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2015 - Revista Top 100

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J Gestão<br />

HHH<br />

Mercado<br />

l Rácios financeiros<br />

O conhecimento dos rácios financeiros podem ajudar muito<br />

na resolução dos problemas de gestão das empresas, mas a<br />

arte e a ciência de administrar fundos deve, em primeiro lugar,<br />

perceber se o que nos conduz aos rácios é verdadeiro ou fiável.<br />

A verdade é que a maioria das decisões empresariais são<br />

medidas em termos financeiros. Por isso, todas as áreas da<br />

empresa (contabilidade, produção, marketing, recursos humanos,<br />

inovação e outras) necessitam de interagir com a<br />

área das finanças para realizarem seu trabalho. As principais<br />

medidas que a empresa deve tomar em relação às finanças são:<br />

l Organizar os registos e conferir se estão devidamente<br />

controlados;<br />

l Acompanhar as contas a pagar e a receber, criando um<br />

mapa de cash-flow;<br />

l Controlar o movimento de caixa e as reconciliações<br />

bancárias;<br />

l Dividir os gastos entre fixos e variáveis;<br />

l Definir a remunerações/dividendos dos sócios;<br />

l Implementar um orçamento de vendas e tesouraria;<br />

l Acompanhar a evolução da empresa.<br />

l Análise financeira da empresa pelo método dos rácios<br />

A metodologia dos rácios é a técnica mais utilizada pela análise<br />

financeira e consiste em estabelecer relações, ou rácios,<br />

entre contas e agrupamentos de contas do Balanço e da Demonstração<br />

de Resultados. Estas relações são um instrumento<br />

de apoio para sintetizar e comparar o desempenho económico<br />

e financeiro das empresas e a sua evolução no tempo.<br />

A aplicação do método dos rácios às empresas para apreciação<br />

da sua situação económica e financeira permite salientar<br />

correlações importantes existentes entre os dados contabilísticos<br />

e que nem sempre são apercebidos através do exame<br />

dos respetivos valores absolutos.<br />

ECONOMIA PARALELA<br />

SEMPRE A SUBIR<br />

O índice da economia não registada, mais conhecido por economia<br />

paralela, aumentou em 2013, de 26,74% do PIB oficial<br />

para 26,81%. Apesar desta ligeira subida, trata-se de um novo<br />

recorde da série iniciada em 2008, mas recalculada até 1970.<br />

A menor subida da economia não registada face aos anos<br />

anteriores é explicada pelo crescimento do PIB, que sobe de<br />

160.455 milhões de euros entre 2000 e 2012 para 171.211 milhões<br />

em 2013.<br />

Por outro lado, a subida da “riqueza” não declarada é explicada<br />

pelos aumentos da carga fiscal e da taxa de desemprego.<br />

O índice, divulgado pelo Observatório de Economia e Gestão<br />

de Fraude (OBEGEF), da Faculdade de Economia da Universidade<br />

do Porto, mostra que, em termos absolutos, a economia não<br />

registada ascendeu a cerca de 45.900 milhões de euros, cerca<br />

de 60% do que Portugal pediu à Troika.<br />

Economia Não Registada (ENR)<br />

Preços correntes, em milhões de euros<br />

Período ENR PIB oficial<br />

1970 151 1.188<br />

1970-1979 477 2.954<br />

1980-1989 4.779 23.566<br />

1990-1999 20.542 86.876<br />

2000-2009 39.591 156.014<br />

2000-2012 41.208 160.455<br />

2013 45.901 171.211<br />

Fonte: Pordata<br />

l 30% do negócio não declarado<br />

Apenas 5% dos portugueses admite ter recorrido a trabalho<br />

não declarado no ano passado. Mas ir ao mecânico e não pedir<br />

fatura para poupar no valor do IVA ainda representa 30% do<br />

negócio não declarado neste setor. Este número tem vindo a ser<br />

gradualmente reduzido, desde a introdução do sistema e-fatura.<br />

l Redução das margens<br />

A redução da margem nas empresas tem, essencialmente,<br />

dois vetores primordiais, a quebra de vendas no seu sentido<br />

mais lato, e a concorrência desleal. Esta última, é obtida pela<br />

fuga aos impostos e pela mão-de-obra não declarada em sede<br />

de IRS e de Segurança Social.<br />

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