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sociedade, apenas o que é de interesse deles”, disse a presidente<br />
do Provopar Estadual, Carlise Kwiatkowski, ao procurador-geral<br />
de Justiça, Gilberto Giacoia.<br />
Em sua fala o procurador-geral de Justiça, Gilberto Giacoia,<br />
reconheceu a integridade dos envolvidos no processo e a<br />
credibilidade do Provopar Estadual. “Manifesto o sentimento<br />
de absoluto respeito ao trabalho que instituição desenvolve<br />
em todo Estado do Paraná, visto a exposição que tiveram em<br />
2015. Quando se trata de maldade e má fé, essas denúncias<br />
acabam atingindo a todos, especialmente, os funcionários e suas<br />
famílias, os parceiros, as instituições e pessoas que recebem<br />
ajuda. A mídia é formadora de opinião e, muitas vezes, acaba<br />
distorcendo os fatos, disseminando inverdades e causando estragos<br />
enormes à imagem. O interesse, em diversas situações, é<br />
jogar a opinião pública contra quem trabalha com transparência.<br />
Lamento muito porque o Provopar Estadual foi vítima de<br />
calúnias e sofreu prejuízos por causa disso. Portanto, me coloco<br />
à disposição para auxiliá-los em novos projetos e parcerias.”<br />
O procurador de Justiça e ex-secretário estadual de Segurança<br />
Pública, Cid Marcus Vasques, mostrou-se indignado<br />
com as inverdades contidas na denúncia anônima feita com o<br />
Provopar Estadual, e defendeu a instituição postando em seu<br />
perfil do facebook o seguinte texto: “Tive a honra de compor o<br />
quadro de conselheiros do Provopar nos anos de 2011 a 2012 e<br />
posso atestar a seriedade do trabalho de sua administração. O<br />
triste do episódio nos remete a uma frase cunhada por um dos<br />
personagens mais adjetos da história da humanidade: “Quanto<br />
maior a mentira, maior a chance de todos acreditarem nela”<br />
(Adolf Hitler). Mas muito pior que isso, a meu ver, é o trato<br />
irresponsável da informação mentirosa por quem tem o dever<br />
de apurá-la”.<br />
Confira nos autos do Ministério Público, alguns trechos:<br />
1- “Confrontada a narrativa da representação anônima<br />
com a documentação apresentada, especialmente com o<br />
“Resumo da Gestão 2011 a 2014” do PROVOPAR, autuado<br />
como apenso, nota-se que a ONG buscou, durante o período<br />
documentado pelos resumos de gestão, aprimorar os<br />
métodos de gestão e gerenciamento de recursos, visando<br />
diminuição de despesas e otimização dos resultados.”<br />
2- “Além disso, há publicidade e transparência dos<br />
valores recebidos e dos gastos realizados, inclusive com a<br />
realização de auditorias externas.”<br />
3- “Deve-se ser levado em conta também, que não foram<br />
apurados, por meio destas auditorias externas, quaisquer<br />
desvios de finalidade ou malversação dos valores captados<br />
pela entidade.”<br />
4- “[...] Não se verifica, portanto, nenhum indício de<br />
destinação incorreta dos recursos captados pela entidade na<br />
forma “caixa dois” de campanha política, conforme sugerido<br />
na representação anônima.”<br />
Vale lembrar que o Provopar Estadual é uma entidade<br />
privada e independente financeiramente. Sobrevive, basicamente,<br />
de doações e está voltada a prestar assistência<br />
sociais às pessoas em situação de vulnerabilidade social,<br />
selecionadas pelos CRAS (Centro de Referência de Assistência<br />
Social, em cadastro único voltado a promoção de<br />
programas sociais no âmbito federal, estadual e municipal.<br />
MARÇO 37