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principal<br />
Rosana Wagner<br />
Foto: Marcos Bastos<br />
Família<br />
centenária<br />
“Minha filha é minha<br />
melhor amiga.<br />
Estamos sempre juntas<br />
e nos damos muito<br />
bem”<br />
A ponta-grossense Rosana Wagner é membro de uma família supertradicional da cidade que veio ao Brasil durante a Segunda<br />
Guerra Mundial. “Minha família é judia de descendência alemã. Meus avós vieram fugidos durante a guerra”, conta.<br />
A centenária família fez história na cidade e durante anos esteve à frente da Indústrias Wagner – do ramo madeireiro. “Meu avô<br />
ficou três anos nos EUA (Estado Unidos da América) aprendendo sobre madeira. Quando retornou, junto com seus dois irmãos mais<br />
velhos, entrou no ramo”, lembra.<br />
Hoje da fábrica resta apenas a chaminé que foi tombada pelo patrimônio histórico. Na indústria foi construída a Biblioteca<br />
Municipal. Única filha mulher de Wilson e Sueli, Rosana partiu para um ramo bem diferente acompanhada do pai. Há 30 anos ela é<br />
titular do cartório Ofício Distribuidor de Ponta Grossa.<br />
“Meu pai era uma pessoa muito à frente do seu tempo. Fiquei profundamente abalada quando ele faleceu, pois trabalhamos<br />
juntos a vida inteira. Ele sempre trabalhou, desde os 11 anos de idade, e sempre cuidou da nossa família”, conta nostálgica.<br />
Rosana, que é formada em engenharia civil e direito, continua à frente do cartório e quem se uniu a ela foi a filha Natalia, de 26<br />
anos, fruto de seu casamento com Roberto. “Como não tenho irmãs e primas, minha filha é minha melhor amiga. Estamos sempre<br />
juntas e nos damos muito bem. Ela é minha amiga, filha, prima... ela é tudo para mim”, frisa a mãe.<br />
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agosto 2018<br />
revistavoi.com.br