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Revista Dr Plinio 014

Maio de 1999

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DR. PLINIO COMENTA...<br />

isso, designada pelo Imperador para<br />

ser morta. Porém, em virtude de<br />

sua aristocracia, gozava do privilégio,<br />

determinado pelo costume, de<br />

ser submetida a um júri doméstico,<br />

presidido pelo chefe da família —<br />

no caso, seu próprio marido. Foi<br />

neste tribunal, constituído por seus<br />

parentes mais importantes, que a<br />

nobre senhora foi chamada a apresentar<br />

sua defesa. No final, ao ser<br />

colocado seu destino em votação, a<br />

maioria dos jurados votou pela sua<br />

condenação à pena capital, mas o<br />

A verdadeira mãe cristã deve ser para seu<br />

filho um espelho da Igreja Católica<br />

marido interveio, solicitando que a<br />

absolvessem e lhe permitissem praticar<br />

sua religião livremente.<br />

Como consideravam que o esposo<br />

estava numa situação equivalente<br />

ao de dono da esposa, todos acataram<br />

seu pedido.<br />

Além de estar relegada a uma<br />

condição semelhante à de escrava, a<br />

mulher sentia-se também desprezada,<br />

dado que seu marido, seguindo<br />

os costumes pagãos, podia ter várias<br />

concubinas. Era o regime da poligamia,<br />

em que a esposa ficava diminuída<br />

em seu papel pela rivalidade<br />

com outras mulheres, numa situação<br />

muito aviltante.<br />

A mulher dignificada pela<br />

Civilização Cristã<br />

Quando, pela pregação do Evangelho,<br />

constituiu-se a Civilização<br />

Cristã, tudo mudou. A mulher deixou<br />

de estar sujeita como escrava ao<br />

marido, e passou a ser alvo de honra<br />

e de consideração especiais. Tornouse<br />

a sócia do esposo, aquela que deve<br />

compartilhar uma vida com ele.<br />

A comparação típica era: o marido<br />

devia amar sua esposa e respeitála<br />

como Nosso Senhor Jesus Cristo<br />

ama e respeita a sua Esposa mística,<br />

a Santa Igreja Católica Apostólica<br />

Romana.<br />

Nasceu, então, uma deferência toda<br />

particular dos esposos para com<br />

as esposas, dos filhos para com as<br />

mães, e o papel da mulher transformou-se<br />

radicalmente.<br />

Entretanto, essa feliz modificação<br />

não eliminou a disposição imposta<br />

por Deus em virtude do pecado<br />

original. Disse Ele a Eva: “Estarás<br />

sujeita ao teu esposo”. Ou seja,<br />

no lar a mulher deve ser submissa<br />

ao marido, dentro dos limites e<br />

condições definidos pela própria<br />

Moral católica.<br />

Mas essa submissão não apaga o<br />

fato de que, pela primeira vez na<br />

História, a mulher saiu de uma situação<br />

humilhante para ser elevada à<br />

alta condição de esposa e mãe cristã,<br />

por efeito das graças e méritos<br />

de Jesus Cristo e da pregação de sua<br />

doutrina.<br />

Lamentavelmente, certas correntes<br />

de hoje não aceitam esse ideal<br />

da figura feminina, porque desejam<br />

a completa igualdade entre os sexos.<br />

E, como tal, chegam ao ponto<br />

de pregar que mulheres e homens<br />

têm iguais direitos, iguais deveres,<br />

e, portanto, que a cabeça do lar é dividida:<br />

a mulher e o homem têm de<br />

concordar. Se não se ajustarem, é<br />

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