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RESERVA <strong>1500</strong><br />
CENÁRIO PROVA<br />
A renovação na Quinta de Azevedo<br />
teve início em 2007, com a primeira<br />
replantação da vinha a incidir sobretudo<br />
nas castas Loureiro e Alvarinho.<br />
Ao lado, na adega, garantiu-se a<br />
elevada qualidade das uvas através<br />
da melhoria de processos no seu<br />
manuseamento, desde a receção ao<br />
transporte de massas e à prensagem.<br />
Seguiram-se dois novos momentos com<br />
replantação de 13 hectares de Loureiro<br />
em 2014 e de 10 hectares de Alvarinho<br />
já em 2017. Dois critérios orientaram<br />
a escolha destas duas castas: por um<br />
lado, a adaptação que demonstram ao<br />
terroir da Quinta de Azevedo; por outro<br />
lado, a complementaridade que revelam<br />
no equilíbrio dos lotes que compõem.<br />
Na configuração atual, os 34 hectares<br />
de vinha da quinta estão repartidos<br />
entre 23 hectares de Loureiro e 10<br />
hectares de Alvarinho. Conta ainda com<br />
1 hectare de vinha experimental onde<br />
estão plantadas diversas castas. Em<br />
produção plena, a Quinta de Azevedo<br />
pode neste momento atingir os 360<br />
mil litros, incluindo também vinhos<br />
produzidos para a marca Gazela.<br />
Naturalmente, a escolha de variedades<br />
replantadas na quinta chegou aos<br />
produtos finais. Estes novos vinhos<br />
da marca Azevedo são fruto de uma<br />
atenção mais minuciosa ao seu<br />
terroir e têm uma presença mais<br />
representativa da casta Alvarinho,<br />
com 30% nas duas novas referências.<br />
Desta forma, são vinhos que mostram<br />
maior complexidade, maturação e<br />
textura, caraterísticas que traduzem<br />
também uma maior modernidade na<br />
interpretação dos Vinhos Verdes.<br />
Surge, assim, uma marca vertical<br />
com diferentes propostas de estilos<br />
de vinhos, explorando as castas mais<br />
nobres da região, com destaque para<br />
a Alvarinho, num projeto semelhante<br />
À sombra da sua torre<br />
construída no século XV,<br />
a Quinta de Azevedo é hoje<br />
um dos locais de maior<br />
prestígio da Sogrape.<br />
ao que a Sogrape já desenvolveu<br />
noutras regiões portuguesas, como<br />
o Douro, o Dão ou o Alentejo.<br />
Estes vinhos são também uma boa<br />
notícia para os apreciadores exigentes<br />
que procuram vinhos verdes com<br />
capacidade de evolução. O Azevedo<br />
Loureiro/Alvarinho tem um perfil fresco<br />
e frutado, sendo expectável que, em<br />
condições ideais de armazenamento,<br />
tenha um envelhecimento positivo de um<br />
mínimo de 3 anos. O Quinta de Azevedo<br />
<strong>Reserva</strong>, que os sócios encontrarão no<br />
Painel desta revista, tem um desenho<br />
enológico que permite antever uma<br />
boa evolução de pelo menos 5 anos.<br />
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