SEQUÊNCIAS, Artigos e outras publicações Entre 2008-14_Paulo Vitor Grossi (2016)
Atualizado em 2016. Arte da capa: Marília Veloso
Atualizado em 2016. Arte da capa: Marília Veloso
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de conhecimento – e usaram para subjugar outros seres!?<br />
Caramba, hein.<br />
No planeta Ygam, ainda sobrevivem estes<br />
humanoides chamados de Oms, é, as formiguinhas que<br />
nem você! Porém, ou são trabalhadores ou são feitos de<br />
animais de estimação. Você então é parte dos Oms; um Om<br />
é meio que brinquedo… usado. O que acha? Destrói só o<br />
planeta Terra para ver o que dá!<br />
Melhor viver refugiado em colônias de resistência,<br />
entre fugas e outros fugitivos dos Draags. Os Oms morrem<br />
de medo dos Draags, e vivem sofrendo um massacre ou<br />
outro (dito Desomização, que é bem parecida com a limpeza<br />
inseticida que fazem para extirpar “formigueiros” aqui na<br />
Terra.) É uma opressão, que desconsidera tudo o que<br />
representamos e nos pisoteia.<br />
Esta é a realidade desse filme francês de 1973, que<br />
venceu o Festival de Cannes do mesmo ano. Fora baseada<br />
no romance “Oms en Série”, do também francês Stegan<br />
Wui. É pura ficção científica psicodélica, mas serve como<br />
um alerta divertido, uma piada interna das nossas falhas.<br />
Que loucura fizemos para chegar a esse ponto?<br />
Com direção e roteiro de René Laloux, inusitada trilha<br />
sonora de Alain Goraguer, a animação é surrealista e roots<br />
ao extremo. “O Planeta Selvagem” é uma visão da revolta e<br />
revolução possíveis em um futuro indesejado.<br />
O protagonista se chama Terr, sempre viveu entre os<br />
Draags, recebeu educação e tudo… mas tem aquela pulga<br />
atrás da orelha. E assim como que em um golpe de sorte