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Revista LiteraLivre

Revista Literária que une textos de autores do Brasil e do mundo com textos de todos os estilos escritos em Língua Portuguesa. Acesse nosso site e participe também: http://cultissimo.wixsite.com/revistaliteralivre/comoparticipar

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<strong>LiteraLivre</strong> nº 1<br />

adentraram a garagem da casa, fechando o portão em seguida. Nesse instante, Carolina<br />

disse ao seu marido:<br />

- Veja, amor! Nem olharam para nós!...<br />

Em seguida, seu marido dirigiu-se até o interfone, mas antes que o<br />

apertasse, Carolina teve um estalo e lhe disse:<br />

- Não! Não toque o interfone!...<br />

- Por quê? – perguntou o seu marido.<br />

- Não é hoje o aniversário, amor! Acabo de me lembrar – é no mês que<br />

vem!...<br />

- Hã?!... – espantou-se seu marido.<br />

- Sim! Eu errei a data! É por isso que está tudo escuro e não tem nenhum<br />

carro estacionado aqui! Vamos embora logo, antes que alguém nos veja!...<br />

- Não acredito!... – disse seu marido e começou a rir.<br />

Rapidamente, Carolina e seu marido começaram a acomodar as crianças<br />

no carro para ir embora, apavorados, com medo de serem vistos e passarem vergonha!<br />

Eles passaram mais aperto ainda porque as crianças começaram a chorar e a perguntar:<br />

- Por quê, mamãe? Por que a gente vai embora?! Eu quero ir à festa,<br />

mamãe!<br />

Carolina tentava acalmar as crianças dizendo que havia se enganado<br />

quanto ao dia do aniversário, mas elas choravam mais alto ainda! Por sorte, ninguém<br />

naquela casa ouviu o choro das crianças e eles conseguiram sair dali sem serem vistos.<br />

Assim que se distanciaram da residência, Carolina começou a rir do acontecido e disse ao<br />

seu marido:<br />

- Só eu mesma para fazer uma coisa dessas!... Ainda bem que ninguém<br />

viu a gente! Já pensou a vergonha que a gente ia passar?...<br />

- Nem me fale! – disse o seu marido.<br />

- Bem, já que estamos todos arrumados, que tal irmos comer em uma<br />

lanchonete? – sugeriu Carolina.<br />

- Pode ser, amor! – concordou seu marido, e as crianças já se animaram:<br />

- Vamos, vamos! – disse sua filha mais velha.<br />

No trajeto, Carolina começou a pensar por que tinha se enganado<br />

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