Trabalho - PRA
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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, I.P.<br />
CENTRO DE EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE ÉVORA<br />
Além destes dois ângulos mencionados anteriormente, existe ainda mais um ângulo, o<br />
ângulo de ataque ou de saida, que depende do atrito da superficie de ataque da ferramenta<br />
(positivo, nulo ou negativo). Abordou-se também, os vários componentes para a construção<br />
das ferramentas; aço-carbomo, aço-ligas médios, aços rápidos, ligas não-ferrossas, metal<br />
duro ou tungsténio, cerâmica de corte e diamante policristalinico.<br />
Em seguida adordámos dois parâmetros de corte: Velocidade de Corte e<br />
Avanço. Na velocidade de corte ficámos, a saber, como calcular o número de RPM correta<br />
a ser utilizada durante o processo de maquinação, e, os efeitos da utilização errada, da<br />
velocidade de corte, tanto para as ferramentas como para a máquina. Quanto ao avanço,<br />
específicou-se, sobre no que consiste, ou seja, é a velocidade de deslocamento do avanço<br />
em relação á rotação do eixo da máquina em mm/rotação.<br />
Depois, no indesejado efeito produzido pelo aparecimento das limalhas, e<br />
como proteger a ferramenta (quebra-apara) do mesmo, e todo o processo de maquinação da<br />
peça pode ser afetado, das várias formas de limalhas (fita, helicoidal, espiral ou em lascas<br />
ou pedaços).<br />
Entrando no assunto da máquina-ferramenta (torno), que, é composta por:<br />
corpo da máquina (barramento, cabeçote fixo e móvel, caixas de mudança de velocidade),<br />
sistema de transmissão de movimento do eixo (motor, polia, engrenagens, redutores),<br />
sistemas de deslocamento da ferramenta e de movimentação da peça em diferentes<br />
velocidades (engrenagens, caixa de velocidades, inversores de marcha, fusos, vara, ect.),<br />
sistemas de fixação da ferramenta (torre, carro porta-ferramenta, carro transversal, carro<br />
principal ou longitudinal e da peça: bucha, cabeçote móvel) e comandos dos movimentos<br />
e das velocidades (manivelas e alavancas). Aprendemos, que o torneamento é um processo<br />
que se baseia no movimento da peça em torno do seu próprio eixo, que, para ser executado<br />
é necessário três movimentos, entra a peça e a ferramenta: corte, avanço e penetração.<br />
Variando os movimentos, posição e formato da ferramenta é possivel realizar uma grande<br />
variedade de operações, como: tornear superfícies cilíndricas externas e internas; tornear<br />
superficies cónicas externas e internas; Roscar superficies externas e internas; perfilar<br />
superficies.<br />
Depois, dos conhecimentos, transmitidos pelo formador, passámos à prática.<br />
Colocando uma peça na bucha de três mordentes, depois, fixando a ferramenta na torre<br />
porta-ferramenta e alinhando a ponta da ferramenta com o contraponto, em seguida,<br />
começamos por facear a peça, tirando o ponto “Z” da mesma, então, com um leve encosto<br />
da ferramenta na peça, ao longo do seu comprimento, para depois se medir com o<br />
paquimetro o diametro da peça, encontrando-se assim o ponto “X”. Após de se obter estes<br />
dados, começar a trabalhar as diversas peças, utilizando diversas ferramentas (alterando as<br />
rpm), conforme as exigências descritas nos vários desenhos técnicos fornecidos pelo<br />
formador.<br />
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