Revista Apólice #203
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produtos | objetos pessoais<br />
Mercado versátil<br />
Comportamento dos<br />
consumidores muda e faz<br />
empresas investirem em<br />
proteções diferenciadas. Dentro<br />
deste novo conceito, seguros<br />
para bens pessoais aparecem<br />
como um caminho em<br />
ascensão<br />
Lívia Sousa<br />
O<br />
seguro de automóvel ainda<br />
predomina no Brasil, mas o<br />
mercado sabe que há uma<br />
infinidade de nichos a serem<br />
explorados, entende a importância<br />
de se trabalhar com novas possibilidades<br />
e já começa a se mexer para isso.<br />
Entre as novidades, se destaca o seguro<br />
para bens pessoais, categoria que reúne<br />
desde objetos de luxo, como jóias, a<br />
aparelhos eletrônicos cada vez mais<br />
tecnológicos.<br />
18<br />
Como esses produtos se encontram<br />
espalhados nos diversos seguros de ramos<br />
elementares, a Superintendência de<br />
Seguros Privados (Susep) não define um<br />
ramo especifico para cada um deles. Assim,<br />
até o momento não há dados oficiais<br />
sobre a evolução dos seguros para bens<br />
pessoais no País, mas considerando que a<br />
economia brasileira passou por uma boa<br />
fase entre 2004 e 2010, é possível que a<br />
receita destas proteções também tenha<br />
crescido. “Indicação disso é o crescimento<br />
médio anual da arrecadação dos seguros<br />
residenciais, que foi de 12% no período<br />
e, portanto, bem acima da inflação; e do<br />
seguro de automóvel, com 11% ao ano na<br />
mesma época”, diz o assessor da diretoria<br />
executiva da Escola Nacional de Seguros,<br />
Lauro Faria.<br />
Aliados ao aumento da renda do<br />
brasileiro nos últimos anos, a alta da procura<br />
por seguros para bens pessoais está<br />
relacionada, segundo o executivo, a fatores<br />
mais permanentes e específicos ao merca-