A Importância da Gestão de Manutenção em uma Oficina de Usinagem: Um estudo de caso de uma indústria de armamento do sul de Minas Gerais
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Trabalho <strong>de</strong> Conclusão <strong>de</strong> Curso<br />
Engenharia <strong>de</strong> Produção<br />
2014<br />
a quebra. Xenos (2004) <strong>de</strong>fine manutenção corretiva como sen<strong>do</strong> a mais primitiva, sen<strong>do</strong><br />
executa<strong>da</strong> após a falha, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong> ocasionar gran<strong>de</strong>s per<strong>da</strong>s <strong>de</strong>vi<strong>do</strong> a para<strong>da</strong>s na linha <strong>de</strong><br />
produção.<br />
Pinto e Xavier (2001) completam dizen<strong>do</strong> que exist<strong>em</strong> <strong>do</strong>is tipos <strong>de</strong> manutenção<br />
corretiva, sen<strong>do</strong> elas, a manutenção planeja<strong>da</strong>, on<strong>de</strong> é executa<strong>da</strong> antes que a falha ocorra<br />
efetivamente com a <strong>de</strong>tecção <strong>do</strong> equipamento <strong>de</strong>feituoso através <strong>da</strong> manutenção preditiva ou<br />
preventiva e a manutenção não planeja<strong>da</strong> on<strong>de</strong> a falha já ocorreu e é corrigi<strong>da</strong> as pressas s<strong>em</strong><br />
planejamento.<br />
2.1.2 <strong>Manutenção</strong> preventiva<br />
Como o próprio nome já diz, ela busca prever a falha, <strong>em</strong> concordância com Slack et<br />
al. (2009), que afirma que a manutenção preventiva busca prever e eliminar a quebra ou falha<br />
<strong>de</strong> um equipamento através <strong>da</strong> limpeza, lubrificação, troca e verificação <strong>do</strong>s equipamentos <strong>em</strong><br />
intervalos <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s muitas vezes pelo próprio fabricante. Hansen (2006) explica que a<br />
manutenção preventiva po<strong>de</strong> ser planeja<strong>da</strong> <strong>de</strong> diversas formas, com intervalos <strong>de</strong> t<strong>em</strong>po <strong>de</strong><br />
ciclo, horas trabalha<strong>da</strong>s, conta<strong>do</strong>res, calendário, etc. Xenos (2004) compl<strong>em</strong>enta afirman<strong>do</strong><br />
que a manutenção preventiva é efetiva<strong>da</strong> basea<strong>da</strong> <strong>em</strong> duas etapas distintas, pelo t<strong>em</strong>po, ou<br />
seja, intervalos fixos, ou pela condição <strong>de</strong> anormali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong>s peças ou funcionamento, com<br />
critérios pré - estabeleci<strong>do</strong>s pelos fabricantes.<br />
Branco Filho (2006) exalta a necessi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>do</strong> auxilio <strong>da</strong> informática através <strong>de</strong><br />
programas volta<strong>do</strong>s para a manutenção como forma <strong>de</strong> organizar as ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s e elaborar um<br />
histórico <strong>do</strong>s equipamentos buscan<strong>do</strong> facilitar tanto na rapi<strong>de</strong>z <strong>da</strong> resolução <strong>de</strong> probl<strong>em</strong>as<br />
quanto na compra <strong>de</strong> peças <strong>de</strong> reposição.<br />
2.1.3 <strong>Manutenção</strong> Preditiva<br />
Xenos (2004) comenta que a manutenção preditiva requer um maior custo, pois as<br />
trocas ou necessi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> reformas nos equipamentos serão maiores e mais freqüentes antes<br />
que a vi<strong>da</strong> útil <strong>da</strong> máquina seja comprometi<strong>da</strong>. Exalta também que a manutenção preditiva é<br />
um <strong>do</strong>s el<strong>em</strong>entos <strong>da</strong> manutenção preventiva.<br />
Alg<strong>uma</strong>s ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> manutenção preditiva como <strong>estu<strong>do</strong></strong> <strong>de</strong> vibração, t<strong>em</strong>peratura<br />
gera<strong>da</strong>, pressões, tensões anormais, <strong>de</strong>sgaste, <strong>de</strong>terioração, alinhamento, corrosão e erosão são<br />
possíveis tópicos importantes a ser<strong>em</strong> investiga<strong>do</strong>s nas máquinas que po<strong>de</strong>rão <strong>de</strong>tectar<br />
possíveis falhas diz Takahashi e Osa<strong>da</strong> (2010). Mas para tanto são necessários equipamentos<br />
<strong>de</strong> análise específicos como megômetros, câmera termográfica, analisa<strong>do</strong>r <strong>de</strong> vibração entre<br />
outros, elevan<strong>do</strong> assim o custo <strong>de</strong>ste mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> manutenção.<br />
2.2 TPM (Total Productive Maintenance)<br />
Slack et al. (2009), <strong>de</strong>fen<strong>de</strong>m a TPM como a evolução <strong>do</strong>s <strong>de</strong>mais tipos <strong>de</strong><br />
manutenção, basean<strong>do</strong>-se no trabalho <strong>em</strong> equipe e na autonomia <strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res focan<strong>do</strong> a<br />
eficácia, planejamento, treinamento e gestão. Nakajima (1989), completa afirman<strong>do</strong> que a<br />
TPM é um meio <strong>de</strong> redução <strong>de</strong> quebras in<strong>de</strong>seja<strong>da</strong>s e melhoria <strong>da</strong> eficiência <strong>do</strong>s<br />
equipamentos. O mesmo autor ain<strong>da</strong> faz <strong>uma</strong> comparação entre os méto<strong>do</strong>s preventivos <strong>da</strong><br />
TPM aplica<strong>do</strong> nos equipamentos e os acompanhamentos médicos <strong>em</strong> seres h<strong>uma</strong>nos como<br />
forma <strong>de</strong> se prevenir <strong>do</strong>enças.<br />
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