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CATÁLOGO DECANTER_2017

Catálogo Decanter

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<strong>2017</strong> | R$14,90


www.decanter.com.br<br />

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Decanter Vinhos<br />

A NOSSA SELEÇÃO<br />

Certamente, a parte mais prazerosa do meu trabalho é prospectar os<br />

rótulos que farão parte da seleção que apresentamos neste catálogo.<br />

Uma das mais incríveis coleções de vinho do mundo!<br />

Ao viajar pelas diversas regiões produtoras que oferecemos nestas páginas,<br />

ficará patente que a nossa busca é não somente por vinhos de alto valor técnico,<br />

mas sobretudo por vinhos que contam a história de um "terroir":<br />

autênticos, honestos e únicos. Dos vinhos de entrada aos mais raros e especiais,<br />

a tipicidade - ou a transparência ao "terroir" - deverá te conquistar...<br />

Desfrute da nossa verdadeira seleção!<br />

Guilherme Corrêa DipWSET<br />

Best Brazilian Sommelier 2006 and 2009 - ABS/ASI<br />

Finalist Best Sommelier of the Americas 2009 - APAS/ASI<br />

Sommelier Professionista AIS (Associazione Italiana Sommeliers)<br />

Diploma WSET (Wine & Spirts Education Trust)


A verdade do vinho<br />

www.decanter.com.br<br />

É extremamente gratificante o<br />

reconhecimento que conseguimos junto<br />

à mídia nacional como uma das melhores<br />

importadoras do país, reconhecimento este<br />

confirmado entre todos os clientes da cadeia<br />

de distribuição, como restaurantes, lojas,<br />

hotéis, bares e consumidores finais.<br />

Agradecemos esta confiança, aumentando<br />

a nossa responsabilidade na qualidade do<br />

serviço e de manter a ‘Melhor Seleção’.<br />

É importante estarmos preparados para o<br />

momento conturbado que vive o Brasil, com<br />

reflexos em todos os setores da economia<br />

e naturalmente no mercado de vinho. Não<br />

bastassem os abusivos impostos e burocracia,<br />

que estimulam práticas criminosas como<br />

o contrabando, a situação é agravada<br />

ainda pela lei seca ‐ diga‐se de passagem<br />

necessária ‐, pela ST inflacionária, pelo<br />

assustador crescimento da criminalidade, e<br />

pelos movimentos de descontentamento da<br />

sociedade brasileira frente às deficiências e<br />

incertezas que pairam sobre o país.<br />

O custo do vinho no Brasil é atualmente<br />

um dos mais altos em todo o mundo,<br />

infelizmente. Este é o cenário desafiador que<br />

temos pela frente, mas motivação não nos<br />

falta para trabalhar e vencer. Acreditamos<br />

no futuro deste mercado promissor ainda<br />

que restrito, com um consumo minúsculo e<br />

estável de 1,8 litros de vinho per capita/ano.<br />

Edson, Heloisa, Adolar, Judila e Mara<br />

Família Hermann<br />

Defendemos que o mercado de vinho do<br />

Brasil deva crescer como um todo, com os<br />

vinhos nacionais e importados. Justamente<br />

por isto estamos a investir também na esfera<br />

da produção, e somos atualmente a única<br />

importadora a cultivar uvas e vinificar em<br />

nossos solos brasileiros.<br />

A solução para superarmos este momento<br />

difícil está na busca de caminhos inteligentes,<br />

oferecendo vinhos de boa qualidade e custo<br />

compatível com o atual poder aquisitivo,<br />

sempre a respeitar o princípio da ‘Melhor<br />

Seleção’. Ajustes de custos, margens<br />

comprimidas e serviços eficientes são<br />

medidas que nos ajudarão a enfrentar as<br />

atuais turbulências.<br />

As novidades apresentadas neste catálogo<br />

fazem parte da estratégia para continuarmos<br />

a nossa caminhada a um futuro melhor.<br />

Administradores, colaboradores e clientes,<br />

sintonizados e em harmonia, é a condição<br />

para superarmos tantos obstáculos e acreditar<br />

no amanhã.<br />

Estamos certos que vocês, caros clientes,<br />

sempre serão nossos melhores sócios.<br />

Adolar Léo Hermann


ÍNDICE<br />

2<br />

FRANÇA<br />

6 Bordeaux - Médoc<br />

6 CHÂTEAU LA TOUR DE BY<br />

8 Bordeaux - Entre-Deux-Mers<br />

8 CHÂTEAU BEL AIR PERPONCHER<br />

9 Bordeaux - Bordeaux Supérieur<br />

9 JULIE GONET MÉDEVILLE<br />

9 JEAN-BAPTISTE AUDY<br />

10 Bordeaux - Saint-Estèphe<br />

10 CHÂTEAU PICARD<br />

10 Bordeaux - Pauillac<br />

10 CHÂTEAU LA TOUR L’ASPIC<br />

11 Bordeaux - Saint-Julien<br />

11 CHÂTEAU PEYMARTIN<br />

11 Bordeaux - Margaux<br />

11 BOUQUET DE MONBRISON<br />

12 CHÂTEAU DES EYRINS<br />

12 Bordeaux - Graves<br />

12 CHÂTEAU RESPIDE-MÉDEVILLE<br />

13 Bordeaux - Sauternes<br />

13 CHÂTEAU LES JUSTICES<br />

13 CHÂTEAU GILETTE<br />

14 Bordeaux - Barsac/Sauternes<br />

14 CHÂTEAU GRAVAS<br />

14 Bordeaux - Sainte-Croix-du-Mont<br />

14 CHÂTEAU DES TOURS<br />

15 Bordeaux - Saint-Émilion<br />

15 CHEVAL NOIR<br />

16 CHÂTEAU PETIT BOUQUEY<br />

16 CHÂTEAU HAUT-SARPE<br />

17 Bordeaux - Saint-Georges - Saint-Émilion<br />

17 CHÂTEAU TOUR DU PAS ST. GEORGES<br />

17 Bordeaux - Lalande-de-Pomerol<br />

17 CHÂTEAU PIERREFITTE<br />

18 Bordeaux - Pomerol<br />

18 CHÂTEAU BONALGUE<br />

18 CHÂTEAU LA CROIX SAINT GEORGES<br />

19 CHÂTEAU LA CROIX<br />

19 CLOS DES LITANIES<br />

20 Bordeaux<br />

20 GRANDS CRUS CLASSÉS E OUTROS<br />

21 DUC DE VALMER<br />

21 Monbazillac<br />

21 CHÂTEAU RAMON<br />

22 Madiran<br />

22 ALAIN BRUMONT<br />

24 Cahors<br />

24 CHÂTEAU LAGRÉZETTE<br />

25 Bourgogne<br />

25 DOMAINE ANTONIN GUYON<br />

26 Bourgogne - Côte de Nuits<br />

26 CHÂTEAU DE LA TOUR<br />

27 DOMAINE CONFURON - COTETIDOT<br />

28 DOMAINE ROBERT CHEVILLON<br />

29 Bourgogne - Côte de Beaune<br />

29 DOMAINE PIERRE LABET<br />

30 CHÂTEAU DE CÎTEAUX<br />

31 DOMAINE ROGER BELLAND<br />

32 Chablis<br />

32 ALAIN GEOFFROY<br />

33 Bourgogne<br />

33 KRITER<br />

34 Beaujolais<br />

34 DOMAINES DOMINIQUE PIRON<br />

35 Loire - Nantais<br />

35 CHÂTEAU DES GILLIÈRES<br />

36 Loire - Chinon<br />

36 COULY - DUTHEIL<br />

38 Loire - Vouvray<br />

38 CLOS NAUDIN PHILIPPE FOREAU<br />

39 Loire - Pouilly-Fumé<br />

39 CHÂTEAU DE TRACY<br />

40 Loire - Cheverny<br />

40 DOMAINE DU SALVARD<br />

41 Champagne - Montagne de Reims<br />

41 BARNAUT<br />

42 Champagne - Côte des Blancs<br />

42 DE SOUSA<br />

43 Alsace<br />

43 DOMAINE PAUL BLANCK<br />

44 Jura<br />

44 DOMAINE ROLET<br />

46 Languedoc - Roussillon<br />

46 PAUL MAS<br />

48 ARROGANT FROG<br />

50 Minervois<br />

50 DOMAINE L’OUSTAL BLANC<br />

51 Provence<br />

51 DOMAINE SORIN<br />

52 MAÎTRES VIGNERONS DE SAINT-TROPEZ<br />

53 VINS BRÉBAN<br />

54 Rhône Nord e Rhône Sud<br />

54 JEAN-LUC COLOMBO<br />

56 Rhône Sud - Châteauneuf-du-Pape<br />

56 CHÂTEAU DE LA GARDINE<br />

57 Rhône Sud - Lirac<br />

57 CHÂTEAU SAINT-ROCH<br />

58 Rhône Nord e Rhône Sud<br />

58 BRUNEL PÈRE ET FILS<br />

59 Rhône Sud - Vacqueyras<br />

59 MONTIRIUS<br />

235 Cassis de Bourgogne e Liqueurs<br />

235 BRIOTTET<br />

236 Cognac<br />

236 TESSERON<br />

237 Armagnac<br />

237 DELORD<br />

ITÁLIA<br />

61 Lombardia<br />

61 ARPEPE<br />

62 Piemonte<br />

62 PIO CESARE<br />

64 GIUSEPPE MASCARELLO E FIGLIO<br />

65 ARALDICA<br />

66 Piemonte - Lessona<br />

66 PROPRIETÀ SPERINO<br />

67 Alto Adige<br />

67 ELENA WALCH<br />

68 Trentino<br />

68 FERRARI<br />

70 Veneto/Trentino<br />

70 ARMANI<br />

71 Veneto<br />

71 MICHELE CASTELLANI<br />

72 TOMMASO BUSSOLA<br />

73 ANSELMI<br />

74 POGGI<br />

74 BEDIN<br />

75 Friuli Venezia Giulia<br />

75 GRAVNER<br />

76 DAMIJAN<br />

77 ZIDARICH<br />

78 VILLA RUSSIZ<br />

79 Emilia-Romagna<br />

79 UMBERTO CESARI<br />

80 MEDICI ERMETE<br />

82 Lazio<br />

82 PRINCIPE PALLAVICINI<br />

83 Toscana - Pisa<br />

83 TENUTA PODERNOVO<br />

84 Toscana - Chianti Classico, Maremma<br />

84 ROCCA DELLE MACÌE<br />

86 Toscana - Chianti Classico<br />

86 SAN FABIANO CALCINAIA<br />

88 MONTEVERTINE<br />

89 ISOLE E OLENA<br />

90 Toscana - Chianti Rufina<br />

90 RENZO MASI - FATTORIA DI BASCIANO<br />

91 Toscana - San Gimignano<br />

91 CESANI<br />

92 Toscana - Montalcino<br />

92 CAPRILI<br />

93 SALVIONI - LA CERBAIOLA<br />

94 SOLDERA - CASE BASSE<br />

95 Toscana - Vino Nobile di Montepulciano<br />

95 BOSCARELLI<br />

96 Toscana - Bolgheri<br />

96 TENUTA DEI PIANALI - LODOVICO E<br />

PIERO ANTINORI<br />

96 Toscana - Maremma<br />

96 PODERE SAN MICHELE - BREMER<br />

97 Umbria<br />

97 CASTELLO DI MAGIONE<br />

98 CARDÈTO<br />

99 TENUTA CASTELBUONO<br />

100 Marche<br />

100 UMANI RONCHI<br />

101 Abruzzo<br />

101 NICODEMI<br />

102 VALENTINI<br />

103 Puglia<br />

103 RACEMI<br />

104 Basilicata<br />

104 BASILISCO<br />

105 Campania<br />

105 VILLA RAIANO<br />

106 Sardegna<br />

106 GIUSEPPE GABBAS<br />

107 DETTORI<br />

108 Sicilia<br />

108 GULFI<br />

110 CURATOLO ARINI<br />

111 Sicilia - Marsala<br />

111 DE BARTOLI


www.decanter.com.br<br />

ESPANHA<br />

113 Ribera del Duero<br />

1 13 DOMINIODE CAIR<br />

114 ARZUAGA NAVARRO<br />

116 REAL SITIO DE<br />

VENTOSILLA - PRADOREY<br />

118 Rioja<br />

118 LUIS CAÑAS<br />

120 AMAREN<br />

121 Navarra<br />

121 PAGO DE CIRSUS<br />

122 Bierzo<br />

122 PEIQUE<br />

123 Rías Baixas<br />

123 PALACIO DE FEFIÑANES<br />

124 Rueda<br />

124 JOSÉ PARIENTE<br />

125 Aragón - Cariñena<br />

125 COVINCA<br />

126 Cataluña - Pla de Bages<br />

126 ABADAL<br />

128 Cataluña - Terra Alta<br />

128 LAFOU CELLER<br />

129 Cataluña - Priorat<br />

129 CELLER DE L’ENCASTELL<br />

130 Cataluña - Conca del Riu Anoia<br />

130 RAVENTÓS I BLANC<br />

132 Cataluña - Cava<br />

132 VILLACONCHI<br />

133 La Mancha<br />

133 BODEGAS MUÑOZ - ARTERO<br />

134 LOZANO<br />

135 La Mancha - Ciudad Real<br />

135 FINCA LA SOLANA - PAGO<br />

FLORENTINO<br />

136 Castilla - Toledo<br />

136 MÁS QUE VINOS - ERCAVIO<br />

137 Levante - Valencia<br />

137 EL ANGOSTO<br />

138 Levante - Jumilla<br />

138 ALCEÑO<br />

139 Andaluzia - Jerez<br />

139 EL MAESTRO SIERRA<br />

PORTUGAL<br />

141 Douro<br />

141 DOMINGOS ALVES DE SOUSA<br />

144 Douro - Porto<br />

144 FONSECA<br />

145 Minho - Vinho Verde<br />

145 ANSELMO MENDES<br />

146 QUINTA DE GOMARIZ<br />

147 Dão<br />

147 QUINTA DOS ROQUES<br />

148 QUINTA DAS MAIAS<br />

149 Beiras<br />

149 QUINTA DE FOZ DE AROUCE<br />

150 Tejo<br />

150 FALUA - CONDE DE VIMIOSO<br />

151 Bairrada<br />

151 KOMPASSUS<br />

152 Alentejo - Évora<br />

152 QUINTA DA PLANSEL -<br />

DORINA LINDEMANN<br />

153 Alentejo - Reguengos<br />

153 JOSÉ DE SOUSA<br />

154 Madeira<br />

154 COSSART GORDON<br />

156 Setúbal<br />

156 JOSÉ MARIA DA FONSECA<br />

ALEMANHA<br />

158 Ahr<br />

158 MEYER-NÄKEL<br />

159 Mosel<br />

159 GRANS-FASSIAN<br />

160 Rheingau<br />

160 FRANZ KÜNSTLER<br />

161 Nahe<br />

161 HERMANN DÖNNHOFF<br />

162 Rheinhessen<br />

162 KELLER<br />

163 Pfalz<br />

163 EUGEN MÜLLER<br />

164 REICHSRAT VON BUHL<br />

166 Franken<br />

166 HORST SAUER<br />

ÁUSTRIA<br />

168 Kamptal<br />

168 HIEDLER<br />

HUNGRIA<br />

171 Villány<br />

171 ATTILA GERE<br />

172 Tokaj<br />

172 PENDITS<br />

ESLOVÊNIA<br />

174 Brda<br />

174 SIMČIČ<br />

176 Kras<br />

176 VINOGRADI FON<br />

CROÁCIA<br />

178 Pelješac e Korčula<br />

178 KORTA KATARINA<br />

GRÉCIA<br />

180 Santorini<br />

180 DOMAINE SIGALAS<br />

182 Angialeia<br />

182 TETRAMYTHOS<br />

ÁFRICA DO SUL<br />

184 Paarl<br />

184 GLEN CARLOU<br />

186 Overberg<br />

186 RAKA<br />

AUSTRÁLIA<br />

188 Clare Valley<br />

188 KILIKANOON<br />

189 Barossa Valley<br />

189 SCHILD ESTATE<br />

190 McLaren Vale<br />

190 FOX CREEK<br />

NOVA ZELÂNDIA<br />

192 Hawke’s Bay<br />

192 CRAGGY RANGE<br />

194 Marlborough, Hawke’s Bay e<br />

Central Otago<br />

194 WILD ROCK<br />

ESTADOS<br />

UNIDOS<br />

196 California - Napa<br />

196 HESS COLLECTION<br />

197 California - Mendocino,<br />

Sonoma e Amador<br />

197 ARTEZIN<br />

198 California - Russian River e<br />

Santa Lucia<br />

198 SEQUANA<br />

199 California - Monterey e Paso Robles<br />

199 J.LOHR<br />

CHILE<br />

201 Maipo<br />

201 DE MARTINO<br />

204 Elqui<br />

204 VIÑEDOS DE ALCOHUAZ<br />

205 Maipo<br />

205 EL PRINCIPAL<br />

206 VIÑEDO CHADWICK<br />

207 Colchagua<br />

207 CALITERRA<br />

210 Maule<br />

210 TERRANOBLE<br />

212 Casablanca<br />

212 VILLARD<br />

URUGUAI<br />

214 Montevideo e Maldonado<br />

214 BOUZA<br />

ARGENTINA<br />

217 Luján de Cuyo, Maipú e Tunuyán<br />

217 LUIGI BOSCA<br />

220 Luján de Cuyo<br />

220 VIÑA ALICIA<br />

222 Salta<br />

222 COLOMÉ<br />

223 AMALAYA<br />

224 Salta, Mendoza e Uco<br />

224 CHLOE<br />

225 San Juan<br />

225 LAS MORAS<br />

228 Uco<br />

228 RIGLOS<br />

229 Patagonia<br />

229 FAMILIASCHROEDER<br />

BRASIL<br />

232 Serra Gaúcha e Serra do Sudeste<br />

232 VINÍCOLA HERMANN<br />

234 São Joaquim<br />

234 QUINTA DA NEVE<br />

UVAS<br />

238 UVAS BRANCAS E UVAS TINTAS<br />

ONDE NOS ENCONTRAR<br />

239 <strong>DECANTER</strong> MATRIZ/FILIAIS<br />

240 ENOTECAS <strong>DECANTER</strong><br />

242 DISTRIBUIDORES<br />

244 REPRESENTANTES<br />

3


LEGENDA<br />

As classificações do catálogo referentes ao corpo,<br />

taninos e acidez, seguem o padrão adotado pela<br />

“Associazione Italiana Sommeliers” e devem fornecer<br />

as bases seguras para a escolha dos nossos vinhos,<br />

embora pela própria subjetividade da avaliação<br />

sensorial, diferenças de interpretação possam ocorrer.<br />

CORPO<br />

TANINOS<br />

LEVE DE CORPO ROBUSTO<br />

MODERADAMENTE<br />

POUCO TÂNICO<br />

TÂNICO<br />

TÂNICO<br />

No que diz respeito aos vinhos avaliados como<br />

“tânicos” () e “frescos” (), eles não são<br />

forçosamente agressivos, pois essas sensações de<br />

dureza podem e devem estar em perfeito equilíbrio na<br />

estrutura global do vinho.<br />

Na avaliação da presença de madeira, referimos ao<br />

período (temporal) de envelhecimento e não ao<br />

efeito final do mesmo, de forma que um vinho “com<br />

madeira” () pode apresentar os seus aportes<br />

gusto-olfativos de uma forma muito sutil e equilibrada.<br />

Quanto ao estágio de evolução, os vinhos sugeridos<br />

para guarda estão afinando as suas características<br />

organolépticas, mas como as preferências gustativas<br />

mudam bastante conforme o conhecimento e<br />

a experiência do degustador, recomendamos<br />

o acompanhamento do vinho com frequência,<br />

apreciando o seu desenvolvimento.<br />

ACIDEZ<br />

MADEIRA<br />

ESTÁGIO DA<br />

EVOLUÇÃO<br />

Fechamento<br />

com tampa de rosca<br />

(screw-cap closure)<br />

Novo produtor ou<br />

novo rótulo (com<br />

chegada prevista até<br />

o final de 2016)<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

POUCO FRESCO<br />

SEM MADEIRA<br />

GUARDAR<br />

MODERADAMENTE<br />

FRESCO<br />

FRESCO<br />

POUCA PRESENÇA COM MADEIRA<br />

DE MADEIRA (A PARTIR DE 06 MESES)<br />

BEBER OU GUARDAR BEBER<br />

Caixa de madeira<br />

original do produtor<br />

(original wooden case)<br />

Dica Enogastronômica<br />

Harmonização: sugestão do<br />

sommelier de um vinho do<br />

produtor com um prato.<br />

Características<br />

do terroir<br />

4<br />

Vitivinicultura<br />

Premiação especial<br />

VITIVINICULTURA:<br />

MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS<br />

• Viticultura sustentável, um estágio antes da adoção da<br />

viticultura orgânica ou biodinâmica<br />

• O controle das pragas, doenças e alterações fisiológicas das<br />

videiras é realizado através da limitação ou mesmo eliminação<br />

total de agroquímicos<br />

• Dispensa-se o calendário fixo de tratamentos químicos,<br />

os quais são adotados apenas em situações pontuais, quando<br />

estritamente necessários<br />

• Compreende um detalhado estudo da biologia das pragas e<br />

doenças, suas condições ambientais, predadores naturais, etc.,<br />

para a tomada conciente das decisões<br />

LUTTE RAISONNÉE<br />

• “Supervised control” em inglês ou luta racional em<br />

português, a “lutte raisonnée” é uma forma de manejo integrado<br />

de pragas, na qual os produtos químicos são restringidos<br />

ao máximo, empregados apenas em situações estritamente<br />

necessárias<br />

• A biodiversidade nos vinhedos é encorajada através da<br />

manutenção de plantas espontâneas ou cultivos de cobertura<br />

nos solos, aragem sistemática e emprego de compostos naturais<br />

na fertilização<br />

• Alguns produtores buscam certificação em agências como a<br />

Terra Vitis, outros trabalham independentemente<br />

VINHOS ORGÂNICOS<br />

• O foco está em criar e manter a saúde dos solos<br />

• A vida nos solos mantem sua estrutura e o húmus torna os<br />

íons minerais disponíveis para as plantas<br />

•Abolição de fertilizantes, pesticidas, inseticidas, herbicidas<br />

que possam destruir a vida microbiana dos solos<br />

• CERTIFICAÇÃO em 385 organismos pelo mundo que<br />

compartilham das mesmas práticas e filosofias<br />

VINHOS BIODINÂMICOS<br />

• Adiciona-se uma “camada filosófica” sobre o protocolo de<br />

agricultura orgânica<br />

• A biodinâmica foi desenvolvida a partir das ideias do filósofo<br />

austríaco Rudolf Steiner, em 1920<br />

• Não apenas os solos, mas a fazenda é vista como um sistema<br />

completo, conectada com as “forças da vida” que sofrem interação<br />

dos planetas, da lua, etc.<br />

• Observação do calendário lunar e astrológico para quaisquer<br />

intervenções no vinhedo e na cantina<br />

• Ênfase na biodinâmica é a prevenção, mais que o tratamento.<br />

Preparações à base de plantas, minerais e animais como<br />

compostagem e prevenções de doenças<br />

• Policultura e vida animal<br />

• CERTIFICAÇÃO através da Demeter ou da Biodyvin<br />

MOVIMENTO “VIN NATUREL” OU “NATURAL WINES”<br />

• Não há uma regulamentação oficial, nem organizações oficiais,<br />

mas diversas associações de produtores (S.A.N.S., VinNatur,<br />

Association des Vins Naturels, La Reinassance des Appellations);<br />

• Um movimento de contracultura;<br />

• Coalizão de produtores ligados pelas importadoras que os<br />

importam, os bares de vinhos naturais que os vendem e feiras que<br />

os promovem;<br />

• Se alinham em torno de alguns parâmetros:<br />

• Mínima manipulação ou aditivos<br />

• Mais interesse em “regular” o que (não) ocorre na<br />

vinícola do que nos vinhedos<br />

• Muitos praticam viticultura orgânica, outros<br />

biodinâmica, e até viticultura tradicional<br />

• Leveduras selvagens<br />

• Adições mínimas ou mesmo nenhuma adição de<br />

enxofre (SO2)


FRANÇA<br />

<br />

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<br />

5


CHÂTEAU<br />

LA TOUR DE BY<br />

www.la-tour-de-by.com<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - MÉDOC<br />

6<br />

Benjamin Richer de Forges e seu<br />

primo Frédéric Le Clerc lutam para<br />

manter a tradição<br />

Na revista Decanter de abril de 2005 foi solicitado a 6<br />

dos maiores experts em Bordeaux na Inglaterra para<br />

que elegessem os seus châteaux preferidos (fora Cru<br />

Classés) dentro do critério preço/prazer.<br />

Foram elencandos 50 châteaux, e o La Tour de By ficou<br />

em 3 lugar geral, à frente de nomes famosos. Este Cru<br />

Bourgeois Supérieur (da antiga classificação anulada<br />

em 2007) tem uma história secular, e está nas mãos da<br />

família Pagès desde 1965.<br />

O estilo é o mais clássico possível, segundo David<br />

Peppercorn MW “harmônico, finamente aromático,<br />

com frutado cheio de vibração e elegância, um<br />

excepcional valor”.<br />

Château La Tour de By 2000 com vitela assada


Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Bordeaux clássico, gastronômico, mais ao<br />

estilo inglês que americano, bom potencial<br />

de guarda<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - MÉDOC<br />

Características do terroir<br />

Vinhedos ao lado do estuário do Gironde<br />

no Bas-Médoc, com excelente drenagem<br />

7<br />

Premiação especial<br />

Jancis Robinson conferiu 17 pontos em 20<br />

a o La Tour de By 2009: “super-fragrant”<br />

TINTOS <br />

1754 Château La Roque de By 2010 CS,ME <br />

1814 Château Noaillac 2009 ME,CS,PV <br />

2072 Château La Tour de By 2010 CS,ME,PV <br />

542 Château La Tour de By 2011 (375ml) CS,ME,PV <br />

1927 Château La Tour de By 2009 CS,ME,PV <br />

1287 Château La Tour de By 2006 CS,ME,PV <br />

541 Château La Tour de By 2005 CS,ME,PV <br />

1637 Château La Tour de By 2000 CS,ME,PV <br />

2073 Château La Tour de By 1996 CS,ME,PV <br />

1636 Château La Tour de By 1995 CS,ME,PV <br />

2074 Château La Tour de By 1986 CS,ME,PV <br />

1638 Héritage Marc Pagès La Tour de By 2001 CS,ME


FRANÇA<br />

BORDEAUX - ENTRE-DEUX-MERS<br />

Três gerações de<br />

Despagnes<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

CHÂTEAU<br />

BEL AIR<br />

PERPONCHER<br />

www.despagne.fr<br />

A família Despagne foi uma das pioneiras na elaboração<br />

de grandes vinhos brancos na região de Entre-Deux-<br />

Mers, e está a provar que com extremos cuidados nos<br />

vinhedos e técnicas corretas é possível elaborar belos<br />

tintos na região. Com a assessoria de Michel Rolland e a<br />

entusiástica direção de Thibault Despagne, um dos mais<br />

atuantes enólogos da nova geração de Bordeaux, o château<br />

elabora vinhos “brancos e tintos que representam valores<br />

sensacionais”, segundo Robert Parker.<br />

8<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Moderno, direcionado à fruta,<br />

brancos puros e frescos e tintos<br />

carnudos e redondos<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece<br />

o frescor dos vinhos, solos<br />

argilo-calcários<br />

Premiação especial<br />

Na safra de 2001 o Girolate logrou 91 pontos em<br />

Parker e “coup de coeur” com 3 estrelas no Guide<br />

Hachette 2005. Na safra de 2009 foi ainda mais<br />

longe, com 93 pontos em Parker: “sensacional”<br />

BRANCOS <br />

652 Château Bel Air Perponcher Réserve 2014 SB,SE,MU <br />

653 Château Bel Air Perponcher Réserve 2013 (375ml) SB,SE,MU <br />

654 Château Bel Air Perponcher Grande Cuvée 2011 SB,SE <br />

1761 Girolate 2009 SB,SE <br />

ROSÉ<br />

649 Château Bel Air Perponcher Réserve 2014 CS <br />

TINTOS<br />

650 Château Bel Air Perponcher Réserve 2012 ME,CS <br />

651 Château Bel Air Perponcher Réserve 2012 (375ml) ME,CS <br />

655 Château Bel Air Perponcher Grande Cuvée 2009 ME,CS <br />

656 Girolate 2001 ME <br />

1931 Girolate 2009 ME <br />

Château Bel Air Perponcher Réserve 2014 branco com salada de queijo chèvre fresco, rúcula e segurelha


JULIE GONET<br />

MÉDEVILLE<br />

www.gonet-medeville.com<br />

Julie Gonet-Médeville<br />

e Xavier Gonet<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estabelecida em Preignac - no coração de Sauternes - desde 1710, a família<br />

Médeville é a guardiã de um dos melhores e mais singulares vinhos de toda a<br />

região de Bordeaux, o Château Gilette. A bela Julie Médeville assumiu em 2004<br />

a responsabilidade de conduzir os châteaux da família, pouco mais de 30 hectares<br />

espalhados nas denominações de Graves e Sauternes. Ao lado do seu marido, o<br />

vigneron Xavier Gonet, brilham em todas as categorias de preço.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Enologia inspirada e respeitosa à<br />

tipicidade, vinhos de perfume e<br />

sedução, corpo e harmonia<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor<br />

dos vinhos, solos argilosos com<br />

graves na superfície<br />

TINTOS <br />

2061 Domaine des Justices 2012 ME,CS <br />

2062 Cru Monplaisir 2011 ME,CS,CF <br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - BORDEAUX SUPÉRIEUR<br />

Domaine des Justices 2011 com “poulet rôti avec croûtons au jus et sa farce, avec des grosses frites cuites à l’ancienne”,<br />

frango caipira recheado e assado, seus croûtons ao suco do assado, e batatas fritas na gordura de pato<br />

Jean-Baptiste Bourot<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

JEAN-BAPTISTE<br />

AUDY<br />

www.jbaudy.fr<br />

Jean-Baptiste Bourotte, bisneto do fundador, está à frente desta maison de<br />

négoce centenária no porto de Libourne, margem direita de Bordeaux. Além das<br />

milhares de garrafas de crus classés em estoque na sede no Quai du Priourat,<br />

que alimentam o seu trabalho de negociante, Audy é famoso pelos seus próprios<br />

châteaux, como o Bonalgue e o Clos du Clocher. Sua seleção imbatível de<br />

pequenos produtores de alta qualidade em diversas denominações de Bordeaux<br />

lhe rendeu o epíteto de “o rei dos petits châteaux”.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos direcionados à fruta, suculentos<br />

e gastronômicos<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor<br />

dos vinhos, solos limosos no Tour<br />

de Luchey e argilosos no La Croix<br />

Calendreau, rendendo um Merlot mais<br />

volumoso<br />

9<br />

BORDEAUX - BORDEAUX SUPÉRIEUR<br />

TINTOS <br />

2054 Château Tour de Luchey 2012/2013 ME,CF,CS <br />

2055 Château La Croix Calendreau 2011 ME <br />

Château La Croix Calendreau 2011 com queijos de leite de vaca, massa semidura, prensada, não-cozida,<br />

como um Saint-Nectaire


CHÂTEAU PICARD<br />

www.mahler-besse.com<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - SAINT-ESTÈPHE<br />

Este cru bourgeois pertence à família Mähler-<br />

Besse, um dos mais respeitados e tradicionais<br />

négociants de Bordeaux com uma longa<br />

tradição que remonta a 1892. Co-proprietários<br />

do Château Palmer desde 1938, direcionam<br />

todos seus esforços à qualidade, e se esmeram<br />

em mostrar ao mundo os grandes vinhos de<br />

Bordeaux.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Plantado com 85% de Cabernet<br />

Sauvignon, este Château entrega<br />

um estilo esfumaçado e especiado,<br />

de bom corpo<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor<br />

dos vinhos, solos argilosos com<br />

presença de fossilização de<br />

mexilhões e ouriços-do-mar<br />

TINTO <br />

1830 Château Picard 2011 CS,ME <br />

Château Picard 2011 com “rognon de veau forestière”, rim de vitela na panela com bacon, cebolinhas e<br />

cogumelos frescos diversos<br />

10<br />

BORDEAUX - PAUILLAC<br />

CHÂTEAU<br />

LA TOUR L’ASPIC<br />

Super-relação preço/prazer de Pauillac, este é o second vin (segundo vinho) do Château<br />

Haut-Batailley da renomada família Borie, elaborado com vinhas antigas de uma parcela<br />

denominada La Tour de L’Aspic e mais algumas vinhas jovens do Haut-Batailley. Vinificado<br />

com a mesma paixão que o seu irmão mais velho, desvela com muito charme e taninos<br />

perfeitamente fundidos as características da nobre subregião.<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Típico Pauillac, conjuga<br />

força com elegância<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor<br />

dos vinhos, solos com típica<br />

cobertura de graves que favorece<br />

o amadurecimento da Cabernet<br />

Sauvignon<br />

TINTO <br />

841 Château La Tour L’Aspic 2008 CS,ME,CF <br />

Château La Tour L’Aspic 2008 com “parmentier” de rabada ao “jus” de cogumelos


CHÂTEAU<br />

PEYMARTIN<br />

Sr. e Sra. Triaud<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

www.domaines-henri-martin.com<br />

Na interseção entre a potência de Pauillac e o charme arrebatador de Margaux, os vinhos<br />

de Saint-Julien despontam com uma harmonia insuperável. O Château Peymartin é o<br />

second vin do ultraconsistente Château Gloria, do grupo Domaines Henri Martin, também<br />

proprietários do Château Saint-Pierre. Elaborado à partir das videiras jovens do Gloria,<br />

com uma vinificação tradicional e cuidadosa, esbanja tipicidade, amplitude e finesse.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Evoca a tradicional estrutura com<br />

harmonia do Château Gloria,<br />

típico e refinado<br />

Características do terroir Clima<br />

marítimo favorece o frescor dos<br />

vinhos, solos argilo-arenosos cobertos<br />

com graves da glaciação günzienne<br />

Premiação especial<br />

O Château Peymartin 2008 arrematou uma “Médaille d’Or” no Concours de Bordeaux Vins d’Aquitaine 2010 e foi<br />

estrelado no Guide Hachette<br />

TINTO <br />

719 Château Peymartin 2008 CS,ME,CF,PV <br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - SAINT-JULIEN<br />

Château Peymartin 2008 com “canard à la vanille”, pato confitado com fava de baunilha e<br />

pequenos legumes gratinados<br />

BOUQUET DE<br />

MONBRISON<br />

www.chateaumonbrison.com<br />

Conduzido com uma política estrita de<br />

“qualidade acima de tudo” por Laurent<br />

Von der Heyden, e auxiliados pela<br />

consultoria clássica dos Boissenot, o<br />

Château Monbrison é um cru em ascenção<br />

na comuna de Margaux. O seu second<br />

vin, o Bouquet de Monbrison, apresenta<br />

o refinamento feminino dos vinhos<br />

da subregião, embora a sua densidade<br />

deixe transparecer os seus moderados<br />

rendimentos de 40 hectolitros por hectare.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Feminino e perfumado, dotado<br />

da famosa textura sedosa de<br />

Margaux<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor<br />

dos vinhos, solos de depósitos<br />

profundos de graves dos Pirineus<br />

11<br />

BORDEAUX - MARGAUX<br />

TINTOS <br />

721 Bouquet de Monbrison 2011 CS,ME,CF <br />

2271 Bouquet de Monbrison 2012 CS,ME,CF <br />

Bouquet de Monbrison 2011 com um peru assado com cogumelos e castanhas confitadas


CHÂTEAU DES EYRINS<br />

www.gonet-medeville.com<br />

Julie Gonet-Médeville tem o desafio de conduzir um dos mais raros, espetaculares e cobiçados vinhos de Sauternes, o<br />

Château Gilette. Em Margaux defende a tradição da família com o Château des Eyrins, que conta apenas com 2,9 hectares<br />

plantados em solos profundos de graves. Neste terroir elabora um tinto que é a perfeita definição do que é um Margaux:<br />

pura finesse, sedução e harmonia.<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - MARGAUX<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor<br />

dos vinhos, solos de depósitos<br />

profundos de graves<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Modelo da denominação de Margaux,<br />

finesse arrebatadora, pura seda!<br />

Premiação especial<br />

Atribuímos neste ano uma primeira estrela e este petit château desconhecido, mas muito Margaux em performance, onde a finesse<br />

dos vinhos normalmente atinge a dos crus classés”, segundo o Les Meilleurs Vins de France 2011 - RVF. O 2010 foi um dos 10<br />

melhores vinhos do ano para Olivier Poels da RVF<br />

TINTO <br />

1828 Château des Eyrins 2010 CS,ME,PV <br />

Château des Eyrins 2010 com “oie rôtie sarladaise”, ganso assado com pele crocante, fatiado sobre batatas<br />

confitadas na sua gordura e cogumelos porcini salteados e trufados<br />

12<br />

BORDEAUX - GRAVES<br />

CHÂTEAU<br />

RESPIDE-MÉDEVILLE<br />

www.gonet-medeville.com<br />

Os vinhos da denominação de Graves amadurecem antes do que seus vizinhos do Médoc, e estampam um estilo muito<br />

particular, com veios minerais e esfumaçados. Os brancos são igualmente fascinantes nestas paragens, entre os melhores da<br />

França. Julie Médeville assumiu em 2004 as rédeas do château familiar, juntamente com o Sauternes de culto, Château Gilette.<br />

Ao lado do passional enólogo Olivier Dauga, cria clássicos convincentes.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo favorece o frescor dos<br />

vinhos. Mosaico de terroirs no alto de uma<br />

colina em Graves<br />

Premiação especial<br />

Nota 90 ao Château<br />

Respide-Médeville 2010<br />

tinto<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

O branco é um Graves para dar aula, com gramíneas e tostados, assentados sobre<br />

mineralidade. O tinto é igualmente clássico, com cassis e esfumaçados<br />

BRANCO <br />

2063 Château Respide-Médeville 2012 SE,SB,MU <br />

TINTO<br />

2064 Château Respide-Médeville 2010 CS,ME <br />

Château Respide-Médeville 2012 branco com “filets de sole au beurre citronné”, filé de linguado poché<br />

com emulsão de fundo de peixe, limão e manteiga clarificada


CHÂTEAU LES JUSTICES<br />

www.gonet-medeville.com<br />

Julie Médeville e Xavier Gonet elaboram o Sauternes mais amadurecido antes de sair ao mercado, raro e disputado por<br />

verdadeiros conhecedores, o Château Gilette. Na mesma região de Preignac são proprietários do Château Les Justices, estrelado<br />

no Le Guide des meilleurs vins de France 2012 - RVF, um vinho que rivaliza com os melhores crus da denominação.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Características do terroir<br />

A proximidade do rio Ciron<br />

cria condições de umidade<br />

para o desenvolvimento da<br />

podridão nobre<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Sem nenhuma aromatização de madeira,<br />

uma decisão para exaltar toda<br />

a pureza da fruta permeada pelo seu<br />

intenso caráter botrytisado<br />

Premiação especial<br />

“Um dos mais constantes e melhores crus não classificados de Sauternes” segundo Le Grand Guide des Vins de France 2011 Bettane<br />

& Desseauve, que ainda elogia o 2006: “muito surpreendente pela sua complexidade aromática”<br />

BRANCO DOCE <br />

1829 Château Les Justices 2006/2008 SE,SB,MU <br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - SAUTERNES<br />

Château Les Justices 2006 com salada de frutas tropicais e exóticas, sorbet de Sauternes e telha de<br />

amêndoas ao gengibre<br />

CHÂTEAU GILETTE<br />

www.gonet-medeville.com<br />

O máximo em finesse, frescor e pureza em Sauternes. O Château Gilette é o Sauternes do verdadeiro connaisseur. Apesar de estar<br />

fora da classificação oficial da região, seus vinhos são disputados garrafa a garrafa no mercado, e como atesta Parker em seu<br />

Comprehensive Guide de Bordeaux, o Gilette está ao lado do Château d’Yquem, do Climens e do Rieussec em qualidade. Desde<br />

a safra 1936, o grande mérito deste minúsculo château da família Médeville é ser o único no cenário a amadurecer seus vinhos<br />

por 15 a 20 anos em cuves inertes, buscando a pura expressão do terroir e da podridão nobre, sem interferência da madeira. Les<br />

Antiquaires de Sauternes!<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Sem nenhuma aromatização de<br />

madeira, uma decisão para exaltar<br />

toda a pureza da fruta permeada<br />

pelo seu intenso caráter botrytisado,<br />

ultra fresco e concentrado<br />

Características do terroir<br />

As videiras do Gilette mais novas foram<br />

plantadas em 1930, num solo arenoso<br />

sobre base calcária. Não se adicionam<br />

nem sulfitos nem leveduras à fermentação,<br />

quando prontos os vinhos<br />

amadurecem em “cuves” seladas por até<br />

duas décadas, garantindo o que Michel<br />

Bettane bem coloca: “vinhos quase que<br />

imortais, com uma sensacional complexidade<br />

aromática e dotados de uma<br />

persistência na boca insuperável”<br />

Premiação especial<br />

O fresquíssimo Château Gilette<br />

Crème de Tête 1989 sublimou-se com<br />

19 pontos em 20 no Bettane & Desseauve<br />

2012, 19 em 20 no Le Guide<br />

des meilleurs vins de France 2012<br />

- RVF, e ainda 94 pontos na Wine<br />

Spectator. O Château Gilette Crème<br />

de Tête 1975 colheu 95 na Wine<br />

Spectator e 93 no Parker, com sua<br />

definição e equilíbrio entorpecentes<br />

13<br />

BORDEAUX - SAUTERNES<br />

BRANCOS DOCES <br />

2065 Château Gilette Crème de Tête 1989 SE,SB,MU <br />

2066 Château Gilette Crème de Tête 1975 SE,SB,MU <br />

Château Gilette Crème de Tête 1989 com um “diplomate de pain d’épices aux fruits confits”, pudim de pão de<br />

especiarias aromatizado com rum velho, com frutas secas e “crème anglaise” para acompanhar


CHÂTEAU GRAVAS<br />

www.chateau-gravas.fr<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - BARSAC/SAUTERNES<br />

Admiravelmente situado entre dois Premier Crus Classés de Sauternes<br />

- o Château Coutet e o Climens - o Château Gravas cultiva 8 hectares<br />

de vinhas em um solo argilo-calcário rico em cascalhos, graves em<br />

francês. As colheitas dos Bernard, quarta geração no comando, são muito<br />

tardias, de modo a conferir um caráter bastante botrytisado ao vinho. O<br />

amadurecimento em barricas é longo, mas o efeito final é de equilíbrio fino<br />

e especiado, com exaltação de notas florais e frutas confitadas.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Premiação especial<br />

O Château Gravas 2009 recebeu 88 pontos da Wine Spectator e<br />

89 pontos da Wine Enthusiast. O 2010 manteve os mesmos 88<br />

valores na Wine Spectator.<br />

Estilo dos vinhos<br />

Bem marcado pela podridão nobre,<br />

especiado e complexo pelo aporte de madeira<br />

Os simpáticos Bernard<br />

Características do terroir<br />

Em Barsac, entre os famososClimens<br />

e Coutet, assentado sobre solos<br />

argilo-calcários<br />

BRANCOS DOCES <br />

722 Château Gravas 2009 SE,SB <br />

780 Château Gravas 2010 (375ml) SE,SB <br />

Château Gravas 2009 com “touron glacé au roquefort”, torrone gelado com frutas cristalizadas e queijo<br />

roquefort, ao coulis de damasco<br />

14<br />

BORDEAUX - SAINTE-CROIX-DU-MONT<br />

CHÂTEAU DES TOURS<br />

Nectáreo e apaixonante, este vinho botrytisado mostra como regiões alternativas a outras famosas<br />

podem impressionar pela excelente relação preço/prazer. Sainte-Croix-du-Mont está justamente<br />

em frente à Sauternes, do outro lado do rio Garonne. O Château de Tours é o second vin do vinho<br />

emblemático da denominação, o Château Loubens, que goza de uma perfeita exposição ao sol no<br />

seu vinhedo de apenas 10 hectares no topo da colina.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Características do<br />

terroir<br />

A proximidade do rio<br />

Garonne favorece o<br />

desenvolvimento da<br />

podridão nobre<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Muito próximo de<br />

um bom Sauternes,<br />

botrytisado,<br />

complexo,<br />

equilibrado<br />

BRANCOS DOCES <br />

723 Château des Tours 2008 SE,SB <br />

777 Château des Tours 2007 (375ml) SE,SB <br />

Château des Tours 2007 com uma aéria “millefeuille au fraises”, milfolhas intercaladas com “crème<br />

pâtissière” aromatizado com baunilha e morangos frescos


CHEVAL NOIR<br />

www.mahler-besse.com<br />

A marca Cheval Noir foi registrada em 1895 e há mais<br />

de 60 anos é um puro-sangue vencedor do estábulo da<br />

família Mähler-Besse, um dos mais respeitados négociants<br />

de Bordeaux. Sempre em busca do melhor, são coproprietários<br />

do fabuloso Château Palmer desde 1938.<br />

O nome Cheval Noir provém do château homônimo de<br />

Saint-Émilion, um Grand Cru adquirido pela família em<br />

1937. Deixe-se seduzir pela apresentação, qualidade, preço<br />

e constância safra após safra desta linha, construída com<br />

muita dedicação pelos poderosos Mähler-Besse.<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - SAINT-ÉMILION<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos que encantam pela precisão e<br />

elegância, tecnologia de ponta respeitosa<br />

à tipicidade<br />

15<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita ligeiramente<br />

mais fresca, solos argilo-arenosos<br />

BRANCO <br />

1831 Cheval Noir Bordeaux 2013 SB <br />

TINTOS<br />

1832 Cheval Noir Bordeaux 2012 ME <br />

1833 Cheval Noir Saint-Émilion Grand Vin 2012 ME,CF <br />

1834 Château Cheval Noir Cuvée Le Fer 2008 ME <br />

2219 Château Cheval Noir Cuvée Le Fer 2012 ME <br />

Cheval Noir Saint-Émilion Grand Vin 2012 com “tourte de caille aux cèpes”, torta folhada de codornas com purê de<br />

alho-porró e cogumelos porcini estufados; ao molho de suas carcaças, legumes aromáticos, ervas e Armagnac


CHÂTEAU PETIT<br />

BOUQUEY<br />

Descobrir este Saint-Émilion Grand Cru foi uma imensa alegria. Sua complexidade “cremosa” dos vinhos da<br />

margem direita de Bordeaux, engrandecida com notas de trufas negras e folhagem caída no bosque de outono,<br />

convence e fascina. Há 4 gerações na mesma família, o château é zelosamente tocado pelo casal Bordron,<br />

assessorado pelo enólogo Stéphane Toutoundji, uma estrela em ascenção na região.<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - SAINT-ÉMILION<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Clássico exemplo da<br />

denominação, especiado,<br />

complexidade cremosa,<br />

taninos fundidos<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem<br />

direita ligeiramente mais<br />

fresca, solos arenosos com<br />

graves<br />

TINTO <br />

2048 Château Petit Bouquey 2010 ME,CS,CF <br />

Château Petit Bouquey 2010 com “tournedos Rossini”, tornedor e escalope de foie gras na frigideira, com<br />

molho da deglaçagem com Madeira e trufas negras<br />

16<br />

BORDEAUX - SAINT-ÉMILION<br />

CHÂTEAU HAUT-SARPE<br />

www.josephjanoueix.com<br />

O espetacular Grand Cru Château Haut-Sarpe foi o primeiro Château adquirido pela família de negociantes Janoueix, ainda<br />

em 1934. Esta propriedade magnífica está localizada nos limites da encosta com o plateau calcário de Saint-Émilion, onde<br />

nascem os melhores vinhos desta famosa denominação da margem direita. Os Janoueix estão a reviver a glória deste Château<br />

já premiado com medalha de ouro na Exposição Universal de Paris em 1867.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita ligeiramente mais<br />

fresca, plateau calcário de Saint-Émilion com fossilização<br />

de astéries<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Rico, complexo, com frutas vermelhas confitadas, especiado, bom potencial de guarda<br />

TINTO <br />

840 Château Haut-Sarpe 2008 ME,CF <br />

Château Château Haut-Sarpe Haut-Sarpe 2008 com 2008 “épaule com “épaule d’agneau d’agneau rôti et flageolets”, rôti et flageolets”, paleta de paleta cordeiro cordeiro assada com assada refogado com refogado<br />

de feijão de branco feijão ao branco tomilho ao tomilho


CHÂTEAU<br />

TOUR DU PAS<br />

ST. GEORGES<br />

www.delbeckvignobles.com<br />

Propriedade do grande enólogo Pascal Delbeck, durante<br />

décadas vinificador do Château Ausone e do Château Belair, um<br />

personagem lendário da margem direita de Bordeaux. O Château<br />

Tour du Pas St. Georges está na região satélite de Saint-Émilion mais<br />

prestigiosa do momento, Saint-Georges, assentado sobre um terroir<br />

de encostas argilo-calcárias e areias do Périgord, trabalhado em lutte<br />

raisonnée. Um vinho de perfil clássico, absolutamente delicioso à mesa.<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos<br />

Clássico, tônico, nascido<br />

para os prazeres da mesa!<br />

O grande Pascal Delbeck com sua<br />

filha Amandine e o sobrinho<br />

Cédric Berger<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita ligeiramente<br />

mais fresca, encostas argilo-calcárias<br />

Premiação especial<br />

A Decanter inglesa conferiu 4 estrelas em 5 ao safra<br />

2001: “um vinho satélite de Saint-Émilion muito<br />

agradável; great value for money”<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - SAINT-GEORGES - SAINT-ÉMILION<br />

TINTO <br />

725 Château Tour du Pas St. Georges 2008 ME,CF,CS <br />

Château Tour du Pas St. Georges 2008 com “boudin grillé”, chouriço de sangue e toucinho<br />

de porco, grelhado<br />

17<br />

CHÂTEAU PIERREFITTE<br />

www.jbaudy.fr<br />

Lalande-de-Pomerol oferece uma alternativa mais abordável aos vinhos da insigne denominação de Pomerol, também<br />

alicerçados sobre a casta Merlot plantada em solos ricos em graves, sobre a típica crosta de ferro. O Château Pierrefitte é<br />

o second vin do Château Perron, um dos destaques da denominação deste 1647, adquirido pelos Massonie em 1950. A<br />

consultoria de Michel Rolland, notável conhecedor do Pomerol, endossa a sua qualidade.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Terroso, muito próximo do<br />

perfil de um Pomerol, floral e<br />

especiado<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita<br />

ligeiramente mais fresca, crosta de<br />

ferro no subsolo<br />

BORDEAUX - LALANDE-DE-POMEROL<br />

TINTO <br />

2056 Château Pierrefitte 2011/2012 ME,CS,CF <br />

Château Pierrefitte 2011 com um roast-beef simplesmente escoltado por um untuoso purê de batatas


CHÂTEAU BONALGUE<br />

www.jbaudy.fr<br />

Bonalgue é o resultado de gerações e gerações de trabalho. Tudo o que envolve este château é mágico, “uma mágica que<br />

ressoa nas pessoas e nos vinhos”, pelas palavras de uma criança que ali viveu “seus melhores dias” antes da I Guerra<br />

Mundial. Desde 1926 a família Bourotte trabalha com calma e respeito esta propriedade esplêndida, da forma mais natural<br />

possível. A Merlot enverga nestas terras argilosas ricas em graves uma maturidade perfeita e um perfume descomunal,<br />

digna dos melhores vinhos do Pomerol.<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - POMEROL<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Mantém um estilo o mais<br />

clássico possível, perfumado,<br />

redolente a trufas negras,<br />

envolvente<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita<br />

ligeiramente mais fresca, argila<br />

com cascalho sobre crosta de ferro<br />

Premiação especial<br />

A safra de 2005 foi mítica em Bordeaux. O Château Bonalgue obteve 91 pontos da Wine Spectator neste ano de potência<br />

com balanço e refinamento<br />

TINTO <br />

2057 Château Bonalgue 2005 ME,CF <br />

Château Bonalgue 2005 com “chausson truffé aux cèpes et foie gras”, pastel folhado com refogado de<br />

cogumelos porcini e presunto cru, com lâminas cruas de foie gras e trufas<br />

18<br />

BORDEAUX - POMEROL<br />

CHÂTEAU<br />

LA CROIX SAINT<br />

GEORGES<br />

www.josephjanoueix.com<br />

Este pequeno cru de apenas 4,5 hectares está encravado<br />

entre os célebres Château Le Pin, Petit Village e Vieux<br />

Château Certan na terrasse argilo-pedregosa do Pomerol.<br />

O detalhista Jean-Philippe, da tradicional família Janoueix,<br />

vinifica suas uvas perfeitas em tanques abertos de 70hl de<br />

carvalho Taransaud e envelhece o vinho em barricas do<br />

tipo cigare, mais compridas para um maior contato entre as<br />

lias e o vinho. Este Pomerol estrelado de Tom Stevenson -<br />

“rico, macio e sedutor” -, é um representante colossal desta<br />

glamourosa região da margem direita de Bordeaux.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Potente e brioso,<br />

inebriante na expressão<br />

da fruta, com bela<br />

capacidade de guarda<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita ligeiramente mais<br />

fresca, cobertura de graves, com notável proporção de<br />

argila rica em ferro<br />

Premiação especial<br />

Parker chegou a conferir 95 pontos para a safra<br />

2000. Avaliou com 91 pontos o safra 2008. A 2007<br />

foi degustada na barrica pela Wine Spectator, que lhe<br />

outorgou 89-92 pontos. Compramos algumas caixas das<br />

concorridas safras de 2009 e 2010 “en primeur”, às quais<br />

Parker concedeu 93 e 91 pontos, respectivamente<br />

TINTOS <br />

726 Château La Croix Saint Georges 2007 ME,CF <br />

2121 Château La Croix Saint Georges 2008 ME,CF <br />

2122 Château La Croix Saint Georges 2009 ME,CF <br />

1991 Château La Croix Saint Georges 2010 ME,CF <br />

Château La Croix Saint Georges 2007 com “magret de canard Royal”, peito de pato grelhado recheado com<br />

cogumelos frescos salteados, foie gras e trufas negras


CHÂTEAU LA CROIX<br />

www.josephjanoueix.com<br />

Os peregrinos na rota para Santiago de Compostela costumavam descansar neste belíssimo château, no coração do Pomerol, ao<br />

lado do Château Le Pin e do Petit Village. Os seus 10 preciosos hectares estão na terrasse rica em argila e graves da parte sul da<br />

região, e além da dominante Merlot, a Cabernet Franc e a Cabernet Sauvignon, cada qual com 20% da superfície, amadurecem à<br />

perfeição. Henri e Bernard Enjalbert, dois dos maiores especialistas da geologia de Bordeaux, colocam: “os vinhedos do château<br />

estão aptos a darem o melhor de si, para testemunhar um dos melhores vinhos que o Pomerol pode oferecer”.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita<br />

ligeiramente mais fresca, cobertura<br />

de graves<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Perfil moderno e ao mesmo<br />

tempo fiel, com notável alicerce<br />

da Cabernet Sauvignon<br />

Premiação especial<br />

Segundo Dussert-Gerber 2009: “Um Pomerol no topo. Aprecio Jean-François Janoueix desde o primeiro guia. O Château La<br />

Croix 2006 é soberbo, um grande vinho bem carnudo, com o nariz concentrado de violeta, de trufa e cassis, com taninos bem<br />

fundidos mas muito presentes, e uma boca complexa onde domina a cereja negra e as especiarias, um vinho de excelente guarda”<br />

TINTOS <br />

838 Château La Croix 2006 ME,CF,CS <br />

1992 Château La Croix 2008 ME,CF,CS <br />

1993 Château La Croix 2009 ME,CF,CS <br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX - POMEROL<br />

Château La Croix 2006 com “filet de boeuf Souvarov”, filet mignon assado na massa folhada com recheio de<br />

cogumelos, trufas e bloc de foie gras, servido com molho escuro trufado e refogado de cogumelos e tupinambos<br />

CLOS DES LITANIES<br />

www.josephjanoueix.com<br />

“Um Pomerol para se degustar religiosamente” segundo os próprios Janoueix, proprietários<br />

deste minúsculo clos de apenas 0,84 hectares, encravado entre os melhores châteaux da preciosa<br />

denominação de Pomerol. Antigo local de oração dos monges da paróquia de Pomerol (as ladainhas da<br />

Virgem ou “litanies de la Sainte Vierge”), o clos gera um Merlot espiritual, entre os melhores da região.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Poderoso no nariz, extremamente sedoso e profundo,<br />

recompensará a virtude da paciência<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo, margem direita<br />

ligeiramente mais fresca, solos<br />

arenosos sobre a crosta de ferro do<br />

Pomerol<br />

Premiação especial<br />

A Decanter cotou o 2008 com<br />

4 estrelas: “aromas complexos<br />

esfumaçados, de minerais, cerejas,<br />

bagas silvestres e mentol. Poderoso<br />

e ressonante, elaborado com<br />

profissionalismo e muita finesse”<br />

19<br />

BORDEAUX - POMEROL<br />

TINTOS <br />

1835 Clos des Litanies 2010 ME <br />

1836 Clos des Litanies 2010 (1.500ml) ME <br />

Clos des Litanies 2010 com “chevreuil grand veneur”, cervo ou outra caça de pêlo ao molho clássico de redução<br />

de vinho tinto com fundo escuro de caça, finalizado com geléia de groselhas vermelhas


GRANDS CRUS CLASSÉS<br />

E OUTROS<br />

A Decanter importa uma pequena e criteriosa seleção de Grands Crus Classés de Bordeaux diretamente de alguns dos mais<br />

conceituados négociants locais. Não compramos vinhos em leilões ou em lojas no exterior, sem garantia de autenticidade ou de<br />

correto armazenamento, e os importamos por vias legais e em containers climatizados.<br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX<br />

20<br />

BRANCOS <br />

Péssac-Léognan<br />

791 Château Carbonnieux SB,SE <br />

2006<br />

91 pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Enthusiast.<br />

1738 Château Carbonnieux 2008 SB,SE <br />

93 pontos em Robert Parker, 92 pontos na Wine Enthusiast, 17,5 pontos na Jancis Robinson<br />

TINTOS<br />

2ème St.-Estèphe<br />

1291 Château Montrose 2004 CS,ME,CF,PV <br />

92 pontos na Wine Spectator, 91 pontos em Robert Parker.<br />

1817 Château Montrose 2005 CS,ME,CF,PV <br />

95 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Spectator.<br />

3ème St.-Estèphe<br />

1821 Château Calon-Ségur 2005 CS,ME <br />

5 estrelas em 5 na Decanter, 92+ pontos em Robert Parker, 93 pontos na Wine Spectator.<br />

Château Calon-Ségur 2006 CS,ME,PV 1516 <br />

17,5 pontos na Jancis Robinson, 91 pontos em Robert Parker, 92 pontos na Wine Spectator.<br />

1er Pauillac<br />

1632 Château Latour 1995 CS,ME,CF,PV <br />

96 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Spectator.<br />

2ème Pauillac<br />

1646 Château Pichon-Longueville Lalande 2006 CS,ME <br />

95 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast, 17,5 pontos na Jancis Robinson.<br />

5ème Pauillac<br />

1306 Château Pontet-Canet 2004 CS,ME,CF,PV <br />

93 pontos na Wine Spectator, 17,5 pontos na Jancis Robinson.<br />

1647 Château Lynch Bages 2004 CS,ME,CF,PV <br />

93 pontos na Wine & Spirits, 94 pontos na Wine Enthusiast.<br />

1515 Château Grand-Puy-Lacoste 2006 CS,ME <br />

92 pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Spectator.<br />

2ème St. Julien<br />

699 Château Léoville-Barton 2004 CS,ME,CF <br />

92+ pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Spectator.<br />

1753 Château Ducru-Beaucaillou 2004 CS,ME <br />

93 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast, 92 pontos na Wine Spectator.<br />

3ème St. Julien<br />

1845 Château Lagrange 2009 CS,ME <br />

90+ pontos em Robert Parker.<br />

1er Margaux<br />

1724 Château Margaux 2006 CS,ME,PV,CF <br />

94 pontos em Robert Parker, 95 pontos na Wine Spectator, 95 pontos na Wine Enthusiast.<br />

3ème Margaux<br />

1629 Château Palmer 1995 ME,CS,PV <br />

94 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Spectator.<br />

1297 Château Palmer 2002 CS,ME,PV <br />

5 estrelas em 5 na Decanter inglesa, 94 pontos em Robert Parker.<br />

1739 Château Giscours 2008 CS,ME,CF,PV <br />

90 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast.<br />

1er Pessac-Léognan<br />

1822 Château Haut-Brion 2004 ME,CS,CF <br />

92 pontos em Robert Parker, 95 pontos na Wine Spectator.<br />

Pessac-Léognan<br />

1846 Château Malartic-Lagravière 2009 CS,ME,PV <br />

92+ pontos em Robert Parker, 92 pontos na Wine Spectator, 94 pontos na Wine Enthusiast.<br />

Domaine de Chevalier 2008 CS,ME,PV 2050 <br />

93 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast<br />

Cru Bourgeois Supérieur Haut-Médoc<br />

1926 Château d’Agassac 2008 ME,CS,CF <br />

89 pontos na Wine Enthusiast, 2 estrelas em 3 no Guide Hachette 2012.<br />

Premier Grand Cru Classé Saint-Émilion<br />

1634 Château Angélus 2006 ME,CF <br />

95 pontos em Robert Parker, 93 pontos na Wine Spectator.<br />

Grand Cru Classé Saint-Émilion<br />

1631 Château Troplong-Mondot 2007 ME,CS <br />

93 pontos em Robert Parker.<br />

Pomerol<br />

1819 Château La Conseillante 2008 ME,CF <br />

95 pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Spectator.<br />

BRANCO DOCE<br />

Premier Cru Sauternes-Barsac<br />

1633 Château Climens 2005 SE <br />

97 pontos em Robert Parker, 95 pontos na Wine Spectator, 5 estrelas em 5 na Decanter inglesa.


DUC DE VALMER<br />

Fresquíssimo espumante elaborado com uvas originárias principalmente<br />

da região de Charentes, pela tradicional Societé Rémoise des Vins, fundada<br />

pelo inventor do método charmat de tomada de espuma em tanques, Sr. Jean<br />

Eugène Charmat. Um de seus personagens históricos favoritos era o Duque<br />

de Valmer, grande conhecedor de vinhas e vinhos, que emprestou também o<br />

seu nome a essa leve e celebrativa cuvée.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor Fragrante<br />

e delicado, dotado de<br />

excelente frescor<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo (Charentes e Gers), continental (Loire) e<br />

mediterrâneo (Languedoc-Roussillon)<br />

ESPUMANTE <br />

310 Duc de Valmer Brut SB,TR,CD <br />

FRANÇA<br />

BORDEAUX<br />

Duc de Valmer Brut com delicados canapés de peixe, crustáceos e queijos frescos<br />

CHÂTEAU<br />

RAMON<br />

No coração do Périgord, em frente<br />

a Bergerac, os vinhedos do Château<br />

Ramon se estendem sobre os flancos do<br />

vale do rio Dordogne, dispostos entre<br />

50 e 180 metros de altitude. As mesmas<br />

uvas cultivadas em Sauternes triunfam<br />

nos belos vinhedos da região, também<br />

atacadas pela Botrytis cinerea.<br />

Régis Castaing<br />

21<br />

MONBAZILLAC<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Caráter mais autêntico e levemente<br />

oxidativo, bastante influenciado<br />

pela podridão nobre<br />

Características<br />

do terroir<br />

Clima marítimo<br />

ligeiramente mais<br />

protegido das<br />

influências oceânicas.<br />

Solos argilo-calcários.<br />

BRANCO DOCE <br />

525 Château Ramon 2011 SE,MU,SB <br />

Château Ramon 2011 com terrine de foie gras


ALAIN<br />

BRUMONT<br />

www.brumont.fr<br />

FRANÇA<br />

MADIRAN<br />

Esse fabuloso produtor é uma lenda<br />

viva do vinho francês. Segundo os mais<br />

respeitados guias do país, o Le Guide des<br />

meilleurs vins de France 2013 - RVF e o<br />

Le Guide Bettane & Desseauve des Vins<br />

de France 2012, Brumont é não somente o<br />

melhor de Madiran, mas o melhor de toda<br />

a região do sudoeste. Parker completa: “são<br />

vinhos irreais, elaborados de uma forma<br />

pura, extremamente ricos e tão completos e<br />

promissores que simplesmente não podem ser<br />

esquecidos”. Esse revolucionário vigneron logrou<br />

dar outra magnitude à viril e rústica casta Tannat: os<br />

châteaux Montus e Bouscassé são obrigatórios para qualquer<br />

conhecedor do mundo. Continuamos a trazer, sempre com muita<br />

disputa, algumas poucas garrafas das seleções especiais de Brumont,<br />

verdadeiras essências que representam a glória da vinicultura francesa.<br />

O lendário Alain Brumont<br />

22<br />

Vitivinicultura<br />

Natural “méthode<br />

Alain Brumont”<br />

Características do terroir<br />

Mesoclima regulado pelo Atlântico<br />

e pelos Pirineus, com baixo índice<br />

pluviométrico. Montus argila com cobertura<br />

de galets dos Pirineus, Bouscassé<br />

argila sobre pedra calcária<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Grande precisão e harmonia, veementes na potência, prodigiosa<br />

capacidade de guarda, notável vocação gastronômica<br />

Premiação especial<br />

O Château Montus branco, na safra anterior de 2007, mereceu nota 18+ em 20 na Jancis<br />

Robinson: “este é equivalente a um Grand Cru”, e na safra de 2008 não foi menos surpreendente:<br />

“coup de coeur” no Guide Hachette 2010. Entre os tintos, o Montus 2008 faturou 93 pontos na<br />

Wine Enthusiast e “cellar selection”, enquanto que o Bouscassé 2008 arrematou 92 pontos na<br />

mesma revista.<br />

O Bouscassé Vieilles Vignes, Tannat em pureza de vinhas acima de 50 anos de idade, se orgulha<br />

de uma soberba capacidade de envelhecimento. Um colosso que “possui todas as qualidades de<br />

um belo Madiran”, segundo a Revue du Vin de France para o 2004.<br />

O La Tyre é a quintessência da uva Tannat, oriundo de uma vinha na encosta mais alta da<br />

denominação de Madiran, com 94 pontos da Wine Spectator na safra 2001


23<br />

FRANÇA<br />

MADIRAN<br />

BRANCOS <br />

673 Gros Manseng / Sauvignon VdP Côtes de Gascogne 2014 GM,SB <br />

660 Les Jardins de Bouscassé Pacherenc du Vic Bilh Sec 2010 PC <br />

1451 Château Montus Pacherenc du Vic Bilh Sec 2008 PC <br />

ROSÉ<br />

1627 Tannat / Syrah / Merlot Rosé 2014 TA,SY,ME <br />

TINTOS<br />

661 Tannat / Merlot VdP Côtes de Gascogne 2014 TA,ME <br />

677 Torus Madiran 2010 TA,CS,CF <br />

672 Château Bouscassé 2008 TA,CS,CF <br />

1570 Château Bouscassé Vieilles Vignes 2004 TA <br />

663 Château Montus 2008 TA,CF,CS <br />

674 Château Montus Cuvée Prestige 2002 TA <br />

675 Montus La Tyre 2001 TA <br />

671 Château Montus XL 1994 TA <br />

BRANCO DOCE<br />

2248 Torus Doux Pacherenc du Vic Bilh Doux 2013 GM,PE <br />

664 Brumaire Pacherenc du Vic Bilh Doux 2009 (500ml) PE <br />

Château Montus 2008 previamente decantado com cassoulet


CHÂTEAU<br />

LAGRÉZETTE<br />

www.chateau-lagrezette.tm.fr<br />

FRANÇA<br />

CAHORS<br />

Michel Rolland<br />

e Alain Perrin<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Alain Dominique Perrin é uma figura emblemática<br />

na França, responsável pelo renascimento e<br />

desenvolvimento da poderosa Cartier. Desde 2003<br />

dirige o segundo conglomerado mais poderoso de<br />

marcas de luxo do mundo, o Richemont. Apaixonado<br />

por arte contemporânea, navegação à vela e vinho,<br />

comprou em 1980 um castelo do séc. XV em Cahors,<br />

e dedicou 10 anos ao restauro das edificações, dos<br />

jardins e dos seus vinhedos, onde em 1503 já colhiam<br />

a Malbec. Parker definiu o Château Lagrezétte como a<br />

quintessência de Cahors, e o guia Les Meilleurs Vins<br />

de France 2010 da RVF, como le chef de file, ou líder<br />

da denominação.<br />

24<br />

Características do terroir<br />

Mesoclima regulado pelo Atlântico<br />

e pelos Pirineus, com baixo índice<br />

pluviométrico. Vinhedos nas 2ª e 3ª<br />

terraças do rio Lot, ricas em margas<br />

argilo-calcárias e silício<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Vinhos grandiosos e<br />

austeros, de potência<br />

arrebatadora, dotados<br />

de modernidade<br />

respeitosa à tipicidade<br />

Premiação especial<br />

O Château Chevaliers Lagrézette 2012 é o “second vin” do Château Lagrézette, 90<br />

pontos em Parker e 91 pontos na Wine Enthusiast. Documentado como o mais antigo<br />

produtor de Malbec do mundo, há mais de 500 safras na ativa, o Château Lagrezétte<br />

é o rótulo principal da lendária vinícola. Elogiado pelo Les Meilleurs Vins de France<br />

2008 da RVF na safra de 2004: “oferece complexidade e um perfeito equilíbrio”.<br />

Na excepcional safra de 2009, auferiu 93 pontos da Wine Enthusiast. O Pigeonnier<br />

2001 é segundo Parker o melhor Cahors que já degustou, com 95 pontos, e “nenhum<br />

outro evidencia tamanha concentração e intensidade”. A Wine Spectator também lhe<br />

conferiu 94 pontos. O safra 2003 também promete com 93-94 pontos em Parker e 93<br />

na Wine & Spirits<br />

TINTOS <br />

1722 Purple The Original Malbec 2013 MB <br />

1323 Château Chevaliers Lagrézette 2012 MB,ME,TA <br />

1324 Château Lagrézette 2004 MB,ME,TA <br />

2101 Château Lagrézette 2009 MB,ME,TA <br />

1325 Cuvée Dame Honneur 2003 MB,ME <br />

1421 Le Pigeonnier 2003 MB <br />

1326 Le Pigeonnier 2001 MB <br />

Château Lagrézette 2004 com “confit de canard au poivre vert”, coxas de pato confitadas sobre cubos de batata<br />

fritos na gordura de pato, ao molho de pimenta verde


DOMAINE<br />

ANTONIN<br />

GUYON<br />

www.guyon-bourgogne.com<br />

Um monumental domaine, proprietário de 48<br />

hectares de vinhedos espetaculares espalhados tanto<br />

na Côte de Beaune quanto na Côte de Nuits: “um<br />

dos domaines familiares mais notáveis da Borgonha”,<br />

conforme o Guide Hachette 2008. A regularidade<br />

dos vinhos é espantosa, e sua política de preços<br />

“muito razoável”, segundo o Le Guide des meilleurs<br />

vins de France 2013 da Revue du Vin de France, que<br />

lhe confere uma estrela. Da mesma forma, toda a<br />

imprensa internacional avalia com entusiasmo os<br />

vinhos precisos dos irmãos Guyon.<br />

Dominique Guyon<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância, pureza, fruta<br />

vibrante de clima frio, apenas<br />

sublinhado pela madeira<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado,<br />

verões calorosos, outonos/<br />

invernos secos (650mm totais<br />

de chuva). Margas calcárias<br />

do Jurássico<br />

Premiação especial<br />

O Savigny-Les-Beaune é<br />

uma assinatura dos Guyon,<br />

estabelecidos justamente em<br />

Savigny. De um “climat” mais<br />

frio, o “lieu-dit” Goudelettes<br />

emana frescor, frutas silvestres e<br />

mineralidade. O inflexível Allen<br />

Meadows, crítico referência<br />

em Borgonha atualmente, no<br />

seu Burghound.com, conferiu<br />

87-89 pontos ao 2012. O Gevrey-<br />

Chambertin La Justice revela<br />

a força terrosa e animal de um<br />

Gevrey, 89-91 pontos de Meadows<br />

para o 2012<br />

25<br />

BRANCO <br />

477 Pernand-Vergelesses 1er Cru Sous Frétille 2011 CH <br />

TINTOS<br />

489 Bourgogne Pinot Noir 2013 PN <br />

478 Hautes Côtes de Nuits Cuvée des Dames de Vergy 2012 PN <br />

432 Savigny-Les-Beaune Les Goudelettes 2012 PN <br />

479 Aloxe-Corton 1er Cru Les Fournières 2008 PN <br />

494 Chambolle Musigny Clos du Village Monopole 2012 PN <br />

433 Gevrey-Chambertin La Justice 2012 PN <br />

730 Volnay 1er Cru Clos de Chênes 2011 PN <br />

436 Corton Grand Cru Clos du Roy 2008 PN <br />

Aloxe-Corton 1er Cru Les Fournières 2008 com faisão ao molho de cogumelos porcini, tomilho e castanhas


CHÂTEAU<br />

DE LA TOUR<br />

www.chateaudelatour.fr<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE - CÔTE DE NUITS<br />

Este é incontestavelmente o melhor produtor<br />

de Clos-Vougeot e o único a vinificar as uvas do<br />

Grand Cru dentro dos seus muros, em uma das<br />

duas construções históricas existentes no vinhedo<br />

provavelmente estabelecido em 1336. A família<br />

Labet é a maior proprietária deste que é um dos<br />

mais famosos vinhedos do mundo, com 6 hectares<br />

em 50,59 totais. O mais respeitado guia francês, o<br />

Classement des Meilleurs Vins de France - RVF 2007 é<br />

categórico: “nas últimas safras, a cuvée Vieilles Vignes<br />

do domaine iguala aos melhores resultados do Domaine<br />

de la Romanée Conti, num estilo bastante semelhante”.<br />

François Labet<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Profundidade extraordinária,<br />

soberba harmonia com marcante<br />

alicerce de taninos finos que<br />

garantem longa guarda<br />

26<br />

características do terroir<br />

Clima continental moderado, verões<br />

calorosos, outonos/invernos secos<br />

(650mm totais de chuva). Margas<br />

calcárias do Jurássico<br />

Premiação especial<br />

O Clos-Vougeot Grand Cru 2010 possui<br />

textura e energia inacreditáveis. O site Vinous<br />

de Antonio Galloni conferiu 92+ pontos a<br />

ele. O 2012 é outra preciosidade que merece<br />

ser adegada, e repetiu os 92+ do conceituado<br />

Vinous além de 93 pontos de Allen Meadows.<br />

Um dos melhores vinhos da Borgonha,<br />

oriundo de vinhas plantadas em 1910, o<br />

interminável Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles<br />

Vignes 2006 poderá ser guardado por mais 30<br />

anos, e recebeu 91-94 pontos do Burghound.<br />

com, 17,5 pontos em 20 da Jancis Robinson e<br />

90-93 pontos do competente Stephen Tanzer.<br />

Na safra vindoura de 2009, assombrosos 95<br />

pontos tanto de Meadows quanto de Tanzer<br />

TINTOS <br />

746 Clos-Vougeot Grand Cru 2010/2012 PN <br />

747 Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles Vignes 2006/2009 PN <br />

Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles Vignes 2006 com “cailles en sarcophage”, codornas recheadas com trufas<br />

negras e foie gras em sarcófago de massa folhada, como no filme “A Festa de Babette”


DOMAINE<br />

CONFURON -<br />

COTETIDOT<br />

Inestimável conquista da Decanter, nada menos do que<br />

um dos 10 únicos produtores da Côte de Nuits com 3<br />

estrelas no Le Guide des meilleurs vins de France 2013<br />

da Revue du Vin de France (ao lado do Domaine de la<br />

Romanée Conti, Georges Roumier, Armand Rousseau,<br />

etc.). Os irmãos Yves e Jean Pierre Confuron entregam<br />

vinhos barrocos, emocionantes, elaborados com os engaços,<br />

magnificamente complexos e longevos. Respeitosos do seu<br />

legado, honram seus antepassados com uma séléction massale<br />

dos melhores clones, uma tradição familiar desde o séc. XVII.<br />

Nenhum produto químico jamais tocou os esplêndidos 11 hectares<br />

de vinhas do domaine. Em 2013 foram ainda eleitos les vignerons de<br />

l’année na Revue du Vin de France.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Yves Confuron põe o<br />

corpo na massa<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE - CÔTE DE NUITS<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, verões calorosos,<br />

outonos/invernos secos (650mm totais de chuva).<br />

Margas calcárias do Jurássico<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Barroco na exuberância aromática,<br />

extremamente complexos e profundos,<br />

ostentam foco e força, e envelhecem<br />

majestosamente<br />

Premiação especial<br />

Os Vosne-Romanées evidenciam o caráter terroso e especiado da comuna, assentado em uma textura de puro veludo. O 2012<br />

ganhou 91 pontos do site Vinous de Antonio Galloni. Os Les Suchots 2011 e 2012 são uma grande promessa, o primeiro com<br />

93+ pontos do Vinous e 93 pontos no Tim Atkin MW, o segundo com 94+ no Vinous. O Chambolle-Musigny 2011 (vinhedo<br />

perto do Musigny) é pura graça, com um elétrico “goût de terroir” e 90-92 pontos no Allen Meadows. O Nuits-Saint-Georges<br />

2011, por sua vez, de um vinhedo perto do La Tâche, mereceu 90-93 pontos do exigente Meadows. O Charmes Chambertin,<br />

nas mãos reverenciosas dos irmãos Confuron é um tinto celestial que recompensará plenamente os que o esquecerem na adega<br />

por algumas décadas. Nota 94 no Tim Atkin MW e 93 no Allen Meadows para o 2011, e 93-95 do Vinous para o 2012<br />

27<br />

TINTOS <br />

2075 Bourgogne Passetoutgrains 2011 PN,GA <br />

2076 Vosne-Romanée 2011 PN <br />

2270 Vosne-Romanée 2012 PN <br />

2077 Pommard 2011 PN <br />

2282 Pommard 2012 PN <br />

2078 Chambolle-Musigny 1er Cru Derrière La Grange 2011 PN <br />

2283 Chambolle-Musigny 1er Cru Derrière La Grange 2012 PN <br />

2079 Vosne-Romanée 1er Cru Les Suchots 2011 PN <br />

2284 Vosne-Romanée 1er Cru Les Suchots 2012 PN <br />

2080 Nuits-Saint-Georges 1er Cru Les Vignes Rondes Cru 2011 PN <br />

2285 Nuits-Saint-Georges 1er Cru Les Vignes Rondes Cru 2012 PN <br />

2082 Charmes Chambertin Grand Cru 2011 PN <br />

2286 Charmes Chambertin Grand Cru 2012 PN <br />

Bourgogne Passetoutgrains 2011 com “œufs en meurette”, ovo poché mole com refogado de cogumelos,<br />

cebola, bacon, bouquet garni e vinho tinto, sobre torrada


FRANÇA<br />

BOURGOGNE - CÔTE DE NUITS<br />

DOMAINE<br />

ROBERT<br />

CHEVILLON<br />

www.domainerobertchevillon.fr<br />

“Resumindo, este é o domaine supremo de Nuits-<br />

St.Georges”, segundo o inspirado autor Matt<br />

Kramer, em seu livro “Making Sense of Burgundy”.<br />

“É o Nuits como deveria ser”, ou seja, um vinho<br />

intenso, rico, com muita capacidade de guarda<br />

e um desafiador caráter terroso. Este domaine<br />

precioso começou a tomar forma há quase um século,<br />

e atualmente orgulha-se de ostentar parcelas em 8 dos<br />

melhores premier crus da comuna. Avesso aos modismos, sua<br />

vinificação clássica e cuidadosa garante uma longa vida aos seus<br />

vinhos plenos em sensualidade e “gosto do lugar”.<br />

Bertrand e Denis Chevillon,<br />

modéstia e muito talento<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

28<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, verões<br />

calorosos, outonos/invernos secos (650mm<br />

totais de chuva). Margas calcárias do<br />

Jurássico<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Clássico Nuits, assertivo, terroso,<br />

exaltação da tipicidade, formidável<br />

evolução<br />

Premiação especial<br />

Pura seda, o Nuits-St.-Georges Vieilles Vignes 2008 mereceu 4 estrelas em 5 na Decanter e 88 pontos no Parker. O Les<br />

Chaignots está no lado “vosnoise” de Nuits, e conquista com seu charme floral, mineral e especiado. 90-91 pontos no Parker<br />

para as safras 2008 e 2012. Entre os 3 melhores vinhedos de Nuits estão o Les Vaucrains e o Les Cailles (junto ao Les<br />

Saint-Georges). O Les Vaucrains gera os vinhos mais ricos e concentrados da comuna, ao passo que o Les Cailles é mais<br />

finesse e sedução. 93-94 pontos em Parker para o Les Vaucrains 2008 e 92-93 pontos para o Les Cailles 2008<br />

TINTOS <br />

1692 Nuits-St.-Georges Vieilles Vignes 2008 PN <br />

2198 Nuits-St.-Georges Vieilles Vignes 2012 PN <br />

1693 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Chaignots 2008 PN <br />

2199 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Chaignots 2012 PN <br />

2187 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Roncières 2008 PN <br />

1694 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Vaucrains 2008 PN <br />

1691 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Cailles 2008 PN <br />

Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Chaignots 2008 com “poitrine de veau farcie”, peito de vitela recheado com presunto,<br />

champignons e fígado de vitela, dourado e cozido lentamente com legumes aromáticos, vinho e pezinho da vitela


DOMAINE<br />

PIERRE LABET<br />

www.pierrelabet.com<br />

Conversar com o Sr. François Labet é uma lição<br />

profunda sobre a fascinante região da Borgonha.<br />

Como presidente da Union des Grands Crus de<br />

Bourgogne, Conseiller du Commerce Extérieur de la<br />

France e oriundo de uma família enraizada naqueles<br />

vinhedos desde o século XV, Labet sabe como<br />

ninguém ser o embaixador dos pequenos artesãos da<br />

Borgonha rural nos mercados nobres que clamam<br />

pelos seus vinhos. A sua família possui simplesmente<br />

a maior parcela do Grand Cru Clos-Vougeot e uma<br />

das duas únicas construções históricas existentes<br />

no vinhedo, o seu Château de la Tour, ao lado do<br />

mosteiro cisterciense sede da organização dos<br />

Chevaliers du Tastevin.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional e orgânica não<br />

certificada<br />

François Labet<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE - CÔTE DE BEAUNE<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegante, floral, frutado cheio de<br />

energia, finesse cativante<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, verões<br />

calorosos, outonos/invernos secos (650mm<br />

totais de chuva). Margas calcárias do<br />

Jurássico<br />

29<br />

Premiação especial<br />

Impressionante a elegância do Crémant, boa alternativa preço/prazer a um Champagne, nota 90 na Wine<br />

Enthusiast. Praticamente impossível descobrir na França um Pinot Noir com melhor relação preço/prazer do que o<br />

Pinot Noir L’Île de Beauté François Labet elaborado com uvas de um vinhedo localizado em solo granítico na Ilha<br />

da Córsega e vinificado por Labet na Borgonha. Justamente por isto foi eleito o “Vinho do Ano” na Prazeres da Mesa<br />

na safra de 2011. O Beaune Clos du Dessus des Marconnets, do Domaine Pierre Labet, provém de um “lieu-dit”<br />

que entrega vinhos muito elegantes, de produção orgânica. O 2010 ganhou 90 pontos do Burghound.com. Allen<br />

Meadows ainda conferiu 91 pontos ao Premier Cru orgânico Coucherias 2010<br />

ESPUMANTES <br />

78 Crémant de Bourgogne Brut François Labet PN <br />

700 Crémant de Bourgogne Rosé Brut François Labet PN <br />

BRANCOS<br />

762 Bourgogne Chardonnay Vieilles Vignes François Labet 2011 CH <br />

76 Bourgogne Chardonnay Vieilles Vignes Domaine Pierre Labet 2011 CH <br />

TINTOS<br />

742 Pinot Noir L’Île de Beauté François Labet 2012 PN <br />

763 Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes François Labet 2011 PN <br />

764 Beaune Clos du Dessus des Marconnets 2010/2011 PN <br />

77 Beaune 1er Cru Coucherias 2010/2011 PN <br />

Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes 2011 com “terrine de lapereau”, terrina de coelho


CHÂTEAU<br />

DE CÎTEAUX<br />

www.chateau-de-citeaux.com<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE - CÔTE DE BEAUNE<br />

O Château de Cîteaux, seu vinhedo contornado por<br />

muros – o vieux clos - e as suas caves são algumas<br />

das instalações mais antigas da Borgonha,<br />

eregidas pelos monges cistercienses quando da<br />

sua chegada à região. Comemoraram 900 anos de<br />

idade e foram adquiridas por Philippe Bouzereau<br />

em 1995, enólogo da oitava geração de uma família<br />

de vignerons apaixonados. Além de reestruturar este<br />

patrimônio histórico flanqueado por Philippe fils, pai<br />

e filho querem a excelência em Meursault. Cultivam<br />

atualmente em lutte raisonnée 18 hectares de vinhedos nas<br />

mais famosas comunas da Côte de Beaune.<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Philippe Bouzereau filho entre<br />

as suas vinhas<br />

30<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Carregado de tensão e mineralidade,<br />

harmônico pelo volume de boca, fidedigno a<br />

cada vinhedo<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, verões calorosos,<br />

outonos/invernos secos (650mm totais de<br />

chuva). Margas calcárias do Jurássico<br />

Premiação especial<br />

Se Meursault tivesse um vinhedo Grand Cru,<br />

este seria o Perrières. Um Perrières maduro<br />

rivaliza com o Le Montrachet, o Chevalier-Montrachet<br />

e o Corton Charlemagne<br />

como um dos mais profundos vinhos brancos<br />

da Borgonha”. Assim se expressa o brilhante<br />

escritor Matt Kramer em seu livro consagrado<br />

“Making Sense of Burgundy”. O Perrières<br />

do Château de Cîteaux emociona e dá a<br />

impressão de que estamos bebendo o vinhedo<br />

em forma líquida<br />

BRANCOS <br />

767 Puligny-Montrachet 1er Cru Les Champs Gains 2012 CH <br />

2236 Meursault 1er Cru Genevrières 2013 CH <br />

768 Meursault 1er Cru Perrières 2010/2011 CH <br />

2201 Meursault 1er Cru Perrières 2013 CH <br />

Meursault 1er Cru Perrières 2010 com “saint-jacques aux cèpes”, vieiras grelhadas com<br />

creme delicado de cogumelos porcini


DOMAINE<br />

ROGER<br />

BELLAND<br />

www.domaine-belland-roger.com<br />

Este é o domaine para quem busca<br />

toda a voluptuosidade dos vinhos<br />

da Borgonha. “O mais importante<br />

do sul da Côte de Beaune” segundo o<br />

Bettane & Desseauve Le Grand Guide<br />

des Vins de France 2012, situa-se em<br />

Santenay, tão famosa pelas suas fontes<br />

de água como pelo vinho marcado<br />

pelo goût de terroir. Roger e sua filha<br />

Julie representam a quinta e sexta geração da<br />

família Belland à frente do domaine, que dispõe de<br />

23 hectares nos melhores vinhedos de Santenay, além de ser o maior<br />

proprietário e referência no Grand Cru Criots Bâtard-Montrachet,<br />

um dos mais sublimes brancos do mundo.<br />

Roger e Julie Belland em frente e ao<br />

disputadíssimo Criots<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE - CÔTE DE BEAUNE<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Charme e sedução, deslumbrante<br />

pureza na expressão da fruta,<br />

taninos de seda<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Características<br />

do terroir<br />

Clima continental<br />

moderado, verões<br />

calorosos, outonos/<br />

invernos secos (650mm<br />

totais de chuva). Margas<br />

calcárias do Jurássico<br />

Premiação especial<br />

Difícil achar um Bourgogne categoria básica regional mais “soyeux” e sedutor, tanto que o 2009 ganhou o 1º lugar em uma<br />

degustação às cegas de Borgonhas genéricos na Confraria de Sommeliers de São Paulo, publicada na revista Prazeres da Mesa.<br />

O Criots Bâtard-Montrachet é o menor dos Grand Crus de Chassagne Montrachet, deitado ao lado do Bâtard-Montrachet, com<br />

apenas 1, 57 hectares de área. Seus vinhos são famosos não somente pela raridade absoluta, mas pela tensão e mineralidade que<br />

oferecem. Roger Belland domina este Grand Cru e forja um branco tão majestoso quanto único. 18 valores em 20 no Gault &<br />

Millau, além do “coup de coeur”<br />

31<br />

BRANCOS <br />

1792 Santenay Comme-Dessus Blanc 2011 CH <br />

2146 Santenay-Beauregard 1er Cru Blanc 2012 CH <br />

1794 Criots Bâtard-Montrachet Grand Cru 2009 CH <br />

TINTOS<br />

2147 Bourgogne Pinot Noir 2013 PN <br />

1796 Santenay Charmes 2009 PN <br />

2202 Santenay-Beauregard 1er Cru Rouge 2012 PN <br />

2148 Pommard Les Cras 2012/2013 PN <br />

Santenay Comme-Dessus Blanc 2011 com “escargots à la bourguignonne”, ao forno na<br />

concha com manteiga de alho, salsinha e farinha de rosca


ALAIN<br />

GEOFFROY<br />

www.chablis-geoffroy.com<br />

FRANÇA<br />

CHABLIS<br />

Este produtor veio a integrar a seleção da Decanter<br />

após uma intensa prospecção, e por isto mesmo<br />

faz um estrondoso sucesso no mercado<br />

brasileiro. Estabelecido em 1850, o domaine<br />

familiar cultiva 45 hectares de vinhedos<br />

em Chablis, dentro da tradição de deixar<br />

o terroir kimméridgien se revelar em<br />

seus vinhos através de uma delicada<br />

chancela mineral. Auxiliados pelo<br />

enólogo Cyrille Mignotte, a família<br />

Geoffroy se supera do Petit Chablis ao<br />

majestoso Grand Cru Les Clos.<br />

Alain Geoffroy<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

32<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Preciso, floral e mineral, muito<br />

típico e conquistador<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco, com invernos rigorosos.<br />

Solos calcários do Kimmeridge (Jurássico<br />

Superior) com fossilização de ostras<br />

Premiação especial<br />

Geoffroy arrasou no Guide Hachette 2007, seu Petit Chablis 2004 ganhou<br />

2 estrelas em 3: “o pequeno – petit - tornar-se-á grande” e seu Chablis 1er<br />

Cru Beauroy 2004 ficou com 3 estrelas em 3, além de faturar o “coup de coeur”<br />

do famoso guia: “um Beauroy no trono. Você é obrigado, leitor, a descobrir este<br />

produtor”. No Guide Hachette 2013, Geoffroy fez bonito novamente com 5 estrelas<br />

em 6 possíveis, nos dois vinhos avaliados! Afinal, como diz Dussert-Gerber, este é um<br />

domaine “no topo”<br />

BRANCOS <br />

769 Petit Chablis 2013 CH <br />

770 Chablis Vieilles Vignes 2013 CH <br />

1759 Chablis 1er Cru Vau Ligneau 2012 CH <br />

1760 Chablis 1er Cru Beauroy Vieilles Vignes 2010 CH <br />

773 Chablis Grand Cru Les Clos 2013 CH <br />

Petit Chablis 2013 com um suculento “plateau de fruits de mer”, sortimento de frutos<br />

do mar crus ou levemente pochés


KRITER<br />

www.kriter.fr<br />

Os espumantes Kriter são líderes de venda no mercado<br />

francês. André Boisseaux, visionário proprietário da<br />

Patriarche Père et Fils cria a empresa em 1955, e a sua<br />

notoriedade está a crescer desde então. A excelente<br />

relação preço/prazer, aliada à apresentação irretocável,<br />

são as principais razões do seu sucesso. Os espumantes<br />

Kriter envelhecem por no mínimo 09 meses (Charmat<br />

longo ou pelo método tradicional), normalmente por<br />

até 12 meses, conferindo uma boa dimensão e notas<br />

tostadas e de autólise aos seus aromas.<br />

FRANÇA<br />

BOURGOGNE<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos<br />

Elegante, com notas tostadas,<br />

espuma integrada e harmônica,<br />

excelente frescor<br />

33<br />

Características do terroir<br />

Clima continental, solos<br />

predominantemente calcários<br />

ESPUMANTES <br />

373 Kriter Blanc de Blancs Brut CH,CB <br />

400 Kriter Blanc de Blancs Brut (200ml) CH,CB <br />

1238 Kriter Blanc de Blancs Brut (1.500ml) CH,CB <br />

374 Kriter Blanc de Blancs Demi-Sec CH,CB <br />

375 Kriter Éclat Carmin Rosé PN,CI <br />

381 Kriter Éclat Carmin Rosé (200ml) PN,CI <br />

1930 Kriter Méthode Traditionelle Brut CH <br />

Kriter Blanc de Blancs Brut com sushi e sashimi


DOMAINES<br />

DOMINIQUE<br />

PIRON<br />

ww.domaines-piron.fr<br />

FRANÇA<br />

BEAUJOLAIS<br />

Um savoir-faire de 14 gerações, um domaine<br />

sem igual em Beaujolais, fundado em 1590.<br />

O talentoso Dominique Piron toca a empresa<br />

desde 1971 ao lado de sua esposa, a enóloga<br />

americana Kristine Mary. Especializado no<br />

cru de Morgon, origem dos vinhos mais ricos,<br />

densos, longevos e complexos de Beaujolais,<br />

Dominique cultiva 45 hectares de vinhedos<br />

com plantas acima de 50 anos, respeitando<br />

profundamente o meio-ambiente com sua<br />

abordagem orgânica. Eleito um dos 6 únicos<br />

produtores de Beaujolais com as máximas<br />

3 estrelas na respeitada revista francesa<br />

Bourgogne Aujourd’hui, em 2014.<br />

Dominique Piron, a tradição<br />

em Morgon<br />

34<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Tradicional, alia finesse e<br />

consistência, fruta íntegra<br />

e mineralidade, vinhos<br />

“gourmands”<br />

Premiação especial<br />

Piron é a referência no renomado<br />

Côte du Py, alegadamente o<br />

melhor vinhedo colinar dentro<br />

de Morgon, por sua vez o cru<br />

mais prestigioso de Beaujolais!<br />

Um vinho de videiras acima de<br />

50 anos de idade, trabalhado<br />

como um Borgonha, mas<br />

com a mineralidade granítica<br />

característica do terroir. Crescerá<br />

maravilhosamente com a guarda<br />

por 10 anos ou mais... 88-90<br />

pontos no Parker para o 2013<br />

Características do terroir<br />

Clima continental<br />

moderadamente quente,<br />

pluviometria moderada.<br />

Solos graníticos antigos<br />

TINTOS <br />

2104 Beaujolais-Villages Domaine de la Chanaise 2013 GA <br />

2105 Morgon Domaine de la Chanaise 2012/2013 GA <br />

2106 Morgon Côte du Py 2013 GA <br />

Morgon Domaine de la Chanaise 2012 com um cremoso fricassée de frango caipira; ou a clássica<br />

aliança entre o Beaujolais Villages e o queijo Camembert


CHÂTEAU DES<br />

GILLIÈRES<br />

www.lesgillieres.com<br />

LOIRE - NANTAIS<br />

Difícil conceber uma<br />

harmonização mais clássica<br />

no universo marinho do<br />

que ostras frescas com um<br />

puríssimo, teso, inflexível e<br />

mordaz Muscadet Sèvre-et-<br />

Maine sur Lie. A transparência<br />

destes vinhos à mineralidade dos<br />

solos de gnaisse, granito, micaxisto<br />

ou sílica da região é diáfana. E esta<br />

mineralidade crua enaltece, põe<br />

foco e faz ecoar a salinidade das<br />

ostras. Dominique Régnier comprou<br />

o Château des Gillières em 1974, e<br />

tem se dedicado para tirar das suas<br />

vinhas no cru de La Haye-Fouassière,<br />

caracterizado pela elegância,<br />

vinhos cristalinos e eminentemente<br />

gastronômicos.<br />

Dominique Régnier e suas porta-vozes<br />

de mineralidade<br />

FRANÇA<br />

LOIRE - NANTAIS<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

35<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Transparente ao terroir, teso,<br />

mineral, notável precisão e leveza,<br />

transbordante frescor<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo fresco, alta pluviosidade.<br />

Solos predominantes de micaxisto<br />

BRANCOS <br />

2266 Muscadet Sèvre-et-Maine sur Lie Grande Réserve 2014 EL <br />

2265 Muscadet Sèvre-et-Maine sur Lie Vieilles Vignes 2011 EL <br />

ROSÉ<br />

2267 Rosé Domaine de la Guillaudière IGP 2014 GS <br />

Muscadet Sèvre-et-Maine sur Lie Grande Réserve 2014 com ostras ao natural, a perfeição !


COULY -<br />

DUTHEIL<br />

www.coulydutheil-chinon.com<br />

FRANÇA<br />

LOIRE - CHINON<br />

36<br />

Jacques e Arnaud Couly,<br />

pai e filho<br />

Chinon é o vinho do dia-a-dia do francês,<br />

seja pelo seu incrível frescor e predisposição<br />

gastronômica, seja pela suas raízes históricas.<br />

Terra de reis da França e do escritor Rabelais,<br />

a Cabernet Franc reina com louvor há muitos<br />

séculos nos vinhedos da região. Couly-Dutheil<br />

faz parte da história de sucesso de Chinon, pois<br />

é o produtor mais apreciado pelos principais<br />

restaurantes e lojas do país, além de ser o<br />

embaixador da denominação no exterior. Na<br />

quarta geração, com 90 anos de tradição, o<br />

domaine trabalha em 120 hectares nos três<br />

terroirs de Chinon para revelar a toda a vibração<br />

destes vinhos indissociáveis da boa mesa.<br />

Chinon Clos de L'Olive 2005 com “selle d’agneau en tapenade”, sela de cordeiro recheada com<br />

tapenade de azeitonas negras e tomilho, servida com tomates confitados


Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Ampla gama de estilos,<br />

refletem os diversos terroirs<br />

com elegância, harmonia e<br />

pulsação<br />

Características do terroir<br />

Clima em transição do<br />

marítimo ao continental,<br />

fresco. Tintos intensamente<br />

frutados e charmosos em solos<br />

de cascalho e areias; vinhos<br />

elegantes, ricos e especiados<br />

em argilas silicosas; e vinhos<br />

profundos, complexos e<br />

longevos nas encostas calcárias<br />

de “tuffeau”<br />

Premiação especial<br />

O Chinon branco 2010 arrematou o “Coup de<br />

coeur” no Guide Hachette 2012 e 92 pontos na<br />

Wine & Spirits. Oriundo de solos silicosos e<br />

calcários, com estrutura mais firme e nobre, e<br />

90 pontos na Wine Spectator para o 2009, o La<br />

Baronnie Madeleine nasce nos melhores anos<br />

para homenagear a Sra. Dutheil.<br />

O Clos de L’Olive é um “cru” de apenas 5<br />

hectares, adquirido pela família Dutheil em<br />

1951. Nessa colina de “tuffeau” calcário exposta<br />

ao sul nasce um Chinon estruturado, de notável<br />

finesse e capacidade de guarda, “coup de coeur”<br />

na revista européia Vinum na safra de 2005.<br />

O Clos de L’Echo foi o primeiro vinhedo de<br />

Chinon, plantado por monges no final do séc.<br />

IX. Sua incrível qualidade o fez tornar um<br />

vinhedo real da dinastia Plantagenet. Desde<br />

1953 monopólio da família Dutheil, o vinhedo<br />

de 17 hectares de solos calcários com videiras<br />

velhas gera um vinho magnífico, complexo e<br />

persistente, um clássico da vinicultura francesa.<br />

O 2008 e o 2009 conquistaram 91 pontos da<br />

Wine Spectator.<br />

Uma “cuvée d’exception” do mesmo Clos de<br />

L’Echo, o Crescendo nasce apenas em grandes<br />

anos a partir de uvas das encostas do “clos”,<br />

arrematou 91 pontos na Wine Spectator na<br />

safra 2005<br />

FRANÇA<br />

LOIRE - CHINON<br />

37<br />

BRANCO <br />

1600 Chinon Blanc Les Chanteaux 2010 CB <br />

ROSÉ<br />

1601 Chinon Rosé René Couly 2013 CF <br />

TINTOS<br />

1602 Saumur-Champigny Les Moulins de Turquant 2010 CF <br />

1603 Chinon Les Gravières 2013 CF <br />

1757 Chinon La Diligence 2011 CF <br />

1604 Chinon La Baronnie Madeleine 2009 CF <br />

1605 Chinon Clos de L'Echo 2008/2009 CF <br />

1606 Chinon Clos de L'Olive 2005 CF <br />

1607 Chinon Clos de L'Echo Crescendo 2005 CF


FRANÇA<br />

LOIRE - VOUVRAY<br />

CLOS NAUDIN<br />

PHILIPPE FOREAU<br />

Juntamente com Huet, Clos Naudin é a máxima referência em Vouvray<br />

e na sua uva emblemática, a Chenin Blanc. Ainda nas mãos da mesma<br />

família Foreau desde a sua fundação em 1923 e cultivando apenas<br />

12 hectares segunto uma lógica orgânica, é um dos pouquíssimos<br />

domaines do Loire com as máximas 3 estrelas no Le Guide des<br />

Meilleurs Vins de France 2013 da Revue du Vin de France. “Philippe<br />

Foreau produz calmamente obras de arte de harmonia e elegância,<br />

tal como seu avô Armand e seu pai André fizeram nos seus dias. Clos<br />

Naudin é, e sempre foi, a fonte do Vouvray quintessencial”, ncia segundo<br />

James Turnbull no excelente Fine French Wines.<br />

O epicurista Philippe Foreau,<br />

melhor vigneron<br />

de Vouvray<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Natural ao extremo, barroco na expressão, estrondosos<br />

vinhos de terroir que desafiam a passagem do tempo<br />

38<br />

Características do terroir<br />

Clima em transição do marítimo ao continental, fresco. Solos de<br />

“perruches” (argila com sílex)<br />

Premiação especial<br />

O Sec 2007 é um grande clássico com arrebatadora persistência mineral, 91 pontos no Parker, enquanto que o<br />

Demi-Sec 2009, com 92 pontos, esconde com espetacular frescor e concentração de fruta exótica seus 35g/l de<br />

açúcar residual. Os Moelleux são um caso à parte, vinhos que todos os enófilos devem a si mesmo a experiência<br />

inesquecível de degustá-los. Elaborados com uvas colhidas ultra maduras na planta (passerillage), ostentam um<br />

equilíbrio simplesmente perfeito entre a untuosidade e doçura da fruta, com a notável acidez e mineralidade da<br />

Chenin Blanc neste terroir. Nota 96+ do Parker para o Moelleux 2009 e nota 97 para o Moelleux Réserve 2009,<br />

este com uvas botrytisadas colhidas em diversas passagens no vinhedo (tries)<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

ESPUMANTES <br />

1615 Vouvray Méthode Traditionnelle Brut CB <br />

1616 Vouvray Méthode Traditionnelle Brut Réserve 2007 CB <br />

BRANCOS<br />

1608 Vouvray Sec 2007 CB <br />

1609 Vouvray Demi-Sec 2009 CB <br />

BRANCOS DOCES<br />

1610 Vouvray Moelleux 2009 CB <br />

1612 Vouvray Moelleux Reserve 2009 CB <br />

Vouvray Demi-Sec 2009 com cozinha tailandesa, como lagostins ao molho picante com<br />

coentro, capim-limão e gengibre, servido com arroz thai


CHÂTEAU<br />

DE TRACY<br />

www.chateau-de-tracy.com<br />

Somente pelo aspecto histórico esta propriedade já encantaria, uma vez<br />

que o seu vinhedo existe desde o ano 1396 e o château pertence à mesma ma<br />

família desde o séc. XVI. Além disso, Tracy é um dos melhores produtores ores<br />

de todo o Loire, certamente um dos dois nomes fortes de Pouilly-Fumé. O<br />

conde Henry d’Assay cuida pessoalmente de todos os detalhes para lograr<br />

a harmonia máxima em seus Pouilly-Fumés, denominação conhecida por<br />

elaborar os Sauvignon Blancs mais elegantes do mundo.<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

FRANÇA<br />

LOIRE - POUILLY-FUMÉ<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos brancos puríssimos na expressão<br />

mineral, de elegância e tipicidade<br />

marcantes<br />

Características do terroir<br />

Geograficamente e climatologicamente mais próximo<br />

à Borgonha, com clima continental fresco, invernos<br />

muito frios, verões quentes e granizo no verão. Solos de<br />

calcário kimmeridgiano com sílex (rocha sedimentar<br />

silicatada, pederneira)<br />

39<br />

Premiação especial<br />

O Pouilly-Fumé Mademoiselle de T 2013 revela todas as características clássicas da denominação, do mineral esfumaçado<br />

às groselhas de espinho “gooseberries”, num contexto de classe, elegância, precisão e volume de boca. “Gold Medal” no<br />

International Wine Challenge! O Pouilly-Fumé Château de Tracy é a Sauvignon Blanc em um dos seus melhores habitats<br />

no mundo. Está aí um vinho de raça, amplo e focado ao mesmo tempo, maduro e vibrante, concentrado e elegante. O<br />

2013 foi cotado com 17 pontos em 20 na Jancis Robinson<br />

BRANCOS <br />

796 Pouilly-Fumé Mademoiselle de T 2013 SB <br />

799 Pouilly-Fumé 2013 SB <br />

1815 Pouilly-Fumé HD Haute Densité 2011 SB <br />

Pouilly-Fumé Mademoiselle de T 2010 com “saumon à l’oseille”, filé de salmão grelhado com molho de redução<br />

de fumet de peixe, chalotas, azedinha, um toque de vermute e creme fresco, finalizado com manteiga


DOMAINE<br />

DU SALVARD<br />

www.delaille.com<br />

FRANÇA<br />

LOIRE - CHEVERNY<br />

Emmanuel Delaille<br />

Localizada ao nordeste<br />

da zona de Touraine,<br />

no médio-Loire,<br />

Cheverny representa<br />

uma excelente<br />

alternativa preço/prazer<br />

à zona de Sancerre.<br />

A família Delaille é a<br />

referência na região, e<br />

elabora brancos e tintos<br />

de muita elegância<br />

e vivacidade no seu<br />

Domaine du Salvard<br />

desde 1900.<br />

40<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Eletrizante, fruta fria e mineral, imensa vibração e precisão<br />

Características do terroir<br />

Clima em transição do marítimo ao continental, fresco. Solos de<br />

“perruches” (argila com sílex)<br />

BRANCOS <br />

252 Cheverny Le Vieux Clos 2014 SB,CH <br />

593 Cheverny L’Héritière 2011 SB,CH <br />

TINTO<br />

251 Cheverny Rouge 2011 PN,GA <br />

Cheverny Le Vieux Clos 2014 com salmão defumado gravlax


BARNAUT<br />

www.champagne-barnaut.com<br />

Um dos primeiros champagnes RM<br />

(récoltant-manipulant, ou seja, as uvas<br />

provêm apenas de vinhedos próprios)<br />

disponíveis no mercado brasileiro.<br />

Edmond Barnaut fundou a casa em 1874, na<br />

vila de Bouzy, possivelmente o melhor Grand<br />

Cru da Montagne de Reims, onde reina a Pinot<br />

Noir. A continuidade de 5 gerações está nas<br />

mãos do diretor e enólogo Philippe Secondé, que<br />

conduz com paixão esta pequena casa estrelada no<br />

Les Meilleurs Vins de France – RVF 2010. Colhendo<br />

as uvas excepcionalmente maduras, consegue uma<br />

vinosidade e potência que são o paroxismo deste<br />

abençoado terroir.<br />

Philippe Secondé<br />

em sua cave<br />

FRANÇA<br />

CHAMPAGNE - MONTAGNE DE REIMS<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Maduro, complexo, Champagnes plenos<br />

e vinosos, com a estrutura da Pinot<br />

Noir de Bouzy<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco, média anual<br />

temperatura de 10,5°C e pluviometria de<br />

650mm. Solo típico “crayeux”, de pedra<br />

calcária puríssima da era secundária, de<br />

alta porosidade<br />

41<br />

Premiação especial<br />

O preço/prazer do Barnaut Grande Réserve é inacreditável, ainda mais levando em conta que é um “Grand Cru”. A Revue<br />

du Vin de France conferiu 4 estrelas em 5 para ele: “un classique”, e a Wine & Spirits, 92 pontos. O Barnaut Blanc de Noirs,<br />

um dos poucos da categoria “branco de uvas tintas” disponíveis no Brasil, entrou na edição dos “1.000 vinhos que se deve<br />

comprar” da Revue du Vin de France. O Barnaut Authentique Rosé, fabulosa expressão do terroir de Bouzy, ganhou a nota<br />

máxima de 5 estrelas na Revue du Vin de France e leva até 40% de “vin de réserve”<br />

ESPUMANTES <br />

644 Barnaut Grande Réserve Brut Grand Cru PN,CH <br />

1235 Barnaut Grande Réserve Brut Grand Cru (1.500ml) PN,CH <br />

645 Barnaut Blanc de Noirs Brut Grand Cru PN <br />

648 Barnaut Cuvée Douceur Sec Grand Cru PN,CH <br />

646 Barnaut Authentique Rosé Brut Grand Cru PN <br />

679 Barnaut Cuvée Edmond Brut 2008 PN,CH,PM <br />

647 Barnaut Millésime Brut Grand Cru 2004 PN,CH <br />

Barnaut Cuvée Douceur Sec Grand Cru com escalope de foie gras envelopado com cebolinhas<br />

glaçadas e uvas marinadas no Cognac


DE SOUSA<br />

www.champagnedesousa.com<br />

FRANÇA<br />

CHAMPAGNE - CÔTE DES BLANCS<br />

No coração da prestigiosa Côte<br />

des Blancs há três gerações, Erick<br />

e Michelle De Sousa cultivam<br />

biodinamicamente 11 hectares de<br />

vinhas velhas - 3/4 acima de 45<br />

anos - nos melhores Grand Crus<br />

da região: Avize, Cramant, Oger e<br />

Mesnil-sur-Oger. Com 2 estrelas<br />

em 3 no Les Meilleurs Vins de<br />

France - RVF 2013 e com 4 valores<br />

em 5 no Bettane & Desseauve<br />

Le Guide des Vins de France 2012,<br />

este obstinado produtor “simboliza a<br />

Família De Sousa<br />

explosão qualitativa dos melhores vignerons<br />

champenois dos últimos 20 anos”, segundo o<br />

guia Dussert-Gerber 2009, que o coloca na elite dos<br />

1ers Grands Vins Classés da região. Erick, um hábil vinificador,<br />

trabalha com uvas no ápice da carga aromática e segue métodos bastante<br />

tradicionais. De Sousa é reconhecido na França, atualmente, como o Champagne<br />

apoteose da elegância.<br />

42<br />

Vitivinicultura<br />

Biodinâmica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Esplêndida mineralidade, refinamento, harmonia e textura.<br />

Champagnes sápidos, profundos e persistentes<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco, média anual temperatura de<br />

10,5°C e pluviometria de 650mm. Solo típico “crayeux”,<br />

de pedra calcária puríssima da era secundária, de alta<br />

porosidade<br />

Premiação especial<br />

A Cuvée Merveille Brut ganhou 93 pontos da Wine Spectator, e a Cuvée Precieuse Brut Grand Cru 91 pontos da mesma<br />

revista: “um Blanc de Blancs de manual”. A Cuvée des Caudalies nasce de videiras de mais de 50 anos de idade, a<br />

fermentação do vinho base é 100% em barris de carvalho, 15% novos, com grande proporção de vinhos de reserva no<br />

assemblage final. Nota 18 em 20 no guia Gault Millau, 94 na Wine Enthusiast e 92 no Vinous de Galloni. O De Sousa<br />

Cuvée 3A Grand Cru reúne as melhores uvas de videiras muito velhas de três “As” fabulosos: os Grand Crus de Avize na<br />

Côte des Blancs, Aÿ no Vallée de la Marne e Ambonnay na Montagne de Reims. Um Champagne grandioso e mineral, com<br />

uma dimensão extra da Pinot Noir. 93 pontos na Wine Enthusiast e 92 no Vinous<br />

ESPUMANTES <br />

800 Zoémie Cuvée Merveille Brut CH,PN,PM <br />

801 Zoémie Cuvée Precieuse Brut Grand Cru CH <br />

1635 De Sousa Cuvée 3A Extra Brut Grand Cru CH,PN <br />

803 De Sousa Cuvée des Caudalies Brut Grand Cru CH <br />

De Sousa Cuvée des Caudalies Brut Grand Cru com linguado grelhado e sua deglaçagem trufada, “cromesquis<br />

de foie gras” (dados de gelatina de foie gras e Porto empanados e fritos) e chantilly de trufas


DOMAINE<br />

PAUL BLANCK<br />

www.blanck.com<br />

“O caminho já está traçado, e deverá conduzir o domaine ao topo mais alto”. Assim se refere<br />

Michel Bettane a esse patrimônio da Alsácia vinícola, que tem origem no ano de 1610. Desde<br />

1985 os primos Philippe e Frédéric Blanck estão na direção, e nesse período os vinhedos<br />

próprios se estenderam de 24 a 35 hectares, dos<br />

quais 30% na categoria máxima de Grand<br />

Cru. O foco do trabalho da família Blanck<br />

tem sido o de refinar cada vez mais o<br />

tratamento orgânico nos vinhedos e<br />

o equilíbrio na vinificação, na busca<br />

por representar da forma mais<br />

pura possível a força dos terroirs<br />

da Alsácia e a riqueza das suas<br />

nobres castas.<br />

FRANÇA<br />

ALSACE<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Clássico e elegante, generoso como<br />

Philippe e preciso como Fréderic,<br />

vinhos de terroir muito aptos ao<br />

envelhecimento<br />

Os primos Frédéric e<br />

Philippe Blanck<br />

43<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco, na sombra de chuva dos Vosges, com apenas 500mm ao<br />

ano. Solos variados: graníticos, de marga, calcários ou aluviais<br />

Premiação especial<br />

“Eu sempre acho o Chasselas de Blanck um dos melhores da Alsácia” e mais 90<br />

pontos para o 2013, sérios elogios do site Vinous de Antonio Galloni. Mesma nota<br />

para o Pinot Blanc 2013. O Riesling Grand Cru Schlossberg, uma das mais puras<br />

e minerais expressões desta uva em toda a Alsácia, triunfou na safra de 2010<br />

com 93+ pontos no Vinous, 92 pontos na Wine Spectator e 91 pontos no Parker.<br />

Um vinho de longa guarda capaz de expressar com finesse e persistência os solos<br />

graníticos deste mítico vinhedo Grand Cru<br />

BRANCOS <br />

2060 Chasselas 2013 FE <br />

600 Pinot Blanc 2013 PB <br />

601 Pinot Gris 2014 PG <br />

609 Riesling 2013 RI <br />

602 Gewurztraminer 2014 GE <br />

605 Riesling Grand Cru Schlossberg 2010 RI <br />

Gewurztraminer 2014 com pato com laranja, purê de maçã e spätzle na manteiga


DOMAINE<br />

ROLET<br />

www.rolet-arbois.com<br />

FRANÇA<br />

JURA<br />

O isolamento geográfico do Jura lhe garantiu<br />

um patrimônio de uvas autênticas, o<br />

resguardo de tradições vitivinícolas ancestrais<br />

e conseqüentemente uma fascinante paleta<br />

de vinhos originais e desafiadores. Criado na<br />

década de 40 por Désire Rolet, o domaine é hoje<br />

o mais renomado do Jura, fruto do trabalho<br />

passional dos quatro filhos do fundador: “o<br />

Domaine Rolet contribuiu a dar uma boa<br />

imagem aos vinhos do Jura na França e no<br />

exterior, e conseguiu manter um estilo próprio,<br />

aliando certo classicismo com um perfeito domínio<br />

técnico”, segundo o Le Guide des meilleurs vins de France<br />

2012 da Revue du Vin de France, que confere uma estrela ao<br />

produtor. Os 62 hectares de propriedade dos Rolet estão distribuídos<br />

nas melhores colinas das 3 principais denominações do Jura.<br />

Pierre Rolet sabe da<br />

capacidade de guarda<br />

dos seus vinhos<br />

44<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Original, provocativo. Insólitos vinhos de<br />

terroir, copiosa predisposição gastronômica<br />

Características do terroir<br />

Clima continental com notável<br />

influência das montanhas, que<br />

geram mesoclimas diversos.<br />

Solos de margas calcárias do<br />

Jurássico Inferior<br />

Premiação especial<br />

O Crémant du Jura Blanc Brut ganhou medalha de ouro no Concours des Crémants de France 2007.<br />

Entre os brancos, da raríssima denominação de L’Étoile, cujo nome origina da presença de fósseis<br />

marinhos em formato de estrelas no solo, temos um Chardonnay de muita complexidade. Naturé<br />

é o nome local para a Savagnin, casta emblemática da região, idêntica à Traminer. O Arbois Blanc<br />

"Naturé" Savagnin Ouillé é envelhecido em barris com a prática do atesto (ouillé em francês),<br />

enchendo-se o vazio parcial dos tonéis para evitar a oxidação.<br />

O rei dos vinhos do Jura é o Vin Jaune, um dos vinhos mais complexos do mundo, que durante 6 anos<br />

fica intencionalmente exposto ao oxigênio em barris enchidos de forma parcial, sob a proteção de um<br />

véu de leveduras naturais da região.<br />

Os tintos nos transportam para outro mundo, distante dos parâmetros atuais de potência a todo custo.<br />

Com cores delicadas e sedutores perfis olfativos, são simplesmente maravilhosos à mesa. Medalha de<br />

ouro no Concours des Vins du Jura 2007 para o Arbois Trousseau 2006.<br />

Um vinho “eterno”, o Vin de Paille 2004 nasce de uvas secas em esteirinhas, prensadas em fevereiro.<br />

Complexidade assustadora, caráter único, 93 pontos na Wine Spectator!


45<br />

FRANÇA<br />

JURA<br />

ESPUMANTE <br />

1617 Crémant du Jura Blanc Brut 2007 CH,PN <br />

BRANCOS<br />

1618 L'Étoile Chardonnay Blanc 2011 CH <br />

1619 Arbois Blanc "Naturé" Savagnin Ouillé 2012 SV <br />

1620 Côtes du Jura Savagnin 2004 SV <br />

1626 Arbois Vin Jaune 2007 (620ml) SV <br />

TINTOS<br />

1621 Arbois Rouge "Tradition" 2010 AD,TU,PN <br />

1622 Arbois Poulsard Vieilles Vignes 2009 AD <br />

1624 Arbois Trousseau 2006 TU <br />

BRANCO DOCE<br />

1837 Vin de Paille Côtes du Jura 2004 (375ml) CH,SV,AD <br />

Arbois Blanc "Naturé" Savagnin Ouillé 2009 com medalhões de lagosta assados ao<br />

creme de sua carcaça aromatizado com páprica e “quatre-épices”


PAUL MAS<br />

www.paulmas.com<br />

FRANÇA<br />

LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />

46<br />

Brilhante enólogo<br />

e um furacão<br />

de idéias, Jean-<br />

Claude Mas é<br />

provavelmente o<br />

produtor de maior<br />

sucesso dos últimos<br />

anos do Languedoc-<br />

Roussillon.<br />

Apesar da energia<br />

revolucionária, a sua<br />

família Mas elabora<br />

vinhos desde 1892<br />

na região. Hoje ele<br />

possui 10 domaines<br />

com situações de solos<br />

Jean-Claude Mas,<br />

sempre a provar e criar!<br />

e mesoclimas variados, de<br />

Nîmes até o mais fresco vale de<br />

Limoux, manejando 550 hectares<br />

próprios sustentavelmente. Largamente<br />

premiado e demandado em todos os continentes, o<br />

“Humilde Enólogo” Jean-Claude, como se autointitula, já foi eleito<br />

em 2008 o produtor do ano na Inglaterra por Tim Atkin MW pelo<br />

The Guardian, e seu império Paul Mas a 16ª marca de vinho mais<br />

admiridada do mundo pela Drinks International, em 2015.<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Impecável na técnica, explosivo na fruta,<br />

pleno no corpo, amigo do consumidor,<br />

mas sempre exaltando a tipicidade do<br />

Languedoc!<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente,<br />

influenciado pelo Étang de Thau, pelos relevos<br />

circundantes e pelo mar. Solos variados em cada<br />

domaine, predominando as margas argilo-calcárias e<br />

os terraços aluviais do Quaternário ricos em cascalho


Premiação especial<br />

Recordistas em medalhas em concursos mundo afora, somente no primeiro semestre<br />

de 2015 Paul Mas já faturou nada menos do que 40 “médailles d'or”!<br />

A linha Paul Mas é uma coleção de vinhos varietais oriundos de subregiões que se<br />

mostram excepcionais para o cultivo de cada casta, vinificados com maestria por<br />

Jean-Claude. Estupendos valores, como o soalheiro Carignan 2013 de videiras com<br />

mais de 50 anos de idade do vinhedo de Savignac, que mergulha no Mediterrâneo,<br />

cotado com 87 pontos na Wine Spectator e também na Wine & Spirits.<br />

Mas de Mas é uma linha de vinhos AOC, um convite a viajar ao coração das<br />

principais denominações controladas do Languedoc. A começar com um raro,<br />

elegante e cítrico branco de Picpoul de Pinet, passando por um encorpado Corbières<br />

extremamente típico no olfato a ervas mediterrâneas, um Minervois fresco e<br />

com taninos fundentes, e chegando ao grande Vin Doux Naturel Maury, um dos<br />

preferidos dos sommeliers para escoltar sobremesas ricas à base de chocolate.<br />

Os imponentes Château Paul Mas Clos de Mûres e Mas de Mas Terrasses du Larzac<br />

provêm dos melhores vinhedos da denominação de Coteaux du Languedoc. O<br />

Château Paul Mas Clos de Mûres já recebeu 5 estrelas da Decanter inglesa na safra<br />

de 2003 e 4 estrelas nas safras de 2006 e 2007. Na safra de 2013 ganhou 90 pontos<br />

na Wine & Spirits<br />

FRANÇA<br />

LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />

BRANCOS <br />

1484 Claude Val Blanc IGP 2013/2014 GB,VT,CZ,MZ,SB,CB <br />

1546 Claude Val Sauvignon Blanc IGP 2014 (187ml) SB <br />

1544 Paul Mas Vermentino IGP 2014 VT <br />

1543 Paul Mas Viognier IGP 2014 VI <br />

1481 Mas de Mas Picpoul de Pinet 2014 PU <br />

ROSÉ<br />

1550 Claude Val Rosé IGP 2014 GR,CI, SY <br />

2249 Claude Val Rosé IGP 2014 (1.500ml) GR,CI, SY <br />

TINTOS<br />

1498 Claude Val Rouge IGP 2013/2014 GR,CR,SY,ME <br />

1545 Claude Val Cabernet Sauvignon IGP 2013 (187ml) CS <br />

1491 Paul Mas Syrah IGP 2013 SY <br />

1492 Paul Mas Grenache Noir IGP 2013 GR <br />

1490 Paul Mas Carignan Vielles Vignes IGP 2013 CR <br />

1487 Mas de Mas Corbières 2013 SY,GR,CR <br />

1542 Mas de Mas Minervois 2013 SY,GR,CR <br />

1488 Château Paul Mas Clos des Mûres Coteaux du Languedoc 2013 SY,GR,MV <br />

1723 Château Paul Mas Clos des Mûres Coteaux du Languedoc 2012 (1.500ml) SY,GR,MV <br />

1485 Mas de Mas Terrasses du Larzac Coteaux du Languedoc 2010 SY,MV,CR,GR <br />

TINTO FORTIFICADO<br />

1486 Mas de Mas Maury 2008 GR <br />

47<br />

Paul Mas Grenache Noir IGP 2013 com cozinha libanesa, magrebiana e tajines


ARROGANT<br />

FROG<br />

www.arrogantfrog.fr<br />

FRANÇA<br />

LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />

Uma das marcas de vinho francês de maior sucesso<br />

dos últimos anos, criação genial do grande enólogo<br />

Jean-Claude Mas, ou “do Humilde Enólogo”, como<br />

prefere ser chamado. Hugh Johnson coloca muito<br />

bem no seu Guia 2011 o que podemos esperar destes<br />

vinhos: “estão estourando em diversos países. O nome<br />

parece uma gozação, mas os vinhos conseguem ser<br />

ao mesmo tempo divertidos e sérios na qualidade”.<br />

Arrogant Frog surgiu para mostrar que a França também<br />

pode fazer vinhos orientados ao mercado, sem a arrogância<br />

de ignorar o Novo Mundo, especialista nesta visão. Oriundo de<br />

vinhedos caprichosamente trabalhados em lutte raisonnée, tecnologia a<br />

serviço da expressão da fruta e preços agressivos, o sapo francês pula da<br />

taça com estilo e atitude de Novo Mundo!<br />

O sapo põe a mão na<br />

massa!<br />

48<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Premiação especial<br />

Exportados a mais de 50 países com tremendo sucesso, a Arrogant Frog vence a concorrência<br />

até em mercados como a Austrália, onde é a marca francesa mais vendida atualmente.<br />

Os Ribets (som emitido por um sapo) são incríveis em suas faixas de preço, com um Sauvignon<br />

Blanc de frescor crepitante, 87 pontos na Wine Spectator, e um Cabernet-Merlot de perfil<br />

bordalês e qualidade arrogante, com 85 pontos na mesma revista, sempre para a safra de 2013.<br />

O coaxo do Croak Rotie bem que faz lembrar um Côte Rotie, custando uma fração do seu<br />

modelo de inspiração do Rhône setentrional, elaborado com copigmentação (9% de Viognier).<br />

Os vinhos G.S.M. (Grenache-Syrah-Mourvèdre, concepção australiana) ganham cada vez mais<br />

espaço entre os amantes dos vinhos cheios de caráter. Jean-Claude Mas deixa claro, com a sua<br />

versão, que os vinhedos do Languedoc, entre os mais antigos da França, não vão se render ao<br />

Novo Mundo na batalha travada atualmente no mercado internacional. Bem-vindos ao Novo<br />

Velho Mundo!<br />

Arrogant Frog Cabernet-Merlot Ribet Red IGP 2013 com um humilde bife de chorizo ao molho chimichurri


Características do terroir<br />

Clima muito particular em Limoux,<br />

marcado pela confluência de dois regimes,<br />

o marítimo a oeste e o mediterrâneo a leste.<br />

Solos argilo-calcários do Quaternário ricos<br />

em cascalho<br />

49<br />

FRANÇA<br />

LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Impecável na técnica, explosivo na<br />

fruta, pleno no corpo, amigo do<br />

consumidor, mas sempre exaltando a<br />

tipicidade do Languedoc!<br />

BRANCOS <br />

1483 Arrogant Frog Tutti Frutti Blanc IGP 2013 CD,CH,GB,VT,SB,VI,MO <br />

1549 Arrogant Frog Sauvignon Blanc Ribet White IGP 2013 SB <br />

TINTOS<br />

1496 Arrogant Frog Tutti Frutti Rouge IGP 2013 GR,ME,SY,MV,CS,CF <br />

1548 Arrogant Frog Cabernet-Merlot Ribet Red IGP 2013 CS,ME <br />

1495 Arrogant Frog Syrah-Viognier Croak Rotie IGP 2013 SY,VI <br />

1547 Arrogant Frog Pinot Noir Lily Pad IGP 2013 PN <br />

1497 Arrogant Frog Réserve G.S.M. IGP 2013 SY,GR,MV


DOMAINE<br />

L’OUSTAL BLANC<br />

www.oustal-blanc.com<br />

FRANÇA<br />

MINERVOIS<br />

Um casal apaixonante e generoso, Claude e Isabel Fonquerle<br />

exponenciaram a qualidade em Minervois, denominação<br />

montanhosa de prestígio crescente no oeste do Roussillon. A<br />

viticultura é quase artística, com seleções draconianas das uvas.<br />

A vinificação é espiritual, com barricas abertas para a velha<br />

Grenache e fermentação integral com as cascas em barrica<br />

para o Prima Donna. Defensores das castas autóctones, os<br />

Fonquerle não se inibem em nomear seus<br />

vinhos com termos italianos relativos à<br />

ópera, já que seus vinhos tocam na alma.<br />

Domaine estrelado no Les Meilleurs Vins<br />

de France 2011 da RVF.<br />

Claude Fonquerle e seu<br />

terroir!<br />

50<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

“Flamboyant”, exuberante<br />

na fruta madura, na<br />

mineralidade e no acento<br />

mediterrâneo, potente e<br />

carnudo, generoso na maciez<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo,<br />

fortemente influenciado pela<br />

proximidade com o mar.<br />

Solos de marga calcária<br />

recobertos por xisto em<br />

Minervois<br />

Premiação especial<br />

O Naïck Blanc é o grande branco de<br />

Minervois, elaborado com 95% de uva<br />

Grenache Gris, 90 pontos no Parker<br />

para o 9. Na mesma linha de sedução, o<br />

Naïck Rouge 11 mostra a complexidade<br />

de vinhas velhas de Cinsault de Saint-<br />

Chinian, amalgamada com a energia<br />

da Carignan e com “a chamada de<br />

terroir” da Grenache de La Livinière.<br />

Nota 91 de Parker.<br />

O Giocoso revela a amplitude de um<br />

Châteauneuf-du-Pape com a sedução<br />

de um Borgonha de estirpe, as duas<br />

regiões onde Claude Fonquerle vinificou<br />

e estudou profundamente antes de<br />

chegar em Minervois. Nota 93 para o<br />

Giocoso 2011 em Parker.<br />

O Maestoso espelha majestosamente o<br />

terroir de Minervois, 91-92+ pontos em<br />

Parker e 92 na Wine Spectator.<br />

Máxima expressão de La Livinière, o<br />

Prima Donna nasce de uvas plantadas<br />

exclusivamente em solos de pedra<br />

calcária marinha, e alcançou 92 pontos<br />

na safra de 2008 no Parker<br />

BRANCO <br />

1422 Naïck Blanc VdT 9 IS,VU <br />

TINTOS<br />

1423 Naïck Rouge VdT 11 CI,CR,SY,GR <br />

1424 Giocoso Minervois 2011 GR,SY,CR <br />

1425 Maestoso Minervois 2007 GR,SY,CR <br />

1426 Prima Donna Minervois La Livinière 2008 GR,SY,CR <br />

Naïck Rouge VdT 7 com “méchoui”, cordeiro de leite em quartos marinado com tomilho, alecrim,<br />

orégano fresco, semente de coentro, cominho e páprica, assado por duas horas


DOMAINE<br />

SORIN<br />

www.domaine-sorin.fr<br />

O Domaine Sorin conta a história de um vigneron e de um<br />

terroir muito especial. Oriundo de uma família ligada ao vinho<br />

desde o séc. XVI, Luc Sorin adquire em 1994 uma propriedade<br />

situada nos solos calcários de Saint-Cyr, na interseção das<br />

denominações de Bandol e Côtes de Provence, a 3km do mar<br />

Mediterrâneo. Defensor dos vinhos expressivos<br />

de terroir e plenos de elegância, devido<br />

à sua origem da Borgonha, ele pratica<br />

uma culture raisonée, ou seja, o cultivo<br />

de seus vinhedos em linhas orgânicas<br />

e fermenta os seus tintos em balseiros<br />

rotativos de carvalho. O sommet da<br />

Provença!<br />

LUC SORIN<br />

FRANÇA<br />

PROVENCE<br />

Vitivinicultura<br />

Lutte raisonnée<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância suprema, charme<br />

borguinhão, caráter<br />

mediterrâneo<br />

Características do terroir<br />

Clima tipicamente<br />

mediterrâneo, banhado pelo<br />

sol que brilha por mais de<br />

3.000 horas ao ano. Solos<br />

predominantes de gredas<br />

calcárias do Cretáceo, e<br />

também solos avermelhados<br />

ricos em ferro<br />

Premiação especial<br />

Considerados os mais finos e<br />

sedutores vinhos rosés do mundo, os<br />

provençais brilham nesta tipologia,<br />

e Sorin é uma das suas máximas<br />

referências. Seu rosé é um perfeito<br />

“vin de plaisir”, um vórtice de flor<br />

de pêssego, tangerina, pequenos<br />

frutos silvestres e minerais. Na safra<br />

2014, mereceu o título de “best buy”<br />

e 88 pontos na Wine Enthusiast.<br />

São 8 “best buys” consecutivos na<br />

famosa revista norte-americana.<br />

Os tintos são todos eles plenos em<br />

tipicidade, grandes vinhos para a<br />

mesa. Segundo Parker: “Sorin é<br />

um dos mais excitantes produtores<br />

do sul da França. Aqui está um<br />

domaine para comprar antes que<br />

os preços cresçam, resultado da<br />

excepcional qualidade dos vinhos”<br />

51<br />

ROSÉ <br />

682 Terra Amata Côtes de Provence 2014 GR,CI,MV,SY,CR <br />

TINTOS<br />

681 Les Terres Rouges VdP du Var 2010 CR,CI,GR <br />

683 Cuvée Tradition Côtes de Provence 2006 SY,CR,MV <br />

684 Cuvée Privée Côtes de Provence 2004 SY,MV,CR <br />

685 Bandol 2005 MV,SY,CR <br />

Terra Amata Côtes de Provence 2014 rosé com “bouillabaisse”, a sopa provençal de peixes e frutos do mar


52<br />

MAÎTRES<br />

VIGNERONS DE<br />

SAINT-TROPEZ<br />

www.vignerons-saint-tropez.com<br />

FRANÇA<br />

PROVENCE<br />

Há 50 anos um grupo de 8 pequenos viticultores da agora<br />

pomposa região da quase-ilha de Saint-Tropez uniu esforços<br />

para comercializar seus vinhos através de uma associação, e<br />

fundou a Les Maîtres Vignerons de la Presqu’Île de Saint-Tropez.<br />

O estrondoso sucesso dos rosés da Provence no mundo levou<br />

a LMVST a estender seu domínio a 1.700 hectares de vinhedos<br />

manejados por 800 vinicultores associados, uma história de<br />

dinamismo, sensibilidade ao terroir e tecnologia bem aplicada,<br />

hoje presente em 35 países de 5 continentes.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Sutileza, frescor, charme irresistível,<br />

puro deleite<br />

Características do terroir<br />

Clima tipicamente mediterrâneo, banhado<br />

pelo sol que brilha por mais de 3.000 horas ao<br />

ano. Solos variados sobre base granítica, com<br />

xistos, ardósias, micaxistos e gneisse<br />

Premiação especial<br />

Médaille d’Or” no Concours Général Agricole de Paris<br />

para o Note Bleue Côtes de Provence 2014<br />

ROSÉ <br />

2059 Note Bleue Côtes de Provence 2014 (1.500ml) CI,GR <br />

Note Bleue Côtes de Provence 2014 com aperitivos provençais diversos, como “tapenade” (pasta de azeitonas<br />

pretas, alho, azeite e limão), tian de pimentões, abobrinhas, tomates e berinjelas, “aïoli” (maionese caseira com<br />

alho), pissaladière (pizza provençal com pasta de anchovas, cebolas glaçadas e azeitonas negras)


VINS<br />

BRÉBAN<br />

www.vins-breban.com<br />

Jean-Jacques Bréban é um profundo conhecedor e ilustre<br />

paladino dos vinhos da mágica região da Provença.<br />

No seu segundo mandato como presidente do Conseil<br />

Interprofessionnel des Vins de Provence (CIVP), viaja<br />

pelo mundo alastrando a cultura da mais famosa região<br />

produtora de vinhos rosés da França, e ainda encontra<br />

tempo para se dedicar à sua empresa familiar, uma das<br />

maiores e mais notórias vinícolas provençais, fundada em<br />

1952 na vila de Brignoles.<br />

FRANÇA<br />

PROVENCE<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional e orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância floral, frescor, íntegra expressão<br />

da fruta<br />

53<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo, com influência<br />

moderadora dos Alpes. Solos muito variados,<br />

com greda e calcário, ou granito, xisto e<br />

cascalhos aluviais<br />

Premiação especial<br />

86 pontos na Wine Spectator para o sedutor Lavendette<br />

Alpes de Hautes Provence IGP 2014<br />

ROSÉ <br />

2268 Lavendette Alpes de Hautes Provence IGP 2014 (1.500ml) SY,GR,CI <br />

Lavendette Alpes de Hautes Provence IGP 2014 é o perfeito “vin de plaisir” para as estações quentes do ano,<br />

apreciado ao mar ou na piscina com pratos estivais como “crudités” e pescados


FRANÇA<br />

RHÔNE NORD E RHÔNE SUD<br />

Laure Colombo, talento<br />

e paixão<br />

JEAN-LUC<br />

COLOMBO<br />

www.vinscolombo.fr<br />

54<br />

Jean-Luc Colombo é um enólogo genial,<br />

locomotiva da região de Cornas que virou<br />

de pernas para o ar o mundo da vinicultura<br />

do Rhône nos anos 80. Dinâmico, enérgico e<br />

criativo, Jean-Luc presta consultoria enológica<br />

para grandes nomes e também pequenos<br />

produtores amigos, e alimenta assim o seu<br />

trabalho de négociant. Apaixonado pelo campo<br />

e pela gastronomia - sua mãe era uma chef de<br />

cozinha -, busca no respeito ao meio-ambiente<br />

dos seus vinhedos a qualidade para criar<br />

vinhos de caráter vibrante como o seu.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância extrema, aptidão<br />

gastronômica, modernidade na medida<br />

perfeita, mineralidade


Características do terroir<br />

Clima continental no Rhône Nord com solos graníticos e xistosos<br />

em encostas íngremes. Clima mediterrâneo no Rhône Sud com<br />

solos diversos sobre substrato calcário e relevos mais planos<br />

Premiação especial<br />

Campeões na faixa de preço, os Côtes du Rhône Les Abeilles são<br />

sucesso nas duas cores em diversos mercados mundo afora, o<br />

branco 2013 faturou 88 pontos tanto no Vinous de Galloni como<br />

na Wine Spectator, e o tinto 2013 arrematou um “best buy” e 89<br />

pontos na Wine Enthusiast. Fabulosa relação preço/prazer dos<br />

vinhos das denominações de Saint-Péray e Saint-Joseph.<br />

O primeiro, branco monumental de videiras de 80 anos de<br />

Rousanne, obteve 90 pontos na safra de 2009 no Vinous e<br />

convincentes 92 pontos da Wine Spectator na safra de 2010.<br />

Cornas é uma das denominações mais comentadas da França<br />

atualmente, especialidade de Jean-Luc Colombo. O Cornas Les<br />

Ruchets é um vinho que deve ser experimentado por todos os<br />

apreciadores de vinhos franceses. É impressionante testemunhar<br />

como cabe tanta força dentro da sua sutileza. Nota 92 na Wine<br />

Spectator e 92 na Wine Enthusiast (safra 2004) e 93 na Wine<br />

Spectator (safra 2007), videiras de mais de 90 anos plantadas em<br />

granito. A elegância e complexidade do Les Terres Brulées também<br />

lhe renderam 92 pontos na Wine Spectator na safra de 2009 e<br />

espetaculares 94 pontos da mesma revista na safra de 2010<br />

FRANÇA<br />

RHÔNE NORD E RHÔNE SUD<br />

55<br />

BRANCOS <br />

783 Viognier La Violette Languedoc VdP d’Oc 2013 VI <br />

784 Côtes du Rhône Les Abeilles 2013 CL,GB,VI,RS <br />

785 Crozes-Hermitage Les Gravières 2011 MS,RS <br />

1756 Saint-Péray La Belle de Mai 2009/2010 RS <br />

1969 Condrieu Amour de Dieu 2012 VI <br />

ROSÉ<br />

786 Cape Bleue Rosé Méditerranée IGP 2014 SY,CI,MV <br />

TINTOS<br />

787 Syrah La Violette Languedoc VdP d’Oc 2012 SY,GR <br />

788 Côtes du Rhône Les Abeilles 2013 GR,SY,MV <br />

1975 Les Collines de Laure VdP des Collines Rhodaniennes 2013 SY <br />

790 Crozes-Hermitage Les Fées Brunes 2012 SY <br />

1755 Saint-Joseph Les Lauves 2010 SY <br />

1532 Cornas Les Terres Brulées 2009/2010 SY <br />

793 Hermitage Le Rouet 2010 SY,MS <br />

794 Côte-Rôtie La Divine 2009 SY,VI <br />

792 Cornas Les Ruchets 2004/2007 SY <br />

BRANCO DOCE<br />

795 Muscat de Rivesaltes Les Saintes 2007 (500ml) MO <br />

Crozes-Hermitage Les Fées Brunes 2012 com “autruche grillé sauce au cassis”, medalhão de avestruz<br />

grelhado malpassado ao molho de vinho tinto e um toque de geléia de groselha negra


FRANÇA<br />

RHÔNE SUD - CHÂTEAUNEUF-DU-PAPE<br />

CHÂTEAU DE<br />

LA GARDINE<br />

www.gardine.com<br />

A família Brunel produz alguns dos mais intensos, complexos, sedutores e<br />

longevos vinhos do Rhône meridional. Conta com extensos 52 hectares na zona<br />

oeste de Châteauneuf-du-Pape, beneficiados pela presença dos quatro principais<br />

tipos de solo da denominação e por 20 hectares de florestas no entorno, para<br />

fomentar a biodiversidade. Ao todo, treze castas diferentes são cultivadas e<br />

vinificadas com tratamento estritamente individual.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Arrebatador, alia com muita classe a modernidade com a fidelidade<br />

ao eloqüente terroir do sul do Rhône<br />

56<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente. Solos de seixos<br />

ou “galets” do Quaternário (estrutura); calcários do Cretáceo<br />

(mineralidade); escuros argilosos ou arenosos do Mioceno<br />

(elegância)<br />

Premiação especial<br />

O château também produz um Côtes du Rhône Villages de<br />

rara profundidade na região de Rasteau, melhor do que muitos<br />

Châteauneuf-du-Papes disponíveis no mercado. O Châteauneuf-du-<br />

Pape branco 2012 foi laureado com uma “médaille d’or” no Concours<br />

Vignerons Indépendants. O Châteauneuf-du-Pape tinto recebeu 95<br />

pontos na safra de 1989 e 94 pontos na safra de 1998 na revista Wine<br />

Spectator, posicionando-se em 22º lugar entre os TOP 100 do mundo.<br />

O tinto 2011 logrou 17 pontos da Jancis Robinson e 92 pontos da Le<br />

Magazine du Vin. O tinto 2012 foi ainda além e buscou 95 pontos<br />

da revista inglesa Decanter. O Châteauneuf-du-Pape Cuvée des<br />

Générations, um arquétipo de potência e complexidade, ganhou 93<br />

pontos de Robert Parker na safra de 2006<br />

BRANCO <br />

620 Châteauneuf-du-Pape 2012 RS,GB,CL,BU <br />

TINTOS<br />

622 Côtes du Rhône Villages 2010 GR,SY <br />

624 Châteauneuf-du-Pape 2011/2012 GR,SY,MV,MD… <br />

1236 Châteauneuf-du-Pape 2011 (1.500ml) GR,SY,MV,MD… <br />

623 Châteauneuf-du-Pape Cuvée des Générations 2006 GR,SY,MV <br />

Châteauneuf-du-Pape 2009 com “épaule d’agneau aux pruneaux et amandes”, cubos estufados de paleta<br />

de cordeiro com ameixas secas, amêndoas, canela, gengibre e açafrão, servido com couscous


CHÂTEAU<br />

SAINT-ROCH<br />

www.chateau-saint-roch.com<br />

A forte assinatura da família Brunel, proprietária do Château de La<br />

Gardine, já é uma garantia do alto nível qualitativo desses encantadores<br />

vinhos do sul do Rhône. Ao adquirir o Château Saint-Roch em 1998,<br />

um sistemático trabalho de reestruturação dos vinhedos tomou lugar,<br />

atento aos diferentes terroirs de Lirac. Contígua a Châteauneuf-du-<br />

Pape, só que na outra margem do rio, esta AOC, nas palavras de Robert<br />

Parker, “não pode ser subestimada, encontramos vinhos de excelente<br />

relação preço/qualidade nas mãos da família Brunel”.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

FRANÇA<br />

RHÔNE SUD - LIRAC<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Maduro, volumoso, terroso e mineral, de<br />

marcado caráter regional<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente<br />

quente. Solos de seixos ou “galets” do<br />

Quaternário (estrutura); calcários do Cretáceo<br />

(mineralidade); escuros argilosos ou arenosos<br />

do Mioceno (elegância)<br />

57<br />

Premiação especial<br />

Lirac é uma referência em rosé, e o 2011 do Château Saint-Roch mostra a elegância, a textura e a mineralidade<br />

típicas da denominação. Por isso ganhou 2 estrelas em 3 do Guide Hachette 2013. No Guide Hachette 2015,<br />

foi a vez do Côtes du Rhône 2012 arrancar suspiros com 2 estrelas em 3, grande feito! O Lirac tinto 2009 foi<br />

cotado com 90 pontos no Vinous de Galloni. Surpreendente também o Lirac Confidentielle, elaborado a partir<br />

de parcelas com videiras antigas situadas nas encostas calcáreas do monte Saint Géniès. O 2006 arrebentou no<br />

Guide Hachette 2010 com “coup de coeur” e três máximas estrelas: “gordo, redondo, potente, longo, complexo...<br />

Um grande vinho de guarda”<br />

ROSÉ <br />

643 Lirac 2011 GR,CI,SY <br />

TINTOS<br />

642 Côtes du Rhône 2012 GR,SY,MV <br />

641 Lirac 2009 GR,MV,SY <br />

1427 Lirac Confidentielle 2010 GR,MV,SY <br />

Lirac Confidentielle 2010 tinto com “daube provençale”, músculo estufado com vinho tinto, legumes,<br />

tomilho, casca de laranja e azeitonas pretas


FRANÇA<br />

RHÔNE NORD E RHÔNE SUD<br />

BRUNEL<br />

PÈRE<br />

ET FILS<br />

ww.bpf-brunel.com<br />

Uma verdadeira boutique de<br />

clássicos do Rhône meridional<br />

e setentrional dos meticulosos<br />

irmãos Brunel, proprietários<br />

do Château de La Gardine e do<br />

Château Saint-Roch. A relação<br />

preço/prazer é sensacional, vinhos<br />

respeitosos a cada um dos seus<br />

nobres terroirs, todos adornados<br />

com lindas garrafas produzidas<br />

com exclusividade para a família.<br />

Família Brunel<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional e orgânica<br />

58<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

De notável estrutura, com textura carnuda, taninos<br />

finíssimos e muita fruta madura nos aromas<br />

Características do terroir<br />

Clima continental no Rhône Nord com solos graníticos<br />

e xistosos. Clima mediterrâneo no Rhône Sud com solos<br />

diversos sobre substrato calcário e relevos mais planos<br />

Premiação especial<br />

“Coup de coeur” no Guide Hachette 2015 para o<br />

Cairanne 2012: “sápido e muito longo no palato,<br />

inclina-se aos taninos finos e sedosos”. O Saint-Joseph<br />

apresenta frutas do bosque espremidas à mão e<br />

especiarias, e o Gigondas muita raça, alcaçuz e couro.<br />

TINTOS <br />

1189 Cairanne 2012 GR,SY <br />

1190 Saint-Joseph 2007/2009 SY <br />

1191 Gigondas 2012 GR,SY <br />

Gigondas 2012 com “sauté d’agneau Provençal”, paleta de cordeiro em cubos estufada com<br />

cebola, vinho, azeitonas e bouquet garni


MONTIRIUS<br />

www.montirius.com<br />

Eric e Christine Saurel são a quinta geração no<br />

comando desta vinícola que é uma das máximas<br />

referências da França em vinhos biodinâmicos.<br />

Trabalham obstinadamente em 32 hectares na<br />

denominação de Vacqueyras com videiras velhas<br />

de 40 anos, e mais 16 hectares em Gigondas com<br />

metade das videiras acima de 80 anos de idade.<br />

Desde 1980 não aplicam nenhum tipo de composto<br />

químico nos vinhedos, e em 1996 converteram-se<br />

à biodinâmica (certificados pela Ecocert e pela<br />

Biodyvin). Em 1999 tornaram-se os primeiros a produzir<br />

vinhos biodinâmicos nas AOCs de Vacqueyras e Gigondas, com a<br />

mínima interferência humana no processo de vinificação.<br />

Vitivinicultura<br />

Biodinâmica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

A mais pura e imaculada<br />

expressão dos nobres terroirs do<br />

Rhône meridional, sem madeira<br />

e com muita mineralidade<br />

Características<br />

do terroir<br />

Clima mediterrâneo<br />

moderadamente quente. Solos<br />

cobertos de mata mediterrânea<br />

aromática “garrigues”, sobre<br />

margas argilosas ou arenito<br />

Eric e Christine Saurel<br />

Premiação especial<br />

Montirius faz alguns dos melhores<br />

Vacqueyras em absoluto, vinhos densos e<br />

pulsantes, que amplificam sem distorções<br />

a voz da terra. O Les Clos é um “cru”<br />

de encosta de apenas 8,5 hectares, sobre<br />

“grès” ou arenito, circundado por bosques<br />

protetores de carvalhos centenários. Na<br />

safra 2006, o Les Clos foi galardoado com<br />

91 pontos da Wine Spectator e 93 pontos<br />

e “editor’s choice” na Wine Enthusiast. A<br />

safra de 2007 foi cotada com 90-93 pontos<br />

por Robert Parker.<br />

Gigondas é uma das mais prestigiosas<br />

denominações do sul do Rhône. A “cuvée”<br />

Terre des Aînés nasce de três pequenas<br />

parcelas das quais a maior parte das<br />

videiras remonta a 1925. Na safra de<br />

2006 mereceu 91 pontos do Vinous. De<br />

uma micro-parcela de 1,5 hectares em<br />

Gigondas colhem-se uvas espetacularmente<br />

carregadas de informações da terra, com as<br />

quais Eric elabora o majestoso Confidentiel,<br />

um vinho único, um verdadeiro “chefd’œuvre”.<br />

Nota 91 na Wine Spectator e 93<br />

pontos com a distinção “cellar selection” na<br />

Wine Enthusiast, ambas para o 2006<br />

FRANÇA<br />

RHÔNE SUD - VACQUEYRAS<br />

59<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

TINTOS <br />

1499 Les Violettes VdP Vaucluse 2013 SY <br />

1598 Le Cadet VdP Vaucluse 2011 GR,SY,CR,ME <br />

1507 Vacqueyras Les Clos 2007 GR,SY <br />

1599 Vacqueyras Les Clos 2006 (1.500ml) GR,SY <br />

1508 Gigondas Terre des Aînés 2006 GR,MV <br />

1509 Gigondas Confidentiel 2006 GR,MV <br />

Vacqueyras Rouge Garrigues 2013 com um substancioso “pot-au-feu”, típico cozido de carne<br />

bovina, osso com tutano, legumes e ervas aromáticas


ITÁLIA<br />

60


ARPEPE<br />

www.arpepe.com<br />

Guido, Isabella e Emanuele<br />

Pelizzatti Perego<br />

Encrustada entre os Alpes Réticos e Orobie, a Valtellina<br />

é uma das regiões vinícolas mais dramaticamente<br />

lindas do planeta, e a sua antiga viticultura debruçada<br />

em terraços de granito dá sentido à palavra heróica. A<br />

família Pelizzatti Perego é a máxima expressão da região<br />

desde meados do séc. XIX, embora apenas a quarta<br />

geração, através do Sr. Arturo, tenha fundado a empresa<br />

com as iniciais do seu nome e sobrenomes formando um<br />

acrônimo, em 1984. Agora é a vez dos inspirados irmãos<br />

Isabella, Emanuele e Guido mostrarem ao mundo quão<br />

sensacional pode ser um grande Nebbiolo de montanha,<br />

heróis de nome e de fato.<br />

ITÁLIA<br />

LOMBARDIA<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Pureza prístina, elegância<br />

suprema, complexidade de<br />

aromas terciários, frescor<br />

e sapidez mineral, notável<br />

longevidade<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco<br />

tipicamente alpino. Vinhedos<br />

em terraços muito íngremes<br />

escavados no granito, videiras<br />

velhas sem irrigação<br />

Premiação especial<br />

O Rosso di Valtellina 2012 revela toda<br />

a finesse e transparência ao terroir da<br />

Chiavennasca (nome local da Nebbiolo)<br />

nestas paragens alpinas, 2 “bicchieri” em 3<br />

no Gambero Rosso 2015. O Sassella Stella<br />

Retica 2010 desfilou entre os 3 “bicchieri” do<br />

Gambero Rosso 2015, com seus perfumes de<br />

complexidade poliédrica. O Rocce Rosse 2001<br />

entrou na lista dos 100 melhores vinhos do<br />

mundo do sommelier Luca Gardini, enquanto<br />

que o Vigna Regina 2005 conquistou os<br />

máximos 5 “grappoli” do guia Bibenda 2015<br />

além de 92 pontos no Vinous de Antonio<br />

Galloni. O mineral Grumello Buon Consiglio<br />

2005 foi elencado entre os 50 Best Italian Wine<br />

Awards 2014 de Luca Gardini e Tim Atkin<br />

MW, e ainda condecorado com 5 “grappoli”<br />

na Bibenda 2015. O Ultimi Raggi é elaborado<br />

com passificação na planta, interpretação de<br />

um “sfursat” por ArPePe, e foi premiado como<br />

Vino Slow do guia Slow Wine 2014 da Slow<br />

Food, na safra de 2006<br />

61<br />

TINTOS <br />

2168 Rosso di Valtellina 2012/2013 NE <br />

2164 Sassella Stella Retica Valtellina Superiore Riserva 2010 NE <br />

2165 Sassella Rocce Rosse Valtellina Superiore Riserva 2001 NE <br />

2166 Sassella Vigna Regina Valtellina Superiore Riserva 2005 NE <br />

2167 Grumello Buon Consiglio Valtellina Superiore Riserva 2005 NE <br />

2277 Inferno Fiamme Antiche Valtellina Superiore Riserva 2011 NE <br />

2163 Sassella Ultimi Raggi Valtellina Superiore Vendemmia Tardiva 2006 NE <br />

2234 Il Pettirosso Terrazze Retiche di Sondrio IGT 1999 NE <br />

Inferno Fiamme Antiche Valtellina Superiore Riserva 2011 com “pizzoccheri alla valtellinese”, massa<br />

larga de trigo-sarraceno com acelga, batata, queijos típicos, manteiga e alho, gratinada.


62<br />

PIO<br />

CESARE<br />

www.piocesare.it<br />

ITÁLIA<br />

PIEMONTE<br />

Pio Bofa<br />

Desde 1881, Pio Cesare estabeleceu uma primazia<br />

no fornecimento das uvas à sua vinícola, e ao longo<br />

de 134 anos os seus herdeiros consolidaram mais de<br />

70 hectares de posições deslumbrantes nas nobres<br />

zonas de Barolo e Barbaresco, culminando com a<br />

aquisição em 2014 de 8 hectares em um dos melhores<br />

crus de Monforte d’Alba, o Mosconi. Em 2015 a Pio<br />

Cesare declarou independência das uvas compradas,<br />

assumindo a integridade da produção em vinhedos<br />

extraordinários. O sopro de modernidade trazido por<br />

Pio Boffa, quarta geração, colocou a histórica vinícola<br />

entre as melhores do mundo, embora a filosofia de<br />

elaborar clássicos piemonteses se mantenha inabalável.<br />

Barolo 2010 com “tagliolini freschi al tartufo bianco”, massa fina rica em ovos com trufas brancas


Vitivinicultura<br />

tradicional<br />

Premiação especial<br />

O incrível Piodilei origina-se de videiras de<br />

Chardonnay plantadas em um dos melhores “crus” de<br />

Barbaresco, o Il Bricco, daí sua força e profundidade,<br />

91 pontos na Wine Spectator para o 2011.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Estritamente clássico,<br />

harmonioso e profundo, com<br />

formidável capacidade de<br />

guarda<br />

Densa, típica e inteligentemente barricada, a<br />

Barbera d’Alba Fides foi avaliada na safra de 2011<br />

com 90 pontos do Vinous de Antonio Galloni. O<br />

Barolo clássico, de estilo tradicionalista, recebeu a<br />

incrível pontuação de 94 pontos na safra de 2004, se<br />

posicionando em 6º lugar entre os vinhos TOP 100 da<br />

Wine Spectator em 2008 (melhor vinho italiano do<br />

ano), e eleito o “vinho do ano” na Gula. Na safra de<br />

2009 obteve 93 pontos de Parker, e na gloriosa safra de<br />

2010, 95 pontos de Parker, 93 pontos do Vinous e 94<br />

pontos da Wine Enthusiast. Esta consistência explica<br />

o título recente nesta revista americana, onde o Barolo<br />

do Pio foi eleito um dos 10 maiores ícones da Itália de<br />

todos os tempos.<br />

ITÁLIA<br />

PIEMONTE<br />

PIEMONTE<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado,<br />

com fortes névoas outonais.<br />

Margas calcárias do<br />

Tortoniano e do Helvético, da<br />

época do Mioceno<br />

O Barbaresco 2010 da linha clássica faturou 94 pontos<br />

no Vinous e também na Wine Enthusiast, com “cellar<br />

selection”.<br />

O Barolo Ornato, de um pequeno vinhedo de<br />

Serralunga d’Alba, subregião onde são produzidos<br />

os Barolos mais potentes e longevos, mereceu os 3<br />

“bicchieri” do Gambero Rosso nas safras de 2009 e<br />

2010. Não bastasse, foi cotado com 18,5 pontos da<br />

Jancis Robinson na safra de 2009 e incríveis 96+ no<br />

Vinous na safra de 2010. O espetacular Barbaresco Il<br />

Bricco 2010, de um vinhedo no topo de uma colina em<br />

Treiso, recebeu 92+ pontos do Vinous<br />

63<br />

BRANCOS <br />

444 L’Altro Chardonnay Piemonte 2013 CH <br />

445 Chardonnay Piodilei Langhe 2011 CH <br />

TINTOS<br />

443 Il Nebbio Langhe 2013 NE <br />

461 Barbera d’Alba 2012 BA <br />

423 Barbera d’Alba 2011 (1.500ml) BA <br />

488 Barbera d’Alba Fides 2011/2012 BA <br />

1703 Oltre Langhe 2009 NE,BA,CS,ME <br />

1960 Nebbiolo Langhe 2011 NE <br />

197 Barolo 2010 NE <br />

1791 Barolo 2009/2010 (375ml) NE <br />

696 Barbaresco 2010 NE <br />

697 Barolo Ornato 2009/2010 NE <br />

698 Barbaresco Il Bricco 2010 NE <br />

BRANCO DOCE<br />

440 Moscato d’Asti 2013 MO


GIUSEPPE<br />

MASCARELLO<br />

E FIGLIO<br />

www.mascarello1881.com<br />

ITÁLIA<br />

PIEMONTE<br />

Uma das experiências mais celestiais na vida de um<br />

amante do vinho é beber um grande Barolo da escola<br />

tradicionalista, evoluído. A centenária casa Giuseppe<br />

Mascarello e Figlio é um expoente brilhante da<br />

tradição no Piemonte, conduzida desde a safra 1967<br />

por Mauro Mascarello e sua esposa Maria Teresa,<br />

coadjuvados entusiasticamente pelo filho Giuseppe,<br />

quinta geração da vinícola. Do patrimônio inigualável<br />

de vinhedos em Castiglione Falletto e Monforte d’Alba,<br />

à cantina secular, tudo é gerido sem concessões aos<br />

modernismos, e o resultado são vinhos atemporais, de<br />

caráter e alma austeros e profundos.<br />

Mauro Mascarello,<br />

mestre da tradição!<br />

64<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Rigorosamente tradicionalista, perfumes<br />

celestiais, textura austera. A força silenciosa da<br />

Nebbiolo com extrema finesse<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, com fortes<br />

névoas outonais. Margas calcárias do<br />

Helvético, da época do Mioceno<br />

Premiação especial<br />

O Nebbiolo Langhe é uma lição de valorizar a tipicidade,<br />

merecedor de 90 pontos de Parker e 4 “grappoli” em 5 do<br />

Duemilavini 2011, na safra de 2007. O incrível Barbera d’Alba<br />

Superiore Scudetto 2006, para dar aula do que é um Barbera<br />

da escola tradicional, logrou nota 91 em Parker. O Barolo<br />

Santo Stefano di Perno nasce de um vinhedo espetacular de solo<br />

Helvético, na comuna de Monforte d’Alba. A riqueza dos vinhos<br />

desta subregião se faz sentir na mineralidade e na trama serrada<br />

deste vinho de guarda, que aparece com 94 pontos na safra de<br />

2006 em Parker: “uma safra fabulosa para o Santo Stefano di<br />

Perno”. O Barolo Villero 2008 é a quintessência da Nebbiolo, uma<br />

expressão tão luminosa da nobre casta que foi eleito um dos 10<br />

melhores vinhos do ano entre 20.000 degustados pela Bibenda<br />

2014. Resumindo em poucas palavras o que é o Monprivato, é um<br />

dos melhores vinhedos do mundo, cadastrado como especial desde<br />

1666 e monopólio de Giuseppe Mascarello e Figlio. Os seus poucos<br />

mais de 6 hectares estão perfeitamente expostos a sudoeste na<br />

comuna de Castiglione Falletto, onde são elaborados os Barolos<br />

mais clássicos, e o solo é pura marga riquíssima em calcário ativo<br />

e fossilização marinha, do período Helvético. Parker avaliou o<br />

safra 2006 com 96 pontos: “um resultado fabuloso”, e a Bibenda<br />

2012 lhe conferiu a nota máxima 5 “grappoli”. O Monprivato<br />

2009 foi premiado com os 3 “bicchieri” do Gambero Rosso 2015,<br />

96 pontos e “cellar selection” na Wine Enthusiast e ainda 18<br />

pontos da Jancis Robinson<br />

TINTOS <br />

2237 Dolcetto d’Alba Bricco 2013 DO <br />

069 Nebbiolo Langhe 2007 NE <br />

1689 Barbera d’Alba Superiore Scudetto 2006 BA <br />

1583 Barolo Santo Stefano di Perno 2006 NE <br />

2127 Barolo Villero 2008 NE <br />

1582 Barolo Monprivato 2006 NE <br />

2160 Barolo Monprivato 2009 NE <br />

Barbera d’Alba Superiore Scudetto 2006 com “agnolotti del plin”, típica massa fresca piemontesa recheada<br />

com carnes variadas assadas e braseadas, servida com “fundo di arrosto”, deglaçagem de assado de vitela


ARALDICA<br />

www.araldicavini.com<br />

A premiada cooperativa Araldica congrega 200 sócios<br />

que trabalham em 900 hectares de vinhedos no<br />

Piemonte. O seu diretor e enólogo Claudio Manera<br />

conduz com inteligência e sensibilidade esta irretocável<br />

instituição piemontesa, cujo objetivo é elaborar vinhos<br />

prazerosos, típicos porém modernos, de excepcional<br />

relação preço/prazer. Uma introdução fiel e econômica<br />

aos encantadores vinhos piemonteses.<br />

Claudio Manera<br />

ITÁLIA<br />

PIEMONTE<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Direcionado à fruta precisa e madura, moderno, prazeroso,<br />

típico de cada casta ou região<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, com fortes névoas outonais.<br />

Solos predominantemente argilo-calcários<br />

65<br />

Premiação especial<br />

O Gavi La Luciana é um eterno “best buy”, merecedor na<br />

safra de 2014 de 85 pontos na Wine Spectator. Todos os tintos<br />

da Araldica conquistam pela afabilidade e suculência da<br />

fruta. São vinhos que já faturaram as 5 estrelas máximas da<br />

Decanter inglesa, 17,5 pontos de Jancis Robinson e duas finais<br />

de 3 “bicchieri” nos três últimos Gambero Rosso. O Barbaresco<br />

Corsini 2011 logrou Silver Medal no concorrido Decanter<br />

World Wine Awards DWWA 2015<br />

BRANCO <br />

61 Gavi La Luciana 2013/2014 CT <br />

TINTOS<br />

63 Dolcetto d’Asti Alasia 2013 DO <br />

62 Barbera d’Asti Ceppi Storici 2013 BA <br />

64 Nebbiolo Langhe 2012 NE <br />

65 Barbaresco Corsini 2011 NE <br />

1149 Barolo Flori 2010 NE <br />

ESPUMANTE DOCE<br />

376 Asti Spumante MO <br />

Asti Spumante com “pandoro”, creme inglês e morangos e framboesas frescas


PROPRIETÀ<br />

SPERINO<br />

ITÁLIA<br />

PIEMONTE - LESSONA<br />

Luca e Paolo De Marchi<br />

recuperam o passado<br />

www.proprietasperino.it<br />

Paolo De Marchi deixou o Piemonte na década<br />

de 70 para assumir e transformar a Isole e Olena,<br />

propriedade familiar na Toscana, em uma das mais<br />

lendárias vinícolas italianas. Mas o seu sonho de<br />

voltar às origens ganhou vida ao lado do talentoso<br />

filho Luca em 1999, quando decidem renovar<br />

os vinhedos e a adega do Castello di Lessona,<br />

pertencente à família De Marchi desde o início do séc<br />

XIX, e referência de qualidade na produção de Spanna<br />

(Nebbiolo) já em meados do séc. XVIII. Este é um<br />

projeto que fala de paixão, de arqueologia e de uma<br />

busca incessante de pai e filho em construir um futuro<br />

auspicioso recuperando a glória do passado.<br />

66<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Tradicionalista, absurda complexidade, gosto do terroir<br />

de montanha, esplendoroso frescor e mineralidade<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco, com influência das<br />

brisas frescas alpinas que prolongam a estação<br />

de amadurecimento. Solos de areias marinhas do<br />

Plioceno, com pH muito baixo. Muita assimilação de<br />

minerais pelas plantas<br />

Premiação especial<br />

A profunda emoção de Paolo e Luca ao recuperar<br />

a história gloriosa do castelo, estacionada por meio<br />

século, e da incrível região de Lessona se faz sentir<br />

com clarividência nestes vinhos de tirar o fôlego. O<br />

Lessona 2010 arrancou suspiros de Antonio Galloni<br />

no Vinous, com 94+ pontos: “quem quiser entender<br />

quão mágico pode ser a Nebbiolo no norte do Piemonte<br />

deve começar por aqui, este é um fabuloso vinho de<br />

Sperino”. A Wine Enthusiast também lhe conferiu 94<br />

pontos e “cellar selection”<br />

TINTOS <br />

2343 Uvaggio Rosso Costa della Sesia 2012 NE,VP,IA <br />

2343 Lessona 2010 NE <br />

Lessona 2010 com “cannelloni ripieni alla fonduta tartufata”, cannelloni recheado com a típica fonduta<br />

de queijo piemontesa, com ovos e trufas, gratinado


ELENA<br />

WALCH<br />

www.elenawalch.com<br />

Elena nunca mais olhou para trás depois de entrar para<br />

uma das principais dinastias de vinho do Alto Adige, a dos<br />

Walch. Abandonou a profissão de arquiteta e em poucos<br />

anos se tornou uma das mais festejadas “donne del vino”<br />

na Itália. Com talento e profissionalismo extremos, sabe<br />

transformar as uvas dos vinhedos espetaculares de Castel<br />

Ringberg, em frente ao Lago de Caldaro, e Kastelaz, no<br />

epicentro de Termeno - pátria da Gewürztraminer -, em<br />

vinhos concentrados e de pureza cristalina. Talvez por isso<br />

tenha conquistado tantos 3 “bicchieri” nos últimos anos,<br />

tornando-se uma produtora estrelada no Gambero Rosso,<br />

e mais recentemente, eleita a “Azienda dell’anno 2011” pela<br />

Associazione Italiana Sommeliers/Duemilavini.<br />

Elena Walch, a dama do<br />

vinho do Trentino<br />

ITÁLIA<br />

ALTO ADIGE<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Máxima pureza e intensidade na expressão varietal,<br />

estupendo equilíbrio, admirável finesse<br />

Características do terroir<br />

Continental moderado, os lagos de Caldaro e o rio Adige<br />

são importantes moderadores climáticos. Solos variados,<br />

de origem morênica (material transportado pelas geleiras),<br />

com alta presença de calcário e minerais<br />

Premiação especial<br />

Elena faz brancos deslumbrantes, sobretudo os<br />

Gewürztraminers, considerados indubitavelmente os<br />

melhores do país. O Kastelaz é um branco de terroir, um<br />

vinho que parece querer oferecer o máximo nas terras onde<br />

a Gewürztraminer provavelmente nasceu.<br />

Ganhou dez 3 “bicchieri” consecutivos nas safras de 2004 a<br />

2013, um marco miliário para esta casta na Itália<br />

67<br />

BRANCOS <br />

828 Müller-Thurgau Alto Adige 2013 TH <br />

2274 Pinot Grigio Prendo Wilhelm Walch Vigneti delle Dolomiti IGT 2014 PG <br />

2275 Gewürztraminer Wilhelm Walch Alto Adige 2014 GE <br />

842 Gewürztraminer Kastelaz Alto Adige 2013 GE <br />

TINTOS<br />

2276 Merlot Wilhelm Walch Alto Adige 2013 ME <br />

846 Lagrein Alto Adige 2008/2010 LA <br />

1329 Blauburgunder Alto Adige 2013 PN <br />

844 Pinot Nero Prendo Wilhelm Walch Vigneti delle Dolomiti IGT 2010 PN <br />

Gewürztraminer Wilhelm Walch Alto Adige 2014 com “spiedino di cappe sante e menta su crema piccante<br />

di latte di cocco e curry”, espetinhos de vieiras e menta sobre creme picante de leite de coco e curry


68<br />

FERRARI<br />

www.cantineferrari.it<br />

ITÁLIA<br />

TRENTINO<br />

Camilla, Alessandro,<br />

Marcello e Matteo Lunelli<br />

Ferrari é o maior nome da Itália em espumantes método<br />

clássico. Um século de história, sempre presente nas<br />

principais celebrações no seu país e no exterior, inclusive no<br />

Oscar e no Prêmio Nobel. Foi fundada por Giulio Ferrari<br />

em 1902 com a convicção de que o seu Trentino natal reunia<br />

as condições para se criar um espumante tão grandioso<br />

como o Champagne. A família Lunelli, referência na região<br />

no mercado de vinhos, assumiu em 1952 a empresa e a<br />

conduz brilhantemente até os dias de hoje, já em sua terceira<br />

geração. A Ferrari é um mito nacional, tal como a famosa<br />

scuderia automobilística homônima.<br />

Ferrari Perlé Nero Brut 2007 com “risotto al ragù di quaglia alla salvia”, risoto com ragú de codorna<br />

perfumado com sálvia


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Magnífica complexidade tostada,<br />

cremosidade no palato, sublime<br />

elegância e harmonia<br />

Características do terroir<br />

Continental moderado, com média de temperatura anual de 11ºC. Solos<br />

calcários ricos em “scheletro”, pedras e cascalhos<br />

Premiação especial<br />

O Ferrari Maximum Brut é uma histórica etiqueta da vinícola, e<br />

ganhou 2 “bicchieri” em 3 no Gambero Rosso 2015 e 4 “grappoli”<br />

em 5 no Duemilavini 2014. Permanece 3 anos maturando sobre<br />

as lias na garrafa, um período mais longo do que quase todos os<br />

champagnes equivalentes em preço. A Perlé da safra 2007 foi eleita<br />

no mais importante concurso mundial de espumantes, organizado<br />

pela maior autoridade do planeta no assunto Tom Stevenson e<br />

pela “Master of Wine” especializada em Champagne Essi Avelan,<br />

o “melhor espumante do mundo fora da Champagne” e o “melhor<br />

espumante da Itália”!<br />

Sensacional o Ferrari Riserva Lunelli 2006, figurante na final<br />

dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2014 e 91 pontos na Wine<br />

Enthusiast. Grandioso o Ferrari Perlé Nero 2007, um “Blanc de<br />

Noirs” luxuriante que experimenta 6 anos de autólise “sulle fecce”.<br />

Nota máxima em três guias da Itália: 3 “bicchieri” no Gambero<br />

Rosso 2014, 5 “grappoli” no Duemilavini 2014 e “super 3 stelle” no<br />

I Vini di Veronelli. Il Giulio, como é carinhosamente chamado na<br />

Itália, é indiscutivelmente o melhor espumante do país, proveniente<br />

do excepcional vinhedo de Maso Pianizza e maturado por 10 anos<br />

sobre as lias antes do desgargalo. Considerado pelos que têm a sorte<br />

de prová-lo como o melhor espumante do mundo, nenhum vinho<br />

branco, tinto ou espumante já recebeu na Itália mais prêmios do<br />

que o Giulio Ferrari, incluindo mais de 20 vezes os 3 “bicchieri” no<br />

Gambero Rosso. O 2002 faturou as notas máximas em praticamente<br />

todos os principais guias italianos novamente, além de 97 pontos de<br />

Jamessuckling.com<br />

ITÁLIA<br />

TRENTINO<br />

69<br />

ESPUMANTES <br />

408 Ferrari Maximum Brut CH <br />

2153 Ferrari Maximum Brut (com cartucho) CH <br />

2204 Ferrari Maximum Brut (com estojo térmico) CH <br />

686 Ferrari Maximum Brut (375ml) CH <br />

409 Ferrari Maximum Brut (1.500ml) CH <br />

1000 Ferrari Demi Séc CH <br />

1686 Ferrari Maximum Rosé PN,CH <br />

1688 Ferrari Rosé (375ml) PN,CH <br />

1803 Ferrari Rosé (375ml com cartucho) PN,CH <br />

410 Ferrari Perlé Brut 2007 CH <br />

2111 Ferrari Perlé Brut 2007 (com cartucho) CH <br />

1687 Ferrari Riserva Lunelli 2006 CH <br />

470 Ferrari Perlé Nero Brut 2007 PN <br />

413 Giulio Ferrari Riserva del Fondatore 2002 CH


ARMANI<br />

www.albinoarmani.com<br />

ITÁLIA<br />

VENETO/TRENTINO<br />

Egle e Albino Armani<br />

70<br />

Armani é uma família monolítica, camponesa e empreendedora,<br />

desde 1607 aos dias de hoje... sempre viticultores. O amor visceral<br />

que nutre pela região da Vallagarina, onde o rio Adige corre<br />

sinuosamente entre o Veneto e o Trentino, impulsiona-a a elaborar<br />

vinhos de emoção e conhecimento.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Típico de montanha, aromas intensos, bela fluidez de<br />

prova, ou “bevibilità”<br />

Características do terroir<br />

Continental moderado, com fortes ventos e excursões<br />

térmicas. No lado vêneto da Vallagarina há o efeito<br />

moderador do Lago di Garda. O solo possui uma<br />

estrutura solta, de origem aluvial e morênica<br />

BRANCO <br />

330 Pinot Grigio Valdadige Vigneto Corvara 2014 PG <br />

TINTOS<br />

2272 Pinot Nero delle Venezie IGT 2014 PN <br />

337 Foja Tonda Vallagarina IGT 2009 FJ <br />

1345 Amarone della Valpolicella 2009 CO,RO,MN... <br />

Pinot Grigio Valdadige Vigneto Corvara 2014 com presunto cru sobre fatias de melão


MICHELE<br />

CASTELLANI<br />

www.castellanimichele.it<br />

Uma família inteiramente<br />

comprometida com a elaboração dos<br />

vinhos clássicos do veronese. As uvas<br />

provêm de 40 hectares de vinhedos<br />

postados na nobre zona colinar de<br />

Marano. Na cantina a tecnologia é de<br />

ponta e interfere apenas o necessário<br />

para a concepção de vinhos que aliam<br />

a tradição com a modernidade, a<br />

potência das uvas passificadas com<br />

classe e definição.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Família Castellani<br />

ITÁLIA<br />

VENETO<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Enologia moderna muito bem lograda, vinhos limpos, volumosos, de caráter<br />

vincado<br />

Características do terroir<br />

Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda, o mais longo da<br />

Itália. Solos vermelhos, basálticos ou de pedra calcária do período Eoceno<br />

71<br />

Premiação especial<br />

O Ripasso Costamaran é um Valpolicella especial que refermenta nas borras do<br />

Amarone, de onde extrai complexidade e estrutura. O 2012 foi agraciado com<br />

91 pontos na Wine Spectator. O Amarone Ca’del Pipa Colle Cristi entusiasmou<br />

a Wine Spectator, a qual lhe conferiu 93 pontos na safra 2007. O profundo e<br />

milimetricamente equilibrado Amarone Classico I Castei Campo Casalin ganhou<br />

92 pontos da Wine Spectator na safra de 2005, da qual conseguimos algumas<br />

garrafas magnum para seguir envelhecendo com nobreza. O 2010 por sua vez<br />

alcançou 91 pontos em Parker. O colossal Amarone Classico Ca’del Pipa Cinque<br />

Stelle 2010 faturou 92 pontos tanto em Parker como na Wine Spectator. O Recioto<br />

della Valpolicella I Castei 2007 é um inspirador “vino da meditazione” que foi<br />

para a final dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2010<br />

TINTOS <br />

401 Valpolicella Classico Campo del Biotto 2014 CO,RO,MN... <br />

412 Valpolicella Classico Superiore Ripasso Costamaran 2012 CO,RO,MN... <br />

1475 Amarone Classico Ca’del Pipa Colle Cristi 2007 CO,RO,MN... <br />

426 Amarone Classico I Castei 2010 CO,RO,MN... <br />

425 Amarone Classico I Castei Campo Casalin 2010 CO,RO,MN... <br />

1102 Amarone Classico I Castei Campo Casalin 2005 (1.500ml) CO,RO,MN... <br />

578 Amarone Classico Ca’del Pipa Cinque Stelle 2010 CO,RO,MN... <br />

TINTO DOCE<br />

427 Recioto della Valpolicella I Castei Monte Fasenara 2007 (500ml) CO,RO,MN... <br />

Amarone Classico I Castei 2010 com uma seleção de queijos curados e queijos com veios azuis


TOMMASO<br />

BUSSOLA<br />

www.bussolavini.com<br />

ITÁLIA<br />

VENETO<br />

Gole após gole, os vinhos de Bussola emocionam...<br />

Abençoado com um “entusiasmo genético” conforme<br />

ele mesmo, Tommaso começou a trabalhar na cantina<br />

do tio Giuseppe Bussola em 1977, e no profundo respeito<br />

às tradições e ao território, desenvolve a linha BG (Bussola<br />

Giuseppe) de vinhos clássicos. O fascínio gerado por estes vinhos<br />

impulsionou Tommaso a buscar ainda mais, e com práticas<br />

atualizadas no vinhedo e na cantina, este personagem enérgico<br />

da Valpolicella inova com a linha TB (Tommaso Bussola), uma<br />

coleção de vinhos soberbos, entre os mais concentrados do<br />

mundo, ainda que extremamente harmônicos.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

O intenso<br />

Tommaso Bussola<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Colossal, pendendo para o moderno, com invulgares concentração e<br />

generosidade<br />

72<br />

Características do terroir<br />

Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda, o mais<br />

longo da Itália. Solos vulcânicos basálticos (toar) e argilosos<br />

Premiação especial<br />

Bussola é atualmente um dos melhores produtores da região, seus Ripassos<br />

e Amarones são fenomenais, sólidos como uma rocha mas incrivelmente<br />

dotados de charme e proporção. Método “ripasso” espetacular na<br />

complexidade, o Valpolicella Classico Superiore TB 2006 foi avaliado com<br />

nota 91 na Wine Spectator.<br />

O Amarone Classico 2009 ganhou 94 pontos da Wine Spectator; o<br />

gigantesco Amarone Riserva TB 2008 obteve 92 de Parker; e o Vigneto Alto<br />

2006, um “cru” de pura rocha vulcânica granulada, triunfou com 94 pontos<br />

na Wine Spectator, 93 pontos em Parker e no Vinous, além dos máximos 5<br />

“grappoli” no Duemilavini 2012. Se no Amarone a “azienda” Bussola é um<br />

dos grandes nomes, no Recioto eles são imbatíveis. Tommaso elabora alguns<br />

dos melhores vinhos de sobremesa, ou de meditação se preferir, do mundo!<br />

O 2009 foi para a final dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2013<br />

TINTOS <br />

852 Valpolicella Classico BG 2012 CO,RO,MN... <br />

2221 Valpolicella Superiore Ripasso Ca’ del Laito 2010 CO,RO,MN... <br />

853 Valpolicella Classico Superiore TB 2006 CO,RO,MN... <br />

854 Amarone Classico 2008/2009 CO,RO,MN... <br />

2200 Amarone Classico Riserva TB 2008 CO,RO,CF,DI,IA,MN <br />

856 Amarone Classico Vigneto Alto TB 2006 CO,RO,CF,DI,IA,MN... <br />

TINTO DOCE<br />

187 Recioto della Valpolicella 2009 (500ml) CO,RO,MN,CF,CS,ME <br />

Valpolicella Classico Superiore TB 2006 com “stracotto all’Amarone”, carne bovina braseada com<br />

legumes aromáticos e vinho Amarone, servida com polenta mole fumegante


ANSELMI<br />

www.anselmi.eu<br />

Roberto Anselmi<br />

Roberto Anselmi herdou uma longa tradição<br />

vinícola no Vêneto, mas sonhava ainda mais alto,<br />

em revolucionar os brancos da região. Assume a<br />

empresa familiar na década de 70 e paulatinamente<br />

compra os melhores vinhedos para elevar o nível<br />

de qualidade da DOP Soave. Se torna um ícone do<br />

vinho italiano moderno. Insatisfeito com os rumos da<br />

criação da DOCG Soave em 1999, larga a classificação<br />

da qual era a refêrencia qualitativa. Hoje cultiva<br />

meticulosamente 70 hectares de vinhedos em colina,<br />

os mais vocacionados da região, para conceber vinhos<br />

lendários, ostentando apenas a sua forte assinatura.<br />

ITÁLIA<br />

VENETO<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Persuasivo na aromaticidade, uma verdadeira explosão de fruta<br />

íntegra, sublinhada pela graciosa mineralidade<br />

73<br />

Características do terroir<br />

Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda,<br />

o mais longo da Itália. Solos calcários no Capitel Croce e tufáceos<br />

vulcânicos no Capitel Foscarino<br />

Premiação especial<br />

Anselmi é um daqueles produtores icônicos da Itália, mais de<br />

10 vezes premiado com os 3 “bicchieri” do Gambero Rosso, e<br />

com exatas 18 vezes os máximos 5 “grappoli” da Bibenda. O<br />

Capitel Croce é um vinho de estupenda finesse que revela todo<br />

o potencial de uma das mais antigas e nobres castas italianas, a<br />

Garganega, e pode envelhecer por dezenas de anos. O passificado<br />

estilo “recioto” I Capitelli 2011 mereceu os 5 “grappoli” da<br />

Bibenda 2015<br />

BRANCOS <br />

2175 San Vincenzo 2013 GG,CH,SB <br />

2176 Capitel Croce 2013 GG <br />

BRANCO DOCE<br />

2177 I Capitelli 2011 (375ml) GG <br />

Capitel Croce com “trancio di pesce spada alla griglia”, peixe espada marinado com azeite, alecrim e<br />

raspas de limão siciliano, na churrasqueira


POGGI<br />

www.cantinepoggi.com<br />

Com uma tradição centenária na região de Bardolino, nas margens do lindo Lago<br />

de Garda, a família Poggi participou ativamente da história desse vinho agradável e<br />

festivo. Claramente direcionada para a qualidade em detrimento do volume, produz<br />

um vinho de bom valor à mesa, em refeições informais.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Direcionado à fruta, direto, vinhos de muita “bevibilità”, para a mesa<br />

ITÁLIA<br />

VENETO<br />

Características do terroir<br />

Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda, o mais<br />

longo da Itália. Solos pedregosos de média estrutura<br />

TINTO <br />

458 Bardolino Classico 2015 CO,RO,MN,NG <br />

74<br />

Bardolino Classico 2013 com pão com mortadela à beira de um lago<br />

BEDIN<br />

www.colliasolani.it<br />

Ao contrário dos inúmeros produtores industriais de Prosecco existentes no mercado, fomos<br />

buscar um pequeno vinicultor, um verdadeiro artesão. A família Bedin está há três gerações<br />

elaborando vinhos nas denominações de Montello e Colli Asolani, cujo clima temperado frio e<br />

suas suaves colinas proporcionam uvas perfeitas para a espumantização.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Fragrante, muito puro e<br />

elegante, espuma cremosa e<br />

sensual<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco,<br />

influenciado pelo relevo alpino<br />

ao norte. Solos argilosos e<br />

argilo-arenosos de média<br />

estrutura, em colinas de<br />

terrenos antigos da região do<br />

Asolano<br />

ESPUMANTES <br />

325 Prosecco Treviso Extra Dry PR,PB,BT <br />

2273 David Rosé Spumante Extra Dry ME,PN <br />

1346 Prosecco Superiore Asolo Dry 2014 PR,BT,ER,BS <br />

Prosecco Treviso Extra Dry com misto de folhas e carne de centolla aromatizada com limão siciliano


GRAVNER<br />

www.gravner.it<br />

Em um mundo do vinho cada vez mais dominado pela indústria,<br />

pelo dinheiro e pela tecnologia de ponta, com resultados muitas<br />

vezes previsíveis, como explicar a coragem, o idealismo, a inspiração<br />

de um homem que elaborava os brancos mais premiados da Itália,<br />

modernos e totalmente pré-vendidos, e que decide abrir mão de<br />

tudo e seguir o seu instinto de trazer ânforas de terracota do berço do<br />

vinho, a Geórgia no Cáucaso, e passar a elaborar brancos macerados<br />

por 7 meses com as cascas, amadurecidos por até 7 anos em madeira,<br />

respeitando uma lógica ancestral de vinificação? Este homem é Josko<br />

Gravner, respeitoso do seu terroir espetacular no Collio, atento às fases<br />

da lua, às forças da natureza, e, antes de tudo, seguidor do seu sonho de<br />

deixar ao mundo uma auspiciosa contribuição: um grande vinho natural,<br />

genuíno e emocionante: “quem busca água pura deve ir na nascente, não<br />

na foz de um rio. Eu queria fazer um grande vinho verdadeiro, e por isto fui<br />

buscar inspiração na origem da vitivinicultura, há 5.000 anos atrás”<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

O genial Josko e suas<br />

ânforas do Cáucaso<br />

ITÁLIA<br />

FRIULI VENEZIA GIULIA<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Autêntico e desafiador, único na sua pureza ancestral, o pináculo da expressão<br />

da voz da terra, maximizada pelas ânforas de terracota<br />

Características do terroir<br />

Clima continental com forte influência dos Alpes, temperatura média anual<br />

de 13°C. Colinas situadas ao abrigo de ventos frios como o Bora, com notável<br />

excursão térmica. Solos de “ponca”, flysch de marga calcária da emersão de<br />

depósitos marinhos com a orogênese dos Alpes<br />

75<br />

Premiação especial<br />

O Ribolla Anfora 2006, com sua magnífica coloração entre o âmbar claro e o<br />

laranja luminoso, pode ser decantado e servido entre 15 e 18ºC para exteriorizar<br />

toda a sua riqueza de ervas frescas e secas, damasco, ameixas frescas, cidra<br />

e outros cítricos confitados, flores secas, favo de mel e castanhas. Na boca a<br />

trama é cerrada, tonificada pela mineralidade contundente. Um monumento<br />

ao vinho original, nota 94 no Vinous de Galloni, e nota máxima na Bibenda<br />

2013, os 5 “grappoli”. Não menos tocante e “laranja” é o Breg Anfora 2006,<br />

com pinceladas de todas as cores e intensidades no aroma, onde flores como<br />

a madressilva pairam sobre notas cítricas, de frutas secas, pistilo de açafrão e<br />

especiarias várias. Deve ser apreciado como o Ribolla, com a devida oxigenação<br />

e sem resfriá-lo demais. 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2014 e 5 “grappoli”<br />

na Bibenda 2013. Se lágrimas escorrerem pelos olhos, fazem sentido... O Rosso<br />

Breg ainda não foi avaliado pela imprensa, mas é um estrondoso brado da terra<br />

entoado pela melhor casta autóctone tinta de Oslávia, a temperamental Pignolo<br />

BRANCOS <br />

1898 Ribolla Anfora IGT 2006 RG <br />

1899 Breg Anfora IGT 2006 SB,CH,PG,RT <br />

TINTO<br />

2226 Rosso Breg 2004 IG <br />

Ribolla Anfora IGT 2006 com uma música inspiradora e queijos curados, para mudar a nossa<br />

concepção sobre o que pode ser o grande vinho


DAMIJAN<br />

www.damijanpodversic.com<br />

ITÁLIA<br />

FRIULI VENEZIA GIULIA<br />

Damijan Podversic é um verdadeiro contadino que acompanha com<br />

fervorosa paixão e obstinada atenção os ritmos e sinais da natureza<br />

para extrair dos seus magníficos 10 hectares no Collio Goriziano<br />

uvas com uma maturação perfeita das cascas e das sementes, como<br />

ele gosta de frisar, e não apenas da polpa. Sua inata genialidade e os<br />

ensinamentos do mestre Josko Gravner levaram Damijan ao vértice do<br />

movimento dos vinhos naturais do Friuli/Eslovênia, num estilo muito<br />

sui generis. Os rendimentos de suas vinhas estão entre os mais baixos<br />

do mundo vinícola, e estas uvas concentradíssimas na expressão do<br />

terroir são maceradas inteiras por meses para se extrair a essência do<br />

lugar. Um posterior amadurecimento em grandes botti por longos<br />

3 anos fará eclodir vinhos para sonhar e acreditar que o futuro da<br />

vinificação é voltar ao seu passado.<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

Damijan<br />

Podversic<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos “laranjas” de colossal amplitude, fascínio<br />

e explosão de fruta madura, abençoados pela territorialidade e<br />

singularidade do estilo<br />

76<br />

Características do terroir<br />

Clima continental com forte influência dos Alpes, temperatura<br />

média anual de 13°C. Colinas situadas ao abrigo de ventos frios<br />

como o Bora, com notável excursão térmica. Solos de “ponca”,<br />

flysch de marga calcária da emersão de depósitos marinhos<br />

com a orogênese dos Alpes<br />

Premiação especial<br />

A safra de 2010 foi de longo amadurecimento e manifestação de<br />

podridão nobre nos vinhedos de Damijan, resultando em vinhos<br />

de soberba complexidade, mas com muito nervo e elegância.<br />

A Ribolla 2010 ganhou a nota máxima de 4 “viti” no novo guia<br />

Vitae da Associazione Italiana Sommeliers: “quando degustarem a<br />

Ribolla fechem os olhos, vai parecer que estão sonhando”. Também<br />

foi um dos vinhos Slow no guia Slow Wine 2015 da Slow Food.<br />

O ultra complexo Nekaj honra como poucos a já autóctone casta<br />

Friulano, nota 91 no Vinous de Antonio Galloni.<br />

O estupendo Prelit 2010 congrega potência extrema e finesse<br />

absoluta, nota 90 no Vinous<br />

BRANCOS <br />

2172 Ribolla Gialla Venezia Giulia IGT 2010 RG <br />

2173 Nekaj Venezia Giulia IGT 2010 TI <br />

TINTO<br />

2174 Prelit Venezia Giulia IGT 2010 ME,CS <br />

Ribolla Gialla Venezia Giulia IGT 2010 com “fettuccine ai funghi porcini”, massa fresca caseira com<br />

cogumelos porcini frescos e secos refogados ao perfume de tomilho


ZIDARICH<br />

www.zidarich.it<br />

“Zidarich é um dos mais excitantes produtores da Itália.<br />

Os seus vinhos merecem séria atenção. Uma visita<br />

a Zidarich é essencial a qualquer um que tenha real<br />

interesse pelos vinhos, pelas pessoas e pela cultura do<br />

Carso”, assim bem define Antonio Galloni sobre o papel<br />

de liderança de Benjamin Zidarich na sua região e seu<br />

imenso prestígio atual na Itália. No planalto de pura<br />

rocha calcária do Carso que se estende até a Eslovênia,<br />

onde quase não há solo, videiras antigas de castas<br />

autóctones desafiam as condições adversas e entregam<br />

cachos riquíssimos em mineralidade e “gosto do lugar”.<br />

Zidarich escavou na rocha cársica a sua adega, e com<br />

obstinação cultiva de forma natural apenas 8 hectares<br />

para elaborar vinhos únicos.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Benjamin Zidarich<br />

e a rocha cársica<br />

ITÁLIA<br />

FRIULI VENEZIA GIULIA<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos “laranjas” enigmáticos, instigantes desde o visual, a pura rocha<br />

cársica em forma líquida!<br />

Características do terroir<br />

Clima continental com alguma influência do mediterrâneo, açoitado<br />

com violência pelos gélidos ventos Bora. Solos vermelhos muito<br />

superficiais ricos em óxidos ferrosos, sobre base rochosa de pedra<br />

calcária muito dura, a “roccia carsica”<br />

77<br />

Premiação especial<br />

Segundo o fabuloso livro Wine Grapes de Robinson, Harding e<br />

Vouillamoz, Benjamin Zidarich é a referência, o verdadeiro pioneiro<br />

com a casta Vitovska. O safra 2011 logrou 93 pontos na Wine &<br />

Spirits e 91 pontos no Vinous de Galloni. Zidarich é reconhecido ainda<br />

como o maior intérprete da Malvasia Istriana (Malvazija Istarska)<br />

na Itália, um fenômeno! O 2012 foi para a final dos 3 “bicchieri” no<br />

Gambero Rosso 2015. O Terrano (Teran) é uma variedade muito<br />

antiga do Carso, do grupo da Refosco. Zidarich triunfa no universo<br />

tinto com a mesma desenvoltura: nota 90 no Vinous para o 2012<br />

BRANCOS <br />

1948 Vitovska Carso 2011 VK <br />

1949 Malvasia Carso 2012 MK <br />

TINTO<br />

1950 Teran Carso 2012 TV <br />

Vitovska Carso 2011 com “sgombro alla griglia con capperi e olive”, cavalinha grelhada servida com<br />

azeite, alcaparras e azeitonas negras


VILLA RUSSIZ<br />

www.villarussiz.it<br />

ITÁLIA<br />

FRIULI VENEZIA GIULIA<br />

Uma das mais premiadas vinícolas do Friuli no<br />

Gambero Rosso, condecorada com os máximos<br />

3 “bicchieri” por 22 vezes. O conde francês<br />

Théodore de La Tour foi o primeiro a perceber<br />

a essência da qualidade da agora tão famosa<br />

denominação do Collio, e em 1869 ergueu um<br />

castelo para colocar em prática a sua paixão pela<br />

vitivinicultura. Como não teve filhos, a vinícola<br />

se tornou um instituto de administração pública<br />

com atividades filantrópicas, o mais bem<br />

sucedido do gênero no mundo do vinho.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

O solene castello di<br />

Villa Russiz<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Pureza, finesse, equilíbrio preciso e mineralidade<br />

78<br />

Características do terroir<br />

Clima continental com forte influência dos Alpes, temperatura média<br />

anual de 13°C. Colinas situadas ao abrigo de ventos frios como o<br />

Bora, com notável excursão térmica. Solos de “ponca”, flysch de marga<br />

calcária da emersão de depósitos marinhos com a orogênese dos Alpes<br />

Premiação especial<br />

O Sauvignon Collio é um Sauvignon Blanc de manual: rico e vivaz,<br />

com groselhas de espinho, finas notas herbáceas, animais e minerais.<br />

4 “grappoli” em 5 no Duemilavini 2011 para o safra 2009.<br />

Como os outros brancos da Villa Russiz, começa a revelar todo seu<br />

potencial depois de 3 anos de garrafa. O Friulano (ex-Tocai Friulano)<br />

Collio 2004 ficou entre os 10 melhores brancos do ano no Gambero<br />

Rosso 2006. O 2012 mereceu 4 “grappoli” em 5 na Bibenda 2014. Um<br />

vinho com raízes, para entusiastas<br />

BRANCOS <br />

1827 Les Enfants Venezia Giulia IGT 2012 PB,PG,RG,SB <br />

526 Friulano Collio 2012 TI <br />

527 Sauvignon Collio 2009 SB <br />

528 Pinot Grigio Collio 2012 PG <br />

TINTO<br />

547 Graf de La Tour Merlot Collio 2007 ME <br />

Sauvignon Collio 2009 com “tagliatelle agli asparagi e gamberi”, massa com ovos ao molho cremoso de<br />

aspargos verdes frescos e camarões


UMBERTO<br />

CESARI<br />

www.umbertocesari.it<br />

No coração da Emilia-Romagna, terra consagrada pela<br />

melhor culinária do mundo, pelas suas incríveis cidades<br />

de arte e história, pela excelência da Ferrari, Maserati,<br />

Lamborghini e Ducati, o empreendedor Umberto Cesari<br />

iniciou sua viagem pelo mundo do vinho na década<br />

de 60 com apenas 20 hectares plantados. Hoje, ao lado<br />

do entusiasmante filho Gianmaria e do sábio enólogo<br />

Paolo Vagaggini, está a construir uma das marcas mais<br />

sólidas da região: são 6 propriedades com 170 hectares<br />

de vinhedos espetacularmente posicionados em colinas<br />

muito vocacionadas para extrair o melhor da Sangiovese<br />

e de outras variedades locais e internacionais.<br />

Umberto Cesari<br />

ITÁLIA<br />

EMILIA-ROMAGNA<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Pós-moderno na sua expressão muito rica, intensa<br />

e aveludada da fruta e do afinamento, mas sem<br />

comprometer a territorialidade “romagnola”<br />

79<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado com estações bem<br />

definidas. Os vinhedos estão em colinas argilo-calcárias<br />

delineadas por rochas argilosas que formam as belíssimas<br />

Calanchi Azzurri<br />

Premiação especial<br />

O Liano 2013 é um complexo corte de Sangiovese Grosso<br />

e Sangiovese perfazendo 70%, com 30% de Cabernet<br />

Sauvignon, amadurecido em botti de 5.500 litros,<br />

logrando um exitoso estilo entre o moderno impactante e<br />

o clássico italiano complexo e gastronômico. Nota 90 na<br />

Tasted do sommelier campeão mundial Andreas Larsson,<br />

além de “Gold Medal” no Mundus Vini 2016<br />

BRANCO <br />

2394 Iove Trebbiano di Romagna 2015 TG <br />

TINTOS<br />

2395 Iove Sangiovese di Romagna 2015 SA <br />

2396 Laurento Sangiovese di Romagna Riserva 2013 SA,CS <br />

2397 Liano Rubicone IGT 2013 SA,CS <br />

Iove Sangiovese di Romagna 2015 com “tortellini in brodo”, a melhor “comfort food” do mundo!


MEDICI<br />

ERMETE<br />

www.medici.it<br />

ITÁLIA<br />

EMILIA-ROMAGNA<br />

80<br />

Família Medici<br />

Faz parte da cultura italiana enxergar o vinho sempre na<br />

mesa, e um dos produtos da enotria que mais traduzem<br />

esta filosofia é o Lambrusco. Nas mãos de uma família<br />

comprometida há quatro gerações com o controle das<br />

suas vinhas e os detalhes na sua elaboração, este vinho<br />

frizante, intensamente frutado e brioso, se revela como<br />

um tesouro para escoltar diversos pratos da culinária<br />

mais celebrada do mundo. Se deixe encantar pelos<br />

Lambruscos dos Medici, certamente não são vinhos<br />

para reflexão, mas para regozijar-se no puro prazer da<br />

enogastronomia italiana!<br />

Lambrusco Reggiano Concerto 2014 com “lasagne casalinghe gratinate al forno”, tradicional lasagna<br />

caseira à bolonhesa, gratinada


Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos perfeitos para a gastronomia italiana, explosão de<br />

fruta e frescor, puro deleite!<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, caracterizado por verões<br />

secos e notavelmente quentes. Invernos muito frios<br />

e rigorosos. A neblina é comum nas planícies. Solos<br />

predominantemente aluviais e argilosos, com presença de<br />

pequenas pedras”<br />

Premiação especial<br />

Pela primeira vez na história, um Lambrusco Reggiano<br />

faturou os máximos 3 “bicchieri” no mais importante<br />

guia de vinhos da Itália, o Gambero Rosso, por seis<br />

anos consecutivos. O Lambrusco Concerto 2013 foi<br />

o contemplado no Gambero Rosso 2015, um notável<br />

reconhecimento destes vinhos únicos e vibrantes.<br />

Indispensável para uma mesa de frios e embutidos,<br />

pizzas, massas da tradição emiliana ou com a<br />

brasileiríssima feijoada!<br />

O Lambrusco Grasparossa Bocciolo, delicioso para<br />

aperitivar bem fresquinho numa tarde estival, com<br />

sobremesas de frutas vermelhas, faturou 88 pontos na<br />

Wine Spectator. Uma novidade absolutamente deliciosa<br />

é o rosé Lambrusco Reggiano Rosato Dolce I Quercioli,<br />

merecedor de 90 pontos no Vinous de Antonio Galloni<br />

ITÁLIA<br />

EMILIA-ROMAGNA<br />

81<br />

FRIZANTES BRANCOS MEIO-DOCES <br />

1452 Lambrusco Bianco Dolce dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />

1453 Lambrusco Bianco Dolce Tradizionale dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />

1454 Lambrusco Bianco Dolce I Quercioli dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />

FRIZANTE ROSÉ DOCE<br />

2154 Lambrusco Reggiano Rosato Dolce I Quercioli LS,LM,LT <br />

FRIZANTES TINTOS MEIO-DOCES<br />

1455 Lambrusco Rosso Dolce dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />

1456 Lambrusco Reggiano Rosso Dolce Tradizionale LS,LM <br />

1457 Lambrusco Reggiano Rosso Dolce I Quercioli LS,LM <br />

FRIZANTE TINTO DOCE<br />

1697 Lambrusco Grasparossa Bocciolo 2014 LG <br />

FRIZANTE TINTO SECO<br />

1458 Lambrusco Reggiano Concerto 2013/2014 LS <br />

ESPUMANTE ROSÉ SECO<br />

1989 Unique Rosé Brut Metodo Classico 2014 LM


PRINCIPE<br />

PALLAVICINI<br />

www.principepallavicini.com<br />

ITÁLIA<br />

LAZIO<br />

82<br />

Principessa Maria<br />

Camilla Pallavicini<br />

Assim como ocorre em outras DOCs vítimas<br />

da própria fama e por isto da copiosa produção,<br />

o Frascati também pode ter suas prestações de<br />

grandiosidade qualitativa quando oriundo de um<br />

primoroso vinicultor. Nas mãos de uma das mais<br />

nobres famílias italianas, os Pallavicini, desde o séc.<br />

XII colecionadores de arte, produtores de vinho<br />

e azeite, parte do clero e da aristocracia italiana,<br />

e os maiores proprietários privados de vinhedos<br />

na região de Frascati, estes vinhos gastronômicos<br />

assumem outra estatura.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas e orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Pureza, elegância e refinamento. Vinhos de grande apelo<br />

gastronômico<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente quente, caracterizado<br />

por invernos chuvosos com verões quentes e secos. Solos<br />

eminentemente vulcânicos.<br />

BRANCOS <br />

2257 Frascati 2014 AN,ML,GI,BN,TR <br />

2256 Poggio Verde Frascati Superiore 2014 ML,GI,GT <br />

2258 Roma 2014 ML <br />

TINTO<br />

2259 Rubillo Cesanese Lazio IGT 2014 CM <br />

Poggio Verde Frascati Superiore 2014 com “spaghetti alla carbonara”, massa com “guanciale”,<br />

pimenta-do-reino, queijo Pecorino e gema de ovo crua


TENUTA PODERNOVO<br />

www.tenutapodernovo.it<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - PISA<br />

A incrível tenuta dos Lunelli<br />

na Toscana<br />

Líder inconteste em<br />

qualidade no mundo dos<br />

espumantes italianos, a<br />

família Lunelli da Ferrari<br />

se apaixonou por uma<br />

esplêndida propriedade na<br />

zona valorizadíssima de<br />

Terricciola, e ali vislumbrou<br />

a criação de tintos de grande<br />

categoria. Com a experiência<br />

enológica adquirida em<br />

gerações e usufruindo<br />

das vantagens de posições<br />

geográficas maravilhosas, os<br />

bravos irmãos Lunelli estão<br />

a construir um império de<br />

excelência na Itália.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância e tipicidade, vinhos<br />

notavelmente harmônicos e<br />

aveludados<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado,<br />

com verões secos e quentes e<br />

invernos frios, além de baixa<br />

pluviosidade. Terrenos argilosos e<br />

arenosos, ricos em materiais fósseis<br />

(conchas marinhas)<br />

83<br />

Premiação especial<br />

O Aliotto é um vinho de<br />

forte acento territorial, de<br />

impressionante riqueza e elegância<br />

para a categoria de preço. Mereceu<br />

4 “grappoli” em 5 na Bibenda<br />

2014, na safra de 2011<br />

TINTOS <br />

1012 Aliotto Toscana IGT 2011 SA,CS,ME... <br />

1534 Teuto Toscana IGT 2007 SA,ME <br />

Teuto Toscana IGT 2007 com “fagiano tartufato”, faisão estufado com trufas brancas


ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI CLASSICO, MAREMMA<br />

ROCCA<br />

DELLE MACÌE<br />

www.roccadellemacie.com<br />

84<br />

Os Zingarelli,<br />

uma família solar<br />

A história de uma paixão, de pai para filho. O<br />

cineasta Italo Zingarelli fundou em 1973 esta<br />

célebre vinícola toscana, fruto do sucesso mundial<br />

dos seus filmes de comédia.<br />

Talvez não imaginasse que em algumas décadas<br />

a Rocca delle Macìe se tornaria uma das grandes<br />

marcas do vinho italiano, mas seu carismático filho<br />

Sergio se embebeu desta dedicação apaixonante<br />

e soube extrair o melhor dos 200 hectares de<br />

vinhedos nas mais sensacionais posições do<br />

Chianti Classico e da Maremma toscana.<br />

Dos Chianti de entrada aos supertoscanos, a<br />

relação preço/prazer é incomparável, e a alma<br />

toscana, irrepreensível!<br />

Tenuta Sant’Alfonso Chianti Classico 2012 com “risotto contadino al Sangiovese, salsiccia e fagioli”,<br />

risotto do camponês “sfumato” ao vinho Sangiovese com linguiça toscana e feijão cannellini


Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos sempre elegantes e<br />

típicos, generosos nos descritores<br />

emblemáticos da Toscana<br />

no nariz, corroborados pelo<br />

palato suculento, convidativo à<br />

gastronomia italiana<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado,<br />

vinhedos colinares com perfeita<br />

orientação, recebendo boa<br />

luminosidade, importante<br />

gradiente térmico dia-noite, e<br />

uma estação de amadurecimento<br />

longa e seca. Solos de margas<br />

calcárias com presença pedregosa<br />

de “galestro”<br />

Premiação especial<br />

O mediterrâneo Vermentino Occhio a Vento, com 88 pontos na Wine Spectator,<br />

e o fresquíssimo Moonlite, de perfil moderno, são verdadeiros curingas na<br />

enogastronomia. O Rubizzo é um campeão internacional na sua categoria de<br />

preço, um DOCG Colli Senesi com 90 pontos no JamesSuckling.com na safra 2014.<br />

Rótulos consagrados em todo o mundo, o Chianti Classico (etiqueta cor de vinho)<br />

e o Chianti Classico Riserva (etiqueta negra) revelam a intransigente política<br />

de máxima qualidade e respeito à terra toscana da família Zingarelli. Como<br />

atual presidente do mais antigo consórcio vinícola da Itália, o Consorzio Vino<br />

Chianti Classico, Sergio Zingarelli deve se orgulhar dos recentes reconhecimentos<br />

às suas etiquetas mais emblemáticas: 90 pontos ao Chianti Classico 2012 em<br />

JamesSuckling.com e mais 90 pontos com “best buy” ao safra 2013 na Wine<br />

Enthusiast. Para o Riserva nada menos do que os máximos 3 “bicchieri” no<br />

Gambero Rosso 2013 ao safra 2009 e 93 pontos ao safra 2011 em JamesSuckling.<br />

com. O “cru” Chianti Riserva Fizzano arrasou na safra 2010: nota máxima 3<br />

“bicchieri” no Gambero Rosso 2014, nota máxima 5 “grappoli” no Bibenda 2014,<br />

93 pontos no JamesSuckling.com e 92 pontos na Wine Spectator. Os supertoscanos<br />

Ser Gioveto e Roccato são os mais vendidos da categoria no Brasil e se comparam<br />

aos melhores em absoluto, mas com preços entusiasmantes!<br />

O toscaníssimo Ser Gioveto 2009 foi cotado com 92 pontos tanto no Vinous de<br />

Antonio Galloni como na Wine Enthusiast. O Roccato 2009 alcançou 92 na<br />

Wine Enthusiast e 91 pontos no James Suckling.com. Na safra de 2006, mereceu<br />

92 pontos do I Vini di Veronelli 2010. Gran Selezione é a nova categoria legal<br />

ultra top do Chianti Classico, com maiores exigências de qualidade e regras mais<br />

estritas do que para a categoria Riserva. Demarcada em 1716, a excepcional zona<br />

do Chianti Classico visa desta forma que seus Gran Selezione figurem entre os<br />

melhores vinhos da Itália e do mundo, competindo com denominações prestigiosas<br />

como o Brunello di Montalcino e o Barolo. O Sergio Zingarelli Chianti Classico<br />

Gran Selezione 2010 já arrancou com 95 pontos no JamesSuckling.com<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI CLASSICO, MAREMMA<br />

BRANCOS <br />

1115 Orvieto Classico Mandorlo 2014 TR,VE,GT,DR,MA <br />

85<br />

2089 Moonlite Toscana IGT 2013 CH,VT,PG,TR <br />

1105 Vermentino Occhio a Vento Maremma IGT 2013 VT <br />

TINTOS<br />

1100 Chianti Vernaiolo 2014 SA,ME <br />

1107 Chianti Vernaiolo 2014 (375ml) SA,ME <br />

1111 Rubizzo Chianti Colli Senesi 2013/2014 SA,ME <br />

1104 Morellino di Scansano Campomaccione 2013 SA,CS,ME <br />

1101 Chianti Classico 2012/2013 SA,ME,CN <br />

1108 Sasyr Toscana IGT 2011 SA,SY <br />

1705 TreperUno VdT 2013 ME <br />

1112 Tenuta Sant'Alfonso Chianti Classico 2012 SA <br />

1113 Chianti Classico Riserva 2011 SA,CS,ME <br />

2022 Chianti Classico Riserva (1.500ml) 2009 SA,CS,ME <br />

1704 Chianti Classico Riserva di Fizzano 2010 SA,CS,ME <br />

1103 Ser Gioveto Toscana IGT 2010 SA,CS,ME <br />

1414 Ser Gioveto Toscana IGT 2009 (1.500ml) SA,CS,ME <br />

1566 PrimoVolo VdT 2007 ME,BA,SA <br />

1114 Roccato Toscana IGT 2009 SA,CS <br />

1415 Roccato Toscana IGT 2006 (1.500ml) SA,CS <br />

2128 Sergio Zingarelli Chianti Classico Gran Selezione 2010 SA,OL <br />

2129 Sergio Zingarelli Chianti Classico Gran Selezione 2010 (1.500ml) SA,OL <br />

BRANCO DOCE<br />

1110 Vin Santo del Chianti Classico 2008 (500ml) TR,MA <br />

AZEITE EXTRA-VIRGEM<br />

Azeitonas<br />

16831 Olio Extra Vergine di Oliva (500ml) Frantoio, Moraiolo, Leccino


86<br />

SAN FABIANO<br />

CALCINAIA<br />

www.sanfabianocalcinaia.com<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />

Carlo Ferrini, um dos maiores<br />

enólogos italianos<br />

A região do Chianti Classico produz atualmente<br />

não só alguns dos melhores vinhos da Itália,<br />

mas sob o epíteto de “supertoscanos”, alguns<br />

dos melhores vinhos do mundo. San Fabiano<br />

Calcinaia é seguramente um dos grandes nomes<br />

da região, e logra ano após ano, sob a batuta<br />

do proprietário Guido Serio e de seu laureado<br />

enólogo-consultor Carlo Ferrini, vinhos que<br />

deslumbram pela força e pela tipicidade das<br />

colinas de Castellina in Chianti.<br />

Chianti Classico 2010 com “arista di maiale”, lombo de porco assado com osso ao alho e alecrim,<br />

servido com feijão branco em úmido


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Sólido, poderoso, tintos com impactante alicerce de taninos,<br />

que se desenvolvem com muito garbo e complexidade na garrafa<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, vinhedos colinares com perfeita<br />

orientação, recebendo boa luminosidade, importante gradiente térmico<br />

dia-noite, e uma estação de amadurecimento longa e seca.<br />

Solos de margas calcárias com presença pedregosa de “galestro”<br />

Premiação especial<br />

O Chianti Classico é consistentemente apontado como um dos melhores<br />

da denominação, 91 pontos ao safra 2012 no JamesSuckling.com.<br />

87<br />

O Chianti Classico Riserva Cellole, que ganhou 95 pontos da Wine Spectator em<br />

2001 e entrou na lista dos TOP 100 da famosa revista, arrematou 91 pontos na<br />

safra de 2005 tanto na Wine Spectator quanto na Wine Enthusiast. A partir da safra<br />

2010 ostentará a nova classificação máxima da legislação do Chianti Classico, Gran<br />

Selezione, e para celebrar arrasou com 97 pontos em JamesSuckling.com, a maior nota<br />

já conferida pelo crítico americano a um um vinho desta classificação.<br />

Outro vinho imperdível para os fãs da San Fabiano Calcinaia é o seu Cabernet<br />

Sauvignon em “purezza”, 90 pontos na Wine Spectator na safra de 2008. O Cerviolo<br />

é um supertoscano poderoso mas de uma elegância e proporção que emocionam ao<br />

degustador. Recebeu na safra de 2008 92 pontos de JamesSuckling.com<br />

TINTOS <br />

472 Chianti Classico 2012 SA <br />

550 Chianti Classico 2010 (375 ml) SA <br />

2184 Chianti Classico Riserva Gran Selezione Cellole 2010/2011 SA,ME <br />

693 Chianti Classico Riserva Cellole 2005 (1.500 ml) SA,ME <br />

694 Cabernet Sauvignon Toscana IGT 2008 CS <br />

475 Cerviolo Toscana IGT 2008 CS,ME,PV


MONTEVERTINE<br />

www.montevertine.it<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />

A lenda. O pioneiro. Quando no início dos anos 70, para salvar<br />

o Chianti da crise de qualidade que o desclassificou após a<br />

Segunda Guerra - e começam a aparecer os “supertoscanos”<br />

internacionalizados -, um homem, o visionário Sergio Manetti,<br />

decide apostar na nobre uva Sangiovese e mostrar ao mundo sua<br />

excelência. Lança na altura o Le Pergole Torte, primeiro grande<br />

Sangiovese “in purezza” da Toscana. Mais de três décadas se<br />

passaram, e ainda hoje o filho de Sergio, Martino Manetti,<br />

aprendiz do maior enólogo “palatista” da história toscana,<br />

Giulio Gambelli, elabora os mais disputados, puros e elegantes<br />

vinhos de terroir da região. Outro clássico para a melhor seleção<br />

de vinhos italianos autênticos do Brasil, a da Decanter.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

A elegância tem outro nome na Toscana,<br />

Montevertine! Estupenda territorialidade,<br />

simetria e poder de sedução<br />

Martino Manetti é o guardião da<br />

emblemática Montevertine<br />

Premiação especial<br />

O Pian del Ciampolo é a porta de entrada para se descobrir a pura<br />

elegância com tipicidade dos vinhos de Manetti, com violeta, cereja ácida<br />

e moranguinho silvestre, terra molhada e ervas mediterrâneas. 90 pontos<br />

do Parker e 91 pontos do Vinous de Galloni para o 2012. O fabuloso<br />

Montevertine origina-se de vinhas velhas. Envelhece soberbamente, e<br />

quando desarolhado, dá a sua lição de harmonia e autenticidade. Nota 94<br />

em Parker, 94 no Vinous e ainda nota máxima de 4 “viti” no novo guia<br />

Vitae da Associazione Italiana Sommeliers para o 2011.<br />

88<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, vinhedos<br />

nas altas colinas de Radda in Chianti, com<br />

importante gradiente térmico dia-noite.<br />

Solos de origem calcária (presença de<br />

alberese e galestro) do Eoceno<br />

O Le Pergole Torte é um mito, um verdadeiro “vinho cult”. Disputado por<br />

colecionadores em todo o mundo, vence a prova do tempo com galhardia,<br />

e após uma, duas ou três décadas de espera na garrafa só ganha em<br />

verticalidade e finesse. Em recente degustação no Parker, o safra 1990<br />

ganhou a nota 100, reservada aos melhores vinhos do mundo em absoluto.<br />

Nasce da vinha homônima plantada em 1968. É um vinho que redefine<br />

o conceito de elegância. Na safra de 2011 colecionou 97 pontos no<br />

Vinous, 95 pontos no Parker, nota máxima 3 “bicchieri” no<br />

Gambero Rosso 2015 e nota máxima 4 “viti” no guia Vitae<br />

da Associazione Italiana Sommeliers<br />

TINTOS <br />

1702 Pian del Ciampolo Toscana IGT 2012 SA,CN,OL <br />

1700 Montevertine Toscana IGT 2011 SA,CN,OL <br />

1923 Montevertine Toscana IGT 2011 (1.500 ml) SA,CN,OL <br />

1701 Le Pergole Torte Toscana IGT 2011 SA <br />

1924 Le Pergole Torte Toscana IGT 2011 (1.500 ml) SA <br />

Pian del Ciampolo 2012 com “coniglio all’arrosto morto”, coelho refogado com alho, alecrim e sálvia,<br />

banhado com vinho branco e brodo, e lentamente cozido até amaciar


ISOLE<br />

E OLENA<br />

www.isoleolena.it<br />

Paolo De Marchi é uma das almas mais<br />

magnânimas do vinho italiano, e ajudou a<br />

escrever a história da qualidade no Chianti<br />

Classico. Sua família adquiriu a fattoria<br />

de Isole e de Olena nos anos 1950, e após<br />

se formar em enologia na sua terra natal<br />

do Piemonte e colecionar experiências<br />

valiosas da França à Califórnia, Paolo<br />

assume a azienda para conduzí-la ao<br />

zênite enológico da Itália. Seus vinhos<br />

perspiram - independentemente da cor,<br />

casta ou estilo - os sabores da terra Toscana<br />

com rara precisão, finesse e encantamento.<br />

Ao lado do Brunello de Soldera e do<br />

Pergole Torte dos Manetti, o Cepparello é<br />

incontestavelmente elencado na tríade dos<br />

melhores Sangiovese do mundo, na sua<br />

expressão mais legítima e profunda.<br />

Paolo De Marchi<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

A essência da Toscana, vinhos<br />

profundamente típicos, complexos e<br />

harmônicos, que logram concatenar<br />

elegância arrebatadora com<br />

concentração sem peso<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado,<br />

vinhedos em colinas muito altas de<br />

Barberino Val d’Elsa, com importante<br />

gradiente térmico dia-noite. Solos de<br />

marga calcária<br />

Premiação especial<br />

O Chianti Classico é um estonteante modelo de<br />

tipicidade, com suas prestações de violeta, especiarias e<br />

cereja ginja, nota 17+ na Jancis Robinson.<br />

O Syrah Collezione de Marchi foi o primeiro vinho<br />

elaborado na Itália com esta nobre casta, e ainda hoje<br />

a sua máxima referência. “Savoury” ou condimentado<br />

ao extremo, com camadas de complexidade especiada,<br />

mereceu 94 pontos de Parker e 94 pontos do Vinous de<br />

Antonio Galloni.<br />

O Cepparello é uma das expressões mais feéricas de<br />

uma das melhores uvas italianas, a Sangiovese. O safra<br />

2010 desfila com 96+ pontos do Vinous, 95 pontos de<br />

Parker, 96 e “cellar selection” da Wine Enthusiast, além<br />

da nota máxima 5 “grappoli” da Bibenda 2014<br />

89<br />

TINTOS <br />

2344 Chianti Classico 2013 SA,CN <br />

2345 Syrah Collezione de Marchi Toscana IGT 2008 SY <br />

2346 Cepparello 2010/2012 SA <br />

2347 Cepparello 2012 (1.500ml) SA <br />

Chianti Classico 2013 com “pappardelle sul papero”, massa larga com ovos ao ragù de pato


RENZO MASI - FATTORIA<br />

DI BASCIANO<br />

ww.renzomasibasciano.it<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - CHIANTI RUFINA<br />

O belíssimo complexo medieval da Fattoria di Basciano foi<br />

adquirido pela família Masi em 1932, e está localizado na<br />

zona do Chianti Rufina, vizinha à cidade de Florença. O<br />

empreendedor casal Renzo Masi e Anna Lisa estão hoje à frente<br />

da empresa familiar, juntamente com a energia e o talento do<br />

filho enólogo, Paolo Masi. Seus vinhos estão entre os mais bem<br />

pontuados da Toscana na sua modesta faixa de preço.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Moderno, com textura densa e aveludada,<br />

fruta direta e íntegra<br />

Paolo Masi<br />

90<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, vinhedos em colinas ventiladas<br />

e bem iluminadas, com importante gradiente térmico dia-noite.<br />

Solos de marga calcária rica em “galestro” e pedras<br />

Premiação especial<br />

No suplemento anual da revista inglesa Decanter sobre a Itália,<br />

nada menos do que três vinhos deste produtor entraram na lista<br />

dos “Best Italian Reds under £ 20,00”: o Alido Sangiovese di<br />

Toscana IGT, o Chianti e o Erta e China Toscana IGT. O Chianti<br />

Rufina Fattoria di Basciano 2012 surpreendeu com 90 pontos no<br />

Parker: “fiquei excitado com este vinho”. O Erta & China 2012<br />

é uma versão econômica de um supertoscano, com 2 “bicchieri”<br />

em 3 no Gambero Rosso 2015 e um asterisco de excelente preço/<br />

prazer. O I Pini é um toscano especiado e eloqüente, o 2012<br />

arrematou 3 “viti” em 4 no novo guia Vitae da Associazione<br />

Italiana Sommeliers, enquanto que o Il Corto, à base da grande<br />

casta toscana Sangiovese (em 90%), mereceu 4 “grappoli” em<br />

5 na safra de 2009, na Bibenda 2012<br />

ROSÉ <br />

635 Fattoria di Basciano Rosato di Toscana IGT 2014 SA <br />

TINTOS<br />

2290 Alido Sangiovese di Toscana IGT 2013/2014 SA <br />

2291 Chianti 2013/2014 SA,OL <br />

2292 Chianti 2013/2014 (375 ml) SA,OL <br />

2293 Chianti Rufina Fattoria di Basciano 2012/2013 SA,OL <br />

627 Erta e China Toscana IGT 2012 SA,CS <br />

1212 Il Corto Colli della Toscana Centrale IGT 2009 SA,CS <br />

619 I Pini Colli della Toscana Centrale IGT 2012 SY,ME,CS <br />

Alido Sangiovese di Toscana IGT 2013 com “crostini toscani”, fatias de pão torrado com paté de fígado de<br />

galinha refogado com cebola, anchova e alcaparra


CESANI<br />

www.agriturismo-cesani.com<br />

Família Cesani<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Brancos minerais e complexos, com boa<br />

capacidade de guarda, tintos de alma muito<br />

toscana, com aromas de “sottobosco”<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, as altitudes<br />

entre 250 e 280 metros e a proximidade<br />

do vale do rio Elsa propiciam p um outono<br />

morno e longo. Terrenos de média estrutura<br />

tendendo ao limoso-arenoso<br />

Este produtor nos foi indicado pelo sommelier de<br />

uma enoteca da cidade medieval de San Gimignano.<br />

Os guias da Itália apontam hoje Cesani como o<br />

melhor representante desta mágica paisagem rural<br />

da Toscana, na qual convivem harmoniosamente as<br />

videiras, as oliveiras e a antiga cultura do açafrão.<br />

O vinaiolo Vincenzo Cesani é seguido de perto pela<br />

filha Letizia, simpática paladina dos vinhos locais<br />

e atual presidente do Consorzio Vernaccia di San<br />

Gimignano, assessorados pelo famoso enólogo<br />

Paolo Caciorgna.<br />

Premiação especial<br />

A mineralidade do Vernaccia di San Gimignano convida para<br />

alguns anos de guarda em garrafa, isso se for possível resistí-lo<br />

em sua enérgica juventude. Na safra de 2013 recebeu 89 pontos<br />

do Vinous de Galloni. O Sanice Vernaccia é um branco potente<br />

e mineral, com ótimo potencial de guarda. Foi para a final dos<br />

3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2013 e conquistou 90 pontos do<br />

Vinous. O sumarento Chianti Colli Senesi 2013 é uma explosão<br />

de fruta e de “bevibilità”, e mereceu 2 “bicchieri” em 3 no<br />

Gambero Rosso 2013 com asterisco de excelente preço/prazer. O<br />

Cèllori San Gimignano Rosso é poderoso em estrutura e dotado<br />

de um rico espectro olfativo frutado, floral e especiado. Ganhou<br />

4 “grappoli” em 5 na Bibenda 2013 na safra de 2007. O Luenzo é<br />

um esplêndido tinto de San Gimignano, um sedutor indomável.<br />

O safra 2007 arrebentou no Parker com 92 pontos<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - SAN GIMIGNANO<br />

91<br />

BRANCOS <br />

405 Vernaccia di San Gimignano 2013 VC <br />

1933 Sanice Vernaccia di San Gimignano 2009 VC <br />

TINTOS<br />

514 Chianti Colli Senesi 2013 SA,MA,CN <br />

1417 Serisè Toscana IGT 2009 CG <br />

407 Cèllori San Gimignano Rosso 2007 SA,ME <br />

406 Luenzo Toscana IGT 2007/2009 SA,OL <br />

BRANCO MEIO-SECO<br />

1418 Oro d’Oro VdT MA,TR <br />

Vernaccia di San Gimignano 2013 com “guazzetto” de mexilhão, vôngole e feijão branco cannellini


CAPRILI<br />

www.caprili.it<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - MONTALCINO<br />

Alfo Bartolommei<br />

entende como ninguém os<br />

seus vinhedos<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Uma família enraizada<br />

no precioso território de<br />

Montalcino, com 58 hectares<br />

na zona de Santa Restituta,<br />

onde são elaborados alguns<br />

dos Brunellos mais dramáticos<br />

e perfumados. A Sangiovese<br />

encontra nesse mesoclima<br />

de exceção os elementos<br />

capitais para gerar grandes<br />

vinhos, interpretados pelos<br />

Bartolommei sob um ângulo<br />

bastante tradicionalista.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Tradicionalista, baluarte da Sangiovese pura, vinhos de magnífica<br />

complexidade, potentes e harmônicos<br />

92<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, seco e ventilado nas colinas que se degradam<br />

em direção aos rios Orcia e Ombrone. Solos calcários, com sílica e outros<br />

minerais. Textura grosseira e muito pedregosa<br />

Premiação especial<br />

Caprili é um dos poucos produtores da escola tradicional nesta região, um<br />

defensor ferrenho da Sangiovese, uma aposta mais do que segura após o<br />

escândalo que maculou os vinhos dos produtores pomposos da denominação<br />

de Brunello di Montalcino. O imponente Rosso di Montalcino bate em<br />

muitos Brunellos disponíveis no mercado. O Brunello di Montalcino ganhou<br />

94 pontos tanto da Wine Spectator quanto de JamesSuckling.com na safra<br />

de 2010, e ainda 93 pontos de Parker, um sucesso com incrível consistência<br />

ano após ano! No entanto, o mais importante é ser um dos únicos da DOCG<br />

fieis à sua origem, um vinho sedutor e multifacetado que resistiu incólume à<br />

adulteração dos Brunellos nos últimos anos. Não é um “supertoscano”, é um<br />

Brunello. O assertivo e etéreo Brunello di Montalcino Riserva estourou na<br />

safra de 2006 com 95 pontos na Wine Spectator, além das notas máximas<br />

nos dois principais guias da Itália, 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2013 e 5<br />

“grappoli” na Bibenda 2013. O recém-lançado 2008 também está a caminho<br />

da glória, novamente com os máximos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2015<br />

e mais 93+ pontos no Vinous de Antonio Galloni<br />

TINTOS <br />

2169 Rosso di Montalcino 2013 SA <br />

512 Brunello di Montalcino 2010 SA <br />

511 Brunello di Montalcino Riserva 2008 SA <br />

1239 Brunello di Montalcino Riserva 2006 (1.500ml) SA <br />

BRANCO DOCE<br />

1518 Moscadello di Montalcino 2010 MC <br />

Brunello di Montalcino 2010 com “intingolo di germano”, rústico guisado de marreco selvagem


SALVIONI - LA<br />

CERBAIOLA<br />

www.aziendasalvioni.com<br />

Mais uma inestimável conquista da Decanter, possível<br />

apenas para quem vive de perto o mundo do vinho autêntico<br />

italiano. O Sr. Giulio Salvioni é um dos maiores personagens<br />

da história recente do vinho daquele país, e desde a safra<br />

antológica de 1985, com a assessoria do enólogo Attilio Pagli,<br />

presenteia o seu séquito de admiradores com menos de<br />

10.000 garrafas por ano de um Brunello que é a mais perfeita<br />

e inexplicável justaposição de concentração e finesse. Giulio<br />

é um dos maiores mitos da denominação, e juntamente com<br />

Gianfranco Soldera e a família Caprili, um dos obstinados que<br />

brigam pela verdade em Montalcino.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Giulio Salvioni,<br />

um verdadeiro mito<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - MONTALCINO<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Tradicionalista, classicismo irretocável e comovente,<br />

a mais perfeita justaposição de concentração e finesse<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, vinhas em um altiplano a 420<br />

metros. Solos calcários com xistos argilosos “galestro”, extremante<br />

pedregosos em algumas parcelas<br />

93<br />

Premiação especial<br />

No excelente livro “Vino Italiano: The Regional Wines of Italy”,<br />

os respeitados autores Joseph Bastianich e David Lynch resumem:<br />

“Brunello superexclusivo, este é um daqueles vinhos que você<br />

lê muito a respeito mas nunca vê, pois os colecionadores e<br />

restaurateurs arrematam tudo que podem”. É impossível encontrar<br />

um Rosso di Montalcino tão grandioso como o de Salvioni,<br />

conforme atestam as máximas 3 estrelas e o comentário de Daniel<br />

Thomases no I Vini di Veronelli: “Rosso di Montalcino no nível<br />

de um Brunello? Quando o produtor se chama Giulio Salvioni<br />

também é possível”. O 2011 logrou 17,5 pontos na Jancis Robinson.<br />

Giulio nunca faz Brunello Riserva, tudo de melhor que colhe nos<br />

seus vinhedos vai para o Brunello clássico. O 2009 foi superlativo<br />

nos principais guias italianos, nota máxima em todos: 3 “bicchieri”<br />

em 3 no Gambero Rosso 2015, 5 “grappoli” em 5 na Bibenda 2015 e<br />

4 “viti” em 4 no novo guia Vitae da Associazione Italia Sommeliers<br />

TINTOS <br />

1064 Rosso di Montalcino 2011 SA <br />

1013 Brunello di Montalcino 2009 SA <br />

Brunello di Montalcino 2009 com “scottiglia di cinghiale”, javali marinado em vinho Sangiovese com<br />

zimbro, louro fresco e legumes aromáticos, depois estufado e servido sobre pão tipo toscano


SOLDERA - CASE BASSE<br />

www.soldera.it<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - MONTALCINO<br />

O insuperável<br />

Gianfranco Soldera<br />

Mais que um vinho, uma emoção! “Soldera é único.<br />

Insuperável. Inimitável.”, como bem define Aldo<br />

Santini em seu livro “Brunello, sei grande!”. No início<br />

dos anos 70, na nobre região de Santa Restituta em<br />

Montalcino, Gianfranco Soldera encontra o terroir<br />

dos seus sonhos para elaborar o melhor vinho<br />

possível dentro da sua ótica do agricultor iluminado:<br />

“nascido no vinhedo”, um ecossistema completo e<br />

sustentável. Ao lado do melhor enólogo “palatista”<br />

da Toscana, Giulio Gambelli, passa a criar alguns dos<br />

mais autênticos, elegantes, longevos e perfumados<br />

vinhos do mundo. Suas profundas convicções e<br />

forte caráter lhe garantiram muitos apaixonados<br />

seguidores (além de alguns detratores). Sua filosofia<br />

inabalável transformou Case Basse em um templo<br />

de peregrinação, onde se vai para emocionar<br />

perante o mais belo jardim de rosas do país, ouvir<br />

os mandamentos de um gênio já em seus 80 anos,<br />

admirar como um vinhedo pode ser extremamente<br />

vivo, ou se der sorte, dar alguns goles no mais raro,<br />

caro, debatido e venerado vinho de terroir da Itália.<br />

94<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Estilo Soldera. Único na<br />

majestosa elegância, na<br />

eloquência dos perfumes,<br />

na suntuosa textura, na<br />

persistência e capacidade<br />

de guarda infindáveis<br />

Características do<br />

terroir<br />

Clima mediterrâneo<br />

moderado, perfeito<br />

mesoclima iluminado e<br />

ventilado. Solos calcários<br />

com xistos argilosos<br />

“galestro”, excelente<br />

drenagem<br />

Premiação especial<br />

O vinho de Soldera nasce nos vinhedos Case Basse e<br />

Intistieti, que ocupam 9 dos seus 23 paradisíacos hectares de<br />

propriedade. Nenhum tratamento químico com fertilizante,<br />

herbicida ou pesticida jamais foi empregado nestas vinhas.<br />

O longo envelhecimento em “botti” da Eslavônia pode<br />

durar até 6 anos. Como atesta Parker, um Brunello di<br />

Montalcino Soldera pode ser confrontado com qualquer um<br />

dos melhores vinhos do mundo lado a lado, com resultados<br />

surpreendentes: “Gianfranco Soldera continua a fazer alguns<br />

dos mais convincentes vinhos de Montalcino e um dos<br />

maiores vinhos do mundo. E não digo isto levianamente.<br />

Uma garrafa do seu Riserva 1998 mais do que se garantiu<br />

recentemente colocado ao lado dos melhores vinhos de<br />

Bordeaux e da Borgonha, na verdade ele até mostrou mais<br />

caráter absoluto e complexidade do que muitos daqueles<br />

vinhos célebres.” Dos 16 Solderas já avaliados por Jancis<br />

Robinson, 5 foram cotados acima da marca de 19 em 20,<br />

reservada aos melhores vinhos do mundo em absoluto. Após<br />

o ato de vandalismo sofrido em 2012, Gianfranco decidiu<br />

abandonar a DOCG de Brunello di Montalcino e nomear<br />

seu vinho apenas como Soldera 100% Sangiovese, ironia<br />

cruel que o melhor e mais Brunello de todos os Brunellos seja<br />

doravante somente um Toscana IGT. Nesta primeira safra<br />

de protesto, a 2006, o vinho desmoralizou os desonestos da<br />

DOCG com 97 pontos no Vinous de Antonio Galloni, 95+<br />

pontos de Parker e nota máxima de 4 “viti” no novo guia<br />

Vitae da Associazione Italiana Sommeliers<br />

TINTO <br />

2112 Soldera 100% Sangiovese Toscana IGT 2006 SA <br />

Soldera 100% Sangiovese Toscana IGT 2006 com “tagliata di vitella ai funghi porcini”


BOSCARELLI<br />

www.poderiboscarelli.com<br />

Viajando pela cinematográfica região de Montepulciano, de<br />

cada dez profissionais locais perguntados sobre quem faz<br />

o melhor e mais típico Vino Nobile, nove respondem com<br />

convicção “Boscarelli!”. Desde 1962 os marqueses De Ferrari<br />

elaboram vinhos tradicionais, autênticos e sóbrios, para<br />

quem realmente ama os vinhos da Toscana. Possuem apenas<br />

14 hectares de vinhedos de beleza renascentista na colina<br />

de Cervognano, a zona mais prestigiosa da denominação,<br />

e com a sábia consultoria do famoso enólogo Maurizio<br />

Castelli produzem apenas vinhos clássicos e complexos, que<br />

materializam a atmosfera inenarrável da região.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Nicolò De Ferrari<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - VINO NOBILE DI MONTEPULCIANO<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos que ostentam notória complexidade e tipicidade, em detrimento<br />

de força bruta. Emblemática vocação para a gastronomia e irrepreensível<br />

capacidade de guarda<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, excelente ventilação em Cervognano. Terrenos de<br />

origem aluvial, ricos em calcário, com boa composição entre argila-limo-areia, que<br />

confere uma boa drenagem e muita elegância e complexidade aos vinhos<br />

95<br />

Premiação especial<br />

A expressão pura e floral da Sangiovese no seu clone local Prugnolo Gentile é<br />

capturada no De Ferrari 2011, um vinho cativante com 88 pontos tanto no Parker<br />

quanto no Vinous de Antonio Galloni. O Vino Nobile di Montepulciano alcança a<br />

sua máxima dimensão e autenticidade quando interpretado por Boscarelli: o 2008<br />

mereceu 91 pontos de Parker e o 2009 repetiu os 91 em Parker e ainda conquistou<br />

92 pontos da Wine & Spirits. O 2010 foi cotado com 92 pontos no Vinous,<br />

enquanto que o 2011 foi para a final dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2015,<br />

faturou 91 pontos no Vinous e mais 91 pontos na Wine Enthusiast. Após 32 meses<br />

de amadurecimento em “botti” de diversas capacidades, surge o ultracomplexo<br />

Vino Nobile Riserva. O 2009 ganhou 90+ pontos do Vinous e 92 pontos no I<br />

Vini di Veronelli 2015. Um dos grandes vinhos de terroir da Itália, o Nocio dei<br />

Boscarelli origina-se do “cru” homônimo, com solo calcário. O 2007 arrasou com<br />

nota máxima nos dois principais guias da Itália: 3 “bicchieri” no Gambero Rosso<br />

2012 e 5 “grappoli” na Bibenda 2012, além de 93 pontos no Parker e no Vinous<br />

TINTOS <br />

1014 De Ferrari Toscana IGT 2011 SA,CN,ME <br />

1683 Prugnolo Rosso di Montepulciano 2013 SA,OO <br />

1015 Vino Nobile di Montepulciano 2011 SA,MM,OL,OO,CN <br />

1016 Vino Nobile di Montepulciano 2008/2009 (375 ml) SA,MM,OL,OO, CN <br />

1017 Vino Nobile di Montepulciano 2010 (1.500ml) SA,MM,OL,OO,CN <br />

1018 Vino Nobile di Montepulciano Riserva Etichetta Nera 2009 SA,ME,CS <br />

1019 Nocio dei Boscarelli Vino Nobile di Montepulciano 2007 SA <br />

Vino Nobile di Montepulciano 2011 com “pici al sugo di lepre”, espaguete fresco de farinha e água<br />

estendido manualmente, com molho escuro de lebre (ou coelho)


TENUTA DEI PIANALI -<br />

LODOVICO E PIERO ANTINORI<br />

www.biserno.it<br />

Após anos de rivalidade, que ao menos renderam alguns dos maiores ícones mundiais do vinho italiano,<br />

Lodovico Antinori (Ornellaia e Masseto) e seu irmão Piero Antinori (Tignanello e Solaia) finalmente se<br />

uniram em torno de novos projetos, entre eles a Tenuta dei Pianali. A alta Maremma foi a região escolhida,<br />

na nobre região de Bolgheri, em meio à mata mediterrânea e olivais, ao lado da influência moderadora do<br />

Mar Tirreno. A equipe técnica é a mais florescente possível, e conta com a assessoria de Michel Rolland.<br />

O estilo do corte bordalês Coronato paira entre o mais clássico do Sassicaia, propriedade do primo dos<br />

irmãos Antinori, e do estilo mais opulento do Ornellaia. Um novo clássico surge na Toscana!<br />

ITÁLIA<br />

TOSCANA - BOLGHERI<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Moderno e conquistador,<br />

exuberante na fruta<br />

negra madura, nobre no<br />

especiado, potente<br />

e cremoso<br />

Características do<br />

terroir<br />

Clima mediterrâneo<br />

moderadamente quente,<br />

ensolarado, seco e<br />

diretamente influenciado<br />

pelos ventos que sopram<br />

do mar Tirreno a 5 km<br />

dos vinhedos. Solos<br />

essencialmente arenosos<br />

e argilosos<br />

Premiação especial<br />

O Coronato apresenta, segundo Parker<br />

que lhe conferiu 91 pontos: “alcaçuz,<br />

trufas, defumado, alcatrão e grafite<br />

fundidos num núcleo de frutas negras<br />

expressivo. O 2008 impressiona pela<br />

sua nuança aromática e estrutura.<br />

Este é um belo vinho de Lodovico<br />

Antinori”. A Wine Enthusiast ainda foi<br />

além e atribuiu 93 pontos a este vinho<br />

da reconciliação!<br />

TINTO <br />

1951 Coronato Bolgheri 2008 ME,CS,CF <br />

96<br />

Coronato Bolgheri 2008 com “carré di maialino laccato al timo con composta di cipolla”, carré de leitão<br />

laqueado ao mel e tomilho, com compota de cebola roxa<br />

TOSCANA - MAREMMA<br />

PODERE SAN MICHELE - BREMER<br />

www.vetluna.eu<br />

O alemão Harald Bremer adquiriu uma<br />

propriedade agrícola na região da Maremma em<br />

1973, e como enófilo, passou a elaborar o seu<br />

próprio vinho com grande entusiasmo. Harald<br />

e seu filho Bodo são também importadores<br />

conceituados de vinhos italianos na Alemanha, e<br />

esmeram para que seu Vetluna traduza fielmente o<br />

espírito forte e indomável da Maremma toscana.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos selvagens e intensos,<br />

caracterizados pelo contundente<br />

frescor que convida à mesa<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente, seco e<br />

com boa influência eólica, baixa pluviosidade e ótima<br />

amplitude térmica. Solos argilosos<br />

TINTOS <br />

68 Vetluna Riserva Montereggio di Massa Marittima 2010 SA,BA,CS <br />

522 Vetluna Riserva Maremma Toscana IGT 2004 SA,BA,CS <br />

1419 Vetluna Cabernet Sauvignon Maremma Toscana IGT 2006 CS <br />

Vetluna Riserva Maremma Toscana IGT 2004 com cubos de javali longamente estufados com tomates<br />

maduros e azeitonas pretas secas


CASTELLO<br />

DI MAGIONE<br />

www.castellodimagione.it<br />

ITÁLIA<br />

UMBRIA<br />

O extraordinário<br />

Castello di Magione<br />

O belíssimo Castello di Magione<br />

pertence ao Príncipe e Grande<br />

Mestre da Ordem Soberana e<br />

Militar de Malta, uma das mais<br />

antigas e poderosas organizações<br />

religiosas do mundo. Foi<br />

construído entre 1150 e 1170 para<br />

servir de hospital ao peregrinos no<br />

caminho de Roma ou Jerusalém<br />

pela via Francigena. O castelo<br />

abriga atualmente a cantina<br />

comandada pelo craque enólogo<br />

Maurilio Chioccia, que vinifica as<br />

uvas de 44 hectares plantados nas<br />

margens do lago de Trasimeno.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos impecáveis tecnicamente, bem<br />

italianos no caráter, dotados de bela<br />

expressão frutada<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente<br />

quente, influenciado pela proximidade<br />

do lago Trasimeno. Solos limosos e<br />

argilosos, textura rica em fragmentos<br />

rochosos<br />

97<br />

BRANCO <br />

2032 Grechetto Umbria IGT 2014 GT <br />

ROSÉ<br />

2034 Belfiore Rosato Umbria IGT 2014 GR <br />

TINTOS<br />

2033 Sangiovese Umbria IGT 2014/2015 SA <br />

2035 Carpaneto Umbria IGT 2011 SA,ME,CS,GR <br />

2314 Moroneto Umbria IGT 2013 ME,SA,PN <br />

2036 Nero Cavalieri Pinot Nero Umbria IGT 2009 PN <br />

2037 Novecento Umbria IGT 2010 SA,ME <br />

Sangiovese Umbria IGT 2013 com galeto primo canto perfumado com sálvia, servido com polenta brustolada


CARDÈTO<br />

www.cardeto.com<br />

ITÁLIA<br />

UMBRIA<br />

Cardèto é um produtor que logra aliar<br />

preços convidativos à alta qualidade, e<br />

por isso é um êxito total em todos os<br />

mercados em que é exportado. Cultiva<br />

atualmente 820 hectares, sobretudo na<br />

zona classica de Orvieto, onde a interação<br />

solo-clima permite o cultivo não só das<br />

tradicionais castas brancas, mas de castas<br />

tintas com resultados muito auspiciosos.<br />

“Vinhedos, gente e sabores” é o lema<br />

da vinícola em busca da verdadeira<br />

expressão do território.<br />

Vinhedos de rara<br />

beleza em Orvieto<br />

98<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Os brancos esbanjam<br />

em frescor, e os tintos<br />

em frutado pulsante.<br />

Vinhos modernos,<br />

mas respeitosos ao<br />

território umbro<br />

Características do<br />

terroir<br />

Clima mediterrâneo<br />

moderadamente quente.<br />

Terrenos de tipologias<br />

diversas, predominando<br />

as formações vulcânicas<br />

como os tufos<br />

Premiação especial<br />

O Nero della Greca<br />

Sangiovese Umbria IGT<br />

2009 faturou 88 pontos<br />

em Robert Parker<br />

BRANCOS <br />

1956 Villa Cardèto Bianco Umbria IGP 2014 GT,SB,TR <br />

1958 Villa Cardèto Pinot Grigio Umbria IGP 2015 PG <br />

TINTOS<br />

1957 Villa Cardèto Sangiovese Umbria IGP 2014 SA <br />

1976 Villa Cardèto Sangiovese Umbria IGP 2014 (375ml) SA <br />

505 Alborato Merlot / Cabernet Franc Umbria IGT 2009 ME,CF <br />

497 Nero della Greca Sangiovese Umbria IGT 2009 SA <br />

Villa Cardèto Sangiovese 2013 com massas italianas com molhos à base de tomates, ou ragù, ou creme<br />

e queijos não muito intensos


TENUTA<br />

CASTELBUONO<br />

www.tenutacastelbuono.it<br />

A carapaça de Pomodoro e as<br />

videiras de Sagrantino<br />

Outro projeto incrível da visionária<br />

familia Lunelli dos espumantes<br />

Ferrari, cuja propriedade se estende<br />

em duas comunas: Montefalco,<br />

terra do Sagrantino di Montefalco<br />

DOCG, e Bevagna, lar do Rosso<br />

di Montefalco DOC. A cantina foi<br />

assinada pelo maior escultor vivo<br />

da Itália, Arnaldo Pomodoro, que<br />

encarou o desafio de ser arquiteto<br />

pela primeira vez e criou uma obra<br />

absolutamente única, uma gigantesca<br />

carapaça, símbolo de estabilidade e<br />

longevidade. A equipe enológica é<br />

do Gruppo Lunelli, comandada pelo<br />

“l’enologo dell’anno” no Gambero<br />

Rosso 2011, Ruben Larentis.<br />

ITÁLIA<br />

UMBRIA<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Complexidade com elegância, fruta e especiarias, além de<br />

promitente capacidade de guarda para o Sagrantino<br />

99<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente. Solos argilo-limosos.<br />

Premiação especial<br />

O Ziggurat Montefalco Rosso 2010 mereceu 4 “grappoli” em 5 na<br />

Bibenda 2015. Recebemos pequenas cotas do maciço Sagrantino<br />

di Montefalco, o grande vinho tinto da Umbria, elaborado com<br />

a rigorosa e perfumada casta Sagrantino. O 2009 foi um vinho<br />

“corona”, a classificação máxima no guia Vinibuoni d’Italia 2015<br />

do Touring Club Italiano<br />

TINTOS<br />

1020 Ziggurat Montefalco Rosso 2010 SA,ST,CS,ME <br />

1091 Carapace Montefalco Sagrantino 2005/2009 ST <br />

Ziggurat Montefalco Rosso 2010 com “porchetta umbra”, leitão desossado e recheado com alecrim, funcho fresco,<br />

alho, pimenta-do-reino e fígado, assado por cinco horas até ficar crocante por fora e ainda suculento por dentro


UMANI<br />

RONCHI<br />

www.umanironchi.com<br />

ITÁLIA<br />

MARCHE<br />

Ao ser eleito o melhor vinho tinto do mundo já<br />

em sua primeira safra de 1994, no International<br />

Wine Challenge de Londres, o Pelago colocou<br />

o Marche no foco da imprensa internacional, e<br />

em particular a vinícola Umani Ronchi. Obra de<br />

um dos pais do grande vinho italiano moderno<br />

(Sassicaia, Solaia), Giacomo Tachis, juntamente<br />

com a família Bernetti, o Pelago coroou um<br />

trabalho obstinado que teve início na década<br />

de 60, o de elevar ao máximo a qualidade<br />

dos brancos de Verdicchio e dos tintos da<br />

maravilhosa região do Monte Conero. Não é por<br />

acaso que o talentoso Michele Bernetti é hoje<br />

o embaixador mor dos vinhos do Marche pelo<br />

mundo afora.<br />

Massimo e seu filho<br />

Michele Bernetti<br />

100<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos que coadunam técnica e<br />

terroir. Estruturados e envolventes,<br />

dotados de generosa maciez e caráter<br />

mediterrâneo<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente quente.<br />

O Conero é um promontório que<br />

avança no Adriático, chegando a<br />

570m de altitude, influenciando todo<br />

o mesoclima. Solos profundos, de<br />

calcário do Plioceno e Pleistoceno, e<br />

também argilosos<br />

Premiação especial<br />

O Verdicchio Casal di Serra 2014 logrou 92<br />

pontos no Jamessuckling.com. O San Lorenzo<br />

possui uma relação preço/qualidade imbatível,<br />

e na safra de 2012 recebeu 2 bicchieri em 3 no<br />

Gambero Rosso 2015, além de 88 pontos na Wine<br />

Spectator. O ultra sofisticado Cùmaro logrou a<br />

nota máxima no guia novo Vitae da Associazione<br />

Italiana Sommeliers, as 4 “viti”. O primeiro<br />

“super Marche” da história - Pelago - faturou 90<br />

pontos tanto no Vinous de Galloni quanto na<br />

Wine Spectator, na safra de 2010. O Campo San<br />

Giorgio foi concebido para ser o melhor vinho<br />

do Marche com uvas autóctones de baixíssima<br />

produção, a máxima expressão do Conero. A<br />

sua segunda safra, 2010, já dá uma clara ideia<br />

do sucesso que está por vir: 97 pontos do Doctor<br />

Wine Daniele Cernilli, vinho Slow no guia Slow<br />

Wine 2016 da Slow Food e nota máxima “super 3<br />

stelle” no I Vini di Veronelli<br />

BRANCOS <br />

2155 Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Villa Bianchi 2014 VR <br />

2156 Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Superiore Casal di Serra VR <br />

2014<br />

TINTOS<br />

2157 Podere Montepulciano d’Abruzzo 2013 MT <br />

2158 Serrano Rosso Conero 2014 MT,SA <br />

2159 San Lorenzo Rosso Conero 2012 MT <br />

2161 Cùmaro Conero Riserva 2010 MT <br />

2162 Pelago Marche IGT 2010 CS,MT,ME <br />

2247 Campo San Giorgio Conero Riserva 2010 MT <br />

Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Superiore Casal di Serra 2014 com um clássico spaghetti con le vongole


NICODEMI<br />

A família Nicodemi possui 30 hectares<br />

de vinhedos com tratamento orgânico<br />

certificado na melhor subzona da<br />

denominação, nas colinas nos arredores<br />

de Teramo, DOCG desde 2003. A geração<br />

atual conta com o talento dos irmãos<br />

Alessandro e Elena, ele presidente pela<br />

terceira vez consecutiva e embaixador da<br />

referida DOCG Montepulciano d’Abruzzo<br />

Colline Teramane. Esta azienda eco<br />

sustentável é uma das realidades mais<br />

incríveis do Abruzzo atualmente.<br />

Elena Nicodemi<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

ITÁLIA<br />

ABRUZZO<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Potência, profundidade nas frutas negras, especiarias e ervas<br />

mediterrâneas, notas balsâmicas. Boca carnuda, com taninos<br />

maduros e equilibrado frescor<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente quente. Solos predominantemente<br />

calcários, com presença de argila.<br />

101<br />

Premiação especial<br />

O Trebbiano d’Abruzzo da linha clássica 2014<br />

ganhou 88 pontos no Vinous de Antonio Galloni. O<br />

Notàri Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane<br />

2012 impressiona pelo caráter típico e musculoso,<br />

com equilíbrio nas alturas. Especiado, quente e<br />

expressivo nos descritores típicos de frutas negras,<br />

violeta e zimbro da uva Montepulciano, mereceu 92<br />

pontos no Vinous de Galloni. Espetacular e muito<br />

disputado (apenas 10.000 garrafas/ano), o Neromoro<br />

Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane é um dos<br />

mais incríveis vinhos do sul da bota. O 2011 mereceu<br />

91 pontos de Parker e 91+ do Vinous de Galloni<br />

BRANCO <br />

585 Trebbiano d’Abruzzo 2014 TZ <br />

TINTOS<br />

1685 Terrana Montepulciano d’Abruzzo 2014 MT <br />

584 Montepulciano d’Abruzzo 2013 MT <br />

587 Notàri Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane 2012 MT <br />

580 Neromoro Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane 2011 MT <br />

Montepulciano d’Abruzzo 2013 com “maccheroni alla chitarra”, massa fresca cortada na “chitarra” ao<br />

ragù de três carnes: bovina, ovina e suína.


VALENTINI<br />

ITÁLIA<br />

ABRUZZO<br />

“La cantina dell’anno” do Gambero Rosso 2011,<br />

título máximo no mundo do vinho italiano.<br />

Uma das 7 vinícolas que mais receberam 3<br />

“bicchieri” na história do guia, 30 ao todo.<br />

Desde 1650 nas mãos da mesma família. O<br />

melhor produtor do Abruzzo, responsável por<br />

transformar um Trebbiano no grande vinho<br />

branco da Itália. O que mais dizer de Valentini?<br />

O legado do artesão Edoardo, gênio reservado,<br />

vinaiolo cheio de segredos, passou com seu<br />

falecimento em 2006 ao filho Paolo, igualmente<br />

furtivo, igualmente formidável. Cada uma das<br />

suas poucas garrafas anuais é disputada com<br />

fervor pelos melhores restaurantes italianos do<br />

mundo, e pelos amantes dos grandes vinhos<br />

autênticos italianos. Inestimável conquista da<br />

Decanter para o mercado brasileiro.<br />

Paolo Valentini<br />

102<br />

Vitivinicultura<br />

“Artigiano della terra”,<br />

manejo integrado<br />

de pragas<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

O vértice da<br />

complexidade,<br />

territorialidade,<br />

dramaticidade e<br />

longevidade. Estilo<br />

Valentini, único<br />

e inimitável!<br />

Características<br />

do terroir<br />

Mediterrâneo<br />

moderadamente<br />

quente. Solos<br />

predominantemente<br />

calcários, com presença<br />

de argila<br />

Premiação especial<br />

Como Valentini conseguiu que um branco de<br />

Trebbiano d’Abruzzo das montanhas do sul se<br />

tornasse um ícone da Itália, o mais disputado<br />

vinho branco do país, é quase milagroso. Apenas<br />

5% do que colhe nos seus vinhedos em “pergola”<br />

de baixa produção aproveita para forjar o<br />

branco mais longevo de todo o Mediterrâneo!<br />

O 2011 foi lançado antes do 2010, este uma<br />

rocha para se lapidar ao longo dos anos. Além<br />

dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2014 e dos<br />

5 “grappoli” na Bibenda 2014, o safra 2011<br />

obteve 94 pontos em Parker e 93 no Vinous de<br />

Galloni. O safra 2010 foi agraciado com 96+<br />

pontos no Vinous, “é potencialmente o melhor<br />

Trebbiano de Valentini em anos”, além das<br />

notas máximas no Gambero Rosso 2015, 3<br />

“bicchieri”, e no Vitae da Associazione Italiana<br />

Sommeliers, 4 “viti”. Espetacular da mesma<br />

forma é o Montepulciano, originário de videiras<br />

de 50 anos de idade. Entre os tintos mais<br />

complexos da Itália, eleito na safra de 2006 um<br />

dos 3 “bicchieri +” no Gambero Rosso 2011, ou<br />

seja, um dos 32 melhores 3 “bicchieri” dos 402<br />

conferidos no ano. Além deste feito, arrematou<br />

os máximos 5 “grappoli” no Duemilavini 2011 e<br />

94 pontos de Parker<br />

BRANCOS <br />

1707 Trebbiano d’Abruzzo 2011 TZ <br />

2188 Trebbiano d’Abruzzo 2010 TZ <br />

TINTO<br />

1708 Montepulciano d’Abruzzo 2006 MT <br />

Trebbiano d’Abruzzo 2011 com “faraona agli agrumi”, galinha d’angola recheada com cítricos (laranja,<br />

toranja, lima) e especiarias, assada lentamente e regada com o fundo do assado


RACEMI<br />

www.racemi.it<br />

“A família Perucci é sem dúvida uma<br />

das protagonistas da renovação da<br />

vitivinicultura pugliese”, segundo o<br />

Gambero Rosso, e de acordo com o<br />

D’Agata & Comparini: “é para muitos a<br />

melhor vinícola da Puglia e uma das mais<br />

importantes da Itália”. Gregorio Perucci,<br />

um profundo conhecedor do tórrido “salto<br />

da bota”, foi o grande pioneiro no trabalho<br />

de valorização das velhas castas autóctones<br />

e da renovação do plantio privilegiando o<br />

milenar sistema de alberello, com cultivo<br />

orgânico certificado. Se hoje a Primitivo<br />

é um estrondoso sucesso mundial,<br />

certamente o humilde Gregorio<br />

é o maior artífice deste êxito.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Primitivo clássico,<br />

complexo, inconformado,<br />

não-internacionalizado.<br />

Generosidade do sol com<br />

equilíbrio e emoção<br />

Características<br />

do terroir<br />

Mediterrâneo quente.<br />

Solos de “terra rossa”<br />

(cobertura de terra rica<br />

em óxido de ferro sobre<br />

base calcária), argilosos<br />

ou arenosos ao longo<br />

da costa<br />

Gregorio Perucci, o ás<br />

da Tribidrag<br />

Premiação especial<br />

Embora a casta Primitivo e a Zinfandel<br />

tenham o mesmo DNA, e correspondam<br />

à antiga Tribidrag da Dalmácia, os<br />

Primitivos da Racemi pouco se assemelham<br />

aos seus parentes norte-americanos, e<br />

trinam notas de frutas vermelhas em<br />

compota, alcatrão, alcaçuz e especiarias<br />

orientais. Pensando sempre na frente,<br />

o revolucionário Gregorio buscou nos<br />

vinhedos emblemáticos da Ridge na<br />

Califórnia material genético de Zinfandel,<br />

para cultivar na Puglia. Assim surgiu<br />

o Sinfarosa Zinfandel, que mereceu 91<br />

pontos do Vinous de Galloni na safra<br />

2011. Uma novidade para este ano é o<br />

Anarkos, manifesto contra a uniformização<br />

dos vinhos da Puglia e do mundo, 2<br />

“bicchieri” em 3 no Gambero Rosso 2015<br />

e um asterisco de excelente preço/prazer.<br />

Segundo o livro Wine Grapes de Robinson,<br />

Harding e Vouillamoz, existem apenas<br />

72 hectares de Sussumaniello plantados<br />

na Itália, e o Sum é um dos 3 principais<br />

vinhos elaborados com esta casta autóctone<br />

da Puglia. O glorioso Dunico, oriundo<br />

de videiras de 60 anos plantadas em<br />

“alberello” nas dunas de areia banhadas<br />

pelo mar Jônico, foi para a final dos 3<br />

“bicchieri” na safra 2009, no Gambero<br />

Rosso 2013, e arrematou 91 pontos de<br />

Galloni na safra 2010<br />

ITÁLIA<br />

PUGLIA<br />

103<br />

TINTOS <br />

350 Primitivo I Monili del Tarantino IGT 2014 PT,MT <br />

2311 Anarkos Puglia IGP 2013 NR,PT,MM <br />

348 Primitivo di Manduria Archidamo 2013 PT <br />

1093 Sinfarosa Zinfandel 2011 PT <br />

1972 Pietraluna Torre Guaceto Negramaro del Salento IGT 2013 NR <br />

1974 Sum Torre Guaceto Rosso di Salento IGT 2011 SU <br />

579 Primitivo di Manduria Dunico Masseria Pepe 2009/2010 PT <br />

Primitivo di Manduria Archidamo 2013 com massa “cavatelli” (“gnochetti” amassados de massa de<br />

sêmola sem ovo) ao molho de lingüiça, rúcula e tomatinhos maduros


BASILISCO<br />

www.basiliscovini.it<br />

O Aglianico del Vulture é um dos<br />

grandes vinhos do sul da Itália. No<br />

vilarejo de Barile, a vinícola Basilisco<br />

cultiva 27 hectares de vinhas na encosta<br />

do vulcão Vulture, das quais obtém<br />

apenas 25 hl de vinho concentradíssimo<br />

por hectare. Propriedade da icônica<br />

Feudi di San Gregorio da Campania, a<br />

Basilisco entrega grandes vinhos que<br />

consubstanciam tipicidade e história com<br />

atuais opulência e harmonia.<br />

ITÁLIA<br />

BASILICATA<br />

Casas no tufo e ovelhas,<br />

paisagem típica<br />

104<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Sólido, uma verdadeira erupção de mineralidade<br />

vulcânica, cerejas “sotto spirito”, defumados e rosas,<br />

para guardar por décadas<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo já com alguma continentalidade nas encostas<br />

do Vulture. Solos tufáceos bastante pedregosos, originários da<br />

consolidação de cinzas vulcânicas expelidas durante erupções<br />

Premiação especial<br />

O “secondo vino” Teodosio, grandioso como seu irmão ilustre,<br />

ostenta as máximas 3 estrelas no I Vini di Veronelli 2009 e<br />

mereceu 91 pontos pela safra 2006. O Aglianico del Vulture é<br />

um vinho profundo que manifesta com eloqüência a força do seu<br />

terroir vulcânico. Nas safras de 2006 e 2007 faturou os máximos<br />

3 “bicchieri” do Gambero Rosso, e em 2006 também foi avaliado<br />

com 91 pontos por Parker: “fabuloso, refinado, com grande<br />

integração, altamente recomendado”<br />

TINTOS <br />

186 Teodosio Aglianico del Vulture 2006/2007 AG <br />

359 Aglianico del Vulture 2006/2007 AG <br />

Aglianico del Vulture 2006 com cordeiro estufado com “funghi e peperoncino”, à moda da Basilicata


VILLA<br />

RAIANO<br />

www.villaraiano.it<br />

Villa Raiano é uma das novas promessas desta<br />

região plurissecular, fundada em 1996. Sabino<br />

Basso decidiu com os irmãos pôr em prática<br />

o sonho de elaborar grandes vinhos de uvas<br />

autóctones no espetacular terroir da Irpinia. São<br />

apenas 23 hectares de vinhedos colinares que<br />

trabalham com baixa produtividade e entregam<br />

a matéria-prima perfeita para gerar vinhos<br />

únicos em seu caráter vulcânico.<br />

Simone Basso, Sabino Basso<br />

e Paolo Sibillo<br />

ITÁLIA<br />

CAMPANIA<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Fidedigno à expressão do terroir e às castas tradicionais da<br />

Campania. Conjuga concentração, refinamento e sapidez<br />

mineral<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente quente. Solos argilo-calcários,<br />

ricos em micro-elementos de origem vulcânica, e solos<br />

arenosos sobre margas tufáceas para o Greco<br />

105<br />

Premiação especial<br />

O Fiano di Avellino é uma expressão superlativa desta uva<br />

de origens antiqüíssimas, com suas notas florais, minerais, de<br />

ervas aromáticas e frutas exóticas. O 2013 faturou 90 pontos<br />

na Wine Enthusiast. Os Taurasis estão entre os grandes<br />

tintos da Itália, e reúnem todo um leque de aromas de frutas<br />

maduras e secas, flores, especiarias, balsâmicos, defumados e<br />

características vulcânicas. O Taurasi 2008 foi para a final dos<br />

3 “bicchieri” do Gambero Rosso 2013, e ganhou 91 pontos<br />

tanto da Wine Spectator quanto da Wine Enthusiast<br />

BRANCOS <br />

571 Falanghina Beneventano IGT 2014 FA <br />

1132 Fiano di Avellino 2013 FI <br />

572 Greco di Tufo 2014 GU <br />

TINTOS<br />

1285 Aglianico Campania IGT 2012 AG <br />

575 Taurasi 2008 AG <br />

Taurasi 2008 com pernil de javali assado com ervas e especiarias


GIUSEPPE<br />

GABBAS<br />

www.gabbas.it<br />

ITÁLIA<br />

SARDEGNA<br />

O reservado rei da Cannonau,<br />

Giuseppe Gabbas<br />

Extremamente humilde e reservado, Giuseppe<br />

Gabbas conduz com inata paixão sua pequena<br />

vinícola no coração da Barbagia, vocacionada<br />

região para a produção de Cannonau.<br />

Contornada por montanhas e próxima ao mar,<br />

com profundos solos graníticos, este belíssimo<br />

e ensolarado território garante um ecossistema<br />

naturalmente privilegiado para a mediterrânea<br />

Cannonau. Com a sábia assessoria do grande<br />

enólogo Lorenzo Landi, “todos os vinhos se<br />

distinguem pela precisão estilística e limpeza<br />

gusto-olfativa, tipicidade, chamada territorial,<br />

mas também por tanta finesse e elegância”,<br />

segundo o Gambero Rosso.<br />

106<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Extremamente elegante,<br />

puro e impecável no balanço.<br />

Fascinante “bevibilità”, com<br />

goles fluidos e deliciosos<br />

Características<br />

do terroir<br />

Mediterrâneo<br />

moderadamente quente,<br />

com ventos moderadores<br />

do mar. Solos profundos<br />

de origem granítica, que<br />

conservam umidade mesmo<br />

no período de estiagem<br />

mais severa<br />

Premiação especial<br />

Giuseppe Gabbas foi eleito o<br />

“Viticoltore dell’Anno” no Gambero<br />

Rosso 2015, um prêmio grandioso<br />

para um homem de poucas palavras,<br />

mas cujos vinhos têm sempre tanto<br />

a dizer. Seu Cannonau di Sardegna<br />

Lillové é uma lição para se conhecer<br />

o perfil gusto-olfativo da grande<br />

Cannonau, denominação sarda<br />

para a uva Grenache. Arrematou 91<br />

pontos no Vinous na safra de 2012 e 2<br />

“bicchieri” em 3 na safra de 2013, no<br />

Gambero Rosso 2015, com asterisco de<br />

excelente preço/prazer. O Dule é um<br />

ícone da Sardegna, e na safra de 2008<br />

foi condecorado com os máximos 3<br />

“bicchieri” pelo Gambero Rosso 2012:<br />

“perfumes que transitam das notas de<br />

groselha e amora aos tons especiados<br />

e de mata mediterrânea. Um belo<br />

exemplo de como deveria ser de fato<br />

um grande Cannonau da Sardenha”.<br />

O Dule 2010 também foi um dos 3<br />

“bicchieri” no Gambero Rosso 2014, e<br />

ainda mereceu 92+ pontos no Vinous<br />

de Galloni<br />

TINTOS <br />

1946 Cannonau di Sardegna Lillové 2012/2013 GR <br />

1947 Dule Cannonau di Sardegna Riserva 2008/2010 GR <br />

2126 Arbòre Cannonau di Sardegna Riserva 2010 GR,BD <br />

Dule Cannonau di Sardegna Riserva 2008 com “capretto arrosto al rosmarino e mirto”, cabrito assado<br />

aromatizado com alecrim e murta


DETTORI<br />

www.tenutedettori.it<br />

Alessandro Dettori<br />

Vitivinicultura<br />

Biodinâmica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos dramáticos, singulares,<br />

desafiadores, a pura e imaculada<br />

expressão de uma das ilhas mais<br />

fabulosas do planeta, a Sardenha!<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente<br />

quente, com importantes excursões<br />

térmicas proporcionadas pelas<br />

suaves colinas de 300 metros de<br />

altitude. Solos calcários do Mioceno<br />

“Eu não sigo o mercado, elaboro vinhos que me encantam,<br />

vinhos do meu território, vinhos de Sennori. São desta forma<br />

o que são, não o quer que sejam”. O impetuoso Alessandro<br />

Dettori não dá voltas para defender sua filosofia, sua paixão<br />

visceral pela terra e pelas vinhas centenárias da família<br />

posicionadas em encostas debruçadas no mar e beijadas pelo<br />

forte vento marinho. “Maceração sem sulfurosa em tanques<br />

inertes, nenhuma adição de produtos químicos, leveduras<br />

ou enzimas, nem coadjuvantes enológicos. Não clarificado<br />

ou filtrado, não barricado. Nenhuma uva internacional para<br />

domesticar nossos vinhos. Somos pequenos artesãos do vinho<br />

e da terra”. Por tudo isto Dettori é respeitado como o melhor e<br />

mais original produtor da Sardenha no momento.<br />

Premiação especial<br />

“Alessandro Dettori elabora alguns dos vinhos mais originais e atraentes<br />

da Sardenha. Minúsculos rendimentos de vinhedos velhos, agricultura<br />

biodinâmica e uma abordagem não intervencionista na adega constituem<br />

a espinha dorsal da filosofia Dettori. No seu melhor, são vinhos profundos,<br />

totalmente naturais. Leitores que buscam descobrir o melhor da enologia<br />

da Sardenha devem a eles mesmos experimentar os vinhos de Alessandro<br />

Dettori”, segundo Antonio Galloni. Os brancos são incrivelmente únicos,<br />

elaborados com videiras velhas de Vermentino e Moscato di Sennori.<br />

Vinhos de sol, de vento e de mineralidade calcária. O Tuderi 2007 tem o<br />

perfil e a complexidade de um grande Borgonha, como atesta Parker, que<br />

lhe conferiu 92 pontos “um vinho único, como um Borgonha sardo”. O<br />

Dettori Rosso é um monumento à Cannonau, um tinto que consegue ser<br />

delicado na sua concentração fabulosa oriunda de videiras de mais de 100<br />

anos de idade, plantadas sem enxertia. Já alcançou 96 pontos em Parker<br />

na safra de 2005 e 19,5 pontos em 20 na Jancis Robinson na safra de 2004<br />

ITÁLIA<br />

SARDEGNA<br />

107<br />

BRANCOS <br />

1940 Renosu Bianco Romangia IGT MO,VT <br />

1941 Dettori Bianco Romangia IGT 2013 VT <br />

TINTOS<br />

1942 Renosu Rosso Romangia IGT GR,LE,ON <br />

1943 Tuderi Romangia IGT 2007 GR <br />

1944 Dettori Rosso Romangia IGT 2010 GR <br />

BRANCO-DOCE<br />

1945 Muscadeddu 2011 MO <br />

Renosu Bianco Romangia IGT com “fregola con arselle”, típica massa de sêmola, cozida no caldo de<br />

amêijoas e peixe, com alho, açafrão e tomate


GULFI<br />

www.gulfi.it<br />

ITÁLIA<br />

SICILIA<br />

108<br />

Vito Catania<br />

Emocionante descoberta da Decanter na maior ilha<br />

do Mediterrâneo. O empresário ragusano Vito Catania<br />

fundou a Gulfi em 1996 com a clara convicção de<br />

querer valorizar o passado e a tradição enológica de<br />

mais de 2000 anos da Sicília. Percebeu que para isto o<br />

caminho orgânico, com vinhas antigas plantadas com<br />

castas autóctones em alberello, não irrigadas, seria<br />

a única via a se tomar. Apostou na grande uva Nero<br />

d’Avola e no território do sudeste da ilha, onde nascem<br />

pequenas partidas de vinhos de terroir excepcionais e,<br />

sobretudo, autênticos. Gulfi é hoje um dos melhores<br />

produtores orgânicos de toda a Itália.<br />

Carjcanti Sicilia IGT 2009 com “crema di finocchio con frutti di mare e pistilli di zafferano siciliano”,<br />

creme de funcho com o sughetto da abertura dos frutos do mar, e um toque de açafrão siciliano


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Enérgico, perfumado e comovente, com marcada territorialidade<br />

siciliana e riqueza gusto-olfativa, tintos aptos à longa guarda<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente quente. Terreno de origem vulcânica,<br />

com solos argilosos, calcários e arenosos ricos em ferro. No Etna clima<br />

mais fresco pela altitude de 850 metros e o solo de lava vulcânica<br />

consolidada<br />

Premiação especial<br />

Gulfi foi eleito o produtor do ano 2012 no D’Agata & Comparini, Guida<br />

ai Migliori Vini d’Italia: “Bravíssimos todos na família e como sempre o<br />

enólogo Salvo Foti, um dos três ou quatro melhores que temos na Itália,<br />

um personagem de valor mundial”.<br />

Um entusiasmante atributo da Nero d’Avola é sua transparência ao<br />

terroir. Os espetaculares Nerobaronj, Neromaccarj, Nerobufaleffj e<br />

Nerosanlorè são vinhos de “crus” da nobre região de Val di Noto,<br />

vinificados de forma semelhante, mas totalmente diferentes em suas<br />

expressões. O Nerobaronj mais quente e licoroso, o Neromaccarj com<br />

textura firme de solos calcários e potencial de guarda, o Nerobufaleffj<br />

de imensa harmonia, elegância e perfume, e finalmente o Nerosanlorè,<br />

refinado, tenso e com impressões minerais e iodadas da proximidade de<br />

poucos metros do seu vinhedo com o mar. Experiência única degustálos<br />

lado a lado. Na safra de 2007, 18 pontos em 20 da Jancis Robinson<br />

e 94 pontos do Vinous de Galloni para o Nerosanlorè, 17,5 pontos em<br />

20 da mesma Jancis ao Neromaccarj, e os máximos 3 “bicchieri” do<br />

Gambero Rosso 2012 ao Nerobufaleffj, que performance!<br />

ITÁLIA<br />

SICILIA<br />

109<br />

O Reseca origina-se de um vinhedo de apenas 2 hectares a 850 metros<br />

de altitude no Etna, plantado com videiras centenárias em “alberello”.<br />

Nota 92 no Vinous tanto para o safra 2006 quanto para o 2007<br />

BRANCOS <br />

1669 Valcanzjria Sicilia IGT 2010 CH,CE,AE <br />

1668 Carjcanti Sicilia IGT 2009 CE,AE <br />

TINTOS<br />

1667 Rossojbleo Sicilia IGT 2013 ND <br />

1666 Nerojbleo Sicilia IGT 2010 ND <br />

1663 Nerobaronj Sicilia IGT 2009/2010 ND <br />

1977 Nerosanlorè Sicilia IGT 2007 ND <br />

1665 Neromaccarj Sicilia IGT 2007 ND <br />

1664 Nerobufaleffj Sicilia IGT 2007 ND <br />

1662 Reseca Sicilia IGT 2006/2007 NM


CURATOLO<br />

ARINI<br />

www.curatoloarini.com<br />

ITÁLIA<br />

SICILIA<br />

Os Curatolo Arini têm nas mãos a mais antiga<br />

vinícola familiar de Marsala, há 140 anos elaborando<br />

e exportando estes fortificados sicilianos de longa tradição.<br />

Desde a década de 70 se dedicam também a uma esmerada<br />

produção de vinhos não-fortificados.<br />

Os vinhedos de uvas brancas estão na parte oeste da maior ilha<br />

do Mediterrâneo, um pouco mais ao interior em relação a<br />

Marsala. Os vinhedos de uvas tintas, por sua vez, se estendem na<br />

província de Caltanissetta, parte central da Sicília, a 500 metros<br />

de altitude. A marca-registrada da Curatolo Arini é a excelente<br />

relação preço/prazer dos seus produtos, em todas as tipologias.<br />

A família<br />

Curatolo Arini<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

110<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Moderno, encantador na expressão e pureza da fruta, aliciante na<br />

maciez gustativa<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo de moderadamente quente a quente. Solos variados,<br />

predominando os argilosos<br />

Premiação especial<br />

O Coralto Grillo IGP 2014 é uma típica expressão desta variedade de<br />

crescente apelo qualitativo, e mereceu 90 pontos no Vinous de Antonio<br />

Galloni. O Coralto Nero d’Avola, fresco e convincente, angariou 88<br />

pontos também do Vinous<br />

FRIZANTE BRANCO MEIO-DOCE <br />

2260 Tonino Bianco Terre Siciliane IGP OT,GG,IN <br />

FRIZANTE ROSÉ MEIO-DOCE<br />

2260 Tonino Rosato Terre Siciliane IGP ND,FP <br />

FRIZANTE TINTO MEIO-DOCE<br />

2260 Tonino Rosso Terre Siciliane IGP NM,ND <br />

BRANCOS<br />

2132 Baglio di Luna Grillo Terre Siciliane IGP 2014 GL <br />

2264 Coralto Grillo Sicilia IGP 2014 GL <br />

TINTOS<br />

2131 Baglio di Luna Grillo Terre Siciliane IGP 2014 ND <br />

2133 Paccamora Nero d’Avola Terre Siciliane IGP 2013 ND <br />

2134 Paccamora Syrah Terre Siciliane IGP 2013 SY <br />

2263 Coralto Nero d’Avola 2012 ND <br />

Coralto Grillo Sicilia IGP 2014 com “spaghetti con le sarde”, sardinhas frescas refogadas, funcho cozido,<br />

pinoli, passas e açafrão


DE BARTOLI<br />

www.marcodebartoli.com<br />

Marco de Bartoli<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não<br />

certificada<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Fabulosa<br />

complexidade,<br />

inebriante riqueza<br />

contraposta ao frescor<br />

e mineralidade,<br />

persistência infindável<br />

Características do<br />

terroir<br />

Mediterrâneo de<br />

moderadamente<br />

quente a quente,<br />

muito ventilado em<br />

Pantelleria. Solos<br />

arenosos e calcários<br />

em Samperi, solos<br />

vulcânicos de pedrapomes<br />

em Pantelleria<br />

Para completar a melhor seleção de vinhos italianos autênticos<br />

do Brasil, não poderiam faltar no portfólio da Decanter os<br />

rótulos estupendos do protagonista do renascimento de Marsala<br />

e Pantelleria, Marco de Bartoli. Formado em enologia, Marco<br />

se tornou um piloto de corrida automobilística, até assumir<br />

a vinícola familiar em 1978. Desde então, foi uma revolução<br />

após a outra. Até seu falecimento há poucos anos, este artesão<br />

iluminado conseguiu dar outra conotação à imagem fora de<br />

moda e industrial do Marsala: a de vinhos de nicho, ultra-raros e<br />

sofisticados, entre os melhores goles de meditação do mundo.<br />

Premiação especial<br />

O Pietra Nera nasce em solos de rocha vulcânica,<br />

17 pontos na Jancis Robinson para o safra 2013. O<br />

ultra complexo Grappoli del Grillo 2013 mereceu<br />

91 pontos do Vinous de Antonio Galloni. O Vecchio<br />

Samperi Ventennale é um ícone do mundo do vinho<br />

italiano, um vinho nos moldes de como se fazia na<br />

região antes da chegada em 1770 do inglês John<br />

Woodhouse, criador do Marsala fortificado. Um longo<br />

processo de “solera” chamado perpetuum garantia<br />

uma complexidade ímpar e uma similaridade com os<br />

Jerezes. O Vecchio Samperi atinge seus 17,5º através<br />

da concentração pelo amadurecimento de mais de 20<br />

anos em tonéis de carvalho, não através de fortificação<br />

com destilado vínico, por isto não pode ser um DOC<br />

Marsala. Uma jóia com 93 pontos na Wine & Spirits<br />

e no Vinous. O Vigna La Miccia é ligeiramente<br />

mais adocicado (80g/l), com 91 pontos na Wine<br />

Spectator e nota máxima de 5 “grappoli” na Bibenda<br />

2014. O Riserva 10 Anni é fenomenal e oleoso, uma<br />

interpretação à moda “de Bartoli” de um Marsala<br />

Riserva que arrematou por 7 vezes os disputados 3<br />

“bicchieri” no Gambero Rosso, além de 92 pontos em<br />

Parker, no Vinous e na Wine Spectator. O Vintage 1987<br />

é simplesmente extraordinário, com 18 pontos em 20<br />

na Jancis Robinson. Bukkuram é o grande vinho da<br />

Pantelleria, e um dos melhores vinhos de sobremesa da<br />

Itália e do Mediterrâneo, nota 93 na Wine & Spirits<br />

ITÁLIA<br />

SICILIA - MARSALA<br />

111<br />

BRANCOS <br />

1655 Sole e Vento Sicilia IGP 2013/2014 ZB,GL <br />

1656 Pietra Nera Sicilia IGP 2013 ZB <br />

2095 Grappoli del Grillo Sicilia IGP 2013 GL <br />

SOLERA SECO<br />

1659 Vecchio Samperi Ventennale (500ml) GL <br />

FORTIFICADOS MEIO-SECOS<br />

1657 Marsala Superiore Oro 5 Anni Vigna La Miccia (500ml) GL <br />

1658 Marsala Superiore Riserva 10 Anni (500ml) GL <br />

1660 Marsala Superiore Vintage 1987 (500ml) GL <br />

BRANCO DOCE<br />

1661 Bukkuram Passito di Pantelleria 2007 (500ml) ZB <br />

Marsala Superiore Oro 5 Anni Vigna La Miccia com “pasticceria secca siciliana”


DOMINIO<br />

DE CAIR<br />

www.dominiodecair.com<br />

Terras pobres. Vinhedos antigos<br />

colinares. Escassa produção. Seleção<br />

esmerada de cachos pequenos e de<br />

grão em grão na vinícola. Assinatura<br />

de um dos melhores bodegueros da<br />

Rioja e da Espanha, Juan Luis Cañas.<br />

Assim surge na mais prestigiosa<br />

região vinícola espanhola, a Ribera<br />

del Duero, um vinho natural, forte<br />

expressão dos vinhedos, um sonho<br />

concretizado de Cañas e de seu<br />

amigo de viagens, o mega empresário<br />

Juan José Iribecampos. Cair nasce<br />

para ser um dos grandes da região,<br />

genuíno na essência, e não apenas<br />

outro vinho tecnológico para lograr<br />

altas pontuações.<br />

O bodeguero<br />

Juan Luis Cañas<br />

ESPANHA<br />

RIBERA DEL DUERO<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado<br />

de pragas<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Sofisticado na<br />

expressão da fruta<br />

perfeita da Ribera,<br />

extremamente nobre<br />

e sólido no palato,<br />

dotado de equilíbrio<br />

impecável<br />

Características do terroir<br />

Clima continental extremo,<br />

moderadamente quente.<br />

Vinhedos entre 800 e<br />

950 metros de altitude.<br />

Índice muito baixo de<br />

precipitações. Solos de<br />

natureza argilosa, calcária,<br />

arenosa e cascalhosa<br />

Premiação especial<br />

O Cair 2010 ganhou um<br />

belíssimo reconhecimento<br />

no Guía Peñín 2015, 93<br />

pontos. O recém-chegado<br />

Tierras de Cair Reserva<br />

2009 também recebeu 93<br />

pontos, mas do Guía de<br />

Vinos Gourmets 2015<br />

113<br />

TINTOS <br />

1934 LU&BE Ribera del Duero 2010 TE,ME <br />

1573 Cair Ribera del Duero 2010 TE <br />

2102 Tierras de Cair Reserva Ribera del Duero 2009 TE <br />

Cair Ribera del Duero 2010 com “cochinillo lacado con su piel crujiente relleno de verduritas”, leitãozinho<br />

laqueado com especiarias, recheado com legumes precoces refogados com páprica


114<br />

ARZUAGA<br />

NAVARRO<br />

www.hotelarzuaga.com<br />

ESPANHA<br />

RIBERA DEL DUERO<br />

A imponente<br />

bodega Arzuaga Navarro<br />

Uma das estrelas da região mais celebrada<br />

da Espanha. Florentino Arzuaga, empresário<br />

apaixonado pelos horizontes de Castilla e pela<br />

sua natureza selvagem, comprou uma finca<br />

de 1.500 hectares em 1990 na famosa milla de<br />

oro, exatamente entre as bodegas Vega Sicilia<br />

e Pingus. Plantou mais vinhedos atendendo<br />

às exigências de elaborar um grande vinho,<br />

em meio a bosques cheios de cervos e<br />

javalis, e construiu um hotel 5 estrelas com<br />

SPA e restaurante. Com a sua tenacidade e<br />

sensibilidade à perfeição, o Sr. Arzuaga elabora<br />

vinhos soberbos, seguramente entre os mais<br />

nobres e típicos do país.<br />

Crianza Ribera del Duero 2012 com “lechazo asado al horno de leña”, cordeiro mamão assado em<br />

quartos com banha de porco e sal no forno de lenha


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Força, riqueza aromática, nobreza e profundidade, com acentuado<br />

gosto do território<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente quente, com grandes excursões<br />

térmicas entre o dia e a noite, e baixa pluviosidade de 500mm/<br />

ano. Solos argilo-calcários, com a base calcária firme a menos de 1<br />

metro da superfície. Vinhedos localizados a 900 metros de altitude<br />

Premiação especial<br />

O La Planta é um impressionante vinho de entrada, voluptuoso,<br />

com 89 no Guía de Vinos Gourmets na safra 2013 e 88 pontos no<br />

Guía Peñin na safra 2014. Um Crianza realmente espetacular o<br />

2012, com 95 pontos no Guía de Vinos Gourmets 2015.<br />

O Reserva 2010 é multidimensional, e faturou 91 pontos de Parker<br />

e 95 pontos do Guía de Vinos Gourmets 2015. No Reserva Especial<br />

o enólogo Jorge Monzón - com currículo invejável de 2 anos e<br />

meio no Domaine de La Romanée Conti e depois Vega Sicilia -<br />

quis mostrar que é possível máxima elegância com concentração.<br />

Nota 96 no Guía de Vinos Gourmets 2015. Elegante em todos os<br />

aspectos, o Amaya Arzuaga foi concebido para a famosa estilista<br />

internacional de moda Amaya, filha de Florentino. A Colección<br />

2007 desfila com 92 pontos no Parker e também no Guía Peñín<br />

2013. Safra climatologicamente perfeita, a 2001, e para celebrar<br />

um Gran Reserva incontornável, com 93 pontos no Parker!<br />

O 1996 é um tinto inesquecível que ainda pode crescer muito mais,<br />

95 pontos na Wine & Spirits. O Gran Arzuaga é um dos melhores<br />

vinhos da Espanha no momento, um gigante de riqueza e classe<br />

descomunais, elaborado a partir de uma seleção dos melhores<br />

vinhedos da propriedade na “milla de oro”, com rendimentos<br />

ínfimos e fermentação com cachos inteiros em tanques abertos<br />

“à la bourguigonne”, o que talvez explique sua harmonia e<br />

persistência infindável no retro-gosto<br />

ESPANHA<br />

RIBERA DEL DUERO<br />

115<br />

<br />

TINTOS <br />

1180 La Planta Ribera del Duero 2013/2014 TE <br />

1178 Crianza Ribera del Duero 2012 TE,CS,ME <br />

1428 Crianza Ribera del Duero 2012 (375ml) TE,CS,ME <br />

1179 Crianza Ribera del Duero 2012 (1.500ml) TE,CS,ME <br />

1177 Reserva Ribera del Duero 2010 TE,CS,ME <br />

1176 Reserva Especial Ribera del Duero 2010 TE,BP <br />

1740 Amaya Arzuaga Ribera del Duero Colección 2007 TE <br />

1175 Gran Reserva Ribera del Duero 2004 TE,CS <br />

1181 Gran Reserva Ribera del Duero 1996 TE <br />

1174 Gran Arzuaga Ribera del Duero 2004 TE,BP


REAL SITIO DE<br />

VENTOSILLA - PRADOREY<br />

www.pradorey.com<br />

ESPANHA<br />

RIBERA DEL DUERO<br />

116<br />

Impontente fachada da vinícola<br />

O Real Sitio de Ventosilla pertenceu à família<br />

real espanhola por muitos anos, quando acolhia<br />

os reis ibéricos para a caça ou simples repouso.<br />

Com 3.000 hectares totais e 520 de vinhedos na<br />

mais nobre região vinícola do país, a Ribera del<br />

Duero, dá vida aos soberbos vinhos PradoRey.<br />

As características climáticas continentais da zona,<br />

aliadas aos pobres solos calcários, conferem às<br />

uvas um incrível equilíbrio de fruta-frescortanicidade<br />

e uma concentração de sabores<br />

fabulosa. A cantina dispõe de uma tecnologia<br />

state-of-the-art, abrigando 6.000 barricas de<br />

carvalho americano de Missouri e dos Apalaches.<br />

PradoRey Roble 2014 com “paella valenciana”, à base de coelho, frango e caracoles


Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Consensual, com caráter imponente,<br />

num registro de fruta negra madura<br />

intercalada com madeira inteligente<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente<br />

quente, com grandes excursões térmicas<br />

entre o dia e a noite. Solos argilocalcários<br />

profundos<br />

Premiação especial<br />

Peculiar e imperdível o PradoRey Ribera del<br />

Duero Rosado 2014, um dos mais exuberantes<br />

rosés espanhóis, com 89 pontos no Guía Peñín<br />

2016. O Roble é um sucesso na faixa de preço,<br />

saboroso e puro, floral e mineral, com acenos de<br />

madeira especiada. Mereceu 90 pontos de Peñín<br />

com 5 estrelas de destacada relação preço/prazer.<br />

O “super-crianza” Adaro faturou na safra de 2011<br />

nada menos do que 93 pontos no Guía Peñín 2016.<br />

Para os entusiastas de um Gran Reserva bem<br />

complexo, mineral e potente, o 2004 é um show,<br />

como confirmam os 92 pontos recebidos de Peñín.<br />

O PradoRey Elite 2009 é uma seleção de um só<br />

clone especial e raro de Tinto Fino (clone Elite),<br />

com cachos muito pequenos que geram vinhos de<br />

enorme estrutura e profundidade. 92 pontos de<br />

Parker e 94 pontos no Guía Peñín 2013<br />

ESPANHA<br />

RIBERA DEL DUERO<br />

117<br />

BRANCO <br />

<br />

1777 PradoRey Classic Rueda Verdejo/Sauvignon 2014 VJ,SB <br />

<br />

ROSÉS<br />

1776 PradoRey Classic Ribera del Duero Rosado 2014 TE <br />

<br />

249 PradoRey Ribera del Duero Rosado 2014 TE,ME <br />

<br />

TINTOS<br />

1775 PradoRey Classic Ribera del Duero Tinto 2014 TE <br />

240 PradoRey Roble Ribera del Duero 2014 TE,CS,ME <br />

241 PradoRey Crianza Ribera del Duero 2010 TE,CS,ME <br />

1953 Adaro de PradoRey 2011 TE <br />

243 Salgüero Cabernet Sauvignon 1999 CS <br />

245 PradoRey Reserva Ribera del Duero 2006 TE,CS,ME <br />

248 PradoRey Gran Reserva Ribera del Duero 2004 TE,CS,ME <br />

246 PradoRey Elite Ribera del Duero 2009 TE <br />

AZEITE EXTRA-VIRGEM<br />

Azeitonas<br />

16832 Azeite PradoRey Oro Líquido (500ml) Arbequina


LUIS<br />

CAÑAS<br />

www.luiscanas.com<br />

ESPANHA<br />

RIOJA<br />

118<br />

Juan Luis Cañas,<br />

humilde e brilhante<br />

Uma bodega familiar estabelecida na Rioja<br />

Alavesa em 1928 e conduzida entusiasticamente<br />

pelo herdeiro Juan Luis Cañas desde 1989. Essa<br />

subzona da Rioja gera tintos particularmente<br />

ricos em aromas, ideal para o estilo almejado pelo<br />

produtor, que é o da elegância sobre a potência.<br />

A seleção de cachos e uvas perfeitas nos vinhedos<br />

em “luta racional” é draconiana, e o resultado<br />

se faz sentir na pureza dos seus vinhos. Na sua<br />

coleção de êxitos recentes, a Luis Cañas foi eleita<br />

a “Bodega del Año 2015” no respeitado Guía de<br />

los 365 Mejores Vinos da revista Vivir el Vino da<br />

Espanha, e o seu Crianza 2009, o vinho de melhor<br />

relação preço/qualidade do mundo no site do<br />

Robert Parker.<br />

Rioja Reserva Selección de la Familia 2009 com “caldereta riojana”, tradicional guisado de paleta de<br />

cordeiro em cubos com legumes e páprica


Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância em detrimento da força bruta, vinhos plenos e<br />

muito aromáticos, mas repletos de sutilezas e impecáveis no<br />

balanço, modelo de Rioja Alavesa<br />

Características do terroir<br />

A Rioja Alavesa possui uma certa influência marítima,<br />

apesar da proteção da Serra da Cantábria contra as chuvas,<br />

com alto índice de insolação e baixa pluviosidade. Solos com<br />

fina cobertura argilosa sobre pedra calcária<br />

Premiação especial<br />

Uma escolha certeira para acompanhar bacalhau, o Rioja<br />

Fermentado en Barricas 2014 é um branco volumoso e<br />

mineral, nota 89 tanto na Wine Enthusiast quanto no Guía<br />

Peñin 2016.<br />

O Rioja Crianza recebeu o título de melhor valor do mundo<br />

no site de Parker, pelo degustador Neil Martin, com 92<br />

pontos para o safra 2009. Na safra de 2012 logrou 91 pontos<br />

no Vinous de Galloni, 91 em Parker e 92 no Guía Proensa<br />

2016. Para o Reserva 2010, de estilo clássico e refinado,<br />

Galloni concedeu 92 pontos, Parker 91 e Peñín 92 pontos.<br />

O Rioja Reserva Selección de Familia é o vinho de estilo<br />

mais intrigante da Luis Cañas, pois leva 15% de Cabernet<br />

Sauvignon. Poderoso e mineral, ostenta uma harmonia<br />

formidável, e na safra 2009 triunfou com 96 pontos no Guía<br />

Proensa 2016, 93 pontos no Guía Peñín 2016, 92 pontos no<br />

Vinous e mais 92 pontos na Wine Spectator. A complexidade<br />

e pureza do Rioja Gran Reserva 2008 lhe garantiram 91<br />

pontos no Vinous e também no Guía Peñín 2016.<br />

ESPANHA<br />

RIOJA<br />

119<br />

O Hiru 3 Racimos é um monumental Tempranillo de<br />

videiras velhas, cada qual produzindo no máximo 3 cachos<br />

de uva. Na safra 2007 faturou simplesmente 98 pontos no<br />

Guía Proensa 2016 e 95 pontos no Guía Peñín 2016<br />

BRANCOS <br />

281 Rioja Blanco Joven 2014 VU,MA <br />

282 Rioja Fermentado en Barricas 2014 VU,MA <br />

TINTOS<br />

280 Rioja Tinto de Año 2014 TE,GR <br />

283 Rioja Crianza 2012 TE,GR <br />

1211 Rioja Crianza 2012 (1.500ml) TE,GR <br />

284 Rioja Reserva 2010 TE,GC <br />

285 Rioja Reserva Selección de la Familia 2009 TE,CS <br />

286 Rioja Gran Reserva 2008 owc TE,GC <br />

2206 Hiru 3 Racimos Rioja 2007 TE,GC


AMAREN<br />

www.bodegasamaren.com<br />

ESPANHA<br />

RIOJA<br />

Amaren em basco significa “de la madre”, e desde 2009 esta<br />

linha luxuosa de vinhos da Luis Cañas passou a ser elaborada<br />

em uma bodega independente, com os cuidados e atenção<br />

aos detalhes que um grande vinho requer. Os vinhedos são o<br />

que há de melhor na Rioja Alavesa, 22 hectares acima de 60<br />

anos de idade e 30 hectares entre 30 e 60 anos, e cada videira<br />

pode dar entre 4 e 5 cachos como condição para ser um<br />

Amaren. Após a seleção na esteira, um sopro de vento de um<br />

aparelho moderno expulsa os bagos que não estão no padrão.<br />

A fermentação ocorre em caros tonéis de madeira com<br />

termo-regulação, para garantir a textura sofisticada destes<br />

vinhos sensacionais.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Enólogos Fidel<br />

e Pedro<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Concentração de videiras velhas com textura aveludada. Grandes<br />

vinhos de perfeita simetria e inextinguível persistência<br />

120<br />

Características do terroir<br />

A Rioja Alavesa possui uma certa influência marítima, apesar da<br />

proteção da Serra da Cantábria contra as chuvas, com alto índice<br />

de insolação e baixa pluviosidade. Solos com fina cobertura argilosa<br />

sobre pedra calcária<br />

Premiação especial<br />

Ángeles homenageia a mãe de Luis Cañas, um elegantíssimo corte<br />

de 85% de Tempranillo e 15% Graciano com sofisticada trama de<br />

taninos sedosos. Peñín conferiu a excepcional pontuação de 93<br />

a este tinto sofisticado, na safra de 2008. Não faltam prêmios ao<br />

profundo e aveludado Amaren Tempranillo Reserva, considerado<br />

em 2009 “Mejor Vino Tinto de España” no Madrid Fusión 2009,<br />

“Medalla de Oro” na prova “Tempranillos al Mundo” celebrada em<br />

Estocolmo, “Medalla de Oro” no “Mundus Vini” 2009 (Alemanha),<br />

“Gold” no Decanter World Wine Awards 2009 (Reino Unido),<br />

“Medalla de Oro” na VIII Edición Premios Bacchus, “Best Red<br />

Wine” do concurso “New Wave Spanish Wine Awards 2008”<br />

(Inglaterra) além de ter sido considerado “Best Premium Wine”<br />

na competição. Na safra 2008 arrematou 92 pontos no Vinous de<br />

Galloni e 93 pontos no Guía Peñín 2016<br />

BRANCO <br />

1187 Amaren Rioja Barrel Fermented 2014 VU,MA <br />

TINTOS<br />

1129 Ángeles de Amaren Tempranillo y Graciano Rioja 2008 TE,GC <br />

287 Amaren Tempranillo Reserva Rioja 2006/2008 TE <br />

1188 Amaren Tempranillo Reserva Rioja 2006 (1.500ml) TE <br />

Amaren Tempranillo Reserva Rioja 2006 com “pocha de alubia blanca”, guisado de feijões brancos,<br />

linguiça com páprica tipo chorizo e codornas


Cineasta Iñaki Núñez<br />

PAGO DE<br />

CIRSUS<br />

www.cirsus.com<br />

Cineasta de sucesso na Espanha, Iñaki Núñez construiu<br />

um cenário de sonho na próspera e independente região<br />

da Navarra. Buscou assessoria de renome internacional,<br />

como a do ex-enólogo do Château Haut-Brion, Jean Marc<br />

Sauboua, e na subzona da Ribera Baja cultiva 137 hectares<br />

de vinhedos com produção máxima de apenas 35 hl/ha. O<br />

roteiro aqui é elaborar grandes vinhos de Denominacion<br />

de Origen de Pago em um ambiente único. Na bela<br />

propriedade, Iñaki estabeleceu ainda um hotel 5 estrelas<br />

e um restaurante de alta gastronomia numa torre de 23<br />

metros de altura, erigida como as fortalezas do reino de<br />

Navarra no séc. XIV.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

ESPANHA<br />

NAVARRA<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Maduro e complexo, tintos potentes e redondos,<br />

com nobres notas de madeira<br />

Características do terroir<br />

Clima continental extremo. A Ribera Baja é a subzona mais<br />

quente e seca da Navarra com 300mm de chuva ao ano.<br />

Subsolos constituídos por sedimentos calcários terciários,<br />

presença de limo e manchas mais arenosas ou de argila ocre<br />

na cobertura<br />

121<br />

Premiação especial<br />

O Oak Aged e o Vendimia Seleccionada são campeões<br />

na categoria de preço, com estrutura e complexidade<br />

impressionantes. Parker atribuiu 90 pontos para o Vendimia<br />

Seleccionada 2011. Imenso e complexo, o Cuvée Especial<br />

2003 obteve medalha de ouro no Concours Mondial de<br />

Bruxelles. O Selección de la Familia Navarra 2007 é um<br />

vinho de classe espetacular, fulgurante, com notas de<br />

folhagem de bosque e alcaçuz. O rigoroso Guía Peñín 2013<br />

lhe conferiu 92 pontos na safra 2007<br />

TINTOS <br />

806 Oak Aged Navarra 2013 TE,ME,SY <br />

808 Vendimia Seleccionada Navarra 2011/2012 TE,ME,SY <br />

809 Cuvée Especial Reserva Navarra 2003 TE,ME,CS <br />

812 Selección de Familia Navarra 2007 TE,ME,CS <br />

Vendimia Seleccionada Navarra 2011 com “cordero al chilindrón”, pernil de cordeiro em cubos estufado<br />

com pimentão vermelho seco, pimentão verde fresco, vinho, tomates maduros e páprica doce


PEIQUE<br />

www.bodegaspeique.com<br />

ESPANHA<br />

BIERZO<br />

Bierzo é a mais excitante promessa da velha, porém dinâmica<br />

região de Castilla y Léon. Goza de um clima temperado<br />

pela proximidade da Galícia e se orgulha de uma uva tinta<br />

autóctone que apenas nas suas colinas ricas em xisto revela todo<br />

o seu potencial, a Mencía. Segundo dois dos mais importantes<br />

especialistas em vinhos espanhóis, José Peñín e John Radford,<br />

Peique é uma das mais importantes bodegas da região. Após três<br />

gerações na região, a família Peique logrou unir o espírito ancestral<br />

do trabalhador do campo com o profissionalismo acadêmico<br />

adquirido pelos herdeiros mais jovens.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

O craque<br />

Jorge Peique<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos encorpados e minerais, bem trabalhados na madeira, equilibrados pela<br />

sapidez e frescor<br />

122<br />

Características do terroir<br />

O clima é marítimo moderadamente quente, resultante da proximidade com<br />

a Galícia. O índice médio de pluviometria está em 720mm ao ano. Os solos<br />

possuem uma rica composição de quartzito e xisto, bem balanceados e com<br />

ótima drenagem<br />

Premiação especial<br />

O Godello 2011 é elaborado a partir de vinhedos de 60 anos recuperados,<br />

com uma seleção dos melhores clones antigos, nota 90 no Vinous de Galloni.<br />

Segundo Parker, o Tinto Mencía é “uma soberba introdução à uva e também<br />

um valor excepcional” e confere 88+ pontos ao 2013, também merecedor de<br />

90 pontos do Vinous. O Ramon Valle nasce de videiras de 55 anos em xisto,<br />

91 pontos tanto de Parker quanto do Vinous para o 2012. Excepcional relação<br />

preço/prazer, o Viñedos Viejos 2010 origina-se de videiras de 65 anos, e exibe<br />

91 pontos em Parker e 92 no Vinous, nesta safra. Videiras de 90 anos de Mencía<br />

geram o Selección Familiar, um sucesso na safra de 2006 com 92 pontos em<br />

Parker e no Vinous, e mais 93 pontos no Guía Peñín 2013. Candidato a melhor<br />

vinho de Bierzo, o Luis Peique é um tinto colossal de videiras de 80 e 90 anos de<br />

idade, profundo vinho de terroir, com longa capacidade de guarda. Apenas 600<br />

garrafas produzidas, nota 93 no Vinous para o 2008<br />

BRANCO <br />

1569 Godello Bierzo 2011 GO <br />

ROSÉ<br />

1568 Rosado Bierzo 2011 JA <br />

TINTOS<br />

1152 Tinto Mencía Bierzo 2013 JA <br />

1429 Ramón Valle Bierzo 2012 JA <br />

1153 Viñedos Viejos Bierzo 2010 JA <br />

1154 Selección Familiar Bierzo 2006 JA <br />

1914 Luis Peique 2008 JA <br />

Tinto Mencía 2013 com embutidos de porco típicos como o “botillo” e a “androlla”, ou uma tábua<br />

de frios e queijos sortidos


PALACIO<br />

DE FEFIÑANES<br />

www.fefinanes.com<br />

O Palacio de Fefiñanes é um dos mais belos edifícios<br />

históricos da Galícia, sede do mais antigo - o primeiro<br />

a engarrafar um Albariño Rías Baixas em 1928 - e<br />

premiado produtor destes brancos excepcionais e<br />

muito gastronômicos. Este ícone histórico transformou<br />

os vinhos da região e soube agregar matizes de<br />

modernidade ao caráter vincado da grande casta<br />

Albariño. A nitidez da paisagem costeira da “Espanha<br />

verde” nestes brancos é simplesmente espetacular!<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Juan Gil Careaga<br />

ESPANHA<br />

RÍAS BAIXAS<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Puro, volumoso, fresco e mineral, a honrar a casta<br />

Albariño na sua plenitude<br />

Características do terroir<br />

Marítimo moderado, com temperaturas suaves pela influência<br />

do Atlântico, alta umidade relativa e precipitações abundantes<br />

(a média anual situa-se em 1.600mm). Solos arenosos de pouca<br />

profundidade, assentados sobre subsolo de rocha granítica do<br />

período Quartenário<br />

123<br />

Premiação especial<br />

O Albariño D’Fefiñanes faturou 91 pontos no Vinous de Galloni<br />

e 90 pontos no Parker, na safra de 2013. Cuidadosamente<br />

vinificado em barricas de carvalho francês novas, de 2º e de<br />

3º uso, o 1583 Albariño De Fefiñanes é um branco de notável<br />

estrutura, untuoso, ainda que calcado por uma tensão mineral.<br />

Dotado de grande capacidade de guarda, foi avaliado na safra<br />

de 2011 com 92 pontos tanto em Parker, no Vinous de Galloni<br />

quanto no Peñín 2013. O safra 2013 repetiu os 92 no Vinous.<br />

O Albariño D’Fefiñanes III Año é um vinho monumental,<br />

trabalhado por 6 meses sobre as lias finas em tanques inertes para<br />

salvaguardar a nitidez ao terroir e engarrafado apenas no seu 3º<br />

ano de vida. Na safra de 2009 Peñín lhe deu 95 pontos, o Guía de<br />

Vinos Gourmets 97 pontos e Parker 93 pontos<br />

BRANCOS <br />

1650 Albariño D’Fefiñanes 2013 AL <br />

1651 1583 Albariño De Fefiñanes 2011/2013 AL <br />

1652 Albariño D’Fefiñanes III Año 2009 AL <br />

Albariño D’Fefiñanes 2013 com frutos do mar elaborados da forma mais natural possível: mexilhões e<br />

amêijoas na casca, lagostins, cavaquinha, percebes, etc.


JOSÉ<br />

PARIENTE<br />

www.josepariente.com<br />

ESPANHA<br />

RUEDA<br />

Victoria Pariente apaixonada pelas<br />

suas uvas<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

A explosão da Rueda como uma das principais regiões<br />

produtoras de brancos da Espanha se deve ao caráter<br />

e frescor da sua notável casta autóctone, a Verdejo,<br />

que esperou pacientemente mais de 1000 anos até ser<br />

tocada pela nova tecnologia enológica. Desde os anos<br />

70, alguns dos melhores brancos da Península Ibérica<br />

saem destes solos totalmente cobertos por cascalhos<br />

aluviais, com base calcária, de vinhas velhas de Verdejo.<br />

José Pariente deixou seu legado de 40 anos de Rueda<br />

para a filha, a brilhante enóloga Victoria Pariente, hoje<br />

o maior nome na denominação.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Categórico na expressão da fruta fresca no olfato, e avivado na<br />

boca pelo frescor e sapidez mineral<br />

124<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, ventilado. Invernos longos e<br />

rigorosos, verões curtos e calorosos, com excelente luminosidade.<br />

Solos de origem aluvial, recobertos por pedras arredondadas,<br />

pobres em matéria orgânica e com afloramentos de pedra<br />

calcária nas partes mais altas<br />

Premiação especial<br />

Apaixonamo-nos por estes vinhos na feira TopWineSpain<br />

na Andaluzia, que reunia apenas a melhor bodega de cada<br />

denominação da Espanha para um grupo de 500 profissionais<br />

convidados. Segundo o grande especialista inglês John Radford,<br />

presente na feira, “José Pariente é o preferido dos sommeliers<br />

de Madrid e também das lojas de vinho, merecidamente”. O<br />

Varietal Verdejo é simplesmente espetacular, com maracujá,<br />

carambola, groselhas de espinho e polpa de maçã, sobre matizes<br />

anisados e minerais. Nota 92 para o 2014 no Peñín 2016, com<br />

5 estrelas de excelente relação preço/prazer, e mais 95 pontos no<br />

Guía de Vinos Gourmets 2015<br />

BRANCOS <br />

1155 Varietal Verdejo 2014 VJ <br />

1157 Fermentado en Barrica 2014 VJ <br />

1955 Verdejo Cuvée Especial 2011 VJ <br />

BRANCO DOCE<br />

1954 Apasionado de José Pariente 2012 (500ml) SB <br />

Varietal Verdejo 2014 com “sardinas al horno”, sardinhas fresquíssimas aromatizadas com alho, limão<br />

e salsinha, envoltas em pão ralado e assadas


COVINCA<br />

www.covinca.es<br />

A denominación de Cariñena é uma das mais<br />

antigas da Espanha, de 1932, mas as bases da<br />

vitivinicultura nesta terra de qualidade na<br />

margem sul do rio Ebro remontam aos romanos.<br />

A relação preço/prazer dos tintos de Garnacha<br />

da região é lendária, e a cooperativa Covinca,<br />

estabelecida em 1942 para unir os esforços<br />

de 200 sócios que cultivam 1.700 hectares de<br />

vinhedos, é um dos mais profícuos exemplos da<br />

vocação desta famosa porção de Aragón.<br />

ESPANHA<br />

ARAGÓN - CARIÑENA<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Centrado na fruta vermelha madura,<br />

lenitivo, de fácil agrado e encanto<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, assolado<br />

pelo seco vento Cierzo. Pluviosidade<br />

baixa de 300mm, concentrada na<br />

primavera e em algumas fortes chuvas<br />

de verão. Solos pardos calcários,<br />

aluviais e também coluviais<br />

125<br />

TINTO <br />

2227 Oria Garnacha 2014 GR <br />

Oria Garnacha 2014 com “setas gratinadas con jamón y piquillo”, cogumelos ao forno com refogado de<br />

presunto cru e pimentão de piquillo


ABADAL<br />

www.abadal.net<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - PLA DE BAGES<br />

126<br />

Vinhedos e bodega em meio à mata<br />

mediterrânea<br />

A denominación de origen Pla de Bages, situada nas colinas por<br />

detrás de Barcelona, há muito é terra de bons vinhos. Área rica<br />

em bosques mediterrâneos, banhada pelo sol e com importantes<br />

gradientes térmicos, recuperou seu prestígio através do<br />

entusiástico trabalho da Abadal. A filosofia da bodega é de<br />

inovação consciente, ou seja, modernidade aliada a um grande<br />

respeito pelas condições ambientais, de forma a obter vinhos<br />

que expressam antes de tudo a singularidade do território. Foi<br />

eleita pelo segundo ano consecutivo na Drinks International<br />

uma das 50 marcas mais admiradas de vinho no mundo.<br />

Abadal Picapoll Pla de Bages 2014 com “almejas a la marinera”, amêijoas abertas no azeite, alho,<br />

vinho branco e salsinha fresca


Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Bela fusão entre a enologia clássica e a visão<br />

contemporânea do Novo Mundo, logrando vinhos<br />

densos e sensuais, de personalidade marcante<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente<br />

(vinhedos entre 400 e 600 metros de altitude),<br />

caracterizado por moderada pluviosidade (500 a<br />

600mm) e importante oscilação térmica diária. Solos<br />

de características franco-argilosos e franco-arenosos<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - PLA DE BAGES<br />

Premiação especial<br />

O Abadal Picapoll Pla de Bages é elaborado com a<br />

casta autóctone homônima, o 2014 se destacou com<br />

90 pontos no Guía Peñin 2016, além de 90 pontos no<br />

Vinous de Galloni.<br />

O Nuat é um Picapoll que expressa a mágica relação<br />

da uva com o terroir de uma forma nua, ou “nuat”<br />

em catalão. Branco com maceração, e depois longo<br />

período sobre suas lias e as lias do Picapoll de<br />

entrada da vinícola (dupla-lia), além de um toque<br />

de madeira não tostada para 10% do vinho. Sua<br />

densidade e intensa expressão de frutas amarelas e<br />

ervas mediterrâneas lhe valeram figurar na seleção do<br />

livro “Vinos Extraordinarios: Los 100 mejores vinos<br />

españoles de todos los tiempos” de Luis Tolosa.<br />

127<br />

O Abadal Franc Pla de Bages é um vinho de perfil<br />

tipicamente mediterrâneo e com ótima estrutura para<br />

o dia-a-dia, com 89 pontos no Guía Peñín 2016. O<br />

aristocrático Abadal Pla de Bages Reserva 3.9 faturou<br />

91 pontos no Guía Peñín 2015. Ao monumental<br />

Abadal Selecció 2006, Parker concedeu nada menos<br />

do que 93 pontos, mesma pontuação atribuída a este<br />

vinho pelo Guía Proensa 2011<br />

BRANCOS <br />

901 Abadal Picapoll Pla de Bages 2014 PI <br />

1741 Abadal Nuat Pla de Bages 2009 PI <br />

TINTOS<br />

909 Abadal Franc Pla de Bages 2014 TE,SM,CF <br />

910 Abadal Crianza Pla de Bages 2010 CS,ME <br />

897 Abadal 5 Merlot Pla de Bages 2006 ME <br />

972 Abadal Reserva 3.9 Pla de Bages 2009 CS,SY <br />

898 Abadal Selecció Pla de Bages 2006 CF,CS,SY


LAFOU<br />

CELLER<br />

www.lafou.net<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - TERRA ALTA<br />

Os primeiros documentos que certificam<br />

as atividades vinícolas da poderosa<br />

família Roqueta datam de 1.199. Com<br />

mais de 8 séculos de tradição na bagagem,<br />

o membro mais jovem da família Ramon<br />

Roqueta Segalés partiu rumo a este<br />

novo projeto em 2007, vislumbrando<br />

o potencial de uma das regiões mais<br />

antigas e autênticas da Catalunha, a<br />

denominación de Terra Alta. Escoltado<br />

pelo enólogo Joan Soler, dos mais<br />

vibrantes e talentosos da nova geração<br />

espanhola, Ramon está surpreendendo<br />

o mundo com suas Garnachas<br />

espetaculares, nas duas cores.<br />

O inspirado Joan Soler<br />

128<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Esbanja expressão territorial,<br />

seu forte caráter mediterrâneo,<br />

volume com frescor, pleno de<br />

sutilezas e contrastes<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente<br />

quente já com alguma<br />

continentalidade. Verões muito<br />

quentes e invernos frios e<br />

rigorosos, pluviometria anual<br />

de 400 mm, insolação de 2.800<br />

horas. Solos argilo-calcários do<br />

período Quaternário<br />

Premiação especial<br />

Certamente entre os melhores<br />

vinhos com a uva Grenache<br />

Blanc no mundo inteiro, o<br />

intrigante Lafou Els Amelers<br />

Terra Alta 2013 se confirma<br />

no topo com um Gold Medal<br />

no Concours International<br />

Grenaches du Monde, além<br />

de 92 pontos no Guía Peñín<br />

2016, 91 pontos em Parker<br />

e 90 pontos no Vinous de<br />

Galloni. O El Sender já figurou<br />

na Decanter inglesa entre os<br />

25 vinhos mais excitantes e<br />

acessíveis no mercado inglês,<br />

e na safra de 2012 obteve 91<br />

pontos no Peñín 2015 e 90<br />

pontos no Vinous. O Lafou<br />

de Batea 2009 é um grandioso<br />

Terra Alta com 93 pontos no<br />

Peñín 2015, 91 pontos em<br />

Parker e mais 91 pontos no<br />

Vinous<br />

BRANCO <br />

1970 Lafou Els Amelers Terra Alta 2013 GB <br />

TINTOS<br />

2041 Lafou El Sender Terra Alta 2012 GR,SY,MI <br />

1430 Lafou de Batea Terra Alta 2009 GR,SY,CR <br />

Lafou Els Amelers Terra Alta 2013 com moqueca de lagosta


CELLER DE<br />

L’ENCASTELL<br />

www.roquers.com<br />

Na dramática paisagem de Porrera, em colinas íngremes de xisto<br />

degradado, com exposição norte, videiras centenárias lutam pela<br />

sobrevivência e amadurecem poucos cachos repletos de informações<br />

do estupendo terroir do Priorat DOQ. Em 1999, Carme Figuerola e<br />

Raimon Castellví decidem construir no vilarejo de Porrera uma pequena<br />

bodega para transformar as uvas das velhas vinhas da família em tintos<br />

espetaculares e naturais, sem sobre-extração ou sobreamadurecimento,<br />

“outstanding” segundo o respeitado especialista inglês John Radford.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - PRIORAT<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Desafiador no seu estilo de elegância no Priorat, onde<br />

impera a potência, o produtor impressiona com vinhos<br />

autênticos, minerais, de inesperado frescor e aliciante<br />

perfume<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente. A média<br />

de precipitação anual está em 600mm. As vinhas<br />

estão plantadas diretamente em puro xisto óxidoferroso<br />

fraturado, a “llicorella”, orientadas ao norte<br />

em escarpas de 500 metros de altitude<br />

129<br />

Premiação especial<br />

O Marge Priorat é um vinho que espelha com<br />

elegância seu terroir, o vinhedo de 5 hectares “Mas<br />

d’en Ferran”, plantado em terraços sustentados por<br />

muros de xisto (“marge” em catalão). Nota 91+ no<br />

Vinous para o 2010. O sublime Roquers de Porrera<br />

2007 nasce de videiras centenárias de Garnacha<br />

e Carignan do vinhedo de 2 hectares “Mas d’en<br />

Caçador”, com rendimentos ínfimos de 13 hl/ha.<br />

Mereceu 93 pontos entusiasmados de Parker, que<br />

exaltou sua harmonia: “expressão elegante ainda<br />

que poderosa do Priorat”<br />

TINTOS <br />

1138 Marge Priorat 2010 GR,CS,ME,SY <br />

1139 Roquers de Porrera 2007 GR,CR,ME,SY <br />

Marge Priorat 2010 com “peus de porc a la catalana”, pezinhos de porco lentamente estufados com<br />

legumes aromáticos, vinho rancio, tomilho e louro


RAVENTÓS<br />

I BLANC<br />

www.raventos.com<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - CONCA DEL RIU ANOIA<br />

130<br />

Pep Raventós trabalha suas vinhas<br />

biodinâmicas com cavalo<br />

A vinícola Raventós i Blanc nasceu em 1986<br />

para ser a marca de referência entre os Cavas de<br />

prestígio, o testemunho do compromisso com<br />

uma terra e da fidelidade com idéias que tomaram<br />

corpo durante 500 anos. O fundador Josep Maria<br />

Raventós Blanc era herdeiro da tradicionalíssima<br />

família Raventós, que produziu o primeiro<br />

Cava em 1872, e proprietário de 90 hectares de<br />

vinhedos históricos em Sant Sadurní, transmitidos<br />

de geração em geração desde 1497. O seu filho<br />

Manuel Raventós está hoje à frente da vinícola,<br />

e busca a máxima expressão deste espumante<br />

mediterrâneo autêntico, elegante e diferente de<br />

todos os outros congêneres no mundo.<br />

L’Hereu Brut 2013 com “gambas a la plancha”, camarões simplesmente grelhados na chapa untada com<br />

azeite, polvilhados com flor de sal marinho


Vitivinicultura<br />

Biodinâmica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Espumantes nascidos e trabalhados para exaltarem o singular<br />

terroir da Conca del Riu Anoia. Tudo com máxima elegância,<br />

vibrante equilíbrio e marcada terrosidade<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado, protegido da costa<br />

pelas montanhas de Montserrat, luminoso e ensolarado.<br />

Caracteriza-se pela pluviosidade balanceada, invernos suaves<br />

e verões quentes e secos. Média anual de temperatura de<br />

15°C. Solos ricos em calcário da Época do Mioceno<br />

Premiação especial<br />

Em uma decisão que chocou o mundo dos espumantes, a família Raventós, fundadora<br />

do Cava e sua líder qualitativa, resolveu abandonar a famosa denominação e dedicar<br />

todos os seus esforços para a criação de uma nova região, a Conca del Riu Anoia.<br />

Insatisfeita com os rumos de baixos preços e qualidade duvidosa do Cava, sem<br />

alguma identificação de terroir, Raventós i Blanc larga na frente na concepção de uma<br />

denominação extremamente criteriosa de espumantes, nos vinhedos históricos de<br />

imenso potencial no lado leste do Penedès.<br />

O L’Hereu Brut 2013 é elaborado com uvas típicas exclusivamente oriundas dos<br />

vinhedos próprios na Conca del Riu Anoia, e ostenta 91 pontos em Parker, 90 pontos<br />

no Vinous e 90 pontos no Guía Peñín 2016. “Quem precisa de Champagne quando um<br />

espumante espanhol é tão bom assim?”, perguntou Parker ao degustar o De Nit Brut, ao<br />

qual outorgou 91 pontos na safra de 2013, mesma nota atribuída a ele pelo Vinous. O<br />

Gran Reserva de La Finca Brut 2006 é um poderoso espumante que enfeitiçou Proensa<br />

com 94 pontos em seu conceituado guia 2012, além de buscar 93 pontos do Guía Peñín<br />

2012. Conseguimos mais algumas garrafas do Elisabet Raventós 2005, um Cava sublime<br />

merecedor de 93 pontos no Guía Proensa 2011.<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - CONCA DEL RIU ANOIA<br />

131<br />

O Manuel Raventós é a máxima expressão do espumante espanhol, elaborado com uvas<br />

de um bloco de vinhas colinares com exposição norte, plantado em 1954 “en vaso”, sobre<br />

solos de pedra calcária. A produção é exclusivamente em garrafas Magnum, com 7 anos<br />

de amadurecimento sobre as lias. Um espetáculo de finesse e força, com 97 pontos no<br />

Guía Proensa 2012<br />

BRANCOS <br />

430 Perfum de Vi Blanc Penedès 2012 VU,MO <br />

1847 Silencis Penedès 2014 XA <br />

ROSÉ<br />

2103 La Rosa Penedès 2014 PN <br />

ESPUMANTES<br />

434 L’Hereu Brut 2013 VU,XA,PL <br />

731 De Nit Rosé Brut 2013 VU,XA,PL,MV <br />

2287 De Nit Rosé Brut 2013 (375ml) VU,XA,PL,MV <br />

1848 De Nit Rosé Brut 2011 (1.500ml) VU,XA,PL,MV <br />

435 Gran Reserva de La Finca Brut 2006 XA,VU,PL,CH,PN <br />

1330 Gran Reserva de La Finca Brut 2007 (1.500ml) XA,VU,PL,CH,PN <br />

454 Elisabet Raventós 2005/2006 XA,CH,MV <br />

1932 Manuel Raventós 2003 (1.500ml) XA,PL


VILLA<br />

CONCHI<br />

www.araex.com<br />

ESPANHA<br />

CATALUÑA - CAVA<br />

Javier Galarreta fundou um dos mais<br />

prestigiosos grupos de exportação de<br />

vinhos espanhóis há 20 anos, a ARAEX.<br />

Sua visão e pioneirismo ajudaram a<br />

estabelecer novos patamares de excelência<br />

para o vinho espanhol. A respeitada<br />

coleção, que começou com pequenas<br />

vinícolas artesanais da Rioja Alavesa,<br />

concentra atualmente produtores da elite<br />

de diversas regiões do país. Seu Cava<br />

elegante e distinto presta homenagem<br />

à sua mãe, e nasce de uvas plantadas<br />

exclusivamente no coração do Penedès.<br />

O visionário<br />

Javier Galarreta<br />

132<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Espumantes elegantes e frescos,<br />

direcionados à fruta, fáceis de<br />

beber, consensuais<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo<br />

moderado, luminoso e<br />

ensolarado. Caracteriza-se<br />

pela pluviosidade balanceada,<br />

invernos suaves e verões<br />

quentes e secos. Média anual<br />

de temperatura de 15°C. Solos<br />

diversos: calcários, arenosos,<br />

argilosos, etc.<br />

Premiação especial<br />

Nos mais respeitados concursos<br />

internacionais de 2015, como o<br />

International Wine Challenge, o<br />

Decanter World Wine Awards,<br />

o International Wine and<br />

Spirits Competition, o Berliner<br />

Wein Trophy e o Mundus Vini,<br />

os quatro espumantes da Villa<br />

Conchi foram galardoados com<br />

nada menos que 15 medalhas,<br />

sendo 2 de ouro para o Brut<br />

Rosé e 2 de ouro para o Extra<br />

Brut Imperial. No Guía Peñín<br />

2016 o Brut Selección figurou<br />

com nota 88 e o Extra Brut<br />

Imperial com 90 pontos<br />

ESPUMANTES <br />

2090 Cava Brut Seleccíón VU,XA,PL,CH <br />

2091 Cava Brut Rosé EP <br />

2093 Cava Brut Reserva VU,XA,PL,CH <br />

2094 Cava Extra Brut Imperial XA,VU,PL,CH <br />

Cava Brut Selección com um clássico “fish & chips”, peixe branco tipo bacalhau fresco ou linguado<br />

envolto em polme, frito em imersão e servido com batatas fritas e “mushy peas”, purê de ervilhas


BODEGAS MUÑOZ - ARTERO<br />

www.bodegasmunoz.com<br />

Garimpamos este incrível produtor<br />

em uma feira na Espanha, certos<br />

de que seus vinhos potentes,<br />

maduros, gastronômicos e muito<br />

espanhóis iriam encantar a todos.<br />

Maneja atualmente 380 hectares na<br />

denominación de origen La Mancha,<br />

um planalto entre as províncias<br />

de Toledo, Albacete, Ciudad Real<br />

e Cuenca, que é não só a região<br />

vinícola mais extensa da Espanha,<br />

mas também de todo o mundo.<br />

O clima é continental extremo e a<br />

pluviosidade é baixíssima. Muñoz<br />

é a grande descoberta da região, e a<br />

sua linha Artero, a marca de vinho<br />

espanhol de maior sucesso no Brasil.<br />

Família Muñoz<br />

ESPANHA<br />

LA MANCHA<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Potente expressão de fruta madura,<br />

sublinhada por especiarias da madeira,<br />

concentrado e aveludado no palato<br />

Características do terroir<br />

Clima continental quente, com<br />

temperaturas que oscilam entre os<br />

40 a 45°C no verão e temperaturas<br />

negativas no inverno. Baixa<br />

pluviometria de 375mm e 3.000 horas<br />

de sol anuais. Solos argilo-calcários<br />

Premiação especial<br />

Os vinhos básicos Artero - branco,<br />

rosé e tinto - e o Legado Muñoz<br />

Garnacha estão entre os melhores<br />

valores de vinhos europeus disponíveis<br />

no mercado, e esbanjam caráter e<br />

fruta. No Guía Peñín 2016 nada<br />

menos do três deles, o branco, o rosé<br />

e o Legado mereceram as 5 estrelas<br />

de excelente “calidad/precio” no guia<br />

mais influente da Espanha. O Finca<br />

Muñoz Cepas Viejas 2010 é um<br />

Tempranillo elaborado com videiras<br />

de até 100 anos de idade “en vaso”,<br />

isto é, livres de condução. Um vinho<br />

mineral e especiado que encantou<br />

José Peñín em seu Guía 2016, no qual<br />

obteve 91 pontos<br />

133<br />

BRANCO <br />

296 Artero Macabeo - Verdejo La Mancha 2014 VU,VJ <br />

ROSÉ<br />

309 Artero Rosado La Mancha 2015 TE <br />

TINTOS<br />

1278 Legado Muñoz Garnacha VT de Castilla 2014 GR <br />

295 Artero Tempranillo La Mancha 2014 TE <br />

297 Artero Tempranillo - Merlot - Syrah Crianza La Mancha 2012 TE,ME,SY <br />

298 Artero Reserva La Mancha 2011 TE,ME <br />

299 Finca Muñoz Barrel Aged VT de Castilla 2011 TE <br />

1003 Finca Muñoz Cepas Viejas VT de Castilla 2010 TE <br />

Artero Tempranillo La Mancha 2014 com “chuletillas de cerdo”, bistequinhas de porco assadas<br />

com alho e alecrim sobre brasa


LOZANO<br />

www.bodegas-lozano.com<br />

Presente em mais de 60 países de diversos continentes<br />

com estrondoso sucesso, a Lozano começou a sua<br />

próspera caminhada ainda em meados do séc. XIX.<br />

Quatro gerações da família trabalharam com afinco e<br />

paixão, tendo como cerne da sua filosofia de produção<br />

o crescimento e qualificação dos vinhedos próprios.<br />

Hoje as bodegas Lozano reúnem o melhor da tradição<br />

manchega com tecnologia de ponta, logrando vinhos<br />

encantadores, campeões em sua faixa de preço.<br />

ESPANHA<br />

LA MANCHA<br />

Jaime Lozano<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

134<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Moderno, radiante na expressão da fruta, polido<br />

no tempero da madeira, impecáveis no equilíbrio<br />

Características do terroir<br />

Clima continental quente. Baixa pluviometria de<br />

375mm e 3.000 horas de sol anuais. Solos argilocalcários<br />

Premiação especial<br />

O surpreendente espumante Ophicus foi “Gold<br />

Medal” no Challenge Intenational du Vin na<br />

França. A linha Marqués do Toledo reflete na taça<br />

a beleza da sua apresentação, rótulos e garrafas!<br />

O Verdejo ultra típico mereceu na safra 2014 as<br />

máximas 5 estrelas de relação preço/prazer no<br />

Guía Peñín 2016, além de 85 pontos<br />

ESPUMANTE <br />

2379 Ophicus Brut Cuvée AI,VJ,SB <br />

BRANCO<br />

2375 Marqués de Toledo Verdejo La Mancha 2015 VJ <br />

TINTOS<br />

2377 Rey de Copas Tempranillo La Mancha 2015 TE <br />

2376 Marqués de Toledo Crianza La Mancha 2012 TE <br />

Rey de Copas Tempranillo 2015 com polvo cozido e depois refogado com cebolas, servido com batatinhas<br />

na casca e páprica picante


FINCA LA<br />

SOLANA - PAGO<br />

FLORENTINO<br />

www.pagoflorentino.com<br />

O perfeccionista mega-empresário Florentino Arzuaga, que<br />

elabora alguns dos mais sensacionais vinhos da Espanha nas<br />

bodegas Arzuaga Navarro na Ribera del Duero, chegou em 1997<br />

na zona de Toledo procurando olivais para lograr um azeite dos<br />

sonhos. Não só encontrou suas incríveis oliveiras de Cornicabra,<br />

mas também se apaixonou por uma “finca” com condições únicas<br />

para forjar um Tempranillo de rara beleza naquelas paragens.<br />

Tão certo estava o seu faro que em poucos anos recebeu o status<br />

máximo do vinho espanhol de “Vino de Pago”, um dos 16 vinhos<br />

que podem se vangloriar desta categoria excelsa no país.<br />

A impressionante<br />

Finca La Solana<br />

ESPANHA<br />

LA MANCHA - CIUDAD REAL<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Totalmente sexy! Inebriante no olfato e cremoso no palato, ostentando<br />

sempre fruta voluptuosa e muitas impressões empireumáticas,<br />

balsâmicas e especiadas<br />

135<br />

Características do terroir<br />

Clima continental quente, com altíssimo índice de insolação. Os<br />

vinhedos estão localizados entre algumas massas de água (pequenos<br />

lagos) e em considerável altitude. Solos recobertos com pedras<br />

graníticas, com subsolo argiloso de excelente drenagem, apoiado<br />

numa base de ardósia<br />

Premiação especial<br />

Uma das exigências para se receber o status máximo da legislação<br />

vinícola espanhola de “Vino de Pago” é a regularidade na excelência.<br />

O Pago Florentino foi avaliado 7 vezes no Parker, sendo que em<br />

4 obteve 90 pontos. Na safra de 2012 o Guía Penín também lhe<br />

conferiu 90 pontos<br />

TINTO <br />

1183 Pago Florentino 2012 TE <br />

Pago Florentino 2012 com “cocido madrileño” de grão-de-bico, legumes, chouriço, morcela, toucinho,<br />

músculo bovino, perdiz, etc.


MÁS QUE<br />

VINOS - ERCAVIO<br />

www.bodegasercavio.com<br />

ESPANHA<br />

CASTILLA - TOLEDO<br />

May, Gonzalo e Alexandra tomam<br />

conta das barricas de Plazuela<br />

Três enólogos e três amigos: Alexandra Schmedes, Gonzalo<br />

Rodríguez e Margarita Madrigal, com anos de experiência técnica<br />

e de consultoria na Espanha, França, Itália, Alemanha e África<br />

do Sul, se encontraram na Rioja em 1998 e decidiram construir<br />

os seus próprios vinhos em uma área em Dosbarrios, a 60km de<br />

Toledo. Renovaram uma antiga vinícola familiar de 1851 e com<br />

uvas orgânicas de vinhedos de mais de 35 anos de idade iniciaram<br />

a sua trajetória de sucesso, calcada na defesa das uvas autóctones<br />

da região: Cencibel, Garnacha, Malvar e Airén.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Textura densa e sedosa, fina harmonia entre a maturidade e o frescor,<br />

e entre a fruta e o carvalho<br />

136<br />

Características do terroir<br />

Clima continental quente, com temperaturas muito elevadas no verão,<br />

ainda que as noites sejam bastante frescas, e invernos rigorosos. A<br />

pluviosidade é baixíssima na meseta alta de Ocaña, que se estende a<br />

750m de altitude. Solos com composição calcária e argilosa.<br />

Premiação especial<br />

O Ercavio Tempranillo Roble VT de Castilla 2011 mereceu 90<br />

pontos no Vinous de Galloni: “outstanding value here” e ainda uma<br />

“Medalla de Oro” no concurso Tempranillo al Mundo 2013 realizado<br />

na Espanha. Espetacular o La Plazuela 2007, que nasce de videiras<br />

de Cencibel centenárias, complementado por 20% de Garnacha. Já<br />

um ícone da região com 91 pontos em Parker e 92 pontos Guía Peñin<br />

2013. Ele aparece ainda nos “1001 vinhos para beber antes de morrer”<br />

referenciado como o melhor vinho da Espanha Central<br />

<br />

<br />

BRANCO <br />

253 Ercavio Blanco 2015 AI <br />

ROSÉ<br />

802 Ercavio Tempranillo Rosado 2015 TE <br />

TINTOS<br />

832 Ercavio Tinto VT de Castilla 2012/2013 TE <br />

255 Ercavio Tempranillo Roble VT de Castilla 2011 TE <br />

256 Ercavio Limited Reserve VT de Castilla 2010 TE,ME <br />

2113 El Señorito VT de Castilla 2010 TE <br />

422 Ercavio La Plazuela VT de Castilla 2007 TE,GR <br />

Ercavio Tempranillo Roble VT de Castilla 2011 com jamón ibérico


EL ANGOSTO<br />

www.bodegaelangosto.com<br />

A quarta geração da família Cambra, proprietária<br />

do centenário viveiro homônimo e um dos<br />

mais importantes na venda de mudas de videira<br />

certificadas da Espanha, se enveredou na produção<br />

de grandes vinhos na subzona de Clariano, na<br />

promissora DO de Valencia. Esta denominación é<br />

definitivamente uma nova fronteira da qualidade<br />

na Espanha, tão vibrante e confiante no futuro<br />

como a arquitetura de Calatrava na cidade que lhe<br />

empresta o nome.<br />

Vinhedos na árida paisagem da<br />

denominação de Valencia<br />

ESPANHA<br />

LEVANTE - VALENCIA<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos com forte acento mediterrâneo,<br />

dotados de bela estrutura, complexidade,<br />

taninos finos e maduros<br />

137<br />

Características do terroir<br />

Clima de padrão mediterrâneo<br />

moderadamente quente, com fortes chuvas no<br />

verão e outono e temperatura média anual de<br />

15°C. Pluviometria anual de 500mm. Solos<br />

de encostas arenosas, pobres em matéria<br />

orgânica<br />

Premiação especial<br />

O potente La Tribu 2010 figura com 90<br />

pontos no Parker, enquanto que ainda mais<br />

itenso e balsâmico Angosto Tinto 2009<br />

impressionou nesta safra com 91 em Parker e<br />

92 no Guía Peñín 2013<br />

TINTO <br />

2010 La Tribu Valencia 2010 GR,SY,MV <br />

2011 Angosto Tinto Valencia 2009 SY,AB,CF <br />

Angosto Tinto 2009 com arroz caldoso à moda valenciana com pé, orelha e focinho de porco,<br />

feijão, morcilha e nabos


ALCEÑO<br />

www.alceno.com<br />

wa<br />

ESPANHA<br />

LEVANTE - JUMILLA<br />

A nova aJ<br />

Jumilla la é outra daquelas tantas regiões<br />

da<br />

Espanha a que explodiram qualitativamente<br />

nas últimas décadas, oferecendo sobretudo<br />

tintos cheios de caráter da assertiva casta<br />

Monastrell. Alceño é uma bodega familiar de<br />

1870, a primeira a<br />

comercializar vinhos da<br />

outrora<br />

ora tímida e apenas localmente conhecida<br />

Jumilla. A filosofia atual é de sintonia total<br />

com<br />

os<br />

anseios do consumidor moderno. Seu<br />

Hormiga Roja<br />

é um verdadeiro sucesso junto<br />

aos millenials (geração Y).<br />

Vinhedos de Monastrell na<br />

promissora Jumilla<br />

138<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Cativante e moderno, jocoso, despojado,<br />

direcionado à expressão vibrante da fruta<br />

Características do terroir<br />

Continental quente com alguma<br />

influência mediterrânea. Baixa<br />

pluviometria de 270mm que se concentra<br />

na primavera e outono. Invernos frios e<br />

verões muito quente e secos. Solos pardos<br />

arenosos, muito pedregosos e pobres em<br />

matéria orgânica, sobre subsolo calcário,<br />

não-irrigados<br />

TINTO <br />

2279 La Hormiga Roja Jumilla 2014 MV <br />

La Hormiga Roja 2014 com com uma infinidade de pratos de média estrutura, embutidos em geral,<br />

pizzas, um delicioso frango assado à perfeição, bistequinhas de porco na churrasqueira, etc. Para ser<br />

desfrutado sem regras!!!


EL MAESTRO<br />

SIERRA<br />

www.maestrosierra.com<br />

A primeira-dama de Jerez,<br />

Pilar Plá<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Os mais tradicionais,<br />

soberbos, multifacetados e<br />

apaixonantes<br />

vinhos de Jerez<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo quente<br />

com forte influência do<br />

Oceano Atlântico. O vento<br />

“poniente” que sopra do<br />

mar traz umidade e atua<br />

como efeito moderador. A<br />

temperatura média anual é<br />

de 17,5ºC e a pluviometria<br />

está em torno de 620mm<br />

anuais. Solos calcários<br />

denominados albarizas são<br />

ricos em calcário ativo e<br />

geram os vinhos mais finos.<br />

Solos de “barros” e “arenas”<br />

propiciam outros estilos<br />

Se o Jerez é a expressão do culto ao tempo, fomos buscar<br />

na Espanha o mais tradicional dos pequenos produtores<br />

destes vinhos fortificados primorosos, a bodega El Maestro<br />

Sierra. Após degustar vinhos de todas as bodegas de crianza y<br />

expedición presentes na maior feira do mundo do gênero de<br />

vinhos doces e fortificados, a Vinoble 2008, ficamos extasiados<br />

com os vinhos da “primeira-dama” de Jerez, a Sra. Pilar Plá.<br />

Com energia e paixão invejáveis, ela comanda a sua pequena<br />

casa que desde de 1830 faz os vinhos naturais mais amados<br />

pelos próprios habitantes da cidade de Jerez de la Frontera.<br />

Premiação especial<br />

O Jerez Fino é o vinho de aperitivo mais perfeito e<br />

subvalorizado do mundo. O Fino de El Maestro Sierra<br />

nos transporta através dos sentidos à ensolarada e<br />

colorida região da Andaluzia, um vinho extremamente<br />

natural, de produção minúscula e caráter maiúsculo.<br />

Arrematou 92 pontos do Guía Peñin 2013 e 96 pontos<br />

na Decanter inglesa. O Oloroso Dry permanece 15<br />

anos amadurecendo em barris no sistema de solera.<br />

Ótimo vinho de meditação ou para uma harmonização<br />

surpreendente escoltando um roastbeef com flor de sal<br />

e castanhas glaçadas. Parker lhe atribuiu 91 pontos e a<br />

Wine & Spirits 92 pontos. Indubitavelmente os melhores<br />

Pedro Ximénez da região nascem na El Maestro Sierra.<br />

Estes bálsamos da cor do ébano exalam aromas de<br />

tâmaras, uvas passas, geléia de laranja, alcatrão, trufas,<br />

especiarias exóticas e almíscar, e se fundem na boca<br />

como um chocolate ultrapuro. Ao PX clássico Parker<br />

conferiu 92 pontos e ao PX Viejisimo, de uma solera<br />

com mais de 50 anos, 95 pontos! O Amontillado 12<br />

Años é de uma elegância extrema, com aromas de nozes,<br />

avelãs e flores, iodados e inspiradores, que evocam os<br />

lençóis de calcário que o mar deixou para trás no solo<br />

da região. Encanta com um tamboril grelhado ao ragout<br />

de cogumelos selvagens, 94 pontos na Wine & Spirits. O<br />

velhíssimo Oloroso 1/7 VORS (Vinum Optimum Rare<br />

Signatum) é uma poesia etérea engarrafada, com 95<br />

pontos no Parker<br />

ESPANHA<br />

ANDALUZIA - JEREZ<br />

139<br />

FORTIFICADOS <br />

1021 Jerez Fino PF <br />

1096 Jerez Fino (375ml) PF <br />

1022 Jerez Oloroso Dry 15 Años PF <br />

1023 Jerez Pedro Ximénez PX <br />

1097 Jerez Pedro Ximénez (375ml) PX <br />

1024 Jerez Amontillado Superior Very Dry 12 Años PF <br />

1025 Jerez Oloroso Extra Viejo 1/7 VORS PF <br />

1026 Jerez Palo Cortado PF <br />

1027 Jerez Pedro Ximénez Viejisimo PX <br />

Jerez Fino com tapas, uma seleção de petiscos típicos como “pescaitos fritos”, peixinhos e frutos do mar<br />

fritos em imersão no azeite; “salmorejo”, gazpacho mais consistente adornado com atum; azeitonas<br />

“machacadas”, marinadas quebradas com ervas mediterrâneas


PORTUGAL<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

140


DOMINGOS<br />

ALVES DE SOUSA<br />

www.alvesdesousa.com<br />

PORTUGAL<br />

DOURO<br />

Sr. Domingos compartilha seu<br />

saber com o filho Tiago<br />

141<br />

O insuperável Sr. Domingos foi o primeiro<br />

vinicultor em Portugal a ser eleito “Melhor<br />

Produtor do Ano” por mais de uma vez, em 1999<br />

e 2006, o principal título no mundo do vinho<br />

lusitano, conferido pela conceituada Revista de<br />

Vinhos: “se existe algum produtor em Portugal<br />

que viva intensamente o seu vinho 24 horas por<br />

dia, esse alguém é Domingos Alves de Sousa”.<br />

Descendente de uma família de viticultores do<br />

Douro, hoje elabora ao lado do filho Tiago os<br />

vinhos mais elegantes de Portugal. A diversidade<br />

ecológica das várias quintas é fidedignamente<br />

retratada nos seus vinhos de terroir.


DOMINGOS<br />

ALVES DE SOUSA<br />

PORTUGAL<br />

DOURO<br />

142<br />

A estonteante<br />

Quinta da Estação<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Embaixador da elegância em Portugal, seus vinhos emanam<br />

terroir com uma chancela de absoluta finesse e equilíbrio<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente quente protegido pela<br />

Serra do Marão (pico de 1.400m) da influência do Atlântico.<br />

O Baixo Corgo apresenta-se ainda como a subregião mais<br />

fresca e úmida do Douro, com aproximadamente 800mm de<br />

chuva/ano. O solo é de xisto, do período pré-Cambriano<br />

Caldas Douro 2013 com bacalhau no forno com batatas, cebolas, brócolis e azeitonas pretas


Premiação especial<br />

Entre os brancos, o Reserva Pessoal Branco é um vinho singular em seu estilo<br />

com maceração das cascas, espetacular criação do Sr. Domingos a partir de<br />

variedades misturadas na vinha - “field blend” - em um vinhedo com mais<br />

de 60 anos de idade. O Quinta do Vale da Raposa Touriga Nacional 2011<br />

mereceu 90 pontos em Parker. Desta quinta, o Grande Escolha 2006 também<br />

foi muito bem avaliado pelo influente crítico português João Paulo Martins,<br />

recebendo 17 valores em 20.<br />

O Quinta da Gaivosa, elaborado com uvas de um antigo vinhedo no qual já<br />

foram catalogadas mais de 60 castas diferentes, mereceu de Jancis Robinson<br />

um comentário que resume muito bem a sua filosofia: “um dos embaixadores<br />

mais elegantes do Douro”. Na safra de 2009 faturou 94 pontos de Parker e<br />

18 pontos em 20 na Revista de Vinhos de Portugal. O Reserva Pessoal Douro<br />

2005 é uma seleção das melhores uvas da Quinta da Gaivosa realizada apenas<br />

em alguns anos, numa outra interpretação de estilo, com um pouco mais de<br />

estrutura e carvalho, nota 18 em 20 na Jancis Robinson.<br />

O Abandonado foi elaborado com as videiras mais velhas de um vinhedo<br />

“abandonado” pela irrisória produção, na Quinta da Gaivosa. Foi “Prêmio de<br />

Excelência 2015” da Revista de Vinhos na safra de 2011, o galardão máximo<br />

de Portugal conferido anualmente aos 30 melhores vinhos entre mais de<br />

2.200 degustados no ano. Faturou ainda 95 pontos de Robert Parker, uma das<br />

maiores notas já atribuídas a um vinho português pelo site do famoso crítico<br />

norte-americano. Os sublimes Portos da Quinta da Gaivosa marcam uma<br />

volta às origens, um celebrado recomeço da tradição da família Alves de Sousa<br />

como elaboradores destes vinhos generoso. O LBV 2004 foi cotado com 92<br />

pontos em Parker. O Vintage 2008 conjuga volume com classe, nota 17 em 20<br />

no Vinhos de Portugal 2012 de João Paulo Martins, enquanto que o Vintage<br />

2011 arrematou 92 pontos em Parker<br />

BRANCOS <br />

945 Estação Douro 2014 MA,RA,VS... <br />

PORTUGAL<br />

DOURO<br />

143<br />

948 Branco da Gaivosa Douro 2014 MA,GO,AR... <br />

1805 Reserva Pessoal Branco Douro 2006 GO,MA,VS... <br />

ROSÉ<br />

1006 Vale da Raposa Rosé Douro 2014 TN,TE <br />

TINTOS<br />

933 Cume do Pereiro Douro 2013 TE,TB <br />

942 Estação Douro 2013 TE,TB <br />

940 Caldas Douro 2013 TN,TE,TB <br />

983 Caldas Douro 2013 (375ml) TN,TE,TB <br />

943 Vale da Raposa Reserva Douro 2012 TN,TC,TE,TF <br />

891 Caldas Reserva Douro 2011 TN <br />

949 Quinta do Vale da Raposa Grande Escolha Douro 2006 TN,TF,TC <br />

939 Quinta do Vale da Raposa Touriga Nacional Douro 2011 TN <br />

944 Quinta da Gaivosa Douro 2009 TE,TF,TC,TN... <br />

1007 Quinta da Gaivosa Douro 2009 (1.500ml) TE,TF,TC,TN... <br />

969 Reserva Pessoal Douro 2005 TE,TN,TC... <br />

980 Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo Douro 2009 TE,TF,TC,TN... <br />

991 Abandonado 2011 owc TE,TF,TC,TN... <br />

TINTOS FORTIFICADOS<br />

968 Porto Quinta da Gaivosa LBV 2004 TE,TN,TB,TC... <br />

2099 Porto Quinta da Gaivosa 20 Anos Tawny TE,TN,TB,TC... <br />

987 Porto Quinta da Gaivosa Vintage 2008 (375ml) TE,TN,TB,TC... <br />

2120 Porto Quinta da Gaivosa Vintage 2009/2011 TE,TN,TB,TC...


FONSECA<br />

www.fonseca.pt<br />

A célebre Fonseca comemorou o seu bicentenário em 2015,<br />

e desde a safra 1840 elabora os Vintages mais suntuosos e<br />

opulentos do Porto. Por isto foi a única casa merecedora<br />

na história de 4 pontuações perfeitas de 100 na imprensa<br />

internacional. Parte do grupo líder em qualidade com 1/3<br />

das vendas do setor na categoria mais alta, a The Fladgate<br />

Partnership (Taylor’s, Croft e Wiese & Krohn), a Fonseca<br />

também se orgulha do pioneirismo e liderança na produção<br />

de vinhos sustentáveis e biológicos.<br />

PORTUGAL<br />

DOURO - PORTO<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Inebriante, vinhos que se desvelam em<br />

múltiplas camadas, dotados de fruta<br />

opulenta e suntuosa<br />

David Guimaraens, sexta geração da<br />

família no vinho do Porto<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente quente<br />

protegido pela Serra do Marão (pico de<br />

1.400m) da influência do Atlântico. O Cima<br />

Corgo possui as condições climáticas mais<br />

equilibradas da região. O solo é de xisto, do<br />

período pré-Cambriano<br />

144<br />

Premiação especial<br />

O Ruby e o Tawny possuem uma incrível constância, já revelando os atributos de intensidade e sedução<br />

que são marca registrada da casa. O Siroco Branco Extra Seco é simplesmente delicioso como aperitivo<br />

ou com tônica, gelo e folhas de hortelã, no verão. O Bin 27 foi lançado há 40 anos na Inglaterra e goza<br />

de estrondoso sucesso em todo mundo na sua categoria de “Vintage Character”, com 90 pontos na Wine<br />

Spectator. O Late Bottled Vintage (LBV) 2009 amadurece em grandes tonéis por 5 anos e já vem pronto<br />

para o consumo, 92 pontos na Wine Enthusiast e 90 pontos no Parker. Os Tawnies com indicação de<br />

idade são magnificamente especiados, acastanhados e complexos: o 10 Year Old mereceu 90 pontos em<br />

Parker e na Wine Spectator, enquanto que o 20 Year Old brilhou com 94 pontos na Wine Spectator e<br />

mais 94 pontos e “cellar selection” na Wine Enthusiast. O “Single Quinta” ou Porto de uma única quinta<br />

Panascal Vintage Port 2005 reflete o terroir desta propriedade muito especial na íngreme margem direita<br />

do rio Távora, e logrou nesta safra 91 pontos e “cellar selection” na Wine Enthusiast. O Guimaraens<br />

Vintage Port é declarado apenas em anos não-clássicos, e oferece a vantagem de ficar pronto mais cedo<br />

que o Fonseca Vintage. Na safra de 2008 faturou excelentes 18 valores em 20 na Revista de Vinhos. O<br />

Fonseca Vintage é um dos vinhos mais icônicos de todo o mundo, e nasce apenas em anos clássicos. Em<br />

2009 a sua tão propalada e incomparável opulência lhe garantiu 95 pontos na Wine Spectator, 95 pontos<br />

na Wine Enthusiast e 94 pontos no Parker<br />

BRANCO FORTIFICADO <br />

2315 Siroco Branco Extra Seco MA,GO,VS,RA,SC <br />

TINTOS FORTIFICADOS<br />

2316 Ruby Port TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2319 Tawny Port TN,TF,TB,TE, TC,TD <br />

2317 Bin 27 Finest Reserve TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2318 LBV Unfiltered 2009 TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2320 10 Year Old TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2321 20 Year Old TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2324 Quinta do Panascal Vintage Port 2005 TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2323 Guimaraens Vintage Port 2008 TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />

2322 Fonseca Vintage Port 2009 TN,TF,TB,TE, TC,TD <br />

Porto Bin 27 Finest Reserve com queijo da Serra da Estrela curado


ANSELMO<br />

MENDES<br />

Anselmo Mendes<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Impressionante precisão, alia a<br />

tensão e mineralidade com íntegra<br />

e redolente expressão da fruta.<br />

Brancos absolutamente radiosos<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo moderado. A<br />

região é um vasto anfiteatro<br />

que, da orla marítima, se eleva<br />

gradualmente para o interior,<br />

expondo toda a zona à influência<br />

do oceano Atlântico, a qual traz<br />

muita umidade e chuva (até<br />

1.500mm/ano em geral, 800mm/<br />

ano na subregião de Monção). Solo<br />

granítico, com baixa fertilidade<br />

e pouca profundidade. Presença<br />

também de pedras roladas<br />

Dos Vinhos Verdes ao Alentejo, descendo pelo<br />

Douro e pelo Dão, com “saltos” aos Açores, Brasil<br />

e Argentina, Anselmo Mendes tem feito o seu<br />

percurso como enólogo cultivando uma paixão<br />

em cada região, conhecendo a expressão de<br />

cada terra e procurando enaltecer o seu melhor<br />

em cada vinho. A sua ligação sentimental com<br />

a casta Alvarinho fez com que adquirisse uma<br />

pequena vinha colinar na zona de Monção,<br />

onde está a dignificar a casta do coração a níveis<br />

inimagináveis. Anselmo obteve o galardão<br />

máximo de “Enólogo do Ano” pela Revista de<br />

Vinhos, em 1997.<br />

Premiação especial<br />

O Alvarinho Muros Antigos já desfilou várias vezes como “Melhor<br />

da Região” na Revista de Vinhos, e é uma lição de como deve ser<br />

um grande Alvarinho de Monção. 91 pontos na Wine Enthusiast e<br />

90 pontos na Wine & Spirits para o 2014. O Contacto é macerado<br />

brevemente com as cascas, resultando em um vinho mais sápido e<br />

mineral. O 2014 mereceu 92 pontos da Wine Enthusiast. O “vinho<br />

de garagem” Alvarinho Muros de Melgaço, elaborado com um clone<br />

raro de película alaranjada e fermentado em barricas francesas,<br />

faturou 17,5 da Revista de Vinhos na safra 2014. A genialidade<br />

de Anselmo nos proporcionou outro Alvarinho fermentado com<br />

curtimenta (em contato com as cascas) em madeira avinhada,<br />

com 09 meses de amadurecimento sobre as lias. O Curtimenta<br />

2011 logrou nada menos do que 18,5 valores em 20 na Revista<br />

de Vinhos e abocanhou o seu “Prêmio de Excelência 2012”, ou<br />

seja, um dos 30 melhores vinhos portugueses do ano em absoluto!<br />

Também encantou Parker com 92 pontos. Em 2011 o galardão<br />

máximo conferido anualmente aos melhores vinhos de Portugal - o<br />

“Prêmio de Excelência” da Revista de Vinhos - foi para o Parcela<br />

Única 2009. Segundo o próprio Anselmo “um perfil de vinho que eu<br />

perseguia desde 2000. Nas mais de 20 parcelas de Alvarinho, uma<br />

e somente uma durante 10 anos mereceu pelo seu comportamento<br />

o destaque único”. Melhor Alvarinho do ano, nota 18,5 em 20<br />

na Revista de Vinhos: “um Alvarinho notável, distinto, sem<br />

concessões”. Receberemos em seguida o 2013 com 92 pontos em<br />

Parker e 18 em 20 na Revista de Vinhos<br />

PORTUGAL<br />

MINHO - VINHO VERDE<br />

145<br />

ESPUMANTE <br />

1095 Muros Antigos Reserva Bruto Natural Vinho Verde Espumante 2006 AO,AL <br />

BRANCOS<br />

1474 Muros Antigos Escolha Vinho Verde 2014 LO,AS,AL <br />

981 Loureiro Muros Antigos Vinho Verde 2014 LO <br />

1473 Alvarinho Contacto Vinho Verde 2014 AL <br />

966 Alvarinho Muros Antigos Vinho Verde 2014 AL <br />

965 Alvarinho Muros de Melgaço Vinho Verde 2014 AL <br />

1005 Curtimenta Vinho Verde 2011 AL <br />

1571 Parcela Única Vinho Verde 2009/2013 AL <br />

TINTO<br />

2115 Pardusco Vinho Verde 2013 AO,DL,NH,BR,SO <br />

Alvarinho Muros de Melgaço Vinho Verde 2014 com bacalhau com natas


QUINTA DE<br />

GOMARIZ<br />

www.quintadegomariz.com<br />

PORTUGAL<br />

MINHO - VINHO VERDE<br />

O caprichoso empresário<br />

Manuel da Silva Correia de Sá<br />

possui alguns dos vinhedos<br />

mais belos da região do Vinho<br />

Verde, e trabalha com zelo<br />

extremo para elaborar brancos<br />

e rosés de fina elegância. O<br />

clima marítimo, as uvas típicas<br />

e a tecnologia precisa garantem<br />

a peculiaridade destes vinhos<br />

tentadores, fragrantes e com<br />

um leve toque de “agulha” a dar<br />

muita alegria à prova.<br />

Manuel Sá<br />

146<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Alegre, direto, prazenteiros<br />

vinhos para o dia-a-dia,<br />

tônicos e muito refrescantes<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo moderado,<br />

influenciado pelos ventos do<br />

Atlântico que penetram pelos<br />

vales dos rios. Vinhas em solos<br />

francos, de textura ligeira e<br />

bem drenados<br />

Premiação especial<br />

A Quinta de Gomariz<br />

é sempre um destaque<br />

no Concurso da Região<br />

dos Vinhos Verdes,<br />

elencada entre as<br />

melhores vinícolas em<br />

absoluto na região. Na<br />

imprensa internacional<br />

a Quinta de Gomariz<br />

também se mostra muito<br />

bem. O Loureiro 2014<br />

encantou com 91 pontos<br />

na respeitada Wine &<br />

Spirits, enquanto que o<br />

suculento rosé Espadeiro<br />

2014 logrou 90 pontos na<br />

mesma revista<br />

BRANCOS <br />

<br />

1062 Vinho Verde Loureiro Colheita Seleccionada 2014 LO<br />

<br />

1061 Vinho Verde Grande Escolha Colheita Seleccionada 2014 AL,TJ <br />

1060 Vinho Verde Alvarinho Colheita Seleccionada 2014 AL <br />

ROSÉ<br />

1063 Vinho Verde Rosé Espadeiro 2014 ES <br />

Todos os vinhos perfeitos para aperitivos em frente ao mar ou em um picnic estival


QUINTA DOS<br />

ROQUES<br />

www.quintaroques.pt<br />

A Quinta dos Roques protagonizou a revolução de<br />

qualidade no Dão e sob o firme comando de Luís<br />

Lourenço, uma das figuras mais carismáticas do vinho<br />

lusitano, conseguiu transformar-se “numa das mais<br />

prestigiadas quintas e marcas de Portugal”, segundo<br />

a Revista de Vinhos. Este é o Dão na sua versão mais<br />

clássica, vinhos para quem busca uma viagem sensorial<br />

à bela região, de imenso potencial. Envelhecem<br />

soberbamente, como atesta João Paulo Martins: “é notável<br />

a capacidade destes vinhos para evoluírem bem em cave e<br />

estarem em plena forma com quase 20 anos”.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Impetuosamente clássico, brancos<br />

e tintos totalmente direcionados à<br />

expressão do terroir<br />

Premiação especial<br />

O Dão Encruzado mostra todo o potencial dessa<br />

casta autóctone à fermentação em madeira, e já foi<br />

reverenciado como o “Melhor da Região” nos “Melhores<br />

do Ano” da Revista de Vinhos por algumas vezes. Nota<br />

90 no Parker para o 2014. O Dão tinto 2012 obteve 91<br />

pontos na Decanter inglesa. O volumoso Dão Touriga<br />

Nacional é um vinho emblemático desta que é uma das<br />

melhores castas autóctones lusitanas. Na safra de 2011<br />

alcançou 17,5 pontos em 20 na Jancis Robinson e 92<br />

pontos em Parker. Já o Reserva é um tinto de raça, para<br />

encantar qualquer amante dos vinhos do Velho Mundo,<br />

com nota 93 na Wine Enthusiast na safra de 2007 e<br />

a distinção “Cellar Selection”. A fabulosa Garrafeira<br />

foi ovacionada com 94 pontos em Parker na safra de<br />

2008. Feita para durar e para mostrar quão clássica e<br />

majestosa é a Quinta dos Roques no rol dos melhores<br />

produtores de Portugal<br />

Características do terroir<br />

Protegida em três lados por altas<br />

montanhas de granito, a região<br />

recebe pouca influência atlântica, se<br />

beneficiando de verões quentes e longos.<br />

As chuvas de inverno são por vezes<br />

abundantes. Os solos são arenosos e<br />

graníticos, de excelente drenagem<br />

Luís Lourenço<br />

PORTUGAL<br />

DÃO<br />

147<br />

BRANCOS <br />

<br />

986 Quinta do Correio Dão Branco 2015 MA,EN,SC,BI <br />

<br />

903 Dão Encruzado 2014 EN <br />

TINTOS<br />

985 Quinta do Correio Dão Tinto 2012 JA,TN,AP,TE,RU <br />

908 Dão 2012 TN,JA,AP,TE <br />

905 Dão Touriga Nacional 2011 TN <br />

907 Dão Reserva 2007 TN,AP,JA,TE,TC <br />

1864 Dão Garrafeira 2008 TN,AP,TE,TC <br />

Dão Garrafeira 2008 com cabrito ao forno com batatas coradas no tabuleiro


QUINTA<br />

DAS MAIAS<br />

A Quinta das Maias é irmã da Quinta dos Roques, de<br />

propriedade da mesma família. Situada a 700 metros de<br />

altitude nas encostas da Serra da Estrela, 200 metros mais<br />

alta do que a Quinta dos Roques e coberta de vinhas bastante<br />

velhas com predominância da casta Jaen, tem um estilo<br />

próprio muito elegante, complexo e também bom para guarda.<br />

Segundo o crítico português Rui Falcão, o Jaen das Maias é o<br />

“sacrossanto exemplo da casta em Portugal”.<br />

PORTUGAL<br />

DÃO<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Muito clássico, original e elegante, dotado de<br />

frescor e amplitude, ideal para a mesa<br />

148<br />

Características do terroir<br />

Protegida em três lados por altas montanhas<br />

de granito, a região recebe pouca influência<br />

atlântica, se beneficiando de verões quentes<br />

e longos. As chuvas de inverno são por vezes<br />

abundantes. Os solos são graníticos<br />

Premiação especial<br />

O Dão Malvasia Fina tem 10% da sua<br />

fermentação realizada em carvalho, que<br />

contribui para sua textura e complexidade. É<br />

um branco diferenciado, com melão maduro,<br />

feno e notas minerais, que ganha muito com<br />

uma média guarda em garrafa. O complexo<br />

Dão Jaen 2008 é muito harmônico e de estilo<br />

borguinhão, uma especialidade da Quinta<br />

das Maias que deve ser experimentada pelos<br />

entusiastas das castas portuguesas. Nota 17 em<br />

20 na Jancis Robinson<br />

BRANCO <br />

915 Dão Malvasia Fina 2014 BL <br />

TINTOS<br />

916 Dão 2011 JA,TD,TN,TE <br />

917 Dão Jaen 2008 JA <br />

Dão 2011 tinto com cozinha mineira tradicional: leitão assado, feijão tropeiro, costelinha com canjiquinha, etc.


QUINTA DE<br />

FOZ DE<br />

AROUCE<br />

www.fozdearouce.com<br />

Um das personalidades mais importantes do<br />

vinho português, o conde João Filipe Osório,<br />

ou conde de Foz de Arouce, está neste projeto<br />

ao lado do seu genro, o famoso enólogo<br />

alentejano João Portugal Ramos. Espelho de<br />

uma vinha histórica na única colina de xisto<br />

próxima a Coimbra, seus vinhos mereceriam<br />

uma denominação autônoma. Ao contrário da<br />

Bairrada, nos 15 hectares plantados da quinta<br />

as influências atlânticas são moderadas, devido<br />

à proteção das serras da Lousã e da Miranda,<br />

entre outras. Neste terroir distinto, “eles<br />

conseguem trabalhar a uva Baga da melhor<br />

forma possível, e são possivelmente os melhores<br />

produtores de Baga em Portugal”, segundo<br />

Robert Parker.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos cavalheirescos de<br />

alma e caráter, profundos e<br />

emocionantes, com valentia para<br />

desafiar o tempo<br />

Características do terroir<br />

Clima de padrão mediterrâneo<br />

moderadamente quente. As<br />

precipitações são abundantes<br />

nas áreas montanhosas da<br />

Cordilheira Central, mas<br />

diminuem rapidamente para<br />

leste e sul onde a falta de chuvas<br />

é bastante acentuada. O solo<br />

é xistoso, de características<br />

aluvionais<br />

O conde de Foz de Arouce<br />

na sua vinha<br />

Premiação especial<br />

Espetacular o branco Quinta de<br />

Foz de Arouce 2013, sempre um dos<br />

melhores de Portugal, nota 92 na<br />

Wine Enthusiast. O Quinta de Foz<br />

de Arouce tinto, por sua vez, expressa<br />

com equilíbrio e frescor as facetas<br />

da grande casta baga, e na safra de<br />

2010 faturou 91 pontos e “Editor’s<br />

Choice” na Wine Enthusiast, além<br />

de figurar entre os 4 “My Wines of<br />

the Year” do escritor terroirista Matt<br />

Kramer! Na safra 2011 logrou 94<br />

pontos da Wine & Spirits listado nos<br />

“100 Best Buys of the Year” e mais<br />

93 pontos da Wine Enthusiast, uma<br />

proeza. Dos 3 hectares plantados em<br />

1940 com Baga e 20% de Touriga<br />

Nacional nasce o aristocrático<br />

Vinhas Velhas de Santa Maria,<br />

que mereceu na safra de 2007 o<br />

“Prêmio de Excelência” da Revista<br />

de Vinhos, galardão máximo do<br />

mundo do vinho português. Além<br />

deste notável feito, foi agraciado com<br />

impressionantes 95 pontos em Parker<br />

PORTUGAL<br />

BEIRAS<br />

149<br />

BRANCO <br />

1318 Quinta de Foz de Arouce VR Beiras 2013 SC <br />

TINTOS<br />

1317 Quinta de Foz de Arouce VR Beiras 2010/2011 BG,TN <br />

1319 Vinhas Velhas Santa Maria VR Beiras 2007 BG,TN <br />

Quinta de Foz de Arouce VR Beiras 2010 tinto com dobradinha, paio e feijão branco


FALUA - CONDE<br />

DE VIMIOSO<br />

www.falua.net<br />

PORTUGAL<br />

TEJO<br />

João Portugal Ramos é outro nome consagrado<br />

que enaltece a imbatível seleção lusa da Decanter.<br />

Há mais de 20 anos que este grande personagem<br />

está ligado ao vinho português, primeiramente<br />

como enólogo consultor, e desde 1992, como produtor<br />

engarrafador. O Alentejo foi a região eleita para produzir<br />

os seus primeiros vinhos, e depois de muitos rótulos de<br />

sucesso, veio o Ribatejo, tendo como objetivo prioritário<br />

engrandecer os vinhos desta região promissora. Em 2004 nasce<br />

o seu projeto Falua, com instalações moderníssimas apetrechadas<br />

com os mais modernos equipamentos, aonde João Portugal traz uvas<br />

dos melhores vinhedos do Tejo - nova designação do Ribatejo - para<br />

transformá-las em vinhos de classe mundial.<br />

Inspiração e tecnologia<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

150<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Estruturado, maduro, ricamente frutado e especiado<br />

no olfato, prazer intenso e direto<br />

Características do terroir<br />

Clima de características mediterrâneas, moderadamente<br />

quente, com alguma continentalidade, sobretudo durante<br />

o verão. Sofre ainda o efeito moderador do rio Tejo.<br />

Índice pluviométrico de 700-1.000mm anuais. Solos<br />

predominantemente franco-arenosos.<br />

Premiação especial<br />

O Conde de Vimioso branco é fresquíssimo, nota 16 em 20 na<br />

Revista de Vinhos para o 2014. Outra excelente compra é o tinto<br />

2013, “best buy” com 87 pontos na Wine Enthusiast. O Conde<br />

de Vimioso Reserva é sempre um dos melhores vinhos do Tejo,<br />

opulento e sedutor, com formidável balanço e estrutura. Nesta<br />

safra de 2011 obteve 90 pontos de Parker e mais 17 pontos da<br />

Revista de Vinhos e do João Paulo Martins 2016<br />

BRANCO <br />

<br />

1799 Conde de Vimioso Tejo VR 2014 AR,MG <br />

<br />

<br />

<br />

ROSÉ<br />

1315 Conde de Vimioso Tejo VR 2013 TN,SY <br />

<br />

TINTOS<br />

1314 Conde de Vimioso Tejo VR 2012/2013 TE,AB,TN,SY,CS <br />

<br />

1316 Conde de Vimioso Reserva 2011 TN,CS,SY,TE <br />

<br />

Conde de Vimioso rosé 2013 com sopa de peixe à moda do Ribatejo, com batatas, pimentão,<br />

louro e cebola, finalizada com pão e hortelã


KOMPASSUS<br />

Nasce uma estrela na Bairrada!<br />

Em poucos anos a Kompassus já<br />

conquistou um espaço no firmamento<br />

dos melhores produtores de<br />

Portugal, fruto da união do médico<br />

oftalmologista João Póvoa, profundo<br />

conhecedor e explorador dos terroirs<br />

e das castas da região, com o mágico<br />

Anselmo Mendes, um dos maiores<br />

ícones da enologia do país. O melhor<br />

de tudo é que os vinhos desta parceria<br />

perfeita são extremamente típicos,<br />

certamente elegantes e polidos como<br />

Anselmo gosta e faz como ninguém<br />

em Portugal, mas carregados de<br />

acento regional bairradino.<br />

João Póvoa, visionário<br />

oftalmologista<br />

PORTUGAL<br />

BAIRRADA<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Robusto, vigoroso, elegante e<br />

moderno, mas sem perder a veia<br />

da tradição bairradina<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo<br />

moderadamente quente,<br />

caracterizado por verões com<br />

dias quentes e noites frescas,<br />

invernos suaves. Solos em sua<br />

maioria de origem calcária,<br />

pobres em matéria orgânica e<br />

bastante pedregosos<br />

Premiação especial<br />

A estrela da Kompassus já brilha na<br />

Revista de Vinhos de Portugal, na qual<br />

18 vinhos dos 34 já avaliados pela<br />

influente revista alcaçaram mais do que<br />

17 pontos em 20, chegando à marca de<br />

18,5 pontos, numa performance incrível<br />

e invejável. O sucesso começa pelo<br />

espumante Blanc de Noirs 2009, eleito o<br />

melhor do país na prova dos “Melhores<br />

do Ano” de 2012 da Revista de Vinhos,<br />

com 17,5 pontos. O Kompassus Reserva<br />

Branco 2012 revela todo o maravilhoso<br />

frescor-limonado da Arinto e textura<br />

coesa dos solos calcários, 17 valores<br />

em 20 na Revista de Vinhos. Excelente<br />

relação preço/prazer do Eskuadro &<br />

Kompassu Tinto 2013, com 16 pontos em<br />

20 na Revista de Vinhos. O fantástico<br />

Kompassus Private Collection 2011<br />

mereceu 17 em 20 da Revista de Vinhos<br />

e do João Paulo Martins 2016<br />

151<br />

ESPUMANTES <br />

2028 Eskuadro & Kompassu Espumante Bruto 2011 CH,PN,TC <br />

2030 Kompassus Espumante Rosé 2011 BG,TN <br />

2029 Kompassus Espumante Blanc de Noirs 2009 BG,TN,CH,PN <br />

BRANCO<br />

1985 Kompassus Reserva Branco 2012 AR,BI <br />

TINTOS<br />

1986 Eskuadro & Kompassu Tinto 2013 BG,TN,ME,TC <br />

1987 Kompassus Reserva Tinto 2012 BG,TN <br />

1988 Kompassus Private Collection 2011 BG <br />

Kompassus Reserva Tinto 2012 com feijoada brasileira, harmonização perfeita


QUINTA<br />

DA PLANSEL -<br />

DORINA<br />

LINDEMANN<br />

www.plansel.com<br />

PORTUGAL<br />

ALENTEJO - ÉVORA<br />

152<br />

Dorina Lindemann<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Impecável na integridade da<br />

fruta, carnudo e equilibrado<br />

na boca, típico mas<br />

cosmopolita<br />

Características<br />

do terroir<br />

Clima quente de<br />

características<br />

mediterrâneas com alguma<br />

continentalidade sobretudo<br />

durante o verão. Distinguese<br />

das restantes regiões do<br />

distrito de Évora por uma<br />

pluviosidade ligeiramente<br />

mais elevada. Solos pardos<br />

mediterrâneos, derivados de<br />

granitos, gnaisse e diorito<br />

A Quinta da Plansel se localiza na<br />

subregião de Évora, no mesoclima<br />

particular de Montemor-o-Novo. A<br />

vinícola está intimamente ligada a<br />

outra empresa, os Viveiros Plansel<br />

Ltda., uma das maiores empresas<br />

portuguesas na produção de plantas<br />

selecionadas de videira e oliveira.<br />

Dorina Lindemann, carismática<br />

enóloga alemã formada em<br />

Geisenheim, fez do Alentejo o seu<br />

projeto de vida, e ao lado de suas<br />

filhas Júlia e Luísa, entusiasma cada<br />

vez mais com seus vinhos intensos<br />

e harmônicos.<br />

Premiação especial<br />

A linha Marquês de Montemor<br />

possui uma excelente relação<br />

preço/prazer, com vinhos ricos,<br />

charmosos e intensamente<br />

frutados. O Dorina Lindemann<br />

Limited Edition e o Plansel<br />

Selecta Grande Escolha são<br />

dois alentejanos espetaculares,<br />

maduros porém vibrantes, que<br />

demonstram bem os valores da<br />

casa. O Grande Escolha 2013 foi<br />

cotado com 17,5 pontos em 20 na<br />

Revista de Vinhos<br />

BRANCO <br />

918 Marquês de Montemor VR Alentejano 2014 AV,AR,GO <br />

ROSÉ<br />

1127 Marquês de Montemor VR Alentejano 2014 CC,TE <br />

TINTOS<br />

914 Marquês de Montemor VR Alentejano 2014 TE,TD,TN <br />

899 Marquês de Montemor Reserva VR Alentejano 2013 TE,TN,TB <br />

1150 Plansel Selecta Homenagem VR Alentejano 2012 TD <br />

932 Plansel Selecta Touriga Franca VR Alentejano 2013 TF <br />

989 Plansel Selecta Touriga Nacional VR Alentejano 2013 TN <br />

1709 Plansel Selecta Grande Escolha VR Alentejano 2013 TN,TF,TB <br />

919 Dorina Lindemann Limited Edition VR Alentejano 2012/2013 TN,TF <br />

Marquês de Montemor tinto com carne de porco com amêijoas à alentejana


JOSÉ DE<br />

SOUSA<br />

ww.jmf.pt<br />

A compra da Casa Agrícola José de Sousa<br />

Rosado Fernandes em 1986 veio concretizar<br />

um sonho antigo da família Soares Franco:<br />

produzir vinho do Alentejo numa propriedade<br />

carregada de prestígio (continua mítico o José<br />

de Sousa Tinto Velho de 1940) e de história<br />

(produz-se lá vinho pelo menos desde 1878),<br />

utilizando métodos tradicionais de vinificação.<br />

As vinhas antigas são um patrimônio inestimável,<br />

bem como a velha adega com seus lagares de pisa<br />

das uvas e 114 ânforas de barro ainda em pleno uso.<br />

Este verdadeiro museu vinícola alentejano é curado<br />

pela célebre José Maria da Fonseca e entrega alguns dos<br />

melhores vinhos de Portugal atualmente.<br />

Uma casa de prestígio do Alentejo<br />

desde o séc. XIX<br />

PORTUGAL<br />

ALENTEJO - REGUENGOS<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Singular expressão do Alentejo, poderosa e varonil,<br />

antiga e ao mesmo tempo de vanguarda, dotada de<br />

camadas de complexidade<br />

Características do terroir<br />

Reguengos apresenta um clima continental quente,<br />

com intensa luminosidade e marcadas excursões térmicas.<br />

Os solos estão repletos de afloramentos rochosos graníticos<br />

153<br />

Premiação especial<br />

O Sr. Domingos Soares Franco, enólogo e vice-presidente da José Maria<br />

da Fonseca, é o mais novo dos dois representantes da sexta geração da<br />

família que gere a empresa e foi o primeiro enólogo de Portugal a se<br />

formar na Universidade de Davis na Califórnia. Seus vinhos coadunam<br />

precisão e emoção, desde o frutado e cálido Ripanço, passando pelo José<br />

de Sousa parcialmente fermentado em ânforas e com 88 pontos na Wine<br />

Enthusiast na safra de 2012, pelo prodigioso José de Sousa Mayor 2012<br />

com pisa a pé das uvas e fermentação integral em ânforas, nota 17,5 em<br />

20 no João Paulo Martins 2016, até chegar no épico J de José de Sousa.<br />

Este excelso vinho alentejano mereceu a mais alta distinção do vinho em<br />

Portugal na safra de 2011, o “Prêmio de Excelência” conferido aos 30<br />

melhores vinhos entre mais de 2.200 degustados no ano pela Revista de<br />

Vinhos, com 18 valores em 20<br />

TINTOS<br />

2222 Ripanço VR Alentejano 2013 SY,TE,AB <br />

2223 José de Sousa VR Alentejano 2012 GN,TD,TE <br />

2224 José de Sousa Mayor VR Alentejano 2012 GN,TD,TE <br />

2224 J de José de Sousa VR Alentejano 2011 GN,TF,TN <br />

José de Sousa VR Alentejano 2012 com um tradicional arroz de pato


154<br />

COSSART<br />

GORDON<br />

www.cossartgordon.com<br />

PORTUGAL<br />

MADEIRA<br />

A deslumbrante<br />

Ilha da Madeira<br />

A Cossart Gordon é simplesmente a mais<br />

antiga casa produtora de vinhos da Ilha<br />

da Madeira, estabelecida em 1745 por<br />

mercadores escoceses. Desde então a<br />

empresa desempenha um papel de liderança<br />

na história deste excepcional e singular vinho<br />

fortificado, basta citar que em 1850 metade<br />

da produção da ilha era exportada pela<br />

Cossart Gordon. Desde 1953 o prestigiado<br />

produtor faz parte da Madeira Wine<br />

Company (MWC), o grupo mais poderoso e<br />

líder em qualidade na Madeira.<br />

Bual 10 Years Old Medium Rich com doçaria portuguesa (bolo de mel da Madeira, pasteis de Belém,<br />

travesseiros de Sintra, toucinho do céu, barriga-de-freira, rabanadas, etc.) ou charutos dominicanos


Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Dentro da MWC, a Cossart Gordon elabora os vinhos mais elegantes e<br />

finos, ligeiramente menos adocicados, e com a habilidade de vencerem a<br />

prova do tempo: são únicos e imortais!<br />

Características do terroir<br />

Caracterizado por mesoclimas, apresenta verões quentes e úmidos e<br />

invernos amenos. Nas zonas vitícolas encontramos os climas marítimos<br />

moderadamente quentes a quentes, conforme a cota de altitude. Os valores<br />

anuais médios de precipitação estão em 3.000 mm nas zonas elevadas e<br />

500mm na costa sul junto ao mar. Solos de origem vulcânica, basálticos em<br />

sua maioria<br />

Premiação especial<br />

Os dois vinhos de entrada, na verdade tintos fortificados porque elaborados à partir<br />

da casta Tinta Negra, mostram excepcional relação preço/prazer. O Rainwater é<br />

um estilo histórico e raro, meio seco (55 g/l de açúcar residual), com bela coloração<br />

âmbar e aromas a laranjas confitadas e frutos secos. O Good Company é mais<br />

generoso, com 115g/l de açúcar, e um nariz a toffee, ameixa, figos e castanhas.<br />

Os outros vinhos são elaborados a partir das castas brancas nobres da Madeira:<br />

Verdelho, Malmsey, Bual e da raríssima Terrantez. Todos sofrem estufagem de<br />

“canteiro” para simular o efeito das longas travessias marítimas em cascos de<br />

madeira, sujeitos às altas temperaturas naturais dos armazéns da ilha.<br />

Os verdelhos são meio-secos, e o Colheita 1998 foi Medalha de Prata e “Melhor<br />

da Categoria” no International Wine & Spirits Competition. Com as uvas Bual<br />

e Malmsey são elaborados os Madeiras mais generosos e ricos em doçura. O<br />

Bual 10 Years Old faturou 90 pontos na Wine Spectator e na Wine Enthusiast.<br />

O apaixonante 15 Years foi 90 pontos na Wine Spectator e 6/7 valores em 8 no<br />

Guia de Vinhos Generosos do João Paulo Martins. Entre os Malmseys, o 5 Years<br />

Old arrematou 90 pontos e “Editor’s Choice” na Wine Enthusiast, enquanto que<br />

o espetacular Colheita 1996 surpreendeu com medalha de ouro e “Melhor da<br />

Categoria” no International Wine & Spirits Competition.<br />

PORTUGAL<br />

MADEIRA<br />

155<br />

Os Madeiras Vintages ou Frasqueiras estão entre os mais sublimes fortificados do<br />

mundo, devem provir de safras especiais e ser submetidos à no mínimo 20 anos<br />

de amadurecimento em barris, 27 anos no caso deste Terrantez 1977. Beirando<br />

a perfeição, este nobre gole de meditação alcançou 7/8 pontos em 8 no guia do<br />

João Paulo Martins, além do galardão máximo do vinho português, o “Prêmio de<br />

Excelência” na Revista de Vinhos em 2005<br />

BRANCOS FORTIFICADOS <br />

1714 Verdelho 5 Years Old Medium Dry VH <br />

1715 Malmsey 5 Years Old Full Rich MY <br />

1716 Bual 10 Years Old Medium Rich BL <br />

1717 Bual 15 Years Old Medium Rich BL <br />

1718 Colheita Verdelho Single Harvest 1998 (500ml) VH <br />

1719 Colheita Malmsey Single Harvest 1996 (500ml) MY <br />

1720 Terrantez Vintage 1977 EZ <br />

TINTOS FORTIFICADOS<br />

1712 Rainwater Medium Dry TM <br />

1713 Good Company Full Rich TM


PORTUGAL<br />

SETÚBAL<br />

156<br />

JOSÉ MARIA<br />

DA FONSECA<br />

www.jmf.pt<br />

Uma família unida no vinho desde 1834, líder<br />

inconteste de qualidade, pioneirismo e também<br />

no resguardo das tradições. Comandada pela<br />

6ª geração, com 3 membros da 7ª geração na<br />

ativa, a JMF atua intensamente no mercado<br />

brasileiro desde meados do séc. XIX. Os<br />

irmãos Antônio e Domingos Soares Franco<br />

-este o primeiro enólogo português formado o<br />

na prestigiosa Universidade de Davis na<br />

Califórnia - conduzem um vasto conjunto<br />

de investigações, estudos, experiências e<br />

inovação para revelar ao mundo alguns<br />

dos mais emocionantes e originais<br />

vinhos fortificados portugueses, os<br />

extraordinários Moscatéis de Setúbal.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Majestoso, insufla as nossas<br />

emoções com complexidade e<br />

originalidade inigualáveis<br />

Características do terroir<br />

Setúbal possui um clima<br />

mediterrâneo moderadamente<br />

quente, com características<br />

mais marítimas na Serra da<br />

Arrábida. Pluviometria anual:<br />

500-700 mm. Solos arenosos ou<br />

argilo-calcários<br />

A estonteante Casa do<br />

Museu da JMF<br />

Premiação especial<br />

“Quem está fazendo grandes vinhos de verdade<br />

neste mundo que apenas os locais conhecem alguma<br />

coisa sobre eles? A minha resposta seria: Moscatel de<br />

Setúbal. Já chegou a hora dos portugueses pararem<br />

de “amarrar” estes vinhos, nós merecemos um pouco<br />

também”, palavras de Mark Squires, que responde<br />

pelos vinhos de Portugal no site de Robert Parker.<br />

O vinho Moscatel de Setúbal é um dos patrimónios<br />

mais raros e preciosos da família Soares Franco,<br />

que foi sendo construído e enriquecido desde<br />

1834. A intensa uva Moscatel de Setúbal é o nome<br />

local da Moscatel de Alexandria (um cruzamento<br />

espontâneo da moscatel mais comum Muscat Blanc<br />

à Petit Grains com uma uva tinta antiga das ilhas<br />

do Mediterrâneo, a Axina de Tres Bias). A raríssima<br />

e ultra especial Moscato Roxo, que foi recuperada<br />

da extinção pela 5ª geração da família, é uma<br />

mutação colorida da mais delicada Muscat Blanc<br />

à Petit Grains. O Alambre Moscatel 2010 logrou 91<br />

pontos na Wine Spectator e 90 na Wine Enthusiast.<br />

O Alambre 20 Anos pontuou 92 em Parker e 92 na<br />

Wine Enthusiast, enquanto que o Moscatel Roxo 20<br />

Anos alcançou 92 pontos em Parker e 94 na Wine<br />

Enthusiast. O Trilogia é um dos mais sublimes<br />

vinhos fortificados já elaborados em toda a história,<br />

poder degusta-lo é um raro privilégio. Um lote de 3<br />

grandes safras do séc. XX: 1900, 1934 e 1965...<br />

BRANCO <br />

2351 BSE Branco Seco Especial VR Península de Setúbal 2015 AV,AR,MG <br />

BRANCOS FORTIFICADOS<br />

2139 Alambre Moscatel de Setúbal 2010 ZB <br />

2142 DSF Colecção Privada Moscatel Roxo de Setúbal 2005 RX <br />

2143 DSF Colecção Privada Moscatel com Armagnac 2004 ZB <br />

2138 Alambre 20 Anos Moscatel de Setúbal (500ml) ZB <br />

2144 Moscatel Roxo de Setúbal 20 Anos RX <br />

2145 Trilogia Moscatel de Setúbal (500ml) ZB <br />

Alambre Moscatel de Setúbal 2010 com um clássico pastel de natas ou com um crème brûlée<br />

aromatizado com cascas de laranja


ALEMANHA<br />

<br />

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<br />

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<br />

<br />

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<br />

<br />

157


MEYER-NÄKEL<br />

www.meyer-naekel.de<br />

ALEMANHA<br />

AHR<br />

158<br />

Os grandes Pinot Noirs da Alemanha são um dos segredos<br />

mais bem guardados do mundo do vinho. O vale do Ahr,<br />

região vinícola mais setentrional da ex-Alemanha ocidental,<br />

acima do paralelo 50º, especializa-se ano após ano como uma<br />

das melhores fontes destes vinhos cheios de gosto de terroir.<br />

Após cinco gerações de cultivo da videira, a união das famílias<br />

Meyer e Näkel deu origem à mais aplaudida vinícola do Ahr,<br />

pioneira em grandes tintos secos, entre os melhores da Alemanha.<br />

O visionário Werner Näkel e suas filhas Meike e Dörte cuidam com<br />

paixão dos 15 hectares da propriedade e gostam de ser lembrados<br />

como embaixadores do caráter dos diferentes sítios que trabalham.<br />

Ostentam as máximas 4 estrelas do Hugh Johnson, a classificação<br />

máxima de 5 valores Der Feinschmecker 2015 e são membros do VDP<br />

(Verband Deutscher Prädikatsweingüter).<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Totalmente direcionado à expressão do<br />

terroir. Vinhos que exibem mineralidade<br />

ferrenha, tensão na textura e<br />

complexidade garantida<br />

Premiação especial<br />

O Spätburgunder “de entrada” já expressa as condições ideais<br />

do mesoclima para o amadurecimento das uvas e conquistou 92<br />

pontos na Wine Enthusiast na safra 2013. O Spätburgunder “G”<br />

mostra ainda com mais precisão e um toque extra de taninos<br />

elágicos de madeira (G de Gerbstoffe, taninos em alemão) este<br />

terroir abençoado. O 2009 foi cotado com 16,5 em 20 na Jancis<br />

Robinson. Chegamos aos grandes Pinots do Velho Mundo com<br />

o Spätburgunder Ahr “Blauschiefer”, um tinto de admirável<br />

profundidade e mineralidade. A mais ilustre jornalista britânica<br />

pontuou-o com 16,5+ valores em 20, na safra de 2009. O<br />

fabuloso Spätburgunder “S” 2009 mereceu 17,5 pontos em 20,<br />

sempre da Mrs. Robinson. Ficamos na fila mas conseguimos um<br />

pouco do mais reputado “Grand Cru” ou “Grosses Gewächs”<br />

do Ahr, o Dernauer Pfarrwingert. Um Pinot de bela escultura e<br />

mineralidade, para competir com os melhores do mundo!<br />

Características do terroir<br />

Situada ao norte do paralelo<br />

50°N, a região de Ahr é marcada<br />

por um clima continental fresco.<br />

Vinhedos muito íngremes,<br />

perfeitamente expostos ao sul e<br />

protegidos contra a ação de ventos<br />

fortes, vindos do norte, pelas<br />

montanhas Eifel. Solos de ardósia<br />

azul e rochas sedimentares<br />

(grauvaques)<br />

Família Näkel<br />

TINTOS SECOS <br />

1434 Spätburgunder Ahr QbA 2013/2014 PN <br />

1435 Spätburgunder Ahr “G” QbA 2009 PN <br />

1436 Spätburgunder Ahr “Blauschiefer” QbA 2009 PN <br />

1437 Spätburgunder Ahr “S” QbA 2009 PN <br />

1574 Spätburgunder “Grosses Gewächs” Dernauer Pfarrwingert 2009 PN <br />

Spätburgunder Ahr “Blauschiefer” QbA 2009 com “Wildschweinschinken mit Zwiebelconfit und<br />

Bauernbrot”, presunto de javali com cebolas confitadas e pão camponês


GRANS-FASSIAN<br />

www.grans-fassian.de<br />

Estabelecida desde 1624 na curva sinuosa que o rio Mosel faz<br />

entre Leiwen e Trittenheim, a vinícola familiar Grans-Fassian<br />

faz parte do seleto grupo dos 200 melhores produtores<br />

da Alemanha filiados ao VDP (Verband Deutscher<br />

Prädikatsweingüter). Com dois mil anos de história<br />

vitivinícola, o vale do Mosel possui uma das<br />

mais belas paisagens do mundo, caracterizado<br />

pelas encostas íngremes de ardósia. O clima<br />

extremamente frio proporciona um longo<br />

amadurecimento às uvas, e vinhos de equilíbrio<br />

e pureza inigualáveis. Grans-Fassian tem a<br />

avaliação máxima em vários guias importantes<br />

na Alemanha: Eichelmann, Wein Plus e Stern.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Aromático, de refinada pureza<br />

floral. Impecável e sensual<br />

balanço entre a suavidade<br />

frutada, a perfeita acidez e a<br />

nobre mineralidade<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco com<br />

condições extremas e instáveis<br />

de temperatura. Cortado pelo<br />

paralelo 50º, a exposição dos<br />

vinhedos e a proximidade ao<br />

rio são fundamentais para o<br />

amadurecimento das uvas.<br />

Solos de xisto devônico da era<br />

paleozóica<br />

Catherina e<br />

Gerhard Grans<br />

Premiação especial<br />

O Riesling QbA é a porta de entrada para os<br />

fascinantes vinhos do Mosel, merecedor de 90<br />

pontos na Wine & Spirits na safra de 2014. Com<br />

um toque de doçura frutada, baixa alcoolicidade<br />

e transbordante frescor, se torna um aperitivo<br />

estupendo ou um ótimo acompanhamento para a<br />

cozinha japonesa. Como alternativa seca, sugerimos<br />

o Riesling Mineralschiefer Trocken. O Riesling<br />

Spätlese Piesporter Goldtröpfchen, do famoso<br />

vinhedo homônimo, é um branco rico, com muitas<br />

frutas cítricas, damasco e manga nos aromas, e uma<br />

forte veia mineral. Um grande vinho que poderá ser<br />

guardado por décadas. Na gloriosa safra de 2009,<br />

obteve 92 pontos no Parker e 93 pontos na Wine<br />

& Spirits. De um dos mais renomados vinhedos<br />

“Erste Lage” da Alemanha, o Riesling Auslese<br />

Trittenheimer Apotheke é um assombro de força e<br />

finesse. Obteve 17 valores em 20 na Jancis Robinson.<br />

Nas vertiginosas encostas do vinhedo Laurentiuslay<br />

foram produzidas algumas garrafinhas de um<br />

esplendoroso vinho de uvas congeladas, o Riesling<br />

Eiswein Leiwener Laurentiuslay. Videiras de 50 anos<br />

de idade geram um rendimento de apenas 5 hl/ha<br />

na colheita hipertadia. A fermentação em carvalho<br />

toma dois meses e o vinho tem potencial para no<br />

mínimo duas décadas de guarda<br />

ALEMANHA<br />

MOSEL<br />

159<br />

BRANCO SECO <br />

1433 Riesling Mineralschiefer Trocken 2012 RI <br />

BRANCOS MEIO-DOCES<br />

1029 Riesling QbA 2014 RI <br />

1030 Riesling Kabinett Trittenheimer 2010 RI <br />

BRANCOS DOCES<br />

1031 Riesling Spätlese Piesporter Goldtröpfchen 2009/2010 RI <br />

1032 Riesling Auslese Trittenheimer Apotheke 2010 RI <br />

1033 Riesling Eiswein Leiwener Laurentiuslay 2002 (375ml) RI <br />

Riesling Kabinett Trittenheimer 2010 com truta ao Riesling, truta ao molho cremoso de vinho Riesling,<br />

cerefólio e estragão, servida com um cremoso gratin de batatas


FRANZ<br />

KÜNSTLER<br />

www.weingut-kuenstler.de<br />

engut-kue<br />

tk<br />

nstler.de<br />

ALEMANHA<br />

RHEINGAU<br />

160<br />

ORh<br />

Rheingau é um das<br />

pequenas enas maravilhas da natureza,<br />

uma<br />

curta faixa<br />

de vinhedos espetacularmente ente expostos<br />

ao sul,<br />

por uma<br />

mudança abençoada a<br />

do curso do rioRe<br />

Reno.<br />

A<br />

vila de Hochheim, cujos vinhos já eram amados por Goethe e<br />

emprestaram ram o nome<br />

histórico de Hock<br />

a todos os caldos do Reno,<br />

recebeu a família a Künstler devi<br />

vinhateiros da Morávia após a 2ª Guerra.<br />

Gunter Künstler<br />

Em algumas as décadas as de trabalho forte<br />

e entrega total<br />

ao<br />

vinho, os Künstler<br />

se tornaram uma das melhores vinícolas de toda a Alemanha, a, membro mbrodo<br />

VDP (Verband a Deutscher Prädikatsweingüter), er), reconhecida com<br />

as sm<br />

máximas s4<br />

estrelas<br />

elas (grandiosa, prestigiosa) de Hugh Johnson nsonen um<br />

dos únicos 20 produtores da<br />

Alemanha com os máximos mos<br />

5 valores em 5 no Der Feinschmecker 2015.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

e orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos potentes, impregnados do forte<br />

caráter de Hochheim, com extratos de<br />

mineralidade e fruta concentrada, muito<br />

aptos à longa guarda<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, diretamente<br />

influenciado pelas montanhas Taunus, que<br />

conferem proteção aos frios ventos vindos<br />

do norte. Cortado pelo paralelo 50º, a<br />

exposição dos vinhedos e a proximidade<br />

com os rios Main e Reno são fundamentais<br />

para o amadurecimento das uvas. Solos<br />

de origens diversas: limosos, marga, loess,<br />

pedra calcária e arenosos, com baixa<br />

fertilidade<br />

Premiação especial<br />

O Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2010<br />

provém do vinhedo “Erste Lage” de Hölle, que em alemão<br />

antigo significa “encosta íngreme”. Seu solo de argila pesada<br />

e a luminosidade refletida pelo rio Main conjecturam<br />

para a criação de vinhos forçosos, que ganham um<br />

caráter terroso com o envelhecimento. Nota 17 em 20 na<br />

Jancis Robinson. Os vinhos “Erstes Gewächs” ou “Grosses<br />

Gewächs” são o ápice da pirâmide qualitativa dos vinhos de<br />

estilo mais seco no Rheingau, e devem nascer nos vinhedos<br />

ou “einzellagen” de categoria máxima. Importamos o<br />

espetacular Hölle “Erstes Gewächs”, o vinhedo preferido<br />

de Gunter Künstler em Hochheim, merecedor 91 pontos<br />

no Vinous de Antonio Galloni e 17,5 pontos de Jancis<br />

Robinson, tanto na safra de 2009 como na safra de 2010.<br />

Novidade na seleção de Künstler, o Berg Rottland é um<br />

formoso “GG” de Rüdesheim, de espantosa finesse, nota<br />

94 em Parker e 94 no guia Falstaff 2014 para o safra 2012.<br />

Desde 1271 os vinhedos a leste da Igreja apresentam uma<br />

qualidade diferenciada. Esta parcela atualmente conhecida<br />

como Kirchenstück, de solos franco-limosos, origina<br />

vinhos ricos em nuanças, graciosos. O Riesling Goldkapsel<br />

Hochheimer Kirchenstück é uma seleção especial<br />

(Goldkapsel) do vinhedo Kirchenstück. O Riesling Spätlese<br />

Hochheimer Kirchenstück 2008 ostenta frutas tropicais<br />

e cassis no aroma, um equilíbrio perfeito entre a doçura<br />

frutada e a acidez, nota 17 em 20 na Jancis Robinson<br />

ESPUMANTE SECO <br />

1594 Riesling Sekt Brut 2009 RI <br />

BRANCOS SECOS<br />

2278 Riesling Estate Trocken QbA 2013/2014 RI <br />

1432 Riesling “Finesse” QbA 2010 RI <br />

1035 Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2009/2010 RI <br />

1037 Riesling "Erstes Gewächs" Hölle 2009/2010 RI <br />

1431 Riesling Goldkapsel Hochheimer Kirchenstück 2009 RI <br />

2205 Riesling "Grosses Gewächs" Rüdesheimer Berg Rottland 2012 RI <br />

BRANCO DOCE<br />

1036 Riesling Spätlese Hochheimer Kirchenstück 2008 RI <br />

Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2009 com tartare de atum com pinoli, aromatizado com<br />

menta fresca, pimenta e óleo de gergelim


HERMANN<br />

DÖNNHOFF<br />

www.doennhoff.com<br />

Helmut e Cornelius<br />

Dönnhoff<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas e<br />

orgânica não certificada<br />

Para uma boa parte da imprensa especializada, Dönnhoff é não<br />

somente o melhor produtor da região do Nahe, mas simplesmente<br />

a melhor vinícola da Alemanha na atualidade, e produz os Rieslings<br />

mais puros, polidos, complexos e profundos do mundo. Desde<br />

1750 a família Dönnhoff elabora grandes vinhos nesta região que<br />

desfila um estilo intermediário entre os vinhos graciosos do Mosel<br />

e os consistentes do Rheingau, mas com uma opulência especiada<br />

característica. Helmut Dönnhoff tem a sua disposição parcelas nos<br />

melhores vinhedos “Erste Lage” da região, numa rica paleta de<br />

solos e mesoclimas, para justificar com louvor as máximas 4 estrelas<br />

no Hugh Johnson: “Rieslings magníficos em todos os níveis de<br />

qualidade” e os máximos 5 valores no Der Feinschmecker 2015.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

O píncaro da majestosidade da<br />

Riesling! Vinhos translúcidos ao<br />

terroir, profundos e precisos, de<br />

imenso potencial de guarda<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco<br />

influenciado pelo rio Nahe e<br />

com ótimo índice de insolação.<br />

As temperaturas máximas são<br />

moderadas na parte central pela<br />

floresta de Soonwald e pela cadeia<br />

montanhosa de Hunsrück a<br />

sudoeste, a qual protege as vinhas da<br />

ação de ventos e chuvas excessivas.<br />

Solos de rochas eruptivas como<br />

o pórfiro e o meláfiro. Pequenos<br />

afloramentos de ardósia cinzenta<br />

Premiação especial<br />

Os básicos Riesling (Fruchtige) QbA e<br />

o Riesling Trocken QbA já mostram a<br />

grandiosidade dos vinhos de Dönnhoff,<br />

com bela pureza e mineralidade. O tônico<br />

e mineral Tonschiefer nasce em solos<br />

de ardósia do vinhedo Leistenberg. O<br />

Riesling Spätlese Oberhäuser Brücke é<br />

uma das especialidades de Helmut, um<br />

vinhedo excepcional com solos de ardósia<br />

acinzentada e loess, monopólio da família<br />

Dönnhoff. Dá a luz a vinhos viris, firmes e<br />

minerais. Na safra 2010 conquistou Parker,<br />

que o premiou com 94 pontos, além da<br />

Wine Spectator, que lhe atribuiu 93 pontos.<br />

Hermannshöhle é um dos mais exaltados<br />

vinhedos “Erste Lage” da Alemanha, uma<br />

encosta íngreme com solos de ardósia<br />

e rochas vulcânicas. O Riesling Auslese<br />

Niederhäuser Hermannshöhle 2011 é uma<br />

sublime expressão deste vinhedo assinada<br />

por Dönnhoff, massivo e afiado, complexo e<br />

dinâmico, com 18,5 pontos em 20 de Jancis<br />

Robinson e nada menos do que 97 pontos<br />

no Parker!<br />

ALEMANHA<br />

NAHE<br />

161<br />

BRANCOS SECOS <br />

1039 Riesling Trocken QbA 2014 RI <br />

2186 Riesling Tonschiefer Trocken QbA 2013 RI <br />

1042 Riesling Schloßböckelheimer Felsenberg Trocken 2010 RI <br />

BRANCOS MEIO-DOCES<br />

1038 Riesling (Fruchtige) QbA 2014 RI <br />

1041 Riesling Kabinett Oberhäuser Leistenberg 2014 RI <br />

BRANCOS DOCES<br />

1043 Riesling Spätlese Oberhäuser Brücke 2010 RI <br />

1044 Riesling Auslese Niederhäuser Hermannshöhle 2011 (375ml) RI <br />

Riesling Tonschiefer Trocken QbA 2013 com milfolhas de robalo e foie gras, lombo grelhado de robalo<br />

alternado com “croustillant” de batatas e medalhão de foie gras


KELLER<br />

www.keller-wein.de<br />

Klaus Peter e Julia Keller<br />

Keller é um dos mais sensacionais produtores da Alemanha no momento,<br />

também cotado com as máximas 4 estrelas no Hugh Johnson e um dos<br />

únicos 20 produtores da Alemanha com os máximos 5 valores em 5 no Der<br />

Feinschmecker 2015. Com pouco mais de 30 anos de idade, Klaus-Peter<br />

Keller está a liderar o renascimento do Rheinhessen, região antes mais<br />

conhecida pela vasta e inconsistente produção dos seus vinhedos coletivos<br />

“Grosslage”. Sua coleção de vinhedos específicos é invejável, assentados<br />

sobretudo em margas calcárias. O cru Hubacker, adquirido junto à Igreja<br />

pelo fundador suíço Johann Leonhard Keller, em fins do séc. XVIII é<br />

atualmente um dos melhores “Grosses Gewächs” de toda a Alemanha.<br />

ALEMANHA<br />

RHEINHESSEN<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Veemente expressão da voz da terra, vinhos primorosos no equilíbrio,<br />

eloquentes e minerais, com notável vocação para o envelhecimento<br />

162<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, com mesoclima notavelmente mais<br />

caloroso. As montanhas Donnersberg a oeste oferecem excelente proteção<br />

aos vinhedos. A proximidade do rio Reno também tem notável efeito<br />

moderador sobre as temperaturas. Solos constituídos em sua maioria por<br />

loess, margas calcárias, fósseis marinhos decompostos e limo<br />

Premiação especial<br />

Keller é amplamente reconhecido como fonte de alguns dos melhores<br />

Rieslings secos do mundo, macerados por até um mês após a prensagem e<br />

fermentação, que ocorre sempre que possível com leveduras espontâneas e<br />

em “foudres” de madeira ao invés de tanques de inox. O “Von der Fels” é<br />

uma seleção das partes baixas dos principais “crus” da propriedade, ricos<br />

em pedra calcária, e arrematou 90 pontos do Parker na safra de 2011, e<br />

17 pontos da Jancis Robinson, na safra 2012. O fabuloso e caleidoscópico<br />

“Grosses Gewächs” Hubacker é um dos melhores vinhos brancos da<br />

Alemanha e do mundo! Há muitas gerações este vinhedo de apenas 4<br />

hectares é o “Grand Cru” mais destacado da família Keller. Seu solo de pedra<br />

calcária intercalado com marga, coberto por sedimentos e loess, garante um<br />

perfeito balanço hídrico às plantas. Sua exposição perfeita ao sul-sudeste<br />

fomenta um longo amadurecimento das uvas Riesling. Um Hubacker pode<br />

envelhecer por décadas, ganhando em amplitude e profundidade. O 2013 foi<br />

avaliado com 93 pontos no Parker e 18 pontos em 20 na Jancis Robinson<br />

BRANCOS SECOS <br />

1444 Grüner Silvaner Trocken 2014 SI <br />

1446 Riesling Trocken 2014 RI <br />

1445 Grauer Burgunder Trocken 2010 PG <br />

1447 Riesling Trocken “Von der Fels” 2011/2012 RI <br />

1690 Riesling “Grosses Gewächs” Dalsheimer Hubacker 2013 RI <br />

Riesling Trocken 2014 com vieiras grelhadas à indiana, aromatizada com grãos de pimenta, de<br />

funcho e anis-estrelado, com creme de pimentões assados e folhas de feno-grego


EUGEN<br />

MÜLLER<br />

www.weingut-eugen-mueller.de e<br />

Stephan e Kurt Müller<br />

A região do Palatinado (Pfalz) é a<br />

continuação geográfica da Alsácia<br />

francesa, protegida pelos montes do<br />

Haardt e temperada climaticamente<br />

pelo rio Reno. Na subzona de<br />

Forst, com seus afloramentos<br />

típicos de basalto negro, a casta<br />

Riesling se veste de uma estrutura<br />

e finesse de rara harmonia,<br />

possibilitando à família Müller,<br />

que hoje está na terceira geração<br />

à frente da vinícola, e ao enólogo<br />

Jürgen Meißner, escolado em<br />

Geisenheim, a confecção de<br />

vinhos de alta patente.<br />

ALEMANHA<br />

PFALZ<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Norteado para a elegância, para o delicado equilíbrio,<br />

sustentado por um delicado timbre mineral<br />

163<br />

Características do terroir<br />

Localizada entre os montes do Haardt e o rio Reno, a região do<br />

Pfalz (Palatinado) goza de um clima continental moderado, com<br />

baixa pluviosidade. Solos típicos de basalto negro<br />

Premiação especial<br />

A vinícola Eugen Müller possui parcelas nos melhores vinhedos de<br />

Forst: Kirchenstück, Jesuitengarten, Ungeheuer e Pechstein, mas<br />

sua política continua sendo a de praticar preços sensacionais em<br />

vista da qualidade. Fermentado em grandes tonéis de madeira,<br />

segundo a tradição, o Forster Mariengarten Riesling Kabinett é<br />

um vinho de aperitivo soberbo, com um equilibradíssimo açúcar<br />

residual. O Spätlese provém de uvas colhidas tardiamente de um<br />

dos mais renomados vinhedos “Grosses Gewächs” do Palatinado, o<br />

Kirchenstück, do qual a família Müller possui 1 dos 4 hectares totais<br />

BRANCO SECO <br />

555 Forster Kirchenstück Riesling Spätlese Trocken 2011 RI <br />

BRANCO MEIO-DOCE<br />

552 Forster Mariengarten Riesling Kabinett 2014 RI <br />

Forster Mariengarten Riesling Kabinett Halb-Trocken 2014 com uma seleção de dim sum, petiscos chineses no<br />

vapor, fritos ou grelhados; de porco, peixe, camarão ou vieiras; com molhos diversos agridoces ou picantes


REICHSRAT<br />

VON BUHL<br />

www.reichsrat-von-buhl.de<br />

ALEMANHA<br />

PFALZ<br />

164<br />

A sede da Von Buhl em<br />

Deidesheim<br />

Desde sua fundação em 1849 a vinícola Von<br />

Buhl tornou-se uma das mais exitosas e insignes<br />

vinícolas do Palatinado no mundo, participante<br />

ativa na história de qualidade do vinho alemão.<br />

Largamente premiada desde finais do séc. XIX,<br />

tinha entre seus maiores aficionados o próprio<br />

chanceler Bismarck. Conta atualmente com 59<br />

hectares de vinhedos de primorosa qualidade,<br />

incluindo os “Grosses Gewächs” de Kirchenstück,<br />

Pechstein, Jesuitengarten e Freundstück em Forst,<br />

e Leinhöhle, Herrgottsacker e Paradiesgarten no<br />

belíssimo vilarejo de Deidesheim. A Von Buhl conta<br />

atualmente com o ex-chef de cave do Champagne<br />

Bollinger - Mathieu Kauffmann - como seu enólogo<br />

e diretor técnico, e desde 2008 trabalha dentro do<br />

conceito de produção orgânica.<br />

Deidesheimer Herrgottsacker Riesling 2013 com asa de arraia grelhada, finalizada na manteiga com<br />

alcaparras, limão e ervas finas, sobre leito de batatas cozidas


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Atemporal, avesso aos modismos, forja Rieslings inflexíveis<br />

na mineralidade e acidez, para durarem no tempo<br />

Características do terroir<br />

Localizada entre os montes do Haardt e o rio Reno, a região<br />

do Pfalz (Palatinado) goza de um clima continental moderado,<br />

com temperaturas muito altas durante o mês de julho. Baixa<br />

pluviosidade. Solos de rochas sedimentares (loess) na superfície.<br />

O subsolo é seccionado em camadas de argila, areia e rochas<br />

basálticas e calcárias<br />

Premiação especial<br />

O Riesling Trocken e o Grauburgunder Trocken são dois excelentes<br />

brancos de entrada a serviço da gastronomia, com marcada tipicidade<br />

do Palatinado. O Riesling 2014 obteve 88 pontos no Vinous de<br />

Galloni e 16,5 valores de Jancis Robinson. O pequeno “Grand Cru” de<br />

Jesuitengarten era propriedade de um mosteiro jesuíta de Neustadt<br />

e desde a Idade Média fora reconhecido por sua qualidade superior.<br />

Seu solo apresenta mais basalto na composição. O “Grosses Gewächs”<br />

2008 mereceu 91 pontos do Eichelmann 2010 e 17,5 pontos da Jancis<br />

Robinson, enquanto que o Spätlese, com um toque super harmônico<br />

de doçura residual que o leva para um aperitivo no jardim ou para<br />

pratos asiáticos, obteve 91 pontos de Parker e 93 pontos do site alemão<br />

Wein-Plus.de. O chanceler do Império Alemão Otto Von Bismarck<br />

celebrizou o “Grand Cru” Ungeheuer de Von Buhl ao declarar após<br />

degusta-lo: “este Ungeheur é monstruosamente bom”, um trocadilho<br />

já que Ungeheuer significa “monstro” em alemão. Seu solo exibe um<br />

padrão complexo, com espessas faixas de argila, areia, calcário e<br />

basalto, e o grau de insolação é alto. O “Grosses Gewächs” apresenta<br />

monstruosa densidade e caráter mineral, e na safra de 2010 arrematou<br />

92 pontos da Wine Spectator. A safra de 2010 reuniu as condições<br />

para se elaborar fabulosos vinhos com podridão nobre, afetados pela<br />

Botrytis cinerea. O Beerenauslese 2010 é uma seleção dos bagos de uva<br />

mais afetados pela podridão, um vinho para arrancar lágrimas dos<br />

olhos pela sua beleza, harmonia e vitalidade. Para se ter uma ideia<br />

da longevidade deste néctar dourado, o 1921 ainda está espetacular e<br />

envelhecendo na vinícola!<br />

ALEMANHA<br />

PFALZ<br />

165<br />

ESPUMANTE SECO <br />

1671 Spätburgunder Sekt Rosé Brut 2011 PN <br />

BRANCOS SECOS<br />

1672 Riesling Trocken QbA 2014 RI <br />

1673 Grauburgunder Trocken QbA 2010 PG <br />

1674 Deidesheimer Herrgottsacker Riesling 2013 RI <br />

1677 Riesling “Grosses Gewächs” Forster Jesuitengarten 2008 RI <br />

1676 Riesling “Grosses Gewächs” Forster Ungeheuer 2010 RI <br />

BRANCO MEIO-DOCE<br />

1675 Riesling Spätlese Forster Jesuitengarten 2009 RI <br />

BRANCO DOCE<br />

1679 Riesling Beerenauslese Forster Ungeheuer 2010 (375ml) RI <br />

TINTO<br />

1678 Spätburgunder QbA 2008 PN


HORST SAUER<br />

www.weingut-horst-sauer.de<br />

ALEMANHA<br />

FRANKEN<br />

166<br />

A Francônia (Franken) é uma das mais peculiares regiões<br />

vinícolas da Alemanha, célebre pelos seus grandes<br />

Silvaner e Rieslings secos, engarrafados em curiosas<br />

garrafas bojudas localmente chamadas de Bocksbeutel.<br />

Escherndorf é uma das principais cidades vinhateiras<br />

da Francônia, próxima a Würzburg, e Horst Sauer “seu<br />

principal expoente” segundo o Hugh Johnson, e também<br />

de acordo com o Der Feinschmecker 2015, onde Horst<br />

aparece como um dos únicos 20 produtores da Alemanha<br />

com os máximos 5 valores em 5. A filosofia da vinícola<br />

familiar, membro do VDP (Verband Deutscher<br />

Prädikatsweingüter), é da busca incessante pela<br />

perfeição nos seus vinhos, que devem transmitir<br />

o excepcional terroir do vinhedo Lump em<br />

Escherndorf. Horst e sua filha Sandra, lado<br />

a lado, fazem da vitivinicultura uma<br />

poesia que desafia o tempo, para outras<br />

gerações que virão.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Pureza arrebatadora, ra,<br />

vinhos focados<br />

como um laser,<br />

concentrados na<br />

fruta permeada pela<br />

fina mineralidade<br />

calcária<br />

Sandra e Horst Sauer sempre<br />

em busca da perfeição<br />

Características do terroir<br />

Clima continental fresco. Os vinhedos<br />

estão orientados ao sul, com excelente<br />

índice de insolação. Solos constituídos<br />

em sua maioria por calcário e conchas<br />

fossilizadas<br />

Premiação especial<br />

Nada menos do que quatro vezes coroado<br />

na Inglaterra pelo International Wine<br />

& Spirit Competition como o “Melhor<br />

Produtor da Alemanha” - em 2004, 2008,<br />

2010 e 2012 - além de “Melhor Produtor<br />

de Vinhos Brancos do Mundo” em 2004.<br />

Na Alemanha, Horst Sauer também<br />

foi eleito o “Produtor do Ano” em 2011<br />

pela influente revista alemã Falstaff.<br />

Entre os notáveis triunfos recentes, o<br />

Escherndorfer Lump Riesling Kabinett<br />

Trocken 2010 foi eleito o “Melhor Riesling<br />

da safra 2010” pela revista Weinwelt,<br />

entre 1.106 Rieslings provados desta safra<br />

especial! Os Silvaners são a especialidade<br />

da região, e nos dão a impressão de frutas<br />

tropicais dispostas sobre um jardim de<br />

ervas. A textura sinuosa destes grandes<br />

vinhos não oprime a percepção de um<br />

profundo meio-de-boca e arrematadora<br />

persistência<br />

BRANCOS SECOS <br />

1439 Escherndorfer Fürstenberg Müller-Thurgau Kabinett Trocken 2010 TH <br />

1438 Escherndorfer Lump Silvaner Kabinett Trocken 2010 SI <br />

1440 Escherndorfer Lump Riesling Kabinett Trocken 2012 RI <br />

1441 Escherndorfer Lump Silvaner Spätlese Trocken 2010 SI <br />

1442 Escherndorfer Lump Riesling “Grosses Gewächs” Trocken 2009 RI <br />

BRANCO MEIO-SECO<br />

1443 Escherndorfer Lump Scheurebe Spätlese 2010 SR <br />

Escherndorfer Lump Silvaner Kabinett Trocken 2010 com haddock poché sobre purê de batatas ao<br />

molho cremoso com mostarda em grãos e ervilhas frescas


ÁUSTRIA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

167


HIEDLER<br />

www.hiedler.at<br />

ÁUSTRIA<br />

KAMPTAL<br />

168<br />

Maria Angeles e<br />

Ludwig Hiedler<br />

“Com imensa paciência e energia, Ludwig e Maria<br />

Angeles Hiedler construíram sua vinícola familiar<br />

para estar entre as melhores da Áustria”. “Um<br />

perfeccionista que correrá riscos consideráveis para<br />

lograr a melhor qualidade e maturidade possível,<br />

Ludwig é determinado em trazer à tona toda a<br />

expressão e variedade que seus excepcionais terroirs<br />

podem oferecer”. Assim Philipp Blom define o espírito<br />

da Hiedler em sua obra definitiva sobre vinhos<br />

austríacos: “The Wines of Austria”. Decidimos por este<br />

incrível produtor após degustar toda a elite dos vinhos<br />

austríacos na feira ProWein em Düsseldorf. Desde 1856<br />

esta vinícola trabalha nos melhores vinhedos “Erste<br />

Lage” do Kamptal, e foi uma das pioneiras a praticar<br />

viticultura ecológica na Áustria.<br />

Grüner Veltliner Löss 2015 com terrina de surubim com geléia de ervas frescas (cebolinha, salsinha e<br />

estragão) e sauce citron, molho frio de limão


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Equilíbrio milimétrico é o mote da vinícola! Seus<br />

brancos e tintos aliam graça, potência, profundidade e<br />

tipicidade<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado, ao norte os vinhedos estão<br />

protegidos dos ventos gélidos pela cadeia montanhosa<br />

Manhartsberg e pelas colinas de Weinviertel. A<br />

temperatura média anual é de 9°C e o índice<br />

pluviométrico está em 580mm. Solos de loess ou rochas<br />

primárias (principalmente granito)<br />

ÁUSTRIA<br />

KAMPTAL<br />

Premiação especial<br />

Os Grüners de Hiedler são fenomenais, encorpados e<br />

alicerçados em fina mineralidade. Ambos provêm de solos<br />

de loess em Langenlois, a bela vila barroca com a maior<br />

concentração de vinhedos de toda a Áustria. Thal é um<br />

“Ried” ou “cru excepcional” classificado como um “Erste<br />

Lage” pela Österreichischen Traditionsweingüter, nota<br />

92 na Wine Enthusiast na safra de 2012. Assim como os<br />

Grüners, todos os Rieslings de Hiedler são trabalhados em<br />

longas fermentações com leveduras selvagens.<br />

O mais importante Ried da região de Kamptal é todavia<br />

o Heiligenstein, um espetacular vinhedo em terraços<br />

expostos ao sul com solos de arenito e rochas primárias<br />

como o granito. Ludwig trabalha seu Heilingenstein<br />

em grandes barris de acácia, em busca da exaltação<br />

deste terroir singular. O 2008 arrematou 96 pontos da<br />

conceituda revista austríaca A LA CARTE e 92 pontos no<br />

Vinous de Galloni<br />

169<br />

BRANCOS SECOS <br />

2380 Grüner Veltliner Löss 2015 GV <br />

1851 Grüner Veltliner Thal 2012 GV <br />

2381 Riesling Urgestein 2015 RI <br />

1853 Riesling Heiligenstein 2008 RI <br />

BRANCO DOCE<br />

1963 Weissburgunder Eiswein 2008 (375ml) PG <br />

TINTO SECO<br />

1855 Zweigelt Reserve 2009 ZW


HUNGRIA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

170


ATTILA<br />

GERE<br />

www.gere.hu<br />

Attila Gere é o “superstar do vinho tinto na Hungria”, segundo<br />

Jancis Robinson, e provavelmente o melhor produtor de todo<br />

o leste Europeu. A família Gere está há 7 gerações envolvida na<br />

produção de vinhos, apesar de ter sido afastada do país durante<br />

o período comunista. Em 1978 o guarda-florestal Attila Gere<br />

resolve trabalhar com sua nova paixão, a viticultura, começando<br />

em algumas fileiras de vinhas que ganhou de presente de casamento.<br />

Convicto, abandona sua antiga profissão para se tornar o produtor ícone<br />

da Hungria. A recompensa chega em 2004, quando seus vinhos batem às<br />

cegas o Château Pétrus em degustações profissionais simultâneas na Áustria<br />

e nos Estados Unidos. Ostenta as 4 máximas estrelas no Hugh Johnson.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Attila Gere<br />

HUNGRIA<br />

VILLÁNY<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Poderoso, uma invasão intoxicante de frutas maduras e especiarias várias, amparada por<br />

textura opulenta e elegante<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente quente. É a região mais ensolarada do país, sendo que<br />

esse efeito é reforçado pelas grandes massas de ar quente que sopram do mediterrâneo. Os<br />

solos são predominantemente de loess, sobre base de rochas dolomíticas do período Triássico<br />

e calcárias do Jurássico<br />

Premiação especial<br />

A energia geotérmica nos vinhedos de Villány é notável, e o trabalho de mínimos rendimentos<br />

e abordagem natural nos vinhedos de Gere garantem a máxima expressão do terroir. Entre<br />

as castas típicas, temos o Olaszrizling (Riesling Itálico) fragrante, o Portugieser (sem nenhum<br />

parentesco com castas portuguesas) frutado a romã e esguio, e o Kékfrankos (Blaufränkisch na<br />

Áustria) picante e gastronômico. O Kopár é o grande corte bordalês que chegou a superar um<br />

Pétrus 1989, nota 100 na Wine Spectator, em um prova nos Estados Unidos. Um tinto de grande<br />

classe, vertical, com capacidade para longa guarda. O Solus é um Merlot para ser aplaudido<br />

pela finesse, potência, terrosidade e persistência. Sugere um grande Pomerol com o caráter da<br />

Hungria. Jancis Robinson conferiu 18 pontos em 20 ao 2006. Attila é o grande vinho de Attila<br />

Gere, uma seleção das melhores barricas, de riqueza e proporção indescritíveis, nota 92 no Tasted<br />

de Andreas Larsson e Markus del Monego melhores sommeliers do mundo, na safra de 2007<br />

171<br />

BRANCO <br />

1192 Olaszrizling Villány 2014 RT <br />

TINTOS<br />

1193 Portugieser Villány 2013/2014 PK <br />

1194 Cabernet Sauvignon Barrique Villány 2007 CS <br />

1151 Cabernet Franc Selection Villány 2006 CF <br />

1195 Kékfrankos Prestige Villány 2011 KK <br />

1196 Syrah Villány 2007 SY <br />

1197 Kopár Villány 2008 ME,CF,CS <br />

1198 Solus Villány 2007 ME <br />

1199 Attila Villány 2007 CF,ME,CS <br />

Cabernet Sauvignon Barrique Villány 2007 com um legítimo goulash ou “gulyás”, servido com<br />

massinha artesanal “csipetke”


PENDITS<br />

www.pendits.de<br />

HUNGRIA<br />

TOKAJ<br />

Márta Wille-Baumkauff<br />

Vitivinicultura<br />

Biodinâmica<br />

Possivelmente o vinho de sobremesa mais<br />

lendário do mundo, com mais de 400 anos<br />

de história, o Tokaj antecede ao Reno<br />

em um século e a Sauternes em dois na<br />

elaboração intencional de vinhos afetados<br />

pela podridão Botrytis cinerea em sua<br />

manifestação “nobre”. A alemã Marta<br />

Wille-Baumkauff faz parte da nova<br />

geração de investidores que chegou à<br />

região após a derrocada do sistema<br />

comunista, e com uma visão aberta<br />

e orientada à qualidade, conseguiu<br />

restituir à Tokajihegyalja a sua<br />

antiga glória, um verdadeiro<br />

renascimento do “vinho dos<br />

reis e rei dos vinhos”.<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Pouco oxidativo, extremamente complexo e sensual,<br />

melífluo e cheio de verve, Tokaji de corpo e alma<br />

172<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado. A região encontra-se ao abrigo dos<br />

Cárpatos, grande cadeia de montanhas que moderam a temperatura<br />

com verões frescos e muito ensolarados. O outono ensolarado e<br />

prolongado somado às névoas vindas do rio Bodrog favorece o<br />

aparecimento da Botrytis nas uvas. Vinhedos plantados em solos<br />

predominantemente vulcânicos<br />

Premiação especial<br />

Pendits é integrante do movimento Tokaji Renaissance que congrega os<br />

melhores produtores da região em torno da causa de recuperar o seu<br />

prestígio como uma das melhores zonas vinícolas do mundo. Possui 10<br />

hectares espalhados em grandes vinhedos classificados, como o Pendits,<br />

trabalhados com baixíssima produtividade em microterraços reconstruídos<br />

arduamente. Os Wille-Baumkauff foram os pioneiros na viticultura<br />

biodinâmica em Tokaji, e ainda são os únicos a elaborar grandes vinhos<br />

através desta abordagem filosófica holística. O Tokaji Furmint Édes 2011<br />

é uma maravilhosa iniciação aos mistérios do Tokaji, elaborado com uvas<br />

de colheita tardia levemente botrytisadas, e fermentado com leveduras<br />

selvagens em barris de carvalho húngaro. Supremo com foie gras, nota 88<br />

no Vinous de Galloni. O Tokaji Aszú Esszencia 2000 nasceu nos melhores<br />

“crus” de Pendits, com um rendimento de apenas 2 hl/ha! Cravou 19 pontos<br />

em 20 no Guia de Vinhos 2010 de Rui Falcão<br />

BRANCOS DOCES <br />

834 Tokaji Furmint Édes 2011 (375ml) FU <br />

835 Tokaji Aszú 6 Puttonyos 2004 (500ml) FU <br />

1448 Tokaji Aszú Esszencia 2000 (500ml) FU <br />

Tokaji Aszú 6 Puttonyos 2004 com torta folhada quente recheada ao roquefort e damascos confitados


ESLOVÊNIA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

173


SIMČIČ<br />

www.simcic.si<br />

ESLOVÊNIA<br />

BRDA<br />

174<br />

Em uma viagem de<br />

prospecção de novas<br />

tendências à London<br />

International Wine<br />

Fair, a Eslovênia se<br />

destacou como o<br />

país mais promissor<br />

do Velho Mundo.<br />

Fomos então atrás<br />

dos melhores<br />

produtores desta<br />

pequena república<br />

que se tornou<br />

independente da<br />

Iugoslávia em 1991,<br />

mas que produz vinhos<br />

há alguns milênios, ainda<br />

antes da chegada dos romanos.<br />

Marjan Simčič “foi a chave do<br />

sucesso da região de Goriška Brda”, quando<br />

Marjan, estrela da<br />

Eslovênia!<br />

ainda nos seus 20 anos assumiu a vinícola de 1860 da família<br />

e iniciou “uma revolução enológica, mudando o perfil da região e<br />

elevando-a ao primeiro nível nacionalmente e internacionalmente”,<br />

segundo a Decanter Magazine. O irrequieto Marjan experimentou<br />

muito, e com suas uvas perfeitas de cultura ecológica, achou um<br />

caminho entre o esloveno prístino e o contemporâneo sedutor.<br />

Detém as máximas 4 estrelas em 4 no Hugh Johnson, que distingue<br />

as melhores vinícolas do mundo.<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Extasiante e fiel às origens, caleidoscópico tanto nos brancos<br />

quanto nos tintos, vinhos de caráter vincado, dotados de<br />

notória sapidez mineral


Características do terroir<br />

Na confluência do mediterrâneo moderado com o pré-alpino,<br />

verões quentes, invernos bastante frios. Solo de “flysch” de<br />

marga calcária da emersão de depósitos marinhos com a<br />

orogênese dos Alpes, localmente denominado Opoka<br />

Premiação especial<br />

A região de Goriška Brda é a maior porção do renomadíssimo<br />

Collio da Itália, uma terra de imensa vocação para grandes<br />

vinhos. Marjan é “um apaixonado embaixador da Rebula”<br />

segundo a Decanter Magazine, a grande casta branca de Brda<br />

e do vizinho Collio (Ribolla Gialla). Segundo ainda o “Regional<br />

Chair” para a Eslovênia no Decanter World Wine Awards,<br />

Robert Gorjak, “o seu Rebula (Opoka) macerado por 4 dias é<br />

uma das mais finas expressões da uva que já degustei, muito<br />

encorpado, sápido, mineral, levemente tânico, com acidez<br />

refrescante e capacidade para guarda”.<br />

Triunfar também com a Pinot Noir corrobora a extrema vocação<br />

de Brda e o talento de Marjan para interpretar as mensagens<br />

desta nobre terra de vinho. Elogiado por Steven Spurrier - que o<br />

elencou na seção Best Old World Red - e por Jancis Robinson, o<br />

Selekcija é “um grande Pinot de vinhas maduras” para Spurrier.<br />

O Merlot Opoka é um exemplo deslumbrante desta variedade<br />

em um dos terroirs mais vocacionados para ela em todo o<br />

mundo. Pela elegância, profundidade, terrosidade, equilíbrio<br />

e persistência, pode ser confrontado com os melhores tintos do<br />

Pomerol, do Friuli ou da Toscana, as referências clássicas da<br />

Merlot no Velho Mundo<br />

ESLOVÊNIA<br />

BRDA<br />

175<br />

BRANCOS <br />

1575 Sivi Pinot 2011 PG <br />

1576 Rebula 2014 RG <br />

2071 Sauvignonasse 2013 RG <br />

1577 Sauvignon Blanc Selekcija 2013 SB <br />

1578 Teodor Belo Selekcija 2013 RG,TI,PG <br />

1579 Rebula Opoka 2010 RG <br />

2114 Chardonnay Opoka 2010 CH <br />

TINTOS<br />

1580 Pinot Noir Selekcija 2011 PN <br />

1581 Teodor Rdeče Selekcija 2007 ME,CS <br />

2024 Merlot Opoka 2007 ME <br />

Rebula 2014 com “ribji brodet s popečeno polento”, sopa de peixes, moluscos e crustáceos típica da<br />

Eslovênia, ao vinho branco e cubinhos de tomate, servida com fatias de polenta frita


ESLOVÊNIA<br />

KRAS<br />

VINOGRADI<br />

FON<br />

Marko Fon é um dos mais geniais, e<br />

entre eles, um dos mais desconhecidos<br />

vinhateiros do mundo. Poucos<br />

artesãos do vinho esbanjam com<br />

tamanha visceralidade e convicção<br />

a sua paixão, dedicação e profundo<br />

conhecimento da terra onde trabalham<br />

como o jovem Marko. O seu trabalho<br />

rigorosamente manual nas pequenas<br />

parcelas de vinhas deixadas pelos<br />

seus antepassados no Carso não<br />

encontra rivais à altura, nem ali e nem<br />

alhures. Sua filosofia independente,<br />

totalmente natural e passional permeia<br />

as decisões na adega, e o resultado são<br />

aproximadamente 6 mil garrafinhas<br />

de sonho ao ano, para os afortunados<br />

conhecedores que as arrematam pelo<br />

mundo afora.<br />

O emocionante Marko<br />

Fon<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

176<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Reflexivo, emocionante na elegância e mineralidade. A paisagem<br />

estonteante e austera do Carso engarrafada<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo fresco, influenciado pela proximidade golfo de<br />

Trieste a 10 km e também pelo vento seco e gélido do Bora.<br />

Temperatura média anual: 11-11,5°C. Altitude: 50-340 m.s.n.m.<br />

Solo de pedra calcária, cobertura apenas superficial de terra de<br />

cor avermelhada (rica em óxido ferroso)<br />

Premiação especial<br />

A sápida Vitovska é a lágrima do Carso, enquanto que a<br />

redolente Malvazija é a flor. Estas raras preciosidades de Fon<br />

ainda não foram avaliadas pela imprensa internacional, mas o<br />

respeitadíssimo jornalista brasileiro Jorge Lucki, deslumbrado com<br />

estes vinhos sui generis, elencou dois rótulos do produtor entre os<br />

“melhores do ano 2015” no Valor<br />

BRANCOS <br />

2194 Malvazija 2013 MK <br />

2193 Vitovska 2012 VK <br />

Vitovska 2012 com atum “spadellato” malpassado com amêndoas e alecrim


CROÁCIA<br />

<br />

<br />

<br />

177


KORTA<br />

KATARINA<br />

www.kortakatarinawinery.com<br />

CROÁCIA<br />

PELJEŠAC E KORČULA<br />

A Croácia é a “nova Riviera”, o destino turístico mais<br />

cobiçado da Europa no momento. Um paraíso mediterrâneo<br />

que inspira um conceito de “joie de vivre”, com uma tradição<br />

vitivinícola que remonta a 2500 anos. Ao participar do trabalho<br />

de reconstrução após a guerra de independência da Croácia,<br />

o casal americano Lee e Penny Anderson se apaixonou pela sua<br />

história e cultura. Investiu na construção de um belíssimo hotel<br />

e no sonho de elaborar os melhores vinhos do país. Assim nasceu<br />

a Korta Katarina, com vinhedos nos melhores “crus” da região da<br />

Dalmácia, trabalhados de forma natural e sustentável, baseada na<br />

filosofia de valorizar as castas autóctones croatas - são mais de 400 no<br />

país -, e com todos os recursos técnicos a serviço de desvelar o potencial<br />

deste deslumbrante canto do Adriático.<br />

Vinícola em meio a um<br />

paraíso no Adriático<br />

178<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos<br />

Efusivo caráter<br />

mediterrâneo, colossal<br />

estrutura gustativa<br />

alicerçada em sapidez<br />

marinha<br />

Características<br />

do terroir<br />

Mediterrâneo<br />

moderadamente<br />

quente, forte<br />

influência do<br />

Adriático. Solos<br />

argilo-calcários em<br />

encostas íngremes<br />

debruçadas sobre<br />

o mar<br />

Premiação especial<br />

Na ilha de Korčula, na região<br />

de Čara, provável origem do<br />

explorador Marco Polo, nasce um<br />

branco conquistador a partir da<br />

singular uva Pošip. A Dalmácia<br />

é no entanto mais famosa pela<br />

produção dos melhores tintos<br />

do país, concentrando 70% da<br />

produção desta tipologia. A<br />

mais notável casta da região é<br />

a autóctone Plavac Mali: um<br />

cruzamento espontâneo entre<br />

as locais Tribidrag (idêntica à<br />

Zinfandel) e Dobričić. Ela domina<br />

e gera vinhos grandiosos nos<br />

vinhedos Dingač e Postup na<br />

estupenda península de Pelješac.<br />

É nestes “grand crus” que a Korta<br />

Katarina forja seu Plavac Mali<br />

2007, uma viagem organoléptica<br />

aos sabores das frutas super<br />

maduras ao sol do Mediterrâneo,<br />

de suas ervas, raízes como a<br />

alcaçuz, olivas negras e também de<br />

um sopro de brisa iodada do mar,<br />

90 pontos na Wine Enthusiast<br />

BRANCO <br />

1584 Pošip 2010 IP <br />

TINTO<br />

1585 Plavac Mali 2007 LI <br />

Pošip 2010 com risoto ao polvo estufado com tomates, alho e orégano fresco


GRÉCIA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

179


DOMAINE<br />

SIGALAS<br />

www.sigalas-wine.com<br />

GRÉCIA<br />

SANTORINI<br />

Se a ilha de Santorini oferece possivelmente<br />

o pôr-do-sol mais dramático do planeta,<br />

certamente ela oferece o melhor produtor<br />

de vinhos tradicionais da Grécia, o Domaine<br />

Sigalas. Nada de uvas internacionais ou vinhos<br />

tecnológicos contemporâneos, até porque seria<br />

um pecado negligenciar o “museu vitícola” que<br />

é Santorini, com mais de 3000 anos de tradição<br />

e um patrimônio ímpar de excepcionais castas<br />

autóctones, preservadas da filoxera pelos solos<br />

O brilhante<br />

arenosos e calcários recobertos de pedra-pomes,<br />

Paris Sigalas<br />

cinzas e lava vulcânica. Paris Sigalas não imaginava ao<br />

fundar a vinícola em 1991 que se tornaria um ícone do vinho<br />

grego, mas este professor de matemática formado em Sorbonne<br />

na França, além de talentoso artista, dramaturgo e filólogo, conseguiu<br />

mostrar em poucos anos toda a grandiosidade e singularidade dos vinhos desta ilha<br />

cênica do mar Egeu. Talvez porque sua erudição, sensibilidade e versatilidade o aproximem dos<br />

seus magnânimos antepassados, que mudaram a história do mundo.<br />

180<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Premiação especial<br />

O contagiante Assyrtico/Athiri Santorini 2014 faturou 92 pontos no Parker, e o Assyrtico<br />

Santorini 2014, o mais emblemático branco da Grécia, 93 pontos também em Parker, 94 pontos<br />

na Wine & Spirits e 17,5+ pontos na Jancis Robinson. O Assyrtico Barrel Santorini 2010 mostra<br />

a veia artística de Paris Sigalas, que descobriu a receita perfeita para fermentar a uva em<br />

madeira. Nota 90 em Parker, 92 pontos na Wine & Spirits e 91 pontos na Wine Spectator.<br />

O Assyrtico do vinhedo específico Kavalieros passa 18 meses sobre as lias, e ganha em camadas<br />

de complexidade e textura. Na safra 2009 obteve 91 pontos de Parker e 17,5 valores da Jancis<br />

Robinson. Ao invés de se apoiar no conforto de empregar castas internacionais tintas como outros<br />

produtores gregos, Paris preferiu educar as autóctones Mandilaria e Mavrotragano a se tornarem<br />

grandes vinhos.<br />

O Mm 2013 é extremamente complexo e mediterrâneo, nota 88 tanto em Parker quanto na Wine<br />

Spectator. A Mavrotragano estava em extinção, mas os esforços hercúleos de Paris para recuperála<br />

foram recompensados com um tinto colossal. Na safra de 2010 conquistou 90 pontos na Wine<br />

& Spirits e 90 pontos no Parker.<br />

Além destas maravilhas, Sigalas faz alguns dos melhores vinhos da categoria “passito” do<br />

mundo, um desafiador tinto de Mandilaria e um Vinsanto realmente fabuloso, mitológico! A<br />

acidez e mineralidade vulcânica destes vinhos de meditação equilibram toda a doçura da fruta<br />

seca ao sol por duas semanas, e a concentração lograda garante um potencial indestrutível a<br />

estes fermentados profundos e emocionantes. Parker conferiu 90 pontos ao Apiliotis 2004 e<br />

simplesmente 95 pontos ao Vinsanto 2004


Estilo dos vinhos<br />

Incomparável mineralidade vulcânica,<br />

com sobreposições de frutas, ervas e outros<br />

perfumes mediterrâneos. Vinhos dramáticos, o<br />

olimpo da vitivinicultura grega<br />

GRÉCIA<br />

SANTORINI<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente<br />

quente. A temperatura média anual<br />

é de 16,5°C e o índice de chuvas está<br />

regulado em 500mm. Durante as<br />

noites de verão a alta umidade trazida<br />

pelo mar provoca uma pequena chuva<br />

“pousi”, atenuando as videiras da<br />

causticante temperatura diurna. Solos<br />

de origem vulcânica, com presença de<br />

pedra-pomes e cinzas<br />

181<br />

BRANCOS <br />

1745 Assyrtico/Athiri Santorini 2014 AY,AT <br />

1742 Assyrtico Santorini 2014 AY <br />

1744 Assyrtico Barrel Santorini 2010 AY <br />

1743 Assyrtico Kavalieros Santorini 2009 AY <br />

TINTOS<br />

1746 Mm Santorini 2013 NO,LR <br />

1747 Mavrotragano Santorini 2010 NO <br />

BRANCO DOCE<br />

1748 Vinsanto Santorini 2004 (500ml) AY,NI <br />

TINTO DOCE<br />

1749 Apiliotis Santorini 2004 (500ml) LR <br />

Mm Santorini 2013 com “moussaka”, tabuleiro tradicional de berinjelas grelhadas no azeite e<br />

refogado de cordeiro com tomate, vinho tinto e aromas, finalizado com molho béchamel


TETRAMYTHOS<br />

www.tetramythoswines.com<br />

GRÉCIA<br />

ANGIALEIA<br />

Um dos mais excitantes e minúsculos produtores de<br />

vinhos de terroir da Grécia, fundado em 1999 pelos<br />

irmãos Spano e pelo talentosíssimo enólogo local<br />

Panagiotis Papagiannopoulos. Tetramythos quer ser<br />

diferente não somente pela sua abordagem totalmente<br />

natural nos vinhedos e não-intervencionista na adega,<br />

mas por focar em variedades autóctones cultivadas em<br />

grandes altitudes na região montanhosa de Aigialeia,<br />

no noroeste do Peloponeso. Sua Retsina é também a<br />

mais prístina, pura e original do país, fermentada em<br />

ânforas como no passado.<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânico<br />

A bela vinícola<br />

Tetramythos<br />

182<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Naturalmente fresco e mineral, imposição<br />

do terroir de montanha. Fragrante em ervas<br />

e mata mediterrânea, suculento na fruta,<br />

tônico pela sapidez<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderado, o mais fresco mesoclima da<br />

Grécia. Vinhedos cultivados nas montanhas de Aegialia,<br />

entre 650 e 1.050 metros de altitude, ainda sujeitos aos ventos<br />

frescos do golfo de Corinto. Solos de pedra calcária<br />

Premiação especial<br />

A Retsina é um produto tradicionalíssimo grego, embora normalmente<br />

produzida em larga escala e baixa qualidade. A Retsina da Tetramythos é orgânica,<br />

fermentada em ânforas, e elaborada com a resina dos pinheiros-de-alepo nativos das<br />

montanhas onde estão os vinhedos do produtor, por isso é constantemente reconhecida<br />

como a melhor do mundo! Jancis Robinson lhe conferiu 16,5 valores em 20: “Fabuloso<br />

aperitivo. Vale realmente provar independente do que você ache das Retsinas e das coisas<br />

horríveis que você já deve ter experimentado antes”<br />

BRANCO AROMATIZADO COM RESINA NATURAL DE PINHEIRO <br />

2385 Retsina RD <br />

BRANCOS<br />

2386 Roditis 2015 RD <br />

2387 Malagousia 2015 OU <br />

2388 Natural Roditis RD <br />

TINTOS<br />

2389 Mavro Kalavritino 2015 KA <br />

2390 Agiorgitiko 2014 AK <br />

Retsina com “choriatiki salata”, típica salada com queijo feta, pepino, tomates,<br />

azeitonas pretas, cebola roxa, azeite, vinagre e orégano


ÁFRICA DO SUL<br />

<br />

<br />

<br />

183


184<br />

GLEN<br />

CARLOU<br />

www.glencarlou.co.za<br />

ÁFRICA DO SUL<br />

PAARL<br />

Arco Laarman<br />

Parte do triunfante grupo Hess desde 2003, a<br />

Glen Carlou é uma das mais respeitadas vinícolas<br />

da África do Sul, localizada no coração do nobre<br />

distrito de Paarl. A motivada equipe de enólogos e<br />

viticultores liderada por Arco Laarman dá forma<br />

ao estilo bem marcado e refinado da casa. Assim<br />

como as outras vinícolas da Hess Family Estates<br />

(Colomé e Hess Collection), a Glen Carlou trabalha<br />

integralmente com agricultura sustentável e possui<br />

uma das maiores coleções de arte moderna do país<br />

em seu centro de exibições.<br />

Syrah 2013 com Slow “braised pork belly, fennel salad, glazed apple and honey soy jus”, barriga de<br />

porco lentamente braseada, com salada de funcho, maçãs glaçadas e molho de mel e shoyu


Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de<br />

pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Pureza na expressão da fruta,<br />

frescor, balanço e sedosidade,<br />

com um pé no Velho Mundo,<br />

mas com a territorialidade bem<br />

característica sul-africana<br />

Características do terroir<br />

Clima de padrão mediterrâneo moderadamente quente, com invernos<br />

chuvosos e verões calorosos. Solos de origens diversas: limosos, arenosos,<br />

graníticos e aluviais<br />

Premiação especial<br />

A consistente linha de entrada Haven, “refúgio” em inglês, prevê<br />

uma doação ao santuário de leões Drakenstein, vizinho dos seus<br />

vinhedos, a cada garrafa vendida.<br />

Na linha Classic estão os rótulos de maior sucesso da Glen<br />

Carlou: o Chardonnay é uma estrela, e coloca ano após ano a<br />

vinícola entre as melhores intérpretes da uva no país. A madeira é<br />

extremamente sutil, e confere nobreza a este vinho “Gold Medal”<br />

no Sommelier Wine Awards 2016 da Inglaterra, na safra de<br />

2014. Entre os tintos da linha Classic temos um Pinot de fruta<br />

suculenta e taninos de pura seda; um Cabernet Sauvignon que<br />

reveste a boca com frutas negras e especiarias; um Syrah típico de<br />

Paarl com um toque de 6% de Mourvèdre; e um convincente corte<br />

bordalês, o Grand Classique.<br />

A linha topo de gama da Glen Carlou - a Prestige - traz o Quartz<br />

Stone Chardonnay, branco emblemático da África do Sul, focado<br />

e potente, 90 pontos da Wine Spectator na safra de 2013. O tinto<br />

da linha Prestige é o denso e complexo Gravel Quarry Cabernet<br />

Sauvignon, um vinho de raça bem “Velho Mundo” que mereceu<br />

92 pontos de Parker e também 4 ½ estrelas em 5 no Platter South<br />

African Wines 2012, na safra de 2008<br />

ÁFRICA DO SUL<br />

PAARL<br />

185<br />

BRANCOS <br />

1726 Tortoise Hill White 2014 CB,CH <br />

2382 Haven Chardonnay 2014 CH <br />

1728 Sauvignon Blanc 2014 SB <br />

1729 Chardonnay 2014 CH <br />

1736 Quartz Stone Chardonnay 2013 CH <br />

TINTOS<br />

1727 Tortoise Hill Red 2013 CS,ME <br />

2383 Haven Cabernet Sauvignon 2014 CS <br />

2384 Haven Syrah 2014 SY <br />

1731 Pinot Noir 2011/2013 PN <br />

1730 Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />

1732 Grand Classique 2011 CS,PV,ME,MB,CF <br />

1733 Syrah 2010 SY,MV <br />

1735 Gravel Quarry Cabernet Sauvignon 2008 CS <br />

BRANCO DOCE<br />

1905 The Welder Natural Sweet Chenin Blanc 2011 (375ml) CB


RAKA<br />

www.rakawine.co.za<br />

ÁFRICA DO SUL<br />

OVERBERG<br />

186<br />

Quando não está a elaborar grandes vinhos, Piet<br />

Dreyer se dedica à sua outra paixão: navegar<br />

e pescar nos mares do sul da África. Raka é<br />

justamente o nome do seu barco preferido, com o<br />

qual enfrentou o mar durante 30 anos. Com este<br />

mesmo vivo entusiasmo, o lobo-do-mar Piet e a<br />

sua mulher Elna mergulharam fundo no mundo do<br />

vinho. Os 62 hectares de vinhedos estão aninhados<br />

perto da costa, na última cadeia de montanhas do<br />

continente africano. A fresca brisa marinha atua<br />

intensamente e altera o mesoclima, retardando o<br />

amadurecimento das uvas e gerando vinhos plenos<br />

em elegância e força.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Força e complexidade, com típico<br />

esfumaçado sul-africano, além do<br />

frescor do terroir a permear a fruta<br />

muito madura<br />

Características do terroir<br />

Clima de padrão mediterrâneo<br />

moderado. A proximidade dos<br />

vinhedos do mar assegura que as<br />

brisas marinhas vindas da baia<br />

de Walker a oeste ajam resfriando<br />

o mesoclima. No verão, os ventos<br />

frios do sudeste sopram do Oceano<br />

Índico através do Cabo das Agulhas.<br />

As colinas mais altas apresentam<br />

arenito em decomposição e<br />

arenitos denominados Cartrefs.<br />

No mais solos de “shales” (rochas<br />

sedimentares laminadas que retêm<br />

calor, moderadamente férteis) do<br />

tipo Glenrosa<br />

Piet Dreyer<br />

Premiação especial<br />

Complexo e intrigante, o Spliced é uma<br />

bela introdução ao estilo passional dos<br />

Dreyer. O Pinotage é a uva emblemática<br />

da África do Sul, e nas mãos de Raka<br />

mostra seus típicos descritores de fruta<br />

ameixada, doce de banana, chá rooibos<br />

e alcaçuz, com taninos redondos e bom<br />

frescor, frutos do período mais longo<br />

de amadurecimento que Walker Bay<br />

propicia. O Biography é um estupendo<br />

Shiraz, e entre os 6.000 vinhos degustados<br />

para o John Platter South African Wines<br />

2007, o Biography safra 2004 foi um<br />

dos 24 vinhos cotados com as máximas<br />

5 estrelas: “superlative, a Cape classic”.<br />

O safra 2011 faturou 4½ estrelas em 5,<br />

“outstanding”, no John Platter South<br />

African Wines 2015, e já é considerado<br />

um modelo de Syrah no país<br />

BRANCO <br />

379 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

TINTOS<br />

383 Spliced 2013 SY,ME,CS,MV <br />

384 Pinotage 2013 PA <br />

386 Quinary 2011 CS,ME,CF,MB,PV <br />

388 Biography 2011 SY <br />

Pinotage 2013 com marreco assado recheado com seus miúdos


187<br />

AUSTRÁLIA


KILIKANOON<br />

www.kilikanoon.com.au<br />

Simplesmente o melhor produtor da Austrália segundo o mais influente crítico do<br />

país, James Halliday. Em seu Australian Wine Companion 2013, Halliday elegeu<br />

a Kilikanoon como a “Winery of the Year” e outorgou os máximos 5 copinhos a<br />

12 vinhos da Kilikanoon, conferindo notas acima de 90 a 17 vinhos degustados!<br />

Kilikanoon é um dos produtores preferidos de Parker no momento, entusiasta e<br />

profundo conhecedor dos vinhos deste país. Basta mencionar que nos últimos<br />

anos o famoso crítico norte-americano classificou 31 vinhos do produtor com<br />

mais de 95 pontos! O virtuoso enólogo e proprietário Kevin Mitchell compõe<br />

com as uvas carregadas de sabor do vale de Clare alguns dos melhores e<br />

mais exuberantes vinhos do Novo Mundo.<br />

AUSTRÁLIA<br />

CLARE VALLEY<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Tão opulento e puro, absolutamente deslumbrante na expressão da fruta, impecável no<br />

equilíbrio, logrado no volume máximo de sabor<br />

188<br />

Características do terroir<br />

Mediterrâneo moderadamente quente, com aproximadamente 630mm de chuva anuais.<br />

Os dias são quentes e as noites frias. Os ventos frios marinhos que sopram do sudoeste<br />

através do Golfo de St. Vincent também influenciam positivamente no macroclima. Os<br />

solos são em geral de marga marrom-avermelhada, sob base de pedra calcária com boa<br />

drenagem, denominados “terra rossa”<br />

Premiação especial<br />

Clare Valley produz os melhores Rieslings da Austrália, um verdadeiro tesouro. Nota 92+ em Parker, 91 no Vinous e 92 na Wine<br />

Spectator para o Riesling Mort’s Block Watervale 2013. O incrível Sémillon Pearce Road 2012 crescerá absurdamente com uma<br />

década de envelhecimento em garrafa. Mereceu 93 pontos do especialista Jeremy Oliver no seu Australian Wine Annual. O<br />

Killerman’s Run Shiraz é um vinho de entrada impressionante e sedutor, nota 90 no Vinous de Galloni. O belíssimo GSM (Grenache,<br />

Syrah e Mataro ou Mourvèdre) é um corte à moda Rhône Sul elaborado com videiras velhas dos vales de Clare e Barossa. Na safra<br />

de 2008 obteve 90 pontos em Parker e também no Vinous. O Prodigal Grenache 2012 é mais um vinho dramático de Mitchell,<br />

terroso e efusivo, carregado de frutas vermelhas típicas da variedade, nota 90+ em Parker e 91 no Vinous. O The Duke Grenache<br />

revela a opulência e pureza varietal que as videiras velhas de 90 anos podem transmitir aos vinhos. Foi um dos tintos selecionados<br />

por Parker para a sua badalada “master class” no Rioja Future Conference como um dos grandes vinhos mundiais para os dias<br />

que virão. Na safra de 2012 brilhou com 95 pontos no James Halliday’s Australian Wine Companion e 95 pontos no Jeremy Oliver<br />

Australian Wine Annual. Nobre e muito complexo, o Covenant Shiraz 2009 faturou 92 pontos no James Halliday Australian Wine<br />

Companion, 92 pontos no Parker e 92 pontos na Wine Enthusiast, além de levar o “Editor’s Choice” da revista americana. O Oracle<br />

Shiraz 2008 ganhou 94 pontos do James Halliday, um Shiraz espetacular de Clare, uma bomba de videiras velhas que permanece<br />

todavia puro, elegante e harmônico. Igualmente sensacional é o Green’s Reserve Shiraz 2007, de videiras centenárias de Barossa, o<br />

qual triunfou com 96 pontos no Australian Companion de Halliday, 93 pontos no Vinous e também na Wine Enthusiast<br />

BRANCOS <br />

705 Riesling Mort’s Block Watervale 2013 RI <br />

870 Sémillon Pearce Road 2012 SE <br />

TINTOS<br />

701 Killerman’s Run Shiraz 2013 SY <br />

702 Prodigal Grenache 2012 GR <br />

1961 The Medley GSM 2008 GR,SY,MV <br />

703 Covenant Shiraz 2009 SY <br />

1962 The Duke Grenache 2012 GR <br />

704 Oracle Shiraz 2008 SY <br />

881 Green’s Reserve Shiraz 2007 SY <br />

Killerman’s Run Shiraz 2013 com brochetes de cordeiro marinados no satay, molho picante da<br />

Indonésia de especiarias e amendoim


SCHILD<br />

ESTATE<br />

www.schildestate.com.au<br />

O comprometimento da família Schild com a<br />

emblemática região de Barossa tem início na<br />

década de 50, quando Ed Schild assume a<br />

propriedade do pai e passa a transformá-la<br />

gradualmente em agricultura sustentável,<br />

enquanto adquire outras posições<br />

excepcionais até concretizar os 160<br />

hectares totais da atualidade (pouco<br />

mais de 10% empregados para os<br />

vinhos Schild Estate). Manter o<br />

equilíbrio dos vinhedos antigos de<br />

Shiraz, que chegam a datar 166 anos,<br />

e trabalhar os vinhedos recentes<br />

numa concepção bloco a bloco, com<br />

mínimas intervenções na adega, é<br />

a força motriz da família, um dos<br />

nomes mais comentados da região<br />

vinícola mais nobre da Austrália.<br />

AUSTRÁLIA<br />

BAROSSA VALLEY<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Puramente Barossa. Vinhos de<br />

enorme porte, volume,<br />

de textura espessa e deleitosa<br />

Características do terroir<br />

O clima é mediterrâneo<br />

moderadamente quente com forte<br />

insolação, maior máxima diurna<br />

entre as regiões vinícolas de South<br />

Australia, ainda que Lyndocyh esteja<br />

no sul da Barossa, ligeiramente<br />

mais fresco. Baixa pluviosidade de<br />

500mm de chuva. Solos de margasargilosas<br />

marrom-avermelhadas<br />

sobre pedra calcária, com fertilidade<br />

relativamente baixa<br />

Premiação especial<br />

O Alma Reserve Chardonnay presta<br />

homenagem à matriarca Alma Schild,<br />

que ajudou na escolha dos vinhedos da<br />

família em meados do século passado.<br />

Poderoso e característico, vibrante<br />

pela acidez, oriundo de vinhedos de 40<br />

anos de idade em média. O Cabernet<br />

Sauvignon é de uma cremosidade<br />

impressionante, porém equilibrada pelo<br />

frescor da groselha negra. O Shiraz<br />

ostenta tudo que se espera de um Shiraz<br />

de Barossa: concentração, cerejas<br />

negras, especiarias e chocolate. Após um<br />

7º lugar na lista dos vinhos TOP 100<br />

de 2010 da Wine Spectator na safra de<br />

2008, o 2013 foi cotado com 90 pontos<br />

no Vinous de Galloni e também na<br />

Wine Enthusiast. Monumental, dotado<br />

de energia e equilíbrio fora do comum,<br />

o Ben Schild Reserve Shiraz 2012 foi<br />

“Gold Medal” no International Wine<br />

Challenge de Viena<br />

189<br />

BRANCO <br />

713 Alma Reserve Chardonnay 2012 CH <br />

TINTOS<br />

711 Cabernet Sauvignon 2012 CS <br />

712 Shiraz 2011/2013 SY <br />

710 Ben Schild Reserve Shiraz 2012 SY <br />

Shiraz 2011 com costelinha de porco defumada e glaçada ao estilo chinês


AUSTRÁLIA<br />

MCLAREN VALE<br />

FOX<br />

CREEK<br />

www.foxcreekwines.com<br />

Quando um pequeno grupo de médicos decidiu pôr em<br />

prática a sua paixão pelo vinho e plantar vinhedos numa<br />

área argilosa em McLaren previamente não recomendada<br />

para a viticultura, nunca imaginava o sucesso que obteria<br />

desde a primeiríssima safra, quando o seu Shiraz 1994<br />

venceu o Trophy de melhor vinho do McLaren Vale Wine<br />

Show. Desde então os Watts e Roberts, auxiliados pelo<br />

exímio enólogo Scott Zrna, se esmeram para criar vinhos<br />

encantadores a partir dos 60 hectares de vinhas cultivadas<br />

com métodos naturais de controle, e o resultado é que a<br />

Fox Creek é hoje a imagem da excelência desta bela<br />

região ao sul de Adelaide, cotada com as máximas<br />

5 estrelas no Australian Wine Companion on<br />

2016 do influente crítico James Halliday.<br />

Enólogos nas vinhas<br />

de Fox Creek<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas e<br />

orgânica não certificada<br />

190<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Rico, impetuoso e suculento na fruta<br />

tipicamente vibrante de McLaren, a harmonia<br />

uma constante no palato<br />

Características do terroir<br />

O golfo de St. Vincent está a 7km dos vinhedos, e a forte<br />

influência marinha fria se faz sentir em toda a região de<br />

McLaren, que apresenta um clima tipicamente mediterrâneo,<br />

com pluviosidade baixa de aproximadamente 600mm.<br />

Solos variados, metade deles rica em argila negra pesada e friável,<br />

e a outra parte com predomínio de marga marrom-avermelhada<br />

com muitas pedras e boa drenagem<br />

Premiação especial<br />

O Short Row Shiraz é um vinho de grande densidade, mas não “overextracted”, com frutas<br />

silvestres maduras, tabaco, café e alcaçuz e notavelmente persistente. O safra 2011 obteve 2<br />

“Double Gold” e 5 “Gold Medals” em concursos internacionais, incluindo no International Wine<br />

Challenge e no Berlin Wine Trophy. O Shiraz Reserve é um dos ícones da região, merecedor de 1 “Great<br />

Gold” e 8 “Gold Medals” pelo mundo afora na safra 2011. A seleção para este vinho começa nos blocos de<br />

vinhedos mais vocacionados da propriedade. Os melhores vinhos envelhecem por 16 meses em 35 tipos de<br />

barricas diferentes de carvalho. Um Shiraz para dar aula, um modelo de força, integridade e harmonia<br />

BRANCO <br />

892 Shadow’s Run Sauvignon Blanc 2012 SB <br />

TINTOS<br />

2280 Shadow’s Run Shiraz Cabernet Sauvignon 2011 SY,CS <br />

930 Shiraz Grenache Mourvèdre 2008 SY,GR,MV <br />

708 Short Row Shiraz 2011 SY <br />

709 Shiraz Reserve 2011 SY <br />

Short Row Shiraz 2011 com pato laqueado à moda de Pequim


NOVA ZELÂNDIA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

191


CRAGGY<br />

RANGE<br />

ww.craggyrange.com<br />

NOVA ZELÂNDIA<br />

HAWKE’S BAY<br />

192<br />

Steve Smith MW e Terry Peabody<br />

na adega monumental<br />

De acordo com as avaliações, Craggy Range é<br />

atualmente o melhor produtor da Nova Zelândia para<br />

Robert Parker (7 vinhos acima de 95 pontos, 7 entre<br />

os 15 mais bem pontuados do país) e para uma boa<br />

parte da imprensa internacional. Este sucesso absoluto<br />

é fruto do mais ambicioso projeto já orquestrado<br />

neste país paradisíaco, união de um empresário<br />

norte-americano, Terry Peabody, e do primeiro<br />

viticultor Master of Wine do mundo, Steve Smith.<br />

Parece um exagero ter um MW no comando da parte<br />

agronômica de uma vinícola, mas Steve, já eleito<br />

uma das “50 pessoas mais influentes do mundo do<br />

vinho” na revista Decanter, acertou no alvo quando<br />

implementou uma filosofia de “single vineyards” na<br />

Craggy Range. Hoje eles se orgulham de elaborar<br />

o que há de mais fantástico e representativo em<br />

diferentes uvas e paisagens da Nova Zelândia.<br />

Te Muna Sauvignon Blanc 2014 com cebiche de robalo e mariscos com “leche de tigre” e ají, peixe e<br />

mariscos crus ligeiramente curtidos no limão, cebola, coentro e pimentão típico picante


Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas e orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Máxima elegância, precisão e pureza no efusivo espectro olfativo,<br />

vinhos ricos em volume mas nada pesados, o ápice deste paradoxo dos<br />

grandes vinhos kiwis<br />

Características do terroir<br />

Climas variados, do marítimo moderado na Ilha Norte, influenciado<br />

pela proximidade do Oceano Pacífico, ao continental moderado<br />

em Central Otago. A amplitude térmica durante a fase de<br />

amadurecimento pode chegar facilmente aos 30°C diários. Solos<br />

diversos, do aluvial com 80% de pedras e camadas de areia e silte<br />

em Gimblett Gravels, aos solos de calcário ou loess nas terraças em<br />

Martinbourough<br />

Premiação especial<br />

Todas as virtudes do Sauvignon Blanc mais emblemático do Novo Mundo<br />

se encontram no Te Muna Road Sauvignon Blanc. Apenas um sopro de<br />

fermentação em madeira avinhada (15% do vinho) confere textura e<br />

profundidade a este fabuloso branco do vale de Martinbourough, com<br />

clima semelhante ao Loire nesta parcela. Nota 92 para o safra 2014, na<br />

Wine Spectator. O Kidnappers Chardonnay 2013 revela a pureza prístina<br />

de um grande Chablis, e mereceu 91+ pontos em Parker. Suas uvas<br />

provêm de um vinhedo na costa de Hawke’s Bay temperado pelas brisas<br />

frias do oceano. Ainda entre os brancos, o elegantíssimo Te Muna Riesling<br />

2013 foi cotado com 91 pontos em Parker. Os cortes bordaleses tintos e<br />

Syrahs nascem no esplêndido vinhedo de Gimblett Gravels, antigo leito<br />

do rio Ngaruroro composto por pedras em 80%, e região mais quente e<br />

ensolarada para a produção de vinhos ultra premium com estas uvas.<br />

O Sophia conseguiu na safra de 2009 a segunda maior nota já conferida<br />

por Parker a um tinto da Nova Zelândia, 95 pontos! Os Syrahs de<br />

Craggy Range são vinhos grandiosos e telúricos, com impressões de pedra<br />

quebrada e poeira de Gimblett a permear as camadas de frutas negras,<br />

especiarias exóticas e ervas mediterrâneas. O Gimblett Gravels Syrah 2008<br />

arrematou 93 pontos de Parker. O Le Sol 2013, por sua vez, mereceu 94+<br />

pontos de Parker. Para muitos, o Le Sol é não somente o melhor Syrah do<br />

país mas o seu melhor vinho em absoluto, e por isto também logrou nada<br />

menos do que 98 pontos na respeitada Decanter inglesa! O Te Muna Road<br />

Pinot Noir mostra com galhardia do que a Pinot Noir é capaz no terroir<br />

de Martinborough, em um vinhedo mais alto e pedregoso com condições<br />

climáticas próximas da Borgonha. Um clássico do Novo Mundo, 93 pontos<br />

na Wine Spectator e 94 pontos na Wine & Spirits<br />

NOVA ZELÂNDIA<br />

HAWKE’S BAY<br />

193<br />

BRANCOS <br />

1160 Te Muna Road Sauvignon Blanc 2014 SB <br />

1162 Kidnappers Chardonnay 2013 CH <br />

1161 Te Muna Road Riesling 2013 RI <br />

TINTOS<br />

1164 Te Kahu 2011 ME,CS,Cf,MB <br />

1163 Te Muna Road Pinot Noir 2012 PN <br />

1165 Gimblett Gravels Syrah 2008 SY <br />

1166 Sophia 2009 ME,CF,CS,MB <br />

1167 Le Sol Syrah 2013 SY


NOVA ZELÂNDIA<br />

MARLBOROUGH, HAWKE’S BAY E CENTRAL OTAGO<br />

194<br />

WILD ROCK<br />

ww.wildrockwine.co.nz<br />

Wild Rock é um projeto da melhor vinícola da<br />

Nova Zelândia no momento, Craggy Range, que<br />

visa capturar o espírito de liberdade, um tanto<br />

selvagem e vivaz, deste país de natureza dramática<br />

e única. Conta com um dos mais respeitados<br />

viticultores do mundo, o Master of Wine Steve<br />

Smith, e um time de enólogos de primeira,<br />

todos imbuídos de um sonho de surpreender er<br />

com vinhos sem a disciplina do Velho Mundo,<br />

mas carregados de caráter pulsante e frutado<br />

vibrante, com excelente relação preço/prazer. er.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas e<br />

orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Direcionado à fruta incrivelmente<br />

madura e suculenta da Nova<br />

Zelândia, com textura e caráter<br />

vibrantes<br />

Características do terroir<br />

Climas variados, do marítimo<br />

moderado na Ilha Norte,<br />

influenciado pela proximidade do<br />

Oceano Pacífico, ao continental<br />

moderado em Central Otago. A<br />

amplitude térmica durante a fase<br />

de amadurecimento pode chegar<br />

facilmente aos 30°C diários.<br />

Solos diversos, do aluvial com<br />

80% de pedras e camadas de<br />

areia e silte em Gimblett Gravels,<br />

aos solos de loess em Central<br />

Otago<br />

Um time vencedor<br />

na Wild Rock<br />

Premiação especial<br />

O The Infamous Goose Sauvignon<br />

Blanc não faz alusão a um “ganso<br />

infame” como sugere, mas aos<br />

aromas clássicos de “gooseberry”, ou<br />

groselha de espinho em português,<br />

que caracterizam tão obviamente<br />

um Sauvignon de Marlborough.<br />

Aperitivo perfeito, enche a boca de<br />

água com seu frescor cítrico e notas<br />

tônicas de mato cortado.<br />

O Gravel Pit Red mostra através<br />

da elegância o sua origem nobre<br />

em Gimblett Gravels, consagrado<br />

vinhedo em Hawke’s Bay. Admirável<br />

complexidade e harmonia, um<br />

Novo Mundo diferente e vibrante!<br />

Na revista neozelandesa Cuisine o<br />

2008 foi avaliado com 5 estrelas em<br />

um painel de Merlots, ficando em<br />

2º lugar entre os Top 5. Além disso,<br />

alcançou 88 pontos em Parker.<br />

O Cupids Arrow mostra como um<br />

vinho pode ter “força sem peso”, com<br />

um perfil galanteador de framboesas<br />

recém-colhidas, flores selvagens e<br />

tomilho. Um lenço de seda ao vento<br />

BRANCO <br />

1168 The Infamous Goose Sauvignon Blanc 2014 SB <br />

TINTOS<br />

1170 Gravel Pit Red 2008 ME,MB,CF <br />

1169 Cupids Arrow Pinot Noir 2013 PN <br />

Cupids Arrow Pinot Noir 2013 com lombo de porco glaçado com mostarda picante, molho<br />

de soja, laranja e xarope de romã


ESTADOS UNIDOS<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

195


HESS<br />

COLLECTION<br />

www.hesscollection.com<br />

ESTADOS UNIDOS<br />

CALIFORNIA - NAPA<br />

196<br />

A primeira vinícola de Donald Hess, célebre colecionador<br />

de arte moderna e vinicultor “naturalista” em 4 continentes<br />

(Colomé, Glen Carlou e Peter Lehmann). Os vinhedos inaugurais<br />

foram adquiridos em 1978 na zona colinar de Mount Veeder, a mais<br />

alta do Napa Valley, com uma estação de amadurecimento mais fria<br />

e grande diversidade geológica nos solos. Em 1989 foi aberta a vinícola<br />

histórica de 1903 ao público, completamente reestruturada, ostentando<br />

uma das maiores coleções de arte do mundo. Possuem 125ha de vinhas em<br />

Mount Veeder, 71ha no famoso vinhedo Su’skol em frente à baía de San Francisco,<br />

85ha no excelente vinhedo Allomi e mais 142ha em Monterey. Todos vinhedos<br />

recebem tratamento sustentável: a Hess Collection figura entre os primeiros membros do<br />

Napa Green e do California Sustainable Winegrowing Alliance, e 243ha dos 368ha totais são<br />

mantidos como área selvagem.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Exuberante mas jamais prepotente, revela os efeitos<br />

da altitude de Mount Veeder no delineamento da fruta<br />

e no frescor da sua harmonia<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado na região de Mount Veeder<br />

e de Carneros. Mount Veeder se diferencia dos demais<br />

mesoclimas do vale do Napa por ser mais alta, com uma<br />

estação de amadurecimento sempre mais fria. Solos<br />

predominantes de origem vulcânica em Mount Veeder e<br />

argilo-arenosos em Carneros<br />

Donald Hess<br />

Premiação especial<br />

Donald Hess foi atraído para Mount Veeder pelo seu<br />

clima único de montanha, com a mais fria estação de<br />

amadurecimento de Napa. Os impecáveis vinhos tintos da<br />

linha Hess Collection comprovam que Hess estava certo.<br />

O 19 Block Cuvée Mount Veeder origina-se das 19<br />

parcelas mais altas de vinhedos da propriedade, com<br />

predomínio da Cabernet Sauvignon (69% no corte<br />

do 2008). Ganhou 92 pontos da Wine Spectator e 91<br />

pontos da Wine & Spirits na safra de 2008. O Cabernet<br />

Sauvignon Mount Veeder é por sua vez o vinho insígnia<br />

da Hess Collection, um tinto de envergadura colossal,<br />

completamente fiel à sua origem de motanha: exibe<br />

complexidade, caráter selvagem e vibração. Na safra de<br />

2006 levou 12% de Malbec, contribuindo para trazer mais<br />

fruta ao seu perfil austero e também para aveludar sua<br />

textura. Avaliado com 92 pontos na Wine Enthusiast,<br />

possui um alicerce de taninos finos para seguir evoluindo<br />

por muitos anos na garrafa. O 2008 por sua vez alcançou<br />

92 pontos na Wine Spectator e também na Wine & Spirits<br />

BRANCOS <br />

1593 Hess Select Chardonnay 2010 CH <br />

1825 Hess Sauvignon Blanc Allomi 2009 SB <br />

1591 Hess Collection Chardonnay Su’skol 2009 CH <br />

TINTOS<br />

1589 Hess Select Cabernet Sauvignon 2009 CS,SY,ME <br />

1826 Hess Cabernet Sauvignon Allomi 2009 CS,PS <br />

1592 Hess Collection 19 Block Cuvée Mount Veeder 2008 CS,MB,SY,ME,PV <br />

1590 Hess Collection Cabernet Sauvignon Mount Veeder 2006/2008 CS,MB,ME,PV <br />

Hess Select Cabernet Sauvignon 2009 com sanduíche de pernil molhado com a sua deglaçagem


Enólogo Randle Johnson<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

ARTEZIN<br />

www.artezinwines.com<br />

Há mais de 20 anos criando grandes Cabernets na<br />

Hess Collection, o enólogo Randle Johnson assumiu<br />

o desafio na Artezin de dignificar as uvas relíquias<br />

da viticultura californiana, em especial a Zinfandel.<br />

Este mestre em viticultura da universidade de Davis<br />

garimpou vinhedos arbustivos e não-irrigados de<br />

“Zin”, Petite Sirah e Carignan nas regiões emblemáticas<br />

de Mendocino (Ukiah), Sonoma (Dry Creek) e<br />

Amador (Shenandoah Valley) para desvelar tintos<br />

carregados de fruta, emoção e vitalidade.<br />

ESTADOS UNIDOS<br />

CALIFORNIA - MENDOCINO, SONOMA E AMADOR<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Totalmente “Zin” em sua luxúria de frutas<br />

vermelhas e negras, especiarias como cravo,<br />

pimenta-do-reino e da Jamaica, e na riqueza e<br />

maciez da estrutura gustativa<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente<br />

quente. Solos de origens diversas:<br />

argilosos, sedimentares e aluviais<br />

197<br />

Premiação especial<br />

Totalmente “Zin” em sua luxúria de frutas<br />

vermelhas e negras, especiarias como cravo,<br />

pimenta-do-reino e da Jamaica, este é um<br />

tinto para iniciar qualquer um nesta casta<br />

oriunda da Croácia, mas já americana na<br />

essência. Trabalhado apenas com carvalho<br />

francês, e com o álcool bem integrado na<br />

estrutura, encantará também “zinófilos”<br />

mais experientes. Nota 90 na Wine<br />

Spectator para o 2010<br />

TINTO <br />

1586 Artezin Zinfandel 2010 PT,PS,CR <br />

Artezin Zinfandel 2010 com um verdadeiro hambúrguer assado na brasa com queijo e bacon


ESTADOS UNIDOS<br />

CALIFORNIA - RUSSIAN RIVER E SANTA LUCIA<br />

SEQUANA<br />

www.sequanavineyards.com<br />

Estrela em ascensão no firmamento dos grandes<br />

produtores de Pinot Noir da Califórnia, uma pequena<br />

casa da Hess Family Estates (Colomé e Hess Collection)<br />

especializada na produção de minúsculos lotes de<br />

Pinots de enorme distinção. O talentoso enólogo James<br />

MacPhail tem em mãos uvas de cultura sustentável das<br />

prestigiadíssimas regiões de Russian River (Sonoma) e<br />

Santa Lucia Highlands (Monterey) e emprega técnicas<br />

delicadas para fomentar o refinamento destes que estão<br />

entre os melhores Pinots do mundo, fora da Borgonha.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

James MacPhail<br />

198<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Amálgama dos dois mundos: generosidade<br />

e sedução da fruta madura do Novo, com<br />

complexidade, classe e frescor do Velho Mundo<br />

Características do terroir<br />

Clima de padrão mediterrâneo moderado, com<br />

forte influência das brisas frias vindas do Pacífico<br />

a noite e formação de névoas matinais. Solos<br />

aluviais, ricos em minerais<br />

Premiação especial<br />

James trabalha com leveduras selvagens e<br />

fermentação em tanques abertos com “pigeage”, “à la<br />

bourguignonne”. O Sarmento Vineyard 2009 logrou<br />

90 pontos no Vinous de Galloni e 91 pontos na<br />

Decanter inglesa. Green Valley é uma denominação<br />

de renome, a mais fria e brumosa porção dentro de<br />

Russian River. Nesta posição idílica para a Pinot<br />

Noir está o vinhedo de Sundawg Ridge, cujo Pinot<br />

da safra 2009 foi avaliado com incríveis 95 pontos<br />

da Wine Enthusiast<br />

TINTOS <br />

1587 Pinot Noir Sarmento Vineyard Santa Lucia Highlands 2009 PN <br />

1588 Pinot Noir Sundawg Ridge Vineyard Russian River 2009 PN <br />

Pinot Noir Sarmento Vineyard Santa Lucia Highlands 2009 com teppanyaki de carne<br />

bovina com legumes e broto de feijão, perfumado com shoyu


J.LOHR<br />

www.jlohr.com<br />

Jerry Lohr<br />

O irrequieto Jerry Lohr produz<br />

vinhos instigantes, abordáveis e<br />

precisos. Ex-cientista da NASA, foi o<br />

precursor qualitativo em duas zonas<br />

hoje valorizadíssimas da Califórnia:<br />

Monterey para os vinhos brancos e<br />

Paso Robles para os vinhos tintos.<br />

Possui atualmente 1.200 hectares<br />

de vinhedos plantados após longos<br />

estudos de adaptação de castas,<br />

clones e sistemas de condução a<br />

cada bloco de terra, com rigorosa<br />

política de manejo sustentável. Os<br />

40 anos da vinícola dedicados à<br />

Califórnia, à qualidade dos seus<br />

vinhos, à sustentabilidade, educação<br />

e responsabilidade social lhe<br />

garantiram o título de “2010 Winery<br />

of the Year” na revista americana<br />

Wine Enthusiast.<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Rico e impactante na fruta, elegante e<br />

proporcionado, com taninos sempre<br />

sedosos e frescor deleitoso<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente quente<br />

em Paso Robles, com grandes amplitudes<br />

térmicas entre o dia e a noite, chegando até a<br />

25°C na época de amadurecimento da uva.<br />

Clima mediterrâneo moderado em Carneros<br />

pela proximidade das correntes frias do<br />

Pacífico. Solos em Paso Robles de marga,<br />

arenosos, com presença de calcário, e solo<br />

argiloso-arenoso em Carneros<br />

Premiação especial<br />

O sucesso da indisputável relação preço/prazer<br />

em californianos da linha Painter Bridge se<br />

deve à incrível intensidade e definição das<br />

suas sensações de fruta. A linha Cypress foi<br />

desenhada para capturar a máxima essência<br />

de fruta de cada variedade. Um dos vinhos<br />

mais vendidos nos Estados Unidos na sua faixa<br />

de preço, e um dos líderes de venda em copo<br />

na alta restauração norte-americana segundo<br />

a pesquisa anual da revista Wine & Spirits,<br />

o Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon<br />

tem atributos de sobra para justificar seu<br />

tremendo sucesso. Absolutamente imperdível<br />

na estrondosa safra de 2013, a melhor em Paso<br />

Robles desde 1997! O concentrado, elegante e<br />

intrigantemente perfumado Hilltop Cabernet<br />

Sauvignon, elaborado em uma doce colina<br />

na árida região de Paso Robles, é uma bela<br />

demonstração do enorme potencial da região<br />

de Paso Robles<br />

ESTADOS UNIDOS<br />

CALIFORNIA - MONTEREY E PASO ROBLES<br />

199<br />

BRANCO <br />

235 Painter Bridge Chardonnay 2014 CH,VI <br />

TINTOS<br />

204 Painter Bridge Cabernet Sauvignon 2012 CS,VG,ME <br />

236 Painter Bridge Zinfandel 2013 PT,TE,PS,AB <br />

233 Cypress Cabernet Sauvignon 2013 CS,VG,PS <br />

237 Estates South Ridge Syrah 2011 SY <br />

230 Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon 2013 CS,ME,PS,PV <br />

238 Estates Los Osos Merlot 2013 ME,MB <br />

234 Hilltop Cabernet Sauvignon 2012 CS,PV,MB <br />

Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon 2013 com costeletas de cordeiro ao molho rôti<br />

aromatizado com crème de Cassis


200<br />

CHILE


DE MARTINO<br />

www.demartino.cl<br />

CHILE<br />

MAIPO<br />

O enólogo Marcelo Retamal e seus<br />

foudres de carvalho<br />

201<br />

Simplesmente a vinícola mais revolucionária do Chile, a<br />

máxima referência em vinhos de terroir do país andino. A<br />

família De Martino, já na terceira geração, se entrega de<br />

corpo e alma à apaixonante missão de reinventar o panorama<br />

vinícola chileno, ao lado de um dos 30 mais influentes<br />

enólogos do mundo segundo a revista inglesa Decanter, o<br />

genial Marcelo Retamal. Pioneira em elaborar e exportar um<br />

varietal Carménere em 1996; pioneira em buscar novos vales<br />

para maximizar o potencial de cada uva em seu projeto single<br />

vineyards de 2000, colocou os vinhedos calcários de Limarí,<br />

de montanha de Choapa e os vinhos naturais de Itata em<br />

evidência; precursora em vinhedos orgânicos no Maipo em<br />

1998 e primeira vinícola do mundo a gerar bônus de carbono;<br />

pioneira na colheita antecipada em 1 mês, na abolição de<br />

aditivos enológicos, na fermentação em ânforas centenárias,<br />

no uso de foudres substituindo barricas, entre tantas outras<br />

veneráveis loucuras...


DE MARTINO<br />

CHILE<br />

MAIPO<br />

Família De Martino<br />

202<br />

Premiação especial<br />

A linha 347 Vineyards faz referência ao número de<br />

vinhedos cujas uvas foram vinificadas pela De Martino<br />

nos últimos anos, numa busca incessante pelos melhores<br />

terroirs do Chile. Da linha Gran Reserva Legado, o<br />

mineral Chardonnay 2014 foi reconhecido com 91 pontos<br />

em Parker. Dos brancos de Itata, o novo Gallardia White<br />

Blend 2014, corte de Muscat e Corinto, mereceu 92 pontos<br />

do Descorchados 2016, enquanto que o Muscat Viejas<br />

Tinajas 2014, fermentado em ânforas de argila com as<br />

cascas no estilo “orange wine”, arrasou com 95 pontos<br />

no mesmo guia, além do “melhor outras cepas brancas”<br />

e “o eleito de Itata”. O Sauvignon Blanc Single Vineyard<br />

Parcela 5 é oriundo da zona mais próxima ao litoral em<br />

Casablanca, um vinho de grande caráter e vibração e<br />

que também cresce com a média guarda. O 2014 foi uma<br />

unanimidade com 93 pontos no Parker, 93 pontos na Wine<br />

& Spirits e nada menos que 96 pontos no Descorchados<br />

2016. O fabuloso Chardonnay Single Vineyard Quebrada<br />

Seca nasce nos solos ricos em calcário de Limarí, sob a<br />

influência da fria corrente marinha de Humboldt, nota 91<br />

para o 2014 na Wine Spectator.<br />

Entre os tintos, a linha Gran Reserva Legado mostra vinhos<br />

cheios de energia e tipicidade, num valor extraordinário.<br />

Tanto o Cabernet Sauvignon 2013 quanto o Carménère<br />

2013 obtiveram 91 pontos no Descorchados 2016, ao passo<br />

que o Syrah 2014 mereceu 92 pontos. Marcelo foi até o vale<br />

de Itata, 400km ao sul de Santiago, e descobriu vinhedos<br />

antigos de Cinsault, fermentando suas uvas em ânforas<br />

centenárias de argila, de acordo com a velha tradição, para<br />

nos presentear com o emocionante Cinsault Viejas Tinajas, 91<br />

pontos em Parker e 93 pontos na Wine & Spirits na safra de<br />

2014. Na linha de grandes vinhos de terroir Single Vineyards,<br />

novamente a De Martino emplacou o Carménère Alto de<br />

Piedras entre os 5 melhores do país no Descorchados 2016,<br />

com 95 pontos para o 2013 e um glorioso “o eleito do Maipo”.<br />

O Cabernet Sauvignon Las Águilas também ficou entre os 5<br />

melhores Cabernets do país na safra 2011, com 95 pontos no<br />

Descorchados 2014. O ebuliente explorador de terroirs Marcelo<br />

Retamal arrasou novamente com seus Old Bush, dois vinhedos<br />

não-irrigados plantados sem sustentação em “gobelets”, com<br />

plantas de 60 a 100 anos de idade, de várias castas misturadas<br />

(estilo “field blend”), algumas ainda não reconhecidas. O Las<br />

Cruces fica no vale de Cachapoal e o Limávida no Maule,<br />

ambos assentados em solos graníticos do Jurássico. 92 pontos<br />

em Parker, 91 no Vinous e 95 no Descorchados 2014 para o<br />

Las Cruces 2011, e incríveis 93 pontos em Parker, 92 no Vinous<br />

e 95 no Descorchados com “o melhor Malbec” no Descorchados<br />

2014. O Syrah Single Vineyard Alto Los Toros 2011 origina-se<br />

da inexplorada região de Elqui a 500km ao norte de Santiago,<br />

nos vinhedos mais altos do Chile, sobre solos graníticos, e foi<br />

recompensado com 95 pontos no Descorchados 2014.<br />

Na linha “premium”, a De Martino orgulhosamente apresenta<br />

a sua máxima expressão da uva Carménère, o Armida.<br />

Oriundo da melhor parcela para esta variedade no Maipo, a<br />

Alto de Piedras, este tinto profundo e elegante sintetiza todos os<br />

anos de aprendizado e experimentação desde o nascimento do<br />

primeiro Carménère do país em 1996, através da própria De<br />

Martino. Ninguém faz Carménères melhores no Chile!<br />

Old Bush Single Vineyard Las Cruces 2011 com cabrito al horno de barro, cabrito assado<br />

lentamente em forno de barro


Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos puros e intensos na expressão do<br />

terroir, sem maquiagens de madeira, sem<br />

sobre-extração ou sobreamadurecimento.<br />

O frescor é contagiante, a verticalidade na<br />

boca é arrebatadora<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo do fresco em Itata ao<br />

moderadamente quente no Maipo, com<br />

pluviosidade entre 300 e 800mm, influenciado<br />

pela corrente fria de Humboldt nas regiões<br />

costeiras. Solos muito variados: aluviais e<br />

coluviais no centro, arenosos em Casablanca,<br />

vulcânicos no sul, graníticos em Choapa e Elqui,<br />

calcários em Limarí<br />

BRANCOS <br />

1964 Sauvignon Blanc Estate Reserva 2015 SB <br />

CHILE<br />

MAIPO<br />

1965 Chardonnay Estate Reserva 2015 CH - <br />

132 Sauvignon Blanc Reserva 347 Vineyards 2015 SB <br />

1065 Sauvignon Blanc Reserva 347 Vineyards 2015 (375ml) SB <br />

1839 Sauvignon Blanc Reserva 347 Vineyards 2014 (187ml) SB <br />

102 Chardonnay Gran Reserva Legado 2014 CH <br />

103 Sauvignon Blanc Gran Reserva Legado 2014 SB <br />

1995 Gallardía del Itata Old Vine White Blend 2014 ZB,FE <br />

2040 Muscat Viejas Tinajas 2014 ZB <br />

119 Chardonnay Single Vineyard Quebrada Seca 2014 CH <br />

104 Sauvignon Blanc Single Vineyard Parcela 5 2014 SB <br />

ROSÉ<br />

1994 Gallardía del Itata Cinsault Rosé 2014 CI <br />

TINTOS<br />

1966 Cabernet Sauvignon Estate Reserva 2014/2015 CS <br />

203<br />

1967 Carménère Estate Reserva 2015 CA <br />

133 Cabernet Sauvignon Reserva 347 Vineyards 2014 CS <br />

1840 Cabernet Sauvignon Reserva 347 Vineyards 2013 (187ml) CS <br />

134 Carménère Reserva 347 Vineyards 2014 CA <br />

1066 Carménère Reserva 347 Vineyards 2014 (375ml) CA <br />

922 Syrah Reserva 347 Vineyards 2014 SY <br />

106 Cabernet Sauvignon Gran Reserva Legado 2012/2013 CS <br />

107 Carménère Gran Reserva Legado 2013 CA <br />

108 Merlot Gran Reserva Legado 2013 ME <br />

118 Syrah Gran Reserva Legado 2014 SY <br />

2211 Pinot Noir Gran Reserva Legado 2013 PN <br />

2067 Gallardia del Itata Cinsault 2014 CI <br />

1865 Cinsault Viejas Tinajas 2014 CI <br />

109 Cabernet Sauvignon Single Vineyard Las Águilas 2011 CS <br />

110 Carménère Single Vineyard Alto de Piedras 2013 CA <br />

1567 Syrah Single Vineyard Alto Los Toros 2011 SY <br />

127 VIGNO Vignadores de Carignan Old Vines Dry-Farmed 2013 CR,MB,CI <br />

123 Old Bush Single Vineyard Las Cruces 2011 MB,CA… <br />

154 Old Bush Single Vineyard Limávida 2011 MB,CA,CR,TA <br />

1968 Armida 2008 CA <br />

BRANCO DOCE<br />

229 Late Harvest Sémillon Legado 2005/2006 (375ml) SE -


VIÑEDOS DE<br />

ALCOHUAZ<br />

www.vdalcohuaz.cl<br />

CHILE<br />

ELQUI<br />

204<br />

O mais revolucionário enólogo do<br />

Chile e um dos 30 mais influentes do<br />

mundo pela Decanter inglesa, Marcelo<br />

Retamal, escalou muito alto no Vale<br />

de Elqui para elaborar nesta paisagem<br />

alucinante, transbordante de energia<br />

cósmica, os brancos e tintos da<br />

Viñedos de Alchohuaz. Estes vinhos<br />

totalmente naturais nascem com<br />

mínima intervenção no vinhedo e na<br />

adega, uma gruta de pedra perfurada<br />

na montanha. As uvas “do sol” -<br />

Syrah, Grenache, Carignan, Petite<br />

Sirah, etc. - foram as que melhor se<br />

adaptaram às condições extremas<br />

locais e são pisadas em lagares<br />

de pedra como no passado. Um<br />

projeto único em sua originalidade,<br />

firmemente enleado ao seu mágico<br />

terroir de origem.<br />

Vitivinicultura<br />

Natural<br />

Pisa em lagar para lograr<br />

um vinho único<br />

Características do terroir<br />

Clima desértico fresco de altitude,<br />

com média baixíssima anual de<br />

9,5ºC. Os vinhedos estão incrustrados<br />

na Cordilhera dos Andes, em cotas<br />

de até 2.206 metros, os mais altos<br />

do país. Céus sempre limpos e com<br />

intensa luminosidade, e pluviometria<br />

baixíssima de 70mm/ano. Os<br />

solos são granitos muito velhos do<br />

Triássico, em decomposição<br />

Estilo dos vinhos<br />

do produtor<br />

Vinhos tensos<br />

e verticais, de<br />

extraordinário<br />

frescor, selvagens e<br />

puros na fruta, com<br />

enorme aptidão à<br />

mesa. Um estilo sui<br />

generis, singular no<br />

Chile<br />

Premiação especial<br />

Na sua estreia no Guia Descorchados<br />

2016 a Viñedos de Alcohuaz já<br />

mereceu o prêmio de “vinícola<br />

revelação do ano” e seus 2 vinhos<br />

foram laureados com excelentes<br />

pontuações, entre os melhores do<br />

Chile: 95 pontos para o Grus 2014 e<br />

“o eleito de Elqui”, e mais 94 pontos<br />

para o Rhu 2011. Luis Gutierrez,<br />

crítico responsável pelo Chile em<br />

Parker, também se encantou com o<br />

projeto: 92 pontos para o Grus 2014<br />

e 93 pontos para o Rhu 2011, este<br />

“simply superb”<br />

TINTOS <br />

2340 Grus de Alchohuaz 2014 SY,GR,MB,PS <br />

2341 Rhu de Alcohuaz 2011 SY,GR,PS <br />

Grus de Alchohuaz 2014 com picanha malpassada e farofa rica brasileira


EL PRINCIPAL<br />

www.elprincipal.cl<br />

Após muitas safras vencedoras, sob os auspícios de<br />

Jorge Fontaine e Patrick Valette, a El Principal foi<br />

completamente reestruturada pelas poderosas famílias<br />

Döhle da Alemanha e Said Handal do Chile, a partir<br />

de 2005. Aos 54 hectares de vinhedos originais da<br />

propriedade de Andetelmo, no Maipo Andes DO, foram<br />

adicionados outros 30 hectares, sempre nos preciosos<br />

terroirs de encosta da Cordilheira. O jovem e prendado<br />

enólogo Gonzalo Guzmán conta com a sábia assessoria<br />

do francês Patrick Léon (ex-Mouton Rothschild) para<br />

realizar seu sonho de conceber vinhos de notável potência<br />

e elegância, verdadeiros ícones da América do Sul.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Potência com incrível elegância e<br />

harmonia. O frescor das altitudes<br />

permeia a fruta compacta, e os taninos<br />

são uma lição de finesse e doçura<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente<br />

quente. Andetelmo está aos pés da<br />

Cordilheira dos Andes, entre 750 e 950<br />

mestros de altitude, e sofre influência<br />

direta dos frios ventos que sopram da<br />

montanha. A oscilação térmica dianoite<br />

chega a 20ºC. Solos diversos,<br />

coluviais, aluviais, com argila e limo,<br />

de excelente drenagem<br />

Premiação especial<br />

Gonzalo está sempre a testar todo o potencial de Andetelmo, e plantou nos<br />

últimos anos algumas castas espanholas como Verdejo, Albariño, Graciano<br />

e Mencia. Kiñe quer dizer “o número 1”, “o único” em língua Mapuche, uma<br />

homenagem a este branco grandioso, o primeiro Verdejo do Novo Mundo,<br />

com 92 pontos no James Suckling. A porta de entrada para os gloriosos vinhos<br />

da El Principal é o Calicanto, um tinto estruturado e charmoso, com notas<br />

apimentadas e de groselha em compota. Na safra de 2013 mereceu 90 pontos<br />

da Wine Enthusiast. O Memorias 2012 é um tinto espetacular, e apresenta um<br />

novo corte concebido pela dupla Gonzalo e Patrick Léon. Faturou 93 pontos<br />

no Descorchados 2016, 93 pontos em James Suckling e foi Medalla Gran Oro<br />

no Catad’Or Santiago - categoria ícones. O El Principal possui um séquito<br />

de admiradores no Brasil, desde a sua primeira safra em 1999. Aos poucos o<br />

corte tradicional Cabernet-Carménère foi dando espaço ao Cabernet com Petit<br />

Verdot, que no terroir de Andetelmo logra um resultado ultra sofisticado. Na<br />

safra 2012, o El Principal foi premiado com 93 pontos de James Suckling<br />

Gonzalo Guzmán<br />

em sua adega<br />

CHILE<br />

MAIPO<br />

205<br />

BRANCO <br />

2210 Kiñe 2015 VJ <br />

TINTOS<br />

1046 Calicanto 2013 CS,CA,SY,CF,PV <br />

1558 Calicanto 2013 (1.500ml) CS,CA,SY,CF,PV <br />

1047 Memorias 2012 CS,PV,SY,CA,CF <br />

1556 Memorias 2008 (1.500ml) CS,CA <br />

1048 El Principal 2012 CS,PV <br />

Calicanto 2013 com “pastel de choclo”, torta chilena de milho gratinada, com recheio de<br />

carne bovina ao molho de ají, frango e ovos


VIÑEDO<br />

CHADWICK<br />

www.vinedochadwick.cl<br />

CHILE<br />

MAIPO<br />

Eduardo Chadwick é alegadamente a voz<br />

mais abalizada do vinho chileno no cenário<br />

internacional. Conquistou o auge da<br />

notoriedade quando organizou há mais de<br />

10 anos o The Berlin Tasting, confrontando<br />

seus grandes vinhos Seña, Don Maximiano<br />

Founder’s Reserve e Viñedo Chadwick com os<br />

mais famosos vinhos do mundo, e logrando<br />

resultados impressionantemente vitoriosos.<br />

Colocou dessa forma o Chile na elite dos países<br />

produtores de vinho, para sempre. Seu Viñedo<br />

Chadwick nasce na renomadíssima propriedade<br />

familiar em Puente Alto, adquirida pelo seu pai<br />

Don Alfonso Chadwick Errázuriz em 1942. São<br />

apenas 15 hectares cultivados com a máxima<br />

cura, e vinificados com a atenção aos mínimos<br />

detalhes, como qualquer um dos melhores<br />

vinhos do mundo.<br />

Eduardo Chadwick<br />

206<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Clássico Maipo de feitio<br />

bordalês, volumoso na fruta<br />

madura e ultra elegante<br />

nos aportes da madeira,<br />

com taninos doces e notável<br />

persistência<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo<br />

moderadamente quente.<br />

Vinhedos plantados a 650<br />

metros de altitude próximos dos<br />

Andes, com marcante excursão<br />

térmica dia-noite. Os solos são<br />

muito adequados às variedades<br />

de Bordeaux, com uma fina<br />

cobertura franco-argilosa sobre<br />

solo composto por mais de 70%<br />

de rochas aluviais, fomentando<br />

uma excelente drenagem<br />

Premiação especial<br />

Finalmente o Chile alcançou<br />

a nota 100 em um vinho, a<br />

avaliação suprema, na sua<br />

longa história de quase 500<br />

anos de vitivinicultura. E não<br />

é surpreendente que este marco<br />

glorioso tenha sido alcançado<br />

por um vinho de Eduardo<br />

Chadwick, criado em tributo ao<br />

seu pai, o Viñedo Chadwick. Esta<br />

façanha foi lograda com o 2014,<br />

em avaliação do crítico norteamericano<br />

James Suckling, que<br />

adiciona: “um vinho que define a<br />

grandiosidade do Chile”. Na safra<br />

2011, este super-ícone faturou<br />

93 em Parker, 94 no Vinous, 92<br />

na Wine Spectator<br />

TINTO <br />

2212 Viñedo Chadwick 2011 CS <br />

Viñedo Chadwick 2011 com “Beef Wellington”, filet mignon mal passado envolto em mostarda de Dijon,<br />

presunto cru, duxelles de champignons, crepe de ervas e, finalmente, massa folhada


CALITERRA<br />

www.caliterra.com<br />

CHILE<br />

COLCHAGUA<br />

Rodrigo Zamorano<br />

207<br />

Da união de duas famílias consagradas no Novo<br />

Mundo do vinho, os Chadwick e os Mondavi,<br />

surgiu a Caliterra em 1996. A zona de Colchagua<br />

foi a escolhida para desenvolver este projeto<br />

vencedor, onde mais de 1.000 hectares foram<br />

adquiridos, na verdade todo um vale imaculado<br />

com clima mediterrâneo, abençoado com noites<br />

frias e dias iluminados. Em 2004 Chadwick<br />

assumiu a participação americana, e com a sua<br />

visão empreendedora e orientada à qualidade<br />

com sustentabilidade, soube extrair o melhor dos<br />

poucos mais de 200 hectares plantados, inclusive<br />

em revolucionários vinhedos colinares.


CALITERRA<br />

CHILE<br />

COLCHAGUA<br />

Um meio ambiente único<br />

208<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas e orgânica<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Os vinhos “amigos do meio-ambiente” da<br />

Caliterra encantam pela precisão técnica,<br />

riqueza da fruta, maciez dos taninos e<br />

prazenteiro frescor<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderadamente<br />

quente, marcado por invernos frios e<br />

secos, tardes calorosas, com brisas vindas<br />

da Cordilheira da Costa, as quais geram<br />

noites frescas no dilatado período de<br />

amadurecimento. Solos variados, limososargilosos,<br />

coluviais e graníticos<br />

Edición Limitada A 2010 com assado de tira de gado wagyu


Premiação especial<br />

A linha Reserva proporciona “vinhos de entrada” como<br />

poucos no mercado, com notável volume de fruta,<br />

elegância e madeira usada com inteligência. Assim<br />

como nas outras linhas, os brancos provêm de vinhedos<br />

em encostas em Curicó, ou em vinhedos próximos às<br />

influências frias do Pacífico em Leyda e Casablanca.<br />

O Sauvignon Blanc 2015 logrou 89 pontos tanto na<br />

Decanter inglesa como no Descorchados 2016.<br />

A linha Tributo trabalha com a noção de blocos<br />

ou vinhedos específicos que melhor expressam sua<br />

autenticidade e as castas neles plantadas. As pontuações<br />

prosperam para todas as castas: 90 pontos para o<br />

Chardonnay Tributo 2014 no Descorchados 2016, 91<br />

pontos para o Sauvignon Blanc Tributo 2014 na Wine<br />

& Spirits, 90 pontos para o Cabernet Sauvignon Tributo<br />

2013 na Wine Enthusiast, 91 pontos para o Carménère<br />

Tributo 2013 tanto na Wine & Spirits como na Decanter<br />

inglesa, 92 pontos para o Shiraz Tributo 2013 no<br />

Descorchados 2016.<br />

O Dstnto é uma belíssima surpresa, uma explosão<br />

de frutas silvestres advinda da técnica da maceração<br />

carbônica, merecedor de 93 pontos na safra de 2015, no<br />

Descorchados 2016. A linha Edición Limitada traz três<br />

vinhos poderosos e originais, projetos autorais do talentoso<br />

enólogo Rodrigo Zamorano: o A de inspiração andina, o M<br />

uma mescla mediterrânea e o B um clássico corte bordalês,<br />

este com 91 pontos na Wine & Spirits na safra de 2011 e<br />

17+ da Jancis Robinson na 2012.<br />

Um dos melhores vinhos “ícones” do Chile, o Cenit<br />

surpreende e se diferencia. Seu nome faz referência ao ponto<br />

mais alto do céu, analogia aos esforços do time da Caliterra<br />

na busca da máxima harmonia. Em maio de 2008, o Cenit<br />

2005 foi colocado à prova numa degustação às cegas ao lado<br />

de nomes famosos chilenos como Clos Apalta, Don Melchor<br />

e Casa Real. E também ao lado de vinhos consagrados<br />

do velho mundo, como o Château Cheval Blanc, Château<br />

Haut-Brion, Sorì Tildin, Sassicaia e Vigneto Bellavista<br />

Castelo di Ama, entre outros. A degustação aconteceu<br />

em Zurique, com sommeliers, críticos e representantes do<br />

métier do velho continente. O Cenit bateu todos os seus<br />

concorrentes chilenos e foi posicionado em quarto lugar<br />

entre os grandes vinhos europeus<br />

CHILE<br />

COLCHAGUA<br />

BRANCOS <br />

2419 Aventura Chardonnay 2015 CH <br />

1084 Chardonnay Reserva 2015 CH <br />

1464 Chardonnay Reserva 2015 (375ml) CH <br />

1085 Sauvignon Blanc Reserva 2015 SB <br />

1077 Chardonnay Tributo Single Vineyard 2014 CH <br />

1083 Sauvignon Blanc Tributo Single Vineyard 2014 SB <br />

ROSÉ<br />

1082 Shiraz Rosé Reserva 2015 SY,CS <br />

TINTOS<br />

2420 Aventura Cabernet Sauvignon 2015 CS <br />

2421 Aventura Carménère 2015 CA <br />

1079 Cabernet Sauvignon Reserva 2014 CS,PV,CF <br />

1449 Cabernet Sauvignon Reserva 2014 (375ml) CS,PV,CF <br />

1078 Carménère Reserva 2014/2015 CA,PV <br />

1081 Merlot Reserva 2014 ME,MB <br />

2246 Dstnto 2014/2015 MB,PV,CR... <br />

1073 Cabernet Sauvignon Tributo Single Vineyard 2013 CS,CF,PV <br />

1074 Carménère Tributo Single Vineyard 2013 CA,MB,PV <br />

1076 Shiraz Tributo Single Vineyard 2012/2013 SY <br />

1075 Malbec Tributo Single Vineyard 2013 MB,PV <br />

2426 Malbec Pétreo Tributo Limited Release 2014 MB <br />

1070 Edición Limitada A 2010 CA,MB,PV <br />

1071 Edición Limitada M 2010 SY,VI,PV <br />

1907 Edición Limitada B 2011/2012 CS,PV,ME,CF <br />

1069 Cenit 2010 MB,CS,CA,PV,CF,SY <br />

209


TERRANOBLE<br />

www.terranoble.cl<br />

CHILE<br />

MAULE<br />

A vinícola Terranoble, inaugurada por quatro<br />

empresários chilenos em 1993, nasceu para exaltar<br />

a qualidade dos vinhos do característico vale do<br />

Maule. Tem como benchmark o seu poderoso e<br />

assertivo Gran Reserva Carménère, considerado o<br />

melhor do país na safra de 1999 pelo Descorchados<br />

2001 e na safra de 2001 pelo Guía de Vinos de<br />

Chile 2004. Com a entrada de um novo sócio em<br />

2006, o respeitado empresário Wolf Von Appen, a<br />

Terranoble fortaleceu a sua base agrícola através da<br />

aquisição de vinhedos nas melhores regiões do país,<br />

como em Colchagua (Los Lingues e Marchigüe)<br />

e Casablanca (El Algarrobo). O objetivo é<br />

potencializar o frescor e a expressão da fruta<br />

dos vinhos através das influências da montanha<br />

(Andes) e do mar (Costa).<br />

Modernas<br />

instalações em Talca<br />

210<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Moderno, calcado na poderosa<br />

expressão da fruta típica de<br />

cada variedade, sublinhada pelas<br />

especiarias do amadurecimento e pelo<br />

típico frescor do mar ou montanha<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo do moderado ao<br />

moderadamente quente, dependendo da influência<br />

da gélida corrente marítima de Humboldt na costa e<br />

da proximidade aos Andes. Solos variados, argilosoarenoso<br />

em Algarrobo, aluvial-coluvial com ótima<br />

drenagem em Los Lingues, granítico em Marchigüe e<br />

aluvial de baixa fertilidade no Maule<br />

Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2012 com “asado de tira patagónico”, costela bovina assada<br />

lentamente na vertical, com fogo-de-chão


Premiação especial<br />

Dos novos vinhedos em Casablanca, a Terranoble<br />

apresenta um leque de brancos e Pinot Noirs bem<br />

conseguidos na pureza da expressão varietal, na harmonia<br />

e nos dotes oriundos da fria estação de amadurecimento.<br />

Entre os útimos lançamentos, um Pinot arquetípico em<br />

frutas silvestres vermelhas na linha Reserva Terroir, com<br />

93 pontos no James Suckling, na safra de 2013.<br />

Na fresca safra de 2010 o enólogo Ignacio Conca decidiu<br />

por lançar um Pinot Noir premium das parcelas de<br />

rocha granítica em decomposição do nobre vinhedo<br />

El Algarrobo de Casablanca, trabalhado com baixa<br />

produtividade. O resultado foi o concentrado e elegante<br />

Kaykun Pinot Noir 2010, nota 91 no Descorchados<br />

2013 e 90 na Decanter inglesa. A linha Gran Reserva<br />

traz vinhos concentrados em fruta, especiados, de<br />

bela complexidade. O Cabernet Sauvignon Gran<br />

Reserva 2012 obteve 90 pontos na Wine Spectator e<br />

91 pontos no Descorchados 2016. Muito estimulante<br />

a comparação dos Carménères CA1, este de elegante<br />

herbáceo, proveniente de vinhedos encostados nos<br />

Andes em Los Lingues (Colchagua), e o CA2, vibrante<br />

nas frutas vermelhas, oriundo de vinhedos situados<br />

a 30km da costa do Pacífico em Colchagua. Após<br />

muitos anos de ensaio, finalmente a Terranoble lança<br />

sua linha “premium” Lahuen. O Lahuen Azul 2009<br />

foi eleito o melhor vinho de corte do Chile em um<br />

dos mais respeitados certames do mundo, o Decanter<br />

World Wine Awards 2013 da Inglaterra, recebendo o<br />

concorridíssimo Regional Trophy - Best in Show<br />

BRANCOS <br />

278 Chardonnay 2015 CH <br />

289 Chardonnay 2015 (375ml) CH <br />

CHILE<br />

MAULE<br />

277 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

258 Sushi Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

274 Reserva Chardonnay 2015 CH <br />

273 Reserva Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

128 Reserva Terroir Chardonnay 2015 CH <br />

195 Reserva Terroir Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

1644 Gran Reserva Riesling/Sauvignon Blanc 2012 RI,SB <br />

TINTOS<br />

276 Cabernet Sauvignon 2013/2014 CS <br />

288 Cabernet Sauvignon 2013 (375ml) CS <br />

275 Merlot 2015 ME <br />

211<br />

418 Carménère 2015 CA <br />

2374 Carménère 2015 (375ml) CA <br />

272 Reserva Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />

268 Reserva Carménère 2013 CA <br />

1860 Reserva Pinot Noir 2013/2014 PN <br />

264 Reserva Terroir Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />

265 Reserva Terroir Merlot 2012 ME,CA <br />

266 Reserva Terroir Carménère 2013 CA <br />

262 Reserva Terroir Carménère 2012 (1.500ml) CA <br />

79 Reserva Terroir Syrah 2014 SY <br />

129 Reserva Terroir Pinot Noir 2013 PN <br />

1929 Kaykun Pinot Noir 2010/2011 PN <br />

267 Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2012 CS,CA <br />

279 Gran Reserva Merlot 2012 ME,SY <br />

269 Gran Reserva Carménère 2012 CA,CS <br />

1308 CA1 Carménère Andes 2012 CA <br />

1307 CA2 Carménère Costa 2012 CA <br />

2295 Tricau Carignan Cinsault 2012 CR,CI <br />

941 Lahuen Azul 2011 CS,SY <br />

BRANCO DOCE<br />

2051 Late Harvest Riesling 2015 (375ml) RI -


VILLARD<br />

www.villard.cl<br />

CHILE<br />

CASABLANCA<br />

212<br />

Esta é a viña-boutique pioneira do<br />

Chile, fundada em 1989, após longos<br />

anos de experiência do carismático<br />

Thierry Villard na Austrália. Grande<br />

especialista em vinhos brancos do<br />

fresco Valle de Casablanca, Villard<br />

também é famoso pelos seus Pinot<br />

Noirs muito requintados e sem exageros<br />

de fruta em compota, concebidos com<br />

baixos rendimentos no vinhedo. A chegada<br />

da nova geração, capitaneada pelo elétrico<br />

Jean-Charles, recolocou Villard no epicentro da<br />

revolução que está a transformar o Chile vinícola.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Elegância sobre a força, um artesanato<br />

de vinhos refinados, suculentos e<br />

extremamente típicos do terroir fresco<br />

do vale de Casablanca<br />

Thierry Villard<br />

Características do terroir<br />

Clima mediterrâneo moderado,<br />

com manifestação de névoas do<br />

começo da manhã até próximo<br />

do meio-dia. Grande amplitude<br />

térmica diária. Influência dos<br />

ventos costeiros que auxiliam na<br />

fixação da acidez. Solos arenosos<br />

e argilosos, com muita presença<br />

de quartzo<br />

Premiação especial<br />

O Sauvignon Blanc Expresión foi um dos primeiros Sauvignons de clima frio do Chile, e mostrou o caminho para muitos<br />

outros que despontaram nos últimos anos. Nota 90 para o safra 2015 no Descorchados 2016. O Le Chardonnay Grand Vin<br />

2014 é uma versão austera e profunda desta uva, com compleição de Velho Mundo, premiado com 93 pontos no James<br />

Suckling e 92 pontos no Descorchados 2016. “Thierry Villard é o maestro da Pinot Noir no Chile”, segundo Patricio Tapia, que<br />

já havia posicionado o Pinot Noir Grand Reserve Esencia 2004 como o melhor do ano no Descorchados 2007, e novamente<br />

premiou o Le Pinot Noir Grand Vin 2007 como o melhor do ano no Descorchados 2009. Na safra de 2012, o Pinot Le Grand<br />

Vin faturou 93 pontos no Suckling e mais 93 pontos no Descorchados 2015. O último integrante da linha Grand Vin é o<br />

complexo L’Assemblage, que arrematou 91 pontos do americano James Suckling. Os Syrahs de clima frio de Villard irradiam<br />

fruta e muita energia, e provêm de vinhedos em Tapihue no vale de Colchagua. O Syrah Expresión 2014 foi agraciado com 91<br />

pontos no Descorchados 2016 e com 90 pontos do James Suckling. O fenomenal Tanagra nasce em uma parcela colinar de 1,7<br />

hectares plantada em gobelet, e mereceu 92 pontos do Descorchados 2013. O El Noble Botrytised Sauvignon Blanc 2007 obteve<br />

90 pontos no Descorchados 2011, e sem dúvida é um dos vinhos de colheita tardia mais aclamados da América do Sul<br />

BRANCOS <br />

57 Sauvignon Blanc Expresión Reserve 2015 SB <br />

48 Chardonnay Expresión Reserve 2015 CH - <br />

34 Le Chardonnay Grand Vin 2014 CH <br />

TINTOS<br />

42 Pinot Noir Expresión Reserve 2014 PN <br />

2014 Syrah Expresión Reserve 2014 SY <br />

136 L’Assemblage Grand Vin 2012 CS,ME,SY,PV <br />

29 Le Pinot Noir Grand Vin 2012 PN <br />

23 Equis Gran Vino 2005 CS,ME <br />

46 Tanagra Syrah 2010 SY <br />

BRANCO DOCE<br />

45 El Noble Botrytised Sauvignon Blanc 2007 (375ml) SB <br />

Sauvignon Blanc Reserve Expresión 2015 com erizos al Matico, ovas de ouriço-do-mar marinadas com<br />

limão, salsinha e cebola, servidas sobre torradas amanteigadas


213<br />

URUGUAI


BOUZA<br />

www.bodegabouza.com<br />

URUGUAI<br />

MONTEVIDEO E MALDONADO<br />

214<br />

Família Bouza<br />

A bodega-boutique Bouza é a maior estrela do<br />

Uruguai, um espetacular empreendimento<br />

familiar que respeita incondicionalmente o<br />

meio-ambiente e se baseia na pequena escala de<br />

cultivo e vinificação. Os vinhedos mais antigos de<br />

propriedade da família estão divididos em duas<br />

zonas, 15 hectares na tradicional Las Violetas e 10<br />

hectares em Melilla, vizinha ao rio Santa Lucía.<br />

Em 2010, seduzidos pela beleza dos entornos da<br />

colina de Pan de Azúcar na região de Maldonado,<br />

Juan e Elisa Bouza plantaram pouco mais de 7<br />

hectares de variedades adaptáveis a este fresco<br />

terroir de grande influência marítima, almejando<br />

novos vinhos de notável tensão e caráter.<br />

Riesling<br />

Tannat<br />

Kabinett<br />

2014 com<br />

Trocken<br />

stinco de<br />

Hochheimer<br />

porco glaçado<br />

Hölle<br />

sobre<br />

2009<br />

polenta<br />

com tartare de atum com pinoli, aromatizado com<br />

menta fresca, pimenta e óleo de gergelim


Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Pureza e vibração da fruta no olfato<br />

e elegância no uso do carvalho.<br />

Intensa concentração, taninos sempre<br />

polidos aliados a uma acidez natural<br />

invariavelmente deliciosa<br />

Características do terroir<br />

Clima marítimo moderado, com estações<br />

bem definidas: verões secos e ensolarados,<br />

invernos chuvosos e não muito frios,<br />

primaveras e outonos brandos e<br />

agradáveis. Forte influência do Oceano<br />

Atlântico e do Rio de la Plata, que mitigam<br />

as altas temperaturas de verão. Solos<br />

limosos e argilosos, com alta percentagem<br />

de calcário. Em Pan de Azúcar o solo é<br />

diferente, baseado em uma rara rocha<br />

vulcânica, o sienito<br />

Premiação especial<br />

O imperdível Albariño, que honra as raízes galegas da<br />

família Bouza, foi simplesmente “o melhor branco” do ano do<br />

Uruguai no Descorchados 2016, com 93 pontos e os elogios<br />

entusiasmados de Patricio Tapia: “um dos brancos mais<br />

importantes da era moderna do vinho uruguaio”. O Tannat<br />

é sempre um vinho emblemático, rico e de excelente textura,<br />

merecedor de 90 pontos no Descorchados 2016. Dos novos<br />

vinhedos ao lado do mar em Maldonado, o Tannat Pan de<br />

Azúcar já arrancou com 92 pontos no Descorchados 2016.<br />

A cada ano excepcional elege-se a parcela de vinhedo que<br />

se destacou pela qualidade superlativa, a qual é vinificada<br />

individualmente para lograr os vinhos Tannat Parcela Única<br />

e Merlot Parcela Única, primores de harmonia entre o poder<br />

da estrutura e a alta maturidade da fruta. O Merlot B9 2013<br />

impressionou Jancis Robinson com 17,5 pontos. O poderoso<br />

Tempranillo B15 Parcela Única já ganhou aplausos e medalha<br />

de prata no concorrido Tempranillos al Mundo na Espanha<br />

em sua primeira edição na safra de 2008.<br />

Mais uma prova da capacidade da vinícola Bouza e do<br />

seu enólogo Eduardo Boido no trato com as cepas típicas<br />

espanholas, pouco trabalhadas no Uruguai. Conseguimos<br />

novamente umas poucas garrafas do vinho Monte Vide Eu,<br />

também em garrafa magnum, deste que é o novo grande ícone<br />

do Uruguai, transbordante em força e classe. Foi avaliado com<br />

92 pontos no Descorchados 2014 na safra de 2011<br />

URUGUAI<br />

MONTEVIDEO E MALDONADO<br />

215<br />

BRANCOS <br />

301 Chardonnay Fermentado en Barrica 2015 CH <br />

307 Albariño 2015 AL <br />

2367 Riesling Viñedo Pan de Azúcar 2013 RI <br />

2039 Cocó 2014 AL,CH <br />

BRANCO DOCE<br />

303 Tannat 2014 TA <br />

1952 Tannat Sin Barrica 2015 TA <br />

302 Merlot 2014 ME <br />

305 Merlot Tannat 2014 ME,TA <br />

304 Tempranillo Tannat 2014 TE,TA <br />

2368 Pinot Noir Viñedo Pan de Azúcar 2014 PN <br />

2369 Tannat Viñedo Pan de Azúcar 2013 TA <br />

306 Tannat A8 Parcela Única 2014 TA <br />

1649 Tannat A6 Parcela Única 2014 TA <br />

322 Tannat B6 Parcela Única 2013 TA <br />

382 Tannat B6 Parcela Única 2008 (1.500ml) TA <br />

308 Merlot B9 Parcela Única 2013 ME <br />

1648 Tempranillo B15 Parcela Única 2011 TE <br />

192 Monte Vide Eu 2013 TA,ME,TE <br />

347 Monte Vide Eu 2011 (1.500ml) TA,ME,TE


ARGENTINA<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

<br />

216


LUIGI BOSCA<br />

www.luigibosca.com.ar<br />

ARGENTINA<br />

LUJÁN DE CUYO, MAIPÚ E TUNUYÁN<br />

Alberto Arizu, filho<br />

217<br />

Nenhum produtor da Argentina traduz melhor<br />

o espírito desse belo país em seus vinhos do<br />

que a centenária bodega Luigi Bosca. Desde<br />

a importação das primeiras mudas da Europa<br />

em 1890, um só lema defendeu a família Arizu,<br />

hoje na quarta geração: “um grande vinho só<br />

pode ter origem em um terroir excepcional, e<br />

ele deve expressar da forma mais pura todas as<br />

virtudes naturais encapsuladas nas uvas”. Talvez<br />

por isso a vinícola nunca tenha se sucumbido aos<br />

internacionalismos óbvios que nivelam os estilos<br />

de vários produtores famosos do Novo Mundo. O<br />

enorme sucesso dos vinhos de Luigi Bosca se deve<br />

não apenas ao seu estilo nobre, elegante, complexo,<br />

mas à sua autenticidade regional.


LUIGI BOSCA<br />

ARGENTINA<br />

LUJÁN DE CUYO, MAIPÚ E TUNUYÁN<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica e biodinâmica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

A mais clássica expressão da vitivinicultura<br />

mendocina. Vinhos nobres, refinados<br />

nos aromas e na textura, invulgares na<br />

harmonia e proporção<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente<br />

quente. Invernos frios, primaveras<br />

agradáveis, verões frescos. Grandes<br />

diferenças térmicas entre o dia<br />

e a noite. Precipitação anual de<br />

aproximadamente 200 mm.<br />

Solos de origem aluvial, calcários,<br />

limosos e argilosos. Subsolo de<br />

pedras arredondadas e rípio, com<br />

boa drenagem<br />

A célebre bodega<br />

218<br />

Premiação especial<br />

Na Wine Enthusiast nada menos do que 11 La Lindas apareceram<br />

como “Best Buys” recentemente: o Chardonnay, o Viognier em 3<br />

safras, o Malbec em 4 safras, o Cabernet Sauvignon e o Tempranillo<br />

em 2 safras. A nova linha La Linda Private Selection apresenta<br />

garrafas belíssimas e uma qualidade que impressionou a imprensa<br />

mundial: O High Vines Sauvignon Blanc 2015 com 91 pontos<br />

no Descorchados 2016, o Old Vines Malbec 2013 com 92 pontos<br />

no Descorchados 2016 e 91 pontos no James Suckling e o Smart<br />

Blend 2013 com 90 pontos na Wine Enthusiast, no Suckling e no<br />

Descorchados 2016.<br />

A linha Luigi Bosca segue inabalável em sua regularidade e<br />

expressividade. O Malbec 2013 representa como poucos os atributos<br />

de fruta, flor, corpo e sedosidade da uva mais emblemática da<br />

Argentina, e mereceu 92 pontos de James Suckling e 90 pontos da<br />

Wine Spectator. O nobre Cabernet Sauvignon logrou 90 pontos no<br />

Vinous de Galloni, na Wine & Spirits e também no Descorchados<br />

2016. Dois vinhos sensacionais, entre os “melhores valores” da<br />

bodega estão logo acima da linha Luigi Bosca: o Malbec DOC Luján<br />

de Cuyo, denominação impulsionada pelo próprio Alberto Arizu,<br />

e o De Sangre, um tinto enérgico, sofisticado, o primeiro vinho de<br />

corte dentro da linha Luigi Bosca. O cremoso DOC 2013 foi um dos<br />

2 únicos vinhos argentinos a figurarem na prestigiosa lista dos TOP<br />

100 da Wine Spectator de 2015, enquanto que o De Sangre 2013<br />

confirmou sua consistência com 90 pontos no Descorchados 2016 e<br />

91 pontos no Suckling.<br />

A coleção Gala surpreende desde a moderníssima apresentação,<br />

e são vinhos contemporâneos e poderosos. O nobre Gala 2 2012<br />

foi cotado com 91 pontos na Wine & Spirits e 90 pontos na Wine<br />

Spectator; o exótico Gala 3 2013 mereceu 91 pontos de James<br />

Suckling e, finalmente, o pulsante Gala 4 2013 estourou com 93<br />

pontos no Descorchados 2016. O Bohème Brut Nature possui uma<br />

Malbec 2013 com churrasco brasileiro ou carnes na parrilla


apresentação fabulosa e foi cotado com 91 pontos no Descorchados<br />

2014. Um dos raros na América do Sul a apresentar as 3 principais<br />

castas da Champagne, inclusive a Pinot Meunier.<br />

Los Nobles traz vinhos de terroir, dos preciosos vinhedos<br />

antigos de Las Compuertas, os mais valorizados da Argentina.<br />

São profundos e complexos, de longa guarda. Os tintos são<br />

elaborados dentro do conceito de “field blend”, ou seja, as videiras<br />

ESPUMANTES <br />

557 Luigi Bosca Brut Nature CH,PN <br />

178 Bohème Brut Nature CH,PN,PM <br />

BRANCOS<br />

199 Finca La Linda Chardonnay Unoaked 2015/2016 CH <br />

198 Finca La Linda Chardonnay Unoaked 2015/2016 (375ml) CH <br />

173 Finca La Linda Viognier 2015/2016 VI <br />

559 Finca La Linda Torrontés 2015 TO <br />

2183 Finca La Linda High Vines Sauvignon Blanc 2014/2015 SB <br />

180 Chardonnay 2015 CH <br />

191 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

153 Riesling Las Compuertas 2014 RI <br />

170 Gala 3 Viognier Chardonnay Riesling 2013 VI,CH,RI <br />

160 Finca Los Nobles Chardonnay 2014 CH <br />

ROSÉS<br />

177 Finca La Linda Rosé Malbec 2015 MB <br />

2339 Finca La Linda Rosé Malbec 2015 (375ml) MB <br />

2338 A Rosé is a Rosé is a Rosé 2015/2016 PG,SY <br />

TINTOS<br />

176 Finca La Linda Malbec 2014/2015 MB <br />

179 Finca La Linda Malbec 2014/2015 (375ml) MB <br />

194 Finca La Linda Cabernet Sauvignon 2014 CS <br />

174 Finca La Linda Tempranillo 2015 TE <br />

175 Finca La Linda Syrah 2015 SY <br />

171 Finca La Linda Bonarda 2014 BO <br />

2178 Finca La Linda Old Vines Malbec 2013 MB <br />

2182 Finca La Linda Smart Blend 2013 CS,SY,TA <br />

165 Pinot Noir 2014 PN <br />

184 Merlot 2013 ME <br />

172 Syrah 2013 SY <br />

151 Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />

152 Malbec 2013 MB <br />

952 Malbec 2013 (375ml) MB <br />

161 Malbec DOC Luján de Cuyo 2013 MB <br />

459 Malbec DOC Luján de Cuyo 2013 (1.500ml) MB <br />

1537 De Sangre 2013 CS,ME,SY <br />

2085 Malbec Terroir Los Miradores 2013 MB <br />

2083 Grand Pinot Noir La Consulta 2013/2014 PN <br />

167 Gala 1 Malbec Tannat Verdot 2012 MB,TA,PV <br />

166 Gala 2 Cabernet Sauvignon Franc Merlot 2012/2013 CS,CF,ME <br />

169 Gala 2 Cabernet Sauvignon Franc Merlot 2012 (1.500ml) CS,CF,ME <br />

1538 Gala 4 Cabernet Franc Malbec 2012/2013 CF,MB <br />

155 Finca Los Nobles Malbec Verdot 2011 MB,PV... <br />

215 Finca Los Nobles Cabernet Bouchet 2011 CS,CF... <br />

560 Icono 2009 MB,CS <br />

BRANCO DOCE<br />

centenárias estão misturadas no vinhedo (castas diferentes e seus<br />

cruzamentos intraespecíficos). O Malbec Verdot 2011 mereceu 92<br />

pontos da Decanter inglesa e o Cabernet Bouchet 2011 92 pontos<br />

do Descorchados 2016. O Icono é o símbolo da máxima excelência<br />

da Luigi Bosca. Nasce das videiras mais velhas em pé-franco de Las<br />

Compuertas, com 54% de Malbec e 46% de Cabernet Sauvignon. Na<br />

safra de 2009 colecionou 94 pontos do Master of Wine Tim Atkin, 94<br />

pontos da Wine Enthusiast e 93 pontos de Robert Parker<br />

163 Gewurztraminer Granos Nobles 2013 (500ml) GE <br />

ARGENTINA<br />

LUJÁN DE CUYO, MAIPÚ E TUNUYÁN<br />

219


220<br />

VIÑA ALICIA<br />

www.vinaalicia.com<br />

ARGENTINA<br />

LUJÁN DE CUYO<br />

Alicia Arizu e seu<br />

filho Rodrigo<br />

Alicia e Alberto Arizu, membros de duas<br />

dinastias de bodegueros argentinos, estudaram e<br />

praticaram, durante 30 anos, a microvinificação e o<br />

envelhecimento de diversas castas provenientes de<br />

vinhedos muito antigos, nas mais nobres subzonas<br />

de Luján de Cuyo, em uma vinícola-experimental.<br />

O objetivo era o de elaborar vinhos suntuosos, com<br />

o terroir acima da tecnologia e a qualidade acima<br />

da quantidade. A Viña Alicia, fruto desses anos<br />

de intenso trabalho e profundo entendimento das<br />

interrelações entre as u, o mesoclima e o knowhow<br />

enológico, se transformou incontestavelmente<br />

em um cult wine, disputado por conhecedores em<br />

todo o mundo.<br />

Paso de Piedra Cabernet Sauvignon 2011 com entrecôte bovino grelhado ao molho de vinho Cabernet<br />

com confit de alho e gratin de batatas ao tomilho


Vitivinicultura<br />

Orgânica e biodinâmica<br />

não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Alia generosidade à elegância,<br />

a exultação da fruta do Novo<br />

Mundo com a contenção e o<br />

refinamento do Velho Mundo, de<br />

notável envergadura e impecável<br />

harmonia no palato<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente<br />

quente, caracterizado por marcantes<br />

flutuações térmicas entre o dia e<br />

a noite. Baixíssima pluviometria,<br />

180mm/ano. Solos de origem aluvial,<br />

franco-limosos a arenosos. Subsolo o de<br />

pedras arredondadas e rípio, com boa<br />

drenagem<br />

Premiação especial<br />

O Tiara é um branco diferente de tudo que existe na Argentina, um<br />

Riesling de raça recheado de notas exóticas da Albariño e da rara<br />

casta Savagnin do Jura francês. O 2012 obteve 92 pontos do Vinous de<br />

Galloni. Assim como fazem os grandes châteaux de Bordeaux, a Viña<br />

Alicia elabora seu “second vin” Paso de Piedra, uma linha Reserva que<br />

conquista pela excelente relação preço/prazer. Na safra de 2011 o Paso<br />

de Piedra Cabernet pontuou 88 no Vinous e o Paso de Piedra Malbec<br />

88 no Parker.<br />

O Malbec da linha Alicia, por sua vez, fez as honras da casa com 92<br />

pontos no Descorchados nas safras de 2009 e 2010, e mais 91 pontos<br />

de Parker para o 2010. O Cabernet da linha Alicia, denominado<br />

Morena, é um corte bem conseguido de 5 clones de Cabernet Sauvignon<br />

(88%) e 2 clones de Cabernet Franc, nota 92 no Vinous para o 2008<br />

e nota 92 no Parker e também no Descorchados 2013 para o 2009. O<br />

Nebbiolo foi apontado por Michael Franz no Washigton Post como “o<br />

melhor já degustado além Itália” e deriva de 3 clones pré-filoxéricos da<br />

variedade piemontesa. O 2007 conquistou 93 pontos do Master of Wine<br />

Tim Atkin e também 90 pontos no Descorchados 2012, onde também<br />

figurou entre os “Melhores das Outras Cepas Tintas” do ano.<br />

ARGENTINA<br />

LUJÁN DE CUYO<br />

221<br />

O Brote Negro é um clone de Malbec exclusivo do vinhedo em Las<br />

Compuertas, cujos cachos pequenos e menos compactos originam um<br />

vinho muito concentrado, mineral e de longa capacidade de guarda.<br />

O 2008 colecionou pontuações altíssimas: 94 no Vinous, 94 e “Editor’s<br />

Choice” na Wine Enthusiast, 92 no Parker e 93 no Descorchados 2012.<br />

Na safra de 2009 não fez por menos: 93 no Parker, 92 no Vinous e<br />

93 no Descorchados 2013. O vinhedo de 1 hectare de Petit Verdot do<br />

Cuarzo nasceu de apenas uma planta-mãe da variedade, processo que<br />

demorou 15 anos. O subsolo rico em quartzo dá o nome a este vinho<br />

monumental e mineral, que recebeu na safra de 2008 convincentes 92<br />

pontos do Vinous e 92 da Wine Enthusiast<br />

BRANCO <br />

149 Tiara 2012/2014 RI,AL,SV <br />

TINTOS<br />

139 Paso de Piedra Cabernet Sauvignon 2011 CS <br />

138 Paso de Piedra Malbec 2011 MB <br />

148 Morena Cabernet Sauvignon 2008/2009 CS,CF <br />

141 Malbec 2009/2010 MB <br />

143 Syrah 2008 SY <br />

142 Nebbiolo Colección de Familia 2007 NE <br />

2118 Pinot Noir 2013 PN <br />

147 Brote Negro Colección de Familia 2008/2009 MB <br />

144 Cuarzo Colección de Familia 2008 PV,CR,GR


COLOMÉ<br />

www.bodegacolome.com<br />

ARGENTINA<br />

SALTA<br />

222<br />

Colomé possui os vinhedos mais altos do mundo, aninhados na<br />

Cordilheira dos Andes no nordeste da província de Salta, chegando<br />

a 3.111 metros de altitude. A antiga vinícola Colomé teve a sua<br />

fundação em 1831, e ostenta outro recorde como a mais antiga da<br />

Argentina ainda em operação, com vinhedos de Malbec e Cabernet<br />

Sauvignon pré-filoxéricos plantados em 1854 e a dar frutos. O<br />

empresário e colecionador de arte suíço Donald Hess, proprietário de<br />

vinícolas de ponta no Napa Valley e na África do Sul, se apaixonou<br />

pelo belíssimo altiplano desértico de Calchaquí e construiu ali uma<br />

sofisticada infra-estrutura para elaborar biodinamicamente alguns<br />

dos vinhos mais peculiares e poderosos do Novo Mundo.<br />

Vitivinicultura<br />

Biodinâmica não certificada<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Esmagador na expressão da fruta de<br />

altitude, ainda que dotado de elegância<br />

francesa e inesperado frescor. Vinhos<br />

que suscitam fortes emoções!<br />

Características do terroir<br />

O clima é continental moderadamente<br />

quente, desértico de altitude, perfeito<br />

para o cultivo biodinâmico, com<br />

pluviosidade ínfima de 50 a 120mm/<br />

ano, noites frias e dias quentes (o<br />

gradiente pode chegar a 25ºC). A<br />

radiação UV é altíssima, com mais de<br />

350 dias de sol no ano, o que favorece a<br />

concentração de cor, aromas e açúcares<br />

nas uvas. Solos aluviais, pedregosos e<br />

arenosos. Presença de rochas vulcânicas<br />

no vinhedo Altura Máxima<br />

Thibaut Delmotte<br />

Premiação especial<br />

O aromático Torrontés é possivelmente o melhor exemplar existente desta<br />

casta emblemática da Argentina. A Alsácia foi a inspiração do competente<br />

enólogo francês Thibaut Delmotte para vinificar esta variedade. Oriundo de<br />

um vinhedo centenário, na safra de 2015 ganhou 90 pontos no Vinous de<br />

Galloni e também na Wine & Spirits. O Colomé Estate Malbec é Calchaquí<br />

em forma líquida, com todas as virtudes deste terroir de altitude e um<br />

toque de classe e sofisticação francesa. Foi simplesmente o melhor vinho da<br />

Argentina por três anos consecutivos nos TOP 100 da Wine Spectator, nas<br />

safras de 2006, 2007 e 2008. Na safra de 2013 chega com 90 pontos no Parker<br />

e na Wine Spectator. As uvas que entram na composição do Colomé Reserva<br />

provêm de vinhedos plantados entre 90 e 150 anos atrás, para lograr um vinho<br />

que impressiona pela harmonia nas alturas entre a concentração licorosa<br />

das vinhas velhas, os taninos cremosos e o mágico frescor. Interminável e<br />

inebriante, mereceu 95 pontos e “Editor’s Choice” da Wine Enthusiast, além de<br />

93 pontos de Parker. O sensacional Autentico Malbec 2013 é uma expressão<br />

puríssima, sem passagem por madeira e com baixa sulfitagem, das videiras<br />

plantadas há mais de 150 anos na Finca Colomé. Um tinto que captura a<br />

atmosfera mágica e impoluta deste local abençoado pela luz e pelo silêncio<br />

absoluto, digno dos 92 pontos conferidos por Parker e da “Medalla de Oro”<br />

lograda no Argentina Wine Awards 2015. Como lançamento eletrizante,<br />

trouxemos algumas garrafinhas da linha Altura Máxima, vinhos que nascem<br />

no vinhedo homônimo, simplesmente o mais alto do mundo, a 3.111 metros<br />

nos Andes. Prometem ser dos melhores brancos e tintos da América do Sul,<br />

explosivos nos aromas e gloriosamente frescos pela altitude. O Altura Máxima<br />

Sauvignon Blanc 2014 faturou 92 pontos em Parker, o Altura Máxima Pinot<br />

Noir 2014 já arrancou com 92-95 pontos em Parker e o deslumbrante Altura<br />

Máxima Malbec 2012 foi condecorado com nada menos que 96 pontos tanto<br />

em Parker como no Vinous de Galloni<br />

BRANCOS <br />

38 Colomé Torrontés 2015 TO <br />

2409 Altura Máxima Sauvignon Blanc 2014 SB <br />

TINTOS<br />

36 Colomé Estate Malbec 2013 MB <br />

1559 Lote Especial Malbec 2014 MB <br />

1867 Lote Especial Bonarda 2014 BO <br />

2015 Autentico Malbec 2013 MB <br />

1866 Colomé 180 Años Malbec 2011 MB <br />

35 Colomé Reserva 2010 MB,CS <br />

2408 Altura Máxima Pinot Noir 2014 PN <br />

2407 Altura Máxima Malbec 2012 MB <br />

Torrontés 2015 com “curry doux de fruits de mer”, curry cremoso e delicado de frutos do mar com arroz de jasmim


AMALAYA<br />

www.amalaya.com<br />

Indescritível beleza natural em<br />

torno da bodega Amalaya<br />

Vitivinicultura<br />

Manejo integrado de pragas<br />

Estilo dos vinhos do<br />

produtor<br />

Cortes de castas que<br />

primam pela deliciosa e<br />

vibrante expressão da fruta<br />

de Salta, muito especiados<br />

no olfato, gulosos e frescos<br />

no palato<br />

Características do terroir<br />

O clima é continental<br />

moderadamente quente,<br />

desértico de altitude, com<br />

baixíssima pluviosidade<br />

de 120 a 180mm/ano,<br />

noites frias e dias quentes<br />

(gradiente térmico entre<br />

18 e 25ºC). Imensa<br />

luminosidade. Solos aluviais<br />

e arenosos profundos<br />

Onde os outros viram um deserto, Donald Hess<br />

vislumbrou grandes vinhos. Assim surgiu Amalaya,<br />

“esperança por um milagre” na língua indígena local,<br />

outro projeto da Hess Family Estates (Colomé, Hess<br />

Collection e Glen Carlou) que veio a consubstanciar<br />

o milagre de elaborar alguns dos vinhos mais<br />

incríveis e originais de toda a Argentina em pleno<br />

deserto de Cafayate, no noroeste de Salta. Tal como<br />

na vinícola irmã Colomé, os vinhedos próprios e<br />

sustentáveis estão entre os mais altos do mundo.<br />

Premiação especial<br />

Após o triunfo das 5 estrelas em<br />

5 na Decanter e “Gold Medal”<br />

no Decanter World Wine Awards<br />

2011 do Amalaya Blanco 2010,<br />

o safra 2015 repetiu o feito da<br />

medalha de ouro e ainda 95 pontos<br />

neste concurso organizado pela<br />

Decanter inglesa, um dos mais<br />

respeitados do mundo. Chega<br />

exibindo todo frescor dos 15% de<br />

Riesling no corte, bem como muitas<br />

impressões de toranja e jasmim,<br />

sobre cristalina mineralidade. É<br />

muito difícil encontrar no mercado<br />

uma relação preço/prazer mais<br />

vantajosa que a do Amalaya<br />

Malbec 2015, um vinhaço que<br />

transborda da taça, com a riqueza<br />

olfativa e gustativa no topo do<br />

mundo. Mereceu 90 pontos na<br />

Wine Spectator e “Silver Medal” no<br />

Decanter Wine Awards 2016, com<br />

94 pontos<br />

ARGENTINA<br />

SALTA<br />

223<br />

BRANCOS <br />

1654 Amalaya Blanco de Corte 2015 TO,RI <br />

1936 Amalaya Blanco de Corte 2015 (375ml) TO,RI <br />

TINTOS<br />

37 Amalaya Malbec 2015 MB,TA,SY <br />

1642 Amalaya Tinto de Corte 2014 (375ml) MB,SY,CS <br />

1643 Amalaya Tinto de Corte 2014 (1.500ml) MB,SY,CS <br />

1560 Amalaya Gran Corte 2013 MB,CF,TA <br />

2281 Amalaya Corte Único 2013 MB,CS,TA <br />

BRANCO DOCE<br />

2235 Amalaya Blanco Dulce 2015 TO,RI <br />

Amalaya Malbec 2015 com “magret de canard” defumado disposto em rosas, com manteiga quente<br />

de pimentões assados


ARGENTINA<br />

SALTA, MENDOZA E UCO<br />

CHLOE<br />

www.chloewinecollection.com<br />

Nomeada em referência à antiga palavra<br />

grega para “florescer”, o projeto Chloe<br />

nasceu da confluência de ideias de<br />

dois dos maiores grupos mundiais<br />

na produção de vinhos, a Peñaflor da<br />

Argentina e o The Wine Group dos<br />

Estados Unidos. O conceito é o de<br />

elaborar vinhos sofisticados desde a<br />

apresentação clássica e atemporal, nas<br />

regiões vinícolas mais proeminentes<br />

do mundo. Como em uma coleção de<br />

moda, a enóloga romena Georgetta Dane,<br />

famosa pelos seus vinhos californianos,<br />

assina uma linha de brancos e tintos<br />

florescentes na expressão sedutora da<br />

fruta e nos sabores luxuosos.<br />

Georgetta Dane<br />

224<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Desfile de aromas florescentes, sabores<br />

luxuosos e textura sedutora<br />

Características do terroir<br />

O clima é continental moderadamente<br />

quente na Argentina, semi desértico e<br />

muito luminoso. Em Salta as maiores<br />

altitudes compensam as latitudes<br />

mais baixas. Solos variados, aluviais,<br />

limosos, argilosos e arenosos<br />

BRANCOS <br />

2333 Chloe Torrontés 2014 TO <br />

2334 Chloe Sauvignon Blanc 2014 SB <br />

TINTOS<br />

2335 Chloe Pinot Noir 2013 PN <br />

2336 Chloe Malbec 2013 MB <br />

Chloe Sauvignon Blanc 2015 e Chloe Pinot Noir 2013 com “finger food” elegante


LAS MORAS<br />

www.fincalasmoras.com<br />

ARGENTINA<br />

SAN JUAN<br />

Eduardo Casademont<br />

225<br />

Las Moras foi a primeira vinícola a elaborar grandes<br />

vinhos na atualmente prestigiada região de San<br />

Juan, desde a reconversão dos vinhedos mirando a<br />

excelência em 1993, pelo mais famoso viticultor do<br />

mundo, Dr. Richard Smart. Após anos de estudos<br />

e ensaios com sistemas de plantação, variedades e<br />

tipos de vinificação, a equipe liderada pelo experiente<br />

enólogo Eduardo Casademont entregou para o mundo<br />

os melhores vinhos de alta gama e inacreditáveis<br />

valores da outrora negligenciada San Juan. Parte<br />

integrante do mais poderoso e exitoso grupo de<br />

vinícolas de exportação da Argentina, o Peñaflor, Las<br />

Moras trabalha dentro do conceito de “harmonia viva”,<br />

respeitando com práticas sustentáveis e orgânicas o<br />

meio-ambiente e as pessoas, nos três principais vales<br />

da região: Tulum, Zonda e Pedernal.


LAS MORAS<br />

ARGENTINA<br />

SAN JUAN<br />

Vinhedos na fulgurosa<br />

Pedernal<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica não certificada<br />

226<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Moderno e conquistador, vinhos simultaneamente poderosos na<br />

manifestação da fruta e ternos na compleição dos taninos<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente quente, com índice<br />

pluviométrico anual de 160mm. O nível de insolação é<br />

altíssimo, com mais de 300 dias de intensa radiação solar ao<br />

ano. A temperatura máxima no verão chega facilmente aos<br />

42°C e durante as noites gira em torno de 16-18°C. Excelentes<br />

condições naturais para cultivo orgânico. A irrigação é realizada<br />

com água de degelo Andino. Solos de baixa fertilidade, de<br />

origens aluviais de média profundidade e argilo-limosos. A<br />

capa superficial é rica em cascalhos. Pedernal a 1.350 metros de<br />

altitude apresenta no verão temperaturas máximas de 30ºC e<br />

noites muito frescas de 8-10ºC<br />

Premiação especial<br />

Destaque absoluto de San Juan, Las Moras se tornou também<br />

uma referência nacional no Argentina Wine Awards 2011,<br />

quando superou todos produtores emblemáticos do país às cegas,<br />

para um painel de degustadores renomados, compreendendo<br />

os melhores sommeliers do mundo. Entre 720 vinhos de<br />

130 vinícolas, Las Moras foi a mais condecorada de todas,<br />

obtendo 1 Trophy, 6 Gold, 5 Silver e 2 Bronze Medals. Além<br />

disso, Las Moras já havia sido eleita em duas oportunidades a<br />

“Best Argentinian Producer of the Year” no respeitado IWSC<br />

Las Moras Bonarda 2016 com uma bela pizza de calabresa


(International Wine and Spirit Competition) na Inglaterra,<br />

em 2005 e 2008. Como se não bastasse, foi galardoada como<br />

“World’s Best Wine Producer” no “ Sélection Mondiales des<br />

Vins 2010” no Canadá, o maior concurso internacional de<br />

vinhos da América do Norte.<br />

Aqui na América do Sul, dos 3 melhores vinhos do ano da<br />

região de San Juan no Descorchados 2016, 2 são da Las Moras.<br />

San Juan é hoje reconhecida internacionalmente como uma<br />

nova fronteira para a elaboração de Shirazes majestosos, entre<br />

os melhores do Novo Mundo! A Las Moras, maior estrela de<br />

San Juan, propõe um exercício fascinante de degustação ao<br />

engarrafar três expressões de Shiraz dos vales de Tulum, Zonda<br />

e Pedernal. Além disso, elabora um magnífico corte dos três vales,<br />

o Gran Syrah, o qual coleciona excelentes pontuações na safra de<br />

2011 (91 pontos na Decanter inglesa) e 2012 (94 pontos do Tim<br />

Atkin Master od Wine).<br />

O Mora Negra foi o primeiro vinho “premium” de San Juan, um<br />

corte das variedades mais típicas da Argentina, 70% de Malbec<br />

e 30% de Bonarda, que definitivamente colocou esta promissora<br />

região ao norte de Mendoza no mapa. É a síntese do melhor que<br />

San Juan pode oferecer, e ganhou 92 pontos no Tim Atkin MW. O<br />

outro vinhaço de alta gama da vinícola é o Finca Pedernal Malbec,<br />

um poderoso e vibrante “single vineyard” para ser confrontado com<br />

os melhores Malbecs do país. Arrematou 91 pontos em Parker e 17<br />

pontos em 20 na Jancis Robinson, na safra de 2010<br />

BRANCOS <br />

ARGENTINA<br />

SAN JUAN<br />

1868 Intis Chardonnay 2016 CH <br />

1869 Intis Sauvignon Blanc 2016 SB <br />

1870 Las Moras Chardonnay 2016 CH <br />

1871 Las Moras Sauvignon Blanc 2016 SB <br />

1997 Las Moras Sauvignon Blanc 2015 (375ml) SB <br />

1872 Las Moras Viognier 2015/2016 VI <br />

1874 Reserve Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

1875 Black Label Sauvignon Blanc 2016 SB <br />

ROSÉ<br />

1876 Las Moras Shiraz Rosé 2015/2016 SY <br />

TINTOS<br />

1877 Intis Malbec 2015/2016 MB <br />

227<br />

1878 Intis Cabernet Sauvignon 2016 CS <br />

1879 Intis Tempranillo 2016 TE <br />

1880 Intis Shiraz 2015 SY <br />

1881 Las Moras Malbec 2016 MB <br />

1996 Las Moras Malbec 2016 (375ml) MB <br />

1882 Las Moras Cabernet Sauvignon 2016 CS <br />

1883 Las Moras Shiraz 2016 SY <br />

1884 Las Moras Bonarda 2016 BO <br />

1886 Reserve Malbec 2015 MB <br />

2365 Reserve Cabernet Sauvignon 2014/2015 CS <br />

1887 Reserve Tempranillo 2013 TE <br />

1888 Reserve Sangiovese 2014 SA <br />

1889 Black Label Malbec 2014 MB <br />

1890 Black Label Cabernet - Cabernet 2014 CS,CF <br />

1908 Black Label Shiraz 2013 SY <br />

1891 Black Label Bonarda 2013 BO <br />

1892 Gran Shiraz Tulum Valley 2008 SY <br />

1893 Gran Shiraz Zonda Valley 2008 SY <br />

1894 Gran Shiraz Pedernal Valley 2008 SY <br />

1895 Gran Syrah 2011/2012 SY <br />

1896 Mora Negra 2011 MB,BO <br />

1897 Finca Pedernal Malbec 2010 MB


ARGENTINA<br />

UCO<br />

228<br />

RIGLOS<br />

www.bodegariglos.com<br />

O sonho do mega empresário Darío Werthein, após<br />

anos à frente com sua família de uma gigantesca bodega<br />

argentina, era o de elaborar alguns dos melhores vinhos<br />

do país através de um projeto de pequena escala,<br />

assentado em um terroir excepcional. Ao lado do amigo<br />

Fabian Suffern, com o qual dividia a coincidência do<br />

local de chegada dos seus antepassados na Argentina,<br />

o vilarejo de Riglos, decide empregar as uvas da sua<br />

Finca Las Divas, no famoso distrito de Gualltallary<br />

em Tupungato, entre 1.250 e 1.350 metros de<br />

altitude, para criar vinhos de alta gama. A<br />

bagagem deste grupo de especialistas é notável,<br />

e conta com a experiência do enólogo Pulqui<br />

Villa e com a consultoria do fantástico Paul<br />

Hobbs. Munidos da mesma coragem dos<br />

imigrantes que chegaram em Riglos, a bodega<br />

quer devolver através dos seus vinhos um<br />

pouco desta energia para o mundo.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Poderoso, colossal na dimensão da<br />

fruta, vinhos generosos na maciez<br />

dos taninos e impressionantemente<br />

harmônicos no frescor logrado pela<br />

altitude<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderadamente<br />

quente de altitude, caracterizado por<br />

verões amenos e invernos rigorosos.<br />

Grande amplitude térmica diária,<br />

com noites frias, gerando excelente<br />

condição para a lenta maturação das<br />

uvas. O índice pluviométrico anual<br />

está em torno de 200mm. Os solos<br />

são em sua maioria muito pedregosos<br />

na cobertura, algumas parcelas mais<br />

argilosas, mas com ótima drenagem e<br />

baixa fertilidade<br />

Deslumbrante<br />

Finca Las Divas<br />

Premiação especial<br />

A chegada da Riglos no mercado foi avassaladora,<br />

destacando-se como uma das melhores vinícolas da Argentina<br />

em toda a imprensa especializada. A linha Quinto, nomeada<br />

em tributo ao quinto elemento para se lograr grandes vinhos<br />

além da terra, do ar, da água e do fogo (sol): o homem,<br />

com sua visão, sensibilidade e determinação. O Malbec<br />

Quinto 2013 foi simplesmente o Trophy no Argentina Wine<br />

Awards 2015 na categoria Malbec, merecedor ainda de 17<br />

pontos em 20 na Jancis Robinson e 91 pontos do Tim Atkin<br />

Master of Wine. O nobre Gran Cabernet Sauvignon, que<br />

é considerado por muitos sommeliers argentinos como o<br />

grande vinho do momento com esta uva, encantou o mesmo<br />

Tim Atkin, o qual lhe atribuiu 95 pontos na safra de 2012.<br />

O enorme Gran Malbec 2013 mereceu novamente o Trophy<br />

no Argentina Wine Awards 2016 na categoria Malbec, com<br />

95 pontos, e ainda faturou 92 pontos no Descorchados 2016.<br />

O perfumadíssimo Gran Cabernet Franc 2013 colecionou 94<br />

pontos de Tim Atkin MW, 91 pontos do Descorchados 2016 e<br />

90 pontos de Robert Parker.<br />

O fabuloso Gran Corte 2009 foi eleito o melhor vinho do<br />

mundo no ano, o TOP 1 na disputada lista dos TOP 100<br />

da americana Wine Enthusiast. Agora que é um cult wine<br />

mundial, muitas responsabilidades para este vinho de raça<br />

da Riglos. Felizmente o Gran Corte 2012 foi premiado com<br />

notas altíssimas: 95 do Tim Atkin MW, 92 no Parker e 91 da<br />

Decanter inglesa; sucesso que se repetirá na safra de 2013: 93<br />

pontos na Wine Enthusiast e “Editor’s Choice”, 93 pontos no<br />

Descorchados 2016 e 91+ pontos no Vinous de Galloni<br />

BRANCO <br />

1682 Quinto Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

TINTOS<br />

1838 Quinto Malbec 2013 MB,CS <br />

1184 Gran Cabernet Sauvignon 2012 CS <br />

1185 Gran Malbec 2013 MB <br />

2042 Gran Cabernet Franc 2013 CF <br />

1186 Gran Corte 2012/2013 MB,CS,CF <br />

Gran Malbec 2013 com barriga de porco assada em baixa temperatura e laqueada com especiarias


FAMILIA<br />

SCHROEDER<br />

www.saurus.com.ar<br />

ARGENTINA<br />

PATAGONIA<br />

Enólogo<br />

Leonardo Puppato<br />

229<br />

A Patagonia é a mais austral de todas as regiões<br />

argentinas, abençoada com condições climáticas<br />

muito especiais que se traduzem em vinhos maduros<br />

e compactos, mas pontuados pela vivacidade da fruta.<br />

A família Schroeder, uma das pioneiras nestas altas<br />

latitudes, encarou com paixão e visão empreendedora<br />

o projeto de buscar neste terroir grandes vinhos,<br />

e felizmente encontrou, em seus 140 hectares no<br />

promissor vale de San Patricio del Chañar, no noroeste<br />

da provincia de Neuquén, não somente o fóssil de um<br />

gigantesco dinossauro, mas a possibilidade de criar<br />

vinhos únicos. Em 2002 concluíram a construção de<br />

uma bodega com todos os avanços que a tecnologia<br />

permite. Ao lado do vibrante enólogo Leonardo<br />

Puppato, os Schroeder contam também com a sábia<br />

consultoria do consagrado Paul Hobbs.<br />

Saurus Pinot Noir 2015 com salmão grelhado unilateralmente com redução de Pinot Noir e<br />

purê de mandioquinha


FAMILIA SCHROEDER<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

A identidade regional da fruta de deserto frio, enérgica e<br />

suculenta, se manifesta em todos os vinhos, temperados ainda<br />

com a boa madeira de um estilo moderno inteligente<br />

ARGENTINA<br />

PATAGONIA<br />

230<br />

Vitivinicultura<br />

Orgânica<br />

Familia Schroeder<br />

Características do terroir<br />

Clima continental moderado. O Valle de San Patricio del<br />

Chanãr, a uma altitude de 350m, caracteriza-se por dias<br />

ensolarados, com alta luminosidade, amplitude térmica<br />

brutal de mais de 20ºC e constantes ventos que sopram<br />

da Cordilheira dos Andes, garantindo um perfeito estado<br />

sanitário nas uvas. A região está localizada a 39° de<br />

latitude Sul, com baixíssimo índice anual de pluviometria<br />

(120 a 150mm). Solos pedregosos, de origem aluvial, com<br />

baixa presença de matéria orgânica e algo de calcário<br />

Premiação especial<br />

Na linha de entrada Saurus já se pode constatar toda a vibração<br />

da fruta. Além de brancos eletrizantes, tintos suculentos,<br />

com destaque para o Pinot Noir, uma vez que a Patagonia é<br />

atualmente o cerne de alguns dos Pinots “econômicos” mais<br />

interessantes do mundo. A linha Saurus Select traz varietais mais<br />

intensos e complexos, apenas sublinhados pelo uso criterioso do<br />

carvalho. O Select Malbec 2014 ganhou medalha de ouro no<br />

Argentina Wine Awards 2016 com 95 pontos, enquanto que o<br />

Select Pinot Noir 2014 faturou a prata no mesmo concurso, com<br />

90 pontos. Na linha Barrel Fermented encontramos vinhos de<br />

notável elegância, que finalizam a fermentação alcoólica em<br />

barricas, onde se faz posteriormente a malolática. O resultado é<br />

uma textura aliciante, com ótima persistência gusto-olfativa. 90<br />

pontos no Parker e mais 90 pontos no Tim Atkin Master of Wine<br />

para o Barrel Femented Malbec 2013.<br />

A linha “premium” Familia Schroeder traz duas expressões<br />

maravilhosas da Patagonia. Primeiramente um corte de Pinot<br />

Noir com Malbec, esta para encher o meio-de-boca, mas sem<br />

dirimir a elegância e poder de sedução daquela, medalha de<br />

ouro no Concours Mondial de Bruxelles 2011 para o safra<br />

2005. A outra é o um modelo de Malbec patagônico com fruta<br />

madura permeada pelo frescor das noites gélidas, e 24 meses<br />

de amadurecimento em barricas francesas a conferir nobreza e<br />

textura, o Familia Schroeder Malbec.<br />

Para um fim de refeição indulgente, a família Schroeder<br />

elabora um incrível Pinot Noir de colheita tardia, fermentado<br />

naturalmente com leveduras Saccharomyces bayanus até 16º GL.<br />

O safra 2010 mereceu 88 pontos de Tim Atkin MW<br />

BRANCOS <br />

1216 Saurus Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

1217 Saurus Chardonnay 2015 CH <br />

1223 Saurus Select Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

1224 Saurus Select Chardonnay 2013 CH <br />

ROSÉ<br />

1876 Las Moras Shiraz Rosé 2015/2016 SY <br />

TINTOS<br />

1218 Saurus Merlot 2014 ME <br />

1219 Saurus Malbec 2015 MB <br />

1220 Saurus Cabernet Sauvignon 2015 CS <br />

1222 Saurus Pinot Noir 2015 PN <br />

1225 Saurus Select Merlot 2013 ME <br />

1226 Saurus Select Malbec 2013/2014 MB <br />

1227 Saurus Select Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />

1228 Saurus Select Pinot Noir 2014 PN <br />

1229 Saurus Barrel Fermented Pinot Noir 2013 PN <br />

1230 Saurus Barrel Fermented Malbec 2013 MB <br />

1231 Familia Schroeder Pinot Noir - Malbec 2010 PN,MB <br />

1670 Familia Schroeder Malbec 2010 MB <br />

TINTO-DOCE<br />

1460 Saurus Pinot Noir Tardio 2010 PN


231<br />

BRASIL


232<br />

BRASIL<br />

SERRA GAÚCHA E SERRA DO SUDESTE<br />

VINÍCOLA<br />

HERMANN<br />

www.vinicolahermann.com.br<br />

Enólogo consultor<br />

Anselmo Mendes<br />

A família Hermann trouxe todo o seu know-how<br />

de profundos conhecedores de diversas regiões<br />

vinícolas do mundo para a esfera da produção<br />

de vinhos, apostando no potencial dos melhores<br />

terroirs da região sul do Brasil. Compraram em<br />

2009 um vinhedo de grande vocação em Pinheiro<br />

Machado, na Serra do Sudeste no Rio Grande do<br />

Sul, plantado com mudas de alta qualidade por<br />

um dos viveiros líderes de Portugal. Destas vinhas<br />

nascem os tintos e o espumante Lírica da nova<br />

Vinícola Hermann, um projeto que conta com<br />

a assessoria técnica de um dos mais brilhantes<br />

enólogos lusitanos, o renomado “rei do Alvarinho”<br />

Anselmo Mendes.<br />

Lírica Crua com costela de tambaqui assada na brasa


Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Espumantes que potencializam a vocação<br />

máxima do nosso terroir, impetuosos nos<br />

aromas e vibrantes na textura. Brancos e<br />

tintos intensos e gastronômicos<br />

Características do terroir<br />

Condições climáticas excelentes para<br />

a espumantização, com dias quentes e<br />

noites frescas, favorecendo a formação de<br />

precursores aromáticos. A precipitação é<br />

relativamente alta, por volta de 1380mm/<br />

ano. O clima é subtropical ou marítimo<br />

moderado, com solos graníticos levemente<br />

ácidos e bem drenados<br />

Premiação especial<br />

A Bossa Nova revelou a música brasileira para o mundo, que se encantou<br />

com a nossa cadência rítmica tropical, sensual e única. No universo do<br />

vinho, a vocação de expressar a tipicidade e qualidade do nosso terroir<br />

caberá à tipologia dos vinhos espumantes. A partir de uma seleção de uvas<br />

da Serra Gaúcha são elaborados os espumantes Bossa, jovens e despojados,<br />

com a cara do Brasil. Lírica é a nossa “cuvée de prestígio”, a mais intensa e<br />

harmônica expressão dos nossos espumantes. A nobre Lírica Brut emprega<br />

uvas de Pinheiro Machado, com tomada de espuma na garrafa pelo<br />

“método clássico”. Na 3ª Avaliação de Espumantes no Mercado Brasileiro<br />

da Confraria Feminina do Champagne de Florianópolis, a Lírica ficou<br />

em primeiríssimo lugar, à frente dos maiores nomes da espumantização<br />

brasileira, julgada por diversos enólogos das próprias vinícolas participantes.<br />

Além deste prêmio nacional, o espumante conquistou em Londres o troféu<br />

de melhor espumante do Brasil no International Wine Challenge 2015:<br />

o “Brazilian Sparkling Trophy”. O lançamento da Lírica Crua, espumante<br />

pioneiro no continente na técnica de elaboração sem realizar a limpeza das<br />

leveduras, ou sem dégorgement, foi arrasador! Do seu visual provocante<br />

à explosão de aromas e riqueza na textura, a Crua conquistou o público<br />

brasileiro e os mais importantes críticos sul-americanos, como Jorge Lucki<br />

e Patricio Tapia: “Melhor Espumante Brut do Brasil” nos Melhores do Ano<br />

2015 de Jorge Lucki, 92 pontos no Descorchados 2016 de Tapia e 2º lugar<br />

entre os melhores espumantes do ano no guia, além do título de Vinho<br />

Revelação do Ano: “um novo olhar para os espumantes sul-americanos, tem<br />

que ser provado, sim ou sim”, segundo o próprio autor. O Guia Adega Vinhos<br />

do Brasil lhe conferiu 92 pontos e na revista Gosto foi eleita ainda o “Melhor<br />

Espumante do Ano” nos Top 100 Best Buys de 2006.<br />

O Alvarinho é tão promissor que deixou o rei do Alvarinho, o enólogo<br />

Anselmo Mendes, perplexo e extasiado! A ele deu um tratamento judicioso<br />

de madeira para enaltecer sua impressionante estrutura e riqueza aromática,<br />

como o faz tão bem com seu Alvarinho Muros de Melgaço em Portugal.<br />

Os tintos de Pinheiro Machado da linha Matiz impressionam já ao<br />

vertê-los na taça, com tonalidades vibrantes e concentração oriunda dos<br />

rendimentos cuidadosos. Todos na safra de 2011 foram recomendados pelo<br />

Decanter World Wine Awards 2013 na Inglaterra. O Cabernet Sauvignon,<br />

por sua vez, é certamente um dos melhores do Brasil, típico e harmônico,<br />

austero e persistente. Também faturou uma medalha de ouro no Concurso<br />

Internacional de Vinhos Brasil 2012<br />

BRASIL<br />

SERRA GAÚCHA E SERRA DO SUDESTE<br />

233<br />

ESPUMANTES <br />

9010 Bossa Nº1 Brut CH <br />

9011 Bossa Nº2 Demi-Sec CH <br />

9012 Bossa Nº3 Rosé Brut PA,CF,ME <br />

9013 Bossa Nº4 Moscatel MO,LL,MA <br />

9017 Bossa Nº5 Prosecco PR <br />

9014 Lírica Brut CH,PN,GO <br />

9024 Lírica Brut (1.500mm) CH,PN,GO <br />

9023 Lírica Crua CH,PN,GO <br />

COCKTAIL<br />

9025 Bossa Nº6 Bellini ESPUMANTE E SUCO DE PÊSSEGO <br />

BRANCO<br />

9021 Matiz Alvarinho 2015 AL <br />

TINTO<br />

9019 Matiz Plural 2011 TE,CS,SY,TN, CF <br />

9020 Matiz Touriga Nacional 2011 TN,CS <br />

9018 Matiz Cabernet Sauvignon 2011 CS,SY


QUINTA DA<br />

NEVE<br />

www.quintadaneve.com.br<br />

BRASIL<br />

SÃO JOAQUIM<br />

A Quinta da Neve nasceu em 1999 do sonho de<br />

quatro apaixonados por vinhos que buscavam no<br />

Brasil um terroir de qualidade para elaborar grandes<br />

tintos. Na Serra Catarinense a 1.200 metros de<br />

altitude está a região mais fria do país, com solos<br />

pedregosos menos férteis e chuvas que se concentram<br />

fora do período de amadurecimento das uvas. Foi<br />

ali que inauguraram uma das regiões vinícolas mais<br />

promissoras e diferentes do Brasil, com um projeto que<br />

colocará a vinicultura nacional em um novo patamar.<br />

Vitivinicultura<br />

Tradicional<br />

Vinhedos de altitude<br />

Premiação especial<br />

A Quinta da Neve conta desde 2007 com a consultoria<br />

agronômica e enológica de um dos maiores enólogos de<br />

Portugal, Anselmo Mendes.<br />

234<br />

Estilo dos vinhos do produtor<br />

Vinhos totalmente Velho<br />

Mundo no perfil: sóbrios<br />

na fruta de clima mais frio,<br />

firmes na textura, dotados de<br />

suculenta acidez, mineralidade de<br />

e vocação para a mesa<br />

Características do terroir<br />

A região é a mais fria do<br />

Brasil, com campos de altitude<br />

a 1.200 metros, constituindose<br />

também a mais alta na<br />

produção de vinhos. O clima<br />

é marítimo fresco, com<br />

geadas e neves recorrentes.<br />

A pluviometria anual gira<br />

em torno dos 1.600mm.<br />

Solos franco-argilosos com<br />

afloramentos rochosos<br />

O Sauvignon Blanc 2015 é sem dúvida um dos melhores<br />

brancos já elaborados no Brasil, e pode ser confrontado com os<br />

melhores Sauvignons da América do Sul. Um vinho que exibe<br />

com notória precisão notas de maracujá azedo, frutos citrinos,<br />

relva e contornos minerais. A austeridade e mineralidade na<br />

boca nos remetem à Pouilly-Fumé, Cheverny ou Sancerre, e nos<br />

fazem pensar no auspicioso futuro desta casta em São Joaquim.<br />

Medalha de ouro Grande Prova Vinhos do Brasil 2016 da<br />

revista Baco. O Cabernet Sauvignon conquista pela fruta densa<br />

e vibrante de clima frio, um São Joaquim legítimo que faturou<br />

na safra de 2006 um belíssimo 1º lugar na degustação de 100<br />

Tintos Brasileiros na Vinho Magazine, na categoria Cabernet<br />

Sauvignon, com 89 pontos.<br />

O Pinot Noir já é reputado na imprensa nacional como um dos<br />

melhores do Brasil, o mais típico elaborado com esta variedade<br />

caprichosa. Na safra de 2006 entrou na lista dos melhores<br />

nacionais da Expovinis, e na safra de 2008 venceu uma prova<br />

às cegas contra os 15 mais afamados vinhos brasileiros, na<br />

Revista DiVino. Na safra de 2011 mereceu duas medalhas<br />

de ouro na Grande Prova Vinhos do Brasil 2016 da revista<br />

Baco: Tinto Pinot Noir e Tinto Super Premium<br />

BRANCOS <br />

1204 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />

1203 Chardonnay 2013 CH <br />

ROSÉ<br />

1202 Rosa da Neve 2013 CS,ME,SA <br />

TINTOS<br />

1200 Cabernet Sauvignon 2010 CS <br />

1205 Cabernet Sangiovese Merlot 2011 CS,SA,ME <br />

1206 Cabernet Touriga Nacional Merlot 2010 CS,TN,ME <br />

1201 Pinot Noir 2011 PN <br />

Cabernet Sauvignon 2010 com paleta de javali assada com paçoca de pinhão


BRIOTTET<br />

www.briottet.com<br />

Gérard Briottet é a quarta geração à frente da<br />

maison que desde 1836 elabora os melhores<br />

Crèmes de Cassis de Dijon da França. Estes<br />

licores obtidos com a maceração de bagas<br />

de groselha negra - cassis em francês - da<br />

variedade “noir de Bourgogne” em álcool<br />

são indispensáveis em qualquer bar, mas<br />

também se mostram espetaculares na cozinha,<br />

tanto para enriquecer sobremesas como para<br />

surpreender em finalizações de molhos.<br />

Premiação especial<br />

Basta apenas verter numa taça para verificar como os Cassis da<br />

Briottet são muito superiores aos outros. Consistentes, negros na<br />

cor e opulentos no aroma, apenas um toque pode transformar<br />

um sorvete numa iguaria, ou um vinho branco simples num<br />

delicioso drink! O Dijona 15 Spécial Bar figura nos mais<br />

refinados estabelecimentos da França, pois faz os melhores Kir<br />

(com vinho branco da Bourgogne), Kir Royal (com Crémant<br />

de Bourgogne) e Communard (com vinho tinto da Bourgogne)<br />

imagináveis! O Crème de Cassis de Dijon 20% é a essência da<br />

groselha negra, e após 2 meses de maceração, extrai-se um licor<br />

concentradíssimo que pode ser apreciado com gelo, ou com<br />

criatividade na alta gastronomia.<br />

Gérard tem o talento para encontrar uma receita ideal para<br />

cada fruta ou ingrediente e propor um licor formidável.<br />

Trouxemos da sua gigantesca coleção o Curação seco de laranjas<br />

amargas e doces, o incrível licor de café, o perfumadíssimo<br />

licor de pêras Williams e um raro licor de pêssegos selvagens de<br />

polpa vermelha, o Crème de Pèche de Vigne. Para incrementar<br />

cocktails ou como after-dinners, para regar uma sobremesa ou<br />

enaltecer receitas sofisticadas, não importa: Briottet traz um<br />

gosto de França para os momentos especiais da vida<br />

O melhor Cassis da França<br />

FRANÇA<br />

CASSIS DE BOURGOGNE E LIQUEURS<br />

235<br />

LICORES<br />

761 Crème de Cassis de Dijon “Dijona 15 Spécial Bar” 15%<br />

772 Crème de Cassis de Dijon 20%<br />

1530 Curaçao Triple Sec 40%<br />

1528 Crème de Pèche de Vigne 20%<br />

1531 Liqueur de Café 18%<br />

1529 Liqueur de Poire Williams 25%


TESSERON<br />

www.cognactesseron.com<br />

FRANÇA<br />

COGNAC<br />

Alfred e Gerard Tesseron<br />

Fundada em 1905, esta casa gloriosa elabora<br />

apenas Cognacs na categoria máxima X.O., para<br />

a elite mundial de apreciadores deste destilado<br />

mítico francês. O Sr. Alfred Tesseron, também<br />

proprietário do irretocável Château Pontet-<br />

Canet, é a terceira geração a supervisionar um dos<br />

maiores estoques familiares de Cognacs ultravelhos<br />

das regiões de Grande e Petite Champagne. A<br />

pura perfeição, para uma experiência sensorial<br />

extraordinária e inesquecível!<br />

COGNAC<br />

236<br />

Premiação especial<br />

O Cognac de entrada da linha Tesseron, o Lot Nº 90 X.O.<br />

Sélection, já apresenta um envelhecimento superior à<br />

maior parte dos X.O.s existentes, um blend com “eauxde-vie”<br />

de mais de 15 anos de idade em média. Tesseron<br />

começa onde as outras casas de Cognac terminam! O Lot<br />

Nº 76 X.O. Tradition, com idade média de 30 anos de<br />

idade e uvas exclusivas da Grande Champagne, possui<br />

uma riqueza inexplicável, com pêssegos caramelizados,<br />

especiarias, casca de laranja, Jerez Oloroso, amêndoas e<br />

frutas secas de Natal. Nota 90-95 na Wine Enthusiast.<br />

A idade média do blend do Lot Nº 53 X.O. Perfection é<br />

de 70 anos de idade, e esta poesia líquida apresenta um<br />

caráter balsâmico e iodado, com mel, ameixa, laranja<br />

confitada, caramelo salgado e “rancio”, interminável<br />

no retrogosto. Parker lhe conferiu 98 pontos e a Wine<br />

Enthusiast o elegeu o melhor destilado do mundo em<br />

2007, com 96-100 pontos. Nota 100 no Parker e com<br />

envelhecimento médio acima de um século, o Lot Nº 29<br />

X.O. Exception é, em apenas uma palavra, perfeito!<br />

DESTILADOS <br />

1051 Lot Nº 90 X.O. Sélection TR<br />

1052 Lot Nº 76 X.O. Tradition TR<br />

1053 Lot Nº 53 X.O. Perfection FO,TR<br />

1054 Lot Nº 29 X.O. Exception TR,FO,CD


DELORD<br />

www.armagnacdelord.com<br />

Nas mãos da quarta geração, a famosa<br />

casa da família Delord elabora desde 1893<br />

alguns dos mais complexos destilados da<br />

nobre região de Bas Armagnac, a partir das<br />

uvas Colombard, Ugni Blanc e Folle Blanche.<br />

Com mais de 700 barricas de carvalho onde<br />

repousam até eaux-de-vie do século passado,<br />

a Delord conta através de seus insuperáveis<br />

Armagnacs um pouco da história do mais<br />

antigo destilado francês.<br />

Premiação especial<br />

O Bas Armagnac Marie Duffau VS é uma bela iniciação à<br />

apreciação deste destilado incrível. O Bas Armagnac VSOP<br />

é ao mesmo tempo explosivo e redondo, com intensas notas<br />

“boisés” ou de madeira. A Wine Enthusiast conferiu um “Best<br />

Buy” ao Bas Armagnac Napoleon e nota 90-95. Um destilado<br />

assertivo, com madeira doce, coco, ameixas, especiarias,<br />

uvas passas e manteiga queimada, de belíssima persistência<br />

gusto-olfativa. Também classificado com 90-95 pontos, o Bas<br />

Armagnac XO mostra fava de baunilha, mel escuro, nougat e<br />

tabaco, num perfil exuberante marcado pelo “rancio”. Grande<br />

impacto e textura sedosa, com memorável fim de boca.<br />

O Bas Armagnac 25 Ans d’Âge ficou em 7º lugar entre os<br />

100 melhores destilados do mundo na Wine Enthusiast em<br />

2007, com 96-100 pontos. Os Armagnacs “millésimés” de<br />

Delord, como o 1970, perpetuam as impressões de safras<br />

especiais, e explodem em caráter e elegância. Não resistimos<br />

importar as espetaculares ameixas de Agen de calibre grande<br />

maceradas em Armagnac Delord, receita da avó Delord! Um<br />

luxo gastronômico para ser servido com sorvete de baunilha,<br />

em tortas doces, acompanhando aves como peru e pato, no<br />

estufado de coelho, ou como a sua imaginação permitir...<br />

Família Delord<br />

FRANÇA<br />

ARMAGNAC<br />

237<br />

DESTILADOS<br />

<br />

1823 Bas Armagnac Marie Duffau VS CD,TR,FO<br />

1055 Bas Armagnac VSOP (com estojo) CD,TR,FO<br />

1056 Bas Armagnac Napoleon (com estojo) CD,TR,FO<br />

1057 Bas Armagnac XO (com estojo) CD,TR,FO<br />

1058 Bas Armagnac 25 Ans d’Âge (com estojo) CD,TR,FO<br />

1059 Bas Armagnac 1970 (com estojo) CD,TR,FO<br />

AMEIXAS D’AGEN MACERADAS NO ARMAGNAC AMEIXAS<br />

1824 Pruneaux d’Agen à l’Armagnac (700ml, 750g) PRUNE D’ENTE


UVAS<br />

238<br />

UVAS<br />

Uvas Brancas:<br />

AE (Albanello)<br />

AI (Airén)<br />

AL (Alvarinho)<br />

AN (Malvasia Bianca di Candia)<br />

AR (Arinto)<br />

AS (Avesso)<br />

AT (Athiri)<br />

AV (Antão Vaz)<br />

AY (Assyrtico)<br />

AZ (Azal Branco)<br />

BI (Bical)<br />

BL (Boal, Malvasia Fina)<br />

BN (Bombino Bianco)<br />

BP (Blanca del País, Albillo)<br />

BS (Boschera)<br />

BT (Bianchetta Trevigiana)<br />

BU (Bourboulenc)<br />

CB (Chenin Blanc)<br />

CD (Colombard)<br />

CE (Carricante)<br />

CH (Chardonnay)<br />

CL (Clairette)<br />

CT (Cortese)<br />

CZ (Chasan)<br />

DR (Drupeggio, Canaiolo Bianco)<br />

EL (Melon de Bourgogne)<br />

EN (Encruzado)<br />

ER (Perera)<br />

EZ (Terrantez)<br />

FA (Falanghina)<br />

FE (Chasselas, Fendant)<br />

FI (Fiano)<br />

FO (Folle Blanche)<br />

FU (Furmint)<br />

GB (Grenache Blanc,<br />

Garnatxa Blanca)<br />

GE (Gewürztraminer)<br />

GG (Garganega,<br />

Grecanico Dorato)<br />

GI (Greco Bianco)<br />

GL (Grillo)<br />

GM (Gros Manseng)<br />

GO (Gouveio, Verdelho, Godello)<br />

GT (Grechetto, Grechetto<br />

di Orvieto)<br />

GU (Greco)<br />

GV (Grüner Veltliner)<br />

HA (Hárslevelű)<br />

IN (Inzolia)<br />

IP (Pošip)<br />

IZ (Incrocio Manzoni 6.0.13)<br />

LL (Moscato Giallo)<br />

LO (Loureiro)<br />

MA (Malvasia Toscana,<br />

Malvasia Bianca Lunga)<br />

MC (Moscadello di Montalcino)<br />

MG (Maria Gomes, Fernão Pires)<br />

MK (Malvazija Istarska)<br />

ML (Malvasia del Lazio,<br />

Malvasia Puntinata)<br />

MR (Malvar)<br />

MS (Marsanne)<br />

MO (Moscato Bianco, Muscat<br />

Blanc à Petit Grain, Moscato<br />

di Canelli, Sárga Muskotály)<br />

MU (Muscadelle)<br />

MY (Malvasia Branca<br />

de São Jorge, Malmsey)<br />

MZ (Mauzac)<br />

NI (Aidani)<br />

OU (Malagousia)<br />

OT (Cataratto Bianco)<br />

PB (Pinot Blanc)<br />

PC (Petit Courbu)<br />

PD (Picardan)<br />

PE (Petit Manseng)<br />

PF (Palomino Fino)<br />

PI (Picapoll)<br />

PL (Parellada)<br />

PO (Procanico)<br />

PR (Prosecco, Glera)<br />

PU (Picpoul Blanc)<br />

PX (Pedro Ximénez)<br />

RA (Rabigato)<br />

RD (Roditis)<br />

RG (Ribolla Gialla, Rebula)<br />

RI (Riesling)<br />

RL (Rieslaner)<br />

RP (Roupeiro)<br />

RS (Roussane)<br />

RT (Riesling Itálico,<br />

Olaszrizling)<br />

RX (Moscatel Roxo)<br />

SB (Sauvignon Blanc)<br />

SC (Sercial, Cerceal,<br />

Esgana Cão)<br />

SE (Sémillon)<br />

SG (Sauvignon Gris)<br />

SI (Silvaner, Sylvaner,<br />

Grüner Silvaner)<br />

SR (Scheurebe)<br />

SV (Savagnin, Traminer)<br />

TG (Trebbiano di Romagna,<br />

Trebbiano Romagnolo)<br />

TH (Müller-Thurgau)<br />

TI (Tocai Friulano,<br />

Friulano, Sauvignonasse)<br />

TJ (Trajadura)<br />

TO (Torrontés)<br />

TR (Trebbiano Toscano,<br />

Ugni Blanc)<br />

TS (Trincadeira das Pratas)<br />

TZ (Trebbiano d’Abruzzo)<br />

VC (Vernaccia di San<br />

Gimignano)<br />

VD (Verdisio)<br />

VE (Verdello)<br />

VH (Verdelho)<br />

VI (Viognier)<br />

VJ (Verdejo)<br />

VK (Vitovska)<br />

VR (Verdicchio,<br />

Trebbiano di Soave)<br />

VS (Viosinho)<br />

VU (Viura, Macabeo)<br />

VT (Vermentino)<br />

XA (Xarel.lo)<br />

ZB (Zibibbo, Muscat<br />

d’Alexandrie, Moscatel<br />

de Setúbal, Hanepoot)<br />

Uvas Tintas:<br />

AB (Alicante Bouschet)<br />

AC (Acolon)<br />

AD (Poulsard)<br />

AG (Aglianico)<br />

AK (Agiorgitiko)<br />

AP (Alfrocheiro Preto)<br />

AO (Alvarelhão)<br />

BA (Barbera)<br />

BD (Bovale Sardo, Muristellu)<br />

BG (Baga)<br />

BO (Bonarda Argentina,<br />

Douce Noire)<br />

BR (Borraçal)<br />

CA (Carménère)<br />

CC (Castelão)<br />

CF (Cabernet Franc)<br />

CG (Ciliegiolo)<br />

CI (Cinsaut, Ottavianello)<br />

CM (Cesanese Comune)<br />

CN (Canaiolo)<br />

CO (Corvina Veronese, Corvinone)<br />

CR (Carignan, Cariñena, Mazuelo)<br />

CS (Cabernet Sauvignon)<br />

CU (Counoise)<br />

DA (Tinta Caiada)<br />

DI (Dindarella)<br />

DL (Pedral)<br />

DO (Dolcetto)<br />

DU (Dunkelfelder)<br />

EC (Mencía, Jaen)<br />

EP (Trepat)<br />

FB (Frühburgunder)<br />

FJ (Foja Tonda)<br />

FP (Frappato)<br />

FR (Tinta Francisca)<br />

FS (Freisa)<br />

GA (Gamay)<br />

GC (Graciano)<br />

GN (Grand Noir)<br />

GR (Grenache, Garnacha,<br />

Cannonau)<br />

GS (Grolleau Noir, Groslot)<br />

IA (Croatina)<br />

IG (Pignolo)<br />

IS (Grenache Gris)<br />

JA (Jaen, Mencía)<br />

KA (Mavro Kalavritino)<br />

KK (Kékfrankos,<br />

Blaufränkisch, Lemberger)<br />

LA (Lagrein)<br />

LC (Lacrima)<br />

LE (Pascale)<br />

LG (Lambrusco Grasparossa)<br />

LI (Plavac Mali)<br />

LM (Lambrusco Marani)<br />

LR (Mandilaria)<br />

LS (Lambrusco Salamino)<br />

LT (Lambrusco Maestri)<br />

MB (Malbec)<br />

MD (Muscardin)<br />

ME (Merlot)<br />

MI (Morenillo)<br />

MM (Malvasia Nera)<br />

MN (Molinara)<br />

MT (Montepulciano)<br />

MV (Mourvèdre, Monastrell)<br />

NA (Negro Amaro)<br />

ND (Nero d’Avola)<br />

NE (Nebbiolo)<br />

NG (Negrara)<br />

NH (Cainho)<br />

NM (Nerello Mascalese)<br />

NO (Mavrotragano)<br />

NR (Negroamaro)<br />

OL (Colorino)<br />

ON (Monica)<br />

OO (Mammolo)<br />

OV (Croatina Veronese)<br />

PA (Pinotage)<br />

PG (Pinot Gris, Pinot Grigio,<br />

Grauburgunder, Ruländer)<br />

PK (Portugieser, Kékoportó)<br />

PM (Pinot Meunier)<br />

PN (Pinot Noir)<br />

PP (Picpoul)<br />

PS (Petite Sirah, Duriff)<br />

PT (Primitivo, Zinfandel,<br />

Tribidrag)<br />

PV (Petit Verdot)<br />

RC (Ruby Cabernet)<br />

RF (Refosco dal<br />

Peduncolo Rosso)<br />

RO (Rondinella)<br />

RR (Moscato Rosa)<br />

RU (Rufete)<br />

SA (Sangiovese)<br />

SL (St. Laurent)<br />

SM (Sumoll)<br />

SO (Sousão, Vinhão)<br />

ST (Sagrantino)<br />

SU (Sussumaniello)<br />

SY (Syrah, Shiraz)<br />

TA (Tannat)<br />

TB (Tinta Barroca)<br />

TC (Tinto Cão)<br />

TD (Trincadeira,<br />

Tinta Amarela)<br />

TE (Tempranillo,<br />

Tinta Roriz, Aragonez)<br />

TF (Touriga Franca)<br />

TL (Teroldego Rotaliano)<br />

TM (Tinta Negra Mole)<br />

TN (Touriga Nacional)<br />

TP (Tinta Pinheira, Rufete)<br />

TT (Terret Noir)<br />

TU (Trousseau)<br />

TV (Teran, Terrano, Refosco<br />

dal Pedunculo Verde)<br />

VA (Vaccarèse)<br />

VG (Valdiguié)<br />

VP (Vespolina)<br />

WI (Blauer Wildbacher)<br />

ZW (Zweigelt, Blauer Zweigelt)


ONDE NOS<br />

ENCONTRAR<br />

A verdade do vinho<br />

www.decanter.com.br<br />

Matriz Decanter<br />

Blumenau<br />

MATRIZ<br />

SANTA CATARINA<br />

<strong>DECANTER</strong> VINHOS FINOS LTDA<br />

Avenida Brasil, 630 - Ponta Aguda<br />

Blumenau/SC - 89050-000<br />

Fone: 47 3326-0111<br />

Fax:47 3326-9088<br />

e-mail: decanter@decanter.com.br<br />

site: www.decanter.com.br<br />

FILIAIS<br />

SANTA CATARINA<br />

<strong>DECANTER</strong> VINHOS FINOS LTDA<br />

Rua Hermann Blumenau, 207 - Loja 01 e Sobreloja - Centro<br />

Florianópolis/SC - 88020-020<br />

Fone: 48 3223-5565<br />

e-mail: decanter@essenvinhos.com.br<br />

Contato: Nelson Essenburg e Regina Essenburg<br />

SÃO PAULO<br />

(atendimento Pessoa Jurídica)<br />

<strong>DECANTER</strong> VINHOS FINOS LTDA<br />

Rodovia Anhanguera, KM 24,20 - Jardim Jaraguá<br />

São Paulo/SP - 05275-000<br />

Fone/Fax: 11 3760-0000<br />

e-mail: cezar@decanter.com.br<br />

Contato: Cézar França e Selma França<br />

239<br />

Os nossos estoques estão rigorosamente<br />

climatizados a 16ºC


ENOTECAS<br />

<strong>DECANTER</strong><br />

MINAS GERAIS<br />

SÃO PAULO<br />

ONDE NOS ENCONTRAR<br />

240<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BELO HORIZONTE<br />

Rua Fernandes Tourinho, 503 - Funcionários<br />

Belo Horizonte/MG - 30112-000<br />

Fone: 31 3287-3618<br />

e-mail: enoteca@enotecadecanter.com.br<br />

Contato: Flávio Morais e Nelton Fagundes<br />

DISTRITO FEDERAL<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BRASÍLIA<br />

SCLS 208 - Bloco A - Lojas 16/20 - Asa Sul<br />

Brasília/DF - 70254-510<br />

Fone: 61 3349-1943<br />

Celular: 61 8108-1307<br />

e-mail: jfanjos@enotecadecanterbsb.com.br<br />

Contato: José Filho e Nadson Sato<br />

PARANÁ<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> CURITIBA<br />

Av. Visconde de Guarapuava, 5.154 - Batel<br />

Curitiba/PR - 80240-010<br />

Fone: 41 3039-2333<br />

e-mail: enotecabatel@decantercuritiba.com.br<br />

Contato: Gustavo Kasparian e Paulo Thoms<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> LONDRINA<br />

Rua Tupi, 571 - Centro<br />

Londrina/PR - 86020-350<br />

Fone: 43 3024-0010<br />

e-mail: fabio@decanter.com.br<br />

Contato: Fábio Delbem<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> PORTO ALEGRE<br />

Av. Coronel Lucas de Oliveira, 935 - Bela Vista<br />

Porto Alegre/RS - 90440-011<br />

Fone: 51 3508-7968/3346-4546<br />

e-mail: romulo@armazemdosimportados.com.br<br />

Contato: Rômulo Mignoni<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SÃO PAULO<br />

Rua Joaquim Floriano, 838 - Térreo - Itaim Bibi<br />

São Paulo/SP - 04534-003<br />

Fone: 11 3702-2020<br />

e-mail: maite@decanter.com.br<br />

Contato: Maitê Marani<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SANTOS<br />

Rua Mato Grosso, 290 - Vila Rica<br />

Santos/SP - 11055-010<br />

Fone: 13 2104-7555<br />

e-mail: carlosdiniz@emporiovillaborghese.com.br<br />

Contato: Carlos Diniz<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />

Rua Santa Clara, 809 - Vila Adyanna<br />

São José dos Campos/ SP - 12243-630<br />

Fone: 12 3923-8593<br />

e-mail: diretoria@sdvwineimport.com.br<br />

Contato: Paolo Faroni<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> MARÍLIA<br />

Av. das Esmeraldas, 107 - Jardim Tangará<br />

Marília/SP - 17516-000<br />

Fone: 14 3453-5679<br />

e-mail: fernando@decantermarilia.com.br<br />

Contato: Fernando Castro<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> PIRACICABA<br />

Rua Dom Pedro I, 615 - Centro<br />

Piracicaba/SP - 13400-410<br />

Fone: 19 3402-8462<br />

Fax: 19 3374-0105<br />

e-mail: emporiosc@emporiosc.com.br<br />

Contato: Rivaldo Gerdes<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> RIO PRETO<br />

Rua Dr. Raul Silva, 45 - Redentora<br />

São José do Rio Preto/SP - 15015-020<br />

Fone: 17 3234-3358<br />

Celular: 17 99145-2041<br />

e-mail: enotecariopreto@decanter.com.br<br />

Contato: Sérgio Musolino e Sabrina Puglieri<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> CAMPINAS<br />

Alameda dos Vidoeiros, 455 - Loja 01 e 02 - Gramado<br />

Campinas/SP - 13101-680<br />

Fone: 19 3295-1994<br />

e-mail: natali@decantercampinas.com.br<br />

Contato: José Lúcio Natali


www.decanter.com.br<br />

SANTA CATARINA<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BLUMENAU<br />

Avenida Brasil, 630 - Ponta Aguda<br />

Blumenau/SC - 89050-000<br />

Fone: 47 3326-0111<br />

Fax: 47 3326-9088<br />

e-mail: decanter@decanter.com.br<br />

site: www.decanter.com.br<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BRUSQUE<br />

Rua Felipe Schimdt, 172 - Sobreloja<br />

Edifício CRF PRIME<br />

Brusque/SC - 88350-075<br />

Fone: 47 3351 7972<br />

e-mail: fvallej@terra.com.br<br />

Contato: Féliz Valle Junior e Guilherme Fritzke<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BALNEÁRIO CAMBORIÚ<br />

3ª Avenida, 2.040 - Centro<br />

Balneário Camboriú/SC - 88330-102<br />

Fone: 47 3360-0206<br />

Celular: 47 9979-0321<br />

e-mail: enoteca@enotecadecanterbc.com.br<br />

Contato: Tony Radeke e Augusto Radeke<br />

MATO GROSSO DO SUL<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong><br />

CAMPO GRANDE<br />

Rua Paraíba, 214 - esquina com<br />

Av. Afonso Pena - Jardim dos Estados<br />

Campo Grande/MS - 79020-000<br />

Fone: 67 3383-3207/3383-1633<br />

Fax: 67 3042-3207<br />

Celular: 67 8405-3288<br />

e-mail: casacolonial@terra.com.br<br />

leticia@casacolonial.com.br<br />

Contato: Ademir Francescon<br />

PARÁ<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BELÉM<br />

Av. Gentil Bittencout, 1.393<br />

(Altos Delicidade) - Nazaré<br />

Belém/PA - 66040-000<br />

Fone: 91 3241-3216<br />

Celular: 91 98357-1213<br />

e-mail: decanterbelem@decanter.com.br<br />

Contato: Sérgio Sequeira Oliveira<br />

ONDE NOS ENCONTRAR<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> JARAGUÁ DO SUL<br />

Rua Padre Francken, 156 - Centro<br />

Jaraguá do Sul/SC - 89251-040<br />

Fone: 47 3054-0098<br />

e-mail: decanter@emporiorichter.com.br<br />

Contato: Anne Caroline Richter Fogaça<br />

241<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> JOINVILLE<br />

Rua Otto Bohem, 246 - Centro<br />

Joinville/SC - 89201-700<br />

Fone: 47 3434-4466<br />

Fax: 47 3027-5020<br />

e-mail: enotecadecanter@demarseille.com.br<br />

Contato: Aldo Cadorin e Fernanda Paula Cadorin<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SÃO BENTO DO SUL<br />

Rua Benjamin Constant, 43 - Centro<br />

São Bento do Sul/SC - 89280-482<br />

Fone/Fax: 47 3633-6290<br />

e-mail: comercial@alpenbier.com.br<br />

Contato: Jackson Alexandre Vipievski<br />

ENOTECA <strong>DECANTER</strong> FLORIANÓPOLIS<br />

Rua Hermann Blumenau, 207 - Sobreloja - Centro<br />

Florianópolis/SC - 88020-020<br />

Fone: 48 3223-5565<br />

e-mail: decanter@essenvinhos.com.br<br />

Contato: Nelson Essenburg e Regina Essenburg


DISTRIBUIDORES<br />

ONDE NOS ENCONTRAR<br />

242<br />

BAHIA<br />

VINDE VINHOS<br />

Av. 22 de Abril, 245 - Ed. Palazzo<br />

Itália - Loja 06 - Centro<br />

Porto Seguro/BA - 45810-000<br />

Fone: 73 3288-2872<br />

Fax: 73 3288-5709<br />

e-mail: vindevinhos@uol.com.br<br />

Contato: Haroldo Lima<br />

CEARÁ<br />

FORTALI DISTRIBUIDORA<br />

DE ALIMENTOS LTDA<br />

BR 116, 11.111 - Messejana<br />

Fortaleza/CE - 60842-395<br />

Fone: 85 3392-9292<br />

e-mail: vinhos@fortali.com.br<br />

Contato: Rodrigo Quevedo<br />

GOIÁS<br />

MAIALE EMPÓRIO<br />

Rua do Rosário, 34 - Quadra 118 lote 09<br />

Pirenópolis/GO - 72980-970<br />

Fone: 62 3331-1918<br />

e-mail: amkafuri@gmail.com<br />

Contato: Alexandre Kafuri<br />

MATO GROSSO DO SUL<br />

ADEGA COLONIAL<br />

Rua Paraíba, 214 - esquina com<br />

Av. Afonso Pena - Jardim dos Estados<br />

Campo Grande/MS - 79020-000<br />

Fone: 67 3383-3207/3383-1633<br />

Fax: 67 3042-3207<br />

Celular: 67 8405-3288<br />

e-mail: casacolonial@terra.com.br<br />

leticia@casacolonial.com.br<br />

Contato: Ademir Francescon<br />

MATO GROSSO<br />

VIÑA BEBIDAS FINAS<br />

Av. Mato Grosso, 615 - Centro<br />

Cuiabá/MT - 78005-030<br />

Fone: 65 3023-0050<br />

e-mail: vina.bebidasfinas@hotmail.com<br />

Contato: Alessandro Azevedo<br />

MINAS GERAIS<br />

ROYAL EMPÓRIO<br />

Rua Ouro Fino, 452 - Loja 05 - Cruzeiro<br />

Belo Horizonte/MG - 30310-110<br />

Fone: 31 3223-3477<br />

Fax: 31 3281-5996<br />

e-mail: contato@royalemporio.com.br<br />

Contato: Cristóvão de Morais<br />

ROYAL VINHOS CRUZEIRO<br />

(ADEGA DO MERCADO)<br />

Rua Ouro Fino, 452 - Loja 22/23 - Cruzeiro<br />

Belo Horizonte/MG - 30310-110<br />

Fone: 31 3281-3539<br />

e-mail: cruzeiro@royalvinhos.com.br<br />

Contato: Antônio Guido<br />

CASA MONTEZ DISTRIBUIDORA e<br />

COMÉRCIO DE ALIMENTOS<br />

Rua Santa Agostinho, 619 - Sagrada Família<br />

Belo Horizonte/MG - 31035-480<br />

Fone: 31 3461-3061<br />

e-mail: vendas1@casamontez.com.br<br />

Contato: Flávio Morais e Daniele Cristina<br />

PARANÁ<br />

ADEGA BOULEVARD<br />

Rua Voluntários da Pátria, 539 - Centro<br />

Curitiba/PR - 80020-000<br />

Fone: 41 3224-8244<br />

Fax: 41 3222-1710<br />

e-mail: adega-boulevard@uol.com.br<br />

Contato: Carlos Feliz e Paulo Thoms<br />

ADEGA BOULEVARD - DISTRIBUIDORA<br />

Rua Inácio Lustosa, 250 - São Francisco<br />

Curitiba/PR - 80510-000<br />

Fone: 41 3016-6444<br />

Celular: 41 9912-0487<br />

e-mail: distribuidora@adegaboulevard.com.br<br />

paulothoms@decanter.com.br<br />

Contato: Felipe Feliz e Paulo Thoms<br />

RIO GRANDE DO NORTE<br />

VINHEDOS (Candelária)<br />

Rua Raimundo Chaves, 2.212 - Candelária<br />

Natal/RN - 59064-390<br />

Fone/Fax: 84 3223-6040<br />

e-mail: vendas@lojasvinhedos.com.br<br />

Contato: Rilder Chaves e Roger Chaves


www.decanter.com.br<br />

VINHEDOS (Prudente)<br />

(Loja com Wine Bar)<br />

Av. Prudente de Morais, 2.700 -<br />

Lagoa Seca - Dão Silveira Mall<br />

Natal/RN - 59022-305<br />

Fone/Fax: 84 3213-9080<br />

e-mail: vendas@lojasvinhedos.com.br<br />

Contato: Rilder Chaves e Roger Chaves<br />

FRILAT COMÉRCIO DE<br />

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />

Rua da Assembleia de Deus, 139 - Laranjal<br />

Volta Redonda/RJ - 27255-015<br />

Fone/Fax: 24 3348-1009/3343-0009<br />

Celular: 24 9991-15638<br />

e-mail: frilat@frilat.com.br<br />

Contato: Carlos Adriano e José Carlos<br />

VINHEDOS (Natal Shopping)<br />

(Loja com Wine Bar)<br />

Av. Senador Salgado Filho, 2.234 - Candelária<br />

Natal Shopping, Loja 369, 2° Piso<br />

Natal/RN - 59064-901<br />

e-mail: vendas@lojasvinhedos.com.br<br />

Contato: Rilder Chaves e Roger Chaves<br />

RIO DE JANEIRO<br />

<strong>DECANTER</strong> RJ (atendimento Pessoa Jurídica)<br />

Av. Henrique Dumont, 85 - Sala 207 - Ipanema<br />

Rio de Janeiro/RJ - 22410-060<br />

Fone: 21 2512-9103<br />

Celular: 21 98012-0011<br />

e-mail: gilce@decanter.com.br<br />

Contato: Gilce Massaroni<br />

<strong>DECANTER</strong> - ESPÍRITO DO VINHO<br />

Rua Voluntários da Pátria, 448 - Box 2 - Cobal Humaitá<br />

Rio de Janeiro/RJ - 22270-010<br />

Fone: 21 2286-8838/2266 0319<br />

Fax: 21 2535-0070<br />

e-mail: espiritodovinho@globo.com<br />

espiritodovinhoaodispor@gmail.com<br />

Contato: Aníbal Patrício<br />

<strong>DECANTER</strong> - EMPÓRIO PORTOFINO<br />

Av. do Contorno, 800 - Loja 03/04/05 - Bairro Passagem<br />

Cabo Frio/RJ - 28906-030<br />

Fone: 22 2643-2324<br />

e-mail: emporio@portofino.com.br<br />

helio@emporioportofino.com.br<br />

Contato: Hélio Anholeti<br />

SERRA VINHO<br />

Rua Monte Alverne, 219 - Parque Imperial<br />

Nova Friburgo/RJ - 28616-130<br />

Fone: 22 2526-4168<br />

e-mail: serravinho@frionline.com.br<br />

Contato: Eduardo Costa<br />

IL PERUGINO RISTORANTE<br />

Estrada União e Industria, 1.2601 - Itaipava<br />

Petrópolis/RJ - 25750-226<br />

Fone: 24 2222-3092<br />

Celular: 24 8807-7951<br />

e-mail: sormanyjusten@yahoo.com.br<br />

Contato: Sormany Justen<br />

FRILAT COMÉRCIO DE<br />

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />

Rua 12, nº 300 - Loja 116/117 - Vila Santa Cecilia -<br />

Sider Shopping Center<br />

Volta Redonda/RJ - 27260-720<br />

Fone/Fax: 24 3342-1070<br />

Celular: 24 9991-15646<br />

e-mail: frilat@frilat.com.br<br />

Contato: Carlos Adriano e José Carlos<br />

FRILAT COMÉRCIO DE<br />

PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />

Rua João Valiante, 197 - Ano Bom<br />

Barra Mansa/RJ - 27330-210<br />

Fone/Fax: 24 3323-7000<br />

Celular: 24 9996-69796<br />

e-mail: frilat@frilat.com.br<br />

Contato: Carlos Adriano e José Carlos<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

ARMAZÉM DOS IMPORTADOS - LOJA<br />

Rua Padre Chagas, 167 - Moinhos de Vento<br />

Porto Alegre/RS - 90570-080<br />

Fone: 51 3222-1131/3222-4342<br />

e-mail: romulo@armazemdosimportados.com.br<br />

Contato: Rômulo Mignoni<br />

SANTA CATARINA<br />

INTERVINHOS<br />

Rua Getúlio Vargas, 923 - Térreo<br />

Joaçaba/SC - 89600-000<br />

Fone: 49 3521-0671<br />

e-mail: intervinhos@intervinhos.com.br<br />

Contato: Ernesto Julio Bersaghi<br />

DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS VALTI<br />

Rua Presidente Kennedy, 105<br />

Rio do Sul/SC - 89160-000<br />

Fone: 47 3522-1511<br />

Contato: Rocha<br />

SÃO PAULO<br />

EMPÓRIO BASILICO<br />

Rua Napoleão Semi Dei, 1.061 - Vila Harmonia<br />

Araraquara/SP - 14802-500<br />

Fone/Fax: 16 3334-2215<br />

e-mail: sac@emporiobasilico.com.br<br />

Contato: Rodrigo de Carvalho<br />

ONDE NOS ENCONTRAR<br />

243


REPRESENTANTES<br />

ONDE NOS ENCONTRAR<br />

244<br />

ALAGOAS<br />

ÍCONE REPRESENTAÇÕES<br />

Maceió/AL<br />

Fone: 82 3355-8137/3025-0010<br />

Celular: 82 8118-0760/9119-7060/9347-1771/9933-7750<br />

e-mail: iconerep@gmail.com<br />

icone@outlook.com<br />

Contato: Ricardo Vagner<br />

BAHIA<br />

ROGÉRIO DE JESUS DE SOUZA<br />

Salvador/BA<br />

Fone: 71 3382-0375<br />

Celular: 71 8837-7655/8198-5358/8804-7655<br />

e-mail: rogerio@decanter.com.br<br />

Contato: Rogério Souza<br />

ESPÍRITO SANTO<br />

EL GRAN VINO REPRESENTAÇÕES<br />

Rua Arariboia, 734 - Apto. 202 - Ed. Piui - Centro<br />

Vila Velha/ES - 29100-340<br />

Fone: 27 3329-0322<br />

Celular: 27 98801-8881<br />

e-mail: elgranvino@gmail.com<br />

Contato: Julio Antunes Pereira Filho<br />

PARANÁ<br />

M. FELIZ REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS<br />

Rua Voluntários da Pátria, 539 - Centro<br />

Curitiba/PR - 80020-000<br />

Fone: 41 3016-6444<br />

e-mail: paulothoms@decanter.com.br<br />

Contato: Paulo Thoms<br />

SANTA CATARINA<br />

CRISTIANO HAAKE<br />

Avenida Brasil, 660 - Ponta Aguda<br />

Blumenau/SC - 89050-000<br />

Fone: 47 3326-0111<br />

Celular: 47 9980-8350<br />

e-mail: cristiano@decanter.com.br<br />

Contato: Cristiano Haake<br />

DE MARSEILLE REPRESENTAÇÃO<br />

Av. Aluisio Pires Condeixa (Beira Rio), 3.055 - Saguaçu<br />

Joinville/SC - 89221-640<br />

Fone: 47 3029-0670<br />

e-mail: loja2@demarseille.com.br<br />

Contato: Aldo Cadorin e Fernanda Paula Cadorin<br />

SÃO PAULO<br />

<strong>DECANTER</strong> ARAÇATUBA<br />

Araçatuba/SP<br />

Celular: 14 99631-4292<br />

e-mail: fernando@decanteraracatuba.com.br<br />

Contato: Fernando Castro<br />

<strong>DECANTER</strong> SOROCABA<br />

Sorocaba/SP<br />

Celular: 14 99767-7203<br />

e-mail: fabio@decantermarilia.com.br<br />

Contato: Fabio Soransso<br />

<strong>DECANTER</strong> RIBEIRÃO PRETO<br />

Ribeirão Preto/SP<br />

Celular: 17 99145-2041<br />

e-mail: ribeiraopreto@decanter.com.br<br />

Contato: Sergio Musolino


1/1/<strong>2017</strong><br />

A verdade do vinho.<br />

www.decanter.com.br


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