SEQUÊNCIAS, Artigos e outras publicações Entre 2008-14_Paulo Vitor Grossi (2016)

trapaceiro. Por que tão racional? Demonstramos. Somos
um ensaio vivo. Sinistro é ser acessível, está cheio de gente
que lê mas nem entende... por aí, se é que realmente
folheia. Rola? Notas. A rima... ah, esquece! Passa a página!
É desordem. Fácil. Difícil. Eu não me baseio em
documentos nem muito menos ao nosso redor. Sou mais
um, que bom! Ser puro ensina, vamos ensinar às crianças,
menos o repreender. Ah sim. E você aí ainda nas sociais na
casa da fulana. Porque quer curtir. As biografias são
fundamentais, caso contrário, é que nem água. Quem
vende água? A novidade vende, tipo H2OH de maçã e sei lá
mais! Droga... Os individuais são tantos, mas não deveria.
Racha cuca. A métrica me engana, nem consegue; escola
pública é dose para leão!!! Por isso eu sô uma exceção na
selva. Ligando, ando, ando, hunf! Tantas questões. Quanto
se pode. E gostar. Permissões mil. Amor, esperança, esses
tópicos... Salafrários, fascinantes. Espelhos, divertimentos.
Precipícios, até porque, na maioria das vezes, o escritor
nada na esperança das pessoas, tirando os sortudos, os
riquinhos nomeados, esses se bastam. Escritor de verdade,
claro, masoquista, vai até o final, e geralmente nem volta!
A Imagem. Mistérios. Necessidades. Jogos. Deixa
prontinho. Vanguardas e autos. Deficiências e qualidades.
Mas é preciso fazer a treta da escrita, vir com o inesperado
na manga. Alguém tem que ter o pescoço na corda.
Condensados. Corajosos, a veia volta. Na hora de cair de
cara! Mas não desistimos (Rio, 24 de maio de 2009)