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Revista Apólice #218

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painel<br />

• nlongevidade<br />

Brasileiros estão<br />

menos preparados<br />

financeiramente para a<br />

velhice<br />

Estudo do Banco Mundial aponta que<br />

apenas 4% dos brasileiros poupam recursos<br />

para a velhice. Entre os 143 países avaliados,<br />

o Brasil está na 132ª posição, perdendo para o<br />

Congo, Maláui e Togo, por exemplo, com PIB<br />

per capta 15 vezes menor. Já na Tailândia, com<br />

PIB per capta semelhante ao do Brasil, a taxa<br />

de poupança para a velhice é de cerca de 60%.<br />

Entre as razões apontadas por especialistas<br />

para esse baixo índice de poupança dos brasileiros<br />

para a velhice está a memória do período<br />

de elevada inflação, que durou até os anos 1990.<br />

“Há 20 anos, mal era possível se planejar para<br />

o fim do mês”, afirmou Paulo Valle, vice-<br />

-presidente da FenaPrevi.<br />

Mas por mais que os especialistas destaquem<br />

a importância da educação financeira para<br />

o hábito da poupança, também afirmam que isso<br />

só não basta, ressaltando a importância de ações<br />

diretas sobre o comportamento.<br />

O economista-chefe do time de pesquisa<br />

em finanças e setor privado do Banco Mundial,<br />

Leora Klapper, cita os exemplos de Gana e<br />

Bangladesh, onde os salários dos trabalhadores<br />

são entregues sempre com um lembrete para<br />

que poupem. Em Gana, 55% têm o hábito de<br />

poupar e 13% economizam para a velhice. Em<br />

Bangladesh, são 24% e 6%, respectivamente.<br />

• nproduto 2<br />

Entidade apresenta seguro de vida para<br />

jornalistas<br />

A Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) apresentou um novo<br />

sistema de seguros de vida para profissionais da mídia. Depois de negociar<br />

com empresas seguradoras de todo o mundo, a entidade colaborou<br />

com a IOMA Insurance e com o Lloyd’s de Londres, ajudando a criar o<br />

Insurance for Journalists.<br />

Essa modalidade de seguro tem preços mais baixos em relação<br />

aos do mercado e cobertura para todos os trabalhadores de mídia sem<br />

restrição, em qualquer parte do mundo – incluindo zonas de guerra.<br />

Há seguradoras que recusam seguros de vida para profissionais de<br />

mídia que trabalham em zonas perigosas ou cobram caro demais. Por<br />

isso, é comum que repórteres, cinegrafistas, fotógrafos e freelancers<br />

façam coberturas em países perigosos sem uma apólice de seguro.<br />

Toda apólice da “Insurance for Journalists” cobre morte acidental e<br />

mutilação, emergências e evacuação em caso de doença e repatriação<br />

de qualquer lugar do mundo (incluindo áreas hostis).<br />

O seguro “Insurance for Journalists” cobre jornalistas que estejam<br />

trabalhando ou viajando nos países da cobertura selecionada. A seguradora<br />

dividiu os países em áreas de risco extremo, risco severo, risco<br />

alto, risco médio e risco baixo.<br />

A seleção em uma categoria de risco alto permite que também se<br />

tenha cobertura do seguro em áreas de risco médio e baixo.<br />

Segundo a tabela da seguradora, o Brasil é considerado um país de<br />

baixo risco. A cobertura varia de US$ 100 mil a US$ 500 mil e o preço é<br />

tabelado de acordo com o número de semanas no local.<br />

6

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