empresas - Brasil Econômico
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Norberto Duarte/AFP<br />
Felipe Pinzon/AFP<br />
Chávez e Santos após o<br />
acordo: contra o apoio a grupos<br />
armados em solo colombiano<br />
reunião<br />
para resolver pendências entre países<br />
denunciar a presença de 1.500<br />
guerrilheiros das Forças Armadas<br />
Revolucionárias da Colômbia<br />
(Farc) no território venezuelano.<br />
Posição brasileira<br />
Já o <strong>Brasil</strong> comemorou o fim do<br />
impasse entre os países. Para o<br />
governo brasileiro, o restabelecimento<br />
das relações diplomáticas<br />
deve ser motivo de satisfação e a<br />
oportunidade para retomar o dinamismo<br />
e o entendimento na<br />
região. Em nota oficial, divulgada<br />
pelo Ministério das Relações<br />
Exteriores, o governo se coloca à<br />
Exames médicos confirmam linfoma em Lugo<br />
A Presidência paraguaia confirmou ontem que os exames feitos pelo<br />
presidente Fernando Lugo em São Paulo confirmaram o diagnóstico de<br />
linfoma. No entanto, de acordo com porta-voz, “o presidente está bem,<br />
com muito bom humor. Ele teria lido os jornais paraguaios via internet<br />
e pedido para não receber visitas. O governo negou que o líder do<br />
Paraguai já esteja recebendo tratamento e garantiu que ele deve ser<br />
liberado do hospital hoje, de posse de um diagnóstico completo.<br />
VENEZUELA 2<br />
Governo quer<br />
proibir controle da<br />
mídia por banqueiros<br />
Enquanto Chávez discute<br />
a paz com a Colômbia,<br />
a Assembleia Nacional da<br />
Venezuela se prepara para<br />
avaliar uma reforma da lei do<br />
sistema bancário, proposta<br />
pelo Executivo, que proíbe<br />
donos e diretores de meios de<br />
comunicação de ter participação<br />
acionária em instituições<br />
financeiras do país.<br />
A iniciativa “é destinada<br />
a desmantelar essa perversa<br />
relação entre meios de<br />
comunicação e setor financeiro”,<br />
declarou o vice-presidente<br />
Elias Jaua, depois de uma<br />
reunião com parlamentares,<br />
onde apresentou a proposta.<br />
O governo refere-se ao<br />
caso do Banco Federal, que<br />
será liquidado depois de ter<br />
sido fechado em junho passado<br />
pelas autoridades. O presidente<br />
da instituição, Nelson Mezerhane,<br />
é também um dos principais<br />
acionistas do canal Globovisión,<br />
o mais crítico ao governo<br />
venezuelano de Hugo Chávez.<br />
Sobre Mezerhane, foragido<br />
da Justiça, pesa uma ordem<br />
de prisão por fraude.<br />
Segundo Jaua, os diretores<br />
do Banco Federal enviavam<br />
mensagens através<br />
da Globovisión para “enganar<br />
os correntistas”, induzindo-os<br />
a depositar seu dinheiro<br />
nessa instituição.<br />
“Queremos evitar que os<br />
correntistas, que são quase<br />
7 milhões de venezuelanos,<br />
sejam novas vítimas de uma<br />
relação como a do Banco<br />
Federal e a Globovisión”,<br />
afirmou o vice-presidente. AFP<br />
disposição para cooperar na<br />
consolidação do acordo de paz.<br />
“O <strong>Brasil</strong> reitera sua disposição<br />
de seguir cooperando com<br />
as autoridades venezuelanas e<br />
colombianas para consolidar<br />
esta nova etapa de diálogo, em<br />
benefício da paz e da prosperidade<br />
regionais”, informou a<br />
nota oficial do Itamaraty.<br />
De acordo com o Ministério<br />
das Relações Exteriores, o entendimento<br />
entre a Venezuela e a Colômbia<br />
dará um novo impulso às<br />
relações políticas e econômicas<br />
na região. ■ AFP e Agência <strong>Brasil</strong><br />
Quinta-feira, 12 de agosto, 2010 <strong>Brasil</strong> <strong>Econômico</strong> 45<br />
Déficit fiscal dos EUA<br />
fica abaixo do previsto<br />
Foi o 22º mês seguido de rombo,<br />
mas pela terceira vez seguida<br />
o valor do buraco diminuiu<br />
O déficit fiscal do governo<br />
americano em julho mantevese<br />
em queda em relação ao<br />
mesmo mês do ano anterior,<br />
segundo dados ontem pelo Departamento<br />
do Tesouro.<br />
O déficit foi de US$ 165 bilhões<br />
no mês, contra US$ 180,7<br />
bilhões do mesmo período de<br />
2009. A maior parte dos economistas<br />
previa uma cifra em torno<br />
de US$ 169 bilhões.<br />
Julho é tradicionalmente um<br />
mês de déficit para o governo,<br />
devido aos gastos elevados e<br />
sem uma data limite para o pagamento<br />
de impostos. Trata-se<br />
do 22º mês consecutivo de déficit<br />
no país. No entanto, pelo terceiro<br />
mês consecutivo, o Estado<br />
registrou um déficit menor que<br />
no mesmo mês do ano anterior.<br />
Nos 10 primeiros meses do<br />
exercício orçamentário, que<br />
corre de outubro a setembro nos<br />
EUA, o déficit alcançou US$ 1,17<br />
trilhão, mostrando queda de 8%<br />
em relação ao mesmo período<br />
do exercício anterior.<br />
Dado que agosto e setembro<br />
são meses nos quais o déficit é<br />
Embora resultado<br />
fiscal tenha sido<br />
encorajador,<br />
déficit da balança<br />
comercial ficou perto<br />
de US$ 50 bilhões<br />
ARÁBIA SAUDITA INAUGURA O MAIOR RELÓGIO DO MUNDO EM MECA<br />
tradicionalmente menor que em<br />
julho, o déficit para a totalidade<br />
do exercício 2010 tem boas possibilidades<br />
de ser menor que o<br />
registrado em 2009, que foi de<br />
US$ 1,41 trilhão.<br />
O fato vai contra a previsão<br />
publicada pela Casa Branca no<br />
mês passado, segundo a qual o<br />
déficit de 2010 bateria o recorde<br />
atingido no ano passado.<br />
Balança comercial<br />
Outro ponto que lança dúvidas<br />
sobre o futuro da economia<br />
americana é o déficit comercial,<br />
que se aprofundou fortemente<br />
em junho, indo para US$ 49,9<br />
bilhões. Foi o terceiro aumento<br />
consecutivo e o mais elevado<br />
desde 2008. As importações dos<br />
EUA subiram 3%, enquanto que<br />
as exportações retrocederam<br />
1,3%. Já o volume total de negócios<br />
do país com o exterior aumentou<br />
1,1% na comparação<br />
com o mês anterior.<br />
“Isso é muito mau”, afirmou<br />
Ian Shepherdson, da consultoria<br />
High Frequency Economic.<br />
Christopher Cornell, da agência<br />
Moody’s, mostrou-se surpreendido<br />
com a “mais forte<br />
alta mensal do déficit em muito<br />
tempo”. ■ Com agências<br />
Hassan Batel/AFP<br />
Um relógio gigante<br />
começou a funcionar<br />
ontem na cidade sagrada<br />
islâmica de Meca, no<br />
início do mês sagrado do<br />
Ramadã. O Relógio de<br />
Meca, que o governo diz<br />
ser o maior do mundo,<br />
tem quatro lados, com<br />
diâmetro de 43 metros<br />
cada e foi fixado a 400<br />
metros de altura. Logo<br />
será transferido para<br />
um arranha-céu de 600<br />
metros de altura, que<br />
será o segundo mais alto<br />
do mundo. Mais de 90<br />
milhões de peças de vidro<br />
formam a máquina, que<br />
têm uma grande inscrição<br />
do nome “Alá”. A ideia<br />
équeaHoradeMeca<br />
substitua a ocidental<br />
Hora de Greenwich<br />
como horário-padrão<br />
para os muçulmanos.