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ESPORTE<br />
Foto: Fotop<br />
Adonai Armstrong durante o desafio La Mission Brasil<br />
P<br />
ara alguns a corrida regular – que praticamos<br />
nas ruas ou em parques – pode parecer difícil<br />
o suficiente, mas um outro tipo de aventura,<br />
que desafia ainda mais a capacidade<br />
física de seus praticantes, tem caído cada vez<br />
mais no gosto dos curitibanos: o trekking e o trail run.<br />
Ambos são praticados em montanhas, trilhas e estradas<br />
de chão, mas enquanto a primeira é uma caminhada, a<br />
segunda é uma corrida que exige muito fôlego, concentração<br />
e preparo.<br />
O atleta curitibano Adonai Armstrong é adepto da<br />
modalidade na capital. Ele explica que o objetivo é<br />
passar por trilhas, estradas de chão ou caminhos secundários<br />
em montanhas, com subidas e descidas íngremes.<br />
“A modalidade segue as regras de uma corrida comum,<br />
onde o praticante deve seguir um percurso do início ao<br />
fim. Vale lembrar que todas as pessoas podem participar,<br />
pois existem distâncias para iniciantes e avançados”,<br />
conta.<br />
Entre os equipamentos fundamentais está o tênis para<br />
uma corrida trail, que é diferente tanto em relação ao<br />
material quanto ao solado. Algumas provas exigem ainda<br />
mochilas para apoio onde são lavadas bebidas para<br />
hidratação e alimentos, já que são proibidas equipes de<br />
apoio.<br />
COMPETIÇÃO<br />
Foi nesse ritmo que Adonai representou Curitiba no<br />
desfio La Mision Brasil. Uma ocompetição de trekking<br />
de montanha, que tem origem na lendária corrida La<br />
Mision, na Argentina. Na versão brasileira os atletas<br />
escolhem as distâncias que vão de 15 km (quilômetros)<br />
a 80 km.<br />
A corrida é livre, sem paradas obrigatórias e os<br />
corredores podem correr ou caminhar, parar e descansar<br />
onde e quando quiserem. Além da mochila com os<br />
mantimentos, Adonai apostou em roupas adequadas<br />
para aguentar possíveis adversidades climáticas e um kit<br />
de primeiro socorros, item obrigatório.<br />
A prova foi na região das Terras Altas da Mantiqueira<br />
(MG), onde está situado o quarto pico mais alto do Bra-<br />
A corrida é livre, sem<br />
paradas obrigatórias e os<br />
corredores podem correr<br />
ou caminhar, parar e<br />
descansar onde e quando<br />
quiserem<br />
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outubro 2018<br />
revistavoi.com.br