SEQUÊNCIAS, Artigos e outras publicações Entre 2008-14_Paulo Vitor Grossi (2016)

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Não diria que esse é um filme de lições, isso seria reducionista demais, e ensinar gratuitamente acaba ficando fastidioso – as situações apenas vão acontecendo. Há inocência nessa leve produção, que sofre certo preconceito por ser meio hippie – mas é tão ruim assim compartilhar a realização? Talvez o vale engendre novas perspectivas redescobertas simplesmente percorrendo nosso passado.
(O Gênero Humano!?) Através do Planeta Selvagem* (30/07/2012) É velho, arcaico aos padrões de uma Pixar da vida, mas nem um pouco menos criativo, divertido (e igualmente perturbador ao abordar a loucura da sobrevivência); bom para quem ainda não conhece ou tiver vontade de rever esse filme, vejam, há nesta produção um grande experimento pela sobrevivência. No enredo, não se sabe o que houve ou quando, mas a Humanidade como a conhecemos está acabada; provavelmente, nem nosso planeta ainda existe! Imagina nascer em um mundo estranho, sem a mínima noção de civilidade nem do próprio passado, além de viver e morrer escravizado… assim, e ainda por cima, ser do tamanho de uma formiga!? Mas fique tranquilo, pois existem os seus donos, você será bem tratado de vez em quando, terá até seu próprio colar inibidor para não ir para muito longe, e umas roupinhas de brinquedo – essa é a vida dos brinquedos ou joguetes! Até porque, de quê adiantaria, já que nem mesmo consegue formular uma frase inteira, o máximo que sabe é grunhir. Esse seria você no Planeta Selvagem. Ali não há muita tranquilidade; reina o medo. É isso, os papéis se inverteram, até que enfim! Os mandachuvas do lugar são os gigantes Draags, raça de seres azuis que vive meditando e que atingiram altos níveis
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