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❙❙<br />
Armando Rodrigues Fº, da Dentalpar<br />
e o crescimento ultrapassou os 50% para<br />
certos grupos. É natural que o cuidado<br />
bucal e a busca e valorização dos planos<br />
exclusivamente odontológicos cresçam<br />
no País”, conclui.<br />
Levando em conta esses fatores, ele<br />
acredita que o segmento deve continuar<br />
apresentando resultados positivos, mas<br />
que também há razões para o mercado<br />
ficar atento. “Como a maior parte dos<br />
planos odontológicos é contratada pela<br />
empresa para seus colaboradores, o avanço<br />
do desemprego puxado pelo mercado<br />
informal, não é um bom sinal”, explica.<br />
Apesar do crescente número de adeptos<br />
ao plano odontológico, o segmento<br />
ainda conta com menos da metade do<br />
total de vínculos médico-hospitalares.<br />
De acordo com a Agência Nacional de<br />
Saúde Suplementar (ANS), só 12% da<br />
população possui o produto. Já os dados<br />
mais recentes divulgados em 2015 pelo<br />
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística<br />
(IBGE) revelam que 55,6% dos<br />
brasileiros não se consultam regularmente<br />
com um dentista.<br />
Muitas pessoas desconhecem o<br />
serviço e, por isso, ficam em dúvida se<br />
o investimento vale à pena. Fazer um<br />
trabalho de conscientização sobre a<br />
importância da saúde bucal é o primeiro<br />
❙❙<br />
Luiz Augusto Carneiro, do IESS<br />
passo para que esse quadro se reverta. “A<br />
maior oportunidade está na conscientização<br />
da população sobre a importância<br />
dos cuidados com a saúde bucal”, afirma<br />
Geraldo Almeida Lima, presidente do<br />
Sindicato Nacional das Empresas de<br />
Odontologia de Grupo (Sinog). A partir<br />
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