Revista Digital Cultura Colaborativa - Edição Julho

Enquanto escrevia esse texto
estava na empresa e parei
ou fui interrompida umas
seis vezes, deixando o que
estava fazendo para executar
outras tarefas. A cada
parada e recomeço demorei
cerca de dez minutos para
me concentrar novamente
sobre o tema inicial: perda
de atenção e produtividade.
Ora, que ironia!
O excesso de informações
e a velocidade do século 21
trazem todos os dias, além
de vantagens óbvias, novos
problemas contemporâneos,
como o burnout corporativo
(“queimar por completo”,
em tradução literal), que
em um sentido amplo pode
significar o sentimento de
falha, desgaste e exaustão
frente ao trabalho, ou a
transformação de uma
sociedade em dataholic,
com pessoas literalmente
viciadas em dados, que
checam os mesmos assuntos
em diversos locais e não
conseguem parar até
dissecar vários meios e
canais.
A tecnologia é uma realidade
irreversível. Seu avanço
e a propagação rápida
das informações são tão
notáveis que tem chamado
a atenção de especialistas
para a relação com doenças,
estresse, ansiedade e outro
males. Nas empresas, a era
das pessoas superinformadas
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