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Suplementação e os testes laboratoriais É ciência Reconhecendo o potencial e minimizando o risco de interferências em Testes Laboratoriais Fazendo a diferença Boas práticas recomendadas para mitigar potencial interferência da Biotina nos laboratórios

Suplementação e os testes laboratoriais

É ciência
Reconhecendo o potencial e minimizando o risco de interferências em Testes Laboratoriais

Fazendo a diferença
Boas práticas recomendadas para mitigar potencial interferência da Biotina nos laboratórios

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É<br />

Ciência<br />

Em uma carta para o editor do Medical Laboratory Observer,<br />

Interferências em<br />

Testes Laboratoriais<br />

Reconhecendo o potencial e<br />

minimizando o risco<br />

Erros decorrentes de interferentes representam uma parcela muito pequena da taxa geral de erros em testes<br />

laboratoriais. Entender o seu potencial, seguir os procedimentos especificados na bula, garantir informação<br />

ao médico e melhorar a comunicação com o paciente podem minimizar o risco.<br />

Dr. Nam Tran, Diretor de Química, POCT, e SARC Pesquisa<br />

Clínica e de Qualidade, Depart. De Patologia e Medicina<br />

Laboratorial, UC Davis afirma: “todos os testes laboratoriais<br />

estão suscetíveis a interferências. Isso não é novidade. A biotina<br />

pode ser um interferente dentre vários outros. Novos<br />

medicamentos surgem em uma rápida velocidade, enquanto<br />

que novos suplementos alimentares continuam a saturar as<br />

prateleiras das farmácias. Dessa forma não há dúvida de que<br />

estratégias práticas para diminuir a interferência devem ser<br />

aplicadas em todas as instituições, e essas boas práticas de<br />

laboratório podem ser transferidas para biotina e outros<br />

interferentes conhecidos.”<br />

Sumário<br />

Diversos fatores podem levar a resultados errôneos.<br />

Interferentes são um deles, embora erros decorrentes de<br />

interferência representem uma parcela muito pequena da<br />

taxa geral de erro de teste laboratoriais.¹ A conscientização<br />

sobre as diferentes fontes de interferências específicas<br />

da amostra, adesão aos limites de tolerância informados na<br />

bula, comunicação com pacientes e médicos podem minimizar<br />

o risco de interferência.<br />

Entendendo interferências<br />

nos imunoensaios<br />

Interferência é o efeito de uma substância presente em<br />

uma amostra que altera o valor correto de um resultado<br />

de imunoensaio.² O potencial de interferências afeta todos<br />

os testes laboratoriais, por todos os fabricantes. A frequência<br />

exata de interferentes é desconhecida, embora<br />

os dados publicados possam fornecer uma referência.<br />

Estudos para analisar a prevalência de anticorpos heterofílicos<br />

têm resultados entre 0,05% a 40%, dependendo<br />

dos ensaios e da população estudada. 3 Devido aos avanços<br />

na automação e no manuseio de amostras, os erros<br />

de fase analítica ocorrem em menor frequência em testes<br />

laboratoriais. 4-5<br />

Fontes potenciais de interferência<br />

Existem muitas fontes diferentes de interferência no laboratório.<br />

Estas incluem o tipo de amostra (sangue total, plasma,<br />

soro, fezes, urina), transporte, congelamento descongelamento<br />

e estabilidade durante o armazenamento da amostra.<br />

Adicionalmente, o efeito de anticoagulantes, proteínas<br />

de ligação, drogas e metabolitos de drogas e altas doses de<br />

substâncias normalmente benignas, altas doses de suplementos,<br />

como biotina, entre outros fatores 6 têm potencial<br />

de levar a erros nos resultados.<br />

A biotina, também conhecida como vitamina B7, ou vitamina<br />

H, é uma vitamina solúvel em água do complexo<br />

B. A ingestão normal de biotina (30 - 60 mcg) como<br />

parte de um polivitamínico diário não apresenta risco de<br />

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