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Barros

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Carisma de líder<br />

Geraldo Rufino foi a cereja do bolo<br />

na noite de entrega do Prêmio Líderes<br />

do Brasil, realização do LIDE (Grupo de<br />

Líderes Empresariais) e do SBT. O evento,<br />

no Palácio do Planalto, sede do governo<br />

paulista, homenageou 64 personalidades<br />

do mundo empresarial, com destaque<br />

para os presidentes de grandes empresas,<br />

como Coca-Cola, Volkswagen, Google,<br />

Samsung, Riachuelo e Magazine Luiza.<br />

coube a Geraldo Rufino, com sua<br />

inesgotável energia, fazer um discurso<br />

para encorajar os empresários em um<br />

ano em que a economia brasileira andou<br />

para trás, com desemprego em alta e<br />

vendas em baixa. “Este é o melhor país do<br />

mundo para trabalhar e ser feliz”, disse<br />

Rufino. “A minha empresa vai crescer 15%<br />

este ano e 20% no próximo”, afirmou.<br />

Para ele, é preciso acreditar nas pessoas<br />

e dar oportunidade: “Eu ajudo os outros<br />

para que eles possam me ajudar”.<br />

parque de diversões do<br />

Brasil. À medida que o<br />

Playcenter se expandia,<br />

ele subia de patamar, até<br />

que se tornou diretor<br />

de todas as unidades<br />

da rede Playland no<br />

País. Antes da era do<br />

videogame, a Playland<br />

(que pertencia ao<br />

Playcenter) era o sonho<br />

de qualquer garoto: um<br />

parque de diversões<br />

com jogos eletrônicos,<br />

fliperamas e outras<br />

atrações. No apogeu da<br />

empresa, o faturamento<br />

era tão alto que Rufino<br />

chegou a ganhar o<br />

equivalente a 70 salários<br />

mínimos por mês.<br />

Empreendedor nato,<br />

ele não queria ser<br />

empregado, mesmo<br />

ganhando tão bem.<br />

Sonhava com um negócio<br />

próprio. Decidiu, então,<br />

ajudar os dois irmãos e<br />

comprou um caminhão<br />

para cada um deles.<br />

O investimento virou<br />

dor de cabeça quando<br />

ambos se envolveram em<br />

acidentes. Sem desanimar,<br />

Geraldo vendeu as peças<br />

que pôde recuperar dos<br />

caminhões. Em 1987, aos<br />

29 anos, finalmente saiu<br />

do Playcenter para se<br />

dedicar à JR Diesel, hoje<br />

líder da América Latina<br />

em reciclagem de peças<br />

de caminhão.<br />

Determinação<br />

Como ele conseguiu?<br />

“Não tem segredo, é muito<br />

trabalho! Empreendedor<br />

trabalha fora da média.<br />

É um volume absurdo,<br />

tem que ter muita<br />

paixão”, afirma.<br />

“O que você quer da sua<br />

vida? Comer, beber e<br />

viajar? Então você não<br />

é um empreendedor”,<br />

diz, com a determinação<br />

de quem está sempre<br />

disposto a superar as<br />

adversidades.<br />

“Eu nunca desanimo. Já quebrei<br />

seis vezes e sempre saio mais<br />

feliz, sábio e rico”<br />

Sede da JR Diesel,<br />

que fatura por ano<br />

R$ 50 milhões<br />

DIVULGAÇÃO<br />

FEVEREIRO 2016 / Avista 29

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