CATÁLOGO DECANTER_2017
Catálogo Decanter
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<strong>2017</strong> | R$14,90
www.decanter.com.br<br />
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Decanter Vinhos<br />
A NOSSA SELEÇÃO<br />
Certamente, a parte mais prazerosa do meu trabalho é prospectar os<br />
rótulos que farão parte da seleção que apresentamos neste catálogo.<br />
Uma das mais incríveis coleções de vinho do mundo!<br />
Ao viajar pelas diversas regiões produtoras que oferecemos nestas páginas,<br />
ficará patente que a nossa busca é não somente por vinhos de alto valor técnico,<br />
mas sobretudo por vinhos que contam a história de um "terroir":<br />
autênticos, honestos e únicos. Dos vinhos de entrada aos mais raros e especiais,<br />
a tipicidade - ou a transparência ao "terroir" - deverá te conquistar...<br />
Desfrute da nossa verdadeira seleção!<br />
Guilherme Corrêa DipWSET<br />
Best Brazilian Sommelier 2006 and 2009 - ABS/ASI<br />
Finalist Best Sommelier of the Americas 2009 - APAS/ASI<br />
Sommelier Professionista AIS (Associazione Italiana Sommeliers)<br />
Diploma WSET (Wine & Spirts Education Trust)
A verdade do vinho<br />
www.decanter.com.br<br />
É extremamente gratificante o<br />
reconhecimento que conseguimos junto<br />
à mídia nacional como uma das melhores<br />
importadoras do país, reconhecimento este<br />
confirmado entre todos os clientes da cadeia<br />
de distribuição, como restaurantes, lojas,<br />
hotéis, bares e consumidores finais.<br />
Agradecemos esta confiança, aumentando<br />
a nossa responsabilidade na qualidade do<br />
serviço e de manter a ‘Melhor Seleção’.<br />
É importante estarmos preparados para o<br />
momento conturbado que vive o Brasil, com<br />
reflexos em todos os setores da economia<br />
e naturalmente no mercado de vinho. Não<br />
bastassem os abusivos impostos e burocracia,<br />
que estimulam práticas criminosas como<br />
o contrabando, a situação é agravada<br />
ainda pela lei seca ‐ diga‐se de passagem<br />
necessária ‐, pela ST inflacionária, pelo<br />
assustador crescimento da criminalidade, e<br />
pelos movimentos de descontentamento da<br />
sociedade brasileira frente às deficiências e<br />
incertezas que pairam sobre o país.<br />
O custo do vinho no Brasil é atualmente<br />
um dos mais altos em todo o mundo,<br />
infelizmente. Este é o cenário desafiador que<br />
temos pela frente, mas motivação não nos<br />
falta para trabalhar e vencer. Acreditamos<br />
no futuro deste mercado promissor ainda<br />
que restrito, com um consumo minúsculo e<br />
estável de 1,8 litros de vinho per capita/ano.<br />
Edson, Heloisa, Adolar, Judila e Mara<br />
Família Hermann<br />
Defendemos que o mercado de vinho do<br />
Brasil deva crescer como um todo, com os<br />
vinhos nacionais e importados. Justamente<br />
por isto estamos a investir também na esfera<br />
da produção, e somos atualmente a única<br />
importadora a cultivar uvas e vinificar em<br />
nossos solos brasileiros.<br />
A solução para superarmos este momento<br />
difícil está na busca de caminhos inteligentes,<br />
oferecendo vinhos de boa qualidade e custo<br />
compatível com o atual poder aquisitivo,<br />
sempre a respeitar o princípio da ‘Melhor<br />
Seleção’. Ajustes de custos, margens<br />
comprimidas e serviços eficientes são<br />
medidas que nos ajudarão a enfrentar as<br />
atuais turbulências.<br />
As novidades apresentadas neste catálogo<br />
fazem parte da estratégia para continuarmos<br />
a nossa caminhada a um futuro melhor.<br />
Administradores, colaboradores e clientes,<br />
sintonizados e em harmonia, é a condição<br />
para superarmos tantos obstáculos e acreditar<br />
no amanhã.<br />
Estamos certos que vocês, caros clientes,<br />
sempre serão nossos melhores sócios.<br />
Adolar Léo Hermann
ÍNDICE<br />
2<br />
FRANÇA<br />
6 Bordeaux - Médoc<br />
6 CHÂTEAU LA TOUR DE BY<br />
8 Bordeaux - Entre-Deux-Mers<br />
8 CHÂTEAU BEL AIR PERPONCHER<br />
9 Bordeaux - Bordeaux Supérieur<br />
9 JULIE GONET MÉDEVILLE<br />
9 JEAN-BAPTISTE AUDY<br />
10 Bordeaux - Saint-Estèphe<br />
10 CHÂTEAU PICARD<br />
10 Bordeaux - Pauillac<br />
10 CHÂTEAU LA TOUR L’ASPIC<br />
11 Bordeaux - Saint-Julien<br />
11 CHÂTEAU PEYMARTIN<br />
11 Bordeaux - Margaux<br />
11 BOUQUET DE MONBRISON<br />
12 CHÂTEAU DES EYRINS<br />
12 Bordeaux - Graves<br />
12 CHÂTEAU RESPIDE-MÉDEVILLE<br />
13 Bordeaux - Sauternes<br />
13 CHÂTEAU LES JUSTICES<br />
13 CHÂTEAU GILETTE<br />
14 Bordeaux - Barsac/Sauternes<br />
14 CHÂTEAU GRAVAS<br />
14 Bordeaux - Sainte-Croix-du-Mont<br />
14 CHÂTEAU DES TOURS<br />
15 Bordeaux - Saint-Émilion<br />
15 CHEVAL NOIR<br />
16 CHÂTEAU PETIT BOUQUEY<br />
16 CHÂTEAU HAUT-SARPE<br />
17 Bordeaux - Saint-Georges - Saint-Émilion<br />
17 CHÂTEAU TOUR DU PAS ST. GEORGES<br />
17 Bordeaux - Lalande-de-Pomerol<br />
17 CHÂTEAU PIERREFITTE<br />
18 Bordeaux - Pomerol<br />
18 CHÂTEAU BONALGUE<br />
18 CHÂTEAU LA CROIX SAINT GEORGES<br />
19 CHÂTEAU LA CROIX<br />
19 CLOS DES LITANIES<br />
20 Bordeaux<br />
20 GRANDS CRUS CLASSÉS E OUTROS<br />
21 DUC DE VALMER<br />
21 Monbazillac<br />
21 CHÂTEAU RAMON<br />
22 Madiran<br />
22 ALAIN BRUMONT<br />
24 Cahors<br />
24 CHÂTEAU LAGRÉZETTE<br />
25 Bourgogne<br />
25 DOMAINE ANTONIN GUYON<br />
26 Bourgogne - Côte de Nuits<br />
26 CHÂTEAU DE LA TOUR<br />
27 DOMAINE CONFURON - COTETIDOT<br />
28 DOMAINE ROBERT CHEVILLON<br />
29 Bourgogne - Côte de Beaune<br />
29 DOMAINE PIERRE LABET<br />
30 CHÂTEAU DE CÎTEAUX<br />
31 DOMAINE ROGER BELLAND<br />
32 Chablis<br />
32 ALAIN GEOFFROY<br />
33 Bourgogne<br />
33 KRITER<br />
34 Beaujolais<br />
34 DOMAINES DOMINIQUE PIRON<br />
35 Loire - Nantais<br />
35 CHÂTEAU DES GILLIÈRES<br />
36 Loire - Chinon<br />
36 COULY - DUTHEIL<br />
38 Loire - Vouvray<br />
38 CLOS NAUDIN PHILIPPE FOREAU<br />
39 Loire - Pouilly-Fumé<br />
39 CHÂTEAU DE TRACY<br />
40 Loire - Cheverny<br />
40 DOMAINE DU SALVARD<br />
41 Champagne - Montagne de Reims<br />
41 BARNAUT<br />
42 Champagne - Côte des Blancs<br />
42 DE SOUSA<br />
43 Alsace<br />
43 DOMAINE PAUL BLANCK<br />
44 Jura<br />
44 DOMAINE ROLET<br />
46 Languedoc - Roussillon<br />
46 PAUL MAS<br />
48 ARROGANT FROG<br />
50 Minervois<br />
50 DOMAINE L’OUSTAL BLANC<br />
51 Provence<br />
51 DOMAINE SORIN<br />
52 MAÎTRES VIGNERONS DE SAINT-TROPEZ<br />
53 VINS BRÉBAN<br />
54 Rhône Nord e Rhône Sud<br />
54 JEAN-LUC COLOMBO<br />
56 Rhône Sud - Châteauneuf-du-Pape<br />
56 CHÂTEAU DE LA GARDINE<br />
57 Rhône Sud - Lirac<br />
57 CHÂTEAU SAINT-ROCH<br />
58 Rhône Nord e Rhône Sud<br />
58 BRUNEL PÈRE ET FILS<br />
59 Rhône Sud - Vacqueyras<br />
59 MONTIRIUS<br />
235 Cassis de Bourgogne e Liqueurs<br />
235 BRIOTTET<br />
236 Cognac<br />
236 TESSERON<br />
237 Armagnac<br />
237 DELORD<br />
ITÁLIA<br />
61 Lombardia<br />
61 ARPEPE<br />
62 Piemonte<br />
62 PIO CESARE<br />
64 GIUSEPPE MASCARELLO E FIGLIO<br />
65 ARALDICA<br />
66 Piemonte - Lessona<br />
66 PROPRIETÀ SPERINO<br />
67 Alto Adige<br />
67 ELENA WALCH<br />
68 Trentino<br />
68 FERRARI<br />
70 Veneto/Trentino<br />
70 ARMANI<br />
71 Veneto<br />
71 MICHELE CASTELLANI<br />
72 TOMMASO BUSSOLA<br />
73 ANSELMI<br />
74 POGGI<br />
74 BEDIN<br />
75 Friuli Venezia Giulia<br />
75 GRAVNER<br />
76 DAMIJAN<br />
77 ZIDARICH<br />
78 VILLA RUSSIZ<br />
79 Emilia-Romagna<br />
79 UMBERTO CESARI<br />
80 MEDICI ERMETE<br />
82 Lazio<br />
82 PRINCIPE PALLAVICINI<br />
83 Toscana - Pisa<br />
83 TENUTA PODERNOVO<br />
84 Toscana - Chianti Classico, Maremma<br />
84 ROCCA DELLE MACÌE<br />
86 Toscana - Chianti Classico<br />
86 SAN FABIANO CALCINAIA<br />
88 MONTEVERTINE<br />
89 ISOLE E OLENA<br />
90 Toscana - Chianti Rufina<br />
90 RENZO MASI - FATTORIA DI BASCIANO<br />
91 Toscana - San Gimignano<br />
91 CESANI<br />
92 Toscana - Montalcino<br />
92 CAPRILI<br />
93 SALVIONI - LA CERBAIOLA<br />
94 SOLDERA - CASE BASSE<br />
95 Toscana - Vino Nobile di Montepulciano<br />
95 BOSCARELLI<br />
96 Toscana - Bolgheri<br />
96 TENUTA DEI PIANALI - LODOVICO E<br />
PIERO ANTINORI<br />
96 Toscana - Maremma<br />
96 PODERE SAN MICHELE - BREMER<br />
97 Umbria<br />
97 CASTELLO DI MAGIONE<br />
98 CARDÈTO<br />
99 TENUTA CASTELBUONO<br />
100 Marche<br />
100 UMANI RONCHI<br />
101 Abruzzo<br />
101 NICODEMI<br />
102 VALENTINI<br />
103 Puglia<br />
103 RACEMI<br />
104 Basilicata<br />
104 BASILISCO<br />
105 Campania<br />
105 VILLA RAIANO<br />
106 Sardegna<br />
106 GIUSEPPE GABBAS<br />
107 DETTORI<br />
108 Sicilia<br />
108 GULFI<br />
110 CURATOLO ARINI<br />
111 Sicilia - Marsala<br />
111 DE BARTOLI
www.decanter.com.br<br />
ESPANHA<br />
113 Ribera del Duero<br />
1 13 DOMINIODE CAIR<br />
114 ARZUAGA NAVARRO<br />
116 REAL SITIO DE<br />
VENTOSILLA - PRADOREY<br />
118 Rioja<br />
118 LUIS CAÑAS<br />
120 AMAREN<br />
121 Navarra<br />
121 PAGO DE CIRSUS<br />
122 Bierzo<br />
122 PEIQUE<br />
123 Rías Baixas<br />
123 PALACIO DE FEFIÑANES<br />
124 Rueda<br />
124 JOSÉ PARIENTE<br />
125 Aragón - Cariñena<br />
125 COVINCA<br />
126 Cataluña - Pla de Bages<br />
126 ABADAL<br />
128 Cataluña - Terra Alta<br />
128 LAFOU CELLER<br />
129 Cataluña - Priorat<br />
129 CELLER DE L’ENCASTELL<br />
130 Cataluña - Conca del Riu Anoia<br />
130 RAVENTÓS I BLANC<br />
132 Cataluña - Cava<br />
132 VILLACONCHI<br />
133 La Mancha<br />
133 BODEGAS MUÑOZ - ARTERO<br />
134 LOZANO<br />
135 La Mancha - Ciudad Real<br />
135 FINCA LA SOLANA - PAGO<br />
FLORENTINO<br />
136 Castilla - Toledo<br />
136 MÁS QUE VINOS - ERCAVIO<br />
137 Levante - Valencia<br />
137 EL ANGOSTO<br />
138 Levante - Jumilla<br />
138 ALCEÑO<br />
139 Andaluzia - Jerez<br />
139 EL MAESTRO SIERRA<br />
PORTUGAL<br />
141 Douro<br />
141 DOMINGOS ALVES DE SOUSA<br />
144 Douro - Porto<br />
144 FONSECA<br />
145 Minho - Vinho Verde<br />
145 ANSELMO MENDES<br />
146 QUINTA DE GOMARIZ<br />
147 Dão<br />
147 QUINTA DOS ROQUES<br />
148 QUINTA DAS MAIAS<br />
149 Beiras<br />
149 QUINTA DE FOZ DE AROUCE<br />
150 Tejo<br />
150 FALUA - CONDE DE VIMIOSO<br />
151 Bairrada<br />
151 KOMPASSUS<br />
152 Alentejo - Évora<br />
152 QUINTA DA PLANSEL -<br />
DORINA LINDEMANN<br />
153 Alentejo - Reguengos<br />
153 JOSÉ DE SOUSA<br />
154 Madeira<br />
154 COSSART GORDON<br />
156 Setúbal<br />
156 JOSÉ MARIA DA FONSECA<br />
ALEMANHA<br />
158 Ahr<br />
158 MEYER-NÄKEL<br />
159 Mosel<br />
159 GRANS-FASSIAN<br />
160 Rheingau<br />
160 FRANZ KÜNSTLER<br />
161 Nahe<br />
161 HERMANN DÖNNHOFF<br />
162 Rheinhessen<br />
162 KELLER<br />
163 Pfalz<br />
163 EUGEN MÜLLER<br />
164 REICHSRAT VON BUHL<br />
166 Franken<br />
166 HORST SAUER<br />
ÁUSTRIA<br />
168 Kamptal<br />
168 HIEDLER<br />
HUNGRIA<br />
171 Villány<br />
171 ATTILA GERE<br />
172 Tokaj<br />
172 PENDITS<br />
ESLOVÊNIA<br />
174 Brda<br />
174 SIMČIČ<br />
176 Kras<br />
176 VINOGRADI FON<br />
CROÁCIA<br />
178 Pelješac e Korčula<br />
178 KORTA KATARINA<br />
GRÉCIA<br />
180 Santorini<br />
180 DOMAINE SIGALAS<br />
182 Angialeia<br />
182 TETRAMYTHOS<br />
ÁFRICA DO SUL<br />
184 Paarl<br />
184 GLEN CARLOU<br />
186 Overberg<br />
186 RAKA<br />
AUSTRÁLIA<br />
188 Clare Valley<br />
188 KILIKANOON<br />
189 Barossa Valley<br />
189 SCHILD ESTATE<br />
190 McLaren Vale<br />
190 FOX CREEK<br />
NOVA ZELÂNDIA<br />
192 Hawke’s Bay<br />
192 CRAGGY RANGE<br />
194 Marlborough, Hawke’s Bay e<br />
Central Otago<br />
194 WILD ROCK<br />
ESTADOS<br />
UNIDOS<br />
196 California - Napa<br />
196 HESS COLLECTION<br />
197 California - Mendocino,<br />
Sonoma e Amador<br />
197 ARTEZIN<br />
198 California - Russian River e<br />
Santa Lucia<br />
198 SEQUANA<br />
199 California - Monterey e Paso Robles<br />
199 J.LOHR<br />
CHILE<br />
201 Maipo<br />
201 DE MARTINO<br />
204 Elqui<br />
204 VIÑEDOS DE ALCOHUAZ<br />
205 Maipo<br />
205 EL PRINCIPAL<br />
206 VIÑEDO CHADWICK<br />
207 Colchagua<br />
207 CALITERRA<br />
210 Maule<br />
210 TERRANOBLE<br />
212 Casablanca<br />
212 VILLARD<br />
URUGUAI<br />
214 Montevideo e Maldonado<br />
214 BOUZA<br />
ARGENTINA<br />
217 Luján de Cuyo, Maipú e Tunuyán<br />
217 LUIGI BOSCA<br />
220 Luján de Cuyo<br />
220 VIÑA ALICIA<br />
222 Salta<br />
222 COLOMÉ<br />
223 AMALAYA<br />
224 Salta, Mendoza e Uco<br />
224 CHLOE<br />
225 San Juan<br />
225 LAS MORAS<br />
228 Uco<br />
228 RIGLOS<br />
229 Patagonia<br />
229 FAMILIASCHROEDER<br />
BRASIL<br />
232 Serra Gaúcha e Serra do Sudeste<br />
232 VINÍCOLA HERMANN<br />
234 São Joaquim<br />
234 QUINTA DA NEVE<br />
UVAS<br />
238 UVAS BRANCAS E UVAS TINTAS<br />
ONDE NOS ENCONTRAR<br />
239 <strong>DECANTER</strong> MATRIZ/FILIAIS<br />
240 ENOTECAS <strong>DECANTER</strong><br />
242 DISTRIBUIDORES<br />
244 REPRESENTANTES<br />
3
LEGENDA<br />
As classificações do catálogo referentes ao corpo,<br />
taninos e acidez, seguem o padrão adotado pela<br />
“Associazione Italiana Sommeliers” e devem fornecer<br />
as bases seguras para a escolha dos nossos vinhos,<br />
embora pela própria subjetividade da avaliação<br />
sensorial, diferenças de interpretação possam ocorrer.<br />
CORPO<br />
TANINOS<br />
LEVE DE CORPO ROBUSTO<br />
MODERADAMENTE<br />
POUCO TÂNICO<br />
TÂNICO<br />
TÂNICO<br />
No que diz respeito aos vinhos avaliados como<br />
“tânicos” () e “frescos” (), eles não são<br />
forçosamente agressivos, pois essas sensações de<br />
dureza podem e devem estar em perfeito equilíbrio na<br />
estrutura global do vinho.<br />
Na avaliação da presença de madeira, referimos ao<br />
período (temporal) de envelhecimento e não ao<br />
efeito final do mesmo, de forma que um vinho “com<br />
madeira” () pode apresentar os seus aportes<br />
gusto-olfativos de uma forma muito sutil e equilibrada.<br />
Quanto ao estágio de evolução, os vinhos sugeridos<br />
para guarda estão afinando as suas características<br />
organolépticas, mas como as preferências gustativas<br />
mudam bastante conforme o conhecimento e<br />
a experiência do degustador, recomendamos<br />
o acompanhamento do vinho com frequência,<br />
apreciando o seu desenvolvimento.<br />
ACIDEZ<br />
MADEIRA<br />
ESTÁGIO DA<br />
EVOLUÇÃO<br />
Fechamento<br />
com tampa de rosca<br />
(screw-cap closure)<br />
Novo produtor ou<br />
novo rótulo (com<br />
chegada prevista até<br />
o final de 2016)<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
POUCO FRESCO<br />
SEM MADEIRA<br />
GUARDAR<br />
MODERADAMENTE<br />
FRESCO<br />
FRESCO<br />
POUCA PRESENÇA COM MADEIRA<br />
DE MADEIRA (A PARTIR DE 06 MESES)<br />
BEBER OU GUARDAR BEBER<br />
Caixa de madeira<br />
original do produtor<br />
(original wooden case)<br />
Dica Enogastronômica<br />
Harmonização: sugestão do<br />
sommelier de um vinho do<br />
produtor com um prato.<br />
Características<br />
do terroir<br />
4<br />
Vitivinicultura<br />
Premiação especial<br />
VITIVINICULTURA:<br />
MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS<br />
• Viticultura sustentável, um estágio antes da adoção da<br />
viticultura orgânica ou biodinâmica<br />
• O controle das pragas, doenças e alterações fisiológicas das<br />
videiras é realizado através da limitação ou mesmo eliminação<br />
total de agroquímicos<br />
• Dispensa-se o calendário fixo de tratamentos químicos,<br />
os quais são adotados apenas em situações pontuais, quando<br />
estritamente necessários<br />
• Compreende um detalhado estudo da biologia das pragas e<br />
doenças, suas condições ambientais, predadores naturais, etc.,<br />
para a tomada conciente das decisões<br />
LUTTE RAISONNÉE<br />
• “Supervised control” em inglês ou luta racional em<br />
português, a “lutte raisonnée” é uma forma de manejo integrado<br />
de pragas, na qual os produtos químicos são restringidos<br />
ao máximo, empregados apenas em situações estritamente<br />
necessárias<br />
• A biodiversidade nos vinhedos é encorajada através da<br />
manutenção de plantas espontâneas ou cultivos de cobertura<br />
nos solos, aragem sistemática e emprego de compostos naturais<br />
na fertilização<br />
• Alguns produtores buscam certificação em agências como a<br />
Terra Vitis, outros trabalham independentemente<br />
VINHOS ORGÂNICOS<br />
• O foco está em criar e manter a saúde dos solos<br />
• A vida nos solos mantem sua estrutura e o húmus torna os<br />
íons minerais disponíveis para as plantas<br />
•Abolição de fertilizantes, pesticidas, inseticidas, herbicidas<br />
que possam destruir a vida microbiana dos solos<br />
• CERTIFICAÇÃO em 385 organismos pelo mundo que<br />
compartilham das mesmas práticas e filosofias<br />
VINHOS BIODINÂMICOS<br />
• Adiciona-se uma “camada filosófica” sobre o protocolo de<br />
agricultura orgânica<br />
• A biodinâmica foi desenvolvida a partir das ideias do filósofo<br />
austríaco Rudolf Steiner, em 1920<br />
• Não apenas os solos, mas a fazenda é vista como um sistema<br />
completo, conectada com as “forças da vida” que sofrem interação<br />
dos planetas, da lua, etc.<br />
• Observação do calendário lunar e astrológico para quaisquer<br />
intervenções no vinhedo e na cantina<br />
• Ênfase na biodinâmica é a prevenção, mais que o tratamento.<br />
Preparações à base de plantas, minerais e animais como<br />
compostagem e prevenções de doenças<br />
• Policultura e vida animal<br />
• CERTIFICAÇÃO através da Demeter ou da Biodyvin<br />
MOVIMENTO “VIN NATUREL” OU “NATURAL WINES”<br />
• Não há uma regulamentação oficial, nem organizações oficiais,<br />
mas diversas associações de produtores (S.A.N.S., VinNatur,<br />
Association des Vins Naturels, La Reinassance des Appellations);<br />
• Um movimento de contracultura;<br />
• Coalizão de produtores ligados pelas importadoras que os<br />
importam, os bares de vinhos naturais que os vendem e feiras que<br />
os promovem;<br />
• Se alinham em torno de alguns parâmetros:<br />
• Mínima manipulação ou aditivos<br />
• Mais interesse em “regular” o que (não) ocorre na<br />
vinícola do que nos vinhedos<br />
• Muitos praticam viticultura orgânica, outros<br />
biodinâmica, e até viticultura tradicional<br />
• Leveduras selvagens<br />
• Adições mínimas ou mesmo nenhuma adição de<br />
enxofre (SO2)
FRANÇA<br />
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5
CHÂTEAU<br />
LA TOUR DE BY<br />
www.la-tour-de-by.com<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - MÉDOC<br />
6<br />
Benjamin Richer de Forges e seu<br />
primo Frédéric Le Clerc lutam para<br />
manter a tradição<br />
Na revista Decanter de abril de 2005 foi solicitado a 6<br />
dos maiores experts em Bordeaux na Inglaterra para<br />
que elegessem os seus châteaux preferidos (fora Cru<br />
Classés) dentro do critério preço/prazer.<br />
Foram elencandos 50 châteaux, e o La Tour de By ficou<br />
em 3 lugar geral, à frente de nomes famosos. Este Cru<br />
Bourgeois Supérieur (da antiga classificação anulada<br />
em 2007) tem uma história secular, e está nas mãos da<br />
família Pagès desde 1965.<br />
O estilo é o mais clássico possível, segundo David<br />
Peppercorn MW “harmônico, finamente aromático,<br />
com frutado cheio de vibração e elegância, um<br />
excepcional valor”.<br />
Château La Tour de By 2000 com vitela assada
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Bordeaux clássico, gastronômico, mais ao<br />
estilo inglês que americano, bom potencial<br />
de guarda<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - MÉDOC<br />
Características do terroir<br />
Vinhedos ao lado do estuário do Gironde<br />
no Bas-Médoc, com excelente drenagem<br />
7<br />
Premiação especial<br />
Jancis Robinson conferiu 17 pontos em 20<br />
a o La Tour de By 2009: “super-fragrant”<br />
TINTOS <br />
1754 Château La Roque de By 2010 CS,ME <br />
1814 Château Noaillac 2009 ME,CS,PV <br />
2072 Château La Tour de By 2010 CS,ME,PV <br />
542 Château La Tour de By 2011 (375ml) CS,ME,PV <br />
1927 Château La Tour de By 2009 CS,ME,PV <br />
1287 Château La Tour de By 2006 CS,ME,PV <br />
541 Château La Tour de By 2005 CS,ME,PV <br />
1637 Château La Tour de By 2000 CS,ME,PV <br />
2073 Château La Tour de By 1996 CS,ME,PV <br />
1636 Château La Tour de By 1995 CS,ME,PV <br />
2074 Château La Tour de By 1986 CS,ME,PV <br />
1638 Héritage Marc Pagès La Tour de By 2001 CS,ME
FRANÇA<br />
BORDEAUX - ENTRE-DEUX-MERS<br />
Três gerações de<br />
Despagnes<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
CHÂTEAU<br />
BEL AIR<br />
PERPONCHER<br />
www.despagne.fr<br />
A família Despagne foi uma das pioneiras na elaboração<br />
de grandes vinhos brancos na região de Entre-Deux-<br />
Mers, e está a provar que com extremos cuidados nos<br />
vinhedos e técnicas corretas é possível elaborar belos<br />
tintos na região. Com a assessoria de Michel Rolland e a<br />
entusiástica direção de Thibault Despagne, um dos mais<br />
atuantes enólogos da nova geração de Bordeaux, o château<br />
elabora vinhos “brancos e tintos que representam valores<br />
sensacionais”, segundo Robert Parker.<br />
8<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Moderno, direcionado à fruta,<br />
brancos puros e frescos e tintos<br />
carnudos e redondos<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece<br />
o frescor dos vinhos, solos<br />
argilo-calcários<br />
Premiação especial<br />
Na safra de 2001 o Girolate logrou 91 pontos em<br />
Parker e “coup de coeur” com 3 estrelas no Guide<br />
Hachette 2005. Na safra de 2009 foi ainda mais<br />
longe, com 93 pontos em Parker: “sensacional”<br />
BRANCOS <br />
652 Château Bel Air Perponcher Réserve 2014 SB,SE,MU <br />
653 Château Bel Air Perponcher Réserve 2013 (375ml) SB,SE,MU <br />
654 Château Bel Air Perponcher Grande Cuvée 2011 SB,SE <br />
1761 Girolate 2009 SB,SE <br />
ROSÉ<br />
649 Château Bel Air Perponcher Réserve 2014 CS <br />
TINTOS<br />
650 Château Bel Air Perponcher Réserve 2012 ME,CS <br />
651 Château Bel Air Perponcher Réserve 2012 (375ml) ME,CS <br />
655 Château Bel Air Perponcher Grande Cuvée 2009 ME,CS <br />
656 Girolate 2001 ME <br />
1931 Girolate 2009 ME <br />
Château Bel Air Perponcher Réserve 2014 branco com salada de queijo chèvre fresco, rúcula e segurelha
JULIE GONET<br />
MÉDEVILLE<br />
www.gonet-medeville.com<br />
Julie Gonet-Médeville<br />
e Xavier Gonet<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estabelecida em Preignac - no coração de Sauternes - desde 1710, a família<br />
Médeville é a guardiã de um dos melhores e mais singulares vinhos de toda a<br />
região de Bordeaux, o Château Gilette. A bela Julie Médeville assumiu em 2004<br />
a responsabilidade de conduzir os châteaux da família, pouco mais de 30 hectares<br />
espalhados nas denominações de Graves e Sauternes. Ao lado do seu marido, o<br />
vigneron Xavier Gonet, brilham em todas as categorias de preço.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Enologia inspirada e respeitosa à<br />
tipicidade, vinhos de perfume e<br />
sedução, corpo e harmonia<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor<br />
dos vinhos, solos argilosos com<br />
graves na superfície<br />
TINTOS <br />
2061 Domaine des Justices 2012 ME,CS <br />
2062 Cru Monplaisir 2011 ME,CS,CF <br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - BORDEAUX SUPÉRIEUR<br />
Domaine des Justices 2011 com “poulet rôti avec croûtons au jus et sa farce, avec des grosses frites cuites à l’ancienne”,<br />
frango caipira recheado e assado, seus croûtons ao suco do assado, e batatas fritas na gordura de pato<br />
Jean-Baptiste Bourot<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
JEAN-BAPTISTE<br />
AUDY<br />
www.jbaudy.fr<br />
Jean-Baptiste Bourotte, bisneto do fundador, está à frente desta maison de<br />
négoce centenária no porto de Libourne, margem direita de Bordeaux. Além das<br />
milhares de garrafas de crus classés em estoque na sede no Quai du Priourat,<br />
que alimentam o seu trabalho de negociante, Audy é famoso pelos seus próprios<br />
châteaux, como o Bonalgue e o Clos du Clocher. Sua seleção imbatível de<br />
pequenos produtores de alta qualidade em diversas denominações de Bordeaux<br />
lhe rendeu o epíteto de “o rei dos petits châteaux”.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos direcionados à fruta, suculentos<br />
e gastronômicos<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor<br />
dos vinhos, solos limosos no Tour<br />
de Luchey e argilosos no La Croix<br />
Calendreau, rendendo um Merlot mais<br />
volumoso<br />
9<br />
BORDEAUX - BORDEAUX SUPÉRIEUR<br />
TINTOS <br />
2054 Château Tour de Luchey 2012/2013 ME,CF,CS <br />
2055 Château La Croix Calendreau 2011 ME <br />
Château La Croix Calendreau 2011 com queijos de leite de vaca, massa semidura, prensada, não-cozida,<br />
como um Saint-Nectaire
CHÂTEAU PICARD<br />
www.mahler-besse.com<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - SAINT-ESTÈPHE<br />
Este cru bourgeois pertence à família Mähler-<br />
Besse, um dos mais respeitados e tradicionais<br />
négociants de Bordeaux com uma longa<br />
tradição que remonta a 1892. Co-proprietários<br />
do Château Palmer desde 1938, direcionam<br />
todos seus esforços à qualidade, e se esmeram<br />
em mostrar ao mundo os grandes vinhos de<br />
Bordeaux.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Plantado com 85% de Cabernet<br />
Sauvignon, este Château entrega<br />
um estilo esfumaçado e especiado,<br />
de bom corpo<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor<br />
dos vinhos, solos argilosos com<br />
presença de fossilização de<br />
mexilhões e ouriços-do-mar<br />
TINTO <br />
1830 Château Picard 2011 CS,ME <br />
Château Picard 2011 com “rognon de veau forestière”, rim de vitela na panela com bacon, cebolinhas e<br />
cogumelos frescos diversos<br />
10<br />
BORDEAUX - PAUILLAC<br />
CHÂTEAU<br />
LA TOUR L’ASPIC<br />
Super-relação preço/prazer de Pauillac, este é o second vin (segundo vinho) do Château<br />
Haut-Batailley da renomada família Borie, elaborado com vinhas antigas de uma parcela<br />
denominada La Tour de L’Aspic e mais algumas vinhas jovens do Haut-Batailley. Vinificado<br />
com a mesma paixão que o seu irmão mais velho, desvela com muito charme e taninos<br />
perfeitamente fundidos as características da nobre subregião.<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Típico Pauillac, conjuga<br />
força com elegância<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor<br />
dos vinhos, solos com típica<br />
cobertura de graves que favorece<br />
o amadurecimento da Cabernet<br />
Sauvignon<br />
TINTO <br />
841 Château La Tour L’Aspic 2008 CS,ME,CF <br />
Château La Tour L’Aspic 2008 com “parmentier” de rabada ao “jus” de cogumelos
CHÂTEAU<br />
PEYMARTIN<br />
Sr. e Sra. Triaud<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
www.domaines-henri-martin.com<br />
Na interseção entre a potência de Pauillac e o charme arrebatador de Margaux, os vinhos<br />
de Saint-Julien despontam com uma harmonia insuperável. O Château Peymartin é o<br />
second vin do ultraconsistente Château Gloria, do grupo Domaines Henri Martin, também<br />
proprietários do Château Saint-Pierre. Elaborado à partir das videiras jovens do Gloria,<br />
com uma vinificação tradicional e cuidadosa, esbanja tipicidade, amplitude e finesse.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Evoca a tradicional estrutura com<br />
harmonia do Château Gloria,<br />
típico e refinado<br />
Características do terroir Clima<br />
marítimo favorece o frescor dos<br />
vinhos, solos argilo-arenosos cobertos<br />
com graves da glaciação günzienne<br />
Premiação especial<br />
O Château Peymartin 2008 arrematou uma “Médaille d’Or” no Concours de Bordeaux Vins d’Aquitaine 2010 e foi<br />
estrelado no Guide Hachette<br />
TINTO <br />
719 Château Peymartin 2008 CS,ME,CF,PV <br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - SAINT-JULIEN<br />
Château Peymartin 2008 com “canard à la vanille”, pato confitado com fava de baunilha e<br />
pequenos legumes gratinados<br />
BOUQUET DE<br />
MONBRISON<br />
www.chateaumonbrison.com<br />
Conduzido com uma política estrita de<br />
“qualidade acima de tudo” por Laurent<br />
Von der Heyden, e auxiliados pela<br />
consultoria clássica dos Boissenot, o<br />
Château Monbrison é um cru em ascenção<br />
na comuna de Margaux. O seu second<br />
vin, o Bouquet de Monbrison, apresenta<br />
o refinamento feminino dos vinhos<br />
da subregião, embora a sua densidade<br />
deixe transparecer os seus moderados<br />
rendimentos de 40 hectolitros por hectare.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Feminino e perfumado, dotado<br />
da famosa textura sedosa de<br />
Margaux<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor<br />
dos vinhos, solos de depósitos<br />
profundos de graves dos Pirineus<br />
11<br />
BORDEAUX - MARGAUX<br />
TINTOS <br />
721 Bouquet de Monbrison 2011 CS,ME,CF <br />
2271 Bouquet de Monbrison 2012 CS,ME,CF <br />
Bouquet de Monbrison 2011 com um peru assado com cogumelos e castanhas confitadas
CHÂTEAU DES EYRINS<br />
www.gonet-medeville.com<br />
Julie Gonet-Médeville tem o desafio de conduzir um dos mais raros, espetaculares e cobiçados vinhos de Sauternes, o<br />
Château Gilette. Em Margaux defende a tradição da família com o Château des Eyrins, que conta apenas com 2,9 hectares<br />
plantados em solos profundos de graves. Neste terroir elabora um tinto que é a perfeita definição do que é um Margaux:<br />
pura finesse, sedução e harmonia.<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - MARGAUX<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor<br />
dos vinhos, solos de depósitos<br />
profundos de graves<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Modelo da denominação de Margaux,<br />
finesse arrebatadora, pura seda!<br />
Premiação especial<br />
Atribuímos neste ano uma primeira estrela e este petit château desconhecido, mas muito Margaux em performance, onde a finesse<br />
dos vinhos normalmente atinge a dos crus classés”, segundo o Les Meilleurs Vins de France 2011 - RVF. O 2010 foi um dos 10<br />
melhores vinhos do ano para Olivier Poels da RVF<br />
TINTO <br />
1828 Château des Eyrins 2010 CS,ME,PV <br />
Château des Eyrins 2010 com “oie rôtie sarladaise”, ganso assado com pele crocante, fatiado sobre batatas<br />
confitadas na sua gordura e cogumelos porcini salteados e trufados<br />
12<br />
BORDEAUX - GRAVES<br />
CHÂTEAU<br />
RESPIDE-MÉDEVILLE<br />
www.gonet-medeville.com<br />
Os vinhos da denominação de Graves amadurecem antes do que seus vizinhos do Médoc, e estampam um estilo muito<br />
particular, com veios minerais e esfumaçados. Os brancos são igualmente fascinantes nestas paragens, entre os melhores da<br />
França. Julie Médeville assumiu em 2004 as rédeas do château familiar, juntamente com o Sauternes de culto, Château Gilette.<br />
Ao lado do passional enólogo Olivier Dauga, cria clássicos convincentes.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo favorece o frescor dos<br />
vinhos. Mosaico de terroirs no alto de uma<br />
colina em Graves<br />
Premiação especial<br />
Nota 90 ao Château<br />
Respide-Médeville 2010<br />
tinto<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
O branco é um Graves para dar aula, com gramíneas e tostados, assentados sobre<br />
mineralidade. O tinto é igualmente clássico, com cassis e esfumaçados<br />
BRANCO <br />
2063 Château Respide-Médeville 2012 SE,SB,MU <br />
TINTO<br />
2064 Château Respide-Médeville 2010 CS,ME <br />
Château Respide-Médeville 2012 branco com “filets de sole au beurre citronné”, filé de linguado poché<br />
com emulsão de fundo de peixe, limão e manteiga clarificada
CHÂTEAU LES JUSTICES<br />
www.gonet-medeville.com<br />
Julie Médeville e Xavier Gonet elaboram o Sauternes mais amadurecido antes de sair ao mercado, raro e disputado por<br />
verdadeiros conhecedores, o Château Gilette. Na mesma região de Preignac são proprietários do Château Les Justices, estrelado<br />
no Le Guide des meilleurs vins de France 2012 - RVF, um vinho que rivaliza com os melhores crus da denominação.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Características do terroir<br />
A proximidade do rio Ciron<br />
cria condições de umidade<br />
para o desenvolvimento da<br />
podridão nobre<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Sem nenhuma aromatização de madeira,<br />
uma decisão para exaltar toda<br />
a pureza da fruta permeada pelo seu<br />
intenso caráter botrytisado<br />
Premiação especial<br />
“Um dos mais constantes e melhores crus não classificados de Sauternes” segundo Le Grand Guide des Vins de France 2011 Bettane<br />
& Desseauve, que ainda elogia o 2006: “muito surpreendente pela sua complexidade aromática”<br />
BRANCO DOCE <br />
1829 Château Les Justices 2006/2008 SE,SB,MU <br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - SAUTERNES<br />
Château Les Justices 2006 com salada de frutas tropicais e exóticas, sorbet de Sauternes e telha de<br />
amêndoas ao gengibre<br />
CHÂTEAU GILETTE<br />
www.gonet-medeville.com<br />
O máximo em finesse, frescor e pureza em Sauternes. O Château Gilette é o Sauternes do verdadeiro connaisseur. Apesar de estar<br />
fora da classificação oficial da região, seus vinhos são disputados garrafa a garrafa no mercado, e como atesta Parker em seu<br />
Comprehensive Guide de Bordeaux, o Gilette está ao lado do Château d’Yquem, do Climens e do Rieussec em qualidade. Desde<br />
a safra 1936, o grande mérito deste minúsculo château da família Médeville é ser o único no cenário a amadurecer seus vinhos<br />
por 15 a 20 anos em cuves inertes, buscando a pura expressão do terroir e da podridão nobre, sem interferência da madeira. Les<br />
Antiquaires de Sauternes!<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Sem nenhuma aromatização de<br />
madeira, uma decisão para exaltar<br />
toda a pureza da fruta permeada<br />
pelo seu intenso caráter botrytisado,<br />
ultra fresco e concentrado<br />
Características do terroir<br />
As videiras do Gilette mais novas foram<br />
plantadas em 1930, num solo arenoso<br />
sobre base calcária. Não se adicionam<br />
nem sulfitos nem leveduras à fermentação,<br />
quando prontos os vinhos<br />
amadurecem em “cuves” seladas por até<br />
duas décadas, garantindo o que Michel<br />
Bettane bem coloca: “vinhos quase que<br />
imortais, com uma sensacional complexidade<br />
aromática e dotados de uma<br />
persistência na boca insuperável”<br />
Premiação especial<br />
O fresquíssimo Château Gilette<br />
Crème de Tête 1989 sublimou-se com<br />
19 pontos em 20 no Bettane & Desseauve<br />
2012, 19 em 20 no Le Guide<br />
des meilleurs vins de France 2012<br />
- RVF, e ainda 94 pontos na Wine<br />
Spectator. O Château Gilette Crème<br />
de Tête 1975 colheu 95 na Wine<br />
Spectator e 93 no Parker, com sua<br />
definição e equilíbrio entorpecentes<br />
13<br />
BORDEAUX - SAUTERNES<br />
BRANCOS DOCES <br />
2065 Château Gilette Crème de Tête 1989 SE,SB,MU <br />
2066 Château Gilette Crème de Tête 1975 SE,SB,MU <br />
Château Gilette Crème de Tête 1989 com um “diplomate de pain d’épices aux fruits confits”, pudim de pão de<br />
especiarias aromatizado com rum velho, com frutas secas e “crème anglaise” para acompanhar
CHÂTEAU GRAVAS<br />
www.chateau-gravas.fr<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - BARSAC/SAUTERNES<br />
Admiravelmente situado entre dois Premier Crus Classés de Sauternes<br />
- o Château Coutet e o Climens - o Château Gravas cultiva 8 hectares<br />
de vinhas em um solo argilo-calcário rico em cascalhos, graves em<br />
francês. As colheitas dos Bernard, quarta geração no comando, são muito<br />
tardias, de modo a conferir um caráter bastante botrytisado ao vinho. O<br />
amadurecimento em barricas é longo, mas o efeito final é de equilíbrio fino<br />
e especiado, com exaltação de notas florais e frutas confitadas.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Premiação especial<br />
O Château Gravas 2009 recebeu 88 pontos da Wine Spectator e<br />
89 pontos da Wine Enthusiast. O 2010 manteve os mesmos 88<br />
valores na Wine Spectator.<br />
Estilo dos vinhos<br />
Bem marcado pela podridão nobre,<br />
especiado e complexo pelo aporte de madeira<br />
Os simpáticos Bernard<br />
Características do terroir<br />
Em Barsac, entre os famososClimens<br />
e Coutet, assentado sobre solos<br />
argilo-calcários<br />
BRANCOS DOCES <br />
722 Château Gravas 2009 SE,SB <br />
780 Château Gravas 2010 (375ml) SE,SB <br />
Château Gravas 2009 com “touron glacé au roquefort”, torrone gelado com frutas cristalizadas e queijo<br />
roquefort, ao coulis de damasco<br />
14<br />
BORDEAUX - SAINTE-CROIX-DU-MONT<br />
CHÂTEAU DES TOURS<br />
Nectáreo e apaixonante, este vinho botrytisado mostra como regiões alternativas a outras famosas<br />
podem impressionar pela excelente relação preço/prazer. Sainte-Croix-du-Mont está justamente<br />
em frente à Sauternes, do outro lado do rio Garonne. O Château de Tours é o second vin do vinho<br />
emblemático da denominação, o Château Loubens, que goza de uma perfeita exposição ao sol no<br />
seu vinhedo de apenas 10 hectares no topo da colina.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Características do<br />
terroir<br />
A proximidade do rio<br />
Garonne favorece o<br />
desenvolvimento da<br />
podridão nobre<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Muito próximo de<br />
um bom Sauternes,<br />
botrytisado,<br />
complexo,<br />
equilibrado<br />
BRANCOS DOCES <br />
723 Château des Tours 2008 SE,SB <br />
777 Château des Tours 2007 (375ml) SE,SB <br />
Château des Tours 2007 com uma aéria “millefeuille au fraises”, milfolhas intercaladas com “crème<br />
pâtissière” aromatizado com baunilha e morangos frescos
CHEVAL NOIR<br />
www.mahler-besse.com<br />
A marca Cheval Noir foi registrada em 1895 e há mais<br />
de 60 anos é um puro-sangue vencedor do estábulo da<br />
família Mähler-Besse, um dos mais respeitados négociants<br />
de Bordeaux. Sempre em busca do melhor, são coproprietários<br />
do fabuloso Château Palmer desde 1938.<br />
O nome Cheval Noir provém do château homônimo de<br />
Saint-Émilion, um Grand Cru adquirido pela família em<br />
1937. Deixe-se seduzir pela apresentação, qualidade, preço<br />
e constância safra após safra desta linha, construída com<br />
muita dedicação pelos poderosos Mähler-Besse.<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - SAINT-ÉMILION<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos que encantam pela precisão e<br />
elegância, tecnologia de ponta respeitosa<br />
à tipicidade<br />
15<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita ligeiramente<br />
mais fresca, solos argilo-arenosos<br />
BRANCO <br />
1831 Cheval Noir Bordeaux 2013 SB <br />
TINTOS<br />
1832 Cheval Noir Bordeaux 2012 ME <br />
1833 Cheval Noir Saint-Émilion Grand Vin 2012 ME,CF <br />
1834 Château Cheval Noir Cuvée Le Fer 2008 ME <br />
2219 Château Cheval Noir Cuvée Le Fer 2012 ME <br />
Cheval Noir Saint-Émilion Grand Vin 2012 com “tourte de caille aux cèpes”, torta folhada de codornas com purê de<br />
alho-porró e cogumelos porcini estufados; ao molho de suas carcaças, legumes aromáticos, ervas e Armagnac
CHÂTEAU PETIT<br />
BOUQUEY<br />
Descobrir este Saint-Émilion Grand Cru foi uma imensa alegria. Sua complexidade “cremosa” dos vinhos da<br />
margem direita de Bordeaux, engrandecida com notas de trufas negras e folhagem caída no bosque de outono,<br />
convence e fascina. Há 4 gerações na mesma família, o château é zelosamente tocado pelo casal Bordron,<br />
assessorado pelo enólogo Stéphane Toutoundji, uma estrela em ascenção na região.<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - SAINT-ÉMILION<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Clássico exemplo da<br />
denominação, especiado,<br />
complexidade cremosa,<br />
taninos fundidos<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem<br />
direita ligeiramente mais<br />
fresca, solos arenosos com<br />
graves<br />
TINTO <br />
2048 Château Petit Bouquey 2010 ME,CS,CF <br />
Château Petit Bouquey 2010 com “tournedos Rossini”, tornedor e escalope de foie gras na frigideira, com<br />
molho da deglaçagem com Madeira e trufas negras<br />
16<br />
BORDEAUX - SAINT-ÉMILION<br />
CHÂTEAU HAUT-SARPE<br />
www.josephjanoueix.com<br />
O espetacular Grand Cru Château Haut-Sarpe foi o primeiro Château adquirido pela família de negociantes Janoueix, ainda<br />
em 1934. Esta propriedade magnífica está localizada nos limites da encosta com o plateau calcário de Saint-Émilion, onde<br />
nascem os melhores vinhos desta famosa denominação da margem direita. Os Janoueix estão a reviver a glória deste Château<br />
já premiado com medalha de ouro na Exposição Universal de Paris em 1867.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita ligeiramente mais<br />
fresca, plateau calcário de Saint-Émilion com fossilização<br />
de astéries<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Rico, complexo, com frutas vermelhas confitadas, especiado, bom potencial de guarda<br />
TINTO <br />
840 Château Haut-Sarpe 2008 ME,CF <br />
Château Château Haut-Sarpe Haut-Sarpe 2008 com 2008 “épaule com “épaule d’agneau d’agneau rôti et flageolets”, rôti et flageolets”, paleta de paleta cordeiro cordeiro assada com assada refogado com refogado<br />
de feijão de branco feijão ao branco tomilho ao tomilho
CHÂTEAU<br />
TOUR DU PAS<br />
ST. GEORGES<br />
www.delbeckvignobles.com<br />
Propriedade do grande enólogo Pascal Delbeck, durante<br />
décadas vinificador do Château Ausone e do Château Belair, um<br />
personagem lendário da margem direita de Bordeaux. O Château<br />
Tour du Pas St. Georges está na região satélite de Saint-Émilion mais<br />
prestigiosa do momento, Saint-Georges, assentado sobre um terroir<br />
de encostas argilo-calcárias e areias do Périgord, trabalhado em lutte<br />
raisonnée. Um vinho de perfil clássico, absolutamente delicioso à mesa.<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos<br />
Clássico, tônico, nascido<br />
para os prazeres da mesa!<br />
O grande Pascal Delbeck com sua<br />
filha Amandine e o sobrinho<br />
Cédric Berger<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita ligeiramente<br />
mais fresca, encostas argilo-calcárias<br />
Premiação especial<br />
A Decanter inglesa conferiu 4 estrelas em 5 ao safra<br />
2001: “um vinho satélite de Saint-Émilion muito<br />
agradável; great value for money”<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - SAINT-GEORGES - SAINT-ÉMILION<br />
TINTO <br />
725 Château Tour du Pas St. Georges 2008 ME,CF,CS <br />
Château Tour du Pas St. Georges 2008 com “boudin grillé”, chouriço de sangue e toucinho<br />
de porco, grelhado<br />
17<br />
CHÂTEAU PIERREFITTE<br />
www.jbaudy.fr<br />
Lalande-de-Pomerol oferece uma alternativa mais abordável aos vinhos da insigne denominação de Pomerol, também<br />
alicerçados sobre a casta Merlot plantada em solos ricos em graves, sobre a típica crosta de ferro. O Château Pierrefitte é<br />
o second vin do Château Perron, um dos destaques da denominação deste 1647, adquirido pelos Massonie em 1950. A<br />
consultoria de Michel Rolland, notável conhecedor do Pomerol, endossa a sua qualidade.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Terroso, muito próximo do<br />
perfil de um Pomerol, floral e<br />
especiado<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita<br />
ligeiramente mais fresca, crosta de<br />
ferro no subsolo<br />
BORDEAUX - LALANDE-DE-POMEROL<br />
TINTO <br />
2056 Château Pierrefitte 2011/2012 ME,CS,CF <br />
Château Pierrefitte 2011 com um roast-beef simplesmente escoltado por um untuoso purê de batatas
CHÂTEAU BONALGUE<br />
www.jbaudy.fr<br />
Bonalgue é o resultado de gerações e gerações de trabalho. Tudo o que envolve este château é mágico, “uma mágica que<br />
ressoa nas pessoas e nos vinhos”, pelas palavras de uma criança que ali viveu “seus melhores dias” antes da I Guerra<br />
Mundial. Desde 1926 a família Bourotte trabalha com calma e respeito esta propriedade esplêndida, da forma mais natural<br />
possível. A Merlot enverga nestas terras argilosas ricas em graves uma maturidade perfeita e um perfume descomunal,<br />
digna dos melhores vinhos do Pomerol.<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - POMEROL<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Mantém um estilo o mais<br />
clássico possível, perfumado,<br />
redolente a trufas negras,<br />
envolvente<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita<br />
ligeiramente mais fresca, argila<br />
com cascalho sobre crosta de ferro<br />
Premiação especial<br />
A safra de 2005 foi mítica em Bordeaux. O Château Bonalgue obteve 91 pontos da Wine Spectator neste ano de potência<br />
com balanço e refinamento<br />
TINTO <br />
2057 Château Bonalgue 2005 ME,CF <br />
Château Bonalgue 2005 com “chausson truffé aux cèpes et foie gras”, pastel folhado com refogado de<br />
cogumelos porcini e presunto cru, com lâminas cruas de foie gras e trufas<br />
18<br />
BORDEAUX - POMEROL<br />
CHÂTEAU<br />
LA CROIX SAINT<br />
GEORGES<br />
www.josephjanoueix.com<br />
Este pequeno cru de apenas 4,5 hectares está encravado<br />
entre os célebres Château Le Pin, Petit Village e Vieux<br />
Château Certan na terrasse argilo-pedregosa do Pomerol.<br />
O detalhista Jean-Philippe, da tradicional família Janoueix,<br />
vinifica suas uvas perfeitas em tanques abertos de 70hl de<br />
carvalho Taransaud e envelhece o vinho em barricas do<br />
tipo cigare, mais compridas para um maior contato entre as<br />
lias e o vinho. Este Pomerol estrelado de Tom Stevenson -<br />
“rico, macio e sedutor” -, é um representante colossal desta<br />
glamourosa região da margem direita de Bordeaux.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Potente e brioso,<br />
inebriante na expressão<br />
da fruta, com bela<br />
capacidade de guarda<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita ligeiramente mais<br />
fresca, cobertura de graves, com notável proporção de<br />
argila rica em ferro<br />
Premiação especial<br />
Parker chegou a conferir 95 pontos para a safra<br />
2000. Avaliou com 91 pontos o safra 2008. A 2007<br />
foi degustada na barrica pela Wine Spectator, que lhe<br />
outorgou 89-92 pontos. Compramos algumas caixas das<br />
concorridas safras de 2009 e 2010 “en primeur”, às quais<br />
Parker concedeu 93 e 91 pontos, respectivamente<br />
TINTOS <br />
726 Château La Croix Saint Georges 2007 ME,CF <br />
2121 Château La Croix Saint Georges 2008 ME,CF <br />
2122 Château La Croix Saint Georges 2009 ME,CF <br />
1991 Château La Croix Saint Georges 2010 ME,CF <br />
Château La Croix Saint Georges 2007 com “magret de canard Royal”, peito de pato grelhado recheado com<br />
cogumelos frescos salteados, foie gras e trufas negras
CHÂTEAU LA CROIX<br />
www.josephjanoueix.com<br />
Os peregrinos na rota para Santiago de Compostela costumavam descansar neste belíssimo château, no coração do Pomerol, ao<br />
lado do Château Le Pin e do Petit Village. Os seus 10 preciosos hectares estão na terrasse rica em argila e graves da parte sul da<br />
região, e além da dominante Merlot, a Cabernet Franc e a Cabernet Sauvignon, cada qual com 20% da superfície, amadurecem à<br />
perfeição. Henri e Bernard Enjalbert, dois dos maiores especialistas da geologia de Bordeaux, colocam: “os vinhedos do château<br />
estão aptos a darem o melhor de si, para testemunhar um dos melhores vinhos que o Pomerol pode oferecer”.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita<br />
ligeiramente mais fresca, cobertura<br />
de graves<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Perfil moderno e ao mesmo<br />
tempo fiel, com notável alicerce<br />
da Cabernet Sauvignon<br />
Premiação especial<br />
Segundo Dussert-Gerber 2009: “Um Pomerol no topo. Aprecio Jean-François Janoueix desde o primeiro guia. O Château La<br />
Croix 2006 é soberbo, um grande vinho bem carnudo, com o nariz concentrado de violeta, de trufa e cassis, com taninos bem<br />
fundidos mas muito presentes, e uma boca complexa onde domina a cereja negra e as especiarias, um vinho de excelente guarda”<br />
TINTOS <br />
838 Château La Croix 2006 ME,CF,CS <br />
1992 Château La Croix 2008 ME,CF,CS <br />
1993 Château La Croix 2009 ME,CF,CS <br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX - POMEROL<br />
Château La Croix 2006 com “filet de boeuf Souvarov”, filet mignon assado na massa folhada com recheio de<br />
cogumelos, trufas e bloc de foie gras, servido com molho escuro trufado e refogado de cogumelos e tupinambos<br />
CLOS DES LITANIES<br />
www.josephjanoueix.com<br />
“Um Pomerol para se degustar religiosamente” segundo os próprios Janoueix, proprietários<br />
deste minúsculo clos de apenas 0,84 hectares, encravado entre os melhores châteaux da preciosa<br />
denominação de Pomerol. Antigo local de oração dos monges da paróquia de Pomerol (as ladainhas da<br />
Virgem ou “litanies de la Sainte Vierge”), o clos gera um Merlot espiritual, entre os melhores da região.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Poderoso no nariz, extremamente sedoso e profundo,<br />
recompensará a virtude da paciência<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo, margem direita<br />
ligeiramente mais fresca, solos<br />
arenosos sobre a crosta de ferro do<br />
Pomerol<br />
Premiação especial<br />
A Decanter cotou o 2008 com<br />
4 estrelas: “aromas complexos<br />
esfumaçados, de minerais, cerejas,<br />
bagas silvestres e mentol. Poderoso<br />
e ressonante, elaborado com<br />
profissionalismo e muita finesse”<br />
19<br />
BORDEAUX - POMEROL<br />
TINTOS <br />
1835 Clos des Litanies 2010 ME <br />
1836 Clos des Litanies 2010 (1.500ml) ME <br />
Clos des Litanies 2010 com “chevreuil grand veneur”, cervo ou outra caça de pêlo ao molho clássico de redução<br />
de vinho tinto com fundo escuro de caça, finalizado com geléia de groselhas vermelhas
GRANDS CRUS CLASSÉS<br />
E OUTROS<br />
A Decanter importa uma pequena e criteriosa seleção de Grands Crus Classés de Bordeaux diretamente de alguns dos mais<br />
conceituados négociants locais. Não compramos vinhos em leilões ou em lojas no exterior, sem garantia de autenticidade ou de<br />
correto armazenamento, e os importamos por vias legais e em containers climatizados.<br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX<br />
20<br />
BRANCOS <br />
Péssac-Léognan<br />
791 Château Carbonnieux SB,SE <br />
2006<br />
91 pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Enthusiast.<br />
1738 Château Carbonnieux 2008 SB,SE <br />
93 pontos em Robert Parker, 92 pontos na Wine Enthusiast, 17,5 pontos na Jancis Robinson<br />
TINTOS<br />
2ème St.-Estèphe<br />
1291 Château Montrose 2004 CS,ME,CF,PV <br />
92 pontos na Wine Spectator, 91 pontos em Robert Parker.<br />
1817 Château Montrose 2005 CS,ME,CF,PV <br />
95 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Spectator.<br />
3ème St.-Estèphe<br />
1821 Château Calon-Ségur 2005 CS,ME <br />
5 estrelas em 5 na Decanter, 92+ pontos em Robert Parker, 93 pontos na Wine Spectator.<br />
Château Calon-Ségur 2006 CS,ME,PV 1516 <br />
17,5 pontos na Jancis Robinson, 91 pontos em Robert Parker, 92 pontos na Wine Spectator.<br />
1er Pauillac<br />
1632 Château Latour 1995 CS,ME,CF,PV <br />
96 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Spectator.<br />
2ème Pauillac<br />
1646 Château Pichon-Longueville Lalande 2006 CS,ME <br />
95 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast, 17,5 pontos na Jancis Robinson.<br />
5ème Pauillac<br />
1306 Château Pontet-Canet 2004 CS,ME,CF,PV <br />
93 pontos na Wine Spectator, 17,5 pontos na Jancis Robinson.<br />
1647 Château Lynch Bages 2004 CS,ME,CF,PV <br />
93 pontos na Wine & Spirits, 94 pontos na Wine Enthusiast.<br />
1515 Château Grand-Puy-Lacoste 2006 CS,ME <br />
92 pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Spectator.<br />
2ème St. Julien<br />
699 Château Léoville-Barton 2004 CS,ME,CF <br />
92+ pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Spectator.<br />
1753 Château Ducru-Beaucaillou 2004 CS,ME <br />
93 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast, 92 pontos na Wine Spectator.<br />
3ème St. Julien<br />
1845 Château Lagrange 2009 CS,ME <br />
90+ pontos em Robert Parker.<br />
1er Margaux<br />
1724 Château Margaux 2006 CS,ME,PV,CF <br />
94 pontos em Robert Parker, 95 pontos na Wine Spectator, 95 pontos na Wine Enthusiast.<br />
3ème Margaux<br />
1629 Château Palmer 1995 ME,CS,PV <br />
94 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Spectator.<br />
1297 Château Palmer 2002 CS,ME,PV <br />
5 estrelas em 5 na Decanter inglesa, 94 pontos em Robert Parker.<br />
1739 Château Giscours 2008 CS,ME,CF,PV <br />
90 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast.<br />
1er Pessac-Léognan<br />
1822 Château Haut-Brion 2004 ME,CS,CF <br />
92 pontos em Robert Parker, 95 pontos na Wine Spectator.<br />
Pessac-Léognan<br />
1846 Château Malartic-Lagravière 2009 CS,ME,PV <br />
92+ pontos em Robert Parker, 92 pontos na Wine Spectator, 94 pontos na Wine Enthusiast.<br />
Domaine de Chevalier 2008 CS,ME,PV 2050 <br />
93 pontos em Robert Parker, 94 pontos na Wine Enthusiast<br />
Cru Bourgeois Supérieur Haut-Médoc<br />
1926 Château d’Agassac 2008 ME,CS,CF <br />
89 pontos na Wine Enthusiast, 2 estrelas em 3 no Guide Hachette 2012.<br />
Premier Grand Cru Classé Saint-Émilion<br />
1634 Château Angélus 2006 ME,CF <br />
95 pontos em Robert Parker, 93 pontos na Wine Spectator.<br />
Grand Cru Classé Saint-Émilion<br />
1631 Château Troplong-Mondot 2007 ME,CS <br />
93 pontos em Robert Parker.<br />
Pomerol<br />
1819 Château La Conseillante 2008 ME,CF <br />
95 pontos em Robert Parker, 91 pontos na Wine Spectator.<br />
BRANCO DOCE<br />
Premier Cru Sauternes-Barsac<br />
1633 Château Climens 2005 SE <br />
97 pontos em Robert Parker, 95 pontos na Wine Spectator, 5 estrelas em 5 na Decanter inglesa.
DUC DE VALMER<br />
Fresquíssimo espumante elaborado com uvas originárias principalmente<br />
da região de Charentes, pela tradicional Societé Rémoise des Vins, fundada<br />
pelo inventor do método charmat de tomada de espuma em tanques, Sr. Jean<br />
Eugène Charmat. Um de seus personagens históricos favoritos era o Duque<br />
de Valmer, grande conhecedor de vinhas e vinhos, que emprestou também o<br />
seu nome a essa leve e celebrativa cuvée.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor Fragrante<br />
e delicado, dotado de<br />
excelente frescor<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo (Charentes e Gers), continental (Loire) e<br />
mediterrâneo (Languedoc-Roussillon)<br />
ESPUMANTE <br />
310 Duc de Valmer Brut SB,TR,CD <br />
FRANÇA<br />
BORDEAUX<br />
Duc de Valmer Brut com delicados canapés de peixe, crustáceos e queijos frescos<br />
CHÂTEAU<br />
RAMON<br />
No coração do Périgord, em frente<br />
a Bergerac, os vinhedos do Château<br />
Ramon se estendem sobre os flancos do<br />
vale do rio Dordogne, dispostos entre<br />
50 e 180 metros de altitude. As mesmas<br />
uvas cultivadas em Sauternes triunfam<br />
nos belos vinhedos da região, também<br />
atacadas pela Botrytis cinerea.<br />
Régis Castaing<br />
21<br />
MONBAZILLAC<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Caráter mais autêntico e levemente<br />
oxidativo, bastante influenciado<br />
pela podridão nobre<br />
Características<br />
do terroir<br />
Clima marítimo<br />
ligeiramente mais<br />
protegido das<br />
influências oceânicas.<br />
Solos argilo-calcários.<br />
BRANCO DOCE <br />
525 Château Ramon 2011 SE,MU,SB <br />
Château Ramon 2011 com terrine de foie gras
ALAIN<br />
BRUMONT<br />
www.brumont.fr<br />
FRANÇA<br />
MADIRAN<br />
Esse fabuloso produtor é uma lenda<br />
viva do vinho francês. Segundo os mais<br />
respeitados guias do país, o Le Guide des<br />
meilleurs vins de France 2013 - RVF e o<br />
Le Guide Bettane & Desseauve des Vins<br />
de France 2012, Brumont é não somente o<br />
melhor de Madiran, mas o melhor de toda<br />
a região do sudoeste. Parker completa: “são<br />
vinhos irreais, elaborados de uma forma<br />
pura, extremamente ricos e tão completos e<br />
promissores que simplesmente não podem ser<br />
esquecidos”. Esse revolucionário vigneron logrou<br />
dar outra magnitude à viril e rústica casta Tannat: os<br />
châteaux Montus e Bouscassé são obrigatórios para qualquer<br />
conhecedor do mundo. Continuamos a trazer, sempre com muita<br />
disputa, algumas poucas garrafas das seleções especiais de Brumont,<br />
verdadeiras essências que representam a glória da vinicultura francesa.<br />
O lendário Alain Brumont<br />
22<br />
Vitivinicultura<br />
Natural “méthode<br />
Alain Brumont”<br />
Características do terroir<br />
Mesoclima regulado pelo Atlântico<br />
e pelos Pirineus, com baixo índice<br />
pluviométrico. Montus argila com cobertura<br />
de galets dos Pirineus, Bouscassé<br />
argila sobre pedra calcária<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Grande precisão e harmonia, veementes na potência, prodigiosa<br />
capacidade de guarda, notável vocação gastronômica<br />
Premiação especial<br />
O Château Montus branco, na safra anterior de 2007, mereceu nota 18+ em 20 na Jancis<br />
Robinson: “este é equivalente a um Grand Cru”, e na safra de 2008 não foi menos surpreendente:<br />
“coup de coeur” no Guide Hachette 2010. Entre os tintos, o Montus 2008 faturou 93 pontos na<br />
Wine Enthusiast e “cellar selection”, enquanto que o Bouscassé 2008 arrematou 92 pontos na<br />
mesma revista.<br />
O Bouscassé Vieilles Vignes, Tannat em pureza de vinhas acima de 50 anos de idade, se orgulha<br />
de uma soberba capacidade de envelhecimento. Um colosso que “possui todas as qualidades de<br />
um belo Madiran”, segundo a Revue du Vin de France para o 2004.<br />
O La Tyre é a quintessência da uva Tannat, oriundo de uma vinha na encosta mais alta da<br />
denominação de Madiran, com 94 pontos da Wine Spectator na safra 2001
23<br />
FRANÇA<br />
MADIRAN<br />
BRANCOS <br />
673 Gros Manseng / Sauvignon VdP Côtes de Gascogne 2014 GM,SB <br />
660 Les Jardins de Bouscassé Pacherenc du Vic Bilh Sec 2010 PC <br />
1451 Château Montus Pacherenc du Vic Bilh Sec 2008 PC <br />
ROSÉ<br />
1627 Tannat / Syrah / Merlot Rosé 2014 TA,SY,ME <br />
TINTOS<br />
661 Tannat / Merlot VdP Côtes de Gascogne 2014 TA,ME <br />
677 Torus Madiran 2010 TA,CS,CF <br />
672 Château Bouscassé 2008 TA,CS,CF <br />
1570 Château Bouscassé Vieilles Vignes 2004 TA <br />
663 Château Montus 2008 TA,CF,CS <br />
674 Château Montus Cuvée Prestige 2002 TA <br />
675 Montus La Tyre 2001 TA <br />
671 Château Montus XL 1994 TA <br />
BRANCO DOCE<br />
2248 Torus Doux Pacherenc du Vic Bilh Doux 2013 GM,PE <br />
664 Brumaire Pacherenc du Vic Bilh Doux 2009 (500ml) PE <br />
Château Montus 2008 previamente decantado com cassoulet
CHÂTEAU<br />
LAGRÉZETTE<br />
www.chateau-lagrezette.tm.fr<br />
FRANÇA<br />
CAHORS<br />
Michel Rolland<br />
e Alain Perrin<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Alain Dominique Perrin é uma figura emblemática<br />
na França, responsável pelo renascimento e<br />
desenvolvimento da poderosa Cartier. Desde 2003<br />
dirige o segundo conglomerado mais poderoso de<br />
marcas de luxo do mundo, o Richemont. Apaixonado<br />
por arte contemporânea, navegação à vela e vinho,<br />
comprou em 1980 um castelo do séc. XV em Cahors,<br />
e dedicou 10 anos ao restauro das edificações, dos<br />
jardins e dos seus vinhedos, onde em 1503 já colhiam<br />
a Malbec. Parker definiu o Château Lagrezétte como a<br />
quintessência de Cahors, e o guia Les Meilleurs Vins<br />
de France 2010 da RVF, como le chef de file, ou líder<br />
da denominação.<br />
24<br />
Características do terroir<br />
Mesoclima regulado pelo Atlântico<br />
e pelos Pirineus, com baixo índice<br />
pluviométrico. Vinhedos nas 2ª e 3ª<br />
terraças do rio Lot, ricas em margas<br />
argilo-calcárias e silício<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Vinhos grandiosos e<br />
austeros, de potência<br />
arrebatadora, dotados<br />
de modernidade<br />
respeitosa à tipicidade<br />
Premiação especial<br />
O Château Chevaliers Lagrézette 2012 é o “second vin” do Château Lagrézette, 90<br />
pontos em Parker e 91 pontos na Wine Enthusiast. Documentado como o mais antigo<br />
produtor de Malbec do mundo, há mais de 500 safras na ativa, o Château Lagrezétte<br />
é o rótulo principal da lendária vinícola. Elogiado pelo Les Meilleurs Vins de France<br />
2008 da RVF na safra de 2004: “oferece complexidade e um perfeito equilíbrio”.<br />
Na excepcional safra de 2009, auferiu 93 pontos da Wine Enthusiast. O Pigeonnier<br />
2001 é segundo Parker o melhor Cahors que já degustou, com 95 pontos, e “nenhum<br />
outro evidencia tamanha concentração e intensidade”. A Wine Spectator também lhe<br />
conferiu 94 pontos. O safra 2003 também promete com 93-94 pontos em Parker e 93<br />
na Wine & Spirits<br />
TINTOS <br />
1722 Purple The Original Malbec 2013 MB <br />
1323 Château Chevaliers Lagrézette 2012 MB,ME,TA <br />
1324 Château Lagrézette 2004 MB,ME,TA <br />
2101 Château Lagrézette 2009 MB,ME,TA <br />
1325 Cuvée Dame Honneur 2003 MB,ME <br />
1421 Le Pigeonnier 2003 MB <br />
1326 Le Pigeonnier 2001 MB <br />
Château Lagrézette 2004 com “confit de canard au poivre vert”, coxas de pato confitadas sobre cubos de batata<br />
fritos na gordura de pato, ao molho de pimenta verde
DOMAINE<br />
ANTONIN<br />
GUYON<br />
www.guyon-bourgogne.com<br />
Um monumental domaine, proprietário de 48<br />
hectares de vinhedos espetaculares espalhados tanto<br />
na Côte de Beaune quanto na Côte de Nuits: “um<br />
dos domaines familiares mais notáveis da Borgonha”,<br />
conforme o Guide Hachette 2008. A regularidade<br />
dos vinhos é espantosa, e sua política de preços<br />
“muito razoável”, segundo o Le Guide des meilleurs<br />
vins de France 2013 da Revue du Vin de France, que<br />
lhe confere uma estrela. Da mesma forma, toda a<br />
imprensa internacional avalia com entusiasmo os<br />
vinhos precisos dos irmãos Guyon.<br />
Dominique Guyon<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância, pureza, fruta<br />
vibrante de clima frio, apenas<br />
sublinhado pela madeira<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado,<br />
verões calorosos, outonos/<br />
invernos secos (650mm totais<br />
de chuva). Margas calcárias<br />
do Jurássico<br />
Premiação especial<br />
O Savigny-Les-Beaune é<br />
uma assinatura dos Guyon,<br />
estabelecidos justamente em<br />
Savigny. De um “climat” mais<br />
frio, o “lieu-dit” Goudelettes<br />
emana frescor, frutas silvestres e<br />
mineralidade. O inflexível Allen<br />
Meadows, crítico referência<br />
em Borgonha atualmente, no<br />
seu Burghound.com, conferiu<br />
87-89 pontos ao 2012. O Gevrey-<br />
Chambertin La Justice revela<br />
a força terrosa e animal de um<br />
Gevrey, 89-91 pontos de Meadows<br />
para o 2012<br />
25<br />
BRANCO <br />
477 Pernand-Vergelesses 1er Cru Sous Frétille 2011 CH <br />
TINTOS<br />
489 Bourgogne Pinot Noir 2013 PN <br />
478 Hautes Côtes de Nuits Cuvée des Dames de Vergy 2012 PN <br />
432 Savigny-Les-Beaune Les Goudelettes 2012 PN <br />
479 Aloxe-Corton 1er Cru Les Fournières 2008 PN <br />
494 Chambolle Musigny Clos du Village Monopole 2012 PN <br />
433 Gevrey-Chambertin La Justice 2012 PN <br />
730 Volnay 1er Cru Clos de Chênes 2011 PN <br />
436 Corton Grand Cru Clos du Roy 2008 PN <br />
Aloxe-Corton 1er Cru Les Fournières 2008 com faisão ao molho de cogumelos porcini, tomilho e castanhas
CHÂTEAU<br />
DE LA TOUR<br />
www.chateaudelatour.fr<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE - CÔTE DE NUITS<br />
Este é incontestavelmente o melhor produtor<br />
de Clos-Vougeot e o único a vinificar as uvas do<br />
Grand Cru dentro dos seus muros, em uma das<br />
duas construções históricas existentes no vinhedo<br />
provavelmente estabelecido em 1336. A família<br />
Labet é a maior proprietária deste que é um dos<br />
mais famosos vinhedos do mundo, com 6 hectares<br />
em 50,59 totais. O mais respeitado guia francês, o<br />
Classement des Meilleurs Vins de France - RVF 2007 é<br />
categórico: “nas últimas safras, a cuvée Vieilles Vignes<br />
do domaine iguala aos melhores resultados do Domaine<br />
de la Romanée Conti, num estilo bastante semelhante”.<br />
François Labet<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Profundidade extraordinária,<br />
soberba harmonia com marcante<br />
alicerce de taninos finos que<br />
garantem longa guarda<br />
26<br />
características do terroir<br />
Clima continental moderado, verões<br />
calorosos, outonos/invernos secos<br />
(650mm totais de chuva). Margas<br />
calcárias do Jurássico<br />
Premiação especial<br />
O Clos-Vougeot Grand Cru 2010 possui<br />
textura e energia inacreditáveis. O site Vinous<br />
de Antonio Galloni conferiu 92+ pontos a<br />
ele. O 2012 é outra preciosidade que merece<br />
ser adegada, e repetiu os 92+ do conceituado<br />
Vinous além de 93 pontos de Allen Meadows.<br />
Um dos melhores vinhos da Borgonha,<br />
oriundo de vinhas plantadas em 1910, o<br />
interminável Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles<br />
Vignes 2006 poderá ser guardado por mais 30<br />
anos, e recebeu 91-94 pontos do Burghound.<br />
com, 17,5 pontos em 20 da Jancis Robinson e<br />
90-93 pontos do competente Stephen Tanzer.<br />
Na safra vindoura de 2009, assombrosos 95<br />
pontos tanto de Meadows quanto de Tanzer<br />
TINTOS <br />
746 Clos-Vougeot Grand Cru 2010/2012 PN <br />
747 Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles Vignes 2006/2009 PN <br />
Clos-Vougeot Grand Cru Vieilles Vignes 2006 com “cailles en sarcophage”, codornas recheadas com trufas<br />
negras e foie gras em sarcófago de massa folhada, como no filme “A Festa de Babette”
DOMAINE<br />
CONFURON -<br />
COTETIDOT<br />
Inestimável conquista da Decanter, nada menos do que<br />
um dos 10 únicos produtores da Côte de Nuits com 3<br />
estrelas no Le Guide des meilleurs vins de France 2013<br />
da Revue du Vin de France (ao lado do Domaine de la<br />
Romanée Conti, Georges Roumier, Armand Rousseau,<br />
etc.). Os irmãos Yves e Jean Pierre Confuron entregam<br />
vinhos barrocos, emocionantes, elaborados com os engaços,<br />
magnificamente complexos e longevos. Respeitosos do seu<br />
legado, honram seus antepassados com uma séléction massale<br />
dos melhores clones, uma tradição familiar desde o séc. XVII.<br />
Nenhum produto químico jamais tocou os esplêndidos 11 hectares<br />
de vinhas do domaine. Em 2013 foram ainda eleitos les vignerons de<br />
l’année na Revue du Vin de France.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Yves Confuron põe o<br />
corpo na massa<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE - CÔTE DE NUITS<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, verões calorosos,<br />
outonos/invernos secos (650mm totais de chuva).<br />
Margas calcárias do Jurássico<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Barroco na exuberância aromática,<br />
extremamente complexos e profundos,<br />
ostentam foco e força, e envelhecem<br />
majestosamente<br />
Premiação especial<br />
Os Vosne-Romanées evidenciam o caráter terroso e especiado da comuna, assentado em uma textura de puro veludo. O 2012<br />
ganhou 91 pontos do site Vinous de Antonio Galloni. Os Les Suchots 2011 e 2012 são uma grande promessa, o primeiro com<br />
93+ pontos do Vinous e 93 pontos no Tim Atkin MW, o segundo com 94+ no Vinous. O Chambolle-Musigny 2011 (vinhedo<br />
perto do Musigny) é pura graça, com um elétrico “goût de terroir” e 90-92 pontos no Allen Meadows. O Nuits-Saint-Georges<br />
2011, por sua vez, de um vinhedo perto do La Tâche, mereceu 90-93 pontos do exigente Meadows. O Charmes Chambertin,<br />
nas mãos reverenciosas dos irmãos Confuron é um tinto celestial que recompensará plenamente os que o esquecerem na adega<br />
por algumas décadas. Nota 94 no Tim Atkin MW e 93 no Allen Meadows para o 2011, e 93-95 do Vinous para o 2012<br />
27<br />
TINTOS <br />
2075 Bourgogne Passetoutgrains 2011 PN,GA <br />
2076 Vosne-Romanée 2011 PN <br />
2270 Vosne-Romanée 2012 PN <br />
2077 Pommard 2011 PN <br />
2282 Pommard 2012 PN <br />
2078 Chambolle-Musigny 1er Cru Derrière La Grange 2011 PN <br />
2283 Chambolle-Musigny 1er Cru Derrière La Grange 2012 PN <br />
2079 Vosne-Romanée 1er Cru Les Suchots 2011 PN <br />
2284 Vosne-Romanée 1er Cru Les Suchots 2012 PN <br />
2080 Nuits-Saint-Georges 1er Cru Les Vignes Rondes Cru 2011 PN <br />
2285 Nuits-Saint-Georges 1er Cru Les Vignes Rondes Cru 2012 PN <br />
2082 Charmes Chambertin Grand Cru 2011 PN <br />
2286 Charmes Chambertin Grand Cru 2012 PN <br />
Bourgogne Passetoutgrains 2011 com “œufs en meurette”, ovo poché mole com refogado de cogumelos,<br />
cebola, bacon, bouquet garni e vinho tinto, sobre torrada
FRANÇA<br />
BOURGOGNE - CÔTE DE NUITS<br />
DOMAINE<br />
ROBERT<br />
CHEVILLON<br />
www.domainerobertchevillon.fr<br />
“Resumindo, este é o domaine supremo de Nuits-<br />
St.Georges”, segundo o inspirado autor Matt<br />
Kramer, em seu livro “Making Sense of Burgundy”.<br />
“É o Nuits como deveria ser”, ou seja, um vinho<br />
intenso, rico, com muita capacidade de guarda<br />
e um desafiador caráter terroso. Este domaine<br />
precioso começou a tomar forma há quase um século,<br />
e atualmente orgulha-se de ostentar parcelas em 8 dos<br />
melhores premier crus da comuna. Avesso aos modismos, sua<br />
vinificação clássica e cuidadosa garante uma longa vida aos seus<br />
vinhos plenos em sensualidade e “gosto do lugar”.<br />
Bertrand e Denis Chevillon,<br />
modéstia e muito talento<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
28<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, verões<br />
calorosos, outonos/invernos secos (650mm<br />
totais de chuva). Margas calcárias do<br />
Jurássico<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Clássico Nuits, assertivo, terroso,<br />
exaltação da tipicidade, formidável<br />
evolução<br />
Premiação especial<br />
Pura seda, o Nuits-St.-Georges Vieilles Vignes 2008 mereceu 4 estrelas em 5 na Decanter e 88 pontos no Parker. O Les<br />
Chaignots está no lado “vosnoise” de Nuits, e conquista com seu charme floral, mineral e especiado. 90-91 pontos no Parker<br />
para as safras 2008 e 2012. Entre os 3 melhores vinhedos de Nuits estão o Les Vaucrains e o Les Cailles (junto ao Les<br />
Saint-Georges). O Les Vaucrains gera os vinhos mais ricos e concentrados da comuna, ao passo que o Les Cailles é mais<br />
finesse e sedução. 93-94 pontos em Parker para o Les Vaucrains 2008 e 92-93 pontos para o Les Cailles 2008<br />
TINTOS <br />
1692 Nuits-St.-Georges Vieilles Vignes 2008 PN <br />
2198 Nuits-St.-Georges Vieilles Vignes 2012 PN <br />
1693 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Chaignots 2008 PN <br />
2199 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Chaignots 2012 PN <br />
2187 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Roncières 2008 PN <br />
1694 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Vaucrains 2008 PN <br />
1691 Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Cailles 2008 PN <br />
Nuits-St.-Georges 1er Cru Les Chaignots 2008 com “poitrine de veau farcie”, peito de vitela recheado com presunto,<br />
champignons e fígado de vitela, dourado e cozido lentamente com legumes aromáticos, vinho e pezinho da vitela
DOMAINE<br />
PIERRE LABET<br />
www.pierrelabet.com<br />
Conversar com o Sr. François Labet é uma lição<br />
profunda sobre a fascinante região da Borgonha.<br />
Como presidente da Union des Grands Crus de<br />
Bourgogne, Conseiller du Commerce Extérieur de la<br />
France e oriundo de uma família enraizada naqueles<br />
vinhedos desde o século XV, Labet sabe como<br />
ninguém ser o embaixador dos pequenos artesãos da<br />
Borgonha rural nos mercados nobres que clamam<br />
pelos seus vinhos. A sua família possui simplesmente<br />
a maior parcela do Grand Cru Clos-Vougeot e uma<br />
das duas únicas construções históricas existentes<br />
no vinhedo, o seu Château de la Tour, ao lado do<br />
mosteiro cisterciense sede da organização dos<br />
Chevaliers du Tastevin.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional e orgânica não<br />
certificada<br />
François Labet<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE - CÔTE DE BEAUNE<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegante, floral, frutado cheio de<br />
energia, finesse cativante<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, verões<br />
calorosos, outonos/invernos secos (650mm<br />
totais de chuva). Margas calcárias do<br />
Jurássico<br />
29<br />
Premiação especial<br />
Impressionante a elegância do Crémant, boa alternativa preço/prazer a um Champagne, nota 90 na Wine<br />
Enthusiast. Praticamente impossível descobrir na França um Pinot Noir com melhor relação preço/prazer do que o<br />
Pinot Noir L’Île de Beauté François Labet elaborado com uvas de um vinhedo localizado em solo granítico na Ilha<br />
da Córsega e vinificado por Labet na Borgonha. Justamente por isto foi eleito o “Vinho do Ano” na Prazeres da Mesa<br />
na safra de 2011. O Beaune Clos du Dessus des Marconnets, do Domaine Pierre Labet, provém de um “lieu-dit”<br />
que entrega vinhos muito elegantes, de produção orgânica. O 2010 ganhou 90 pontos do Burghound.com. Allen<br />
Meadows ainda conferiu 91 pontos ao Premier Cru orgânico Coucherias 2010<br />
ESPUMANTES <br />
78 Crémant de Bourgogne Brut François Labet PN <br />
700 Crémant de Bourgogne Rosé Brut François Labet PN <br />
BRANCOS<br />
762 Bourgogne Chardonnay Vieilles Vignes François Labet 2011 CH <br />
76 Bourgogne Chardonnay Vieilles Vignes Domaine Pierre Labet 2011 CH <br />
TINTOS<br />
742 Pinot Noir L’Île de Beauté François Labet 2012 PN <br />
763 Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes François Labet 2011 PN <br />
764 Beaune Clos du Dessus des Marconnets 2010/2011 PN <br />
77 Beaune 1er Cru Coucherias 2010/2011 PN <br />
Bourgogne Pinot Noir Vieilles Vignes 2011 com “terrine de lapereau”, terrina de coelho
CHÂTEAU<br />
DE CÎTEAUX<br />
www.chateau-de-citeaux.com<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE - CÔTE DE BEAUNE<br />
O Château de Cîteaux, seu vinhedo contornado por<br />
muros – o vieux clos - e as suas caves são algumas<br />
das instalações mais antigas da Borgonha,<br />
eregidas pelos monges cistercienses quando da<br />
sua chegada à região. Comemoraram 900 anos de<br />
idade e foram adquiridas por Philippe Bouzereau<br />
em 1995, enólogo da oitava geração de uma família<br />
de vignerons apaixonados. Além de reestruturar este<br />
patrimônio histórico flanqueado por Philippe fils, pai<br />
e filho querem a excelência em Meursault. Cultivam<br />
atualmente em lutte raisonnée 18 hectares de vinhedos nas<br />
mais famosas comunas da Côte de Beaune.<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Philippe Bouzereau filho entre<br />
as suas vinhas<br />
30<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Carregado de tensão e mineralidade,<br />
harmônico pelo volume de boca, fidedigno a<br />
cada vinhedo<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, verões calorosos,<br />
outonos/invernos secos (650mm totais de<br />
chuva). Margas calcárias do Jurássico<br />
Premiação especial<br />
Se Meursault tivesse um vinhedo Grand Cru,<br />
este seria o Perrières. Um Perrières maduro<br />
rivaliza com o Le Montrachet, o Chevalier-Montrachet<br />
e o Corton Charlemagne<br />
como um dos mais profundos vinhos brancos<br />
da Borgonha”. Assim se expressa o brilhante<br />
escritor Matt Kramer em seu livro consagrado<br />
“Making Sense of Burgundy”. O Perrières<br />
do Château de Cîteaux emociona e dá a<br />
impressão de que estamos bebendo o vinhedo<br />
em forma líquida<br />
BRANCOS <br />
767 Puligny-Montrachet 1er Cru Les Champs Gains 2012 CH <br />
2236 Meursault 1er Cru Genevrières 2013 CH <br />
768 Meursault 1er Cru Perrières 2010/2011 CH <br />
2201 Meursault 1er Cru Perrières 2013 CH <br />
Meursault 1er Cru Perrières 2010 com “saint-jacques aux cèpes”, vieiras grelhadas com<br />
creme delicado de cogumelos porcini
DOMAINE<br />
ROGER<br />
BELLAND<br />
www.domaine-belland-roger.com<br />
Este é o domaine para quem busca<br />
toda a voluptuosidade dos vinhos<br />
da Borgonha. “O mais importante<br />
do sul da Côte de Beaune” segundo o<br />
Bettane & Desseauve Le Grand Guide<br />
des Vins de France 2012, situa-se em<br />
Santenay, tão famosa pelas suas fontes<br />
de água como pelo vinho marcado<br />
pelo goût de terroir. Roger e sua filha<br />
Julie representam a quinta e sexta geração da<br />
família Belland à frente do domaine, que dispõe de<br />
23 hectares nos melhores vinhedos de Santenay, além de ser o maior<br />
proprietário e referência no Grand Cru Criots Bâtard-Montrachet,<br />
um dos mais sublimes brancos do mundo.<br />
Roger e Julie Belland em frente e ao<br />
disputadíssimo Criots<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE - CÔTE DE BEAUNE<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Charme e sedução, deslumbrante<br />
pureza na expressão da fruta,<br />
taninos de seda<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Características<br />
do terroir<br />
Clima continental<br />
moderado, verões<br />
calorosos, outonos/<br />
invernos secos (650mm<br />
totais de chuva). Margas<br />
calcárias do Jurássico<br />
Premiação especial<br />
Difícil achar um Bourgogne categoria básica regional mais “soyeux” e sedutor, tanto que o 2009 ganhou o 1º lugar em uma<br />
degustação às cegas de Borgonhas genéricos na Confraria de Sommeliers de São Paulo, publicada na revista Prazeres da Mesa.<br />
O Criots Bâtard-Montrachet é o menor dos Grand Crus de Chassagne Montrachet, deitado ao lado do Bâtard-Montrachet, com<br />
apenas 1, 57 hectares de área. Seus vinhos são famosos não somente pela raridade absoluta, mas pela tensão e mineralidade que<br />
oferecem. Roger Belland domina este Grand Cru e forja um branco tão majestoso quanto único. 18 valores em 20 no Gault &<br />
Millau, além do “coup de coeur”<br />
31<br />
BRANCOS <br />
1792 Santenay Comme-Dessus Blanc 2011 CH <br />
2146 Santenay-Beauregard 1er Cru Blanc 2012 CH <br />
1794 Criots Bâtard-Montrachet Grand Cru 2009 CH <br />
TINTOS<br />
2147 Bourgogne Pinot Noir 2013 PN <br />
1796 Santenay Charmes 2009 PN <br />
2202 Santenay-Beauregard 1er Cru Rouge 2012 PN <br />
2148 Pommard Les Cras 2012/2013 PN <br />
Santenay Comme-Dessus Blanc 2011 com “escargots à la bourguignonne”, ao forno na<br />
concha com manteiga de alho, salsinha e farinha de rosca
ALAIN<br />
GEOFFROY<br />
www.chablis-geoffroy.com<br />
FRANÇA<br />
CHABLIS<br />
Este produtor veio a integrar a seleção da Decanter<br />
após uma intensa prospecção, e por isto mesmo<br />
faz um estrondoso sucesso no mercado<br />
brasileiro. Estabelecido em 1850, o domaine<br />
familiar cultiva 45 hectares de vinhedos<br />
em Chablis, dentro da tradição de deixar<br />
o terroir kimméridgien se revelar em<br />
seus vinhos através de uma delicada<br />
chancela mineral. Auxiliados pelo<br />
enólogo Cyrille Mignotte, a família<br />
Geoffroy se supera do Petit Chablis ao<br />
majestoso Grand Cru Les Clos.<br />
Alain Geoffroy<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
32<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Preciso, floral e mineral, muito<br />
típico e conquistador<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco, com invernos rigorosos.<br />
Solos calcários do Kimmeridge (Jurássico<br />
Superior) com fossilização de ostras<br />
Premiação especial<br />
Geoffroy arrasou no Guide Hachette 2007, seu Petit Chablis 2004 ganhou<br />
2 estrelas em 3: “o pequeno – petit - tornar-se-á grande” e seu Chablis 1er<br />
Cru Beauroy 2004 ficou com 3 estrelas em 3, além de faturar o “coup de coeur”<br />
do famoso guia: “um Beauroy no trono. Você é obrigado, leitor, a descobrir este<br />
produtor”. No Guide Hachette 2013, Geoffroy fez bonito novamente com 5 estrelas<br />
em 6 possíveis, nos dois vinhos avaliados! Afinal, como diz Dussert-Gerber, este é um<br />
domaine “no topo”<br />
BRANCOS <br />
769 Petit Chablis 2013 CH <br />
770 Chablis Vieilles Vignes 2013 CH <br />
1759 Chablis 1er Cru Vau Ligneau 2012 CH <br />
1760 Chablis 1er Cru Beauroy Vieilles Vignes 2010 CH <br />
773 Chablis Grand Cru Les Clos 2013 CH <br />
Petit Chablis 2013 com um suculento “plateau de fruits de mer”, sortimento de frutos<br />
do mar crus ou levemente pochés
KRITER<br />
www.kriter.fr<br />
Os espumantes Kriter são líderes de venda no mercado<br />
francês. André Boisseaux, visionário proprietário da<br />
Patriarche Père et Fils cria a empresa em 1955, e a sua<br />
notoriedade está a crescer desde então. A excelente<br />
relação preço/prazer, aliada à apresentação irretocável,<br />
são as principais razões do seu sucesso. Os espumantes<br />
Kriter envelhecem por no mínimo 09 meses (Charmat<br />
longo ou pelo método tradicional), normalmente por<br />
até 12 meses, conferindo uma boa dimensão e notas<br />
tostadas e de autólise aos seus aromas.<br />
FRANÇA<br />
BOURGOGNE<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos<br />
Elegante, com notas tostadas,<br />
espuma integrada e harmônica,<br />
excelente frescor<br />
33<br />
Características do terroir<br />
Clima continental, solos<br />
predominantemente calcários<br />
ESPUMANTES <br />
373 Kriter Blanc de Blancs Brut CH,CB <br />
400 Kriter Blanc de Blancs Brut (200ml) CH,CB <br />
1238 Kriter Blanc de Blancs Brut (1.500ml) CH,CB <br />
374 Kriter Blanc de Blancs Demi-Sec CH,CB <br />
375 Kriter Éclat Carmin Rosé PN,CI <br />
381 Kriter Éclat Carmin Rosé (200ml) PN,CI <br />
1930 Kriter Méthode Traditionelle Brut CH <br />
Kriter Blanc de Blancs Brut com sushi e sashimi
DOMAINES<br />
DOMINIQUE<br />
PIRON<br />
ww.domaines-piron.fr<br />
FRANÇA<br />
BEAUJOLAIS<br />
Um savoir-faire de 14 gerações, um domaine<br />
sem igual em Beaujolais, fundado em 1590.<br />
O talentoso Dominique Piron toca a empresa<br />
desde 1971 ao lado de sua esposa, a enóloga<br />
americana Kristine Mary. Especializado no<br />
cru de Morgon, origem dos vinhos mais ricos,<br />
densos, longevos e complexos de Beaujolais,<br />
Dominique cultiva 45 hectares de vinhedos<br />
com plantas acima de 50 anos, respeitando<br />
profundamente o meio-ambiente com sua<br />
abordagem orgânica. Eleito um dos 6 únicos<br />
produtores de Beaujolais com as máximas<br />
3 estrelas na respeitada revista francesa<br />
Bourgogne Aujourd’hui, em 2014.<br />
Dominique Piron, a tradição<br />
em Morgon<br />
34<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Tradicional, alia finesse e<br />
consistência, fruta íntegra<br />
e mineralidade, vinhos<br />
“gourmands”<br />
Premiação especial<br />
Piron é a referência no renomado<br />
Côte du Py, alegadamente o<br />
melhor vinhedo colinar dentro<br />
de Morgon, por sua vez o cru<br />
mais prestigioso de Beaujolais!<br />
Um vinho de videiras acima de<br />
50 anos de idade, trabalhado<br />
como um Borgonha, mas<br />
com a mineralidade granítica<br />
característica do terroir. Crescerá<br />
maravilhosamente com a guarda<br />
por 10 anos ou mais... 88-90<br />
pontos no Parker para o 2013<br />
Características do terroir<br />
Clima continental<br />
moderadamente quente,<br />
pluviometria moderada.<br />
Solos graníticos antigos<br />
TINTOS <br />
2104 Beaujolais-Villages Domaine de la Chanaise 2013 GA <br />
2105 Morgon Domaine de la Chanaise 2012/2013 GA <br />
2106 Morgon Côte du Py 2013 GA <br />
Morgon Domaine de la Chanaise 2012 com um cremoso fricassée de frango caipira; ou a clássica<br />
aliança entre o Beaujolais Villages e o queijo Camembert
CHÂTEAU DES<br />
GILLIÈRES<br />
www.lesgillieres.com<br />
LOIRE - NANTAIS<br />
Difícil conceber uma<br />
harmonização mais clássica<br />
no universo marinho do<br />
que ostras frescas com um<br />
puríssimo, teso, inflexível e<br />
mordaz Muscadet Sèvre-et-<br />
Maine sur Lie. A transparência<br />
destes vinhos à mineralidade dos<br />
solos de gnaisse, granito, micaxisto<br />
ou sílica da região é diáfana. E esta<br />
mineralidade crua enaltece, põe<br />
foco e faz ecoar a salinidade das<br />
ostras. Dominique Régnier comprou<br />
o Château des Gillières em 1974, e<br />
tem se dedicado para tirar das suas<br />
vinhas no cru de La Haye-Fouassière,<br />
caracterizado pela elegância,<br />
vinhos cristalinos e eminentemente<br />
gastronômicos.<br />
Dominique Régnier e suas porta-vozes<br />
de mineralidade<br />
FRANÇA<br />
LOIRE - NANTAIS<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
35<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Transparente ao terroir, teso,<br />
mineral, notável precisão e leveza,<br />
transbordante frescor<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo fresco, alta pluviosidade.<br />
Solos predominantes de micaxisto<br />
BRANCOS <br />
2266 Muscadet Sèvre-et-Maine sur Lie Grande Réserve 2014 EL <br />
2265 Muscadet Sèvre-et-Maine sur Lie Vieilles Vignes 2011 EL <br />
ROSÉ<br />
2267 Rosé Domaine de la Guillaudière IGP 2014 GS <br />
Muscadet Sèvre-et-Maine sur Lie Grande Réserve 2014 com ostras ao natural, a perfeição !
COULY -<br />
DUTHEIL<br />
www.coulydutheil-chinon.com<br />
FRANÇA<br />
LOIRE - CHINON<br />
36<br />
Jacques e Arnaud Couly,<br />
pai e filho<br />
Chinon é o vinho do dia-a-dia do francês,<br />
seja pelo seu incrível frescor e predisposição<br />
gastronômica, seja pela suas raízes históricas.<br />
Terra de reis da França e do escritor Rabelais,<br />
a Cabernet Franc reina com louvor há muitos<br />
séculos nos vinhedos da região. Couly-Dutheil<br />
faz parte da história de sucesso de Chinon, pois<br />
é o produtor mais apreciado pelos principais<br />
restaurantes e lojas do país, além de ser o<br />
embaixador da denominação no exterior. Na<br />
quarta geração, com 90 anos de tradição, o<br />
domaine trabalha em 120 hectares nos três<br />
terroirs de Chinon para revelar a toda a vibração<br />
destes vinhos indissociáveis da boa mesa.<br />
Chinon Clos de L'Olive 2005 com “selle d’agneau en tapenade”, sela de cordeiro recheada com<br />
tapenade de azeitonas negras e tomilho, servida com tomates confitados
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Ampla gama de estilos,<br />
refletem os diversos terroirs<br />
com elegância, harmonia e<br />
pulsação<br />
Características do terroir<br />
Clima em transição do<br />
marítimo ao continental,<br />
fresco. Tintos intensamente<br />
frutados e charmosos em solos<br />
de cascalho e areias; vinhos<br />
elegantes, ricos e especiados<br />
em argilas silicosas; e vinhos<br />
profundos, complexos e<br />
longevos nas encostas calcárias<br />
de “tuffeau”<br />
Premiação especial<br />
O Chinon branco 2010 arrematou o “Coup de<br />
coeur” no Guide Hachette 2012 e 92 pontos na<br />
Wine & Spirits. Oriundo de solos silicosos e<br />
calcários, com estrutura mais firme e nobre, e<br />
90 pontos na Wine Spectator para o 2009, o La<br />
Baronnie Madeleine nasce nos melhores anos<br />
para homenagear a Sra. Dutheil.<br />
O Clos de L’Olive é um “cru” de apenas 5<br />
hectares, adquirido pela família Dutheil em<br />
1951. Nessa colina de “tuffeau” calcário exposta<br />
ao sul nasce um Chinon estruturado, de notável<br />
finesse e capacidade de guarda, “coup de coeur”<br />
na revista européia Vinum na safra de 2005.<br />
O Clos de L’Echo foi o primeiro vinhedo de<br />
Chinon, plantado por monges no final do séc.<br />
IX. Sua incrível qualidade o fez tornar um<br />
vinhedo real da dinastia Plantagenet. Desde<br />
1953 monopólio da família Dutheil, o vinhedo<br />
de 17 hectares de solos calcários com videiras<br />
velhas gera um vinho magnífico, complexo e<br />
persistente, um clássico da vinicultura francesa.<br />
O 2008 e o 2009 conquistaram 91 pontos da<br />
Wine Spectator.<br />
Uma “cuvée d’exception” do mesmo Clos de<br />
L’Echo, o Crescendo nasce apenas em grandes<br />
anos a partir de uvas das encostas do “clos”,<br />
arrematou 91 pontos na Wine Spectator na<br />
safra 2005<br />
FRANÇA<br />
LOIRE - CHINON<br />
37<br />
BRANCO <br />
1600 Chinon Blanc Les Chanteaux 2010 CB <br />
ROSÉ<br />
1601 Chinon Rosé René Couly 2013 CF <br />
TINTOS<br />
1602 Saumur-Champigny Les Moulins de Turquant 2010 CF <br />
1603 Chinon Les Gravières 2013 CF <br />
1757 Chinon La Diligence 2011 CF <br />
1604 Chinon La Baronnie Madeleine 2009 CF <br />
1605 Chinon Clos de L'Echo 2008/2009 CF <br />
1606 Chinon Clos de L'Olive 2005 CF <br />
1607 Chinon Clos de L'Echo Crescendo 2005 CF
FRANÇA<br />
LOIRE - VOUVRAY<br />
CLOS NAUDIN<br />
PHILIPPE FOREAU<br />
Juntamente com Huet, Clos Naudin é a máxima referência em Vouvray<br />
e na sua uva emblemática, a Chenin Blanc. Ainda nas mãos da mesma<br />
família Foreau desde a sua fundação em 1923 e cultivando apenas<br />
12 hectares segunto uma lógica orgânica, é um dos pouquíssimos<br />
domaines do Loire com as máximas 3 estrelas no Le Guide des<br />
Meilleurs Vins de France 2013 da Revue du Vin de France. “Philippe<br />
Foreau produz calmamente obras de arte de harmonia e elegância,<br />
tal como seu avô Armand e seu pai André fizeram nos seus dias. Clos<br />
Naudin é, e sempre foi, a fonte do Vouvray quintessencial”, ncia segundo<br />
James Turnbull no excelente Fine French Wines.<br />
O epicurista Philippe Foreau,<br />
melhor vigneron<br />
de Vouvray<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Natural ao extremo, barroco na expressão, estrondosos<br />
vinhos de terroir que desafiam a passagem do tempo<br />
38<br />
Características do terroir<br />
Clima em transição do marítimo ao continental, fresco. Solos de<br />
“perruches” (argila com sílex)<br />
Premiação especial<br />
O Sec 2007 é um grande clássico com arrebatadora persistência mineral, 91 pontos no Parker, enquanto que o<br />
Demi-Sec 2009, com 92 pontos, esconde com espetacular frescor e concentração de fruta exótica seus 35g/l de<br />
açúcar residual. Os Moelleux são um caso à parte, vinhos que todos os enófilos devem a si mesmo a experiência<br />
inesquecível de degustá-los. Elaborados com uvas colhidas ultra maduras na planta (passerillage), ostentam um<br />
equilíbrio simplesmente perfeito entre a untuosidade e doçura da fruta, com a notável acidez e mineralidade da<br />
Chenin Blanc neste terroir. Nota 96+ do Parker para o Moelleux 2009 e nota 97 para o Moelleux Réserve 2009,<br />
este com uvas botrytisadas colhidas em diversas passagens no vinhedo (tries)<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
ESPUMANTES <br />
1615 Vouvray Méthode Traditionnelle Brut CB <br />
1616 Vouvray Méthode Traditionnelle Brut Réserve 2007 CB <br />
BRANCOS<br />
1608 Vouvray Sec 2007 CB <br />
1609 Vouvray Demi-Sec 2009 CB <br />
BRANCOS DOCES<br />
1610 Vouvray Moelleux 2009 CB <br />
1612 Vouvray Moelleux Reserve 2009 CB <br />
Vouvray Demi-Sec 2009 com cozinha tailandesa, como lagostins ao molho picante com<br />
coentro, capim-limão e gengibre, servido com arroz thai
CHÂTEAU<br />
DE TRACY<br />
www.chateau-de-tracy.com<br />
Somente pelo aspecto histórico esta propriedade já encantaria, uma vez<br />
que o seu vinhedo existe desde o ano 1396 e o château pertence à mesma ma<br />
família desde o séc. XVI. Além disso, Tracy é um dos melhores produtores ores<br />
de todo o Loire, certamente um dos dois nomes fortes de Pouilly-Fumé. O<br />
conde Henry d’Assay cuida pessoalmente de todos os detalhes para lograr<br />
a harmonia máxima em seus Pouilly-Fumés, denominação conhecida por<br />
elaborar os Sauvignon Blancs mais elegantes do mundo.<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
FRANÇA<br />
LOIRE - POUILLY-FUMÉ<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos brancos puríssimos na expressão<br />
mineral, de elegância e tipicidade<br />
marcantes<br />
Características do terroir<br />
Geograficamente e climatologicamente mais próximo<br />
à Borgonha, com clima continental fresco, invernos<br />
muito frios, verões quentes e granizo no verão. Solos de<br />
calcário kimmeridgiano com sílex (rocha sedimentar<br />
silicatada, pederneira)<br />
39<br />
Premiação especial<br />
O Pouilly-Fumé Mademoiselle de T 2013 revela todas as características clássicas da denominação, do mineral esfumaçado<br />
às groselhas de espinho “gooseberries”, num contexto de classe, elegância, precisão e volume de boca. “Gold Medal” no<br />
International Wine Challenge! O Pouilly-Fumé Château de Tracy é a Sauvignon Blanc em um dos seus melhores habitats<br />
no mundo. Está aí um vinho de raça, amplo e focado ao mesmo tempo, maduro e vibrante, concentrado e elegante. O<br />
2013 foi cotado com 17 pontos em 20 na Jancis Robinson<br />
BRANCOS <br />
796 Pouilly-Fumé Mademoiselle de T 2013 SB <br />
799 Pouilly-Fumé 2013 SB <br />
1815 Pouilly-Fumé HD Haute Densité 2011 SB <br />
Pouilly-Fumé Mademoiselle de T 2010 com “saumon à l’oseille”, filé de salmão grelhado com molho de redução<br />
de fumet de peixe, chalotas, azedinha, um toque de vermute e creme fresco, finalizado com manteiga
DOMAINE<br />
DU SALVARD<br />
www.delaille.com<br />
FRANÇA<br />
LOIRE - CHEVERNY<br />
Emmanuel Delaille<br />
Localizada ao nordeste<br />
da zona de Touraine,<br />
no médio-Loire,<br />
Cheverny representa<br />
uma excelente<br />
alternativa preço/prazer<br />
à zona de Sancerre.<br />
A família Delaille é a<br />
referência na região, e<br />
elabora brancos e tintos<br />
de muita elegância<br />
e vivacidade no seu<br />
Domaine du Salvard<br />
desde 1900.<br />
40<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Eletrizante, fruta fria e mineral, imensa vibração e precisão<br />
Características do terroir<br />
Clima em transição do marítimo ao continental, fresco. Solos de<br />
“perruches” (argila com sílex)<br />
BRANCOS <br />
252 Cheverny Le Vieux Clos 2014 SB,CH <br />
593 Cheverny L’Héritière 2011 SB,CH <br />
TINTO<br />
251 Cheverny Rouge 2011 PN,GA <br />
Cheverny Le Vieux Clos 2014 com salmão defumado gravlax
BARNAUT<br />
www.champagne-barnaut.com<br />
Um dos primeiros champagnes RM<br />
(récoltant-manipulant, ou seja, as uvas<br />
provêm apenas de vinhedos próprios)<br />
disponíveis no mercado brasileiro.<br />
Edmond Barnaut fundou a casa em 1874, na<br />
vila de Bouzy, possivelmente o melhor Grand<br />
Cru da Montagne de Reims, onde reina a Pinot<br />
Noir. A continuidade de 5 gerações está nas<br />
mãos do diretor e enólogo Philippe Secondé, que<br />
conduz com paixão esta pequena casa estrelada no<br />
Les Meilleurs Vins de France – RVF 2010. Colhendo<br />
as uvas excepcionalmente maduras, consegue uma<br />
vinosidade e potência que são o paroxismo deste<br />
abençoado terroir.<br />
Philippe Secondé<br />
em sua cave<br />
FRANÇA<br />
CHAMPAGNE - MONTAGNE DE REIMS<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Maduro, complexo, Champagnes plenos<br />
e vinosos, com a estrutura da Pinot<br />
Noir de Bouzy<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco, média anual<br />
temperatura de 10,5°C e pluviometria de<br />
650mm. Solo típico “crayeux”, de pedra<br />
calcária puríssima da era secundária, de<br />
alta porosidade<br />
41<br />
Premiação especial<br />
O preço/prazer do Barnaut Grande Réserve é inacreditável, ainda mais levando em conta que é um “Grand Cru”. A Revue<br />
du Vin de France conferiu 4 estrelas em 5 para ele: “un classique”, e a Wine & Spirits, 92 pontos. O Barnaut Blanc de Noirs,<br />
um dos poucos da categoria “branco de uvas tintas” disponíveis no Brasil, entrou na edição dos “1.000 vinhos que se deve<br />
comprar” da Revue du Vin de France. O Barnaut Authentique Rosé, fabulosa expressão do terroir de Bouzy, ganhou a nota<br />
máxima de 5 estrelas na Revue du Vin de France e leva até 40% de “vin de réserve”<br />
ESPUMANTES <br />
644 Barnaut Grande Réserve Brut Grand Cru PN,CH <br />
1235 Barnaut Grande Réserve Brut Grand Cru (1.500ml) PN,CH <br />
645 Barnaut Blanc de Noirs Brut Grand Cru PN <br />
648 Barnaut Cuvée Douceur Sec Grand Cru PN,CH <br />
646 Barnaut Authentique Rosé Brut Grand Cru PN <br />
679 Barnaut Cuvée Edmond Brut 2008 PN,CH,PM <br />
647 Barnaut Millésime Brut Grand Cru 2004 PN,CH <br />
Barnaut Cuvée Douceur Sec Grand Cru com escalope de foie gras envelopado com cebolinhas<br />
glaçadas e uvas marinadas no Cognac
DE SOUSA<br />
www.champagnedesousa.com<br />
FRANÇA<br />
CHAMPAGNE - CÔTE DES BLANCS<br />
No coração da prestigiosa Côte<br />
des Blancs há três gerações, Erick<br />
e Michelle De Sousa cultivam<br />
biodinamicamente 11 hectares de<br />
vinhas velhas - 3/4 acima de 45<br />
anos - nos melhores Grand Crus<br />
da região: Avize, Cramant, Oger e<br />
Mesnil-sur-Oger. Com 2 estrelas<br />
em 3 no Les Meilleurs Vins de<br />
France - RVF 2013 e com 4 valores<br />
em 5 no Bettane & Desseauve<br />
Le Guide des Vins de France 2012,<br />
este obstinado produtor “simboliza a<br />
Família De Sousa<br />
explosão qualitativa dos melhores vignerons<br />
champenois dos últimos 20 anos”, segundo o<br />
guia Dussert-Gerber 2009, que o coloca na elite dos<br />
1ers Grands Vins Classés da região. Erick, um hábil vinificador,<br />
trabalha com uvas no ápice da carga aromática e segue métodos bastante<br />
tradicionais. De Sousa é reconhecido na França, atualmente, como o Champagne<br />
apoteose da elegância.<br />
42<br />
Vitivinicultura<br />
Biodinâmica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Esplêndida mineralidade, refinamento, harmonia e textura.<br />
Champagnes sápidos, profundos e persistentes<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco, média anual temperatura de<br />
10,5°C e pluviometria de 650mm. Solo típico “crayeux”,<br />
de pedra calcária puríssima da era secundária, de alta<br />
porosidade<br />
Premiação especial<br />
A Cuvée Merveille Brut ganhou 93 pontos da Wine Spectator, e a Cuvée Precieuse Brut Grand Cru 91 pontos da mesma<br />
revista: “um Blanc de Blancs de manual”. A Cuvée des Caudalies nasce de videiras de mais de 50 anos de idade, a<br />
fermentação do vinho base é 100% em barris de carvalho, 15% novos, com grande proporção de vinhos de reserva no<br />
assemblage final. Nota 18 em 20 no guia Gault Millau, 94 na Wine Enthusiast e 92 no Vinous de Galloni. O De Sousa<br />
Cuvée 3A Grand Cru reúne as melhores uvas de videiras muito velhas de três “As” fabulosos: os Grand Crus de Avize na<br />
Côte des Blancs, Aÿ no Vallée de la Marne e Ambonnay na Montagne de Reims. Um Champagne grandioso e mineral, com<br />
uma dimensão extra da Pinot Noir. 93 pontos na Wine Enthusiast e 92 no Vinous<br />
ESPUMANTES <br />
800 Zoémie Cuvée Merveille Brut CH,PN,PM <br />
801 Zoémie Cuvée Precieuse Brut Grand Cru CH <br />
1635 De Sousa Cuvée 3A Extra Brut Grand Cru CH,PN <br />
803 De Sousa Cuvée des Caudalies Brut Grand Cru CH <br />
De Sousa Cuvée des Caudalies Brut Grand Cru com linguado grelhado e sua deglaçagem trufada, “cromesquis<br />
de foie gras” (dados de gelatina de foie gras e Porto empanados e fritos) e chantilly de trufas
DOMAINE<br />
PAUL BLANCK<br />
www.blanck.com<br />
“O caminho já está traçado, e deverá conduzir o domaine ao topo mais alto”. Assim se refere<br />
Michel Bettane a esse patrimônio da Alsácia vinícola, que tem origem no ano de 1610. Desde<br />
1985 os primos Philippe e Frédéric Blanck estão na direção, e nesse período os vinhedos<br />
próprios se estenderam de 24 a 35 hectares, dos<br />
quais 30% na categoria máxima de Grand<br />
Cru. O foco do trabalho da família Blanck<br />
tem sido o de refinar cada vez mais o<br />
tratamento orgânico nos vinhedos e<br />
o equilíbrio na vinificação, na busca<br />
por representar da forma mais<br />
pura possível a força dos terroirs<br />
da Alsácia e a riqueza das suas<br />
nobres castas.<br />
FRANÇA<br />
ALSACE<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Clássico e elegante, generoso como<br />
Philippe e preciso como Fréderic,<br />
vinhos de terroir muito aptos ao<br />
envelhecimento<br />
Os primos Frédéric e<br />
Philippe Blanck<br />
43<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco, na sombra de chuva dos Vosges, com apenas 500mm ao<br />
ano. Solos variados: graníticos, de marga, calcários ou aluviais<br />
Premiação especial<br />
“Eu sempre acho o Chasselas de Blanck um dos melhores da Alsácia” e mais 90<br />
pontos para o 2013, sérios elogios do site Vinous de Antonio Galloni. Mesma nota<br />
para o Pinot Blanc 2013. O Riesling Grand Cru Schlossberg, uma das mais puras<br />
e minerais expressões desta uva em toda a Alsácia, triunfou na safra de 2010<br />
com 93+ pontos no Vinous, 92 pontos na Wine Spectator e 91 pontos no Parker.<br />
Um vinho de longa guarda capaz de expressar com finesse e persistência os solos<br />
graníticos deste mítico vinhedo Grand Cru<br />
BRANCOS <br />
2060 Chasselas 2013 FE <br />
600 Pinot Blanc 2013 PB <br />
601 Pinot Gris 2014 PG <br />
609 Riesling 2013 RI <br />
602 Gewurztraminer 2014 GE <br />
605 Riesling Grand Cru Schlossberg 2010 RI <br />
Gewurztraminer 2014 com pato com laranja, purê de maçã e spätzle na manteiga
DOMAINE<br />
ROLET<br />
www.rolet-arbois.com<br />
FRANÇA<br />
JURA<br />
O isolamento geográfico do Jura lhe garantiu<br />
um patrimônio de uvas autênticas, o<br />
resguardo de tradições vitivinícolas ancestrais<br />
e conseqüentemente uma fascinante paleta<br />
de vinhos originais e desafiadores. Criado na<br />
década de 40 por Désire Rolet, o domaine é hoje<br />
o mais renomado do Jura, fruto do trabalho<br />
passional dos quatro filhos do fundador: “o<br />
Domaine Rolet contribuiu a dar uma boa<br />
imagem aos vinhos do Jura na França e no<br />
exterior, e conseguiu manter um estilo próprio,<br />
aliando certo classicismo com um perfeito domínio<br />
técnico”, segundo o Le Guide des meilleurs vins de France<br />
2012 da Revue du Vin de France, que confere uma estrela ao<br />
produtor. Os 62 hectares de propriedade dos Rolet estão distribuídos<br />
nas melhores colinas das 3 principais denominações do Jura.<br />
Pierre Rolet sabe da<br />
capacidade de guarda<br />
dos seus vinhos<br />
44<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Original, provocativo. Insólitos vinhos de<br />
terroir, copiosa predisposição gastronômica<br />
Características do terroir<br />
Clima continental com notável<br />
influência das montanhas, que<br />
geram mesoclimas diversos.<br />
Solos de margas calcárias do<br />
Jurássico Inferior<br />
Premiação especial<br />
O Crémant du Jura Blanc Brut ganhou medalha de ouro no Concours des Crémants de France 2007.<br />
Entre os brancos, da raríssima denominação de L’Étoile, cujo nome origina da presença de fósseis<br />
marinhos em formato de estrelas no solo, temos um Chardonnay de muita complexidade. Naturé<br />
é o nome local para a Savagnin, casta emblemática da região, idêntica à Traminer. O Arbois Blanc<br />
"Naturé" Savagnin Ouillé é envelhecido em barris com a prática do atesto (ouillé em francês),<br />
enchendo-se o vazio parcial dos tonéis para evitar a oxidação.<br />
O rei dos vinhos do Jura é o Vin Jaune, um dos vinhos mais complexos do mundo, que durante 6 anos<br />
fica intencionalmente exposto ao oxigênio em barris enchidos de forma parcial, sob a proteção de um<br />
véu de leveduras naturais da região.<br />
Os tintos nos transportam para outro mundo, distante dos parâmetros atuais de potência a todo custo.<br />
Com cores delicadas e sedutores perfis olfativos, são simplesmente maravilhosos à mesa. Medalha de<br />
ouro no Concours des Vins du Jura 2007 para o Arbois Trousseau 2006.<br />
Um vinho “eterno”, o Vin de Paille 2004 nasce de uvas secas em esteirinhas, prensadas em fevereiro.<br />
Complexidade assustadora, caráter único, 93 pontos na Wine Spectator!
45<br />
FRANÇA<br />
JURA<br />
ESPUMANTE <br />
1617 Crémant du Jura Blanc Brut 2007 CH,PN <br />
BRANCOS<br />
1618 L'Étoile Chardonnay Blanc 2011 CH <br />
1619 Arbois Blanc "Naturé" Savagnin Ouillé 2012 SV <br />
1620 Côtes du Jura Savagnin 2004 SV <br />
1626 Arbois Vin Jaune 2007 (620ml) SV <br />
TINTOS<br />
1621 Arbois Rouge "Tradition" 2010 AD,TU,PN <br />
1622 Arbois Poulsard Vieilles Vignes 2009 AD <br />
1624 Arbois Trousseau 2006 TU <br />
BRANCO DOCE<br />
1837 Vin de Paille Côtes du Jura 2004 (375ml) CH,SV,AD <br />
Arbois Blanc "Naturé" Savagnin Ouillé 2009 com medalhões de lagosta assados ao<br />
creme de sua carcaça aromatizado com páprica e “quatre-épices”
PAUL MAS<br />
www.paulmas.com<br />
FRANÇA<br />
LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />
46<br />
Brilhante enólogo<br />
e um furacão<br />
de idéias, Jean-<br />
Claude Mas é<br />
provavelmente o<br />
produtor de maior<br />
sucesso dos últimos<br />
anos do Languedoc-<br />
Roussillon.<br />
Apesar da energia<br />
revolucionária, a sua<br />
família Mas elabora<br />
vinhos desde 1892<br />
na região. Hoje ele<br />
possui 10 domaines<br />
com situações de solos<br />
Jean-Claude Mas,<br />
sempre a provar e criar!<br />
e mesoclimas variados, de<br />
Nîmes até o mais fresco vale de<br />
Limoux, manejando 550 hectares<br />
próprios sustentavelmente. Largamente<br />
premiado e demandado em todos os continentes, o<br />
“Humilde Enólogo” Jean-Claude, como se autointitula, já foi eleito<br />
em 2008 o produtor do ano na Inglaterra por Tim Atkin MW pelo<br />
The Guardian, e seu império Paul Mas a 16ª marca de vinho mais<br />
admiridada do mundo pela Drinks International, em 2015.<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Impecável na técnica, explosivo na fruta,<br />
pleno no corpo, amigo do consumidor,<br />
mas sempre exaltando a tipicidade do<br />
Languedoc!<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente,<br />
influenciado pelo Étang de Thau, pelos relevos<br />
circundantes e pelo mar. Solos variados em cada<br />
domaine, predominando as margas argilo-calcárias e<br />
os terraços aluviais do Quaternário ricos em cascalho
Premiação especial<br />
Recordistas em medalhas em concursos mundo afora, somente no primeiro semestre<br />
de 2015 Paul Mas já faturou nada menos do que 40 “médailles d'or”!<br />
A linha Paul Mas é uma coleção de vinhos varietais oriundos de subregiões que se<br />
mostram excepcionais para o cultivo de cada casta, vinificados com maestria por<br />
Jean-Claude. Estupendos valores, como o soalheiro Carignan 2013 de videiras com<br />
mais de 50 anos de idade do vinhedo de Savignac, que mergulha no Mediterrâneo,<br />
cotado com 87 pontos na Wine Spectator e também na Wine & Spirits.<br />
Mas de Mas é uma linha de vinhos AOC, um convite a viajar ao coração das<br />
principais denominações controladas do Languedoc. A começar com um raro,<br />
elegante e cítrico branco de Picpoul de Pinet, passando por um encorpado Corbières<br />
extremamente típico no olfato a ervas mediterrâneas, um Minervois fresco e<br />
com taninos fundentes, e chegando ao grande Vin Doux Naturel Maury, um dos<br />
preferidos dos sommeliers para escoltar sobremesas ricas à base de chocolate.<br />
Os imponentes Château Paul Mas Clos de Mûres e Mas de Mas Terrasses du Larzac<br />
provêm dos melhores vinhedos da denominação de Coteaux du Languedoc. O<br />
Château Paul Mas Clos de Mûres já recebeu 5 estrelas da Decanter inglesa na safra<br />
de 2003 e 4 estrelas nas safras de 2006 e 2007. Na safra de 2013 ganhou 90 pontos<br />
na Wine & Spirits<br />
FRANÇA<br />
LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />
BRANCOS <br />
1484 Claude Val Blanc IGP 2013/2014 GB,VT,CZ,MZ,SB,CB <br />
1546 Claude Val Sauvignon Blanc IGP 2014 (187ml) SB <br />
1544 Paul Mas Vermentino IGP 2014 VT <br />
1543 Paul Mas Viognier IGP 2014 VI <br />
1481 Mas de Mas Picpoul de Pinet 2014 PU <br />
ROSÉ<br />
1550 Claude Val Rosé IGP 2014 GR,CI, SY <br />
2249 Claude Val Rosé IGP 2014 (1.500ml) GR,CI, SY <br />
TINTOS<br />
1498 Claude Val Rouge IGP 2013/2014 GR,CR,SY,ME <br />
1545 Claude Val Cabernet Sauvignon IGP 2013 (187ml) CS <br />
1491 Paul Mas Syrah IGP 2013 SY <br />
1492 Paul Mas Grenache Noir IGP 2013 GR <br />
1490 Paul Mas Carignan Vielles Vignes IGP 2013 CR <br />
1487 Mas de Mas Corbières 2013 SY,GR,CR <br />
1542 Mas de Mas Minervois 2013 SY,GR,CR <br />
1488 Château Paul Mas Clos des Mûres Coteaux du Languedoc 2013 SY,GR,MV <br />
1723 Château Paul Mas Clos des Mûres Coteaux du Languedoc 2012 (1.500ml) SY,GR,MV <br />
1485 Mas de Mas Terrasses du Larzac Coteaux du Languedoc 2010 SY,MV,CR,GR <br />
TINTO FORTIFICADO<br />
1486 Mas de Mas Maury 2008 GR <br />
47<br />
Paul Mas Grenache Noir IGP 2013 com cozinha libanesa, magrebiana e tajines
ARROGANT<br />
FROG<br />
www.arrogantfrog.fr<br />
FRANÇA<br />
LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />
Uma das marcas de vinho francês de maior sucesso<br />
dos últimos anos, criação genial do grande enólogo<br />
Jean-Claude Mas, ou “do Humilde Enólogo”, como<br />
prefere ser chamado. Hugh Johnson coloca muito<br />
bem no seu Guia 2011 o que podemos esperar destes<br />
vinhos: “estão estourando em diversos países. O nome<br />
parece uma gozação, mas os vinhos conseguem ser<br />
ao mesmo tempo divertidos e sérios na qualidade”.<br />
Arrogant Frog surgiu para mostrar que a França também<br />
pode fazer vinhos orientados ao mercado, sem a arrogância<br />
de ignorar o Novo Mundo, especialista nesta visão. Oriundo de<br />
vinhedos caprichosamente trabalhados em lutte raisonnée, tecnologia a<br />
serviço da expressão da fruta e preços agressivos, o sapo francês pula da<br />
taça com estilo e atitude de Novo Mundo!<br />
O sapo põe a mão na<br />
massa!<br />
48<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Premiação especial<br />
Exportados a mais de 50 países com tremendo sucesso, a Arrogant Frog vence a concorrência<br />
até em mercados como a Austrália, onde é a marca francesa mais vendida atualmente.<br />
Os Ribets (som emitido por um sapo) são incríveis em suas faixas de preço, com um Sauvignon<br />
Blanc de frescor crepitante, 87 pontos na Wine Spectator, e um Cabernet-Merlot de perfil<br />
bordalês e qualidade arrogante, com 85 pontos na mesma revista, sempre para a safra de 2013.<br />
O coaxo do Croak Rotie bem que faz lembrar um Côte Rotie, custando uma fração do seu<br />
modelo de inspiração do Rhône setentrional, elaborado com copigmentação (9% de Viognier).<br />
Os vinhos G.S.M. (Grenache-Syrah-Mourvèdre, concepção australiana) ganham cada vez mais<br />
espaço entre os amantes dos vinhos cheios de caráter. Jean-Claude Mas deixa claro, com a sua<br />
versão, que os vinhedos do Languedoc, entre os mais antigos da França, não vão se render ao<br />
Novo Mundo na batalha travada atualmente no mercado internacional. Bem-vindos ao Novo<br />
Velho Mundo!<br />
Arrogant Frog Cabernet-Merlot Ribet Red IGP 2013 com um humilde bife de chorizo ao molho chimichurri
Características do terroir<br />
Clima muito particular em Limoux,<br />
marcado pela confluência de dois regimes,<br />
o marítimo a oeste e o mediterrâneo a leste.<br />
Solos argilo-calcários do Quaternário ricos<br />
em cascalho<br />
49<br />
FRANÇA<br />
LANGUEDOC - ROUSSILLON<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Impecável na técnica, explosivo na<br />
fruta, pleno no corpo, amigo do<br />
consumidor, mas sempre exaltando a<br />
tipicidade do Languedoc!<br />
BRANCOS <br />
1483 Arrogant Frog Tutti Frutti Blanc IGP 2013 CD,CH,GB,VT,SB,VI,MO <br />
1549 Arrogant Frog Sauvignon Blanc Ribet White IGP 2013 SB <br />
TINTOS<br />
1496 Arrogant Frog Tutti Frutti Rouge IGP 2013 GR,ME,SY,MV,CS,CF <br />
1548 Arrogant Frog Cabernet-Merlot Ribet Red IGP 2013 CS,ME <br />
1495 Arrogant Frog Syrah-Viognier Croak Rotie IGP 2013 SY,VI <br />
1547 Arrogant Frog Pinot Noir Lily Pad IGP 2013 PN <br />
1497 Arrogant Frog Réserve G.S.M. IGP 2013 SY,GR,MV
DOMAINE<br />
L’OUSTAL BLANC<br />
www.oustal-blanc.com<br />
FRANÇA<br />
MINERVOIS<br />
Um casal apaixonante e generoso, Claude e Isabel Fonquerle<br />
exponenciaram a qualidade em Minervois, denominação<br />
montanhosa de prestígio crescente no oeste do Roussillon. A<br />
viticultura é quase artística, com seleções draconianas das uvas.<br />
A vinificação é espiritual, com barricas abertas para a velha<br />
Grenache e fermentação integral com as cascas em barrica<br />
para o Prima Donna. Defensores das castas autóctones, os<br />
Fonquerle não se inibem em nomear seus<br />
vinhos com termos italianos relativos à<br />
ópera, já que seus vinhos tocam na alma.<br />
Domaine estrelado no Les Meilleurs Vins<br />
de France 2011 da RVF.<br />
Claude Fonquerle e seu<br />
terroir!<br />
50<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
“Flamboyant”, exuberante<br />
na fruta madura, na<br />
mineralidade e no acento<br />
mediterrâneo, potente e<br />
carnudo, generoso na maciez<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo,<br />
fortemente influenciado pela<br />
proximidade com o mar.<br />
Solos de marga calcária<br />
recobertos por xisto em<br />
Minervois<br />
Premiação especial<br />
O Naïck Blanc é o grande branco de<br />
Minervois, elaborado com 95% de uva<br />
Grenache Gris, 90 pontos no Parker<br />
para o 9. Na mesma linha de sedução, o<br />
Naïck Rouge 11 mostra a complexidade<br />
de vinhas velhas de Cinsault de Saint-<br />
Chinian, amalgamada com a energia<br />
da Carignan e com “a chamada de<br />
terroir” da Grenache de La Livinière.<br />
Nota 91 de Parker.<br />
O Giocoso revela a amplitude de um<br />
Châteauneuf-du-Pape com a sedução<br />
de um Borgonha de estirpe, as duas<br />
regiões onde Claude Fonquerle vinificou<br />
e estudou profundamente antes de<br />
chegar em Minervois. Nota 93 para o<br />
Giocoso 2011 em Parker.<br />
O Maestoso espelha majestosamente o<br />
terroir de Minervois, 91-92+ pontos em<br />
Parker e 92 na Wine Spectator.<br />
Máxima expressão de La Livinière, o<br />
Prima Donna nasce de uvas plantadas<br />
exclusivamente em solos de pedra<br />
calcária marinha, e alcançou 92 pontos<br />
na safra de 2008 no Parker<br />
BRANCO <br />
1422 Naïck Blanc VdT 9 IS,VU <br />
TINTOS<br />
1423 Naïck Rouge VdT 11 CI,CR,SY,GR <br />
1424 Giocoso Minervois 2011 GR,SY,CR <br />
1425 Maestoso Minervois 2007 GR,SY,CR <br />
1426 Prima Donna Minervois La Livinière 2008 GR,SY,CR <br />
Naïck Rouge VdT 7 com “méchoui”, cordeiro de leite em quartos marinado com tomilho, alecrim,<br />
orégano fresco, semente de coentro, cominho e páprica, assado por duas horas
DOMAINE<br />
SORIN<br />
www.domaine-sorin.fr<br />
O Domaine Sorin conta a história de um vigneron e de um<br />
terroir muito especial. Oriundo de uma família ligada ao vinho<br />
desde o séc. XVI, Luc Sorin adquire em 1994 uma propriedade<br />
situada nos solos calcários de Saint-Cyr, na interseção das<br />
denominações de Bandol e Côtes de Provence, a 3km do mar<br />
Mediterrâneo. Defensor dos vinhos expressivos<br />
de terroir e plenos de elegância, devido<br />
à sua origem da Borgonha, ele pratica<br />
uma culture raisonée, ou seja, o cultivo<br />
de seus vinhedos em linhas orgânicas<br />
e fermenta os seus tintos em balseiros<br />
rotativos de carvalho. O sommet da<br />
Provença!<br />
LUC SORIN<br />
FRANÇA<br />
PROVENCE<br />
Vitivinicultura<br />
Lutte raisonnée<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância suprema, charme<br />
borguinhão, caráter<br />
mediterrâneo<br />
Características do terroir<br />
Clima tipicamente<br />
mediterrâneo, banhado pelo<br />
sol que brilha por mais de<br />
3.000 horas ao ano. Solos<br />
predominantes de gredas<br />
calcárias do Cretáceo, e<br />
também solos avermelhados<br />
ricos em ferro<br />
Premiação especial<br />
Considerados os mais finos e<br />
sedutores vinhos rosés do mundo, os<br />
provençais brilham nesta tipologia,<br />
e Sorin é uma das suas máximas<br />
referências. Seu rosé é um perfeito<br />
“vin de plaisir”, um vórtice de flor<br />
de pêssego, tangerina, pequenos<br />
frutos silvestres e minerais. Na safra<br />
2014, mereceu o título de “best buy”<br />
e 88 pontos na Wine Enthusiast.<br />
São 8 “best buys” consecutivos na<br />
famosa revista norte-americana.<br />
Os tintos são todos eles plenos em<br />
tipicidade, grandes vinhos para a<br />
mesa. Segundo Parker: “Sorin é<br />
um dos mais excitantes produtores<br />
do sul da França. Aqui está um<br />
domaine para comprar antes que<br />
os preços cresçam, resultado da<br />
excepcional qualidade dos vinhos”<br />
51<br />
ROSÉ <br />
682 Terra Amata Côtes de Provence 2014 GR,CI,MV,SY,CR <br />
TINTOS<br />
681 Les Terres Rouges VdP du Var 2010 CR,CI,GR <br />
683 Cuvée Tradition Côtes de Provence 2006 SY,CR,MV <br />
684 Cuvée Privée Côtes de Provence 2004 SY,MV,CR <br />
685 Bandol 2005 MV,SY,CR <br />
Terra Amata Côtes de Provence 2014 rosé com “bouillabaisse”, a sopa provençal de peixes e frutos do mar
52<br />
MAÎTRES<br />
VIGNERONS DE<br />
SAINT-TROPEZ<br />
www.vignerons-saint-tropez.com<br />
FRANÇA<br />
PROVENCE<br />
Há 50 anos um grupo de 8 pequenos viticultores da agora<br />
pomposa região da quase-ilha de Saint-Tropez uniu esforços<br />
para comercializar seus vinhos através de uma associação, e<br />
fundou a Les Maîtres Vignerons de la Presqu’Île de Saint-Tropez.<br />
O estrondoso sucesso dos rosés da Provence no mundo levou<br />
a LMVST a estender seu domínio a 1.700 hectares de vinhedos<br />
manejados por 800 vinicultores associados, uma história de<br />
dinamismo, sensibilidade ao terroir e tecnologia bem aplicada,<br />
hoje presente em 35 países de 5 continentes.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Sutileza, frescor, charme irresistível,<br />
puro deleite<br />
Características do terroir<br />
Clima tipicamente mediterrâneo, banhado<br />
pelo sol que brilha por mais de 3.000 horas ao<br />
ano. Solos variados sobre base granítica, com<br />
xistos, ardósias, micaxistos e gneisse<br />
Premiação especial<br />
Médaille d’Or” no Concours Général Agricole de Paris<br />
para o Note Bleue Côtes de Provence 2014<br />
ROSÉ <br />
2059 Note Bleue Côtes de Provence 2014 (1.500ml) CI,GR <br />
Note Bleue Côtes de Provence 2014 com aperitivos provençais diversos, como “tapenade” (pasta de azeitonas<br />
pretas, alho, azeite e limão), tian de pimentões, abobrinhas, tomates e berinjelas, “aïoli” (maionese caseira com<br />
alho), pissaladière (pizza provençal com pasta de anchovas, cebolas glaçadas e azeitonas negras)
VINS<br />
BRÉBAN<br />
www.vins-breban.com<br />
Jean-Jacques Bréban é um profundo conhecedor e ilustre<br />
paladino dos vinhos da mágica região da Provença.<br />
No seu segundo mandato como presidente do Conseil<br />
Interprofessionnel des Vins de Provence (CIVP), viaja<br />
pelo mundo alastrando a cultura da mais famosa região<br />
produtora de vinhos rosés da França, e ainda encontra<br />
tempo para se dedicar à sua empresa familiar, uma das<br />
maiores e mais notórias vinícolas provençais, fundada em<br />
1952 na vila de Brignoles.<br />
FRANÇA<br />
PROVENCE<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional e orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância floral, frescor, íntegra expressão<br />
da fruta<br />
53<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo, com influência<br />
moderadora dos Alpes. Solos muito variados,<br />
com greda e calcário, ou granito, xisto e<br />
cascalhos aluviais<br />
Premiação especial<br />
86 pontos na Wine Spectator para o sedutor Lavendette<br />
Alpes de Hautes Provence IGP 2014<br />
ROSÉ <br />
2268 Lavendette Alpes de Hautes Provence IGP 2014 (1.500ml) SY,GR,CI <br />
Lavendette Alpes de Hautes Provence IGP 2014 é o perfeito “vin de plaisir” para as estações quentes do ano,<br />
apreciado ao mar ou na piscina com pratos estivais como “crudités” e pescados
FRANÇA<br />
RHÔNE NORD E RHÔNE SUD<br />
Laure Colombo, talento<br />
e paixão<br />
JEAN-LUC<br />
COLOMBO<br />
www.vinscolombo.fr<br />
54<br />
Jean-Luc Colombo é um enólogo genial,<br />
locomotiva da região de Cornas que virou<br />
de pernas para o ar o mundo da vinicultura<br />
do Rhône nos anos 80. Dinâmico, enérgico e<br />
criativo, Jean-Luc presta consultoria enológica<br />
para grandes nomes e também pequenos<br />
produtores amigos, e alimenta assim o seu<br />
trabalho de négociant. Apaixonado pelo campo<br />
e pela gastronomia - sua mãe era uma chef de<br />
cozinha -, busca no respeito ao meio-ambiente<br />
dos seus vinhedos a qualidade para criar<br />
vinhos de caráter vibrante como o seu.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância extrema, aptidão<br />
gastronômica, modernidade na medida<br />
perfeita, mineralidade
Características do terroir<br />
Clima continental no Rhône Nord com solos graníticos e xistosos<br />
em encostas íngremes. Clima mediterrâneo no Rhône Sud com<br />
solos diversos sobre substrato calcário e relevos mais planos<br />
Premiação especial<br />
Campeões na faixa de preço, os Côtes du Rhône Les Abeilles são<br />
sucesso nas duas cores em diversos mercados mundo afora, o<br />
branco 2013 faturou 88 pontos tanto no Vinous de Galloni como<br />
na Wine Spectator, e o tinto 2013 arrematou um “best buy” e 89<br />
pontos na Wine Enthusiast. Fabulosa relação preço/prazer dos<br />
vinhos das denominações de Saint-Péray e Saint-Joseph.<br />
O primeiro, branco monumental de videiras de 80 anos de<br />
Rousanne, obteve 90 pontos na safra de 2009 no Vinous e<br />
convincentes 92 pontos da Wine Spectator na safra de 2010.<br />
Cornas é uma das denominações mais comentadas da França<br />
atualmente, especialidade de Jean-Luc Colombo. O Cornas Les<br />
Ruchets é um vinho que deve ser experimentado por todos os<br />
apreciadores de vinhos franceses. É impressionante testemunhar<br />
como cabe tanta força dentro da sua sutileza. Nota 92 na Wine<br />
Spectator e 92 na Wine Enthusiast (safra 2004) e 93 na Wine<br />
Spectator (safra 2007), videiras de mais de 90 anos plantadas em<br />
granito. A elegância e complexidade do Les Terres Brulées também<br />
lhe renderam 92 pontos na Wine Spectator na safra de 2009 e<br />
espetaculares 94 pontos da mesma revista na safra de 2010<br />
FRANÇA<br />
RHÔNE NORD E RHÔNE SUD<br />
55<br />
BRANCOS <br />
783 Viognier La Violette Languedoc VdP d’Oc 2013 VI <br />
784 Côtes du Rhône Les Abeilles 2013 CL,GB,VI,RS <br />
785 Crozes-Hermitage Les Gravières 2011 MS,RS <br />
1756 Saint-Péray La Belle de Mai 2009/2010 RS <br />
1969 Condrieu Amour de Dieu 2012 VI <br />
ROSÉ<br />
786 Cape Bleue Rosé Méditerranée IGP 2014 SY,CI,MV <br />
TINTOS<br />
787 Syrah La Violette Languedoc VdP d’Oc 2012 SY,GR <br />
788 Côtes du Rhône Les Abeilles 2013 GR,SY,MV <br />
1975 Les Collines de Laure VdP des Collines Rhodaniennes 2013 SY <br />
790 Crozes-Hermitage Les Fées Brunes 2012 SY <br />
1755 Saint-Joseph Les Lauves 2010 SY <br />
1532 Cornas Les Terres Brulées 2009/2010 SY <br />
793 Hermitage Le Rouet 2010 SY,MS <br />
794 Côte-Rôtie La Divine 2009 SY,VI <br />
792 Cornas Les Ruchets 2004/2007 SY <br />
BRANCO DOCE<br />
795 Muscat de Rivesaltes Les Saintes 2007 (500ml) MO <br />
Crozes-Hermitage Les Fées Brunes 2012 com “autruche grillé sauce au cassis”, medalhão de avestruz<br />
grelhado malpassado ao molho de vinho tinto e um toque de geléia de groselha negra
FRANÇA<br />
RHÔNE SUD - CHÂTEAUNEUF-DU-PAPE<br />
CHÂTEAU DE<br />
LA GARDINE<br />
www.gardine.com<br />
A família Brunel produz alguns dos mais intensos, complexos, sedutores e<br />
longevos vinhos do Rhône meridional. Conta com extensos 52 hectares na zona<br />
oeste de Châteauneuf-du-Pape, beneficiados pela presença dos quatro principais<br />
tipos de solo da denominação e por 20 hectares de florestas no entorno, para<br />
fomentar a biodiversidade. Ao todo, treze castas diferentes são cultivadas e<br />
vinificadas com tratamento estritamente individual.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Arrebatador, alia com muita classe a modernidade com a fidelidade<br />
ao eloqüente terroir do sul do Rhône<br />
56<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente. Solos de seixos<br />
ou “galets” do Quaternário (estrutura); calcários do Cretáceo<br />
(mineralidade); escuros argilosos ou arenosos do Mioceno<br />
(elegância)<br />
Premiação especial<br />
O château também produz um Côtes du Rhône Villages de<br />
rara profundidade na região de Rasteau, melhor do que muitos<br />
Châteauneuf-du-Papes disponíveis no mercado. O Châteauneuf-du-<br />
Pape branco 2012 foi laureado com uma “médaille d’or” no Concours<br />
Vignerons Indépendants. O Châteauneuf-du-Pape tinto recebeu 95<br />
pontos na safra de 1989 e 94 pontos na safra de 1998 na revista Wine<br />
Spectator, posicionando-se em 22º lugar entre os TOP 100 do mundo.<br />
O tinto 2011 logrou 17 pontos da Jancis Robinson e 92 pontos da Le<br />
Magazine du Vin. O tinto 2012 foi ainda além e buscou 95 pontos<br />
da revista inglesa Decanter. O Châteauneuf-du-Pape Cuvée des<br />
Générations, um arquétipo de potência e complexidade, ganhou 93<br />
pontos de Robert Parker na safra de 2006<br />
BRANCO <br />
620 Châteauneuf-du-Pape 2012 RS,GB,CL,BU <br />
TINTOS<br />
622 Côtes du Rhône Villages 2010 GR,SY <br />
624 Châteauneuf-du-Pape 2011/2012 GR,SY,MV,MD… <br />
1236 Châteauneuf-du-Pape 2011 (1.500ml) GR,SY,MV,MD… <br />
623 Châteauneuf-du-Pape Cuvée des Générations 2006 GR,SY,MV <br />
Châteauneuf-du-Pape 2009 com “épaule d’agneau aux pruneaux et amandes”, cubos estufados de paleta<br />
de cordeiro com ameixas secas, amêndoas, canela, gengibre e açafrão, servido com couscous
CHÂTEAU<br />
SAINT-ROCH<br />
www.chateau-saint-roch.com<br />
A forte assinatura da família Brunel, proprietária do Château de La<br />
Gardine, já é uma garantia do alto nível qualitativo desses encantadores<br />
vinhos do sul do Rhône. Ao adquirir o Château Saint-Roch em 1998,<br />
um sistemático trabalho de reestruturação dos vinhedos tomou lugar,<br />
atento aos diferentes terroirs de Lirac. Contígua a Châteauneuf-du-<br />
Pape, só que na outra margem do rio, esta AOC, nas palavras de Robert<br />
Parker, “não pode ser subestimada, encontramos vinhos de excelente<br />
relação preço/qualidade nas mãos da família Brunel”.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
FRANÇA<br />
RHÔNE SUD - LIRAC<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Maduro, volumoso, terroso e mineral, de<br />
marcado caráter regional<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente<br />
quente. Solos de seixos ou “galets” do<br />
Quaternário (estrutura); calcários do Cretáceo<br />
(mineralidade); escuros argilosos ou arenosos<br />
do Mioceno (elegância)<br />
57<br />
Premiação especial<br />
Lirac é uma referência em rosé, e o 2011 do Château Saint-Roch mostra a elegância, a textura e a mineralidade<br />
típicas da denominação. Por isso ganhou 2 estrelas em 3 do Guide Hachette 2013. No Guide Hachette 2015,<br />
foi a vez do Côtes du Rhône 2012 arrancar suspiros com 2 estrelas em 3, grande feito! O Lirac tinto 2009 foi<br />
cotado com 90 pontos no Vinous de Galloni. Surpreendente também o Lirac Confidentielle, elaborado a partir<br />
de parcelas com videiras antigas situadas nas encostas calcáreas do monte Saint Géniès. O 2006 arrebentou no<br />
Guide Hachette 2010 com “coup de coeur” e três máximas estrelas: “gordo, redondo, potente, longo, complexo...<br />
Um grande vinho de guarda”<br />
ROSÉ <br />
643 Lirac 2011 GR,CI,SY <br />
TINTOS<br />
642 Côtes du Rhône 2012 GR,SY,MV <br />
641 Lirac 2009 GR,MV,SY <br />
1427 Lirac Confidentielle 2010 GR,MV,SY <br />
Lirac Confidentielle 2010 tinto com “daube provençale”, músculo estufado com vinho tinto, legumes,<br />
tomilho, casca de laranja e azeitonas pretas
FRANÇA<br />
RHÔNE NORD E RHÔNE SUD<br />
BRUNEL<br />
PÈRE<br />
ET FILS<br />
ww.bpf-brunel.com<br />
Uma verdadeira boutique de<br />
clássicos do Rhône meridional<br />
e setentrional dos meticulosos<br />
irmãos Brunel, proprietários<br />
do Château de La Gardine e do<br />
Château Saint-Roch. A relação<br />
preço/prazer é sensacional, vinhos<br />
respeitosos a cada um dos seus<br />
nobres terroirs, todos adornados<br />
com lindas garrafas produzidas<br />
com exclusividade para a família.<br />
Família Brunel<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional e orgânica<br />
58<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
De notável estrutura, com textura carnuda, taninos<br />
finíssimos e muita fruta madura nos aromas<br />
Características do terroir<br />
Clima continental no Rhône Nord com solos graníticos<br />
e xistosos. Clima mediterrâneo no Rhône Sud com solos<br />
diversos sobre substrato calcário e relevos mais planos<br />
Premiação especial<br />
“Coup de coeur” no Guide Hachette 2015 para o<br />
Cairanne 2012: “sápido e muito longo no palato,<br />
inclina-se aos taninos finos e sedosos”. O Saint-Joseph<br />
apresenta frutas do bosque espremidas à mão e<br />
especiarias, e o Gigondas muita raça, alcaçuz e couro.<br />
TINTOS <br />
1189 Cairanne 2012 GR,SY <br />
1190 Saint-Joseph 2007/2009 SY <br />
1191 Gigondas 2012 GR,SY <br />
Gigondas 2012 com “sauté d’agneau Provençal”, paleta de cordeiro em cubos estufada com<br />
cebola, vinho, azeitonas e bouquet garni
MONTIRIUS<br />
www.montirius.com<br />
Eric e Christine Saurel são a quinta geração no<br />
comando desta vinícola que é uma das máximas<br />
referências da França em vinhos biodinâmicos.<br />
Trabalham obstinadamente em 32 hectares na<br />
denominação de Vacqueyras com videiras velhas<br />
de 40 anos, e mais 16 hectares em Gigondas com<br />
metade das videiras acima de 80 anos de idade.<br />
Desde 1980 não aplicam nenhum tipo de composto<br />
químico nos vinhedos, e em 1996 converteram-se<br />
à biodinâmica (certificados pela Ecocert e pela<br />
Biodyvin). Em 1999 tornaram-se os primeiros a produzir<br />
vinhos biodinâmicos nas AOCs de Vacqueyras e Gigondas, com a<br />
mínima interferência humana no processo de vinificação.<br />
Vitivinicultura<br />
Biodinâmica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
A mais pura e imaculada<br />
expressão dos nobres terroirs do<br />
Rhône meridional, sem madeira<br />
e com muita mineralidade<br />
Características<br />
do terroir<br />
Clima mediterrâneo<br />
moderadamente quente. Solos<br />
cobertos de mata mediterrânea<br />
aromática “garrigues”, sobre<br />
margas argilosas ou arenito<br />
Eric e Christine Saurel<br />
Premiação especial<br />
Montirius faz alguns dos melhores<br />
Vacqueyras em absoluto, vinhos densos e<br />
pulsantes, que amplificam sem distorções<br />
a voz da terra. O Les Clos é um “cru”<br />
de encosta de apenas 8,5 hectares, sobre<br />
“grès” ou arenito, circundado por bosques<br />
protetores de carvalhos centenários. Na<br />
safra 2006, o Les Clos foi galardoado com<br />
91 pontos da Wine Spectator e 93 pontos<br />
e “editor’s choice” na Wine Enthusiast. A<br />
safra de 2007 foi cotada com 90-93 pontos<br />
por Robert Parker.<br />
Gigondas é uma das mais prestigiosas<br />
denominações do sul do Rhône. A “cuvée”<br />
Terre des Aînés nasce de três pequenas<br />
parcelas das quais a maior parte das<br />
videiras remonta a 1925. Na safra de<br />
2006 mereceu 91 pontos do Vinous. De<br />
uma micro-parcela de 1,5 hectares em<br />
Gigondas colhem-se uvas espetacularmente<br />
carregadas de informações da terra, com as<br />
quais Eric elabora o majestoso Confidentiel,<br />
um vinho único, um verdadeiro “chefd’œuvre”.<br />
Nota 91 na Wine Spectator e 93<br />
pontos com a distinção “cellar selection” na<br />
Wine Enthusiast, ambas para o 2006<br />
FRANÇA<br />
RHÔNE SUD - VACQUEYRAS<br />
59<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
TINTOS <br />
1499 Les Violettes VdP Vaucluse 2013 SY <br />
1598 Le Cadet VdP Vaucluse 2011 GR,SY,CR,ME <br />
1507 Vacqueyras Les Clos 2007 GR,SY <br />
1599 Vacqueyras Les Clos 2006 (1.500ml) GR,SY <br />
1508 Gigondas Terre des Aînés 2006 GR,MV <br />
1509 Gigondas Confidentiel 2006 GR,MV <br />
Vacqueyras Rouge Garrigues 2013 com um substancioso “pot-au-feu”, típico cozido de carne<br />
bovina, osso com tutano, legumes e ervas aromáticas
ITÁLIA<br />
60
ARPEPE<br />
www.arpepe.com<br />
Guido, Isabella e Emanuele<br />
Pelizzatti Perego<br />
Encrustada entre os Alpes Réticos e Orobie, a Valtellina<br />
é uma das regiões vinícolas mais dramaticamente<br />
lindas do planeta, e a sua antiga viticultura debruçada<br />
em terraços de granito dá sentido à palavra heróica. A<br />
família Pelizzatti Perego é a máxima expressão da região<br />
desde meados do séc. XIX, embora apenas a quarta<br />
geração, através do Sr. Arturo, tenha fundado a empresa<br />
com as iniciais do seu nome e sobrenomes formando um<br />
acrônimo, em 1984. Agora é a vez dos inspirados irmãos<br />
Isabella, Emanuele e Guido mostrarem ao mundo quão<br />
sensacional pode ser um grande Nebbiolo de montanha,<br />
heróis de nome e de fato.<br />
ITÁLIA<br />
LOMBARDIA<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Pureza prístina, elegância<br />
suprema, complexidade de<br />
aromas terciários, frescor<br />
e sapidez mineral, notável<br />
longevidade<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco<br />
tipicamente alpino. Vinhedos<br />
em terraços muito íngremes<br />
escavados no granito, videiras<br />
velhas sem irrigação<br />
Premiação especial<br />
O Rosso di Valtellina 2012 revela toda<br />
a finesse e transparência ao terroir da<br />
Chiavennasca (nome local da Nebbiolo)<br />
nestas paragens alpinas, 2 “bicchieri” em 3<br />
no Gambero Rosso 2015. O Sassella Stella<br />
Retica 2010 desfilou entre os 3 “bicchieri” do<br />
Gambero Rosso 2015, com seus perfumes de<br />
complexidade poliédrica. O Rocce Rosse 2001<br />
entrou na lista dos 100 melhores vinhos do<br />
mundo do sommelier Luca Gardini, enquanto<br />
que o Vigna Regina 2005 conquistou os<br />
máximos 5 “grappoli” do guia Bibenda 2015<br />
além de 92 pontos no Vinous de Antonio<br />
Galloni. O mineral Grumello Buon Consiglio<br />
2005 foi elencado entre os 50 Best Italian Wine<br />
Awards 2014 de Luca Gardini e Tim Atkin<br />
MW, e ainda condecorado com 5 “grappoli”<br />
na Bibenda 2015. O Ultimi Raggi é elaborado<br />
com passificação na planta, interpretação de<br />
um “sfursat” por ArPePe, e foi premiado como<br />
Vino Slow do guia Slow Wine 2014 da Slow<br />
Food, na safra de 2006<br />
61<br />
TINTOS <br />
2168 Rosso di Valtellina 2012/2013 NE <br />
2164 Sassella Stella Retica Valtellina Superiore Riserva 2010 NE <br />
2165 Sassella Rocce Rosse Valtellina Superiore Riserva 2001 NE <br />
2166 Sassella Vigna Regina Valtellina Superiore Riserva 2005 NE <br />
2167 Grumello Buon Consiglio Valtellina Superiore Riserva 2005 NE <br />
2277 Inferno Fiamme Antiche Valtellina Superiore Riserva 2011 NE <br />
2163 Sassella Ultimi Raggi Valtellina Superiore Vendemmia Tardiva 2006 NE <br />
2234 Il Pettirosso Terrazze Retiche di Sondrio IGT 1999 NE <br />
Inferno Fiamme Antiche Valtellina Superiore Riserva 2011 com “pizzoccheri alla valtellinese”, massa<br />
larga de trigo-sarraceno com acelga, batata, queijos típicos, manteiga e alho, gratinada.
62<br />
PIO<br />
CESARE<br />
www.piocesare.it<br />
ITÁLIA<br />
PIEMONTE<br />
Pio Bofa<br />
Desde 1881, Pio Cesare estabeleceu uma primazia<br />
no fornecimento das uvas à sua vinícola, e ao longo<br />
de 134 anos os seus herdeiros consolidaram mais de<br />
70 hectares de posições deslumbrantes nas nobres<br />
zonas de Barolo e Barbaresco, culminando com a<br />
aquisição em 2014 de 8 hectares em um dos melhores<br />
crus de Monforte d’Alba, o Mosconi. Em 2015 a Pio<br />
Cesare declarou independência das uvas compradas,<br />
assumindo a integridade da produção em vinhedos<br />
extraordinários. O sopro de modernidade trazido por<br />
Pio Boffa, quarta geração, colocou a histórica vinícola<br />
entre as melhores do mundo, embora a filosofia de<br />
elaborar clássicos piemonteses se mantenha inabalável.<br />
Barolo 2010 com “tagliolini freschi al tartufo bianco”, massa fina rica em ovos com trufas brancas
Vitivinicultura<br />
tradicional<br />
Premiação especial<br />
O incrível Piodilei origina-se de videiras de<br />
Chardonnay plantadas em um dos melhores “crus” de<br />
Barbaresco, o Il Bricco, daí sua força e profundidade,<br />
91 pontos na Wine Spectator para o 2011.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Estritamente clássico,<br />
harmonioso e profundo, com<br />
formidável capacidade de<br />
guarda<br />
Densa, típica e inteligentemente barricada, a<br />
Barbera d’Alba Fides foi avaliada na safra de 2011<br />
com 90 pontos do Vinous de Antonio Galloni. O<br />
Barolo clássico, de estilo tradicionalista, recebeu a<br />
incrível pontuação de 94 pontos na safra de 2004, se<br />
posicionando em 6º lugar entre os vinhos TOP 100 da<br />
Wine Spectator em 2008 (melhor vinho italiano do<br />
ano), e eleito o “vinho do ano” na Gula. Na safra de<br />
2009 obteve 93 pontos de Parker, e na gloriosa safra de<br />
2010, 95 pontos de Parker, 93 pontos do Vinous e 94<br />
pontos da Wine Enthusiast. Esta consistência explica<br />
o título recente nesta revista americana, onde o Barolo<br />
do Pio foi eleito um dos 10 maiores ícones da Itália de<br />
todos os tempos.<br />
ITÁLIA<br />
PIEMONTE<br />
PIEMONTE<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado,<br />
com fortes névoas outonais.<br />
Margas calcárias do<br />
Tortoniano e do Helvético, da<br />
época do Mioceno<br />
O Barbaresco 2010 da linha clássica faturou 94 pontos<br />
no Vinous e também na Wine Enthusiast, com “cellar<br />
selection”.<br />
O Barolo Ornato, de um pequeno vinhedo de<br />
Serralunga d’Alba, subregião onde são produzidos<br />
os Barolos mais potentes e longevos, mereceu os 3<br />
“bicchieri” do Gambero Rosso nas safras de 2009 e<br />
2010. Não bastasse, foi cotado com 18,5 pontos da<br />
Jancis Robinson na safra de 2009 e incríveis 96+ no<br />
Vinous na safra de 2010. O espetacular Barbaresco Il<br />
Bricco 2010, de um vinhedo no topo de uma colina em<br />
Treiso, recebeu 92+ pontos do Vinous<br />
63<br />
BRANCOS <br />
444 L’Altro Chardonnay Piemonte 2013 CH <br />
445 Chardonnay Piodilei Langhe 2011 CH <br />
TINTOS<br />
443 Il Nebbio Langhe 2013 NE <br />
461 Barbera d’Alba 2012 BA <br />
423 Barbera d’Alba 2011 (1.500ml) BA <br />
488 Barbera d’Alba Fides 2011/2012 BA <br />
1703 Oltre Langhe 2009 NE,BA,CS,ME <br />
1960 Nebbiolo Langhe 2011 NE <br />
197 Barolo 2010 NE <br />
1791 Barolo 2009/2010 (375ml) NE <br />
696 Barbaresco 2010 NE <br />
697 Barolo Ornato 2009/2010 NE <br />
698 Barbaresco Il Bricco 2010 NE <br />
BRANCO DOCE<br />
440 Moscato d’Asti 2013 MO
GIUSEPPE<br />
MASCARELLO<br />
E FIGLIO<br />
www.mascarello1881.com<br />
ITÁLIA<br />
PIEMONTE<br />
Uma das experiências mais celestiais na vida de um<br />
amante do vinho é beber um grande Barolo da escola<br />
tradicionalista, evoluído. A centenária casa Giuseppe<br />
Mascarello e Figlio é um expoente brilhante da<br />
tradição no Piemonte, conduzida desde a safra 1967<br />
por Mauro Mascarello e sua esposa Maria Teresa,<br />
coadjuvados entusiasticamente pelo filho Giuseppe,<br />
quinta geração da vinícola. Do patrimônio inigualável<br />
de vinhedos em Castiglione Falletto e Monforte d’Alba,<br />
à cantina secular, tudo é gerido sem concessões aos<br />
modernismos, e o resultado são vinhos atemporais, de<br />
caráter e alma austeros e profundos.<br />
Mauro Mascarello,<br />
mestre da tradição!<br />
64<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Rigorosamente tradicionalista, perfumes<br />
celestiais, textura austera. A força silenciosa da<br />
Nebbiolo com extrema finesse<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, com fortes<br />
névoas outonais. Margas calcárias do<br />
Helvético, da época do Mioceno<br />
Premiação especial<br />
O Nebbiolo Langhe é uma lição de valorizar a tipicidade,<br />
merecedor de 90 pontos de Parker e 4 “grappoli” em 5 do<br />
Duemilavini 2011, na safra de 2007. O incrível Barbera d’Alba<br />
Superiore Scudetto 2006, para dar aula do que é um Barbera<br />
da escola tradicional, logrou nota 91 em Parker. O Barolo<br />
Santo Stefano di Perno nasce de um vinhedo espetacular de solo<br />
Helvético, na comuna de Monforte d’Alba. A riqueza dos vinhos<br />
desta subregião se faz sentir na mineralidade e na trama serrada<br />
deste vinho de guarda, que aparece com 94 pontos na safra de<br />
2006 em Parker: “uma safra fabulosa para o Santo Stefano di<br />
Perno”. O Barolo Villero 2008 é a quintessência da Nebbiolo, uma<br />
expressão tão luminosa da nobre casta que foi eleito um dos 10<br />
melhores vinhos do ano entre 20.000 degustados pela Bibenda<br />
2014. Resumindo em poucas palavras o que é o Monprivato, é um<br />
dos melhores vinhedos do mundo, cadastrado como especial desde<br />
1666 e monopólio de Giuseppe Mascarello e Figlio. Os seus poucos<br />
mais de 6 hectares estão perfeitamente expostos a sudoeste na<br />
comuna de Castiglione Falletto, onde são elaborados os Barolos<br />
mais clássicos, e o solo é pura marga riquíssima em calcário ativo<br />
e fossilização marinha, do período Helvético. Parker avaliou o<br />
safra 2006 com 96 pontos: “um resultado fabuloso”, e a Bibenda<br />
2012 lhe conferiu a nota máxima 5 “grappoli”. O Monprivato<br />
2009 foi premiado com os 3 “bicchieri” do Gambero Rosso 2015,<br />
96 pontos e “cellar selection” na Wine Enthusiast e ainda 18<br />
pontos da Jancis Robinson<br />
TINTOS <br />
2237 Dolcetto d’Alba Bricco 2013 DO <br />
069 Nebbiolo Langhe 2007 NE <br />
1689 Barbera d’Alba Superiore Scudetto 2006 BA <br />
1583 Barolo Santo Stefano di Perno 2006 NE <br />
2127 Barolo Villero 2008 NE <br />
1582 Barolo Monprivato 2006 NE <br />
2160 Barolo Monprivato 2009 NE <br />
Barbera d’Alba Superiore Scudetto 2006 com “agnolotti del plin”, típica massa fresca piemontesa recheada<br />
com carnes variadas assadas e braseadas, servida com “fundo di arrosto”, deglaçagem de assado de vitela
ARALDICA<br />
www.araldicavini.com<br />
A premiada cooperativa Araldica congrega 200 sócios<br />
que trabalham em 900 hectares de vinhedos no<br />
Piemonte. O seu diretor e enólogo Claudio Manera<br />
conduz com inteligência e sensibilidade esta irretocável<br />
instituição piemontesa, cujo objetivo é elaborar vinhos<br />
prazerosos, típicos porém modernos, de excepcional<br />
relação preço/prazer. Uma introdução fiel e econômica<br />
aos encantadores vinhos piemonteses.<br />
Claudio Manera<br />
ITÁLIA<br />
PIEMONTE<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Direcionado à fruta precisa e madura, moderno, prazeroso,<br />
típico de cada casta ou região<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, com fortes névoas outonais.<br />
Solos predominantemente argilo-calcários<br />
65<br />
Premiação especial<br />
O Gavi La Luciana é um eterno “best buy”, merecedor na<br />
safra de 2014 de 85 pontos na Wine Spectator. Todos os tintos<br />
da Araldica conquistam pela afabilidade e suculência da<br />
fruta. São vinhos que já faturaram as 5 estrelas máximas da<br />
Decanter inglesa, 17,5 pontos de Jancis Robinson e duas finais<br />
de 3 “bicchieri” nos três últimos Gambero Rosso. O Barbaresco<br />
Corsini 2011 logrou Silver Medal no concorrido Decanter<br />
World Wine Awards DWWA 2015<br />
BRANCO <br />
61 Gavi La Luciana 2013/2014 CT <br />
TINTOS<br />
63 Dolcetto d’Asti Alasia 2013 DO <br />
62 Barbera d’Asti Ceppi Storici 2013 BA <br />
64 Nebbiolo Langhe 2012 NE <br />
65 Barbaresco Corsini 2011 NE <br />
1149 Barolo Flori 2010 NE <br />
ESPUMANTE DOCE<br />
376 Asti Spumante MO <br />
Asti Spumante com “pandoro”, creme inglês e morangos e framboesas frescas
PROPRIETÀ<br />
SPERINO<br />
ITÁLIA<br />
PIEMONTE - LESSONA<br />
Luca e Paolo De Marchi<br />
recuperam o passado<br />
www.proprietasperino.it<br />
Paolo De Marchi deixou o Piemonte na década<br />
de 70 para assumir e transformar a Isole e Olena,<br />
propriedade familiar na Toscana, em uma das mais<br />
lendárias vinícolas italianas. Mas o seu sonho de<br />
voltar às origens ganhou vida ao lado do talentoso<br />
filho Luca em 1999, quando decidem renovar<br />
os vinhedos e a adega do Castello di Lessona,<br />
pertencente à família De Marchi desde o início do séc<br />
XIX, e referência de qualidade na produção de Spanna<br />
(Nebbiolo) já em meados do séc. XVIII. Este é um<br />
projeto que fala de paixão, de arqueologia e de uma<br />
busca incessante de pai e filho em construir um futuro<br />
auspicioso recuperando a glória do passado.<br />
66<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Tradicionalista, absurda complexidade, gosto do terroir<br />
de montanha, esplendoroso frescor e mineralidade<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco, com influência das<br />
brisas frescas alpinas que prolongam a estação<br />
de amadurecimento. Solos de areias marinhas do<br />
Plioceno, com pH muito baixo. Muita assimilação de<br />
minerais pelas plantas<br />
Premiação especial<br />
A profunda emoção de Paolo e Luca ao recuperar<br />
a história gloriosa do castelo, estacionada por meio<br />
século, e da incrível região de Lessona se faz sentir<br />
com clarividência nestes vinhos de tirar o fôlego. O<br />
Lessona 2010 arrancou suspiros de Antonio Galloni<br />
no Vinous, com 94+ pontos: “quem quiser entender<br />
quão mágico pode ser a Nebbiolo no norte do Piemonte<br />
deve começar por aqui, este é um fabuloso vinho de<br />
Sperino”. A Wine Enthusiast também lhe conferiu 94<br />
pontos e “cellar selection”<br />
TINTOS <br />
2343 Uvaggio Rosso Costa della Sesia 2012 NE,VP,IA <br />
2343 Lessona 2010 NE <br />
Lessona 2010 com “cannelloni ripieni alla fonduta tartufata”, cannelloni recheado com a típica fonduta<br />
de queijo piemontesa, com ovos e trufas, gratinado
ELENA<br />
WALCH<br />
www.elenawalch.com<br />
Elena nunca mais olhou para trás depois de entrar para<br />
uma das principais dinastias de vinho do Alto Adige, a dos<br />
Walch. Abandonou a profissão de arquiteta e em poucos<br />
anos se tornou uma das mais festejadas “donne del vino”<br />
na Itália. Com talento e profissionalismo extremos, sabe<br />
transformar as uvas dos vinhedos espetaculares de Castel<br />
Ringberg, em frente ao Lago de Caldaro, e Kastelaz, no<br />
epicentro de Termeno - pátria da Gewürztraminer -, em<br />
vinhos concentrados e de pureza cristalina. Talvez por isso<br />
tenha conquistado tantos 3 “bicchieri” nos últimos anos,<br />
tornando-se uma produtora estrelada no Gambero Rosso,<br />
e mais recentemente, eleita a “Azienda dell’anno 2011” pela<br />
Associazione Italiana Sommeliers/Duemilavini.<br />
Elena Walch, a dama do<br />
vinho do Trentino<br />
ITÁLIA<br />
ALTO ADIGE<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Máxima pureza e intensidade na expressão varietal,<br />
estupendo equilíbrio, admirável finesse<br />
Características do terroir<br />
Continental moderado, os lagos de Caldaro e o rio Adige<br />
são importantes moderadores climáticos. Solos variados,<br />
de origem morênica (material transportado pelas geleiras),<br />
com alta presença de calcário e minerais<br />
Premiação especial<br />
Elena faz brancos deslumbrantes, sobretudo os<br />
Gewürztraminers, considerados indubitavelmente os<br />
melhores do país. O Kastelaz é um branco de terroir, um<br />
vinho que parece querer oferecer o máximo nas terras onde<br />
a Gewürztraminer provavelmente nasceu.<br />
Ganhou dez 3 “bicchieri” consecutivos nas safras de 2004 a<br />
2013, um marco miliário para esta casta na Itália<br />
67<br />
BRANCOS <br />
828 Müller-Thurgau Alto Adige 2013 TH <br />
2274 Pinot Grigio Prendo Wilhelm Walch Vigneti delle Dolomiti IGT 2014 PG <br />
2275 Gewürztraminer Wilhelm Walch Alto Adige 2014 GE <br />
842 Gewürztraminer Kastelaz Alto Adige 2013 GE <br />
TINTOS<br />
2276 Merlot Wilhelm Walch Alto Adige 2013 ME <br />
846 Lagrein Alto Adige 2008/2010 LA <br />
1329 Blauburgunder Alto Adige 2013 PN <br />
844 Pinot Nero Prendo Wilhelm Walch Vigneti delle Dolomiti IGT 2010 PN <br />
Gewürztraminer Wilhelm Walch Alto Adige 2014 com “spiedino di cappe sante e menta su crema piccante<br />
di latte di cocco e curry”, espetinhos de vieiras e menta sobre creme picante de leite de coco e curry
68<br />
FERRARI<br />
www.cantineferrari.it<br />
ITÁLIA<br />
TRENTINO<br />
Camilla, Alessandro,<br />
Marcello e Matteo Lunelli<br />
Ferrari é o maior nome da Itália em espumantes método<br />
clássico. Um século de história, sempre presente nas<br />
principais celebrações no seu país e no exterior, inclusive no<br />
Oscar e no Prêmio Nobel. Foi fundada por Giulio Ferrari<br />
em 1902 com a convicção de que o seu Trentino natal reunia<br />
as condições para se criar um espumante tão grandioso<br />
como o Champagne. A família Lunelli, referência na região<br />
no mercado de vinhos, assumiu em 1952 a empresa e a<br />
conduz brilhantemente até os dias de hoje, já em sua terceira<br />
geração. A Ferrari é um mito nacional, tal como a famosa<br />
scuderia automobilística homônima.<br />
Ferrari Perlé Nero Brut 2007 com “risotto al ragù di quaglia alla salvia”, risoto com ragú de codorna<br />
perfumado com sálvia
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Magnífica complexidade tostada,<br />
cremosidade no palato, sublime<br />
elegância e harmonia<br />
Características do terroir<br />
Continental moderado, com média de temperatura anual de 11ºC. Solos<br />
calcários ricos em “scheletro”, pedras e cascalhos<br />
Premiação especial<br />
O Ferrari Maximum Brut é uma histórica etiqueta da vinícola, e<br />
ganhou 2 “bicchieri” em 3 no Gambero Rosso 2015 e 4 “grappoli”<br />
em 5 no Duemilavini 2014. Permanece 3 anos maturando sobre<br />
as lias na garrafa, um período mais longo do que quase todos os<br />
champagnes equivalentes em preço. A Perlé da safra 2007 foi eleita<br />
no mais importante concurso mundial de espumantes, organizado<br />
pela maior autoridade do planeta no assunto Tom Stevenson e<br />
pela “Master of Wine” especializada em Champagne Essi Avelan,<br />
o “melhor espumante do mundo fora da Champagne” e o “melhor<br />
espumante da Itália”!<br />
Sensacional o Ferrari Riserva Lunelli 2006, figurante na final<br />
dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2014 e 91 pontos na Wine<br />
Enthusiast. Grandioso o Ferrari Perlé Nero 2007, um “Blanc de<br />
Noirs” luxuriante que experimenta 6 anos de autólise “sulle fecce”.<br />
Nota máxima em três guias da Itália: 3 “bicchieri” no Gambero<br />
Rosso 2014, 5 “grappoli” no Duemilavini 2014 e “super 3 stelle” no<br />
I Vini di Veronelli. Il Giulio, como é carinhosamente chamado na<br />
Itália, é indiscutivelmente o melhor espumante do país, proveniente<br />
do excepcional vinhedo de Maso Pianizza e maturado por 10 anos<br />
sobre as lias antes do desgargalo. Considerado pelos que têm a sorte<br />
de prová-lo como o melhor espumante do mundo, nenhum vinho<br />
branco, tinto ou espumante já recebeu na Itália mais prêmios do<br />
que o Giulio Ferrari, incluindo mais de 20 vezes os 3 “bicchieri” no<br />
Gambero Rosso. O 2002 faturou as notas máximas em praticamente<br />
todos os principais guias italianos novamente, além de 97 pontos de<br />
Jamessuckling.com<br />
ITÁLIA<br />
TRENTINO<br />
69<br />
ESPUMANTES <br />
408 Ferrari Maximum Brut CH <br />
2153 Ferrari Maximum Brut (com cartucho) CH <br />
2204 Ferrari Maximum Brut (com estojo térmico) CH <br />
686 Ferrari Maximum Brut (375ml) CH <br />
409 Ferrari Maximum Brut (1.500ml) CH <br />
1000 Ferrari Demi Séc CH <br />
1686 Ferrari Maximum Rosé PN,CH <br />
1688 Ferrari Rosé (375ml) PN,CH <br />
1803 Ferrari Rosé (375ml com cartucho) PN,CH <br />
410 Ferrari Perlé Brut 2007 CH <br />
2111 Ferrari Perlé Brut 2007 (com cartucho) CH <br />
1687 Ferrari Riserva Lunelli 2006 CH <br />
470 Ferrari Perlé Nero Brut 2007 PN <br />
413 Giulio Ferrari Riserva del Fondatore 2002 CH
ARMANI<br />
www.albinoarmani.com<br />
ITÁLIA<br />
VENETO/TRENTINO<br />
Egle e Albino Armani<br />
70<br />
Armani é uma família monolítica, camponesa e empreendedora,<br />
desde 1607 aos dias de hoje... sempre viticultores. O amor visceral<br />
que nutre pela região da Vallagarina, onde o rio Adige corre<br />
sinuosamente entre o Veneto e o Trentino, impulsiona-a a elaborar<br />
vinhos de emoção e conhecimento.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Típico de montanha, aromas intensos, bela fluidez de<br />
prova, ou “bevibilità”<br />
Características do terroir<br />
Continental moderado, com fortes ventos e excursões<br />
térmicas. No lado vêneto da Vallagarina há o efeito<br />
moderador do Lago di Garda. O solo possui uma<br />
estrutura solta, de origem aluvial e morênica<br />
BRANCO <br />
330 Pinot Grigio Valdadige Vigneto Corvara 2014 PG <br />
TINTOS<br />
2272 Pinot Nero delle Venezie IGT 2014 PN <br />
337 Foja Tonda Vallagarina IGT 2009 FJ <br />
1345 Amarone della Valpolicella 2009 CO,RO,MN... <br />
Pinot Grigio Valdadige Vigneto Corvara 2014 com presunto cru sobre fatias de melão
MICHELE<br />
CASTELLANI<br />
www.castellanimichele.it<br />
Uma família inteiramente<br />
comprometida com a elaboração dos<br />
vinhos clássicos do veronese. As uvas<br />
provêm de 40 hectares de vinhedos<br />
postados na nobre zona colinar de<br />
Marano. Na cantina a tecnologia é de<br />
ponta e interfere apenas o necessário<br />
para a concepção de vinhos que aliam<br />
a tradição com a modernidade, a<br />
potência das uvas passificadas com<br />
classe e definição.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Família Castellani<br />
ITÁLIA<br />
VENETO<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Enologia moderna muito bem lograda, vinhos limpos, volumosos, de caráter<br />
vincado<br />
Características do terroir<br />
Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda, o mais longo da<br />
Itália. Solos vermelhos, basálticos ou de pedra calcária do período Eoceno<br />
71<br />
Premiação especial<br />
O Ripasso Costamaran é um Valpolicella especial que refermenta nas borras do<br />
Amarone, de onde extrai complexidade e estrutura. O 2012 foi agraciado com<br />
91 pontos na Wine Spectator. O Amarone Ca’del Pipa Colle Cristi entusiasmou<br />
a Wine Spectator, a qual lhe conferiu 93 pontos na safra 2007. O profundo e<br />
milimetricamente equilibrado Amarone Classico I Castei Campo Casalin ganhou<br />
92 pontos da Wine Spectator na safra de 2005, da qual conseguimos algumas<br />
garrafas magnum para seguir envelhecendo com nobreza. O 2010 por sua vez<br />
alcançou 91 pontos em Parker. O colossal Amarone Classico Ca’del Pipa Cinque<br />
Stelle 2010 faturou 92 pontos tanto em Parker como na Wine Spectator. O Recioto<br />
della Valpolicella I Castei 2007 é um inspirador “vino da meditazione” que foi<br />
para a final dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2010<br />
TINTOS <br />
401 Valpolicella Classico Campo del Biotto 2014 CO,RO,MN... <br />
412 Valpolicella Classico Superiore Ripasso Costamaran 2012 CO,RO,MN... <br />
1475 Amarone Classico Ca’del Pipa Colle Cristi 2007 CO,RO,MN... <br />
426 Amarone Classico I Castei 2010 CO,RO,MN... <br />
425 Amarone Classico I Castei Campo Casalin 2010 CO,RO,MN... <br />
1102 Amarone Classico I Castei Campo Casalin 2005 (1.500ml) CO,RO,MN... <br />
578 Amarone Classico Ca’del Pipa Cinque Stelle 2010 CO,RO,MN... <br />
TINTO DOCE<br />
427 Recioto della Valpolicella I Castei Monte Fasenara 2007 (500ml) CO,RO,MN... <br />
Amarone Classico I Castei 2010 com uma seleção de queijos curados e queijos com veios azuis
TOMMASO<br />
BUSSOLA<br />
www.bussolavini.com<br />
ITÁLIA<br />
VENETO<br />
Gole após gole, os vinhos de Bussola emocionam...<br />
Abençoado com um “entusiasmo genético” conforme<br />
ele mesmo, Tommaso começou a trabalhar na cantina<br />
do tio Giuseppe Bussola em 1977, e no profundo respeito<br />
às tradições e ao território, desenvolve a linha BG (Bussola<br />
Giuseppe) de vinhos clássicos. O fascínio gerado por estes vinhos<br />
impulsionou Tommaso a buscar ainda mais, e com práticas<br />
atualizadas no vinhedo e na cantina, este personagem enérgico<br />
da Valpolicella inova com a linha TB (Tommaso Bussola), uma<br />
coleção de vinhos soberbos, entre os mais concentrados do<br />
mundo, ainda que extremamente harmônicos.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
O intenso<br />
Tommaso Bussola<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Colossal, pendendo para o moderno, com invulgares concentração e<br />
generosidade<br />
72<br />
Características do terroir<br />
Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda, o mais<br />
longo da Itália. Solos vulcânicos basálticos (toar) e argilosos<br />
Premiação especial<br />
Bussola é atualmente um dos melhores produtores da região, seus Ripassos<br />
e Amarones são fenomenais, sólidos como uma rocha mas incrivelmente<br />
dotados de charme e proporção. Método “ripasso” espetacular na<br />
complexidade, o Valpolicella Classico Superiore TB 2006 foi avaliado com<br />
nota 91 na Wine Spectator.<br />
O Amarone Classico 2009 ganhou 94 pontos da Wine Spectator; o<br />
gigantesco Amarone Riserva TB 2008 obteve 92 de Parker; e o Vigneto Alto<br />
2006, um “cru” de pura rocha vulcânica granulada, triunfou com 94 pontos<br />
na Wine Spectator, 93 pontos em Parker e no Vinous, além dos máximos 5<br />
“grappoli” no Duemilavini 2012. Se no Amarone a “azienda” Bussola é um<br />
dos grandes nomes, no Recioto eles são imbatíveis. Tommaso elabora alguns<br />
dos melhores vinhos de sobremesa, ou de meditação se preferir, do mundo!<br />
O 2009 foi para a final dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2013<br />
TINTOS <br />
852 Valpolicella Classico BG 2012 CO,RO,MN... <br />
2221 Valpolicella Superiore Ripasso Ca’ del Laito 2010 CO,RO,MN... <br />
853 Valpolicella Classico Superiore TB 2006 CO,RO,MN... <br />
854 Amarone Classico 2008/2009 CO,RO,MN... <br />
2200 Amarone Classico Riserva TB 2008 CO,RO,CF,DI,IA,MN <br />
856 Amarone Classico Vigneto Alto TB 2006 CO,RO,CF,DI,IA,MN... <br />
TINTO DOCE<br />
187 Recioto della Valpolicella 2009 (500ml) CO,RO,MN,CF,CS,ME <br />
Valpolicella Classico Superiore TB 2006 com “stracotto all’Amarone”, carne bovina braseada com<br />
legumes aromáticos e vinho Amarone, servida com polenta mole fumegante
ANSELMI<br />
www.anselmi.eu<br />
Roberto Anselmi<br />
Roberto Anselmi herdou uma longa tradição<br />
vinícola no Vêneto, mas sonhava ainda mais alto,<br />
em revolucionar os brancos da região. Assume a<br />
empresa familiar na década de 70 e paulatinamente<br />
compra os melhores vinhedos para elevar o nível<br />
de qualidade da DOP Soave. Se torna um ícone do<br />
vinho italiano moderno. Insatisfeito com os rumos da<br />
criação da DOCG Soave em 1999, larga a classificação<br />
da qual era a refêrencia qualitativa. Hoje cultiva<br />
meticulosamente 70 hectares de vinhedos em colina,<br />
os mais vocacionados da região, para conceber vinhos<br />
lendários, ostentando apenas a sua forte assinatura.<br />
ITÁLIA<br />
VENETO<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Persuasivo na aromaticidade, uma verdadeira explosão de fruta<br />
íntegra, sublinhada pela graciosa mineralidade<br />
73<br />
Características do terroir<br />
Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda,<br />
o mais longo da Itália. Solos calcários no Capitel Croce e tufáceos<br />
vulcânicos no Capitel Foscarino<br />
Premiação especial<br />
Anselmi é um daqueles produtores icônicos da Itália, mais de<br />
10 vezes premiado com os 3 “bicchieri” do Gambero Rosso, e<br />
com exatas 18 vezes os máximos 5 “grappoli” da Bibenda. O<br />
Capitel Croce é um vinho de estupenda finesse que revela todo<br />
o potencial de uma das mais antigas e nobres castas italianas, a<br />
Garganega, e pode envelhecer por dezenas de anos. O passificado<br />
estilo “recioto” I Capitelli 2011 mereceu os 5 “grappoli” da<br />
Bibenda 2015<br />
BRANCOS <br />
2175 San Vincenzo 2013 GG,CH,SB <br />
2176 Capitel Croce 2013 GG <br />
BRANCO DOCE<br />
2177 I Capitelli 2011 (375ml) GG <br />
Capitel Croce com “trancio di pesce spada alla griglia”, peixe espada marinado com azeite, alecrim e<br />
raspas de limão siciliano, na churrasqueira
POGGI<br />
www.cantinepoggi.com<br />
Com uma tradição centenária na região de Bardolino, nas margens do lindo Lago<br />
de Garda, a família Poggi participou ativamente da história desse vinho agradável e<br />
festivo. Claramente direcionada para a qualidade em detrimento do volume, produz<br />
um vinho de bom valor à mesa, em refeições informais.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Direcionado à fruta, direto, vinhos de muita “bevibilità”, para a mesa<br />
ITÁLIA<br />
VENETO<br />
Características do terroir<br />
Clima continental abrandado pela vizinhança do Lago di Garda, o mais<br />
longo da Itália. Solos pedregosos de média estrutura<br />
TINTO <br />
458 Bardolino Classico 2015 CO,RO,MN,NG <br />
74<br />
Bardolino Classico 2013 com pão com mortadela à beira de um lago<br />
BEDIN<br />
www.colliasolani.it<br />
Ao contrário dos inúmeros produtores industriais de Prosecco existentes no mercado, fomos<br />
buscar um pequeno vinicultor, um verdadeiro artesão. A família Bedin está há três gerações<br />
elaborando vinhos nas denominações de Montello e Colli Asolani, cujo clima temperado frio e<br />
suas suaves colinas proporcionam uvas perfeitas para a espumantização.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Fragrante, muito puro e<br />
elegante, espuma cremosa e<br />
sensual<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco,<br />
influenciado pelo relevo alpino<br />
ao norte. Solos argilosos e<br />
argilo-arenosos de média<br />
estrutura, em colinas de<br />
terrenos antigos da região do<br />
Asolano<br />
ESPUMANTES <br />
325 Prosecco Treviso Extra Dry PR,PB,BT <br />
2273 David Rosé Spumante Extra Dry ME,PN <br />
1346 Prosecco Superiore Asolo Dry 2014 PR,BT,ER,BS <br />
Prosecco Treviso Extra Dry com misto de folhas e carne de centolla aromatizada com limão siciliano
GRAVNER<br />
www.gravner.it<br />
Em um mundo do vinho cada vez mais dominado pela indústria,<br />
pelo dinheiro e pela tecnologia de ponta, com resultados muitas<br />
vezes previsíveis, como explicar a coragem, o idealismo, a inspiração<br />
de um homem que elaborava os brancos mais premiados da Itália,<br />
modernos e totalmente pré-vendidos, e que decide abrir mão de<br />
tudo e seguir o seu instinto de trazer ânforas de terracota do berço do<br />
vinho, a Geórgia no Cáucaso, e passar a elaborar brancos macerados<br />
por 7 meses com as cascas, amadurecidos por até 7 anos em madeira,<br />
respeitando uma lógica ancestral de vinificação? Este homem é Josko<br />
Gravner, respeitoso do seu terroir espetacular no Collio, atento às fases<br />
da lua, às forças da natureza, e, antes de tudo, seguidor do seu sonho de<br />
deixar ao mundo uma auspiciosa contribuição: um grande vinho natural,<br />
genuíno e emocionante: “quem busca água pura deve ir na nascente, não<br />
na foz de um rio. Eu queria fazer um grande vinho verdadeiro, e por isto fui<br />
buscar inspiração na origem da vitivinicultura, há 5.000 anos atrás”<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
O genial Josko e suas<br />
ânforas do Cáucaso<br />
ITÁLIA<br />
FRIULI VENEZIA GIULIA<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Autêntico e desafiador, único na sua pureza ancestral, o pináculo da expressão<br />
da voz da terra, maximizada pelas ânforas de terracota<br />
Características do terroir<br />
Clima continental com forte influência dos Alpes, temperatura média anual<br />
de 13°C. Colinas situadas ao abrigo de ventos frios como o Bora, com notável<br />
excursão térmica. Solos de “ponca”, flysch de marga calcária da emersão de<br />
depósitos marinhos com a orogênese dos Alpes<br />
75<br />
Premiação especial<br />
O Ribolla Anfora 2006, com sua magnífica coloração entre o âmbar claro e o<br />
laranja luminoso, pode ser decantado e servido entre 15 e 18ºC para exteriorizar<br />
toda a sua riqueza de ervas frescas e secas, damasco, ameixas frescas, cidra<br />
e outros cítricos confitados, flores secas, favo de mel e castanhas. Na boca a<br />
trama é cerrada, tonificada pela mineralidade contundente. Um monumento<br />
ao vinho original, nota 94 no Vinous de Galloni, e nota máxima na Bibenda<br />
2013, os 5 “grappoli”. Não menos tocante e “laranja” é o Breg Anfora 2006,<br />
com pinceladas de todas as cores e intensidades no aroma, onde flores como<br />
a madressilva pairam sobre notas cítricas, de frutas secas, pistilo de açafrão e<br />
especiarias várias. Deve ser apreciado como o Ribolla, com a devida oxigenação<br />
e sem resfriá-lo demais. 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2014 e 5 “grappoli”<br />
na Bibenda 2013. Se lágrimas escorrerem pelos olhos, fazem sentido... O Rosso<br />
Breg ainda não foi avaliado pela imprensa, mas é um estrondoso brado da terra<br />
entoado pela melhor casta autóctone tinta de Oslávia, a temperamental Pignolo<br />
BRANCOS <br />
1898 Ribolla Anfora IGT 2006 RG <br />
1899 Breg Anfora IGT 2006 SB,CH,PG,RT <br />
TINTO<br />
2226 Rosso Breg 2004 IG <br />
Ribolla Anfora IGT 2006 com uma música inspiradora e queijos curados, para mudar a nossa<br />
concepção sobre o que pode ser o grande vinho
DAMIJAN<br />
www.damijanpodversic.com<br />
ITÁLIA<br />
FRIULI VENEZIA GIULIA<br />
Damijan Podversic é um verdadeiro contadino que acompanha com<br />
fervorosa paixão e obstinada atenção os ritmos e sinais da natureza<br />
para extrair dos seus magníficos 10 hectares no Collio Goriziano<br />
uvas com uma maturação perfeita das cascas e das sementes, como<br />
ele gosta de frisar, e não apenas da polpa. Sua inata genialidade e os<br />
ensinamentos do mestre Josko Gravner levaram Damijan ao vértice do<br />
movimento dos vinhos naturais do Friuli/Eslovênia, num estilo muito<br />
sui generis. Os rendimentos de suas vinhas estão entre os mais baixos<br />
do mundo vinícola, e estas uvas concentradíssimas na expressão do<br />
terroir são maceradas inteiras por meses para se extrair a essência do<br />
lugar. Um posterior amadurecimento em grandes botti por longos<br />
3 anos fará eclodir vinhos para sonhar e acreditar que o futuro da<br />
vinificação é voltar ao seu passado.<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
Damijan<br />
Podversic<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos “laranjas” de colossal amplitude, fascínio<br />
e explosão de fruta madura, abençoados pela territorialidade e<br />
singularidade do estilo<br />
76<br />
Características do terroir<br />
Clima continental com forte influência dos Alpes, temperatura<br />
média anual de 13°C. Colinas situadas ao abrigo de ventos frios<br />
como o Bora, com notável excursão térmica. Solos de “ponca”,<br />
flysch de marga calcária da emersão de depósitos marinhos<br />
com a orogênese dos Alpes<br />
Premiação especial<br />
A safra de 2010 foi de longo amadurecimento e manifestação de<br />
podridão nobre nos vinhedos de Damijan, resultando em vinhos<br />
de soberba complexidade, mas com muito nervo e elegância.<br />
A Ribolla 2010 ganhou a nota máxima de 4 “viti” no novo guia<br />
Vitae da Associazione Italiana Sommeliers: “quando degustarem a<br />
Ribolla fechem os olhos, vai parecer que estão sonhando”. Também<br />
foi um dos vinhos Slow no guia Slow Wine 2015 da Slow Food.<br />
O ultra complexo Nekaj honra como poucos a já autóctone casta<br />
Friulano, nota 91 no Vinous de Antonio Galloni.<br />
O estupendo Prelit 2010 congrega potência extrema e finesse<br />
absoluta, nota 90 no Vinous<br />
BRANCOS <br />
2172 Ribolla Gialla Venezia Giulia IGT 2010 RG <br />
2173 Nekaj Venezia Giulia IGT 2010 TI <br />
TINTO<br />
2174 Prelit Venezia Giulia IGT 2010 ME,CS <br />
Ribolla Gialla Venezia Giulia IGT 2010 com “fettuccine ai funghi porcini”, massa fresca caseira com<br />
cogumelos porcini frescos e secos refogados ao perfume de tomilho
ZIDARICH<br />
www.zidarich.it<br />
“Zidarich é um dos mais excitantes produtores da Itália.<br />
Os seus vinhos merecem séria atenção. Uma visita<br />
a Zidarich é essencial a qualquer um que tenha real<br />
interesse pelos vinhos, pelas pessoas e pela cultura do<br />
Carso”, assim bem define Antonio Galloni sobre o papel<br />
de liderança de Benjamin Zidarich na sua região e seu<br />
imenso prestígio atual na Itália. No planalto de pura<br />
rocha calcária do Carso que se estende até a Eslovênia,<br />
onde quase não há solo, videiras antigas de castas<br />
autóctones desafiam as condições adversas e entregam<br />
cachos riquíssimos em mineralidade e “gosto do lugar”.<br />
Zidarich escavou na rocha cársica a sua adega, e com<br />
obstinação cultiva de forma natural apenas 8 hectares<br />
para elaborar vinhos únicos.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Benjamin Zidarich<br />
e a rocha cársica<br />
ITÁLIA<br />
FRIULI VENEZIA GIULIA<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos “laranjas” enigmáticos, instigantes desde o visual, a pura rocha<br />
cársica em forma líquida!<br />
Características do terroir<br />
Clima continental com alguma influência do mediterrâneo, açoitado<br />
com violência pelos gélidos ventos Bora. Solos vermelhos muito<br />
superficiais ricos em óxidos ferrosos, sobre base rochosa de pedra<br />
calcária muito dura, a “roccia carsica”<br />
77<br />
Premiação especial<br />
Segundo o fabuloso livro Wine Grapes de Robinson, Harding e<br />
Vouillamoz, Benjamin Zidarich é a referência, o verdadeiro pioneiro<br />
com a casta Vitovska. O safra 2011 logrou 93 pontos na Wine &<br />
Spirits e 91 pontos no Vinous de Galloni. Zidarich é reconhecido ainda<br />
como o maior intérprete da Malvasia Istriana (Malvazija Istarska)<br />
na Itália, um fenômeno! O 2012 foi para a final dos 3 “bicchieri” no<br />
Gambero Rosso 2015. O Terrano (Teran) é uma variedade muito<br />
antiga do Carso, do grupo da Refosco. Zidarich triunfa no universo<br />
tinto com a mesma desenvoltura: nota 90 no Vinous para o 2012<br />
BRANCOS <br />
1948 Vitovska Carso 2011 VK <br />
1949 Malvasia Carso 2012 MK <br />
TINTO<br />
1950 Teran Carso 2012 TV <br />
Vitovska Carso 2011 com “sgombro alla griglia con capperi e olive”, cavalinha grelhada servida com<br />
azeite, alcaparras e azeitonas negras
VILLA RUSSIZ<br />
www.villarussiz.it<br />
ITÁLIA<br />
FRIULI VENEZIA GIULIA<br />
Uma das mais premiadas vinícolas do Friuli no<br />
Gambero Rosso, condecorada com os máximos<br />
3 “bicchieri” por 22 vezes. O conde francês<br />
Théodore de La Tour foi o primeiro a perceber<br />
a essência da qualidade da agora tão famosa<br />
denominação do Collio, e em 1869 ergueu um<br />
castelo para colocar em prática a sua paixão pela<br />
vitivinicultura. Como não teve filhos, a vinícola<br />
se tornou um instituto de administração pública<br />
com atividades filantrópicas, o mais bem<br />
sucedido do gênero no mundo do vinho.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
O solene castello di<br />
Villa Russiz<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Pureza, finesse, equilíbrio preciso e mineralidade<br />
78<br />
Características do terroir<br />
Clima continental com forte influência dos Alpes, temperatura média<br />
anual de 13°C. Colinas situadas ao abrigo de ventos frios como o<br />
Bora, com notável excursão térmica. Solos de “ponca”, flysch de marga<br />
calcária da emersão de depósitos marinhos com a orogênese dos Alpes<br />
Premiação especial<br />
O Sauvignon Collio é um Sauvignon Blanc de manual: rico e vivaz,<br />
com groselhas de espinho, finas notas herbáceas, animais e minerais.<br />
4 “grappoli” em 5 no Duemilavini 2011 para o safra 2009.<br />
Como os outros brancos da Villa Russiz, começa a revelar todo seu<br />
potencial depois de 3 anos de garrafa. O Friulano (ex-Tocai Friulano)<br />
Collio 2004 ficou entre os 10 melhores brancos do ano no Gambero<br />
Rosso 2006. O 2012 mereceu 4 “grappoli” em 5 na Bibenda 2014. Um<br />
vinho com raízes, para entusiastas<br />
BRANCOS <br />
1827 Les Enfants Venezia Giulia IGT 2012 PB,PG,RG,SB <br />
526 Friulano Collio 2012 TI <br />
527 Sauvignon Collio 2009 SB <br />
528 Pinot Grigio Collio 2012 PG <br />
TINTO<br />
547 Graf de La Tour Merlot Collio 2007 ME <br />
Sauvignon Collio 2009 com “tagliatelle agli asparagi e gamberi”, massa com ovos ao molho cremoso de<br />
aspargos verdes frescos e camarões
UMBERTO<br />
CESARI<br />
www.umbertocesari.it<br />
No coração da Emilia-Romagna, terra consagrada pela<br />
melhor culinária do mundo, pelas suas incríveis cidades<br />
de arte e história, pela excelência da Ferrari, Maserati,<br />
Lamborghini e Ducati, o empreendedor Umberto Cesari<br />
iniciou sua viagem pelo mundo do vinho na década<br />
de 60 com apenas 20 hectares plantados. Hoje, ao lado<br />
do entusiasmante filho Gianmaria e do sábio enólogo<br />
Paolo Vagaggini, está a construir uma das marcas mais<br />
sólidas da região: são 6 propriedades com 170 hectares<br />
de vinhedos espetacularmente posicionados em colinas<br />
muito vocacionadas para extrair o melhor da Sangiovese<br />
e de outras variedades locais e internacionais.<br />
Umberto Cesari<br />
ITÁLIA<br />
EMILIA-ROMAGNA<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Pós-moderno na sua expressão muito rica, intensa<br />
e aveludada da fruta e do afinamento, mas sem<br />
comprometer a territorialidade “romagnola”<br />
79<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado com estações bem<br />
definidas. Os vinhedos estão em colinas argilo-calcárias<br />
delineadas por rochas argilosas que formam as belíssimas<br />
Calanchi Azzurri<br />
Premiação especial<br />
O Liano 2013 é um complexo corte de Sangiovese Grosso<br />
e Sangiovese perfazendo 70%, com 30% de Cabernet<br />
Sauvignon, amadurecido em botti de 5.500 litros,<br />
logrando um exitoso estilo entre o moderno impactante e<br />
o clássico italiano complexo e gastronômico. Nota 90 na<br />
Tasted do sommelier campeão mundial Andreas Larsson,<br />
além de “Gold Medal” no Mundus Vini 2016<br />
BRANCO <br />
2394 Iove Trebbiano di Romagna 2015 TG <br />
TINTOS<br />
2395 Iove Sangiovese di Romagna 2015 SA <br />
2396 Laurento Sangiovese di Romagna Riserva 2013 SA,CS <br />
2397 Liano Rubicone IGT 2013 SA,CS <br />
Iove Sangiovese di Romagna 2015 com “tortellini in brodo”, a melhor “comfort food” do mundo!
MEDICI<br />
ERMETE<br />
www.medici.it<br />
ITÁLIA<br />
EMILIA-ROMAGNA<br />
80<br />
Família Medici<br />
Faz parte da cultura italiana enxergar o vinho sempre na<br />
mesa, e um dos produtos da enotria que mais traduzem<br />
esta filosofia é o Lambrusco. Nas mãos de uma família<br />
comprometida há quatro gerações com o controle das<br />
suas vinhas e os detalhes na sua elaboração, este vinho<br />
frizante, intensamente frutado e brioso, se revela como<br />
um tesouro para escoltar diversos pratos da culinária<br />
mais celebrada do mundo. Se deixe encantar pelos<br />
Lambruscos dos Medici, certamente não são vinhos<br />
para reflexão, mas para regozijar-se no puro prazer da<br />
enogastronomia italiana!<br />
Lambrusco Reggiano Concerto 2014 com “lasagne casalinghe gratinate al forno”, tradicional lasagna<br />
caseira à bolonhesa, gratinada
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos perfeitos para a gastronomia italiana, explosão de<br />
fruta e frescor, puro deleite!<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, caracterizado por verões<br />
secos e notavelmente quentes. Invernos muito frios<br />
e rigorosos. A neblina é comum nas planícies. Solos<br />
predominantemente aluviais e argilosos, com presença de<br />
pequenas pedras”<br />
Premiação especial<br />
Pela primeira vez na história, um Lambrusco Reggiano<br />
faturou os máximos 3 “bicchieri” no mais importante<br />
guia de vinhos da Itália, o Gambero Rosso, por seis<br />
anos consecutivos. O Lambrusco Concerto 2013 foi<br />
o contemplado no Gambero Rosso 2015, um notável<br />
reconhecimento destes vinhos únicos e vibrantes.<br />
Indispensável para uma mesa de frios e embutidos,<br />
pizzas, massas da tradição emiliana ou com a<br />
brasileiríssima feijoada!<br />
O Lambrusco Grasparossa Bocciolo, delicioso para<br />
aperitivar bem fresquinho numa tarde estival, com<br />
sobremesas de frutas vermelhas, faturou 88 pontos na<br />
Wine Spectator. Uma novidade absolutamente deliciosa<br />
é o rosé Lambrusco Reggiano Rosato Dolce I Quercioli,<br />
merecedor de 90 pontos no Vinous de Antonio Galloni<br />
ITÁLIA<br />
EMILIA-ROMAGNA<br />
81<br />
FRIZANTES BRANCOS MEIO-DOCES <br />
1452 Lambrusco Bianco Dolce dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />
1453 Lambrusco Bianco Dolce Tradizionale dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />
1454 Lambrusco Bianco Dolce I Quercioli dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />
FRIZANTE ROSÉ DOCE<br />
2154 Lambrusco Reggiano Rosato Dolce I Quercioli LS,LM,LT <br />
FRIZANTES TINTOS MEIO-DOCES<br />
1455 Lambrusco Rosso Dolce dell’Emilia IGT LS,LM,LT <br />
1456 Lambrusco Reggiano Rosso Dolce Tradizionale LS,LM <br />
1457 Lambrusco Reggiano Rosso Dolce I Quercioli LS,LM <br />
FRIZANTE TINTO DOCE<br />
1697 Lambrusco Grasparossa Bocciolo 2014 LG <br />
FRIZANTE TINTO SECO<br />
1458 Lambrusco Reggiano Concerto 2013/2014 LS <br />
ESPUMANTE ROSÉ SECO<br />
1989 Unique Rosé Brut Metodo Classico 2014 LM
PRINCIPE<br />
PALLAVICINI<br />
www.principepallavicini.com<br />
ITÁLIA<br />
LAZIO<br />
82<br />
Principessa Maria<br />
Camilla Pallavicini<br />
Assim como ocorre em outras DOCs vítimas<br />
da própria fama e por isto da copiosa produção,<br />
o Frascati também pode ter suas prestações de<br />
grandiosidade qualitativa quando oriundo de um<br />
primoroso vinicultor. Nas mãos de uma das mais<br />
nobres famílias italianas, os Pallavicini, desde o séc.<br />
XII colecionadores de arte, produtores de vinho<br />
e azeite, parte do clero e da aristocracia italiana,<br />
e os maiores proprietários privados de vinhedos<br />
na região de Frascati, estes vinhos gastronômicos<br />
assumem outra estatura.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas e orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Pureza, elegância e refinamento. Vinhos de grande apelo<br />
gastronômico<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente quente, caracterizado<br />
por invernos chuvosos com verões quentes e secos. Solos<br />
eminentemente vulcânicos.<br />
BRANCOS <br />
2257 Frascati 2014 AN,ML,GI,BN,TR <br />
2256 Poggio Verde Frascati Superiore 2014 ML,GI,GT <br />
2258 Roma 2014 ML <br />
TINTO<br />
2259 Rubillo Cesanese Lazio IGT 2014 CM <br />
Poggio Verde Frascati Superiore 2014 com “spaghetti alla carbonara”, massa com “guanciale”,<br />
pimenta-do-reino, queijo Pecorino e gema de ovo crua
TENUTA PODERNOVO<br />
www.tenutapodernovo.it<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - PISA<br />
A incrível tenuta dos Lunelli<br />
na Toscana<br />
Líder inconteste em<br />
qualidade no mundo dos<br />
espumantes italianos, a<br />
família Lunelli da Ferrari<br />
se apaixonou por uma<br />
esplêndida propriedade na<br />
zona valorizadíssima de<br />
Terricciola, e ali vislumbrou<br />
a criação de tintos de grande<br />
categoria. Com a experiência<br />
enológica adquirida em<br />
gerações e usufruindo<br />
das vantagens de posições<br />
geográficas maravilhosas, os<br />
bravos irmãos Lunelli estão<br />
a construir um império de<br />
excelência na Itália.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância e tipicidade, vinhos<br />
notavelmente harmônicos e<br />
aveludados<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado,<br />
com verões secos e quentes e<br />
invernos frios, além de baixa<br />
pluviosidade. Terrenos argilosos e<br />
arenosos, ricos em materiais fósseis<br />
(conchas marinhas)<br />
83<br />
Premiação especial<br />
O Aliotto é um vinho de<br />
forte acento territorial, de<br />
impressionante riqueza e elegância<br />
para a categoria de preço. Mereceu<br />
4 “grappoli” em 5 na Bibenda<br />
2014, na safra de 2011<br />
TINTOS <br />
1012 Aliotto Toscana IGT 2011 SA,CS,ME... <br />
1534 Teuto Toscana IGT 2007 SA,ME <br />
Teuto Toscana IGT 2007 com “fagiano tartufato”, faisão estufado com trufas brancas
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI CLASSICO, MAREMMA<br />
ROCCA<br />
DELLE MACÌE<br />
www.roccadellemacie.com<br />
84<br />
Os Zingarelli,<br />
uma família solar<br />
A história de uma paixão, de pai para filho. O<br />
cineasta Italo Zingarelli fundou em 1973 esta<br />
célebre vinícola toscana, fruto do sucesso mundial<br />
dos seus filmes de comédia.<br />
Talvez não imaginasse que em algumas décadas<br />
a Rocca delle Macìe se tornaria uma das grandes<br />
marcas do vinho italiano, mas seu carismático filho<br />
Sergio se embebeu desta dedicação apaixonante<br />
e soube extrair o melhor dos 200 hectares de<br />
vinhedos nas mais sensacionais posições do<br />
Chianti Classico e da Maremma toscana.<br />
Dos Chianti de entrada aos supertoscanos, a<br />
relação preço/prazer é incomparável, e a alma<br />
toscana, irrepreensível!<br />
Tenuta Sant’Alfonso Chianti Classico 2012 com “risotto contadino al Sangiovese, salsiccia e fagioli”,<br />
risotto do camponês “sfumato” ao vinho Sangiovese com linguiça toscana e feijão cannellini
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos sempre elegantes e<br />
típicos, generosos nos descritores<br />
emblemáticos da Toscana<br />
no nariz, corroborados pelo<br />
palato suculento, convidativo à<br />
gastronomia italiana<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado,<br />
vinhedos colinares com perfeita<br />
orientação, recebendo boa<br />
luminosidade, importante<br />
gradiente térmico dia-noite, e<br />
uma estação de amadurecimento<br />
longa e seca. Solos de margas<br />
calcárias com presença pedregosa<br />
de “galestro”<br />
Premiação especial<br />
O mediterrâneo Vermentino Occhio a Vento, com 88 pontos na Wine Spectator,<br />
e o fresquíssimo Moonlite, de perfil moderno, são verdadeiros curingas na<br />
enogastronomia. O Rubizzo é um campeão internacional na sua categoria de<br />
preço, um DOCG Colli Senesi com 90 pontos no JamesSuckling.com na safra 2014.<br />
Rótulos consagrados em todo o mundo, o Chianti Classico (etiqueta cor de vinho)<br />
e o Chianti Classico Riserva (etiqueta negra) revelam a intransigente política<br />
de máxima qualidade e respeito à terra toscana da família Zingarelli. Como<br />
atual presidente do mais antigo consórcio vinícola da Itália, o Consorzio Vino<br />
Chianti Classico, Sergio Zingarelli deve se orgulhar dos recentes reconhecimentos<br />
às suas etiquetas mais emblemáticas: 90 pontos ao Chianti Classico 2012 em<br />
JamesSuckling.com e mais 90 pontos com “best buy” ao safra 2013 na Wine<br />
Enthusiast. Para o Riserva nada menos do que os máximos 3 “bicchieri” no<br />
Gambero Rosso 2013 ao safra 2009 e 93 pontos ao safra 2011 em JamesSuckling.<br />
com. O “cru” Chianti Riserva Fizzano arrasou na safra 2010: nota máxima 3<br />
“bicchieri” no Gambero Rosso 2014, nota máxima 5 “grappoli” no Bibenda 2014,<br />
93 pontos no JamesSuckling.com e 92 pontos na Wine Spectator. Os supertoscanos<br />
Ser Gioveto e Roccato são os mais vendidos da categoria no Brasil e se comparam<br />
aos melhores em absoluto, mas com preços entusiasmantes!<br />
O toscaníssimo Ser Gioveto 2009 foi cotado com 92 pontos tanto no Vinous de<br />
Antonio Galloni como na Wine Enthusiast. O Roccato 2009 alcançou 92 na<br />
Wine Enthusiast e 91 pontos no James Suckling.com. Na safra de 2006, mereceu<br />
92 pontos do I Vini di Veronelli 2010. Gran Selezione é a nova categoria legal<br />
ultra top do Chianti Classico, com maiores exigências de qualidade e regras mais<br />
estritas do que para a categoria Riserva. Demarcada em 1716, a excepcional zona<br />
do Chianti Classico visa desta forma que seus Gran Selezione figurem entre os<br />
melhores vinhos da Itália e do mundo, competindo com denominações prestigiosas<br />
como o Brunello di Montalcino e o Barolo. O Sergio Zingarelli Chianti Classico<br />
Gran Selezione 2010 já arrancou com 95 pontos no JamesSuckling.com<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI CLASSICO, MAREMMA<br />
BRANCOS <br />
1115 Orvieto Classico Mandorlo 2014 TR,VE,GT,DR,MA <br />
85<br />
2089 Moonlite Toscana IGT 2013 CH,VT,PG,TR <br />
1105 Vermentino Occhio a Vento Maremma IGT 2013 VT <br />
TINTOS<br />
1100 Chianti Vernaiolo 2014 SA,ME <br />
1107 Chianti Vernaiolo 2014 (375ml) SA,ME <br />
1111 Rubizzo Chianti Colli Senesi 2013/2014 SA,ME <br />
1104 Morellino di Scansano Campomaccione 2013 SA,CS,ME <br />
1101 Chianti Classico 2012/2013 SA,ME,CN <br />
1108 Sasyr Toscana IGT 2011 SA,SY <br />
1705 TreperUno VdT 2013 ME <br />
1112 Tenuta Sant'Alfonso Chianti Classico 2012 SA <br />
1113 Chianti Classico Riserva 2011 SA,CS,ME <br />
2022 Chianti Classico Riserva (1.500ml) 2009 SA,CS,ME <br />
1704 Chianti Classico Riserva di Fizzano 2010 SA,CS,ME <br />
1103 Ser Gioveto Toscana IGT 2010 SA,CS,ME <br />
1414 Ser Gioveto Toscana IGT 2009 (1.500ml) SA,CS,ME <br />
1566 PrimoVolo VdT 2007 ME,BA,SA <br />
1114 Roccato Toscana IGT 2009 SA,CS <br />
1415 Roccato Toscana IGT 2006 (1.500ml) SA,CS <br />
2128 Sergio Zingarelli Chianti Classico Gran Selezione 2010 SA,OL <br />
2129 Sergio Zingarelli Chianti Classico Gran Selezione 2010 (1.500ml) SA,OL <br />
BRANCO DOCE<br />
1110 Vin Santo del Chianti Classico 2008 (500ml) TR,MA <br />
AZEITE EXTRA-VIRGEM<br />
Azeitonas<br />
16831 Olio Extra Vergine di Oliva (500ml) Frantoio, Moraiolo, Leccino
86<br />
SAN FABIANO<br />
CALCINAIA<br />
www.sanfabianocalcinaia.com<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />
Carlo Ferrini, um dos maiores<br />
enólogos italianos<br />
A região do Chianti Classico produz atualmente<br />
não só alguns dos melhores vinhos da Itália,<br />
mas sob o epíteto de “supertoscanos”, alguns<br />
dos melhores vinhos do mundo. San Fabiano<br />
Calcinaia é seguramente um dos grandes nomes<br />
da região, e logra ano após ano, sob a batuta<br />
do proprietário Guido Serio e de seu laureado<br />
enólogo-consultor Carlo Ferrini, vinhos que<br />
deslumbram pela força e pela tipicidade das<br />
colinas de Castellina in Chianti.<br />
Chianti Classico 2010 com “arista di maiale”, lombo de porco assado com osso ao alho e alecrim,<br />
servido com feijão branco em úmido
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Sólido, poderoso, tintos com impactante alicerce de taninos,<br />
que se desenvolvem com muito garbo e complexidade na garrafa<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, vinhedos colinares com perfeita<br />
orientação, recebendo boa luminosidade, importante gradiente térmico<br />
dia-noite, e uma estação de amadurecimento longa e seca.<br />
Solos de margas calcárias com presença pedregosa de “galestro”<br />
Premiação especial<br />
O Chianti Classico é consistentemente apontado como um dos melhores<br />
da denominação, 91 pontos ao safra 2012 no JamesSuckling.com.<br />
87<br />
O Chianti Classico Riserva Cellole, que ganhou 95 pontos da Wine Spectator em<br />
2001 e entrou na lista dos TOP 100 da famosa revista, arrematou 91 pontos na<br />
safra de 2005 tanto na Wine Spectator quanto na Wine Enthusiast. A partir da safra<br />
2010 ostentará a nova classificação máxima da legislação do Chianti Classico, Gran<br />
Selezione, e para celebrar arrasou com 97 pontos em JamesSuckling.com, a maior nota<br />
já conferida pelo crítico americano a um um vinho desta classificação.<br />
Outro vinho imperdível para os fãs da San Fabiano Calcinaia é o seu Cabernet<br />
Sauvignon em “purezza”, 90 pontos na Wine Spectator na safra de 2008. O Cerviolo<br />
é um supertoscano poderoso mas de uma elegância e proporção que emocionam ao<br />
degustador. Recebeu na safra de 2008 92 pontos de JamesSuckling.com<br />
TINTOS <br />
472 Chianti Classico 2012 SA <br />
550 Chianti Classico 2010 (375 ml) SA <br />
2184 Chianti Classico Riserva Gran Selezione Cellole 2010/2011 SA,ME <br />
693 Chianti Classico Riserva Cellole 2005 (1.500 ml) SA,ME <br />
694 Cabernet Sauvignon Toscana IGT 2008 CS <br />
475 Cerviolo Toscana IGT 2008 CS,ME,PV
MONTEVERTINE<br />
www.montevertine.it<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />
A lenda. O pioneiro. Quando no início dos anos 70, para salvar<br />
o Chianti da crise de qualidade que o desclassificou após a<br />
Segunda Guerra - e começam a aparecer os “supertoscanos”<br />
internacionalizados -, um homem, o visionário Sergio Manetti,<br />
decide apostar na nobre uva Sangiovese e mostrar ao mundo sua<br />
excelência. Lança na altura o Le Pergole Torte, primeiro grande<br />
Sangiovese “in purezza” da Toscana. Mais de três décadas se<br />
passaram, e ainda hoje o filho de Sergio, Martino Manetti,<br />
aprendiz do maior enólogo “palatista” da história toscana,<br />
Giulio Gambelli, elabora os mais disputados, puros e elegantes<br />
vinhos de terroir da região. Outro clássico para a melhor seleção<br />
de vinhos italianos autênticos do Brasil, a da Decanter.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
A elegância tem outro nome na Toscana,<br />
Montevertine! Estupenda territorialidade,<br />
simetria e poder de sedução<br />
Martino Manetti é o guardião da<br />
emblemática Montevertine<br />
Premiação especial<br />
O Pian del Ciampolo é a porta de entrada para se descobrir a pura<br />
elegância com tipicidade dos vinhos de Manetti, com violeta, cereja ácida<br />
e moranguinho silvestre, terra molhada e ervas mediterrâneas. 90 pontos<br />
do Parker e 91 pontos do Vinous de Galloni para o 2012. O fabuloso<br />
Montevertine origina-se de vinhas velhas. Envelhece soberbamente, e<br />
quando desarolhado, dá a sua lição de harmonia e autenticidade. Nota 94<br />
em Parker, 94 no Vinous e ainda nota máxima de 4 “viti” no novo guia<br />
Vitae da Associazione Italiana Sommeliers para o 2011.<br />
88<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, vinhedos<br />
nas altas colinas de Radda in Chianti, com<br />
importante gradiente térmico dia-noite.<br />
Solos de origem calcária (presença de<br />
alberese e galestro) do Eoceno<br />
O Le Pergole Torte é um mito, um verdadeiro “vinho cult”. Disputado por<br />
colecionadores em todo o mundo, vence a prova do tempo com galhardia,<br />
e após uma, duas ou três décadas de espera na garrafa só ganha em<br />
verticalidade e finesse. Em recente degustação no Parker, o safra 1990<br />
ganhou a nota 100, reservada aos melhores vinhos do mundo em absoluto.<br />
Nasce da vinha homônima plantada em 1968. É um vinho que redefine<br />
o conceito de elegância. Na safra de 2011 colecionou 97 pontos no<br />
Vinous, 95 pontos no Parker, nota máxima 3 “bicchieri” no<br />
Gambero Rosso 2015 e nota máxima 4 “viti” no guia Vitae<br />
da Associazione Italiana Sommeliers<br />
TINTOS <br />
1702 Pian del Ciampolo Toscana IGT 2012 SA,CN,OL <br />
1700 Montevertine Toscana IGT 2011 SA,CN,OL <br />
1923 Montevertine Toscana IGT 2011 (1.500 ml) SA,CN,OL <br />
1701 Le Pergole Torte Toscana IGT 2011 SA <br />
1924 Le Pergole Torte Toscana IGT 2011 (1.500 ml) SA <br />
Pian del Ciampolo 2012 com “coniglio all’arrosto morto”, coelho refogado com alho, alecrim e sálvia,<br />
banhado com vinho branco e brodo, e lentamente cozido até amaciar
ISOLE<br />
E OLENA<br />
www.isoleolena.it<br />
Paolo De Marchi é uma das almas mais<br />
magnânimas do vinho italiano, e ajudou a<br />
escrever a história da qualidade no Chianti<br />
Classico. Sua família adquiriu a fattoria<br />
de Isole e de Olena nos anos 1950, e após<br />
se formar em enologia na sua terra natal<br />
do Piemonte e colecionar experiências<br />
valiosas da França à Califórnia, Paolo<br />
assume a azienda para conduzí-la ao<br />
zênite enológico da Itália. Seus vinhos<br />
perspiram - independentemente da cor,<br />
casta ou estilo - os sabores da terra Toscana<br />
com rara precisão, finesse e encantamento.<br />
Ao lado do Brunello de Soldera e do<br />
Pergole Torte dos Manetti, o Cepparello é<br />
incontestavelmente elencado na tríade dos<br />
melhores Sangiovese do mundo, na sua<br />
expressão mais legítima e profunda.<br />
Paolo De Marchi<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI CLASSICO<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
A essência da Toscana, vinhos<br />
profundamente típicos, complexos e<br />
harmônicos, que logram concatenar<br />
elegância arrebatadora com<br />
concentração sem peso<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado,<br />
vinhedos em colinas muito altas de<br />
Barberino Val d’Elsa, com importante<br />
gradiente térmico dia-noite. Solos de<br />
marga calcária<br />
Premiação especial<br />
O Chianti Classico é um estonteante modelo de<br />
tipicidade, com suas prestações de violeta, especiarias e<br />
cereja ginja, nota 17+ na Jancis Robinson.<br />
O Syrah Collezione de Marchi foi o primeiro vinho<br />
elaborado na Itália com esta nobre casta, e ainda hoje<br />
a sua máxima referência. “Savoury” ou condimentado<br />
ao extremo, com camadas de complexidade especiada,<br />
mereceu 94 pontos de Parker e 94 pontos do Vinous de<br />
Antonio Galloni.<br />
O Cepparello é uma das expressões mais feéricas de<br />
uma das melhores uvas italianas, a Sangiovese. O safra<br />
2010 desfila com 96+ pontos do Vinous, 95 pontos de<br />
Parker, 96 e “cellar selection” da Wine Enthusiast, além<br />
da nota máxima 5 “grappoli” da Bibenda 2014<br />
89<br />
TINTOS <br />
2344 Chianti Classico 2013 SA,CN <br />
2345 Syrah Collezione de Marchi Toscana IGT 2008 SY <br />
2346 Cepparello 2010/2012 SA <br />
2347 Cepparello 2012 (1.500ml) SA <br />
Chianti Classico 2013 com “pappardelle sul papero”, massa larga com ovos ao ragù de pato
RENZO MASI - FATTORIA<br />
DI BASCIANO<br />
ww.renzomasibasciano.it<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - CHIANTI RUFINA<br />
O belíssimo complexo medieval da Fattoria di Basciano foi<br />
adquirido pela família Masi em 1932, e está localizado na<br />
zona do Chianti Rufina, vizinha à cidade de Florença. O<br />
empreendedor casal Renzo Masi e Anna Lisa estão hoje à frente<br />
da empresa familiar, juntamente com a energia e o talento do<br />
filho enólogo, Paolo Masi. Seus vinhos estão entre os mais bem<br />
pontuados da Toscana na sua modesta faixa de preço.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Moderno, com textura densa e aveludada,<br />
fruta direta e íntegra<br />
Paolo Masi<br />
90<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, vinhedos em colinas ventiladas<br />
e bem iluminadas, com importante gradiente térmico dia-noite.<br />
Solos de marga calcária rica em “galestro” e pedras<br />
Premiação especial<br />
No suplemento anual da revista inglesa Decanter sobre a Itália,<br />
nada menos do que três vinhos deste produtor entraram na lista<br />
dos “Best Italian Reds under £ 20,00”: o Alido Sangiovese di<br />
Toscana IGT, o Chianti e o Erta e China Toscana IGT. O Chianti<br />
Rufina Fattoria di Basciano 2012 surpreendeu com 90 pontos no<br />
Parker: “fiquei excitado com este vinho”. O Erta & China 2012<br />
é uma versão econômica de um supertoscano, com 2 “bicchieri”<br />
em 3 no Gambero Rosso 2015 e um asterisco de excelente preço/<br />
prazer. O I Pini é um toscano especiado e eloqüente, o 2012<br />
arrematou 3 “viti” em 4 no novo guia Vitae da Associazione<br />
Italiana Sommeliers, enquanto que o Il Corto, à base da grande<br />
casta toscana Sangiovese (em 90%), mereceu 4 “grappoli” em<br />
5 na safra de 2009, na Bibenda 2012<br />
ROSÉ <br />
635 Fattoria di Basciano Rosato di Toscana IGT 2014 SA <br />
TINTOS<br />
2290 Alido Sangiovese di Toscana IGT 2013/2014 SA <br />
2291 Chianti 2013/2014 SA,OL <br />
2292 Chianti 2013/2014 (375 ml) SA,OL <br />
2293 Chianti Rufina Fattoria di Basciano 2012/2013 SA,OL <br />
627 Erta e China Toscana IGT 2012 SA,CS <br />
1212 Il Corto Colli della Toscana Centrale IGT 2009 SA,CS <br />
619 I Pini Colli della Toscana Centrale IGT 2012 SY,ME,CS <br />
Alido Sangiovese di Toscana IGT 2013 com “crostini toscani”, fatias de pão torrado com paté de fígado de<br />
galinha refogado com cebola, anchova e alcaparra
CESANI<br />
www.agriturismo-cesani.com<br />
Família Cesani<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Brancos minerais e complexos, com boa<br />
capacidade de guarda, tintos de alma muito<br />
toscana, com aromas de “sottobosco”<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, as altitudes<br />
entre 250 e 280 metros e a proximidade<br />
do vale do rio Elsa propiciam p um outono<br />
morno e longo. Terrenos de média estrutura<br />
tendendo ao limoso-arenoso<br />
Este produtor nos foi indicado pelo sommelier de<br />
uma enoteca da cidade medieval de San Gimignano.<br />
Os guias da Itália apontam hoje Cesani como o<br />
melhor representante desta mágica paisagem rural<br />
da Toscana, na qual convivem harmoniosamente as<br />
videiras, as oliveiras e a antiga cultura do açafrão.<br />
O vinaiolo Vincenzo Cesani é seguido de perto pela<br />
filha Letizia, simpática paladina dos vinhos locais<br />
e atual presidente do Consorzio Vernaccia di San<br />
Gimignano, assessorados pelo famoso enólogo<br />
Paolo Caciorgna.<br />
Premiação especial<br />
A mineralidade do Vernaccia di San Gimignano convida para<br />
alguns anos de guarda em garrafa, isso se for possível resistí-lo<br />
em sua enérgica juventude. Na safra de 2013 recebeu 89 pontos<br />
do Vinous de Galloni. O Sanice Vernaccia é um branco potente<br />
e mineral, com ótimo potencial de guarda. Foi para a final dos<br />
3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2013 e conquistou 90 pontos do<br />
Vinous. O sumarento Chianti Colli Senesi 2013 é uma explosão<br />
de fruta e de “bevibilità”, e mereceu 2 “bicchieri” em 3 no<br />
Gambero Rosso 2013 com asterisco de excelente preço/prazer. O<br />
Cèllori San Gimignano Rosso é poderoso em estrutura e dotado<br />
de um rico espectro olfativo frutado, floral e especiado. Ganhou<br />
4 “grappoli” em 5 na Bibenda 2013 na safra de 2007. O Luenzo é<br />
um esplêndido tinto de San Gimignano, um sedutor indomável.<br />
O safra 2007 arrebentou no Parker com 92 pontos<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - SAN GIMIGNANO<br />
91<br />
BRANCOS <br />
405 Vernaccia di San Gimignano 2013 VC <br />
1933 Sanice Vernaccia di San Gimignano 2009 VC <br />
TINTOS<br />
514 Chianti Colli Senesi 2013 SA,MA,CN <br />
1417 Serisè Toscana IGT 2009 CG <br />
407 Cèllori San Gimignano Rosso 2007 SA,ME <br />
406 Luenzo Toscana IGT 2007/2009 SA,OL <br />
BRANCO MEIO-SECO<br />
1418 Oro d’Oro VdT MA,TR <br />
Vernaccia di San Gimignano 2013 com “guazzetto” de mexilhão, vôngole e feijão branco cannellini
CAPRILI<br />
www.caprili.it<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - MONTALCINO<br />
Alfo Bartolommei<br />
entende como ninguém os<br />
seus vinhedos<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Uma família enraizada<br />
no precioso território de<br />
Montalcino, com 58 hectares<br />
na zona de Santa Restituta,<br />
onde são elaborados alguns<br />
dos Brunellos mais dramáticos<br />
e perfumados. A Sangiovese<br />
encontra nesse mesoclima<br />
de exceção os elementos<br />
capitais para gerar grandes<br />
vinhos, interpretados pelos<br />
Bartolommei sob um ângulo<br />
bastante tradicionalista.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Tradicionalista, baluarte da Sangiovese pura, vinhos de magnífica<br />
complexidade, potentes e harmônicos<br />
92<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, seco e ventilado nas colinas que se degradam<br />
em direção aos rios Orcia e Ombrone. Solos calcários, com sílica e outros<br />
minerais. Textura grosseira e muito pedregosa<br />
Premiação especial<br />
Caprili é um dos poucos produtores da escola tradicional nesta região, um<br />
defensor ferrenho da Sangiovese, uma aposta mais do que segura após o<br />
escândalo que maculou os vinhos dos produtores pomposos da denominação<br />
de Brunello di Montalcino. O imponente Rosso di Montalcino bate em<br />
muitos Brunellos disponíveis no mercado. O Brunello di Montalcino ganhou<br />
94 pontos tanto da Wine Spectator quanto de JamesSuckling.com na safra<br />
de 2010, e ainda 93 pontos de Parker, um sucesso com incrível consistência<br />
ano após ano! No entanto, o mais importante é ser um dos únicos da DOCG<br />
fieis à sua origem, um vinho sedutor e multifacetado que resistiu incólume à<br />
adulteração dos Brunellos nos últimos anos. Não é um “supertoscano”, é um<br />
Brunello. O assertivo e etéreo Brunello di Montalcino Riserva estourou na<br />
safra de 2006 com 95 pontos na Wine Spectator, além das notas máximas<br />
nos dois principais guias da Itália, 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2013 e 5<br />
“grappoli” na Bibenda 2013. O recém-lançado 2008 também está a caminho<br />
da glória, novamente com os máximos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2015<br />
e mais 93+ pontos no Vinous de Antonio Galloni<br />
TINTOS <br />
2169 Rosso di Montalcino 2013 SA <br />
512 Brunello di Montalcino 2010 SA <br />
511 Brunello di Montalcino Riserva 2008 SA <br />
1239 Brunello di Montalcino Riserva 2006 (1.500ml) SA <br />
BRANCO DOCE<br />
1518 Moscadello di Montalcino 2010 MC <br />
Brunello di Montalcino 2010 com “intingolo di germano”, rústico guisado de marreco selvagem
SALVIONI - LA<br />
CERBAIOLA<br />
www.aziendasalvioni.com<br />
Mais uma inestimável conquista da Decanter, possível<br />
apenas para quem vive de perto o mundo do vinho autêntico<br />
italiano. O Sr. Giulio Salvioni é um dos maiores personagens<br />
da história recente do vinho daquele país, e desde a safra<br />
antológica de 1985, com a assessoria do enólogo Attilio Pagli,<br />
presenteia o seu séquito de admiradores com menos de<br />
10.000 garrafas por ano de um Brunello que é a mais perfeita<br />
e inexplicável justaposição de concentração e finesse. Giulio<br />
é um dos maiores mitos da denominação, e juntamente com<br />
Gianfranco Soldera e a família Caprili, um dos obstinados que<br />
brigam pela verdade em Montalcino.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Giulio Salvioni,<br />
um verdadeiro mito<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - MONTALCINO<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Tradicionalista, classicismo irretocável e comovente,<br />
a mais perfeita justaposição de concentração e finesse<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, vinhas em um altiplano a 420<br />
metros. Solos calcários com xistos argilosos “galestro”, extremante<br />
pedregosos em algumas parcelas<br />
93<br />
Premiação especial<br />
No excelente livro “Vino Italiano: The Regional Wines of Italy”,<br />
os respeitados autores Joseph Bastianich e David Lynch resumem:<br />
“Brunello superexclusivo, este é um daqueles vinhos que você<br />
lê muito a respeito mas nunca vê, pois os colecionadores e<br />
restaurateurs arrematam tudo que podem”. É impossível encontrar<br />
um Rosso di Montalcino tão grandioso como o de Salvioni,<br />
conforme atestam as máximas 3 estrelas e o comentário de Daniel<br />
Thomases no I Vini di Veronelli: “Rosso di Montalcino no nível<br />
de um Brunello? Quando o produtor se chama Giulio Salvioni<br />
também é possível”. O 2011 logrou 17,5 pontos na Jancis Robinson.<br />
Giulio nunca faz Brunello Riserva, tudo de melhor que colhe nos<br />
seus vinhedos vai para o Brunello clássico. O 2009 foi superlativo<br />
nos principais guias italianos, nota máxima em todos: 3 “bicchieri”<br />
em 3 no Gambero Rosso 2015, 5 “grappoli” em 5 na Bibenda 2015 e<br />
4 “viti” em 4 no novo guia Vitae da Associazione Italia Sommeliers<br />
TINTOS <br />
1064 Rosso di Montalcino 2011 SA <br />
1013 Brunello di Montalcino 2009 SA <br />
Brunello di Montalcino 2009 com “scottiglia di cinghiale”, javali marinado em vinho Sangiovese com<br />
zimbro, louro fresco e legumes aromáticos, depois estufado e servido sobre pão tipo toscano
SOLDERA - CASE BASSE<br />
www.soldera.it<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - MONTALCINO<br />
O insuperável<br />
Gianfranco Soldera<br />
Mais que um vinho, uma emoção! “Soldera é único.<br />
Insuperável. Inimitável.”, como bem define Aldo<br />
Santini em seu livro “Brunello, sei grande!”. No início<br />
dos anos 70, na nobre região de Santa Restituta em<br />
Montalcino, Gianfranco Soldera encontra o terroir<br />
dos seus sonhos para elaborar o melhor vinho<br />
possível dentro da sua ótica do agricultor iluminado:<br />
“nascido no vinhedo”, um ecossistema completo e<br />
sustentável. Ao lado do melhor enólogo “palatista”<br />
da Toscana, Giulio Gambelli, passa a criar alguns dos<br />
mais autênticos, elegantes, longevos e perfumados<br />
vinhos do mundo. Suas profundas convicções e<br />
forte caráter lhe garantiram muitos apaixonados<br />
seguidores (além de alguns detratores). Sua filosofia<br />
inabalável transformou Case Basse em um templo<br />
de peregrinação, onde se vai para emocionar<br />
perante o mais belo jardim de rosas do país, ouvir<br />
os mandamentos de um gênio já em seus 80 anos,<br />
admirar como um vinhedo pode ser extremamente<br />
vivo, ou se der sorte, dar alguns goles no mais raro,<br />
caro, debatido e venerado vinho de terroir da Itália.<br />
94<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Estilo Soldera. Único na<br />
majestosa elegância, na<br />
eloquência dos perfumes,<br />
na suntuosa textura, na<br />
persistência e capacidade<br />
de guarda infindáveis<br />
Características do<br />
terroir<br />
Clima mediterrâneo<br />
moderado, perfeito<br />
mesoclima iluminado e<br />
ventilado. Solos calcários<br />
com xistos argilosos<br />
“galestro”, excelente<br />
drenagem<br />
Premiação especial<br />
O vinho de Soldera nasce nos vinhedos Case Basse e<br />
Intistieti, que ocupam 9 dos seus 23 paradisíacos hectares de<br />
propriedade. Nenhum tratamento químico com fertilizante,<br />
herbicida ou pesticida jamais foi empregado nestas vinhas.<br />
O longo envelhecimento em “botti” da Eslavônia pode<br />
durar até 6 anos. Como atesta Parker, um Brunello di<br />
Montalcino Soldera pode ser confrontado com qualquer um<br />
dos melhores vinhos do mundo lado a lado, com resultados<br />
surpreendentes: “Gianfranco Soldera continua a fazer alguns<br />
dos mais convincentes vinhos de Montalcino e um dos<br />
maiores vinhos do mundo. E não digo isto levianamente.<br />
Uma garrafa do seu Riserva 1998 mais do que se garantiu<br />
recentemente colocado ao lado dos melhores vinhos de<br />
Bordeaux e da Borgonha, na verdade ele até mostrou mais<br />
caráter absoluto e complexidade do que muitos daqueles<br />
vinhos célebres.” Dos 16 Solderas já avaliados por Jancis<br />
Robinson, 5 foram cotados acima da marca de 19 em 20,<br />
reservada aos melhores vinhos do mundo em absoluto. Após<br />
o ato de vandalismo sofrido em 2012, Gianfranco decidiu<br />
abandonar a DOCG de Brunello di Montalcino e nomear<br />
seu vinho apenas como Soldera 100% Sangiovese, ironia<br />
cruel que o melhor e mais Brunello de todos os Brunellos seja<br />
doravante somente um Toscana IGT. Nesta primeira safra<br />
de protesto, a 2006, o vinho desmoralizou os desonestos da<br />
DOCG com 97 pontos no Vinous de Antonio Galloni, 95+<br />
pontos de Parker e nota máxima de 4 “viti” no novo guia<br />
Vitae da Associazione Italiana Sommeliers<br />
TINTO <br />
2112 Soldera 100% Sangiovese Toscana IGT 2006 SA <br />
Soldera 100% Sangiovese Toscana IGT 2006 com “tagliata di vitella ai funghi porcini”
BOSCARELLI<br />
www.poderiboscarelli.com<br />
Viajando pela cinematográfica região de Montepulciano, de<br />
cada dez profissionais locais perguntados sobre quem faz<br />
o melhor e mais típico Vino Nobile, nove respondem com<br />
convicção “Boscarelli!”. Desde 1962 os marqueses De Ferrari<br />
elaboram vinhos tradicionais, autênticos e sóbrios, para<br />
quem realmente ama os vinhos da Toscana. Possuem apenas<br />
14 hectares de vinhedos de beleza renascentista na colina<br />
de Cervognano, a zona mais prestigiosa da denominação,<br />
e com a sábia consultoria do famoso enólogo Maurizio<br />
Castelli produzem apenas vinhos clássicos e complexos, que<br />
materializam a atmosfera inenarrável da região.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Nicolò De Ferrari<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - VINO NOBILE DI MONTEPULCIANO<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos que ostentam notória complexidade e tipicidade, em detrimento<br />
de força bruta. Emblemática vocação para a gastronomia e irrepreensível<br />
capacidade de guarda<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, excelente ventilação em Cervognano. Terrenos de<br />
origem aluvial, ricos em calcário, com boa composição entre argila-limo-areia, que<br />
confere uma boa drenagem e muita elegância e complexidade aos vinhos<br />
95<br />
Premiação especial<br />
A expressão pura e floral da Sangiovese no seu clone local Prugnolo Gentile é<br />
capturada no De Ferrari 2011, um vinho cativante com 88 pontos tanto no Parker<br />
quanto no Vinous de Antonio Galloni. O Vino Nobile di Montepulciano alcança a<br />
sua máxima dimensão e autenticidade quando interpretado por Boscarelli: o 2008<br />
mereceu 91 pontos de Parker e o 2009 repetiu os 91 em Parker e ainda conquistou<br />
92 pontos da Wine & Spirits. O 2010 foi cotado com 92 pontos no Vinous,<br />
enquanto que o 2011 foi para a final dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2015,<br />
faturou 91 pontos no Vinous e mais 91 pontos na Wine Enthusiast. Após 32 meses<br />
de amadurecimento em “botti” de diversas capacidades, surge o ultracomplexo<br />
Vino Nobile Riserva. O 2009 ganhou 90+ pontos do Vinous e 92 pontos no I<br />
Vini di Veronelli 2015. Um dos grandes vinhos de terroir da Itália, o Nocio dei<br />
Boscarelli origina-se do “cru” homônimo, com solo calcário. O 2007 arrasou com<br />
nota máxima nos dois principais guias da Itália: 3 “bicchieri” no Gambero Rosso<br />
2012 e 5 “grappoli” na Bibenda 2012, além de 93 pontos no Parker e no Vinous<br />
TINTOS <br />
1014 De Ferrari Toscana IGT 2011 SA,CN,ME <br />
1683 Prugnolo Rosso di Montepulciano 2013 SA,OO <br />
1015 Vino Nobile di Montepulciano 2011 SA,MM,OL,OO,CN <br />
1016 Vino Nobile di Montepulciano 2008/2009 (375 ml) SA,MM,OL,OO, CN <br />
1017 Vino Nobile di Montepulciano 2010 (1.500ml) SA,MM,OL,OO,CN <br />
1018 Vino Nobile di Montepulciano Riserva Etichetta Nera 2009 SA,ME,CS <br />
1019 Nocio dei Boscarelli Vino Nobile di Montepulciano 2007 SA <br />
Vino Nobile di Montepulciano 2011 com “pici al sugo di lepre”, espaguete fresco de farinha e água<br />
estendido manualmente, com molho escuro de lebre (ou coelho)
TENUTA DEI PIANALI -<br />
LODOVICO E PIERO ANTINORI<br />
www.biserno.it<br />
Após anos de rivalidade, que ao menos renderam alguns dos maiores ícones mundiais do vinho italiano,<br />
Lodovico Antinori (Ornellaia e Masseto) e seu irmão Piero Antinori (Tignanello e Solaia) finalmente se<br />
uniram em torno de novos projetos, entre eles a Tenuta dei Pianali. A alta Maremma foi a região escolhida,<br />
na nobre região de Bolgheri, em meio à mata mediterrânea e olivais, ao lado da influência moderadora do<br />
Mar Tirreno. A equipe técnica é a mais florescente possível, e conta com a assessoria de Michel Rolland.<br />
O estilo do corte bordalês Coronato paira entre o mais clássico do Sassicaia, propriedade do primo dos<br />
irmãos Antinori, e do estilo mais opulento do Ornellaia. Um novo clássico surge na Toscana!<br />
ITÁLIA<br />
TOSCANA - BOLGHERI<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Moderno e conquistador,<br />
exuberante na fruta<br />
negra madura, nobre no<br />
especiado, potente<br />
e cremoso<br />
Características do<br />
terroir<br />
Clima mediterrâneo<br />
moderadamente quente,<br />
ensolarado, seco e<br />
diretamente influenciado<br />
pelos ventos que sopram<br />
do mar Tirreno a 5 km<br />
dos vinhedos. Solos<br />
essencialmente arenosos<br />
e argilosos<br />
Premiação especial<br />
O Coronato apresenta, segundo Parker<br />
que lhe conferiu 91 pontos: “alcaçuz,<br />
trufas, defumado, alcatrão e grafite<br />
fundidos num núcleo de frutas negras<br />
expressivo. O 2008 impressiona pela<br />
sua nuança aromática e estrutura.<br />
Este é um belo vinho de Lodovico<br />
Antinori”. A Wine Enthusiast ainda foi<br />
além e atribuiu 93 pontos a este vinho<br />
da reconciliação!<br />
TINTO <br />
1951 Coronato Bolgheri 2008 ME,CS,CF <br />
96<br />
Coronato Bolgheri 2008 com “carré di maialino laccato al timo con composta di cipolla”, carré de leitão<br />
laqueado ao mel e tomilho, com compota de cebola roxa<br />
TOSCANA - MAREMMA<br />
PODERE SAN MICHELE - BREMER<br />
www.vetluna.eu<br />
O alemão Harald Bremer adquiriu uma<br />
propriedade agrícola na região da Maremma em<br />
1973, e como enófilo, passou a elaborar o seu<br />
próprio vinho com grande entusiasmo. Harald<br />
e seu filho Bodo são também importadores<br />
conceituados de vinhos italianos na Alemanha, e<br />
esmeram para que seu Vetluna traduza fielmente o<br />
espírito forte e indomável da Maremma toscana.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos selvagens e intensos,<br />
caracterizados pelo contundente<br />
frescor que convida à mesa<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente, seco e<br />
com boa influência eólica, baixa pluviosidade e ótima<br />
amplitude térmica. Solos argilosos<br />
TINTOS <br />
68 Vetluna Riserva Montereggio di Massa Marittima 2010 SA,BA,CS <br />
522 Vetluna Riserva Maremma Toscana IGT 2004 SA,BA,CS <br />
1419 Vetluna Cabernet Sauvignon Maremma Toscana IGT 2006 CS <br />
Vetluna Riserva Maremma Toscana IGT 2004 com cubos de javali longamente estufados com tomates<br />
maduros e azeitonas pretas secas
CASTELLO<br />
DI MAGIONE<br />
www.castellodimagione.it<br />
ITÁLIA<br />
UMBRIA<br />
O extraordinário<br />
Castello di Magione<br />
O belíssimo Castello di Magione<br />
pertence ao Príncipe e Grande<br />
Mestre da Ordem Soberana e<br />
Militar de Malta, uma das mais<br />
antigas e poderosas organizações<br />
religiosas do mundo. Foi<br />
construído entre 1150 e 1170 para<br />
servir de hospital ao peregrinos no<br />
caminho de Roma ou Jerusalém<br />
pela via Francigena. O castelo<br />
abriga atualmente a cantina<br />
comandada pelo craque enólogo<br />
Maurilio Chioccia, que vinifica as<br />
uvas de 44 hectares plantados nas<br />
margens do lago de Trasimeno.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos impecáveis tecnicamente, bem<br />
italianos no caráter, dotados de bela<br />
expressão frutada<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente<br />
quente, influenciado pela proximidade<br />
do lago Trasimeno. Solos limosos e<br />
argilosos, textura rica em fragmentos<br />
rochosos<br />
97<br />
BRANCO <br />
2032 Grechetto Umbria IGT 2014 GT <br />
ROSÉ<br />
2034 Belfiore Rosato Umbria IGT 2014 GR <br />
TINTOS<br />
2033 Sangiovese Umbria IGT 2014/2015 SA <br />
2035 Carpaneto Umbria IGT 2011 SA,ME,CS,GR <br />
2314 Moroneto Umbria IGT 2013 ME,SA,PN <br />
2036 Nero Cavalieri Pinot Nero Umbria IGT 2009 PN <br />
2037 Novecento Umbria IGT 2010 SA,ME <br />
Sangiovese Umbria IGT 2013 com galeto primo canto perfumado com sálvia, servido com polenta brustolada
CARDÈTO<br />
www.cardeto.com<br />
ITÁLIA<br />
UMBRIA<br />
Cardèto é um produtor que logra aliar<br />
preços convidativos à alta qualidade, e<br />
por isso é um êxito total em todos os<br />
mercados em que é exportado. Cultiva<br />
atualmente 820 hectares, sobretudo na<br />
zona classica de Orvieto, onde a interação<br />
solo-clima permite o cultivo não só das<br />
tradicionais castas brancas, mas de castas<br />
tintas com resultados muito auspiciosos.<br />
“Vinhedos, gente e sabores” é o lema<br />
da vinícola em busca da verdadeira<br />
expressão do território.<br />
Vinhedos de rara<br />
beleza em Orvieto<br />
98<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Os brancos esbanjam<br />
em frescor, e os tintos<br />
em frutado pulsante.<br />
Vinhos modernos,<br />
mas respeitosos ao<br />
território umbro<br />
Características do<br />
terroir<br />
Clima mediterrâneo<br />
moderadamente quente.<br />
Terrenos de tipologias<br />
diversas, predominando<br />
as formações vulcânicas<br />
como os tufos<br />
Premiação especial<br />
O Nero della Greca<br />
Sangiovese Umbria IGT<br />
2009 faturou 88 pontos<br />
em Robert Parker<br />
BRANCOS <br />
1956 Villa Cardèto Bianco Umbria IGP 2014 GT,SB,TR <br />
1958 Villa Cardèto Pinot Grigio Umbria IGP 2015 PG <br />
TINTOS<br />
1957 Villa Cardèto Sangiovese Umbria IGP 2014 SA <br />
1976 Villa Cardèto Sangiovese Umbria IGP 2014 (375ml) SA <br />
505 Alborato Merlot / Cabernet Franc Umbria IGT 2009 ME,CF <br />
497 Nero della Greca Sangiovese Umbria IGT 2009 SA <br />
Villa Cardèto Sangiovese 2013 com massas italianas com molhos à base de tomates, ou ragù, ou creme<br />
e queijos não muito intensos
TENUTA<br />
CASTELBUONO<br />
www.tenutacastelbuono.it<br />
A carapaça de Pomodoro e as<br />
videiras de Sagrantino<br />
Outro projeto incrível da visionária<br />
familia Lunelli dos espumantes<br />
Ferrari, cuja propriedade se estende<br />
em duas comunas: Montefalco,<br />
terra do Sagrantino di Montefalco<br />
DOCG, e Bevagna, lar do Rosso<br />
di Montefalco DOC. A cantina foi<br />
assinada pelo maior escultor vivo<br />
da Itália, Arnaldo Pomodoro, que<br />
encarou o desafio de ser arquiteto<br />
pela primeira vez e criou uma obra<br />
absolutamente única, uma gigantesca<br />
carapaça, símbolo de estabilidade e<br />
longevidade. A equipe enológica é<br />
do Gruppo Lunelli, comandada pelo<br />
“l’enologo dell’anno” no Gambero<br />
Rosso 2011, Ruben Larentis.<br />
ITÁLIA<br />
UMBRIA<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Complexidade com elegância, fruta e especiarias, além de<br />
promitente capacidade de guarda para o Sagrantino<br />
99<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente. Solos argilo-limosos.<br />
Premiação especial<br />
O Ziggurat Montefalco Rosso 2010 mereceu 4 “grappoli” em 5 na<br />
Bibenda 2015. Recebemos pequenas cotas do maciço Sagrantino<br />
di Montefalco, o grande vinho tinto da Umbria, elaborado com<br />
a rigorosa e perfumada casta Sagrantino. O 2009 foi um vinho<br />
“corona”, a classificação máxima no guia Vinibuoni d’Italia 2015<br />
do Touring Club Italiano<br />
TINTOS<br />
1020 Ziggurat Montefalco Rosso 2010 SA,ST,CS,ME <br />
1091 Carapace Montefalco Sagrantino 2005/2009 ST <br />
Ziggurat Montefalco Rosso 2010 com “porchetta umbra”, leitão desossado e recheado com alecrim, funcho fresco,<br />
alho, pimenta-do-reino e fígado, assado por cinco horas até ficar crocante por fora e ainda suculento por dentro
UMANI<br />
RONCHI<br />
www.umanironchi.com<br />
ITÁLIA<br />
MARCHE<br />
Ao ser eleito o melhor vinho tinto do mundo já<br />
em sua primeira safra de 1994, no International<br />
Wine Challenge de Londres, o Pelago colocou<br />
o Marche no foco da imprensa internacional, e<br />
em particular a vinícola Umani Ronchi. Obra de<br />
um dos pais do grande vinho italiano moderno<br />
(Sassicaia, Solaia), Giacomo Tachis, juntamente<br />
com a família Bernetti, o Pelago coroou um<br />
trabalho obstinado que teve início na década<br />
de 60, o de elevar ao máximo a qualidade<br />
dos brancos de Verdicchio e dos tintos da<br />
maravilhosa região do Monte Conero. Não é por<br />
acaso que o talentoso Michele Bernetti é hoje<br />
o embaixador mor dos vinhos do Marche pelo<br />
mundo afora.<br />
Massimo e seu filho<br />
Michele Bernetti<br />
100<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos que coadunam técnica e<br />
terroir. Estruturados e envolventes,<br />
dotados de generosa maciez e caráter<br />
mediterrâneo<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente quente.<br />
O Conero é um promontório que<br />
avança no Adriático, chegando a<br />
570m de altitude, influenciando todo<br />
o mesoclima. Solos profundos, de<br />
calcário do Plioceno e Pleistoceno, e<br />
também argilosos<br />
Premiação especial<br />
O Verdicchio Casal di Serra 2014 logrou 92<br />
pontos no Jamessuckling.com. O San Lorenzo<br />
possui uma relação preço/qualidade imbatível,<br />
e na safra de 2012 recebeu 2 bicchieri em 3 no<br />
Gambero Rosso 2015, além de 88 pontos na Wine<br />
Spectator. O ultra sofisticado Cùmaro logrou a<br />
nota máxima no guia novo Vitae da Associazione<br />
Italiana Sommeliers, as 4 “viti”. O primeiro<br />
“super Marche” da história - Pelago - faturou 90<br />
pontos tanto no Vinous de Galloni quanto na<br />
Wine Spectator, na safra de 2010. O Campo San<br />
Giorgio foi concebido para ser o melhor vinho<br />
do Marche com uvas autóctones de baixíssima<br />
produção, a máxima expressão do Conero. A<br />
sua segunda safra, 2010, já dá uma clara ideia<br />
do sucesso que está por vir: 97 pontos do Doctor<br />
Wine Daniele Cernilli, vinho Slow no guia Slow<br />
Wine 2016 da Slow Food e nota máxima “super 3<br />
stelle” no I Vini di Veronelli<br />
BRANCOS <br />
2155 Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Villa Bianchi 2014 VR <br />
2156 Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Superiore Casal di Serra VR <br />
2014<br />
TINTOS<br />
2157 Podere Montepulciano d’Abruzzo 2013 MT <br />
2158 Serrano Rosso Conero 2014 MT,SA <br />
2159 San Lorenzo Rosso Conero 2012 MT <br />
2161 Cùmaro Conero Riserva 2010 MT <br />
2162 Pelago Marche IGT 2010 CS,MT,ME <br />
2247 Campo San Giorgio Conero Riserva 2010 MT <br />
Verdicchio dei Castelli di Jesi Classico Superiore Casal di Serra 2014 com um clássico spaghetti con le vongole
NICODEMI<br />
A família Nicodemi possui 30 hectares<br />
de vinhedos com tratamento orgânico<br />
certificado na melhor subzona da<br />
denominação, nas colinas nos arredores<br />
de Teramo, DOCG desde 2003. A geração<br />
atual conta com o talento dos irmãos<br />
Alessandro e Elena, ele presidente pela<br />
terceira vez consecutiva e embaixador da<br />
referida DOCG Montepulciano d’Abruzzo<br />
Colline Teramane. Esta azienda eco<br />
sustentável é uma das realidades mais<br />
incríveis do Abruzzo atualmente.<br />
Elena Nicodemi<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
ITÁLIA<br />
ABRUZZO<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Potência, profundidade nas frutas negras, especiarias e ervas<br />
mediterrâneas, notas balsâmicas. Boca carnuda, com taninos<br />
maduros e equilibrado frescor<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente quente. Solos predominantemente<br />
calcários, com presença de argila.<br />
101<br />
Premiação especial<br />
O Trebbiano d’Abruzzo da linha clássica 2014<br />
ganhou 88 pontos no Vinous de Antonio Galloni. O<br />
Notàri Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane<br />
2012 impressiona pelo caráter típico e musculoso,<br />
com equilíbrio nas alturas. Especiado, quente e<br />
expressivo nos descritores típicos de frutas negras,<br />
violeta e zimbro da uva Montepulciano, mereceu 92<br />
pontos no Vinous de Galloni. Espetacular e muito<br />
disputado (apenas 10.000 garrafas/ano), o Neromoro<br />
Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane é um dos<br />
mais incríveis vinhos do sul da bota. O 2011 mereceu<br />
91 pontos de Parker e 91+ do Vinous de Galloni<br />
BRANCO <br />
585 Trebbiano d’Abruzzo 2014 TZ <br />
TINTOS<br />
1685 Terrana Montepulciano d’Abruzzo 2014 MT <br />
584 Montepulciano d’Abruzzo 2013 MT <br />
587 Notàri Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane 2012 MT <br />
580 Neromoro Montepulciano d’Abruzzo Colline Teramane 2011 MT <br />
Montepulciano d’Abruzzo 2013 com “maccheroni alla chitarra”, massa fresca cortada na “chitarra” ao<br />
ragù de três carnes: bovina, ovina e suína.
VALENTINI<br />
ITÁLIA<br />
ABRUZZO<br />
“La cantina dell’anno” do Gambero Rosso 2011,<br />
título máximo no mundo do vinho italiano.<br />
Uma das 7 vinícolas que mais receberam 3<br />
“bicchieri” na história do guia, 30 ao todo.<br />
Desde 1650 nas mãos da mesma família. O<br />
melhor produtor do Abruzzo, responsável por<br />
transformar um Trebbiano no grande vinho<br />
branco da Itália. O que mais dizer de Valentini?<br />
O legado do artesão Edoardo, gênio reservado,<br />
vinaiolo cheio de segredos, passou com seu<br />
falecimento em 2006 ao filho Paolo, igualmente<br />
furtivo, igualmente formidável. Cada uma das<br />
suas poucas garrafas anuais é disputada com<br />
fervor pelos melhores restaurantes italianos do<br />
mundo, e pelos amantes dos grandes vinhos<br />
autênticos italianos. Inestimável conquista da<br />
Decanter para o mercado brasileiro.<br />
Paolo Valentini<br />
102<br />
Vitivinicultura<br />
“Artigiano della terra”,<br />
manejo integrado<br />
de pragas<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
O vértice da<br />
complexidade,<br />
territorialidade,<br />
dramaticidade e<br />
longevidade. Estilo<br />
Valentini, único<br />
e inimitável!<br />
Características<br />
do terroir<br />
Mediterrâneo<br />
moderadamente<br />
quente. Solos<br />
predominantemente<br />
calcários, com presença<br />
de argila<br />
Premiação especial<br />
Como Valentini conseguiu que um branco de<br />
Trebbiano d’Abruzzo das montanhas do sul se<br />
tornasse um ícone da Itália, o mais disputado<br />
vinho branco do país, é quase milagroso. Apenas<br />
5% do que colhe nos seus vinhedos em “pergola”<br />
de baixa produção aproveita para forjar o<br />
branco mais longevo de todo o Mediterrâneo!<br />
O 2011 foi lançado antes do 2010, este uma<br />
rocha para se lapidar ao longo dos anos. Além<br />
dos 3 “bicchieri” no Gambero Rosso 2014 e dos<br />
5 “grappoli” na Bibenda 2014, o safra 2011<br />
obteve 94 pontos em Parker e 93 no Vinous de<br />
Galloni. O safra 2010 foi agraciado com 96+<br />
pontos no Vinous, “é potencialmente o melhor<br />
Trebbiano de Valentini em anos”, além das<br />
notas máximas no Gambero Rosso 2015, 3<br />
“bicchieri”, e no Vitae da Associazione Italiana<br />
Sommeliers, 4 “viti”. Espetacular da mesma<br />
forma é o Montepulciano, originário de videiras<br />
de 50 anos de idade. Entre os tintos mais<br />
complexos da Itália, eleito na safra de 2006 um<br />
dos 3 “bicchieri +” no Gambero Rosso 2011, ou<br />
seja, um dos 32 melhores 3 “bicchieri” dos 402<br />
conferidos no ano. Além deste feito, arrematou<br />
os máximos 5 “grappoli” no Duemilavini 2011 e<br />
94 pontos de Parker<br />
BRANCOS <br />
1707 Trebbiano d’Abruzzo 2011 TZ <br />
2188 Trebbiano d’Abruzzo 2010 TZ <br />
TINTO<br />
1708 Montepulciano d’Abruzzo 2006 MT <br />
Trebbiano d’Abruzzo 2011 com “faraona agli agrumi”, galinha d’angola recheada com cítricos (laranja,<br />
toranja, lima) e especiarias, assada lentamente e regada com o fundo do assado
RACEMI<br />
www.racemi.it<br />
“A família Perucci é sem dúvida uma<br />
das protagonistas da renovação da<br />
vitivinicultura pugliese”, segundo o<br />
Gambero Rosso, e de acordo com o<br />
D’Agata & Comparini: “é para muitos a<br />
melhor vinícola da Puglia e uma das mais<br />
importantes da Itália”. Gregorio Perucci,<br />
um profundo conhecedor do tórrido “salto<br />
da bota”, foi o grande pioneiro no trabalho<br />
de valorização das velhas castas autóctones<br />
e da renovação do plantio privilegiando o<br />
milenar sistema de alberello, com cultivo<br />
orgânico certificado. Se hoje a Primitivo<br />
é um estrondoso sucesso mundial,<br />
certamente o humilde Gregorio<br />
é o maior artífice deste êxito.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Primitivo clássico,<br />
complexo, inconformado,<br />
não-internacionalizado.<br />
Generosidade do sol com<br />
equilíbrio e emoção<br />
Características<br />
do terroir<br />
Mediterrâneo quente.<br />
Solos de “terra rossa”<br />
(cobertura de terra rica<br />
em óxido de ferro sobre<br />
base calcária), argilosos<br />
ou arenosos ao longo<br />
da costa<br />
Gregorio Perucci, o ás<br />
da Tribidrag<br />
Premiação especial<br />
Embora a casta Primitivo e a Zinfandel<br />
tenham o mesmo DNA, e correspondam<br />
à antiga Tribidrag da Dalmácia, os<br />
Primitivos da Racemi pouco se assemelham<br />
aos seus parentes norte-americanos, e<br />
trinam notas de frutas vermelhas em<br />
compota, alcatrão, alcaçuz e especiarias<br />
orientais. Pensando sempre na frente,<br />
o revolucionário Gregorio buscou nos<br />
vinhedos emblemáticos da Ridge na<br />
Califórnia material genético de Zinfandel,<br />
para cultivar na Puglia. Assim surgiu<br />
o Sinfarosa Zinfandel, que mereceu 91<br />
pontos do Vinous de Galloni na safra<br />
2011. Uma novidade para este ano é o<br />
Anarkos, manifesto contra a uniformização<br />
dos vinhos da Puglia e do mundo, 2<br />
“bicchieri” em 3 no Gambero Rosso 2015<br />
e um asterisco de excelente preço/prazer.<br />
Segundo o livro Wine Grapes de Robinson,<br />
Harding e Vouillamoz, existem apenas<br />
72 hectares de Sussumaniello plantados<br />
na Itália, e o Sum é um dos 3 principais<br />
vinhos elaborados com esta casta autóctone<br />
da Puglia. O glorioso Dunico, oriundo<br />
de videiras de 60 anos plantadas em<br />
“alberello” nas dunas de areia banhadas<br />
pelo mar Jônico, foi para a final dos 3<br />
“bicchieri” na safra 2009, no Gambero<br />
Rosso 2013, e arrematou 91 pontos de<br />
Galloni na safra 2010<br />
ITÁLIA<br />
PUGLIA<br />
103<br />
TINTOS <br />
350 Primitivo I Monili del Tarantino IGT 2014 PT,MT <br />
2311 Anarkos Puglia IGP 2013 NR,PT,MM <br />
348 Primitivo di Manduria Archidamo 2013 PT <br />
1093 Sinfarosa Zinfandel 2011 PT <br />
1972 Pietraluna Torre Guaceto Negramaro del Salento IGT 2013 NR <br />
1974 Sum Torre Guaceto Rosso di Salento IGT 2011 SU <br />
579 Primitivo di Manduria Dunico Masseria Pepe 2009/2010 PT <br />
Primitivo di Manduria Archidamo 2013 com massa “cavatelli” (“gnochetti” amassados de massa de<br />
sêmola sem ovo) ao molho de lingüiça, rúcula e tomatinhos maduros
BASILISCO<br />
www.basiliscovini.it<br />
O Aglianico del Vulture é um dos<br />
grandes vinhos do sul da Itália. No<br />
vilarejo de Barile, a vinícola Basilisco<br />
cultiva 27 hectares de vinhas na encosta<br />
do vulcão Vulture, das quais obtém<br />
apenas 25 hl de vinho concentradíssimo<br />
por hectare. Propriedade da icônica<br />
Feudi di San Gregorio da Campania, a<br />
Basilisco entrega grandes vinhos que<br />
consubstanciam tipicidade e história com<br />
atuais opulência e harmonia.<br />
ITÁLIA<br />
BASILICATA<br />
Casas no tufo e ovelhas,<br />
paisagem típica<br />
104<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Sólido, uma verdadeira erupção de mineralidade<br />
vulcânica, cerejas “sotto spirito”, defumados e rosas,<br />
para guardar por décadas<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo já com alguma continentalidade nas encostas<br />
do Vulture. Solos tufáceos bastante pedregosos, originários da<br />
consolidação de cinzas vulcânicas expelidas durante erupções<br />
Premiação especial<br />
O “secondo vino” Teodosio, grandioso como seu irmão ilustre,<br />
ostenta as máximas 3 estrelas no I Vini di Veronelli 2009 e<br />
mereceu 91 pontos pela safra 2006. O Aglianico del Vulture é<br />
um vinho profundo que manifesta com eloqüência a força do seu<br />
terroir vulcânico. Nas safras de 2006 e 2007 faturou os máximos<br />
3 “bicchieri” do Gambero Rosso, e em 2006 também foi avaliado<br />
com 91 pontos por Parker: “fabuloso, refinado, com grande<br />
integração, altamente recomendado”<br />
TINTOS <br />
186 Teodosio Aglianico del Vulture 2006/2007 AG <br />
359 Aglianico del Vulture 2006/2007 AG <br />
Aglianico del Vulture 2006 com cordeiro estufado com “funghi e peperoncino”, à moda da Basilicata
VILLA<br />
RAIANO<br />
www.villaraiano.it<br />
Villa Raiano é uma das novas promessas desta<br />
região plurissecular, fundada em 1996. Sabino<br />
Basso decidiu com os irmãos pôr em prática<br />
o sonho de elaborar grandes vinhos de uvas<br />
autóctones no espetacular terroir da Irpinia. São<br />
apenas 23 hectares de vinhedos colinares que<br />
trabalham com baixa produtividade e entregam<br />
a matéria-prima perfeita para gerar vinhos<br />
únicos em seu caráter vulcânico.<br />
Simone Basso, Sabino Basso<br />
e Paolo Sibillo<br />
ITÁLIA<br />
CAMPANIA<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Fidedigno à expressão do terroir e às castas tradicionais da<br />
Campania. Conjuga concentração, refinamento e sapidez<br />
mineral<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente quente. Solos argilo-calcários,<br />
ricos em micro-elementos de origem vulcânica, e solos<br />
arenosos sobre margas tufáceas para o Greco<br />
105<br />
Premiação especial<br />
O Fiano di Avellino é uma expressão superlativa desta uva<br />
de origens antiqüíssimas, com suas notas florais, minerais, de<br />
ervas aromáticas e frutas exóticas. O 2013 faturou 90 pontos<br />
na Wine Enthusiast. Os Taurasis estão entre os grandes<br />
tintos da Itália, e reúnem todo um leque de aromas de frutas<br />
maduras e secas, flores, especiarias, balsâmicos, defumados e<br />
características vulcânicas. O Taurasi 2008 foi para a final dos<br />
3 “bicchieri” do Gambero Rosso 2013, e ganhou 91 pontos<br />
tanto da Wine Spectator quanto da Wine Enthusiast<br />
BRANCOS <br />
571 Falanghina Beneventano IGT 2014 FA <br />
1132 Fiano di Avellino 2013 FI <br />
572 Greco di Tufo 2014 GU <br />
TINTOS<br />
1285 Aglianico Campania IGT 2012 AG <br />
575 Taurasi 2008 AG <br />
Taurasi 2008 com pernil de javali assado com ervas e especiarias
GIUSEPPE<br />
GABBAS<br />
www.gabbas.it<br />
ITÁLIA<br />
SARDEGNA<br />
O reservado rei da Cannonau,<br />
Giuseppe Gabbas<br />
Extremamente humilde e reservado, Giuseppe<br />
Gabbas conduz com inata paixão sua pequena<br />
vinícola no coração da Barbagia, vocacionada<br />
região para a produção de Cannonau.<br />
Contornada por montanhas e próxima ao mar,<br />
com profundos solos graníticos, este belíssimo<br />
e ensolarado território garante um ecossistema<br />
naturalmente privilegiado para a mediterrânea<br />
Cannonau. Com a sábia assessoria do grande<br />
enólogo Lorenzo Landi, “todos os vinhos se<br />
distinguem pela precisão estilística e limpeza<br />
gusto-olfativa, tipicidade, chamada territorial,<br />
mas também por tanta finesse e elegância”,<br />
segundo o Gambero Rosso.<br />
106<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Extremamente elegante,<br />
puro e impecável no balanço.<br />
Fascinante “bevibilità”, com<br />
goles fluidos e deliciosos<br />
Características<br />
do terroir<br />
Mediterrâneo<br />
moderadamente quente,<br />
com ventos moderadores<br />
do mar. Solos profundos<br />
de origem granítica, que<br />
conservam umidade mesmo<br />
no período de estiagem<br />
mais severa<br />
Premiação especial<br />
Giuseppe Gabbas foi eleito o<br />
“Viticoltore dell’Anno” no Gambero<br />
Rosso 2015, um prêmio grandioso<br />
para um homem de poucas palavras,<br />
mas cujos vinhos têm sempre tanto<br />
a dizer. Seu Cannonau di Sardegna<br />
Lillové é uma lição para se conhecer<br />
o perfil gusto-olfativo da grande<br />
Cannonau, denominação sarda<br />
para a uva Grenache. Arrematou 91<br />
pontos no Vinous na safra de 2012 e 2<br />
“bicchieri” em 3 na safra de 2013, no<br />
Gambero Rosso 2015, com asterisco de<br />
excelente preço/prazer. O Dule é um<br />
ícone da Sardegna, e na safra de 2008<br />
foi condecorado com os máximos 3<br />
“bicchieri” pelo Gambero Rosso 2012:<br />
“perfumes que transitam das notas de<br />
groselha e amora aos tons especiados<br />
e de mata mediterrânea. Um belo<br />
exemplo de como deveria ser de fato<br />
um grande Cannonau da Sardenha”.<br />
O Dule 2010 também foi um dos 3<br />
“bicchieri” no Gambero Rosso 2014, e<br />
ainda mereceu 92+ pontos no Vinous<br />
de Galloni<br />
TINTOS <br />
1946 Cannonau di Sardegna Lillové 2012/2013 GR <br />
1947 Dule Cannonau di Sardegna Riserva 2008/2010 GR <br />
2126 Arbòre Cannonau di Sardegna Riserva 2010 GR,BD <br />
Dule Cannonau di Sardegna Riserva 2008 com “capretto arrosto al rosmarino e mirto”, cabrito assado<br />
aromatizado com alecrim e murta
DETTORI<br />
www.tenutedettori.it<br />
Alessandro Dettori<br />
Vitivinicultura<br />
Biodinâmica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos dramáticos, singulares,<br />
desafiadores, a pura e imaculada<br />
expressão de uma das ilhas mais<br />
fabulosas do planeta, a Sardenha!<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente<br />
quente, com importantes excursões<br />
térmicas proporcionadas pelas<br />
suaves colinas de 300 metros de<br />
altitude. Solos calcários do Mioceno<br />
“Eu não sigo o mercado, elaboro vinhos que me encantam,<br />
vinhos do meu território, vinhos de Sennori. São desta forma<br />
o que são, não o quer que sejam”. O impetuoso Alessandro<br />
Dettori não dá voltas para defender sua filosofia, sua paixão<br />
visceral pela terra e pelas vinhas centenárias da família<br />
posicionadas em encostas debruçadas no mar e beijadas pelo<br />
forte vento marinho. “Maceração sem sulfurosa em tanques<br />
inertes, nenhuma adição de produtos químicos, leveduras<br />
ou enzimas, nem coadjuvantes enológicos. Não clarificado<br />
ou filtrado, não barricado. Nenhuma uva internacional para<br />
domesticar nossos vinhos. Somos pequenos artesãos do vinho<br />
e da terra”. Por tudo isto Dettori é respeitado como o melhor e<br />
mais original produtor da Sardenha no momento.<br />
Premiação especial<br />
“Alessandro Dettori elabora alguns dos vinhos mais originais e atraentes<br />
da Sardenha. Minúsculos rendimentos de vinhedos velhos, agricultura<br />
biodinâmica e uma abordagem não intervencionista na adega constituem<br />
a espinha dorsal da filosofia Dettori. No seu melhor, são vinhos profundos,<br />
totalmente naturais. Leitores que buscam descobrir o melhor da enologia<br />
da Sardenha devem a eles mesmos experimentar os vinhos de Alessandro<br />
Dettori”, segundo Antonio Galloni. Os brancos são incrivelmente únicos,<br />
elaborados com videiras velhas de Vermentino e Moscato di Sennori.<br />
Vinhos de sol, de vento e de mineralidade calcária. O Tuderi 2007 tem o<br />
perfil e a complexidade de um grande Borgonha, como atesta Parker, que<br />
lhe conferiu 92 pontos “um vinho único, como um Borgonha sardo”. O<br />
Dettori Rosso é um monumento à Cannonau, um tinto que consegue ser<br />
delicado na sua concentração fabulosa oriunda de videiras de mais de 100<br />
anos de idade, plantadas sem enxertia. Já alcançou 96 pontos em Parker<br />
na safra de 2005 e 19,5 pontos em 20 na Jancis Robinson na safra de 2004<br />
ITÁLIA<br />
SARDEGNA<br />
107<br />
BRANCOS <br />
1940 Renosu Bianco Romangia IGT MO,VT <br />
1941 Dettori Bianco Romangia IGT 2013 VT <br />
TINTOS<br />
1942 Renosu Rosso Romangia IGT GR,LE,ON <br />
1943 Tuderi Romangia IGT 2007 GR <br />
1944 Dettori Rosso Romangia IGT 2010 GR <br />
BRANCO-DOCE<br />
1945 Muscadeddu 2011 MO <br />
Renosu Bianco Romangia IGT com “fregola con arselle”, típica massa de sêmola, cozida no caldo de<br />
amêijoas e peixe, com alho, açafrão e tomate
GULFI<br />
www.gulfi.it<br />
ITÁLIA<br />
SICILIA<br />
108<br />
Vito Catania<br />
Emocionante descoberta da Decanter na maior ilha<br />
do Mediterrâneo. O empresário ragusano Vito Catania<br />
fundou a Gulfi em 1996 com a clara convicção de<br />
querer valorizar o passado e a tradição enológica de<br />
mais de 2000 anos da Sicília. Percebeu que para isto o<br />
caminho orgânico, com vinhas antigas plantadas com<br />
castas autóctones em alberello, não irrigadas, seria<br />
a única via a se tomar. Apostou na grande uva Nero<br />
d’Avola e no território do sudeste da ilha, onde nascem<br />
pequenas partidas de vinhos de terroir excepcionais e,<br />
sobretudo, autênticos. Gulfi é hoje um dos melhores<br />
produtores orgânicos de toda a Itália.<br />
Carjcanti Sicilia IGT 2009 com “crema di finocchio con frutti di mare e pistilli di zafferano siciliano”,<br />
creme de funcho com o sughetto da abertura dos frutos do mar, e um toque de açafrão siciliano
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Enérgico, perfumado e comovente, com marcada territorialidade<br />
siciliana e riqueza gusto-olfativa, tintos aptos à longa guarda<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente quente. Terreno de origem vulcânica,<br />
com solos argilosos, calcários e arenosos ricos em ferro. No Etna clima<br />
mais fresco pela altitude de 850 metros e o solo de lava vulcânica<br />
consolidada<br />
Premiação especial<br />
Gulfi foi eleito o produtor do ano 2012 no D’Agata & Comparini, Guida<br />
ai Migliori Vini d’Italia: “Bravíssimos todos na família e como sempre o<br />
enólogo Salvo Foti, um dos três ou quatro melhores que temos na Itália,<br />
um personagem de valor mundial”.<br />
Um entusiasmante atributo da Nero d’Avola é sua transparência ao<br />
terroir. Os espetaculares Nerobaronj, Neromaccarj, Nerobufaleffj e<br />
Nerosanlorè são vinhos de “crus” da nobre região de Val di Noto,<br />
vinificados de forma semelhante, mas totalmente diferentes em suas<br />
expressões. O Nerobaronj mais quente e licoroso, o Neromaccarj com<br />
textura firme de solos calcários e potencial de guarda, o Nerobufaleffj<br />
de imensa harmonia, elegância e perfume, e finalmente o Nerosanlorè,<br />
refinado, tenso e com impressões minerais e iodadas da proximidade de<br />
poucos metros do seu vinhedo com o mar. Experiência única degustálos<br />
lado a lado. Na safra de 2007, 18 pontos em 20 da Jancis Robinson<br />
e 94 pontos do Vinous de Galloni para o Nerosanlorè, 17,5 pontos em<br />
20 da mesma Jancis ao Neromaccarj, e os máximos 3 “bicchieri” do<br />
Gambero Rosso 2012 ao Nerobufaleffj, que performance!<br />
ITÁLIA<br />
SICILIA<br />
109<br />
O Reseca origina-se de um vinhedo de apenas 2 hectares a 850 metros<br />
de altitude no Etna, plantado com videiras centenárias em “alberello”.<br />
Nota 92 no Vinous tanto para o safra 2006 quanto para o 2007<br />
BRANCOS <br />
1669 Valcanzjria Sicilia IGT 2010 CH,CE,AE <br />
1668 Carjcanti Sicilia IGT 2009 CE,AE <br />
TINTOS<br />
1667 Rossojbleo Sicilia IGT 2013 ND <br />
1666 Nerojbleo Sicilia IGT 2010 ND <br />
1663 Nerobaronj Sicilia IGT 2009/2010 ND <br />
1977 Nerosanlorè Sicilia IGT 2007 ND <br />
1665 Neromaccarj Sicilia IGT 2007 ND <br />
1664 Nerobufaleffj Sicilia IGT 2007 ND <br />
1662 Reseca Sicilia IGT 2006/2007 NM
CURATOLO<br />
ARINI<br />
www.curatoloarini.com<br />
ITÁLIA<br />
SICILIA<br />
Os Curatolo Arini têm nas mãos a mais antiga<br />
vinícola familiar de Marsala, há 140 anos elaborando<br />
e exportando estes fortificados sicilianos de longa tradição.<br />
Desde a década de 70 se dedicam também a uma esmerada<br />
produção de vinhos não-fortificados.<br />
Os vinhedos de uvas brancas estão na parte oeste da maior ilha<br />
do Mediterrâneo, um pouco mais ao interior em relação a<br />
Marsala. Os vinhedos de uvas tintas, por sua vez, se estendem na<br />
província de Caltanissetta, parte central da Sicília, a 500 metros<br />
de altitude. A marca-registrada da Curatolo Arini é a excelente<br />
relação preço/prazer dos seus produtos, em todas as tipologias.<br />
A família<br />
Curatolo Arini<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
110<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Moderno, encantador na expressão e pureza da fruta, aliciante na<br />
maciez gustativa<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo de moderadamente quente a quente. Solos variados,<br />
predominando os argilosos<br />
Premiação especial<br />
O Coralto Grillo IGP 2014 é uma típica expressão desta variedade de<br />
crescente apelo qualitativo, e mereceu 90 pontos no Vinous de Antonio<br />
Galloni. O Coralto Nero d’Avola, fresco e convincente, angariou 88<br />
pontos também do Vinous<br />
FRIZANTE BRANCO MEIO-DOCE <br />
2260 Tonino Bianco Terre Siciliane IGP OT,GG,IN <br />
FRIZANTE ROSÉ MEIO-DOCE<br />
2260 Tonino Rosato Terre Siciliane IGP ND,FP <br />
FRIZANTE TINTO MEIO-DOCE<br />
2260 Tonino Rosso Terre Siciliane IGP NM,ND <br />
BRANCOS<br />
2132 Baglio di Luna Grillo Terre Siciliane IGP 2014 GL <br />
2264 Coralto Grillo Sicilia IGP 2014 GL <br />
TINTOS<br />
2131 Baglio di Luna Grillo Terre Siciliane IGP 2014 ND <br />
2133 Paccamora Nero d’Avola Terre Siciliane IGP 2013 ND <br />
2134 Paccamora Syrah Terre Siciliane IGP 2013 SY <br />
2263 Coralto Nero d’Avola 2012 ND <br />
Coralto Grillo Sicilia IGP 2014 com “spaghetti con le sarde”, sardinhas frescas refogadas, funcho cozido,<br />
pinoli, passas e açafrão
DE BARTOLI<br />
www.marcodebartoli.com<br />
Marco de Bartoli<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não<br />
certificada<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Fabulosa<br />
complexidade,<br />
inebriante riqueza<br />
contraposta ao frescor<br />
e mineralidade,<br />
persistência infindável<br />
Características do<br />
terroir<br />
Mediterrâneo de<br />
moderadamente<br />
quente a quente,<br />
muito ventilado em<br />
Pantelleria. Solos<br />
arenosos e calcários<br />
em Samperi, solos<br />
vulcânicos de pedrapomes<br />
em Pantelleria<br />
Para completar a melhor seleção de vinhos italianos autênticos<br />
do Brasil, não poderiam faltar no portfólio da Decanter os<br />
rótulos estupendos do protagonista do renascimento de Marsala<br />
e Pantelleria, Marco de Bartoli. Formado em enologia, Marco<br />
se tornou um piloto de corrida automobilística, até assumir<br />
a vinícola familiar em 1978. Desde então, foi uma revolução<br />
após a outra. Até seu falecimento há poucos anos, este artesão<br />
iluminado conseguiu dar outra conotação à imagem fora de<br />
moda e industrial do Marsala: a de vinhos de nicho, ultra-raros e<br />
sofisticados, entre os melhores goles de meditação do mundo.<br />
Premiação especial<br />
O Pietra Nera nasce em solos de rocha vulcânica,<br />
17 pontos na Jancis Robinson para o safra 2013. O<br />
ultra complexo Grappoli del Grillo 2013 mereceu<br />
91 pontos do Vinous de Antonio Galloni. O Vecchio<br />
Samperi Ventennale é um ícone do mundo do vinho<br />
italiano, um vinho nos moldes de como se fazia na<br />
região antes da chegada em 1770 do inglês John<br />
Woodhouse, criador do Marsala fortificado. Um longo<br />
processo de “solera” chamado perpetuum garantia<br />
uma complexidade ímpar e uma similaridade com os<br />
Jerezes. O Vecchio Samperi atinge seus 17,5º através<br />
da concentração pelo amadurecimento de mais de 20<br />
anos em tonéis de carvalho, não através de fortificação<br />
com destilado vínico, por isto não pode ser um DOC<br />
Marsala. Uma jóia com 93 pontos na Wine & Spirits<br />
e no Vinous. O Vigna La Miccia é ligeiramente<br />
mais adocicado (80g/l), com 91 pontos na Wine<br />
Spectator e nota máxima de 5 “grappoli” na Bibenda<br />
2014. O Riserva 10 Anni é fenomenal e oleoso, uma<br />
interpretação à moda “de Bartoli” de um Marsala<br />
Riserva que arrematou por 7 vezes os disputados 3<br />
“bicchieri” no Gambero Rosso, além de 92 pontos em<br />
Parker, no Vinous e na Wine Spectator. O Vintage 1987<br />
é simplesmente extraordinário, com 18 pontos em 20<br />
na Jancis Robinson. Bukkuram é o grande vinho da<br />
Pantelleria, e um dos melhores vinhos de sobremesa da<br />
Itália e do Mediterrâneo, nota 93 na Wine & Spirits<br />
ITÁLIA<br />
SICILIA - MARSALA<br />
111<br />
BRANCOS <br />
1655 Sole e Vento Sicilia IGP 2013/2014 ZB,GL <br />
1656 Pietra Nera Sicilia IGP 2013 ZB <br />
2095 Grappoli del Grillo Sicilia IGP 2013 GL <br />
SOLERA SECO<br />
1659 Vecchio Samperi Ventennale (500ml) GL <br />
FORTIFICADOS MEIO-SECOS<br />
1657 Marsala Superiore Oro 5 Anni Vigna La Miccia (500ml) GL <br />
1658 Marsala Superiore Riserva 10 Anni (500ml) GL <br />
1660 Marsala Superiore Vintage 1987 (500ml) GL <br />
BRANCO DOCE<br />
1661 Bukkuram Passito di Pantelleria 2007 (500ml) ZB <br />
Marsala Superiore Oro 5 Anni Vigna La Miccia com “pasticceria secca siciliana”
DOMINIO<br />
DE CAIR<br />
www.dominiodecair.com<br />
Terras pobres. Vinhedos antigos<br />
colinares. Escassa produção. Seleção<br />
esmerada de cachos pequenos e de<br />
grão em grão na vinícola. Assinatura<br />
de um dos melhores bodegueros da<br />
Rioja e da Espanha, Juan Luis Cañas.<br />
Assim surge na mais prestigiosa<br />
região vinícola espanhola, a Ribera<br />
del Duero, um vinho natural, forte<br />
expressão dos vinhedos, um sonho<br />
concretizado de Cañas e de seu<br />
amigo de viagens, o mega empresário<br />
Juan José Iribecampos. Cair nasce<br />
para ser um dos grandes da região,<br />
genuíno na essência, e não apenas<br />
outro vinho tecnológico para lograr<br />
altas pontuações.<br />
O bodeguero<br />
Juan Luis Cañas<br />
ESPANHA<br />
RIBERA DEL DUERO<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado<br />
de pragas<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Sofisticado na<br />
expressão da fruta<br />
perfeita da Ribera,<br />
extremamente nobre<br />
e sólido no palato,<br />
dotado de equilíbrio<br />
impecável<br />
Características do terroir<br />
Clima continental extremo,<br />
moderadamente quente.<br />
Vinhedos entre 800 e<br />
950 metros de altitude.<br />
Índice muito baixo de<br />
precipitações. Solos de<br />
natureza argilosa, calcária,<br />
arenosa e cascalhosa<br />
Premiação especial<br />
O Cair 2010 ganhou um<br />
belíssimo reconhecimento<br />
no Guía Peñín 2015, 93<br />
pontos. O recém-chegado<br />
Tierras de Cair Reserva<br />
2009 também recebeu 93<br />
pontos, mas do Guía de<br />
Vinos Gourmets 2015<br />
113<br />
TINTOS <br />
1934 LU&BE Ribera del Duero 2010 TE,ME <br />
1573 Cair Ribera del Duero 2010 TE <br />
2102 Tierras de Cair Reserva Ribera del Duero 2009 TE <br />
Cair Ribera del Duero 2010 com “cochinillo lacado con su piel crujiente relleno de verduritas”, leitãozinho<br />
laqueado com especiarias, recheado com legumes precoces refogados com páprica
114<br />
ARZUAGA<br />
NAVARRO<br />
www.hotelarzuaga.com<br />
ESPANHA<br />
RIBERA DEL DUERO<br />
A imponente<br />
bodega Arzuaga Navarro<br />
Uma das estrelas da região mais celebrada<br />
da Espanha. Florentino Arzuaga, empresário<br />
apaixonado pelos horizontes de Castilla e pela<br />
sua natureza selvagem, comprou uma finca<br />
de 1.500 hectares em 1990 na famosa milla de<br />
oro, exatamente entre as bodegas Vega Sicilia<br />
e Pingus. Plantou mais vinhedos atendendo<br />
às exigências de elaborar um grande vinho,<br />
em meio a bosques cheios de cervos e<br />
javalis, e construiu um hotel 5 estrelas com<br />
SPA e restaurante. Com a sua tenacidade e<br />
sensibilidade à perfeição, o Sr. Arzuaga elabora<br />
vinhos soberbos, seguramente entre os mais<br />
nobres e típicos do país.<br />
Crianza Ribera del Duero 2012 com “lechazo asado al horno de leña”, cordeiro mamão assado em<br />
quartos com banha de porco e sal no forno de lenha
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Força, riqueza aromática, nobreza e profundidade, com acentuado<br />
gosto do território<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente quente, com grandes excursões<br />
térmicas entre o dia e a noite, e baixa pluviosidade de 500mm/<br />
ano. Solos argilo-calcários, com a base calcária firme a menos de 1<br />
metro da superfície. Vinhedos localizados a 900 metros de altitude<br />
Premiação especial<br />
O La Planta é um impressionante vinho de entrada, voluptuoso,<br />
com 89 no Guía de Vinos Gourmets na safra 2013 e 88 pontos no<br />
Guía Peñin na safra 2014. Um Crianza realmente espetacular o<br />
2012, com 95 pontos no Guía de Vinos Gourmets 2015.<br />
O Reserva 2010 é multidimensional, e faturou 91 pontos de Parker<br />
e 95 pontos do Guía de Vinos Gourmets 2015. No Reserva Especial<br />
o enólogo Jorge Monzón - com currículo invejável de 2 anos e<br />
meio no Domaine de La Romanée Conti e depois Vega Sicilia -<br />
quis mostrar que é possível máxima elegância com concentração.<br />
Nota 96 no Guía de Vinos Gourmets 2015. Elegante em todos os<br />
aspectos, o Amaya Arzuaga foi concebido para a famosa estilista<br />
internacional de moda Amaya, filha de Florentino. A Colección<br />
2007 desfila com 92 pontos no Parker e também no Guía Peñín<br />
2013. Safra climatologicamente perfeita, a 2001, e para celebrar<br />
um Gran Reserva incontornável, com 93 pontos no Parker!<br />
O 1996 é um tinto inesquecível que ainda pode crescer muito mais,<br />
95 pontos na Wine & Spirits. O Gran Arzuaga é um dos melhores<br />
vinhos da Espanha no momento, um gigante de riqueza e classe<br />
descomunais, elaborado a partir de uma seleção dos melhores<br />
vinhedos da propriedade na “milla de oro”, com rendimentos<br />
ínfimos e fermentação com cachos inteiros em tanques abertos<br />
“à la bourguigonne”, o que talvez explique sua harmonia e<br />
persistência infindável no retro-gosto<br />
ESPANHA<br />
RIBERA DEL DUERO<br />
115<br />
<br />
TINTOS <br />
1180 La Planta Ribera del Duero 2013/2014 TE <br />
1178 Crianza Ribera del Duero 2012 TE,CS,ME <br />
1428 Crianza Ribera del Duero 2012 (375ml) TE,CS,ME <br />
1179 Crianza Ribera del Duero 2012 (1.500ml) TE,CS,ME <br />
1177 Reserva Ribera del Duero 2010 TE,CS,ME <br />
1176 Reserva Especial Ribera del Duero 2010 TE,BP <br />
1740 Amaya Arzuaga Ribera del Duero Colección 2007 TE <br />
1175 Gran Reserva Ribera del Duero 2004 TE,CS <br />
1181 Gran Reserva Ribera del Duero 1996 TE <br />
1174 Gran Arzuaga Ribera del Duero 2004 TE,BP
REAL SITIO DE<br />
VENTOSILLA - PRADOREY<br />
www.pradorey.com<br />
ESPANHA<br />
RIBERA DEL DUERO<br />
116<br />
Impontente fachada da vinícola<br />
O Real Sitio de Ventosilla pertenceu à família<br />
real espanhola por muitos anos, quando acolhia<br />
os reis ibéricos para a caça ou simples repouso.<br />
Com 3.000 hectares totais e 520 de vinhedos na<br />
mais nobre região vinícola do país, a Ribera del<br />
Duero, dá vida aos soberbos vinhos PradoRey.<br />
As características climáticas continentais da zona,<br />
aliadas aos pobres solos calcários, conferem às<br />
uvas um incrível equilíbrio de fruta-frescortanicidade<br />
e uma concentração de sabores<br />
fabulosa. A cantina dispõe de uma tecnologia<br />
state-of-the-art, abrigando 6.000 barricas de<br />
carvalho americano de Missouri e dos Apalaches.<br />
PradoRey Roble 2014 com “paella valenciana”, à base de coelho, frango e caracoles
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Consensual, com caráter imponente,<br />
num registro de fruta negra madura<br />
intercalada com madeira inteligente<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente<br />
quente, com grandes excursões térmicas<br />
entre o dia e a noite. Solos argilocalcários<br />
profundos<br />
Premiação especial<br />
Peculiar e imperdível o PradoRey Ribera del<br />
Duero Rosado 2014, um dos mais exuberantes<br />
rosés espanhóis, com 89 pontos no Guía Peñín<br />
2016. O Roble é um sucesso na faixa de preço,<br />
saboroso e puro, floral e mineral, com acenos de<br />
madeira especiada. Mereceu 90 pontos de Peñín<br />
com 5 estrelas de destacada relação preço/prazer.<br />
O “super-crianza” Adaro faturou na safra de 2011<br />
nada menos do que 93 pontos no Guía Peñín 2016.<br />
Para os entusiastas de um Gran Reserva bem<br />
complexo, mineral e potente, o 2004 é um show,<br />
como confirmam os 92 pontos recebidos de Peñín.<br />
O PradoRey Elite 2009 é uma seleção de um só<br />
clone especial e raro de Tinto Fino (clone Elite),<br />
com cachos muito pequenos que geram vinhos de<br />
enorme estrutura e profundidade. 92 pontos de<br />
Parker e 94 pontos no Guía Peñín 2013<br />
ESPANHA<br />
RIBERA DEL DUERO<br />
117<br />
BRANCO <br />
<br />
1777 PradoRey Classic Rueda Verdejo/Sauvignon 2014 VJ,SB <br />
<br />
ROSÉS<br />
1776 PradoRey Classic Ribera del Duero Rosado 2014 TE <br />
<br />
249 PradoRey Ribera del Duero Rosado 2014 TE,ME <br />
<br />
TINTOS<br />
1775 PradoRey Classic Ribera del Duero Tinto 2014 TE <br />
240 PradoRey Roble Ribera del Duero 2014 TE,CS,ME <br />
241 PradoRey Crianza Ribera del Duero 2010 TE,CS,ME <br />
1953 Adaro de PradoRey 2011 TE <br />
243 Salgüero Cabernet Sauvignon 1999 CS <br />
245 PradoRey Reserva Ribera del Duero 2006 TE,CS,ME <br />
248 PradoRey Gran Reserva Ribera del Duero 2004 TE,CS,ME <br />
246 PradoRey Elite Ribera del Duero 2009 TE <br />
AZEITE EXTRA-VIRGEM<br />
Azeitonas<br />
16832 Azeite PradoRey Oro Líquido (500ml) Arbequina
LUIS<br />
CAÑAS<br />
www.luiscanas.com<br />
ESPANHA<br />
RIOJA<br />
118<br />
Juan Luis Cañas,<br />
humilde e brilhante<br />
Uma bodega familiar estabelecida na Rioja<br />
Alavesa em 1928 e conduzida entusiasticamente<br />
pelo herdeiro Juan Luis Cañas desde 1989. Essa<br />
subzona da Rioja gera tintos particularmente<br />
ricos em aromas, ideal para o estilo almejado pelo<br />
produtor, que é o da elegância sobre a potência.<br />
A seleção de cachos e uvas perfeitas nos vinhedos<br />
em “luta racional” é draconiana, e o resultado<br />
se faz sentir na pureza dos seus vinhos. Na sua<br />
coleção de êxitos recentes, a Luis Cañas foi eleita<br />
a “Bodega del Año 2015” no respeitado Guía de<br />
los 365 Mejores Vinos da revista Vivir el Vino da<br />
Espanha, e o seu Crianza 2009, o vinho de melhor<br />
relação preço/qualidade do mundo no site do<br />
Robert Parker.<br />
Rioja Reserva Selección de la Familia 2009 com “caldereta riojana”, tradicional guisado de paleta de<br />
cordeiro em cubos com legumes e páprica
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância em detrimento da força bruta, vinhos plenos e<br />
muito aromáticos, mas repletos de sutilezas e impecáveis no<br />
balanço, modelo de Rioja Alavesa<br />
Características do terroir<br />
A Rioja Alavesa possui uma certa influência marítima,<br />
apesar da proteção da Serra da Cantábria contra as chuvas,<br />
com alto índice de insolação e baixa pluviosidade. Solos com<br />
fina cobertura argilosa sobre pedra calcária<br />
Premiação especial<br />
Uma escolha certeira para acompanhar bacalhau, o Rioja<br />
Fermentado en Barricas 2014 é um branco volumoso e<br />
mineral, nota 89 tanto na Wine Enthusiast quanto no Guía<br />
Peñin 2016.<br />
O Rioja Crianza recebeu o título de melhor valor do mundo<br />
no site de Parker, pelo degustador Neil Martin, com 92<br />
pontos para o safra 2009. Na safra de 2012 logrou 91 pontos<br />
no Vinous de Galloni, 91 em Parker e 92 no Guía Proensa<br />
2016. Para o Reserva 2010, de estilo clássico e refinado,<br />
Galloni concedeu 92 pontos, Parker 91 e Peñín 92 pontos.<br />
O Rioja Reserva Selección de Familia é o vinho de estilo<br />
mais intrigante da Luis Cañas, pois leva 15% de Cabernet<br />
Sauvignon. Poderoso e mineral, ostenta uma harmonia<br />
formidável, e na safra 2009 triunfou com 96 pontos no Guía<br />
Proensa 2016, 93 pontos no Guía Peñín 2016, 92 pontos no<br />
Vinous e mais 92 pontos na Wine Spectator. A complexidade<br />
e pureza do Rioja Gran Reserva 2008 lhe garantiram 91<br />
pontos no Vinous e também no Guía Peñín 2016.<br />
ESPANHA<br />
RIOJA<br />
119<br />
O Hiru 3 Racimos é um monumental Tempranillo de<br />
videiras velhas, cada qual produzindo no máximo 3 cachos<br />
de uva. Na safra 2007 faturou simplesmente 98 pontos no<br />
Guía Proensa 2016 e 95 pontos no Guía Peñín 2016<br />
BRANCOS <br />
281 Rioja Blanco Joven 2014 VU,MA <br />
282 Rioja Fermentado en Barricas 2014 VU,MA <br />
TINTOS<br />
280 Rioja Tinto de Año 2014 TE,GR <br />
283 Rioja Crianza 2012 TE,GR <br />
1211 Rioja Crianza 2012 (1.500ml) TE,GR <br />
284 Rioja Reserva 2010 TE,GC <br />
285 Rioja Reserva Selección de la Familia 2009 TE,CS <br />
286 Rioja Gran Reserva 2008 owc TE,GC <br />
2206 Hiru 3 Racimos Rioja 2007 TE,GC
AMAREN<br />
www.bodegasamaren.com<br />
ESPANHA<br />
RIOJA<br />
Amaren em basco significa “de la madre”, e desde 2009 esta<br />
linha luxuosa de vinhos da Luis Cañas passou a ser elaborada<br />
em uma bodega independente, com os cuidados e atenção<br />
aos detalhes que um grande vinho requer. Os vinhedos são o<br />
que há de melhor na Rioja Alavesa, 22 hectares acima de 60<br />
anos de idade e 30 hectares entre 30 e 60 anos, e cada videira<br />
pode dar entre 4 e 5 cachos como condição para ser um<br />
Amaren. Após a seleção na esteira, um sopro de vento de um<br />
aparelho moderno expulsa os bagos que não estão no padrão.<br />
A fermentação ocorre em caros tonéis de madeira com<br />
termo-regulação, para garantir a textura sofisticada destes<br />
vinhos sensacionais.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Enólogos Fidel<br />
e Pedro<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Concentração de videiras velhas com textura aveludada. Grandes<br />
vinhos de perfeita simetria e inextinguível persistência<br />
120<br />
Características do terroir<br />
A Rioja Alavesa possui uma certa influência marítima, apesar da<br />
proteção da Serra da Cantábria contra as chuvas, com alto índice<br />
de insolação e baixa pluviosidade. Solos com fina cobertura argilosa<br />
sobre pedra calcária<br />
Premiação especial<br />
Ángeles homenageia a mãe de Luis Cañas, um elegantíssimo corte<br />
de 85% de Tempranillo e 15% Graciano com sofisticada trama de<br />
taninos sedosos. Peñín conferiu a excepcional pontuação de 93<br />
a este tinto sofisticado, na safra de 2008. Não faltam prêmios ao<br />
profundo e aveludado Amaren Tempranillo Reserva, considerado<br />
em 2009 “Mejor Vino Tinto de España” no Madrid Fusión 2009,<br />
“Medalla de Oro” na prova “Tempranillos al Mundo” celebrada em<br />
Estocolmo, “Medalla de Oro” no “Mundus Vini” 2009 (Alemanha),<br />
“Gold” no Decanter World Wine Awards 2009 (Reino Unido),<br />
“Medalla de Oro” na VIII Edición Premios Bacchus, “Best Red<br />
Wine” do concurso “New Wave Spanish Wine Awards 2008”<br />
(Inglaterra) além de ter sido considerado “Best Premium Wine”<br />
na competição. Na safra 2008 arrematou 92 pontos no Vinous de<br />
Galloni e 93 pontos no Guía Peñín 2016<br />
BRANCO <br />
1187 Amaren Rioja Barrel Fermented 2014 VU,MA <br />
TINTOS<br />
1129 Ángeles de Amaren Tempranillo y Graciano Rioja 2008 TE,GC <br />
287 Amaren Tempranillo Reserva Rioja 2006/2008 TE <br />
1188 Amaren Tempranillo Reserva Rioja 2006 (1.500ml) TE <br />
Amaren Tempranillo Reserva Rioja 2006 com “pocha de alubia blanca”, guisado de feijões brancos,<br />
linguiça com páprica tipo chorizo e codornas
Cineasta Iñaki Núñez<br />
PAGO DE<br />
CIRSUS<br />
www.cirsus.com<br />
Cineasta de sucesso na Espanha, Iñaki Núñez construiu<br />
um cenário de sonho na próspera e independente região<br />
da Navarra. Buscou assessoria de renome internacional,<br />
como a do ex-enólogo do Château Haut-Brion, Jean Marc<br />
Sauboua, e na subzona da Ribera Baja cultiva 137 hectares<br />
de vinhedos com produção máxima de apenas 35 hl/ha. O<br />
roteiro aqui é elaborar grandes vinhos de Denominacion<br />
de Origen de Pago em um ambiente único. Na bela<br />
propriedade, Iñaki estabeleceu ainda um hotel 5 estrelas<br />
e um restaurante de alta gastronomia numa torre de 23<br />
metros de altura, erigida como as fortalezas do reino de<br />
Navarra no séc. XIV.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
ESPANHA<br />
NAVARRA<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Maduro e complexo, tintos potentes e redondos,<br />
com nobres notas de madeira<br />
Características do terroir<br />
Clima continental extremo. A Ribera Baja é a subzona mais<br />
quente e seca da Navarra com 300mm de chuva ao ano.<br />
Subsolos constituídos por sedimentos calcários terciários,<br />
presença de limo e manchas mais arenosas ou de argila ocre<br />
na cobertura<br />
121<br />
Premiação especial<br />
O Oak Aged e o Vendimia Seleccionada são campeões<br />
na categoria de preço, com estrutura e complexidade<br />
impressionantes. Parker atribuiu 90 pontos para o Vendimia<br />
Seleccionada 2011. Imenso e complexo, o Cuvée Especial<br />
2003 obteve medalha de ouro no Concours Mondial de<br />
Bruxelles. O Selección de la Familia Navarra 2007 é um<br />
vinho de classe espetacular, fulgurante, com notas de<br />
folhagem de bosque e alcaçuz. O rigoroso Guía Peñín 2013<br />
lhe conferiu 92 pontos na safra 2007<br />
TINTOS <br />
806 Oak Aged Navarra 2013 TE,ME,SY <br />
808 Vendimia Seleccionada Navarra 2011/2012 TE,ME,SY <br />
809 Cuvée Especial Reserva Navarra 2003 TE,ME,CS <br />
812 Selección de Familia Navarra 2007 TE,ME,CS <br />
Vendimia Seleccionada Navarra 2011 com “cordero al chilindrón”, pernil de cordeiro em cubos estufado<br />
com pimentão vermelho seco, pimentão verde fresco, vinho, tomates maduros e páprica doce
PEIQUE<br />
www.bodegaspeique.com<br />
ESPANHA<br />
BIERZO<br />
Bierzo é a mais excitante promessa da velha, porém dinâmica<br />
região de Castilla y Léon. Goza de um clima temperado<br />
pela proximidade da Galícia e se orgulha de uma uva tinta<br />
autóctone que apenas nas suas colinas ricas em xisto revela todo<br />
o seu potencial, a Mencía. Segundo dois dos mais importantes<br />
especialistas em vinhos espanhóis, José Peñín e John Radford,<br />
Peique é uma das mais importantes bodegas da região. Após três<br />
gerações na região, a família Peique logrou unir o espírito ancestral<br />
do trabalhador do campo com o profissionalismo acadêmico<br />
adquirido pelos herdeiros mais jovens.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
O craque<br />
Jorge Peique<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos encorpados e minerais, bem trabalhados na madeira, equilibrados pela<br />
sapidez e frescor<br />
122<br />
Características do terroir<br />
O clima é marítimo moderadamente quente, resultante da proximidade com<br />
a Galícia. O índice médio de pluviometria está em 720mm ao ano. Os solos<br />
possuem uma rica composição de quartzito e xisto, bem balanceados e com<br />
ótima drenagem<br />
Premiação especial<br />
O Godello 2011 é elaborado a partir de vinhedos de 60 anos recuperados,<br />
com uma seleção dos melhores clones antigos, nota 90 no Vinous de Galloni.<br />
Segundo Parker, o Tinto Mencía é “uma soberba introdução à uva e também<br />
um valor excepcional” e confere 88+ pontos ao 2013, também merecedor de<br />
90 pontos do Vinous. O Ramon Valle nasce de videiras de 55 anos em xisto,<br />
91 pontos tanto de Parker quanto do Vinous para o 2012. Excepcional relação<br />
preço/prazer, o Viñedos Viejos 2010 origina-se de videiras de 65 anos, e exibe<br />
91 pontos em Parker e 92 no Vinous, nesta safra. Videiras de 90 anos de Mencía<br />
geram o Selección Familiar, um sucesso na safra de 2006 com 92 pontos em<br />
Parker e no Vinous, e mais 93 pontos no Guía Peñín 2013. Candidato a melhor<br />
vinho de Bierzo, o Luis Peique é um tinto colossal de videiras de 80 e 90 anos de<br />
idade, profundo vinho de terroir, com longa capacidade de guarda. Apenas 600<br />
garrafas produzidas, nota 93 no Vinous para o 2008<br />
BRANCO <br />
1569 Godello Bierzo 2011 GO <br />
ROSÉ<br />
1568 Rosado Bierzo 2011 JA <br />
TINTOS<br />
1152 Tinto Mencía Bierzo 2013 JA <br />
1429 Ramón Valle Bierzo 2012 JA <br />
1153 Viñedos Viejos Bierzo 2010 JA <br />
1154 Selección Familiar Bierzo 2006 JA <br />
1914 Luis Peique 2008 JA <br />
Tinto Mencía 2013 com embutidos de porco típicos como o “botillo” e a “androlla”, ou uma tábua<br />
de frios e queijos sortidos
PALACIO<br />
DE FEFIÑANES<br />
www.fefinanes.com<br />
O Palacio de Fefiñanes é um dos mais belos edifícios<br />
históricos da Galícia, sede do mais antigo - o primeiro<br />
a engarrafar um Albariño Rías Baixas em 1928 - e<br />
premiado produtor destes brancos excepcionais e<br />
muito gastronômicos. Este ícone histórico transformou<br />
os vinhos da região e soube agregar matizes de<br />
modernidade ao caráter vincado da grande casta<br />
Albariño. A nitidez da paisagem costeira da “Espanha<br />
verde” nestes brancos é simplesmente espetacular!<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Juan Gil Careaga<br />
ESPANHA<br />
RÍAS BAIXAS<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Puro, volumoso, fresco e mineral, a honrar a casta<br />
Albariño na sua plenitude<br />
Características do terroir<br />
Marítimo moderado, com temperaturas suaves pela influência<br />
do Atlântico, alta umidade relativa e precipitações abundantes<br />
(a média anual situa-se em 1.600mm). Solos arenosos de pouca<br />
profundidade, assentados sobre subsolo de rocha granítica do<br />
período Quartenário<br />
123<br />
Premiação especial<br />
O Albariño D’Fefiñanes faturou 91 pontos no Vinous de Galloni<br />
e 90 pontos no Parker, na safra de 2013. Cuidadosamente<br />
vinificado em barricas de carvalho francês novas, de 2º e de<br />
3º uso, o 1583 Albariño De Fefiñanes é um branco de notável<br />
estrutura, untuoso, ainda que calcado por uma tensão mineral.<br />
Dotado de grande capacidade de guarda, foi avaliado na safra<br />
de 2011 com 92 pontos tanto em Parker, no Vinous de Galloni<br />
quanto no Peñín 2013. O safra 2013 repetiu os 92 no Vinous.<br />
O Albariño D’Fefiñanes III Año é um vinho monumental,<br />
trabalhado por 6 meses sobre as lias finas em tanques inertes para<br />
salvaguardar a nitidez ao terroir e engarrafado apenas no seu 3º<br />
ano de vida. Na safra de 2009 Peñín lhe deu 95 pontos, o Guía de<br />
Vinos Gourmets 97 pontos e Parker 93 pontos<br />
BRANCOS <br />
1650 Albariño D’Fefiñanes 2013 AL <br />
1651 1583 Albariño De Fefiñanes 2011/2013 AL <br />
1652 Albariño D’Fefiñanes III Año 2009 AL <br />
Albariño D’Fefiñanes 2013 com frutos do mar elaborados da forma mais natural possível: mexilhões e<br />
amêijoas na casca, lagostins, cavaquinha, percebes, etc.
JOSÉ<br />
PARIENTE<br />
www.josepariente.com<br />
ESPANHA<br />
RUEDA<br />
Victoria Pariente apaixonada pelas<br />
suas uvas<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
A explosão da Rueda como uma das principais regiões<br />
produtoras de brancos da Espanha se deve ao caráter<br />
e frescor da sua notável casta autóctone, a Verdejo,<br />
que esperou pacientemente mais de 1000 anos até ser<br />
tocada pela nova tecnologia enológica. Desde os anos<br />
70, alguns dos melhores brancos da Península Ibérica<br />
saem destes solos totalmente cobertos por cascalhos<br />
aluviais, com base calcária, de vinhas velhas de Verdejo.<br />
José Pariente deixou seu legado de 40 anos de Rueda<br />
para a filha, a brilhante enóloga Victoria Pariente, hoje<br />
o maior nome na denominação.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Categórico na expressão da fruta fresca no olfato, e avivado na<br />
boca pelo frescor e sapidez mineral<br />
124<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, ventilado. Invernos longos e<br />
rigorosos, verões curtos e calorosos, com excelente luminosidade.<br />
Solos de origem aluvial, recobertos por pedras arredondadas,<br />
pobres em matéria orgânica e com afloramentos de pedra<br />
calcária nas partes mais altas<br />
Premiação especial<br />
Apaixonamo-nos por estes vinhos na feira TopWineSpain<br />
na Andaluzia, que reunia apenas a melhor bodega de cada<br />
denominação da Espanha para um grupo de 500 profissionais<br />
convidados. Segundo o grande especialista inglês John Radford,<br />
presente na feira, “José Pariente é o preferido dos sommeliers<br />
de Madrid e também das lojas de vinho, merecidamente”. O<br />
Varietal Verdejo é simplesmente espetacular, com maracujá,<br />
carambola, groselhas de espinho e polpa de maçã, sobre matizes<br />
anisados e minerais. Nota 92 para o 2014 no Peñín 2016, com<br />
5 estrelas de excelente relação preço/prazer, e mais 95 pontos no<br />
Guía de Vinos Gourmets 2015<br />
BRANCOS <br />
1155 Varietal Verdejo 2014 VJ <br />
1157 Fermentado en Barrica 2014 VJ <br />
1955 Verdejo Cuvée Especial 2011 VJ <br />
BRANCO DOCE<br />
1954 Apasionado de José Pariente 2012 (500ml) SB <br />
Varietal Verdejo 2014 com “sardinas al horno”, sardinhas fresquíssimas aromatizadas com alho, limão<br />
e salsinha, envoltas em pão ralado e assadas
COVINCA<br />
www.covinca.es<br />
A denominación de Cariñena é uma das mais<br />
antigas da Espanha, de 1932, mas as bases da<br />
vitivinicultura nesta terra de qualidade na<br />
margem sul do rio Ebro remontam aos romanos.<br />
A relação preço/prazer dos tintos de Garnacha<br />
da região é lendária, e a cooperativa Covinca,<br />
estabelecida em 1942 para unir os esforços<br />
de 200 sócios que cultivam 1.700 hectares de<br />
vinhedos, é um dos mais profícuos exemplos da<br />
vocação desta famosa porção de Aragón.<br />
ESPANHA<br />
ARAGÓN - CARIÑENA<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Centrado na fruta vermelha madura,<br />
lenitivo, de fácil agrado e encanto<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, assolado<br />
pelo seco vento Cierzo. Pluviosidade<br />
baixa de 300mm, concentrada na<br />
primavera e em algumas fortes chuvas<br />
de verão. Solos pardos calcários,<br />
aluviais e também coluviais<br />
125<br />
TINTO <br />
2227 Oria Garnacha 2014 GR <br />
Oria Garnacha 2014 com “setas gratinadas con jamón y piquillo”, cogumelos ao forno com refogado de<br />
presunto cru e pimentão de piquillo
ABADAL<br />
www.abadal.net<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - PLA DE BAGES<br />
126<br />
Vinhedos e bodega em meio à mata<br />
mediterrânea<br />
A denominación de origen Pla de Bages, situada nas colinas por<br />
detrás de Barcelona, há muito é terra de bons vinhos. Área rica<br />
em bosques mediterrâneos, banhada pelo sol e com importantes<br />
gradientes térmicos, recuperou seu prestígio através do<br />
entusiástico trabalho da Abadal. A filosofia da bodega é de<br />
inovação consciente, ou seja, modernidade aliada a um grande<br />
respeito pelas condições ambientais, de forma a obter vinhos<br />
que expressam antes de tudo a singularidade do território. Foi<br />
eleita pelo segundo ano consecutivo na Drinks International<br />
uma das 50 marcas mais admiradas de vinho no mundo.<br />
Abadal Picapoll Pla de Bages 2014 com “almejas a la marinera”, amêijoas abertas no azeite, alho,<br />
vinho branco e salsinha fresca
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Bela fusão entre a enologia clássica e a visão<br />
contemporânea do Novo Mundo, logrando vinhos<br />
densos e sensuais, de personalidade marcante<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente<br />
(vinhedos entre 400 e 600 metros de altitude),<br />
caracterizado por moderada pluviosidade (500 a<br />
600mm) e importante oscilação térmica diária. Solos<br />
de características franco-argilosos e franco-arenosos<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - PLA DE BAGES<br />
Premiação especial<br />
O Abadal Picapoll Pla de Bages é elaborado com a<br />
casta autóctone homônima, o 2014 se destacou com<br />
90 pontos no Guía Peñin 2016, além de 90 pontos no<br />
Vinous de Galloni.<br />
O Nuat é um Picapoll que expressa a mágica relação<br />
da uva com o terroir de uma forma nua, ou “nuat”<br />
em catalão. Branco com maceração, e depois longo<br />
período sobre suas lias e as lias do Picapoll de<br />
entrada da vinícola (dupla-lia), além de um toque<br />
de madeira não tostada para 10% do vinho. Sua<br />
densidade e intensa expressão de frutas amarelas e<br />
ervas mediterrâneas lhe valeram figurar na seleção do<br />
livro “Vinos Extraordinarios: Los 100 mejores vinos<br />
españoles de todos los tiempos” de Luis Tolosa.<br />
127<br />
O Abadal Franc Pla de Bages é um vinho de perfil<br />
tipicamente mediterrâneo e com ótima estrutura para<br />
o dia-a-dia, com 89 pontos no Guía Peñín 2016. O<br />
aristocrático Abadal Pla de Bages Reserva 3.9 faturou<br />
91 pontos no Guía Peñín 2015. Ao monumental<br />
Abadal Selecció 2006, Parker concedeu nada menos<br />
do que 93 pontos, mesma pontuação atribuída a este<br />
vinho pelo Guía Proensa 2011<br />
BRANCOS <br />
901 Abadal Picapoll Pla de Bages 2014 PI <br />
1741 Abadal Nuat Pla de Bages 2009 PI <br />
TINTOS<br />
909 Abadal Franc Pla de Bages 2014 TE,SM,CF <br />
910 Abadal Crianza Pla de Bages 2010 CS,ME <br />
897 Abadal 5 Merlot Pla de Bages 2006 ME <br />
972 Abadal Reserva 3.9 Pla de Bages 2009 CS,SY <br />
898 Abadal Selecció Pla de Bages 2006 CF,CS,SY
LAFOU<br />
CELLER<br />
www.lafou.net<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - TERRA ALTA<br />
Os primeiros documentos que certificam<br />
as atividades vinícolas da poderosa<br />
família Roqueta datam de 1.199. Com<br />
mais de 8 séculos de tradição na bagagem,<br />
o membro mais jovem da família Ramon<br />
Roqueta Segalés partiu rumo a este<br />
novo projeto em 2007, vislumbrando<br />
o potencial de uma das regiões mais<br />
antigas e autênticas da Catalunha, a<br />
denominación de Terra Alta. Escoltado<br />
pelo enólogo Joan Soler, dos mais<br />
vibrantes e talentosos da nova geração<br />
espanhola, Ramon está surpreendendo<br />
o mundo com suas Garnachas<br />
espetaculares, nas duas cores.<br />
O inspirado Joan Soler<br />
128<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Esbanja expressão territorial,<br />
seu forte caráter mediterrâneo,<br />
volume com frescor, pleno de<br />
sutilezas e contrastes<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente<br />
quente já com alguma<br />
continentalidade. Verões muito<br />
quentes e invernos frios e<br />
rigorosos, pluviometria anual<br />
de 400 mm, insolação de 2.800<br />
horas. Solos argilo-calcários do<br />
período Quaternário<br />
Premiação especial<br />
Certamente entre os melhores<br />
vinhos com a uva Grenache<br />
Blanc no mundo inteiro, o<br />
intrigante Lafou Els Amelers<br />
Terra Alta 2013 se confirma<br />
no topo com um Gold Medal<br />
no Concours International<br />
Grenaches du Monde, além<br />
de 92 pontos no Guía Peñín<br />
2016, 91 pontos em Parker<br />
e 90 pontos no Vinous de<br />
Galloni. O El Sender já figurou<br />
na Decanter inglesa entre os<br />
25 vinhos mais excitantes e<br />
acessíveis no mercado inglês,<br />
e na safra de 2012 obteve 91<br />
pontos no Peñín 2015 e 90<br />
pontos no Vinous. O Lafou<br />
de Batea 2009 é um grandioso<br />
Terra Alta com 93 pontos no<br />
Peñín 2015, 91 pontos em<br />
Parker e mais 91 pontos no<br />
Vinous<br />
BRANCO <br />
1970 Lafou Els Amelers Terra Alta 2013 GB <br />
TINTOS<br />
2041 Lafou El Sender Terra Alta 2012 GR,SY,MI <br />
1430 Lafou de Batea Terra Alta 2009 GR,SY,CR <br />
Lafou Els Amelers Terra Alta 2013 com moqueca de lagosta
CELLER DE<br />
L’ENCASTELL<br />
www.roquers.com<br />
Na dramática paisagem de Porrera, em colinas íngremes de xisto<br />
degradado, com exposição norte, videiras centenárias lutam pela<br />
sobrevivência e amadurecem poucos cachos repletos de informações<br />
do estupendo terroir do Priorat DOQ. Em 1999, Carme Figuerola e<br />
Raimon Castellví decidem construir no vilarejo de Porrera uma pequena<br />
bodega para transformar as uvas das velhas vinhas da família em tintos<br />
espetaculares e naturais, sem sobre-extração ou sobreamadurecimento,<br />
“outstanding” segundo o respeitado especialista inglês John Radford.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - PRIORAT<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Desafiador no seu estilo de elegância no Priorat, onde<br />
impera a potência, o produtor impressiona com vinhos<br />
autênticos, minerais, de inesperado frescor e aliciante<br />
perfume<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente. A média<br />
de precipitação anual está em 600mm. As vinhas<br />
estão plantadas diretamente em puro xisto óxidoferroso<br />
fraturado, a “llicorella”, orientadas ao norte<br />
em escarpas de 500 metros de altitude<br />
129<br />
Premiação especial<br />
O Marge Priorat é um vinho que espelha com<br />
elegância seu terroir, o vinhedo de 5 hectares “Mas<br />
d’en Ferran”, plantado em terraços sustentados por<br />
muros de xisto (“marge” em catalão). Nota 91+ no<br />
Vinous para o 2010. O sublime Roquers de Porrera<br />
2007 nasce de videiras centenárias de Garnacha<br />
e Carignan do vinhedo de 2 hectares “Mas d’en<br />
Caçador”, com rendimentos ínfimos de 13 hl/ha.<br />
Mereceu 93 pontos entusiasmados de Parker, que<br />
exaltou sua harmonia: “expressão elegante ainda<br />
que poderosa do Priorat”<br />
TINTOS <br />
1138 Marge Priorat 2010 GR,CS,ME,SY <br />
1139 Roquers de Porrera 2007 GR,CR,ME,SY <br />
Marge Priorat 2010 com “peus de porc a la catalana”, pezinhos de porco lentamente estufados com<br />
legumes aromáticos, vinho rancio, tomilho e louro
RAVENTÓS<br />
I BLANC<br />
www.raventos.com<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - CONCA DEL RIU ANOIA<br />
130<br />
Pep Raventós trabalha suas vinhas<br />
biodinâmicas com cavalo<br />
A vinícola Raventós i Blanc nasceu em 1986<br />
para ser a marca de referência entre os Cavas de<br />
prestígio, o testemunho do compromisso com<br />
uma terra e da fidelidade com idéias que tomaram<br />
corpo durante 500 anos. O fundador Josep Maria<br />
Raventós Blanc era herdeiro da tradicionalíssima<br />
família Raventós, que produziu o primeiro<br />
Cava em 1872, e proprietário de 90 hectares de<br />
vinhedos históricos em Sant Sadurní, transmitidos<br />
de geração em geração desde 1497. O seu filho<br />
Manuel Raventós está hoje à frente da vinícola,<br />
e busca a máxima expressão deste espumante<br />
mediterrâneo autêntico, elegante e diferente de<br />
todos os outros congêneres no mundo.<br />
L’Hereu Brut 2013 com “gambas a la plancha”, camarões simplesmente grelhados na chapa untada com<br />
azeite, polvilhados com flor de sal marinho
Vitivinicultura<br />
Biodinâmica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Espumantes nascidos e trabalhados para exaltarem o singular<br />
terroir da Conca del Riu Anoia. Tudo com máxima elegância,<br />
vibrante equilíbrio e marcada terrosidade<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado, protegido da costa<br />
pelas montanhas de Montserrat, luminoso e ensolarado.<br />
Caracteriza-se pela pluviosidade balanceada, invernos suaves<br />
e verões quentes e secos. Média anual de temperatura de<br />
15°C. Solos ricos em calcário da Época do Mioceno<br />
Premiação especial<br />
Em uma decisão que chocou o mundo dos espumantes, a família Raventós, fundadora<br />
do Cava e sua líder qualitativa, resolveu abandonar a famosa denominação e dedicar<br />
todos os seus esforços para a criação de uma nova região, a Conca del Riu Anoia.<br />
Insatisfeita com os rumos de baixos preços e qualidade duvidosa do Cava, sem<br />
alguma identificação de terroir, Raventós i Blanc larga na frente na concepção de uma<br />
denominação extremamente criteriosa de espumantes, nos vinhedos históricos de<br />
imenso potencial no lado leste do Penedès.<br />
O L’Hereu Brut 2013 é elaborado com uvas típicas exclusivamente oriundas dos<br />
vinhedos próprios na Conca del Riu Anoia, e ostenta 91 pontos em Parker, 90 pontos<br />
no Vinous e 90 pontos no Guía Peñín 2016. “Quem precisa de Champagne quando um<br />
espumante espanhol é tão bom assim?”, perguntou Parker ao degustar o De Nit Brut, ao<br />
qual outorgou 91 pontos na safra de 2013, mesma nota atribuída a ele pelo Vinous. O<br />
Gran Reserva de La Finca Brut 2006 é um poderoso espumante que enfeitiçou Proensa<br />
com 94 pontos em seu conceituado guia 2012, além de buscar 93 pontos do Guía Peñín<br />
2012. Conseguimos mais algumas garrafas do Elisabet Raventós 2005, um Cava sublime<br />
merecedor de 93 pontos no Guía Proensa 2011.<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - CONCA DEL RIU ANOIA<br />
131<br />
O Manuel Raventós é a máxima expressão do espumante espanhol, elaborado com uvas<br />
de um bloco de vinhas colinares com exposição norte, plantado em 1954 “en vaso”, sobre<br />
solos de pedra calcária. A produção é exclusivamente em garrafas Magnum, com 7 anos<br />
de amadurecimento sobre as lias. Um espetáculo de finesse e força, com 97 pontos no<br />
Guía Proensa 2012<br />
BRANCOS <br />
430 Perfum de Vi Blanc Penedès 2012 VU,MO <br />
1847 Silencis Penedès 2014 XA <br />
ROSÉ<br />
2103 La Rosa Penedès 2014 PN <br />
ESPUMANTES<br />
434 L’Hereu Brut 2013 VU,XA,PL <br />
731 De Nit Rosé Brut 2013 VU,XA,PL,MV <br />
2287 De Nit Rosé Brut 2013 (375ml) VU,XA,PL,MV <br />
1848 De Nit Rosé Brut 2011 (1.500ml) VU,XA,PL,MV <br />
435 Gran Reserva de La Finca Brut 2006 XA,VU,PL,CH,PN <br />
1330 Gran Reserva de La Finca Brut 2007 (1.500ml) XA,VU,PL,CH,PN <br />
454 Elisabet Raventós 2005/2006 XA,CH,MV <br />
1932 Manuel Raventós 2003 (1.500ml) XA,PL
VILLA<br />
CONCHI<br />
www.araex.com<br />
ESPANHA<br />
CATALUÑA - CAVA<br />
Javier Galarreta fundou um dos mais<br />
prestigiosos grupos de exportação de<br />
vinhos espanhóis há 20 anos, a ARAEX.<br />
Sua visão e pioneirismo ajudaram a<br />
estabelecer novos patamares de excelência<br />
para o vinho espanhol. A respeitada<br />
coleção, que começou com pequenas<br />
vinícolas artesanais da Rioja Alavesa,<br />
concentra atualmente produtores da elite<br />
de diversas regiões do país. Seu Cava<br />
elegante e distinto presta homenagem<br />
à sua mãe, e nasce de uvas plantadas<br />
exclusivamente no coração do Penedès.<br />
O visionário<br />
Javier Galarreta<br />
132<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Espumantes elegantes e frescos,<br />
direcionados à fruta, fáceis de<br />
beber, consensuais<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo<br />
moderado, luminoso e<br />
ensolarado. Caracteriza-se<br />
pela pluviosidade balanceada,<br />
invernos suaves e verões<br />
quentes e secos. Média anual<br />
de temperatura de 15°C. Solos<br />
diversos: calcários, arenosos,<br />
argilosos, etc.<br />
Premiação especial<br />
Nos mais respeitados concursos<br />
internacionais de 2015, como o<br />
International Wine Challenge, o<br />
Decanter World Wine Awards,<br />
o International Wine and<br />
Spirits Competition, o Berliner<br />
Wein Trophy e o Mundus Vini,<br />
os quatro espumantes da Villa<br />
Conchi foram galardoados com<br />
nada menos que 15 medalhas,<br />
sendo 2 de ouro para o Brut<br />
Rosé e 2 de ouro para o Extra<br />
Brut Imperial. No Guía Peñín<br />
2016 o Brut Selección figurou<br />
com nota 88 e o Extra Brut<br />
Imperial com 90 pontos<br />
ESPUMANTES <br />
2090 Cava Brut Seleccíón VU,XA,PL,CH <br />
2091 Cava Brut Rosé EP <br />
2093 Cava Brut Reserva VU,XA,PL,CH <br />
2094 Cava Extra Brut Imperial XA,VU,PL,CH <br />
Cava Brut Selección com um clássico “fish & chips”, peixe branco tipo bacalhau fresco ou linguado<br />
envolto em polme, frito em imersão e servido com batatas fritas e “mushy peas”, purê de ervilhas
BODEGAS MUÑOZ - ARTERO<br />
www.bodegasmunoz.com<br />
Garimpamos este incrível produtor<br />
em uma feira na Espanha, certos<br />
de que seus vinhos potentes,<br />
maduros, gastronômicos e muito<br />
espanhóis iriam encantar a todos.<br />
Maneja atualmente 380 hectares na<br />
denominación de origen La Mancha,<br />
um planalto entre as províncias<br />
de Toledo, Albacete, Ciudad Real<br />
e Cuenca, que é não só a região<br />
vinícola mais extensa da Espanha,<br />
mas também de todo o mundo.<br />
O clima é continental extremo e a<br />
pluviosidade é baixíssima. Muñoz<br />
é a grande descoberta da região, e a<br />
sua linha Artero, a marca de vinho<br />
espanhol de maior sucesso no Brasil.<br />
Família Muñoz<br />
ESPANHA<br />
LA MANCHA<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Potente expressão de fruta madura,<br />
sublinhada por especiarias da madeira,<br />
concentrado e aveludado no palato<br />
Características do terroir<br />
Clima continental quente, com<br />
temperaturas que oscilam entre os<br />
40 a 45°C no verão e temperaturas<br />
negativas no inverno. Baixa<br />
pluviometria de 375mm e 3.000 horas<br />
de sol anuais. Solos argilo-calcários<br />
Premiação especial<br />
Os vinhos básicos Artero - branco,<br />
rosé e tinto - e o Legado Muñoz<br />
Garnacha estão entre os melhores<br />
valores de vinhos europeus disponíveis<br />
no mercado, e esbanjam caráter e<br />
fruta. No Guía Peñín 2016 nada<br />
menos do três deles, o branco, o rosé<br />
e o Legado mereceram as 5 estrelas<br />
de excelente “calidad/precio” no guia<br />
mais influente da Espanha. O Finca<br />
Muñoz Cepas Viejas 2010 é um<br />
Tempranillo elaborado com videiras<br />
de até 100 anos de idade “en vaso”,<br />
isto é, livres de condução. Um vinho<br />
mineral e especiado que encantou<br />
José Peñín em seu Guía 2016, no qual<br />
obteve 91 pontos<br />
133<br />
BRANCO <br />
296 Artero Macabeo - Verdejo La Mancha 2014 VU,VJ <br />
ROSÉ<br />
309 Artero Rosado La Mancha 2015 TE <br />
TINTOS<br />
1278 Legado Muñoz Garnacha VT de Castilla 2014 GR <br />
295 Artero Tempranillo La Mancha 2014 TE <br />
297 Artero Tempranillo - Merlot - Syrah Crianza La Mancha 2012 TE,ME,SY <br />
298 Artero Reserva La Mancha 2011 TE,ME <br />
299 Finca Muñoz Barrel Aged VT de Castilla 2011 TE <br />
1003 Finca Muñoz Cepas Viejas VT de Castilla 2010 TE <br />
Artero Tempranillo La Mancha 2014 com “chuletillas de cerdo”, bistequinhas de porco assadas<br />
com alho e alecrim sobre brasa
LOZANO<br />
www.bodegas-lozano.com<br />
Presente em mais de 60 países de diversos continentes<br />
com estrondoso sucesso, a Lozano começou a sua<br />
próspera caminhada ainda em meados do séc. XIX.<br />
Quatro gerações da família trabalharam com afinco e<br />
paixão, tendo como cerne da sua filosofia de produção<br />
o crescimento e qualificação dos vinhedos próprios.<br />
Hoje as bodegas Lozano reúnem o melhor da tradição<br />
manchega com tecnologia de ponta, logrando vinhos<br />
encantadores, campeões em sua faixa de preço.<br />
ESPANHA<br />
LA MANCHA<br />
Jaime Lozano<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
134<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Moderno, radiante na expressão da fruta, polido<br />
no tempero da madeira, impecáveis no equilíbrio<br />
Características do terroir<br />
Clima continental quente. Baixa pluviometria de<br />
375mm e 3.000 horas de sol anuais. Solos argilocalcários<br />
Premiação especial<br />
O surpreendente espumante Ophicus foi “Gold<br />
Medal” no Challenge Intenational du Vin na<br />
França. A linha Marqués do Toledo reflete na taça<br />
a beleza da sua apresentação, rótulos e garrafas!<br />
O Verdejo ultra típico mereceu na safra 2014 as<br />
máximas 5 estrelas de relação preço/prazer no<br />
Guía Peñín 2016, além de 85 pontos<br />
ESPUMANTE <br />
2379 Ophicus Brut Cuvée AI,VJ,SB <br />
BRANCO<br />
2375 Marqués de Toledo Verdejo La Mancha 2015 VJ <br />
TINTOS<br />
2377 Rey de Copas Tempranillo La Mancha 2015 TE <br />
2376 Marqués de Toledo Crianza La Mancha 2012 TE <br />
Rey de Copas Tempranillo 2015 com polvo cozido e depois refogado com cebolas, servido com batatinhas<br />
na casca e páprica picante
FINCA LA<br />
SOLANA - PAGO<br />
FLORENTINO<br />
www.pagoflorentino.com<br />
O perfeccionista mega-empresário Florentino Arzuaga, que<br />
elabora alguns dos mais sensacionais vinhos da Espanha nas<br />
bodegas Arzuaga Navarro na Ribera del Duero, chegou em 1997<br />
na zona de Toledo procurando olivais para lograr um azeite dos<br />
sonhos. Não só encontrou suas incríveis oliveiras de Cornicabra,<br />
mas também se apaixonou por uma “finca” com condições únicas<br />
para forjar um Tempranillo de rara beleza naquelas paragens.<br />
Tão certo estava o seu faro que em poucos anos recebeu o status<br />
máximo do vinho espanhol de “Vino de Pago”, um dos 16 vinhos<br />
que podem se vangloriar desta categoria excelsa no país.<br />
A impressionante<br />
Finca La Solana<br />
ESPANHA<br />
LA MANCHA - CIUDAD REAL<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Totalmente sexy! Inebriante no olfato e cremoso no palato, ostentando<br />
sempre fruta voluptuosa e muitas impressões empireumáticas,<br />
balsâmicas e especiadas<br />
135<br />
Características do terroir<br />
Clima continental quente, com altíssimo índice de insolação. Os<br />
vinhedos estão localizados entre algumas massas de água (pequenos<br />
lagos) e em considerável altitude. Solos recobertos com pedras<br />
graníticas, com subsolo argiloso de excelente drenagem, apoiado<br />
numa base de ardósia<br />
Premiação especial<br />
Uma das exigências para se receber o status máximo da legislação<br />
vinícola espanhola de “Vino de Pago” é a regularidade na excelência.<br />
O Pago Florentino foi avaliado 7 vezes no Parker, sendo que em<br />
4 obteve 90 pontos. Na safra de 2012 o Guía Penín também lhe<br />
conferiu 90 pontos<br />
TINTO <br />
1183 Pago Florentino 2012 TE <br />
Pago Florentino 2012 com “cocido madrileño” de grão-de-bico, legumes, chouriço, morcela, toucinho,<br />
músculo bovino, perdiz, etc.
MÁS QUE<br />
VINOS - ERCAVIO<br />
www.bodegasercavio.com<br />
ESPANHA<br />
CASTILLA - TOLEDO<br />
May, Gonzalo e Alexandra tomam<br />
conta das barricas de Plazuela<br />
Três enólogos e três amigos: Alexandra Schmedes, Gonzalo<br />
Rodríguez e Margarita Madrigal, com anos de experiência técnica<br />
e de consultoria na Espanha, França, Itália, Alemanha e África<br />
do Sul, se encontraram na Rioja em 1998 e decidiram construir<br />
os seus próprios vinhos em uma área em Dosbarrios, a 60km de<br />
Toledo. Renovaram uma antiga vinícola familiar de 1851 e com<br />
uvas orgânicas de vinhedos de mais de 35 anos de idade iniciaram<br />
a sua trajetória de sucesso, calcada na defesa das uvas autóctones<br />
da região: Cencibel, Garnacha, Malvar e Airén.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Textura densa e sedosa, fina harmonia entre a maturidade e o frescor,<br />
e entre a fruta e o carvalho<br />
136<br />
Características do terroir<br />
Clima continental quente, com temperaturas muito elevadas no verão,<br />
ainda que as noites sejam bastante frescas, e invernos rigorosos. A<br />
pluviosidade é baixíssima na meseta alta de Ocaña, que se estende a<br />
750m de altitude. Solos com composição calcária e argilosa.<br />
Premiação especial<br />
O Ercavio Tempranillo Roble VT de Castilla 2011 mereceu 90<br />
pontos no Vinous de Galloni: “outstanding value here” e ainda uma<br />
“Medalla de Oro” no concurso Tempranillo al Mundo 2013 realizado<br />
na Espanha. Espetacular o La Plazuela 2007, que nasce de videiras<br />
de Cencibel centenárias, complementado por 20% de Garnacha. Já<br />
um ícone da região com 91 pontos em Parker e 92 pontos Guía Peñin<br />
2013. Ele aparece ainda nos “1001 vinhos para beber antes de morrer”<br />
referenciado como o melhor vinho da Espanha Central<br />
<br />
<br />
BRANCO <br />
253 Ercavio Blanco 2015 AI <br />
ROSÉ<br />
802 Ercavio Tempranillo Rosado 2015 TE <br />
TINTOS<br />
832 Ercavio Tinto VT de Castilla 2012/2013 TE <br />
255 Ercavio Tempranillo Roble VT de Castilla 2011 TE <br />
256 Ercavio Limited Reserve VT de Castilla 2010 TE,ME <br />
2113 El Señorito VT de Castilla 2010 TE <br />
422 Ercavio La Plazuela VT de Castilla 2007 TE,GR <br />
Ercavio Tempranillo Roble VT de Castilla 2011 com jamón ibérico
EL ANGOSTO<br />
www.bodegaelangosto.com<br />
A quarta geração da família Cambra, proprietária<br />
do centenário viveiro homônimo e um dos<br />
mais importantes na venda de mudas de videira<br />
certificadas da Espanha, se enveredou na produção<br />
de grandes vinhos na subzona de Clariano, na<br />
promissora DO de Valencia. Esta denominación é<br />
definitivamente uma nova fronteira da qualidade<br />
na Espanha, tão vibrante e confiante no futuro<br />
como a arquitetura de Calatrava na cidade que lhe<br />
empresta o nome.<br />
Vinhedos na árida paisagem da<br />
denominação de Valencia<br />
ESPANHA<br />
LEVANTE - VALENCIA<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos com forte acento mediterrâneo,<br />
dotados de bela estrutura, complexidade,<br />
taninos finos e maduros<br />
137<br />
Características do terroir<br />
Clima de padrão mediterrâneo<br />
moderadamente quente, com fortes chuvas no<br />
verão e outono e temperatura média anual de<br />
15°C. Pluviometria anual de 500mm. Solos<br />
de encostas arenosas, pobres em matéria<br />
orgânica<br />
Premiação especial<br />
O potente La Tribu 2010 figura com 90<br />
pontos no Parker, enquanto que ainda mais<br />
itenso e balsâmico Angosto Tinto 2009<br />
impressionou nesta safra com 91 em Parker e<br />
92 no Guía Peñín 2013<br />
TINTO <br />
2010 La Tribu Valencia 2010 GR,SY,MV <br />
2011 Angosto Tinto Valencia 2009 SY,AB,CF <br />
Angosto Tinto 2009 com arroz caldoso à moda valenciana com pé, orelha e focinho de porco,<br />
feijão, morcilha e nabos
ALCEÑO<br />
www.alceno.com<br />
wa<br />
ESPANHA<br />
LEVANTE - JUMILLA<br />
A nova aJ<br />
Jumilla la é outra daquelas tantas regiões<br />
da<br />
Espanha a que explodiram qualitativamente<br />
nas últimas décadas, oferecendo sobretudo<br />
tintos cheios de caráter da assertiva casta<br />
Monastrell. Alceño é uma bodega familiar de<br />
1870, a primeira a<br />
comercializar vinhos da<br />
outrora<br />
ora tímida e apenas localmente conhecida<br />
Jumilla. A filosofia atual é de sintonia total<br />
com<br />
os<br />
anseios do consumidor moderno. Seu<br />
Hormiga Roja<br />
é um verdadeiro sucesso junto<br />
aos millenials (geração Y).<br />
Vinhedos de Monastrell na<br />
promissora Jumilla<br />
138<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Cativante e moderno, jocoso, despojado,<br />
direcionado à expressão vibrante da fruta<br />
Características do terroir<br />
Continental quente com alguma<br />
influência mediterrânea. Baixa<br />
pluviometria de 270mm que se concentra<br />
na primavera e outono. Invernos frios e<br />
verões muito quente e secos. Solos pardos<br />
arenosos, muito pedregosos e pobres em<br />
matéria orgânica, sobre subsolo calcário,<br />
não-irrigados<br />
TINTO <br />
2279 La Hormiga Roja Jumilla 2014 MV <br />
La Hormiga Roja 2014 com com uma infinidade de pratos de média estrutura, embutidos em geral,<br />
pizzas, um delicioso frango assado à perfeição, bistequinhas de porco na churrasqueira, etc. Para ser<br />
desfrutado sem regras!!!
EL MAESTRO<br />
SIERRA<br />
www.maestrosierra.com<br />
A primeira-dama de Jerez,<br />
Pilar Plá<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Os mais tradicionais,<br />
soberbos, multifacetados e<br />
apaixonantes<br />
vinhos de Jerez<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo quente<br />
com forte influência do<br />
Oceano Atlântico. O vento<br />
“poniente” que sopra do<br />
mar traz umidade e atua<br />
como efeito moderador. A<br />
temperatura média anual é<br />
de 17,5ºC e a pluviometria<br />
está em torno de 620mm<br />
anuais. Solos calcários<br />
denominados albarizas são<br />
ricos em calcário ativo e<br />
geram os vinhos mais finos.<br />
Solos de “barros” e “arenas”<br />
propiciam outros estilos<br />
Se o Jerez é a expressão do culto ao tempo, fomos buscar<br />
na Espanha o mais tradicional dos pequenos produtores<br />
destes vinhos fortificados primorosos, a bodega El Maestro<br />
Sierra. Após degustar vinhos de todas as bodegas de crianza y<br />
expedición presentes na maior feira do mundo do gênero de<br />
vinhos doces e fortificados, a Vinoble 2008, ficamos extasiados<br />
com os vinhos da “primeira-dama” de Jerez, a Sra. Pilar Plá.<br />
Com energia e paixão invejáveis, ela comanda a sua pequena<br />
casa que desde de 1830 faz os vinhos naturais mais amados<br />
pelos próprios habitantes da cidade de Jerez de la Frontera.<br />
Premiação especial<br />
O Jerez Fino é o vinho de aperitivo mais perfeito e<br />
subvalorizado do mundo. O Fino de El Maestro Sierra<br />
nos transporta através dos sentidos à ensolarada e<br />
colorida região da Andaluzia, um vinho extremamente<br />
natural, de produção minúscula e caráter maiúsculo.<br />
Arrematou 92 pontos do Guía Peñin 2013 e 96 pontos<br />
na Decanter inglesa. O Oloroso Dry permanece 15<br />
anos amadurecendo em barris no sistema de solera.<br />
Ótimo vinho de meditação ou para uma harmonização<br />
surpreendente escoltando um roastbeef com flor de sal<br />
e castanhas glaçadas. Parker lhe atribuiu 91 pontos e a<br />
Wine & Spirits 92 pontos. Indubitavelmente os melhores<br />
Pedro Ximénez da região nascem na El Maestro Sierra.<br />
Estes bálsamos da cor do ébano exalam aromas de<br />
tâmaras, uvas passas, geléia de laranja, alcatrão, trufas,<br />
especiarias exóticas e almíscar, e se fundem na boca<br />
como um chocolate ultrapuro. Ao PX clássico Parker<br />
conferiu 92 pontos e ao PX Viejisimo, de uma solera<br />
com mais de 50 anos, 95 pontos! O Amontillado 12<br />
Años é de uma elegância extrema, com aromas de nozes,<br />
avelãs e flores, iodados e inspiradores, que evocam os<br />
lençóis de calcário que o mar deixou para trás no solo<br />
da região. Encanta com um tamboril grelhado ao ragout<br />
de cogumelos selvagens, 94 pontos na Wine & Spirits. O<br />
velhíssimo Oloroso 1/7 VORS (Vinum Optimum Rare<br />
Signatum) é uma poesia etérea engarrafada, com 95<br />
pontos no Parker<br />
ESPANHA<br />
ANDALUZIA - JEREZ<br />
139<br />
FORTIFICADOS <br />
1021 Jerez Fino PF <br />
1096 Jerez Fino (375ml) PF <br />
1022 Jerez Oloroso Dry 15 Años PF <br />
1023 Jerez Pedro Ximénez PX <br />
1097 Jerez Pedro Ximénez (375ml) PX <br />
1024 Jerez Amontillado Superior Very Dry 12 Años PF <br />
1025 Jerez Oloroso Extra Viejo 1/7 VORS PF <br />
1026 Jerez Palo Cortado PF <br />
1027 Jerez Pedro Ximénez Viejisimo PX <br />
Jerez Fino com tapas, uma seleção de petiscos típicos como “pescaitos fritos”, peixinhos e frutos do mar<br />
fritos em imersão no azeite; “salmorejo”, gazpacho mais consistente adornado com atum; azeitonas<br />
“machacadas”, marinadas quebradas com ervas mediterrâneas
PORTUGAL<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
140
DOMINGOS<br />
ALVES DE SOUSA<br />
www.alvesdesousa.com<br />
PORTUGAL<br />
DOURO<br />
Sr. Domingos compartilha seu<br />
saber com o filho Tiago<br />
141<br />
O insuperável Sr. Domingos foi o primeiro<br />
vinicultor em Portugal a ser eleito “Melhor<br />
Produtor do Ano” por mais de uma vez, em 1999<br />
e 2006, o principal título no mundo do vinho<br />
lusitano, conferido pela conceituada Revista de<br />
Vinhos: “se existe algum produtor em Portugal<br />
que viva intensamente o seu vinho 24 horas por<br />
dia, esse alguém é Domingos Alves de Sousa”.<br />
Descendente de uma família de viticultores do<br />
Douro, hoje elabora ao lado do filho Tiago os<br />
vinhos mais elegantes de Portugal. A diversidade<br />
ecológica das várias quintas é fidedignamente<br />
retratada nos seus vinhos de terroir.
DOMINGOS<br />
ALVES DE SOUSA<br />
PORTUGAL<br />
DOURO<br />
142<br />
A estonteante<br />
Quinta da Estação<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Embaixador da elegância em Portugal, seus vinhos emanam<br />
terroir com uma chancela de absoluta finesse e equilíbrio<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente quente protegido pela<br />
Serra do Marão (pico de 1.400m) da influência do Atlântico.<br />
O Baixo Corgo apresenta-se ainda como a subregião mais<br />
fresca e úmida do Douro, com aproximadamente 800mm de<br />
chuva/ano. O solo é de xisto, do período pré-Cambriano<br />
Caldas Douro 2013 com bacalhau no forno com batatas, cebolas, brócolis e azeitonas pretas
Premiação especial<br />
Entre os brancos, o Reserva Pessoal Branco é um vinho singular em seu estilo<br />
com maceração das cascas, espetacular criação do Sr. Domingos a partir de<br />
variedades misturadas na vinha - “field blend” - em um vinhedo com mais<br />
de 60 anos de idade. O Quinta do Vale da Raposa Touriga Nacional 2011<br />
mereceu 90 pontos em Parker. Desta quinta, o Grande Escolha 2006 também<br />
foi muito bem avaliado pelo influente crítico português João Paulo Martins,<br />
recebendo 17 valores em 20.<br />
O Quinta da Gaivosa, elaborado com uvas de um antigo vinhedo no qual já<br />
foram catalogadas mais de 60 castas diferentes, mereceu de Jancis Robinson<br />
um comentário que resume muito bem a sua filosofia: “um dos embaixadores<br />
mais elegantes do Douro”. Na safra de 2009 faturou 94 pontos de Parker e<br />
18 pontos em 20 na Revista de Vinhos de Portugal. O Reserva Pessoal Douro<br />
2005 é uma seleção das melhores uvas da Quinta da Gaivosa realizada apenas<br />
em alguns anos, numa outra interpretação de estilo, com um pouco mais de<br />
estrutura e carvalho, nota 18 em 20 na Jancis Robinson.<br />
O Abandonado foi elaborado com as videiras mais velhas de um vinhedo<br />
“abandonado” pela irrisória produção, na Quinta da Gaivosa. Foi “Prêmio de<br />
Excelência 2015” da Revista de Vinhos na safra de 2011, o galardão máximo<br />
de Portugal conferido anualmente aos 30 melhores vinhos entre mais de<br />
2.200 degustados no ano. Faturou ainda 95 pontos de Robert Parker, uma das<br />
maiores notas já atribuídas a um vinho português pelo site do famoso crítico<br />
norte-americano. Os sublimes Portos da Quinta da Gaivosa marcam uma<br />
volta às origens, um celebrado recomeço da tradição da família Alves de Sousa<br />
como elaboradores destes vinhos generoso. O LBV 2004 foi cotado com 92<br />
pontos em Parker. O Vintage 2008 conjuga volume com classe, nota 17 em 20<br />
no Vinhos de Portugal 2012 de João Paulo Martins, enquanto que o Vintage<br />
2011 arrematou 92 pontos em Parker<br />
BRANCOS <br />
945 Estação Douro 2014 MA,RA,VS... <br />
PORTUGAL<br />
DOURO<br />
143<br />
948 Branco da Gaivosa Douro 2014 MA,GO,AR... <br />
1805 Reserva Pessoal Branco Douro 2006 GO,MA,VS... <br />
ROSÉ<br />
1006 Vale da Raposa Rosé Douro 2014 TN,TE <br />
TINTOS<br />
933 Cume do Pereiro Douro 2013 TE,TB <br />
942 Estação Douro 2013 TE,TB <br />
940 Caldas Douro 2013 TN,TE,TB <br />
983 Caldas Douro 2013 (375ml) TN,TE,TB <br />
943 Vale da Raposa Reserva Douro 2012 TN,TC,TE,TF <br />
891 Caldas Reserva Douro 2011 TN <br />
949 Quinta do Vale da Raposa Grande Escolha Douro 2006 TN,TF,TC <br />
939 Quinta do Vale da Raposa Touriga Nacional Douro 2011 TN <br />
944 Quinta da Gaivosa Douro 2009 TE,TF,TC,TN... <br />
1007 Quinta da Gaivosa Douro 2009 (1.500ml) TE,TF,TC,TN... <br />
969 Reserva Pessoal Douro 2005 TE,TN,TC... <br />
980 Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo Douro 2009 TE,TF,TC,TN... <br />
991 Abandonado 2011 owc TE,TF,TC,TN... <br />
TINTOS FORTIFICADOS<br />
968 Porto Quinta da Gaivosa LBV 2004 TE,TN,TB,TC... <br />
2099 Porto Quinta da Gaivosa 20 Anos Tawny TE,TN,TB,TC... <br />
987 Porto Quinta da Gaivosa Vintage 2008 (375ml) TE,TN,TB,TC... <br />
2120 Porto Quinta da Gaivosa Vintage 2009/2011 TE,TN,TB,TC...
FONSECA<br />
www.fonseca.pt<br />
A célebre Fonseca comemorou o seu bicentenário em 2015,<br />
e desde a safra 1840 elabora os Vintages mais suntuosos e<br />
opulentos do Porto. Por isto foi a única casa merecedora<br />
na história de 4 pontuações perfeitas de 100 na imprensa<br />
internacional. Parte do grupo líder em qualidade com 1/3<br />
das vendas do setor na categoria mais alta, a The Fladgate<br />
Partnership (Taylor’s, Croft e Wiese & Krohn), a Fonseca<br />
também se orgulha do pioneirismo e liderança na produção<br />
de vinhos sustentáveis e biológicos.<br />
PORTUGAL<br />
DOURO - PORTO<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Inebriante, vinhos que se desvelam em<br />
múltiplas camadas, dotados de fruta<br />
opulenta e suntuosa<br />
David Guimaraens, sexta geração da<br />
família no vinho do Porto<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente quente<br />
protegido pela Serra do Marão (pico de<br />
1.400m) da influência do Atlântico. O Cima<br />
Corgo possui as condições climáticas mais<br />
equilibradas da região. O solo é de xisto, do<br />
período pré-Cambriano<br />
144<br />
Premiação especial<br />
O Ruby e o Tawny possuem uma incrível constância, já revelando os atributos de intensidade e sedução<br />
que são marca registrada da casa. O Siroco Branco Extra Seco é simplesmente delicioso como aperitivo<br />
ou com tônica, gelo e folhas de hortelã, no verão. O Bin 27 foi lançado há 40 anos na Inglaterra e goza<br />
de estrondoso sucesso em todo mundo na sua categoria de “Vintage Character”, com 90 pontos na Wine<br />
Spectator. O Late Bottled Vintage (LBV) 2009 amadurece em grandes tonéis por 5 anos e já vem pronto<br />
para o consumo, 92 pontos na Wine Enthusiast e 90 pontos no Parker. Os Tawnies com indicação de<br />
idade são magnificamente especiados, acastanhados e complexos: o 10 Year Old mereceu 90 pontos em<br />
Parker e na Wine Spectator, enquanto que o 20 Year Old brilhou com 94 pontos na Wine Spectator e<br />
mais 94 pontos e “cellar selection” na Wine Enthusiast. O “Single Quinta” ou Porto de uma única quinta<br />
Panascal Vintage Port 2005 reflete o terroir desta propriedade muito especial na íngreme margem direita<br />
do rio Távora, e logrou nesta safra 91 pontos e “cellar selection” na Wine Enthusiast. O Guimaraens<br />
Vintage Port é declarado apenas em anos não-clássicos, e oferece a vantagem de ficar pronto mais cedo<br />
que o Fonseca Vintage. Na safra de 2008 faturou excelentes 18 valores em 20 na Revista de Vinhos. O<br />
Fonseca Vintage é um dos vinhos mais icônicos de todo o mundo, e nasce apenas em anos clássicos. Em<br />
2009 a sua tão propalada e incomparável opulência lhe garantiu 95 pontos na Wine Spectator, 95 pontos<br />
na Wine Enthusiast e 94 pontos no Parker<br />
BRANCO FORTIFICADO <br />
2315 Siroco Branco Extra Seco MA,GO,VS,RA,SC <br />
TINTOS FORTIFICADOS<br />
2316 Ruby Port TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2319 Tawny Port TN,TF,TB,TE, TC,TD <br />
2317 Bin 27 Finest Reserve TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2318 LBV Unfiltered 2009 TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2320 10 Year Old TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2321 20 Year Old TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2324 Quinta do Panascal Vintage Port 2005 TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2323 Guimaraens Vintage Port 2008 TN,TF,TB,TE,TC,TD <br />
2322 Fonseca Vintage Port 2009 TN,TF,TB,TE, TC,TD <br />
Porto Bin 27 Finest Reserve com queijo da Serra da Estrela curado
ANSELMO<br />
MENDES<br />
Anselmo Mendes<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Impressionante precisão, alia a<br />
tensão e mineralidade com íntegra<br />
e redolente expressão da fruta.<br />
Brancos absolutamente radiosos<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo moderado. A<br />
região é um vasto anfiteatro<br />
que, da orla marítima, se eleva<br />
gradualmente para o interior,<br />
expondo toda a zona à influência<br />
do oceano Atlântico, a qual traz<br />
muita umidade e chuva (até<br />
1.500mm/ano em geral, 800mm/<br />
ano na subregião de Monção). Solo<br />
granítico, com baixa fertilidade<br />
e pouca profundidade. Presença<br />
também de pedras roladas<br />
Dos Vinhos Verdes ao Alentejo, descendo pelo<br />
Douro e pelo Dão, com “saltos” aos Açores, Brasil<br />
e Argentina, Anselmo Mendes tem feito o seu<br />
percurso como enólogo cultivando uma paixão<br />
em cada região, conhecendo a expressão de<br />
cada terra e procurando enaltecer o seu melhor<br />
em cada vinho. A sua ligação sentimental com<br />
a casta Alvarinho fez com que adquirisse uma<br />
pequena vinha colinar na zona de Monção,<br />
onde está a dignificar a casta do coração a níveis<br />
inimagináveis. Anselmo obteve o galardão<br />
máximo de “Enólogo do Ano” pela Revista de<br />
Vinhos, em 1997.<br />
Premiação especial<br />
O Alvarinho Muros Antigos já desfilou várias vezes como “Melhor<br />
da Região” na Revista de Vinhos, e é uma lição de como deve ser<br />
um grande Alvarinho de Monção. 91 pontos na Wine Enthusiast e<br />
90 pontos na Wine & Spirits para o 2014. O Contacto é macerado<br />
brevemente com as cascas, resultando em um vinho mais sápido e<br />
mineral. O 2014 mereceu 92 pontos da Wine Enthusiast. O “vinho<br />
de garagem” Alvarinho Muros de Melgaço, elaborado com um clone<br />
raro de película alaranjada e fermentado em barricas francesas,<br />
faturou 17,5 da Revista de Vinhos na safra 2014. A genialidade<br />
de Anselmo nos proporcionou outro Alvarinho fermentado com<br />
curtimenta (em contato com as cascas) em madeira avinhada,<br />
com 09 meses de amadurecimento sobre as lias. O Curtimenta<br />
2011 logrou nada menos do que 18,5 valores em 20 na Revista<br />
de Vinhos e abocanhou o seu “Prêmio de Excelência 2012”, ou<br />
seja, um dos 30 melhores vinhos portugueses do ano em absoluto!<br />
Também encantou Parker com 92 pontos. Em 2011 o galardão<br />
máximo conferido anualmente aos melhores vinhos de Portugal - o<br />
“Prêmio de Excelência” da Revista de Vinhos - foi para o Parcela<br />
Única 2009. Segundo o próprio Anselmo “um perfil de vinho que eu<br />
perseguia desde 2000. Nas mais de 20 parcelas de Alvarinho, uma<br />
e somente uma durante 10 anos mereceu pelo seu comportamento<br />
o destaque único”. Melhor Alvarinho do ano, nota 18,5 em 20<br />
na Revista de Vinhos: “um Alvarinho notável, distinto, sem<br />
concessões”. Receberemos em seguida o 2013 com 92 pontos em<br />
Parker e 18 em 20 na Revista de Vinhos<br />
PORTUGAL<br />
MINHO - VINHO VERDE<br />
145<br />
ESPUMANTE <br />
1095 Muros Antigos Reserva Bruto Natural Vinho Verde Espumante 2006 AO,AL <br />
BRANCOS<br />
1474 Muros Antigos Escolha Vinho Verde 2014 LO,AS,AL <br />
981 Loureiro Muros Antigos Vinho Verde 2014 LO <br />
1473 Alvarinho Contacto Vinho Verde 2014 AL <br />
966 Alvarinho Muros Antigos Vinho Verde 2014 AL <br />
965 Alvarinho Muros de Melgaço Vinho Verde 2014 AL <br />
1005 Curtimenta Vinho Verde 2011 AL <br />
1571 Parcela Única Vinho Verde 2009/2013 AL <br />
TINTO<br />
2115 Pardusco Vinho Verde 2013 AO,DL,NH,BR,SO <br />
Alvarinho Muros de Melgaço Vinho Verde 2014 com bacalhau com natas
QUINTA DE<br />
GOMARIZ<br />
www.quintadegomariz.com<br />
PORTUGAL<br />
MINHO - VINHO VERDE<br />
O caprichoso empresário<br />
Manuel da Silva Correia de Sá<br />
possui alguns dos vinhedos<br />
mais belos da região do Vinho<br />
Verde, e trabalha com zelo<br />
extremo para elaborar brancos<br />
e rosés de fina elegância. O<br />
clima marítimo, as uvas típicas<br />
e a tecnologia precisa garantem<br />
a peculiaridade destes vinhos<br />
tentadores, fragrantes e com<br />
um leve toque de “agulha” a dar<br />
muita alegria à prova.<br />
Manuel Sá<br />
146<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Alegre, direto, prazenteiros<br />
vinhos para o dia-a-dia,<br />
tônicos e muito refrescantes<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo moderado,<br />
influenciado pelos ventos do<br />
Atlântico que penetram pelos<br />
vales dos rios. Vinhas em solos<br />
francos, de textura ligeira e<br />
bem drenados<br />
Premiação especial<br />
A Quinta de Gomariz<br />
é sempre um destaque<br />
no Concurso da Região<br />
dos Vinhos Verdes,<br />
elencada entre as<br />
melhores vinícolas em<br />
absoluto na região. Na<br />
imprensa internacional<br />
a Quinta de Gomariz<br />
também se mostra muito<br />
bem. O Loureiro 2014<br />
encantou com 91 pontos<br />
na respeitada Wine &<br />
Spirits, enquanto que o<br />
suculento rosé Espadeiro<br />
2014 logrou 90 pontos na<br />
mesma revista<br />
BRANCOS <br />
<br />
1062 Vinho Verde Loureiro Colheita Seleccionada 2014 LO<br />
<br />
1061 Vinho Verde Grande Escolha Colheita Seleccionada 2014 AL,TJ <br />
1060 Vinho Verde Alvarinho Colheita Seleccionada 2014 AL <br />
ROSÉ<br />
1063 Vinho Verde Rosé Espadeiro 2014 ES <br />
Todos os vinhos perfeitos para aperitivos em frente ao mar ou em um picnic estival
QUINTA DOS<br />
ROQUES<br />
www.quintaroques.pt<br />
A Quinta dos Roques protagonizou a revolução de<br />
qualidade no Dão e sob o firme comando de Luís<br />
Lourenço, uma das figuras mais carismáticas do vinho<br />
lusitano, conseguiu transformar-se “numa das mais<br />
prestigiadas quintas e marcas de Portugal”, segundo<br />
a Revista de Vinhos. Este é o Dão na sua versão mais<br />
clássica, vinhos para quem busca uma viagem sensorial<br />
à bela região, de imenso potencial. Envelhecem<br />
soberbamente, como atesta João Paulo Martins: “é notável<br />
a capacidade destes vinhos para evoluírem bem em cave e<br />
estarem em plena forma com quase 20 anos”.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Impetuosamente clássico, brancos<br />
e tintos totalmente direcionados à<br />
expressão do terroir<br />
Premiação especial<br />
O Dão Encruzado mostra todo o potencial dessa<br />
casta autóctone à fermentação em madeira, e já foi<br />
reverenciado como o “Melhor da Região” nos “Melhores<br />
do Ano” da Revista de Vinhos por algumas vezes. Nota<br />
90 no Parker para o 2014. O Dão tinto 2012 obteve 91<br />
pontos na Decanter inglesa. O volumoso Dão Touriga<br />
Nacional é um vinho emblemático desta que é uma das<br />
melhores castas autóctones lusitanas. Na safra de 2011<br />
alcançou 17,5 pontos em 20 na Jancis Robinson e 92<br />
pontos em Parker. Já o Reserva é um tinto de raça, para<br />
encantar qualquer amante dos vinhos do Velho Mundo,<br />
com nota 93 na Wine Enthusiast na safra de 2007 e<br />
a distinção “Cellar Selection”. A fabulosa Garrafeira<br />
foi ovacionada com 94 pontos em Parker na safra de<br />
2008. Feita para durar e para mostrar quão clássica e<br />
majestosa é a Quinta dos Roques no rol dos melhores<br />
produtores de Portugal<br />
Características do terroir<br />
Protegida em três lados por altas<br />
montanhas de granito, a região<br />
recebe pouca influência atlântica, se<br />
beneficiando de verões quentes e longos.<br />
As chuvas de inverno são por vezes<br />
abundantes. Os solos são arenosos e<br />
graníticos, de excelente drenagem<br />
Luís Lourenço<br />
PORTUGAL<br />
DÃO<br />
147<br />
BRANCOS <br />
<br />
986 Quinta do Correio Dão Branco 2015 MA,EN,SC,BI <br />
<br />
903 Dão Encruzado 2014 EN <br />
TINTOS<br />
985 Quinta do Correio Dão Tinto 2012 JA,TN,AP,TE,RU <br />
908 Dão 2012 TN,JA,AP,TE <br />
905 Dão Touriga Nacional 2011 TN <br />
907 Dão Reserva 2007 TN,AP,JA,TE,TC <br />
1864 Dão Garrafeira 2008 TN,AP,TE,TC <br />
Dão Garrafeira 2008 com cabrito ao forno com batatas coradas no tabuleiro
QUINTA<br />
DAS MAIAS<br />
A Quinta das Maias é irmã da Quinta dos Roques, de<br />
propriedade da mesma família. Situada a 700 metros de<br />
altitude nas encostas da Serra da Estrela, 200 metros mais<br />
alta do que a Quinta dos Roques e coberta de vinhas bastante<br />
velhas com predominância da casta Jaen, tem um estilo<br />
próprio muito elegante, complexo e também bom para guarda.<br />
Segundo o crítico português Rui Falcão, o Jaen das Maias é o<br />
“sacrossanto exemplo da casta em Portugal”.<br />
PORTUGAL<br />
DÃO<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Muito clássico, original e elegante, dotado de<br />
frescor e amplitude, ideal para a mesa<br />
148<br />
Características do terroir<br />
Protegida em três lados por altas montanhas<br />
de granito, a região recebe pouca influência<br />
atlântica, se beneficiando de verões quentes<br />
e longos. As chuvas de inverno são por vezes<br />
abundantes. Os solos são graníticos<br />
Premiação especial<br />
O Dão Malvasia Fina tem 10% da sua<br />
fermentação realizada em carvalho, que<br />
contribui para sua textura e complexidade. É<br />
um branco diferenciado, com melão maduro,<br />
feno e notas minerais, que ganha muito com<br />
uma média guarda em garrafa. O complexo<br />
Dão Jaen 2008 é muito harmônico e de estilo<br />
borguinhão, uma especialidade da Quinta<br />
das Maias que deve ser experimentada pelos<br />
entusiastas das castas portuguesas. Nota 17 em<br />
20 na Jancis Robinson<br />
BRANCO <br />
915 Dão Malvasia Fina 2014 BL <br />
TINTOS<br />
916 Dão 2011 JA,TD,TN,TE <br />
917 Dão Jaen 2008 JA <br />
Dão 2011 tinto com cozinha mineira tradicional: leitão assado, feijão tropeiro, costelinha com canjiquinha, etc.
QUINTA DE<br />
FOZ DE<br />
AROUCE<br />
www.fozdearouce.com<br />
Um das personalidades mais importantes do<br />
vinho português, o conde João Filipe Osório,<br />
ou conde de Foz de Arouce, está neste projeto<br />
ao lado do seu genro, o famoso enólogo<br />
alentejano João Portugal Ramos. Espelho de<br />
uma vinha histórica na única colina de xisto<br />
próxima a Coimbra, seus vinhos mereceriam<br />
uma denominação autônoma. Ao contrário da<br />
Bairrada, nos 15 hectares plantados da quinta<br />
as influências atlânticas são moderadas, devido<br />
à proteção das serras da Lousã e da Miranda,<br />
entre outras. Neste terroir distinto, “eles<br />
conseguem trabalhar a uva Baga da melhor<br />
forma possível, e são possivelmente os melhores<br />
produtores de Baga em Portugal”, segundo<br />
Robert Parker.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos cavalheirescos de<br />
alma e caráter, profundos e<br />
emocionantes, com valentia para<br />
desafiar o tempo<br />
Características do terroir<br />
Clima de padrão mediterrâneo<br />
moderadamente quente. As<br />
precipitações são abundantes<br />
nas áreas montanhosas da<br />
Cordilheira Central, mas<br />
diminuem rapidamente para<br />
leste e sul onde a falta de chuvas<br />
é bastante acentuada. O solo<br />
é xistoso, de características<br />
aluvionais<br />
O conde de Foz de Arouce<br />
na sua vinha<br />
Premiação especial<br />
Espetacular o branco Quinta de<br />
Foz de Arouce 2013, sempre um dos<br />
melhores de Portugal, nota 92 na<br />
Wine Enthusiast. O Quinta de Foz<br />
de Arouce tinto, por sua vez, expressa<br />
com equilíbrio e frescor as facetas<br />
da grande casta baga, e na safra de<br />
2010 faturou 91 pontos e “Editor’s<br />
Choice” na Wine Enthusiast, além<br />
de figurar entre os 4 “My Wines of<br />
the Year” do escritor terroirista Matt<br />
Kramer! Na safra 2011 logrou 94<br />
pontos da Wine & Spirits listado nos<br />
“100 Best Buys of the Year” e mais<br />
93 pontos da Wine Enthusiast, uma<br />
proeza. Dos 3 hectares plantados em<br />
1940 com Baga e 20% de Touriga<br />
Nacional nasce o aristocrático<br />
Vinhas Velhas de Santa Maria,<br />
que mereceu na safra de 2007 o<br />
“Prêmio de Excelência” da Revista<br />
de Vinhos, galardão máximo do<br />
mundo do vinho português. Além<br />
deste notável feito, foi agraciado com<br />
impressionantes 95 pontos em Parker<br />
PORTUGAL<br />
BEIRAS<br />
149<br />
BRANCO <br />
1318 Quinta de Foz de Arouce VR Beiras 2013 SC <br />
TINTOS<br />
1317 Quinta de Foz de Arouce VR Beiras 2010/2011 BG,TN <br />
1319 Vinhas Velhas Santa Maria VR Beiras 2007 BG,TN <br />
Quinta de Foz de Arouce VR Beiras 2010 tinto com dobradinha, paio e feijão branco
FALUA - CONDE<br />
DE VIMIOSO<br />
www.falua.net<br />
PORTUGAL<br />
TEJO<br />
João Portugal Ramos é outro nome consagrado<br />
que enaltece a imbatível seleção lusa da Decanter.<br />
Há mais de 20 anos que este grande personagem<br />
está ligado ao vinho português, primeiramente<br />
como enólogo consultor, e desde 1992, como produtor<br />
engarrafador. O Alentejo foi a região eleita para produzir<br />
os seus primeiros vinhos, e depois de muitos rótulos de<br />
sucesso, veio o Ribatejo, tendo como objetivo prioritário<br />
engrandecer os vinhos desta região promissora. Em 2004 nasce<br />
o seu projeto Falua, com instalações moderníssimas apetrechadas<br />
com os mais modernos equipamentos, aonde João Portugal traz uvas<br />
dos melhores vinhedos do Tejo - nova designação do Ribatejo - para<br />
transformá-las em vinhos de classe mundial.<br />
Inspiração e tecnologia<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
150<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Estruturado, maduro, ricamente frutado e especiado<br />
no olfato, prazer intenso e direto<br />
Características do terroir<br />
Clima de características mediterrâneas, moderadamente<br />
quente, com alguma continentalidade, sobretudo durante<br />
o verão. Sofre ainda o efeito moderador do rio Tejo.<br />
Índice pluviométrico de 700-1.000mm anuais. Solos<br />
predominantemente franco-arenosos.<br />
Premiação especial<br />
O Conde de Vimioso branco é fresquíssimo, nota 16 em 20 na<br />
Revista de Vinhos para o 2014. Outra excelente compra é o tinto<br />
2013, “best buy” com 87 pontos na Wine Enthusiast. O Conde<br />
de Vimioso Reserva é sempre um dos melhores vinhos do Tejo,<br />
opulento e sedutor, com formidável balanço e estrutura. Nesta<br />
safra de 2011 obteve 90 pontos de Parker e mais 17 pontos da<br />
Revista de Vinhos e do João Paulo Martins 2016<br />
BRANCO <br />
<br />
1799 Conde de Vimioso Tejo VR 2014 AR,MG <br />
<br />
<br />
<br />
ROSÉ<br />
1315 Conde de Vimioso Tejo VR 2013 TN,SY <br />
<br />
TINTOS<br />
1314 Conde de Vimioso Tejo VR 2012/2013 TE,AB,TN,SY,CS <br />
<br />
1316 Conde de Vimioso Reserva 2011 TN,CS,SY,TE <br />
<br />
Conde de Vimioso rosé 2013 com sopa de peixe à moda do Ribatejo, com batatas, pimentão,<br />
louro e cebola, finalizada com pão e hortelã
KOMPASSUS<br />
Nasce uma estrela na Bairrada!<br />
Em poucos anos a Kompassus já<br />
conquistou um espaço no firmamento<br />
dos melhores produtores de<br />
Portugal, fruto da união do médico<br />
oftalmologista João Póvoa, profundo<br />
conhecedor e explorador dos terroirs<br />
e das castas da região, com o mágico<br />
Anselmo Mendes, um dos maiores<br />
ícones da enologia do país. O melhor<br />
de tudo é que os vinhos desta parceria<br />
perfeita são extremamente típicos,<br />
certamente elegantes e polidos como<br />
Anselmo gosta e faz como ninguém<br />
em Portugal, mas carregados de<br />
acento regional bairradino.<br />
João Póvoa, visionário<br />
oftalmologista<br />
PORTUGAL<br />
BAIRRADA<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Robusto, vigoroso, elegante e<br />
moderno, mas sem perder a veia<br />
da tradição bairradina<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo<br />
moderadamente quente,<br />
caracterizado por verões com<br />
dias quentes e noites frescas,<br />
invernos suaves. Solos em sua<br />
maioria de origem calcária,<br />
pobres em matéria orgânica e<br />
bastante pedregosos<br />
Premiação especial<br />
A estrela da Kompassus já brilha na<br />
Revista de Vinhos de Portugal, na qual<br />
18 vinhos dos 34 já avaliados pela<br />
influente revista alcaçaram mais do que<br />
17 pontos em 20, chegando à marca de<br />
18,5 pontos, numa performance incrível<br />
e invejável. O sucesso começa pelo<br />
espumante Blanc de Noirs 2009, eleito o<br />
melhor do país na prova dos “Melhores<br />
do Ano” de 2012 da Revista de Vinhos,<br />
com 17,5 pontos. O Kompassus Reserva<br />
Branco 2012 revela todo o maravilhoso<br />
frescor-limonado da Arinto e textura<br />
coesa dos solos calcários, 17 valores<br />
em 20 na Revista de Vinhos. Excelente<br />
relação preço/prazer do Eskuadro &<br />
Kompassu Tinto 2013, com 16 pontos em<br />
20 na Revista de Vinhos. O fantástico<br />
Kompassus Private Collection 2011<br />
mereceu 17 em 20 da Revista de Vinhos<br />
e do João Paulo Martins 2016<br />
151<br />
ESPUMANTES <br />
2028 Eskuadro & Kompassu Espumante Bruto 2011 CH,PN,TC <br />
2030 Kompassus Espumante Rosé 2011 BG,TN <br />
2029 Kompassus Espumante Blanc de Noirs 2009 BG,TN,CH,PN <br />
BRANCO<br />
1985 Kompassus Reserva Branco 2012 AR,BI <br />
TINTOS<br />
1986 Eskuadro & Kompassu Tinto 2013 BG,TN,ME,TC <br />
1987 Kompassus Reserva Tinto 2012 BG,TN <br />
1988 Kompassus Private Collection 2011 BG <br />
Kompassus Reserva Tinto 2012 com feijoada brasileira, harmonização perfeita
QUINTA<br />
DA PLANSEL -<br />
DORINA<br />
LINDEMANN<br />
www.plansel.com<br />
PORTUGAL<br />
ALENTEJO - ÉVORA<br />
152<br />
Dorina Lindemann<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Impecável na integridade da<br />
fruta, carnudo e equilibrado<br />
na boca, típico mas<br />
cosmopolita<br />
Características<br />
do terroir<br />
Clima quente de<br />
características<br />
mediterrâneas com alguma<br />
continentalidade sobretudo<br />
durante o verão. Distinguese<br />
das restantes regiões do<br />
distrito de Évora por uma<br />
pluviosidade ligeiramente<br />
mais elevada. Solos pardos<br />
mediterrâneos, derivados de<br />
granitos, gnaisse e diorito<br />
A Quinta da Plansel se localiza na<br />
subregião de Évora, no mesoclima<br />
particular de Montemor-o-Novo. A<br />
vinícola está intimamente ligada a<br />
outra empresa, os Viveiros Plansel<br />
Ltda., uma das maiores empresas<br />
portuguesas na produção de plantas<br />
selecionadas de videira e oliveira.<br />
Dorina Lindemann, carismática<br />
enóloga alemã formada em<br />
Geisenheim, fez do Alentejo o seu<br />
projeto de vida, e ao lado de suas<br />
filhas Júlia e Luísa, entusiasma cada<br />
vez mais com seus vinhos intensos<br />
e harmônicos.<br />
Premiação especial<br />
A linha Marquês de Montemor<br />
possui uma excelente relação<br />
preço/prazer, com vinhos ricos,<br />
charmosos e intensamente<br />
frutados. O Dorina Lindemann<br />
Limited Edition e o Plansel<br />
Selecta Grande Escolha são<br />
dois alentejanos espetaculares,<br />
maduros porém vibrantes, que<br />
demonstram bem os valores da<br />
casa. O Grande Escolha 2013 foi<br />
cotado com 17,5 pontos em 20 na<br />
Revista de Vinhos<br />
BRANCO <br />
918 Marquês de Montemor VR Alentejano 2014 AV,AR,GO <br />
ROSÉ<br />
1127 Marquês de Montemor VR Alentejano 2014 CC,TE <br />
TINTOS<br />
914 Marquês de Montemor VR Alentejano 2014 TE,TD,TN <br />
899 Marquês de Montemor Reserva VR Alentejano 2013 TE,TN,TB <br />
1150 Plansel Selecta Homenagem VR Alentejano 2012 TD <br />
932 Plansel Selecta Touriga Franca VR Alentejano 2013 TF <br />
989 Plansel Selecta Touriga Nacional VR Alentejano 2013 TN <br />
1709 Plansel Selecta Grande Escolha VR Alentejano 2013 TN,TF,TB <br />
919 Dorina Lindemann Limited Edition VR Alentejano 2012/2013 TN,TF <br />
Marquês de Montemor tinto com carne de porco com amêijoas à alentejana
JOSÉ DE<br />
SOUSA<br />
ww.jmf.pt<br />
A compra da Casa Agrícola José de Sousa<br />
Rosado Fernandes em 1986 veio concretizar<br />
um sonho antigo da família Soares Franco:<br />
produzir vinho do Alentejo numa propriedade<br />
carregada de prestígio (continua mítico o José<br />
de Sousa Tinto Velho de 1940) e de história<br />
(produz-se lá vinho pelo menos desde 1878),<br />
utilizando métodos tradicionais de vinificação.<br />
As vinhas antigas são um patrimônio inestimável,<br />
bem como a velha adega com seus lagares de pisa<br />
das uvas e 114 ânforas de barro ainda em pleno uso.<br />
Este verdadeiro museu vinícola alentejano é curado<br />
pela célebre José Maria da Fonseca e entrega alguns dos<br />
melhores vinhos de Portugal atualmente.<br />
Uma casa de prestígio do Alentejo<br />
desde o séc. XIX<br />
PORTUGAL<br />
ALENTEJO - REGUENGOS<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Singular expressão do Alentejo, poderosa e varonil,<br />
antiga e ao mesmo tempo de vanguarda, dotada de<br />
camadas de complexidade<br />
Características do terroir<br />
Reguengos apresenta um clima continental quente,<br />
com intensa luminosidade e marcadas excursões térmicas.<br />
Os solos estão repletos de afloramentos rochosos graníticos<br />
153<br />
Premiação especial<br />
O Sr. Domingos Soares Franco, enólogo e vice-presidente da José Maria<br />
da Fonseca, é o mais novo dos dois representantes da sexta geração da<br />
família que gere a empresa e foi o primeiro enólogo de Portugal a se<br />
formar na Universidade de Davis na Califórnia. Seus vinhos coadunam<br />
precisão e emoção, desde o frutado e cálido Ripanço, passando pelo José<br />
de Sousa parcialmente fermentado em ânforas e com 88 pontos na Wine<br />
Enthusiast na safra de 2012, pelo prodigioso José de Sousa Mayor 2012<br />
com pisa a pé das uvas e fermentação integral em ânforas, nota 17,5 em<br />
20 no João Paulo Martins 2016, até chegar no épico J de José de Sousa.<br />
Este excelso vinho alentejano mereceu a mais alta distinção do vinho em<br />
Portugal na safra de 2011, o “Prêmio de Excelência” conferido aos 30<br />
melhores vinhos entre mais de 2.200 degustados no ano pela Revista de<br />
Vinhos, com 18 valores em 20<br />
TINTOS<br />
2222 Ripanço VR Alentejano 2013 SY,TE,AB <br />
2223 José de Sousa VR Alentejano 2012 GN,TD,TE <br />
2224 José de Sousa Mayor VR Alentejano 2012 GN,TD,TE <br />
2224 J de José de Sousa VR Alentejano 2011 GN,TF,TN <br />
José de Sousa VR Alentejano 2012 com um tradicional arroz de pato
154<br />
COSSART<br />
GORDON<br />
www.cossartgordon.com<br />
PORTUGAL<br />
MADEIRA<br />
A deslumbrante<br />
Ilha da Madeira<br />
A Cossart Gordon é simplesmente a mais<br />
antiga casa produtora de vinhos da Ilha<br />
da Madeira, estabelecida em 1745 por<br />
mercadores escoceses. Desde então a<br />
empresa desempenha um papel de liderança<br />
na história deste excepcional e singular vinho<br />
fortificado, basta citar que em 1850 metade<br />
da produção da ilha era exportada pela<br />
Cossart Gordon. Desde 1953 o prestigiado<br />
produtor faz parte da Madeira Wine<br />
Company (MWC), o grupo mais poderoso e<br />
líder em qualidade na Madeira.<br />
Bual 10 Years Old Medium Rich com doçaria portuguesa (bolo de mel da Madeira, pasteis de Belém,<br />
travesseiros de Sintra, toucinho do céu, barriga-de-freira, rabanadas, etc.) ou charutos dominicanos
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Dentro da MWC, a Cossart Gordon elabora os vinhos mais elegantes e<br />
finos, ligeiramente menos adocicados, e com a habilidade de vencerem a<br />
prova do tempo: são únicos e imortais!<br />
Características do terroir<br />
Caracterizado por mesoclimas, apresenta verões quentes e úmidos e<br />
invernos amenos. Nas zonas vitícolas encontramos os climas marítimos<br />
moderadamente quentes a quentes, conforme a cota de altitude. Os valores<br />
anuais médios de precipitação estão em 3.000 mm nas zonas elevadas e<br />
500mm na costa sul junto ao mar. Solos de origem vulcânica, basálticos em<br />
sua maioria<br />
Premiação especial<br />
Os dois vinhos de entrada, na verdade tintos fortificados porque elaborados à partir<br />
da casta Tinta Negra, mostram excepcional relação preço/prazer. O Rainwater é<br />
um estilo histórico e raro, meio seco (55 g/l de açúcar residual), com bela coloração<br />
âmbar e aromas a laranjas confitadas e frutos secos. O Good Company é mais<br />
generoso, com 115g/l de açúcar, e um nariz a toffee, ameixa, figos e castanhas.<br />
Os outros vinhos são elaborados a partir das castas brancas nobres da Madeira:<br />
Verdelho, Malmsey, Bual e da raríssima Terrantez. Todos sofrem estufagem de<br />
“canteiro” para simular o efeito das longas travessias marítimas em cascos de<br />
madeira, sujeitos às altas temperaturas naturais dos armazéns da ilha.<br />
Os verdelhos são meio-secos, e o Colheita 1998 foi Medalha de Prata e “Melhor<br />
da Categoria” no International Wine & Spirits Competition. Com as uvas Bual<br />
e Malmsey são elaborados os Madeiras mais generosos e ricos em doçura. O<br />
Bual 10 Years Old faturou 90 pontos na Wine Spectator e na Wine Enthusiast.<br />
O apaixonante 15 Years foi 90 pontos na Wine Spectator e 6/7 valores em 8 no<br />
Guia de Vinhos Generosos do João Paulo Martins. Entre os Malmseys, o 5 Years<br />
Old arrematou 90 pontos e “Editor’s Choice” na Wine Enthusiast, enquanto que<br />
o espetacular Colheita 1996 surpreendeu com medalha de ouro e “Melhor da<br />
Categoria” no International Wine & Spirits Competition.<br />
PORTUGAL<br />
MADEIRA<br />
155<br />
Os Madeiras Vintages ou Frasqueiras estão entre os mais sublimes fortificados do<br />
mundo, devem provir de safras especiais e ser submetidos à no mínimo 20 anos<br />
de amadurecimento em barris, 27 anos no caso deste Terrantez 1977. Beirando<br />
a perfeição, este nobre gole de meditação alcançou 7/8 pontos em 8 no guia do<br />
João Paulo Martins, além do galardão máximo do vinho português, o “Prêmio de<br />
Excelência” na Revista de Vinhos em 2005<br />
BRANCOS FORTIFICADOS <br />
1714 Verdelho 5 Years Old Medium Dry VH <br />
1715 Malmsey 5 Years Old Full Rich MY <br />
1716 Bual 10 Years Old Medium Rich BL <br />
1717 Bual 15 Years Old Medium Rich BL <br />
1718 Colheita Verdelho Single Harvest 1998 (500ml) VH <br />
1719 Colheita Malmsey Single Harvest 1996 (500ml) MY <br />
1720 Terrantez Vintage 1977 EZ <br />
TINTOS FORTIFICADOS<br />
1712 Rainwater Medium Dry TM <br />
1713 Good Company Full Rich TM
PORTUGAL<br />
SETÚBAL<br />
156<br />
JOSÉ MARIA<br />
DA FONSECA<br />
www.jmf.pt<br />
Uma família unida no vinho desde 1834, líder<br />
inconteste de qualidade, pioneirismo e também<br />
no resguardo das tradições. Comandada pela<br />
6ª geração, com 3 membros da 7ª geração na<br />
ativa, a JMF atua intensamente no mercado<br />
brasileiro desde meados do séc. XIX. Os<br />
irmãos Antônio e Domingos Soares Franco<br />
-este o primeiro enólogo português formado o<br />
na prestigiosa Universidade de Davis na<br />
Califórnia - conduzem um vasto conjunto<br />
de investigações, estudos, experiências e<br />
inovação para revelar ao mundo alguns<br />
dos mais emocionantes e originais<br />
vinhos fortificados portugueses, os<br />
extraordinários Moscatéis de Setúbal.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Majestoso, insufla as nossas<br />
emoções com complexidade e<br />
originalidade inigualáveis<br />
Características do terroir<br />
Setúbal possui um clima<br />
mediterrâneo moderadamente<br />
quente, com características<br />
mais marítimas na Serra da<br />
Arrábida. Pluviometria anual:<br />
500-700 mm. Solos arenosos ou<br />
argilo-calcários<br />
A estonteante Casa do<br />
Museu da JMF<br />
Premiação especial<br />
“Quem está fazendo grandes vinhos de verdade<br />
neste mundo que apenas os locais conhecem alguma<br />
coisa sobre eles? A minha resposta seria: Moscatel de<br />
Setúbal. Já chegou a hora dos portugueses pararem<br />
de “amarrar” estes vinhos, nós merecemos um pouco<br />
também”, palavras de Mark Squires, que responde<br />
pelos vinhos de Portugal no site de Robert Parker.<br />
O vinho Moscatel de Setúbal é um dos patrimónios<br />
mais raros e preciosos da família Soares Franco,<br />
que foi sendo construído e enriquecido desde<br />
1834. A intensa uva Moscatel de Setúbal é o nome<br />
local da Moscatel de Alexandria (um cruzamento<br />
espontâneo da moscatel mais comum Muscat Blanc<br />
à Petit Grains com uma uva tinta antiga das ilhas<br />
do Mediterrâneo, a Axina de Tres Bias). A raríssima<br />
e ultra especial Moscato Roxo, que foi recuperada<br />
da extinção pela 5ª geração da família, é uma<br />
mutação colorida da mais delicada Muscat Blanc<br />
à Petit Grains. O Alambre Moscatel 2010 logrou 91<br />
pontos na Wine Spectator e 90 na Wine Enthusiast.<br />
O Alambre 20 Anos pontuou 92 em Parker e 92 na<br />
Wine Enthusiast, enquanto que o Moscatel Roxo 20<br />
Anos alcançou 92 pontos em Parker e 94 na Wine<br />
Enthusiast. O Trilogia é um dos mais sublimes<br />
vinhos fortificados já elaborados em toda a história,<br />
poder degusta-lo é um raro privilégio. Um lote de 3<br />
grandes safras do séc. XX: 1900, 1934 e 1965...<br />
BRANCO <br />
2351 BSE Branco Seco Especial VR Península de Setúbal 2015 AV,AR,MG <br />
BRANCOS FORTIFICADOS<br />
2139 Alambre Moscatel de Setúbal 2010 ZB <br />
2142 DSF Colecção Privada Moscatel Roxo de Setúbal 2005 RX <br />
2143 DSF Colecção Privada Moscatel com Armagnac 2004 ZB <br />
2138 Alambre 20 Anos Moscatel de Setúbal (500ml) ZB <br />
2144 Moscatel Roxo de Setúbal 20 Anos RX <br />
2145 Trilogia Moscatel de Setúbal (500ml) ZB <br />
Alambre Moscatel de Setúbal 2010 com um clássico pastel de natas ou com um crème brûlée<br />
aromatizado com cascas de laranja
ALEMANHA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
157
MEYER-NÄKEL<br />
www.meyer-naekel.de<br />
ALEMANHA<br />
AHR<br />
158<br />
Os grandes Pinot Noirs da Alemanha são um dos segredos<br />
mais bem guardados do mundo do vinho. O vale do Ahr,<br />
região vinícola mais setentrional da ex-Alemanha ocidental,<br />
acima do paralelo 50º, especializa-se ano após ano como uma<br />
das melhores fontes destes vinhos cheios de gosto de terroir.<br />
Após cinco gerações de cultivo da videira, a união das famílias<br />
Meyer e Näkel deu origem à mais aplaudida vinícola do Ahr,<br />
pioneira em grandes tintos secos, entre os melhores da Alemanha.<br />
O visionário Werner Näkel e suas filhas Meike e Dörte cuidam com<br />
paixão dos 15 hectares da propriedade e gostam de ser lembrados<br />
como embaixadores do caráter dos diferentes sítios que trabalham.<br />
Ostentam as máximas 4 estrelas do Hugh Johnson, a classificação<br />
máxima de 5 valores Der Feinschmecker 2015 e são membros do VDP<br />
(Verband Deutscher Prädikatsweingüter).<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Totalmente direcionado à expressão do<br />
terroir. Vinhos que exibem mineralidade<br />
ferrenha, tensão na textura e<br />
complexidade garantida<br />
Premiação especial<br />
O Spätburgunder “de entrada” já expressa as condições ideais<br />
do mesoclima para o amadurecimento das uvas e conquistou 92<br />
pontos na Wine Enthusiast na safra 2013. O Spätburgunder “G”<br />
mostra ainda com mais precisão e um toque extra de taninos<br />
elágicos de madeira (G de Gerbstoffe, taninos em alemão) este<br />
terroir abençoado. O 2009 foi cotado com 16,5 em 20 na Jancis<br />
Robinson. Chegamos aos grandes Pinots do Velho Mundo com<br />
o Spätburgunder Ahr “Blauschiefer”, um tinto de admirável<br />
profundidade e mineralidade. A mais ilustre jornalista britânica<br />
pontuou-o com 16,5+ valores em 20, na safra de 2009. O<br />
fabuloso Spätburgunder “S” 2009 mereceu 17,5 pontos em 20,<br />
sempre da Mrs. Robinson. Ficamos na fila mas conseguimos um<br />
pouco do mais reputado “Grand Cru” ou “Grosses Gewächs”<br />
do Ahr, o Dernauer Pfarrwingert. Um Pinot de bela escultura e<br />
mineralidade, para competir com os melhores do mundo!<br />
Características do terroir<br />
Situada ao norte do paralelo<br />
50°N, a região de Ahr é marcada<br />
por um clima continental fresco.<br />
Vinhedos muito íngremes,<br />
perfeitamente expostos ao sul e<br />
protegidos contra a ação de ventos<br />
fortes, vindos do norte, pelas<br />
montanhas Eifel. Solos de ardósia<br />
azul e rochas sedimentares<br />
(grauvaques)<br />
Família Näkel<br />
TINTOS SECOS <br />
1434 Spätburgunder Ahr QbA 2013/2014 PN <br />
1435 Spätburgunder Ahr “G” QbA 2009 PN <br />
1436 Spätburgunder Ahr “Blauschiefer” QbA 2009 PN <br />
1437 Spätburgunder Ahr “S” QbA 2009 PN <br />
1574 Spätburgunder “Grosses Gewächs” Dernauer Pfarrwingert 2009 PN <br />
Spätburgunder Ahr “Blauschiefer” QbA 2009 com “Wildschweinschinken mit Zwiebelconfit und<br />
Bauernbrot”, presunto de javali com cebolas confitadas e pão camponês
GRANS-FASSIAN<br />
www.grans-fassian.de<br />
Estabelecida desde 1624 na curva sinuosa que o rio Mosel faz<br />
entre Leiwen e Trittenheim, a vinícola familiar Grans-Fassian<br />
faz parte do seleto grupo dos 200 melhores produtores<br />
da Alemanha filiados ao VDP (Verband Deutscher<br />
Prädikatsweingüter). Com dois mil anos de história<br />
vitivinícola, o vale do Mosel possui uma das<br />
mais belas paisagens do mundo, caracterizado<br />
pelas encostas íngremes de ardósia. O clima<br />
extremamente frio proporciona um longo<br />
amadurecimento às uvas, e vinhos de equilíbrio<br />
e pureza inigualáveis. Grans-Fassian tem a<br />
avaliação máxima em vários guias importantes<br />
na Alemanha: Eichelmann, Wein Plus e Stern.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Aromático, de refinada pureza<br />
floral. Impecável e sensual<br />
balanço entre a suavidade<br />
frutada, a perfeita acidez e a<br />
nobre mineralidade<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco com<br />
condições extremas e instáveis<br />
de temperatura. Cortado pelo<br />
paralelo 50º, a exposição dos<br />
vinhedos e a proximidade ao<br />
rio são fundamentais para o<br />
amadurecimento das uvas.<br />
Solos de xisto devônico da era<br />
paleozóica<br />
Catherina e<br />
Gerhard Grans<br />
Premiação especial<br />
O Riesling QbA é a porta de entrada para os<br />
fascinantes vinhos do Mosel, merecedor de 90<br />
pontos na Wine & Spirits na safra de 2014. Com<br />
um toque de doçura frutada, baixa alcoolicidade<br />
e transbordante frescor, se torna um aperitivo<br />
estupendo ou um ótimo acompanhamento para a<br />
cozinha japonesa. Como alternativa seca, sugerimos<br />
o Riesling Mineralschiefer Trocken. O Riesling<br />
Spätlese Piesporter Goldtröpfchen, do famoso<br />
vinhedo homônimo, é um branco rico, com muitas<br />
frutas cítricas, damasco e manga nos aromas, e uma<br />
forte veia mineral. Um grande vinho que poderá ser<br />
guardado por décadas. Na gloriosa safra de 2009,<br />
obteve 92 pontos no Parker e 93 pontos na Wine<br />
& Spirits. De um dos mais renomados vinhedos<br />
“Erste Lage” da Alemanha, o Riesling Auslese<br />
Trittenheimer Apotheke é um assombro de força e<br />
finesse. Obteve 17 valores em 20 na Jancis Robinson.<br />
Nas vertiginosas encostas do vinhedo Laurentiuslay<br />
foram produzidas algumas garrafinhas de um<br />
esplendoroso vinho de uvas congeladas, o Riesling<br />
Eiswein Leiwener Laurentiuslay. Videiras de 50 anos<br />
de idade geram um rendimento de apenas 5 hl/ha<br />
na colheita hipertadia. A fermentação em carvalho<br />
toma dois meses e o vinho tem potencial para no<br />
mínimo duas décadas de guarda<br />
ALEMANHA<br />
MOSEL<br />
159<br />
BRANCO SECO <br />
1433 Riesling Mineralschiefer Trocken 2012 RI <br />
BRANCOS MEIO-DOCES<br />
1029 Riesling QbA 2014 RI <br />
1030 Riesling Kabinett Trittenheimer 2010 RI <br />
BRANCOS DOCES<br />
1031 Riesling Spätlese Piesporter Goldtröpfchen 2009/2010 RI <br />
1032 Riesling Auslese Trittenheimer Apotheke 2010 RI <br />
1033 Riesling Eiswein Leiwener Laurentiuslay 2002 (375ml) RI <br />
Riesling Kabinett Trittenheimer 2010 com truta ao Riesling, truta ao molho cremoso de vinho Riesling,<br />
cerefólio e estragão, servida com um cremoso gratin de batatas
FRANZ<br />
KÜNSTLER<br />
www.weingut-kuenstler.de<br />
engut-kue<br />
tk<br />
nstler.de<br />
ALEMANHA<br />
RHEINGAU<br />
160<br />
ORh<br />
Rheingau é um das<br />
pequenas enas maravilhas da natureza,<br />
uma<br />
curta faixa<br />
de vinhedos espetacularmente ente expostos<br />
ao sul,<br />
por uma<br />
mudança abençoada a<br />
do curso do rioRe<br />
Reno.<br />
A<br />
vila de Hochheim, cujos vinhos já eram amados por Goethe e<br />
emprestaram ram o nome<br />
histórico de Hock<br />
a todos os caldos do Reno,<br />
recebeu a família a Künstler devi<br />
vinhateiros da Morávia após a 2ª Guerra.<br />
Gunter Künstler<br />
Em algumas as décadas as de trabalho forte<br />
e entrega total<br />
ao<br />
vinho, os Künstler<br />
se tornaram uma das melhores vinícolas de toda a Alemanha, a, membro mbrodo<br />
VDP (Verband a Deutscher Prädikatsweingüter), er), reconhecida com<br />
as sm<br />
máximas s4<br />
estrelas<br />
elas (grandiosa, prestigiosa) de Hugh Johnson nsonen um<br />
dos únicos 20 produtores da<br />
Alemanha com os máximos mos<br />
5 valores em 5 no Der Feinschmecker 2015.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
e orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos potentes, impregnados do forte<br />
caráter de Hochheim, com extratos de<br />
mineralidade e fruta concentrada, muito<br />
aptos à longa guarda<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, diretamente<br />
influenciado pelas montanhas Taunus, que<br />
conferem proteção aos frios ventos vindos<br />
do norte. Cortado pelo paralelo 50º, a<br />
exposição dos vinhedos e a proximidade<br />
com os rios Main e Reno são fundamentais<br />
para o amadurecimento das uvas. Solos<br />
de origens diversas: limosos, marga, loess,<br />
pedra calcária e arenosos, com baixa<br />
fertilidade<br />
Premiação especial<br />
O Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2010<br />
provém do vinhedo “Erste Lage” de Hölle, que em alemão<br />
antigo significa “encosta íngreme”. Seu solo de argila pesada<br />
e a luminosidade refletida pelo rio Main conjecturam<br />
para a criação de vinhos forçosos, que ganham um<br />
caráter terroso com o envelhecimento. Nota 17 em 20 na<br />
Jancis Robinson. Os vinhos “Erstes Gewächs” ou “Grosses<br />
Gewächs” são o ápice da pirâmide qualitativa dos vinhos de<br />
estilo mais seco no Rheingau, e devem nascer nos vinhedos<br />
ou “einzellagen” de categoria máxima. Importamos o<br />
espetacular Hölle “Erstes Gewächs”, o vinhedo preferido<br />
de Gunter Künstler em Hochheim, merecedor 91 pontos<br />
no Vinous de Antonio Galloni e 17,5 pontos de Jancis<br />
Robinson, tanto na safra de 2009 como na safra de 2010.<br />
Novidade na seleção de Künstler, o Berg Rottland é um<br />
formoso “GG” de Rüdesheim, de espantosa finesse, nota<br />
94 em Parker e 94 no guia Falstaff 2014 para o safra 2012.<br />
Desde 1271 os vinhedos a leste da Igreja apresentam uma<br />
qualidade diferenciada. Esta parcela atualmente conhecida<br />
como Kirchenstück, de solos franco-limosos, origina<br />
vinhos ricos em nuanças, graciosos. O Riesling Goldkapsel<br />
Hochheimer Kirchenstück é uma seleção especial<br />
(Goldkapsel) do vinhedo Kirchenstück. O Riesling Spätlese<br />
Hochheimer Kirchenstück 2008 ostenta frutas tropicais<br />
e cassis no aroma, um equilíbrio perfeito entre a doçura<br />
frutada e a acidez, nota 17 em 20 na Jancis Robinson<br />
ESPUMANTE SECO <br />
1594 Riesling Sekt Brut 2009 RI <br />
BRANCOS SECOS<br />
2278 Riesling Estate Trocken QbA 2013/2014 RI <br />
1432 Riesling “Finesse” QbA 2010 RI <br />
1035 Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2009/2010 RI <br />
1037 Riesling "Erstes Gewächs" Hölle 2009/2010 RI <br />
1431 Riesling Goldkapsel Hochheimer Kirchenstück 2009 RI <br />
2205 Riesling "Grosses Gewächs" Rüdesheimer Berg Rottland 2012 RI <br />
BRANCO DOCE<br />
1036 Riesling Spätlese Hochheimer Kirchenstück 2008 RI <br />
Riesling Kabinett Trocken Hochheimer Hölle 2009 com tartare de atum com pinoli, aromatizado com<br />
menta fresca, pimenta e óleo de gergelim
HERMANN<br />
DÖNNHOFF<br />
www.doennhoff.com<br />
Helmut e Cornelius<br />
Dönnhoff<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas e<br />
orgânica não certificada<br />
Para uma boa parte da imprensa especializada, Dönnhoff é não<br />
somente o melhor produtor da região do Nahe, mas simplesmente<br />
a melhor vinícola da Alemanha na atualidade, e produz os Rieslings<br />
mais puros, polidos, complexos e profundos do mundo. Desde<br />
1750 a família Dönnhoff elabora grandes vinhos nesta região que<br />
desfila um estilo intermediário entre os vinhos graciosos do Mosel<br />
e os consistentes do Rheingau, mas com uma opulência especiada<br />
característica. Helmut Dönnhoff tem a sua disposição parcelas nos<br />
melhores vinhedos “Erste Lage” da região, numa rica paleta de<br />
solos e mesoclimas, para justificar com louvor as máximas 4 estrelas<br />
no Hugh Johnson: “Rieslings magníficos em todos os níveis de<br />
qualidade” e os máximos 5 valores no Der Feinschmecker 2015.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
O píncaro da majestosidade da<br />
Riesling! Vinhos translúcidos ao<br />
terroir, profundos e precisos, de<br />
imenso potencial de guarda<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco<br />
influenciado pelo rio Nahe e<br />
com ótimo índice de insolação.<br />
As temperaturas máximas são<br />
moderadas na parte central pela<br />
floresta de Soonwald e pela cadeia<br />
montanhosa de Hunsrück a<br />
sudoeste, a qual protege as vinhas da<br />
ação de ventos e chuvas excessivas.<br />
Solos de rochas eruptivas como<br />
o pórfiro e o meláfiro. Pequenos<br />
afloramentos de ardósia cinzenta<br />
Premiação especial<br />
Os básicos Riesling (Fruchtige) QbA e<br />
o Riesling Trocken QbA já mostram a<br />
grandiosidade dos vinhos de Dönnhoff,<br />
com bela pureza e mineralidade. O tônico<br />
e mineral Tonschiefer nasce em solos<br />
de ardósia do vinhedo Leistenberg. O<br />
Riesling Spätlese Oberhäuser Brücke é<br />
uma das especialidades de Helmut, um<br />
vinhedo excepcional com solos de ardósia<br />
acinzentada e loess, monopólio da família<br />
Dönnhoff. Dá a luz a vinhos viris, firmes e<br />
minerais. Na safra 2010 conquistou Parker,<br />
que o premiou com 94 pontos, além da<br />
Wine Spectator, que lhe atribuiu 93 pontos.<br />
Hermannshöhle é um dos mais exaltados<br />
vinhedos “Erste Lage” da Alemanha, uma<br />
encosta íngreme com solos de ardósia<br />
e rochas vulcânicas. O Riesling Auslese<br />
Niederhäuser Hermannshöhle 2011 é uma<br />
sublime expressão deste vinhedo assinada<br />
por Dönnhoff, massivo e afiado, complexo e<br />
dinâmico, com 18,5 pontos em 20 de Jancis<br />
Robinson e nada menos do que 97 pontos<br />
no Parker!<br />
ALEMANHA<br />
NAHE<br />
161<br />
BRANCOS SECOS <br />
1039 Riesling Trocken QbA 2014 RI <br />
2186 Riesling Tonschiefer Trocken QbA 2013 RI <br />
1042 Riesling Schloßböckelheimer Felsenberg Trocken 2010 RI <br />
BRANCOS MEIO-DOCES<br />
1038 Riesling (Fruchtige) QbA 2014 RI <br />
1041 Riesling Kabinett Oberhäuser Leistenberg 2014 RI <br />
BRANCOS DOCES<br />
1043 Riesling Spätlese Oberhäuser Brücke 2010 RI <br />
1044 Riesling Auslese Niederhäuser Hermannshöhle 2011 (375ml) RI <br />
Riesling Tonschiefer Trocken QbA 2013 com milfolhas de robalo e foie gras, lombo grelhado de robalo<br />
alternado com “croustillant” de batatas e medalhão de foie gras
KELLER<br />
www.keller-wein.de<br />
Klaus Peter e Julia Keller<br />
Keller é um dos mais sensacionais produtores da Alemanha no momento,<br />
também cotado com as máximas 4 estrelas no Hugh Johnson e um dos<br />
únicos 20 produtores da Alemanha com os máximos 5 valores em 5 no Der<br />
Feinschmecker 2015. Com pouco mais de 30 anos de idade, Klaus-Peter<br />
Keller está a liderar o renascimento do Rheinhessen, região antes mais<br />
conhecida pela vasta e inconsistente produção dos seus vinhedos coletivos<br />
“Grosslage”. Sua coleção de vinhedos específicos é invejável, assentados<br />
sobretudo em margas calcárias. O cru Hubacker, adquirido junto à Igreja<br />
pelo fundador suíço Johann Leonhard Keller, em fins do séc. XVIII é<br />
atualmente um dos melhores “Grosses Gewächs” de toda a Alemanha.<br />
ALEMANHA<br />
RHEINHESSEN<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Veemente expressão da voz da terra, vinhos primorosos no equilíbrio,<br />
eloquentes e minerais, com notável vocação para o envelhecimento<br />
162<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, com mesoclima notavelmente mais<br />
caloroso. As montanhas Donnersberg a oeste oferecem excelente proteção<br />
aos vinhedos. A proximidade do rio Reno também tem notável efeito<br />
moderador sobre as temperaturas. Solos constituídos em sua maioria por<br />
loess, margas calcárias, fósseis marinhos decompostos e limo<br />
Premiação especial<br />
Keller é amplamente reconhecido como fonte de alguns dos melhores<br />
Rieslings secos do mundo, macerados por até um mês após a prensagem e<br />
fermentação, que ocorre sempre que possível com leveduras espontâneas e<br />
em “foudres” de madeira ao invés de tanques de inox. O “Von der Fels” é<br />
uma seleção das partes baixas dos principais “crus” da propriedade, ricos<br />
em pedra calcária, e arrematou 90 pontos do Parker na safra de 2011, e<br />
17 pontos da Jancis Robinson, na safra 2012. O fabuloso e caleidoscópico<br />
“Grosses Gewächs” Hubacker é um dos melhores vinhos brancos da<br />
Alemanha e do mundo! Há muitas gerações este vinhedo de apenas 4<br />
hectares é o “Grand Cru” mais destacado da família Keller. Seu solo de pedra<br />
calcária intercalado com marga, coberto por sedimentos e loess, garante um<br />
perfeito balanço hídrico às plantas. Sua exposição perfeita ao sul-sudeste<br />
fomenta um longo amadurecimento das uvas Riesling. Um Hubacker pode<br />
envelhecer por décadas, ganhando em amplitude e profundidade. O 2013 foi<br />
avaliado com 93 pontos no Parker e 18 pontos em 20 na Jancis Robinson<br />
BRANCOS SECOS <br />
1444 Grüner Silvaner Trocken 2014 SI <br />
1446 Riesling Trocken 2014 RI <br />
1445 Grauer Burgunder Trocken 2010 PG <br />
1447 Riesling Trocken “Von der Fels” 2011/2012 RI <br />
1690 Riesling “Grosses Gewächs” Dalsheimer Hubacker 2013 RI <br />
Riesling Trocken 2014 com vieiras grelhadas à indiana, aromatizada com grãos de pimenta, de<br />
funcho e anis-estrelado, com creme de pimentões assados e folhas de feno-grego
EUGEN<br />
MÜLLER<br />
www.weingut-eugen-mueller.de e<br />
Stephan e Kurt Müller<br />
A região do Palatinado (Pfalz) é a<br />
continuação geográfica da Alsácia<br />
francesa, protegida pelos montes do<br />
Haardt e temperada climaticamente<br />
pelo rio Reno. Na subzona de<br />
Forst, com seus afloramentos<br />
típicos de basalto negro, a casta<br />
Riesling se veste de uma estrutura<br />
e finesse de rara harmonia,<br />
possibilitando à família Müller,<br />
que hoje está na terceira geração<br />
à frente da vinícola, e ao enólogo<br />
Jürgen Meißner, escolado em<br />
Geisenheim, a confecção de<br />
vinhos de alta patente.<br />
ALEMANHA<br />
PFALZ<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Norteado para a elegância, para o delicado equilíbrio,<br />
sustentado por um delicado timbre mineral<br />
163<br />
Características do terroir<br />
Localizada entre os montes do Haardt e o rio Reno, a região do<br />
Pfalz (Palatinado) goza de um clima continental moderado, com<br />
baixa pluviosidade. Solos típicos de basalto negro<br />
Premiação especial<br />
A vinícola Eugen Müller possui parcelas nos melhores vinhedos de<br />
Forst: Kirchenstück, Jesuitengarten, Ungeheuer e Pechstein, mas<br />
sua política continua sendo a de praticar preços sensacionais em<br />
vista da qualidade. Fermentado em grandes tonéis de madeira,<br />
segundo a tradição, o Forster Mariengarten Riesling Kabinett é<br />
um vinho de aperitivo soberbo, com um equilibradíssimo açúcar<br />
residual. O Spätlese provém de uvas colhidas tardiamente de um<br />
dos mais renomados vinhedos “Grosses Gewächs” do Palatinado, o<br />
Kirchenstück, do qual a família Müller possui 1 dos 4 hectares totais<br />
BRANCO SECO <br />
555 Forster Kirchenstück Riesling Spätlese Trocken 2011 RI <br />
BRANCO MEIO-DOCE<br />
552 Forster Mariengarten Riesling Kabinett 2014 RI <br />
Forster Mariengarten Riesling Kabinett Halb-Trocken 2014 com uma seleção de dim sum, petiscos chineses no<br />
vapor, fritos ou grelhados; de porco, peixe, camarão ou vieiras; com molhos diversos agridoces ou picantes
REICHSRAT<br />
VON BUHL<br />
www.reichsrat-von-buhl.de<br />
ALEMANHA<br />
PFALZ<br />
164<br />
A sede da Von Buhl em<br />
Deidesheim<br />
Desde sua fundação em 1849 a vinícola Von<br />
Buhl tornou-se uma das mais exitosas e insignes<br />
vinícolas do Palatinado no mundo, participante<br />
ativa na história de qualidade do vinho alemão.<br />
Largamente premiada desde finais do séc. XIX,<br />
tinha entre seus maiores aficionados o próprio<br />
chanceler Bismarck. Conta atualmente com 59<br />
hectares de vinhedos de primorosa qualidade,<br />
incluindo os “Grosses Gewächs” de Kirchenstück,<br />
Pechstein, Jesuitengarten e Freundstück em Forst,<br />
e Leinhöhle, Herrgottsacker e Paradiesgarten no<br />
belíssimo vilarejo de Deidesheim. A Von Buhl conta<br />
atualmente com o ex-chef de cave do Champagne<br />
Bollinger - Mathieu Kauffmann - como seu enólogo<br />
e diretor técnico, e desde 2008 trabalha dentro do<br />
conceito de produção orgânica.<br />
Deidesheimer Herrgottsacker Riesling 2013 com asa de arraia grelhada, finalizada na manteiga com<br />
alcaparras, limão e ervas finas, sobre leito de batatas cozidas
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Atemporal, avesso aos modismos, forja Rieslings inflexíveis<br />
na mineralidade e acidez, para durarem no tempo<br />
Características do terroir<br />
Localizada entre os montes do Haardt e o rio Reno, a região<br />
do Pfalz (Palatinado) goza de um clima continental moderado,<br />
com temperaturas muito altas durante o mês de julho. Baixa<br />
pluviosidade. Solos de rochas sedimentares (loess) na superfície.<br />
O subsolo é seccionado em camadas de argila, areia e rochas<br />
basálticas e calcárias<br />
Premiação especial<br />
O Riesling Trocken e o Grauburgunder Trocken são dois excelentes<br />
brancos de entrada a serviço da gastronomia, com marcada tipicidade<br />
do Palatinado. O Riesling 2014 obteve 88 pontos no Vinous de<br />
Galloni e 16,5 valores de Jancis Robinson. O pequeno “Grand Cru” de<br />
Jesuitengarten era propriedade de um mosteiro jesuíta de Neustadt<br />
e desde a Idade Média fora reconhecido por sua qualidade superior.<br />
Seu solo apresenta mais basalto na composição. O “Grosses Gewächs”<br />
2008 mereceu 91 pontos do Eichelmann 2010 e 17,5 pontos da Jancis<br />
Robinson, enquanto que o Spätlese, com um toque super harmônico<br />
de doçura residual que o leva para um aperitivo no jardim ou para<br />
pratos asiáticos, obteve 91 pontos de Parker e 93 pontos do site alemão<br />
Wein-Plus.de. O chanceler do Império Alemão Otto Von Bismarck<br />
celebrizou o “Grand Cru” Ungeheuer de Von Buhl ao declarar após<br />
degusta-lo: “este Ungeheur é monstruosamente bom”, um trocadilho<br />
já que Ungeheuer significa “monstro” em alemão. Seu solo exibe um<br />
padrão complexo, com espessas faixas de argila, areia, calcário e<br />
basalto, e o grau de insolação é alto. O “Grosses Gewächs” apresenta<br />
monstruosa densidade e caráter mineral, e na safra de 2010 arrematou<br />
92 pontos da Wine Spectator. A safra de 2010 reuniu as condições<br />
para se elaborar fabulosos vinhos com podridão nobre, afetados pela<br />
Botrytis cinerea. O Beerenauslese 2010 é uma seleção dos bagos de uva<br />
mais afetados pela podridão, um vinho para arrancar lágrimas dos<br />
olhos pela sua beleza, harmonia e vitalidade. Para se ter uma ideia<br />
da longevidade deste néctar dourado, o 1921 ainda está espetacular e<br />
envelhecendo na vinícola!<br />
ALEMANHA<br />
PFALZ<br />
165<br />
ESPUMANTE SECO <br />
1671 Spätburgunder Sekt Rosé Brut 2011 PN <br />
BRANCOS SECOS<br />
1672 Riesling Trocken QbA 2014 RI <br />
1673 Grauburgunder Trocken QbA 2010 PG <br />
1674 Deidesheimer Herrgottsacker Riesling 2013 RI <br />
1677 Riesling “Grosses Gewächs” Forster Jesuitengarten 2008 RI <br />
1676 Riesling “Grosses Gewächs” Forster Ungeheuer 2010 RI <br />
BRANCO MEIO-DOCE<br />
1675 Riesling Spätlese Forster Jesuitengarten 2009 RI <br />
BRANCO DOCE<br />
1679 Riesling Beerenauslese Forster Ungeheuer 2010 (375ml) RI <br />
TINTO<br />
1678 Spätburgunder QbA 2008 PN
HORST SAUER<br />
www.weingut-horst-sauer.de<br />
ALEMANHA<br />
FRANKEN<br />
166<br />
A Francônia (Franken) é uma das mais peculiares regiões<br />
vinícolas da Alemanha, célebre pelos seus grandes<br />
Silvaner e Rieslings secos, engarrafados em curiosas<br />
garrafas bojudas localmente chamadas de Bocksbeutel.<br />
Escherndorf é uma das principais cidades vinhateiras<br />
da Francônia, próxima a Würzburg, e Horst Sauer “seu<br />
principal expoente” segundo o Hugh Johnson, e também<br />
de acordo com o Der Feinschmecker 2015, onde Horst<br />
aparece como um dos únicos 20 produtores da Alemanha<br />
com os máximos 5 valores em 5. A filosofia da vinícola<br />
familiar, membro do VDP (Verband Deutscher<br />
Prädikatsweingüter), é da busca incessante pela<br />
perfeição nos seus vinhos, que devem transmitir<br />
o excepcional terroir do vinhedo Lump em<br />
Escherndorf. Horst e sua filha Sandra, lado<br />
a lado, fazem da vitivinicultura uma<br />
poesia que desafia o tempo, para outras<br />
gerações que virão.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Pureza arrebatadora, ra,<br />
vinhos focados<br />
como um laser,<br />
concentrados na<br />
fruta permeada pela<br />
fina mineralidade<br />
calcária<br />
Sandra e Horst Sauer sempre<br />
em busca da perfeição<br />
Características do terroir<br />
Clima continental fresco. Os vinhedos<br />
estão orientados ao sul, com excelente<br />
índice de insolação. Solos constituídos<br />
em sua maioria por calcário e conchas<br />
fossilizadas<br />
Premiação especial<br />
Nada menos do que quatro vezes coroado<br />
na Inglaterra pelo International Wine<br />
& Spirit Competition como o “Melhor<br />
Produtor da Alemanha” - em 2004, 2008,<br />
2010 e 2012 - além de “Melhor Produtor<br />
de Vinhos Brancos do Mundo” em 2004.<br />
Na Alemanha, Horst Sauer também<br />
foi eleito o “Produtor do Ano” em 2011<br />
pela influente revista alemã Falstaff.<br />
Entre os notáveis triunfos recentes, o<br />
Escherndorfer Lump Riesling Kabinett<br />
Trocken 2010 foi eleito o “Melhor Riesling<br />
da safra 2010” pela revista Weinwelt,<br />
entre 1.106 Rieslings provados desta safra<br />
especial! Os Silvaners são a especialidade<br />
da região, e nos dão a impressão de frutas<br />
tropicais dispostas sobre um jardim de<br />
ervas. A textura sinuosa destes grandes<br />
vinhos não oprime a percepção de um<br />
profundo meio-de-boca e arrematadora<br />
persistência<br />
BRANCOS SECOS <br />
1439 Escherndorfer Fürstenberg Müller-Thurgau Kabinett Trocken 2010 TH <br />
1438 Escherndorfer Lump Silvaner Kabinett Trocken 2010 SI <br />
1440 Escherndorfer Lump Riesling Kabinett Trocken 2012 RI <br />
1441 Escherndorfer Lump Silvaner Spätlese Trocken 2010 SI <br />
1442 Escherndorfer Lump Riesling “Grosses Gewächs” Trocken 2009 RI <br />
BRANCO MEIO-SECO<br />
1443 Escherndorfer Lump Scheurebe Spätlese 2010 SR <br />
Escherndorfer Lump Silvaner Kabinett Trocken 2010 com haddock poché sobre purê de batatas ao<br />
molho cremoso com mostarda em grãos e ervilhas frescas
ÁUSTRIA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
167
HIEDLER<br />
www.hiedler.at<br />
ÁUSTRIA<br />
KAMPTAL<br />
168<br />
Maria Angeles e<br />
Ludwig Hiedler<br />
“Com imensa paciência e energia, Ludwig e Maria<br />
Angeles Hiedler construíram sua vinícola familiar<br />
para estar entre as melhores da Áustria”. “Um<br />
perfeccionista que correrá riscos consideráveis para<br />
lograr a melhor qualidade e maturidade possível,<br />
Ludwig é determinado em trazer à tona toda a<br />
expressão e variedade que seus excepcionais terroirs<br />
podem oferecer”. Assim Philipp Blom define o espírito<br />
da Hiedler em sua obra definitiva sobre vinhos<br />
austríacos: “The Wines of Austria”. Decidimos por este<br />
incrível produtor após degustar toda a elite dos vinhos<br />
austríacos na feira ProWein em Düsseldorf. Desde 1856<br />
esta vinícola trabalha nos melhores vinhedos “Erste<br />
Lage” do Kamptal, e foi uma das pioneiras a praticar<br />
viticultura ecológica na Áustria.<br />
Grüner Veltliner Löss 2015 com terrina de surubim com geléia de ervas frescas (cebolinha, salsinha e<br />
estragão) e sauce citron, molho frio de limão
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Equilíbrio milimétrico é o mote da vinícola! Seus<br />
brancos e tintos aliam graça, potência, profundidade e<br />
tipicidade<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado, ao norte os vinhedos estão<br />
protegidos dos ventos gélidos pela cadeia montanhosa<br />
Manhartsberg e pelas colinas de Weinviertel. A<br />
temperatura média anual é de 9°C e o índice<br />
pluviométrico está em 580mm. Solos de loess ou rochas<br />
primárias (principalmente granito)<br />
ÁUSTRIA<br />
KAMPTAL<br />
Premiação especial<br />
Os Grüners de Hiedler são fenomenais, encorpados e<br />
alicerçados em fina mineralidade. Ambos provêm de solos<br />
de loess em Langenlois, a bela vila barroca com a maior<br />
concentração de vinhedos de toda a Áustria. Thal é um<br />
“Ried” ou “cru excepcional” classificado como um “Erste<br />
Lage” pela Österreichischen Traditionsweingüter, nota<br />
92 na Wine Enthusiast na safra de 2012. Assim como os<br />
Grüners, todos os Rieslings de Hiedler são trabalhados em<br />
longas fermentações com leveduras selvagens.<br />
O mais importante Ried da região de Kamptal é todavia<br />
o Heiligenstein, um espetacular vinhedo em terraços<br />
expostos ao sul com solos de arenito e rochas primárias<br />
como o granito. Ludwig trabalha seu Heilingenstein<br />
em grandes barris de acácia, em busca da exaltação<br />
deste terroir singular. O 2008 arrematou 96 pontos da<br />
conceituda revista austríaca A LA CARTE e 92 pontos no<br />
Vinous de Galloni<br />
169<br />
BRANCOS SECOS <br />
2380 Grüner Veltliner Löss 2015 GV <br />
1851 Grüner Veltliner Thal 2012 GV <br />
2381 Riesling Urgestein 2015 RI <br />
1853 Riesling Heiligenstein 2008 RI <br />
BRANCO DOCE<br />
1963 Weissburgunder Eiswein 2008 (375ml) PG <br />
TINTO SECO<br />
1855 Zweigelt Reserve 2009 ZW
HUNGRIA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
170
ATTILA<br />
GERE<br />
www.gere.hu<br />
Attila Gere é o “superstar do vinho tinto na Hungria”, segundo<br />
Jancis Robinson, e provavelmente o melhor produtor de todo<br />
o leste Europeu. A família Gere está há 7 gerações envolvida na<br />
produção de vinhos, apesar de ter sido afastada do país durante<br />
o período comunista. Em 1978 o guarda-florestal Attila Gere<br />
resolve trabalhar com sua nova paixão, a viticultura, começando<br />
em algumas fileiras de vinhas que ganhou de presente de casamento.<br />
Convicto, abandona sua antiga profissão para se tornar o produtor ícone<br />
da Hungria. A recompensa chega em 2004, quando seus vinhos batem às<br />
cegas o Château Pétrus em degustações profissionais simultâneas na Áustria<br />
e nos Estados Unidos. Ostenta as 4 máximas estrelas no Hugh Johnson.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Attila Gere<br />
HUNGRIA<br />
VILLÁNY<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Poderoso, uma invasão intoxicante de frutas maduras e especiarias várias, amparada por<br />
textura opulenta e elegante<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente quente. É a região mais ensolarada do país, sendo que<br />
esse efeito é reforçado pelas grandes massas de ar quente que sopram do mediterrâneo. Os<br />
solos são predominantemente de loess, sobre base de rochas dolomíticas do período Triássico<br />
e calcárias do Jurássico<br />
Premiação especial<br />
A energia geotérmica nos vinhedos de Villány é notável, e o trabalho de mínimos rendimentos<br />
e abordagem natural nos vinhedos de Gere garantem a máxima expressão do terroir. Entre<br />
as castas típicas, temos o Olaszrizling (Riesling Itálico) fragrante, o Portugieser (sem nenhum<br />
parentesco com castas portuguesas) frutado a romã e esguio, e o Kékfrankos (Blaufränkisch na<br />
Áustria) picante e gastronômico. O Kopár é o grande corte bordalês que chegou a superar um<br />
Pétrus 1989, nota 100 na Wine Spectator, em um prova nos Estados Unidos. Um tinto de grande<br />
classe, vertical, com capacidade para longa guarda. O Solus é um Merlot para ser aplaudido<br />
pela finesse, potência, terrosidade e persistência. Sugere um grande Pomerol com o caráter da<br />
Hungria. Jancis Robinson conferiu 18 pontos em 20 ao 2006. Attila é o grande vinho de Attila<br />
Gere, uma seleção das melhores barricas, de riqueza e proporção indescritíveis, nota 92 no Tasted<br />
de Andreas Larsson e Markus del Monego melhores sommeliers do mundo, na safra de 2007<br />
171<br />
BRANCO <br />
1192 Olaszrizling Villány 2014 RT <br />
TINTOS<br />
1193 Portugieser Villány 2013/2014 PK <br />
1194 Cabernet Sauvignon Barrique Villány 2007 CS <br />
1151 Cabernet Franc Selection Villány 2006 CF <br />
1195 Kékfrankos Prestige Villány 2011 KK <br />
1196 Syrah Villány 2007 SY <br />
1197 Kopár Villány 2008 ME,CF,CS <br />
1198 Solus Villány 2007 ME <br />
1199 Attila Villány 2007 CF,ME,CS <br />
Cabernet Sauvignon Barrique Villány 2007 com um legítimo goulash ou “gulyás”, servido com<br />
massinha artesanal “csipetke”
PENDITS<br />
www.pendits.de<br />
HUNGRIA<br />
TOKAJ<br />
Márta Wille-Baumkauff<br />
Vitivinicultura<br />
Biodinâmica<br />
Possivelmente o vinho de sobremesa mais<br />
lendário do mundo, com mais de 400 anos<br />
de história, o Tokaj antecede ao Reno<br />
em um século e a Sauternes em dois na<br />
elaboração intencional de vinhos afetados<br />
pela podridão Botrytis cinerea em sua<br />
manifestação “nobre”. A alemã Marta<br />
Wille-Baumkauff faz parte da nova<br />
geração de investidores que chegou à<br />
região após a derrocada do sistema<br />
comunista, e com uma visão aberta<br />
e orientada à qualidade, conseguiu<br />
restituir à Tokajihegyalja a sua<br />
antiga glória, um verdadeiro<br />
renascimento do “vinho dos<br />
reis e rei dos vinhos”.<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Pouco oxidativo, extremamente complexo e sensual,<br />
melífluo e cheio de verve, Tokaji de corpo e alma<br />
172<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado. A região encontra-se ao abrigo dos<br />
Cárpatos, grande cadeia de montanhas que moderam a temperatura<br />
com verões frescos e muito ensolarados. O outono ensolarado e<br />
prolongado somado às névoas vindas do rio Bodrog favorece o<br />
aparecimento da Botrytis nas uvas. Vinhedos plantados em solos<br />
predominantemente vulcânicos<br />
Premiação especial<br />
Pendits é integrante do movimento Tokaji Renaissance que congrega os<br />
melhores produtores da região em torno da causa de recuperar o seu<br />
prestígio como uma das melhores zonas vinícolas do mundo. Possui 10<br />
hectares espalhados em grandes vinhedos classificados, como o Pendits,<br />
trabalhados com baixíssima produtividade em microterraços reconstruídos<br />
arduamente. Os Wille-Baumkauff foram os pioneiros na viticultura<br />
biodinâmica em Tokaji, e ainda são os únicos a elaborar grandes vinhos<br />
através desta abordagem filosófica holística. O Tokaji Furmint Édes 2011<br />
é uma maravilhosa iniciação aos mistérios do Tokaji, elaborado com uvas<br />
de colheita tardia levemente botrytisadas, e fermentado com leveduras<br />
selvagens em barris de carvalho húngaro. Supremo com foie gras, nota 88<br />
no Vinous de Galloni. O Tokaji Aszú Esszencia 2000 nasceu nos melhores<br />
“crus” de Pendits, com um rendimento de apenas 2 hl/ha! Cravou 19 pontos<br />
em 20 no Guia de Vinhos 2010 de Rui Falcão<br />
BRANCOS DOCES <br />
834 Tokaji Furmint Édes 2011 (375ml) FU <br />
835 Tokaji Aszú 6 Puttonyos 2004 (500ml) FU <br />
1448 Tokaji Aszú Esszencia 2000 (500ml) FU <br />
Tokaji Aszú 6 Puttonyos 2004 com torta folhada quente recheada ao roquefort e damascos confitados
ESLOVÊNIA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
173
SIMČIČ<br />
www.simcic.si<br />
ESLOVÊNIA<br />
BRDA<br />
174<br />
Em uma viagem de<br />
prospecção de novas<br />
tendências à London<br />
International Wine<br />
Fair, a Eslovênia se<br />
destacou como o<br />
país mais promissor<br />
do Velho Mundo.<br />
Fomos então atrás<br />
dos melhores<br />
produtores desta<br />
pequena república<br />
que se tornou<br />
independente da<br />
Iugoslávia em 1991,<br />
mas que produz vinhos<br />
há alguns milênios, ainda<br />
antes da chegada dos romanos.<br />
Marjan Simčič “foi a chave do<br />
sucesso da região de Goriška Brda”, quando<br />
Marjan, estrela da<br />
Eslovênia!<br />
ainda nos seus 20 anos assumiu a vinícola de 1860 da família<br />
e iniciou “uma revolução enológica, mudando o perfil da região e<br />
elevando-a ao primeiro nível nacionalmente e internacionalmente”,<br />
segundo a Decanter Magazine. O irrequieto Marjan experimentou<br />
muito, e com suas uvas perfeitas de cultura ecológica, achou um<br />
caminho entre o esloveno prístino e o contemporâneo sedutor.<br />
Detém as máximas 4 estrelas em 4 no Hugh Johnson, que distingue<br />
as melhores vinícolas do mundo.<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Extasiante e fiel às origens, caleidoscópico tanto nos brancos<br />
quanto nos tintos, vinhos de caráter vincado, dotados de<br />
notória sapidez mineral
Características do terroir<br />
Na confluência do mediterrâneo moderado com o pré-alpino,<br />
verões quentes, invernos bastante frios. Solo de “flysch” de<br />
marga calcária da emersão de depósitos marinhos com a<br />
orogênese dos Alpes, localmente denominado Opoka<br />
Premiação especial<br />
A região de Goriška Brda é a maior porção do renomadíssimo<br />
Collio da Itália, uma terra de imensa vocação para grandes<br />
vinhos. Marjan é “um apaixonado embaixador da Rebula”<br />
segundo a Decanter Magazine, a grande casta branca de Brda<br />
e do vizinho Collio (Ribolla Gialla). Segundo ainda o “Regional<br />
Chair” para a Eslovênia no Decanter World Wine Awards,<br />
Robert Gorjak, “o seu Rebula (Opoka) macerado por 4 dias é<br />
uma das mais finas expressões da uva que já degustei, muito<br />
encorpado, sápido, mineral, levemente tânico, com acidez<br />
refrescante e capacidade para guarda”.<br />
Triunfar também com a Pinot Noir corrobora a extrema vocação<br />
de Brda e o talento de Marjan para interpretar as mensagens<br />
desta nobre terra de vinho. Elogiado por Steven Spurrier - que o<br />
elencou na seção Best Old World Red - e por Jancis Robinson, o<br />
Selekcija é “um grande Pinot de vinhas maduras” para Spurrier.<br />
O Merlot Opoka é um exemplo deslumbrante desta variedade<br />
em um dos terroirs mais vocacionados para ela em todo o<br />
mundo. Pela elegância, profundidade, terrosidade, equilíbrio<br />
e persistência, pode ser confrontado com os melhores tintos do<br />
Pomerol, do Friuli ou da Toscana, as referências clássicas da<br />
Merlot no Velho Mundo<br />
ESLOVÊNIA<br />
BRDA<br />
175<br />
BRANCOS <br />
1575 Sivi Pinot 2011 PG <br />
1576 Rebula 2014 RG <br />
2071 Sauvignonasse 2013 RG <br />
1577 Sauvignon Blanc Selekcija 2013 SB <br />
1578 Teodor Belo Selekcija 2013 RG,TI,PG <br />
1579 Rebula Opoka 2010 RG <br />
2114 Chardonnay Opoka 2010 CH <br />
TINTOS<br />
1580 Pinot Noir Selekcija 2011 PN <br />
1581 Teodor Rdeče Selekcija 2007 ME,CS <br />
2024 Merlot Opoka 2007 ME <br />
Rebula 2014 com “ribji brodet s popečeno polento”, sopa de peixes, moluscos e crustáceos típica da<br />
Eslovênia, ao vinho branco e cubinhos de tomate, servida com fatias de polenta frita
ESLOVÊNIA<br />
KRAS<br />
VINOGRADI<br />
FON<br />
Marko Fon é um dos mais geniais, e<br />
entre eles, um dos mais desconhecidos<br />
vinhateiros do mundo. Poucos<br />
artesãos do vinho esbanjam com<br />
tamanha visceralidade e convicção<br />
a sua paixão, dedicação e profundo<br />
conhecimento da terra onde trabalham<br />
como o jovem Marko. O seu trabalho<br />
rigorosamente manual nas pequenas<br />
parcelas de vinhas deixadas pelos<br />
seus antepassados no Carso não<br />
encontra rivais à altura, nem ali e nem<br />
alhures. Sua filosofia independente,<br />
totalmente natural e passional permeia<br />
as decisões na adega, e o resultado são<br />
aproximadamente 6 mil garrafinhas<br />
de sonho ao ano, para os afortunados<br />
conhecedores que as arrematam pelo<br />
mundo afora.<br />
O emocionante Marko<br />
Fon<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
176<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Reflexivo, emocionante na elegância e mineralidade. A paisagem<br />
estonteante e austera do Carso engarrafada<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo fresco, influenciado pela proximidade golfo de<br />
Trieste a 10 km e também pelo vento seco e gélido do Bora.<br />
Temperatura média anual: 11-11,5°C. Altitude: 50-340 m.s.n.m.<br />
Solo de pedra calcária, cobertura apenas superficial de terra de<br />
cor avermelhada (rica em óxido ferroso)<br />
Premiação especial<br />
A sápida Vitovska é a lágrima do Carso, enquanto que a<br />
redolente Malvazija é a flor. Estas raras preciosidades de Fon<br />
ainda não foram avaliadas pela imprensa internacional, mas o<br />
respeitadíssimo jornalista brasileiro Jorge Lucki, deslumbrado com<br />
estes vinhos sui generis, elencou dois rótulos do produtor entre os<br />
“melhores do ano 2015” no Valor<br />
BRANCOS <br />
2194 Malvazija 2013 MK <br />
2193 Vitovska 2012 VK <br />
Vitovska 2012 com atum “spadellato” malpassado com amêndoas e alecrim
CROÁCIA<br />
<br />
<br />
<br />
177
KORTA<br />
KATARINA<br />
www.kortakatarinawinery.com<br />
CROÁCIA<br />
PELJEŠAC E KORČULA<br />
A Croácia é a “nova Riviera”, o destino turístico mais<br />
cobiçado da Europa no momento. Um paraíso mediterrâneo<br />
que inspira um conceito de “joie de vivre”, com uma tradição<br />
vitivinícola que remonta a 2500 anos. Ao participar do trabalho<br />
de reconstrução após a guerra de independência da Croácia,<br />
o casal americano Lee e Penny Anderson se apaixonou pela sua<br />
história e cultura. Investiu na construção de um belíssimo hotel<br />
e no sonho de elaborar os melhores vinhos do país. Assim nasceu<br />
a Korta Katarina, com vinhedos nos melhores “crus” da região da<br />
Dalmácia, trabalhados de forma natural e sustentável, baseada na<br />
filosofia de valorizar as castas autóctones croatas - são mais de 400 no<br />
país -, e com todos os recursos técnicos a serviço de desvelar o potencial<br />
deste deslumbrante canto do Adriático.<br />
Vinícola em meio a um<br />
paraíso no Adriático<br />
178<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos<br />
Efusivo caráter<br />
mediterrâneo, colossal<br />
estrutura gustativa<br />
alicerçada em sapidez<br />
marinha<br />
Características<br />
do terroir<br />
Mediterrâneo<br />
moderadamente<br />
quente, forte<br />
influência do<br />
Adriático. Solos<br />
argilo-calcários em<br />
encostas íngremes<br />
debruçadas sobre<br />
o mar<br />
Premiação especial<br />
Na ilha de Korčula, na região<br />
de Čara, provável origem do<br />
explorador Marco Polo, nasce um<br />
branco conquistador a partir da<br />
singular uva Pošip. A Dalmácia<br />
é no entanto mais famosa pela<br />
produção dos melhores tintos<br />
do país, concentrando 70% da<br />
produção desta tipologia. A<br />
mais notável casta da região é<br />
a autóctone Plavac Mali: um<br />
cruzamento espontâneo entre<br />
as locais Tribidrag (idêntica à<br />
Zinfandel) e Dobričić. Ela domina<br />
e gera vinhos grandiosos nos<br />
vinhedos Dingač e Postup na<br />
estupenda península de Pelješac.<br />
É nestes “grand crus” que a Korta<br />
Katarina forja seu Plavac Mali<br />
2007, uma viagem organoléptica<br />
aos sabores das frutas super<br />
maduras ao sol do Mediterrâneo,<br />
de suas ervas, raízes como a<br />
alcaçuz, olivas negras e também de<br />
um sopro de brisa iodada do mar,<br />
90 pontos na Wine Enthusiast<br />
BRANCO <br />
1584 Pošip 2010 IP <br />
TINTO<br />
1585 Plavac Mali 2007 LI <br />
Pošip 2010 com risoto ao polvo estufado com tomates, alho e orégano fresco
GRÉCIA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
179
DOMAINE<br />
SIGALAS<br />
www.sigalas-wine.com<br />
GRÉCIA<br />
SANTORINI<br />
Se a ilha de Santorini oferece possivelmente<br />
o pôr-do-sol mais dramático do planeta,<br />
certamente ela oferece o melhor produtor<br />
de vinhos tradicionais da Grécia, o Domaine<br />
Sigalas. Nada de uvas internacionais ou vinhos<br />
tecnológicos contemporâneos, até porque seria<br />
um pecado negligenciar o “museu vitícola” que<br />
é Santorini, com mais de 3000 anos de tradição<br />
e um patrimônio ímpar de excepcionais castas<br />
autóctones, preservadas da filoxera pelos solos<br />
O brilhante<br />
arenosos e calcários recobertos de pedra-pomes,<br />
Paris Sigalas<br />
cinzas e lava vulcânica. Paris Sigalas não imaginava ao<br />
fundar a vinícola em 1991 que se tornaria um ícone do vinho<br />
grego, mas este professor de matemática formado em Sorbonne<br />
na França, além de talentoso artista, dramaturgo e filólogo, conseguiu<br />
mostrar em poucos anos toda a grandiosidade e singularidade dos vinhos desta ilha<br />
cênica do mar Egeu. Talvez porque sua erudição, sensibilidade e versatilidade o aproximem dos<br />
seus magnânimos antepassados, que mudaram a história do mundo.<br />
180<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Premiação especial<br />
O contagiante Assyrtico/Athiri Santorini 2014 faturou 92 pontos no Parker, e o Assyrtico<br />
Santorini 2014, o mais emblemático branco da Grécia, 93 pontos também em Parker, 94 pontos<br />
na Wine & Spirits e 17,5+ pontos na Jancis Robinson. O Assyrtico Barrel Santorini 2010 mostra<br />
a veia artística de Paris Sigalas, que descobriu a receita perfeita para fermentar a uva em<br />
madeira. Nota 90 em Parker, 92 pontos na Wine & Spirits e 91 pontos na Wine Spectator.<br />
O Assyrtico do vinhedo específico Kavalieros passa 18 meses sobre as lias, e ganha em camadas<br />
de complexidade e textura. Na safra 2009 obteve 91 pontos de Parker e 17,5 valores da Jancis<br />
Robinson. Ao invés de se apoiar no conforto de empregar castas internacionais tintas como outros<br />
produtores gregos, Paris preferiu educar as autóctones Mandilaria e Mavrotragano a se tornarem<br />
grandes vinhos.<br />
O Mm 2013 é extremamente complexo e mediterrâneo, nota 88 tanto em Parker quanto na Wine<br />
Spectator. A Mavrotragano estava em extinção, mas os esforços hercúleos de Paris para recuperála<br />
foram recompensados com um tinto colossal. Na safra de 2010 conquistou 90 pontos na Wine<br />
& Spirits e 90 pontos no Parker.<br />
Além destas maravilhas, Sigalas faz alguns dos melhores vinhos da categoria “passito” do<br />
mundo, um desafiador tinto de Mandilaria e um Vinsanto realmente fabuloso, mitológico! A<br />
acidez e mineralidade vulcânica destes vinhos de meditação equilibram toda a doçura da fruta<br />
seca ao sol por duas semanas, e a concentração lograda garante um potencial indestrutível a<br />
estes fermentados profundos e emocionantes. Parker conferiu 90 pontos ao Apiliotis 2004 e<br />
simplesmente 95 pontos ao Vinsanto 2004
Estilo dos vinhos<br />
Incomparável mineralidade vulcânica,<br />
com sobreposições de frutas, ervas e outros<br />
perfumes mediterrâneos. Vinhos dramáticos, o<br />
olimpo da vitivinicultura grega<br />
GRÉCIA<br />
SANTORINI<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente<br />
quente. A temperatura média anual<br />
é de 16,5°C e o índice de chuvas está<br />
regulado em 500mm. Durante as<br />
noites de verão a alta umidade trazida<br />
pelo mar provoca uma pequena chuva<br />
“pousi”, atenuando as videiras da<br />
causticante temperatura diurna. Solos<br />
de origem vulcânica, com presença de<br />
pedra-pomes e cinzas<br />
181<br />
BRANCOS <br />
1745 Assyrtico/Athiri Santorini 2014 AY,AT <br />
1742 Assyrtico Santorini 2014 AY <br />
1744 Assyrtico Barrel Santorini 2010 AY <br />
1743 Assyrtico Kavalieros Santorini 2009 AY <br />
TINTOS<br />
1746 Mm Santorini 2013 NO,LR <br />
1747 Mavrotragano Santorini 2010 NO <br />
BRANCO DOCE<br />
1748 Vinsanto Santorini 2004 (500ml) AY,NI <br />
TINTO DOCE<br />
1749 Apiliotis Santorini 2004 (500ml) LR <br />
Mm Santorini 2013 com “moussaka”, tabuleiro tradicional de berinjelas grelhadas no azeite e<br />
refogado de cordeiro com tomate, vinho tinto e aromas, finalizado com molho béchamel
TETRAMYTHOS<br />
www.tetramythoswines.com<br />
GRÉCIA<br />
ANGIALEIA<br />
Um dos mais excitantes e minúsculos produtores de<br />
vinhos de terroir da Grécia, fundado em 1999 pelos<br />
irmãos Spano e pelo talentosíssimo enólogo local<br />
Panagiotis Papagiannopoulos. Tetramythos quer ser<br />
diferente não somente pela sua abordagem totalmente<br />
natural nos vinhedos e não-intervencionista na adega,<br />
mas por focar em variedades autóctones cultivadas em<br />
grandes altitudes na região montanhosa de Aigialeia,<br />
no noroeste do Peloponeso. Sua Retsina é também a<br />
mais prístina, pura e original do país, fermentada em<br />
ânforas como no passado.<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânico<br />
A bela vinícola<br />
Tetramythos<br />
182<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Naturalmente fresco e mineral, imposição<br />
do terroir de montanha. Fragrante em ervas<br />
e mata mediterrânea, suculento na fruta,<br />
tônico pela sapidez<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderado, o mais fresco mesoclima da<br />
Grécia. Vinhedos cultivados nas montanhas de Aegialia,<br />
entre 650 e 1.050 metros de altitude, ainda sujeitos aos ventos<br />
frescos do golfo de Corinto. Solos de pedra calcária<br />
Premiação especial<br />
A Retsina é um produto tradicionalíssimo grego, embora normalmente<br />
produzida em larga escala e baixa qualidade. A Retsina da Tetramythos é orgânica,<br />
fermentada em ânforas, e elaborada com a resina dos pinheiros-de-alepo nativos das<br />
montanhas onde estão os vinhedos do produtor, por isso é constantemente reconhecida<br />
como a melhor do mundo! Jancis Robinson lhe conferiu 16,5 valores em 20: “Fabuloso<br />
aperitivo. Vale realmente provar independente do que você ache das Retsinas e das coisas<br />
horríveis que você já deve ter experimentado antes”<br />
BRANCO AROMATIZADO COM RESINA NATURAL DE PINHEIRO <br />
2385 Retsina RD <br />
BRANCOS<br />
2386 Roditis 2015 RD <br />
2387 Malagousia 2015 OU <br />
2388 Natural Roditis RD <br />
TINTOS<br />
2389 Mavro Kalavritino 2015 KA <br />
2390 Agiorgitiko 2014 AK <br />
Retsina com “choriatiki salata”, típica salada com queijo feta, pepino, tomates,<br />
azeitonas pretas, cebola roxa, azeite, vinagre e orégano
ÁFRICA DO SUL<br />
<br />
<br />
<br />
183
184<br />
GLEN<br />
CARLOU<br />
www.glencarlou.co.za<br />
ÁFRICA DO SUL<br />
PAARL<br />
Arco Laarman<br />
Parte do triunfante grupo Hess desde 2003, a<br />
Glen Carlou é uma das mais respeitadas vinícolas<br />
da África do Sul, localizada no coração do nobre<br />
distrito de Paarl. A motivada equipe de enólogos e<br />
viticultores liderada por Arco Laarman dá forma<br />
ao estilo bem marcado e refinado da casa. Assim<br />
como as outras vinícolas da Hess Family Estates<br />
(Colomé e Hess Collection), a Glen Carlou trabalha<br />
integralmente com agricultura sustentável e possui<br />
uma das maiores coleções de arte moderna do país<br />
em seu centro de exibições.<br />
Syrah 2013 com Slow “braised pork belly, fennel salad, glazed apple and honey soy jus”, barriga de<br />
porco lentamente braseada, com salada de funcho, maçãs glaçadas e molho de mel e shoyu
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de<br />
pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Pureza na expressão da fruta,<br />
frescor, balanço e sedosidade,<br />
com um pé no Velho Mundo,<br />
mas com a territorialidade bem<br />
característica sul-africana<br />
Características do terroir<br />
Clima de padrão mediterrâneo moderadamente quente, com invernos<br />
chuvosos e verões calorosos. Solos de origens diversas: limosos, arenosos,<br />
graníticos e aluviais<br />
Premiação especial<br />
A consistente linha de entrada Haven, “refúgio” em inglês, prevê<br />
uma doação ao santuário de leões Drakenstein, vizinho dos seus<br />
vinhedos, a cada garrafa vendida.<br />
Na linha Classic estão os rótulos de maior sucesso da Glen<br />
Carlou: o Chardonnay é uma estrela, e coloca ano após ano a<br />
vinícola entre as melhores intérpretes da uva no país. A madeira é<br />
extremamente sutil, e confere nobreza a este vinho “Gold Medal”<br />
no Sommelier Wine Awards 2016 da Inglaterra, na safra de<br />
2014. Entre os tintos da linha Classic temos um Pinot de fruta<br />
suculenta e taninos de pura seda; um Cabernet Sauvignon que<br />
reveste a boca com frutas negras e especiarias; um Syrah típico de<br />
Paarl com um toque de 6% de Mourvèdre; e um convincente corte<br />
bordalês, o Grand Classique.<br />
A linha topo de gama da Glen Carlou - a Prestige - traz o Quartz<br />
Stone Chardonnay, branco emblemático da África do Sul, focado<br />
e potente, 90 pontos da Wine Spectator na safra de 2013. O tinto<br />
da linha Prestige é o denso e complexo Gravel Quarry Cabernet<br />
Sauvignon, um vinho de raça bem “Velho Mundo” que mereceu<br />
92 pontos de Parker e também 4 ½ estrelas em 5 no Platter South<br />
African Wines 2012, na safra de 2008<br />
ÁFRICA DO SUL<br />
PAARL<br />
185<br />
BRANCOS <br />
1726 Tortoise Hill White 2014 CB,CH <br />
2382 Haven Chardonnay 2014 CH <br />
1728 Sauvignon Blanc 2014 SB <br />
1729 Chardonnay 2014 CH <br />
1736 Quartz Stone Chardonnay 2013 CH <br />
TINTOS<br />
1727 Tortoise Hill Red 2013 CS,ME <br />
2383 Haven Cabernet Sauvignon 2014 CS <br />
2384 Haven Syrah 2014 SY <br />
1731 Pinot Noir 2011/2013 PN <br />
1730 Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />
1732 Grand Classique 2011 CS,PV,ME,MB,CF <br />
1733 Syrah 2010 SY,MV <br />
1735 Gravel Quarry Cabernet Sauvignon 2008 CS <br />
BRANCO DOCE<br />
1905 The Welder Natural Sweet Chenin Blanc 2011 (375ml) CB
RAKA<br />
www.rakawine.co.za<br />
ÁFRICA DO SUL<br />
OVERBERG<br />
186<br />
Quando não está a elaborar grandes vinhos, Piet<br />
Dreyer se dedica à sua outra paixão: navegar<br />
e pescar nos mares do sul da África. Raka é<br />
justamente o nome do seu barco preferido, com o<br />
qual enfrentou o mar durante 30 anos. Com este<br />
mesmo vivo entusiasmo, o lobo-do-mar Piet e a<br />
sua mulher Elna mergulharam fundo no mundo do<br />
vinho. Os 62 hectares de vinhedos estão aninhados<br />
perto da costa, na última cadeia de montanhas do<br />
continente africano. A fresca brisa marinha atua<br />
intensamente e altera o mesoclima, retardando o<br />
amadurecimento das uvas e gerando vinhos plenos<br />
em elegância e força.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Força e complexidade, com típico<br />
esfumaçado sul-africano, além do<br />
frescor do terroir a permear a fruta<br />
muito madura<br />
Características do terroir<br />
Clima de padrão mediterrâneo<br />
moderado. A proximidade dos<br />
vinhedos do mar assegura que as<br />
brisas marinhas vindas da baia<br />
de Walker a oeste ajam resfriando<br />
o mesoclima. No verão, os ventos<br />
frios do sudeste sopram do Oceano<br />
Índico através do Cabo das Agulhas.<br />
As colinas mais altas apresentam<br />
arenito em decomposição e<br />
arenitos denominados Cartrefs.<br />
No mais solos de “shales” (rochas<br />
sedimentares laminadas que retêm<br />
calor, moderadamente férteis) do<br />
tipo Glenrosa<br />
Piet Dreyer<br />
Premiação especial<br />
Complexo e intrigante, o Spliced é uma<br />
bela introdução ao estilo passional dos<br />
Dreyer. O Pinotage é a uva emblemática<br />
da África do Sul, e nas mãos de Raka<br />
mostra seus típicos descritores de fruta<br />
ameixada, doce de banana, chá rooibos<br />
e alcaçuz, com taninos redondos e bom<br />
frescor, frutos do período mais longo<br />
de amadurecimento que Walker Bay<br />
propicia. O Biography é um estupendo<br />
Shiraz, e entre os 6.000 vinhos degustados<br />
para o John Platter South African Wines<br />
2007, o Biography safra 2004 foi um<br />
dos 24 vinhos cotados com as máximas<br />
5 estrelas: “superlative, a Cape classic”.<br />
O safra 2011 faturou 4½ estrelas em 5,<br />
“outstanding”, no John Platter South<br />
African Wines 2015, e já é considerado<br />
um modelo de Syrah no país<br />
BRANCO <br />
379 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
TINTOS<br />
383 Spliced 2013 SY,ME,CS,MV <br />
384 Pinotage 2013 PA <br />
386 Quinary 2011 CS,ME,CF,MB,PV <br />
388 Biography 2011 SY <br />
Pinotage 2013 com marreco assado recheado com seus miúdos
187<br />
AUSTRÁLIA
KILIKANOON<br />
www.kilikanoon.com.au<br />
Simplesmente o melhor produtor da Austrália segundo o mais influente crítico do<br />
país, James Halliday. Em seu Australian Wine Companion 2013, Halliday elegeu<br />
a Kilikanoon como a “Winery of the Year” e outorgou os máximos 5 copinhos a<br />
12 vinhos da Kilikanoon, conferindo notas acima de 90 a 17 vinhos degustados!<br />
Kilikanoon é um dos produtores preferidos de Parker no momento, entusiasta e<br />
profundo conhecedor dos vinhos deste país. Basta mencionar que nos últimos<br />
anos o famoso crítico norte-americano classificou 31 vinhos do produtor com<br />
mais de 95 pontos! O virtuoso enólogo e proprietário Kevin Mitchell compõe<br />
com as uvas carregadas de sabor do vale de Clare alguns dos melhores e<br />
mais exuberantes vinhos do Novo Mundo.<br />
AUSTRÁLIA<br />
CLARE VALLEY<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Tão opulento e puro, absolutamente deslumbrante na expressão da fruta, impecável no<br />
equilíbrio, logrado no volume máximo de sabor<br />
188<br />
Características do terroir<br />
Mediterrâneo moderadamente quente, com aproximadamente 630mm de chuva anuais.<br />
Os dias são quentes e as noites frias. Os ventos frios marinhos que sopram do sudoeste<br />
através do Golfo de St. Vincent também influenciam positivamente no macroclima. Os<br />
solos são em geral de marga marrom-avermelhada, sob base de pedra calcária com boa<br />
drenagem, denominados “terra rossa”<br />
Premiação especial<br />
Clare Valley produz os melhores Rieslings da Austrália, um verdadeiro tesouro. Nota 92+ em Parker, 91 no Vinous e 92 na Wine<br />
Spectator para o Riesling Mort’s Block Watervale 2013. O incrível Sémillon Pearce Road 2012 crescerá absurdamente com uma<br />
década de envelhecimento em garrafa. Mereceu 93 pontos do especialista Jeremy Oliver no seu Australian Wine Annual. O<br />
Killerman’s Run Shiraz é um vinho de entrada impressionante e sedutor, nota 90 no Vinous de Galloni. O belíssimo GSM (Grenache,<br />
Syrah e Mataro ou Mourvèdre) é um corte à moda Rhône Sul elaborado com videiras velhas dos vales de Clare e Barossa. Na safra<br />
de 2008 obteve 90 pontos em Parker e também no Vinous. O Prodigal Grenache 2012 é mais um vinho dramático de Mitchell,<br />
terroso e efusivo, carregado de frutas vermelhas típicas da variedade, nota 90+ em Parker e 91 no Vinous. O The Duke Grenache<br />
revela a opulência e pureza varietal que as videiras velhas de 90 anos podem transmitir aos vinhos. Foi um dos tintos selecionados<br />
por Parker para a sua badalada “master class” no Rioja Future Conference como um dos grandes vinhos mundiais para os dias<br />
que virão. Na safra de 2012 brilhou com 95 pontos no James Halliday’s Australian Wine Companion e 95 pontos no Jeremy Oliver<br />
Australian Wine Annual. Nobre e muito complexo, o Covenant Shiraz 2009 faturou 92 pontos no James Halliday Australian Wine<br />
Companion, 92 pontos no Parker e 92 pontos na Wine Enthusiast, além de levar o “Editor’s Choice” da revista americana. O Oracle<br />
Shiraz 2008 ganhou 94 pontos do James Halliday, um Shiraz espetacular de Clare, uma bomba de videiras velhas que permanece<br />
todavia puro, elegante e harmônico. Igualmente sensacional é o Green’s Reserve Shiraz 2007, de videiras centenárias de Barossa, o<br />
qual triunfou com 96 pontos no Australian Companion de Halliday, 93 pontos no Vinous e também na Wine Enthusiast<br />
BRANCOS <br />
705 Riesling Mort’s Block Watervale 2013 RI <br />
870 Sémillon Pearce Road 2012 SE <br />
TINTOS<br />
701 Killerman’s Run Shiraz 2013 SY <br />
702 Prodigal Grenache 2012 GR <br />
1961 The Medley GSM 2008 GR,SY,MV <br />
703 Covenant Shiraz 2009 SY <br />
1962 The Duke Grenache 2012 GR <br />
704 Oracle Shiraz 2008 SY <br />
881 Green’s Reserve Shiraz 2007 SY <br />
Killerman’s Run Shiraz 2013 com brochetes de cordeiro marinados no satay, molho picante da<br />
Indonésia de especiarias e amendoim
SCHILD<br />
ESTATE<br />
www.schildestate.com.au<br />
O comprometimento da família Schild com a<br />
emblemática região de Barossa tem início na<br />
década de 50, quando Ed Schild assume a<br />
propriedade do pai e passa a transformá-la<br />
gradualmente em agricultura sustentável,<br />
enquanto adquire outras posições<br />
excepcionais até concretizar os 160<br />
hectares totais da atualidade (pouco<br />
mais de 10% empregados para os<br />
vinhos Schild Estate). Manter o<br />
equilíbrio dos vinhedos antigos de<br />
Shiraz, que chegam a datar 166 anos,<br />
e trabalhar os vinhedos recentes<br />
numa concepção bloco a bloco, com<br />
mínimas intervenções na adega, é<br />
a força motriz da família, um dos<br />
nomes mais comentados da região<br />
vinícola mais nobre da Austrália.<br />
AUSTRÁLIA<br />
BAROSSA VALLEY<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Puramente Barossa. Vinhos de<br />
enorme porte, volume,<br />
de textura espessa e deleitosa<br />
Características do terroir<br />
O clima é mediterrâneo<br />
moderadamente quente com forte<br />
insolação, maior máxima diurna<br />
entre as regiões vinícolas de South<br />
Australia, ainda que Lyndocyh esteja<br />
no sul da Barossa, ligeiramente<br />
mais fresco. Baixa pluviosidade de<br />
500mm de chuva. Solos de margasargilosas<br />
marrom-avermelhadas<br />
sobre pedra calcária, com fertilidade<br />
relativamente baixa<br />
Premiação especial<br />
O Alma Reserve Chardonnay presta<br />
homenagem à matriarca Alma Schild,<br />
que ajudou na escolha dos vinhedos da<br />
família em meados do século passado.<br />
Poderoso e característico, vibrante<br />
pela acidez, oriundo de vinhedos de 40<br />
anos de idade em média. O Cabernet<br />
Sauvignon é de uma cremosidade<br />
impressionante, porém equilibrada pelo<br />
frescor da groselha negra. O Shiraz<br />
ostenta tudo que se espera de um Shiraz<br />
de Barossa: concentração, cerejas<br />
negras, especiarias e chocolate. Após um<br />
7º lugar na lista dos vinhos TOP 100<br />
de 2010 da Wine Spectator na safra de<br />
2008, o 2013 foi cotado com 90 pontos<br />
no Vinous de Galloni e também na<br />
Wine Enthusiast. Monumental, dotado<br />
de energia e equilíbrio fora do comum,<br />
o Ben Schild Reserve Shiraz 2012 foi<br />
“Gold Medal” no International Wine<br />
Challenge de Viena<br />
189<br />
BRANCO <br />
713 Alma Reserve Chardonnay 2012 CH <br />
TINTOS<br />
711 Cabernet Sauvignon 2012 CS <br />
712 Shiraz 2011/2013 SY <br />
710 Ben Schild Reserve Shiraz 2012 SY <br />
Shiraz 2011 com costelinha de porco defumada e glaçada ao estilo chinês
AUSTRÁLIA<br />
MCLAREN VALE<br />
FOX<br />
CREEK<br />
www.foxcreekwines.com<br />
Quando um pequeno grupo de médicos decidiu pôr em<br />
prática a sua paixão pelo vinho e plantar vinhedos numa<br />
área argilosa em McLaren previamente não recomendada<br />
para a viticultura, nunca imaginava o sucesso que obteria<br />
desde a primeiríssima safra, quando o seu Shiraz 1994<br />
venceu o Trophy de melhor vinho do McLaren Vale Wine<br />
Show. Desde então os Watts e Roberts, auxiliados pelo<br />
exímio enólogo Scott Zrna, se esmeram para criar vinhos<br />
encantadores a partir dos 60 hectares de vinhas cultivadas<br />
com métodos naturais de controle, e o resultado é que a<br />
Fox Creek é hoje a imagem da excelência desta bela<br />
região ao sul de Adelaide, cotada com as máximas<br />
5 estrelas no Australian Wine Companion on<br />
2016 do influente crítico James Halliday.<br />
Enólogos nas vinhas<br />
de Fox Creek<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas e<br />
orgânica não certificada<br />
190<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Rico, impetuoso e suculento na fruta<br />
tipicamente vibrante de McLaren, a harmonia<br />
uma constante no palato<br />
Características do terroir<br />
O golfo de St. Vincent está a 7km dos vinhedos, e a forte<br />
influência marinha fria se faz sentir em toda a região de<br />
McLaren, que apresenta um clima tipicamente mediterrâneo,<br />
com pluviosidade baixa de aproximadamente 600mm.<br />
Solos variados, metade deles rica em argila negra pesada e friável,<br />
e a outra parte com predomínio de marga marrom-avermelhada<br />
com muitas pedras e boa drenagem<br />
Premiação especial<br />
O Short Row Shiraz é um vinho de grande densidade, mas não “overextracted”, com frutas<br />
silvestres maduras, tabaco, café e alcaçuz e notavelmente persistente. O safra 2011 obteve 2<br />
“Double Gold” e 5 “Gold Medals” em concursos internacionais, incluindo no International Wine<br />
Challenge e no Berlin Wine Trophy. O Shiraz Reserve é um dos ícones da região, merecedor de 1 “Great<br />
Gold” e 8 “Gold Medals” pelo mundo afora na safra 2011. A seleção para este vinho começa nos blocos de<br />
vinhedos mais vocacionados da propriedade. Os melhores vinhos envelhecem por 16 meses em 35 tipos de<br />
barricas diferentes de carvalho. Um Shiraz para dar aula, um modelo de força, integridade e harmonia<br />
BRANCO <br />
892 Shadow’s Run Sauvignon Blanc 2012 SB <br />
TINTOS<br />
2280 Shadow’s Run Shiraz Cabernet Sauvignon 2011 SY,CS <br />
930 Shiraz Grenache Mourvèdre 2008 SY,GR,MV <br />
708 Short Row Shiraz 2011 SY <br />
709 Shiraz Reserve 2011 SY <br />
Short Row Shiraz 2011 com pato laqueado à moda de Pequim
NOVA ZELÂNDIA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
191
CRAGGY<br />
RANGE<br />
ww.craggyrange.com<br />
NOVA ZELÂNDIA<br />
HAWKE’S BAY<br />
192<br />
Steve Smith MW e Terry Peabody<br />
na adega monumental<br />
De acordo com as avaliações, Craggy Range é<br />
atualmente o melhor produtor da Nova Zelândia para<br />
Robert Parker (7 vinhos acima de 95 pontos, 7 entre<br />
os 15 mais bem pontuados do país) e para uma boa<br />
parte da imprensa internacional. Este sucesso absoluto<br />
é fruto do mais ambicioso projeto já orquestrado<br />
neste país paradisíaco, união de um empresário<br />
norte-americano, Terry Peabody, e do primeiro<br />
viticultor Master of Wine do mundo, Steve Smith.<br />
Parece um exagero ter um MW no comando da parte<br />
agronômica de uma vinícola, mas Steve, já eleito<br />
uma das “50 pessoas mais influentes do mundo do<br />
vinho” na revista Decanter, acertou no alvo quando<br />
implementou uma filosofia de “single vineyards” na<br />
Craggy Range. Hoje eles se orgulham de elaborar<br />
o que há de mais fantástico e representativo em<br />
diferentes uvas e paisagens da Nova Zelândia.<br />
Te Muna Sauvignon Blanc 2014 com cebiche de robalo e mariscos com “leche de tigre” e ají, peixe e<br />
mariscos crus ligeiramente curtidos no limão, cebola, coentro e pimentão típico picante
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas e orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Máxima elegância, precisão e pureza no efusivo espectro olfativo,<br />
vinhos ricos em volume mas nada pesados, o ápice deste paradoxo dos<br />
grandes vinhos kiwis<br />
Características do terroir<br />
Climas variados, do marítimo moderado na Ilha Norte, influenciado<br />
pela proximidade do Oceano Pacífico, ao continental moderado<br />
em Central Otago. A amplitude térmica durante a fase de<br />
amadurecimento pode chegar facilmente aos 30°C diários. Solos<br />
diversos, do aluvial com 80% de pedras e camadas de areia e silte<br />
em Gimblett Gravels, aos solos de calcário ou loess nas terraças em<br />
Martinbourough<br />
Premiação especial<br />
Todas as virtudes do Sauvignon Blanc mais emblemático do Novo Mundo<br />
se encontram no Te Muna Road Sauvignon Blanc. Apenas um sopro de<br />
fermentação em madeira avinhada (15% do vinho) confere textura e<br />
profundidade a este fabuloso branco do vale de Martinbourough, com<br />
clima semelhante ao Loire nesta parcela. Nota 92 para o safra 2014, na<br />
Wine Spectator. O Kidnappers Chardonnay 2013 revela a pureza prístina<br />
de um grande Chablis, e mereceu 91+ pontos em Parker. Suas uvas<br />
provêm de um vinhedo na costa de Hawke’s Bay temperado pelas brisas<br />
frias do oceano. Ainda entre os brancos, o elegantíssimo Te Muna Riesling<br />
2013 foi cotado com 91 pontos em Parker. Os cortes bordaleses tintos e<br />
Syrahs nascem no esplêndido vinhedo de Gimblett Gravels, antigo leito<br />
do rio Ngaruroro composto por pedras em 80%, e região mais quente e<br />
ensolarada para a produção de vinhos ultra premium com estas uvas.<br />
O Sophia conseguiu na safra de 2009 a segunda maior nota já conferida<br />
por Parker a um tinto da Nova Zelândia, 95 pontos! Os Syrahs de<br />
Craggy Range são vinhos grandiosos e telúricos, com impressões de pedra<br />
quebrada e poeira de Gimblett a permear as camadas de frutas negras,<br />
especiarias exóticas e ervas mediterrâneas. O Gimblett Gravels Syrah 2008<br />
arrematou 93 pontos de Parker. O Le Sol 2013, por sua vez, mereceu 94+<br />
pontos de Parker. Para muitos, o Le Sol é não somente o melhor Syrah do<br />
país mas o seu melhor vinho em absoluto, e por isto também logrou nada<br />
menos do que 98 pontos na respeitada Decanter inglesa! O Te Muna Road<br />
Pinot Noir mostra com galhardia do que a Pinot Noir é capaz no terroir<br />
de Martinborough, em um vinhedo mais alto e pedregoso com condições<br />
climáticas próximas da Borgonha. Um clássico do Novo Mundo, 93 pontos<br />
na Wine Spectator e 94 pontos na Wine & Spirits<br />
NOVA ZELÂNDIA<br />
HAWKE’S BAY<br />
193<br />
BRANCOS <br />
1160 Te Muna Road Sauvignon Blanc 2014 SB <br />
1162 Kidnappers Chardonnay 2013 CH <br />
1161 Te Muna Road Riesling 2013 RI <br />
TINTOS<br />
1164 Te Kahu 2011 ME,CS,Cf,MB <br />
1163 Te Muna Road Pinot Noir 2012 PN <br />
1165 Gimblett Gravels Syrah 2008 SY <br />
1166 Sophia 2009 ME,CF,CS,MB <br />
1167 Le Sol Syrah 2013 SY
NOVA ZELÂNDIA<br />
MARLBOROUGH, HAWKE’S BAY E CENTRAL OTAGO<br />
194<br />
WILD ROCK<br />
ww.wildrockwine.co.nz<br />
Wild Rock é um projeto da melhor vinícola da<br />
Nova Zelândia no momento, Craggy Range, que<br />
visa capturar o espírito de liberdade, um tanto<br />
selvagem e vivaz, deste país de natureza dramática<br />
e única. Conta com um dos mais respeitados<br />
viticultores do mundo, o Master of Wine Steve<br />
Smith, e um time de enólogos de primeira,<br />
todos imbuídos de um sonho de surpreender er<br />
com vinhos sem a disciplina do Velho Mundo,<br />
mas carregados de caráter pulsante e frutado<br />
vibrante, com excelente relação preço/prazer. er.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas e<br />
orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Direcionado à fruta incrivelmente<br />
madura e suculenta da Nova<br />
Zelândia, com textura e caráter<br />
vibrantes<br />
Características do terroir<br />
Climas variados, do marítimo<br />
moderado na Ilha Norte,<br />
influenciado pela proximidade do<br />
Oceano Pacífico, ao continental<br />
moderado em Central Otago. A<br />
amplitude térmica durante a fase<br />
de amadurecimento pode chegar<br />
facilmente aos 30°C diários.<br />
Solos diversos, do aluvial com<br />
80% de pedras e camadas de<br />
areia e silte em Gimblett Gravels,<br />
aos solos de loess em Central<br />
Otago<br />
Um time vencedor<br />
na Wild Rock<br />
Premiação especial<br />
O The Infamous Goose Sauvignon<br />
Blanc não faz alusão a um “ganso<br />
infame” como sugere, mas aos<br />
aromas clássicos de “gooseberry”, ou<br />
groselha de espinho em português,<br />
que caracterizam tão obviamente<br />
um Sauvignon de Marlborough.<br />
Aperitivo perfeito, enche a boca de<br />
água com seu frescor cítrico e notas<br />
tônicas de mato cortado.<br />
O Gravel Pit Red mostra através<br />
da elegância o sua origem nobre<br />
em Gimblett Gravels, consagrado<br />
vinhedo em Hawke’s Bay. Admirável<br />
complexidade e harmonia, um<br />
Novo Mundo diferente e vibrante!<br />
Na revista neozelandesa Cuisine o<br />
2008 foi avaliado com 5 estrelas em<br />
um painel de Merlots, ficando em<br />
2º lugar entre os Top 5. Além disso,<br />
alcançou 88 pontos em Parker.<br />
O Cupids Arrow mostra como um<br />
vinho pode ter “força sem peso”, com<br />
um perfil galanteador de framboesas<br />
recém-colhidas, flores selvagens e<br />
tomilho. Um lenço de seda ao vento<br />
BRANCO <br />
1168 The Infamous Goose Sauvignon Blanc 2014 SB <br />
TINTOS<br />
1170 Gravel Pit Red 2008 ME,MB,CF <br />
1169 Cupids Arrow Pinot Noir 2013 PN <br />
Cupids Arrow Pinot Noir 2013 com lombo de porco glaçado com mostarda picante, molho<br />
de soja, laranja e xarope de romã
ESTADOS UNIDOS<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
195
HESS<br />
COLLECTION<br />
www.hesscollection.com<br />
ESTADOS UNIDOS<br />
CALIFORNIA - NAPA<br />
196<br />
A primeira vinícola de Donald Hess, célebre colecionador<br />
de arte moderna e vinicultor “naturalista” em 4 continentes<br />
(Colomé, Glen Carlou e Peter Lehmann). Os vinhedos inaugurais<br />
foram adquiridos em 1978 na zona colinar de Mount Veeder, a mais<br />
alta do Napa Valley, com uma estação de amadurecimento mais fria<br />
e grande diversidade geológica nos solos. Em 1989 foi aberta a vinícola<br />
histórica de 1903 ao público, completamente reestruturada, ostentando<br />
uma das maiores coleções de arte do mundo. Possuem 125ha de vinhas em<br />
Mount Veeder, 71ha no famoso vinhedo Su’skol em frente à baía de San Francisco,<br />
85ha no excelente vinhedo Allomi e mais 142ha em Monterey. Todos vinhedos<br />
recebem tratamento sustentável: a Hess Collection figura entre os primeiros membros do<br />
Napa Green e do California Sustainable Winegrowing Alliance, e 243ha dos 368ha totais são<br />
mantidos como área selvagem.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Exuberante mas jamais prepotente, revela os efeitos<br />
da altitude de Mount Veeder no delineamento da fruta<br />
e no frescor da sua harmonia<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado na região de Mount Veeder<br />
e de Carneros. Mount Veeder se diferencia dos demais<br />
mesoclimas do vale do Napa por ser mais alta, com uma<br />
estação de amadurecimento sempre mais fria. Solos<br />
predominantes de origem vulcânica em Mount Veeder e<br />
argilo-arenosos em Carneros<br />
Donald Hess<br />
Premiação especial<br />
Donald Hess foi atraído para Mount Veeder pelo seu<br />
clima único de montanha, com a mais fria estação de<br />
amadurecimento de Napa. Os impecáveis vinhos tintos da<br />
linha Hess Collection comprovam que Hess estava certo.<br />
O 19 Block Cuvée Mount Veeder origina-se das 19<br />
parcelas mais altas de vinhedos da propriedade, com<br />
predomínio da Cabernet Sauvignon (69% no corte<br />
do 2008). Ganhou 92 pontos da Wine Spectator e 91<br />
pontos da Wine & Spirits na safra de 2008. O Cabernet<br />
Sauvignon Mount Veeder é por sua vez o vinho insígnia<br />
da Hess Collection, um tinto de envergadura colossal,<br />
completamente fiel à sua origem de motanha: exibe<br />
complexidade, caráter selvagem e vibração. Na safra de<br />
2006 levou 12% de Malbec, contribuindo para trazer mais<br />
fruta ao seu perfil austero e também para aveludar sua<br />
textura. Avaliado com 92 pontos na Wine Enthusiast,<br />
possui um alicerce de taninos finos para seguir evoluindo<br />
por muitos anos na garrafa. O 2008 por sua vez alcançou<br />
92 pontos na Wine Spectator e também na Wine & Spirits<br />
BRANCOS <br />
1593 Hess Select Chardonnay 2010 CH <br />
1825 Hess Sauvignon Blanc Allomi 2009 SB <br />
1591 Hess Collection Chardonnay Su’skol 2009 CH <br />
TINTOS<br />
1589 Hess Select Cabernet Sauvignon 2009 CS,SY,ME <br />
1826 Hess Cabernet Sauvignon Allomi 2009 CS,PS <br />
1592 Hess Collection 19 Block Cuvée Mount Veeder 2008 CS,MB,SY,ME,PV <br />
1590 Hess Collection Cabernet Sauvignon Mount Veeder 2006/2008 CS,MB,ME,PV <br />
Hess Select Cabernet Sauvignon 2009 com sanduíche de pernil molhado com a sua deglaçagem
Enólogo Randle Johnson<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
ARTEZIN<br />
www.artezinwines.com<br />
Há mais de 20 anos criando grandes Cabernets na<br />
Hess Collection, o enólogo Randle Johnson assumiu<br />
o desafio na Artezin de dignificar as uvas relíquias<br />
da viticultura californiana, em especial a Zinfandel.<br />
Este mestre em viticultura da universidade de Davis<br />
garimpou vinhedos arbustivos e não-irrigados de<br />
“Zin”, Petite Sirah e Carignan nas regiões emblemáticas<br />
de Mendocino (Ukiah), Sonoma (Dry Creek) e<br />
Amador (Shenandoah Valley) para desvelar tintos<br />
carregados de fruta, emoção e vitalidade.<br />
ESTADOS UNIDOS<br />
CALIFORNIA - MENDOCINO, SONOMA E AMADOR<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Totalmente “Zin” em sua luxúria de frutas<br />
vermelhas e negras, especiarias como cravo,<br />
pimenta-do-reino e da Jamaica, e na riqueza e<br />
maciez da estrutura gustativa<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente<br />
quente. Solos de origens diversas:<br />
argilosos, sedimentares e aluviais<br />
197<br />
Premiação especial<br />
Totalmente “Zin” em sua luxúria de frutas<br />
vermelhas e negras, especiarias como cravo,<br />
pimenta-do-reino e da Jamaica, este é um<br />
tinto para iniciar qualquer um nesta casta<br />
oriunda da Croácia, mas já americana na<br />
essência. Trabalhado apenas com carvalho<br />
francês, e com o álcool bem integrado na<br />
estrutura, encantará também “zinófilos”<br />
mais experientes. Nota 90 na Wine<br />
Spectator para o 2010<br />
TINTO <br />
1586 Artezin Zinfandel 2010 PT,PS,CR <br />
Artezin Zinfandel 2010 com um verdadeiro hambúrguer assado na brasa com queijo e bacon
ESTADOS UNIDOS<br />
CALIFORNIA - RUSSIAN RIVER E SANTA LUCIA<br />
SEQUANA<br />
www.sequanavineyards.com<br />
Estrela em ascensão no firmamento dos grandes<br />
produtores de Pinot Noir da Califórnia, uma pequena<br />
casa da Hess Family Estates (Colomé e Hess Collection)<br />
especializada na produção de minúsculos lotes de<br />
Pinots de enorme distinção. O talentoso enólogo James<br />
MacPhail tem em mãos uvas de cultura sustentável das<br />
prestigiadíssimas regiões de Russian River (Sonoma) e<br />
Santa Lucia Highlands (Monterey) e emprega técnicas<br />
delicadas para fomentar o refinamento destes que estão<br />
entre os melhores Pinots do mundo, fora da Borgonha.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
James MacPhail<br />
198<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Amálgama dos dois mundos: generosidade<br />
e sedução da fruta madura do Novo, com<br />
complexidade, classe e frescor do Velho Mundo<br />
Características do terroir<br />
Clima de padrão mediterrâneo moderado, com<br />
forte influência das brisas frias vindas do Pacífico<br />
a noite e formação de névoas matinais. Solos<br />
aluviais, ricos em minerais<br />
Premiação especial<br />
James trabalha com leveduras selvagens e<br />
fermentação em tanques abertos com “pigeage”, “à la<br />
bourguignonne”. O Sarmento Vineyard 2009 logrou<br />
90 pontos no Vinous de Galloni e 91 pontos na<br />
Decanter inglesa. Green Valley é uma denominação<br />
de renome, a mais fria e brumosa porção dentro de<br />
Russian River. Nesta posição idílica para a Pinot<br />
Noir está o vinhedo de Sundawg Ridge, cujo Pinot<br />
da safra 2009 foi avaliado com incríveis 95 pontos<br />
da Wine Enthusiast<br />
TINTOS <br />
1587 Pinot Noir Sarmento Vineyard Santa Lucia Highlands 2009 PN <br />
1588 Pinot Noir Sundawg Ridge Vineyard Russian River 2009 PN <br />
Pinot Noir Sarmento Vineyard Santa Lucia Highlands 2009 com teppanyaki de carne<br />
bovina com legumes e broto de feijão, perfumado com shoyu
J.LOHR<br />
www.jlohr.com<br />
Jerry Lohr<br />
O irrequieto Jerry Lohr produz<br />
vinhos instigantes, abordáveis e<br />
precisos. Ex-cientista da NASA, foi o<br />
precursor qualitativo em duas zonas<br />
hoje valorizadíssimas da Califórnia:<br />
Monterey para os vinhos brancos e<br />
Paso Robles para os vinhos tintos.<br />
Possui atualmente 1.200 hectares<br />
de vinhedos plantados após longos<br />
estudos de adaptação de castas,<br />
clones e sistemas de condução a<br />
cada bloco de terra, com rigorosa<br />
política de manejo sustentável. Os<br />
40 anos da vinícola dedicados à<br />
Califórnia, à qualidade dos seus<br />
vinhos, à sustentabilidade, educação<br />
e responsabilidade social lhe<br />
garantiram o título de “2010 Winery<br />
of the Year” na revista americana<br />
Wine Enthusiast.<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Rico e impactante na fruta, elegante e<br />
proporcionado, com taninos sempre<br />
sedosos e frescor deleitoso<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente quente<br />
em Paso Robles, com grandes amplitudes<br />
térmicas entre o dia e a noite, chegando até a<br />
25°C na época de amadurecimento da uva.<br />
Clima mediterrâneo moderado em Carneros<br />
pela proximidade das correntes frias do<br />
Pacífico. Solos em Paso Robles de marga,<br />
arenosos, com presença de calcário, e solo<br />
argiloso-arenoso em Carneros<br />
Premiação especial<br />
O sucesso da indisputável relação preço/prazer<br />
em californianos da linha Painter Bridge se<br />
deve à incrível intensidade e definição das<br />
suas sensações de fruta. A linha Cypress foi<br />
desenhada para capturar a máxima essência<br />
de fruta de cada variedade. Um dos vinhos<br />
mais vendidos nos Estados Unidos na sua faixa<br />
de preço, e um dos líderes de venda em copo<br />
na alta restauração norte-americana segundo<br />
a pesquisa anual da revista Wine & Spirits,<br />
o Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon<br />
tem atributos de sobra para justificar seu<br />
tremendo sucesso. Absolutamente imperdível<br />
na estrondosa safra de 2013, a melhor em Paso<br />
Robles desde 1997! O concentrado, elegante e<br />
intrigantemente perfumado Hilltop Cabernet<br />
Sauvignon, elaborado em uma doce colina<br />
na árida região de Paso Robles, é uma bela<br />
demonstração do enorme potencial da região<br />
de Paso Robles<br />
ESTADOS UNIDOS<br />
CALIFORNIA - MONTEREY E PASO ROBLES<br />
199<br />
BRANCO <br />
235 Painter Bridge Chardonnay 2014 CH,VI <br />
TINTOS<br />
204 Painter Bridge Cabernet Sauvignon 2012 CS,VG,ME <br />
236 Painter Bridge Zinfandel 2013 PT,TE,PS,AB <br />
233 Cypress Cabernet Sauvignon 2013 CS,VG,PS <br />
237 Estates South Ridge Syrah 2011 SY <br />
230 Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon 2013 CS,ME,PS,PV <br />
238 Estates Los Osos Merlot 2013 ME,MB <br />
234 Hilltop Cabernet Sauvignon 2012 CS,PV,MB <br />
Estates Seven Oaks Cabernet Sauvignon 2013 com costeletas de cordeiro ao molho rôti<br />
aromatizado com crème de Cassis
200<br />
CHILE
DE MARTINO<br />
www.demartino.cl<br />
CHILE<br />
MAIPO<br />
O enólogo Marcelo Retamal e seus<br />
foudres de carvalho<br />
201<br />
Simplesmente a vinícola mais revolucionária do Chile, a<br />
máxima referência em vinhos de terroir do país andino. A<br />
família De Martino, já na terceira geração, se entrega de<br />
corpo e alma à apaixonante missão de reinventar o panorama<br />
vinícola chileno, ao lado de um dos 30 mais influentes<br />
enólogos do mundo segundo a revista inglesa Decanter, o<br />
genial Marcelo Retamal. Pioneira em elaborar e exportar um<br />
varietal Carménere em 1996; pioneira em buscar novos vales<br />
para maximizar o potencial de cada uva em seu projeto single<br />
vineyards de 2000, colocou os vinhedos calcários de Limarí,<br />
de montanha de Choapa e os vinhos naturais de Itata em<br />
evidência; precursora em vinhedos orgânicos no Maipo em<br />
1998 e primeira vinícola do mundo a gerar bônus de carbono;<br />
pioneira na colheita antecipada em 1 mês, na abolição de<br />
aditivos enológicos, na fermentação em ânforas centenárias,<br />
no uso de foudres substituindo barricas, entre tantas outras<br />
veneráveis loucuras...
DE MARTINO<br />
CHILE<br />
MAIPO<br />
Família De Martino<br />
202<br />
Premiação especial<br />
A linha 347 Vineyards faz referência ao número de<br />
vinhedos cujas uvas foram vinificadas pela De Martino<br />
nos últimos anos, numa busca incessante pelos melhores<br />
terroirs do Chile. Da linha Gran Reserva Legado, o<br />
mineral Chardonnay 2014 foi reconhecido com 91 pontos<br />
em Parker. Dos brancos de Itata, o novo Gallardia White<br />
Blend 2014, corte de Muscat e Corinto, mereceu 92 pontos<br />
do Descorchados 2016, enquanto que o Muscat Viejas<br />
Tinajas 2014, fermentado em ânforas de argila com as<br />
cascas no estilo “orange wine”, arrasou com 95 pontos<br />
no mesmo guia, além do “melhor outras cepas brancas”<br />
e “o eleito de Itata”. O Sauvignon Blanc Single Vineyard<br />
Parcela 5 é oriundo da zona mais próxima ao litoral em<br />
Casablanca, um vinho de grande caráter e vibração e<br />
que também cresce com a média guarda. O 2014 foi uma<br />
unanimidade com 93 pontos no Parker, 93 pontos na Wine<br />
& Spirits e nada menos que 96 pontos no Descorchados<br />
2016. O fabuloso Chardonnay Single Vineyard Quebrada<br />
Seca nasce nos solos ricos em calcário de Limarí, sob a<br />
influência da fria corrente marinha de Humboldt, nota 91<br />
para o 2014 na Wine Spectator.<br />
Entre os tintos, a linha Gran Reserva Legado mostra vinhos<br />
cheios de energia e tipicidade, num valor extraordinário.<br />
Tanto o Cabernet Sauvignon 2013 quanto o Carménère<br />
2013 obtiveram 91 pontos no Descorchados 2016, ao passo<br />
que o Syrah 2014 mereceu 92 pontos. Marcelo foi até o vale<br />
de Itata, 400km ao sul de Santiago, e descobriu vinhedos<br />
antigos de Cinsault, fermentando suas uvas em ânforas<br />
centenárias de argila, de acordo com a velha tradição, para<br />
nos presentear com o emocionante Cinsault Viejas Tinajas, 91<br />
pontos em Parker e 93 pontos na Wine & Spirits na safra de<br />
2014. Na linha de grandes vinhos de terroir Single Vineyards,<br />
novamente a De Martino emplacou o Carménère Alto de<br />
Piedras entre os 5 melhores do país no Descorchados 2016,<br />
com 95 pontos para o 2013 e um glorioso “o eleito do Maipo”.<br />
O Cabernet Sauvignon Las Águilas também ficou entre os 5<br />
melhores Cabernets do país na safra 2011, com 95 pontos no<br />
Descorchados 2014. O ebuliente explorador de terroirs Marcelo<br />
Retamal arrasou novamente com seus Old Bush, dois vinhedos<br />
não-irrigados plantados sem sustentação em “gobelets”, com<br />
plantas de 60 a 100 anos de idade, de várias castas misturadas<br />
(estilo “field blend”), algumas ainda não reconhecidas. O Las<br />
Cruces fica no vale de Cachapoal e o Limávida no Maule,<br />
ambos assentados em solos graníticos do Jurássico. 92 pontos<br />
em Parker, 91 no Vinous e 95 no Descorchados 2014 para o<br />
Las Cruces 2011, e incríveis 93 pontos em Parker, 92 no Vinous<br />
e 95 no Descorchados com “o melhor Malbec” no Descorchados<br />
2014. O Syrah Single Vineyard Alto Los Toros 2011 origina-se<br />
da inexplorada região de Elqui a 500km ao norte de Santiago,<br />
nos vinhedos mais altos do Chile, sobre solos graníticos, e foi<br />
recompensado com 95 pontos no Descorchados 2014.<br />
Na linha “premium”, a De Martino orgulhosamente apresenta<br />
a sua máxima expressão da uva Carménère, o Armida.<br />
Oriundo da melhor parcela para esta variedade no Maipo, a<br />
Alto de Piedras, este tinto profundo e elegante sintetiza todos os<br />
anos de aprendizado e experimentação desde o nascimento do<br />
primeiro Carménère do país em 1996, através da própria De<br />
Martino. Ninguém faz Carménères melhores no Chile!<br />
Old Bush Single Vineyard Las Cruces 2011 com cabrito al horno de barro, cabrito assado<br />
lentamente em forno de barro
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos puros e intensos na expressão do<br />
terroir, sem maquiagens de madeira, sem<br />
sobre-extração ou sobreamadurecimento.<br />
O frescor é contagiante, a verticalidade na<br />
boca é arrebatadora<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo do fresco em Itata ao<br />
moderadamente quente no Maipo, com<br />
pluviosidade entre 300 e 800mm, influenciado<br />
pela corrente fria de Humboldt nas regiões<br />
costeiras. Solos muito variados: aluviais e<br />
coluviais no centro, arenosos em Casablanca,<br />
vulcânicos no sul, graníticos em Choapa e Elqui,<br />
calcários em Limarí<br />
BRANCOS <br />
1964 Sauvignon Blanc Estate Reserva 2015 SB <br />
CHILE<br />
MAIPO<br />
1965 Chardonnay Estate Reserva 2015 CH - <br />
132 Sauvignon Blanc Reserva 347 Vineyards 2015 SB <br />
1065 Sauvignon Blanc Reserva 347 Vineyards 2015 (375ml) SB <br />
1839 Sauvignon Blanc Reserva 347 Vineyards 2014 (187ml) SB <br />
102 Chardonnay Gran Reserva Legado 2014 CH <br />
103 Sauvignon Blanc Gran Reserva Legado 2014 SB <br />
1995 Gallardía del Itata Old Vine White Blend 2014 ZB,FE <br />
2040 Muscat Viejas Tinajas 2014 ZB <br />
119 Chardonnay Single Vineyard Quebrada Seca 2014 CH <br />
104 Sauvignon Blanc Single Vineyard Parcela 5 2014 SB <br />
ROSÉ<br />
1994 Gallardía del Itata Cinsault Rosé 2014 CI <br />
TINTOS<br />
1966 Cabernet Sauvignon Estate Reserva 2014/2015 CS <br />
203<br />
1967 Carménère Estate Reserva 2015 CA <br />
133 Cabernet Sauvignon Reserva 347 Vineyards 2014 CS <br />
1840 Cabernet Sauvignon Reserva 347 Vineyards 2013 (187ml) CS <br />
134 Carménère Reserva 347 Vineyards 2014 CA <br />
1066 Carménère Reserva 347 Vineyards 2014 (375ml) CA <br />
922 Syrah Reserva 347 Vineyards 2014 SY <br />
106 Cabernet Sauvignon Gran Reserva Legado 2012/2013 CS <br />
107 Carménère Gran Reserva Legado 2013 CA <br />
108 Merlot Gran Reserva Legado 2013 ME <br />
118 Syrah Gran Reserva Legado 2014 SY <br />
2211 Pinot Noir Gran Reserva Legado 2013 PN <br />
2067 Gallardia del Itata Cinsault 2014 CI <br />
1865 Cinsault Viejas Tinajas 2014 CI <br />
109 Cabernet Sauvignon Single Vineyard Las Águilas 2011 CS <br />
110 Carménère Single Vineyard Alto de Piedras 2013 CA <br />
1567 Syrah Single Vineyard Alto Los Toros 2011 SY <br />
127 VIGNO Vignadores de Carignan Old Vines Dry-Farmed 2013 CR,MB,CI <br />
123 Old Bush Single Vineyard Las Cruces 2011 MB,CA… <br />
154 Old Bush Single Vineyard Limávida 2011 MB,CA,CR,TA <br />
1968 Armida 2008 CA <br />
BRANCO DOCE<br />
229 Late Harvest Sémillon Legado 2005/2006 (375ml) SE -
VIÑEDOS DE<br />
ALCOHUAZ<br />
www.vdalcohuaz.cl<br />
CHILE<br />
ELQUI<br />
204<br />
O mais revolucionário enólogo do<br />
Chile e um dos 30 mais influentes do<br />
mundo pela Decanter inglesa, Marcelo<br />
Retamal, escalou muito alto no Vale<br />
de Elqui para elaborar nesta paisagem<br />
alucinante, transbordante de energia<br />
cósmica, os brancos e tintos da<br />
Viñedos de Alchohuaz. Estes vinhos<br />
totalmente naturais nascem com<br />
mínima intervenção no vinhedo e na<br />
adega, uma gruta de pedra perfurada<br />
na montanha. As uvas “do sol” -<br />
Syrah, Grenache, Carignan, Petite<br />
Sirah, etc. - foram as que melhor se<br />
adaptaram às condições extremas<br />
locais e são pisadas em lagares<br />
de pedra como no passado. Um<br />
projeto único em sua originalidade,<br />
firmemente enleado ao seu mágico<br />
terroir de origem.<br />
Vitivinicultura<br />
Natural<br />
Pisa em lagar para lograr<br />
um vinho único<br />
Características do terroir<br />
Clima desértico fresco de altitude,<br />
com média baixíssima anual de<br />
9,5ºC. Os vinhedos estão incrustrados<br />
na Cordilhera dos Andes, em cotas<br />
de até 2.206 metros, os mais altos<br />
do país. Céus sempre limpos e com<br />
intensa luminosidade, e pluviometria<br />
baixíssima de 70mm/ano. Os<br />
solos são granitos muito velhos do<br />
Triássico, em decomposição<br />
Estilo dos vinhos<br />
do produtor<br />
Vinhos tensos<br />
e verticais, de<br />
extraordinário<br />
frescor, selvagens e<br />
puros na fruta, com<br />
enorme aptidão à<br />
mesa. Um estilo sui<br />
generis, singular no<br />
Chile<br />
Premiação especial<br />
Na sua estreia no Guia Descorchados<br />
2016 a Viñedos de Alcohuaz já<br />
mereceu o prêmio de “vinícola<br />
revelação do ano” e seus 2 vinhos<br />
foram laureados com excelentes<br />
pontuações, entre os melhores do<br />
Chile: 95 pontos para o Grus 2014 e<br />
“o eleito de Elqui”, e mais 94 pontos<br />
para o Rhu 2011. Luis Gutierrez,<br />
crítico responsável pelo Chile em<br />
Parker, também se encantou com o<br />
projeto: 92 pontos para o Grus 2014<br />
e 93 pontos para o Rhu 2011, este<br />
“simply superb”<br />
TINTOS <br />
2340 Grus de Alchohuaz 2014 SY,GR,MB,PS <br />
2341 Rhu de Alcohuaz 2011 SY,GR,PS <br />
Grus de Alchohuaz 2014 com picanha malpassada e farofa rica brasileira
EL PRINCIPAL<br />
www.elprincipal.cl<br />
Após muitas safras vencedoras, sob os auspícios de<br />
Jorge Fontaine e Patrick Valette, a El Principal foi<br />
completamente reestruturada pelas poderosas famílias<br />
Döhle da Alemanha e Said Handal do Chile, a partir<br />
de 2005. Aos 54 hectares de vinhedos originais da<br />
propriedade de Andetelmo, no Maipo Andes DO, foram<br />
adicionados outros 30 hectares, sempre nos preciosos<br />
terroirs de encosta da Cordilheira. O jovem e prendado<br />
enólogo Gonzalo Guzmán conta com a sábia assessoria<br />
do francês Patrick Léon (ex-Mouton Rothschild) para<br />
realizar seu sonho de conceber vinhos de notável potência<br />
e elegância, verdadeiros ícones da América do Sul.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Potência com incrível elegância e<br />
harmonia. O frescor das altitudes<br />
permeia a fruta compacta, e os taninos<br />
são uma lição de finesse e doçura<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente<br />
quente. Andetelmo está aos pés da<br />
Cordilheira dos Andes, entre 750 e 950<br />
mestros de altitude, e sofre influência<br />
direta dos frios ventos que sopram da<br />
montanha. A oscilação térmica dianoite<br />
chega a 20ºC. Solos diversos,<br />
coluviais, aluviais, com argila e limo,<br />
de excelente drenagem<br />
Premiação especial<br />
Gonzalo está sempre a testar todo o potencial de Andetelmo, e plantou nos<br />
últimos anos algumas castas espanholas como Verdejo, Albariño, Graciano<br />
e Mencia. Kiñe quer dizer “o número 1”, “o único” em língua Mapuche, uma<br />
homenagem a este branco grandioso, o primeiro Verdejo do Novo Mundo,<br />
com 92 pontos no James Suckling. A porta de entrada para os gloriosos vinhos<br />
da El Principal é o Calicanto, um tinto estruturado e charmoso, com notas<br />
apimentadas e de groselha em compota. Na safra de 2013 mereceu 90 pontos<br />
da Wine Enthusiast. O Memorias 2012 é um tinto espetacular, e apresenta um<br />
novo corte concebido pela dupla Gonzalo e Patrick Léon. Faturou 93 pontos<br />
no Descorchados 2016, 93 pontos em James Suckling e foi Medalla Gran Oro<br />
no Catad’Or Santiago - categoria ícones. O El Principal possui um séquito<br />
de admiradores no Brasil, desde a sua primeira safra em 1999. Aos poucos o<br />
corte tradicional Cabernet-Carménère foi dando espaço ao Cabernet com Petit<br />
Verdot, que no terroir de Andetelmo logra um resultado ultra sofisticado. Na<br />
safra 2012, o El Principal foi premiado com 93 pontos de James Suckling<br />
Gonzalo Guzmán<br />
em sua adega<br />
CHILE<br />
MAIPO<br />
205<br />
BRANCO <br />
2210 Kiñe 2015 VJ <br />
TINTOS<br />
1046 Calicanto 2013 CS,CA,SY,CF,PV <br />
1558 Calicanto 2013 (1.500ml) CS,CA,SY,CF,PV <br />
1047 Memorias 2012 CS,PV,SY,CA,CF <br />
1556 Memorias 2008 (1.500ml) CS,CA <br />
1048 El Principal 2012 CS,PV <br />
Calicanto 2013 com “pastel de choclo”, torta chilena de milho gratinada, com recheio de<br />
carne bovina ao molho de ají, frango e ovos
VIÑEDO<br />
CHADWICK<br />
www.vinedochadwick.cl<br />
CHILE<br />
MAIPO<br />
Eduardo Chadwick é alegadamente a voz<br />
mais abalizada do vinho chileno no cenário<br />
internacional. Conquistou o auge da<br />
notoriedade quando organizou há mais de<br />
10 anos o The Berlin Tasting, confrontando<br />
seus grandes vinhos Seña, Don Maximiano<br />
Founder’s Reserve e Viñedo Chadwick com os<br />
mais famosos vinhos do mundo, e logrando<br />
resultados impressionantemente vitoriosos.<br />
Colocou dessa forma o Chile na elite dos países<br />
produtores de vinho, para sempre. Seu Viñedo<br />
Chadwick nasce na renomadíssima propriedade<br />
familiar em Puente Alto, adquirida pelo seu pai<br />
Don Alfonso Chadwick Errázuriz em 1942. São<br />
apenas 15 hectares cultivados com a máxima<br />
cura, e vinificados com a atenção aos mínimos<br />
detalhes, como qualquer um dos melhores<br />
vinhos do mundo.<br />
Eduardo Chadwick<br />
206<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Clássico Maipo de feitio<br />
bordalês, volumoso na fruta<br />
madura e ultra elegante<br />
nos aportes da madeira,<br />
com taninos doces e notável<br />
persistência<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo<br />
moderadamente quente.<br />
Vinhedos plantados a 650<br />
metros de altitude próximos dos<br />
Andes, com marcante excursão<br />
térmica dia-noite. Os solos são<br />
muito adequados às variedades<br />
de Bordeaux, com uma fina<br />
cobertura franco-argilosa sobre<br />
solo composto por mais de 70%<br />
de rochas aluviais, fomentando<br />
uma excelente drenagem<br />
Premiação especial<br />
Finalmente o Chile alcançou<br />
a nota 100 em um vinho, a<br />
avaliação suprema, na sua<br />
longa história de quase 500<br />
anos de vitivinicultura. E não<br />
é surpreendente que este marco<br />
glorioso tenha sido alcançado<br />
por um vinho de Eduardo<br />
Chadwick, criado em tributo ao<br />
seu pai, o Viñedo Chadwick. Esta<br />
façanha foi lograda com o 2014,<br />
em avaliação do crítico norteamericano<br />
James Suckling, que<br />
adiciona: “um vinho que define a<br />
grandiosidade do Chile”. Na safra<br />
2011, este super-ícone faturou<br />
93 em Parker, 94 no Vinous, 92<br />
na Wine Spectator<br />
TINTO <br />
2212 Viñedo Chadwick 2011 CS <br />
Viñedo Chadwick 2011 com “Beef Wellington”, filet mignon mal passado envolto em mostarda de Dijon,<br />
presunto cru, duxelles de champignons, crepe de ervas e, finalmente, massa folhada
CALITERRA<br />
www.caliterra.com<br />
CHILE<br />
COLCHAGUA<br />
Rodrigo Zamorano<br />
207<br />
Da união de duas famílias consagradas no Novo<br />
Mundo do vinho, os Chadwick e os Mondavi,<br />
surgiu a Caliterra em 1996. A zona de Colchagua<br />
foi a escolhida para desenvolver este projeto<br />
vencedor, onde mais de 1.000 hectares foram<br />
adquiridos, na verdade todo um vale imaculado<br />
com clima mediterrâneo, abençoado com noites<br />
frias e dias iluminados. Em 2004 Chadwick<br />
assumiu a participação americana, e com a sua<br />
visão empreendedora e orientada à qualidade<br />
com sustentabilidade, soube extrair o melhor dos<br />
poucos mais de 200 hectares plantados, inclusive<br />
em revolucionários vinhedos colinares.
CALITERRA<br />
CHILE<br />
COLCHAGUA<br />
Um meio ambiente único<br />
208<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas e orgânica<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Os vinhos “amigos do meio-ambiente” da<br />
Caliterra encantam pela precisão técnica,<br />
riqueza da fruta, maciez dos taninos e<br />
prazenteiro frescor<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderadamente<br />
quente, marcado por invernos frios e<br />
secos, tardes calorosas, com brisas vindas<br />
da Cordilheira da Costa, as quais geram<br />
noites frescas no dilatado período de<br />
amadurecimento. Solos variados, limososargilosos,<br />
coluviais e graníticos<br />
Edición Limitada A 2010 com assado de tira de gado wagyu
Premiação especial<br />
A linha Reserva proporciona “vinhos de entrada” como<br />
poucos no mercado, com notável volume de fruta,<br />
elegância e madeira usada com inteligência. Assim<br />
como nas outras linhas, os brancos provêm de vinhedos<br />
em encostas em Curicó, ou em vinhedos próximos às<br />
influências frias do Pacífico em Leyda e Casablanca.<br />
O Sauvignon Blanc 2015 logrou 89 pontos tanto na<br />
Decanter inglesa como no Descorchados 2016.<br />
A linha Tributo trabalha com a noção de blocos<br />
ou vinhedos específicos que melhor expressam sua<br />
autenticidade e as castas neles plantadas. As pontuações<br />
prosperam para todas as castas: 90 pontos para o<br />
Chardonnay Tributo 2014 no Descorchados 2016, 91<br />
pontos para o Sauvignon Blanc Tributo 2014 na Wine<br />
& Spirits, 90 pontos para o Cabernet Sauvignon Tributo<br />
2013 na Wine Enthusiast, 91 pontos para o Carménère<br />
Tributo 2013 tanto na Wine & Spirits como na Decanter<br />
inglesa, 92 pontos para o Shiraz Tributo 2013 no<br />
Descorchados 2016.<br />
O Dstnto é uma belíssima surpresa, uma explosão<br />
de frutas silvestres advinda da técnica da maceração<br />
carbônica, merecedor de 93 pontos na safra de 2015, no<br />
Descorchados 2016. A linha Edición Limitada traz três<br />
vinhos poderosos e originais, projetos autorais do talentoso<br />
enólogo Rodrigo Zamorano: o A de inspiração andina, o M<br />
uma mescla mediterrânea e o B um clássico corte bordalês,<br />
este com 91 pontos na Wine & Spirits na safra de 2011 e<br />
17+ da Jancis Robinson na 2012.<br />
Um dos melhores vinhos “ícones” do Chile, o Cenit<br />
surpreende e se diferencia. Seu nome faz referência ao ponto<br />
mais alto do céu, analogia aos esforços do time da Caliterra<br />
na busca da máxima harmonia. Em maio de 2008, o Cenit<br />
2005 foi colocado à prova numa degustação às cegas ao lado<br />
de nomes famosos chilenos como Clos Apalta, Don Melchor<br />
e Casa Real. E também ao lado de vinhos consagrados<br />
do velho mundo, como o Château Cheval Blanc, Château<br />
Haut-Brion, Sorì Tildin, Sassicaia e Vigneto Bellavista<br />
Castelo di Ama, entre outros. A degustação aconteceu<br />
em Zurique, com sommeliers, críticos e representantes do<br />
métier do velho continente. O Cenit bateu todos os seus<br />
concorrentes chilenos e foi posicionado em quarto lugar<br />
entre os grandes vinhos europeus<br />
CHILE<br />
COLCHAGUA<br />
BRANCOS <br />
2419 Aventura Chardonnay 2015 CH <br />
1084 Chardonnay Reserva 2015 CH <br />
1464 Chardonnay Reserva 2015 (375ml) CH <br />
1085 Sauvignon Blanc Reserva 2015 SB <br />
1077 Chardonnay Tributo Single Vineyard 2014 CH <br />
1083 Sauvignon Blanc Tributo Single Vineyard 2014 SB <br />
ROSÉ<br />
1082 Shiraz Rosé Reserva 2015 SY,CS <br />
TINTOS<br />
2420 Aventura Cabernet Sauvignon 2015 CS <br />
2421 Aventura Carménère 2015 CA <br />
1079 Cabernet Sauvignon Reserva 2014 CS,PV,CF <br />
1449 Cabernet Sauvignon Reserva 2014 (375ml) CS,PV,CF <br />
1078 Carménère Reserva 2014/2015 CA,PV <br />
1081 Merlot Reserva 2014 ME,MB <br />
2246 Dstnto 2014/2015 MB,PV,CR... <br />
1073 Cabernet Sauvignon Tributo Single Vineyard 2013 CS,CF,PV <br />
1074 Carménère Tributo Single Vineyard 2013 CA,MB,PV <br />
1076 Shiraz Tributo Single Vineyard 2012/2013 SY <br />
1075 Malbec Tributo Single Vineyard 2013 MB,PV <br />
2426 Malbec Pétreo Tributo Limited Release 2014 MB <br />
1070 Edición Limitada A 2010 CA,MB,PV <br />
1071 Edición Limitada M 2010 SY,VI,PV <br />
1907 Edición Limitada B 2011/2012 CS,PV,ME,CF <br />
1069 Cenit 2010 MB,CS,CA,PV,CF,SY <br />
209
TERRANOBLE<br />
www.terranoble.cl<br />
CHILE<br />
MAULE<br />
A vinícola Terranoble, inaugurada por quatro<br />
empresários chilenos em 1993, nasceu para exaltar<br />
a qualidade dos vinhos do característico vale do<br />
Maule. Tem como benchmark o seu poderoso e<br />
assertivo Gran Reserva Carménère, considerado o<br />
melhor do país na safra de 1999 pelo Descorchados<br />
2001 e na safra de 2001 pelo Guía de Vinos de<br />
Chile 2004. Com a entrada de um novo sócio em<br />
2006, o respeitado empresário Wolf Von Appen, a<br />
Terranoble fortaleceu a sua base agrícola através da<br />
aquisição de vinhedos nas melhores regiões do país,<br />
como em Colchagua (Los Lingues e Marchigüe)<br />
e Casablanca (El Algarrobo). O objetivo é<br />
potencializar o frescor e a expressão da fruta<br />
dos vinhos através das influências da montanha<br />
(Andes) e do mar (Costa).<br />
Modernas<br />
instalações em Talca<br />
210<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Moderno, calcado na poderosa<br />
expressão da fruta típica de<br />
cada variedade, sublinhada pelas<br />
especiarias do amadurecimento e pelo<br />
típico frescor do mar ou montanha<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo do moderado ao<br />
moderadamente quente, dependendo da influência<br />
da gélida corrente marítima de Humboldt na costa e<br />
da proximidade aos Andes. Solos variados, argilosoarenoso<br />
em Algarrobo, aluvial-coluvial com ótima<br />
drenagem em Los Lingues, granítico em Marchigüe e<br />
aluvial de baixa fertilidade no Maule<br />
Cabernet Sauvignon Gran Reserva 2012 com “asado de tira patagónico”, costela bovina assada<br />
lentamente na vertical, com fogo-de-chão
Premiação especial<br />
Dos novos vinhedos em Casablanca, a Terranoble<br />
apresenta um leque de brancos e Pinot Noirs bem<br />
conseguidos na pureza da expressão varietal, na harmonia<br />
e nos dotes oriundos da fria estação de amadurecimento.<br />
Entre os útimos lançamentos, um Pinot arquetípico em<br />
frutas silvestres vermelhas na linha Reserva Terroir, com<br />
93 pontos no James Suckling, na safra de 2013.<br />
Na fresca safra de 2010 o enólogo Ignacio Conca decidiu<br />
por lançar um Pinot Noir premium das parcelas de<br />
rocha granítica em decomposição do nobre vinhedo<br />
El Algarrobo de Casablanca, trabalhado com baixa<br />
produtividade. O resultado foi o concentrado e elegante<br />
Kaykun Pinot Noir 2010, nota 91 no Descorchados<br />
2013 e 90 na Decanter inglesa. A linha Gran Reserva<br />
traz vinhos concentrados em fruta, especiados, de<br />
bela complexidade. O Cabernet Sauvignon Gran<br />
Reserva 2012 obteve 90 pontos na Wine Spectator e<br />
91 pontos no Descorchados 2016. Muito estimulante<br />
a comparação dos Carménères CA1, este de elegante<br />
herbáceo, proveniente de vinhedos encostados nos<br />
Andes em Los Lingues (Colchagua), e o CA2, vibrante<br />
nas frutas vermelhas, oriundo de vinhedos situados<br />
a 30km da costa do Pacífico em Colchagua. Após<br />
muitos anos de ensaio, finalmente a Terranoble lança<br />
sua linha “premium” Lahuen. O Lahuen Azul 2009<br />
foi eleito o melhor vinho de corte do Chile em um<br />
dos mais respeitados certames do mundo, o Decanter<br />
World Wine Awards 2013 da Inglaterra, recebendo o<br />
concorridíssimo Regional Trophy - Best in Show<br />
BRANCOS <br />
278 Chardonnay 2015 CH <br />
289 Chardonnay 2015 (375ml) CH <br />
CHILE<br />
MAULE<br />
277 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
258 Sushi Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
274 Reserva Chardonnay 2015 CH <br />
273 Reserva Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
128 Reserva Terroir Chardonnay 2015 CH <br />
195 Reserva Terroir Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
1644 Gran Reserva Riesling/Sauvignon Blanc 2012 RI,SB <br />
TINTOS<br />
276 Cabernet Sauvignon 2013/2014 CS <br />
288 Cabernet Sauvignon 2013 (375ml) CS <br />
275 Merlot 2015 ME <br />
211<br />
418 Carménère 2015 CA <br />
2374 Carménère 2015 (375ml) CA <br />
272 Reserva Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />
268 Reserva Carménère 2013 CA <br />
1860 Reserva Pinot Noir 2013/2014 PN <br />
264 Reserva Terroir Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />
265 Reserva Terroir Merlot 2012 ME,CA <br />
266 Reserva Terroir Carménère 2013 CA <br />
262 Reserva Terroir Carménère 2012 (1.500ml) CA <br />
79 Reserva Terroir Syrah 2014 SY <br />
129 Reserva Terroir Pinot Noir 2013 PN <br />
1929 Kaykun Pinot Noir 2010/2011 PN <br />
267 Gran Reserva Cabernet Sauvignon 2012 CS,CA <br />
279 Gran Reserva Merlot 2012 ME,SY <br />
269 Gran Reserva Carménère 2012 CA,CS <br />
1308 CA1 Carménère Andes 2012 CA <br />
1307 CA2 Carménère Costa 2012 CA <br />
2295 Tricau Carignan Cinsault 2012 CR,CI <br />
941 Lahuen Azul 2011 CS,SY <br />
BRANCO DOCE<br />
2051 Late Harvest Riesling 2015 (375ml) RI -
VILLARD<br />
www.villard.cl<br />
CHILE<br />
CASABLANCA<br />
212<br />
Esta é a viña-boutique pioneira do<br />
Chile, fundada em 1989, após longos<br />
anos de experiência do carismático<br />
Thierry Villard na Austrália. Grande<br />
especialista em vinhos brancos do<br />
fresco Valle de Casablanca, Villard<br />
também é famoso pelos seus Pinot<br />
Noirs muito requintados e sem exageros<br />
de fruta em compota, concebidos com<br />
baixos rendimentos no vinhedo. A chegada<br />
da nova geração, capitaneada pelo elétrico<br />
Jean-Charles, recolocou Villard no epicentro da<br />
revolução que está a transformar o Chile vinícola.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Elegância sobre a força, um artesanato<br />
de vinhos refinados, suculentos e<br />
extremamente típicos do terroir fresco<br />
do vale de Casablanca<br />
Thierry Villard<br />
Características do terroir<br />
Clima mediterrâneo moderado,<br />
com manifestação de névoas do<br />
começo da manhã até próximo<br />
do meio-dia. Grande amplitude<br />
térmica diária. Influência dos<br />
ventos costeiros que auxiliam na<br />
fixação da acidez. Solos arenosos<br />
e argilosos, com muita presença<br />
de quartzo<br />
Premiação especial<br />
O Sauvignon Blanc Expresión foi um dos primeiros Sauvignons de clima frio do Chile, e mostrou o caminho para muitos<br />
outros que despontaram nos últimos anos. Nota 90 para o safra 2015 no Descorchados 2016. O Le Chardonnay Grand Vin<br />
2014 é uma versão austera e profunda desta uva, com compleição de Velho Mundo, premiado com 93 pontos no James<br />
Suckling e 92 pontos no Descorchados 2016. “Thierry Villard é o maestro da Pinot Noir no Chile”, segundo Patricio Tapia, que<br />
já havia posicionado o Pinot Noir Grand Reserve Esencia 2004 como o melhor do ano no Descorchados 2007, e novamente<br />
premiou o Le Pinot Noir Grand Vin 2007 como o melhor do ano no Descorchados 2009. Na safra de 2012, o Pinot Le Grand<br />
Vin faturou 93 pontos no Suckling e mais 93 pontos no Descorchados 2015. O último integrante da linha Grand Vin é o<br />
complexo L’Assemblage, que arrematou 91 pontos do americano James Suckling. Os Syrahs de clima frio de Villard irradiam<br />
fruta e muita energia, e provêm de vinhedos em Tapihue no vale de Colchagua. O Syrah Expresión 2014 foi agraciado com 91<br />
pontos no Descorchados 2016 e com 90 pontos do James Suckling. O fenomenal Tanagra nasce em uma parcela colinar de 1,7<br />
hectares plantada em gobelet, e mereceu 92 pontos do Descorchados 2013. O El Noble Botrytised Sauvignon Blanc 2007 obteve<br />
90 pontos no Descorchados 2011, e sem dúvida é um dos vinhos de colheita tardia mais aclamados da América do Sul<br />
BRANCOS <br />
57 Sauvignon Blanc Expresión Reserve 2015 SB <br />
48 Chardonnay Expresión Reserve 2015 CH - <br />
34 Le Chardonnay Grand Vin 2014 CH <br />
TINTOS<br />
42 Pinot Noir Expresión Reserve 2014 PN <br />
2014 Syrah Expresión Reserve 2014 SY <br />
136 L’Assemblage Grand Vin 2012 CS,ME,SY,PV <br />
29 Le Pinot Noir Grand Vin 2012 PN <br />
23 Equis Gran Vino 2005 CS,ME <br />
46 Tanagra Syrah 2010 SY <br />
BRANCO DOCE<br />
45 El Noble Botrytised Sauvignon Blanc 2007 (375ml) SB <br />
Sauvignon Blanc Reserve Expresión 2015 com erizos al Matico, ovas de ouriço-do-mar marinadas com<br />
limão, salsinha e cebola, servidas sobre torradas amanteigadas
213<br />
URUGUAI
BOUZA<br />
www.bodegabouza.com<br />
URUGUAI<br />
MONTEVIDEO E MALDONADO<br />
214<br />
Família Bouza<br />
A bodega-boutique Bouza é a maior estrela do<br />
Uruguai, um espetacular empreendimento<br />
familiar que respeita incondicionalmente o<br />
meio-ambiente e se baseia na pequena escala de<br />
cultivo e vinificação. Os vinhedos mais antigos de<br />
propriedade da família estão divididos em duas<br />
zonas, 15 hectares na tradicional Las Violetas e 10<br />
hectares em Melilla, vizinha ao rio Santa Lucía.<br />
Em 2010, seduzidos pela beleza dos entornos da<br />
colina de Pan de Azúcar na região de Maldonado,<br />
Juan e Elisa Bouza plantaram pouco mais de 7<br />
hectares de variedades adaptáveis a este fresco<br />
terroir de grande influência marítima, almejando<br />
novos vinhos de notável tensão e caráter.<br />
Riesling<br />
Tannat<br />
Kabinett<br />
2014 com<br />
Trocken<br />
stinco de<br />
Hochheimer<br />
porco glaçado<br />
Hölle<br />
sobre<br />
2009<br />
polenta<br />
com tartare de atum com pinoli, aromatizado com<br />
menta fresca, pimenta e óleo de gergelim
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Pureza e vibração da fruta no olfato<br />
e elegância no uso do carvalho.<br />
Intensa concentração, taninos sempre<br />
polidos aliados a uma acidez natural<br />
invariavelmente deliciosa<br />
Características do terroir<br />
Clima marítimo moderado, com estações<br />
bem definidas: verões secos e ensolarados,<br />
invernos chuvosos e não muito frios,<br />
primaveras e outonos brandos e<br />
agradáveis. Forte influência do Oceano<br />
Atlântico e do Rio de la Plata, que mitigam<br />
as altas temperaturas de verão. Solos<br />
limosos e argilosos, com alta percentagem<br />
de calcário. Em Pan de Azúcar o solo é<br />
diferente, baseado em uma rara rocha<br />
vulcânica, o sienito<br />
Premiação especial<br />
O imperdível Albariño, que honra as raízes galegas da<br />
família Bouza, foi simplesmente “o melhor branco” do ano do<br />
Uruguai no Descorchados 2016, com 93 pontos e os elogios<br />
entusiasmados de Patricio Tapia: “um dos brancos mais<br />
importantes da era moderna do vinho uruguaio”. O Tannat<br />
é sempre um vinho emblemático, rico e de excelente textura,<br />
merecedor de 90 pontos no Descorchados 2016. Dos novos<br />
vinhedos ao lado do mar em Maldonado, o Tannat Pan de<br />
Azúcar já arrancou com 92 pontos no Descorchados 2016.<br />
A cada ano excepcional elege-se a parcela de vinhedo que<br />
se destacou pela qualidade superlativa, a qual é vinificada<br />
individualmente para lograr os vinhos Tannat Parcela Única<br />
e Merlot Parcela Única, primores de harmonia entre o poder<br />
da estrutura e a alta maturidade da fruta. O Merlot B9 2013<br />
impressionou Jancis Robinson com 17,5 pontos. O poderoso<br />
Tempranillo B15 Parcela Única já ganhou aplausos e medalha<br />
de prata no concorrido Tempranillos al Mundo na Espanha<br />
em sua primeira edição na safra de 2008.<br />
Mais uma prova da capacidade da vinícola Bouza e do<br />
seu enólogo Eduardo Boido no trato com as cepas típicas<br />
espanholas, pouco trabalhadas no Uruguai. Conseguimos<br />
novamente umas poucas garrafas do vinho Monte Vide Eu,<br />
também em garrafa magnum, deste que é o novo grande ícone<br />
do Uruguai, transbordante em força e classe. Foi avaliado com<br />
92 pontos no Descorchados 2014 na safra de 2011<br />
URUGUAI<br />
MONTEVIDEO E MALDONADO<br />
215<br />
BRANCOS <br />
301 Chardonnay Fermentado en Barrica 2015 CH <br />
307 Albariño 2015 AL <br />
2367 Riesling Viñedo Pan de Azúcar 2013 RI <br />
2039 Cocó 2014 AL,CH <br />
BRANCO DOCE<br />
303 Tannat 2014 TA <br />
1952 Tannat Sin Barrica 2015 TA <br />
302 Merlot 2014 ME <br />
305 Merlot Tannat 2014 ME,TA <br />
304 Tempranillo Tannat 2014 TE,TA <br />
2368 Pinot Noir Viñedo Pan de Azúcar 2014 PN <br />
2369 Tannat Viñedo Pan de Azúcar 2013 TA <br />
306 Tannat A8 Parcela Única 2014 TA <br />
1649 Tannat A6 Parcela Única 2014 TA <br />
322 Tannat B6 Parcela Única 2013 TA <br />
382 Tannat B6 Parcela Única 2008 (1.500ml) TA <br />
308 Merlot B9 Parcela Única 2013 ME <br />
1648 Tempranillo B15 Parcela Única 2011 TE <br />
192 Monte Vide Eu 2013 TA,ME,TE <br />
347 Monte Vide Eu 2011 (1.500ml) TA,ME,TE
ARGENTINA<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
216
LUIGI BOSCA<br />
www.luigibosca.com.ar<br />
ARGENTINA<br />
LUJÁN DE CUYO, MAIPÚ E TUNUYÁN<br />
Alberto Arizu, filho<br />
217<br />
Nenhum produtor da Argentina traduz melhor<br />
o espírito desse belo país em seus vinhos do<br />
que a centenária bodega Luigi Bosca. Desde<br />
a importação das primeiras mudas da Europa<br />
em 1890, um só lema defendeu a família Arizu,<br />
hoje na quarta geração: “um grande vinho só<br />
pode ter origem em um terroir excepcional, e<br />
ele deve expressar da forma mais pura todas as<br />
virtudes naturais encapsuladas nas uvas”. Talvez<br />
por isso a vinícola nunca tenha se sucumbido aos<br />
internacionalismos óbvios que nivelam os estilos<br />
de vários produtores famosos do Novo Mundo. O<br />
enorme sucesso dos vinhos de Luigi Bosca se deve<br />
não apenas ao seu estilo nobre, elegante, complexo,<br />
mas à sua autenticidade regional.
LUIGI BOSCA<br />
ARGENTINA<br />
LUJÁN DE CUYO, MAIPÚ E TUNUYÁN<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica e biodinâmica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
A mais clássica expressão da vitivinicultura<br />
mendocina. Vinhos nobres, refinados<br />
nos aromas e na textura, invulgares na<br />
harmonia e proporção<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente<br />
quente. Invernos frios, primaveras<br />
agradáveis, verões frescos. Grandes<br />
diferenças térmicas entre o dia<br />
e a noite. Precipitação anual de<br />
aproximadamente 200 mm.<br />
Solos de origem aluvial, calcários,<br />
limosos e argilosos. Subsolo de<br />
pedras arredondadas e rípio, com<br />
boa drenagem<br />
A célebre bodega<br />
218<br />
Premiação especial<br />
Na Wine Enthusiast nada menos do que 11 La Lindas apareceram<br />
como “Best Buys” recentemente: o Chardonnay, o Viognier em 3<br />
safras, o Malbec em 4 safras, o Cabernet Sauvignon e o Tempranillo<br />
em 2 safras. A nova linha La Linda Private Selection apresenta<br />
garrafas belíssimas e uma qualidade que impressionou a imprensa<br />
mundial: O High Vines Sauvignon Blanc 2015 com 91 pontos<br />
no Descorchados 2016, o Old Vines Malbec 2013 com 92 pontos<br />
no Descorchados 2016 e 91 pontos no James Suckling e o Smart<br />
Blend 2013 com 90 pontos na Wine Enthusiast, no Suckling e no<br />
Descorchados 2016.<br />
A linha Luigi Bosca segue inabalável em sua regularidade e<br />
expressividade. O Malbec 2013 representa como poucos os atributos<br />
de fruta, flor, corpo e sedosidade da uva mais emblemática da<br />
Argentina, e mereceu 92 pontos de James Suckling e 90 pontos da<br />
Wine Spectator. O nobre Cabernet Sauvignon logrou 90 pontos no<br />
Vinous de Galloni, na Wine & Spirits e também no Descorchados<br />
2016. Dois vinhos sensacionais, entre os “melhores valores” da<br />
bodega estão logo acima da linha Luigi Bosca: o Malbec DOC Luján<br />
de Cuyo, denominação impulsionada pelo próprio Alberto Arizu,<br />
e o De Sangre, um tinto enérgico, sofisticado, o primeiro vinho de<br />
corte dentro da linha Luigi Bosca. O cremoso DOC 2013 foi um dos<br />
2 únicos vinhos argentinos a figurarem na prestigiosa lista dos TOP<br />
100 da Wine Spectator de 2015, enquanto que o De Sangre 2013<br />
confirmou sua consistência com 90 pontos no Descorchados 2016 e<br />
91 pontos no Suckling.<br />
A coleção Gala surpreende desde a moderníssima apresentação,<br />
e são vinhos contemporâneos e poderosos. O nobre Gala 2 2012<br />
foi cotado com 91 pontos na Wine & Spirits e 90 pontos na Wine<br />
Spectator; o exótico Gala 3 2013 mereceu 91 pontos de James<br />
Suckling e, finalmente, o pulsante Gala 4 2013 estourou com 93<br />
pontos no Descorchados 2016. O Bohème Brut Nature possui uma<br />
Malbec 2013 com churrasco brasileiro ou carnes na parrilla
apresentação fabulosa e foi cotado com 91 pontos no Descorchados<br />
2014. Um dos raros na América do Sul a apresentar as 3 principais<br />
castas da Champagne, inclusive a Pinot Meunier.<br />
Los Nobles traz vinhos de terroir, dos preciosos vinhedos<br />
antigos de Las Compuertas, os mais valorizados da Argentina.<br />
São profundos e complexos, de longa guarda. Os tintos são<br />
elaborados dentro do conceito de “field blend”, ou seja, as videiras<br />
ESPUMANTES <br />
557 Luigi Bosca Brut Nature CH,PN <br />
178 Bohème Brut Nature CH,PN,PM <br />
BRANCOS<br />
199 Finca La Linda Chardonnay Unoaked 2015/2016 CH <br />
198 Finca La Linda Chardonnay Unoaked 2015/2016 (375ml) CH <br />
173 Finca La Linda Viognier 2015/2016 VI <br />
559 Finca La Linda Torrontés 2015 TO <br />
2183 Finca La Linda High Vines Sauvignon Blanc 2014/2015 SB <br />
180 Chardonnay 2015 CH <br />
191 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
153 Riesling Las Compuertas 2014 RI <br />
170 Gala 3 Viognier Chardonnay Riesling 2013 VI,CH,RI <br />
160 Finca Los Nobles Chardonnay 2014 CH <br />
ROSÉS<br />
177 Finca La Linda Rosé Malbec 2015 MB <br />
2339 Finca La Linda Rosé Malbec 2015 (375ml) MB <br />
2338 A Rosé is a Rosé is a Rosé 2015/2016 PG,SY <br />
TINTOS<br />
176 Finca La Linda Malbec 2014/2015 MB <br />
179 Finca La Linda Malbec 2014/2015 (375ml) MB <br />
194 Finca La Linda Cabernet Sauvignon 2014 CS <br />
174 Finca La Linda Tempranillo 2015 TE <br />
175 Finca La Linda Syrah 2015 SY <br />
171 Finca La Linda Bonarda 2014 BO <br />
2178 Finca La Linda Old Vines Malbec 2013 MB <br />
2182 Finca La Linda Smart Blend 2013 CS,SY,TA <br />
165 Pinot Noir 2014 PN <br />
184 Merlot 2013 ME <br />
172 Syrah 2013 SY <br />
151 Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />
152 Malbec 2013 MB <br />
952 Malbec 2013 (375ml) MB <br />
161 Malbec DOC Luján de Cuyo 2013 MB <br />
459 Malbec DOC Luján de Cuyo 2013 (1.500ml) MB <br />
1537 De Sangre 2013 CS,ME,SY <br />
2085 Malbec Terroir Los Miradores 2013 MB <br />
2083 Grand Pinot Noir La Consulta 2013/2014 PN <br />
167 Gala 1 Malbec Tannat Verdot 2012 MB,TA,PV <br />
166 Gala 2 Cabernet Sauvignon Franc Merlot 2012/2013 CS,CF,ME <br />
169 Gala 2 Cabernet Sauvignon Franc Merlot 2012 (1.500ml) CS,CF,ME <br />
1538 Gala 4 Cabernet Franc Malbec 2012/2013 CF,MB <br />
155 Finca Los Nobles Malbec Verdot 2011 MB,PV... <br />
215 Finca Los Nobles Cabernet Bouchet 2011 CS,CF... <br />
560 Icono 2009 MB,CS <br />
BRANCO DOCE<br />
centenárias estão misturadas no vinhedo (castas diferentes e seus<br />
cruzamentos intraespecíficos). O Malbec Verdot 2011 mereceu 92<br />
pontos da Decanter inglesa e o Cabernet Bouchet 2011 92 pontos<br />
do Descorchados 2016. O Icono é o símbolo da máxima excelência<br />
da Luigi Bosca. Nasce das videiras mais velhas em pé-franco de Las<br />
Compuertas, com 54% de Malbec e 46% de Cabernet Sauvignon. Na<br />
safra de 2009 colecionou 94 pontos do Master of Wine Tim Atkin, 94<br />
pontos da Wine Enthusiast e 93 pontos de Robert Parker<br />
163 Gewurztraminer Granos Nobles 2013 (500ml) GE <br />
ARGENTINA<br />
LUJÁN DE CUYO, MAIPÚ E TUNUYÁN<br />
219
220<br />
VIÑA ALICIA<br />
www.vinaalicia.com<br />
ARGENTINA<br />
LUJÁN DE CUYO<br />
Alicia Arizu e seu<br />
filho Rodrigo<br />
Alicia e Alberto Arizu, membros de duas<br />
dinastias de bodegueros argentinos, estudaram e<br />
praticaram, durante 30 anos, a microvinificação e o<br />
envelhecimento de diversas castas provenientes de<br />
vinhedos muito antigos, nas mais nobres subzonas<br />
de Luján de Cuyo, em uma vinícola-experimental.<br />
O objetivo era o de elaborar vinhos suntuosos, com<br />
o terroir acima da tecnologia e a qualidade acima<br />
da quantidade. A Viña Alicia, fruto desses anos<br />
de intenso trabalho e profundo entendimento das<br />
interrelações entre as u, o mesoclima e o knowhow<br />
enológico, se transformou incontestavelmente<br />
em um cult wine, disputado por conhecedores em<br />
todo o mundo.<br />
Paso de Piedra Cabernet Sauvignon 2011 com entrecôte bovino grelhado ao molho de vinho Cabernet<br />
com confit de alho e gratin de batatas ao tomilho
Vitivinicultura<br />
Orgânica e biodinâmica<br />
não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Alia generosidade à elegância,<br />
a exultação da fruta do Novo<br />
Mundo com a contenção e o<br />
refinamento do Velho Mundo, de<br />
notável envergadura e impecável<br />
harmonia no palato<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente<br />
quente, caracterizado por marcantes<br />
flutuações térmicas entre o dia e<br />
a noite. Baixíssima pluviometria,<br />
180mm/ano. Solos de origem aluvial,<br />
franco-limosos a arenosos. Subsolo o de<br />
pedras arredondadas e rípio, com boa<br />
drenagem<br />
Premiação especial<br />
O Tiara é um branco diferente de tudo que existe na Argentina, um<br />
Riesling de raça recheado de notas exóticas da Albariño e da rara<br />
casta Savagnin do Jura francês. O 2012 obteve 92 pontos do Vinous de<br />
Galloni. Assim como fazem os grandes châteaux de Bordeaux, a Viña<br />
Alicia elabora seu “second vin” Paso de Piedra, uma linha Reserva que<br />
conquista pela excelente relação preço/prazer. Na safra de 2011 o Paso<br />
de Piedra Cabernet pontuou 88 no Vinous e o Paso de Piedra Malbec<br />
88 no Parker.<br />
O Malbec da linha Alicia, por sua vez, fez as honras da casa com 92<br />
pontos no Descorchados nas safras de 2009 e 2010, e mais 91 pontos<br />
de Parker para o 2010. O Cabernet da linha Alicia, denominado<br />
Morena, é um corte bem conseguido de 5 clones de Cabernet Sauvignon<br />
(88%) e 2 clones de Cabernet Franc, nota 92 no Vinous para o 2008<br />
e nota 92 no Parker e também no Descorchados 2013 para o 2009. O<br />
Nebbiolo foi apontado por Michael Franz no Washigton Post como “o<br />
melhor já degustado além Itália” e deriva de 3 clones pré-filoxéricos da<br />
variedade piemontesa. O 2007 conquistou 93 pontos do Master of Wine<br />
Tim Atkin e também 90 pontos no Descorchados 2012, onde também<br />
figurou entre os “Melhores das Outras Cepas Tintas” do ano.<br />
ARGENTINA<br />
LUJÁN DE CUYO<br />
221<br />
O Brote Negro é um clone de Malbec exclusivo do vinhedo em Las<br />
Compuertas, cujos cachos pequenos e menos compactos originam um<br />
vinho muito concentrado, mineral e de longa capacidade de guarda.<br />
O 2008 colecionou pontuações altíssimas: 94 no Vinous, 94 e “Editor’s<br />
Choice” na Wine Enthusiast, 92 no Parker e 93 no Descorchados 2012.<br />
Na safra de 2009 não fez por menos: 93 no Parker, 92 no Vinous e<br />
93 no Descorchados 2013. O vinhedo de 1 hectare de Petit Verdot do<br />
Cuarzo nasceu de apenas uma planta-mãe da variedade, processo que<br />
demorou 15 anos. O subsolo rico em quartzo dá o nome a este vinho<br />
monumental e mineral, que recebeu na safra de 2008 convincentes 92<br />
pontos do Vinous e 92 da Wine Enthusiast<br />
BRANCO <br />
149 Tiara 2012/2014 RI,AL,SV <br />
TINTOS<br />
139 Paso de Piedra Cabernet Sauvignon 2011 CS <br />
138 Paso de Piedra Malbec 2011 MB <br />
148 Morena Cabernet Sauvignon 2008/2009 CS,CF <br />
141 Malbec 2009/2010 MB <br />
143 Syrah 2008 SY <br />
142 Nebbiolo Colección de Familia 2007 NE <br />
2118 Pinot Noir 2013 PN <br />
147 Brote Negro Colección de Familia 2008/2009 MB <br />
144 Cuarzo Colección de Familia 2008 PV,CR,GR
COLOMÉ<br />
www.bodegacolome.com<br />
ARGENTINA<br />
SALTA<br />
222<br />
Colomé possui os vinhedos mais altos do mundo, aninhados na<br />
Cordilheira dos Andes no nordeste da província de Salta, chegando<br />
a 3.111 metros de altitude. A antiga vinícola Colomé teve a sua<br />
fundação em 1831, e ostenta outro recorde como a mais antiga da<br />
Argentina ainda em operação, com vinhedos de Malbec e Cabernet<br />
Sauvignon pré-filoxéricos plantados em 1854 e a dar frutos. O<br />
empresário e colecionador de arte suíço Donald Hess, proprietário de<br />
vinícolas de ponta no Napa Valley e na África do Sul, se apaixonou<br />
pelo belíssimo altiplano desértico de Calchaquí e construiu ali uma<br />
sofisticada infra-estrutura para elaborar biodinamicamente alguns<br />
dos vinhos mais peculiares e poderosos do Novo Mundo.<br />
Vitivinicultura<br />
Biodinâmica não certificada<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Esmagador na expressão da fruta de<br />
altitude, ainda que dotado de elegância<br />
francesa e inesperado frescor. Vinhos<br />
que suscitam fortes emoções!<br />
Características do terroir<br />
O clima é continental moderadamente<br />
quente, desértico de altitude, perfeito<br />
para o cultivo biodinâmico, com<br />
pluviosidade ínfima de 50 a 120mm/<br />
ano, noites frias e dias quentes (o<br />
gradiente pode chegar a 25ºC). A<br />
radiação UV é altíssima, com mais de<br />
350 dias de sol no ano, o que favorece a<br />
concentração de cor, aromas e açúcares<br />
nas uvas. Solos aluviais, pedregosos e<br />
arenosos. Presença de rochas vulcânicas<br />
no vinhedo Altura Máxima<br />
Thibaut Delmotte<br />
Premiação especial<br />
O aromático Torrontés é possivelmente o melhor exemplar existente desta<br />
casta emblemática da Argentina. A Alsácia foi a inspiração do competente<br />
enólogo francês Thibaut Delmotte para vinificar esta variedade. Oriundo de<br />
um vinhedo centenário, na safra de 2015 ganhou 90 pontos no Vinous de<br />
Galloni e também na Wine & Spirits. O Colomé Estate Malbec é Calchaquí<br />
em forma líquida, com todas as virtudes deste terroir de altitude e um<br />
toque de classe e sofisticação francesa. Foi simplesmente o melhor vinho da<br />
Argentina por três anos consecutivos nos TOP 100 da Wine Spectator, nas<br />
safras de 2006, 2007 e 2008. Na safra de 2013 chega com 90 pontos no Parker<br />
e na Wine Spectator. As uvas que entram na composição do Colomé Reserva<br />
provêm de vinhedos plantados entre 90 e 150 anos atrás, para lograr um vinho<br />
que impressiona pela harmonia nas alturas entre a concentração licorosa<br />
das vinhas velhas, os taninos cremosos e o mágico frescor. Interminável e<br />
inebriante, mereceu 95 pontos e “Editor’s Choice” da Wine Enthusiast, além de<br />
93 pontos de Parker. O sensacional Autentico Malbec 2013 é uma expressão<br />
puríssima, sem passagem por madeira e com baixa sulfitagem, das videiras<br />
plantadas há mais de 150 anos na Finca Colomé. Um tinto que captura a<br />
atmosfera mágica e impoluta deste local abençoado pela luz e pelo silêncio<br />
absoluto, digno dos 92 pontos conferidos por Parker e da “Medalla de Oro”<br />
lograda no Argentina Wine Awards 2015. Como lançamento eletrizante,<br />
trouxemos algumas garrafinhas da linha Altura Máxima, vinhos que nascem<br />
no vinhedo homônimo, simplesmente o mais alto do mundo, a 3.111 metros<br />
nos Andes. Prometem ser dos melhores brancos e tintos da América do Sul,<br />
explosivos nos aromas e gloriosamente frescos pela altitude. O Altura Máxima<br />
Sauvignon Blanc 2014 faturou 92 pontos em Parker, o Altura Máxima Pinot<br />
Noir 2014 já arrancou com 92-95 pontos em Parker e o deslumbrante Altura<br />
Máxima Malbec 2012 foi condecorado com nada menos que 96 pontos tanto<br />
em Parker como no Vinous de Galloni<br />
BRANCOS <br />
38 Colomé Torrontés 2015 TO <br />
2409 Altura Máxima Sauvignon Blanc 2014 SB <br />
TINTOS<br />
36 Colomé Estate Malbec 2013 MB <br />
1559 Lote Especial Malbec 2014 MB <br />
1867 Lote Especial Bonarda 2014 BO <br />
2015 Autentico Malbec 2013 MB <br />
1866 Colomé 180 Años Malbec 2011 MB <br />
35 Colomé Reserva 2010 MB,CS <br />
2408 Altura Máxima Pinot Noir 2014 PN <br />
2407 Altura Máxima Malbec 2012 MB <br />
Torrontés 2015 com “curry doux de fruits de mer”, curry cremoso e delicado de frutos do mar com arroz de jasmim
AMALAYA<br />
www.amalaya.com<br />
Indescritível beleza natural em<br />
torno da bodega Amalaya<br />
Vitivinicultura<br />
Manejo integrado de pragas<br />
Estilo dos vinhos do<br />
produtor<br />
Cortes de castas que<br />
primam pela deliciosa e<br />
vibrante expressão da fruta<br />
de Salta, muito especiados<br />
no olfato, gulosos e frescos<br />
no palato<br />
Características do terroir<br />
O clima é continental<br />
moderadamente quente,<br />
desértico de altitude, com<br />
baixíssima pluviosidade<br />
de 120 a 180mm/ano,<br />
noites frias e dias quentes<br />
(gradiente térmico entre<br />
18 e 25ºC). Imensa<br />
luminosidade. Solos aluviais<br />
e arenosos profundos<br />
Onde os outros viram um deserto, Donald Hess<br />
vislumbrou grandes vinhos. Assim surgiu Amalaya,<br />
“esperança por um milagre” na língua indígena local,<br />
outro projeto da Hess Family Estates (Colomé, Hess<br />
Collection e Glen Carlou) que veio a consubstanciar<br />
o milagre de elaborar alguns dos vinhos mais<br />
incríveis e originais de toda a Argentina em pleno<br />
deserto de Cafayate, no noroeste de Salta. Tal como<br />
na vinícola irmã Colomé, os vinhedos próprios e<br />
sustentáveis estão entre os mais altos do mundo.<br />
Premiação especial<br />
Após o triunfo das 5 estrelas em<br />
5 na Decanter e “Gold Medal”<br />
no Decanter World Wine Awards<br />
2011 do Amalaya Blanco 2010,<br />
o safra 2015 repetiu o feito da<br />
medalha de ouro e ainda 95 pontos<br />
neste concurso organizado pela<br />
Decanter inglesa, um dos mais<br />
respeitados do mundo. Chega<br />
exibindo todo frescor dos 15% de<br />
Riesling no corte, bem como muitas<br />
impressões de toranja e jasmim,<br />
sobre cristalina mineralidade. É<br />
muito difícil encontrar no mercado<br />
uma relação preço/prazer mais<br />
vantajosa que a do Amalaya<br />
Malbec 2015, um vinhaço que<br />
transborda da taça, com a riqueza<br />
olfativa e gustativa no topo do<br />
mundo. Mereceu 90 pontos na<br />
Wine Spectator e “Silver Medal” no<br />
Decanter Wine Awards 2016, com<br />
94 pontos<br />
ARGENTINA<br />
SALTA<br />
223<br />
BRANCOS <br />
1654 Amalaya Blanco de Corte 2015 TO,RI <br />
1936 Amalaya Blanco de Corte 2015 (375ml) TO,RI <br />
TINTOS<br />
37 Amalaya Malbec 2015 MB,TA,SY <br />
1642 Amalaya Tinto de Corte 2014 (375ml) MB,SY,CS <br />
1643 Amalaya Tinto de Corte 2014 (1.500ml) MB,SY,CS <br />
1560 Amalaya Gran Corte 2013 MB,CF,TA <br />
2281 Amalaya Corte Único 2013 MB,CS,TA <br />
BRANCO DOCE<br />
2235 Amalaya Blanco Dulce 2015 TO,RI <br />
Amalaya Malbec 2015 com “magret de canard” defumado disposto em rosas, com manteiga quente<br />
de pimentões assados
ARGENTINA<br />
SALTA, MENDOZA E UCO<br />
CHLOE<br />
www.chloewinecollection.com<br />
Nomeada em referência à antiga palavra<br />
grega para “florescer”, o projeto Chloe<br />
nasceu da confluência de ideias de<br />
dois dos maiores grupos mundiais<br />
na produção de vinhos, a Peñaflor da<br />
Argentina e o The Wine Group dos<br />
Estados Unidos. O conceito é o de<br />
elaborar vinhos sofisticados desde a<br />
apresentação clássica e atemporal, nas<br />
regiões vinícolas mais proeminentes<br />
do mundo. Como em uma coleção de<br />
moda, a enóloga romena Georgetta Dane,<br />
famosa pelos seus vinhos californianos,<br />
assina uma linha de brancos e tintos<br />
florescentes na expressão sedutora da<br />
fruta e nos sabores luxuosos.<br />
Georgetta Dane<br />
224<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Desfile de aromas florescentes, sabores<br />
luxuosos e textura sedutora<br />
Características do terroir<br />
O clima é continental moderadamente<br />
quente na Argentina, semi desértico e<br />
muito luminoso. Em Salta as maiores<br />
altitudes compensam as latitudes<br />
mais baixas. Solos variados, aluviais,<br />
limosos, argilosos e arenosos<br />
BRANCOS <br />
2333 Chloe Torrontés 2014 TO <br />
2334 Chloe Sauvignon Blanc 2014 SB <br />
TINTOS<br />
2335 Chloe Pinot Noir 2013 PN <br />
2336 Chloe Malbec 2013 MB <br />
Chloe Sauvignon Blanc 2015 e Chloe Pinot Noir 2013 com “finger food” elegante
LAS MORAS<br />
www.fincalasmoras.com<br />
ARGENTINA<br />
SAN JUAN<br />
Eduardo Casademont<br />
225<br />
Las Moras foi a primeira vinícola a elaborar grandes<br />
vinhos na atualmente prestigiada região de San<br />
Juan, desde a reconversão dos vinhedos mirando a<br />
excelência em 1993, pelo mais famoso viticultor do<br />
mundo, Dr. Richard Smart. Após anos de estudos<br />
e ensaios com sistemas de plantação, variedades e<br />
tipos de vinificação, a equipe liderada pelo experiente<br />
enólogo Eduardo Casademont entregou para o mundo<br />
os melhores vinhos de alta gama e inacreditáveis<br />
valores da outrora negligenciada San Juan. Parte<br />
integrante do mais poderoso e exitoso grupo de<br />
vinícolas de exportação da Argentina, o Peñaflor, Las<br />
Moras trabalha dentro do conceito de “harmonia viva”,<br />
respeitando com práticas sustentáveis e orgânicas o<br />
meio-ambiente e as pessoas, nos três principais vales<br />
da região: Tulum, Zonda e Pedernal.
LAS MORAS<br />
ARGENTINA<br />
SAN JUAN<br />
Vinhedos na fulgurosa<br />
Pedernal<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica não certificada<br />
226<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Moderno e conquistador, vinhos simultaneamente poderosos na<br />
manifestação da fruta e ternos na compleição dos taninos<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente quente, com índice<br />
pluviométrico anual de 160mm. O nível de insolação é<br />
altíssimo, com mais de 300 dias de intensa radiação solar ao<br />
ano. A temperatura máxima no verão chega facilmente aos<br />
42°C e durante as noites gira em torno de 16-18°C. Excelentes<br />
condições naturais para cultivo orgânico. A irrigação é realizada<br />
com água de degelo Andino. Solos de baixa fertilidade, de<br />
origens aluviais de média profundidade e argilo-limosos. A<br />
capa superficial é rica em cascalhos. Pedernal a 1.350 metros de<br />
altitude apresenta no verão temperaturas máximas de 30ºC e<br />
noites muito frescas de 8-10ºC<br />
Premiação especial<br />
Destaque absoluto de San Juan, Las Moras se tornou também<br />
uma referência nacional no Argentina Wine Awards 2011,<br />
quando superou todos produtores emblemáticos do país às cegas,<br />
para um painel de degustadores renomados, compreendendo<br />
os melhores sommeliers do mundo. Entre 720 vinhos de<br />
130 vinícolas, Las Moras foi a mais condecorada de todas,<br />
obtendo 1 Trophy, 6 Gold, 5 Silver e 2 Bronze Medals. Além<br />
disso, Las Moras já havia sido eleita em duas oportunidades a<br />
“Best Argentinian Producer of the Year” no respeitado IWSC<br />
Las Moras Bonarda 2016 com uma bela pizza de calabresa
(International Wine and Spirit Competition) na Inglaterra,<br />
em 2005 e 2008. Como se não bastasse, foi galardoada como<br />
“World’s Best Wine Producer” no “ Sélection Mondiales des<br />
Vins 2010” no Canadá, o maior concurso internacional de<br />
vinhos da América do Norte.<br />
Aqui na América do Sul, dos 3 melhores vinhos do ano da<br />
região de San Juan no Descorchados 2016, 2 são da Las Moras.<br />
San Juan é hoje reconhecida internacionalmente como uma<br />
nova fronteira para a elaboração de Shirazes majestosos, entre<br />
os melhores do Novo Mundo! A Las Moras, maior estrela de<br />
San Juan, propõe um exercício fascinante de degustação ao<br />
engarrafar três expressões de Shiraz dos vales de Tulum, Zonda<br />
e Pedernal. Além disso, elabora um magnífico corte dos três vales,<br />
o Gran Syrah, o qual coleciona excelentes pontuações na safra de<br />
2011 (91 pontos na Decanter inglesa) e 2012 (94 pontos do Tim<br />
Atkin Master od Wine).<br />
O Mora Negra foi o primeiro vinho “premium” de San Juan, um<br />
corte das variedades mais típicas da Argentina, 70% de Malbec<br />
e 30% de Bonarda, que definitivamente colocou esta promissora<br />
região ao norte de Mendoza no mapa. É a síntese do melhor que<br />
San Juan pode oferecer, e ganhou 92 pontos no Tim Atkin MW. O<br />
outro vinhaço de alta gama da vinícola é o Finca Pedernal Malbec,<br />
um poderoso e vibrante “single vineyard” para ser confrontado com<br />
os melhores Malbecs do país. Arrematou 91 pontos em Parker e 17<br />
pontos em 20 na Jancis Robinson, na safra de 2010<br />
BRANCOS <br />
ARGENTINA<br />
SAN JUAN<br />
1868 Intis Chardonnay 2016 CH <br />
1869 Intis Sauvignon Blanc 2016 SB <br />
1870 Las Moras Chardonnay 2016 CH <br />
1871 Las Moras Sauvignon Blanc 2016 SB <br />
1997 Las Moras Sauvignon Blanc 2015 (375ml) SB <br />
1872 Las Moras Viognier 2015/2016 VI <br />
1874 Reserve Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
1875 Black Label Sauvignon Blanc 2016 SB <br />
ROSÉ<br />
1876 Las Moras Shiraz Rosé 2015/2016 SY <br />
TINTOS<br />
1877 Intis Malbec 2015/2016 MB <br />
227<br />
1878 Intis Cabernet Sauvignon 2016 CS <br />
1879 Intis Tempranillo 2016 TE <br />
1880 Intis Shiraz 2015 SY <br />
1881 Las Moras Malbec 2016 MB <br />
1996 Las Moras Malbec 2016 (375ml) MB <br />
1882 Las Moras Cabernet Sauvignon 2016 CS <br />
1883 Las Moras Shiraz 2016 SY <br />
1884 Las Moras Bonarda 2016 BO <br />
1886 Reserve Malbec 2015 MB <br />
2365 Reserve Cabernet Sauvignon 2014/2015 CS <br />
1887 Reserve Tempranillo 2013 TE <br />
1888 Reserve Sangiovese 2014 SA <br />
1889 Black Label Malbec 2014 MB <br />
1890 Black Label Cabernet - Cabernet 2014 CS,CF <br />
1908 Black Label Shiraz 2013 SY <br />
1891 Black Label Bonarda 2013 BO <br />
1892 Gran Shiraz Tulum Valley 2008 SY <br />
1893 Gran Shiraz Zonda Valley 2008 SY <br />
1894 Gran Shiraz Pedernal Valley 2008 SY <br />
1895 Gran Syrah 2011/2012 SY <br />
1896 Mora Negra 2011 MB,BO <br />
1897 Finca Pedernal Malbec 2010 MB
ARGENTINA<br />
UCO<br />
228<br />
RIGLOS<br />
www.bodegariglos.com<br />
O sonho do mega empresário Darío Werthein, após<br />
anos à frente com sua família de uma gigantesca bodega<br />
argentina, era o de elaborar alguns dos melhores vinhos<br />
do país através de um projeto de pequena escala,<br />
assentado em um terroir excepcional. Ao lado do amigo<br />
Fabian Suffern, com o qual dividia a coincidência do<br />
local de chegada dos seus antepassados na Argentina,<br />
o vilarejo de Riglos, decide empregar as uvas da sua<br />
Finca Las Divas, no famoso distrito de Gualltallary<br />
em Tupungato, entre 1.250 e 1.350 metros de<br />
altitude, para criar vinhos de alta gama. A<br />
bagagem deste grupo de especialistas é notável,<br />
e conta com a experiência do enólogo Pulqui<br />
Villa e com a consultoria do fantástico Paul<br />
Hobbs. Munidos da mesma coragem dos<br />
imigrantes que chegaram em Riglos, a bodega<br />
quer devolver através dos seus vinhos um<br />
pouco desta energia para o mundo.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Poderoso, colossal na dimensão da<br />
fruta, vinhos generosos na maciez<br />
dos taninos e impressionantemente<br />
harmônicos no frescor logrado pela<br />
altitude<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderadamente<br />
quente de altitude, caracterizado por<br />
verões amenos e invernos rigorosos.<br />
Grande amplitude térmica diária,<br />
com noites frias, gerando excelente<br />
condição para a lenta maturação das<br />
uvas. O índice pluviométrico anual<br />
está em torno de 200mm. Os solos<br />
são em sua maioria muito pedregosos<br />
na cobertura, algumas parcelas mais<br />
argilosas, mas com ótima drenagem e<br />
baixa fertilidade<br />
Deslumbrante<br />
Finca Las Divas<br />
Premiação especial<br />
A chegada da Riglos no mercado foi avassaladora,<br />
destacando-se como uma das melhores vinícolas da Argentina<br />
em toda a imprensa especializada. A linha Quinto, nomeada<br />
em tributo ao quinto elemento para se lograr grandes vinhos<br />
além da terra, do ar, da água e do fogo (sol): o homem,<br />
com sua visão, sensibilidade e determinação. O Malbec<br />
Quinto 2013 foi simplesmente o Trophy no Argentina Wine<br />
Awards 2015 na categoria Malbec, merecedor ainda de 17<br />
pontos em 20 na Jancis Robinson e 91 pontos do Tim Atkin<br />
Master of Wine. O nobre Gran Cabernet Sauvignon, que<br />
é considerado por muitos sommeliers argentinos como o<br />
grande vinho do momento com esta uva, encantou o mesmo<br />
Tim Atkin, o qual lhe atribuiu 95 pontos na safra de 2012.<br />
O enorme Gran Malbec 2013 mereceu novamente o Trophy<br />
no Argentina Wine Awards 2016 na categoria Malbec, com<br />
95 pontos, e ainda faturou 92 pontos no Descorchados 2016.<br />
O perfumadíssimo Gran Cabernet Franc 2013 colecionou 94<br />
pontos de Tim Atkin MW, 91 pontos do Descorchados 2016 e<br />
90 pontos de Robert Parker.<br />
O fabuloso Gran Corte 2009 foi eleito o melhor vinho do<br />
mundo no ano, o TOP 1 na disputada lista dos TOP 100<br />
da americana Wine Enthusiast. Agora que é um cult wine<br />
mundial, muitas responsabilidades para este vinho de raça<br />
da Riglos. Felizmente o Gran Corte 2012 foi premiado com<br />
notas altíssimas: 95 do Tim Atkin MW, 92 no Parker e 91 da<br />
Decanter inglesa; sucesso que se repetirá na safra de 2013: 93<br />
pontos na Wine Enthusiast e “Editor’s Choice”, 93 pontos no<br />
Descorchados 2016 e 91+ pontos no Vinous de Galloni<br />
BRANCO <br />
1682 Quinto Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
TINTOS<br />
1838 Quinto Malbec 2013 MB,CS <br />
1184 Gran Cabernet Sauvignon 2012 CS <br />
1185 Gran Malbec 2013 MB <br />
2042 Gran Cabernet Franc 2013 CF <br />
1186 Gran Corte 2012/2013 MB,CS,CF <br />
Gran Malbec 2013 com barriga de porco assada em baixa temperatura e laqueada com especiarias
FAMILIA<br />
SCHROEDER<br />
www.saurus.com.ar<br />
ARGENTINA<br />
PATAGONIA<br />
Enólogo<br />
Leonardo Puppato<br />
229<br />
A Patagonia é a mais austral de todas as regiões<br />
argentinas, abençoada com condições climáticas<br />
muito especiais que se traduzem em vinhos maduros<br />
e compactos, mas pontuados pela vivacidade da fruta.<br />
A família Schroeder, uma das pioneiras nestas altas<br />
latitudes, encarou com paixão e visão empreendedora<br />
o projeto de buscar neste terroir grandes vinhos,<br />
e felizmente encontrou, em seus 140 hectares no<br />
promissor vale de San Patricio del Chañar, no noroeste<br />
da provincia de Neuquén, não somente o fóssil de um<br />
gigantesco dinossauro, mas a possibilidade de criar<br />
vinhos únicos. Em 2002 concluíram a construção de<br />
uma bodega com todos os avanços que a tecnologia<br />
permite. Ao lado do vibrante enólogo Leonardo<br />
Puppato, os Schroeder contam também com a sábia<br />
consultoria do consagrado Paul Hobbs.<br />
Saurus Pinot Noir 2015 com salmão grelhado unilateralmente com redução de Pinot Noir e<br />
purê de mandioquinha
FAMILIA SCHROEDER<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
A identidade regional da fruta de deserto frio, enérgica e<br />
suculenta, se manifesta em todos os vinhos, temperados ainda<br />
com a boa madeira de um estilo moderno inteligente<br />
ARGENTINA<br />
PATAGONIA<br />
230<br />
Vitivinicultura<br />
Orgânica<br />
Familia Schroeder<br />
Características do terroir<br />
Clima continental moderado. O Valle de San Patricio del<br />
Chanãr, a uma altitude de 350m, caracteriza-se por dias<br />
ensolarados, com alta luminosidade, amplitude térmica<br />
brutal de mais de 20ºC e constantes ventos que sopram<br />
da Cordilheira dos Andes, garantindo um perfeito estado<br />
sanitário nas uvas. A região está localizada a 39° de<br />
latitude Sul, com baixíssimo índice anual de pluviometria<br />
(120 a 150mm). Solos pedregosos, de origem aluvial, com<br />
baixa presença de matéria orgânica e algo de calcário<br />
Premiação especial<br />
Na linha de entrada Saurus já se pode constatar toda a vibração<br />
da fruta. Além de brancos eletrizantes, tintos suculentos,<br />
com destaque para o Pinot Noir, uma vez que a Patagonia é<br />
atualmente o cerne de alguns dos Pinots “econômicos” mais<br />
interessantes do mundo. A linha Saurus Select traz varietais mais<br />
intensos e complexos, apenas sublinhados pelo uso criterioso do<br />
carvalho. O Select Malbec 2014 ganhou medalha de ouro no<br />
Argentina Wine Awards 2016 com 95 pontos, enquanto que o<br />
Select Pinot Noir 2014 faturou a prata no mesmo concurso, com<br />
90 pontos. Na linha Barrel Fermented encontramos vinhos de<br />
notável elegância, que finalizam a fermentação alcoólica em<br />
barricas, onde se faz posteriormente a malolática. O resultado é<br />
uma textura aliciante, com ótima persistência gusto-olfativa. 90<br />
pontos no Parker e mais 90 pontos no Tim Atkin Master of Wine<br />
para o Barrel Femented Malbec 2013.<br />
A linha “premium” Familia Schroeder traz duas expressões<br />
maravilhosas da Patagonia. Primeiramente um corte de Pinot<br />
Noir com Malbec, esta para encher o meio-de-boca, mas sem<br />
dirimir a elegância e poder de sedução daquela, medalha de<br />
ouro no Concours Mondial de Bruxelles 2011 para o safra<br />
2005. A outra é o um modelo de Malbec patagônico com fruta<br />
madura permeada pelo frescor das noites gélidas, e 24 meses<br />
de amadurecimento em barricas francesas a conferir nobreza e<br />
textura, o Familia Schroeder Malbec.<br />
Para um fim de refeição indulgente, a família Schroeder<br />
elabora um incrível Pinot Noir de colheita tardia, fermentado<br />
naturalmente com leveduras Saccharomyces bayanus até 16º GL.<br />
O safra 2010 mereceu 88 pontos de Tim Atkin MW<br />
BRANCOS <br />
1216 Saurus Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
1217 Saurus Chardonnay 2015 CH <br />
1223 Saurus Select Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
1224 Saurus Select Chardonnay 2013 CH <br />
ROSÉ<br />
1876 Las Moras Shiraz Rosé 2015/2016 SY <br />
TINTOS<br />
1218 Saurus Merlot 2014 ME <br />
1219 Saurus Malbec 2015 MB <br />
1220 Saurus Cabernet Sauvignon 2015 CS <br />
1222 Saurus Pinot Noir 2015 PN <br />
1225 Saurus Select Merlot 2013 ME <br />
1226 Saurus Select Malbec 2013/2014 MB <br />
1227 Saurus Select Cabernet Sauvignon 2013 CS <br />
1228 Saurus Select Pinot Noir 2014 PN <br />
1229 Saurus Barrel Fermented Pinot Noir 2013 PN <br />
1230 Saurus Barrel Fermented Malbec 2013 MB <br />
1231 Familia Schroeder Pinot Noir - Malbec 2010 PN,MB <br />
1670 Familia Schroeder Malbec 2010 MB <br />
TINTO-DOCE<br />
1460 Saurus Pinot Noir Tardio 2010 PN
231<br />
BRASIL
232<br />
BRASIL<br />
SERRA GAÚCHA E SERRA DO SUDESTE<br />
VINÍCOLA<br />
HERMANN<br />
www.vinicolahermann.com.br<br />
Enólogo consultor<br />
Anselmo Mendes<br />
A família Hermann trouxe todo o seu know-how<br />
de profundos conhecedores de diversas regiões<br />
vinícolas do mundo para a esfera da produção<br />
de vinhos, apostando no potencial dos melhores<br />
terroirs da região sul do Brasil. Compraram em<br />
2009 um vinhedo de grande vocação em Pinheiro<br />
Machado, na Serra do Sudeste no Rio Grande do<br />
Sul, plantado com mudas de alta qualidade por<br />
um dos viveiros líderes de Portugal. Destas vinhas<br />
nascem os tintos e o espumante Lírica da nova<br />
Vinícola Hermann, um projeto que conta com<br />
a assessoria técnica de um dos mais brilhantes<br />
enólogos lusitanos, o renomado “rei do Alvarinho”<br />
Anselmo Mendes.<br />
Lírica Crua com costela de tambaqui assada na brasa
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Espumantes que potencializam a vocação<br />
máxima do nosso terroir, impetuosos nos<br />
aromas e vibrantes na textura. Brancos e<br />
tintos intensos e gastronômicos<br />
Características do terroir<br />
Condições climáticas excelentes para<br />
a espumantização, com dias quentes e<br />
noites frescas, favorecendo a formação de<br />
precursores aromáticos. A precipitação é<br />
relativamente alta, por volta de 1380mm/<br />
ano. O clima é subtropical ou marítimo<br />
moderado, com solos graníticos levemente<br />
ácidos e bem drenados<br />
Premiação especial<br />
A Bossa Nova revelou a música brasileira para o mundo, que se encantou<br />
com a nossa cadência rítmica tropical, sensual e única. No universo do<br />
vinho, a vocação de expressar a tipicidade e qualidade do nosso terroir<br />
caberá à tipologia dos vinhos espumantes. A partir de uma seleção de uvas<br />
da Serra Gaúcha são elaborados os espumantes Bossa, jovens e despojados,<br />
com a cara do Brasil. Lírica é a nossa “cuvée de prestígio”, a mais intensa e<br />
harmônica expressão dos nossos espumantes. A nobre Lírica Brut emprega<br />
uvas de Pinheiro Machado, com tomada de espuma na garrafa pelo<br />
“método clássico”. Na 3ª Avaliação de Espumantes no Mercado Brasileiro<br />
da Confraria Feminina do Champagne de Florianópolis, a Lírica ficou<br />
em primeiríssimo lugar, à frente dos maiores nomes da espumantização<br />
brasileira, julgada por diversos enólogos das próprias vinícolas participantes.<br />
Além deste prêmio nacional, o espumante conquistou em Londres o troféu<br />
de melhor espumante do Brasil no International Wine Challenge 2015:<br />
o “Brazilian Sparkling Trophy”. O lançamento da Lírica Crua, espumante<br />
pioneiro no continente na técnica de elaboração sem realizar a limpeza das<br />
leveduras, ou sem dégorgement, foi arrasador! Do seu visual provocante<br />
à explosão de aromas e riqueza na textura, a Crua conquistou o público<br />
brasileiro e os mais importantes críticos sul-americanos, como Jorge Lucki<br />
e Patricio Tapia: “Melhor Espumante Brut do Brasil” nos Melhores do Ano<br />
2015 de Jorge Lucki, 92 pontos no Descorchados 2016 de Tapia e 2º lugar<br />
entre os melhores espumantes do ano no guia, além do título de Vinho<br />
Revelação do Ano: “um novo olhar para os espumantes sul-americanos, tem<br />
que ser provado, sim ou sim”, segundo o próprio autor. O Guia Adega Vinhos<br />
do Brasil lhe conferiu 92 pontos e na revista Gosto foi eleita ainda o “Melhor<br />
Espumante do Ano” nos Top 100 Best Buys de 2006.<br />
O Alvarinho é tão promissor que deixou o rei do Alvarinho, o enólogo<br />
Anselmo Mendes, perplexo e extasiado! A ele deu um tratamento judicioso<br />
de madeira para enaltecer sua impressionante estrutura e riqueza aromática,<br />
como o faz tão bem com seu Alvarinho Muros de Melgaço em Portugal.<br />
Os tintos de Pinheiro Machado da linha Matiz impressionam já ao<br />
vertê-los na taça, com tonalidades vibrantes e concentração oriunda dos<br />
rendimentos cuidadosos. Todos na safra de 2011 foram recomendados pelo<br />
Decanter World Wine Awards 2013 na Inglaterra. O Cabernet Sauvignon,<br />
por sua vez, é certamente um dos melhores do Brasil, típico e harmônico,<br />
austero e persistente. Também faturou uma medalha de ouro no Concurso<br />
Internacional de Vinhos Brasil 2012<br />
BRASIL<br />
SERRA GAÚCHA E SERRA DO SUDESTE<br />
233<br />
ESPUMANTES <br />
9010 Bossa Nº1 Brut CH <br />
9011 Bossa Nº2 Demi-Sec CH <br />
9012 Bossa Nº3 Rosé Brut PA,CF,ME <br />
9013 Bossa Nº4 Moscatel MO,LL,MA <br />
9017 Bossa Nº5 Prosecco PR <br />
9014 Lírica Brut CH,PN,GO <br />
9024 Lírica Brut (1.500mm) CH,PN,GO <br />
9023 Lírica Crua CH,PN,GO <br />
COCKTAIL<br />
9025 Bossa Nº6 Bellini ESPUMANTE E SUCO DE PÊSSEGO <br />
BRANCO<br />
9021 Matiz Alvarinho 2015 AL <br />
TINTO<br />
9019 Matiz Plural 2011 TE,CS,SY,TN, CF <br />
9020 Matiz Touriga Nacional 2011 TN,CS <br />
9018 Matiz Cabernet Sauvignon 2011 CS,SY
QUINTA DA<br />
NEVE<br />
www.quintadaneve.com.br<br />
BRASIL<br />
SÃO JOAQUIM<br />
A Quinta da Neve nasceu em 1999 do sonho de<br />
quatro apaixonados por vinhos que buscavam no<br />
Brasil um terroir de qualidade para elaborar grandes<br />
tintos. Na Serra Catarinense a 1.200 metros de<br />
altitude está a região mais fria do país, com solos<br />
pedregosos menos férteis e chuvas que se concentram<br />
fora do período de amadurecimento das uvas. Foi<br />
ali que inauguraram uma das regiões vinícolas mais<br />
promissoras e diferentes do Brasil, com um projeto que<br />
colocará a vinicultura nacional em um novo patamar.<br />
Vitivinicultura<br />
Tradicional<br />
Vinhedos de altitude<br />
Premiação especial<br />
A Quinta da Neve conta desde 2007 com a consultoria<br />
agronômica e enológica de um dos maiores enólogos de<br />
Portugal, Anselmo Mendes.<br />
234<br />
Estilo dos vinhos do produtor<br />
Vinhos totalmente Velho<br />
Mundo no perfil: sóbrios<br />
na fruta de clima mais frio,<br />
firmes na textura, dotados de<br />
suculenta acidez, mineralidade de<br />
e vocação para a mesa<br />
Características do terroir<br />
A região é a mais fria do<br />
Brasil, com campos de altitude<br />
a 1.200 metros, constituindose<br />
também a mais alta na<br />
produção de vinhos. O clima<br />
é marítimo fresco, com<br />
geadas e neves recorrentes.<br />
A pluviometria anual gira<br />
em torno dos 1.600mm.<br />
Solos franco-argilosos com<br />
afloramentos rochosos<br />
O Sauvignon Blanc 2015 é sem dúvida um dos melhores<br />
brancos já elaborados no Brasil, e pode ser confrontado com os<br />
melhores Sauvignons da América do Sul. Um vinho que exibe<br />
com notória precisão notas de maracujá azedo, frutos citrinos,<br />
relva e contornos minerais. A austeridade e mineralidade na<br />
boca nos remetem à Pouilly-Fumé, Cheverny ou Sancerre, e nos<br />
fazem pensar no auspicioso futuro desta casta em São Joaquim.<br />
Medalha de ouro Grande Prova Vinhos do Brasil 2016 da<br />
revista Baco. O Cabernet Sauvignon conquista pela fruta densa<br />
e vibrante de clima frio, um São Joaquim legítimo que faturou<br />
na safra de 2006 um belíssimo 1º lugar na degustação de 100<br />
Tintos Brasileiros na Vinho Magazine, na categoria Cabernet<br />
Sauvignon, com 89 pontos.<br />
O Pinot Noir já é reputado na imprensa nacional como um dos<br />
melhores do Brasil, o mais típico elaborado com esta variedade<br />
caprichosa. Na safra de 2006 entrou na lista dos melhores<br />
nacionais da Expovinis, e na safra de 2008 venceu uma prova<br />
às cegas contra os 15 mais afamados vinhos brasileiros, na<br />
Revista DiVino. Na safra de 2011 mereceu duas medalhas<br />
de ouro na Grande Prova Vinhos do Brasil 2016 da revista<br />
Baco: Tinto Pinot Noir e Tinto Super Premium<br />
BRANCOS <br />
1204 Sauvignon Blanc 2015 SB <br />
1203 Chardonnay 2013 CH <br />
ROSÉ<br />
1202 Rosa da Neve 2013 CS,ME,SA <br />
TINTOS<br />
1200 Cabernet Sauvignon 2010 CS <br />
1205 Cabernet Sangiovese Merlot 2011 CS,SA,ME <br />
1206 Cabernet Touriga Nacional Merlot 2010 CS,TN,ME <br />
1201 Pinot Noir 2011 PN <br />
Cabernet Sauvignon 2010 com paleta de javali assada com paçoca de pinhão
BRIOTTET<br />
www.briottet.com<br />
Gérard Briottet é a quarta geração à frente da<br />
maison que desde 1836 elabora os melhores<br />
Crèmes de Cassis de Dijon da França. Estes<br />
licores obtidos com a maceração de bagas<br />
de groselha negra - cassis em francês - da<br />
variedade “noir de Bourgogne” em álcool<br />
são indispensáveis em qualquer bar, mas<br />
também se mostram espetaculares na cozinha,<br />
tanto para enriquecer sobremesas como para<br />
surpreender em finalizações de molhos.<br />
Premiação especial<br />
Basta apenas verter numa taça para verificar como os Cassis da<br />
Briottet são muito superiores aos outros. Consistentes, negros na<br />
cor e opulentos no aroma, apenas um toque pode transformar<br />
um sorvete numa iguaria, ou um vinho branco simples num<br />
delicioso drink! O Dijona 15 Spécial Bar figura nos mais<br />
refinados estabelecimentos da França, pois faz os melhores Kir<br />
(com vinho branco da Bourgogne), Kir Royal (com Crémant<br />
de Bourgogne) e Communard (com vinho tinto da Bourgogne)<br />
imagináveis! O Crème de Cassis de Dijon 20% é a essência da<br />
groselha negra, e após 2 meses de maceração, extrai-se um licor<br />
concentradíssimo que pode ser apreciado com gelo, ou com<br />
criatividade na alta gastronomia.<br />
Gérard tem o talento para encontrar uma receita ideal para<br />
cada fruta ou ingrediente e propor um licor formidável.<br />
Trouxemos da sua gigantesca coleção o Curação seco de laranjas<br />
amargas e doces, o incrível licor de café, o perfumadíssimo<br />
licor de pêras Williams e um raro licor de pêssegos selvagens de<br />
polpa vermelha, o Crème de Pèche de Vigne. Para incrementar<br />
cocktails ou como after-dinners, para regar uma sobremesa ou<br />
enaltecer receitas sofisticadas, não importa: Briottet traz um<br />
gosto de França para os momentos especiais da vida<br />
O melhor Cassis da França<br />
FRANÇA<br />
CASSIS DE BOURGOGNE E LIQUEURS<br />
235<br />
LICORES<br />
761 Crème de Cassis de Dijon “Dijona 15 Spécial Bar” 15%<br />
772 Crème de Cassis de Dijon 20%<br />
1530 Curaçao Triple Sec 40%<br />
1528 Crème de Pèche de Vigne 20%<br />
1531 Liqueur de Café 18%<br />
1529 Liqueur de Poire Williams 25%
TESSERON<br />
www.cognactesseron.com<br />
FRANÇA<br />
COGNAC<br />
Alfred e Gerard Tesseron<br />
Fundada em 1905, esta casa gloriosa elabora<br />
apenas Cognacs na categoria máxima X.O., para<br />
a elite mundial de apreciadores deste destilado<br />
mítico francês. O Sr. Alfred Tesseron, também<br />
proprietário do irretocável Château Pontet-<br />
Canet, é a terceira geração a supervisionar um dos<br />
maiores estoques familiares de Cognacs ultravelhos<br />
das regiões de Grande e Petite Champagne. A<br />
pura perfeição, para uma experiência sensorial<br />
extraordinária e inesquecível!<br />
COGNAC<br />
236<br />
Premiação especial<br />
O Cognac de entrada da linha Tesseron, o Lot Nº 90 X.O.<br />
Sélection, já apresenta um envelhecimento superior à<br />
maior parte dos X.O.s existentes, um blend com “eauxde-vie”<br />
de mais de 15 anos de idade em média. Tesseron<br />
começa onde as outras casas de Cognac terminam! O Lot<br />
Nº 76 X.O. Tradition, com idade média de 30 anos de<br />
idade e uvas exclusivas da Grande Champagne, possui<br />
uma riqueza inexplicável, com pêssegos caramelizados,<br />
especiarias, casca de laranja, Jerez Oloroso, amêndoas e<br />
frutas secas de Natal. Nota 90-95 na Wine Enthusiast.<br />
A idade média do blend do Lot Nº 53 X.O. Perfection é<br />
de 70 anos de idade, e esta poesia líquida apresenta um<br />
caráter balsâmico e iodado, com mel, ameixa, laranja<br />
confitada, caramelo salgado e “rancio”, interminável<br />
no retrogosto. Parker lhe conferiu 98 pontos e a Wine<br />
Enthusiast o elegeu o melhor destilado do mundo em<br />
2007, com 96-100 pontos. Nota 100 no Parker e com<br />
envelhecimento médio acima de um século, o Lot Nº 29<br />
X.O. Exception é, em apenas uma palavra, perfeito!<br />
DESTILADOS <br />
1051 Lot Nº 90 X.O. Sélection TR<br />
1052 Lot Nº 76 X.O. Tradition TR<br />
1053 Lot Nº 53 X.O. Perfection FO,TR<br />
1054 Lot Nº 29 X.O. Exception TR,FO,CD
DELORD<br />
www.armagnacdelord.com<br />
Nas mãos da quarta geração, a famosa<br />
casa da família Delord elabora desde 1893<br />
alguns dos mais complexos destilados da<br />
nobre região de Bas Armagnac, a partir das<br />
uvas Colombard, Ugni Blanc e Folle Blanche.<br />
Com mais de 700 barricas de carvalho onde<br />
repousam até eaux-de-vie do século passado,<br />
a Delord conta através de seus insuperáveis<br />
Armagnacs um pouco da história do mais<br />
antigo destilado francês.<br />
Premiação especial<br />
O Bas Armagnac Marie Duffau VS é uma bela iniciação à<br />
apreciação deste destilado incrível. O Bas Armagnac VSOP<br />
é ao mesmo tempo explosivo e redondo, com intensas notas<br />
“boisés” ou de madeira. A Wine Enthusiast conferiu um “Best<br />
Buy” ao Bas Armagnac Napoleon e nota 90-95. Um destilado<br />
assertivo, com madeira doce, coco, ameixas, especiarias,<br />
uvas passas e manteiga queimada, de belíssima persistência<br />
gusto-olfativa. Também classificado com 90-95 pontos, o Bas<br />
Armagnac XO mostra fava de baunilha, mel escuro, nougat e<br />
tabaco, num perfil exuberante marcado pelo “rancio”. Grande<br />
impacto e textura sedosa, com memorável fim de boca.<br />
O Bas Armagnac 25 Ans d’Âge ficou em 7º lugar entre os<br />
100 melhores destilados do mundo na Wine Enthusiast em<br />
2007, com 96-100 pontos. Os Armagnacs “millésimés” de<br />
Delord, como o 1970, perpetuam as impressões de safras<br />
especiais, e explodem em caráter e elegância. Não resistimos<br />
importar as espetaculares ameixas de Agen de calibre grande<br />
maceradas em Armagnac Delord, receita da avó Delord! Um<br />
luxo gastronômico para ser servido com sorvete de baunilha,<br />
em tortas doces, acompanhando aves como peru e pato, no<br />
estufado de coelho, ou como a sua imaginação permitir...<br />
Família Delord<br />
FRANÇA<br />
ARMAGNAC<br />
237<br />
DESTILADOS<br />
<br />
1823 Bas Armagnac Marie Duffau VS CD,TR,FO<br />
1055 Bas Armagnac VSOP (com estojo) CD,TR,FO<br />
1056 Bas Armagnac Napoleon (com estojo) CD,TR,FO<br />
1057 Bas Armagnac XO (com estojo) CD,TR,FO<br />
1058 Bas Armagnac 25 Ans d’Âge (com estojo) CD,TR,FO<br />
1059 Bas Armagnac 1970 (com estojo) CD,TR,FO<br />
AMEIXAS D’AGEN MACERADAS NO ARMAGNAC AMEIXAS<br />
1824 Pruneaux d’Agen à l’Armagnac (700ml, 750g) PRUNE D’ENTE
UVAS<br />
238<br />
UVAS<br />
Uvas Brancas:<br />
AE (Albanello)<br />
AI (Airén)<br />
AL (Alvarinho)<br />
AN (Malvasia Bianca di Candia)<br />
AR (Arinto)<br />
AS (Avesso)<br />
AT (Athiri)<br />
AV (Antão Vaz)<br />
AY (Assyrtico)<br />
AZ (Azal Branco)<br />
BI (Bical)<br />
BL (Boal, Malvasia Fina)<br />
BN (Bombino Bianco)<br />
BP (Blanca del País, Albillo)<br />
BS (Boschera)<br />
BT (Bianchetta Trevigiana)<br />
BU (Bourboulenc)<br />
CB (Chenin Blanc)<br />
CD (Colombard)<br />
CE (Carricante)<br />
CH (Chardonnay)<br />
CL (Clairette)<br />
CT (Cortese)<br />
CZ (Chasan)<br />
DR (Drupeggio, Canaiolo Bianco)<br />
EL (Melon de Bourgogne)<br />
EN (Encruzado)<br />
ER (Perera)<br />
EZ (Terrantez)<br />
FA (Falanghina)<br />
FE (Chasselas, Fendant)<br />
FI (Fiano)<br />
FO (Folle Blanche)<br />
FU (Furmint)<br />
GB (Grenache Blanc,<br />
Garnatxa Blanca)<br />
GE (Gewürztraminer)<br />
GG (Garganega,<br />
Grecanico Dorato)<br />
GI (Greco Bianco)<br />
GL (Grillo)<br />
GM (Gros Manseng)<br />
GO (Gouveio, Verdelho, Godello)<br />
GT (Grechetto, Grechetto<br />
di Orvieto)<br />
GU (Greco)<br />
GV (Grüner Veltliner)<br />
HA (Hárslevelű)<br />
IN (Inzolia)<br />
IP (Pošip)<br />
IZ (Incrocio Manzoni 6.0.13)<br />
LL (Moscato Giallo)<br />
LO (Loureiro)<br />
MA (Malvasia Toscana,<br />
Malvasia Bianca Lunga)<br />
MC (Moscadello di Montalcino)<br />
MG (Maria Gomes, Fernão Pires)<br />
MK (Malvazija Istarska)<br />
ML (Malvasia del Lazio,<br />
Malvasia Puntinata)<br />
MR (Malvar)<br />
MS (Marsanne)<br />
MO (Moscato Bianco, Muscat<br />
Blanc à Petit Grain, Moscato<br />
di Canelli, Sárga Muskotály)<br />
MU (Muscadelle)<br />
MY (Malvasia Branca<br />
de São Jorge, Malmsey)<br />
MZ (Mauzac)<br />
NI (Aidani)<br />
OU (Malagousia)<br />
OT (Cataratto Bianco)<br />
PB (Pinot Blanc)<br />
PC (Petit Courbu)<br />
PD (Picardan)<br />
PE (Petit Manseng)<br />
PF (Palomino Fino)<br />
PI (Picapoll)<br />
PL (Parellada)<br />
PO (Procanico)<br />
PR (Prosecco, Glera)<br />
PU (Picpoul Blanc)<br />
PX (Pedro Ximénez)<br />
RA (Rabigato)<br />
RD (Roditis)<br />
RG (Ribolla Gialla, Rebula)<br />
RI (Riesling)<br />
RL (Rieslaner)<br />
RP (Roupeiro)<br />
RS (Roussane)<br />
RT (Riesling Itálico,<br />
Olaszrizling)<br />
RX (Moscatel Roxo)<br />
SB (Sauvignon Blanc)<br />
SC (Sercial, Cerceal,<br />
Esgana Cão)<br />
SE (Sémillon)<br />
SG (Sauvignon Gris)<br />
SI (Silvaner, Sylvaner,<br />
Grüner Silvaner)<br />
SR (Scheurebe)<br />
SV (Savagnin, Traminer)<br />
TG (Trebbiano di Romagna,<br />
Trebbiano Romagnolo)<br />
TH (Müller-Thurgau)<br />
TI (Tocai Friulano,<br />
Friulano, Sauvignonasse)<br />
TJ (Trajadura)<br />
TO (Torrontés)<br />
TR (Trebbiano Toscano,<br />
Ugni Blanc)<br />
TS (Trincadeira das Pratas)<br />
TZ (Trebbiano d’Abruzzo)<br />
VC (Vernaccia di San<br />
Gimignano)<br />
VD (Verdisio)<br />
VE (Verdello)<br />
VH (Verdelho)<br />
VI (Viognier)<br />
VJ (Verdejo)<br />
VK (Vitovska)<br />
VR (Verdicchio,<br />
Trebbiano di Soave)<br />
VS (Viosinho)<br />
VU (Viura, Macabeo)<br />
VT (Vermentino)<br />
XA (Xarel.lo)<br />
ZB (Zibibbo, Muscat<br />
d’Alexandrie, Moscatel<br />
de Setúbal, Hanepoot)<br />
Uvas Tintas:<br />
AB (Alicante Bouschet)<br />
AC (Acolon)<br />
AD (Poulsard)<br />
AG (Aglianico)<br />
AK (Agiorgitiko)<br />
AP (Alfrocheiro Preto)<br />
AO (Alvarelhão)<br />
BA (Barbera)<br />
BD (Bovale Sardo, Muristellu)<br />
BG (Baga)<br />
BO (Bonarda Argentina,<br />
Douce Noire)<br />
BR (Borraçal)<br />
CA (Carménère)<br />
CC (Castelão)<br />
CF (Cabernet Franc)<br />
CG (Ciliegiolo)<br />
CI (Cinsaut, Ottavianello)<br />
CM (Cesanese Comune)<br />
CN (Canaiolo)<br />
CO (Corvina Veronese, Corvinone)<br />
CR (Carignan, Cariñena, Mazuelo)<br />
CS (Cabernet Sauvignon)<br />
CU (Counoise)<br />
DA (Tinta Caiada)<br />
DI (Dindarella)<br />
DL (Pedral)<br />
DO (Dolcetto)<br />
DU (Dunkelfelder)<br />
EC (Mencía, Jaen)<br />
EP (Trepat)<br />
FB (Frühburgunder)<br />
FJ (Foja Tonda)<br />
FP (Frappato)<br />
FR (Tinta Francisca)<br />
FS (Freisa)<br />
GA (Gamay)<br />
GC (Graciano)<br />
GN (Grand Noir)<br />
GR (Grenache, Garnacha,<br />
Cannonau)<br />
GS (Grolleau Noir, Groslot)<br />
IA (Croatina)<br />
IG (Pignolo)<br />
IS (Grenache Gris)<br />
JA (Jaen, Mencía)<br />
KA (Mavro Kalavritino)<br />
KK (Kékfrankos,<br />
Blaufränkisch, Lemberger)<br />
LA (Lagrein)<br />
LC (Lacrima)<br />
LE (Pascale)<br />
LG (Lambrusco Grasparossa)<br />
LI (Plavac Mali)<br />
LM (Lambrusco Marani)<br />
LR (Mandilaria)<br />
LS (Lambrusco Salamino)<br />
LT (Lambrusco Maestri)<br />
MB (Malbec)<br />
MD (Muscardin)<br />
ME (Merlot)<br />
MI (Morenillo)<br />
MM (Malvasia Nera)<br />
MN (Molinara)<br />
MT (Montepulciano)<br />
MV (Mourvèdre, Monastrell)<br />
NA (Negro Amaro)<br />
ND (Nero d’Avola)<br />
NE (Nebbiolo)<br />
NG (Negrara)<br />
NH (Cainho)<br />
NM (Nerello Mascalese)<br />
NO (Mavrotragano)<br />
NR (Negroamaro)<br />
OL (Colorino)<br />
ON (Monica)<br />
OO (Mammolo)<br />
OV (Croatina Veronese)<br />
PA (Pinotage)<br />
PG (Pinot Gris, Pinot Grigio,<br />
Grauburgunder, Ruländer)<br />
PK (Portugieser, Kékoportó)<br />
PM (Pinot Meunier)<br />
PN (Pinot Noir)<br />
PP (Picpoul)<br />
PS (Petite Sirah, Duriff)<br />
PT (Primitivo, Zinfandel,<br />
Tribidrag)<br />
PV (Petit Verdot)<br />
RC (Ruby Cabernet)<br />
RF (Refosco dal<br />
Peduncolo Rosso)<br />
RO (Rondinella)<br />
RR (Moscato Rosa)<br />
RU (Rufete)<br />
SA (Sangiovese)<br />
SL (St. Laurent)<br />
SM (Sumoll)<br />
SO (Sousão, Vinhão)<br />
ST (Sagrantino)<br />
SU (Sussumaniello)<br />
SY (Syrah, Shiraz)<br />
TA (Tannat)<br />
TB (Tinta Barroca)<br />
TC (Tinto Cão)<br />
TD (Trincadeira,<br />
Tinta Amarela)<br />
TE (Tempranillo,<br />
Tinta Roriz, Aragonez)<br />
TF (Touriga Franca)<br />
TL (Teroldego Rotaliano)<br />
TM (Tinta Negra Mole)<br />
TN (Touriga Nacional)<br />
TP (Tinta Pinheira, Rufete)<br />
TT (Terret Noir)<br />
TU (Trousseau)<br />
TV (Teran, Terrano, Refosco<br />
dal Pedunculo Verde)<br />
VA (Vaccarèse)<br />
VG (Valdiguié)<br />
VP (Vespolina)<br />
WI (Blauer Wildbacher)<br />
ZW (Zweigelt, Blauer Zweigelt)
ONDE NOS<br />
ENCONTRAR<br />
A verdade do vinho<br />
www.decanter.com.br<br />
Matriz Decanter<br />
Blumenau<br />
MATRIZ<br />
SANTA CATARINA<br />
<strong>DECANTER</strong> VINHOS FINOS LTDA<br />
Avenida Brasil, 630 - Ponta Aguda<br />
Blumenau/SC - 89050-000<br />
Fone: 47 3326-0111<br />
Fax:47 3326-9088<br />
e-mail: decanter@decanter.com.br<br />
site: www.decanter.com.br<br />
FILIAIS<br />
SANTA CATARINA<br />
<strong>DECANTER</strong> VINHOS FINOS LTDA<br />
Rua Hermann Blumenau, 207 - Loja 01 e Sobreloja - Centro<br />
Florianópolis/SC - 88020-020<br />
Fone: 48 3223-5565<br />
e-mail: decanter@essenvinhos.com.br<br />
Contato: Nelson Essenburg e Regina Essenburg<br />
SÃO PAULO<br />
(atendimento Pessoa Jurídica)<br />
<strong>DECANTER</strong> VINHOS FINOS LTDA<br />
Rodovia Anhanguera, KM 24,20 - Jardim Jaraguá<br />
São Paulo/SP - 05275-000<br />
Fone/Fax: 11 3760-0000<br />
e-mail: cezar@decanter.com.br<br />
Contato: Cézar França e Selma França<br />
239<br />
Os nossos estoques estão rigorosamente<br />
climatizados a 16ºC
ENOTECAS<br />
<strong>DECANTER</strong><br />
MINAS GERAIS<br />
SÃO PAULO<br />
ONDE NOS ENCONTRAR<br />
240<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BELO HORIZONTE<br />
Rua Fernandes Tourinho, 503 - Funcionários<br />
Belo Horizonte/MG - 30112-000<br />
Fone: 31 3287-3618<br />
e-mail: enoteca@enotecadecanter.com.br<br />
Contato: Flávio Morais e Nelton Fagundes<br />
DISTRITO FEDERAL<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BRASÍLIA<br />
SCLS 208 - Bloco A - Lojas 16/20 - Asa Sul<br />
Brasília/DF - 70254-510<br />
Fone: 61 3349-1943<br />
Celular: 61 8108-1307<br />
e-mail: jfanjos@enotecadecanterbsb.com.br<br />
Contato: José Filho e Nadson Sato<br />
PARANÁ<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> CURITIBA<br />
Av. Visconde de Guarapuava, 5.154 - Batel<br />
Curitiba/PR - 80240-010<br />
Fone: 41 3039-2333<br />
e-mail: enotecabatel@decantercuritiba.com.br<br />
Contato: Gustavo Kasparian e Paulo Thoms<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> LONDRINA<br />
Rua Tupi, 571 - Centro<br />
Londrina/PR - 86020-350<br />
Fone: 43 3024-0010<br />
e-mail: fabio@decanter.com.br<br />
Contato: Fábio Delbem<br />
RIO GRANDE DO SUL<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> PORTO ALEGRE<br />
Av. Coronel Lucas de Oliveira, 935 - Bela Vista<br />
Porto Alegre/RS - 90440-011<br />
Fone: 51 3508-7968/3346-4546<br />
e-mail: romulo@armazemdosimportados.com.br<br />
Contato: Rômulo Mignoni<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SÃO PAULO<br />
Rua Joaquim Floriano, 838 - Térreo - Itaim Bibi<br />
São Paulo/SP - 04534-003<br />
Fone: 11 3702-2020<br />
e-mail: maite@decanter.com.br<br />
Contato: Maitê Marani<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SANTOS<br />
Rua Mato Grosso, 290 - Vila Rica<br />
Santos/SP - 11055-010<br />
Fone: 13 2104-7555<br />
e-mail: carlosdiniz@emporiovillaborghese.com.br<br />
Contato: Carlos Diniz<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<br />
Rua Santa Clara, 809 - Vila Adyanna<br />
São José dos Campos/ SP - 12243-630<br />
Fone: 12 3923-8593<br />
e-mail: diretoria@sdvwineimport.com.br<br />
Contato: Paolo Faroni<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> MARÍLIA<br />
Av. das Esmeraldas, 107 - Jardim Tangará<br />
Marília/SP - 17516-000<br />
Fone: 14 3453-5679<br />
e-mail: fernando@decantermarilia.com.br<br />
Contato: Fernando Castro<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> PIRACICABA<br />
Rua Dom Pedro I, 615 - Centro<br />
Piracicaba/SP - 13400-410<br />
Fone: 19 3402-8462<br />
Fax: 19 3374-0105<br />
e-mail: emporiosc@emporiosc.com.br<br />
Contato: Rivaldo Gerdes<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> RIO PRETO<br />
Rua Dr. Raul Silva, 45 - Redentora<br />
São José do Rio Preto/SP - 15015-020<br />
Fone: 17 3234-3358<br />
Celular: 17 99145-2041<br />
e-mail: enotecariopreto@decanter.com.br<br />
Contato: Sérgio Musolino e Sabrina Puglieri<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> CAMPINAS<br />
Alameda dos Vidoeiros, 455 - Loja 01 e 02 - Gramado<br />
Campinas/SP - 13101-680<br />
Fone: 19 3295-1994<br />
e-mail: natali@decantercampinas.com.br<br />
Contato: José Lúcio Natali
www.decanter.com.br<br />
SANTA CATARINA<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BLUMENAU<br />
Avenida Brasil, 630 - Ponta Aguda<br />
Blumenau/SC - 89050-000<br />
Fone: 47 3326-0111<br />
Fax: 47 3326-9088<br />
e-mail: decanter@decanter.com.br<br />
site: www.decanter.com.br<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BRUSQUE<br />
Rua Felipe Schimdt, 172 - Sobreloja<br />
Edifício CRF PRIME<br />
Brusque/SC - 88350-075<br />
Fone: 47 3351 7972<br />
e-mail: fvallej@terra.com.br<br />
Contato: Féliz Valle Junior e Guilherme Fritzke<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BALNEÁRIO CAMBORIÚ<br />
3ª Avenida, 2.040 - Centro<br />
Balneário Camboriú/SC - 88330-102<br />
Fone: 47 3360-0206<br />
Celular: 47 9979-0321<br />
e-mail: enoteca@enotecadecanterbc.com.br<br />
Contato: Tony Radeke e Augusto Radeke<br />
MATO GROSSO DO SUL<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong><br />
CAMPO GRANDE<br />
Rua Paraíba, 214 - esquina com<br />
Av. Afonso Pena - Jardim dos Estados<br />
Campo Grande/MS - 79020-000<br />
Fone: 67 3383-3207/3383-1633<br />
Fax: 67 3042-3207<br />
Celular: 67 8405-3288<br />
e-mail: casacolonial@terra.com.br<br />
leticia@casacolonial.com.br<br />
Contato: Ademir Francescon<br />
PARÁ<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> BELÉM<br />
Av. Gentil Bittencout, 1.393<br />
(Altos Delicidade) - Nazaré<br />
Belém/PA - 66040-000<br />
Fone: 91 3241-3216<br />
Celular: 91 98357-1213<br />
e-mail: decanterbelem@decanter.com.br<br />
Contato: Sérgio Sequeira Oliveira<br />
ONDE NOS ENCONTRAR<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> JARAGUÁ DO SUL<br />
Rua Padre Francken, 156 - Centro<br />
Jaraguá do Sul/SC - 89251-040<br />
Fone: 47 3054-0098<br />
e-mail: decanter@emporiorichter.com.br<br />
Contato: Anne Caroline Richter Fogaça<br />
241<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> JOINVILLE<br />
Rua Otto Bohem, 246 - Centro<br />
Joinville/SC - 89201-700<br />
Fone: 47 3434-4466<br />
Fax: 47 3027-5020<br />
e-mail: enotecadecanter@demarseille.com.br<br />
Contato: Aldo Cadorin e Fernanda Paula Cadorin<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> SÃO BENTO DO SUL<br />
Rua Benjamin Constant, 43 - Centro<br />
São Bento do Sul/SC - 89280-482<br />
Fone/Fax: 47 3633-6290<br />
e-mail: comercial@alpenbier.com.br<br />
Contato: Jackson Alexandre Vipievski<br />
ENOTECA <strong>DECANTER</strong> FLORIANÓPOLIS<br />
Rua Hermann Blumenau, 207 - Sobreloja - Centro<br />
Florianópolis/SC - 88020-020<br />
Fone: 48 3223-5565<br />
e-mail: decanter@essenvinhos.com.br<br />
Contato: Nelson Essenburg e Regina Essenburg
DISTRIBUIDORES<br />
ONDE NOS ENCONTRAR<br />
242<br />
BAHIA<br />
VINDE VINHOS<br />
Av. 22 de Abril, 245 - Ed. Palazzo<br />
Itália - Loja 06 - Centro<br />
Porto Seguro/BA - 45810-000<br />
Fone: 73 3288-2872<br />
Fax: 73 3288-5709<br />
e-mail: vindevinhos@uol.com.br<br />
Contato: Haroldo Lima<br />
CEARÁ<br />
FORTALI DISTRIBUIDORA<br />
DE ALIMENTOS LTDA<br />
BR 116, 11.111 - Messejana<br />
Fortaleza/CE - 60842-395<br />
Fone: 85 3392-9292<br />
e-mail: vinhos@fortali.com.br<br />
Contato: Rodrigo Quevedo<br />
GOIÁS<br />
MAIALE EMPÓRIO<br />
Rua do Rosário, 34 - Quadra 118 lote 09<br />
Pirenópolis/GO - 72980-970<br />
Fone: 62 3331-1918<br />
e-mail: amkafuri@gmail.com<br />
Contato: Alexandre Kafuri<br />
MATO GROSSO DO SUL<br />
ADEGA COLONIAL<br />
Rua Paraíba, 214 - esquina com<br />
Av. Afonso Pena - Jardim dos Estados<br />
Campo Grande/MS - 79020-000<br />
Fone: 67 3383-3207/3383-1633<br />
Fax: 67 3042-3207<br />
Celular: 67 8405-3288<br />
e-mail: casacolonial@terra.com.br<br />
leticia@casacolonial.com.br<br />
Contato: Ademir Francescon<br />
MATO GROSSO<br />
VIÑA BEBIDAS FINAS<br />
Av. Mato Grosso, 615 - Centro<br />
Cuiabá/MT - 78005-030<br />
Fone: 65 3023-0050<br />
e-mail: vina.bebidasfinas@hotmail.com<br />
Contato: Alessandro Azevedo<br />
MINAS GERAIS<br />
ROYAL EMPÓRIO<br />
Rua Ouro Fino, 452 - Loja 05 - Cruzeiro<br />
Belo Horizonte/MG - 30310-110<br />
Fone: 31 3223-3477<br />
Fax: 31 3281-5996<br />
e-mail: contato@royalemporio.com.br<br />
Contato: Cristóvão de Morais<br />
ROYAL VINHOS CRUZEIRO<br />
(ADEGA DO MERCADO)<br />
Rua Ouro Fino, 452 - Loja 22/23 - Cruzeiro<br />
Belo Horizonte/MG - 30310-110<br />
Fone: 31 3281-3539<br />
e-mail: cruzeiro@royalvinhos.com.br<br />
Contato: Antônio Guido<br />
CASA MONTEZ DISTRIBUIDORA e<br />
COMÉRCIO DE ALIMENTOS<br />
Rua Santa Agostinho, 619 - Sagrada Família<br />
Belo Horizonte/MG - 31035-480<br />
Fone: 31 3461-3061<br />
e-mail: vendas1@casamontez.com.br<br />
Contato: Flávio Morais e Daniele Cristina<br />
PARANÁ<br />
ADEGA BOULEVARD<br />
Rua Voluntários da Pátria, 539 - Centro<br />
Curitiba/PR - 80020-000<br />
Fone: 41 3224-8244<br />
Fax: 41 3222-1710<br />
e-mail: adega-boulevard@uol.com.br<br />
Contato: Carlos Feliz e Paulo Thoms<br />
ADEGA BOULEVARD - DISTRIBUIDORA<br />
Rua Inácio Lustosa, 250 - São Francisco<br />
Curitiba/PR - 80510-000<br />
Fone: 41 3016-6444<br />
Celular: 41 9912-0487<br />
e-mail: distribuidora@adegaboulevard.com.br<br />
paulothoms@decanter.com.br<br />
Contato: Felipe Feliz e Paulo Thoms<br />
RIO GRANDE DO NORTE<br />
VINHEDOS (Candelária)<br />
Rua Raimundo Chaves, 2.212 - Candelária<br />
Natal/RN - 59064-390<br />
Fone/Fax: 84 3223-6040<br />
e-mail: vendas@lojasvinhedos.com.br<br />
Contato: Rilder Chaves e Roger Chaves
www.decanter.com.br<br />
VINHEDOS (Prudente)<br />
(Loja com Wine Bar)<br />
Av. Prudente de Morais, 2.700 -<br />
Lagoa Seca - Dão Silveira Mall<br />
Natal/RN - 59022-305<br />
Fone/Fax: 84 3213-9080<br />
e-mail: vendas@lojasvinhedos.com.br<br />
Contato: Rilder Chaves e Roger Chaves<br />
FRILAT COMÉRCIO DE<br />
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />
Rua da Assembleia de Deus, 139 - Laranjal<br />
Volta Redonda/RJ - 27255-015<br />
Fone/Fax: 24 3348-1009/3343-0009<br />
Celular: 24 9991-15638<br />
e-mail: frilat@frilat.com.br<br />
Contato: Carlos Adriano e José Carlos<br />
VINHEDOS (Natal Shopping)<br />
(Loja com Wine Bar)<br />
Av. Senador Salgado Filho, 2.234 - Candelária<br />
Natal Shopping, Loja 369, 2° Piso<br />
Natal/RN - 59064-901<br />
e-mail: vendas@lojasvinhedos.com.br<br />
Contato: Rilder Chaves e Roger Chaves<br />
RIO DE JANEIRO<br />
<strong>DECANTER</strong> RJ (atendimento Pessoa Jurídica)<br />
Av. Henrique Dumont, 85 - Sala 207 - Ipanema<br />
Rio de Janeiro/RJ - 22410-060<br />
Fone: 21 2512-9103<br />
Celular: 21 98012-0011<br />
e-mail: gilce@decanter.com.br<br />
Contato: Gilce Massaroni<br />
<strong>DECANTER</strong> - ESPÍRITO DO VINHO<br />
Rua Voluntários da Pátria, 448 - Box 2 - Cobal Humaitá<br />
Rio de Janeiro/RJ - 22270-010<br />
Fone: 21 2286-8838/2266 0319<br />
Fax: 21 2535-0070<br />
e-mail: espiritodovinho@globo.com<br />
espiritodovinhoaodispor@gmail.com<br />
Contato: Aníbal Patrício<br />
<strong>DECANTER</strong> - EMPÓRIO PORTOFINO<br />
Av. do Contorno, 800 - Loja 03/04/05 - Bairro Passagem<br />
Cabo Frio/RJ - 28906-030<br />
Fone: 22 2643-2324<br />
e-mail: emporio@portofino.com.br<br />
helio@emporioportofino.com.br<br />
Contato: Hélio Anholeti<br />
SERRA VINHO<br />
Rua Monte Alverne, 219 - Parque Imperial<br />
Nova Friburgo/RJ - 28616-130<br />
Fone: 22 2526-4168<br />
e-mail: serravinho@frionline.com.br<br />
Contato: Eduardo Costa<br />
IL PERUGINO RISTORANTE<br />
Estrada União e Industria, 1.2601 - Itaipava<br />
Petrópolis/RJ - 25750-226<br />
Fone: 24 2222-3092<br />
Celular: 24 8807-7951<br />
e-mail: sormanyjusten@yahoo.com.br<br />
Contato: Sormany Justen<br />
FRILAT COMÉRCIO DE<br />
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />
Rua 12, nº 300 - Loja 116/117 - Vila Santa Cecilia -<br />
Sider Shopping Center<br />
Volta Redonda/RJ - 27260-720<br />
Fone/Fax: 24 3342-1070<br />
Celular: 24 9991-15646<br />
e-mail: frilat@frilat.com.br<br />
Contato: Carlos Adriano e José Carlos<br />
FRILAT COMÉRCIO DE<br />
PRODUTOS ALIMENTÍCIOS<br />
Rua João Valiante, 197 - Ano Bom<br />
Barra Mansa/RJ - 27330-210<br />
Fone/Fax: 24 3323-7000<br />
Celular: 24 9996-69796<br />
e-mail: frilat@frilat.com.br<br />
Contato: Carlos Adriano e José Carlos<br />
RIO GRANDE DO SUL<br />
ARMAZÉM DOS IMPORTADOS - LOJA<br />
Rua Padre Chagas, 167 - Moinhos de Vento<br />
Porto Alegre/RS - 90570-080<br />
Fone: 51 3222-1131/3222-4342<br />
e-mail: romulo@armazemdosimportados.com.br<br />
Contato: Rômulo Mignoni<br />
SANTA CATARINA<br />
INTERVINHOS<br />
Rua Getúlio Vargas, 923 - Térreo<br />
Joaçaba/SC - 89600-000<br />
Fone: 49 3521-0671<br />
e-mail: intervinhos@intervinhos.com.br<br />
Contato: Ernesto Julio Bersaghi<br />
DISTRIBUIDORA DE BEBIDAS VALTI<br />
Rua Presidente Kennedy, 105<br />
Rio do Sul/SC - 89160-000<br />
Fone: 47 3522-1511<br />
Contato: Rocha<br />
SÃO PAULO<br />
EMPÓRIO BASILICO<br />
Rua Napoleão Semi Dei, 1.061 - Vila Harmonia<br />
Araraquara/SP - 14802-500<br />
Fone/Fax: 16 3334-2215<br />
e-mail: sac@emporiobasilico.com.br<br />
Contato: Rodrigo de Carvalho<br />
ONDE NOS ENCONTRAR<br />
243
REPRESENTANTES<br />
ONDE NOS ENCONTRAR<br />
244<br />
ALAGOAS<br />
ÍCONE REPRESENTAÇÕES<br />
Maceió/AL<br />
Fone: 82 3355-8137/3025-0010<br />
Celular: 82 8118-0760/9119-7060/9347-1771/9933-7750<br />
e-mail: iconerep@gmail.com<br />
icone@outlook.com<br />
Contato: Ricardo Vagner<br />
BAHIA<br />
ROGÉRIO DE JESUS DE SOUZA<br />
Salvador/BA<br />
Fone: 71 3382-0375<br />
Celular: 71 8837-7655/8198-5358/8804-7655<br />
e-mail: rogerio@decanter.com.br<br />
Contato: Rogério Souza<br />
ESPÍRITO SANTO<br />
EL GRAN VINO REPRESENTAÇÕES<br />
Rua Arariboia, 734 - Apto. 202 - Ed. Piui - Centro<br />
Vila Velha/ES - 29100-340<br />
Fone: 27 3329-0322<br />
Celular: 27 98801-8881<br />
e-mail: elgranvino@gmail.com<br />
Contato: Julio Antunes Pereira Filho<br />
PARANÁ<br />
M. FELIZ REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS<br />
Rua Voluntários da Pátria, 539 - Centro<br />
Curitiba/PR - 80020-000<br />
Fone: 41 3016-6444<br />
e-mail: paulothoms@decanter.com.br<br />
Contato: Paulo Thoms<br />
SANTA CATARINA<br />
CRISTIANO HAAKE<br />
Avenida Brasil, 660 - Ponta Aguda<br />
Blumenau/SC - 89050-000<br />
Fone: 47 3326-0111<br />
Celular: 47 9980-8350<br />
e-mail: cristiano@decanter.com.br<br />
Contato: Cristiano Haake<br />
DE MARSEILLE REPRESENTAÇÃO<br />
Av. Aluisio Pires Condeixa (Beira Rio), 3.055 - Saguaçu<br />
Joinville/SC - 89221-640<br />
Fone: 47 3029-0670<br />
e-mail: loja2@demarseille.com.br<br />
Contato: Aldo Cadorin e Fernanda Paula Cadorin<br />
SÃO PAULO<br />
<strong>DECANTER</strong> ARAÇATUBA<br />
Araçatuba/SP<br />
Celular: 14 99631-4292<br />
e-mail: fernando@decanteraracatuba.com.br<br />
Contato: Fernando Castro<br />
<strong>DECANTER</strong> SOROCABA<br />
Sorocaba/SP<br />
Celular: 14 99767-7203<br />
e-mail: fabio@decantermarilia.com.br<br />
Contato: Fabio Soransso<br />
<strong>DECANTER</strong> RIBEIRÃO PRETO<br />
Ribeirão Preto/SP<br />
Celular: 17 99145-2041<br />
e-mail: ribeiraopreto@decanter.com.br<br />
Contato: Sergio Musolino
1/1/<strong>2017</strong><br />
A verdade do vinho.<br />
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