Revista Apólice #225
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painel<br />
• ninformação<br />
Setor de seguros precisa utilizar dados<br />
Um relatório publicado pelo International<br />
Institute for Analytics (IIA)<br />
apresenta a indústria de seguros com a<br />
menor taxa de maturidade em análise de<br />
dados. O setor ocupa o 12º lugar, o último<br />
do ranking. A análise sugere ainda que os<br />
seguradores têm dificuldades em reunir e<br />
explorar os dados que possuem.<br />
“Temos esses dados, mas não sabemos<br />
como organizá-los, porque temos<br />
problemas de integrações e gerenciamento<br />
dos dados”, afirma Samantha<br />
Chow, analista sênior do Aite Group.<br />
“Transportadoras que têm seguros estão<br />
contratando analistas e cientistas de dados,<br />
mas isso ainda é muito fragmentado.<br />
Eles não têm o suporte que precisam para<br />
melhorar seus objetivos, produtos, precificações<br />
– ou seja, tudo que eles estão<br />
tentando fazer”, completou.<br />
A atual geração de líderes foi citada<br />
pelo relatório como o maior problema<br />
para a indústria de seguros nos Estados<br />
Unidos. Com os corretores mais velhos<br />
se aposentando e mais transações de<br />
seguros sendo feitas online, ela precisa<br />
se adaptar às novas tendências ou<br />
acabará perdendo a relevância.<br />
Atualmente, essa mesma geração<br />
mistura uma série de dados, parceiros<br />
externos e sistemas internos, com<br />
todos precisando trabalhar em conjunto<br />
para criar ofertas competitivas<br />
o bastante para seus clientes.<br />
O Grupo Aite recentemente<br />
divulgou seu próprio relatório que<br />
demonstrou que os seguradores têm<br />
dificuldade em utilizar as informações<br />
que eles obtêm de suas equipes de<br />
vendas. Isso também demonstra que<br />
os custos da aquisição de dados estão<br />
crescendo porque os seguradores<br />
não sabem como fazer prospecções<br />
adequadas.<br />
Para reduzir esses custos, o relatório<br />
sugere que seguradores precisam aumentar<br />
suas capacidades para efetivamente<br />
usar esses dados e analytics.<br />
“Nós temos visto os custos de aquisições<br />
cair nos seguros de automóvel, mas,<br />
para o restante, é preciso aprender quem é<br />
seu público alvo, ter um suporte de dados<br />
e ser capaz de aprimorar o produto para<br />
um cliente em particular. Não sera fácil”,<br />
disse Samantha.<br />
Com informações: Insurance Business<br />
• ¢ ferramenta<br />
Realidade virtual no<br />
mercado de seguros<br />
A resseguradora Munich Re dos Estados Unidos lançou<br />
uma ferramenta de realidade virtual que simula um tornado.<br />
O objetivo é reforçar os riscos desse fenômeno e a importância<br />
de aumentar a resiliência das construções e ajudar a<br />
mitigar futuras perdas.<br />
Os danos causados por tempestades às propriedades<br />
nos Estados Unidos cresceu continuamente nos últimos<br />
40 anos, ultrapassando mais de US$ 22 bilhões em perdas.<br />
Isso inclui US$ 15,3 bilhões de perdas seguradas, em 2016,<br />
de acordo com a Princeton, resseguradora com matriz em<br />
New Jersey. Mesmo assim, o perigo é muitas vezes ignorado,<br />
particularmente se comparado com o potencial destrutivo<br />
desses furacões.<br />
A ferramenta pode ser encontrada online via YouTube,<br />
mas exige um Google VR – óculos de realidade aumentada<br />
– para que se tenha a experiência completa.<br />
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