Revista Apólice #203
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impacto | longevidade<br />
Vida longa e<br />
saudável<br />
28<br />
Maior desafio do<br />
futuro será viver bem<br />
o ciclo que começa<br />
a partir dos 80 anos,<br />
a quarta-idade.<br />
Especialistas falam<br />
sobre o que precisa<br />
mudar para atender<br />
este público<br />
Kelly Lubiato<br />
A<br />
partir dos 60 anos, o brasileiro<br />
já passa a ser protegido pelo<br />
Estatuto do Idoso, um conjunto<br />
de regras destinado a<br />
regular os direitos assegurados às pessoas<br />
nesta faixa etária, com o principal objetivo<br />
de preservar a sua saúde, seu bem-<br />
-estar e sua dignidade. Para atender este<br />
público, é necessário haver adequações<br />
em todas as esferas, o que inclui também<br />
o mercado de seguros.<br />
“As cidades ainda não estão preparadas<br />
para suportar uma população<br />
envelhecida. Cadê as rampas?”, questiona<br />
Claudio Contador, diretor do Centro de<br />
Pesquisas da Escola Nacional de Seguros,<br />
avaliando que, por exemplo, os banheiros<br />
e portas não são adequados aos que necessitam<br />
de cadeiras de rodas.<br />
O que o Brasil poderá fazer é afastar<br />
as pessoas com mais idade para a responsabilidade<br />
do Governo. O mundo acordou<br />
tarde, porque este fenômeno do envelhecimento<br />
da população começou há cerca<br />
de 30 anos. “Nós envelhecemos antes de<br />
enriquecer, ao contrário dos países da Europa<br />
e Estados Unidos”, alerta Contador.<br />
“O que o mercado não pode fazer é<br />
simplesmente agravar o preço do seguro