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Roche News

Suplementação e os testes laboratoriais É ciência Reconhecendo o potencial e minimizando o risco de interferências em Testes Laboratoriais Fazendo a diferença Boas práticas recomendadas para mitigar potencial interferência da Biotina nos laboratórios

Suplementação e os testes laboratoriais

É ciência
Reconhecendo o potencial e minimizando o risco de interferências em Testes Laboratoriais

Fazendo a diferença
Boas práticas recomendadas para mitigar potencial interferência da Biotina nos laboratórios

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Ano 19 | Número 01 | Fevereiro / Março 2018<br />

Parte integrante da Revista <strong>News</strong>lab edição 146<br />

Suplementação<br />

e os testes<br />

laboratoriais<br />

é ciência<br />

Reconhecendo o<br />

potencial e minimizando<br />

o risco de interferências<br />

em Testes Laboratoriais<br />

FAZENDO A<br />

DIFERENÇA<br />

Boas práticas recomendadas<br />

para mitigar potencial<br />

interferência da Biotina<br />

nos laboratórios


“A cada segundo, cerca de 60 resultados são<br />

gerados no mundo inteiro com os ensaios<br />

Elecsys ® , o que reflete a robustez de todos<br />

os testes que comercializamos”<br />

Ingrid Furlan, gerente de Produto de Imunologia da <strong>Roche</strong>


5 ng de biotina = 100 cápsulas de um multivitamínico comum por dia<br />

/// índice<br />

100<br />

80<br />

60<br />

Concentração ao longo do tempo<br />

Toque nas imagens para navegar entre as páginas<br />

Estudos farmacocinéticos<br />

Voluntários saudáveis que<br />

tomam biotina N subj<br />

=54<br />

(18 por dose grupo)<br />

3 doses de biotina<br />

(5 ng, 10 ng, ou 20 ng dia,<br />

5 dias total)<br />

40<br />

20<br />

Ingestão de biotina<br />

por 5 dias<br />

0<br />

0<br />

20<br />

40<br />

60<br />

80 100 120<br />

Tempo (horas)<br />

Coleta de sangue<br />

04 10 14<br />

fazendo<br />

a diferença<br />

A biotina apresentou farmacocinética linear no intervalo de doses (5-20 mg),<br />

foi rapidamente absorvida e<br />

DIGITAL<br />

teve uma meia-vida sérica efetiva<br />

é ciência<br />

de 15 h (estado<br />

estacionário alcançado em 3 dias).<br />

Boas práticas<br />

recomendadas para mitigar<br />

potencial interferência da<br />

Biotina nos laboratórios<br />

O poder da<br />

vitamina B12 na<br />

saúde das pessoas<br />

Interferências<br />

em testes<br />

laboratoriais<br />

Grimsey et al 2017 International Journal of Pharmacokinetics. doi: 10.4155/ipk-2017-0013<br />

18<br />

em foco<br />

Amostras de sangue<br />

tomadas nos dias<br />

1, 2, 3, 6 e 7<br />

Dia 3: 1, 3, 6, 8, 12 pós<br />

consumo de biotina<br />

Dia 6: 24 pós consumo de<br />

biotina<br />

Dia 7: 1, 3, 6, 8, 12 pós<br />

consumo de biotina<br />

Análise em colaboração<br />

com a <strong>Roche</strong> Pharma<br />

Experiência com<br />

o cobas c 513<br />

em laboratório da<br />

Prefeitura de São Paulo<br />

21<br />

canal roche<br />

Parceria entre <strong>Roche</strong><br />

e GE para melhorar<br />

diagnósticos<br />

/// Editorial<br />

O Estudo <strong>Roche</strong><br />

sobre a PK XII<br />

confirmou:<br />

100% abaixo<br />

de 30ng/mL<br />

em 8 horas<br />

10mg<br />

Propriedades<br />

QD*<br />

farmacocinéticas<br />

100% abaixo<br />

da biotina.<br />

de 30ng/mL em<br />

A biotina<br />

3 horas e meia<br />

Níveis plasmáticos<br />

é uma vitamina<br />

ao<br />

do complexo 5mgB cuja ingestão A seção Digital da revista relata a importância da vitamina<br />

adequada longo do é tempo de 30 em mcg/dia, de acordo<br />

QD*<br />

com o Conselho B12 para a saúde – tanto sua deficiência quanto excesso<br />

relação aos limiares de<br />

100% abaixo<br />

de Alimentação e Nutrição da Academia Nacional de é<br />

interferência in vitro<br />

de<br />

prejudicial.<br />

30ng/mL<br />

Ciências, (dados Engenharia utilizados no e Medicina dos EUA. É possível obtê-la<br />

em 0 horas<br />

desenvolvimento dos<br />

1mg<br />

a partir da ingestão de alimentos como ovos, QD* grãos integrais Já o É Ciência traz um estudo sobre as interferências em<br />

limites especificados<br />

e amêndoas, na bula). além dos suplementos vitamínicos padrões do testes laboratoriais. Entender o potencial dessas interferências,<br />

biotina seguir de em os relaçaõ procedimentos à a dosagem administrada especificados na bula, garan-<br />

mercado, que costumam conter a Diferentes dose de períodos 30 a 40 de mcg/dia eliminação da<br />

aos participantes do estudo farmacocinético. Adaptado de Grimsey et al., 2017 (xii)<br />

e não interferem nos resultados dos testes. O risco efetivo tir informação ao médico e melhorar a comunicação com o<br />

*Doses >10mg: interferência potencial em alguns ensaios<br />

entra em jogo, conforme relata a FDA, QD: quantidade com os suplementos<br />

diária paciente podem minimizar os riscos. Na parte de notas, o<br />

usados sem receita médica, que podem ter até 650 vezes a Em Foco traz a experiência da Prefeitura de São Paulo após<br />

dose diária recomendada da biotina. É esse nível elevado que a instalação do cobas c 513 em um laboratório. O Canal<br />

• Para os tratamentos de biotina de 10 mg QD (10 • Em casos extremos de pacientes que ingerem<br />

pode mg é causar > 300 vezes um falso-positivo a ingestão diária ou falso-negativo adequada), os nos testes. uma dose <strong>Roche</strong> diária de explica > 10 mg, a parceria são recomendados entre a <strong>Roche</strong> e a General Electric<br />

níveis séricos de biotina estavam abaixo do limiar períodos de washout mais longos.<br />

(GE) para a criação de uma plataforma digital com o objetivo<br />

de melhorar os diagnósticos de pacientes com câncer<br />

de interferência in vitro de ≥ 30 ng/ml após um<br />

O período Fazendo de a washout Diferença de aborda 8 h. a confiabilidade dos testes da<br />

<strong>Roche</strong> e a importância de haver laboratórios e médicos conscientes<br />

da interferência das altas doses da biotina para que erros<br />

e de cuidados intensivos.<br />

nos resultados dos testes laboratoriais possam ser evitados. Boa leitura!<br />

A relação entre a biotina e os testes laboratoriais<br />

O estudo verificou a tolerância<br />

a interferentes listadas nas<br />

diferentes bulas<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / O Março modelo 2018farmacocinético<br />

estudado forneceu<br />

orientações valiosas sobre os períodos de<br />

eliminação da biotina de modo que se evite<br />

Para pacientes realizando tratamento com doses<br />

elevadas de biotina (i.e. > 5 mg / dia), a coleta de<br />

amostra deve ser realizada com pelo menos 8<br />

horas desde a última administração de biotina.<br />

3


Fazendo<br />

a diferença<br />

A biotina<br />

e os testes<br />

laboratoriais<br />

Laboratórios e médicos precisam estar conscientes da<br />

interferência das altas doses da biotina para que erros<br />

nos resultados possam ser evitados<br />

Por Madson de Moraes<br />

4


Fazendo<br />

a diferença<br />

Recentemente, os relatos de interferência<br />

das altas doses de biotina nos resultados<br />

dos testes laboratoriais chamaram<br />

a atenção dos laboratórios clínicos, dos<br />

médicos e da própria Food and Drug<br />

Administration (FDA), agência de regulamentação<br />

de medicamentos dos Estados<br />

Unidos. A FDA divulgou uma comunicação<br />

de segurança em novembro de<br />

2017 1 pedindo mais interação entre<br />

laboratórios, clínicos e pacientes sobre a<br />

importância de relatar o uso dessa vitamina<br />

para tentar mitigar o risco de resultados<br />

incorretos nos testes laboratoriais.<br />

No comunicado, a agência relatou uma<br />

morte associada ao excesso da vitamina,<br />

quando um paciente, com níveis elevados<br />

de biotina, apresentou resultados<br />

falsos de troponina, um biomarcador clinicamente<br />

importante para ajudar no<br />

diagnóstico de infarto do miocárdio.<br />

A biotina é uma vitamina do complexo B cuja<br />

ingestão adequada é de 30 mcg/dia 2,3,4,5 ,<br />

de acordo com o Conselho de Alimentação<br />

e Nutrição da Academia Nacional de<br />

Ciências, Engenharia e Medicina dos<br />

EUA. É possível obtê-la a partir da ingestão<br />

de alimentos como ovos, grãos integrais<br />

e amêndoas, além dos suplementos<br />

vitamínicos padrões do mercado, que<br />

costumam conter a dose de 30 a 40<br />

mcg/dia potencial muito baixo de interferência<br />

nos resultados. O risco efetivo<br />

entra em jogo, relatou a FDA, com os<br />

suplementos obtidos sem receita médica,<br />

que podem ter até 650 vezes a dose diária<br />

recomendada da biotina. É esse nível elevado<br />

que pode causar um falso-positivo<br />

ou um falso-negativo nos testes.<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

5


Fazendo<br />

a diferença<br />

“A vitamina, principalmente se ingerida em<br />

altas doses, pode interferir nos imunoensaios<br />

e causar resultados falsamente alterados<br />

nas dosagens hormonais,<br />

25-hidroxivitamina D e marcadores<br />

cardíacos como a troponina. Em<br />

geral, apenas doses acima de<br />

5.000-10.000 mcg/dia podem ocasionar<br />

resultados falsamente alterados”,<br />

afirma o patologista clínico e<br />

membro da Sociedade Brasileira de<br />

Patologia Clínica/Medicina Laboratorial<br />

(SBPC/ML) Dr. Marcelo<br />

Cidade Batista. Ele reforça que<br />

laboratórios devem indagar especificamente<br />

os pacientes sobre o uso<br />

de biotina antes de coletar exames<br />

laboratoriais e recomendar a suspensão<br />

da vitamina por pelo menos<br />

dois a três dias (no caso de doses<br />

até 10.000 mcg/dia) ou uma a duas<br />

semanas (no caso de doses maiores<br />

ou pacientes com função renal<br />

comprometida), desde que a suspensão<br />

seja autorizada pelo médico<br />

do paciente.<br />

Alguns fatores podem explicar essa<br />

ingestão elevada de biotina. Popular<br />

no mercado da beleza, o alto<br />

consumo tem promovido a crença<br />

de que a vitamina consegue fortalecer<br />

o crescimento dos cabelos e<br />

unhas, apesar das poucas evidências<br />

clínicas a respeito. Em algumas<br />

situações, como na esclerose múltipla<br />

(EM), o uso elevado da biotina<br />

tem sido considerado útil, ainda<br />

que, nesses casos, também não<br />

haja uma terapia aprovada pela<br />

FDA 6,7 , mas sim um ensaio clínico de<br />

fase 3 em andamento que considera a<br />

utilização de altas concentrações da vitamina<br />

para formas progressivas da EM. Não<br />

há uma recomendação formal da Sociedade<br />

Brasileira de Dermatologia (SBD) para dermatologistas<br />

na hora de prescrever<br />

doses de biotina.<br />

Confiança nos<br />

testes da <strong>Roche</strong><br />

Como forma de apoiar o pedido<br />

da FDA de maior interação<br />

entre laboratórios clínicos e<br />

médicos sobre a interferência<br />

da biotina nos testes laboratoriais,<br />

a <strong>Roche</strong> Diagnóstica<br />

criou o site biotinfacts.roche.<br />

com, que traz informações<br />

seguras e pesquisas que validam<br />

a segurança e confiabilidade<br />

dos resultados de seus<br />

imunoensaios, projetados com<br />

a interação estreptavidina-biotina,<br />

que tem sido utilizada por<br />

muitos fabricantes, incluindo a<br />

<strong>Roche</strong> Diagnóstica, no caso<br />

dos imunoensaios. Os testes<br />

da <strong>Roche</strong> Diagnóstica são protagonistas<br />

atualmente no mercado,<br />

por utilizarem uma tecnologia<br />

patenteada de eletroquimioluminescência<br />

(ECL), o<br />

que permite a geração de<br />

resultados rápidos, precisos,<br />

sensíveis e confiáveis.<br />

“Orgulhamo-nos da qualidade<br />

dos testes que oferecemos, uma<br />

vez que ela tem sido confirmada<br />

em diversos estudos científicos<br />

realizados no mundo todo, desde<br />

o advento da tecnologia Elecsys ® ,<br />

há mais de 20 anos, com o lançamento<br />

de seu primeiro analisador.<br />

A partir de 1996, todos os sistemas<br />

Elecsys ® vêm continuamente marcando<br />

tendências na área dos imunoensaios.<br />

A cada segundo, cerca de 60<br />

resultados são gerados no mundo inteiro<br />

com os ensaios Elecsys ® , o que reflete a<br />

6


SBP / Divulgação<br />

/// Fazendo<br />

a diferença<br />

robustez de todos os testes que comercializamos”,<br />

afirma a gerente de Produto<br />

Imunologia da <strong>Roche</strong>, Ingrid Furlan.<br />

No caso dos relatos de interferência de<br />

biotina nos testes, outra vantagem que<br />

deixa a <strong>Roche</strong> à frente é o fato de seus<br />

imunoensaios fornecerem uma rotulagem<br />

clara de testes para garantir que médicos<br />

e laboratórios possam mitigar o risco de<br />

potencial interferência. Portanto, todas as<br />

bulas dos imunoensaios trazem a informação<br />

sobre a concentração de biotina na<br />

amostra dos pacientes com potencial de<br />

interferir nos resultados. Esses valores<br />

foram confirmados em um estudo realizado<br />

em 2017, mostrando que não houve<br />

necessidade de ações corretivas em suas<br />

bulas quanto aos valores de interferência<br />

da vitamina. “Isso confirma a preocupação<br />

da <strong>Roche</strong> Diagnóstica em relação à qualidade<br />

dos produtos e confiabilidade dos<br />

resultados gerados. Não precisamos fazer<br />

nenhum tipo de correção ou adequação<br />

quanto a isso, diferentemente de alguns<br />

concorrentes”, relata a gerente. O estudo<br />

citado acima foi publicado no International<br />

Journal of Pharmacokinetics 8 .<br />

De acordo com as bulas da <strong>Roche</strong>,<br />

para os pacientes que estejam ingerindo<br />

altas doses de biotina (> 5.000<br />

microgramas/dia), nenhuma amostra<br />

deve ser coletada em até oito horas<br />

após a última administração do suplemento<br />

alimentar ou dietético, o que<br />

acabaria mitigando o potencial de<br />

interferência. Esse tempo de espera é<br />

essencial nos resultados de testes<br />

precisos para pacientes que recebem<br />

tratamento com alta dose de biotina<br />

(mais de 5 mg por dia).<br />

Já em relação à preocupação com o<br />

aumento na venda de suplementos<br />

concentrados de biotina, os números<br />

revelam outro cenário. Nos EUA, dados<br />

da consultoria Nielsen 9 apontam que a<br />

maior parte das vendas de suplementos<br />

de biotina atualmente é de doses<br />

menores que 2,5 mg, enquanto as vendas<br />

de doses de 5 mg diminuíram nos<br />

últimos três anos. E, embora as vendas<br />

de biotina tenham variado ligeiramente<br />

acima de um período de três anos<br />

(julho de 2014 a junho de 2017), as<br />

vendas no último ano (julho de 2016 a<br />

junho de 2017) diminuíram em relação<br />

aos 12 meses anteriores. “Estimamos<br />

que aproximadamente 0,5% de todos<br />

os suplementos atualmente comercializado<br />

no Brasil contêm biotina em alta<br />

concentração”, esclarece Ingrid.<br />

Educação e estratégias<br />

laboratoriais<br />

Para fazer frente a essa onda de relatos<br />

e casos de interferências relacionadas<br />

às altas doses de biotina, os<br />

laboratórios precisam ser líderes na<br />

educação de pacientes e provedores<br />

SBPC/Divulgação<br />

Em geral, apenas doses acima de<br />

5.000-10.000 mcg/dia podem ocasionar<br />

resultados falsamente alterados<br />

Dr. Marcelo Cidade Batista,<br />

patologista clínico e membro da Sociedade Brasileira<br />

de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial (SBPC/ML)<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

7


Fazendo<br />

a diferença<br />

de saúde, como forma de mitigar o<br />

potencial de interferência não apenas<br />

da biotina, mas também de outras<br />

interferências em geral. A opinião é do<br />

professor associado do Departamento<br />

de Patologia e Medicina do Laboratório<br />

da Universidade da Califórnia na<br />

cidade de Davis (UC Davis), Dr. Nam<br />

Tran. “Os endocrinologistas na UC<br />

Davis perguntam ao paciente se há<br />

uso da biotina e gravamos isso em seu<br />

registro de saúde. Os líderes de laboratórios<br />

devem estar cientes dessa<br />

possibilidade e incluir como parte de<br />

seu trabalho os resultados discrepantes<br />

encontrados e fornecer soluções<br />

pragmáticas e realistas, mantendo a<br />

consciência situacional dessas questões.<br />

A biotina não é o primeiro<br />

nem será o último interferente<br />

que encontramos”, opina Tran.<br />

Algumas estratégias adotadas para os<br />

laboratórios não serem pegos de surpresa<br />

com resultados errôneos são a<br />

promoção de reuniões com a equipe<br />

laboratorial e o estabelecimento de<br />

equipes multidisciplinares para aprender<br />

a lidar com o tema, visando a uma<br />

melhor compreensão das tendências<br />

de suplementação de vitaminas e usos<br />

terapêuticos da biotina, além da participação<br />

ativa das mídias sociais como<br />

forma de disseminar conhecimento e<br />

informações a respeito da interferência<br />

da biotina.<br />

Sobre essas estratégias, Marcelo Cidade<br />

Batista explica que são os patologistas<br />

clínicos os principais facilitadores<br />

e multiplicadores de informações referentes<br />

a testes laboratoriais. Por isso,<br />

eles devem participar de reuniões clínicas<br />

e promover palestras dirigidas aos<br />

médicos, a fim de explicar os possíveis<br />

efeitos da biotina e outros interferentes<br />

Fleury/Divulgação<br />

É preciso perguntar ao<br />

paciente, na hora de colher o<br />

exame, se há uso de biotina<br />

Dra. Rosa Paula Mello Biscolla,<br />

assessora médica em endocrinologia do Fleury Medicina e Saúde<br />

sobre os testes laboratoriais. “Além disso,<br />

os laudos dos exames sujeitos a<br />

interferência analítica devem conter<br />

notas explicativas, alertando pacientes<br />

e médicos sobre possíveis falsas alterações<br />

nos resultados”, afirma.<br />

No Fleury Medicina e Saúde, por exemplo,<br />

pacientes são orientados a suspender<br />

o uso da biotina 72 horas antes da<br />

coleta de testes que utilizam a reação<br />

biotina-estreptavidina em seu desenho.<br />

“É preciso perguntar ao paciente, na<br />

hora de colher o exame, se há uso de<br />

biotina”, recomenda a assessora médica<br />

em endocrinologia do Fleury, Dra. Rosa<br />

Paula Mello Biscolla. Esse prazo de 72<br />

horas é também o recomendado pela<br />

Sociedade Brasileira de Dermatologia.<br />

A UC Davis 10 , por exemplo, estabeleceu<br />

um programa de vigilância para determinar<br />

o potencial de interferência com base<br />

em seus dados de registro médico eletrônico<br />

(EMR). Outra tática do programa na<br />

UC Davis é buscar implementar um protocolo<br />

de triagem de biotina. “Quando um<br />

médico nos contatar para um resultado<br />

que não corresponde ao quadro clínico<br />

para um ensaio baseado em biotina, usaremos<br />

esse protocolo de solução de problemas<br />

para determinar se existe interferência<br />

de biotina”, explica Nam Tran. Uma<br />

questão a ser abordada nesse cenário é<br />

8


Fazendo<br />

a diferença<br />

que a concentração da vitamina em suplementos<br />

não é regulada e, portanto, a concentração<br />

pode variar e seu uso pelo<br />

paciente pode não ser consistente com o<br />

recomendado. “A FDA e outras agências<br />

reguladoras em todo o mundo devem fazer<br />

um trabalho melhor na regulação desses<br />

suplementos”, opina Tran.<br />

Riscos da suplementação<br />

sem prescrição<br />

Ainda que pareçam inofensivos, suplementos<br />

vitamínicos podem causar<br />

Nutróloga Dra Andreia Guarnieri<br />

Divulgação<br />

danos e o excesso de nutrientes pode<br />

ser tóxico, principalmente quando ingerido<br />

sem necessidades reais e indicações<br />

precisas. Ainda que a biotina seja<br />

do complexo B, que permanece pouco<br />

tempo no organismo e é facilmente<br />

excretado pela urina, é mais difícil chegar<br />

a níveis tóxicos quando suplementada.<br />

No entanto, alerta a nutróloga Dra.<br />

Andreia Guarnieri, o excesso de biotina<br />

pode trazer prejuízos à saúde como<br />

acne, alergias, diarreia e náuseas.<br />

A nutróloga reforça que as pessoas<br />

precisam ser informadas de que a<br />

suplementação nunca deverá substituir<br />

refeições ou alimentos. Mesmo no caso<br />

de determinados grupos de indivíduos<br />

mais propensos do que outros a ter<br />

problemas para obter biotina suficiente,<br />

como portadores de uma doença genética<br />

rara chamada deficiência de biotinidase,<br />

alcoólatras e grávidas ou lactantes,<br />

é preciso informar ao profissional<br />

de saúde sobre o uso. “O passo mais<br />

importante é a correção da dieta, para<br />

somente depois avaliar se é necessária<br />

a suplementação de biotina. Complexos<br />

vitamínicos não devem substituir uma<br />

alimentação balanceada e tampouco<br />

ser consumidos sem orientação médica<br />

e supervisão profissional”, orienta<br />

a nutróloga.<br />

Três coisas que os<br />

laboratórios<br />

precisam saber<br />

sobre os testes da<br />

<strong>Roche</strong><br />

1. Nossos imunoensaios são<br />

propositadamente projetados: a<br />

estreptavidina e a biotina formam<br />

naturalmente uma ligação forte,<br />

altamente específica e estável.<br />

Tal desenho foi usado para criar<br />

imunoensaios sensíveis e precisos<br />

por décadas;<br />

2. Nosso estudo de farmacocinética<br />

da biotina (PK) fornece<br />

informações valiosas: pesquisas<br />

confirmam que, quando usado<br />

conforme indicado em nossas<br />

bulas, não há risco de interferência<br />

associada à ingestão normal (30-<br />

60 mcg/dia) de biotina;<br />

3. A taxa de crescimento do uso da<br />

biotina diminuiu nos últimos meses.<br />

Apesar de algumas informações<br />

potencialmente confusas na mídia,<br />

a taxa de crescimento total do uso<br />

da biotina baixou para 3,3% de<br />

julho de 2016 a junho de 2017 9 .<br />

Referências<br />

1. https://www.fda.gov/MedicalDevices/Safety/AlertsandNotices/ucm586505.htm<br />

2. https://www.mayoclinic.org/drugs-supplements/biotin-oral-route/description/drg-20062359. Acess on 5/26/2017<br />

3. Institute of Medicine (U.S.) Standing Committee on the Scientific Evaluation of Dietary Reference Intakes. In: Dietary Reference Intakes for Thiamin, Riboflavin, Niacin, Vitamin<br />

B6, Folate, Vitamin B12, Pantothenic Acid, Biotin, and Choline. National Academy of Sciences. Washington (DC). 1998:374–389.<br />

4. EFSA Journal 2014;12(2):3580<br />

5. European Commission. Opinion of the Scientific Committee on Food on the Tolerable Upper Intake Level of Biotin 2001. Available at: http://ec.europa.eu/food/fs/sc/scf/out106_<br />

en.pdf Last accessed: July 2016<br />

6. Peyro Saint Paul, Laure et al. Expert Opinion on Drug Metabolism & Toxicology 12.3 (2016): 327-344. Web. 28 July 2016.<br />

7. Tourbah A, et al. Abstract presented at 68th American Academy of Neurology Annual Meeting, Vancouver, Canada.<br />

8. Estudo do International Journal of Pharmacokinetics: Grimsey et al 2017 International Journal of Pharmacokinetics. doi: 10.4155/ipk-2017-0013<br />

9. https://www.prnewswire.com/news-releases/roche-supports-fda-communication-about-potential-forbiotin-interference-with-lab-tests-300565232.html<br />

10. https://biotinfacts.roche.com/webinar/ letter to the editor of Medical Laboratory Observer, Dr. Nam Tran, Director of Chemistry, POCT, and SARC Clinical and Quality Research,<br />

Dept. of Pathology and Lab Medicine, UC Davis<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

9


DIGITAL<br />

10


DIGITAL<br />

O poder da<br />

vitamina B12<br />

Segundo nutrólogo, tanto onívoros quanto vegetarianos<br />

apresentam deficiência de B12. Exames para dosar a vitamina<br />

no sangue estão sujeitos a erros de interpretação<br />

Por Madson de Moraes<br />

Shutterstock<br />

A vitamina B12 é um assunto recorrente<br />

entre os adeptos da alimentação vegetariana,<br />

cuja dieta não inclui sua ingestão. Além<br />

das carnes, outras fontes seguras de vitamina<br />

B12 são o leite, queijos e ovos.<br />

Nutricionalmente falando, uma pessoa que<br />

tenha baixa ou nenhuma ingestão de B12<br />

está mais propensa à deficiência. Mas se<br />

engana quem imagina que apenas veganos<br />

e vegetarianos sejam os grupos em risco<br />

de sofrer dessa deficiência: pessoas que<br />

ingerem carne, idosos e indivíduos com<br />

desequilíbrios gastrointestinais, por exemplo,<br />

também podem estar sujeitos.<br />

“Esse é um grande erro que cometemos<br />

em relação à B12. Fiz uma revisão bibliográfica<br />

recente sobre a prevalência de deficiência<br />

dessa vitamina no Brasil e os dados<br />

mostram que mais de 50% das pessoas<br />

que comem carne têm deficiência. E, se<br />

formos avaliar os estudos com a população<br />

da América Latina que come carne, vamos<br />

ver que 40% dessa população tem níveis<br />

de B12 muito baixo – abaixo de 200 mcg/<br />

dia. Isso revela que a B12 não depende só<br />

do quanto nós ingerimos desses produtos<br />

animais; ela depende também do nosso<br />

metabolismo e de alguns fatores corporais<br />

que podem ‘bagunçar’ a absorção da B12”,<br />

explica o médico nutrólogo e mestre em<br />

Nutrição pela Unifesp/EPM, Eric Slywitch.<br />

A vitamina B12, quando deficiente, mexe em<br />

basicamente dois sistemas do corpo: no nervoso<br />

e no hematológico. Os sintomas neurológicos<br />

são mais precoces e comuns, se<br />

manifestando, em estados iniciais de deficiência<br />

da vitamina, com redução da concentração,<br />

memória e atenção e até mesmo formigamento<br />

em membros inferiores quando a<br />

pessoa cruza as pernas. “São queixas<br />

comuns quando a B12 começa a ficar mais<br />

baixa no organismo”, relata Slywitch.<br />

Quando essa deficiência vai se acentuando,<br />

outras alterações surgem - entre elas,<br />

irritabilidade, comprometimento da memória,<br />

agitação e uma chance de desenvolver<br />

quadros psiquiátricos, como depressão.<br />

“Sabemos que a vitamina vai muito para a<br />

parte cognitiva, todas as atividades que<br />

dependem de concentração, memória e<br />

cognição tendem a envolver uma demanda<br />

maior de vitamina B12. Como nosso transporte<br />

de oxigênio é prioridade do corpo, as<br />

manifestações hematológicas da B12 acontecem<br />

mais tardiamente”, explica o nutrólogo.<br />

Em estados mais avançados da deficiência,<br />

uma anemia por falta de B12 apresenta<br />

uma característica específica, que é<br />

o fato de a célula vermelha ficar grande, a<br />

chamada anemia megaloblástica.<br />

Outra condição comum na falta da B12 é o<br />

aumento de uma substância no sangue<br />

chamada homocisteína, um fator potente<br />

de risco cardiovascular, doença de<br />

Alzheimer e má-formação fetal. Além disso,<br />

grandes quantidades de ácido fólico<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

11


DIGITAL<br />

podem ocultar os efeitos nocivos da<br />

deficiência de vitamina B12, corrigindo<br />

a anemia megaloblástica, mas não o<br />

dano neurológico que também ocorre.<br />

E vários tipos de medicamentos podem<br />

afetar adversamente os níveis de vitamina.<br />

“A B12 é um fator de muita atenção<br />

porque envolve muitas doenças<br />

comuns hoje em dia”, alerta Slywitch.<br />

Divulgação<br />

Fatores que levam à deficiência<br />

Um exemplo dos fatores que “bagunçam”<br />

a absorção da vitamina é a falta<br />

de ácido no estômago, que pode dificultar<br />

a retirada da B12 do alimento. É<br />

comum também algumas pessoas perderem<br />

ou reduzirem a quantidade de<br />

ácido no estômago por causa do envelhecimento,<br />

considerado um fator de<br />

risco para a deficiência da vitamina.<br />

“Por isso, algumas entidades norte-americanas<br />

recomendam que todas as<br />

pessoas com mais de 50 anos façam<br />

suplementação de B12, comendo ou<br />

não carne, por conta dessa questão<br />

gástrica ligada ao envelhecimento”, afirma<br />

o nutrólogo. E, como a absorção da<br />

vitamina é feita no final do intestino delgado,<br />

outro problema de carência de<br />

B12 pode surgir, quando nosso corpo<br />

deveria ter uma “reciclagem” de vitamina<br />

B12 todos os dias. O médico explica<br />

que a vesícula biliar lança a vitamina no<br />

intestino, que a “puxa” de volta para o<br />

sangue, num ciclo diário de reciclagem<br />

chamado ciclo êntero-hepático. A pessoa<br />

que não consegue reciclar corretamente<br />

pode jogar muita vitamina para<br />

fora, perdendo essa B12.<br />

Observamos grandes carências da vitamina<br />

por causa desse ciclo irregular em<br />

algumas pessoas. Dando uma ideia<br />

numérica: às vezes, em uma dieta com<br />

muita carne, queijo, leite e ovos, a pessoa<br />

não atinge nem 7 mcg/dia de B12.<br />

O fígado joga diariamente para o intestino,<br />

por meio da reciclagem, até 10 mcg.<br />

Dr. Eric Slywitch, nutrólogo e mestre em Nutrição pela Unifesp/EPM<br />

Então, se não absorvo bem, posso ingerir<br />

7 e perder 10 mcg. Ou seja, dá para<br />

ter deficiência mesmo ingerindo uma<br />

quantidade recomendada. Por isso, a<br />

B12 é uma vitamina que foge à regra do<br />

‘quem ingere pouco vai ter mais deficiência’.<br />

Sua falta é bastante prevalente<br />

em quem come carne e quem não<br />

come”, esclarece o nutrólogo. Outro<br />

fator de risco da carência da vitamina é<br />

mcg/dia, sempre, claro, com a prescrição<br />

de um médico especializado para ajustar<br />

a dose. Existem as formas oral e injetável<br />

de suplementação. “Costumo deixar a<br />

injetável para os quadros de emergência<br />

neurológica, quando os sintomas são<br />

intensos e não dá tempo para fazer a B12<br />

subir gradativamente porque os riscos<br />

são grandes. Nas demais condições, a via<br />

oral é bastante segura e pode ser utilizada,<br />

o aumento da glicemia. Segundo<br />

desde que na dose certa por um tem-<br />

Slywitch, esse açúcar alto circulando no<br />

sangue causa lesões no tecido nervoso<br />

e na mielina, uma “capa” que envolve os<br />

nervos. E, para reconstrução dessa<br />

capa, a B12 precisa entrar em ação.<br />

Mas quando a suplementação é recomendada?<br />

A princípio, de acordo com o<br />

especialista, toda vez que os níveis de<br />

B12 no sangue estejam abaixo de 490<br />

po programado”, explica o nutrólogo. A<br />

vitamina está presente em quase todos<br />

os polivitamínicos, mas geralmente em<br />

doses que não são adequadas para tratamento<br />

da deficiência.<br />

O risco de um diagnóstico tardio<br />

A falta de vitamina B12 acontece em<br />

quatro estágios, e o mais inicial é uma<br />

deficiência que ocorre dentro das célu-<br />

12


DIGITAL<br />

las, ainda com pouca ou nenhuma manifestação<br />

clínica. O que é preciso entender,<br />

reforça Slywitch, é que os sintomas<br />

só surgem no último estágio da deficiência,<br />

ou seja, quando a pessoa começa a<br />

ter problemas de memória e atenção.<br />

“Somente alguns laboratórios muito<br />

especializados conseguem diagnosticar<br />

precocemente as alterações nos dois<br />

estágios iniciais. São apenas nos últimos<br />

dois estágios que é possível fazer a<br />

dosagem de outros compostos que<br />

estão alterados, como a homocisteína e<br />

o ácido metilmalônico, indicando uma<br />

deficiência mais avançada. Então, toda<br />

vez que fazemos um diagnóstico da deficiência,<br />

há o risco de fazer um diagnóstico<br />

tardio”, esclarece o nutrólogo.<br />

O exame para detectar a falta da B12 é feito,<br />

basicamente, pela dosagem da vitamina<br />

no sangue, associado ou não aos sintomas<br />

da deficiência. Os valores de referência<br />

utilizados pelo laboratório variam de<br />

200 a 980 pg/mL e o valor de segurança<br />

para a vitamina no corpo, aponta o médi-<br />

co, deve estar acima de 490 pg/mL. Com<br />

isso, e mantendo a B12 acima desse valor<br />

de segurança, não há necessidade de<br />

dosar a homocisteína nem o ácido metilmalônico.<br />

“Alguns estudos de maior amostragem<br />

notaram que, quando a B12 no<br />

exame de sangue, que normalmente vai<br />

de 200 a 980 pg/mL, está abaixo de 490<br />

pg/mL, você já tem muitos indivíduos com<br />

a elevação dessas duas substâncias. O<br />

nível seguro para manter a vitamina B12<br />

segura no sangue é 490 pg/mL, e alguns<br />

estudos sugerem que um nível melhor<br />

para manter é acima de 540 pg/mL. A<br />

dica é manter sempre acima de 490 pg/<br />

mL. Pessoas com níveis abaixo de 490 pg/<br />

mL podem ou não estar com deficiência,<br />

mas isso só pode ser avaliado por um<br />

médico que domine bem o assunto. O que<br />

vai acontecer posteriormente – e alguns<br />

estudos mostram isso – será dosar o holotranscobalamina<br />

II, um transportador de<br />

B12 que transporta apenas a B12 verdadeira<br />

no sangue, um exame que esperamos<br />

que esteja disponível em breve”, explica<br />

o médico nutrólogo Eric Slywitch.<br />

Teste da <strong>Roche</strong> e o<br />

diagnóstico precoce<br />

da deficiência da<br />

vitamina B12<br />

Se não for detectada e tratada com<br />

antecedência, a deficiência de B12<br />

pode resultar em danos neurológicos<br />

irreversíveis. Portanto o diagnóstico<br />

precoce e preciso é importante para a saúde<br />

pública, pois pode prevenir e corrigir as<br />

consequências adversas dessa deficiência.<br />

Até recentemente, a vitamina B12 total foi<br />

o marcador-chave na avaliação de sua<br />

deficiência, porém, evidências emergentes<br />

indicam que o holoTC (também chamado<br />

de transportador de B12 ativa) é um<br />

melhor marcador, e pode ser o mais antigo<br />

marcador para a depleção de vitamina<br />

B12, bem como mostrar uma boa precisão<br />

diagnóstica, sensibilidade e especificidade.<br />

Portanto os testes “ativos” de vitamina B12,<br />

em vez de “vitamina total”, cresceram em<br />

importância nos últimos anos.<br />

MAIS INFORMAÇÕES<br />

Clique nos ícones para saber mais sobre a vitamina B12.<br />

Referências<br />

1. Thorpe et al. 2016 - An International Standard for holotranscobalamin (holoTC): international collaborative study to<br />

assign a holoTC value to the International Standard for vitamin B12 and serum folate. Clin Chem Lab Med. 2016 Sep<br />

1;54(9):1467-72.<br />

2. Hermann & Obeid, 2013 - Serum vitamin B12 not reflecting vitamin B12 status in patients with type 2 diabetes.<br />

Biochimie. 2013 May;95(5):1056-61<br />

3. Remacha et al. 2014 - Role of serum holotranscobalamin (holoTC) in the diagnosis of patients with low serum<br />

cobalamin. Comparison with methylmalonic acid and homocysteine. Ann Hematol. 2014 Apr;93(4):565-9<br />

4. Australian Government. Department of Health. Medicare Benefits Schedule (MBS) Review - Vitamin B12 Testing<br />

Report. Published: February 2014 http://www.health.gov.au/internet/main/publishing.nsf/Content/7C28F0B6D06F9F<br />

FCCA257EB9001D769B/$File/Vitamin%20B12%20testing%20Review%20Report.pdf<br />

Como parte de seu portfólio, a <strong>Roche</strong><br />

em breve poderá oferecer o Elecsys®<br />

Active B12 1,2,3,4 (holoTC) em todos<br />

os imunoanalisadores, completando<br />

o portfólio de anemia com base na<br />

tecnologia ECL confiável. O novo teste<br />

pode ajudar a identificar o baixo estado<br />

da vitamina B12 antes que os níveis<br />

séricos totais de B12 caiam. Isso é<br />

especialmente vantajoso em grupos de<br />

maior risco, como mulheres que tomam<br />

contraceptivos orais e pessoas com mais<br />

de 65 anos de idade. O teste Elecsys®<br />

Active B12 demonstra qualidade de ECL<br />

comprovada e confiável, e os médicos<br />

podem estar confiantes dos resultados<br />

para dar aos pacientes o tratamento<br />

certo. O teste está em fase de registro<br />

com previsão de lançamento no segundo<br />

semestre de 2018.<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

13


É<br />

Ciência<br />

Em uma carta para o editor do Medical Laboratory Observer,<br />

Interferências em<br />

Testes Laboratoriais<br />

Reconhecendo o potencial e<br />

minimizando o risco<br />

Erros decorrentes de interferentes representam uma parcela muito pequena da taxa geral de erros em testes<br />

laboratoriais. Entender o seu potencial, seguir os procedimentos especificados na bula, garantir informação<br />

ao médico e melhorar a comunicação com o paciente podem minimizar o risco.<br />

Dr. Nam Tran, Diretor de Química, POCT, e SARC Pesquisa<br />

Clínica e de Qualidade, Depart. De Patologia e Medicina<br />

Laboratorial, UC Davis afirma: “todos os testes laboratoriais<br />

estão suscetíveis a interferências. Isso não é novidade. A biotina<br />

pode ser um interferente dentre vários outros. Novos<br />

medicamentos surgem em uma rápida velocidade, enquanto<br />

que novos suplementos alimentares continuam a saturar as<br />

prateleiras das farmácias. Dessa forma não há dúvida de que<br />

estratégias práticas para diminuir a interferência devem ser<br />

aplicadas em todas as instituições, e essas boas práticas de<br />

laboratório podem ser transferidas para biotina e outros<br />

interferentes conhecidos.”<br />

Sumário<br />

Diversos fatores podem levar a resultados errôneos.<br />

Interferentes são um deles, embora erros decorrentes de<br />

interferência representem uma parcela muito pequena da<br />

taxa geral de erro de teste laboratoriais.¹ A conscientização<br />

sobre as diferentes fontes de interferências específicas<br />

da amostra, adesão aos limites de tolerância informados na<br />

bula, comunicação com pacientes e médicos podem minimizar<br />

o risco de interferência.<br />

Entendendo interferências<br />

nos imunoensaios<br />

Interferência é o efeito de uma substância presente em<br />

uma amostra que altera o valor correto de um resultado<br />

de imunoensaio.² O potencial de interferências afeta todos<br />

os testes laboratoriais, por todos os fabricantes. A frequência<br />

exata de interferentes é desconhecida, embora<br />

os dados publicados possam fornecer uma referência.<br />

Estudos para analisar a prevalência de anticorpos heterofílicos<br />

têm resultados entre 0,05% a 40%, dependendo<br />

dos ensaios e da população estudada. 3 Devido aos avanços<br />

na automação e no manuseio de amostras, os erros<br />

de fase analítica ocorrem em menor frequência em testes<br />

laboratoriais. 4-5<br />

Fontes potenciais de interferência<br />

Existem muitas fontes diferentes de interferência no laboratório.<br />

Estas incluem o tipo de amostra (sangue total, plasma,<br />

soro, fezes, urina), transporte, congelamento descongelamento<br />

e estabilidade durante o armazenamento da amostra.<br />

Adicionalmente, o efeito de anticoagulantes, proteínas<br />

de ligação, drogas e metabolitos de drogas e altas doses de<br />

substâncias normalmente benignas, altas doses de suplementos,<br />

como biotina, entre outros fatores 6 têm potencial<br />

de levar a erros nos resultados.<br />

A biotina, também conhecida como vitamina B7, ou vitamina<br />

H, é uma vitamina solúvel em água do complexo<br />

B. A ingestão normal de biotina (30 - 60 mcg) como<br />

parte de um polivitamínico diário não apresenta risco de<br />

14


é<br />

Ciência<br />

A <strong>Roche</strong> realizou um estudo para fornecer informações<br />

valiosas e maior clareza sobre a farmacocinética<br />

(PK) da biotina 7 .<br />

Os resultados, publicados no International Journal of<br />

Pharmacokinetics, confirmam que 100% dos indivíduos<br />

no estudo que tomam 5 mg de biotina por dia<br />

apresentam concentrações séricas de biotina abaixo<br />

de 30ng/mL dentro de 3,5 horas.<br />

Além disso, 100% dos indivíduos no estudo que<br />

tomam 10 mg de biotina por dia apresentam concentrações<br />

séricas de biotina abaixo de 30ng/mL dentro<br />

de 8 horas.<br />

Esses dados são consistentes com as informações em<br />

nossas bulas e fornecem orientação sobre os<br />

períodos de washout de biotina necessários para<br />

evitar resultados equivocados nos testes.<br />

Contexto 30 - 60<br />

mcg<br />

Um polivitamínico típico<br />

contém menos que 100mcg de biotina.<br />

A ingestão normal de biotina<br />

como um polivitamínico diário não<br />

representa risco de interferência<br />

5 mg<br />

Dosagens muito altas de biotina (acima de 5mg)<br />

podem interferir com o teste.<br />

5000 mcg de biotina = 100 cápsulas de um polivitamínico comum por dia<br />

interferência. Altas doses Concentração de biotina (5000 sérica mcg ao ou longo 5 mg do médico tempoem caso de suspeita de Estudos interferências farmacocinéticos<br />

é essencial<br />

por dia), no entanto, podem afetar os resultados do teste. 7 para a segurança contínua do paciente. 5<br />

Voluntários saudáveis que<br />

A biotina pode ser administrada em doses muito elevadas<br />

tomaram biotina N subj<br />

=54<br />

como 100parte do tratamento prescrito para esclerose múltipla Comunicação com pacientes (18 por dose grupo)<br />

progressiva<br />

80<br />

8 . Adicionalmente, apesar da falta de evidência Igualmente importante para minimizar 3 doses o potencial de biotina de<br />

clínica 9 , alguns pacientes tomam suplementos de biotina interferência e resultados laboratoriais (5 errôneos mg, 10 mg, é informar<br />

os médicos e flebotomistas sobre a necessidade de<br />

ou 20 mg dia,<br />

60<br />

5 dias total)<br />

comercializados como suplementos sem receita médica<br />

40<br />

para fortalecer o cabelo, a pele e as unhas.<br />

questionar seus pacientes antes de colher Ingestão a amostra. de biotina Em<br />

por 5 dias<br />

20<br />

centros de coleta de sangue, pacientes devem ser questionados<br />

rotineiramente para que informem Amostras todos de o medi-<br />

sangue<br />

Processos internos e comunicação<br />

0<br />

entre laboratórios 0<br />

20 e médicos<br />

40<br />

60<br />

80 camentos 100que ingerem, 120 prescritos ou não, tomadas incluindo nos dias polivitamínicos<br />

e suplementos. Uma maneira útil de garantir<br />

Tempo (horas)<br />

1, 2, 3, 6 e 7<br />

Recomenda-se que os laboratórios tenham processos internos<br />

para detectar, testar e reportar interferências suspeitas. que nada seja esquecido é que os pacientes Dia 3: 1, façam 3, 6, 8, uma 12h pós<br />

Coleta de sangue<br />

consumo de biotina<br />

Isso inclui informar médicos sobre procedimentos de laboratório<br />

A biotina e enfatizar apresentou a necessidade farmacocinética de reportar linear a presença no intervalo de de doses que possam (5-20 mg), escrever os títulos e as doses biotina corretas de tudo<br />

lista em casa, diante de seus medicamentos Dia 6: em 24h uso, pós para consumo de<br />

foi rapidamente absorvida e teve uma meia-vida sérica efetiva de 15 h (estado<br />

Dia 7: 1, 3, 6, 8, 12h pós<br />

qualquer interferência. Além disso, a comunicação entre o o que estão tomando.<br />

estacionário alcançado em 3 dias).<br />

consumo de biotina<br />

laboratório e os médicos também diminui o risco. Os médicos<br />

Adaptação devem ser de encorajados Grimsey et al a 2017 reportar International qualquer Journal suspeita of Pharmacokinetics. de Algumas 2(4), 247-256 instituições oferecem checklists do que fazer para<br />

Análise em colaboração<br />

com a <strong>Roche</strong> forma<br />

discordância entre os dados clínicos e laboratoriais ao laboratório.<br />

A suspeita ou detecção de interferência pode exitam<br />

especificamente sobre medicamentos, polivitamínicos,<br />

se preparar para um exame de sangue. Esses cartões pergungir<br />

a coleta de nova amostra após um período de tempo. 5 nutracêuticos ou outros tratamentos homeopáticos e suplementos<br />

que possam ter sido ingeridos.<br />

O estabelecimento dessas e outras interações laboratório<br />

O Estudo <strong>Roche</strong><br />

sobre a PK 7<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro confirmou: / Março 2018<br />

100% abaixo<br />

de 30ng/mL<br />

em 8 horas<br />

Concentração da biotina ng/mL)<br />

15


É<br />

Ciência<br />

A <strong>Roche</strong> realizou um estudo para fornecer informações<br />

valiosas e maior clareza sobre a farmacocinética tomam 10 mg de biotina por dia apresentam concen-<br />

Além disso, 100% dos indivíduos no estudo que<br />

(PK) da biotina 7 .<br />

trações séricas de biotina abaixo de 30ng/mL dentro<br />

Minimize o risco:<br />

de 8 horas. que ingeriram 10mg de biotina por dia ficaram abaixo de um<br />

Os resultados, publicados no International Journal of<br />

Siga as instruções da bula<br />

limiar de tolerância de 30ng / mL dentro de 8 horas.<br />

Pharmacokinetics, confirmam que 100% dos indivíduos Esses dados são consistentes com as informações em<br />

7<br />

Uma no forma estudo de que minimizar tomam 5 potenciais mg de biotina interferências por dia laboratoriais<br />

de 30ng/mL é a adesão dentro às de instruções 3,5 horas. do teste encontradas na evitar<br />

nossas bulas e fornecem orientação sobre os<br />

apresentam concentrações séricas de biotina abaixo períodos de washout de biotina necessários para<br />

Minimize<br />

resultados equivocados<br />

o risco:<br />

nos testes.<br />

Faça perguntas<br />

bula. Esses documentos incluem limites de interferência Igualmente importante para minimizar o potencial de interferência<br />

e resultados laboratoriais errôneos é informar os médi-<br />

específicos de teste.<br />

cos sobre a necessidade de questionar seus pacientes antes de<br />

A ingestão normal de biotina<br />

Um estudo farmacocinético, realizado pela mcg <strong>Roche</strong>, para confirmar<br />

a meia-vida Um polivitamínico da biotina típico<br />

colher a amostra. como Os um pacientes polivitamínico devem diário ser solicitados não rotineiramente<br />

que informem todos os medicamentos que ingerem,<br />

representa risco de interferência<br />

utilizada para desenvolver a<br />

contém menos que 100mcg de biotina.<br />

bula, avaliou as concentrações de biotina no plasma após o seu prescritos ou não, incluindo polivitamínicos e suplementos.<br />

consumo diário em três regimes de dose diferentes durante<br />

cinco dias. 5 O estudo mgtambém Dosagens<br />

relaciona<br />

muito<br />

os<br />

altas<br />

níveis<br />

de<br />

plasmáticos<br />

biotina (acima<br />

Caso<br />

de 5mg)<br />

os resultados pareçam suspeitos<br />

podem interferir com o teste.<br />

de biotina com os limiares de interferência in vitro, avaliados Embora a incidência seja baixa, a interferência ainda pode<br />

durante o processo de desenvolvimento do ensaio. O estudo ocorrer. Se um resultado parecer suspeito, a maioria das<br />

avaliou que 100% dos indivíduos que ingeriram 1mg de biotina<br />

por dia estavam abaixo do limiar de tolerância de 30ng / de colher uma nova amostra. Caso uma dose elevada de bio-<br />

bulas orientam os laboratórios a aguardar um período antes<br />

mL após 0 horas. Aqueles que ingeriram 5mg de biotina por tina (> 5mg) tenha sido ingerida ou exista uma suspeita, as<br />

dia ficaram abaixo 5000 do limiar mcg de tolerância biotina = de 100 30ng cápsulas / mL dentro<br />

de 3,5 horas. Além disso, 100% dos indivíduos no estudo menos oito horas antes de repetirem o<br />

de um bulas polivitamínico da <strong>Roche</strong> orientam comum que os por laboratórios dia aguardem pelo<br />

teste.<br />

Contexto 30 - 60<br />

Concentração da biotina ng/mL)<br />

100<br />

80<br />

60<br />

40<br />

20<br />

0<br />

0<br />

Coleta de sangue<br />

Concentração sérica ao longo do tempo<br />

20<br />

40<br />

60<br />

Tempo (horas)<br />

80 100 120<br />

A biotina apresentou farmacocinética linear no intervalo de doses (5-20 mg),<br />

foi rapidamente absorvida e teve uma meia-vida sérica efetiva de 15 h (estado<br />

estacionário alcançado em 3 dias).<br />

Adaptação de Grimsey et al 2017 International Journal of Pharmacokinetics. 2(4), 247-256<br />

Estudos farmacocinéticos<br />

Voluntários saudáveis que<br />

tomaram biotina N subj<br />

=54<br />

(18 por dose grupo)<br />

3 doses de biotina<br />

(5 mg, 10 mg, ou 20 mg dia,<br />

5 dias total)<br />

Ingestão de biotina<br />

por 5 dias<br />

Amostras de sangue<br />

tomadas nos dias<br />

1, 2, 3, 6 e 7<br />

Dia 3: 1, 3, 6, 8, 12h pós<br />

consumo de biotina<br />

Dia 6: 24h pós consumo de<br />

biotina<br />

Dia 7: 1, 3, 6, 8, 12h pós<br />

consumo de biotina<br />

Análise em colaboração<br />

com a <strong>Roche</strong> forma<br />

16<br />

REFERÊNCIAS<br />

BIBLIOGRÁFICAS<br />

O Estudo <strong>Roche</strong><br />

sobre a PK 7<br />

confirmou:<br />

1. Plebani M, Clin Chem Lab Med. 2006;44(6):750-9.<br />

2. Gulbahar O et al. J Clin Endocrinol Metab 2015;100:2147-53;<br />

3. Johan Schiettecatte, Ellen Anckaert and Johan Smitz (2012). Interferences in<br />

Propriedades<br />

Immunoassays, Advances in Immunoassay Technology, Dr. Norman 10mg H. L. Chiu<br />

farmacocinéticas<br />

QD*<br />

(Ed.), ISBN: 978-953-51-0440-7, InTech, Available from: http://www.intechopen.<br />

da biotina.<br />

com/books/advances-in-immunoassay-technology/interference-in-immunoassays.<br />

Níveis plasmáticos ao<br />

4. Sturgeon CM & Viljoen A. Ann Clin Biochem 2011;48:418-32<br />

5mg<br />

QD*<br />

longo do tempo em<br />

relação aos limiares de<br />

interferência in vitro<br />

(dados utilizados no<br />

desenvolvimento dos<br />

limites especificados<br />

1mg<br />

QD*<br />

5. Tate & Ward Clin Biochem Rev 2004; 105-120<br />

6. Chiu et al,<br />

100%<br />

Advances<br />

abaixo<br />

in Immunoassay Technology. ISBN 978-953-51-0440-7. 2012<br />

de 30ng/mL<br />

7. Grimsey em et al, 82017 horas International Journal of Pharmacokinetics (2017) 2(4), 247-256<br />

8. Todd et al, Arthritis Rheum 2011, 63(4): 894-903 Tourbah A, Lebrun-Frenay C, Edan<br />

G et al. MD1003<br />

100%<br />

(high-dose<br />

abaixo<br />

biotin) for the treatment of progressive multiple sclerosis: a<br />

randomised, de double-blind, 30ng/mL emplacebo-controlled study. Mult. Scler. 22, 1719–1731 (2016).<br />

3 horas e meia<br />

9. Guo et al, Dermatol Pract Concept 2017; 7(1):1<br />

100% abaixo<br />

de 30ng/mL<br />

em 0 horas


Adaptação de Grimsey et al 2017 International Journal of Pharmacokinetics. 2(4), 247-256<br />

Análise em colaboração<br />

com a <strong>Roche</strong> forma<br />

/// é<br />

Ciência<br />

O Estudo <strong>Roche</strong><br />

sobre a PK 7<br />

confirmou:<br />

Propriedades<br />

farmacocinéticas<br />

da biotina.<br />

Níveis plasmáticos ao<br />

longo do tempo em<br />

relação aos limiares de<br />

interferência in vitro<br />

(dados utilizados no<br />

desenvolvimento dos<br />

limites especificados<br />

nas bulas).<br />

10mg<br />

QD*<br />

5mg<br />

QD*<br />

1mg<br />

QD*<br />

100% abaixo<br />

de 30ng/mL<br />

em 8 horas<br />

100% abaixo<br />

de 30ng/mL em<br />

3 horas e meia<br />

100% abaixo<br />

de 30ng/mL<br />

em 0 horas<br />

Período de eliminação da biotina em relação à dosagem administrada aos<br />

participantes do estudo farmacocinético. Adaptado de Grimsey et al., 2017 (x)<br />

*Doses >10mg: interferência potencial em alguns ensaios<br />

QD: quantidade diária administrada<br />

• Para os tratamentos de biotina de até 10 mg QD (10<br />

mg é > 300 vezes a ingestão diária adequada), os<br />

níveis séricos de biotina estavam abaixo do limiar<br />

de interferência in vitro de ≥ 30 ng/ml após um<br />

período de washout de 8 h.<br />

• Em casos extremos de pacientes que ingerem<br />

uma dose diária de acima de 10 mg, são recomendados<br />

períodos de washout mais longos.<br />

O estudo verificou a tolerância<br />

a interferentes listadas nas<br />

diferentes bulas.<br />

O modelo farmacocinético estudado forneceu<br />

orientações valiosas sobre os períodos de<br />

eliminação da biotina de modo que se evite<br />

resultados falsos em imonuensaios.<br />

Importante verificar e considerar os<br />

índices de interferência nas instruções<br />

de uso dos produtos.<br />

Para pacientes realizando tratamento com doses<br />

elevadas de biotina (i.e. > 5 mg / dia), a coleta de<br />

amostra deve ser realizada com pelo menos 8<br />

horas desde a última administração de biotina.<br />

O ensaio não é afetado por icterícia (bilirrubina<br />


EM<br />

Foco<br />

<strong>Roche</strong>/Taba Benedicto<br />

Equipamento foi instalado no começo de dezembro de 2017 e funciona em sua capacidade máxima, realizando 400 testes de hemoglobina glicada (HbA1c) por hora<br />

cobas c 513 aumenta produtividade<br />

em laboratório da Prefeitura de São Paulo<br />

De acordo com levantamento feito pela<br />

Secretaria Municipal da Saúde, a chegada<br />

do cobas c 513 no Laboratório<br />

Municipal da Região Sudeste de São<br />

Paulo (SP) aumentou em 10 vezes a produtividade<br />

de realização de testes para<br />

analisar o nível de glicose no sangue. O<br />

equipamento foi instalado no começo<br />

de dezembro de 2017 e funciona em<br />

sua capacidade máxima, realizando 400<br />

testes de hemoglobina glicada (HbA1c)<br />

por hora. Anteriormente, o Laboratório<br />

analisava aproximadamente 40 amostras<br />

no mesmo período.<br />

A Prefeitura de São Paulo também<br />

comprou outros três aparelhos disponíveis<br />

nas unidades de laboratórios<br />

de rotina das regiões do centro-oeste,<br />

leste e sul da cidade. “A média mensal<br />

dos testes nos quatro laboratórios é<br />

de 36 mil análises”, afirma a coordenadora<br />

da Assistência Laboratorial da<br />

Secretaria Municipal da Saúde, Glória<br />

Maria Ferreira. “O número será ainda<br />

maior porque os outros três laboratórios<br />

não atingiram sua capacidade<br />

máxima.” Segundo o Ministério da<br />

Saúde 1 , a cidade é a terceira capital<br />

do Brasil com maior prevalência<br />

de diagnósticos de diabetes, com 10<br />

diabéticos a cada 100 mil habitantes.<br />

O cobas c 513 foi lançado no Brasil<br />

em 2017. A farmacêutica Izildinha<br />

Guirlle, que trabalha no Laboratório<br />

Municipal da Região Sudeste e atua<br />

diretamente com o equipamento no dia<br />

a dia, explica as melhorias em relação<br />

ao cobas c 513: “É muito mais rápido.<br />

Chegamos a examinar 1.600 amostras<br />

em um dia e não há necessidade de<br />

destampar a amostra para a análise”.<br />

Na última edição da revista <strong>Roche</strong><br />

<strong>News</strong>, o artigo 2 dos pesquisadores<br />

Ronald Imdahl, Erna Lenters-Westra,<br />

Ralf Röddiger e Ernesto Casis avaliou<br />

a funcionalidade do cobas c 513 em<br />

laboratórios de alto rendimento da<br />

Alemanha, Holanda e Espanha, concluindo<br />

que os operadores dos três<br />

países classificaram sua praticidade<br />

e facilidade do uso do sistema como<br />

“excede as expectativas”.<br />

Referências<br />

1. portalarquivos.saude.gov.br/images/<br />

pdf/2017/abril/17/Vigitel.pdf.<br />

2. Imdahl, R. et al. Clin Lab. 2016;<br />

2405-2412<br />

18<br />

cobas c 513 - Registro ANVISA nº 10287411192


EM<br />

Foco<br />

Elecsys ® sFlt-’/PLGF influencia na tomada<br />

de decisão em relação à hospitalização<br />

Os resultados do Elecsys ® sFlt-’/PLGF para diagnósticos<br />

de pré-eclâmpsia foram apresentados<br />

no Congresso Europeu de Hipertensão na<br />

Gestação 2017, em Berlim, na Alemanha. Com<br />

o uso da análise de biomarcadores sFlt-1/PIGF,<br />

o Elecsys® consegue prever com mais exatidão<br />

quais grávidas com sintomas similares à pré-eclâmpsia<br />

terão a doença.<br />

O primeiro estudo¹ a avaliar a influência do teste na<br />

decisão de hospitalização das gestantes com diagnóstico<br />

de pré-eclâmpsia é assinado pela médica<br />

Evelyn Klein, do Departamento de Ginecologia e<br />

Obstetrícia do Hospital Rechts der Isar, de Munique,<br />

na Alemanha. O artigo foi publicado em 2016,<br />

com a análise de 204 casos clínicos de gestantes.<br />

Com o uso do Elecsys ® sFlt-’/PLGF na tomada<br />

de decisões clínicas desses casos, 49 hospitalizações<br />

foram realizadas e 20 gestantes<br />

desenvolveram pré-eclâmpsia. Sem o uso dos<br />

resultados, os pesquisadores observaram que<br />

91 hospitalizações foram feitas e 27 gestantes<br />

desenvolveram a doença, concluindo que o<br />

teste Elecsys ® sFlt-’/PLGF reduz a hospitalização<br />

desnecessária e é associado com redução<br />

dos custos em mulheres com pré-eclâmpsia.<br />

Desde maio de 2016, o Instituto Nacional para<br />

Saúde e Cuidados de Excelência do Reino Unido<br />

(NICE) recomenda o uso de biomarcadores<br />

para o diagnóstico precoce de pré-eclâmpsia,<br />

com a análise do crescimento placentário (PIGF)<br />

e tirosina quinase solúvel (sFlt). De acordo com<br />

a Organização Mundial da Saúde (OMS) 2 , as<br />

desordens hipertensivas são a segunda causa<br />

de morte, sendo responsável por 22% das mortes<br />

maternas.<br />

Referências<br />

1. Klein, E. et al. PLoS One. 2016.<br />

2. Say, L. et al., Lancet Glob Health 2014; 2: e323–33<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

Elecsys ® PlGF – Registro ANVISA nº 10287411270<br />

Elecsys ® sFlt-1 – Registro ANVISA nº 10287411269<br />

19


EM<br />

Foco<br />

Participação da LaborSys no 16º Congrelab<br />

Com sede em Porto Alegre (RS), a<br />

LaborSys Sistemas Diagnósticos participou<br />

do 16º Congrelab - Congresso<br />

Gaúcho de Análises Clínicas, que reuniu<br />

aproximadamente 450 participantes<br />

nos dias 17 e 18 de novembro de 2017.<br />

LaborSys / Divulgação<br />

Na oportunidade, foram apresentados<br />

temas e produtos ligados à hematologia,<br />

imunologia, bioquímica, microbiologia,<br />

citologia, gestão estratégica e da<br />

qualidade, com o objetivo de aprimorar<br />

a capacitação dos participantes e<br />

estimular a troca de conhecimentos.<br />

De acordo com a gerente de Qualidade<br />

da LaborSys, Estefânia Fonseca, os presentes<br />

puderam conhecer no estande<br />

os equipamentos Sysmex XN-L 550,<br />

analisador de eletrólitos 9180, cobas b<br />

101 e cobas h 232, entre outros produtos.<br />

“Os visitantes também tiveram<br />

a oportunidade de conversar sobre os<br />

demais produtos e serviços. Além de<br />

seus representantes e equipe comercial,<br />

estiveram presentes no evento as assessoras<br />

científicas da empresa para apresentar<br />

os produtos e esclarecer dúvidas.”<br />

Ao todo, participaram seis representantes,<br />

três assessoras científicas,<br />

direção, gestora da Qualidade e equipe<br />

de Suporte a Vendas da LaborSys. A<br />

<strong>Roche</strong> foi representada por Fabiana<br />

Fujii e André Veloso.<br />

O evento vem estreitar o relacionamento<br />

com seus clientes e consolidar<br />

a parceria de negócios e apoio a eventos<br />

regionais. “A presença da LaborSys<br />

nesse congresso, em um momento de<br />

investimentos, apresentando soluções<br />

Estande proporcionou espaço para relacionamento, apresentação de produtos e esclarecimento de dúvidas<br />

completas para maior produtividade A Rede LAS – Laboratórios<br />

e eficiência operacional, faz com que Associados, atualmente a maior rede<br />

a empresa seja uma grande aliada e de laboratórios de análises clínicas do<br />

demonstra a parceria entre ela e seus Rio Grande do Sul, é a organizadora<br />

clientes”, ressalta Estefânia.<br />

do encontro.<br />

20<br />

Eletrólito 9180 – Registro ANVISA nº 10287410423 cobas b 101 – Registro ANVISA nº 10287411048<br />

cobas h 232 – Registro ANVISA nº 10287410670


canal<br />

<strong>Roche</strong><br />

<strong>Roche</strong> fecha parceria com a<br />

GE para melhorar diagnósticos<br />

A <strong>Roche</strong> Diagnóstica e a General Electric<br />

(GE) anunciaram, no começo de janeiro,<br />

uma aliança para a criação de uma plataforma<br />

digital para melhorar o processo<br />

de diagnósticos de pacientes com câncer<br />

e cuidados intensivos. “Essa parceria<br />

pioneira irá entregar soluções inovadoras<br />

na hora de tomar decisões clínicas”,<br />

afirma o CEO da <strong>Roche</strong> Diagnóstica,<br />

Roland Diggelmann.<br />

As informações ajudarão os profissionais<br />

de saúde a terem um melhor<br />

panorama da situação do paciente e<br />

auxiliar na escolha do tratamento mais<br />

personalizado para cada condição.<br />

“Acreditamos que essa aliança irá acelerar<br />

a disponibilidade de tratamentos<br />

com precisão”, diz o CEO da GE<br />

Healthcare, Kieran Murphy.<br />

A <strong>Roche</strong> ficará encarregada do desenvolvimento<br />

da área de oncologia, onde<br />

a plataforma terá um painel de dados<br />

para que a equipe médica consiga analisar,<br />

alinhar e decidir qual o melhor<br />

tratamento para cada paciente em<br />

seu estágio da doença. Já a GE ficará<br />

à frente da ferramenta de cuidados<br />

intensivos, que irá integrar informações<br />

de monitoramento, dados biomarcadores<br />

e de sequenciamento<br />

para que os médicos consigam tomar<br />

decisões rapidamente com precisão e<br />

confiança. A ideia é que a plataforma<br />

seja capaz de prever a condição de<br />

um paciente antes mesmo que ele<br />

apresente sintomas. Ainda não há<br />

data para seu lançamento.<br />

CEO da <strong>Roche</strong> Diagnóstica, Roland<br />

Diggelman reafirma o compromisso<br />

da empresa em ser pioneira na área<br />

Divulgação<br />

<strong>Roche</strong>/TDivulgação<br />

Enquanto a <strong>Roche</strong> ficará a frente da área de oncologia, a GE se encarregará dos cuidados intensivos<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

21


canal<br />

<strong>Roche</strong><br />

Expediente<br />

Canais de comunicação<br />

Canal Voz do Cliente<br />

brasil.vozdocliente@roche.com<br />

www.roche.com/faleconosco<br />

Accu-Chek Responde:<br />

0800 77 20 126<br />

Voz do Cliente<br />

0800 77 20 295<br />

Registro na ANVISA<br />

Todos os equipamentos e reagentes<br />

comercializados no Brasil estão<br />

devidamente registrados.<br />

Para obter a relação completa desses<br />

parâmetros, favor<br />

consultar nosso site:<br />

www.roche.com.br<br />

ou pelo telefone 0800 77 20 295<br />

ERDL1216<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> é uma<br />

publicação bimestral da<br />

<strong>Roche</strong> Diagnóstica Brasil,<br />

Av. Eng. Billings, 1729<br />

CEP: 05321-900 São Paulo-SP<br />

Fone: (11) 3719-7881<br />

Fax: (11) 3719-9492<br />

E-mail: brasil.contatorevista@<br />

roche.com<br />

Conselho Editorial:<br />

Ana Grubba, Ana Paula Domingues,<br />

Andrea Bredariol, Bárbara Oliveira,<br />

Claudia Scordamaglia, Denis de<br />

Paula, Felipe Braga, Gabriel Furtado,<br />

Gabriel Laurentis, Ingrid Furlan,<br />

João Carvalho, Juliana Inácio,<br />

Leticia Navas, Luciana Regattieri,<br />

Mariana Vitule, Marisa D’Innocenzo,<br />

Paula Bresciani, Vinicius Sugiyama,<br />

Wesley Schiavo e William Kuan<br />

Devemos nos preocupar com a vitamina B12?<br />

Esse conteúdo digital exclusivo e outras reportagens da<br />

revista podem ser encontrados na versão mobile da <strong>Roche</strong><br />

<strong>News</strong>. O aplicativo pode ser baixado gratuitamente nas<br />

plataformas de aplicativos Android e iOS.<br />

As funcionalidades do app permitem que o usuário acesse<br />

antigas edições da publicação, seja notificado a cada edição<br />

e saiba em primeira mão quais são os lançamentos e<br />

eventos da <strong>Roche</strong> Diagnóstica. Acesse e tenha informação<br />

de qualidade na área de saúde a um toque de distância.<br />

AppStore (iOS)<br />

PlayStore (Android)<br />

RS Press<br />

Jornalista Responsável:<br />

Roberto Souza (MTB: 11.408)<br />

Editor: Rodrigo Moraes<br />

Reportagem: Madson de Moraes<br />

e Daniele Amorim<br />

Revisão: Paulo Furstenau<br />

Projeto Gráfico: RS Press<br />

Diagramação:<br />

Leonardo Fial<br />

Luis Gustavo Martins<br />

Rodrigo Coelho<br />

Foto de Capa: Shutterstock<br />

22<br />

cobas e 801 - Registro ANVISA nº 10287411196


Não importa o tamanho do seu laboratório,<br />

o que importa é a inovação que o faz crescer.<br />

/// canal<br />

<strong>Roche</strong><br />

<strong>Roche</strong> Diagnóstica e<br />

distribuidores autorizados <strong>Roche</strong><br />

ROCHE DIAGNÓSTICA BRASIL<br />

Av. Engenheiro Billings, 1729, Jaguaré | São Paulo | CEP 05321-900 | TEL: 0800 77 20 295 | www.roche.com.br<br />

AMAZONAS<br />

Grupo Bringel<br />

Avenida Cosme Ferreira – 1877 – Aleixo<br />

Manaus | CEP 69083-000 | TEL (92) 2126-4000<br />

www.bringelgrupo.com.br<br />

BAHIA<br />

Biotrade<br />

Av. Antônio Carlos Magalhães, 4009, loja 10, Brotas<br />

Salvador | CEP 40280- 000 | TEL (71) 3450-0546<br />

www.biotrade.com.br<br />

PH<br />

Av. Jorge Amado, 961, Imbuí<br />

Salvador | CEP 41720-040 | TEL (71) 3240-4520<br />

www.ph-ba.com.br<br />

CEARÁ<br />

Esse Ene<br />

Rua Alfeu Aboim, 738, Papicu<br />

Fortaleza | CEP 60175-375 | TEL (85) 3311-8000<br />

www.esse-ene.com.br<br />

DISTRITO FEDERAL<br />

Eletrospitalar<br />

SEUP/SUL CJ.B I Loja 6 sala 110 712/ 912, Asa Sul<br />

Brasília | CEP 70390-125 | TEL (62) 3346-1443<br />

www.eletrospitalar.com.br<br />

Vitalab Com Produtos<br />

SHCG/Norte - CR Q 712/13 - Bloco C, Loja 12, Asa Norte<br />

Brasília | CEP 70760-630 | TEL (61) 3349-3676<br />

ESPÍRITO SANTO<br />

UL Química<br />

Rua Sertorio Franco, 38, Antônio Honório<br />

Vitória | CEP 29070-835 | TEL (27) 2121-0750<br />

www.unionlab.com.br<br />

GOIÁS<br />

Apijã<br />

Av C 205, nº 236, Quadra 32, Lote 13<br />

Goiânia | TEL (62) 3086-5250<br />

www.apija.com.br | apija@apija.com.br<br />

MATO GROSSO<br />

MS Diagnóstica (Filial)<br />

Av. João Eugênio Gonçalves Pinheiro, 284, Areão<br />

Cuiabá | CEP 78010-308 | TEL (65) 3634-5170<br />

www.msdiagnostica.com/Joomla<br />

MATO GROSSO DO SUL<br />

MS Diagnóstica (Sede)<br />

Rua Alegria 129, Villa Maciel<br />

Campo Grande | CEP 79070-305 | TEL (67) 3342-4430<br />

www.msdiagnostica.com/Joomla<br />

MINAS GERAIS<br />

CMG Conceito Diagnóstica<br />

Rua Aquidaban, 385, Padre Eustáquio<br />

Belo Horizonte | CEP 30720-420 | TEL (31) 3411-2484<br />

www.conceitodiagnostica.com.br<br />

Speedlabor<br />

Rua João Donada, 465, Santa Terezinha<br />

Belo Horizonte | CEP 31360-190 | TEL (31) 2127-2555<br />

www.speedlabor.com.br<br />

PARÁ<br />

Biomédica<br />

Rua Antônio Araújo, 400, Novo Horizonte<br />

Marabá | CEP 68503-600 | TEL (91) 3233-0764<br />

www.biomedica.bio.br<br />

Biomédica Belém<br />

Trav. Djalma Dutra, 670, Telégrafo<br />

Belém | CEP 66113-010 | TEL (91) 3233-0675<br />

www.biomedica.bio.br<br />

PARANÁ<br />

Laborsys CWB<br />

Av das Torres, 824, Centro<br />

S. J. dos Pinhais | CEP 83040-300 | TEL (41) 3302-9070<br />

www.laborsys.com.br<br />

PERNAMBUCO<br />

Médica<br />

Av. Manoel Borba, 837, Boa Vista<br />

Recife | CEP 50070-000 | TEL (81) 9193-0120<br />

www.medica-ne.com.br<br />

RIO DE JANEIRO<br />

Art Lab<br />

Rua Mariana Portela, 28, Sampaio<br />

Rio de Janeiro | CEP 20970-600 | | TEL (21) 2581-8123<br />

ou (21) 2581-2340<br />

www.artlabrio.com.br<br />

Biodinâmica<br />

Rua Carlos Costa, 10, Riachuelo<br />

Rio de Janeiro | CEP 20970- 090 | TEL (21) 3578-0800<br />

www.biodinamica-ltda.com.br<br />

RIO GRANDE DO NORTE<br />

RDF Distrib de Prod Saúde Ltda<br />

Av. Invo. Mário Câmara, 2300, Ns. de Nazaré<br />

C. da Esperança - Natal<br />

CEP 59070-60 | TEL (91) 9101-2300<br />

www.prontomedica.com.br<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

Laborsys POA<br />

R. Sergio Jungblut Dieterich, 820 - Pavilhão 18, São João<br />

Porto Alegre | CEP 91060-410 | TEL (51) 3341-5142<br />

www.laborsys.com.br<br />

RONDÔNIA<br />

Real Diagnóstica Comércio de Produtos<br />

e Equipamentos Laboratoriais Ltda<br />

Rua Padre Moretti, 3076, Liberdade<br />

Porto Velho | CEP: 76803-854 | TEL: (69) 3223-5602<br />

www.realdiagnostica.com.br<br />

SÃO PAULO<br />

Biogenetix<br />

Rua Manoel Francisco Mendes, 320, Jd. do Trevo<br />

Campinas | CEP 13030-110 | TEL (19) 3734-5050<br />

www.biogenetix.com.br<br />

Byogene<br />

Av. Vereador Aroldo Alvez Neves, 932, Bairro Somma<br />

Ouro Fino Paulista | CEP 09445-400 | TEL (11) 2595-3800<br />

www.byogene.com.br<br />

Dobber<br />

Rua Francisco Glicério, 726/730, Centro<br />

Valinhos | CEP 13271-200 | TEL (19) 3871-1302<br />

www.dobber.com.br<br />

Laborsys SP<br />

Rua Dona Brígida, 180, Vila Mariana<br />

São Paulo | CEP 04111-080 | TEL (11) 5102-2911<br />

www.laborsys.com.br<br />

Macromed Produtos Hospitalares LTDA.<br />

Rua José Guide, 651, Distrito Industrial<br />

S. J. do Rio Preto | CEP 15035-500 | TEL (17) 3214-8899<br />

macromed@macromedriopreto.com.br<br />

www.macromedriopreto.com.br<br />

TOCANTINS<br />

Apijã (filial)<br />

Q ACSE 11, Conj. 3, LT. 11, SL 101 Plano Diretor Sul<br />

Palmas | CEP 77020-026 | TEL (63) 3026-3833<br />

www.apija.com.br | apija.palmas@apija.com.br<br />

<strong>Roche</strong> <strong>News</strong> | Fevereiro / Março 2018<br />

19

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