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especial nichos | objetos pessoais<br />
Atento aos detalhes<br />
As pessoas estão<br />
cada vez mais<br />
dependentes de<br />
seus bens pessoais,<br />
principalmente os<br />
relacionados com o<br />
trabalho diário. Com<br />
artigos sofisticados,<br />
muitas delas se<br />
preocupam com<br />
a possibilidade de<br />
perdê-los em função<br />
de roubo ou furto<br />
22<br />
Lívia Sousa<br />
Seguros de carro, casa e vida já<br />
são comuns e, embora atraiam<br />
um número crescente de adeptos,<br />
a aposta do setor agora é<br />
outra: o seguro para nichos. Atento às<br />
necessidades específicas, o mercado investe<br />
fortemente neste tipo de proteção,<br />
que promete ser um grande filão para<br />
os próximos anos, considerando que o<br />
segmento de Ramos Elementares cresceu<br />
R$ 10 bilhões nos últimos cinco anos e<br />
chegou a R$ 70,8 bilhões em 2017, de<br />
acordo com a Confederação Nacional das<br />
Seguradoras (CNseg).<br />
Entre eles estão os seguros para bens<br />
pessoais, ainda pouco difundidos no<br />
Brasil, mas que ganham impulso com a<br />
aquisição de eletroeletrônicos como notebooks,<br />
tablets e, principalmente, celulares.<br />
Para se ter ideia, em maio deste ano a<br />
Agência Nacional de Telecomunicações<br />
(Anatel) registrou no país cerca de 235<br />
milhões de celulares ativos, quantidade<br />
superior aos 207 milhões de habitantes<br />
estimados pelo Instituto Brasileiro de<br />
Geografia e Estatística (IBGE).<br />
Tecnológicos e modernos, esses<br />
aparelhos estão cada dia mais sofisticados<br />
e exigem alto investimento. Alguns<br />
smartphones podem custar mais de R$ 6<br />
mil, o equivalente a três vezes o preço de<br />
um notebook, por exemplo. Consequentemente,<br />
seu valor atrai os criminosos. No<br />
Brasil, 49% dos usuários já tiveram um<br />
smartphone roubado uma vez na vida, de<br />
acordo com pesquisa realizada pela Mobile<br />
Time em parceria com Opinion Box.<br />
Os roubos e furtos acontecem sobretudo<br />
nos grandes centros urbanos, onde o uso<br />
do aparelho para atividades profissionais<br />
é ainda maior. Dados obtidos via Lei de<br />
Acesso à Informação indicam que na<br />
Avenida Paulista, centro da maior cidade<br />
da América Latina, 15 celulares são<br />
furtados ou roubados por hora. Entre os<br />
brasilienses, esse número cai para cinco,<br />
aponta a Secretaria de Segurança Pública<br />
(SSP). Os índices podem ser ainda<br />
maiores, visto que nem todas as vítimas<br />
❙❙Guilherme Menezes, da Axa