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Barros

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Saúde<br />

O MAL QUE altera o humor<br />

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS),<br />

o transtorno bipolar atinge 1% da população e pode<br />

tornar irreconhecíveis pessoas próximas de nós<br />

O que é<br />

Uma doença psiquiátrica que se caracteriza por variações<br />

acentuadas de humor, podendo ir da euforia à depressão.<br />

Quando em crise, a pessoa que sofre desse mal reage de<br />

forma exagerada a qualquer situação, às vezes se<br />

fazendo de vítima ou sendo extremamente agressiva .<br />

AS CAUSAS<br />

Ninguém sabe exatamente o que causa a<br />

doença. Estudos apontam para vários fatores.<br />

O genético é um deles, mas o estresse, o tipo<br />

de personalidade e o modo de VIDA TAMBÉM<br />

PODEM DESENCADEAR CRISES.<br />

COMO TRATAR<br />

O MAIS EFICAZ É<br />

a combinação de<br />

tratamentos, que inclui<br />

remédios que estabilizam<br />

o humor (antidepressivos<br />

ou calmantes) e<br />

acompanhamento<br />

psicológico. ATIVIDADES<br />

FÍSICAS OU ARTÍSTICAS<br />

SÃO RECOMENDADAS. O<br />

maior desafio dos médicos<br />

é justamente encontrar a<br />

melhor combinação para<br />

cada paciente.<br />

SINTOMAS<br />

A euforia é uma fase onde o humor está em expansão, elevado,<br />

agitado ou irritável. É comum a exposição, a desinibição e o<br />

envolvimento em situações que envolvam risco e gastos excessivos.<br />

JÁ NA FASE DEPRESSIVA, ao contrário, a tristeza é a maior<br />

característica e vem acompanhada de desânimo, cansaço,<br />

alteração no sono, apetite e memória. Em casos mais<br />

graves, pensamentos e comportamento suicidas.<br />

THINKSTOCKPHOTOS<br />

AMOR E AFETO<br />

“AMIGOS E FAMILIARES SÃO FUNDAMENTAIS<br />

para que o tratamento dê certo”, explica a psiquiatra<br />

Rosilda Antônio, da Associação Brasileira de<br />

Familiares e Portadores de Transtornos Afetivos<br />

(Abrata). As pessoas mais próximas irão ajudar no<br />

controle dos remédios e nas conversas com o médico.<br />

Mas o essencial é mesmo o amor e a compreensão<br />

que dispensam aos pacientes. Para facilitar esse<br />

trabalho tão delicado, é preciso compreender<br />

que os sintomas na hora da crise não<br />

representam o jeito de ser da pessoa,<br />

mas são sinais da doença.<br />

FEVEREIRO 2016 / Avista 39

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