Janeiro 2017 - Edição 225

4 Lusitano
COMUNIDADE
NATÁLIA
COUTO
“Denunciar sem medos.
As mulheres vítimas de
violência doméstica têm
muito temor...”
MARIA DOS SANTOS
Natália Couto chegou á Confederação Helvética
no ano 1988.
Com a alegria e optimismo que a caracterizam
consegui sem grandes esforços uma fácil adaptação.
Aberta de carácter e muito social a Natália mudou-se
para a cidade de Zurich, onde vive, trabalha
e cultiva os seu valores. O amor pela vida, pelos
amigos e por tudo o que faz é o seu segredo para se
sentir uma pessoa feliz.
Quem quiser ver a Natália, basta ir ao Leztipak,
um dos centros comercias conhecidos por todos
e onde trabalha, desfrutem deste sorriso aberto e
franco!
A Natália é uma apaixonada por Portugal e até
agora as suas férias têm acontecido sempre em território
português. Aprecia a Madeira e os Açores.
Uma anedota; a Natália é uma desportista de lugares
olímpicos… adora o desporto de sofá e telenovelas,
uma modalidade que muitos de nós adora
praticar e que ninguém pensa no risco que isso contribui
para a saúde!
Centro Lusitano de Zurique:
Findou 2016, que balanço faz em
termos associativos do Centro Lusitano
de Zurich que tão bem conhece?
Natália Couto — Como não podia
deixar de ser, o balanço é mais
que positivo. Foi um ano de grandes
conquistas e sucessos
C.L.Z. — Ser irmã do presidente,
nem sempre é fácil. Diz-nos uma
coisa! Um algum momento tivestes
influência nas decisões do Armindo
Alves?
N. C. — De forma alguma. Não
faço parte dos corpos gerentes,
não interfiro no trabalho do meu irmão,
até porque ele é um presidente
autónomo capaz de desenvolver
o seu trabalho.
C.L.Z. —A Directora da revista
do C.L.Z. —Sandra Ferreira é a
nova Conselheira das Comunidades.
Que pode trazer de positivo
para a nossa Associação?
N. C. — O que eu espero é que
traga mais informação para a nossa
comunidade.
C.L.Z. —Que género de artigo
gostarias de ver publicado mensalmente
na revista para além dos
existentes?
N. C. — Penso que o que seria de
grande utilidade, informação detalhada
sobre normas e regras para
os residentes na Suíça. Pois temos
muito desconhecimento sobre esta
matéria.
C.L.Z. —Cada ano que passa a
violência aumenta e na Suíça há
cada vez mais casos de mulheres
a morrer nas mãos dos maridos,
companheiros ou namorados! Que
pode a sociedade fazer para evitar
tais casos?
N. C. — Denunciar sem medos.
As mulheres vítimas de violência
doméstica têm muito temor e quiçá,
também o facto de não saberem
onde e como fazer.