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Analytica 93

Artigo 1 Impactos financeiros dos critérios de aceitação na medição fiscal de gás natural Artigo 2 Avaliação físico química e microbiológica de polpas de maracujá congeladas, comercializadas na cidade de Cascavel, Paraná Microbiologia Atualização sobre enterobactérias Metrologia Contribuições do Inmetro para o desenvolvimento da área de iluminação

Artigo 1

Impactos financeiros dos critérios de aceitação na medição fiscal de gás natural

Artigo 2

Avaliação físico química e microbiológica de polpas de maracujá congeladas, comercializadas na cidade de Cascavel, Paraná

Microbiologia

Atualização sobre enterobactérias

Metrologia

Contribuições do Inmetro para o desenvolvimento da área de iluminação

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REVISTA<br />

Mídia oficial da Instrumentação e<br />

Controle de Qualidade Industrial<br />

Ano 16 - Edição <strong>93</strong> - Fev/Mar 18<br />

R$20,00<br />

ARTIGO 1<br />

Impactos financeiros dos critérios de aceitação<br />

na medição fiscal de gás natural<br />

ARTIGO 2<br />

Avaliação físico química e microbiológica de polpas de maracujá<br />

congeladas, comercializadas na cidade de Cascavel, Paraná<br />

MICROBIOLOGIA<br />

Atualização sobre enterobactérias<br />

METROLOGIA<br />

Contribuições do Inmetro para o desenvolvimento da área de iluminação


REVISTA<br />

Ano 16 - Edição <strong>93</strong> - Fev/Mar 18<br />

EDITORIAL<br />

Com foco nas novidades do segmento de instrumentação e controle de qualidade, a Revista<br />

<strong>Analytica</strong> procura selecionar zelo seu conteúdo, de modo que seja suprida a gana dos nossos<br />

leitores por informações relevantes.<br />

O primeiro destaque da <strong>Analytica</strong> <strong>93</strong> é do primeiro artigo, que avalia a medição de gás natural<br />

e os seus impactos financeiros. Além disso, o artigo expõe a importância de um controle metrológico<br />

mais rígido nos instrumentos de medição.<br />

Em seguida, um material interessante sobre as contribuições do Inmetro para o desenvolvimento<br />

da área de iluminação. Nesse artigo entenderemos como é feito esse trabalho, a importância dessa<br />

área para a sociedade e como o Inmetro têm trabalhado na área de fotometria.<br />

Por fim, na coluna “Microbiologia”, Cláudio Kiyoshi Hirai atualiza os leitores acerca da<br />

enterobactérias, haja vista as numerosas mudanças na classificação com novos gêneros e novas<br />

espécies que foram descobertas graças a aplicação de novas tecnologias.<br />

Convidamos ainda os leitores a conferir nossa agenda para estar por dentro dos eventos que<br />

movimentarão o setor nos próximos meses.<br />

Boa leitura.<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

Fale com a gente<br />

Comercial | Para Assinaturas | Renovação | Para Anunciar: Daniela Faria | 11 98357-9843 | assinatura@revistaanalytica.com.br<br />

11 3900-2390 | Dúvidas, críticas e ou sugestões, entre em contato, teremos prazer em atendê-lo.<br />

Expediente<br />

Ano 16 - Edição <strong>93</strong> - Fev/Mar 18<br />

DEN Editora - Revista <strong>Analytica</strong> - Av. Paulista, 2.073 - Ed. Horsa I - Cj. 2316 - 01311-940 - São Paulo-SP<br />

tel.: 11 3900-2390 - www.revistaanalytica.com.br - Benjamin Kernbaum - revista@revistaanalytica.com.br<br />

CNPJ.: 74.310.962/0001-83 - Insc. Est.: 113.<strong>93</strong>1.870.114 - ISSN 1677-3055 - Filiado à:<br />

Realização: DEN Editora<br />

Conselho Editorial: Sylvain Kernbaum | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Jornalista Responsável: Paolo Enryco - MTB nº. 0082159/SP | redação@newslab.com.br<br />

Publicidade e Redação: Sylvain Kernbaum | 11 98357-9857 | revista@revistaanalytica.com.br<br />

Coordenação de Arte: HDesign - arte@hdesign.com.br<br />

Produção de conteúdo: Hdesign Comunicação - arte@hdesign.com.br<br />

Impressão: Vox Gráfica | Periodicidade: Bimestral


REVISTA<br />

Ano 16 - Edição <strong>93</strong> - Fev/Mar 18<br />

agenda<br />

ÍNDICE<br />

Agenda 2018<br />

03 Editorial<br />

05 Agenda<br />

XVIII Workshop de Resistência Bacteriana<br />

Data: 17/03/2018<br />

Local: Hotel Blue Tree Towers - São Paulo / SP<br />

Informações: resistenciabacteriana.com.br<br />

Artigo 1 08<br />

Impactos financeiros<br />

dos critérios de aceitação<br />

na medição fiscal de gás natural<br />

Autores:<br />

Raimar Barbosa Santos 1;<br />

Paulo Roberto Britto Guimarães 2;<br />

Eduardo Gertrudes 3.<br />

Artigo 2 14<br />

Avaliação físico química e<br />

microbiologica de polpas de<br />

maracujá congeladas, comercializadas<br />

na cidade de Cascavel, Paraná<br />

41ª. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química<br />

Data: 21 a 24/05/2018<br />

Local: Rafain Palace Hotel & Convention - Foz do Iguaçu / PR<br />

Informações: sbq.org.br/41ra/<br />

FCE Pharma<br />

Data: 22 a 24/05/2018<br />

Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />

Informações: fcepharma.com.br<br />

47ª. Reunião Anual da SBBq<br />

Data: 26 a 29/05/2018<br />

Local: Centro de Convenções de Joinville (Expoville) - Joinville / SC<br />

Informações: sbbq.org.br/reuniao/2018/<br />

4<br />

Metrologia 20<br />

Contribuições do Inmetro para o<br />

desenvolvimento da área de iluminação<br />

Autores:<br />

Denise Wenggen1<br />

Jussara Kowaleski1<br />

Sabrine Zambiazi da Silva1<br />

Silvia Viana dos Santos1<br />

Frederico Lovato1*<br />

22 Instrumentação<br />

e Normalização<br />

26 Microbiologia<br />

28 Em foco<br />

III Encontro Internacional BrCAST e EUCAST / 6º Simpósio<br />

Internacional Microbiologia Clínica<br />

Data: 10 a 12/08/2018<br />

Local: Hotel Bourbon Ibirapuera - São Paulo / SP<br />

Informações: sbmicrobiologia.org.br<br />

Analitica Latin America<br />

Data: 24 a 26/09/2019<br />

Local: São Paulo Expo - São Paulo / SP<br />

Informações: analiticanet.com.br<br />

CURSOS<br />

Sociedade Brasileira de Metrologia - Cursos EAD<br />

26/03 a 03/04 – Indicadores e desempenho da qualidade<br />

02/04 a 11/04 - Auditoria Interna<br />

16/04 a 27/04 - Avaliação de conformidade<br />

23/04 a 03/05 – Fundamentos da metrologia<br />

23/04 a 03/05 – Validação de métodos de ensaios<br />

25/06 a 12/07 – Gestão de riscos e oportunidades<br />

Mais informações em: metrologia.org.br<br />

5


Las do Brasil 31<br />

REVISTA<br />

Ano 16 - Edição <strong>93</strong> - Fev/Mar 18<br />

PUBLIQUE NA ANALYTICA<br />

Índice remissivo de anunciantes<br />

ordem alfabética<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Analitica Lab 2<br />

BCQ 40<br />

Cetal 13 | 25<br />

Chemetric 17<br />

FCE Pharma 39<br />

Greiner 29<br />

Anunciante<br />

pág<br />

Las do Brasil 31<br />

Nova Analítica 19 | 37<br />

Veolia 33<br />

Vibra-Stop 27<br />

Waters 35<br />

Normas de publicação para artigos e informes assinados<br />

A Revista <strong>Analytica</strong>, em busca constante de novidades em divulgação científica, disponibiliza abaixo as normas<br />

para publicação de artigos, aos autores interessados. Caso precise de informações adicionais, entre em contato<br />

com a redação.<br />

Informações aos Autores<br />

Bimestralmente, a revista <strong>Analytica</strong><br />

publica editoriais, artigos originais, revisões,<br />

casos educacionais, resumos<br />

de teses etc. Os editores levarão em<br />

consideração para publicação toda e<br />

qualquer contribuição que possua correlação<br />

com as análises industriais, instrumentação<br />

e o controle de qualidade.<br />

Todas as contribuições serão revisadas<br />

e analisadas pelos revisores.<br />

Os autores deverão informar todo e<br />

qualquer conflito de interesse existente,<br />

em particular aqueles de natureza<br />

financeira relativo a companhias interessadas<br />

ou envolvidas em produtos<br />

ou processos que estejam relacionados<br />

com a contribuição e o manuscrito<br />

apresentado.<br />

Acompanhando o artigo deve vir o<br />

termo de compromisso assinado por<br />

todos os autores, atestando a originalidade<br />

do artigo, bem como a participação<br />

de todos os envolvidos.<br />

Os manuscritos deverão ser escritos<br />

em português, mas com Abstract detalhado<br />

em inglês. O Resumo e o Abstract<br />

deverão conter as palavras-chave<br />

e keywords, respectivamente.<br />

As fotos e ilustrações devem preferencialmente<br />

ser enviadas na forma<br />

original, para uma perfeita reprodução.<br />

Se o autor preferir mandá-las por e-<br />

-mail, pedimos que a resolução do<br />

escaneamento seja de 300 dpi’s, com<br />

extensão em TIF ou JPG.<br />

Os manuscritos deverão estar digitados<br />

e enviados por e-mail, ordenados<br />

em título, nome e sobrenomes completos<br />

dos autores e nome da instituição<br />

onde o estudo foi realizado. Além disso,<br />

o nome do autor correspondente, com<br />

endereço completo fone/fax e e-mail<br />

também deverão constar. Seguidos<br />

por resumo, palavras-chave, abstract,<br />

keywords, texto (Ex: Introdução, Materiais<br />

e Métodos, Parte Experimental,<br />

Resultados e Discussão, Conclusão)<br />

agradecimentos, referências bibliográficas,<br />

tabelas e legendas.<br />

As referências deverão constar no<br />

texto com o sobrenome do devido autor,<br />

seguido pelo ano da publicação,<br />

segundo norma ABNT 10520.<br />

As identificações completas de cada<br />

referência citadas no texto devem vir<br />

listadas no fim, com o sobrenome do<br />

autor em primeiro lugar seguido pela<br />

sigla do prenome. Ex.: sobrenome, siglas<br />

dos prenomes. Título: subtítulo do<br />

artigo. Título do livro/periódico, volume,<br />

fascículo, página inicial e ano.<br />

Evite utilizar abstracts como referências.<br />

Referências de contribuições ainda<br />

não publicadas deverão ser mencionadas<br />

como “no prelo” ou “in press”.<br />

Esta publicação é dirigida a laboratórios analíticos e de controle de qualidade dos setores:<br />

FARMACÊUTICO | ALIMENTÍCIO | QUÍMICO | MINERAÇÃO | AMBIENTAL | MÉDICO | COSMÉTICO | PETROQUÍMICO | TINTAS<br />

Os artigos assinados sâo de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente a opinião da Editora.<br />

Observação: É importante frisar que a <strong>Analytica</strong> não informa a previsão sobre quando o artigo será publicado.<br />

Isso se deve ao fato que, tendo em vista a revista também possuir um perfil comercial – além do técnico cientifico<br />

-, a decisão sobre a publicação dos artigos pesa nesse sentido. Além disso, por questões estratégicas, a revista é<br />

bimestral, o que incorre a possibilidade de menos artigos serem publicados – levando em conta uma média de três<br />

artigos por edição. Por esse motivo, não exigimos artigos inéditos – dando a liberdade para os autores disponibilizarem<br />

seu material em outras publicações.<br />

6<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Conselho Editorial<br />

Carla Utecher, Pesquisadora Científica e chefe da seção de controle Microbiológico do serviço de controle de Qualidade do I.Butantan - Chefia Gonçalvez Mothé, Prof ª Titular da Escola de Química da<br />

Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro - Elisabeth de Oliveira, Profª. Titular IQ-USP - Fernando Mauro Lanças, Profª. Titular da Universidade de São Paulo e Fundador do Grupo de<br />

Cromatografia (CROMA) do Instituto de Química de São Carlos - Helena Godoy, FEA / Unicamp - Marcos Eberlin, Profª de Química da Unicamp, Vice-Presidente das Sociedade Brasileira de Espectrometria<br />

de Massas e Sociedade Internacional de Especteometria de Massas - Margarete Okazaki, Pesquisadora Cientifica do Centro de Ciências e Qualidade de Alimentos do Ital - Margareth Marques, U.S<br />

Pharmacopeia - Maria Aparecida Carvalho de Medeiros, Profª. Depto. de Saneamento Ambiental-CESET/UNICAMP - Maria Tavares, Profª do Instituto de Química da Universidade de São Paulo - Shirley<br />

Abrantes Pesquisadora titular em Saúde Pública do INCQS da Fundação Oswaldo Cruz - Ubaldinho Dantas, Diretor Presidente de OSCIP Biotema, Ciência e Tecnologia, e Secretário Executivo da Associação<br />

Brasileira de Agribusiness.<br />

Colaboraram nesta Edição:<br />

Claudio Kiyoshi Hirai, Denise Wenggen, Eduardo Gertrudes, Frederico Lovato, Iakyra B. Couceiro, Ivo Ázara, Jussara Kowaleski, Mauricio Ferraz de Paiva,<br />

Paulo Roberto Britto, Guimarães, Raimar Barbosa Santos, Sabrine Zambiazi da Silva e Silvia Viana dos Santos<br />

ENVIE SEU TRABALHO<br />

Os trabalhos deverão ser enviados ao endereço:<br />

Revista <strong>Analytica</strong><br />

A/C: Paolo Enryco – redação<br />

Av. Paulista, 2073. Ed. Horsa I – cj. 2.315 – CEP 01311-940 São Paulo-SP<br />

Ou por e-mail: editoria@revistaanalytica.com.br<br />

Para outras informações acesse: http://www.revistaanalytica.com.br/publique/<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

7


As placas de orifício são chapas com espessuras finas, circulares e planas, amplamente<br />

8<br />

artigo 1<br />

Impactos financeiros<br />

dos critérios de aceitação<br />

na medição fiscal de gás natural<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Imagem ilustrativa<br />

Resumo<br />

A qualidade da medição da vazão tem fortes impactos financeiros<br />

no mercado de gás natural. Para tanto, quando se<br />

quer comercializar, principalmente grandes volumes de gás<br />

natural, qualquer erro, mesmo que pequeno, se considerado<br />

em longo prazo, pode resultar em diferenças financeiras significativas.<br />

Este estudo foi desenvolvido através da simulação<br />

das variáveis de processo, pressão diferencial, pressão estática,<br />

temperatura no software DIGIOP, a fim de determinar o<br />

Impacto Financeiro (IF) da medição precedentes dos critérios<br />

de aceitação. A metodologia adotada se baseou em revisão<br />

bibliográfica, normativa e coleta de dados em campo. A pesquisa<br />

bibliográfica e normativa deu todo embasamento teórico<br />

sobre o assunto e a pesquisa de campo contribuiu no levantamento<br />

dos dados necessários para simulação, análise e<br />

conclusão. Diante dos resultados, conclui-se que o resultado<br />

da vazão é afetado diretamente pelos critérios de aceitação<br />

estabelecidos por referências normativas para transmissores,<br />

que por sua vez gerou um impacto financeiro de aproximadamente<br />

25 milhões de reais por mês. Verificou-se também que<br />

os erros da variável pressão diferencial é mais impactante das<br />

grandezas estudadas, influenciando 0,57% no desvio financeiro.<br />

Fica evidente que é necessário um controle metrológico<br />

mais rigoroso dos instrumentos de medição que compõem a<br />

malha de medição fiscal e, sobretudo, reavaliar os critérios<br />

de aceitação estabelecidos em documentos normativos sobre<br />

medição fiscal de gás natural, a fim de reduzir os desvios<br />

financeiros nos cálculos dos royalties de forma a permitir distribuição<br />

mais justas aos Estados e municípios.<br />

Palavras-chave: Gás Natural; Medição Fiscal; Placa<br />

de Orifício, Critérios de Aceitação.<br />

Autores:<br />

Raimar Barbosa Santos 1;<br />

Paulo Roberto Britto Guimarães 2;<br />

Eduardo Gertrudes 3.<br />

1- Universidade Salvador, UNIFACS<br />

rai.engenharia@hotmail.com<br />

2- Universidade Salvador, UNIFACS<br />

paulorbg@unifacs.br<br />

3- Universidade Potiguar, UNP<br />

eduryu@yahoo.com<br />

Abstract<br />

The flow measurement quality has strong financial impacts<br />

on the natural gas market. For both when you want to sell<br />

principally large volumes of natural gas, any errors even if small,<br />

when considered over time can result in significant financial<br />

differences. The study was conducted by simulating the process<br />

variables, differential pressure, static pressure, temperature<br />

DIGIOP software in order to determine the financial impact (IF)<br />

measurement derived acceptance criteria. The methodology<br />

was based on literature review, rules and collection of field data.<br />

The literature and normative gave all theoretical knowledge on<br />

the subject and field research contributed to the collection of<br />

data necessary for simulation, analysis and conclusion. Given<br />

the results, it is concluded that the result of the flow is directly<br />

affected by the acceptance criteria established by normative<br />

references to transmitters, which in turn generated a financial<br />

impact of over 22 million reais per month. It was also found that<br />

the errors of the variable differential pressure is most impactful<br />

of the variables influencing 44% in the financial deviation. It is<br />

evident that a more rigorous metrological control of measuring<br />

instruments that make up the mesh fiscal metering is necessary<br />

and, above all, re-evaluate the acceptance criteria established in<br />

normative documents on fiscal metering of natural gas in order to<br />

reduce the financial gaps, calculations correct the fairer royalties<br />

and distribution to states and municipalities.<br />

Keywords: Natural gas; Fiscal measurement; Plate<br />

hole, Acceptance Criteria.<br />

1. Introdução<br />

Há tempos que o Gás Natural<br />

deixou de ser um subproduto da<br />

produção do petróleo, passando<br />

a ser uma fonte de energia alternativa<br />

e estratégica, não apenas<br />

por possuir excelentes características<br />

técnicas e econômicas,<br />

mas também por ser uma fonte<br />

de energia menos poluente e que<br />

pode ser usada nas indústrias em<br />

substituição a outros combustíveis<br />

fósseis, tais como óleos combustíveis<br />

e carvão. Além disso, pode ser<br />

utilizado como matéria-prima nas<br />

indústrias siderúrgica, química, petroquímica<br />

e de fertilizantes.<br />

A medição de vazão é um padrão<br />

necessário quando se quer comercializar<br />

produtos (líquidos, gases e<br />

vapores), porém, por ser uma ciên-<br />

relevância da avaliação dos impactos<br />

financeiros da exatidão da<br />

medição de vazão de gás natural<br />

por pressão diferencial, utilizando<br />

placa de orifício, uma vez que os<br />

critérios de aceitação das normas<br />

afetam significativamente o resultado<br />

final e, também, para que as<br />

empresas não tenham perdas por<br />

faturamento devido a resultados<br />

sem confiabilidade do volume final<br />

de gás na medição fiscal, sobretudo<br />

minimizando também os efeitos<br />

na distribuição dos royalties.<br />

O método de medição de vazão<br />

por elementos primários deprimogênios,<br />

tais como por placas de<br />

orifício, ainda é o mais usado na<br />

Impactos Financeiros dos critérios de Aceitação na Medição Fiscal de Gás Natural<br />

maioria das aplicações industriais<br />

em todo mundo, apesar de exis-<br />

é provocado pela redução de secção<br />

transversal da placa de orifício,<br />

onde a maior pressão situa-se no<br />

lado montante (antes da placa) e a<br />

menor pressão é medida do lado<br />

jusante (após a placa). Essas pressões<br />

são comparadas e a diferença<br />

entre elas é enviada ao computador<br />

de vazão por meio do transmissor<br />

de pressão (5).<br />

As placas de orifício são chapas<br />

com espessuras finas, circulares<br />

e planas, amplamente usadas na<br />

medição de vazão de gás natural.<br />

A configuração mais comum é a<br />

placa com orifício central por onde<br />

passa o gás. Existem outras configurações<br />

de placas, com orifício<br />

segmental e excêntrico, utilizadas<br />

em função do fluido processado,<br />

tirem medidores com tecnologia sendo estas utilizadas na medição<br />

de vazão de líquidos limpos de<br />

apesar de existirem medidores com tecnologia mais avançada (4). O uso frequente desta<br />

cia complexa, é de suma importância<br />

que se tenha tecnologia conhecimentos se dá por desta conta tecnologia deste se ser dá por um conta medidor baixa extremamente viscosidade, maior versátil, parte dos com tecnologia já<br />

mais avançada (4). O uso frequente<br />

técnicos consideráveis para manusear<br />

tal grandeza, consolidada, utilizando baixo de mente custo versátil, de manutenção, com tecnologia além já de locidade permitir (4,5). a inspeção dimensional in loco. De<br />

deste ser um medidor extrema-<br />

gases e vapor d’água em baixa ve-<br />

forma correta as técnicas homologadas<br />

para assegurar acordo a com legitimi-<br />

a Figura tenção, 1, além os principais de permitir a elementos inspesultados<br />

que compõem da medição da a malha vazão do de medição são: o<br />

consolidada, baixo custo de manu-<br />

A garantia da exatidão nos redade<br />

na medição fiscal (1). Ainda ção dimensional in loco. De acordo<br />

(placa com a de Figura orifício) 1, os principais que está principalmente em contato quando direto há com impli-<br />

fluido, seguido dos<br />

gás natural é de suma importância,<br />

segundo (1), no elemento caso do gás primário natural,<br />

o impacto financeiro oriundo de elementos que compõem a malha cações legais em medições incoerentes.<br />

diferencial Portanto, no (ΔP), uso de transmissor suas de pressão<br />

elementos secundários:<br />

medições erradas, assim como o de medição transmissores são: o elemento de primário<br />

(placa de orifício) que está em atribuições, a Agência Nacional de<br />

pressão<br />

controle regulatório da medição fiscal,<br />

têm motivado as empresas no contato direto com fluido, seguido Petróleo, Gás Natural e Biocom-<br />

estática (P) e transmissor de temperatura (T), o computador de vazão, que receberá os sinais<br />

sentido de melhorar gerados seus e, sistemas por fim, dos os elementos trechos secundários: retos a montante transmissores<br />

de pressão diferencial (P), nal de Metrologia, Normalização<br />

e bustível jusante (ANP) da e placa. o Instituto O diferencial Nacio-<br />

de pressão é<br />

de medição em atendimento às<br />

expectativas dos provocado clientes e garantindo<br />

a conformidade aos requisitos e transmissor de temperatura (T), o no âmbito nacional, determinaram<br />

pela redução transmissor de secção de pressão transversal estática (P) da e placa Qualidade de orifício, Industrial onde (INMETRO), a maior pressão situase<br />

no lado montante computador (antes de da vazão, placa) que e recebe-<br />

a menor regras pressão através é de medida portarias, do instru-<br />

lado jusante (após a<br />

legais de contratos.<br />

De acordo com (2), um desvio na rá os sinais gerados e, por fim, os ções normativas e resoluções, para<br />

ordem de 1% na placa). medição Essas da vazão pressões trechos são retos comparadas a montante e jusante e a diferença obter medições entre elas de gás é enviada com maior ao computador de<br />

pode conduzir a déficits ou superávits<br />

contábeis de até 6 bilhões de<br />

da placa. O diferencial de pressão nível de exatidão (7). No que tange<br />

vazão por meio do transmissor de pressão (5).<br />

Nm3 de gás natural.<br />

Figura 1 – Esquema<br />

Figura 1 –<br />

de<br />

Esquema<br />

malha<br />

de<br />

de<br />

malha<br />

medição<br />

de medição<br />

por placa<br />

por<br />

de<br />

placa<br />

orifício<br />

de orifício<br />

Na avaliação realizada por (3), os<br />

erros de 0,5%, critério de aceitação<br />

comumente utilizado na calibração<br />

de transmissores de pressão diferencial<br />

no Brasil, e encontraram<br />

um erro médio absoluto da vazão<br />

de 15.714,32 m3 de gás natural<br />

por dia para uma das partes envolvidas,<br />

cuja vazão nominal da estação<br />

de medição avaliada era de<br />

6.000.000 m3.<br />

Diante do exposto, fica clara a<br />

Fonte: (6)<br />

Fonte: (6)<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

9


10<br />

artigo 1<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

a medição fiscal, o documento de<br />

referência é o Regulamento Técnico<br />

de Medição (RTM), que tem<br />

o propósito de definir os requisitos<br />

técnicos e operacionais (compulsórios)<br />

impostos aos sistemas de<br />

medição de petróleo e gás natural<br />

produzidos em território brasileiro,<br />

sendo aprovado e instituído através<br />

da portaria conjunta nº 1, ANP/IN-<br />

METRO, de 2013. Segundo o RTM<br />

(2013), os sistemas de medição<br />

utilizados para medição de gás<br />

natural devem ser projetados, calibrados<br />

e instalados de forma que<br />

garanta a classe de exatidão e incertezas<br />

de medição determinado<br />

pelo RTM. Na Tabela 1 são apresentados<br />

os requisitos metrológicos<br />

associados ao tipo de medição<br />

de vazão de gás natural, imposto<br />

pela ANP/INMETRO n°1.<br />

Na Tabela 2 estão sintetizados<br />

os critérios de aceitação estabelecidos<br />

por normas internacional<br />

(OIML 140) e comumente utilizados<br />

no Brasil para os instrumentos de<br />

medição individuais que compõem<br />

o sistema de medição de medição<br />

fiscal de gás natural e serão adotados<br />

nas simulações deste trabalho.<br />

É importante salientar que o<br />

RTM 2013 não define claramente<br />

a exatidão para instrumentos de<br />

medição individuais e sim para o<br />

sistema de medição completo.<br />

2. Materiais e métodos<br />

Para avaliar os impactos financeiros<br />

dos erros de medição, foi<br />

escolhida uma estação de medição<br />

fiscal de gás natural que utiliza<br />

placas de orifício com diâmetro<br />

nominal de 3”. Foram utilizados<br />

os dados reais de um computador<br />

de vazão, cuja configuração é (diâmetro<br />

da tubulação (78,43 mm),<br />

diâmetro do orifício (31,17 mm),<br />

pressão diferencial (58,49141<br />

kPa), pressão estática (1954,978<br />

kPa) e para condições de base (Pb<br />

= 101,325 kPa) e Tb = 20°C) para<br />

2013. Segundo o RTM (2013), os sistemas de medição utilizados para medição de gás natural<br />

devem ser projetados, calibrados e instalados de forma que garanta a classe de exatidão e<br />

Impactos Financeiros dos critérios Aceitação Medição Fiscal de Gás Natural<br />

incertezas de medição determinado pelo RTM. Na Tabela 1 são apresentados os requisitos<br />

metrológicos associados ao tipo de medição de vazão de gás natural, imposto pela<br />

impostos aos sistemas de medição de petróleo e gás natural produzidos em território Autores:<br />

ANP/INMETRO n°1.<br />

brasileiro, sendo aprovado e instituído através da portaria conjunta nº Raimar 1, ANP/INMETRO, Barbosa Santos de 1;<br />

Tabela 1. Requisitos Metrológicos para medição de Gás Natural<br />

2013. Segundo o RTM (2013), os sistemas de medição utilizados Paulo para Roberto medição Britto de gás Guimarães natural<br />

Tipo de Medição Classe de Exatidão Incerteza de Medição<br />

2;<br />

devem Fiscal ser projetados, calibrados e instalados 0,5% de forma que garanta 1,5% a classe Eduardo de exatidão Gertrudes e 3.<br />

incertezas Apropriação de medição determinado pelo 1,5% RTM. Na Tabela 1 são apresentados 2% os requisitos<br />

Operacional Não Aplicável 5%<br />

metrológicos associados ao tipo de medição de vazão de gás natural, imposto pela<br />

Fonte: (8)<br />

ANP/INMETRO n°1.<br />

Tabela Na Tabela 1. Requisitos 2 estão Metrológicos sintetizados os para critérios medição de de aceitação Gás Natural estabelecidos por normas<br />

Tabela 1. Requisitos Metrológicos para medição de Gás Natural<br />

internacional Tipo (OIML de Medição 140) e comumente Classe utilizados de Exatidão no Brasil Incerteza para os instrumentos de Medição de medição<br />

individuais que Fiscal compõem o sistema de medição 0,5% de medição fiscal 1,5% de gás natural e serão<br />

Apropriação 1,5% 2%<br />

adotados nas Operacional simulações deste trabalho. É Não importante Aplicável salientar que o 5% RTM 2013 não define<br />

Fonte: (8)<br />

claramente Fonte: a (8) exatidão para instrumentos de medição individuais e sim para o sistema de<br />

Na Tabela 2 estão sintetizados os critérios de aceitação estabelecidos por normas<br />

medição completo.<br />

internacional (OIML 140) e comumente utilizados no Brasil para os instrumentos de medição<br />

Tabela individuais 2 - que Dados compõem de referência o sistema para de medição simulação de medição de erro fiscal da vazão de gás natural e serão<br />

Tabela 2 - Dados de referência para simulação de erro da vazão<br />

adotados nas simulações deste trabalho. É importante salientar que o RTM 2013 não define<br />

Variável Dados de Referência Critérios de Aceitação<br />

claramente a exatidão para instrumentos de medição individuais e sim para o sistema de<br />

medição Pressão completo. Diferencial 58,49141 kPa ± 0,5%<br />

Pressão Estática Tabela 2 - Dados de 1954,978 referência kPa para simulação de erro ± da 0,5% vazão<br />

Variável Dados de Referência Critérios de Aceitação<br />

Temperatura 28,07681 ºC ± 0,5ºC<br />

Pressão Diferencial 58,49141 kPa ± 0,5%<br />

Fonte: (9)<br />

Fonte: (9)<br />

Pressão Estática 1954,978 kPa ± 0,5%<br />

2 MATERIAIS E Temperatura MÉTODOS 28,07681 ºC ± 0,5ºC<br />

Para avaliar os impactos financeiros dos Fonte: erros (9) de medição, foi escolhida uma estação<br />

de medição fiscal de gás natural que utiliza placas de orifício com diâmetro nominal de 3”.<br />

Foram utilizados os dados reais de um computador de vazão, cuja configuração é (diâmetro<br />

da tubulação Para (78,43 avaliar mm), os impactos diâmetro financeiros do orifício dos (31,17 erros de mm), medição, pressão foi escolhida diferencial uma (58,49141 estação<br />

kPa),<br />

de<br />

pressão<br />

medição<br />

estática<br />

fiscal<br />

(1954,978<br />

de gás natural<br />

kPa)<br />

que<br />

e<br />

utiliza<br />

para condições<br />

placas de orifício<br />

de base<br />

com<br />

(Pb<br />

diâmetro<br />

= 101,325<br />

nominal<br />

kPa)<br />

de<br />

e<br />

3”.<br />

Tb =<br />

Foram utilizados os dados reais de um computador de vazão, cuja configuração é (diâmetro<br />

20°C) para o cálculo da vazão de referência de 71.222,74 m 3 . A composição de gás foi obtida<br />

da tubulação (78,43 mm), diâmetro do orifício (31,17 mm), pressão diferencial (58,49141<br />

por valores médios das análises cromatográficas em linha. As simulações foram feitas<br />

kPa), pressão estática (1954,978 kPa) e para condições de base (Pb = 101,325 kPa) e Tb =<br />

variando-se o valor das variáveis (pressão diferencial, pressão estática e temperatura), dentro<br />

20°C) para o cálculo da vazão de referência de 71.222,74 m 3 . A composição de gás foi obtida<br />

por valores médios das análises cromatográficas em linha. As simulações foram feitas 3<br />

variando-se o valor das variáveis (pressão diferencial, pressão estática e temperatura), dentro<br />

o cálculo da vazão de referência<br />

de 71.222,74 m3. A composição<br />

de gás foi obtida por valores<br />

médios das análises cromatográficas<br />

2 MATERIAIS em linha. E MÉTODOS As simulações<br />

foram feitas variando-se o valor<br />

das variáveis (pressão diferencial,<br />

pressão estática e temperatura),<br />

dentro dos critérios de aceitação<br />

a partir do valor de referência de<br />

cada grandeza, a fim de avaliar a<br />

influência destes no valor da vazão<br />

volumétrica nas condições de<br />

base, assim como o prejuízo em<br />

decorrência desses critérios. Para<br />

o cálculo do prejuízo foi utilizado<br />

o preço de referência para efeito<br />

de participações governamentais<br />

estabelecido pela ANP. Devido às<br />

variações de preços do metro cúbico<br />

de gás natural estabelecido<br />

pela ANP para campo de produção<br />

em terra e mar, utilizou-se o valor<br />

médio de R$0,59 (10).<br />

Na Tabela 3 são mostrados os<br />

resultados das simulações realizadas<br />

para erros nos instrumentos<br />

de pressão diferencial. O valor<br />

de referência para o cálculo do<br />

erro na pressão diferencial foi de<br />

58,49141 kPa. Diante do exposto,<br />

nota-se que, ao aumentar os critérios<br />

de aceitação, os erros médios<br />

absolutos também aumentam<br />

proporcionalmente, assim como<br />

os desvios financeiros. Analisando<br />

erros na faixa de ±0,5% como<br />

critério de aceitação para transmissores<br />

de pressão diferencial<br />

pode-se verificar um erro médio<br />

absoluto de 178,03m3/dia com<br />

incerteza de medição de 0,6%, o<br />

que corresponde a R$105,06/dia.<br />

Na Tabela 4 são mostrados os<br />

resultados das simulações realizadas<br />

para erros e prejuízos nos instrumentos<br />

de pressão estática. O<br />

valor de referência para o cálculo<br />

do erro na pressão diferencial foi<br />

de 1954,71 kPa. Da mesma forma<br />

que a pressão diferencial, nota-se<br />

que, ao aumentar os critérios de<br />

aceitação, os erros médios absolutos<br />

também aumentam, bem<br />

como os desvios financeiros. Analisando<br />

erros na faixa de ±0,5%<br />

como critério de aceitação para<br />

transmissores de pressão estática<br />

pode-se verificar um erro médio<br />

absoluto de 169,25 m3/dia e<br />

incerteza de medição de 0,6%, o<br />

que corresponde a R$99,86/dia.<br />

Na Tabela 5 são mostrados os<br />

resultados das simulações realizadas<br />

para erros nos instrumentos<br />

de temperatura. O valor de refe-<br />

3<br />

dos critérios de aceitação a partir do valor de referência de cada grandeza, a fim de avaliar a<br />

influência Impactos Financeiros destes dos no critérios valor de Aceitação da vazão na Medição volumétrica Fiscal de Gás nas Natural condições de base, assim como o prejuízo<br />

em decorrência desses critérios. Para o cálculo do prejuízo foi utilizado o preço de referência<br />

para dos critérios efeito de de participações aceitação a partir governamentais do valor de estabelecido referência de pela cada ANP. grandeza, Devido a às fim variações de avaliar de a<br />

preços influência do destes metro no cúbico valor de da gás vazão natural volumétrica estabelecido nas condições pela ANP de para base, campo assim de como produção o prejuízo em<br />

terra em decorrência e mar, utilizou-se desses o critérios. valor médio Para de o cálculo R$0,59 do (10). prejuízo foi utilizado o preço de referência<br />

para efeito Na Tabela de participações 3 são mostrados governamentais os resultados estabelecido das simulações pela ANP. realizadas Devido às para variações erros nos de<br />

instrumentos preços do metro de pressão cúbico diferencial. de gás natural O valor estabelecido de referência pela ANP para o para cálculo campo do de erro produção na pressão em<br />

diferencial terra e mar, foi utilizou-se de 58,49141 o valor kPa. médio Diante de R$0,59 do exposto, (10). nota-se que, ao aumentar os critérios de<br />

aceitação, Na os Tabela erros 3 médios são mostrados absolutos os também resultados aumentam das simulações proporcionalmente, realizadas assim para erros como nos<br />

desvios instrumentos financeiros. de pressão Analisando diferencial. erros O na valor faixa de referência de ±0,5% para como o critério cálculo do de erro aceitação na pressão para<br />

transmissores diferencial foi de 58,49141 pressão kPa. diferencial Diante do pode-se exposto, verificar nota-se que, um ao erro aumentar médio os absoluto critérios de de<br />

178,03m aceitação, 3 /dia os com erros incerteza médios absolutos de medição também de 0,6%, aumentam o que corresponde proporcionalmente, a R$105,06/dia. assim como os<br />

desvios financeiros. Analisando erros na faixa de ±0,5% como critério de aceitação para<br />

Tabela 3. Resultado das vazões (condições de base) e desvios financeiros para erros simulados (critério de<br />

aceitação) transmissores na pressão de diferencial. pressão diferencial pode-se verificar um erro médio absoluto de<br />

178,03m Critério 3 /dia de com incerteza de medição de 0,6%, o Erro que médio corresponde absoluto a na R$105,06/dia.<br />

Desvios Financeiros<br />

Tabela Aceitação 3. Resultado PD das - (kPa) vazões PD (condições + (kPa) de base) vazão e desvios financeiros para<br />

(R$/dia)<br />

erros Tabela simulados 3. (%) Resultado das (critério vazões (condições de aceitação) de base) e desvios na pressão financeiros (m3/dia) para diferencial.<br />

erros simulados (critério de<br />

aceitação) ± na 0,1 pressão diferencial. 58,4329 58,5499 35,62 R$ 21,02<br />

Critério ± 0,2 de 58,3744 58,6084 Erro médio 71,24 absoluto na R$ 42,03<br />

Desvios Financeiros<br />

Aceitação ± 0,3 PD 58,3159 - (kPa) PD 58,6669 + (kPa)<br />

106,70 vazão<br />

R$ 62,95<br />

(R$/dia)<br />

± (%) 0,4 58,2574 58,7254 (m3/dia) 142,47 R$ 84,06<br />

± 0,5 0,1 58,1990 58,4329 58,7839 58,5499 178,06 35,62 R$ R$ 105,06 21,02<br />

± 0,2 58,3744 58,6084 71,24 R$ 42,03<br />

± 0,3 58,3159 58,6669 106,70 R$ 62,95<br />

Na ± 0,4 Tabela 4 são 58,2574 mostrados 58,7254 os resultados das simulações 142,47 realizadas para R$ 84,06 erros e<br />

Impactos Financeiros dos critérios de Aceitação na Medição Fiscal de Gás Natural<br />

prejuízos ± nos 0,5 instrumentos 58,1990 de pressão 58,7839 estática. O valor de referência 178,06 para o cálculo R$ do 105,06 erro na<br />

pressão diferencial<br />

± 0,5<br />

foi de 1954,71<br />

1945,2031<br />

kPa. Da<br />

1964,7529<br />

mesma forma que a pressão<br />

169,25<br />

diferencial, nota-se<br />

R$ 99,86<br />

que, ao Na aumentar Tabela os 4 critérios são mostrados de aceitação, os resultados erros médios das simulações absolutos também realizadas aumentam, para erros bem e<br />

como prejuízos Na desvios nos<br />

Tabela<br />

instrumentos financeiros. 5 são<br />

de<br />

mostrados Analisando pressão estática.<br />

os erros resultados<br />

O na valor faixa das<br />

de de referência<br />

simulações ±0,5% como para<br />

realizadas critério o cálculo de para<br />

do aceitação erro<br />

erros<br />

na<br />

nos<br />

para pressão diferencial foi de 1954,71 kPa. Da mesma forma que a pressão diferencial, nota-se<br />

instrumentos transmissores de temperatura. de pressão estática O valor pode-se referência verificar para um o erro cálculo médio do absoluto erro na temperatura de 169,25 foi<br />

Tabela mque, ao aumentar os critérios de aceitação, os erros médios absolutos também aumentam, bem<br />

de 3 /dia<br />

26,0761°C.<br />

e incerteza 4. Resultado Nota-se<br />

de medição das que<br />

de vazões os<br />

0,6%,<br />

erros<br />

o (condições e<br />

que<br />

desvios<br />

corresponde<br />

financeiros a base) R$99,86/dia.<br />

são e crescentes, prejuízos assim para erros como as<br />

simulados como Tabela desvios 4. Resultado financeiros. das vazões Analisando (condições erros de na base) faixa e prejuízos de ±0,5% para como erros critério simulados de (critério aceitação de<br />

variáveis (pressão (critério diferencial de aceitação) e pressão na estática). pressão Portanto, estática. erros na faixa de ±0,5°C como<br />

aceitação) na pressão estática.<br />

para transmissores de pressão estática pode-se verificar um erro médio absoluto de 169,25<br />

critério de aceitação para transmissores de temperatura Erro médio mostra absoluto um erro médio Desvios absoluto de<br />

Critério<br />

m 3 de Aceitação<br />

Impactos /dia Financeiros e incerteza dos critérios de medição de Aceitação PE - (kPa) de na 0,6%, Medição o Fiscal PE que + de (kPa) corresponde Gás Natural a R$99,86/dia.<br />

na vazão<br />

Financeiros<br />

59,03 m 3 (%) /dia e incerteza de medição de 0,6%, o que corresponde<br />

Tabela 4. Resultado das vazões (condições de base) e prejuízos<br />

(m3/dia) a R$ 34,83/dia.<br />

para erros simulados<br />

(R$/dia)<br />

(critério de<br />

aceitação) na ± 0,1 pressão estática. 1953,0230 1956,<strong>93</strong>30 33,88 R$ 19,99<br />

Tabela 5. ± Resultado 0,5<br />

0,2<br />

das vazões<br />

1951,0680<br />

1945,2031 (condições de<br />

1958,8880<br />

1964,7529 base) e desvios financeiros 169,25<br />

Impactos Erro médio 67,75<br />

para erros simulados<br />

absoluto R$<br />

R$ (critério<br />

Desvios 39,97<br />

99,86 de<br />

aceitação) Critério Financeiros de Aceitação temperatura<br />

dos critérios de Aceitação na Medição Fiscal de Gás Natural<br />

± 0,3 1949,1131 PE - (kPa) 1960,8429 PE + (kPa)<br />

na 101,60 vazão<br />

Financeiros R$ 59,94<br />

Critério (%) de Aceitação<br />

(m3/dia)<br />

Erro médio absoluto<br />

(R$/dia)<br />

Prejuízo<br />

Na ± 0,4 Tabela 5 são 1947,1581 mostrados T - (°C) os resultados 1962,7979 T das + (°C) 135,43 79,90<br />

(°C)<br />

simulações na realizadas vazão (m3/dia) para erros (R$/dia) nos<br />

± 0,5 0,1 1945,2031 1953,0230 1964,7529 1956,<strong>93</strong>30 169,25 33,88 R$ 99,86 19,99<br />

instrumentos ± 0,1 de temperatura. O 27,9768 valor de referência 28,1768 para o cálculo do erro 11,82 na temperatura R$ foi 46,97<br />

± 0,2 1951,0680 1958,8880 67,75 R$ 39,97<br />

de 26,0761°C.<br />

± 0,2<br />

± 0,3 Nota-se que 1949,1131 os<br />

27,8768<br />

erros e desvios 1960,8429 financeiros<br />

28,2768<br />

são 101,60 crescentes,<br />

23,63<br />

assim R$ como<br />

R$<br />

59,94 as<br />

13,94<br />

Na ± Tabela 0,3 5 são mostrados 27,7768 os resultados 28,3768 das simulações realizadas 35,44 para erros R$ nos 20,91<br />

variáveis ± (pressão 0,4 diferencial 1947,1581 e pressão estática). 1962,7979 Portanto, erros 135,43 na faixa de ±0,5°C R$ 79,90 como<br />

instrumentos ± 0,4 de temperatura. O 27,6768 valor de referência 28,4768 para o cálculo do erro 47,24 na temperatura R$ foi 27,87<br />

critério de<br />

4<br />

± aceitação 0,5 para transmissores 27,5768 de temperatura 28,5768 mostra um erro 59,03 médio absoluto R$ de 34,83<br />

de 26,0761°C. Nota-se que os erros e desvios financeiros são crescentes, assim como as<br />

59,03 m 3 Fonte: Autores<br />

/dia e incerteza de medição de 0,6%, o que corresponde a R$ 34,83/dia.<br />

variáveis (pressão diferencial e pressão estática). Portanto, erros na faixa de ±0,5°C como<br />

Tabela 5. A Resultado Tabela 6 mostra das os vazões desvios (condições financeiros de diário, base) considerando e desvios todas financeiros as variáveis para aqui<br />

erros<br />

Tabela critério 5.<br />

simulados de Resultado aceitação das<br />

(critério<br />

vazões para (condições transmissores de aceitação)<br />

de base) de e temperatura desvios<br />

na<br />

financeiros<br />

temperatura mostra para um erros erro simulados médio (critério absoluto de de<br />

aceitação) estudadas,<br />

59,03 m 3 na temperatura perfazendo um total de R$239,74. Mostra também que a pressão diferencial é a<br />

/dia e incerteza de medição de 0,6%, o que corresponde a R$ 34,83/dia.<br />

Critério de Aceitação<br />

Erro médio absoluto Prejuízo<br />

variável mais impactante, T demandando - (°C) desvio T + (°C) financeiro diário de R$105,05 seguida da<br />

(°C)<br />

na vazão (m3/dia) (R$/dia)<br />

Tabela 5. Resultado das vazões (condições de base) e desvios financeiros para erros simulados (critério de<br />

pressão ± estática 0,1 com R$99,86 27,9768 e por fim 28,1768 a temperatura com 11,82 R$34,83. Para R$ calcular 6,97 a<br />

aceitação) na temperatura<br />

influência<br />

± 0,2 27,8768 28,2768 23,63 R$ 13,94<br />

Critério de do Aceitação erro total encontrado para a estação de medição Erro médio estudada absoluto utilizou-se Prejuízo a equação<br />

± T - (°C) T + (°C)<br />

(°C) 0,3 27,7768 28,3768 na vazão 35,44 (m3/dia)<br />

(R$/dia) 20,91<br />

1. ± 0,1 0,4 27,9768 27,6768 28,1768 28,4768 11,82 47,24 R$ 27,87 6,97<br />

± 0,2 0,5 Erro 27,8768 27,5768 (%) = (erro total 28,2768 diário 28,5768 / vazão de operação) 23,63 59,03 * 100<br />

R$ 13,94 34,83 Eq.1<br />

Fonte: Autores<br />

± 0,3 27,7768 28,3768 35,44 R$ 20,91<br />

Fonte: Autores<br />

A ± Tabela 0,4 6 mostra os 27,6768 desvios financeiros 28,4768 diário, considerando 47,24 todas as variáveis R$ 27,87 aqui<br />

Com ± 0,5 base na Equação 27,57681, estimou-se 28,5768 o erro percentual 59,03 de 0,57%, ou R$ seja, 34,83 se os<br />

estudadas, perfazendo um total de R$239,74. Fonte: Autores Mostra também que a pressão diferencial é a<br />

transmissores de pressão diferencial, pressão estática e temperatura variarem suas medições<br />

variável mais impactante, demandando desvio financeiro diário de R$105,05 seguida da<br />

dentro A dos Tabela seus 6 respectivos mostra desvios critérios financeiros de aceitação diário, estabelecidos considerando por todas normas variáveis e regulamentos aqui<br />

pressão estática com R$99,86 e por fim a temperatura com R$34,83. Para calcular a<br />

estudadas, técnicos (ver perfazendo Tabela 2) um haverá total de um R$239,74. desvio da Mostra vazão de também operação que de a 0,57%. pressão diferencial é Tabela influência do erro total encontrado para a estação de medição estudada utilizou-se a equação<br />

variável 6 mais - Resultado impactante, dos demandando erros e desvios financeiros diário de R$105,05 seguida da<br />

1.<br />

Tabela 6 - Resultado dos erros e desvios financeiros<br />

pressão estática com R$99,86 e por fim a temperatura com R$34,83. Para calcular a<br />

Desvio Financeiro Desvio Financeiro<br />

Variáveis<br />

Erro (%) Diário = (erro em total m3/dia diário / vazão de operação) * 100 Eq.1<br />

influência do erro total encontrado para a estação de medição (R$)/dia estudada utilizou-se (R$/Mês) a equação<br />

Pressão Diferencial 178,06 105,05 3.151,50<br />

1.<br />

Pressão Estática 169,25 99,86 2.995,80<br />

Temperatura<br />

Com base na Equação 1, estimou-se o erro percentual de 0,57%, ou seja, se os<br />

Erro (%) = 59,03 (erro total diário / vazão 34,83 de operação) * 100 1.044,90 Eq.1<br />

transmissores Total de pressão diferencial, 406,34 pressão estática e 239,74 temperatura variarem 7.192,20 suas medições<br />

dentro dos seus respectivos critérios de aceitação estabelecidos por normas e regulamentos<br />

Com base na Equação 1, estimou-se o erro percentual de 0,57%, ou seja, se os<br />

técnicos (ver Tabela 2) haverá um desvio da vazão de operação de 0,57%.<br />

transmissores de pressão diferencial, pressão estática e temperatura variarem suas medições<br />

rência para o cálculo do erro na<br />

temperatura foi de 26,0761°C.<br />

Nota-se que os erros e desvios<br />

financeiros são crescentes, assim<br />

como as variáveis (pressão<br />

diferencial e pressão estática).<br />

Portanto, erros na faixa de ±0,5°C<br />

como critério de aceitação para<br />

transmissores de temperatura<br />

mostra um erro médio absoluto de<br />

59,03 m3/dia e incerteza de medição<br />

de 0,6%, o que corresponde<br />

a R$ 34,83/dia.<br />

A Tabela 6 mostra os desvios<br />

financeiros diário, considerando<br />

todas as variáveis aqui estudadas,<br />

perfazendo um total de R$239,74.<br />

Mostra também que a pressão<br />

diferencial é a variável mais impactante,<br />

demandando desvio<br />

financeiro diário de R$105,05<br />

seguida da pressão estática com<br />

R$99,86 e por fim a temperatura<br />

com R$34,83. Para calcular a<br />

influência do erro total encontrado<br />

para a estação de medição estudada<br />

utilizou-se a equação 1.<br />

1.<br />

Erro (%) = (erro total diário / vazão<br />

de operação) * 100 - Eq.1<br />

Com base na Equação 1,<br />

estimou-se o erro percentual de<br />

0,57%, ou seja, se os transmissores<br />

de pressão diferencial, pressão<br />

estática e temperatura variarem<br />

suas medições dentro dos seus<br />

respectivos critérios de aceitação<br />

estabelecidos por normas e regulamentos<br />

técnicos (ver Tabela 2)<br />

haverá um desvio da vazão de operação<br />

de 0,57%.<br />

3. Discussão dos<br />

resultados<br />

Por conta dos critérios de aceitação<br />

regulamentados para sistema<br />

de medição de gás natural para<br />

placa de orifício, erros de medição<br />

discorridos neste trabalho são<br />

bastante comuns em estações de<br />

dentro dos seus respectivos Tabela critérios 6 - Resultado de aceitação dos erros e estabelecidos desvios financeiros por normas e regulamentos<br />

técnicos (ver Tabela 2) haverá um desvio da vazão Desvio de operação Financeiro<br />

Variáveis Erro Diário em m3/dia<br />

de 0,57%. Desvio Financeiro<br />

(R$)/dia<br />

(R$/Mês)<br />

5


12<br />

artigo 1<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

medições fiscais distribuídas pelo<br />

Brasil. O erro total estudado neste<br />

artigo, no que se refere pressão<br />

diferencial e, comparando com a<br />

pesquisa realizada por (3), foi verificado<br />

que quanto maior for a vazão,<br />

maior serão os desvios financeiros.<br />

Para (11), o recolhimento dos<br />

royalties, que é calculado em função<br />

dos volumes produzidos, torna<br />

a atividade de medição de gás extremamente<br />

importante na correta<br />

arrecadação dos impostos previstos<br />

em lei. Com base no exposto e a fim<br />

de demonstrar o impacto financeiro<br />

dos critérios de aceitação das variáveis<br />

estudadas na medição fiscal de<br />

gás natural, realizou-se um levantamento<br />

da produção do gás (terra e<br />

mar) no mês de abril de 2016 e do<br />

preço do gás natural utilizado pela<br />

ANP, como referência para o cálculo<br />

dos royalties, ver Tabela 7.<br />

Considerando o comportamento<br />

mais crítico dos erros de medição<br />

dentro dos critérios de aceitação<br />

dos transmissores, a estimativa do<br />

impacto financeiro sobre a arrecadação<br />

dos royalties é calculado:<br />

IF (R$) = Erro (%) * produção<br />

de Gás Natural (m3/dia) * preço do<br />

gás natural (R$) (1)<br />

Com base nos dados da Tabela<br />

8 e a Equação 1, calculou-se<br />

o impacto financeiro considerando<br />

o erro do medidor (0,57%) mais a<br />

incerteza de medição de (1,5%) estabelecida<br />

no RTM (2013) da ANP.<br />

Portanto, é possível observar que<br />

mesmo os transmissores apresentando<br />

erros sistemáticos, dentro<br />

dos critérios de aceitação normalizados,<br />

e, obedecendo ao critério de<br />

incerteza de medição global da malha,<br />

há impacto financeiro sobre os<br />

royalties. A avaliação realizada com<br />

a soma do erro do medidor, juntamente<br />

com a incerteza de medição<br />

estabelecida pela ANP (2,07%), o<br />

resultado acarreta na medição fiscal<br />

natural, realizou-se para placa um de orifício, levantamento erros de da medição produção discorridos do gás (terra neste e trabalho mar) no são mês bastante de abril de<br />

2016 comuns e do em preço estações do de gás medições natural fiscais utilizado distribuídas pela ANP, pelo Brasil. como O referência erro total estudado para o cálculo neste dos<br />

royalties, artigo, no ver que Tabela se refere 7. pressão diferencial e, comparando com a pesquisa realizada por (3),<br />

foi verificado que quanto maior for a vazão, maior serão os desvios financeiros.<br />

Tabela 7 - Produção dos campos em terra e mar<br />

Para (11), o recolhimento dos royalties, que é calculado em função dos volumes<br />

produzidos, Produção torna dos Campos a atividade terra de medição de gás extremamente importante na correta<br />

e mar (m 3 )<br />

arrecadação dos impostos previstos em lei. Com base no exposto e a fim de demonstrar o<br />

Gás<br />

impacto Petróleo financeiro dos critérios 5% ˃ 5% Total<br />

Natural<br />

de aceitação das variáveis estudadas na medição fiscal de gás<br />

10.<strong>93</strong>5.416,73 natural, realizou-se 2.044.592.014,20 um levantamento 428.333.107,70 da produção do gás 417.650.542,52 (terra e mar) no mês 845.983.650,22<br />

de abril de<br />

2016 e do preço do gás natural utilizado pela ANP, como referência para o cálculo dos<br />

Fonte: (12)<br />

royalties, ver Tabela 7.<br />

Tabela Considerando 7 - Produção o comportamento dos campos mais em crítico terra e dos marerros de medição dentro dos critérios de<br />

Tabela 7 - Produção dos campos em terra e mar<br />

aceitação dos transmissores, a estimativa do impacto financeiro sobre a arrecadação dos<br />

Produção dos Campos terra<br />

royalties é calculado: e mar (m 3 Royalties<br />

)<br />

Gás<br />

Petróleo<br />

5%<br />

IF (R$) = Erro (%) * produção de Gás Natural (m 3 ˃ 5% Total<br />

Natural<br />

/dia) * preço do gás natural (R$)<br />

10.<strong>93</strong>5.416,73 2.044.592.014,20 428.333.107,70 417.650.542,52 845.983.650,22<br />

(1)<br />

Fonte: (12)<br />

Fonte: (12)<br />

Considerando<br />

Com base<br />

o comportamento<br />

nos dados da<br />

mais<br />

Tabela<br />

crítico<br />

8 e<br />

dos<br />

a Equação<br />

erros de<br />

1,<br />

medição<br />

calculou-se<br />

dentro<br />

o<br />

dos<br />

impacto<br />

critérios<br />

financeiro<br />

de<br />

considerando o erro do medidor (0,57%) mais a incerteza de medição de (1,5%) estabelecida no<br />

aceitação dos transmissores, a estimativa do impacto financeiro sobre a arrecadação dos<br />

RTM (2013) da ANP.<br />

royalties é calculado:<br />

Tabela 8 - Custo com calibração de transmissores<br />

Tabela 8 - Custo com calibração de transmissores<br />

Erro Percentual IF (R$) do = medidor Erro (%) + * produção de Gás Natural (m 3 /dia) * preço<br />

Produção<br />

Impacto do gás Financeiro natural (R$)<br />

Incerteza (1) de medição definida<br />

de Gás Natural<br />

Preço do gás nos royalties (R$)<br />

Impactos Financeiros dos critérios de Aceitação na Medição Fiscal de Gás Natural<br />

pela ANP (%)<br />

(m 3 )/mês<br />

(R$)<br />

Com base nos dados da Tabela 8 e a Equação 1, calculou-se o impacto financeiro<br />

considerando o erro do medidor (0,57%) mais a incerteza de medição de (1,5%) estabelecida no<br />

RTM (2013) da ANP.<br />

2,07 2.044.592.014,20 0,59 24.970.602,27<br />

Tabela 8 - Custo com calibração de transmissores<br />

Erro Percentual do medidor +<br />

Produção<br />

Incerteza de medição definida<br />

Preço do gás<br />

(m<br />

de gás natural de mais aproximadamente<br />

25 milhões de reais por mês,<br />

3 )/mês<br />

conforme Tabela 8.<br />

No intuito de dar maior credibilidade<br />

à medição fiscal, vários<br />

fabricantes vêm desenvolvendo<br />

tecnologias embarcadas nos<br />

transmissores, visando medir com<br />

repetibilidade, exatidão, menos<br />

histerese e maior rigor. A exatidão<br />

de alguns fabricantes pode ser<br />

vista no trabalho de (13); é apresentado<br />

o transmissor multivariável<br />

com exatidão na ordem de 0,15%<br />

e transmissor de pressão diferencial<br />

e estática com exatidões<br />

de 0,075% de outro fabricante.<br />

Portanto, baseado nestes valores,<br />

observa-se que é possível uma utilização<br />

de critérios menores, haja<br />

vista que já se encontra disponível<br />

no mercado instrumentos com exatidão<br />

cada vez menores.<br />

Nas Tabelas 3,4 e 5, observa-<br />

-se que quanto maior os critérios<br />

de aceitação, maiores são os desvios<br />

financeiros e vice-versa. Para<br />

tanto, adotando como critérios de<br />

aceitação para pressão diferencial<br />

e estática de 0,1% próximos da<br />

exatidão dos transmissores, o impacto<br />

financeiro correspondente<br />

estimado seria minimizado, ou seja,<br />

Autores:<br />

Royalties Raimar Barbosa Santos 1;<br />

Paulo Roberto Britto Guimarães 2;<br />

Eduardo Gertrudes 3.<br />

Impacto Financeiro<br />

nos royalties (R$)<br />

Portanto, é possível de observar Gás Natural que mesmo os transmissores apresentando erros<br />

pela ANP (%)<br />

(R$)<br />

sistemáticos, dentro dos critérios de aceitação o Governo normalizados, arrecadaria e, obedecendo os valores ao critério de<br />

incerteza de medição global da malha, há impacto<br />

de royalties<br />

financeiro<br />

com<br />

sobre<br />

mais<br />

os<br />

exatidão.<br />

royalties. A avaliação<br />

Diante do impacto financeiro<br />

realizada com a soma do erro do medidor, juntamente com a incerteza de medição estabelecida<br />

negativo, evidenciado neste artigo, 6<br />

pela ANP (2,07%), o resultado acarreta<br />

nota-se<br />

na medição<br />

que<br />

fiscal<br />

a utilização<br />

de gás<br />

dos<br />

natural<br />

crité-drios de aceitação Tabela 8. para transmisso-<br />

mais<br />

aproximadamente 25 milhões de reais por mês, conforme<br />

No intuito de dar maior credibilidade res que à medição compõe fiscal, o medidor vários de fabricantes placa vêm<br />

desenvolvendo tecnologias embarcadas nos transmissores, de orifício, bem visando como medir a com incerteza repetibilidade,<br />

de medição máxima imposta pelo<br />

exatidão, menos histerese e maior rigor. A exatidão de alguns fabricantes pode ser vista no<br />

RTM (2013) não são eficientes e<br />

trabalho de (13); é apresentado o transmissor multivariável<br />

podem ser melhorados.<br />

com exatidão na ordem de 0,15% e<br />

transmissor de pressão diferencial e estática com Portanto, exatidões este de 0,075% estudo de outro sugere fabricante.<br />

Portanto, baseado nestes valores, observa-se que que é possível critérios uma utilização estabelecidos de critérios se-menoresjam<br />

mercado reavaliados instrumentos no sentido com exatidão de dar cada vez<br />

haja vista que já se encontra disponível no<br />

mais exatidão ao processo de medição<br />

com este tipo de medidor,<br />

menores.<br />

Nas Tabelas 3,4 e 5, observa-se que quanto maior os critérios de aceitação, maiores<br />

minimizando assim os desvios financeiros,<br />

adotando sobretudo como critérios uma de melhor aceitação para<br />

são os desvios financeiros e vice-versa. Para tanto,<br />

pressão diferencial e estática de 0,1% próximos distribuição da exatidão dos dos royalties transmissores, para os o impacto<br />

financeiro correspondente estimado seria minimizado, Estados ou e seja, municípios. o Governo arrecadaria os valores<br />

de royalties com mais exatidão.<br />

Conclusão<br />

Diante do impacto financeiro negativo, evidenciado neste artigo, nota-se que a<br />

utilização dos critérios de aceitação para transmissores que compõe o medidor de placa de<br />

orifício, bem como a incerteza de medição máxima imposta pelo RTM (2013) não são eficientes<br />

e podem ser melhorados.<br />

Portanto, este estudo sugere que os critérios estabelecidos sejam reavaliados no<br />

sentido de dar mais exatidão ao processo de medição com este tipo de medidor, minimizando<br />

assim os desvios financeiros, sobretudo uma melhor distribuição dos royalties para os Estados e<br />

municípios.<br />

De acordo com o impacto financeiro<br />

discorrido neste trabalho, o<br />

resultado da vazão é afetado diretamente<br />

pelos critérios de aceitação<br />

de calibração dos instrumentos<br />

de medição estabelecidos por<br />

referências normativas, bem como<br />

a incerteza de medição máxima do<br />

sistema de medição determinada<br />

pela ANP. Verificou-se também que<br />

os erros da pressão diferencial,<br />

CONCLUSÃO<br />

De acordo com o impacto financeiro discorrido neste trabalho, o resultado da vazão é afetado<br />

diretamente pelos critérios de aceitação de calibração dos instrumentos de medição estabelecidos<br />

6<br />

estática e temperatura, simulados<br />

dentro dos limites máximos e mínimos<br />

dos critérios de aceitação<br />

das respectivas grandezas geram<br />

desvios financeiros significativos<br />

a medição fiscal, principalmente<br />

no cálculo dos royalties e, consequentemente<br />

nas distribuições das<br />

parcelas destinadas aos estados e<br />

municípios. Outrossim a pressão<br />

diferencial apresentou o maior impacto<br />

financeiro entre as variáveis<br />

de processo, seguida de pressão<br />

estática e da temperatura. Assim,<br />

fica evidente que é necessário um<br />

controle metrológico mais rigoroso<br />

dos instrumentos de medição que<br />

compõem a malha de medição<br />

fiscal e, sobretudo, reavaliar os critérios<br />

de aceitação e incerteza de<br />

medição máxima estabelecidos em<br />

normas e portarias, a fim de reduzir<br />

os desvios inerentes ao processo<br />

de medição fiscal.<br />

Referências<br />

1- SÁ, F. G. Avaliação Metrológica da influência<br />

da composição de gás natural na<br />

medição de vazão em sistemas de alívio de<br />

pressão tipo tocha. Dissertação de mestrado.<br />

Programa de Pós Graduação em Metrologia-<br />

PUC-RIO, 2014.<br />

2- FRANÇA, F. A. Instrumentação e Medidas:<br />

grandezas mecânicas. Unicamp 2007.<br />

3- ANICETO et al. Os Impactos dos Desvios<br />

na Custódia do Gás Natural. Revista Metrologia<br />

& Instrumentação, 2008.<br />

4- SALLES JÚNIOR, J. B. Influência dos parâmetros<br />

dimensionais e geométricos em<br />

placa de orifício na determinação da vazão.<br />

Monografia. Programa de Recursos Humanos<br />

– PRH 14-ANP - UFRN, 2010.<br />

5- DELMÉE, G. J. Manual de Medição de<br />

Vazão – 3º Edição – Editora Blucher, 2003.<br />

6- SILVA FILHO, J.A.P et al. Importância<br />

da avaliação das Incertezas na Medição dos<br />

Volumes de Petróleo e Gás Natural – Revista<br />

Produção e Produção, Vol. 11, n. 1, p.99-<br />

112, fev.2010.<br />

7- VASQUEZ, J. D. H. Proposição e validação<br />

de sistema gravimétrico para calibração de<br />

medidores de vazão de líquidos. Dissertação<br />

de Mestrado. Programa de Pós Graduação em<br />

Metrologia. PUC-RIO, 2014<br />

8- RTM. Portaria Conjunta ANP/INMETRO<br />

no 1, de 10 de junho de 2013. Aprova o Regulamento<br />

Técnico de Medição de Petróleo e Gás<br />

Natural, que estabelece as condições e requisitos<br />

mínimos para os sistemas de medição de<br />

petróleo e gás natural.<br />

9- OIML R 140 – Measuring systems for<br />

gaseous fuel. 2007.<br />

10- ANP - Agência Nacional do Petróleo,<br />

Gás Natural e Biocombustível. Preços de referência<br />

para efeitos de participações governamentais.<br />

Disponível em: http://www.anp.<br />

gov.br/?id=534. Acesso em 20/08/16.<br />

11- JÚNIOR MARCHETI, C. Utilização de<br />

medidores ultrassônicos para medição fiscal<br />

de vazão de gás natural. Dissertação de Mestrado.<br />

Programa de Pós Graduação em Metrologia.<br />

PUC-RIO, 2009.<br />

12- ANP - Agência Nacional do Petróleo,<br />

Gás Natural e Biocombustível. Planilha de<br />

cálculo dos royalties. Disponível em: http://<br />

www.anp.gov.br/?id=2990. Acesso em<br />

20/08/16.<br />

13- GUERRA, M.J.P. Planejamento de experimento<br />

para otimização de critérios de aceitação<br />

da calibração de instrumentos de medição.<br />

Dissertação de Mestrado. Programa de Pós Graduação<br />

em Metrologia. PUC-RIO, 2015.<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

13


artigo 2<br />

14<br />

Avaliação físico química e<br />

microbiologica de polpas de<br />

maracujá congeladas, comercializadas<br />

na cidade de Cascavel, Paraná<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Resumo<br />

O Brasil é um dos maiores produtores e consumidores<br />

de maracujá fresco e processado, respondendo aproximadamente<br />

por 50 a 60% da produção mundial. Devido a<br />

sua composição, as polpas de frutas constituem-se em<br />

bons substratos para o desenvolvimento de micro-organismos<br />

patogênicos. Para garantir a oferta de um produto<br />

isento de contaminações, é necessário que se realize um<br />

rigoroso controle do processo produtivo e do produto. No<br />

presente trabalho, quatro amostras de polpas de maracujá<br />

comercializadas na cidade de Cascavel/PR foram coletadas<br />

e analisadas em relação ao pH, sólidos dissolvidos<br />

totais (ºBrix), pesquisa de Salmonella spp, contagem de<br />

coliformes totais, termotolerantes e bolores e leveduras<br />

imediatamente após o descongelamento, e após 24 horas,<br />

mantidos em refrigerador. A análise estatística foi efetuada<br />

por meio do teste ANOVA. Para todas as amostras<br />

houve coliformes termotolerantes inferiores a 0,3 NMP/<br />

mL, ausência de Salmonella spp, demonstrando correta<br />

higienização durante as etapas do processo produtivo. Em<br />

conformidade com a legislação atual vigente, valores de<br />

sólidos solúveis totais ficaram entre 10,9 e 11,9ºbrix e<br />

o pH entre 2,80 e 3,17, garantindo estabilidade durante<br />

o período de consumo, bem como conformidade com o<br />

padrão de identidade da legislação vigente.<br />

Palavras chave: Maracujá, polpa de frutas, segurança<br />

alimentar.<br />

Imagem ilustrativa<br />

1. Fundetec – Fundação para o Desenvolvimento<br />

Científico e Tecnológico de Cascavel<br />

BR 277, km 573, Cx Postal 120 –<br />

CEP 85.818-560 – Cascavel - Paraná<br />

* Autor para correspondência:<br />

frederico@fundetec.org.br<br />

Abstract<br />

Physico Chemical And Microbiological Evaluation<br />

Of Frozen Passion Fruit Pulp Marketed In The City Of<br />

Cascavel, Parana<br />

Brazil is one of the largest producers and consumers of fresh<br />

and processed passion fruit, accounting for approximately 50-<br />

60% of the world’s production. Due its composition, fruit pulps<br />

constitute good substrates for the development of pathogenic<br />

microorganisms. To ensure the supply of a product free of<br />

contamination, it is necessary to carry out a strict control of the<br />

production process and the product. In the present paper, four<br />

samples of passion fruit pulps marketed in the city of Cascavel/<br />

PR were collected and analyzed by pH, total dissolved solids<br />

(ºBrix), Salmonella spp research, total and thermotolerants<br />

coliforms and mold and yeasts counts, immediately after<br />

thawing, and after 24 hours, kept in refrigerator. Statistical<br />

analysis was performed using the ANOVA test. For all samples,<br />

there were thermotolerant coliforms lower than 0.3 MPN / mL,<br />

absence of Salmonella spp, demonstrating correct hygiene<br />

during the stages of the production process. In accordance with<br />

current legislation, total soluble solids values were between<br />

10.9 and 11.9 ° Brix and pH between 2.80 and 3.17, ensuring<br />

stability during the period of consumption as well as compliance<br />

with the identity standard of current legislation.<br />

Keywords: Passion fruit, fruit pulps, food safety<br />

Autores:<br />

Denise Wenggen1<br />

Jussara Kowaleski1<br />

Sabrine Zambiazi da Silva1<br />

Silvia Viana dos Santos1<br />

Frederico Lovato1*<br />

Introdução<br />

O Brasil é um dos maiores produtores<br />

e consumidores de maracujá<br />

fresco e processado, respondendo<br />

aproximadamente por 50 a 60% da<br />

produção mundial, e o maior impacto<br />

econômico e de mercado advindo<br />

desta fruta vem da produção de<br />

suco concentrado. (OLIVEIRA et al.,<br />

2017; VON DER LINDEN, 2007). O<br />

comércio de frutas pode ser prejudicado<br />

devido à perecibilidade das<br />

mesmas, quando transportadas<br />

para diferentes regiões daquelas de<br />

origem. Para poder aproveitar as frutas<br />

sem grandes perdas, a produção<br />

de polpas é uma alternativa viável,<br />

pois é feito durante a safra, podendo<br />

então ser consumida durante todo o<br />

ano sem perder suas características<br />

organolépticas (BRUNINI; DURIGAN;<br />

OLIVEIRA, 2002).<br />

O crescimento deste mercado<br />

está envolvido com hábitos de<br />

vida mais saudáveis, uma vez que,<br />

o consumidor ao adquirir produtos<br />

alimentícios, tem mostrado<br />

crescente interesse na qualidade<br />

relacionada aos valores nutricionais.<br />

Tal qualidade deve então, ser<br />

fiscalizada nas etapas de colheita,<br />

produção, armazenagem e entrega<br />

ao consumidor (ETO et al., 2010;<br />

PEREIRA et al., 2006).<br />

Conforme a Instrução Normativa<br />

n° 01 do Ministério da Agricultura e<br />

do Abastecimento (BRASIL, 2010):<br />

“A polpa de fruta não deverá ter suas<br />

características físicas, químicas e<br />

organolépticas alteradas pelos equipamentos,<br />

utensílios, recipientes e<br />

embalagens utilizados durante o seu<br />

processamento e comercialização”.<br />

Os micro-organismos desempenham<br />

papel fundamental para<br />

os alimentos, podendo deteriorá-<br />

-los, alterando a cor, odor sabor e<br />

outros aspectos. Outros, causam<br />

alterações benéficas para o alimento,<br />

como ocorre na fermentação.<br />

Porém um dos grupos que deve-se<br />

mais atenção, são os que causam<br />

danos a saúde humana e animal,<br />

que podem ser contaminados especialmente<br />

devido às condições<br />

precárias de higienização durante a<br />

produção, armazenamento e manuseio<br />

(FRANCO; LANDGRAF, 2005).<br />

Devido à sua composição, as<br />

polpas de frutas constituem-se em<br />

bons substratos para o desenvolvimento<br />

de micro-organismos, os<br />

quais, além de deteriorar o produto,<br />

podem acarretar danos à saúde do<br />

consumidor. Para garantir a oferta<br />

de um produto isento de contamiações,<br />

é necessário que se realize um<br />

rigoroso controle do processo produtivo<br />

e do produto. A conservação<br />

das polpas de frutas e a manutenção<br />

da qualidade microbiológica exigida<br />

pela legislação têm sido atendidas<br />

principalmente pelo emprego<br />

da pasteurização e do congelamento<br />

(SEBASTIANY; REGO; VITAL, 2009).<br />

Para se obter as polpas, deve-se<br />

passar por padrões que envolvem<br />

uma boa higienização e boas práticas<br />

de fabricação, uma vez que<br />

por si só, as frutas já possuem uma<br />

microbióta, principalmente sobre<br />

sua superfície. (SANTOS; COELHO;<br />

CARREIRO, 2008)<br />

Ainda que os produtos de frutas<br />

sejam mais suscetíveis à contaminação<br />

por bolores e leveduras, surtos<br />

de doenças entéricas causados<br />

por bactérias, parasitas e vírus têm<br />

sido documentados.. As frutas apresentam<br />

risco de contaminação por<br />

Salmonella, muitas vezes como resulta<br />

do de contaminação cruzada,<br />

o que coloca em dúvida a segurança<br />

em se consumir sucos de frutas não<br />

pasteurizados (BEUCHAT, 2006; CO-<br />

ELHO et al., 2017).<br />

Segundo a legislação nacional,<br />

preconizada pelo Ministério da Agricultura<br />

Pecuária e Abastecimento<br />

(BRASIL, 2010): “Polpa de maracujá<br />

é o produto não fermentado e não diluído,<br />

obtido da parte comestível do<br />

maracujá (Passiflora spp.), através<br />

de processo tecnológico adequado”,<br />

devendo cumprir os requisitos físico<br />

químicos presentes no Quadro 1.<br />

Dentre os parâmetros físico químicos:<br />

sólidos solúveis, representam<br />

a quantidade de sólidos dissolvidos<br />

na polpa das frutas, sendo os açúcares<br />

65 a 85% do total. É usalmente<br />

expresso em ºBrix e está intimamente<br />

relacionado com o grau de maturação<br />

da fruta. O pH e a acidez total<br />

são parâmetros influenciados por<br />

fatores ambientais e morfológicos<br />

da planta. (CHITARRA, 1997; ME-<br />

DEIROS et al., 2009)<br />

Em relação aos comtaminantes<br />

microbiológicos, a ANVISA, por meio<br />

da instrução normativa n° 12 (BRA-<br />

SIL, 2001), preconiza a “ausência de<br />

Salmonella em 25 mL e tolerância<br />

de até 102 NMP/g de coliformes termotolerantes”.<br />

O objetivo deste trabalho foi avaliar<br />

parâmetros físico químicos e microbiológicos<br />

de quatro diferentes marcas<br />

de polpa de maracujá comercializados<br />

na cidade de Cascavel/PR e<br />

confrontá-los com a legislação.<br />

Para se obter as polpas, deve-se passar por padrões que envolvem uma boa<br />

higienização e boas práticas de fabricação, uma vez que por si só, as frutas já<br />

possuem uma microbióta, principalmente sobre sua superfície. (SANTOS; COELHO;<br />

CARREIRO, 2008)<br />

Materiais e métodos<br />

Ainda que os produtos de frutas sejam mais suscetíveis à contaminação por<br />

bolores e leveduras, surtos de doenças entéricas causados por bactérias, parasitas e<br />

vírus têm sido documentados.. As frutas apresentam risco de contaminação por<br />

Salmonella, muitas vezes como resulta do de contaminação cruzada, o que coloca em<br />

dúvida a segurança em se consumir sucos de frutas não pasteurizados (BEUCHAT,<br />

2006; COELHO et al., 2017).<br />

As quatro amostras coletadas em<br />

supermercados na cidade de Cascavel/PR,<br />

denominadas como A, B,<br />

C e D foram transferidas ainda congeladas<br />

ao Laboratório de Análises<br />

da Fundetec – Fundação para o Desenvolvimento<br />

Científico e Tecnológico<br />

em caixa de isopor, sendo então<br />

mantidas em temperatura ambiente<br />

até total descongelamento. Os ensaios<br />

físico químicos e microbiológicos<br />

foram realizados imediatamente<br />

(t=0), a amostra mantida em refrigerador<br />

por 24horas e realizadas<br />

novas análises (t=24h).<br />

Segundo a legislação nacional, preconizada pelo Ministério da Agricultura<br />

Pecuária e Abastecimento (BRASIL, 2010): “Polpa de maracujá é o produto não<br />

fermentado e não diluído, obtido da parte comestível do maracujá (Passiflora spp.),<br />

através de processo tecnológico adequado”, devendo cumprir os requisitos físico<br />

químicos presentes no Quadro 1.<br />

Quadro 1: Parâmetros de qualidade físico químicos em polpa de maracujá<br />

Quadro 1: Parâmetros de qualidade físico químicos em polpa de maracujá<br />

Mínimo Máximo<br />

Sólidos solúveis em ºBrix, a 20ºC 11,0 -<br />

pH 2,7 3,8<br />

Acidez total, expressa em ácido cítrico (g/100g) 2,50 -<br />

Açúcares totais naturais do maracujá (g/100) - 18,00<br />

Sólidos totais (g/100g) 11,0 -<br />

Dentre os parâmetros físico químicos: sólidos solúveis, representam a<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

15<br />

quantidade de sólidos dissolvidos na polpa das frutas, sendo os açúcares 65 a 85% do<br />

total. É usalmente expresso em ºBrix e está intimamente relacionado com o grau de


16<br />

artigo 2<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Ensaios Físico Químicos<br />

Foram realizados ensaios da determinação<br />

de pH e sólidos solúveis<br />

(ºbrix), em triplicata segundo metodologias<br />

da Instrução Normativa nº 24,<br />

do Ministério da Agricultura, Pecuária<br />

e Abastecimento (BRASIL, 2005).<br />

Ensaios Microbiológicos<br />

As amostras foram submetidas a<br />

determinação de número mais provável<br />

de Coliformes Totais e Termotolerantes<br />

segundo metodologia da<br />

American Public Health Association<br />

(2001) e a pesquisa da presença de<br />

Salmonella spp, conforme a normas<br />

internacional ISO 6579 (2002).<br />

Análise estatística<br />

Os ensaios físico químicos foram<br />

realizados em triplicata e os<br />

microbiológicos em duplicata, os<br />

intervalos de confiança foram determinados<br />

por meio de t de Student.<br />

Os resultados físico químicos das<br />

amostras em t=0 e t=24h foram<br />

comparados estatisticamente entre<br />

si por meio de análise de variância<br />

(ANOVA).<br />

Resultados e discussão<br />

Nas tabelas 1 a 4 são apresentados<br />

os resultados obtidos nas<br />

determinações do pH e dos sólidos<br />

solúveis (ºbrix) para as amostras A,<br />

B, C e D, respectivamente.<br />

Ao verificar tais resultados, observa-se<br />

no tempo inicial, o pH das<br />

marcas variou entre 3,06 e 3,17 e<br />

após 24h, houve uma redução para<br />

um intervalo entre 2,80 e 2,97,<br />

valores estes muito semelhantes<br />

aos encontrados por Raimundo et<br />

al.(2009) que encontraram valores<br />

de pH para polpas de maracujá variando<br />

entre 2,67 e 3,77 e Caldas et<br />

al. (2010) que obtiveram uma média<br />

de valores de pH em 3,16.<br />

Medeiros et al. (2009) avaliaram<br />

duas espécies de maracujá: amarelo<br />

e roxo, obtendo valores de sólidos<br />

Autores:<br />

Denise Wenggen1<br />

Jussara Kowaleski1<br />

Sabrine Zambiazi da Silva1<br />

Silvia Viana dos Santos1<br />

Frederico Lovato1*<br />

solúveis em 13,27 e 15,57ºBrix,<br />

respectivamente. Monteiro e colaboradores<br />

(2005) testaram os valores<br />

de ºBrix em relação a dois diferentes<br />

tratamentos: em polpa fresca<br />

e pasteurizada, 12,8 e 14,0ºBrix. Já<br />

para o presente trabalho, obteve-se<br />

valores inferiores aos da literatura,<br />

entre 10,9 e 11,9 nos dois dias de<br />

análise, como o ºBrix está relacionado<br />

ao teor de açúcares, esta redução<br />

deve-se provavelmente às condições<br />

de cultivo, tais como, solo,<br />

clima, adubação, localização geográfica<br />

e ainda período do ano. Os<br />

valores de pH variaram entre 2,80<br />

e 3,17, condizentes com o disposto<br />

na legislação atual vigente.<br />

A avaliação estatística, por meio<br />

do teste de comparação ANOVA,<br />

mostrou que em um período de 24<br />

horas, se mantidas sob refrigeração<br />

a 5±3ºC, as polpas mantiveram<br />

preservadas as características<br />

físico químicas de pH e sólidos<br />

solúveis (ºBrix).<br />

As tabelas 5, 6, 7 e 8, apresentam<br />

os resultados microbiológicos<br />

dos parâmetros Coliformes Totais,<br />

Coliformes Termotolerantes, Pesquisa<br />

de Salmonella spp. e contagem<br />

de Bolores e Leveduras para as<br />

amostras A, B, C e D, respectivamente,<br />

nos tempos t=0 e t=24h.<br />

Os parâmetros de coliformes totais<br />

e bolores e leveduras não são<br />

exigidos pela legislação brasileira<br />

da RDC nº 12 (2001), entretanto<br />

os ensaios foram efetuados como<br />

indicativo das condições higiênicos-<br />

-sanitárias. Após o descongelamento<br />

os valores obtidos foram<br />

inferiores para o primeiro foi de 0,3<br />

NMP/mL, ocorrendo após 24h, um<br />

Nas tabelas 1 a 4 são apresentados os resultados obtidos nas determinações<br />

do pH e Nas dos tabelas sólidos 1 solúveis a 4 são (ºbrix) apresentados para as amostras resultados A, B, C obtidos e D, respectivamente.<br />

nas determinações<br />

do pH e<br />

Ao Nas dos<br />

verificar tabelas sólidos 1 solúveis<br />

tais a 4 resultados, são (ºbrix) apresentados para as amostras<br />

observa-se resultados A, B, C<br />

no tempo obtidos e D, respectivamente.<br />

inicial, nas o pH determinações<br />

das marcas<br />

variou do pH e entre<br />

Nas dos tabelas<br />

3,06 sólidos e 3,17<br />

1 solúveis a 4<br />

e<br />

são<br />

após (ºbrix) apresentados<br />

24h, para houve as amostras uma resultados<br />

redução A, B, para C obtidos e D, um respectivamente.<br />

intervalo<br />

nas determinações<br />

Ao verificar tais resultados, observa-se no tempo inicial, o pH das entre marcas 2,80<br />

e<br />

do<br />

2,97,<br />

pH e<br />

valores<br />

dos sólidos<br />

estes<br />

solúveis<br />

muito semelhantes<br />

(ºbrix) para as<br />

aos<br />

amostras<br />

encontrados<br />

A, B, C<br />

por<br />

e D,<br />

Raimundo<br />

respectivamente.<br />

variou entre et al.(2009)<br />

Ao verificar 3,06 e 3,17 tais e resultados, após 24h, observa-se houve uma no redução tempo para inicial, um intervalo o pH das entre marcas 2,80<br />

que encontraram valores de pH para polpas de maracujá variando entre 2,67 e 3,77 e<br />

variou e 2,97, entre Ao valores verificar 3,06 estes e 3,17 tais muito e resultados, após semelhantes 24h, observa-se houve aos uma encontrados redução no tempo para por inicial, um Raimundo intervalo o pH das et entre al.(2009) marcas 2,80<br />

Caldas et al. (2010) que obtiveram uma média de valores de pH em 3,16.<br />

variou e que 2,97, encontraram entre valores 3,06 estes e valores 3,17 muito e de após semelhantes pH 24h, para houve polpas aos uma de encontrados maracujá redução variando para por um Raimundo intervalo entre 2,67 et entre al.(2009) e 3,77 2,80 e<br />

e que Caldas 2,97, encontraram et valores al. (2010) estes valores que muito obtiveram de semelhantes pH para uma polpas média aos de encontrados de maracujá valores de variando por pH Raimundo em entre 3,16. 2,67 et al.(2009) e 3,77 e<br />

que Caldas encontraram et al. (2010) valores que obtiveram de pH para uma polpas média de de maracujá valores de variando pH em entre 3,16. 2,67 e 3,77 e<br />

Tabela 1: Resultados Tabela Físico 1: Resultados Químicos Físico Químicos da Amostra da de Polpa "A" "A"<br />

Caldas et al. (2010) que obtiveram uma média de valores de pH em 3,16.<br />

Tabela 1: Resultados Físico Químicos pH da Amostra de Polpa Sólidos "A" Sóluveis (ºBrix)<br />

t=0 3,06 ±0,25* a 11,0 ± 0,2* a<br />

Tabela 1: Resultados Físico Químicos pH da<br />

t=24h 2,80 ±0,12* a Amostra de Polpa Sólidos "A" Sóluveis (ºBrix)<br />

11,1 0,4* a<br />

* t=0 da triplicata ± Intervalo Tabela de Confiança 1: Resultados a 95% Físico 3,06 Químicos ±0,25* da a Amostra de Polpa "A" 11,0 ± 0,2* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95%<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,80<br />

pH<br />

±0,12* a Sólidos<br />

11,1<br />

Sóluveis<br />

± 0,4*<br />

(ºBrix) a<br />

Letras * t=0 Média iguais da triplicata em ± uma Intervalo mesma de Confiança coluna a 95% significa 3,06 amostras pH ±0,25* a iguais Sólidos 11,0 Sóluveis ± 0,2* (ºBrix)<br />

a<br />

Letras iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

t=0 t=24h 2,80 3,06 ±0,12* ±0,25* a 11,1 11,0 ± 0,4* 0,2* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo Tabela de Confiança 2: Resultados a 95% Físico Químicos da Amostra de Polpa "B"<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,80 ±0,12* a 11,1 ± 0,4* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95%<br />

Tabela 2: Resultados Tabela Físico 2: Resultados Químicos Físico Químicos da pH<br />

da Amostra de Polpa Sólidos "B" "B"<br />

Letras iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

Sóluveis (ºBrix)<br />

t=0 3,17 ±0,37* a 11,2 ± 0,5* a<br />

Tabela 2: Resultados Físico Químicos pH da<br />

t=24h 2,95 ±0,24* a Amostra de Polpa Sólidos "B" Sóluveis<br />

11,9 ±0,3* a (ºBrix)<br />

* t=0 Média da triplicata ± Intervalo Tabela de Confiança 2: Resultados a 95% Físico 3,17 Químicos ±0,37* da a Amostra de Polpa "B" 11,2 ± 0,5* a<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,95<br />

pH<br />

±0,24* a Sólidos<br />

11,9<br />

Sóluveis<br />

±0,3* a (ºBrix)<br />

* t=0 da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95% 3,17<br />

* Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95% pH ±0,37* a Sólidos 11,2 Sóluveis ± 0,5* (ºBrix)<br />

a<br />

Letras iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

Letras<br />

t=0 t=24h 2,95<br />

iguais em uma mesma Tabela 3: coluna Resultados significa<br />

3,17 ±0,24*<br />

Físico amostras<br />

±0,37* a<br />

Químicos da iguais<br />

11,2 11,9 ± ±0,3* 0,5* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95%<br />

Amostra de Polpa "C"<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,95 ±0,24* a 11,9 ±0,3* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95%<br />

Tabela 3: Resultados Físico Químicos pH da Amostra de Polpa Sólidos "C"<br />

Letras iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

Sóluveis (ºBrix)<br />

t=0 3,16 ±0,32* a 10,9 ± 0,1*<br />

Tabela 3: Resultados Físico Químicos da a<br />

Tabela 3: Resultados Físico Químicos pH<br />

da t=24h 2,97 ±0,17* a Amostra de Polpa Sólidos "C" "C" Sóluveis (ºBrix)<br />

11,2 0,4* a<br />

* t=0 Média da triplicata ± Intervalo Tabela de Confiança 3: Resultados a 95% Físico 3,16 Químicos ±0,32* da a Amostra de Polpa "C" 10,9 ± 0,1* a<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,97<br />

pH<br />

±0,17* a Sólidos<br />

11,2<br />

Sóluveis<br />

± 0,4*<br />

(ºBrix) a<br />

* t=0 Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95% 3,16 pH ±0,32* a Sólidos 10,9 Sóluveis ± 0,1* (ºBrix)<br />

a<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

t=0 2,97 3,16 ±0,17* ±0,32* a 11,2 10,9 ± 0,4* 0,1* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo Tabela de Confiança 4: Resultados a 95% Físico Químicos da Amostra de Polpa "D"<br />

* Letras t=24h Média iguais da em triplicata uma mesma ± coluna Intervalo significa de amostras Confiança iguais 2,97 a 95% ±0,17* a 11,2 ± 0,4* a<br />

* Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95%<br />

Letras iguais em uma mesma Tabela 4: coluna Resultados significa Físico amostras Químicos pH da iguais Amostra de Polpa Sólidos "D"<br />

Letras iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

Sóluveis (ºBrix)<br />

t=0 3,16 ± 0,25* a 11,0 ±0,2* a<br />

Tabela 4: Resultados Físico Químicos pH da<br />

t=24h 2,85 ±0,12* a Amostra de Polpa Sólidos "D" Sóluveis<br />

11,2 ±0,1* a (ºBrix)<br />

Tabela * t=0 Média da 4: triplicata Resultados ± Intervalo Tabela de Físico Confiança 4: Resultados a Químicos 95% Físico 3,16 Químicos ± da 0,25* a 11,0 ±0,2* a<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,85<br />

pH<br />

da Amostra de Polpa "D"<br />

±0,12* a Sólidos "D"<br />

11,2<br />

Sóluveis<br />

±0,1* a (ºBrix)<br />

* t=0 Média da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95% 3,16 ± pH 0,25* a Sólidos 11,0 Sóluveis ±0,2* a<br />

(ºBrix)<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais<br />

t=0 3,16 2,85 ± ±0,12* 0,25* a 11,2 11,0 ±0,1* ±0,2* a<br />

* Média da Medeiros triplicata ± Intervalo et al. de (2009) Confiança a avaliaram 95% duas espécies de maracujá: amarelo e roxo,<br />

Letras t=24h iguais em uma mesma coluna significa amostras iguais 2,85 ±0,12* a 11,2 ±0,1* a<br />

* da triplicata ± Intervalo de Confiança a 95%<br />

* obtendo Medeiros valores de et sólidos al. (2009) solúveis avaliaram em 13,27 duas e espécies 15,57ºBrix, de maracujá: respectivamente. amarelo Monteiro<br />

Letras Média iguais da em triplicata uma mesma ± coluna Intervalo significa de amostras Confiança iguais a 95%<br />

e roxo,<br />

Letras e obtendo colaboradores iguais valores em uma de (2005) mesma sólidos testaram coluna solúveis significa os em valores 13,27 amostras e de 15,57ºBrix, iguais<br />

em respectivamente. relação a dois diferentes<br />

Medeiros et al. (2009) avaliaram duas espécies de maracujá: amarelo<br />

Monteiro<br />

e roxo,<br />

tratamentos: e colaboradores em polpa (2005) fresca testaram e pasteurizada, os valores de 12,8 ºBrix e 14,0ºBrix. em relação Já a para dois o diferentes presente<br />

obtendo Medeiros valores de et sólidos al. (2009) solúveis avaliaram em 13,27 duas e espécies 15,57ºBrix, de maracujá: respectivamente. amarelo Monteiro e roxo,<br />

obtendo e<br />

tratamentos:<br />

colaboradores valores em de polpa<br />

(2005) sólidos fresca<br />

testaram solúveis e pasteurizada,<br />

os em valores 13,27 e de<br />

12,8 15,57ºBrix, e 14,0ºBrix.<br />

em respectivamente. relação<br />

Já<br />

a<br />

para<br />

dois<br />

o<br />

diferentes<br />

presente Monteiro<br />

e tratamentos: colaboradores em polpa (2005) fresca testaram e pasteurizada, os valores de 12,8 ºBrix e 14,0ºBrix. em relação Já a para dois o diferentes presente<br />

tratamentos: em polpa fresca e pasteurizada, 12,8 e 14,0ºBrix. Já para o presente<br />

aumento na contagem deste micro-<br />

-organismos, enquanto que os bolores<br />

e leveduras não ultrapassarem a<br />

segunda potência.<br />

Para todas as amostras, houve<br />

coliformes termotolerantes inferiores<br />

a 0,3 NMP/mL, tanto imediatamente<br />

após o descongelamento,<br />

quanto após 24h, demonstrando<br />

correta higienização durante as etapas<br />

do processo produtivo.<br />

A ausência das bactérias do tipo<br />

Salmonella spp em todas as amostras<br />

são de grande importância<br />

higiênico-sanitária. Kottwitz e seus<br />

colaboradores (2008) reforçam<br />

que a infecção por esta bactérias<br />

apresenta-se como um desafio para<br />

a saúde pública, em razão da elevada<br />

endemicidade, alta morbidade e,<br />

acima de tudo, pela dificuldade do<br />

seu controle.<br />

em um período de 24 horas, se mantidas sob refrigeração a 5±3ºC, as polpas<br />

em mantiveram um período preservadas de 24 horas, características se mantidas físico sob químicas refrigeração de pH a 5±3ºC, e sólidos as solúveis<br />

polpas<br />

mantiveram (ºBrix).<br />

preservadas as características físico químicas de pH e sólidos solúveis<br />

(ºBrix).<br />

As tabelas abaixo5, 6, 7 e 8, apresentam os resultados microbiológicos dos<br />

parâmetros As tabelas Coliformes abaixo5, Totais, 6, 7 Coliformes e 8, apresentam Termotolerantes, os resultados Pesquisa microbiológicos de Salmonella<br />

dos<br />

parâmetros spp. e contagem Coliformes de Totais, Bolores Coliformes e Leveduras Termotolerantes, para as amostras Pesquisa A, de B, Salmonella<br />

C e D,<br />

spp. spp. respectivamente, e contagem contagem nos de tempos Bolores t=0 e t=24h.<br />

Leveduras para as amostras A, B, C e D,<br />

respectivamente, respectivamente, nos tempos t=0 e t=24h.<br />

Tabela 5: Resultados Microbiológicos Tabela 5: Resultados Microbiológicos Amostra "A"<br />

Amostra "A"<br />

Tabela 5: Resultados Microbiológicos Amostra "A"<br />

Coliformes Totais<br />

Coliformes<br />

Salmonella spp<br />

Bolores e<br />

Coliformes Coliformes (NMP/mL)<br />

Totais<br />

Termotolerantes<br />

Coliformes<br />

Salmonella (/25mL)<br />

spp<br />

Leveduras Bolores (UFC/g)<br />

e<br />

(NMP/mL)<br />

(NMP/mL)<br />

Termotolerantes<br />

(NMP/mL)<br />

(/25mL)<br />

Leveduras (UFC/g)<br />

t=0 < 0,3 (NMP/mL)<br />

< 0,3 Ausência 6,0x10 1<br />

t=0 t=0 t=24h 5,5x10 < 0,3 2 < 0,3 Ausência 6,0x10 1,1x10 1<br />

2<br />

t=24h t=24h 5,5x10 5,5x10 2 < 0,3 Ausência 1,1x10 2<br />

Tabela 6: Resultados Microbiológicos Amostra "B"<br />

Tabela 6: Resultados Microbiológicos Amostra "B"<br />

Tabela 6: Resultados Microbiológicos Amostra "B"<br />

Coliformes Totais<br />

Coliformes<br />

Salmonella spp<br />

Bolores e<br />

Coliformes Coliformes (NMP/mL)<br />

Totais<br />

Termotolerantes<br />

Coliformes<br />

Salmonella (/25mL)<br />

spp<br />

Leveduras Bolores (UFC/g)<br />

e<br />

(NMP/mL)<br />

(NMP/mL)<br />

Termotolerantes<br />

(NMP/mL)<br />

(/25mL)<br />

Leveduras (UFC/g)<br />

t=0 < 0,3 (NMP/mL)<br />

< 0,3 Ausência 1,4x10 1<br />

t=0 t=0 t=24h 9,2x10 < 0,3 2 < 0,3 Ausência 1,4x10 1,5x10 1<br />

2<br />

t=24h t=24h 9,2x10 9,2x10 2 < 0,3 Ausência 1,5x10 2<br />

Tabela 7: Resultados Microbiológicos Amostra "C"<br />

Tabela 7: Resultados Microbiológicos Amostra "C"<br />

Coliformes Totais<br />

Coliformes<br />

Salmonella spp<br />

Bolores e<br />

Coliformes Coliformes (NMP/mL)<br />

Totais<br />

Termotolerantes<br />

Coliformes<br />

Salmonella (/25mL)<br />

spp<br />

Leveduras Bolores (UFC/g)<br />

e<br />

(NMP/mL)<br />

(NMP/mL)<br />

Termotolerantes<br />

(NMP/mL)<br />

(/25mL)<br />

Leveduras (UFC/g)<br />

t=0 < 0,3 (NMP/mL)<br />

< 0,3 Ausência 1,0x10 1<br />

t=24h 1,5x10 1 t=0 < 0,3 < 0,3 Ausência 1,0x10 9,0x10 1<br />

2<br />

t=24h 1,5x10 1 < 0,3 Ausência 9,0x10 2<br />

Tabela 7: Resultados Microbiológicos Amostra "C"<br />

Tabela 8: Resultados Microbiológicos Amostra "D"<br />

Tabela 8: Resultados Microbiológicos Amostra "D"<br />

Coliformes Totais<br />

Coliformes<br />

Salmonella spp<br />

Bolores e<br />

(NMP/mL)<br />

Termotolerantes<br />

(/25mL)<br />

Leveduras (UFC/g)<br />

Coliformes Totais<br />

Coliformes<br />

Salmonella spp<br />

Bolores e<br />

(NMP/mL)<br />

(NMP/mL)<br />

Termotolerantes<br />

(/25mL)<br />

Leveduras (UFC/g)<br />

(NMP/mL)<br />

t=0 < 0,3 < 0,3 Ausência 4,0x10 2<br />

t=24h 2,8x10 1 < 0,3 Ausência 9,0x10 2<br />

Tabela 8: Resultados Microbiológicos Amostra "D"<br />

Os parâmetros de coliformes totais e bolores e leveduras não são exigidos<br />

pela legislação brasileira da RDC nº 12 (2001), entretanto os ensaios foram efetuados<br />

como indicativo das condições higiênicos-sanitárias. Após o descongelamento os<br />

valores obtidos foram inferiores para o primeiro foi de 0,3 NMP/mL, ocorrendo após<br />

24h, um aumento na contagem deste micro-organismos, enquanto que os bolores e<br />

leveduras não ultrapassarem a segunda potência.<br />

Para todas as amostras, houve coliformes termotolerantes inferiores a 0,3<br />

NMP/mL, tanto imediatamente após o descongelamento, quanto após 24h,<br />

demonstrando correta higienização durante as etapas do processo produtivo.<br />

A ausência das bactérias do tipo Salmonella spp em todas as amostras são de<br />

grande importância higiênico-sanitária. Kottwitz e seus colaboradores (2008) reforçam<br />

que a infecção por esta bactérias apresenta-se como um desafio para a saúde pública,<br />

em razão da elevada endemicidade, alta morbidade e, acima de tudo, pela dificuldade<br />

do seu controle.<br />

No que tange à legislação vigente, todas as amostras analisadas apresentaram<br />

resultados em conformidade com as mesmas, garantindo as características<br />

químicas/sensoriais no ato do descongelamento e após 24h sob refrigeração e<br />

contaminação por algumas classes de micro-organismos inexistentes ou mantidas sob<br />

controle.<br />

CONCLUSÃO<br />

A importância na fiscalização do processo produtivo das polpas é inegável,<br />

uma vez que tais produtos possuem uma microbióta natural e substrato rico para<br />

proliferação de micro-organismos patogênicos oriundos da contaminação cruzada no<br />

processo produtivo.<br />

A ausência do micro-organismo Salmonella spp, bem como dos coliformes<br />

termotolerantes, e ainda a baixa contaminação por coliformes totais e bolores e<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

17


18<br />

artigo 2<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

No que tange à legislação vigente,<br />

todas as amostras analisadas apresentaram<br />

resultados em conformidade<br />

com as mesmas, garantindo<br />

as características químicas/sensoriais<br />

no ato do descongelamento e<br />

após 24h sob refrigeração e contaminação<br />

por algumas classes de<br />

micro-organismos inexistentes ou<br />

mantidas sob controle.<br />

Conclusão<br />

A importância na fiscalização do<br />

processo produtivo das polpas é<br />

inegável, uma vez que tais produtos<br />

possuem uma microbióta natural<br />

e substrato rico para proliferação<br />

de micro-organismos patogênicos<br />

oriundos da contaminação cruzada<br />

no processo produtivo.<br />

A ausência do micro-organismo<br />

Salmonella spp, bem como dos coliformes<br />

termotolerantes, e ainda a<br />

baixa contaminação por coliformes<br />

totais e bolores e leveduras, demonstram<br />

que, o processo produtivo<br />

das amostras de polpa do fruto<br />

maracujá vem sendo manipuladas<br />

de maneira seguindo corretas boas<br />

práticas de segurança alimentar.<br />

As características físico químicas<br />

em estudo (pH e sólidos totais dissolvidos),<br />

mantiveram-se constante<br />

durante 24 horas do descongelamento<br />

dos mesmos, garantindo<br />

estabilidade durante o período de<br />

consumo, bem como conformidade<br />

com o padrão de identidade da legislação<br />

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Referências<br />

Bibliográficas<br />

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CIATON. COMPENDIUM OF METHODS<br />

FOR THE MICROBIOLOGICAL EXAMI-<br />

NATION OF FOODS. 4a ed. ed. Washington,<br />

D.C.: [s.n.].<br />

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38–53, 2006.<br />

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GILÂNCIA SANITÁRIA - RESOLUÇÃO<br />

RDC 12, 2001.<br />

BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICUL-<br />

TURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO,<br />

INSTRUÇÃO NORMATIVA No24, DE 08<br />

DE SETEMBRO DE 2005, 2005.<br />

BRASIL. MINISTÉRIO DA AGRICUL-<br />

TURA E DO ABASTECIMENTO, INS-<br />

TRUÇÃO NORMATIVA No01, DE 7 DE<br />

JANEIRO DE 2010, 2010.<br />

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Agropecuário, v. 18, n. 189, p. 68–74,<br />

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ETO, D. K. et al. Qualidade microbiológica<br />

e físico-química da polpa e mix<br />

de açaí armazenada sob congelamento.<br />

Revista do Instituto Adolfo Lutz, v.<br />

69, n. 3, p. 304–310, 2010.<br />

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Silvia Viana dos Santos1<br />

Frederico Lovato1*<br />

FRANCO, B.; LANDGRAF, M. Microbiologia<br />

dos Alimentos. São Paulo:<br />

Atheneu, 2005.<br />

ISO 6579. Microbiology of food and<br />

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Bras. Med. Vet. Zootec, v. 60, n. 2, p.<br />

496–498, 2008.<br />

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físico-química de progênies<br />

de maracujá-roxo e maracujá-azedo<br />

cultivados no Distrito Federal. Revista<br />

Brasileira de Fruticultura, v. 31, n. 2, p.<br />

492–499, 2009.<br />

MONTEIRO, M. et al. Avaliação Físico-<br />

-Química E Microbiológica Da Polpa<br />

De Maracujá Processada E Armazenada.<br />

Alim. Nutr., Araraquara, v. 16, p.<br />

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OLIVEIRA, D. A. et al. Nanoencapsulation<br />

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v. 104, p. 137–146, 2017.<br />

PEREIRA, J. M. A. T. K. et al. Avaliação<br />

da qualidade físico-química, microbiológica<br />

e microscópica de polpas de frutas<br />

congeladas comercializadas na cidade<br />

de Viçosa-MG. Alimentação e Nutrição,<br />

v. 17, n. 4, p. 437–442, 2006.<br />

RAIMUNDO, K. et al. Avaliação física e<br />

química da polpa de maracujá congelada<br />

comercializada na região de Bauru.<br />

Revista Brasileira de Fruticultura, v.<br />

31, n. 2, p. 539–543, 2009.<br />

SANTOS, C. A. D. A.; COELHO, A. F.<br />

S.; CARREIRO, S. C. Avaliação microbiológica<br />

de polpas de frutas congeladas.<br />

Ciência e Tecnologia de Alimentos,<br />

v. 28, n. 4, p. 913–915, 2008.<br />

SEBASTIANY, E.; REGO, E. .; VITAL, S.<br />

J. . Qualidade microbiológica de polpas<br />

de frutas congeladas. Rev. Inst. Adolfo<br />

Lutz, v. 68, n. 2, p. 224–231, 2009.<br />

VON DER LINDEN, U. M. The passion<br />

fruit market – is it controllable? Fruit<br />

processing, n. February, p. 6–9, 2007.<br />

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REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

19


Metrologia<br />

20<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Contribuições do Inmetro para o<br />

desenvolvimento da área de iluminação<br />

Ivo Ázara i<br />

e Iakyra B. Couceiro ii<br />

Laboratório de Radiometria e Fotometria (Laraf)<br />

Divisão de Metrologia Óptica (Diopt)<br />

Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia (Dimci)<br />

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro)<br />

Considerando que a iluminação<br />

artificial é de grande importância<br />

para toda a população, o<br />

Inmetro atua nessa área tanto na<br />

regulamentação de produtos de<br />

iluminação, relacionada a dois regulamentos<br />

[1][2], como na área<br />

de metrologia científica, em que a<br />

Divisão de Metrologia Óptica (Diopt)<br />

atua em Fotometria, que é o estudo<br />

da luz visível, incluindo a iluminação<br />

artificial, conforme a percepção do<br />

ser humano. Isso tem impacto em<br />

relação à segurança, ao trabalho,<br />

aos estudos, ao lazer, e em praticamente<br />

todas as atividades. Inicialmente,<br />

a fotometria se dedicava<br />

a estudar grandezas quantitativas,<br />

tais como o fluxo luminoso (quantidade<br />

de luz produzida por uma<br />

fonte luminosa - lâmpada, luminária<br />

ou outra), a iluminância (fluxo<br />

luminoso que atinge determinada<br />

área), e a luminância (fluxo luminoso<br />

emitido por determinada área).<br />

Modernamente, são consideradas<br />

também de grande importância para<br />

a área de iluminação as grandezas<br />

qualitativas (colorimétricas), tais<br />

como a temperatura correlata de<br />

cor (TCC) e o índice de reprodução<br />

de cores (IRC). Os padrões tradicionais<br />

na fotometria são lâmpadas<br />

incandescentes, que apresentam<br />

características muito próximas entre<br />

si [3][4]. Com o advento da iluminação<br />

com LED, observa-se grande<br />

variação entre um produto e outro,<br />

especialmente quanto à TCC e ao<br />

IRC. Devido a isso, é conveniente<br />

a utilização de um conjunto de padrões<br />

com LED, cobrindo essa faixa<br />

de variações [5]. O Inmetro está trabalhando<br />

numa solução prática que<br />

visa evitar a necessidade de manter<br />

constante a temperatura do padrão<br />

(solução complexa e cara) ou de se<br />

esperar um longo tempo para a sua<br />

estabilização. Além disso, o método<br />

independe da temperatura ambiente.<br />

O primeiro protótipo na área já foi<br />

montado e pode ser observado na<br />

Figura 1.<br />

Esse protótipo, depois de testado<br />

e caracterizado, pode ser usado<br />

como um padrão de referência na<br />

área de iluminação.<br />

Uma outra aplicação de fotometria<br />

que pode ser destacada é a<br />

relacionada ao desenvolvimento de<br />

métodos de medição para equipamentos<br />

luminosos de sinalização,<br />

especialmente com luz pulsante.<br />

Para essas medições foi usado o<br />

goniofotômetro do Inmetro (Figura<br />

2). Esse equipamento foi projetado<br />

especificamente para realizar medição<br />

de luminárias convencionais<br />

(para iluminação), por isso a equipe<br />

do Laboratório teve que desenvolver<br />

metodologias próprias para que<br />

Figura 1 – Fotografia e desenho esquemático do primeiro protótipo desenvolvido.<br />

esse tipo de medição pudesse ser<br />

oferecido aos clientes. Na Figura 3<br />

pode-se observar o tipo de pulso<br />

gerado por um sinalizador pulsado.<br />

Um outro tipo de desenvolvimento<br />

realizado pelos pesquisadores<br />

da Diopt é em relação a visão<br />

mesópica, região entre as funções<br />

fotópica (visão com a luz do dia ou<br />

em locais como uma sala de aula<br />

ou um escritório) e escotópica (visão<br />

com a luz de um céu noturno<br />

sem nuvens). Em iluminação pública<br />

normalmente encontramos<br />

esses níveis intermediários em que<br />

o desempenho visual é dependente<br />

da composição da luz emitida, chamada<br />

de espectro luminoso, como<br />

mostrado na Figura 4.<br />

Isso é especialmente importante<br />

com a iluminação com leds, porque<br />

existe grande variação entre os espetros<br />

das fontes, que devem ser<br />

analisados para a avaliação do seu<br />

uso na visão mesópica. O laboratório<br />

hoje já desenvolveu uma metodologia<br />

de medição que contempla<br />

essa região e dispõe de condições<br />

para medir o espectro luminoso das<br />

fontes LEDs, além de determinar o<br />

fator específico para avaliação do<br />

desempenho na função mesópica,<br />

chamado S/P (dos termos em inglês<br />

scotopic e photopic).<br />

Referências<br />

[1] Regulamento Técnico da Qualidade para Lâmpadas<br />

LED com Dispositivo de Controle Integrado à<br />

Base - http://www.inmetro.gov.br/legislacao/rtac/<br />

pdf/RTAC002154.pdf<br />

[2] Regulamento Técnico da Qualidade para Luminárias<br />

para Iluminação Pública Viária http://www.<br />

inmetro.gov.br/legislacao/rtac/pdf/RTAC002452.pdf<br />

[3] CIE 18.2, The Basis of Physical Photometry, Paris,<br />

França, Commission Internationale de L’Éclairage, 1983<br />

[4] Y. Ohno Photometric Standards, in: C. DeCusatis,<br />

Handbook of Applied Photometry, Ch. 3, AIP Press, 1997.<br />

[5] A. Sperling, S. Penda, M. Taddeo, E. Revtova, D.<br />

Renoux, P. Blattner, T. Poikonen, W. Jordan CIE Tutorial<br />

and Expert Symposium on LED Measurements, PTB,<br />

Braunschweig, Alemanha, 24 Nov - 26 Nov 2015, CIE<br />

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i<br />

Chefe da Divisão de Metrologia Óptica<br />

ii<br />

Pesquisador no Laboratório de Radiometria e<br />

Fotometria - programa Pronametro<br />

Figura 2 - Visão parcial do goniofotômetro do Inmetro, com uma luminária<br />

em medição.<br />

Figura 3 - Pulso típico de sinalizador pulsado com led (subida rápida para o<br />

valor máximo e descida rápida no final do tempo do pulso (neste exemplo,<br />

aproximadamente 1 segundo).<br />

Figura 4 - Representação gráfica do espectro de uma luminária com leds,<br />

medido no Laraf.<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

21


Instrumentação e normalização<br />

22<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Os ensaios em blocos cerâmicos<br />

Construir uma alvenaria estrutural com blocos cerâmicos é ter um conjunto de paredes que, além<br />

de servir como divisória dos espaços e vedação, resiste a cargas verticais e horizontais, tendo função<br />

estrutural. Seu uso permite construir edificações sem o uso de vigas e pilares, isso implica em uma<br />

obra mais rápida e com custo total que pode ser até 30% menor.<br />

Por Mauricio Ferraz de Paiva<br />

Os blocos cerâmicos podem ser<br />

utilizados em alvenaria estrutural, em<br />

que as paredes também têm a função<br />

de sustentar a construção. Pode<br />

dispensar estruturas de concreto armado,<br />

suportando vários pavimentos.<br />

Este tipo de bloco não pode ser cortado<br />

ou serrado e as paredes estruturais<br />

não podem ser removidas ou<br />

alteradas depois de prontas.<br />

Dessa forma, há uma diversificada<br />

família de blocos estruturais<br />

(que inclui peças como blocos inteiros,<br />

meios-blocos, blocos compensadores,<br />

blocos 45° e canaletas,<br />

entre outros) que tornam possível<br />

a execução de paredes com encaixes<br />

adequados. A estrutura física<br />

do bloco cerâmico estrutural, com<br />

furos na vertical, permite que as<br />

tubulações elétricas, hidráulicas e<br />

outras, sejam inseridas nos furos<br />

internos dos blocos, de forma a<br />

construir uma edificação sem precisar<br />

de pilares e vigas, em relação<br />

às convencionais, gerando custos<br />

menores em diversos pontos.<br />

É muito importante o conhecer<br />

os benefícios que o material oferece<br />

e suas características, em<br />

termos de qualidade e métodos de<br />

ensaios, que auxiliam em reduções<br />

significativas para a edificação. A<br />

NBR 15812-3 de 08/2017 - Alvenaria<br />

estrutural - Blocos cerâmicos<br />

- Parte 3: Métodos de<br />

ensaio estabelece o procedimento<br />

de preparo e os métodos<br />

de ensaio de elementos em alvenaria<br />

construídos com blocos cerâmicos<br />

(prisma, pequena parede e<br />

parede), submetidos a esforços de<br />

compressão axial, cisalhamento,<br />

flexão e flexocompressão.<br />

As paredes devem ser ensaiadas<br />

aplicando-se cargas uniformemente<br />

distribuídas. Isto pode ser<br />

conseguido em um sistema de reação<br />

como o mostrado na figura<br />

abaixo, devendo ser usados, no<br />

mínimo, dois macacos hidráulicos<br />

equiespaçados. O sistema de reação<br />

e de carregamento devem<br />

permitir a determinação da carga<br />

de ruptura com exatidão de 3 %.<br />

O uso de um macaco único é permitido<br />

apenas em condição especial<br />

de máquina de grande porte e<br />

com garantia da distribuição uniforme<br />

do carregamento sobre toda<br />

as faces das paredes.<br />

Os encurtamentos médios das<br />

paredes devem ser determinados<br />

por meio de no mínimo dois defletômetros,<br />

com resolução de 0,01<br />

mm, instalados nas laterais da<br />

parede, conforme a figura acima.<br />

Adicionalmente, nas paredes com<br />

índice de esbeltez maior que 25,<br />

deve ser instalado um defletômetro<br />

no meio do terço superior da<br />

parede, para a determinação do<br />

deslocamento horizontal desta.<br />

Nos casos em que o índice de esbeltez<br />

da parede é menor do que<br />

25, a colocação deste defletômetro<br />

é opcional.<br />

O índice de esbeltez é a relação<br />

entre a altura e a espessura<br />

d a parede. As paredes devem ser<br />

construídas em ambientes protegidos,<br />

com temperatura de (25 ±<br />

10) °C e umidade relativa do ar de<br />

40 % a 90 %. As paredes devem<br />

ser construídas entre duas guias<br />

(gabaritos) e com o uso de fio de<br />

prumo e nível, a fim de se garantir<br />

a verticalidade. As paredes devem<br />

ser pintadas com cal para realçar<br />

as fissuras e para permitir a observação<br />

do modo de ruptura. Durante<br />

a construção das paredes devem<br />

ser moldados corpos de prova da<br />

argamassa de assentamento e, se<br />

a parede for grauteada, do graute.<br />

Os corpos de prova devem ter as<br />

dimensões que os tornem representativos<br />

da estrutura real e devem<br />

ser construídos de forma que<br />

sejam minimizadas as influências<br />

das variações das características<br />

dos materiais e da mão de obra na<br />

resistência das paredes. Não sendo<br />

praticável reproduzir as paredes<br />

nas suas dimensões reais, admite-<br />

-se como sendo corpos de prova<br />

representativos aqueles que tenham por<br />

dimensões mínimas 1,20 m × 2,60 m<br />

(largura × altura).<br />

Para o assentamento dos blocos, a<br />

argamassa pode ser colocada sobre<br />

toda a superfície útil dos componentes<br />

ou apenas nas suas faces laterais,<br />

conforme o elemento real que se quer<br />

simular. A espessura das juntas deve<br />

ser igual a (10 ± 3) mm, exceto em casos<br />

especiais, onde se pretende simular<br />

outras espessuras de juntas. Existindo<br />

armaduras, elas devem ser posicionadas<br />

durante o assentamento.<br />

Recomenda-se atender a todas as<br />

demais especificações do controle geométrico<br />

na produção da alvenaria, indicadas<br />

na NBR 15812-2. A forma de<br />

amarração entre os blocos deve ser a<br />

mesma da parede que se quer simular<br />

no laboratório. As paredes estruturais<br />

devem ser construídas com os blocos<br />

dispostos de forma a ter amarração.<br />

Quando houver o grauteamento, efetuá-lo<br />

em etapas de altura não superior<br />

a 1,40m e após no mínimo 16h do término<br />

do assentamento dos blocos. O<br />

graute deve ser adensado com soquete<br />

metálico ou com vibrador apropriado.<br />

Demais procedimentos executivos<br />

devem seguir prescrições da<br />

NBR 15812-2.<br />

As paredes devem ser capeadas<br />

com as seguintes prescrições:<br />

a face superior da parede deve<br />

ser regularizada por capeamento<br />

com argamassa de resistência<br />

à compressão igual ou superior à<br />

argamassa de assentamento; a<br />

superfície onde o capeamento será<br />

executado não pode se afastar<br />

do plano mais que 0,08 mm para<br />

cada 400 mm; o capeamento deve<br />

apresentar-se plano e uniforme no<br />

momento do ensaio; a espessura<br />

média do capeamento não pode<br />

exceder 10 mm. Sobre este capeamento<br />

deve ser colocada uma chapa<br />

metálica rígida, se o ensaio for<br />

realizado em uma prensa; ou uma<br />

viga metálica rígida de distribuição<br />

de carga, se o ensaio for realizado<br />

em um pórtico de reação.<br />

A disposição da argamassa de<br />

capeamento (nas paredes longitudinais<br />

dos blocos ou sobre toda a<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

23


Instrumentação e normalização<br />

24<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

área destes) deve seguir a mesma<br />

disposição da argamassa de<br />

assentamento. Para a cura ou idade<br />

de ensaio, a idade básica para a<br />

execução dos ensaios de paredes<br />

é de 28 dias, contados a partir do<br />

término do assentamento ou do<br />

grauteamento, quando houver. No<br />

entanto, havendo interesse especial,<br />

esta data pode ser alterada,<br />

visando a simulação de condições<br />

de obra. Na mesma data devem ser<br />

ensaiados a argamassa e o graute.<br />

Quando houver necessidade do<br />

transporte do corpo de prova para<br />

a máquina de ensaio, no fim do período<br />

de cura ou idade de ensaio,<br />

essa operação deve ser efetuada<br />

com as paredes na vertical, sem<br />

choques que possam comprometer<br />

a integridade do corpo de prova. A<br />

resistência das paredes deve ser<br />

determinada com o resultado de<br />

ensaio de no mínimo três corpos<br />

de prova. A resistência dos blocos<br />

deve ser determinada conforme a<br />

NBR 15270-2, com no mínimo 13<br />

corpos de prova.<br />

Durante a construção de cada<br />

parede, devem ser moldados seis<br />

corpos de prova da argamassa<br />

de assentamento. Dois corpos de<br />

prova devem ser representativos<br />

da argamassa usada no terço inferior<br />

das paredes, dois devem ser<br />

moldados durante o assentamento<br />

das fiadas que constituem o terço<br />

central e os outros dois devem<br />

ser representativos da argamassa<br />

usada no terço superior das paredes.<br />

Se as paredes tiverem dimensões<br />

superiores a 1,20 m ×<br />

2,60 m, devem ser moldados dois<br />

corpos de prova para cada seis<br />

fiadas assentadas. A argamassa<br />

deve ser moldada e ensaiada<br />

conforme a NBR 13279 ou NBR<br />

15961-2:2011, Anexo D.<br />

De cada parede grauteada devem<br />

ser moldados seis corpos de<br />

prova de graute. Esse número independe<br />

do número de vazios grauteados.<br />

Destes corpos de prova três<br />

devem ser representativos da metade<br />

inferior das paredes e os outros<br />

devem ser representativos da<br />

metade superior, correspondendo<br />

às duas etapas de grauteamento.<br />

Se o grauteamento for realizado<br />

em mais de duas etapas, devem<br />

ser moldados três corpos de prova<br />

em cada etapa. O graute deve ser<br />

moldado conforme a NBR 5738 e<br />

ensaiado conforme a NBR 5739.<br />

Os procedimentos para a aplicação<br />

do carregamento são os<br />

seguintes: ensaiar todos os corpos<br />

de prova, de modo que a carga<br />

seja aplicada na direção em que<br />

o esforço deve ocorrer na prática;<br />

montar o dispositivo de carga<br />

conforme mostrado na figura<br />

acima; instrumentar o corpo de<br />

prova antes de iniciar o ensaio de<br />

compressão; durante o ensaio, a<br />

tensão aplicada na área bruta<br />

deve se elevar progressivamente<br />

à razão de (0,05 ± 0,01) MPa/s;<br />

inicialmente, aplicar dois ciclos<br />

de carga e descarga, até o valor<br />

de 50 % da carga de ruptura estimada;<br />

após os ciclos iniciais de<br />

carga e descarga, aplicar a carga<br />

de forma crescente, em incrementos<br />

da ordem de 10 % do valor da<br />

carga de ruptura estimada, sendo<br />

feitas leituras dos encurtamentos<br />

do corpo de prova a cada novo incremento<br />

de carga, de forma a ser<br />

possível traçar o gráfico conforme<br />

a Figura 2 (disponível na norma).<br />

Para a realização das leituras,<br />

o tempo de permanência na respectiva<br />

posição de carregamento<br />

não pode ser menor que 3 min e o<br />

ensaio deve ser considerado finalizado<br />

quando o último incremento<br />

de carga levar o corpo de prova à<br />

ruptura. O relatório do ensaio deve<br />

conter no mínimo as seguintes informações:<br />

identificação do solicitante;<br />

identificação da amostra e<br />

de todos os corpos de prova; data<br />

do recebimento da amostra; data<br />

do assentamento; data do grauteamento,<br />

se houver; condições de<br />

cura; data do ensaio; características<br />

geométricas das paredes e<br />

descrição da instrumentação utilizada<br />

e sua posição; características<br />

gerais da construção das paredes,<br />

disposição da argamassa de assentamento<br />

e do graute; registros<br />

das especificações e resultados de<br />

ensaio de resistência a compressão<br />

dos componentes (prisma, blocos,<br />

argamassa e graute); valores<br />

da área bruta média das paredes,<br />

expressos em milímetros quadrados<br />

(mm²); cargas de ruptura individuais,<br />

expressas em newtons (N);<br />

resistências individuais, característica<br />

(ver Anexo A) e média das paredes<br />

determinadas na área bruta,<br />

expressas em megapascals (MPa),<br />

com aproximação decimal e valor<br />

do coeficiente de variação.<br />

Os valores individuais e médios<br />

do módulo de deformação secante<br />

(Ep), e gráficos traçados durante o<br />

ensaio para cada corpo de prova,<br />

conforme a Figura 2. O módulo<br />

de deformação secante (Ep) deve<br />

ser calculado no intervalo correspondente<br />

a 5 % e 30 % da tensão<br />

de ruptura do gráfico, conforme a<br />

Figura 2, de cada corpo de prova.<br />

A carga do surgimento da primeira<br />

fissura (quando for possível<br />

sua observação) e a descrição do<br />

modo de ruptura, podendo-se usar<br />

fotografias ou desenhos. Deve-<br />

-se mencionar os registros sobre<br />

eventos não previstos no decorrer<br />

dos ensaios e uma referência a<br />

esta norma.<br />

Mauricio Ferraz de Paiva é<br />

engenheiro eletricista, especialista<br />

em desenvolvimento em sistemas,<br />

presidente do Instituto Tecnológico<br />

de Estudos para a Normalização e<br />

Avaliação de Conformidade (Itenac) e<br />

presidente da Target<br />

Engenharia e Consultoria<br />

mauricio.paiva@target.com.br<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

25


26<br />

Microbiologia<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

Atualização sobre enterobactérias<br />

Por Claudio Kiyoshi Hirai*<br />

De acordo com a Taxonomia a<br />

família Enterobacteriaceae é constituída<br />

por 53 gêneros e cerca de<br />

170 espécies conhecidas: Arsenophonus,<br />

Biostraticola, Brenneria,<br />

Buchnera, Budvicia, Buttiauxella,<br />

Calymmatobacterium, Cedecea,<br />

Citrobacter, Cosenzaea, Cronobacter,<br />

Dickeya, Edwardsiella,<br />

Enterobacter, Erwinia, Escherichia,<br />

Ewingella, Gibbsiella, Hafnia,<br />

Klebsiella, Kluyvera, Leclercia,<br />

Leminorella, Levinea, Lonsdalea,<br />

Mangrovibacter, Moellerella, Morganella,<br />

Obesumbacterium, Pantoea,<br />

Pecto-bacterium, Phaseolibacter,<br />

Photorhabdus, Plesiomonas,<br />

Pragia, Proteus, Providencia, Rahnella,<br />

Raoultella, Saccharobacter,<br />

Salmonella, Samsonia, Serratia,<br />

Shigella, Shimwellia, Sodalis, Tatumella,<br />

Thorsellia, Trabulsiella,<br />

Wigglesworthia, Xenorhabdus, Yersinia<br />

and Yokenella.<br />

De todos estes, sabe-se que<br />

26 gêneros são causadores de<br />

infecções em seres humanos. As<br />

enterobactérias estão amplamente<br />

distribuídas na natureza e são<br />

encontradas no solo, água, frutas,<br />

vegetais e produtos de origem<br />

animal, como a carne e ovos. Sua<br />

ecologia é variável, bem como seu<br />

potencial patogênico para o homem,<br />

animais e vegetais.<br />

A nomenclatura das Enterobacteriaceae<br />

é complicada e se<br />

baseia nas características bioquímicas<br />

e antigênicas.<br />

Recentemente, a aplicação de<br />

novas tecnologias, tais como a<br />

hibridização do DNA, provocaram<br />

numerosas mudanças na classificação<br />

com novos gêneros e novas<br />

espécies que foram descobertas,<br />

sendo que algumas são raras e de<br />

difícil isolamento.<br />

Outras espécies foram reclassificadas,<br />

como, por exemplo, a<br />

alteração da Enterobacter sakazaii<br />

para Cronobacter sakazakii.<br />

As bactérias da família Enterobacteriaceae<br />

são bacilos Gram negativos<br />

não esporuladores, anaeróbios<br />

facultativos, e a maioria das<br />

espécies crescem bem na temperatura<br />

de 37ºC. Por outro lado,<br />

algumas espécies crescem melhor<br />

na temperatura de 25- 30ºC.<br />

Alguns gêneros apresentam<br />

motilidade pela posição dos flagelos<br />

peritríquios, com exceção<br />

da Tatumella, Shigella e Klebsiella<br />

que não são móveis.<br />

Crescem bem nos meios comuns<br />

de cultura e nos meios seletivos<br />

para enterobactérias como o ágar<br />

Mac Conkey. Fermentam a glicose<br />

com ou sem a formação de gás. A<br />

maioria é catalase positiva, exceto<br />

a Shigella dysenteriae. A maioria é<br />

oxidase negativa, exceto Plesiomonas,<br />

gênero recentemente incorporado<br />

na classificação da família<br />

Enterobacteriaceae e Aeromonas<br />

sp. (muito semelhante a E . coli). A<br />

maioria reduz o nitrato a nitrito.<br />

Embora possam ser encontradas<br />

amplamente na natureza, a<br />

maioria habita os intestinos do<br />

homem e dos animais, seja como<br />

membros da microbiota normal ou<br />

como agentes de infecção.<br />

A diferenciação dos gêneros e<br />

espécies é realizada por meio de<br />

uma série de provas bioquímicas.<br />

Algumas espécies, em um mesmo<br />

gênero, são muito semelhantes,<br />

sendo necessário grande número<br />

de provas para diferencia-las.<br />

A identificação de uma enterobactéria<br />

é normalmente feita<br />

por meio de provas bioquímicas,<br />

seguidas ou não de provas sorológicas.<br />

Em se tratando de enterobactérias<br />

enteropatogênicas, as<br />

provas bioquímicas são sempre<br />

acompanhadas de provas sorológicas,<br />

seja para confirmar a identificação<br />

bioquímica ou para diferenciar<br />

os sorogrupos e sorotipos.<br />

Quando a infecção é causada por<br />

uma enterobactéria não enteropatogênica,<br />

sua identificação é feita<br />

apenas por meio de provas bioquímicas,<br />

exceto quando se isola as<br />

Salmonellas, tífóide e paratifóide<br />

Hafnia, Morganella e as espécies<br />

de Proteus podem apresentar<br />

reações bioquímica semelhantes<br />

a espécies de Salmonella não móveis<br />

e podem aglutinar com soros<br />

polivalentes para Salmonella. Devemos<br />

tomar todas as precauções<br />

possíveis quando se chegar a<br />

identificações de uma enterobactéria<br />

incomum.<br />

Todas as evidencias tais como<br />

características de crescimento,<br />

morfologia da cultura em placa,<br />

e tipagem sorológica devem ser<br />

considerados antes de aceitarmos<br />

uma identificação quando se utiliza<br />

kits comerciais de identificação.<br />

Ou podemos utilizar técnicas moleculares ou métodos<br />

alternativos como o MALDI-TOF, uma aplicação<br />

da espectrometria de massa à microbiologia (Espectrometria<br />

de massa por desorção-ionização de laser<br />

em matriz) o material é colocado em uma placa com<br />

matriz e bombardeado com um laser que o evapora;<br />

um sistema ioniza e aspira o material volatilizado, que<br />

1. Cedecea;<br />

2. Citrobacter amalonaticus, braakii, farmeri, freundii,<br />

gillenii, koseri, murliniae, sedlakii, werkmanii;<br />

3. Cronobacter sakazakii (Enterobacter sakazakii),<br />

malonaticus, turicensis, universalis;<br />

4. Edwardsiella hoshinae, ictaluri, tard;<br />

5. Enterobacter aerogenes, amnigenus, asburiae,<br />

cancerogenus, cloacae, cowanii, goviae,hormaechei,<br />

kobei, ludwigii;<br />

6. Escherichia albertii, coli, fergusonii, hermanii,<br />

vulneris;<br />

7. Ewingella americana;<br />

8. Hafnia alvei, paralvei;<br />

9. Klebsiella granulomatis, oxytoca, pneumoniae<br />

subspecies ozaenae, pneumoniae, and<br />

rhinoscleromatis, variicola;<br />

10. Kluyvera ascorbata, cryocrescens, georgiana;<br />

11. Leclercia adecarboxylata;<br />

12. Morganella morganii subspecies morganii e sibonii;<br />

13. Pantoea agglomerans, dispersa, séptica;<br />

chega a detectores, os quais registram o tempo em<br />

que a substância chega ao detector e sua quantidade.<br />

Cada patógeno tem um espectro característico que é<br />

analisado por um software.<br />

Abaixo relacionamos os gêneros e algumas espécies<br />

envolvidas em casos de infecção em humanos:<br />

14. Photorhabdus luminescens, asymbiotica subspecies<br />

australis, asymbiotica;<br />

15. Plesiomonas shigelloides;<br />

16. Proteus mirabilis, penneri, vulgaris;<br />

17. Providencia alcalifaciens, rettgeri, stuartii;<br />

18. Rahnella aquatilis;<br />

19. Salmonella bongori, enterica (>2500 sorotipos) -<br />

subspecies arizonae, diarizonae, enterica,houtenae,<br />

indica e salamae, soroti pos importantes - Enteritidis,<br />

Paratyphi,Typhi, Typhimurium.;<br />

20. Serratia fonticola, grimesii, liquefaciens, marcescens,<br />

odorifera, plymuthica, proteamaculans,quinovorans,<br />

rubidaea;<br />

21. Shigella boydii, dysenteriae, flexneri, sonnei;<br />

22. Tatumella ptyseos;<br />

23. Yersinia bercovieri, enterocolitica, intermedia,<br />

frederiksenii, kristensenii, mollaretti, pestis,<br />

pseudotuberculosis, rohdey rohdei;<br />

24. Yokenella regensburgei.<br />

REVISTA ANALYTICA - FEV/MAR 18<br />

27


em foco<br />

Placas CELLSTAR® Cell-Repellent<br />

Com uma superfície que inibe a adesão celular, as placas são ideais para a Cultura Celular 3D<br />

A Greiner Bio-One, por meio de<br />

um método inovador, desenvolveu<br />

uma tecnologia que evita efetivamente<br />

a adesão das células à<br />

superfície do plástico por possuir<br />

propriedades de repelência celular<br />

eficazes. Sua utilização é indicada<br />

para o cultivo de células<br />

onde as superfícies hidrofóbicas<br />

convencionais não são suficientes<br />

para impedir a adesão celular.<br />

Atualmente, a superfície cell-<br />

-repellent tem sido empregada<br />

na cultura de células em 3D (ou<br />

esferoides), que possuem ampla<br />

aplicação para estudos de microambiente<br />

tumoral, medicina<br />

personalizada e testes de citotoxicidade.<br />

Além do mais, é uma excelente<br />

superfície para cultivo de agregados<br />

de células-tronco, também<br />

chamados de corpos embrióides.<br />

Isso porque, as células-tronco<br />

pluripotentes possuem a capacidade<br />

de se diferenciar em diversos<br />

tipos celulares e têm se<br />

tornado uma grande promessa<br />

para o desenvolvimento de drogas<br />

em aplicações terapêuticas e<br />

em pesquisas básicas.<br />

As placas CELLSTAR® Cell-<br />

-Repellent são estéreis, há opções<br />

com diversos números de<br />

poços, são livres de DNase, RNase<br />

e DNA humano e também possuem<br />

certificado por não serem<br />

pirogênicas e citotóxicas.<br />

Assessoria de Imprensa<br />

Greiner Bio-One Brasil<br />

info@br.gbo.com<br />

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C<br />

M<br />

Y<br />

CM<br />

MY<br />

CY<br />

CMY<br />

K<br />

Base Antivibratória<br />

Placas CELLSTAR ® Cell-Repellent<br />

Eficiência na inibição da adesão celular<br />

28<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 18<br />

A VIBRA-STOP, pioneira na fabricação<br />

de amortecedores de vibração<br />

no Brasil possui vasta linha de<br />

amortecedores para variadas aplicações.<br />

O seu portfolio conta com amortecedores<br />

em borracha, molas e<br />

bases inerciais, que conjugados, eliminam<br />

até 97% das vibrações.<br />

Conta com um departamento de<br />

engenharia, sempre apto a oferecer<br />

as melhores soluções.<br />

Desenvolveu recentemente bases<br />

em granito, associadas a molas helicoidais,<br />

prontas para a aplicação em<br />

instrumentos de medição e análise.<br />

O resultado é excelente e o acabamento<br />

fino.<br />

A empresa é certificada de qualidade<br />

ISO 9001:2015 e garante a<br />

qualidade e excelência de seus produtos.<br />

O catálogo encontra-se disponível<br />

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Vibração ViBRA-STOP Ltda.<br />

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Livre de DNase,<br />

RNase e DNA humano<br />

Não pirogênico<br />

Não citotóxico<br />

Desenvolvida pela Greiner Bio-One, a superfície Cell-Repellent<br />

evita efetivamente a adesão das células à superfície do<br />

plástico, o que a torna ideal para:<br />

Cultura de células em 3D, com ampla aplicação em<br />

estudos de microambiante tumoral, medicina personalizada<br />

e testes de citotoxicidade;<br />

Cultivo de agregados de células-tronco, tornando-se uma<br />

grande promessa para o desenvolvimento de drogas,<br />

aplicações terapêuticas, bem como pesquisas básicas.<br />

As placas estão disponíveis nas opções com 6, 24, 48, 96 e 384<br />

poços e nas dimensões de 30, 60 e 100 mm.<br />

Greiner Bio-One Brasil | Avenida Affonso Pansan, 1967 | CEP 13473-620 | Americana | SP<br />

Tel: +55 (19) 3468-9600 | Fax: +55 (19) 3468-3601 | E-mail: info@br.gbo.com<br />

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em foco<br />

LAS do Brasil seu novo distribuidor Thermo Fisher Scientific<br />

Agora, a LAS do Brasil é representante Thermo<br />

Agora, a LAS do Brasil é representante Thermo<br />

30<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 18<br />

Ampliando seu portfólio de equipamentos<br />

e soluções laboratoriais,<br />

a LAS do Brasil inicia em 2018 a<br />

distribuição da linha Thermo Fisher<br />

Scientific. Mundialmente reconhecidos<br />

pelo alto padrão de desempenho<br />

e qualidade, os instrumentos<br />

e consumíveis da marca são recomendados<br />

pela comunidade cientifica<br />

para todas as demandas de pesquisa,<br />

desenvolvimento e controle<br />

de qualidade.<br />

A Thermo Fisher Scientific é<br />

constituida pelas renomadas marcas<br />

Thermo Scientific, Applied Biosystems,<br />

Invitrogen, Fisher Scientific<br />

and Unity Lab Services. O grupo<br />

também é detentor das linhas Heratherm,<br />

Barnstead, Nalgene e ORION<br />

presentes em diversos laboratórios<br />

do mundo.<br />

A pareceria entre a LAS e Thermo<br />

terá como foco a distribuição da<br />

linha completa de purificadores de<br />

água e consumíveis Barnstead. Com<br />

mais de 130 anos de experiência<br />

em sistemas de purificação, a marca<br />

oferece inovação, flexibilidade e<br />

conveniência para aplicações que<br />

necessitam desde água destilada<br />

até água ultrapura para HPLC.<br />

Além dos purificadores de água<br />

a LAS do Brasil também distribuirá<br />

a linha de estufas Heratherm,<br />

incubadoras, concentradores a vácuo<br />

e os medidores eletroquímicos<br />

ORION, voltadas para as necessidades<br />

da indústria farmacêutica.<br />

Consulte-nos<br />

+55 62 3085-1900<br />

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comercial@lasdobrasil.com.br<br />

A marca Thermo Scientific, mundialmente<br />

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reconhecida pela excelência na fabricação<br />

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de produtos de biotecnologia, agora faz<br />

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A marca<br />

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Thermo<br />

portfólio<br />

Scientific,<br />

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produtos pela LAS de do biotecnologia, Brasil. agora faz<br />

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pela LAS<br />

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Brasil.<br />

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em foco<br />

Efeitos do CO2 em sistemas de purificação de água<br />

O CO2 irá interferir na resistividade<br />

da água pura, uma vez que<br />

existe o equilíbrio com ácido carbônico<br />

(H2CO3) quando dissolvido em<br />

água, o que acarretará em queda no<br />

valor do pH. Como ele se comporta<br />

como um ânion, o mesmo irá atuar<br />

diretamente na capacidade da resina<br />

de troca iônica, reduzindo, assim,<br />

a vida útil desse cartucho. Vale ressaltar<br />

que a Osmose Reversa (OR)<br />

não é capaz de remover o dióxido<br />

de carbono, que passa através da<br />

membrana com o permeado.<br />

Como o CO2 pode ser removido?<br />

O CO2 pode ser removido de duas<br />

maneiras: retirando-o da solução ou<br />

convertendo-o em uma forma na<br />

qual a membrana de OR seja capaz<br />

de remover da água. Para retirar o<br />

CO2 de um sistema de pequeno<br />

porte, uma membrana de degaseificação<br />

é o método mais utilizado.<br />

Para a mudança do composto, a alternativa<br />

envolve a administração de<br />

uma solução de hidróxido de sódio<br />

antes da entrada da OR, tornando<br />

o pH alto e assegurando que todo<br />

o CO2 seja convertido em 3HCO -<br />

composto que a OR é capaz de remover<br />

de forma muito eficaz.<br />

Quando devemos retirar o CO2<br />

da água?<br />

A utilização da membrana é altamente<br />

indicada em águas que têm<br />

pH baixo ( 200mg<br />

/L). Técnicas nas quais a concentração<br />

desse gás é crítica,<br />

Mais informações no e-mail:<br />

watertech.marcom.latam<br />

@veolia.com<br />

Tecnologia "Sem Banho" Distek agora em equipamento de baixo custo<br />

32<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 18<br />

Após o sucesso do dissolutor<br />

Symphony 7100 nos laboratórios de<br />

pesquisa e desenvolvimento, a Distek<br />

lança agora o Dissolutor “2500<br />

Select” um equipamento com todas<br />

as vantagens da tecnologia “sem-<br />

-banho” voltado para a pesada rotina<br />

dos laboratórios de controle de<br />

qualidade. Essa tecnologia não utiliza<br />

o antiquado banho hidrostático,<br />

atingindo em até 15 minutos a temperatura<br />

programada por meio de<br />

jaquetas térmicas, economizando<br />

tempo, água e energia elétrica. Sensores<br />

“wireless” monitoram e registram<br />

continuamente a temperatura<br />

dentro de cada cuba onde está<br />

ocorrendo a dissolução, eliminando<br />

a necessidade de leituras adicionais.<br />

Todos os recursos dos equipamentos<br />

são operados a partir de<br />

uma tela “soft-touch” colorida, por<br />

meio de uma interface intuitiva e<br />

de fácil operação, onde é possível<br />

acessar o manual do equipamento,<br />

armazenar e editar até 100 métodos,<br />

guardar dados de qualificação,<br />

imprimir resultados na sua impressora<br />

de rede e muito mais, tudo isso<br />

com níveis diferenciados de acesso<br />

e protegidos por senhas. Há mais de<br />

15 anos a Distek se preocupa com o<br />

meio ambiente e com o uso da água<br />

do nosso planeta, e a tecnologia<br />

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34<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 18<br />

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nunca antes vistos em análises<br />

quantitativas.<br />

Projetado para executar uma<br />

ampla variedade de aplicações,<br />

o Xevo TQ-XS adapta-se perfeitamente<br />

a áreas como bioanálise,<br />

pesquisa clínica, toxicologia<br />

forense, segurança alimentar,<br />

agroquímicos e análise ambiental<br />

em que são necessários os mais<br />

altos níveis de sensibilidade. Independente<br />

se sua análise é de<br />

moléculas grandes ou pequenas,<br />

analitos individuais ou vários<br />

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Guia de íons, StepWave XS,<br />

reprojetada para fornecer maior<br />

sensibilidade para compostos<br />

complexos ao mesmo tempo que<br />

melhora a robustez para análises<br />

em níveis de ultratraços.<br />

Detector XDR<br />

Sistema de detecção aprimorada<br />

com seis ordens de faixa<br />

dinâmica linear para garantir que<br />

a sensibilidade aumentada seja<br />

utilizada plenamente.<br />

Sonda de ESI/APCI<br />

Novo desenho da sonda de ESI/<br />

APCI que dispensa a utilização<br />

de ferramentas reduz o tempo de<br />

qualquer rotina de manutenção e<br />

fornece melhor reprodutibilidade<br />

entre usuários.<br />

ScanWave<br />

Oferece sensibilidade avançada<br />

na varredura de Confirmação<br />

de Íons Produtos (Product Ion<br />

Confirmation - PIC), proporcionando<br />

confiança na identificação<br />

de analitos.<br />

RADAR<br />

Aquisição simultânea de dados<br />

quantitativos e qualitativos para<br />

melhor compreensão da complexidade<br />

das amostras, matrizes e<br />

desenvolvimento de métodos.<br />

Arquitetura Universal de<br />

Fonte de Íons<br />

A mais ampla linha de recursos<br />

de interface disponíveis para<br />

atender o maior número possível<br />

de aplicações.<br />

Saiba mais, acesse:<br />

www.waters.com/XEVOTQXS<br />

Seu laboratório está sendo desafiado a ampliar a<br />

sensibilidade de suas análises. Não deixe que matrizes<br />

complexas e a baixa concentração de seus compostos<br />

interfiram no resultado final. A facilidade em simplificar suas<br />

análises mais desafiadoras com alta reprodutibilidade te<br />

aguarda em waters.com/XEVOTQXS<br />

PHARMACEUTICAL HEALTH SCIENCES FOOD ENVIRONMENTAL CHEMICAL MATERIALS<br />

n n n n<br />

©2016 Waters Corporation. Xevo, Waters e The Science of What’s Possible são marcas registradas da Waters Corporation.


em foco<br />

CONCENTRADOR DE AMOSTRA DE ALTA VELOCIDADE<br />

CONCENTRADOR DE AMOSTRA DE ALTA VELOCIDADE<br />

Manifold de Pressão Positiva ASPEC<br />

A mesma qualidade obtida com a tecnologia de<br />

extração em fase sólida usando pressão positiva,<br />

agora disponível em uma versão manual.<br />

O manifold de pressão positiva ASPEC® para extração<br />

de fase sólida (SPE) fornece um controle consistente da<br />

taxa de fluxo para o clean-up de amostras de baixa ou<br />

alta viscosidade, melhorando a reprodutibilidade e a recuperação.<br />

Utilizando a pressão positiva através de um<br />

gás inerte o sistema permite uma SPE muito mais precisa<br />

quando comparado aos sistemas que utilizam vácuo.<br />

O ASPEC Manifold quando utilizado em seu laboratório,<br />

fornece uma maneira rápida e simples de preparar<br />

amostras para posterior análise.<br />

Módulo único compatível com cartuchos 1 mL, 3 mL e<br />

6mL e placas de 96 poços, o Manifold ASPEC irá atender<br />

todas às suas necessidades de SPE.<br />

O ASPEC Manifold oferece um maior controle das<br />

amostras quando comparado com os manifolds a vácuo<br />

tradicionais, proporcionando maior confiança nos dados<br />

gerados e extrações reproduzíveis através dos reguladores<br />

finos de pressão positiva que melhoram o controle do<br />

fluxo e a reprodutibilidade.<br />

recendo três modos de operação: Fluxo, Dispensa e Programação,<br />

a bomba pode ser iniciada através da tela sensível<br />

ao toque ou através de contatos de entrada remotos.<br />

A reprodutibilidade e a precisão nas reações ao usar<br />

esta bomba, juntamente com seus baixos custos de operação<br />

e manutenção, fazem da bomba Verity 3011 uma<br />

escolha ideal para muitos laboratórios que buscam excelentes<br />

resultados e estão tentando minimizar os custos e<br />

o tempo de inatividade.<br />

Bomba Verity 3011<br />

36<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 18<br />

A mesma qualidade na precisão do movimento<br />

de líquidos para aplicações cromatográficas agora<br />

disponível em uma versão mais moderna.<br />

A bomba isocrática para HPLC Verity 3011 é uma<br />

solução inovadora para o movimento de líquidos, para<br />

monitorar as reações químicas em aplicações de petróleo<br />

e para cromatografia de permeação de gel (GPC) em<br />

análises ambientais, de alimentos e bebidas. Com alta<br />

precisão a bomba oferece um fluxo de solventes praticamente<br />

livre de pulso e estável para uma grande variedade<br />

de líquidos, incluindo solventes de alta viscosidade<br />

e permite taxas de fluxo que vão desde 0,01 a 10,0 mL/<br />

min, dependendo do cabeçote escolhido, e pressões de<br />

até 600 bar (8702 psi).<br />

A tela sensível ao toque pode ser usada para controlar a<br />

bomba Verity 3011, incluindo configuração e operação. Ofe-<br />

Saiba mais<br />

(11) 2162-8080<br />

marketing@novanalitica.com.br<br />

www.analiticaweb.com.br<br />

O Sistema Múltiplo de Evaporação AutoEVA é um Concentrador<br />

de Amostra de Alta Velocidade que utiliza banho de aquecimento de<br />

água O Sistema e sopro de Múltiplo nitrogênio, de Evaporação sendo um sistema AutoEVA ideal é um para Concentrador<br />

a concentração<br />

de Amostra de Alta de amostras Velocidade para que HPLC, utiliza GC banho e MS.<br />

de aquecimento de<br />

água e sopro de nitrogênio, sendo um sistema ideal para a concentração<br />

de amostras para HPLC, GC e MS.


em foco<br />

23ª edição<br />

LAUDA – Nova marca corporativa, mesma precisão e robustez!<br />

EXPOSIÇÃO INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA<br />

PARA A INDÚSTRIA FARMACÊUTICA<br />

A alemã LAUDA é líder mundial<br />

na fabricação de equipamentos para<br />

controle e manutenção de temperatura<br />

constante. Há mais de 60 anos<br />

vem desenvolvendo equipamentos<br />

com o mais elevado nível de qualidade<br />

para termorregulação e medição<br />

de temperatura. A facilidade de<br />

uso, altos padrões de funcionalidade<br />

e a alta segurança tem sido sempre<br />

o foco da LAUDA, o que tem contribuído<br />

para sua liderança no mercado<br />

de termorregulação de líquidos.<br />

A LAUDA agora possui uma nova<br />

marca corporativa. O novo logotipo<br />

consiste do caractere (°) grau, usado<br />

internacionalmente para medições<br />

de temperatura, em um gradiente<br />

de cores vermelho e azul. A expertise<br />

da empresa no "desenvolvimento<br />

de sistemas fechados para controle<br />

de temperaturas a frio e a quente"<br />

é transmitida visualmente e de forma<br />

fácil de entender. O novo slogan,<br />

“°FARENHEIT. °CELSIUS. °LAUDA.”<br />

também reforça a mensagem.<br />

Além da modernização de seu design<br />

corporativo, a LAUDA vem sempre<br />

atualizando os seus produtos. A<br />

nova linha de banhos e circuladores<br />

Pro possuem display colorido touchscreen<br />

e destacável, permitindo<br />

o controle remoto, rotação 360 °C,<br />

permitindo sua visualização de qualquer<br />

ângulo do laboratório, e muitos<br />

outros benefícios.<br />

A LAUDA mantém em seu portfólio<br />

único de equipamentos os termostatos<br />

compactos de laboratório,<br />

banhos-maria, banhos termostáticos,<br />

banhos de calibração, chillers e até<br />

projetos personalizados com mais de<br />

400 kilowatts de potência de resfriamento.<br />

Os equipamentos da LAUDA<br />

permitem manter constante até mesmo<br />

temperaturas altíssimas, realizar<br />

termostatizações em uma ampla<br />

faixa de temperatura de -150 a 400<br />

°C, permitindo um excelente controle<br />

dinâmico das trocas térmicas e oferecendo<br />

superior robustez. Os equipamentos<br />

de refrigeração substituem<br />

o uso de água de torneira, tornando<br />

os processos econômicos e ecologicamente<br />

corretos.<br />

Na indústria, fabricantes e fornecedores<br />

de renome depositam<br />

confiança em seus termostatos e<br />

sistemas de aquecimento e resfriamento.<br />

E na pesquisa, a excepcional<br />

qualidade aliada à alta precisão contribui<br />

para o avanço científico.<br />

Por meio de inúmeras inovações<br />

e investimentos em curso a LAUDA<br />

consolidou sua posição de empresa<br />

líder no segmento. E no Brasil, a<br />

ANALÍTICA é distribuidora oficial de<br />

seus produtos.<br />

38<br />

REVISTA ANALYTICA - DEZ/JAN 18<br />

Visite nosso site<br />

www.analiticaweb.com.br!

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