empresas - Brasil Econômico
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Divulgação<br />
Mattel faz recall da boneca Sonya Lee<br />
A Mattel Fisher-Prince anunciou um recall da boneca Sonya Lee<br />
que teve oito unidades comercializadas no <strong>Brasil</strong>. Elas fazem parte<br />
do Acampamento Divertido Little People e não medem mais do<br />
que um palmo. Foram vendidas entre 16 e 31 de julho cinco unidades<br />
no Estado de São Paulo, uma na Paraíba e outra em Goiás. O risco,<br />
segundo o fabricante, é que a cintura da boneca se quebre e libere<br />
peças pequenas que, se eventualmente engolidas, levariam a asfixia.<br />
Quinta-feira, 12 de agosto, 2010 <strong>Brasil</strong> <strong>Econômico</strong> 47<br />
Princípio de incêndio em plataforma<br />
de petróleo na Bacia de Campos<br />
A Capitania dos Portos informou<br />
ontem que foi comunicada<br />
pela Petrobras de um princípio<br />
de incêndio na plataforma de<br />
produção de petróleo P-35, instalada<br />
no campo de Marlim, na<br />
Bacia de Campos. A unidade<br />
constava, ao lado da P-31 e da<br />
P-33, da lista de embarcações<br />
com condições críticas de manutenção<br />
elaborada pelo Sindicato<br />
dos Petroleiros do Norte<br />
Fluminense (Sindipetro-NF). A<br />
P-33 foi vistoriada ontem pela<br />
Marinha e pela Agência Nacional<br />
do Petróleo (ANP).<br />
Segundo comunicado da Capitania<br />
dos Portos, não houve vítimas<br />
nem danos ambientais no<br />
incidente da P-35. O incêndio<br />
teria sido iniciado por conta do<br />
“gotejamento de condensado de<br />
vapores de água e hidrocarbo-<br />
netos sobre o revestimento térmico<br />
da Torre Regeneradora de<br />
Glicol (equipamento que faz<br />
parte do tratamento de gás na<br />
unidade).” O fogo foi controlado<br />
pelos próprios trabalhadores<br />
da plataforma.<br />
A perícia da Marinha será realizada<br />
hoje, às 9h. Ontem, técnicos<br />
da Marinha e da ANP estiveram<br />
na P-33, também instalada<br />
em Marlim, que é alvo de<br />
denúncias a respeito das condições<br />
de segurança. Os resultados<br />
da vistoria só serão divulgados<br />
pela ANP após análise das<br />
informações coletadas na plataforma.<br />
A unidade chegou a<br />
ser interditada na semana passada<br />
a pedido da Delegacia Regional<br />
do Trabalho, mas a Petrobras<br />
retomou as atividades<br />
após obter liminar no sábado.<br />
Incêndio na<br />
plataforma P-35,<br />
da Petrobras, não<br />
causou vítimas<br />
nem danos<br />
ambientais e<br />
foi controlado<br />
pelos próprios<br />
trabalhadores<br />
Em nota, a Petrobras voltou a<br />
negar problemas de manutenção<br />
e disse que a plataforma está<br />
“com os reparos devidamente<br />
programados”. “No próximo<br />
mês de outubro a P-33 realizará<br />
sua parada programada para<br />
manutenção geral.” As paradas<br />
para manutenção são realizadas<br />
regularmente em todas as plataformas<br />
marítimas de petróleo,<br />
às vezes resultando em queda na<br />
média mensal de produção de<br />
petróleo. A P-33, porém, tem<br />
produção pequena, em torno de<br />
20 mil barris por dia.<br />
Segundo a estatal, a última<br />
vistoria certificação da Marinha<br />
na embarcação foi emitida em<br />
dezembro de 2009 e continua<br />
válida. Na nota, a companhia<br />
diz que não há riscos à segurança<br />
e informou que parte dos<br />
problemas apontados é comum<br />
a instalações em “atmosfera extremamente<br />
corrosiva, típica de<br />
ambientes marinhos”.<br />
O Sindipetro, porém, sustenta<br />
que há sérios problemas de segurança<br />
na P-33, que tem 11<br />
anos de operação no campo de<br />
Marlim, na Bacia de Campos. As<br />
denúncias de problemas de<br />
conservação foram feitas pelos<br />
próprios trabalhadores, segundo<br />
o Sindicato, que iniciou uma<br />
mobilização para interromper<br />
as atividades na embarcação.<br />
O coordenador do sindicato,<br />
José Maria Rangel, citou as plataformas<br />
P-31 e P-35 como<br />
unidades com sinais de má<br />
conservação, além da P-33. Até<br />
o início da noite de hoje, a Petrobras<br />
não havia comentado o<br />
incêndio. ■ Agência Estado