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DR. PLINIO COMENTA...<br />
isso, designada pelo Imperador para<br />
ser morta. Porém, em virtude de<br />
sua aristocracia, gozava do privilégio,<br />
determinado pelo costume, de<br />
ser submetida a um júri doméstico,<br />
presidido pelo chefe da família —<br />
no caso, seu próprio marido. Foi<br />
neste tribunal, constituído por seus<br />
parentes mais importantes, que a<br />
nobre senhora foi chamada a apresentar<br />
sua defesa. No final, ao ser<br />
colocado seu destino em votação, a<br />
maioria dos jurados votou pela sua<br />
condenação à pena capital, mas o<br />
A verdadeira mãe cristã deve ser para seu<br />
filho um espelho da Igreja Católica<br />
marido interveio, solicitando que a<br />
absolvessem e lhe permitissem praticar<br />
sua religião livremente.<br />
Como consideravam que o esposo<br />
estava numa situação equivalente<br />
ao de dono da esposa, todos acataram<br />
seu pedido.<br />
Além de estar relegada a uma<br />
condição semelhante à de escrava, a<br />
mulher sentia-se também desprezada,<br />
dado que seu marido, seguindo<br />
os costumes pagãos, podia ter várias<br />
concubinas. Era o regime da poligamia,<br />
em que a esposa ficava diminuída<br />
em seu papel pela rivalidade<br />
com outras mulheres, numa situação<br />
muito aviltante.<br />
A mulher dignificada pela<br />
Civilização Cristã<br />
Quando, pela pregação do Evangelho,<br />
constituiu-se a Civilização<br />
Cristã, tudo mudou. A mulher deixou<br />
de estar sujeita como escrava ao<br />
marido, e passou a ser alvo de honra<br />
e de consideração especiais. Tornouse<br />
a sócia do esposo, aquela que deve<br />
compartilhar uma vida com ele.<br />
A comparação típica era: o marido<br />
devia amar sua esposa e respeitála<br />
como Nosso Senhor Jesus Cristo<br />
ama e respeita a sua Esposa mística,<br />
a Santa Igreja Católica Apostólica<br />
Romana.<br />
Nasceu, então, uma deferência toda<br />
particular dos esposos para com<br />
as esposas, dos filhos para com as<br />
mães, e o papel da mulher transformou-se<br />
radicalmente.<br />
Entretanto, essa feliz modificação<br />
não eliminou a disposição imposta<br />
por Deus em virtude do pecado<br />
original. Disse Ele a Eva: “Estarás<br />
sujeita ao teu esposo”. Ou seja,<br />
no lar a mulher deve ser submissa<br />
ao marido, dentro dos limites e<br />
condições definidos pela própria<br />
Moral católica.<br />
Mas essa submissão não apaga o<br />
fato de que, pela primeira vez na<br />
História, a mulher saiu de uma situação<br />
humilhante para ser elevada à<br />
alta condição de esposa e mãe cristã,<br />
por efeito das graças e méritos<br />
de Jesus Cristo e da pregação de sua<br />
doutrina.<br />
Lamentavelmente, certas correntes<br />
de hoje não aceitam esse ideal<br />
da figura feminina, porque desejam<br />
a completa igualdade entre os sexos.<br />
E, como tal, chegam ao ponto<br />
de pregar que mulheres e homens<br />
têm iguais direitos, iguais deveres,<br />
e, portanto, que a cabeça do lar é dividida:<br />
a mulher e o homem têm de<br />
concordar. Se não se ajustarem, é<br />
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