Revista Carta Premium - 7a. edição
Sétima edição da Revista Carta Premium, publicação brasileira com reportagens a respeito do mercado de bebidas premium, especiais e artesanais
Sétima edição da Revista Carta Premium, publicação brasileira com reportagens a respeito do mercado de bebidas premium, especiais e artesanais
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2
SOMOS TODOS OUVIDOS!<br />
Em que momento estamos? E o que precisamos?<br />
Sim, demoramos um pouco mais para concluir essa<br />
<strong>edição</strong>, mas o motivo é muito mais do que especial:<br />
ao todo, são mais 50 entrevistas exclusivas aqui reunidas,<br />
unindo a opinião e dicas de alguns dos mais<br />
reconhecidos especialistas em bebidas finas do País,<br />
mas também produtores e profissionais de bar e restaurante,<br />
como chefs, bartenders e proprietários.<br />
Durante quatro meses, nossa equipe foi realmente<br />
a fundo para ouvir o mercado, desvendar um pouco<br />
mais tendências e conhecer as demandas tanto para<br />
crescimento quanto para profissionalização da área.<br />
E o resultado está aqui nessa nossa sétima <strong>edição</strong>,<br />
que traz não só as bebidas mais premiadas e que mais<br />
se destacaram no último quadrimestre, mas também<br />
reportagens sobre os principais eventos ocorridos dentro<br />
e fora do Brasil, bem como essa seleção especial de<br />
entrevistados.<br />
E são os depoimentos aqui reunidos que podemos<br />
destacar em primeiro plano, pois se é preciso o distanciamento,<br />
o olhar de fora jornalístico, para uma<br />
visão analítica de um setor, é impossível apontar<br />
tendências ou caminhos de melhorias sem realmente<br />
escutar quem está intrinsicamente envolvido na<br />
área, e que dia a dia sente necessidades e vivencia as<br />
expectativas.<br />
Para os produtores, essa <strong>edição</strong> é um guia de caminhos<br />
que podem seguir para alinhar-se às tendências<br />
e apostas em nichos e no crescimento do setor<br />
de bebida finas brasileiro. Para profissionais da área,<br />
nosso “GPS” está no compartilhamento da experiência<br />
de renomados pesquisadores, docentes, consultores e<br />
especialistas.<br />
Para ambos os casos, nas linhas e entrelinhas<br />
dessa <strong>edição</strong> todos os atores envolvidos trazem<br />
um pouco mais das suas demandas e visão sobre<br />
para onde o mercado pode caminhar, o que mudou<br />
nesta última década, o que ainda precisa mudar, e<br />
como este setor pode contribuir para o crescimento<br />
do País.<br />
Uma das principais demandas apontadas pelo próprio<br />
segmento e enfatizada por todos especialistas é a ne-<br />
cessidade cada vez maior de se receber mais e mais<br />
informação, a qual pode ser compartilhada e usada<br />
de forma crítica para orientar os negócios, realinhar<br />
outros projetos e promover disseminação de conhecimentos.<br />
E por isso nesse segundo semestre antecipamos um<br />
projeto que ainda estava para 2019. Em parceria com<br />
a Prodrinks Cursos e Consultoria, iniciamos a realização<br />
de workshops, buscando levar diretamente aos<br />
profissionais informações e dicas sobre as melhores<br />
bebidas do País. No formato de oficinas com uma verdadeira<br />
mesa redonda de discussões, esses workshops<br />
trazem como palestrantes profissionais premiados e<br />
possibilitam degustar e realizar a experiência sensorial<br />
com os produtos que se tornaram sinônimo de case de<br />
sucesso no Brasil e que podem realmente qualificar as<br />
melhores cartas. Os dois primeiros temas abordados<br />
foram gim e cerveja artesanal.<br />
E foi conhecendo e ouvindo a opinião de todos que<br />
essa <strong>edição</strong> também serviu para dar novos rumos editoriais<br />
à <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>.<br />
Há dois anos no mercado, nos tornamos a primeira<br />
revista brasileira inteiramente voltada ao segmento de<br />
bebidas especiais e focada no mercado profissional. E<br />
nesse tempo, como percebemos, a demanda de informação<br />
só aumentou.<br />
Por isso, a partir de dezembro já, decidimos ampliar<br />
ainda mais a disseminação de informação para a área<br />
de bebidas brasileira. Nossas edições passam a ser<br />
agora mensais, sempre no último dia de cada mês,<br />
com exceção do próximo mês no qual adiantamos para<br />
o dia 17 devido às festas de fim de ano e alta temporada<br />
em bares, bistrôs, hotéis e restaurantes.<br />
Em janeiro próximo vamos comemorar três anos do<br />
Portal e teremos muitas novidades para o próximo<br />
ano. Até lá, conversaremos muito mais sobre o setor<br />
e compartilharemos todas as mais importantes e relevantes<br />
informações para que você, profissional da<br />
área, e seu empreendimento de bebidas ou gastronomia<br />
alcance o sucesso desejado!<br />
Boa leitura!<br />
3
Padrão Cinco Estrelas<br />
Por dentro de um<br />
empreendimento premiado<br />
Um pouco do Picchi, estrelado no Guia Michelin 2018<br />
Filho de italianos, Pier Paolo<br />
Picchi é o responsável pelo Restaurante<br />
Picchi, na Rua Oscar<br />
Freire, na capital paulista. “O<br />
Picchi foi inaugurado em setembro<br />
de 2014, instalado no hotel<br />
paulistano Regent Park, nos<br />
Jardins. Desde sua abertura, o<br />
restaurante manteve a proposta<br />
de fazer uma cozinha clássica<br />
italiana, buscando raízes e<br />
tradições na arte de produzir a<br />
própria matéria-prima (lardo,<br />
bresaola, mascarpone, pães).<br />
Aliás, o restaurante oferece um<br />
menu rico em produtos garimpados<br />
vindos de várias regiões<br />
brasileiras, sejam do mar ou<br />
terra até chegar à mesa. Para<br />
iniciar qualquer preparo em<br />
nossa cozinha, faço questão de<br />
saber a origem dos produtos,<br />
como lidam com o ecossistema,<br />
e a cada semana o que podem<br />
oferecer de mais fresco”,<br />
comenta o chef Pier<br />
Paolo. “A presença no<br />
Michelin 2018 é reconhecimento<br />
de um trabalho<br />
consistente que<br />
exige evolução e criação.<br />
Uma identidade<br />
que demonstra amadurecimento<br />
com processos<br />
químicos e físicos<br />
da culinária envolvido<br />
em transformações dos<br />
ingredientes apresentados<br />
com nobreza e<br />
respeito aos alimentos”,<br />
destaca.<br />
O principal público<br />
frequentador do empreendimento<br />
são os<br />
hóspedes do hotel,<br />
empresários na região<br />
e amantes da clássica<br />
cozinha italiana. O<br />
sommelier responsável<br />
pela casa sommelier é<br />
Ernesto Arahata.<br />
Para acompanhar os excepcionais<br />
pratos servidos<br />
na casa a atenção<br />
à carta é também um<br />
dos diferenciais do Restaurante<br />
Picchi. “Mantemos<br />
uma preocupa-<br />
4
Padrão Cinco Estrelas<br />
ção genuína de preparar bons<br />
pratos. Nosso compromisso é<br />
agradar aos nossos clientes,<br />
os prêmios são um reconhecimento<br />
disso. É preciso pensar<br />
na alimentação como um todo<br />
e a harmonização tem um papel<br />
essencial para compor este<br />
conjunto. O público está cada<br />
vez mais informado e exigente”.<br />
Pier Paolo nos indica algumas<br />
novidades no menu da casa e<br />
suas harmonizações:<br />
- Gnocchi de Batata Asterix<br />
com fonduta de cuesta azul e<br />
porcini. Harmonização sugerida:<br />
vinho Laranja Peverella, Vinícola<br />
Era dos Ventos (de Bento<br />
Gonçalves, RS)<br />
- Agnolotti de coelho à caçadora,<br />
azeitonas e manjerona. Harmonização:<br />
vinho tinto Rosso Conero<br />
Serrano (importado).<br />
- Carré de cordeiro com berinjela<br />
à parmegiana. Harmonização:<br />
Aglianico di Irpinia – Campania<br />
(importado).<br />
Também estão presentes na excelente<br />
carta do empreendimento os<br />
rótulos:<br />
- Conti tutto, e Arancione, ambos<br />
da Villaggio Conti (de São Joaquim,<br />
SC). (veja detalhes a seguir)<br />
O Picchi é um restaraunte referência,<br />
que vale muito a pena conhecer<br />
tanto a primazia do atendimento<br />
quanto da estrutura e<br />
do menu. Mais informações e reservas:<br />
fone (11) 3065-5560 e site<br />
www.restaurantepicchi.com.br<br />
5
Padrão Cinco Estrelas<br />
Por dentro<br />
DA CARTA<br />
Conheça um pouco mais de<br />
alguns dos rótulos presentes<br />
no premiado Picchi<br />
Vinho Rosso Conero Serrano,<br />
da italiana Umani Ronchi<br />
Produzido com uvas 85% Montepulciano e 15% Sangiovese,<br />
esse vinho tem cor rubi com reflexos violáceos, remetendo<br />
a cereja negra madura, com boa maciez, textura e<br />
intenso frutado na boca. Também harmoniza com lombo<br />
suíno assado ao forno, servido com batatas rústicas, involtini<br />
de abobrinha recheado com ricota caseira, sobre<br />
refogado de tomates maduros.<br />
Onde encontrar: na Decanter www.decanter.com.br<br />
6
Padrão Cinco Estrelas<br />
Peverella, Era dos Ventos<br />
Nesse ano, o vinho laranja Peverella<br />
se tornou o vinho brasileiro<br />
mais bem pontuado em um<br />
dos principais guias da América<br />
Latina, o Descorchados, alcançando<br />
94 pontos. Provindo<br />
na Serra Gaúcha, da vinícola<br />
Era dos Ventos, esse foi o rótulo<br />
com maior pontuação entre os<br />
brasileiros de todas as categorias.<br />
A uva Peverella, originária<br />
do Norte da Itália, foi a primeira<br />
vitis-vinífera branca trazida pelos<br />
imigrantes italianos para o<br />
Sul do Brasil, ainda no fim do<br />
século 19. Ela já chegou a ser<br />
a mais mais plantada na Serra<br />
Gaúcha, mas que perdeu espaço<br />
nos últimos anos para variedades<br />
de uvas internacionais<br />
mais famosas. O seu cultivo no<br />
País ainda é mantido por algumas<br />
propriedades familiares<br />
de pequeno porte. De aparência<br />
laranja e teor alcoólico de<br />
11,5%, esse vinho é feito com<br />
o suco das uvas macerado com<br />
as peles por duas semanas em<br />
tinas de carvalho. É vinificado<br />
da mesma forma que um tinto,<br />
o que confere a sua cor especial.<br />
A bebida também descansa em<br />
barricas de ipê por dois anos<br />
para só então ser engarrafado.<br />
Os vinhos da Era dos Ventos<br />
são lançados em quantidades<br />
mínimas e produzidos artesanalmente.<br />
O projeto é formado<br />
por três sócios, Pedro Hermeto<br />
(Aprazível) juntamente com os<br />
vinicultores Luís Henrique Zanini<br />
(Vallontano) e Álvaro Escher<br />
(Cave Ouvidor).<br />
Mais informações: http://<br />
www.eradosventos.com.br e<br />
https://www.facebook.com/<br />
EraDosVentos .<br />
7
Padrão Cinco Estrelas<br />
Conti Tutto e<br />
Arancione,<br />
Villaggio Conti<br />
Situada no Vale do Pericó,<br />
em São Joaquim, na Serra<br />
Catarinense, a 1300 metros<br />
sobre o nível do mar, a Villaggio<br />
Conti também busca<br />
resgatar as origens italianas,<br />
com a máxima expressão de<br />
suas castas na altitude do<br />
Brasil. As variedades Sangiovese,<br />
Montepulciano, Nero<br />
d’Avola, Teroldego, Pignolo,<br />
Refosco dal Pedunculo Rosso<br />
e Aglianico são as tintas<br />
cultivadas. Algumas já se expressaram<br />
em vinhos ímpares<br />
tanto varietais, como em<br />
cortes. A coleção de brancas<br />
inclui Vermentino, Grechetto,<br />
Gewuztraminer, Malvasia<br />
Aromática, e a Ribolla<br />
Gialla, que se destaca por<br />
sua habilidade para compor<br />
os vinhos Laranja que permite<br />
uma volta ao passado<br />
no mundo do vinho.<br />
Informações e pedidos:<br />
(21) 97175-0022<br />
e por email villaggioconti@gmail.com<br />
Instagram: @villagioconti<br />
Facebook: /villagioconti<br />
8
9
Etiqueta<br />
“Se Você Investir<br />
no seu profissional, estará dando liberdade a ele saber o que faz,<br />
de informar bem o cliente e proporcionar uma experiência única”<br />
Chefe de bar é co-proprietária do Espaço 13, Stephanie Marinkovic foi a campeã brasileira e<br />
finalista mundial do concurso Jameson Bartenders’ Ball 2018, Na entrevista a seguir ela traz<br />
dicas sobre tendências e profissionalização da área<br />
10
Etiqueta<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Poderia<br />
comentar um pouco sobre<br />
a sua trajetória no setor da<br />
coquetelaria e formação profissional?<br />
Stephanie Marinkovic: Eu comecei<br />
foi por brincadeira. Queria<br />
muito ver o que seria se eu<br />
fizesse um coquetel. Entrei no<br />
atual bar onde trabalho, estudei,<br />
fiz alguns cursos como os<br />
da Pernod, Diageo, ABS, Bar<br />
Virtual e então fui me especializando.<br />
Atualmente eu sou chefe<br />
de bar e co-proprietária do<br />
Espaço 13. A ideia é poder servir<br />
um bom coquetel com preço<br />
justo. Recebemos todo tipo de<br />
público no meu bar, clientes<br />
que pedem um gim de R$ 20,<br />
outros pedem de R$ 70 reais.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: No Concurso Jameson<br />
Bartenders’ Ball 2018<br />
ao entrar em contato com outros<br />
profissionais e ver drinques<br />
produzidos tão diferentes<br />
ao redor do mundo pôde também<br />
notar alguma tendência<br />
bem interessante?<br />
Stephanie Marinkovic: Sim<br />
eu pude. Na minha ida à Irlanda<br />
eu percebi como os bartenders<br />
são dedicados e como eles<br />
realmente pensam igualmente<br />
a mim. Tudo tem um porquê,<br />
tudo bem pensado. Muitos detalhes.<br />
A tendência é sempre o<br />
“menos”. O menos é mais. Menos<br />
ingredientes, mas muito<br />
sabor.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Como vê a sua<br />
profissão hoje? Qual o perfil<br />
que deve ter o bartender para<br />
ter sucesso em sua carreira?<br />
Stephanie Marinkovic: Eu<br />
acho que fazer coquetéis com<br />
excelência. É a obrigação de<br />
qualquer profissional. Mas<br />
acho que o mais importante é a<br />
hospitalidade e o carinho com<br />
o público. Os clientes querem<br />
se sentir especiais, então é preciso<br />
tornar o momento deles<br />
sempre único.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Por que motivo<br />
bares, pubs, bistrôs e restaurantes<br />
devem apostar e investir<br />
em profissionais com formação<br />
nessa área?<br />
Stephanie Marinkovic: Se<br />
você investir no seu profissional,<br />
estará dando liberdade a<br />
ele saber o que faz, de informar<br />
bem o cliente e proporcionar<br />
uma experiência única. Muito<br />
melhor uma casa investir em<br />
um bartender do que trocar<br />
a cada 6 meses. Invista nesse<br />
profissão sempre.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Há uma tendência<br />
cada vez maior na profissionalização<br />
na área? Os<br />
bartenders e mixologistas com<br />
formação e experientes têm realmente<br />
ganhado mais espaço?<br />
Stephanie Marinkovic: Na<br />
verdade o nosso ramo está<br />
sempre mudando. Isso é bacana.<br />
Principalmente pra mim<br />
que sou mulher. Vejo que hoje<br />
as pessoas têm mais respeito<br />
por mim, e me veem como<br />
profissional. Mas, claro, muita<br />
coisa tem que mudar ainda.<br />
Precisar melhorar muita<br />
coisa, os bares precisam dar<br />
carta branca para seus profissionais.<br />
Nós saberemos o que é<br />
melhor pra nossa casa, desde<br />
as bebidas a copos, utensílios<br />
etc.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Quais características<br />
são essenciais a esse profissional<br />
ou o que ele não pode<br />
nunca deixar de lado para um<br />
trabalho de excelência?<br />
Stephanie Marinkovic: Higiene,<br />
organização, estudos.<br />
Não adianta ser muito bom se<br />
não for higiênico. Não adianta<br />
achar que é chefe de bar e não<br />
pode lavar a louça. Não seja<br />
prepotente, o bar é seu. Faça o<br />
que for preciso para que a casa<br />
ande. Não dependa de outros.<br />
Resolva. Não mande. Seja líder,<br />
faça junto sempre. Toda a vez<br />
que eu tenho dúvidas eu pergunto.<br />
No nosso ramo temos<br />
muitos cursos promovidos por<br />
marcas. Quem realmente quer,<br />
se destaca.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Recentemente<br />
você foi a vencedora brasileira<br />
do concurso da Jameson e<br />
participou da grande final. O<br />
que você acha que teve de diferencial<br />
no seu drinque e que<br />
11
Etiqueta<br />
pode ser uma boa aposta para<br />
outros profissionais ?<br />
Stephanie Marinkovic: Todos<br />
os meus coquetéis têm um<br />
pouco de amor, de zelo, de capricho.<br />
Eu amo muito o que eu<br />
faço, meus clientes falam que<br />
isso é visível em cada gesto. O<br />
mais importante é gostar do<br />
que se faz, o resto vem naturalmente.<br />
Mas eu acredito que<br />
o grande diferencial meu são<br />
os pequenos detalhes, tudo é<br />
pensado, eu sempre tenho resposta<br />
pra tudo. Nada é vazio.<br />
Mais do que ser gostoso, tem<br />
de ter um porquê. Hoje as pessoas<br />
saem de casa em busca<br />
de experiências, não só de um<br />
bom coquetel. Elas querem histórias.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Nosso destilado<br />
chave do Brasil é a cachaça,<br />
mas temos já bons gins e outras<br />
excelentes bebidas produzidas<br />
por aqui. O que leva em<br />
conta na seleção de uma ótima<br />
bebida para seus trabalhos?<br />
Como seleciona uma entre outras<br />
bebidas?<br />
Stephanie Marinkovic: Eu<br />
sempre gosto de participar<br />
do processo criativo das bebidas.<br />
Por exemplo, eu conheci<br />
a fábrica da Leblon e observei<br />
como o processo deles é limpo,<br />
a qualidade do álcool é incrível.<br />
É uma excelente cachaça<br />
que temos aqui no Brasil. Não<br />
só por conta do carinho, mas<br />
desde do solo até o final. Isso é<br />
importante. Isso tudo reflete na<br />
qualidade do álcool.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Costuma também<br />
trabalhar bastante com<br />
cachaça? É um destilado que<br />
acredita ser chave na coquetelaria?<br />
Stephanie Marinkovic: Sim.<br />
Ela é a chave. Os brasileiros<br />
têm que se orgulhar como os<br />
mexicanos têm orgulho pela tequila,<br />
os irlandeses, pelo Irish.<br />
Temos que ter orgulho. Mas<br />
principalmente também fazer<br />
uma boa caipirinha. Bartender<br />
bom, faz boa caipirinha !!!<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Poderia citar alguns<br />
rótulos de bebidas nacionais<br />
em geral que conheceu<br />
nos últimos anos e que vêm<br />
se destacando nesse mercado<br />
e que os profissionais ou proprietários<br />
de empreendimentos<br />
de A&B podem incluir em suas<br />
cartas e são ótimas opções?<br />
Stephanie Marinkovic: Posso<br />
claro.<br />
- Cachaça Leblon: cachaça feita<br />
com carinho e cuidado, suave<br />
e álcool de qualidade.<br />
- Gin Vitória Régia, orgânico a<br />
partir da destilação de cana de<br />
açúcar. Cardamomo suave.<br />
- Vodka Tiiv: 100% orgânica<br />
e destilada a partir de cana<br />
12
Etiqueta<br />
também. Maravilhosamente<br />
equilibrada.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Que tipo de<br />
drinques não esquecer de<br />
colocar em uma carta, independente<br />
da época do ano?<br />
É preciso também pensar na<br />
harmonização?<br />
Stephanie Marinkovic: Os<br />
clássico são clássicos porque<br />
são reproduzíveis no mundo<br />
todo. Por isso eles são importantes<br />
de se ter. Sim é importante<br />
pensar na harmonização<br />
mas não se prender a<br />
isso. Eu, por exemplo, tenho<br />
um evento específico pra isso<br />
que se chama Degusta 13, no<br />
qual eu faço coquetéis e harmonização<br />
com comidas. As<br />
pessoas adoram conhecer novos<br />
sabores.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Poderia nos indicar,<br />
além do drinque vencedor,<br />
outro de sua autoria,<br />
se puder um de preferência<br />
com cachaça?<br />
Stephanie Marinkovic: Claro.<br />
Vou passar um brasileiro, uma<br />
versão de Rabo de Galo: em um<br />
mix em glass, colocar 60 ml de<br />
cachaça de sua escolha, e 30<br />
ml de Cynar. Colocar gelo e mexer<br />
por 30 segundos. Servir em<br />
um copo baixo e defume uma<br />
canela. Casca de cítrico fica a<br />
critério.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Agora, como<br />
apreciadora de bebida finas de<br />
uma forma geral, poderia nos<br />
indicar livremente rótulos de<br />
outras bebidas que conheceu e<br />
indicaria?<br />
Stephanie Marinkovic: Eu<br />
gosto muito da cervejaria Colorado.<br />
Aprecio muito a Eugênia<br />
com uvaia. Gosto também<br />
da Rosalia. E me agrada muito<br />
saber que a empresa trabalha<br />
com frutas nacionais. Eu gosto<br />
muito deles por esse fato. Gim<br />
eu recomendo o Monkey. Ele é<br />
feito com 47 especiarias da floresta<br />
negra na Alemanha. Ele<br />
tem sabores incríveis. Uma explosão<br />
(risos) de Plymouth para<br />
um excelente Dry Martini.<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Você atua como<br />
palestrante e consultora? Se<br />
sim, quais serviços realiza e<br />
como os empreendimentos podem<br />
entrar em contato contigo?<br />
Stephanie Marinkovic: Eu<br />
gosto de fazer palestra no geral<br />
sobre bebidas. Gosto de falar<br />
como é importante o que as<br />
pessoas estão bebendo e que se<br />
sintam à vontade.<br />
Gosto de falar sobre bebidas,<br />
ensinar a preparar em casa. Podem<br />
me mandar um e-mail no<br />
Steph_marink@hotmail.com<br />
<strong>Revista</strong> C.P.: Um recado final<br />
Stephanie Marinkovic: Obrigada<br />
pelo carinho, pros jovens<br />
bartenders não desistam de<br />
seus sonhos. Sigam-me no Instagram<br />
para acompanhar meus<br />
trabalhos: @Stephmarink<br />
13
14
Etiqueta<br />
“A TENDÊNCIA MUNDIAL<br />
que chegou ao Brasil”<br />
Domingos Meirelles, diretor geral do Gin Club, plataforma de promoção e divulgação do<br />
gim pelo mundo, que começou há 8 anos em Portugal e está no Brasil desde 2014, destaca<br />
a ascensão da bebida na coquetelaria brasileira. Confira a entrevista:<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: As mudanças<br />
que o mercado de alimentação<br />
fora do lar viveu no Brasil,<br />
com uma espécie de “gourmetização”<br />
pelo lado da gastronomia e<br />
“premiunização” pela lado das bebidas<br />
tem ajudado ou ajudou nesse<br />
novo movimento da coquetelaria<br />
e também na retomada do gim<br />
como um dos protagonistas?<br />
Domingos Meirelles: É possível<br />
que sim. Mas em relação<br />
ao gim acredito mais que tenha<br />
sido a tendência mundial que<br />
chegou ao Brasil. O fenômeno<br />
15
Etiqueta<br />
do Gim Tônica, da forma como<br />
está a ser atualmente servido,<br />
com uma taça ou copo maior e<br />
por isso mesmo uma proporção<br />
maior de água tônica em relação<br />
à quantidade de gim, foi inicialmente<br />
popularizado na Espanha<br />
e chegou ao Brasil com um pequeno<br />
delay. Porém, neste momento,<br />
atingiu com força. Credito<br />
a essa tendência mundial<br />
o aumento do consumo de gim<br />
muito mais do que propriamente<br />
as mudanças mercado de alimentação<br />
fora do lar.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Também há uma<br />
tendência maior da profissionalização<br />
na área da coquetelaria?<br />
Domingos Meirelles: Acredito que<br />
sim. Conforme mais pessoas vão<br />
aderindo aos coquetéis, maior atenção os bartenders vão<br />
atraindo e consequentemente são mais exigidos. Isso faz<br />
com que busquem mais informações e formação para poderem<br />
dar respostas às exigências do mercado. Acredito também<br />
que essa atenção atrai outro tipo de profissionais que<br />
antes não olhavam para esta área como uma carreira. Um<br />
pouco parecido com o que aconteceu com a gastronomia há<br />
15 ou 20 anos atrás.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Então, hoje quais características são essenciais<br />
a esse profissional?<br />
Domingos Meirelles: Um bartender tem que ter as mesmas<br />
qualidades e características de qualquer profissional<br />
que trabalhe em serviços que lidam diretamente com o<br />
público, sem nunca esquecer que, pelo fato de estar geralmente<br />
a servir bebidas alcoólicas aos seus clientes, isto<br />
aumenta o seu grau de responsabilidade. Tem que ser<br />
dedicado, responsável, honesto. Depois a simpatia, curiosidade<br />
em aprender e o brio vão fazer a diferença entre ser<br />
ou não ser um grande bartender. Como disse não muito<br />
diferente de outras profissões. Quanto fazemos pales-<br />
16
Etiqueta<br />
tras as maiores dificuldades que<br />
encontro é a fraca qualidade de<br />
formação de base, falo especialmente<br />
na dificuldade no idiomas<br />
e cultura geral.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Ainda há um<br />
grande desconhecimento a respeito<br />
da boa qualidade de gins nacionais?<br />
Hoje já é possível encontrar<br />
no mercado gins especiais brasileiros<br />
que estão lado a lado com boas<br />
marcas internacionais?<br />
Domingos Meirelles: São processos<br />
que levam algum tempo,<br />
ainda assim as coisas têm mudado<br />
a um ritmo alucinante no<br />
Brasil. Há pouco mais de uma<br />
ano existiam duas marcas brasileiras<br />
com gim de qualidade,<br />
hoje são mais de 20 e muitas<br />
mais surgirão nos próximos 2 a<br />
3 anos. Garantidamente hoje já<br />
se produz gim de qualidade no<br />
Brasil. Não quer dizer que todo o<br />
gim produzido no país é de qualidade,<br />
assim como no exterior<br />
também se produz gim ruim.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Têm notado alguma<br />
tendência no mundo do gim<br />
nacional ou internacional?<br />
Domingos Meirelles: Penso que a<br />
grande tendência mundial é crescimento<br />
do “flavored gin”. Se bem<br />
que exista quem argumente que<br />
todo o gim é flavored. Existe um<br />
crescente aumento do número de<br />
botânicos usados na produção de<br />
gim e especialmente uso de botânicos<br />
cada vez mais exóticos. Acredito<br />
também que o sabor a zimbro<br />
apesar de ser sempre o sabor predominante<br />
tem tendência e ficar<br />
menos marcante. Dentro dos rótulos<br />
nacionais há bom gin, como<br />
o Draco, Beg, Arapuru, Amazzóni,<br />
entre outros.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: O que levar<br />
em conta para escolher o rótulo<br />
certo de gim para um empreendimento?<br />
Domingos Meirelles: Penso<br />
que mais que encontrar<br />
o rótulo certo, que é sempre<br />
questionável devido aos<br />
diferentes estilos de gim, é<br />
preciso ter uma boa carta de<br />
gins para poder atender um<br />
público cada vez mais interessado<br />
e exigente.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Como apreciador<br />
e especialista de bebidas<br />
finas, indicaria outras bebidas<br />
nacionais de destaque?<br />
Domingos Meirelles: Obviamente<br />
existem dois produtos<br />
que se destacam no Brasil:<br />
a cachaça e o espumante. A<br />
cachaça por razões óbvias,<br />
por ser uma bebida brasileira,<br />
o espumante porque existem<br />
condições ótimas para a<br />
produção deste tipo de vinho<br />
no Brasil. A prova disso são<br />
os inúmeros prêmios que os<br />
espumantes brasileiros têm<br />
ganho em concursos internacionais.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Atuam com<br />
como palestrante e consultor?<br />
Domingos Meirelles: Eu e<br />
empresa atuamos sobretudo<br />
como palestrantes e na organização<br />
de eventos, no entanto<br />
também já temos sido<br />
chamados para serviços de<br />
consultoria, em especial para<br />
assuntos relacionados com<br />
Gim e Gim Tônica.<br />
Aos interessados, contatos do<br />
Gin Club:<br />
- (11) 3141-9444<br />
- E-mail: info@ginclub.com.br<br />
Site: www.ginclub.com.br/<br />
17
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
DE OLHO NO MERCADO<br />
Confira nossa seleção de gins especiais para ter na carta do<br />
seu empreendimento<br />
Kalvelage London Dry Gin<br />
A premiada destilaria Kalvelage, conhecida<br />
pela sua vodca premium, que<br />
já recebeu medalhas internacionais,<br />
lançou neste ano seu London Dry Gin,<br />
com 43% de graduação alcoólica e que<br />
leva oito botânicos na receita: zimbro,<br />
coentro, cardamomo, casca de laranja,<br />
rosas, melissa, cidrão e angélica.<br />
É elaborado a partir da mesma base<br />
alcoólica de cereais utilizada na vodca.<br />
Autêntico London Dry Gin,<br />
tem em destaque o sabor do<br />
zimbro, juntamente com notas<br />
herbáceas e cítricas, especialmente<br />
o cardamomo.<br />
Mais informações: https://<br />
www.facebook.com/pg/kalvelagedistillery/<br />
e no site<br />
http://vodkakalvelage.com.<br />
br/produtos/br .<br />
Jungle Gin<br />
Produzido em parceria com a premiada destilaria<br />
Quinta das Castanheiras, esse gim<br />
também recebeu a Medalha de Ouro Duplo<br />
(Grande Ouro) no Concurso Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil 2018, além da Medalha<br />
de Prata no Spirits Selection 2017 e a<br />
Medalha de Ouro no Spirits Selection 2018,<br />
considerada a maior competição mundial de<br />
destilados. Combina botânicos altamente<br />
selecionados às águas cristalinas de nascentes<br />
intocadas, nos tradicionais alambiques<br />
de cobre da região. Produzido em pequenos<br />
lotes, cada garrafa é engarrafada e numerada<br />
pelas mãos de seus criadores. Entre a<br />
especiarias presentes na composição estão<br />
o anis-estrelado, a canela, a pimenta rosa,<br />
o manjericão e o Kummel. Informações em<br />
detalhes na página da empresa:<br />
www.junglegin.com.br .<br />
18
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Virga Gim Seco<br />
Reconhecido no The Gin Guide<br />
Awards 2018, nas categorias Melhores<br />
Inovações e Melhores Gins<br />
Produzidos Fora da Europa, o Virga<br />
diferencia-se na questão sabor e<br />
aromas em relação aos estilos mais<br />
tradicionais que usam o álcool neutro.<br />
Ele se encaixa na atual tendência<br />
gastronômica que tem valorizado<br />
as tradições e culturas locais.<br />
Além das doses de cachaça, na receita<br />
é utilizado o zimbro, sementes<br />
de coentro e o pacová, uma semente<br />
da Mata Atlântica, da família da<br />
Renealmia, mesma do gengibre, que<br />
é realmente uma ‘bomba de sabor’.<br />
Ao mastigar a semente, você sente<br />
um mentolado, um gosto que remete<br />
às especiarias como cardamomo,<br />
gengibre e cravo e doce que remete<br />
à baunilha. Informações: www.<br />
virga.com.br .<br />
Draco Dry Gin<br />
Considerado o primeiro London<br />
Dry <strong>Premium</strong> produzido no Brasil,<br />
o Draco é elaborado<br />
100% com álcool de cereais e leva<br />
7 botânicos clássicos na sua receita<br />
(cardamomo, raiz de angélica,<br />
alcaçuz, coentro, sálvia, casca de<br />
limão e de tangerina). Com forte<br />
presença do zimbro e graduação<br />
alcoólica de 47%, o álcool utilizado<br />
como base é feito de milho e<br />
sorgo, o que deixa a bebida mais<br />
adocicada.<br />
Mais informações e pedidos:<br />
https://www.facebook.com/pg/<br />
dracogin/<br />
19
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Vitória Régia<br />
Orgânico e lançado há pouco mais de 1 ano, esse gim<br />
teve seu método de produção desenvolvido por Erwin<br />
Weimann, masterblender da famosa Cachaça Yaguara.<br />
Destaque na infusão para casca de limão-taiti e pimenta-da-Jamaica.<br />
A base alcoólica usada no Vitória Régia<br />
vem do interior de São Paulo, e utiliza um álcool produzido<br />
a partir da cana de açúcar orgânica com tecnologia<br />
avançada de destilação, que elimina todos os componentes<br />
indesejáveis. Esse processo deixa o álcool o mais<br />
neutro e puro possível, pronto para receber a infusão<br />
dos botânicos. O resultado é uma bebida equilibrada,<br />
perfumada na medida certa e com bastante drinkability.<br />
Mais informações na página da empresa no Facebook:<br />
https://www.facebook.com/vitoriaregiagin/<br />
Minna Marie<br />
Com diversos rótulos de cachaça premiados nos últimos<br />
anos, a Microdestilaria Hof apresentou a cerca de 1 ano sua<br />
linha especial de gins, que inclui o primeiro gim descansado<br />
em barricas de carvalho produzido no Brasil. Batizado de<br />
Minna Marie, uma homenagem à mulher que é matriarca da<br />
família Braunhloz que emigrou para o Brasil, o gim da Hof<br />
está disponível nas versões London Dry tradicional e OAK<br />
Aged. Esta última traz um tom levemente mais escuro, resultado<br />
do descanso por algumas semanas em barricas de carvalho<br />
francês. Já a versão tradicional, cristal, pura e branca,<br />
não descansa em barris. O Minna Marie apresenta uma<br />
receita exclusiva envolvendo 15 botânicos, além das bagas<br />
de zimbro e sementes de coentro. Com 40% de teor alcoólico,<br />
está disponível em embalagens de 750 ml e 375 ml. A versão<br />
tradcional recebeu a Medalha de Duplo Ouro no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas Edição Brasil 2018.<br />
Informações na página: www.microdestilariahof.com.br/<br />
20
21
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Arapuru<br />
<strong>Premium</strong> London<br />
Dry Gin brasileiro<br />
lançado em meados<br />
de 2016, o Arapuru<br />
também traz botânicos<br />
que revelam,<br />
através do sabor<br />
e do perfume, as<br />
riquezas do Brasil,<br />
como caju, coentro,<br />
imbiriba, puxuri,<br />
pacová, bergamota,<br />
limão cravo, aroeira,<br />
angélica, louro e hibisco,<br />
todos desidratados<br />
e esmagados<br />
manualmente. A fruta<br />
caju tem papel de<br />
destaque na composição.<br />
Para chegar<br />
ao resultado final,<br />
inúmeras degustações<br />
foram realizadas<br />
na Inglaterra e<br />
dezenas de testes<br />
foram feitos o Brasil,<br />
em conjunto com<br />
os estudantes do<br />
Instituto Mauá de<br />
Tecnologia. Segue os<br />
métodos mais tradicionais<br />
de destilação<br />
dos melhores gins<br />
mundiais gim, com<br />
metodologia aprendida<br />
com Rob Dorset,<br />
um dos maiores<br />
destiladores de gim<br />
do mundo. Mais<br />
detalhes em: http://<br />
arapuru.com.br<br />
Loki Dry Gin<br />
Medalha de Prata internacional<br />
no Concurso San<br />
Francisco World Spirits<br />
Competition 2018, o Loki é<br />
um gim artesanal premium<br />
concebido, desenvolvido e<br />
destilado no Brasil. É produto<br />
da Destilab. É uma<br />
bebida muito suave, com<br />
notas cítricas marcantes<br />
e um característico aroma<br />
de folhas de manga entre<br />
os 11 botânicos que compõem<br />
sua receita.<br />
Mais informações: https://<br />
www.lokigin.com.br/ e no<br />
Facebook https://www.facebook.com/LokiDryGin/<br />
.<br />
22
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Yvy Mar<br />
Também apresentado em 2018, primeiro<br />
de uma “trilogia” da destilaria mineira<br />
Yvy, essa versão é inspirada no estilo<br />
London Dry clássico mas, intitulado<br />
de brazilian dry gin, com 46% de teor<br />
alcoólico que além de zimbro e coentro,<br />
leva mais dez botânicos em sua destilação,<br />
entre eles: amêndoa, angélica, iris,<br />
cítricos e alga kombu. A empresa deve<br />
lançar ainda as versões Yvy Terra, que<br />
trará a herança dos povos nativos através<br />
dos ingredientes, e por fim Yvy Ar,<br />
que trará um Brasil contemporâneo, da<br />
miscigenação e do Carnaval. Mais informações:<br />
www.yvydestilaria.com.br .<br />
Savvy Gim<br />
Lançado no País também em<br />
2018, o Savvy já está nas<br />
cartas de empreendimentos<br />
de destaque como o Fasano, o<br />
Guarita e o Guilhotina. Desenvolvido<br />
pelo pernambucano<br />
Sérgio Marques, é produzido<br />
em Portugal. Super premium,<br />
este London Dry inclui Zimbro<br />
da Macedônia, limão siciliano,<br />
capim limão, laranja, tangerina,<br />
raiz de angélica, gengibre,<br />
alecrim, tomilho limão, hortelã,<br />
eucalipto, cardamomo,<br />
coentro, ginseng, alcaçuz,<br />
flor da papoula, jasmim, lirio,<br />
lavanda e a pimenta chinesa<br />
Sichuam. Onde comprar o<br />
produto: https://www.theginflavors.com.br/<br />
23
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Nordés<br />
O Nordés, gim original da Galícia, na Espanha, já<br />
está disponível no mercado nacional. Com características<br />
únicas de um destilado a partir de uvas Alvarinho,<br />
típicas da região da Galícia e norte de Portugal,<br />
a bebida traz suavidade e sabor que o diferenciam<br />
das marcas premium mais tradicionais no mercado.<br />
Produzido em uma pequena destilaria em Vedra, perto<br />
de Santiago de Compostela, esse gim é elaborado<br />
pela maceração de 11 ingredientes botânicos, galegos<br />
e de outras regiões da Europa, entre eles zimbro,<br />
sálvia, louro, menta, eucalipto, hibisco, cardamomo,<br />
gengibre, chá, verbena de limão e salicórnia. O resultado<br />
desse processo respeitoso é uma bebida super<br />
premium intensamente aromático, sugestivo na boca<br />
e no nariz, de sabor fresco e frutado e aroma equilibrado.<br />
O gim Nordés chega ao Brasil pelas mãos do<br />
grupo Natique Osborne. Mais informações: http://<br />
natique.com.br/br .<br />
Silver Seagers London Dry<br />
A marca de gim Seagers é produzida no Brasil<br />
pela Distillerie Stock há mais de 80 anos com a<br />
mesma fórmula original britânica. No ano passado,<br />
lançou a versão Silver Seagers London Dry<br />
resultado de harmonioso mix de diferenciadas<br />
ervas e especiarias importadas, sendo mais de 20<br />
botânicos. Esta harmoniosa combinação botânica<br />
confere esse rótulo um toque único e diferenciado<br />
de aromas e sabor, sem perder a alma do<br />
gin que é o clássico sabor de Zimbro. A graduação<br />
alcóolica 45,3% Vol. Esse foi foi o campeão<br />
na rova de desgustação realizada pelo jornal O<br />
Estado de São Paulo. Mais informações: http://<br />
www.stockdobrasil.com.br .<br />
24
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Amázzoni<br />
Produzido no interior do Rio de Janeiro, na Fazenda<br />
Cachoeira, situada próxima ao rio Paraíba,<br />
cerca de 130 km da capital fluminense, esse dry<br />
gim leva 11 botânicos, sendo sete da Amazônia<br />
e um deles secreto. Estão presentes na receita<br />
cacau, castanha-do-pará, maxixe, cipó-cravo,<br />
rainha do lago, louro, coentro, mexerica e aroeira<br />
(pimenta-rosa). A garrafa do Amázzoni é feita<br />
artesanalmente com vidro reciclado e lembra as<br />
de farmácia do século XVIII. Foi outra ótima novidade<br />
apresentada em 2017. Entre seus criadores<br />
está o bartender e empresário argentino Renato<br />
Tato Giovannoni, do Florería Atlantico e também<br />
criador do gin argentino Principe de los Apósteles.<br />
O Amázonni foi eleito em 2018 como o “Best<br />
World Craft Producer” e “Best Brazilian London<br />
Dry” no World Gin Awards 2018. Pedidos e informações:<br />
http://www.amazzonigin.com .<br />
WH 48<br />
Produzido pela Weber Haus, também uma das mais<br />
premiadas empresas brasileiras no segmento de destilados,<br />
o produto está disponível em duas versões.<br />
O London Dry Gin WH 48 Orgânico (40%), destilado<br />
de zimbro, se diferencia pelo toque da amburana e<br />
especiarias que remetem à madeira. A árvore brasileira<br />
oferece aroma e sabor sutilmente adocicado e<br />
frutado, além de ser responsável pelo tom dourado<br />
do gim, formando uma bebida aromática única. Já o<br />
Dry Gin WH 48 Orgânico (44%), destilado em alambique<br />
de cobre artesanal handmade, tem o aroma<br />
fresco proporcionado pelas folhas da cana e sabor<br />
levemente amargo causado pela erva-mate gaúcha e<br />
com toque picante do gengibre. Essa úlima também<br />
foi premiada com Medalha de Ouro Duplo (Grande<br />
Ouro) no Concurso Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil 2018. Já o London Dry Gin WH 48 recebeu a<br />
Medalha de Ouro. Outras informações: http://www.<br />
weberhaus.com.br .<br />
25
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
Torquay<br />
Produzido pela destilaria Stoliskoff, de São Roque, no<br />
interior paulista, empresa que também faz cachaça<br />
e vodca, é um gim de aromas simples, mas equilibrados<br />
e que surpreende na degustação. Sua base<br />
é um álcool de cereais (cevada e arroz) resultante<br />
da destilação fracionada em alambiques de cobre. A<br />
essa matéria-prima são adicionadas bagas de zimbro,<br />
cascas de limão siciliano e uma mistura especial de<br />
botânicos. Para finalizar, o líquido é filtrado e armazenado<br />
em tanques por um período de quinze dias,<br />
para que os sabores e aromas secundários se desenvolvam.<br />
Do início do processo até o envase são cerca<br />
de trinta dias. A graduação alcoólica: 45%. Esse<br />
gim obeteve a segunda colocação em prova realizada<br />
pelo Jornal O Estado de S. Paulo. A empresa lançou<br />
recentemente também excelentes bebidas prontas,<br />
como a Gin Tonica e a Gin Lemon. Informações completas:<br />
http://www.stoliskoff.com.br/<br />
Beg Gin New World Navy<br />
Lançado há poucos meses, esse nova<br />
versão do Beg possui 54% de teor alcoólico,<br />
que é o maior teor permitido<br />
pela legislação do País. E já recebeu<br />
Medalha de Ouro no The Gin Masters<br />
The Spirits Business 2018. Nesse<br />
concurso a versão tradicional foi Medalha<br />
de Prata e a empresa levou o Ouro<br />
também como Melhor Destilaria. O Beg<br />
é produzido em pequenos lotes utilizando<br />
11 botânicos cuidadosamente<br />
selecionados.A sede da empresa fica em<br />
Campinas, SP. Informações: https://<br />
beggin.com.br<br />
26
<strong>Premium</strong> Drink List<br />
ROCKS<br />
Produzido pela Fante, de<br />
Flores da Cunha, RS, o<br />
Rocks O Gin Rock’s é obtido<br />
pela destilação de um<br />
composto alcoólico retificado,<br />
na presença de bagas<br />
de zimbro, adquirindo os<br />
aromas e características<br />
dessa fruta. Pode compor<br />
diverso coquetéis pela sua<br />
suavidade. Recentemente,<br />
a empresa lançou a versão<br />
Gin Rock’s Strawberry, que<br />
leva em destaque morango<br />
na receita, além hibisco.<br />
Mais informações: www.<br />
fante.com.br .<br />
Drycat<br />
O Drycat segue na linha dos produtos<br />
de nova geração, unindo ingredientes<br />
tropicais, asiáticos e mediterrâneos<br />
para oferecer um sabor<br />
único e corresponder aos paladares<br />
mais exigentes. Acompanhe o produto<br />
pelo site http://www.drycatgin.<br />
com, ou nas páginas do facebook e<br />
Instagram, respectivamente:<br />
https://www.facebook.com/DryCat-<br />
-Gin-1654832754608915/ e https://www.instagram.com/drycatgin/<br />
.<br />
Lebbos Hop Dry Gin<br />
Com a assinatura da Cervejaria Backer<br />
e sua unidade a 3 Lobos Destilaria, esse<br />
gim leva uma matéria-prima nobre,<br />
usada na fabricação das cervejas: a flor<br />
de lúpulo.<br />
A Backer pesquisou bastante sobre<br />
as possibilidades deste novo produto.<br />
“Somos uma cervejaria e está em nosso<br />
DNA e de todos os nossos produtos, o<br />
uso de ingredientes cervejeiros. Logo,<br />
nossa decisão óbvia foi a adição de<br />
lúpulo para dar as características herbais<br />
e florais de amargor e aroma que<br />
gostaríamos. Escolhemos um malte de<br />
cereais da melhor qualidade, bem neutro,<br />
para a produção de um gin neutro<br />
clássico para que o lúpulo se destacasse<br />
mesmo. Inovamos no mercado com a<br />
adição de lúpulo ao gim, dando a nossa<br />
cara e também oferecendo algo com essência<br />
cervejeira”, declara Paula Lebbos,<br />
porta-voz da empresa. Mais informações:<br />
http://cervejariabacker.com.br .<br />
27
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
SPIRITS SELECTION 2018<br />
Ccachaças e gins brasileiros surpreendem no maior e mais<br />
prestigiado concurso mundial de destilados<br />
Integrante do Concours Mondial<br />
de Bruxelles desde 1999, talvez<br />
o maior e mais renomado concursos<br />
mundial de bebidas finas,<br />
dividido em várias categorias e<br />
organizado pela empresa belga<br />
Vinopress, o Spirits Selection<br />
apresentou no finalzinho os resultados<br />
da <strong>edição</strong> 2018.<br />
Itinerante, neste ano, o evento foi<br />
realizado em Plovidiv, na Bulgária.<br />
Ao todo, participaram do Spirits<br />
Selection 2018 mais de 1.300<br />
amostras provindas de 50 países<br />
produtores, cujas bebidas passaram<br />
pela avaliação de 78 especialistas,<br />
representando 26 nacionalidades.<br />
E nessa <strong>edição</strong> 2018, uma inovação:<br />
além das medalhas, os jurados<br />
também concederam o troféu<br />
de “Revelação” para cinco seletas<br />
bebidas, entre elas, duas brasileiras.<br />
Essa nova premiação é apenas<br />
concedidas após uma segunda<br />
prova às cegas e para os melhores<br />
de cada categoria. Ou seja, é uma<br />
nova seletiva para saber quem são<br />
os melhores entre os melhores, ou<br />
digamos, entre os melhores as bebidas<br />
mais surpreendentes.<br />
CONHEÇA OS BRASILEIROS<br />
PREMIADOS<br />
Além das cachaças que receberam<br />
o troféu de revelação no ano, e as<br />
medalhas de Ouro e Prata, vale<br />
destacar que mais uma vez um<br />
gim brasileiro também foi premiado.<br />
Confira a seguir cada uma das<br />
bebidas brasileiras que conquistaram<br />
os jurados mundiais no Spirits<br />
Selection 2018:<br />
GOUVEIA BRASIL: a versão Gouveia<br />
Brasil 44 (o número se refere<br />
ao teor alcoólico dessa bebida especial),<br />
recentemente lançada, foi<br />
eleita “Revelation Spirits Selection<br />
2018”. Vale lembrar que a Gouveia<br />
Brasil, em 2016 já tinha subido<br />
no pódio mais alto do evento,<br />
recebendo a Medalha Grand Gold<br />
(equivalente a ouro duplo, com a<br />
sua versão Extra <strong>Premium</strong>). De<br />
Turvolândia, MG, a Gouveia Brasil<br />
é uma colecionadora de Medalhas.<br />
No primeiro semestre, no San<br />
Francisco Wolrd Spirits Competition<br />
(SFWSC), dos EUA, a Gouveia<br />
Brasil recebeu a Medalha de<br />
Prata, em meio a mais de mais de<br />
2.400 destilados concorrentes. No<br />
ano passado, neste mesmo concurso<br />
norte-americano, tanto o Licor<br />
Fino de Cachaça Gouveia Brasil<br />
quanto a versão Gouvei Brasil<br />
<strong>Premium</strong> também receberam a<br />
Medalha de Prata. A Gouveia Brasil<br />
44 tem um sabor bem intenso.<br />
Encorpada, ela passa por envelhecimento<br />
durante 3 anos em<br />
tonéis novos de carvalho americano<br />
novos. Remete aos whiskeys<br />
de primeira linha mais apurados,<br />
podendo ser degustada pura ou<br />
28
29
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
com gelo. Conheça toda a linha<br />
da empresa no site: https://www.<br />
gouveiabrasil.com/home .<br />
CACHAÇA PERFEIÇÃO: outra<br />
brasileira que recebeu o troféu<br />
de revelação no Spirits Selection<br />
2018, a Cachaça Perfeição é produzida<br />
por Marcelo Bonfá, ex-integrante<br />
da banda Legião Urbana.<br />
Com sede em Santo Antonio do<br />
Rio Grande, também em Minas<br />
Gerais, essa cachaça recebeu o título<br />
de “Revelation Organic Spirits<br />
Selection 2018”. Ela provém de um<br />
corte composto pela Cachaça Perfeição<br />
envelhecida em barris de<br />
carvalho por 3 anos com a Cachaça<br />
Perfeição pura e fresca. É uma<br />
bebida artesanal concebida com o<br />
mosto naturalmente fermentado<br />
de canas orgânicas e exclusivas,<br />
perfeitamente adaptada ao clima<br />
frio da região mais alta na Serra da<br />
Mantiqueira. Informações em detalhes<br />
no site: http://www.cachacaperfeicao.com.br<br />
.<br />
JUNGLE GIM: medalhista de Ouro<br />
no evento, é produzido em parceria<br />
com a premiada destilaria mineira<br />
Quinta das Castanheiras. Combina<br />
botânicos altamente selecionados<br />
às águas cristalinas de nascentes<br />
intocadas, nos tradicionais<br />
alambiques de cobre da região. É<br />
elaborado apenas em pequenos<br />
lotes e cada garrafa numerada<br />
pelas mãos de seus criadores. Recentemente<br />
a bebida foi destaque<br />
no workshop Compartilhando Experiências<br />
de Sucesso com o Gim<br />
promovido pela revista em parceria<br />
com a Prodrinks Cursos e Consultoria.<br />
Além disso, em 2018 já<br />
havia faturado a Medalha Grand<br />
Gold na <strong>edição</strong> brasileira do Concurso<br />
Mundial de Bruxelas, e no<br />
ano passado tinha sido o primeiro<br />
gim brasileiro a Medalha de Prata<br />
no Spirits Selection. https://www.<br />
junglegin.com.br .<br />
BEG GIN: também medalhista de<br />
Ouro brasileiro no Spirits Selection<br />
2018. Entre os dferenciais,<br />
esse gim traz como botânicos a<br />
folha de pitangueira e flores do<br />
sabugueiro-do-Brasil. Cascas<br />
frescas de limão Taiti, mexerica,<br />
laranja Lima e capim santo também<br />
estão presentes além dos ingredientes<br />
tradicionais ingleses<br />
como zimbro, semente de coentro<br />
e raiz de angangélica. Há poucos<br />
meses a empresa lançou a versão<br />
New World Navy, com 54% de teor<br />
alcoólico, que é o maior permitido<br />
pela legislação do País. E já<br />
recebeu Medalha de Ouro no The<br />
Gin Masters The Spirits Business<br />
2018 do Global Spirits Master. A<br />
sede da empresa fica em Campinas,<br />
no interior paulista. Informações:<br />
https://beggin.com.br .<br />
CACHAÇA CATARINA ÚNICA:<br />
mais uma medalhista de Ouro no<br />
Spirits Selection 2018, com a versão<br />
Catarina Única Single Barrel,<br />
a mesma que agora em setembro<br />
faturou a Medalha de Ouro na Categoria<br />
<strong>Premium</strong> no 2º Concurso<br />
Cachaça com Ciência, do Instituto<br />
Agronômico (IAC), da Agência<br />
Paulista de Tecnologia dos Agronegócios<br />
(Apta) de Jaú. A Catarina<br />
Única é armazenada por dois anos<br />
em barris de carvalho americano<br />
de primeiro uso importados dos<br />
EUA. Cada garrafa é envasada de<br />
um único barril, não havendo misturas<br />
e barris, o que proporciona<br />
30
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
uma experiência sensorial incrível<br />
e exclusiva. No primeiro semestre,<br />
essa versão também recebeu a<br />
Medalha de Prata no Berlin International<br />
Spirits Competition, tradicional<br />
concurso da Alemanha.<br />
Informações completas em http://<br />
www.cachacacatarina.com.br .<br />
CACHAÇA COMPANHEIRA EN-<br />
VELHECIDA 2013: medalhista<br />
dourada no Spirit Selection 2018,<br />
essa extra premium é produzida<br />
em Jandaia do Sul, no PR, e está<br />
presente no mercado desde 1994.<br />
A região escolhida para a construção<br />
do alambique apresenta<br />
terras de ótima qualidade e clima<br />
favorável para o cultivo da cana,<br />
a qual teve uma uma variedade<br />
específica selecionada, com alto<br />
teor de açúcar e que deve ser colhida<br />
exclusivamente no inverno.<br />
Todas as etapas passam por uma<br />
pesquisa e um trabalho minucioso<br />
redundando em uma poda manual<br />
e cuidadosa. Além dessa recente<br />
medalha internacional, a Companheira<br />
também foi eleita a terceira<br />
melhor da categoria no mais recente<br />
o Ranking Cúpula da Cachaça,<br />
além de ter recebida a Medalha de<br />
Ouro Duplo no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil 2018,<br />
ambas premiações com a Extra<br />
<strong>Premium</strong> 8 Anos. Com notas suaves<br />
de baunilha, ela passa por<br />
envelhecimento em barris de carvalho.<br />
Mais informações: https://<br />
cachacacompanheira.com.br .<br />
ENGENHO D’OURO CARVALHO<br />
EXTRA PREMIUM: além da Medalha<br />
de Ouro no Spirits Selection,<br />
essa cachaça, que é fabricada em<br />
Paraty, onde a família vice por mais<br />
de 2 séculos,recebeu outra medalha<br />
dourada em 2018 no Concurso<br />
de Degustação às Cegas da Expocachaça.<br />
Ela passa por envelhecimento<br />
de no mínimo quatro anos<br />
em barril de carvalho francês. Encorpada,<br />
com acidez equilibrada,<br />
macia, fina, intensa e persistente,<br />
traz no aroma aquela presença de<br />
frutas maduras e baunilha. Saiba<br />
mais em http://www.engenhodouro.com.br/<br />
GUARACIABA PREMIUM E GUA-<br />
RACIABA JEQUITIBÁ: também<br />
medalhista de Ouro no ano passado<br />
no Spirits Selection, Guaraciaba<br />
<strong>Premium</strong> é um destilado especial,<br />
que passa por armazenamento em<br />
tonéis de amburana por um período<br />
médio de 8 anos. É um mistura<br />
de safras, com 38% de teor alcoólico<br />
final, um blend de sabor único,<br />
amadeirado e fornecido em embalagem<br />
mais sofisticada. Mistura de<br />
safras armazenadas com média<br />
de 8 anos de envelhecimento em<br />
tonéis de Umburana com 38% de<br />
teor alcoolico. Blend de sabor único<br />
e aroma inigualável com um<br />
gosto mais suave, sabor amadeirado<br />
e embalagem mais sofisticada.<br />
Em 2014 foi reconhecida como<br />
a 2a. melhor cachaça amarela do<br />
Brasil pela revista Sexy. A empresa,<br />
com sede na cidade de Guaraciaba,<br />
MG, tem uma tradição de<br />
mais de quase 60 anos na produção<br />
da bebida. Já a medalhista de<br />
Prata Guaraciaba Jequitibá passa<br />
por 1 ano na madeira, sendo leve<br />
e macia, com acidez equilibrada.<br />
Traz um aroma frutado e amadeirado.<br />
Informações: https://cachacaguaraciaba.com.br<br />
MATRIARCA JAQUEIRA E MA-<br />
TRIARCA PRATA: ambas com<br />
medalha de Ouro no Spirits<br />
Selection 2018. A Jaqueira é o<br />
principal destaque. Ela figura<br />
na lista das 50 melhores cachaças<br />
do País segundo o criterioso<br />
III Ranking da Cúpula da<br />
Cachaça. Com teor alcoólico de<br />
43,5%, é um destilado nobre,<br />
que passa por alambique de cobre<br />
e armazenamento. Armazenada<br />
e envelhecida em barris<br />
de Jaqueira, traz uma coloração<br />
diferenciada, um amarelo canário,<br />
com aparência translúcida<br />
e viva. Seu aroma é marcante,<br />
bem amadeirado, e na degustação<br />
traz um começo alcoólico e<br />
final picante além do retrogosto<br />
frutado. Pode ser servida como<br />
aperitivo e acompanhar muito<br />
bem carnes de caça, porco e<br />
comidas gordurosas. Já a Prata<br />
(pura), tem teor alcoólico de<br />
42%. Acompanha muito bem comida<br />
da fazenda, churrasco e a<br />
famosa caipirinha da feijoada.<br />
Mais informações: http://www.<br />
matriarca.com.br .<br />
SOLEDADE BÁLSAMO E SOLE-<br />
DADE PAU-BRASIL: em 2018 a<br />
primeira também recebeu Medalha<br />
Grand Gold (Ouro Duplo) no<br />
Concurso Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil. Na degustação,<br />
traz uma sensação duradoura<br />
de especiarias, com um toque<br />
de pimenta, típico do armazenamento<br />
em barris de Bálsamo.<br />
Muito apreciada em shots, especialmente<br />
pelos aficionados desta<br />
madeira. Já a Pau Brasil é uma<br />
novidade recém-lançada pela empresa<br />
e que vem conquistando os<br />
apreciadores. Mais informações:<br />
http://www.cachacafazendasoledade.com.br<br />
.<br />
ALAMBIQUE BRASIL PRATA: de<br />
Ortigueira, no PR, recebeu a Medalha<br />
de Prata no Spirits Selecion<br />
2018. Cachaça de alambique de<br />
qualidade, branca e tradicional, é<br />
31
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
descansada em dornas de inox. Pode ser consumida pura ou<br />
no preparo de diversos drinques da coquetelaria mundial. Sua<br />
graduação alcoólica é de 40%. Produzidas pela Cachaçaria Serra<br />
do Cadeado, está disponível em garrafas de 50, 160 e 700 ml.<br />
Em 2018, a versão Ouro Amburana também recebeu a Medalha<br />
de Ouro no o Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />
(CMB). Mais informações: https://www.cachacariaserradocadeado.com.br<br />
BEM ME QUER OURO: produzida pelo Alambique Santíssima,<br />
na Fazenda Santo Antônio das Pitangueiras, em Pitangui, MG,<br />
a Bem me Quer Ouro recebeu a Medalha de Prata no evento.<br />
Combina o gosto suave da cana com o amadeirado por tonéis<br />
de carvalho franceses e americanos, e dos de bálsamo brasileiro,<br />
onde fica armazenada por 5 anos até equilibrar todos esses<br />
aromas. Traz sabor frutado amadeirado, um floral exclusivo e<br />
marcante. Na degustação, esse sabor é rico, persistente. Já o<br />
corpo é médio, macio, excelente acidez, equilibrado. Ao paladar,<br />
confirma o toque sutil frutado e amadeirado. Mais informações:<br />
http://cachacabemmequer.com.br .<br />
CASA TRÊS VENDAS OURO BLEND: Medalha de Prata no Spirits<br />
Selection 2018, passa por um processo de envelhecimento<br />
durante um ano e meio em um blend de três madeiras: Angico,<br />
Grápia e Carvalho. O teor alcoólico é de apenas 39%. Três Vendas<br />
é Distrito do município de Dom Pedrito, no RS, que recebeu<br />
povoado de imigrantes espanhóis. Mais informações pelo<br />
fone (54) 3536-7976 ou pela Instagram https://www.instagram.<br />
com/casatresvendas/ , ou ainda pelo site da parceira Bocatti:<br />
https://www.boccati.com.br .<br />
COQUEIRO OURO: de Paraty, no RJ, a Coqueiro provém da<br />
Fazenda Cabral, no Engenho D’Água, a 7 quilômetros do Bairro<br />
Histórico. Sua produção remonta à década de 1940 e mantém<br />
um excelente padrão de qualidade graças às suas virtudes<br />
químicas e sensoriais de destilado de grande pureza, aroma e<br />
sabor totalmente diferenciados. Essa mesma versão levou a Medalha<br />
de Ouro Duplo no Concurso Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil em 2018. Medalhista de Prata no Spirits Selection 2018,<br />
a Coqueiro Ouro é envelhecida em barris de carvalho por 3 anos.<br />
É apropriada para acompanhar pratos condimentados e suculentos.<br />
Em dias quentes pode ser apreciada com cubos de gelo.<br />
Mais informações: http://www.cachacacoqueiro.com.br<br />
HEATS BRAZIL PREMIUM CARVALHO: marca da HB Agroindústria,<br />
é uma cachaça produzida para consumidores exigentes,<br />
artesanal, feita em alambiques de cobre e sofisticada. Apresenta<br />
notas amadeiradas pelo envelhecimento em tonéis de carvalho.<br />
A empresa tem sede em Paraíso, no interior de SC. Nessa <strong>edição</strong><br />
do Spirits Selection, a empresa levou<br />
a Medalha de Prata. Na linha da empresa<br />
estão ainda as versões descansadas<br />
em jequitibá e amendoim, e a Clássica,<br />
essa última pura, que passa por armazenamento<br />
em em reservatório de aço<br />
inoxidável. Informações completas em:<br />
http://heatsbrazil.com .<br />
INDIAZINHA FLECHA DE OURO 1.5<br />
ANOS AMBURANA-CASTANHEIRA E<br />
INDIAZINHA FLECHA DE PRATA: a<br />
primeira, que foi eleita em 2018 entre<br />
as top 20 do mercado nacional é um<br />
blend de cachaças armazenadas em<br />
amburana e castanheira. Já a Flecha<br />
de Prata é uma cachaça pura armazenada<br />
somente em aço inox. Ambas<br />
receberam a Medalha de Prata no Spirits<br />
Selection 2018 e são produzidas<br />
no município de Abaetetuba. Destilado<br />
fino regional, essa cachaça retoma<br />
uma tradição regional de mais de<br />
200 anos de produção artesanal da<br />
bebida na região, unindo os avanços<br />
tecnológicos e pesquisas acadêmicas<br />
atuais. O master blender responsável,<br />
Omilton Quaresma, é engenheiro<br />
químico e mestrando em Engenharia<br />
de Processos na UFPA, realizando estudos<br />
avançados sobre o envelhecimento<br />
em madeiras nativas. No caso<br />
da Indiazinha, o armazenamento se<br />
dá em tonéis de madeiras da região<br />
amazônica, além do tradicional uso<br />
dos tonéis de carvalho. A Destilaria<br />
de Cachaça da Amazônia, produtora<br />
da bebida, começou a ser construída<br />
em 2012, tendo sua primeira safra em<br />
2015 e seus primeiros produtos lançados<br />
no segundo semestre de 2017.<br />
Mais informações: https://www.facebook.com/pg/cachacaindiazinha/<br />
.<br />
OURO 1: essa cachaça nasceu no Sul do<br />
Estado de Minas Gerais, no ano de 2007.<br />
Além dessa Medalha de Prata no Spirits<br />
Selection 2018, a versão Extra <strong>Premium</strong><br />
foi medalhista dourada no Concurso de<br />
32
33
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
Degustação às Cegas da Expocachaça<br />
2018. Fazem parte da linha:<br />
– Ouro 1 Prata: cachaça branca,<br />
descansado em tonéis de inox.<br />
Apresenta aroma floral levemente<br />
cítrico, com presença marcante<br />
do cheiro das boas canas de Minas<br />
Gerais, sabor único, forte e boa presença,<br />
demonstrando a boa qualidade<br />
deste produto,deixando uma<br />
excelente impressão gustativa.<br />
– Ouro 1 Vida Boa (750 ml): bebida<br />
mista de mel, limão e a tradição<br />
da cachaça mineira, tem sabor<br />
único e estilo irreverente. É obtida<br />
de processos modernos produzem<br />
uma bebida sem igual.<br />
– Ouro Mineiro (600 ml): descansada<br />
em barris de umburana, tem<br />
um sabor que se tornou bem apreciado<br />
e reconhecido entre os consumidores.<br />
– Ouro 1 Edição Limitada (750<br />
ml): envelhecida em barris de carvalho,<br />
tem um número único em<br />
cada garrafa.<br />
– Ouro 1 Edição Especial (750<br />
ml): lançada en 2017, é uma cachaça<br />
com sabor e maciez diferenciados,<br />
tem aroma floral e abaunilhado<br />
que são característicos do<br />
tonéis de carvalho americano onde<br />
descansou. Informações completas<br />
no site: www.ouro1.com.br/site .<br />
SENTA A PUA (ALAMBIQUE DE<br />
MINAS EDIÇÃO ESPECIAL, EN-<br />
GENHO DA CANA): uma das mais<br />
nobres da linha de cachaças da<br />
Engenho da Cana. Trata-se de um<br />
blend de cachaças envelhecidas<br />
em barris de amburana com um<br />
leve toque de Carvalho Francês.<br />
Possui coloração amarelada e paladar<br />
inconfundível. Seu aroma é<br />
marcante, seu sabor adocicado e<br />
frutado, associado a baunilha e<br />
ameixa, o que permite o melhor<br />
buquê de cachaça, arremete ao<br />
sabor da cana fresca. Ideal para<br />
pessoas de fino paladar, recebeu<br />
a Medalha de Prata nessa <strong>edição</strong><br />
do Spirits Selection. Informações<br />
completas no site: http://www.cachacasentaapua.com.br<br />
.<br />
TELLURA PRATA: além dessa<br />
Medalha de Prata no Spirits Selection<br />
2018, essa mesma versão<br />
recebeu a Medalha de Ouro<br />
no San Francisco Wolrd Spirits<br />
Competition (SFWSC) dos EUA,<br />
no primeiro semestre. O alambique<br />
produtor tem sede no Rio<br />
de Janeiro. Produzida artesanalmente<br />
em alambiques de cobre,<br />
a Cachaça Tellura é originada da<br />
fermentação alcoólica com leveduras<br />
selecionadas do mosto do<br />
caldo de cana de açúcar. No processo<br />
de destilação é realizada a<br />
separação rigorosa das frações de<br />
cabeça, coração e cauda, sendo<br />
só aproveitado o coração de maneira<br />
a se obter um produto dentro<br />
do padrão físico-químico de<br />
qualidade internacional. Após a<br />
destilação, a cachaça branca fica<br />
por quatro meses descansando<br />
em Barris de Jequitibá Rosa, período<br />
necessário para as reações<br />
químicas que conferem uma melhora<br />
significativa no aroma, cor<br />
e sabor do produto final. Atualmente,<br />
a linha da Tellura conta<br />
com as versões Prata (armazenada<br />
durante seis meses em<br />
tonéis de aço Inox), a Jequitibá<br />
(descansada durante seis meses<br />
no barril de Jequitibá Rosa) e Amburana<br />
(um blend de Amburana/<br />
Jequitibá, descansada durante<br />
dois anos no barril de amburana).<br />
Com graduação alcoólica de 40%<br />
vol, a Prata é incolor, cristalina e<br />
totalmente límpida, apresentando<br />
aroma com notas especiais de<br />
cana fresca. Seu sabor é suave e<br />
harmonioso, sem deixar a rusticidade.<br />
É ideal para elaboração de<br />
drinques e aperitivos. Informações:<br />
www.tellura.com.br .<br />
VALE VERDE PRATA: produzida<br />
em Betim, MG, tem teor alcoólico<br />
de 40% e passa por armazenamento<br />
em tonéis de inox. Recebeu<br />
a Medalha de Prata nessa <strong>edição</strong><br />
do Spirits Selection 2018. É muito<br />
leve e ideal para harmonizar com<br />
frutas, ervas e sucos, perfeita para<br />
o preparo dos mais variados drinques.<br />
Foi em meados dos anos de<br />
1980, que seu fundador, o conhecido<br />
empresário criador da cerveja<br />
Kaiser, buscou na Europa técnicas<br />
para aprimorar fermentação e destilação,<br />
assimilando tecnologicas<br />
usadas na fabricação de uísques<br />
finos. Em 1985, nasce então a Cachação<br />
Vale Verde, extra premium,<br />
envelhecida 3 anos, seguindo modelo<br />
internacional de produção de<br />
destilados. A produção especializada<br />
determinou um produto diferenciado<br />
no mercado e o amadurecimento<br />
de um sabor único que já<br />
se tornou tradição nas mesas dos<br />
apreciadores. Mais informações:<br />
http://www.cachacavaleverde.<br />
com.br e https://www.facebook.<br />
com/cachacavaleverde .<br />
YPIÓCA 150 ANOS E YPIÓCA<br />
CINCO CHAVES: a primeira também<br />
recebeu a Medalha de Ouro<br />
no Berlin International Spirits<br />
Competition 2018, da Alemanha.<br />
Com detalhe de palha em seu<br />
gargalo, sua composição que é<br />
uma combinação da cachaça envelhecida<br />
nos barris de carvalho<br />
com uma parte que fica armazenada<br />
nos barris de bálsamo.<br />
A união destes dois barris agregam<br />
notas de baunilha, carame-<br />
34
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
lo, um pouco de melaço e deixa a<br />
cachaça com uma textura mais<br />
aveludada. Já a Cinco Chaves é<br />
um blend criado com cachaças<br />
raras e de altíssima qualidade,<br />
que combina aromas diferentes<br />
da castanheira, com o mel e o<br />
caramelo do carvalho. Ambas receberam<br />
a Medalha de Prata no<br />
Spirits Selection 2018.<br />
GUAAJA TIQUIRA ARMAZENA-<br />
DA EM CARVALHO: além dessa<br />
Medalha no Spirits Selection,<br />
essa versão recebeu recente medalha<br />
de Ouro no no Asian Spirits<br />
International Competicion.<br />
Destilado obtido a partir do mosto<br />
fermentado da mandioca, com<br />
grau alcoólico de 40%, a tiquira<br />
é um símbolo do ‘Made in Brazil’<br />
tipo exportação. Devido ao sua<br />
excepcional qualidade, ótima<br />
adaptação às melhores receitas<br />
em mixologia e apreciação dos<br />
paladares mais exigentes na degustação,<br />
vem conquistando<br />
profissionais a área de<br />
bar e apreciadores de bebidas<br />
finas. Outra versão premiada<br />
da empresa é a Guaaja<br />
Tiquira envelhecida em<br />
barris de Amburana, que<br />
recebeu a Medalha de Prata<br />
no Concurso de Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça<br />
2018. Mais informações<br />
e loja online no site www.<br />
guaajatiquira.com<br />
35
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
ESSAS CERVEJAS<br />
MARAVILHOSAS<br />
E suas receitas tentadoras<br />
36
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
É sempre uma boa dica que<br />
enfatizamos: ficar de olho nos<br />
principais concursos, para<br />
encontrar cervejas que foram<br />
muito bem avaliadas por jurados<br />
experientes, sommeliers<br />
renomados, docentes e especialistas<br />
em bebidas finas de<br />
diversos países, os quais, em<br />
meio a este vasto mercado,<br />
elegem e premiam realmente<br />
bebidas diferenciadas por sua<br />
qualidade, receita exclusiva,<br />
inovação, etc.<br />
Nas últimas semanas e nos<br />
últimos meses tivemos a realização<br />
e o resultado de alguns<br />
dos mais consagrados destes<br />
concursos no meio cervejeiro,<br />
nos quais bebidas concorreram<br />
lado a lado e desbancaram<br />
inclusive rótulos de outros<br />
países tradicionais.<br />
Entre os bons exemplos está<br />
paulista Leuven. Apenas para<br />
se ter ideia, a empresa conquistou<br />
nada menos que 4<br />
recentes medalhas nacionais<br />
do World Beer Awards (WBA),<br />
prêmio global que seleciona<br />
os melhores rótulos nos principais<br />
estilos de cerveja reconhecidos<br />
internacionalmente,<br />
com avaliação em etapas regionais<br />
e etapa mundial. Neste<br />
concurso, em 2018 foram<br />
mais de 2.300 cervejas inscritas<br />
ao todo, provindas de mais<br />
de 500 cervejarias, de cerca<br />
50 países, que passaram pelo<br />
crivo de mais 100 jurados.<br />
Mesmo com essa grande concorrência,<br />
a Leuven recebeu<br />
nessa <strong>edição</strong> do WBA:<br />
– Medalha de Ouro na Categoria<br />
Wheat Beer, com a Witbier<br />
The Witch;<br />
– Medalha de Prata na Categoria<br />
Berliner Weisse, com a<br />
Leuven Sour;<br />
– Medalha de Prata na Categoria<br />
Imperial/Double com a IPA<br />
Dragon.<br />
– Medalha de Bronze na Categoria<br />
Golden Ales com a Golden<br />
Ale King.<br />
E as premiações recebidas<br />
pela empresa nesses últimos<br />
concursos não ficam só no<br />
World Beer Awards. A empresa<br />
recebeu também uma Medalha<br />
de Bronze para a sua<br />
Irish Red Ale, no World Beer<br />
Cup, tradicional concurso realizado<br />
nos EUA.<br />
O exemplo da Leuven é que sejam<br />
estes lançamentos, sejam<br />
esses rótulo premiados citados<br />
acima, é muito importante<br />
acompanhar o mercado para<br />
selecionar os melhores produtos<br />
e surpreender os clientes.<br />
Ainda sobre as brasileiras<br />
premiadas no World Beers<br />
Awards, considerado o “Oscar<br />
Mundial” para as cervejas, tem<br />
mais uma paulista como ótimo<br />
exemplo: a Hausen Bier,<br />
de Araras.<br />
Pontuamos sempre a regiona-<br />
37
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
lidade, não por bairrismos,<br />
mas por entender que o consumo<br />
local (seja em nível municipal,<br />
estadual, regional ou<br />
dos produtos brasileiros como<br />
um todo) é importantíssimo<br />
na valorização do produto da<br />
made in Brazil, da tradição e<br />
toda cultura envolvida, e para<br />
dinamizar ainda mais esse<br />
mercado, que quanto mais<br />
cresce mais gera empregos.<br />
No World Beer Awards 2018,<br />
a Hausen Bier faturou medalhas<br />
com seis dos sete rótulos<br />
que produz, uma incrível marca:<br />
– a Hausen Keller foi considera<br />
a “Melhor do País” (Country<br />
Winner), no seu estilo;<br />
– Tanto a Dunkel quanto a<br />
Bock da empresa receberam<br />
medalhas de Ouro no concurso;<br />
– já a Vienna e a Pilsen receberam<br />
a Medalha de Prata;<br />
– e a IPA foi premiada com Medalha<br />
de Bronze.<br />
Mas não foi só no WBA que as<br />
cervejas da Hausen receberam<br />
recentes medalhas:<br />
– Bock: Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Dunkel: Medalha de Prata no<br />
Australian International Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Vienna: Medalha de Bronze<br />
no no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha de<br />
Bronze no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– H5: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière SP.<br />
É mais um bom exemplo de<br />
que mesmo em terras distante<br />
os ótimos produtos brasileiros,<br />
quando elaborados com<br />
excelência, surpreendem e<br />
conquistam os mais exigentes<br />
paladares.<br />
Outro importante e tradicional<br />
concurso também teve a sua<br />
lista de preciosidades cervejeiras<br />
premiadas divulgada: o<br />
Mondial de La Bière Rio, evento<br />
no qual ocorre paralelamente<br />
o concurso Mbeer Contest.<br />
Foram 376 rótulos inscritos,<br />
todos rótulos de expositores<br />
do festival, tendo sido distribuídas<br />
treze medalhas de Ouro<br />
e uma de Platina, esta ultima<br />
para o qual vai nosso destaque.<br />
Essa premiação máxima<br />
foi conquistada pela mineira<br />
Antuérpia, com sua Nikita<br />
Cherry Hickey, uma Russian<br />
Imperial Stout com cereja e<br />
lactose, que apresenta corpo<br />
licoroso e espuma densa de coloração<br />
marrom. A cerveja foi<br />
desenvolvida em colaboração<br />
pelo cervejeiro Giancarlo Vital-<br />
38
39
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
le e pelo chef Ronaldo Rossi.<br />
Merecem destaque também as<br />
cervejarias Overhop, do RJ, e<br />
Bodebrown, do PR, cada uma<br />
com duas Medalhas de Ouro.<br />
A primeira recebeu com os rótulos<br />
Aeternum (American Imperial<br />
Stout) e Gravioh-LaLa<br />
(Catharina Sour com graviola),<br />
enquanto a segunda com<br />
as versões Regina Sour Framboesa<br />
(uma Berliner weisse)<br />
e Cacau Ipa Wood Age (uma<br />
American IPA).<br />
Outro concurso internacional<br />
de destaque nas últimas semanas<br />
foi o South beer Cup,<br />
considerado a “Taça Libertadores<br />
das Cervejas Artesanais<br />
e Especiais”. Em sua oitava<br />
<strong>edição</strong>, o concurso, que reveza<br />
como sedes tanto o Brasil<br />
quanto a Argentina, ocorreu<br />
em Belém, no PA, paralelamente<br />
ao 3º Festival Amazônico<br />
de Cerveja.<br />
A cerveja considerada a “Melhor<br />
da Mostra” (Best of Show)<br />
foi a Carvoeira, da Lohn Bier,<br />
de Lauro Müller, SC. Vale lembrar<br />
que essa cerveja também<br />
recebeu medalhas no World<br />
Beer Awards 2018 e em outros<br />
concursos recentes.<br />
O South também elege a “Cervejaria<br />
do Ano” pela quantidade<br />
de medalhas recebidas<br />
e respectivas pontuações. Em<br />
2018, a Cervejaria Bohemia<br />
foi eleita a melhor. Ela rece-<br />
beu, somente nesse concurso:<br />
– Categoria Strong Ale: Medalha<br />
de Ouro para a Bohemia<br />
Reserva, e Medalha de Prata<br />
para a Bohemia Old Ale;<br />
– Categoria English Pale Ale:<br />
Medalha de Prata para a Bohemia<br />
838 Pale Ale Classic;<br />
– Categoria Bock: Medalha de<br />
Bronze para a Bohemia Doppelbock.<br />
E quando cruzamos as informações<br />
com os outros concursos<br />
recentes, a Bohemia ultrapassa<br />
duas dezenas de versões<br />
premiadas. Dessa forma, a<br />
aposta da empresa em novidades<br />
tem sido muito bem recebida<br />
no mercado.<br />
Além dos concursos citados<br />
anteriormente (World Beer<br />
Awards, South Beer Cup,<br />
e Mondial de La Bière Rio)<br />
aproveitamos para trazer na<br />
listagem outros concursos<br />
excepcionais e que tiveram a<br />
participação de empresas brasileiras<br />
no pódio:<br />
- International Beer Challenge<br />
2018: realizado anualmente<br />
em Londres, Reino Unido,<br />
40
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
é um concurso que premia e<br />
promove excelentes cervejas<br />
de todo o mundo. Este ano,<br />
o Brasil conquistou 85 medalhas.<br />
- World Beer Cup: importante<br />
concurso de degustação<br />
anual realizado nos EUA, que<br />
teve neste anos mais de 8.200<br />
cervejas inscritas, vindas de<br />
2.500 cervejarias, de 66 países.<br />
- Australian International Beer<br />
Awards: neste ano quase 50<br />
cervejas brasileiras foram premiada.<br />
Nunca tantas cervejas<br />
brasileiras haviam conquistado<br />
medalha em uma mesma<br />
<strong>edição</strong> da competição, uma<br />
das mais respeitadas do calendário<br />
internacional.<br />
- World Beer Challenge: realizado<br />
anualmente em Portugal<br />
em sua oitava <strong>edição</strong>, teve mais<br />
de 654 cervejas de diversos países<br />
participantes, das quais<br />
apenas 108 medalhistas.<br />
- Mondial de La Bière SP: realizado<br />
pela primeira vez em São<br />
Paulo, o evento reuniu mais<br />
de 600 rótulos de 83 cervejarias<br />
presentes.<br />
Apuradas e cruzadas as informações,<br />
segue a lista de cervejarias<br />
e seus rótulos premiados<br />
para você pesquisar, conhecer,<br />
degustar e incluir as melhores<br />
cervejas do País na carta<br />
do seu empreendimento. São<br />
mais de 100 empresas!<br />
1) 5 Elementos (CE)<br />
DESTAQUE – Coffee and Pancake<br />
Brunch: Medalha de Prata<br />
na Categoria Speciality Beer<br />
no South Beer Cup;<br />
– Abyssal Coffee Edition: Medalha<br />
de Bronze na Categoria<br />
Coffee and Chocolate Beer no<br />
South Beer Cup;<br />
– Abyssal Coconut Edition:<br />
Medalha de Bronze na Categoria<br />
Spice/Herb/Vegetable Beer<br />
no South Beer Cup;<br />
2) Albanos (MG)<br />
DESTAQUE – Bohemian Pilsner:<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Brown Ale: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Pumpkin: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
3) Al Fero (SC)<br />
DESTAQUE – Witbier: Melhor<br />
do País na Categoria no World<br />
Beer Awards; Campeã na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Oatmeal Stout: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
4) Ambev (SP)<br />
DESTAQUE – Skol Hops: Melhor<br />
do País na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Brahma Extra Weiss: Medalha<br />
de Bronze na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Brahma Munich Dunkel: Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
5) Ampolis (RJ)<br />
DESTAQUE – Antonio Carlis:<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Cacildis: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Forévis: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Biritis: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
6) Antídoto (SC)<br />
DESTAQUE – Belgian Dubbel:<br />
Medalha de Prata no Australian<br />
International Beer Awards<br />
– Stout Cherry & Pepper: Medalha<br />
de Bronze no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
Veja AQUI reportagem especial<br />
sobre a empresa.<br />
7) Antuérpia (MG)<br />
DESTAQUE – Nikita Cherry<br />
Hickey: Medalha de Platina no<br />
Mondial de La Bière Rio;<br />
– Kremilin Reserva: Medalha<br />
de Ouro no Mondial de La Bière<br />
SP;<br />
8) Backer (MG)<br />
DESTAQUE – Fargo 46 Wee<br />
Heavy: Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
– Reserva do Proprietário 2016:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no Australian<br />
41
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
International Beer Awards;<br />
– Las Mafiosas Corleone Imperial<br />
Red IPA: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards;<br />
– Três Lobos Bravo Imperial<br />
Porter: Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
Medalha de Ouro no Mondial<br />
de La Bière SP; Medalha<br />
de Bronze no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
– Cacau Bomb: Medalha de<br />
Prata no Australian International<br />
Beer Awards<br />
– Cabral: Medalha de Bronze<br />
no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
9) Baden Baden (Heineken<br />
do Brasil, SP)<br />
DESTAQUE – Bock: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards; Campeão no Estilo<br />
no World Beer Awards;<br />
Medalha de Prata no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
– Red Ale: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Weiss: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Medalha de Bronze no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
– Witbier: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Chocolate: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Stout Wood Aged: Medalha<br />
de Bronze na Categoria no<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– IPA Wood Aged: Medalha de<br />
Prata na Categoria no World<br />
Beer Awards; Medalha de<br />
Bronze no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Cristal: Medalha de Prata no<br />
Australian International Beer<br />
Awards<br />
10) Baly Bier (SC)<br />
DESTAQUE – IPA: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Pilsen: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
11) Bamberg (SP)<br />
DESTAQUE – Moshpit Ale:<br />
Medalha de Prata na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
Medalha de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Altbier: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Medalha de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
42
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
– Mocobreja: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Rauchbier: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Electra: Medalha de Prata no<br />
Australian International Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Schwarzbier: Medalha de<br />
Bronze no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
– Sepultura Ale: Medalha de<br />
Prata no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
12) Bierbaum (SC)<br />
– Dunkel: Medalha de Prata na<br />
Categoria Dark Lager no South<br />
Beer Cup .<br />
13) Bier Hoff (PR)<br />
– Nigra: Medalha de Bronze na<br />
Categoria Dark Lager no South<br />
Beer Cup. A Bier Hoff também<br />
foi uma das entrevistada<br />
da <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>.<br />
14) Bierland (SC)<br />
DESTAQUE – Vienna: Medalha<br />
de Prata na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Witbier: Medalha de Bronze<br />
na Categoria Witbier no South<br />
Beer Cup;<br />
– Strong: Medalha de Prata na<br />
Categoria Belgian Strong Ale<br />
no South Beer Cup;<br />
15) Black Princess (Grupo<br />
Petrópolis, RJ)<br />
– Doctor Weiss: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
16) Blauer Berg (SC)<br />
– Blond: Medalha de Bronze<br />
no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
– Headspace: Medalha de<br />
Bronze no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
17) Blondine (SP)<br />
DESTAQUE – Hop Damage:<br />
Medalha de Ouro no Mondial<br />
de La Bière SP<br />
– Horny Pig: Medalha de Bronze<br />
no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
18) Blumenau (SC)<br />
DESTAQUE – 1850 Barley<br />
Wine: Medalha de Ouro no<br />
Australian International Beer<br />
Awards;<br />
– Catharina Sour Maracujá:<br />
Medalha de Bronze no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
19) Bodebrown (PR)<br />
– Regina Sour Framboesa: Medalha<br />
de Ouro no Mondial de<br />
La Bière Rio;<br />
– Cacau Ipa Wood Age: Medalha<br />
de Ouro no Mondial de La<br />
Bière Rio;<br />
20) Bohemia (Ambev, RJ)<br />
DESTAQUE – 838 Pale Ale:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Campeã no Estilo no World<br />
Beer Awards; Medalha de<br />
Prata na Categoria English<br />
Pale Ale no South Beer Cup;<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha de<br />
Prata no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
– Cervejaria do Ano no South<br />
Beer Cup;<br />
– Ananas: Medalha de Bronze<br />
no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Reserva: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Campeã no Estilo<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro na Categoria<br />
Strong Ale no South Beer<br />
Cup; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– 14 Weiss: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Challenge, de<br />
Portugal; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Confraria: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Doppelbock: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no<br />
43
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze na Categoria Bock<br />
no South Beer Cup; Medalha<br />
de Ouro no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Black: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Sour Guave: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Berliner Weisse com Melancia<br />
e Capim Limão: Melhor<br />
do País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Bauernfest: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Junina: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Session Ipa: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Wee Heavy: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Ouro no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Wee Heavy Barrel Aged: Medalha<br />
de Bronze na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze na Categoria no<br />
World Beer Challenge, de Portugal;<br />
Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Old Ale: Medalha de Prata na<br />
Categoria Strong Ale no South<br />
Beer Cup; Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Prata no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
– Aura Lager: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Prata no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
Medalha de Ouro no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
– Wit Hibisco: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– American Barley Wine: Medalha<br />
de Prata na Categoria<br />
no World Beer Challenge, de<br />
Portugal;<br />
– Imperial Stout: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Challenge, de Portugal;<br />
Medalha de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Dubbel: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal;<br />
– Saison: Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Heller Bock: Medalha de Prata<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
21) Botocudos (MG)<br />
– Tribus: Medalha de Bronze<br />
na Categoria American India<br />
Pale Ale no South Beer Cup;<br />
22) Bragantina (SP)<br />
– Brown Ale: Medalha de Ouro<br />
Na Categoria Amber/Brown<br />
and Black Ale no South Beer<br />
Cup<br />
23) Brotas (SP)<br />
DESTAQUE – APA: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Abadia: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
44
45
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
– Schwarzbier: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Pilsen: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Dry Stout: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
24) Brasserie 35 (RS)<br />
– ZOZ #3 Golden: Medalha de<br />
Bronze no World Beer Cup,<br />
dos EUA;<br />
25) Brewpoint (RJ)<br />
– Lager: Medalha de Prata na<br />
Categoria Light Lager no South<br />
Beer Cup;<br />
26) Búzios (RJ)<br />
– Brigitte: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards;<br />
– Ferradura: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards;<br />
– Armação: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
27) Campinas (SP)<br />
- Amber Ale: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Eldorado Punch IPA: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Andarilha Oatmeal Stout:<br />
Medalha de Bronze na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
A Campinas foi um dos destaques<br />
em nossa especial Especial<br />
Premiata, que traz as<br />
empresas mais premiadas no<br />
último ano.<br />
28) Capapreta (MG)<br />
DESTAQUE – English Pale Ale:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards; Campeã<br />
da Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Melon Collie IPA: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Vintage Barley Wine: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Bourbon Mocha: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Pinã Colada: Medalha de<br />
Prata na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Euphoria Juice IPA: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
29) Cervejaria Nacional (SP)<br />
– Saravá: Medalha de Prata na<br />
Categoria Strong Wood-Aged<br />
Beer no South Beer Cup;<br />
30) Cevada Pura (SP)<br />
DESTAQUE – Irish Red Ale:<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– American IPA: Medalha de<br />
Prata na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– 2001: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Oatmeal Stout: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
31) Colina (PR)<br />
– Puro Malte: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards<br />
33) Colorado (Ambev, SP)<br />
46
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
DESTAQUE: – Guanabara<br />
Wood Aged: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière Rio; Medalha<br />
de Prata na Categoria no<br />
World Beer Challenge, de Portugal;<br />
Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– 1998: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Challenge, de<br />
Portugal; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Colorado & Van der Ale Spi-<br />
xi Barley Wine: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards; Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Demoiselle: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Murica: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal;<br />
– Cauim: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Indica: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
- Outback: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Terezinha – Coffee Oatmeal<br />
Stout: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Summer Ale: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards; Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Appia: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Hop Lager: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;Medalha de Bronze no<br />
47
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Ithaca: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Ithaca Wood Aged: Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Gabiru: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Magrão: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– ICI02: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Hainu: Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal;<br />
– Cacau Sour: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Challenge, de Portugal;<br />
– Cauim 016: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Challenge, de Portugal;<br />
Medalha de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Berliner: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal;<br />
– Baltic Porter: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Challenge, de Portugal;<br />
Medalha de Bronze no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
– Nassau: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Scotch Ale: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal;<br />
– Eugenia: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Challenge, de Portugal;<br />
– Tripel: Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer Challenge,<br />
de Portugal;<br />
– Oatmeal Stout: Medalha de<br />
Bronze no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino Unido;<br />
– Colorado & Pratinha Oi,Zé!:<br />
Medalha de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Colorado & Virga – Agreste:<br />
Medalha de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Vixnu: Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
48
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
2018, do Reino Unido;<br />
34) Cozalinda (SC)<br />
– Pedras do Itaguaçu: Medalha<br />
de Bronze na Categoria Sour<br />
Ale no South Beer Cup;<br />
35) Croma (SP)<br />
– Waves: Medalha de Ouro na<br />
Categoria Fruit Beer no South<br />
Beer Cup;<br />
36) Cruls (DF)<br />
– American Pale Ale: Medalha<br />
de Prata na Categoria Pale Ale<br />
no South Beer Cup;<br />
37) Dádiva (SP)<br />
DESTAQUE – Point of View:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Platina no Mondial de<br />
La Bière SP;<br />
– Odonata Amburana: Medalha<br />
de Bronze na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Quatre Blanc: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Brewer’s Cut: Medalha de<br />
Ouro no Mondial de La Bière<br />
Rio;<br />
– <strong>Premium</strong> Lager: Medalha de<br />
Bronze na Categoria Light Lager<br />
no South Beer Cup;<br />
– Hearbeat: Medalha de Bronze<br />
na Categoria Imperial India<br />
Pale Ale no South Beer Cup;<br />
38) Dama Bier (SP)<br />
DESTAQUE – Reserva 8: Medalha<br />
de Prata na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro na Categoria<br />
Strong Wood-Aged Beer Beer<br />
no South Beer Cup; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
- IPA: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Eritrina: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Weiss: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– American Lager: Medalha<br />
de Bronze na Categoria no<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Dedaleiro: Melhor do País<br />
a Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Pilsen: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Tupi: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Medalha de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
– Stout: Medalha de Ouro no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
39) Daoravida (SP)<br />
DESTAQUE – {78}: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Duvida: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– {78} IPA: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Black Wine Rum: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
40) DeBron (PE)<br />
DESTAQUE – Imperial Stout<br />
Cacahuatl: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
Campeã Mundial no Estilo<br />
49
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
– Ibis Beer: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Vienna Lager: Medalha de<br />
Bronze no no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
41) Doktor Brau (MG)<br />
DESTAQUE: Endorphina: Medalha<br />
de Ouro no Mondial de<br />
La Bière SP; Medalha de Ouro<br />
na Categoria Pale Ale no South<br />
Beer Cup;<br />
42) DosCaras (MG)<br />
– California Common: Melhor<br />
do País na Categoria no World<br />
Beer Awards; Medalha de<br />
Prata na Categoria Amber/<br />
Brown and Black Ale no South<br />
Beer Cup;<br />
Confira REPORTAGEM especial<br />
sobre a DosCaras.<br />
43) Ekäut (PE)<br />
– Hop Beat: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– IPA: Medalha de Prata na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Ekaut Coffee Stout- Coffee<br />
Stout: Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
– Extra Stout: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
Com diversas premiações nos<br />
últimos concursos, a Ekäut foi<br />
um dos destaques da nossa<br />
<strong>edição</strong> <strong>Carta</strong> Premiata.<br />
44) Eisenbahn (Heineken do<br />
Brasil)<br />
DESTAQUE – Weizenbock:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Weizenbier: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Lust Prestige: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– 5 Anos (Lager): Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Dunkel: Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
45) ES – Espírito Santo (ES)<br />
DESTAQUE – Rauchbier: Medalha<br />
de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Belgian Dubbel: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Vienna Lager: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Santo Red Al: Medalha de<br />
Bronze na Categoria American<br />
Ale no South Beer Cup;<br />
– Imperial Stout: Medalha de<br />
Prata na Categoria Imperial<br />
Stout no South Beer Cup;<br />
46) Farra (RJ)<br />
– #2anos: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière Rio;<br />
47) Formosa (PR)<br />
– Little Bitch: Medalha de<br />
Ouro na Categoria Light Lager<br />
no South Beer Cup;<br />
48) Fortuna (PR)<br />
– Brauns Troika Bourbon<br />
Wood Aged: Medalha de Bronze<br />
na Categoria Strong Wood-<br />
-Aged Beer no South Beer Cup;<br />
50
51
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
49) Fürst (MG)<br />
– Oktoberfest: Medalha de Prata<br />
na Categoria Amber Lager<br />
no South Beer Cup;<br />
50) Gauden (PR)<br />
– Bock: Medalha de Prata na<br />
Categoria Bock no South Beer<br />
Cup;<br />
– Pagan Warriors Of Scotland:<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
Scottish And Irish Ale no<br />
South Beer Cup;<br />
51) Germânia (SP)<br />
DESTAQUE – Amazônia: Me-<br />
dalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Black: Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– IPA: Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
52) Haenschbier (SP)<br />
– Irish Red Ale: Medalha de<br />
Ouro na Categoria Irish Red<br />
Ale no South Beer Cup;<br />
53) Hausen Bier (SP)<br />
DESTAQUE – Dunkel: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– IPA: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Bock: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Pilsen: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Keller: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Vienna: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
no no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha de<br />
Bronze no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino Unido;<br />
– H5: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière SP;<br />
54) Hemmer (SC)<br />
– Brown Ale Chocolate: Medalha<br />
de Prata no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
55) Hunruck (RS)<br />
– Grodziskie: Medalha de Prata<br />
na Categoria Sour Ale no South<br />
Beer Cup;<br />
56) Imigração (RS)<br />
– Tripel: Medalha de Bronze na<br />
Categoria Belgian Strong Ale<br />
no South Beer Cup;<br />
57) Itajahy (SC)<br />
– Octoporter: Medalha de<br />
Bronze no no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
58) Kessbier (MT)<br />
– Marzen: Medalha de Bronze<br />
na Categoria Amber Lager no<br />
South Beer Cup;<br />
59) Kingbier (ES)<br />
– IPA: Medalha de OUro na Categoria<br />
English and Session<br />
IPA no South Beer Cup;<br />
– Belgian Mango Brut: Medalha<br />
de Ouro na Categoria Experimental<br />
no South Beer Cup;<br />
60) Königs Bier (SC)<br />
DESTAQUE – Catharina Sour<br />
Maçã e Canela: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards; Medalha de<br />
Ouro na Categoria Fruit Beer<br />
no South Beer Cup; Medalha<br />
de Ouro no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
52
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
– Weizen: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Rauchbier: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze na<br />
Categoria Smoke/Wood-Aged<br />
Beer no South Beer Cup; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
– Lager: Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
61) Kremer (SP)<br />
– IPA: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière SP;<br />
62) La Birra (RS)<br />
– Australian Pale Ale: Medalha<br />
de Ouro na Categoria American<br />
Ale no South Beer Cup;<br />
63) Leopoldina (RS)<br />
DESTAQUE – IPA: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Weissbier: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Tripel: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Witbier: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Session Pale Ale: Medalha de<br />
Prata na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Quadrupel: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
64) Leuven (SP)<br />
DESTAQUE – Witbier The Witch:<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Sour: Medalha de Prata na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Golden Ale King: Medalha de<br />
Prata na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– IPA Dragon: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
- Irish Red Ale Knight: Medalha<br />
de Bronze no World Beer<br />
Cup, dos EUA;<br />
65) Linden (SC)<br />
– Tatanka: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
66) Lohn Bier (SC)<br />
DESTAQUE – Carvoeira: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no World Beer Cup,<br />
dos EUA; Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière SP; Best<br />
of Show no South Beer Cup;<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
Spice/Herb/Vegetable Beer<br />
no South Beer Cup;<br />
– Hop Lager: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– IPA Serra Do Rio Do Rastro:<br />
Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Barley Wine: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Quadruppel: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Weiss: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Catharina Sour Cafe: Medalha<br />
de Bronze na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Carvoeira Cafe: Medalha de<br />
53
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Pilsen: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Carvoeira Pimenta: Medalha<br />
de Prata na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Urbana Biorta Gose Salicornia:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Breta: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Campeã no Estilo no no World<br />
Beer Awards;<br />
– Viena: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Carvoeira Wood Aged: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
67) Los Compadres (SP)<br />
– Grodzilla Imperial Grodziskie:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
68) Mafiosa (SP)<br />
– Consiglieri: Medalha de Ouro<br />
na Categoria Imperial India<br />
Pale Ale no South Beer Cup;<br />
69) Maniacs (PR)<br />
– Coffee Stout or Porter: Medalha<br />
de Prata na Categoria<br />
Coffee and Chocolate Beer no<br />
South Beer Cup;<br />
70) Matissê (RJ)<br />
– Saboya: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière Rio;<br />
71) Mestre-Cervejeiro.com (SP)<br />
– Amarillo Weisse: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Tripel Wood Aged: Melhor de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
72) Mea Culpa (SP)<br />
– Humildade: Medalha de Prata<br />
na Categoria English and<br />
Session IPA no South Beer<br />
Cup;<br />
73) Mistura Clássica (RJ)<br />
– Catharina Sour Goiaba: Medalha<br />
de Ouro no Mondial de<br />
La Bière Rio;<br />
74) Monka Brewing Co.(MG)<br />
– Monkey Business Export<br />
Stout: Medalha de Bronze na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
75) Moocabier (RS)<br />
– Guarani: Medalha de Prata<br />
na Categoria German Wheat<br />
Beer no South Beer Cup;<br />
76) Motim (RJ)<br />
DESTAQUE – Motim Dunhlinn:<br />
Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
– Canudos: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– QI: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Folklore Pils: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Hell De Janeiro: Medalha de<br />
Prata na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
77) Overhop (RJ)<br />
– Aeternum: Medalha de Ouro<br />
no Mondial de La Bière Rio;<br />
– Gravioh-LaLa: Medalha de<br />
54
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
Ouro no Mondial de La Bière Rio;<br />
78) Paulistânia (SP)<br />
– Marco Zero: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro na<br />
Categoria Pilsner no South<br />
Beer Cup;<br />
– Ipiranga: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
79) Petra (Grupo Petrópolis, RJ)<br />
– Bock: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Petra Stark Bier: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
80) Pratinha (SP)<br />
DESTAQUE – Capricó: Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido; Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Conclave: Medalha de Prata<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Porter Porteira & Portão: Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Birudô Witbier: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Culotte de la Duchesse Red<br />
Flanders: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Darkmoon Stout: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
81) Prosa (MS)<br />
– Ipê: Medalha de Bronze na<br />
Categoria Light Hybrid Beer<br />
no South Beer Cup;<br />
82) Redcor (SC)<br />
– Ryequeoparta: Medalha de<br />
Bronze no Australian International<br />
Beer Awards<br />
83) Röter (RJ)<br />
– Sour Ale: Medalha de Ouro<br />
no Mondial de La Bière Rio;<br />
84) Ruiz (SP)<br />
– Sesh IPA: Medalha de Bronze<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
85) Sambaqui (SC)<br />
– Brigitte Blondô: Medalha de<br />
Bronze na Categoria Belgian And<br />
French Ale no South Beer Cup;<br />
– Maria da Lenha: Medalha de<br />
Prata na Categoria Smoke/<br />
Wood-Aged Beer no South<br />
Beer Cup;<br />
86) Satélite (SP)<br />
– MelonSat: Medalha de Ouro<br />
no Mondial de La Bière SP;<br />
– Cryosat: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière SP;<br />
87) Schin (Heineken do Brasil,<br />
SP)<br />
– Schin: Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards;<br />
88) SP 330 (SP)<br />
– Start Me UP: Medalha de Ouro<br />
na Categoria Coffee and Chocolate<br />
Beer no South Beer Cup;<br />
89) Suburbana (RJ)<br />
– Treta: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière Rio;<br />
90) SUD (RS)<br />
– Barley Wine: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Tripel: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
91) Suméria (SP)<br />
– Grodzilla Imperial Grodziskie:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
92) Sunset Brew (SC)<br />
– Madame Tatá: Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Imperial Black Rhino: Medalha<br />
de Ouro na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Salty J-Bay: Medalha de<br />
Ouro na Categoria Sour Ale<br />
no South Beer Cup;<br />
93) Swamp (PR)<br />
– Anthea IPA: Medalha de Prata<br />
na Categoria American India<br />
Pale Ale no South Beer Cup<br />
94) Synergy (SP)<br />
– Half Blind Peach Gose: Medalha<br />
de Ouro no Mondial de<br />
La Bière SP;<br />
95) Verace (MG)<br />
– Oroboro: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Alegria NR-9: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
96) Vinil (MG)<br />
– 78 rpm: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
55
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
na Categoria Imperial Stout<br />
no South Beer Cup;<br />
102) Unika (SC)<br />
– Australian Juicy IPA: Medalha<br />
de Prata na Categoria<br />
American Ale no South Beer<br />
Cup;<br />
– Reptilia: Medalha de Prata<br />
na Categoria English and Session<br />
IPA no South Beer Cup;<br />
103) Urbana (SP)<br />
– Treta: Medalha de Ouro no<br />
Mondial de La Bière Rio;<br />
97) Votus (SP)<br />
DESTAQUE – 003 (Lager): Medalha<br />
de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– 001 (IPA): Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– 004 (Brown Ale): Melhor do<br />
País na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– 008 (Fruit & Vegetable): Medalha<br />
de Bronze na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– 010 (Lager): Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– 013 (Lager): Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
98) Templária (GO)<br />
– Amand Porter: Medalha de<br />
Bronze na Categoria Porter no<br />
South Beer Cup;<br />
99) Thirsty Hawks (RJ)<br />
– Ginga De La Boe: Medalha de<br />
Ouro no Mondial de La Bière<br />
Rio;<br />
100) Troia (SC)<br />
– Helena: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
101) Tupiniquim (RS)<br />
– Pecan Imperial Stout: Medalha<br />
de Ouro no World Beer<br />
Cup, dos EUA; Medalha de<br />
Prata na Categoria Spice/<br />
Herb/Vegetable Beer no South<br />
Beer Cup;<br />
– Mandala: Medalha de Prata<br />
104) Walfänger (SP)<br />
DESTAQUE – Doppel Bock:<br />
Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Ouro na Categoria<br />
Bock no South Beer Cup;<br />
– Altbier: Melhor do País na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Schwarzbier: Medalha de<br />
Bronze na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Vennbahn Doppelsticke: Melhor<br />
do País na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
105) Wäls (MG)<br />
DESTAQUE – Fruit Vintage:<br />
Melhor do País na Categoria no<br />
World Beer Awards; Campeã<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– 42: Medalha de Ouro na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
– Dubbel: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Ouro na<br />
Categoria Belgian Strong Ale<br />
no South Beer Cup; Medalha<br />
56
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
de Prata no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Quadruppel: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards;<br />
– Trippel: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
Australian International Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze<br />
no International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Witte: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata<br />
no Australian International<br />
Beer Awards; Medalha<br />
de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
– Berliner: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Bohemian Pilsner: Medalha<br />
de Prata na Categoria no<br />
World Beer Awards;<br />
– Doble Doble: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Everest Salt Caramel: Medalha<br />
de Prata na Categoria no<br />
World Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Verano: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
– Black Trippel Pepper’s: Medalha<br />
de Bronze na Categoria<br />
no World Beer Awards; Medalha<br />
de Bronze no International<br />
Beer Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
– Gotlandsdricka: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Coconut RIS: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Niobium: Medalha de Ouro<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– X-Wäls: Melhor do País na<br />
Categoria no World Beer<br />
Awards;<br />
- Session Citra: Melhor do País<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Session Haze: Medalha de<br />
Ouro na Categoria no World<br />
Beer Awards;<br />
– Petroleum: Medalha de Prata<br />
na Categoria no World Beer<br />
Awards; Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Petroleum Barrel Aged Bourbon:<br />
Medalha de Prata na Categoria<br />
no World Beer Awards;<br />
Medalha de Prata no International<br />
Beer Challenge 2018,<br />
do Reino Unido;<br />
– Quadruppel Barrel Aged<br />
Bourbon: Medalha de Ouro na<br />
Categoria no World Beer Awards;<br />
Medalha de Bronze no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Brut: Medalha de Ouro no<br />
World Beer Cup, dos EUA;<br />
Medalha de Ouro no International<br />
Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Belgian Tart Baume: Medalha<br />
de Bronze no Australian<br />
International Beer<br />
Awards;<br />
– Elite B.A.: Medalha de<br />
Bronze no Australian International<br />
Beer Awards;<br />
Medalha de Bronze no International<br />
Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Session Haze Medalha<br />
de Bronze no Australian<br />
International Beer Awards;<br />
Medalha de Prata no<br />
International Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Hopcorn: Medalha de<br />
Prata no International<br />
Beer Challenge 2018, do<br />
Reino Unido;<br />
– Trippel: Medalha de<br />
Bronze no International<br />
Beer Challenge<br />
2018, do Reino Unido;<br />
– Siriwi: Medalha de Bronze<br />
no International Beer<br />
Challenge 2018, do Reino<br />
Unido;<br />
106) Wensky (PR)<br />
– Baltic Porter: Medalha<br />
de Ouro na Categoria Porter<br />
no South Beer Cup;<br />
– Drewna Piwa: Medalha<br />
de Bronze na Categoria<br />
Strong Ale no South Beer<br />
Cup;<br />
107) Wonderland (RJ)<br />
– Gone Mad: Medalha de<br />
Ouro no Mondial de La<br />
Bière Rio.<br />
57
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
BEST OF BY SCIENCE<br />
As cachaçãs premiadas no Concurso Cachaça com Ciência 2018<br />
Em sua segunda <strong>edição</strong>, o Concurso<br />
Cachaça com Ciência, realizado<br />
pelo Instituto Agronômico<br />
(IAC), da Agência Paulista de Tecnologia<br />
dos Agronegócios (Apta) de<br />
Jaú, divulgou na primeira quinzena<br />
do mês os vencedores da <strong>edição</strong><br />
2018.<br />
Neste ano o concurso recebeu<br />
mais de 75 amostras de 21 produtores<br />
de seis diferentes Estados<br />
(Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio<br />
de Janeiro, Rio Grande do Sul e<br />
São Paulo). Conheça a seguir os<br />
premiados em cada categoria:<br />
CACHAÇAS BRANCAS<br />
1a. Colocada - Cachaça Madalena<br />
Prata: a marca é personalizada,<br />
produzida pelo Alambique e Adega<br />
JP (de Itupeva, SP), para Cervejaria<br />
<strong>Premium</strong> Paulista, produtora da<br />
Cerveja Madalena, multipremiada<br />
em diversos concursos, e pode ser<br />
degustada em uma visita ao bar<br />
que fica na fábrica, em Santo André,<br />
SP. Na linha também estão a<br />
versão Ouro e a Umburana. Mais<br />
informações: https://www.cervejamadalena.com<br />
2a. Colocada - Cachaça Mandaguay<br />
Original: é produzida pela<br />
centenária Fazenda Santana do<br />
Mandaguahy, localizada em Jaú,<br />
interior de São Paulo, que produz<br />
cana de açúcar desde 1960, e pas-<br />
58
59
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
sou a produzir cachaças de orma artesanal<br />
desde 2004. A produção é feita<br />
com fermento de milho e ingredientes<br />
naturais que garantem a qualidade e o<br />
sabor das cachaças Mandaguahy. Confira<br />
a linha completa em http://www.<br />
mandaguahy.com.br .<br />
3a. Colocada - Cachaça Tiê Prata: A<br />
linha de produtos inclui: a Tiê Prata,<br />
Tiê Ouro e Tiê Canelinha. A primeira<br />
não passa por envelhecimento, sendo<br />
armazenada em dornas de inox. Extremamente<br />
adequada para ser consumida<br />
pura ou em coquetéis, tem sabores<br />
doce, ácido e umami, forte personalidade<br />
e graduação alcoólica de 42% vol.<br />
Combina perfeitamente com petiscos,<br />
caldos e frutos do mar. Informações em<br />
www.cachacatie.com.br<br />
CACHAÇAS ENVELHECIDAS<br />
1a. Colocada - Japi Carvalho Americano:<br />
produzida na cidade de Itupeva,<br />
SP, pelo mesmo alambique que faz a<br />
Cachaça Madalena e e também a premiada<br />
marca Itupeva, essa cachaça passa por por 1<br />
ano em barris de carvalho americano novos. O alambique<br />
JP foi um dos destaques em nossa <strong>edição</strong> com<br />
as bebidas mais premiadas dos últimos doze meses.<br />
Veja toda a linha no site: http://www.sitioserradojapi.com.br/alambique<br />
.<br />
2a. Colocada - Wiba! Blend de Carvalhos: o alambique<br />
tem sede em Torre de Pedra (SP). A Wiba! Blend<br />
de Carvalhos é obtida a partir de barris de Carvalho<br />
Americano novos, com níveis de tosta variando entre<br />
1 e 4, que são os responsáveis pela cor, aroma e<br />
sabor especial. As diferentes tostas dos tonéis trazem<br />
a esta WIBA! notas amadeiradas, baunilhadas e<br />
frutadas, facilmente percebidas quando degustada.<br />
Veja toda a linha no site: http://www.cachacawiba.<br />
com.br<br />
3a. Colocada - Cachaça Fazenda Velha Ouro: de<br />
Nova Odessa (SP). Informações: Estrada Municipal<br />
Eduardo Karklis, 1677, Gleba B<br />
Nova Odessa - SP - 13460-000 Telefones<br />
(19) 3461-1445.<br />
CACHAÇAS PREMIUM<br />
- 1a. Colocada - Cachaça Catarina Única Single<br />
Barrel: de Dracena, no interior paulista, próxima<br />
à região de Araçatuba e Presidente Prudente,<br />
essa cachaça é é fabricada artesanalmente<br />
sem quaisquer tipos de aditivos. Recentemente<br />
também recebeu a Medalha de Ouro no concurso<br />
Spirits Selection, do Concours Mondial de Bruxelles.<br />
É um produto aramzenado em barris de<br />
60
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
carvalho americano de primeiro uso importados<br />
dos EUA, desenvolvido como um single barrel,<br />
ou seja, cada garrafa é envasada de um único<br />
barril, não havendo misturas e barris, o que<br />
proporciona uma experiência sensorial exclusiva.<br />
Mais informações: http://www.cachacacatarina.com.br<br />
.<br />
- 2a. Colocada - Cachaça Mandaguay Castanheira:<br />
Outra informações o site http://www.mandaguahy.com.br<br />
3a. Colocada - Cachaça Vô Zé Amburana: é produzida<br />
pelo Engenho Bessi, em Pederneiras, SP, que<br />
também elabora e comercializa outros produtos artesanais<br />
como licores e vinhos. Informações na página:<br />
https://www.facebook.com/EngenhoBessi .<br />
CACHAÇAS EXTRA PREMIUM<br />
1a. Colocada - Cachaça Sebastiana Duas Barricas:<br />
de Américo Brasiliense, SP, a Sebastiana é um colecionadora<br />
de prêmios nacionais e internacionais. Foi<br />
também um dos destaques na nossa <strong>edição</strong> especial de<br />
bebidas medalhistas de Ouro. Detalhes de toda a linha<br />
no site: http://www.cachacasebastiana.com.br/ .<br />
2a. Colocada - Cachaça Campanari: com alambique<br />
sediado em Monte Alegre<br />
do Sul, SP, essa cachaça é produzida<br />
desde 1932 a partir de<br />
espécies raras de cana, e passa<br />
por processo refinado de fermentação<br />
em alambique de cobre. A<br />
empresa também em outros produtos<br />
em sua linha, como vinhos<br />
e licores. Outras informações:<br />
http://cachacacampanari.com.<br />
br .<br />
3a. Colocada - Cachaça Vecchio<br />
Albano: de Torrinha (SP), também<br />
premiada em 2018 no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil, com medalha de Ouro<br />
Duplo, foi também destaque em<br />
reportagem exclusiva da <strong>Carta</strong><br />
<strong>Premium</strong> devido às últimas<br />
medalhas recebidas. A Cachaça<br />
Vecchio Albano é produzida pelo<br />
químico americanense Miguel<br />
Zoca e o alambique fica no Sítio<br />
Primavera no Alto da Serra de<br />
Torrinha, no interior paulista.<br />
Com teor alcoólico 40%, a Extra<br />
<strong>Premium</strong> possui buquê frutado<br />
com notas marcantes de baunilha,<br />
castanhas e madeira. Tem sabor<br />
bem equilibrado com excelente estrutura,<br />
corpo e elegância, deixan-<br />
61
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
do na boca uma sensação aveludada e prolongada.<br />
Outras informações na página da empresa<br />
no Facebook: https://www.facebook.com/vecchioalbano<br />
.<br />
CACHAÇAS COM BLENDS ESPECIAIS<br />
- 1a. Colocada: Cachaça Sebastiana: confira outras<br />
informações na página da empresa no facebook,<br />
https://www.facebook.com/pg/cachacasebastiana/<br />
.<br />
- 2a. Colocada - Wiba! Senses: lançada em 2018,<br />
a Wiba! Senses é um lote restrito de apenas 897<br />
unidades de uma cachaça resultante de um<br />
blend de Carvalho Americano e Amburana envelhecido<br />
por 3 anos. Também reebeu a Medalha<br />
de Prata no Concurso Mundial de Bruxelas<br />
2018. Acompanha outras informações na página<br />
da empresa no facebook: https://<br />
www.facebook.com/wibacachaca.<br />
- 3a. Colocada- Cachaça do Anjo:<br />
produzida em Santa Rita de Caldas<br />
(MG), essa cachaça é resultado de<br />
um blend de cachaças envelhecidas<br />
em quatro tonéis de diferentes<br />
Madeiras (Carvalho Americano,<br />
Carvalho Europeu, Amburana e<br />
Bálsamo). Este Blend foi o primeiro<br />
trabalho produzido em parceria<br />
com a Prosa Mineira Polo Arqdec,<br />
uma entidade que tem por objetivo<br />
criar um universo dinâmico e<br />
harmônico onde lojistas, arquitetos,<br />
engenheiros, decoradores e<br />
paisagistas gravitam em torno das<br />
mais modernas soluções para que<br />
seus clientes possam morar bem.<br />
Mais detalhes na página: https://<br />
www.facebook.com/pg/cachacadoanjo<br />
.<br />
BRASIL: DESTAQUE NA<br />
CHINA!<br />
Em meio a mais de 100 concorrente<br />
de 8 países, o Asia International<br />
Spirits Competition<br />
teve espírito brasileiro no pódio.<br />
A Cachaça Tiê Canelinha<br />
recebeu a Medalha de Ouro no<br />
evento, destacando sua excelência<br />
para os jurados internacionais.<br />
Tanto que a empresa<br />
foi considerada o “Produtor do<br />
Ano” evento. A Tiê Canelinha é<br />
a cachaça Tiê Ouro, que passa<br />
18 meses em barris de carvalho<br />
europeu, com mais 12 meses de<br />
infusão com pau canela nesses<br />
mesmos barris. No aroma ela<br />
possui intenso de canela, especiarias<br />
e gengibre. Conheça<br />
mais sobre a Tiê no site: http://<br />
www.cachacatie.com.br<br />
Já a Guaaja Tiquira, um destilado<br />
especial feito a partir da mandioca,<br />
recebeu o troféu individual por<br />
sua alta qualidade. Conheça mais<br />
sobre o produto e a empresa no<br />
link: http://www.guaajatiquira.<br />
com .<br />
62
63
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
ABRA SUA CARTA<br />
Ótimas opções vinícolas brasileiras premiadas e indicadas nos melhores<br />
concursos nacionais e internacionais<br />
Das mais de 1.100 vinícolas brasileiras<br />
atualmente em atividade,<br />
quantas realmente estão presentes<br />
nas cartas dos mais de 1 milhão<br />
de bares e restaurantes existentes<br />
no País segundo a Abrasel? E<br />
um segundo destaque: segundo o<br />
Ibravin as importações de vinhos<br />
e espumantes saltaram de 50,9<br />
milhões de litros em 2006 para<br />
125,9 milhões de litros em 2017,<br />
um crescimento de mais de 120%!<br />
Será mesmo que valorizamos nosso<br />
produto nacional? Será que grande<br />
parte dessas importações só não foi<br />
substituída por produtos locais e<br />
nacionais por desconhecimento dos<br />
empreendedores de gastronomia e<br />
consumidores a respeito da excepcional<br />
qualidade brasileira?<br />
Foi pensando nisso que reunimos<br />
as premiações do último quadrimestre<br />
vinícola, tanto nacionais<br />
quanto internacionais e selecionamos<br />
nessas premiações algumas<br />
empresas em destaque, de todas<br />
as regiões do País.<br />
Entre as premiações recém-divulgadas<br />
está a Avaliação Nacional de<br />
Vinhos Safra 2018, da qual participaram<br />
49 empresas vinícolas, dos<br />
Estados do RS, SC, BA, PR, SP e<br />
MG. No total foram inscritas 344<br />
amostras.<br />
Organizada pela Associação Brasileira<br />
de Enologia, a Avaliação 2018 contou<br />
com a particapação de 120 enólogos.<br />
De todos os vinhos avaliados, 16<br />
foram destacados como os mais<br />
representativos.<br />
Entre eles está o Vinho Merlot<br />
RAR, da Rasip Alimentos, de Vacaria<br />
no RS, amostra 123, indicado<br />
na Categoria Tinto Fino Seco,<br />
Merlot. Na linha da empresa está<br />
o RAR Collezione Merlot, obtido a<br />
partir de uvas produzidas na região<br />
de Campos de Cima da Serra,<br />
RS. Harmoniza muito bem com<br />
pratos como arroz carreteiro, carne<br />
de panela, dobradinha, feijoada carioca,<br />
macarrão ao ragu, arroz de<br />
frango caipira, frango com quiabo,<br />
baião de dois, codornas recheadas,<br />
pernil de cordeiro ao vinho tinto<br />
e alecrim, rodizio de massas, pizzas<br />
clássicas e queijos maturados<br />
de massa semi e dura. A completa<br />
está disponível no site: http://<br />
www.rarvinhos.com.br/ .<br />
64
65
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
De Bento Gonçalves, RS, a Almaúnica,<br />
que completa 10 anos<br />
de fundação agora em 2018, foi<br />
destaque na Categoria Tinto Seco<br />
com o seu Cabernet Suvignon<br />
(Amostra 99). Esse vinho, que permanece<br />
18 meses em barricas de<br />
carvalho 50% francês e 50% americano,<br />
acompanha caças, pato,<br />
carne de gado, javali, queijos maduros,<br />
massas bem condimentadas,<br />
ovelha churrasco e pratos<br />
mais picantes. A Almaúnica elabora<br />
vinhos e espumantes com o<br />
máximo cuidado e dedicação, e foi<br />
planejada para produzir garrafas<br />
limitadas de cada vinho e assim<br />
se tornar um conceito na elaboração<br />
de vinhos finos e espumantes.<br />
Saiba mais sobre a linha em:<br />
http://www.almaunica.com.br .<br />
Na Categoria Branco Fino Seco<br />
Aromático, o Moscato Giallo da<br />
Hortência Vinhos (Vinícola Giacomin),<br />
Amostra 331, foi o destaque.<br />
Produzido na Serra Gaúcha,<br />
Acompanha pratos leves, carnes<br />
brancas e de peixe e massas com<br />
molho branco. A Giacomin Indústria<br />
de Bebidas Ltda., produtora<br />
dos vinhos, Hortencia foi um dos<br />
destaques nesse ano também na<br />
Grande Prova de Vinhos do Brasil.<br />
Mais sobre os vinhos Hortência<br />
em http://www.vinhoshortencia.com.br<br />
.<br />
Veja a seguir os outros destaques<br />
da Avaliação Nacional de Vinhos<br />
2018:<br />
Categoria Vinho Base para Espumante<br />
- Pinot Noir: Domno do Brasil,<br />
Amostra 253<br />
- Chardonnay/Pinot Noir: Vinícola<br />
Geisse - Amostra 276<br />
- Merlot/Petit Verdot/Cabernet<br />
Sauvignon: Vinícola Galvão Bueno,<br />
amostra 230<br />
Categoria Branco Fino Seco Não<br />
Aromático<br />
- Riesling Renano: Vinícola Almadén,<br />
Amostra 396;<br />
- Chardonnay: Cooperativa Vinícola<br />
Aurora, Amostra 377 e Cooperativa<br />
Vinícola Garibaldi Amostra<br />
367<br />
Categoria Branco Fino Seco Aromático<br />
- Sauvignin Blanc: Vinícola Família<br />
Lemos de Almeida Amostra 357<br />
Categoria Tinto Fino Seco Jovem<br />
- Cabernet Franc: Vinícola Salton<br />
Amostra 306<br />
Categoria Tinto Fino Seco:<br />
- Merlot: Vinícola Don Guerino<br />
Amostra 167<br />
- Cabernet Franc: Vinícola Valmarino,<br />
Amostra 119<br />
- Cabernet Sauvignon: Vinícola<br />
Miolo Amostra 131.<br />
- Tannat: Família Bebber Vinícola<br />
Amostra 134 e Casa Valduga A<br />
mostra 161<br />
GRANDE PROVA VINHOS<br />
DO BRASIL<br />
Em sua sétima <strong>edição</strong> a Grande<br />
66
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
Prova Vinhos do Brasil contou com<br />
mais de vinte jurados que analisaram<br />
869 concorrentes de 117 produtores,<br />
de 8 Estados brasileiros,<br />
pontuando-as para recebimentos<br />
de medalhas. Idealizada e organizada<br />
pelo Grupo Baco com o apoio<br />
do Ibravin e Vinhos do Brasil, a lista<br />
com os grandes vencedores da<br />
7ª <strong>edição</strong> da Grande Prova Vinhos<br />
do Brasil e 3ª Grande Prova Sucos<br />
de Uva 100% foi anunciada no finalzinho<br />
de Setembro, em Bento<br />
Gonçalves, durante a Wine South<br />
América – Feira Internacional do<br />
Vinho. Neste ano foram premiados<br />
164 tintos. Já os espumantes<br />
levaram 73 medalhas, enquanto<br />
os brancos apenas 17. Para conquistar<br />
uma Medalha de Ouro, o<br />
vinho precisa atingir 88,5 pontos.<br />
As amostras que pontuaram com<br />
92 ou acima receberam o chamado<br />
“duplo ouro”. O concurso utiliza o<br />
critério da OIV (Organização Internacional<br />
do Vinho e da Vinha) que<br />
não premia mais que 30% dos rótulos.<br />
Entre os destaques dessa <strong>edição</strong><br />
2018, podemos indicar o Duplo<br />
Ouro recebido pela Casa Valduga,<br />
com o seu RSV Brut 25 Meses, na<br />
Categoria Espumante Brut Branco<br />
Champenoise. O RSV Brut da<br />
Valduga é é elaborado com 70%<br />
Chardonnay e 30% Pinot Noir.<br />
Um espumante de perlage fino,<br />
com bouquet de frutas tropicais e<br />
amêndoas, ele acompanha muito<br />
bem carnes brancas, risotos à base<br />
de frutos do mar e canapés. Mais<br />
informações em https://loja.famigliavalduga.com.br/.<br />
Outro campeão de categoria foi<br />
o Espumante Valmarino Nature<br />
2012, melhor na Categoria Extra-<br />
-Brut, Nature Branco. Obtido a<br />
partir de uvas próprias cultivadas<br />
em Pinto Bandeira, dentro dos padrões<br />
estabelecidos para a Indicação<br />
de Procedência Pinto Bandeira,<br />
harmoniza muito bem em entradas<br />
com patês ou acompanhando<br />
risotos e pratos à base de frutos<br />
do mar e peixes, além de moqueca<br />
de camarão, lasanha com molho a<br />
bolonhesa, arroz de frutos do mar,<br />
frango ao alho e óleo, picanha e<br />
maminha grelhadas. Informações:<br />
https://valmarino.com.br .<br />
Veja a seguir a lista completa dos<br />
campeões de cada categoria:<br />
Espumante Brut Branco Champenoise<br />
– Casa Valduga RSV Brut 25 Meses<br />
2015<br />
– Cave Geisse Brut Blanc de Noir<br />
2015<br />
Espumante Brut Branco Charmat<br />
– Panizzon<br />
– Aurora Saint Germain Brut<br />
Espumante Brut Rosé Champenoise<br />
– Cave Geisse Brut Rosé 2016<br />
Espumante Brut Rosé Charmat<br />
– Garibaldi Brut Rosé<br />
Espumante Extra-Brut, Nature<br />
Branco<br />
– Valmarino Nature 2012<br />
Espumante Prosecco/Glera<br />
– Monte Paschoal Prosecco<br />
Espumante Moscatel Branco Espumante<br />
– Casa Perini Moscatel<br />
Espumante Demi-Sec Branco<br />
– Aurora Demi-Sec<br />
Espumante Moscatel e Demi-Sec<br />
Rosé<br />
– Peterlongo Presence Demi-Sec<br />
Branco Chardonnay<br />
– Segredos da Adega Gran Reserva<br />
Chardonnay 2015<br />
– Valduga Gran Terroir Leopoldina<br />
Chardonnay 2017<br />
Branco Sauvignon Blanc<br />
– Miolo Reserva Sauvignon Blanc<br />
2018<br />
Tintos Outras Castas<br />
– Kranz Malbec 2010<br />
67
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
Branco Riesling<br />
– Miolo Single Vineyard Riesling<br />
Johannisberg 2018<br />
Branco Moscato<br />
– Monte Paschoal Moscato Frisante<br />
Branco de Outras Castas e Cortes<br />
– Leone di Venezia Garganega 2017<br />
Tinto Cabernet Sauvignon<br />
– Fabian Reserva Cabernet Sauvignon<br />
2005<br />
Tinto Merlot<br />
– Monte Paschoal Reserva Merlot<br />
2013<br />
– D’Alture Merlot 2012<br />
Tinto Tannat<br />
– Cordilheira de Sant’Anna Tannat 2007<br />
Tinto Super <strong>Premium</strong><br />
– Miolo Lote 43 2012<br />
Tinto Syrah<br />
– Almaúnica Ultra <strong>Premium</strong> S8<br />
Syrah 2016<br />
Tinto Pinot Noir<br />
– Bueno Wines Bellavista Estate<br />
Pinot Noir 2014<br />
Tintos Outras Castas<br />
– Miolo Single Vineyard Touriga<br />
Nacional 2017<br />
Tinto Cabernet Franc<br />
– Cave Boscato Cabernet Franc<br />
2014 Vinícola Boscato<br />
Tinto Marselan<br />
– Viapiana Expressões Marselan<br />
2013<br />
Tintos Outras Castas<br />
– Lidio Carraro Singular Teroldego 2011<br />
Tinto Cortes<br />
– Lidio Carraro Grande Vindima<br />
Quorum 2008<br />
Rosé<br />
– Miolo Seleção Rosé 2018<br />
Doces e Fortificados<br />
Don Affonso Distinto Mistela<br />
TOP10<br />
A outra premiação foi o Top10 da<br />
ViniBraExpo (VBE), evento realizado<br />
no Rio de Janeiro e que contou<br />
com a participação de mais de 50 vinícolas<br />
de todas as regiões do País.<br />
Às vésperas do evento, 40 jurados<br />
de 6 países diferentes elegeram os<br />
10 melhores vinhos do evento em<br />
16 categorias. Entre as vinícolas<br />
premiadas está a Vinhética, que na<br />
verdade é um projeto um projeto<br />
de vinhos franco-brasileiros únicos<br />
do produtor Gaspar Desurmont. Ao<br />
chegar no Brasil, em 2010, ele percorreu<br />
todo o território nacional em<br />
busca do melhor terroir para produ-<br />
68
69
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
zir um vinho sustentável e o mais<br />
natural possível. Ele encontrou 4<br />
produtores pequenos na Campanha<br />
Gaúcha que aceitaram fazer parte<br />
desse projeto, cujo foco é qualidade,<br />
sustentabilidade e responsabilidade<br />
social. Atulamente os rótulos da<br />
Vinhética provém de diferentes terroirs:<br />
Serra Gaúcha (espumantes),<br />
Campanha Gaúcha (tintos) e Santa<br />
Catarina (Sauvignon Blanc). Mais<br />
informações: http://www.vinhetica.<br />
com e no Facebook https://www.facebook.com/pg/vinhetica<br />
.<br />
Vale também destacar a Livimport,<br />
com o rótulo Vivatto Rosé Brut. A<br />
Livimport é uma uma distribuidora<br />
de bebidas que pesquisa e<br />
acompanha as safras buscando<br />
melhores produtos para o Brasil,<br />
tendo em seu portfólico excelentes<br />
vinícolas boutiques.<br />
Esse espumante se destaca pelo<br />
equilíbrio. Com colaração leve,<br />
lembrando o salmão, traz aromas<br />
muito finos de flores e frutas vermelhas.<br />
É cremoso em boca e traz,<br />
acidez vibrante, fresco. Informações<br />
completas em http://www.<br />
livimport.com.br .<br />
Confira a lista completa abaixo:<br />
Charmat Branco<br />
– 1º Lugar: Aurora Procedências<br />
Brut Chardonnay<br />
Charmat Rosé<br />
– 1º Lugar: Livimport Vivatto Rosé<br />
Brut<br />
Champenoise Branco<br />
– 1º Lugar: Aurora Pinto Bandeira<br />
Extra Brut NV<br />
Champenoise Rosé<br />
– 1º Lugar: Vinhetica Terroir ´Effervescence<br />
Brut Rosé NV<br />
Moscatel<br />
– 1º Lugar: Aurora Moscatel NV<br />
Espumante – Absoluto<br />
– 1º Lugar Aurora Pinto Bandeira<br />
Extra Brut NV<br />
Sauvignon Blanc<br />
– 1º Lugar Villaggio Bassetti Sauvignon<br />
Blanc 2017<br />
Chardonnay<br />
– 1º Lugar Guaspari Chardonnay<br />
Vista do Lago 2015<br />
Branco – Absoluto<br />
– 1º Lugar: Guaspari Chardonnay<br />
Vista do Lago 2015<br />
Rosé<br />
– 1º Lugar Abreu Garcia Rosé Malbec<br />
2017<br />
Laranja<br />
– 1º Lugar: Leone di Venezia Oro<br />
Vechio 2017<br />
Pinot Noir<br />
– 1º Lugar: RAR Collezione Pinot<br />
Noir 2015, Campos de Cima<br />
Merlot<br />
– 1º Lugar Miolo Terroir 2015<br />
Corte<br />
– 1º Lugar: Leone di Venezia Pallazzo<br />
Ducalle, São Joaquim-SC<br />
Tinto – Absoluto<br />
– 1º Lugar Suzin Cabernet Sauvignon<br />
2012<br />
Sobremesa<br />
– 1º Lugar: Pericó Altitude Licoroso<br />
Safra 2015<br />
INTERNACIONALMENTE<br />
RECONHECIDOS<br />
Também não podemos esquecer de<br />
recentes concursos internacionais<br />
onde a exceência brasileira também<br />
foi destaque.<br />
Um deles é o Muscats Du Monde,<br />
70
Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />
realizado na França. Em sua 18a. <strong>edição</strong>, o eventou com<br />
a paticipação de 212 amostras inscritas por 23 países,<br />
que foram avaliadas por 55 degustadores.<br />
E neste ano o Brasil recebeu três Medalhas de Prata,<br />
para os rótulos:<br />
- Brazilian Soul Moscato Branco, da Cooperativa Vinícola<br />
Aurora;<br />
- Peterlongo Espumante Moscatel Presence, da Vinícola<br />
Armando Peterlongo, e<br />
- Garibaldi Espumante Moscatel Rosé, da Cooperativa<br />
Vinícola Garibaldi.<br />
Saindo da Europa e indo para o outro lado do mundo,<br />
a 21a. <strong>edição</strong> do Japan Wine Challenge também contou<br />
com uma vinícola brasileira entre os destaques. Neste<br />
ano foram mais de 1.400 bebidas participantes, provindas<br />
de 30 diferentes países. A Casa Perini levou a Medalha<br />
de Prata com o seu espumante Casa Perini Brut.<br />
Com perlage fino e intenso e aromas que remetem à<br />
pêras e maçã verde, esse espumante hamoniza muito<br />
bem com saladas, queios, peixes, defumados e carnes<br />
brancas. Confira a linha completa em: http://www.casaperini.com.br<br />
.<br />
Por fim vale citar ainda outro importantíssimo e tradicional<br />
concurso, a 23a. <strong>edição</strong> do Catad’Or, que a abriu<br />
o segundo semestre. O concurso é realizado desde 1995<br />
na capital do Chile, o quarto maior exportador de vinhos<br />
do mundo. Foram cerca de 670 amostras, sendo 150<br />
produtores de 7 diferentes países, analisadas por 45 jurados<br />
especialistas de 12 nacionalidades.<br />
Entre as vinícolas brasileiras premiadas o destaque vai<br />
para a Garibaldi, que recebeu a medalha Gran Oro, máxima<br />
premiação, para o seu Moscatel. Elaborado a partir<br />
das uvas Moscato Branco e Moscato Giallo, este espumante<br />
traz nos aromas notas de melão, maçã verde,<br />
flores brancas e um toque de mel. Combina com frutas<br />
frescas, frutas em calda, sorvetes, bolos, canapés, queijos<br />
e patês. Mais informações: http://www.vinicolagaribaldi.com.br<br />
.<br />
Confira a seguir a lista completa<br />
Medalhistas de Ouro Brasileiras<br />
- Cia. Brasileira de Distribuição: CDS Carmenere Gran<br />
Reserva, CDS Sauvignon Blanc e CDS Carmenere;<br />
- Vinicola Geisse: Cave Amadeu Rosé Brut e Cave Geisse<br />
Extra Brut;<br />
- Casa Valduga: Casa Valduga Gran Leopoldina Chardonnay<br />
D.O.;<br />
- Vinícola Aurora: Aurora Moscatel Branco<br />
Além destes a Vinícola Salton levou a Medalha de Prata<br />
com o seu Intenso Bubbles Moscato. Moscato .<br />
71
Acontece<br />
INTERAÇÃO PROFISSIONAL<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> e Prodrinks Consultoria iniciam série de<br />
workshops para profissionais de bar e restaurante<br />
Com o intuito de aproximar<br />
todo o trade da área de bebidas<br />
e gastronomia, desde agosto a<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> e a Prodrinks<br />
Cursos e Treinamentos, uma<br />
das principais escolas de formação<br />
profissional na área de<br />
bebidas da capital paulista, estão<br />
promovendo encontros no<br />
formato de workshops mensais<br />
para profissionais de gastronomia<br />
(bartenders, chefs, donos<br />
de bar e restaurante, docentes<br />
da área, maîtres, etc.) e a apreciadores<br />
de bebidas premium e<br />
artesanais.<br />
Sob o título de “Compartilhan-<br />
do Experiências de Sucesso” os<br />
workshops seguem o formato de<br />
Benchmarking, como cases de<br />
sucesso e compartilhamento de<br />
experiências. Os palestrantes<br />
convidados são profissionais dos<br />
mais premiados e renomados em<br />
suas carreiras, a fim de compartilhar<br />
histórias de sucesso e premiadas.<br />
Em cada uma das oficinas<br />
(treinamentos rápidos e focados<br />
em dicas práticas), esses<br />
workshops são sempre focados<br />
em uma bebida específica, em<br />
alta no mercado, de modo a que<br />
os profissionais possam não só<br />
conhecer mais sobre<br />
a importância dela na<br />
carta, mas também ter<br />
exemplos de como trazer<br />
maior faturamento<br />
para o bar e ampliar a<br />
satisfação dos clientes.<br />
Em agosto, foi a vez do<br />
workshop “Compartilhando<br />
Experiências de<br />
Sucesso com o Gim”,<br />
que teve como palestrante<br />
Stephanie Marinkovic,<br />
vencedora no Brasil<br />
do Jameson Bartenders’<br />
Ball 2018 e co-proprietária<br />
do Espaço 13, também<br />
premiado como a<br />
Melhor <strong>Carta</strong> de Bebidas<br />
2018 pela Prazeres da<br />
Mesa.<br />
Já em Outubro foi a vez<br />
do “Cervejas Especiais:<br />
Compartilhando Experiências<br />
de Sucesso”, que<br />
recebeu como paletante<br />
Rodrigo Sawamura foi<br />
eleito o terceiro melhor<br />
beer sommelier do mundo<br />
no Beer Sommeliers<br />
World Cup, realizado em<br />
2017 em Munique, na<br />
Alemanha.<br />
Confira a seguir mais sobre<br />
as empresas participantes<br />
do I Workshop. Na<br />
próxima <strong>edição</strong> traremos<br />
em destaque as empresas<br />
da segunda <strong>edição</strong>.<br />
72
Acontece<br />
ATUALIZE SEU BAR E SEUS<br />
CONHECIMENTOS<br />
Participantes do I Workshop Oficina Pro<br />
“Compartilhando Experiências de Sucesso”<br />
Águas Prata: a empresa,<br />
que neste ano lançou sua linha<br />
tônicas e mixers premium, voltada<br />
ao público profissional e amantes<br />
da coquetelaria, já teve seus produtos<br />
eleitos no World Gin Day<br />
como o melhores do País na categoria<br />
em um teste às cegas com<br />
5 especialistas. A nova linha da<br />
Águas Prata abrange os seguintes<br />
produtos: Tônica, Tônica Zero (sem<br />
açúcar), Citrus e Club Soda, e podem<br />
ser encontrados em garrafas<br />
ergonômicas de vidro de 200 ml,<br />
ou seja, trazendo maior segurança<br />
e na medida certa para o preparo<br />
dos mais variados drinques, de forma<br />
também a evitar o desperdício.<br />
Informações: http://www.pratapremiummixers.com.br/<br />
73
Acontece<br />
Cachaça Tiê: Medalha de Bronze<br />
no San Francisco World Spirits Competition<br />
2018, dos EUA, Medalha de Prata no<br />
Berlin International Spirits Competition<br />
2018, da Alemanha, e Medalha de Ouro<br />
no Melbourne International Spirits Competition,<br />
da Austrália, a Tiê é também<br />
outra colecionadora de medalhas graças<br />
à sua altíssima qualidade. O nome da<br />
cachaça Tiê faz referência a um pássaro<br />
comum na região onde a cachaça é produzida,<br />
no município de Aiuruoca, MG.<br />
Está disponível nas versões Prata, que não<br />
passa por envelhecimento, sendo armazenada<br />
em dornas de inox, extremamente<br />
adequada para ser consumida pura ou em<br />
coquetéis, e que combina perfeitamente<br />
com petiscos, caldos e frutos do mar; e<br />
Ouro, que atende ao público que aprecia<br />
o consumo do destilado amadeirado puro.<br />
Leve e aveludada, essa última passa por<br />
envelhecimento em tonéis de carvalho,<br />
Outro destaque da empresa é a Tiê Canelinha,<br />
versão especial da Ouro que passa<br />
18 meses em barris de carvalho europeu,<br />
com mais 12 meses de infusão com pau<br />
canela nesses mesmos barris. Ela possui<br />
uma coloração amarelo dourada. No aroma<br />
ela possui intenso de canela, especiarias<br />
e gengibre. Mais informações: http://<br />
www.cachacatie.com.br .<br />
Prodrinks: é uma das escolas de referência<br />
em coquetelaria na capital paulista, com 6<br />
anos de existência e que tem programas de formação<br />
bem práticos e rápidos na área. No time<br />
de docentes está por exemplo o próprio diretor,<br />
Zeca Meirelles, engenheiro, chef e mixólogo,<br />
formado pela WSET Spirits e Professional Bartenders<br />
School, um dos precursores da mixologia<br />
progressiva no Brasil. Entre os cursos de<br />
destaque na instituição está o de Mixologia e<br />
Produção de Ingredientes, Formação de Bartender<br />
1 – Coquetelaria Clássica, Formação de<br />
Bartender 2 – Coquetelaria Contemporânea, e<br />
Sommelier de Cachaça. Veja a programação de<br />
cursos em: https://prodrinks.com.br .<br />
74
Acontece<br />
Gim Torquay: de São<br />
Roque, SP, esse gim foi eleito<br />
em 2017 o Segundo Melhor do<br />
Mercado na Prova de Degustação<br />
do Jornal O Estado de<br />
S. Paulo. Fornecido em garrafas<br />
de 750 ml e com teor alcoólico<br />
de 45%, o Torquay é um<br />
gim de aromas simples, mas<br />
equilibrados e que surpreende<br />
na degustação. Sua base é<br />
um álcool de cereais (cevada e<br />
arroz) resultante da destilação<br />
fracionada em alambiques de<br />
cobre. A essa matéria-prima<br />
são adicionadas bagas de zimbro,<br />
cascas de limão siciliano<br />
e uma mistura especial<br />
secreta de botânicos. Para<br />
finalizar, a bebida é filtrada e<br />
armazenada em tanques por<br />
um período de quinze dias,<br />
para que os sabores e aromas<br />
secundários se desenvolvam.<br />
Informações detalhadas em<br />
www.stoliskoff.com.br/<br />
Jungle Gin primeiro<br />
brasileiro premiado internacionalmente,<br />
com Medalha<br />
de Prata no Spirits Selection<br />
2017 do Concours Mondial de<br />
Bruxelles, esse gim também<br />
recebeu a Medalha de Ouro<br />
Duplo no Concurso Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil 2018.<br />
E mais: recentemente ratificou<br />
suas conquistas com a Medalha<br />
de Ouro na Edição 2018<br />
do Spirits Selection. Produzido<br />
em parceria com a premiada<br />
destilaria mineira Quinta das<br />
Castanheiras, esse gim combina<br />
botânicos altamente selecionados<br />
às águas cristalinas<br />
de nascentes intocadas, nos<br />
tradicionais alambiques de<br />
cobre da região. É elaborado<br />
apenas em pequenos lotes e<br />
cada garrafa numerada pelas<br />
mãos de seus criadores. Conheça<br />
mais em https://www.<br />
junglegin.com.br .<br />
75
Acontece<br />
Loki Dry Gin: Medalha de<br />
Prata no San Francisco World Spirits<br />
Competition 2018, dos EUA, ,<br />
do qual participaram mais de 2.200<br />
marcas inscritas de todos os continentes.<br />
Neste mesmo concurso os<br />
famosos Martin Miller’s e o The Botanist<br />
também receberam a Medalha<br />
de Prata, ressaltando a qualidade<br />
de excelência do Loki, que concorre<br />
lado a lado com os internacionais.<br />
Para especialistas esse concurso é<br />
considerado o “Grammy dos Destilados”.<br />
Tem uma receita exclusiva,<br />
comum aos ótimos gins dessa nova<br />
geração. Além dos botânicos tradicionais,<br />
como zimbro, sementes de<br />
coentro e cardamomo, ele combina<br />
influências das escolas Americana<br />
e Modern London para criar um<br />
perfil leve e refrescante. Traz ainda<br />
a infusão de folhas de manga e alfazema<br />
azul, resultando em um gin<br />
balanceado, levemente cítrico, com<br />
aroma e sabor únicos. Mais informações:<br />
https://www.lokigin.com.<br />
br/; Instagram @lokidrygin<br />
Minna Marie: Medalha<br />
de Grande Ouro no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil 2018. O produto é um<br />
dos destaques da Microdestilaria<br />
Hof, de Serra Negra, São<br />
Paulo, e está disponível em<br />
duas versões versões: o Minna<br />
Marie London Dry, um gim<br />
cristal, tradicional, e o Minna<br />
Marie Oak Aged, descansado<br />
por algumas semanas em<br />
barricas de carvalho. Ambos<br />
apresentam uma receita exclusiva<br />
envolvendo 15 botânicos,<br />
além das bagas de zimbro e<br />
sementes de coentro. Com 44%<br />
de teor alcoólico, são comercializados<br />
em embalagens de 750<br />
ml e 375 ml. Mais informações:<br />
http://www.microdestilariahof.<br />
com.br .<br />
76
Acontece<br />
Água de Arcanjo:<br />
produto tipo exportação, foi<br />
Medalha de Prata no Spirits<br />
Selection 2017, da Bélgica, e<br />
agora em 2018 foi considerada<br />
o 4o. Melhor Destilado 2018<br />
na avaliação realizada no Rum<br />
Love Festival, realizado na Polônia.<br />
Produzidas artesanalmente<br />
em Maquiné, no RS, sem o uso<br />
de agrotóxicos no cultivo da<br />
cana na degustação, as versões<br />
(Silver e Golden) da Arcanjo<br />
despertam a atenção por oferecer<br />
uma experiência única, que<br />
ultrapassa o sabor característico<br />
da cachaça e proporciona<br />
um toque suave ao gosto da<br />
bebida, o que agrada os paladares<br />
mais exigentes. Com toque<br />
bem suave ao paladar, a Água<br />
de Arcanjo é obtida através de<br />
um processo de destilação fracionada.<br />
No caso da Ouro, ela<br />
passa por posteriormente por<br />
um envelhecimento em barris<br />
de carvalho por dois anos, adquirindo<br />
um sabor amadeirado<br />
e que remete à baunilha e uma<br />
coloração bem atrativa, tal qual<br />
excepcionais destilados de renome<br />
internacional. Saiba mais<br />
em: http://aguadearcanjo.com.<br />
br/checar-idade/<br />
77
Etiqueta<br />
VISÃO PROFISSIONAL<br />
Conversamos com profissinais presentes em nosso primeiro<br />
workshop para desvendar um pouco da área vista por dentro<br />
“O Workshop foi muito interessante<br />
para conhecer mais a respeito<br />
dos gins nacionais, sobretudo<br />
aqueles que estão sendo lançados<br />
no mercado agora. A parte de experiência<br />
sensorial com os botânicos<br />
in natura também agregou<br />
muito à minha formação. Hoje<br />
em dia percebo algumas tendências<br />
fortes, que apontam para<br />
a sustentabilidade e consumo<br />
consciente, além da preocupação<br />
cada vez maior com insumos<br />
de qualidade (gelo, bebidas, ingredientes,<br />
etc), produções artesanais<br />
e cardápios sazonais. É<br />
sempre bom aprender, sobretudo<br />
a respeito de uma bebida que<br />
está alavancando a coquetelaria<br />
nacional. O gim Minna Marie<br />
definitivamente chamou minha<br />
atenção, suas notas aromáticas<br />
e de sabor são bastante peculiares<br />
e a qualidade do álcool é surpreendente.<br />
Para que a área se<br />
desenvolva melhor é importante<br />
uma integração cada vez maior<br />
da comunidade de bartenders,<br />
profissionais de A&B, produtores,<br />
químicos, publicitários,<br />
gestores, empreendedores, etc.,<br />
através de eventos como o que<br />
foi realizado”.<br />
Por Victor Rabello Didier, medalhista<br />
de Bronze em 2018 no<br />
Concurso de Caipirinhas realizado<br />
pelo Mercadão de São Paulo,<br />
bartender formado pelo Senac.<br />
Victor na premiação do Concurso de Caipirinhas no Mercado Municipal de São Paulo<br />
78
Etiqueta<br />
“Achei uma ótima oportunidade para<br />
poder tirar o preconceito que temos<br />
em relação ao nacional. Tive uma<br />
grata surpresa em relação a todas as<br />
marcas que provei, com certeza posso<br />
consumir e recomendar tais produtos<br />
com tranquilidade. O que me<br />
levou a fazer o workshop foi a oportunidade<br />
de conhecer tais marcas, e<br />
das marcas presentes fico com Loki<br />
e Minna Marie (ambas são incríveis).<br />
Em relação as tônicas, toda a linha<br />
da Prata é excelente. Já as cachaças, eu gostei mais da Água<br />
de Arcanjo. Lendo alguns artigos e conversando com alguns<br />
profissionais de bar, percebemos sim que as pessoas estão<br />
dispostas e abertas a consumir coisas novas. Nota-se um<br />
movimento de drinques clássicos voltando a serem consumidos,<br />
GT e Negroni por exemplo. Claro que tudo vai depender<br />
do perfil desse público (classe/faixa etária) e também o tipo<br />
de local que frequenta. Que os profissionais da área não parem<br />
de estudar, reciclar, aperfeiçoar e deem mais valor as<br />
produções nacionais e artesanais!”<br />
Por Marcelo Monteiro, publicitário, bartender por formação,<br />
apreciador de bebidas finas e entusiasta por coquetelaria<br />
79
Etiqueta<br />
“No meu caso, apaixonado<br />
por cachaça que sou, fui<br />
para ver as harmonizações<br />
e conceitos sobre os coquetéis<br />
com cachaça, embora,<br />
o gim Loki eu ainda não<br />
havia tido contato direto<br />
e o prazer de degustar. No<br />
evento, pude enfim experimentar.<br />
Os premium mixers<br />
da Prata me despertaram<br />
a curiosidade técnica,<br />
pois, apesar de já consumir<br />
o produto, digamos que, ‘ele<br />
nunca me foi apresentado’,<br />
e assim pude conhecer um<br />
pouco mais a fundo sua<br />
composição e posicionamento.<br />
A abordagem sobre<br />
sustentabilidade e aproveitamento<br />
macro de insumos<br />
agregou e muito na minha<br />
visão profissional e de gestor.<br />
Sempre me coloco a<br />
pensar em utilizar ao máximo<br />
mas sempre ficava entre<br />
60 a 80% de aproveitamento<br />
máximo de insumos. Ver<br />
algo em prática que consiga<br />
utilizar 100% do insumo foi<br />
extremamente enriquecedor.<br />
Acho que vivemos em<br />
um momento que grandes<br />
marcas nacionais estão<br />
chegando com tanta força<br />
no mercado que seria legal<br />
uma discussão sobre as bebidas<br />
nacionais, cachaça,<br />
gim, rum, vodca, licores. E<br />
para os profissionais é importante<br />
estudo constante,<br />
aprimoramento do serviço<br />
já existente e visão futura”.<br />
Por Bruno Campos, bartender,<br />
consultor sobre<br />
bebidas finas e drinques,<br />
e docente no Instituto<br />
Gastronõmico das Américas<br />
(IGA)<br />
80
Etiqueta<br />
“Estou no mercado gastronômico<br />
e hoteleiro há mais de 21 anos,<br />
sou formado em Gestão de Eventos<br />
(FMU) com inúmeros cursos de<br />
A&B e gestão. Gostei bastante de<br />
conhecer novos produtores de gim<br />
nacional, e ver o alto nível de qualidade<br />
desses produtos e seu futuro e<br />
o melhor o potencial dos novos profissionais,<br />
gourmets e empresários.<br />
Sobre o workshop, também foi bom<br />
pelo conhecimento técnico, e as experiências<br />
durante a degustação, e<br />
as diferenças florais, especiarias,<br />
herbal e cítrico durante o evento.<br />
Vejo no mercado grandes mudança,<br />
principalmente pelas pequenas,<br />
médias empresas que buscam valor<br />
e alta qualidade, no brand junto<br />
ao mercado. Os clientes em geral,<br />
acompanham as tendências e<br />
moda, mas necessitam sempre serem<br />
apresentado a novos produtos<br />
de preferência de qualidade e revistar<br />
clássicos coquetéis, por exemplo<br />
nossa Caipirinha com cachaça de<br />
qualidade, Dry Martini, Manhattan<br />
com vermute Put e Mes e as outras<br />
combinações de destilados, fermentadas<br />
e espumantes nacionais<br />
de qualidade. O consumidor ainda<br />
compra pelo fator de marca, porém<br />
está mudando nos últimos anos,<br />
mesmo na população de diferentes<br />
classes sociais e econômica.<br />
Durante o workshop, na degustação,<br />
gostei bastante do Loki, do<br />
Minna Marie, e do Jungle pelos aromas<br />
inovadores e criativos, os demais<br />
Gins, pelas similaridade com<br />
London Dry. Quanto às cachaças,<br />
a Água de Arcanjo foi a que mais<br />
gostei. Gostaria de participar de outros<br />
workshops, em primeiro lugar<br />
sobre a Cachaça e o seu enorme<br />
potencial a ser explorado. Em segundo<br />
sobre vinho ou espumante<br />
de qualidade nacional, mostrando<br />
conhecimento do terroir, tipos de<br />
uvas, manipulação, armazenamento,<br />
guarda, conferência, e todos os<br />
cuidados do serviço de mesa. dicas<br />
de copos, taças, utensílios e harmonizações.<br />
É importante destacar às<br />
empresas produtoras que se tem<br />
um enorme mercado, entretando<br />
elas necessitam investir e apresentar<br />
para esse públicos profssionais,<br />
por exemplo, a evolução nacional<br />
dos gins, da cachaça e das cervejas<br />
artesanais. Também é igualmente<br />
importante a valorização da coquetelaria<br />
pelos jovens”.<br />
Por Francisco Feitosa, diretor da FFAS<br />
Eventos e Nergócios, profissional do<br />
mercado gastronômico e hoteleiro há<br />
mais de 21 anos, formado em Gestão<br />
de Eventos pela FMU, com inúmeros<br />
cursos de A&B e gestão.<br />
À esquerda, o gestor de eventos Francisco Feitosa<br />
81
Etiqueta<br />
“Como o Gin Tônica é um coquetel<br />
que vende muito, consequentemente<br />
é o destilado mais usado<br />
na maioria dos bares, sempre procuro<br />
saber quais gins estáo sendo<br />
lançados, as novidades nacionais<br />
ou de outros países.<br />
Me interessei pelo workshop para<br />
entender como os produtores nacionais<br />
se inserem nesse nicho, se<br />
a produção é controlada e não caseira,<br />
se existem estratégias para<br />
concorrer com os tradicionais gins<br />
ingleses, tanto em vendas, preço e<br />
qualidade. Também, se existe controle<br />
de qualidade na produção.<br />
De todos apresentandos, o que<br />
mais gostei foi o Minna Marie, na<br />
minha opinião o mais equilibrado<br />
de todos. Fiquei curiosa para testar<br />
em coquetéis clássicos.<br />
Mas para compra final, sempre<br />
considero se o valor do produto<br />
é equiparável a um gim inglês de<br />
qualidade similar.<br />
Infelizmente não provei as cachaças.<br />
A Tiê provei outra ocasião e<br />
achei na média. Entretanto, eu<br />
vejo o mercado saturado com<br />
lançamentos de gins nacionais.<br />
No meu bar, tanto nos bares<br />
de amigos, o G&T no copo balão<br />
(sirvo em highball) ainda é o<br />
campeão dos pedidos.<br />
Não acredito que os consumidores<br />
já estão conscientes em<br />
escolher pela qualidade ou diferencial.<br />
A grande maioria não<br />
conhece mais de duas marcas de<br />
gin ingleses, nacionais praticamente<br />
não conhecem e só se interessam<br />
se o bartender oferecer<br />
e for mais barato. Tenho observado<br />
que querem exibir familiaridade<br />
com coquetelatia afirmando<br />
que amam gim com tônica, mas<br />
nem conhecem e não se interessam<br />
por outros coquetéis feitos<br />
com gin. Sugiro para o próximo<br />
workshop que seja a respeito de<br />
cachaças artesanais e desenvolvimento<br />
de coquetéis feitos com<br />
cachaça, que estimulem a venda<br />
e quebrem preconceitos dos que<br />
acham que o destilado não tem<br />
qualidade e nenhuma apelo.<br />
Que é bebida dos menos abastados,<br />
bebida de pinguço. Gins e<br />
Gim & Tônica estão movimentando<br />
o mercado e alavancando vendas.<br />
Claro que isso é ótimo, mas já não<br />
está na hora de procurarmos a<br />
nova tendência?<br />
Sempre seguiremos tendências de<br />
coquetéis simples, sem complexidade?<br />
Na Itália, as variações de Spritz<br />
são tomadas informalmente, de<br />
manhã ou de tarde, por pessoas<br />
de idades e perfis diferentes. Aqui<br />
toma-se “Aperol”, como ficou conhecido<br />
o Spritz, na minha opinião<br />
de um modo equivocado, fazendo<br />
posse, como se estivesse com uma<br />
taça de Champagne.<br />
É muito válido o movimento que o<br />
G&T faz na área. Mas será que não<br />
devemos também procurar raízes<br />
nacionais?<br />
Quem sabe um dia o Brasil será o<br />
lançador e não o seguidor de tendências<br />
da coqueteleria.<br />
E hipoteticamente falando, eu tomaria<br />
uma boa caipirinha de limão<br />
Tahiti com caju, num bar descolado,<br />
por aí no mundo. Já para os<br />
profissionais da área, indico as seguintes<br />
dicas:<br />
- que as equipes que trabalham<br />
nos bares recebam o treinamento<br />
devido das marcas atuantes do<br />
mercado, que aprendam o que estão<br />
manipulando e vendendo;<br />
- que a qualidade dos produtos nacionais<br />
artesanais seja controlada;<br />
- que os bartenders tenham mais<br />
comprometimento com o cliente,<br />
conhecimento de vendas e do mercado<br />
internacional;<br />
- que existam mais plataformas,<br />
revistas especializadas em bebidas<br />
e informações para pesquisa em<br />
português.<br />
Edições, livros, materias importantes<br />
nem sempre estão disponíveis<br />
em inglês.<br />
- que se conversa sobre o alto percentual<br />
de alcoolismo dentro do<br />
bar, que compromete o equilíbrio<br />
de vendas e deteriora a saúde do<br />
profissional.”<br />
Por, Suemi Uemura, mixologista, empreendedora,<br />
ex-sócia do Clube V.U.<br />
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84
Etiqueta<br />
ALQUIMIA<br />
BRASILEIRA<br />
“São os profissionais que têm essa missão<br />
de disseminar a cultura de uma bebida<br />
brasileira de qualidade”<br />
Conversamos com Aline Bortoletto,<br />
mestre e doutora pela USP<br />
em Qualidade de Bebidas, uma<br />
das principais pesquisadoras<br />
e especiaistas na área no País,<br />
especializada em compostos de<br />
aromas, envelhecimento, análise<br />
sensorial, entre outros temas<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Um pouco sobre<br />
você e formação ...<br />
Aline Bortoletto: Sou Cientista<br />
de Alimentos formada pela<br />
Esalq-USP. Comecei a trabalhar<br />
com bebidas após uma<br />
temporada na França, onde<br />
cursei parte da faculdade. Foi<br />
lá que trabalhei com vinhos,<br />
destilados processos de envelhecimento<br />
e análise sensorial.<br />
Depois voltei ao Brasil fiz Mestrado<br />
e Doutorado na área de<br />
bebidas destiladas, em especial<br />
cachaça. Atualmente sou pesquisadora<br />
do Laboratório de<br />
Tecnologia e Qualidade de Bebidas<br />
da Esalq.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Aproveitando...<br />
quais os projetos de destaque<br />
estão em andamento no Laboratório<br />
e dos quais você participa?<br />
Aline Bortoletto: Hoje, os principais<br />
projetos, os principais trabalhos<br />
que temos por aqui são<br />
ligados à cachaça. Isto porque a<br />
gente trabalha com a bebida por<br />
aqui há mais de 100 anos! O departamento<br />
é bem antigo, então<br />
já passaram vários professores<br />
que desenvolveram todas as técnica<br />
de processo, produção, fermentação<br />
e de destilação. Agora<br />
estamos bem focados na parte de<br />
envelhecimento de cachaça em<br />
madeiras diferentes, principalmente<br />
as brasileiras, o efeito da<br />
tosta, da tanoaria, e tudo que envolve<br />
esse processo de envelhecimento<br />
entre a madeira e a bebida.<br />
Outro projeto interessante,<br />
e justamente por causa dessas<br />
nossas pesquisas com envelhecimento,<br />
é relacionado a cervejas.<br />
De uns dez anos para cá<br />
passamos a desenvolver muitos<br />
trabalhos a respeito de cerveja<br />
envelhecida, campo no qual ainda<br />
não existem muitas pesquisas<br />
brasileiras na área, nem na par-<br />
85
Etiqueta<br />
te prática nem na parte científica.<br />
Somos a única instituição na<br />
parte científica de universidades<br />
por aqui que trabalhamos nessa<br />
área específica de cerveja envelhecida.<br />
Por isso temos recebido<br />
muita gente com dúvida ou querendo<br />
nos visitar, participando<br />
dos nossos cursos, etc., bastante<br />
demanda relacionada a essa<br />
área. Também posso destacar<br />
nosso projeto na área de gins,<br />
uma bebida também em alta. A<br />
gente está trabalhando há uns<br />
dois anos e meio com projetos<br />
nessa área com diferentes marcas<br />
de gins brasileiros e internacionais<br />
para melhoria de produto<br />
e de processos. Eles (as empresas<br />
produtoras) enviam amostras<br />
para a gente fazer análise no<br />
laboratório, então se tornou outro<br />
objeto de nossas pesquisas.<br />
Por fim, agora também estamos<br />
começando projetos com rum e<br />
uísque, que é uma nova demanda.<br />
Temos empresas de cerveja,<br />
cachaça e outras buscando informações<br />
para também produzir<br />
estas bebidas, ou já estão em<br />
fase de testes ou nos mandam<br />
amostras para realização de análises.<br />
Enfim, nosso trabalho está<br />
bem amplo e diversificado, não é<br />
apenas sobre cachaça.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Apontaria alguma<br />
evolução na questão qualidade<br />
nos últimos anos no mercado<br />
de bebidas nacional?<br />
Aline Bortoletto: Com certeza!<br />
Os produtores estão buscando<br />
tanto uma melhoria de produto<br />
quanto de processo, estão cada<br />
vez mais em busca de uma bebida<br />
mais fina, de melhor qualidade.<br />
Como somos um centro de<br />
referência nessa área, recebemos<br />
muitos emails, ligações, pessoas<br />
que realmente vêm nos visitar<br />
e que comparecem aos cursos<br />
pedindo dicas, tirando dúvidas,<br />
etc. A gente vê na cachaça, por<br />
86
Etiqueta<br />
exemplo, que há uma forte tendência<br />
que começou há seis ou<br />
sete anos atrás das opções premium<br />
entrarem no mercado com<br />
mais força, com produtos mais<br />
inovadores. Tanto que a inovação<br />
agora é a busca do pequeno,<br />
mas também do grande produtor<br />
para atrair mais do mercado<br />
consumidor. Essa inovação<br />
é tanto com produtos sensoriais<br />
como também em embalagens,<br />
rotulagens, insumos, buscando<br />
realmente atrair ainda mais. Não<br />
temos no Brasil nenhum instituição<br />
que ofereça de forma mais<br />
certeira e até mais científica para<br />
o produtor. Como temos aqui o<br />
Laboratório e as pesquisas que<br />
nos embasam, as técnicas mais<br />
avançadas, é mais fácil para passarmos<br />
para eles coisas que no<br />
mercado externo já estão fazendo<br />
com conhaque, com rum, de<br />
apriromanto e inovação com essas<br />
bebidas. Por isso, temos sempre<br />
uma eficiência e uma rapidez<br />
maior de passar essas informações,<br />
as inovações e tecnologias<br />
que vão surgindo no mercado<br />
para que possam se inspirar em<br />
produtos e processos melhores.<br />
conhaques importados. O gim também segue nessa<br />
linha. Tem muitos gins brasileiros que realmente<br />
são bons, alguns que ainda não, porém estão começando<br />
a se modificar e melhorar a receita. Em geral,<br />
em destilados temos muita gente se preocupando e<br />
melhorando a qualidade. É que no caso dos destilados<br />
o volume produzido é muito maior para esse<br />
comparativo. Do colume de cachaças produzidas,<br />
apenas uma pequena parte é ‘premium’, entretanto<br />
é uma pequena parte que está aumentando, está<br />
ampliando. Eu acho que sim, estamos conseguindo<br />
melhorar cada vez mais, e fazendo com que o<br />
produtor tenha consciência disso, com que tanha<br />
mais cuidado. Assim ele vai se destacar. Tem muitos<br />
produtos sendo exportados em grande quantidade,<br />
então melhoramos sim nos últimos seis, sete anos.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Você realiza diversos treinamentos,<br />
dos quais participam hoteleiros, proprietários<br />
de bares e restaurantes, chefs, bartenders, e profissionais<br />
de A&B de uma forma em geral. Já há esse<br />
reconhecimento de que há produtos excepcionais<br />
brasileiros em comparação aos importados ou é uma<br />
“semente plantada”, que ainda está germinando?<br />
Aline Bortoletto: Isso vai melhorar cada vez mais<br />
porém também precisa de uma conscientização do<br />
consumidor. É ele que precisa estar aberto a pro-<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Você realizou<br />
algumas especializações fora<br />
do País e frequentemente viaja<br />
como pesquisadora. Olhando o<br />
mercado brasileiro comparado a<br />
outros, em que momento nos encontramos?<br />
Aline Bortoletto: É uma pergunta<br />
bem abrangente. Acho que<br />
depende muito do tipo de bebida<br />
e até do produtor. Temos de<br />
tudo misturado. Obviamente que<br />
produtores que são mais conscientes,<br />
que vão buscar mais informação,<br />
mais tecnologia e investem<br />
na qualidade do produto<br />
vão ter algo melhor. Como exemplo<br />
nesse caso, temos cachaças<br />
tão boas quanto bons uísques e<br />
87
Etiqueta<br />
var essas novas bebidas,<br />
que não são aquelas a que<br />
ele está acostumado, que<br />
não são as importadas. O<br />
consumidor também precisa<br />
aprender sobre isso.<br />
Daí a importância desses<br />
profissionais que vêm aos<br />
cursos. São os profissionais<br />
que têm essa missão<br />
de também informar sobre<br />
a história de um produto,<br />
de como ele é feito, enfim,<br />
uma missão de disseminar<br />
essa cultura de uma bebida<br />
brasileira de qualidade.<br />
Então, acho que isso é que<br />
falta bastante, que estamos<br />
precisando aumentar. É necessário<br />
que as pessoas conheçam,<br />
que saibam como<br />
a bebida é feita, quem é o<br />
produtor, onde ela é feita,<br />
quais são as qualidades.<br />
E é preciso estar aberto a<br />
conhecer novos produtos.<br />
Só assim se vai conhecer<br />
mais da cultura, dos produtos<br />
brasileiros, e entender<br />
que eles podem sim ser<br />
tão bons, muitas vezes até<br />
melhores do que as bebidas<br />
estrangeiras.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Voltando<br />
um pouco ao mercado de<br />
destilados, poderia comentar<br />
um pouco mais dessas<br />
evoluções? Como isso se<br />
refletiu no laboratório com<br />
maior demanda de pesquisas<br />
e treinamentos?<br />
Aline Bortoletto: No<br />
caso do gim, por exemplo,<br />
a gente percebeu sim esse<br />
aumento de uns dois,<br />
dois anos e meio, três<br />
anos para cá, tanto que<br />
recentemente em setembro<br />
fizemos um segundo<br />
treinamento específico<br />
sobre a bebida para ensinar,<br />
por exemplo, toda a tecnologia<br />
de processo, legislação<br />
brasileira, os tipos, a questão<br />
sensorial, tudo para que os<br />
produtores de cachaça ou de<br />
gim apenas aprendam mais e<br />
se qualifiquem. Todos nossos<br />
cursos lotam, e só não fazemos<br />
mais porque não temos<br />
tido tempo para se dedicar só<br />
a isso. Nosso curso de cachaça<br />
só fazemos uma vez ao ano, de<br />
envelhecimento e técnicas de<br />
inovação também, todos bem<br />
procurados. Já o de sensorial<br />
passamos duas vezes ao ano<br />
pois têm 17 vagas apenas. Temos<br />
muita procura nisso. Os<br />
profissionais querem se qualificar<br />
sim, seja sobre a cachaça,<br />
seja sobre o gim, ou ainda<br />
o uísque e o rum que estão em<br />
surgimento e crescimento.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Há várias maneiras<br />
de se reconhecer uma<br />
boa bebida, e principalmente um<br />
bom destilado?<br />
88
Etiqueta<br />
Aline Bortoletto: Há sim, mas a<br />
principal delas é o aspecto sensorial.<br />
Ou seja, se a experiência<br />
sensorial não for boa com certeza<br />
a bebida também não será,<br />
e também não será aceita pela<br />
maioria das pessoas. Essa qualidade<br />
sensorial é muito importante.<br />
Mas para se escolher a<br />
melhor bebida para incluir numa<br />
carta, você precisa também ter<br />
um conhecimento além do sensorial,<br />
necessita ter sido treinado<br />
para avaliar aquela bebida e conhecer<br />
o produtor e sua proposta,<br />
incluindo de onde a bebida<br />
vem, processo de produção, etc.<br />
Por isso ás vezes é tão importante<br />
ir até o local. Temos muitos<br />
produtores próximos, sempre<br />
acessíveis, com quem podemos<br />
conversar. É ótimo pois ficamos<br />
conhecendo a história e podemos<br />
reapassá-la ao consumidor. A<br />
história é tudo. Podemos ligar o<br />
sensorial ao emocional para também<br />
falar da qualidade daquela<br />
bebida.<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Como apreciadora,<br />
poderia nos indicar rótulos<br />
que considera interessantes<br />
para ter na carta de bebidas de<br />
um empreendimento ou que conheceu<br />
e pôde comprovar a boa<br />
qualidade?<br />
Aline Bortoletto: Nossa, são<br />
muitos! Na verdade todos aqueles<br />
com quem tenho trabalhado<br />
são pessoas que estão por demais<br />
preocupadas com a qualidade.<br />
Não citaria marcas, mas diria<br />
que é preciso sempre ver a qualidade<br />
do produto e conhecer as<br />
histórias. Volto a dizer: existem<br />
muitas, muitas marcas. Aquelas<br />
que mais aparecem, estão<br />
se dedicando, estão sempre nos<br />
nossos cursos, querem aprender<br />
mais, evoluem, são boas dicas,<br />
pois são realmente muito boas.<br />
89
Acontece<br />
NO CORAÇÃO<br />
DO MERCADO<br />
Com exclusividade, entrevistamos quase três dezenas de<br />
produtores na Expocachaça para apresentar os melhores produtos,<br />
novidades e tendências<br />
Cerca de 50 milhões em negócios.<br />
Esse foi o balanço 2018 da<br />
Expocachaça, maior feira mundial<br />
sobre o destilado brasileiro,<br />
e no qual ocorre paralelamente a<br />
Brasilbier, voltada a cervejas especiais.<br />
A 28ª <strong>edição</strong> da mostra recebeu<br />
mais de 46 mil pessoas em 4 dias<br />
de evento, as quais puderem conhecer<br />
os principais produtores e<br />
as grandes marcas de bebidas do<br />
Brasil. Foram cerca de 650 marcas<br />
de cachaças vindas de 20 Estados<br />
brasileiros.<br />
A revista <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> mais<br />
uma vez marcou presença e acompanhou<br />
de perto não só o Concurso<br />
de Degustação às Cegas, que<br />
premiou com medalhas alguns<br />
dos melhores destilados brasileiros<br />
participantes, mas também as<br />
novidades e destaques em cada<br />
estande, a fim de imergir dentro<br />
deste mercado que cresce ano a<br />
no e conquista apreciadores nacionais<br />
e internacionais.<br />
Durante o evento, a revista distribuiu<br />
mais uma <strong>edição</strong> especial<br />
do seu Guia de Bolso, publicação<br />
inovadora da revista que incetiva<br />
a cultura das bebidas de maior<br />
valor agregado e de excelência.<br />
Sob o título de “<strong>Carta</strong> de Drinques”,<br />
o guia trouxe dicas de coquetéis<br />
apresentadas pelo bar-<br />
tender Thiago Ceccotti, da<br />
Ducktails Bartendind & Beverages,<br />
que oferece trabalho<br />
de consultoria de carta, em<br />
especial de drinques e coquetéis.<br />
O guia trouxe em destaque<br />
as empresas Dom Bré, Mandaguahy,<br />
Santa Terezinha,<br />
Companheira, Rosa Mineira,<br />
Seleta, Pardin, Tiê, Taperinha,<br />
Batista e Santa Rosa.<br />
Entre os drinques de destaque<br />
e com receita na pubicação<br />
está a sugestão de Cachaça<br />
& Tônica. A versão online<br />
e em PDF do guia está disponível<br />
em nosso Portal, na seção<br />
Nossas Edições: https://<br />
revistacartapremium.com.br/<br />
nossas-edicoes-2/ .<br />
Outro destaque, foi a parceria<br />
da revista com a Aprodecana,<br />
associação de alambiques e<br />
destilarias do Rio Grande do<br />
Sul, com a qual, na semana<br />
do evento, foi promovido um<br />
workshop para gestores de<br />
bar e restaurante, a fim de<br />
apresentar algumas das melhores<br />
bebidas gaúchas, em<br />
especial cachaças. O encontro<br />
foi realizado no Restaurante<br />
Trilha Real e contou com a<br />
presença de diversos bartenders<br />
da capital mineira.<br />
90
Acontece<br />
<strong>Carta</strong> de Apresentação<br />
Lista de preciosidades entrevistadas na Expocachaça 2018<br />
6 Annas, ES<br />
“O alambique que deu origem a<br />
nossa cachaça está inserido na<br />
fazenda do irmão meu irmão mais<br />
novo. O nome é uma homenagem<br />
já que são as seis mulheres presentes<br />
na vida do meu irmão com<br />
terminações em “Anna”: Adriana,<br />
Maiana, Poliana, Juliana, Rayanna<br />
e Maryanna (Esposa e filhas).<br />
Nossa cachaça é uma ótima opção<br />
para bares e restaurantes por se<br />
tratar de uma bebida totalmente<br />
artesanal e extraída somente a<br />
partir do coração da destilação (a<br />
melhor parte da cachaça). Levantamos<br />
a bandeira da cachaça de<br />
qualidade e temos total interesse<br />
em elevar o nome cachaça para o<br />
patamar que ela deve estar”, enfatiza<br />
Solange Netto Andrade, sócia-administradora,<br />
proprietária<br />
e mestre alambiqueira. Medalha<br />
de Prata na Expocachaça 2018<br />
na categoria Brancas Puras, a 6<br />
Annas, como conta a entrevistada,<br />
é o resultado do carinho, do<br />
capricho e de muita paciência na<br />
destilação, respeitando todos os<br />
criteriosos passos que devem ser<br />
seguidos para obter um resultado<br />
pretendido. “E o nosso prêmio<br />
foi o resultado disso. A cachaça<br />
06 Annas Prata, que ganhou<br />
o prêmio, é ideal para se fazer<br />
drinques, pois por ser incolor,<br />
adapta-se perfeitamente com a<br />
maioria de tipos de frutas, principalmente<br />
a brasileiríssima caipirinha”,<br />
finaliza. Mais informações:<br />
contato@6annas.com.br e<br />
https://6annas.com.br/ .<br />
91
Acontece<br />
Kremer, SP<br />
Localizada em um dos melhores pontos da Região das Águas<br />
Paulistas, fator determinante para uma cerveja de qualidade,<br />
a Kremer foi novamente um dos destaques da Expocachaça<br />
Brasilbier 2018. “Contamos com a direção do mestre-cervejeiro<br />
João Leite, que está no mercado de cervejas há mais ou<br />
menos 30 anos. O feedback dos restaurantes e bares é excelente!”,<br />
conta porta-voz da equipe de Marketing da empresa.<br />
Entre os produtos apresentados no evento está a Kremer IPA,<br />
que havia recebido Medalha no Mondial de La Bière São Paulo<br />
2018. “Diferentemente do que o mercado cervejeiro vem apresentando,<br />
a Kremer IPA seguiu uma linha distinta com sabor<br />
mais maltado, combinando cinco tipos de lúpulo de altíssima<br />
qualidade, de origem alemã e americana. Harmoniza bem com<br />
carne defumada no estilo Dry Rub e queijo Roquefort. Mais<br />
informações: contato@choppkremer.com.br e http://www.<br />
choppkremer.com.br .<br />
Charmosa de Minas, MG<br />
Originária de uma tradicional região mineira do cultivo<br />
de cana, a Charmosa descende da inspiração<br />
de seus criadores, a família Toledo Cunha, que em<br />
1946 tornou-se pioneira na produção de destilado<br />
de cana de alta qualidade. “A cachaça deveria estar<br />
inclusa em diversos bares e restaurantes por ser um<br />
produto diferenciado, tradicional e de alta qualidade,<br />
dando espaço tanto para drinques, vendas em<br />
doses, quanto para uso culinária”, comenta Carlos<br />
Daniel de Souza Cunha, sócio-proprietário. No<br />
evento, o destaque foi a foi a Charmosa de Minas<br />
Prata, que recebeu a medalha prateada no Concurso<br />
de Degustação às Cegas. Ela é descansadas<br />
por dois anos em tonéis de jequitibá. “Seu diferencial<br />
se dá por ser uma bebida límpida, de aroma<br />
agradável e saborosa, por isso acreditamos ter<br />
conquistado os jurados”, complementa o empreendedor..<br />
Informações: contato@charmosademinas.com.br<br />
e a página do Facebook https://www.<br />
facebook.com/cachacacharmosaminas/<br />
92
Acontece<br />
Werneck, RJ<br />
“Nessa última <strong>edição</strong> da Expocachaça ganhamos<br />
uma Medalha de Prata com a nossa<br />
Werneck Tradicional, uma cachaça totalmente<br />
cristalina, que descansa pelo menos<br />
por 6 meses em tanques de aço inox. Remete<br />
ao puro sabor de uma excelente cachaça,<br />
boa para degustar pura e que serve<br />
para uma grande variedade de drinques.<br />
Vale lembrar que no ano passado lançamos<br />
a Werneck Reserva Especial que é uma cachaça<br />
com um envelhecimento duplo, armazenada<br />
por 1 ano em tonéis de jequitibá e na<br />
sequência passa 6 meses em barris de carvalho.<br />
É um grande sucesso e já recebeu 2<br />
medalhas no Concours Mondial de Bruxelles”,<br />
destaca Eli Werneck, socio-administrador.<br />
“Nós nascemos pequeno e com o objetivo<br />
de atingir apenas um público de alto<br />
nível de exigência. A nossa visão sempre<br />
foi de ser um produtor reconhecido entre as<br />
melhores cachaças do Brasil, e rapidamente<br />
atingimos esse patamar. No Estado do<br />
Rio já estamos nos mais conceituados bares,<br />
restaurantes e empórios. Hoje em dia,<br />
nossas 5 cachaças têm premiações internacionais e nacionais<br />
também. Todas as nossas cachaças são produzidas com nossa<br />
própria cana e certificadas como orgânicas pela ABIO”, finaliza.<br />
Mais detalhes: eli@cachacawerneck.com.br e http://www.<br />
cachacawerneck.com .<br />
Cachaça Pátria Amada, RN<br />
“A Cachaça Pátria Amada Ouro vem sendo premiada<br />
desde sua primeira participação na Expocachaça. Em<br />
2018, além da Medalha de Ouro com nossa versão Ouro,<br />
também já havíamos recebido a medalha<br />
dourada no 16o. Concours Mondial<br />
de Bruxelles - Edição Brasil 2018. É um<br />
produto excepcional realmente, cuja qualidade<br />
está atrelada também ao armazenamento<br />
em carvalho francês e o período<br />
de envelhecimento que é de 2 a 4 anos,<br />
o que confere toda maciez, aroma e sabor<br />
à bebida. Mas o detalhe é o que dá<br />
a diferença: reservamos parte da cachaça<br />
já envelhecida em barris pequenos, também<br />
de carvalho, para finalizar e fazermos<br />
o blend, pois o barril pequeno acelera a<br />
maturação da cachaça e realça todas as<br />
qualidades daquela madeira. É uma técnica<br />
para finalizar a bebida que deu muito<br />
certo. Portanto, acreditamos que isso foi<br />
que conquistou os jurados”, explica Francisco<br />
Soares de Queiroz, sócio-proprietário.<br />
“Ainda para este segundo semestre<br />
ou para o primeiro de 2019 lançaremos<br />
um novo produto, uma cachaça envelhecida<br />
em barril misto (duas madeiras), em<br />
Carvalho e Cumarú (madeira encontrada<br />
em nossa região)”, finaliza. Mais detalhes<br />
e pedidos: patriaamadacachacanobre@<br />
gmail.com e https://www.facebook.com/<br />
pg/patriaamadacachacanobre/ .<br />
93
Acontece<br />
Cachaça Frazão, MG<br />
“O produto de maior destaque foi a Cachaça Frazão Ouro<br />
670 ml, por ter um excelente custo-benefício. Possui um sabor<br />
suave e marcante, que combina bem com qualquer ocasião,<br />
e já é um grande sucesso nos bares e restaurantes da<br />
nossa região, pois agrada a todos os públicos. Foi um evento<br />
excelente, com um ótimo público, trazendo também várias<br />
oportunidades de negócios e engrandecendo a divulgação<br />
dos nossos produtos em todo o País. Estamos preparando<br />
grandes novidades, em breve teremos várias surpresas para<br />
nossos clientes”, pontua Aline Souza, gestora de Marketing.<br />
Informações: contato@cachacafrazao.com.br e https://<br />
www.cachacafrazao.com.br .<br />
Cachaça Princesa<br />
Isabel, ES<br />
“Acho que todo bartender brasileiro<br />
tem que conhecer cachaça, pois diz<br />
respeito a nossa terra e história, e<br />
tem que ter autonomia para fazer<br />
uma carta, com produtos de qualidade<br />
e ótima entrega ao cliente.<br />
Infelizmente boa parte da classe se<br />
deixa influenciar mais pelos cantos<br />
da grande indústria e se priva de<br />
colocar no copo um resultado realmente<br />
expressivo culturalmente”,<br />
enfatiza Adão Cellia, proprietário da<br />
cachaça Princesa Isabel, empresa,<br />
entre várias premiações, recebeu<br />
o título de Melhor Cachaça Branca<br />
do Brasil concedido em fevereiro<br />
deste ano pelo III Ranking Nacional<br />
da Cúpula da Cachaça. Na Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça, a<br />
Princesa Isabel Amburana recebeu<br />
a Medalha de Prata. “É a retomada<br />
de um estilo que vinha sendo esquecida.<br />
Não é uma cachaça feita para<br />
ser fácil de beber, é para ser marcante,<br />
uma bebida única, resultado<br />
do envelhecimento em tonéis pequenos<br />
de amburana e finalizada<br />
em tonéis de carvalho americano.<br />
Possui bastante personalidade,<br />
tanto pela forma de envelhecimento<br />
quanto pela elevada graduação<br />
alcoólica. Acreditamos que a conquista<br />
dessa medalha é o resultado<br />
do equilíbrio entre potência e<br />
suavidade, pois ao mesmo tempo<br />
é delicada, perfumada e possui<br />
uma agradável persistência alcoólica<br />
garantida pelos seus 45%.<br />
Neste ano também lançamos a<br />
Princesa Isabel Prata, cachaça<br />
branca, sem nenhuma passagem<br />
por madeira, e a <strong>edição</strong> especial<br />
Jiquitaia, exclusiva, feito em parceria<br />
com a especialista Carolina Bastos,<br />
esta com 47% de teor alcoólico,<br />
pensada para o preparo de caipirinha,<br />
somente encontrada lá no restaurante<br />
Jiquitaia, em São Paulo”,<br />
conclui. Informações: vendas@cachacaprincesaisabel.com.br<br />
e www.<br />
cachacaprincesaisabel.com.br .<br />
94
Acontece<br />
Alambique Vieira & Castro, RJ<br />
“A Expocachaça é uma vitrine maravilhosa para ver e<br />
ser visto, fizemos ótimos negócios e tivemos uma excelente<br />
aceitação do público em geral!Nossa Cachaça<br />
Ouro traz a elegância e sofisticação que traduzem<br />
perfeitamente o toque aveludado dessa<br />
cachaça. Sua baixa acidez e notas de baunilha<br />
e caramelo, adquiridas no envelhecimento em<br />
barris de carvalho, tornam a bebida bem harmônica<br />
e completa”, descreve Aline de Castro<br />
Vieira, sócia proprietária. Aline aproveita e faz<br />
um convite aos apreciadores: “Seguimos uma<br />
linha de produção Gourmet, abrimos nossas<br />
instalações aos apreciadores, para viverem de<br />
perto, um agradável tour degustativo na bucólica<br />
cidade de Rio das Flores na Região do<br />
Vale do Café Sul Fluminense”. Além da nossa<br />
cachaça Ouro da empresa, outro destaque é a<br />
versão Prata com aroma floral e de cana suave.<br />
“É nossa branquinha que, apesar da leveza e<br />
maciez, encanta pelo seu sabor originalmente<br />
marcante das cachaças armazenadas em<br />
inox”, finaliza. Informações: alambiquevieiraecastro@gmail.com<br />
e http://alambiquevieiraecastro.blogspot.com/<br />
.<br />
Água de Arcanjo, RS<br />
“Para atingir o segmento premium e<br />
despertar a atenção do consumidor,<br />
é preciso muita criatividade. Com<br />
isso, a Água de Arcanjo, apresenta<br />
um diferencial que começa pelo design<br />
da garrafa. Com duas garrafas<br />
de vidro, nas opções Gold e Silver,<br />
a embalagem é no formato da asa<br />
de um anjo, remetendo ao nome da<br />
marca e transparecendo o requinte<br />
do produto. O consumidor visualiza,<br />
não apenas um produto de qualidade,<br />
mas sim um item que, após<br />
o consumo, ainda possa ser guardado,<br />
até mesmo como objeto de decoração.<br />
Aproveitamos a feira para<br />
fazer uma ação diferenciada com a<br />
degustação. Criamos a brincadeira<br />
de Roleta onde o cliente com R$<br />
5,00 rodava a roleta. Dependendo<br />
da sorte ou azar, o cliente poderia<br />
não só degustar mas também levar<br />
de brinde o copinho shot de 50 ml de<br />
vidro. Foi uma ação divertida!”, explica<br />
a diretora Patrícia Neres. “Estamos<br />
com um produto novo de 500<br />
ml para ser lançado até o final deste<br />
ano. Mercado mais jovem, público<br />
com perfil de consumo para festas<br />
e presentes”, finaliza. Pedidos: contato@aguadearcanjo.com.br<br />
e www.<br />
aguadearcanjo.com.br .<br />
95
Acontece<br />
Poço da Pedra, BA<br />
“Nosso principal produto na feira foi a cachaça armazenada<br />
em bálsamo por 8 anos. Por ser uma bebida bem<br />
aceita pelos admiradores de cachaça, ela imprime uma<br />
linda cor dourada na taça, tem um sabor e aroma marcantes,<br />
é intensa e persistente ao nariz, a acidez é baixa<br />
e equilibrada. Além da cachaça armazenada em barris<br />
de Jequitibá Rosa também já existente em nossa carta,<br />
apresentamos na Expocachaça a cachaça armazenada<br />
em barris de umburana. É uma aposta da Poço da<br />
Pedra, uma vez que é uma madeira muito admirada e<br />
bem aceita por todos”, enfatiza Juliana Souza, gerente<br />
comercial da empresa. Presente em empreendimentos<br />
como Restaurante Sal Gastronomia em São Paulo, capital,<br />
Cachaçaria Macaúva em Analândia, SP, Bendito<br />
Empório em Goiânia, Rei da Cachaça em Rio de Janeiro,<br />
Distribuidora Savana em Belo Horizonte, e Companhia<br />
da Cachaça em Salvador, a empresa está prestes a lançar<br />
novidades. “Estamos cuidadosamente trabalhando<br />
na preparação de um blend comemorativo em uma <strong>edição</strong><br />
especial de 10 anos”, conclui. Informações: pocodapedra@grupovaldirsaraiva.com.br<br />
e http://www.grupovaldirsaraiva.com.br/cachacapocodapedra/<br />
.<br />
Cachaça<br />
Imigrante, SC<br />
“A cachaça Imigrante esteve presente<br />
na Expocachaça 2018 com<br />
duas linhas de produtos: a Imigrante<br />
Ouro, que é armazenada em<br />
barril de carvalho, bebida refinada<br />
com paladar abaunilhado e de uma<br />
leveza incomparável, e a Imigrante<br />
Prata, que é armazenada em aço<br />
inox, com um aroma e paladar frutado<br />
e suave. Ambas superaram<br />
as expectativas em aprovação nos<br />
mais diversos paladares. São feitas<br />
com cana de açúcar cultivada<br />
no Valle da Uva Goethe no Sul, de<br />
Santa Catarina, o que influencia<br />
muito em seu sabor incomparável.<br />
É uma bebida que vai trazer<br />
experiencias inimagináveis aos<br />
clientes de bares e restaurantes,<br />
pois a mesma é um acompanhamento<br />
perfeito para<br />
diversos pratos e aperitivos,<br />
proporcionando uma clientela<br />
fiel e sofisticada”, comenta<br />
Ricardo Sorato, administrador.<br />
“Podemos perceber que<br />
o setor vem crescendo dia<br />
após dia, temos um mercado<br />
muito promissor. Tivemos<br />
uma feira muito bem organizada<br />
e com um público bem<br />
diversificado. Podemos notar<br />
também que os jovens de 18<br />
a 30 anos já estão mudando<br />
seus conceitos sobre este<br />
maravilhoso destilado tipicamente<br />
brasileiro”, esclarece.<br />
Informações completas: contato@cachacaimigrante.com.<br />
br e http://cachacaimigrante.com.br<br />
.<br />
96
Acontece<br />
Casa Bucco, RS<br />
De qualidade difenciadada, a Cachaça Casa Bucco Extra <strong>Premium</strong><br />
envelhecida 12 anos foi o grande destaque da empresa no evento<br />
pela qualidade diferenciada dos produtos Casa Bucco. “Mostramos<br />
também a repaginação da embalagem da cachaça Calor Brasilis,<br />
a qual a mesma se destina para o segmento da coquetelaria<br />
e exportação”, aponta Moacir Menegotto, proprietário. A destilaria<br />
da Casa Bucco fica aberta a visitações todos os dias do ano, das<br />
9h as 17:30h. A empresa possui uma pousada localizada junto ao<br />
alambique com o diferencial do open bar de cachaças e caipirinhas<br />
para o hóspede. Mais informações: casabucco@casabucco.com.br e<br />
http://www.casabucco.com.br .<br />
Cachaça Tiziu, RJ<br />
Produto da empresa Tonel e Pinga, que mantém o e-commerce<br />
Rei da Cachaça (www.reidacachaca.com.br), a marca Tiziu é<br />
produzida em Salinas, MG, em parceria com o mesmo alambique<br />
que faz a famosa Cachaça Sabiá. “Com apenas 1 ano<br />
de existência, a nossa cachaça participou de dois importantes<br />
concursos em 2018: o Concurso Mundial de Bruxelas, no qual<br />
ganhou 2 medalhas, uma de Prata com a versão Virgem e uma<br />
Grand Gold (Duplo Ouro) com a versão única; e a Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça, na qual a Virgem foi a única cachaça<br />
da sua categoria, Brancas Puras, a ganhar Medalha de<br />
Ouro. Ótimo motivo para os profissionais de bares e restaurantes<br />
incluir os nosso produtos na carta dos empreendimentos”,<br />
explica Tito Sérgio de Almeida Moraes, diretor. “Com 47% de<br />
álcool, a Virgem descansa de 6 a 12 meses em aço inox, que lhe<br />
confere um toque de maciez incrível, surpreendendo a todos<br />
que a degustam pura, na caipirinha ou em outros coquetéis”,<br />
complementa.<br />
97
Acontece<br />
Casa Buchmann, RS<br />
Medalhista de Ouro de sua categoria<br />
no Concurso de Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça<br />
2018, essa cachaça foi lançada<br />
no mercado em 2016. “A suavidade,<br />
a leveza e o sabor inconfundível<br />
da Buchmann 12 anos<br />
a tornam única. Por longos 12<br />
anos, ela ficou descansanda em<br />
barris da mais nobre das madeiras,<br />
o carvalho francês, utilizado<br />
no envelhecimento dos<br />
melhores destiladoso.<br />
Um ano após seu lançamento<br />
já foi agraciada<br />
com a Medalha de Prata<br />
na Expocachaça. o Ouro<br />
agora recebido nos torna<br />
ainda mais referência<br />
nacional no universo das<br />
cachaças de excelência”,<br />
explica Fabio C. Buchmann,<br />
diretor comercial.<br />
“A nossa sede é um ótimo<br />
local para apreciar uma<br />
cachaça de qualidade e<br />
também para apreciar as<br />
belezas naturais da cidade<br />
de Ivoti,uma cidade<br />
acolhedora e que conta<br />
com um grande número<br />
de atrações turísticas e<br />
uma ótima infraestrutura<br />
de hospedagem”,<br />
convida o porta-voz. Pedidos:<br />
casabuchmanncachacaria@gmail.com<br />
e<br />
https://www.casabuchmann.com.br<br />
.<br />
Harmonie Schnaps, RS<br />
Com sede no interior do Vale do Caí, a 70 km de Porto Alegre, a Cachaçaria<br />
Harmonie Schnaps recebeu a Medalha de Prata com sua versão Prata<br />
no Concurso de Degustação às Cegas da Expocachaça. “Os produtos,<br />
cachaças e licores são elaborados pela minha família, que foi pioneira<br />
em produzir cachaça artesanal na região. São mais de quatro décadas de<br />
amor nessa produção, que começou na década de 1940 e foi retomada em<br />
2004. A Harmonie Schnaps sempre investiu na qualidade, nos detalhes e<br />
no requinte do mais puro destilado. Sua produção é de forma artesanal,<br />
com máximo de 30 mil litros por ano. O processo produtivo tem um rigoroso<br />
controle de qualidade, que inicia na lavoura da cana e vai até a venda<br />
final”, detalha o próprietário Leandro Augusto Hilgert. Nossa versão<br />
premiada é feita em um alambique de cobre, pequeno, com a separação<br />
correta das três partes (cabeça, coração e calda) e isso faz com que ela<br />
se destaque tanto nas premiações, as quais, por sua vez, fazem a gente<br />
acreditar e continuar elaborando um produto de qualidade e aumentando<br />
a paixão pelo que se faz. A qualidade dela é superior, a cachaça tem um<br />
toque diferente aveludado, ao degustar ela proporciona uma maciez sem<br />
agressão”, esclarece. Outras informações: contato@harmonieschnaps.<br />
com.br e http://www.harmonieschnaps.com.br .<br />
98
Acontece<br />
Sanhaçu, PE<br />
“De total drinkability”: assim<br />
resume o especialista<br />
Rafael Guimarães, do<br />
DrinkIt, MG, a apreciação<br />
pela Sanhaçu Freijó, que<br />
recebeu a Medalha de Prata<br />
no Concurso de Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça<br />
2018. “Dizer que<br />
o freijó é dessas madeiras<br />
que não passam cor nem<br />
muitas notas de madeira<br />
para a cachaça é um absurdo<br />
quando se fala dessa<br />
delícia. É uma cachaça de<br />
absoluta personalidade e<br />
pedigree único. Sensacional<br />
pura ou numa tradicional<br />
caipirinha. Fico só imaginando<br />
como ficaria nessas<br />
caipirinhas exóticas que se<br />
fazem pelo Brasil”, prossegue<br />
o degustador. Apostando<br />
em produtos orgânicos,<br />
a Sanhaçu também é<br />
uma empresa sustentável<br />
e foi o primeiro engenho do<br />
Brasil a se tornar movido<br />
a energia solar ainda em<br />
2015. Em 2018 a empresa<br />
também lançou a Sanhaçu<br />
Origem, uma cachaça com<br />
47% de de teor alcoólico e<br />
que não passa por nenhuma<br />
madeira. “Ela tem esse<br />
nome porque é dela que se<br />
originam todas as outras<br />
Sanhaçus (Freijó, Carvalho<br />
e Umburana), pois antes de<br />
elas irem para os seus respectivos<br />
tonéis, elas um dia<br />
já foram a Origem”, comenta<br />
Elk Barreto Silva, diretora<br />
Comercial. Onde e como<br />
adquirir: elk@sanhacu.<br />
com.br e http://www.sanhacu.com.br<br />
.<br />
99
Acontece<br />
Cachaça Decisão, MG<br />
“A participação na Expocachaça é muito importante<br />
para sabermos as opiniões do público consumidor e<br />
as novidades do mercado. Por que nosso produto deveria<br />
ser inserido na carta dos empreendimentos? Por<br />
manter todas as características da tradicional cachaça<br />
mineira artesanal. A Decisão Prata, por exemplo, é<br />
bem marcante, com todo perfume do caldo de cana. Já<br />
a Decisão Ouro oferece toda a suavidade e o sabor do<br />
bálsamo”, destaca Marco Túlio Oliveira, gerente comercial.<br />
Informações: comercial@cachacadecisao.com.br e<br />
http://www.cachacadecisao.com.br .<br />
Destom, MG<br />
“Nossa destilaria hoje é referência em tecnologia, aliando as<br />
antigas receitas de produção da cachaça mineira com avançados<br />
processos tecnológicos, capazes de reproduzir cachaça de<br />
alta qualidade em alto volume, mantendo as características de<br />
pequenas e tradicionais destilarias mineiras. É um verdadeiro<br />
modelo de sustentabilidade e tecnologia pois nada se perde, o<br />
bagaço da cana é usado para alimentação do gado; a vinhaça<br />
na alimentação e como fertilizante para o canavial e pastagens;<br />
as frações de cabeça e calda são redestiladas em coluna<br />
para produção de álcool combustível para uso nos carros da<br />
fazenda; o uso de água para resfriamento é racionalizado por<br />
sistemas modernos e automatizados”, destaca Pablo Silva Melgaço,<br />
diretor. “Nesta <strong>edição</strong> da Expocachaça fomos agraciados<br />
por medalhas em todos os produtos inscritos, o que nos deixou<br />
extremamente feliz, pois reflete nosso zelo pela qualidade em<br />
nossa produção.<br />
A cachaça 1000 Montes 3AOB, com Medalha de Prata, tem um<br />
grande diferencial em trazer um blend de 3 tostas de carvalho<br />
americano de primeiro uso, madeira esta que ainda é pouco<br />
utilizada na cachaça. É uma cachaça leve com notas de coco<br />
caramelizado, amêndoas e mel que harmoniza bem com pratos<br />
de carnes vermelhas. Já a Banabee é uma bebida mista de banana,<br />
mel e canela, um equilíbrio perfeito pois a especiaria se<br />
apresenta suave mas faz um balanço do dulçor. Uma coquetel<br />
pronto, bastante versátil, podendo ser consumida tanto durante<br />
o dia à beira da piscina ou na noite em festas. Acreditamos<br />
que a premiação foi o reconhecimento de nosso trabalho<br />
focado em qualidade e produtos inovadores”, conclui Pablo.<br />
Informações: contato@cachacaspiral.com.br e http://www.cachacaspiral.com.br<br />
e http://drinkmaker.com.br .<br />
100
Acontece<br />
Hof, SP<br />
“Profissionais de bares, restaurantes deveriam ter a linha<br />
de produtos da Hof Microdestilaria pela sua exclusividade e<br />
alta qualidade, além de permitir uma imensa variedade de<br />
coquetéis. Praticamente todos os produtos em nossa linha já<br />
foram laureados com medalhas em concursos nacionais e internacionais<br />
de qualidade em bebidas destiladas. Colocamos<br />
no concurso de Degustação às Cegas nossa cachaça Alma da<br />
Serra, envelhecida em barris de carvalho americano, como<br />
teste para nossa certificação de que ela se mantém um produto<br />
top de linha. Já havíamos ganho nossa primeira medalha<br />
em 2014 (Concours Mondial de Bruxelles). No ano seguinte<br />
esta cachaça foi escolhida pelo júri da <strong>Revista</strong> VIP como a melhor<br />
cachaça premiada, tendo ainda recebido uma Medalha<br />
de Prata no New York Spirits Competition, dos EUA, no ano<br />
passado. A Medalha de Prata recebida demonstra que com o<br />
passar do tempo mantemos a alta qualidade de nossos produtos.<br />
A segunda bebida que colocamos pela primeira vez à<br />
prova foi a nossa Sortilégio, uma bebida composta, quase um<br />
bitter, resultado de uma infusão da melhor cachaça da casa,<br />
com frutas secas, ervas e especiarias. A Medalha de Prata<br />
recebida ao final da prova também nos deixa orgulhosos pois<br />
assim praticamente todas as bebidas já foram reconhecidas<br />
pela sua qualidade”, detalha Martin Braunholz, proprietário<br />
e Master Distiller da empresa. Informações e vendas:<br />
hof@microdestilariahof.com.br e http://www.microdestilariahof.com.br<br />
.<br />
Guaajá Tiquira, MA<br />
Destilado fino obtido a partir da mandioca, a Guaajá<br />
Tiquira chegou ao mercado em 2015. Neste ano recebeu<br />
Medalha de Prata na Expocachaça 2018 com sua<br />
versão armazenada em amburana. “Os bartenders devem<br />
ter esse destilado primeiramente por ele ser de alta<br />
qualidade e de fato 100% original do Brasil, de sabor<br />
único e inigualável, sendo ótimo também para o preparo<br />
de drinques. Ela é uma bebida muito equilibrada, onde<br />
você percebe qual a madeira na qual ela ficou armazenada<br />
mas que ainda manteve o sabor original do destilado.<br />
Apreciamos muito a surpresa de todos quando<br />
descobrem, através de nosso produto, a Guaaja Tiquira,<br />
que o Brasil possui esse destilado anterior a cachaça inclusive<br />
e que até então era tida como o destilado brasileiro”,<br />
explica Margot Stinglwagner, proprietária. Outras<br />
informações: contato@guaajatiquira.com e http://www.<br />
guaajatiquira.com/br .<br />
101
Acontece<br />
Cachaça Jeceaba,<br />
MG<br />
Durante a Expocachaça 2018, o<br />
destaque no estande da empresa<br />
foi a Cachaça Jeceaba <strong>Premium</strong>.<br />
“É recomendada aos bares e restaurantes<br />
por ser um produto trabalhado<br />
para isso: sua garrafa e o<br />
rótulo asseguram um tratamento<br />
diferenciado para se postar como<br />
produto <strong>Premium</strong>. São apenas<br />
1.200 litros a cada 2 anos. O produto<br />
tem um brilho consistente;<br />
um dourado magnetizante e um<br />
aroma consagrado fruto de um<br />
blend de madeiras. São 2 anos em<br />
jequitibá e 2 anos em carvalho europeu<br />
que garantem uma complexidade<br />
e maturidade do sabor.<br />
A madeira é um componente para<br />
uma degustação aveludada, preservando<br />
um aroma do melaço;<br />
um retrogosto inebriante para não<br />
deixar esquecer da excelência do<br />
produto.<br />
Uma aposta elegante para clientes<br />
com bom gosto e especiais. Também<br />
aproveitamos e lançamos a<br />
Cachaça Jeceaba Clássica, um<br />
produto armazenado apenas em<br />
inox, sem passagem por madeira.<br />
Garantimos que o produto que<br />
nasce com qualidade - apenas o<br />
coração do destilado - tem personalidade.<br />
É ideal para drinques<br />
ou mesmo para bebê-la in natura,<br />
para os puristas”, detalha Roger<br />
Sejas, socio-diretor. Informações:<br />
cachacajeceaba@cachacajeceaba.<br />
com.br e http://www.cachacajeceaba.com.br<br />
.<br />
Bem me Quer, MG<br />
Medalha de Ouro na Expocachaça<br />
2018, a cachaça premium Bem Me<br />
Quer Amburana, novidade da empresa<br />
foi a única do seu gênero a<br />
obter a a medalha dourada na sua<br />
categoria. Untuosa, perfumada,<br />
com aromas frutados que se estendem<br />
para o paladar, harmoniza<br />
com sobremesas e sorvetes, entre<br />
outras opções. Sua cor é amarelo<br />
palha. “Nossas cachaças oferecem<br />
qualidade internacional e são reconhecidas<br />
e apreciadas no mundo<br />
todo. Produzidas com o máximo do<br />
cuidado e toda a tradição de uma<br />
região famosa pela fabricação dessa<br />
bebida tão apreciada, elas estão<br />
presentes também no mercado<br />
nacional. Também aproveitamos o<br />
evento para lançar a Cachaça <strong>Premium</strong><br />
Bem Me Quer Carvalho, Cachaça<br />
Bem me Quer Carvalho 42%<br />
e Cachaça Santa Romana Edição<br />
Limitada (1.000 garrafas com números<br />
de série)”, destaca Manuela<br />
Romano Lopes, diretora de marketing.<br />
“Nossa história começou há<br />
mais de 30 anos, em um cenário<br />
histórico: a Fazenda Santo Antônio<br />
das Pitangueiras, cuja sede, um<br />
casarão construído em 1715, foi<br />
totalmente restaurada pelo casal<br />
José Otávio de Carvalho Lopes e<br />
Rosana Romano, proprietários da<br />
Fazenda e da marca. A qualidade<br />
das bebidas foi tão alta e seu<br />
sabor tão delicioso que ambas as<br />
marcas já saíram com o “selo” padrão<br />
exportação, e logo foram direcionadas<br />
para o mercado externo”,<br />
finaliza. Outras informações:<br />
: contato@alambiquesantissima.<br />
com.br e http://www.alambiquesantissima.com.br<br />
.<br />
102
Acontece<br />
Cachaça Patuá, MG<br />
“Estamos localizados em Betim, MG, em um sítio que<br />
é de nossa família há mais de 40 anos. Na prova de<br />
Degustação às Cegas na Expocachaça, além da análise<br />
química, as cachaças concorrentes (quase 300 rótulos)<br />
passaram pela análise sensorial de 17 jurados extremamente<br />
capacitados. Nossa cachaça é feita dentro dos<br />
melhores padrões de qualidade, e depois de destilada<br />
passa por um refinado e estudado processo de envelhecimento.<br />
A cachaça Patuá Amburana (Medalha de<br />
Prata no evento) é envelhecida em barris de Amburana<br />
por, no mínimo, seis meses. É uma cachaça macia,<br />
com aroma suave e sabor levemente adocicado e frutado,<br />
com toque de especiarias que remetem à madeira<br />
amarelada. Possui baixa acidez e teor alcoólico ameno.<br />
Harmoniza muito bem com queijos mais encorpados,<br />
carnes vermelhas e assados em geral, além de casar<br />
super bem com o tradicional torresmo de barriga, claro!<br />
Também indicada para a degustação pura, ou na forma<br />
de caipiuva com uvas vermelhas. A medalha nos deixou<br />
extremamente honrados e mostra que nosso trabalho<br />
está no caminho certo”, destaca Walter Carlos Brössel,<br />
proprietário. Informações e pedidos: walter@cachacapatua.com.br<br />
e http://www.cachacapatua.com.br .<br />
Nectar do Cerrado, MG<br />
“O Engenho Néctar do Cerrado iniciou sua produção<br />
no ano de 2003, na cidade de Monte Alegre de<br />
Minas, MG. É uma cachaça artesanal de alta qualidade,<br />
produzida e armazenada em toneis de amburana,<br />
bálsamo, castanheira e jequitibá. A Cachaça<br />
Néctar do Cerrado Castanheira já recebeu três<br />
premiações Prata durante a Expocachaça nos anos<br />
de 2014, 2016 e 2018. É produzida com cana selecionada<br />
e segue todo o padrão de alta qualidade<br />
na produção, desde a moagem, passando pela fermentação<br />
até a destilação. São poucos engenhos<br />
que trabalham com a castanheira, madeira que se<br />
aproxima muito do carvalho. Tem sabor suave, com<br />
notas de flor de laranjeira, levemente adocicada, podendo<br />
ser harmonizada inclusive com um pavê de<br />
castanha do pará com chocolate. Durante o evento<br />
também fizemos um teste com o licor Flor do Cerrado,<br />
feito com a cachaça Néctar do Cerrado, nos<br />
sabores Banana, Café, Canela, Chocolate, Maracujá<br />
e Pequi. Todos foram muito bem aprovados”, explica<br />
Walter Vieira da Cunha, administrador. Informações:<br />
nectardocerrado@yahoo.com.br e https://<br />
www.facebook.com/pg/cachacanectardocerrado<br />
103
Acontece<br />
Cachaça Terra Forte, MG<br />
A Cachaçaria Terra Forte é uma empresa familiar,<br />
de pequeno porte, que iniciou suas<br />
atividades em 2000 e está sediada no município<br />
de Presidente Juscelino, MG. “Procuramos<br />
aliar qualidade e sabor com a sustentabilidade<br />
do meio ambiente. Nossa produção<br />
de alimentos orgânicos é mais do que a produção<br />
sem uso de agrotóxicos. É o resultado<br />
de um sistema de produção agrícola que<br />
busca manejar de forma equilibrada o solo e<br />
demais recursos naturais, conservando-os a<br />
longo prazo e mantendo a harmonia desses<br />
elementos entre si e com os seres humanos”,<br />
enfatiza, Ronaldo Soares Guimarães, sócio<br />
gerente. “Elaborados artesanalmente, com a<br />
utilização de matérias primas selecionadas e<br />
sem aditivos químicos, os produtos Terra Forte<br />
trazem consigo a qualidade dos produtos<br />
em sintonia com a natureza. Nossa cachaça<br />
premiada esse ano foi a envelhecida em toneis<br />
de carvalho. E aproveitamos para lançar<br />
um novo produto: aproveitou para lançar um<br />
novo produto: queijo artesanal”. Informações<br />
e pedidos: contato@cachacaterraforte.com.br<br />
e http://www.cachacaterraforte.com.br .<br />
Engenho da Cana, MG<br />
A empresa conta com uma linha de produtos que<br />
abrange quatro marcas: Engenho da Cana, Nossa<br />
Rainha, Alambique de Minas e Bola da Vez, além de<br />
outras marcas de terceiros produzidas e comercializadas,<br />
como é o caso da Cachaça De La Vega, já<br />
ranqueada entre as 250 melhores do País segundo o<br />
último Ranking Cúpula da Cachaça na fase de voto<br />
popular. “O produto que mais chamou a atenção de<br />
nosso linha foi a cachaça Alambique de Minas Ouro.<br />
Por ser um blend (amburana e carvalho), essa cachaça<br />
cai no gosto de diferentes públicos, sendo um<br />
ótimo produto para se trabalhar”. Conheça a linha<br />
completa da empresa no site www.cachacaengenhodacana.com.br<br />
ou mais informações pelo e-mail contato@engenhodacana.com.br<br />
.<br />
104
Acontece<br />
Santo Mel, SP<br />
A empresa recebeu uma Medalha de<br />
Prata na Expocachaça 2018 na Categoria<br />
Bebidas Mistas com a sua<br />
Cambu Santo. “Ela mistura a pureza<br />
da cachaça com o sabor único<br />
do Cambuci, através de um concentrado<br />
do fruto típico que provém dos<br />
plantios agroecológicos do Alto da<br />
Serra do Mar, na Mata Atlântica. O<br />
diferencial é a forma como é produzida,<br />
que além de realçar o sabor da<br />
fruta controla a acidez da cachaça.<br />
Acredito que esse prêmio se deve à<br />
alta qualidade da cachaça Cambu<br />
Santo, feita com ingredientes sele-<br />
cionados, e seu sabor único em sua categoria.<br />
Somos uma empresa estabelecida<br />
no mercado há mais de três anos, com<br />
novas ideias voltadas à conservação do<br />
meio ambiente, utilizando produtos naturais,<br />
sem adição de conservantes e estabilizantes<br />
em nossos produtos. Tanto<br />
o Santo Mel quanto o Cambu Santo harmonizam<br />
bem com frutas cítricas, sendo<br />
excelentes opções para produção de drinques<br />
variados e sem adição de açúcar”,<br />
pontua Vinicius Martins de Lima, diretor<br />
comercial. Informações: contato@cachacasantomel.com.br<br />
e https://www.facebook.com/pg/bebidasantomel<br />
.<br />
Prazer de Minas, MG<br />
“A Cachaça Prazer de Minas é produzida<br />
unindo a tradição mineira à<br />
tecnologia. Em canaviais próprios,<br />
sem queima, a cana de açúcar é<br />
selecionada, cortada, lavada e esmagada<br />
em moendas gerando um<br />
puro suco, que é fermentado, de<br />
forma natural, em dornas de aço<br />
inoxidável e em sala climatizada.<br />
São usadas “leveduras selecionadas”,<br />
livres de aditivos químicos,<br />
gerando uma fermentação de<br />
baixa acidez. A Prazer de Minas é<br />
uma das primeiras a utilizar esta<br />
tecnologia. Nossa cachaça premiada<br />
no Expocachaça 2018 (Medalha<br />
de Prata) foi a Prazer de Minas<br />
Luxo, uma premium envelhecida<br />
em barris de carvalho europeu. Ela<br />
harmoniza muito bem com queijos<br />
maturados mais suaves e peixe. A<br />
conquista dos jurados pode pode<br />
ter vindo do aroma que lembra a<br />
baunilha e coco, tendo uma baixa<br />
acidez”, finaliza. Outras informações:<br />
cachacaprazerdeminas@<br />
yahoo.com.br e https://www.cachacaprazerdeminas.com.br<br />
.<br />
105
Acontece<br />
Bento Albino<br />
Maquiné, RS<br />
Medalha de Prata no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />
2018 com sua versão Amburana, a<br />
Bento Albino é uma cachaça artesanal<br />
produzida na cidade gaúcha<br />
de Maquiné, RS, numa região na<br />
qual, desde o inicio do século passado,<br />
ficou famosa por suas aguardentes.<br />
Um dos principais personagens<br />
deste período foi o tropeiro<br />
Bento Albino, homenageado pela<br />
empresa no nome do produto.<br />
Linha de produtos: Cachaça Bento<br />
Albino Extra <strong>Premium</strong> (envelhecida<br />
por 6 anos em barris de carvalho),<br />
Cachaça Bento Albino Ouro<br />
(cachaça premium, envelhecida 3<br />
anos em barris de carvalho), Cachaça<br />
Bento Albino Prata (descansada<br />
em pipas de inox por mais<br />
de 3 anos), Cachaça Bento Albino<br />
Amburana (envelhecida por 1 ano<br />
em barris de Amburana). A empresa<br />
tem ainda uma ampla linha de<br />
licores: chocolare, canela, banana,<br />
entre outras versões). Durante a<br />
Expocachaça lançou ainda o licor<br />
fino de laranja com cachaça Bento<br />
Albino Ouro.<br />
Destaque: Cachaça Bento Albino<br />
Amburana<br />
“É uma cachaça com sabor equilibrado<br />
e levemente adstringente”,<br />
destaca Luzia Rodrigues de Abreu,<br />
diretora.<br />
Mais informações:<br />
https://www.bentoalbino.com.br<br />
e no facebook e<br />
https://www.facebook.com/pg/<br />
bentoalbino .<br />
106
Destilaria Rech<br />
Luiz Alves, SC<br />
A história de Destilaria Rech se iniciou em 24 de<br />
março de 1938 com o sr. Roberto Rech, que a principio<br />
fabricava pequenas quantidades de cachaça<br />
a partir do escorrimento do açúcar mascavo que<br />
a família produzia. Com o passar dos anos, a demanda<br />
da cachaça ficou maior e seu filho Pedro<br />
Roberto Rech, em 1950, tomou a frente e começou<br />
a produzir maiores quantidades. Em 1975, Osmar<br />
Rech Filho, de Pedro, foi quem, assumiu a frente e<br />
foi crescendo ainda mais a produção da cachaça.<br />
Já em 2004, Osmar e seu Filho Odilson registraram<br />
a sua primeira marca que seria a Sacca (do latim<br />
“Saccharum”, que significa cana-de-açúcar ).<br />
“Agora em 2018, já na quarta geração com o Odilson<br />
Rech na frente da destilaria, completamos 80<br />
anos desde seu primeiro registro. Claro, por todos<br />
estes anos passamos dificuldades com a entrada<br />
das indústrias, competindo em preços desonrosos,<br />
mas a qualidade sempre prevaleceu. E hoje podemos<br />
dizer com orgulho que completamos oito décadas<br />
de historia, tradição e qualidade desde o nosso<br />
fundador, sempre mantendo a essência de trabalhar<br />
com primazia, que foi assim que conseguimos<br />
nos manter erguidos”, comenta o atual diretor e<br />
responsável da Destilaria, Odilson Rech.<br />
Destaque:<br />
SACCA PRATA<br />
“A nossa medalhista de Prata 2018 é um destilado<br />
feito a partir do melado de cana, um destilado feito<br />
com o coração. Destilamos a cachaça e separamos<br />
ela em três etapas cabeça, coração e calda, sendo<br />
apenas utilizado o coração da cachaça que onde<br />
fica a melhor parte, assim permanecendo sempre<br />
uma bebida com alta qualidade. Ela tem<br />
uma características das aguardentes que seria o<br />
cheiro e o paladar mais adocicado e mais leve que<br />
vem do melado de cana, mas não se enganam que<br />
ele é um destilado com 38% vol alcoólico. Pode ser<br />
apreciada pura como um aperitivo, ou em preparações<br />
de drinques’, finaliza o diretor.<br />
Onde Comprar: informações sobre vendas no site<br />
www.destilariarech.com.br .<br />
107
Acontece<br />
Cachaça Sagrada<br />
Bom Jesus do Amparo, MG<br />
“O rico vocabulário mineiro tem uma expressão muito<br />
popular que é a de ‘comer rezando’, para se referir<br />
àquelas comidas que levam o paladar ao verdadeiro<br />
êxtase. Quando dois mineiros, bons conhecedores e<br />
apreciadores de cachaça, exigentes no paladar e sonhadores,<br />
resolveram produzir a própria cachaça,<br />
queriam que fosse daquelas de ‘beber rezando’. Começava<br />
ali uma verdadeira saga que passaria pela fase<br />
das pesquisas, da busca de um local próximo a produtores<br />
das melhores canas; da construção de instalações<br />
perfeitas para se produzir uma aguardente de<br />
primeira qualidade; até a contratação de especialistas<br />
em moagem e no tratamento do mosto e destilação;<br />
tudo sob o rigoroso controle de qualidade e higiene,<br />
obedecendo rigorosamente aos padrões da legislação.<br />
Depois de muito trabalho e esforços, tudo deu certo.<br />
Assim, nascia a Sagrada, uma bebida para ser cultuada.<br />
Seu nome faz uma alusão ao antigo hábito tradicional<br />
– quase sagrado - de se tomar uma dose de<br />
cachaça. Também é uma homenagem respeitosa à cidade<br />
mineira onde ela é produzida, e ao seu padroeiro<br />
Bom Jesus do Amparo. E os dois mineiros sonhadores<br />
mantém a promessa de seguirem religiosamente a receita<br />
para a produção da melhor aguardente”, conta<br />
Hermany de Pinho Tavares, sócio-proprietário.<br />
Além das versões Ouro (envelhecida em carvalho),<br />
Prata (descansada em jequitibá) e Pura (descansada<br />
em inox), a empresa aproveitou a Expocachaça para<br />
lançar uma versão envelhecida em amburana. “Comercializamos<br />
todo o lote levado para a feira e só não<br />
vendemos mais porque não tinham no momento”, destaca<br />
o empreendedor.<br />
Linha de produtos atual: Cachaça Sgrada Ouro (em<br />
Carvalho), Cachaça Sagrada Amburana, Cachaça Sagrada<br />
Prata e Cachaça Sagrada Pura.<br />
“A Cachaça Sagrada é nova. Iniciamos a produção em<br />
outubro de 2016, assim que terminamos a construção<br />
da fábrica. Esta cachaça premiada já refere-se ao<br />
nosso segundo lote, o que nos permitiu corrigir alguns<br />
erros cometidos na primeira. Os equipamentos já haviam<br />
sido ajustados e utilizados, assim como usamos<br />
cana somente da propriedade, ao invés da primeira<br />
que chegamos a trabalhar também com cana de terceiros.<br />
A harmonização foi mais fácil o que permitiu<br />
também um melhor blend”, conclui Hermany.<br />
Onde Comprar: (31) 3048-2303, vendas@cachacasagrada.com.br<br />
e no site https://cachacasagrada.com.br .<br />
Destaque:<br />
Cachaça Sagrada Ouro<br />
(Medalha de Prata na Expocachaça 2018 na<br />
Categoria Madeiras Diversas)<br />
108
109
Acontece<br />
Melicana<br />
Bom Despacho, MG<br />
Na Expocachaça 2018, a Melicana lançou 3 produtos:<br />
a Cachaça Pura Arte Castanheira, a Pura Arte 3 madeiras<br />
e Cachaça Pura Arte Amburana, dois dos quais<br />
mal chegaram ao mercado e já conquistaram a Medalha<br />
de Prata no Concurso de Degustação às Cegas.<br />
A Melicana é um alambique de produção artesanal,<br />
localizado em Bom Despacho, região de Cerrado no<br />
centro-oeste mineiro, lugar onde as pessoas apreciam<br />
uma boa prosa, boa culinária e uma boa cachaça.<br />
O idealizador é Carlos José de Assis, um mineiro de<br />
nascença e com o dom de artesão, que tem em suas<br />
raízes o esmero de fazer bem feito tudo que se propõe.<br />
Apreciador da aguardente de mel, destilado feito<br />
somente do puro mel de abelha, resolveu ele mesmo<br />
produzir o destilado especialmente para seu consumo.<br />
Com o sucesso do destilado de mel, Carlos resolveu<br />
fazer também a aguardente de cana. Aos hoje<br />
estão na linha da empresa, que nasceu 2004.<br />
Linha de produtos: Cachaça tradicional, Cachaça armazenada<br />
em amburana, três madeiras (castanheira, amburana<br />
e bálsamo) e as aguardentes de mel e melado (rum<br />
mineiro) que, após ser produzido, vão repousar em toneis<br />
de madeira para dar personalidade ao seu sabor. “Para<br />
nós foi maravilhoso receber a medalha de prata com as<br />
cachaças no seu lançamento”, pontua Lélida Maria Cardoso<br />
de Oliveira Assis, gerente administrativo.<br />
Destaque: Lançamentos<br />
As novidades recém-apresentadas pela empresa, a Pura<br />
Arte 3 Madeiras e Pura Arte Castanheira são produtos<br />
feitos com o coração da cachaça, envelhecidos em tonéis<br />
700 litros de primeiro uso por 2 anos conferindo um sabor<br />
elegante e aroma marcante à bebida. “Ainda em 2018<br />
lançaremos uma versão extra premium”.<br />
Mais informações: comercialmelicana@gmail.com, (37)<br />
99107-8141, Facebook www.facebook.com/cachacariamelicana<br />
e www.cachacariamelicana.com.br .<br />
110
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Acontece<br />
Alambique Brasil<br />
Ortigueira, PR<br />
A marca Alambique Brasil e também Orticana fazem parte da<br />
linha da Cachaçaria Serra do Cadeado, localizada em Ortigueira,<br />
interior do PR, aos pés da Serra do Cadeado, um local de<br />
terras férteis, natureza preservada e águas límpidas. Ortigueira<br />
é conhecida como a Capital do Mel, sendo a maior produtora<br />
do Estado. A cachaçaria faz parte de um grupo empresarial,<br />
com mais de 25 anos, com empresas no setor de serviços ara o<br />
varejo e turismo.<br />
Com instalações amplas e modernas, a Cachaçaria Serra do<br />
Cadeado está equipada com os melhores equipamentos para<br />
a produção de cachaça artesanal. São moendas, alambiques,<br />
dornas, barris de maturação, engarrafadoras e muitos outros<br />
equipamentos comandados por mão de obra capacitada e treinada<br />
pelos melhores especialistas em produção de cachaças,<br />
garantindo o padrão de qualidade. “A marca do nosso produto é<br />
tratada com produtos de nossa empresa é tratada com carinho<br />
e respeito, pois leva a imagem do nosso País no peito, para os 4<br />
cantos do mundo. Na Expocachaça, todas nossas cachaças fizeram<br />
sucesso, modéstia à parte. Os visitantes acharam nossa<br />
Cachaça Alambique Brasil Ouro Amburana bem diferenciada,<br />
confirmando as duas premiações em 1 ano no mercado recebidas<br />
com esse produto: Medalha de Prata na Expocachaça 2017<br />
e Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil”, destaca Ludmila Nogueira Marioto.<br />
Linha de produtos: Cachaça Alambique Brasil Prata (descansada<br />
em dornas de inox), Cachaça Alambique Brasil Ouro (descansada<br />
8 meses em tonéis novos de Amburana), bebida mista<br />
Alambique Brasil Mel e Limão, bebida mista Alambique Brasil<br />
Mel, Limão e Pimenta, bebida mista Alambique Brasil Jabuticaba,<br />
bebida mista Alambique Brasil Açaí, Cachaça Orticana<br />
(descansada em dornas de inox). “Também lançamos mais 2<br />
cachaças: a Carvalho e a Blend (Carvalho com Amburana)”,<br />
finaliza a porta-voz..<br />
Destaque: Alambique Brasil Mel e Limão<br />
“Nossa cachaça de Mel, Limão e Pimenta foi unanimidade e recorde<br />
em vendas no evento, para simplesmente deixar os apreciadores<br />
literalmente de boca aberta, mesmo que ao convencer<br />
pessoas que não são apreciadoras de cachaça, bebidas mistas<br />
ou pessoas que não bebem bebidas alcoólicas e, ao experimentar,<br />
ficavam surpresos e sempre acabavam levando e agora pedindo<br />
pelo Mercado Online. Para barmans e chefs de cozinha<br />
ótimo produtos para ‘viajarem’ em suas receitas”, finaliza.<br />
Mais informações: (71) 9.9619-9705, contato@cachacaalambiquebrasil.com.br<br />
e no site https://www.cachacariaserradocadeado.com.br<br />
.<br />
112
113
Acontece<br />
Cachaça Vale do Sol<br />
Siqueira Campos, PR<br />
“A Expocachaça foi nossa primeira<br />
grande feira e uma excelente<br />
oportunidade para se<br />
obter uma resposta rápida das<br />
pessoas vindas de várias partes<br />
do Brasil que verdadeiramente<br />
apreciam uma boa cachaça, as<br />
quais não estavam habituadas a<br />
degustar uma bebida orgânica,<br />
que no nosso caso foi sentido realmente<br />
como um diferencial. As<br />
trocas de informações e conhecimentos<br />
com outros produtores<br />
foi um ponto forte do evento,<br />
pois mesmo em alguns cursos<br />
não há essa troca de informações<br />
técnica. O evento é, no nosso<br />
ponto de vista, uma vitrine<br />
para colocar nossos produtos<br />
entres os que já estão no mercado<br />
e ser também ser reconhecido<br />
como produto de qualidade.<br />
os. Somos novatos (apenas qua-<br />
tro anos de empresa) no ramo<br />
de cachaças. Sendo assim, foi,<br />
de certa forma, um lançamento<br />
de nossos produtos que muitos<br />
não conheciam ou quem já tinha<br />
ouvido falar e pode comprovar a<br />
qualidade e o sabor de nossos<br />
produtos produzidos nas terras<br />
vermelhas no Paraná”, apresenta<br />
Sandro Ribeiro Coutinho, sócio-Proprietário”<br />
Linha de produtos atual: “Temos<br />
a Cachaça Prata, descansada<br />
por 1 ano, e a Ouro, envelhecida<br />
por 6 meses em barril de Carvalho<br />
europeu. Todas as pessoas<br />
que passavam em frente ao nosso<br />
estande e viam nosso logo e o<br />
símbolo de Orgânico e vinha até<br />
nós perguntar a diferença das<br />
cachaças normais para a nossa<br />
orgânica e toda vez explicávamos<br />
que a nossa não usa nenhum<br />
tipo de defensivo agrícola<br />
na plantação e manutenção da<br />
cana e que o processo é totalmente<br />
isento de produtos químicos,<br />
talvez esse foi um diferencial<br />
que as pessoas notaram,<br />
além, é claro, do sabor, aroma<br />
na hora da degustação”.<br />
DESTAQUE: VISITAÇÃO<br />
“Nós estamos abertos a visitação,<br />
qualquer pessoa pode vir<br />
conhecer nossa chácara e nosso<br />
alambique durante todos os<br />
dias da semana. Não possuímos<br />
hospedagem em nossa Chácara<br />
mas nossa cidade possui alguns<br />
hotéis e pousadas que permitem<br />
ao visitante fique mais tempo.<br />
Estamos localizados a 300 metros<br />
da PR 424 e a 1,5 km da<br />
PR 092 e a 500 metros do Aeroporto<br />
de Siqueira Campos. Chegando<br />
próximos, nas rodovias,<br />
o visitante irá encontrar placas<br />
indicando nossa localização facilitando<br />
o acesso. Temos nossa<br />
localização no Google Maps<br />
como Vale do Sol Orgânicos.<br />
Até dezembro teremos, além do<br />
Alambique, uma Gruta de Nossa<br />
Senhora das Graças para que<br />
o visitante/viajante possa orar<br />
para que sua viagem transcorra<br />
sem problemas” finaliza.<br />
Onde Comprar: informações<br />
pelo fne (43) 3571-1827, facebook<br />
https://www.facebook.<br />
com/cachacavaledosolorganicos<br />
e e-mail produtosvaledosol@hotmail.com<br />
.<br />
114
115
Acontece<br />
Âmago da Tradição<br />
Botelhos, MG<br />
Fundados no início dos anos de 1990, os Engenhos<br />
Acauã, produtores da Cachaça Âmago da Tradição,<br />
produzem artesanalmente uma bebida de alta<br />
qualidade para atender um mercado crescente e de<br />
consumidores de paladar cada vez mais sofisticado.<br />
Certificada pela Associação Mineira de Produtores<br />
de Cachaça de Qualidade (AMPAQ). Seguindo todos<br />
os princípios que regem a fabricação, utiliza cana<br />
cultivada sem a utilização de defensivos e sem queima,<br />
além do corte e moagem sempre realizados no<br />
mesmo dia. “Acreditamos que nossa cachaça deva<br />
fazer parte da carta de bares e restaurantes justamente<br />
por prezarmos uum produto puro e sem<br />
artifícios, ou seja, cachaça de verdade”, destaca<br />
Marcos Tadeu de Oliveira Coimbra, gerente comer-<br />
cial. “Nesse exato momento, estamos levando a termo a<br />
duplicação de produção, aumentando a área de fábrica e<br />
triplicando as áreas de canaviais”, finaliza.<br />
Linha de produtos: Cachaça Âmago da Tradição Ouro,<br />
Cachaça Âmago da Tradição Prata, Cachaça Âmago da<br />
Tradição <strong>Premium</strong> (Linha Comemorativa 20 anos).<br />
Destaque: Cachaça Âmago da Tradição <strong>Premium</strong><br />
Com teor alcoólico de 40%, é envelhecida exclusivamente<br />
em tonéis de bálsamo. Na degustação, traz um maltado<br />
específico de anos de envelhecimento e uma sensação de<br />
suavidade que confirma a essência de uma das melhores<br />
Cachaças do Brasil.<br />
Mais informações: https://cachacaamagodatradicao.<br />
com.br, (35) 3741-5304 e cachacaamago@gmail.com .<br />
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117
Acontece<br />
Meu Garoto<br />
Belém, PA<br />
A história da Meu Garoto começa em um bar, no Boteco<br />
Meu Garoto, na região central de Belém, há 20 anos. Era<br />
onde o produtor Leo Porto inventava receitas de cachaças<br />
artesanais com sabores diferentes. Até que ele teve<br />
a ideia de preparar a infusão de cachaça com a flor do<br />
jambu, uma erva típica do Pará. A receita rendeu tantos<br />
elogios que logo a Cachaça de Jambu Meu Garoto virou<br />
o carro-chefe do boteco. Hoje a cachaça de jambu já ganhou<br />
o Brasil e o mundo, chamando a atenção de personalidades<br />
como Alex Atala, Jamie Oliver, entre outros<br />
profissionais e bartenders que a utilizam em diversos<br />
pratos e drinques. “Na Expocachaça, nossa Cachaça com<br />
Jambu tradicional chamou a atenção tanto de visitantes<br />
quanto de expositores. Já a versão Jambucy com Açaí<br />
fez bastante sucesso também com aqueles que queriam<br />
experimentar algo mais suave, sem abrir mão do efeito do<br />
jambu. Incluir a cachaça Meu Garoto em sua carta, é oferecer<br />
uma experiencia alcoólica única aos seus clientes,<br />
pois além da dormência na boca, o jambu também proporciona<br />
um efeito que atiça o paladar”, destaca o porta-<br />
-voz Marcos Antônio Ferreira do Patrocínio.<br />
A aceitação do produto é tão boa que já faz parte das cartas<br />
de empreendimentos famosos, a Casa da Cachaça e o<br />
Bar da Cachaça, no RJ; em São Paulo, nos restaurantes<br />
D.O.M, Dalva e Dito e também na Combu - Produtos da<br />
Amazônia; Em Minas Gerais, na Cachaçaria Nacional,<br />
Ponto das Bebidas e a própria Distribuidora Savana; Em<br />
Manaus, Amazônia Sanae Takeda; No Rio Grande do Sul<br />
no restaurante Sabor do Pará e no Bar Irmãos Titton.<br />
“Nossa bebida foi uma atração a parte na Expocachaça,<br />
recebemos todo tipo de público, eles provavam a mágica<br />
do jambu e retornavam com mais pessoas, para partilhar<br />
com elas essa sensação quase indescritível”, finaliza.<br />
Linha de produtos: Cachaça Mista com Jambu Meu Garoto<br />
(tradicional), Cachaça Jambu Gourmet Meu Garoto<br />
(mais concentrada), e a linah Jambucy, que leva frutas da<br />
Amazônia (Castanha do Pará, Cupuaçu, Bacuri e Açaí).<br />
Destaque: Cachaça Jambu Gourmet Meu Garoto<br />
Ideal para receitas, a Cachaça Jambu Gourmet Meu Garoto<br />
é mais concentrada do que a Cachaça de Jambu<br />
convencional. Perfeita para deixar os pratos e até os drinques<br />
com um toque especial direto da Amazônia.<br />
Mais informações: (91) 3222-9866, leoporto111@hotmail.com.br<br />
e no site www.cachacameugaroto.com.br .<br />
118
119
Acontece<br />
Cachaça Moendão<br />
Gaspar, SC<br />
“Nossa historia iniciou-se em 1890, em uma época onde o único meio<br />
de sobrevivência da família Schmitt era a criação de animais, plantação<br />
de milho, batata doce, feijão e a tão preciosa cana, cuja plantação<br />
era de grande escala. Então, Pedro Schmitt Junior com intenção<br />
de aumentar sua renda, criou seu próprio negócio, montando um<br />
alambique para produzir cachaça artesanal. Foi um grande sucesso,<br />
superando suas expectativas. Com isso se especializou na produção e<br />
ensinou seu filho, José Francisco Schmitt que, com muita dedicação<br />
passou suas experiências para os seus filhos e netos. Em 1988 nasce<br />
a mais nova loja da família criada por Carlos Rogério Schmitt, local<br />
onde hoje esta localizada a Cachaçaria Moendão, totalmente formal<br />
e legalizada pelo MAPA. A certificação da qualidade de nossos produtos<br />
se dá através de anos de experiência em produção de cachaça<br />
artesanal, hoje em sua 4a. geração, conquistando os paladares mais<br />
apurados e ganhando premiações nos maiores concursos de cachaça<br />
do mundo”, destaca porta-voz da empresa.<br />
Linha de produtos: Cachaça Moendão Prata, Cachaça Moendão Ouro,<br />
Cachaças de Frutas (banana,<br />
gengibre, pêssego, abacaxi,<br />
canela, coco, entre outras).<br />
Destaque: Cachaças premiadas<br />
na Expocachaça 2018<br />
“Foram duas bebidas premiadas<br />
este ano. A cachaça<br />
Moendão ouro Envelhecida<br />
4,6 anos em barris de<br />
carvalho, que ganhou pela<br />
segunda vez a Medalha de<br />
Prata na categoria Carvalho<br />
Francês, e a Cachaça<br />
Moendão ouro Reserva 10<br />
anos, envelhecida em Carvalho<br />
Americano, que levou<br />
a Medalha de ouro. Harmonizam<br />
muito bem com:<br />
carnes vermelhas, feijoada,<br />
pimentas, queijos, castanhas,<br />
torresmos e para os<br />
paladares mais adocicados,<br />
chocolates e avelãs.<br />
Nossa cachaça é produzida<br />
totalmente de forma artesanal,<br />
cheia de detalhes e<br />
segredos oriundos da experiência<br />
na produção, e em<br />
nenhum momento são utilizados<br />
processos químicos.<br />
Acreditamos que a premiação<br />
é fruto da dedicação e<br />
do trabalho contínuo e prazeroso<br />
e de estarmos sempre<br />
investindo em barris de<br />
carvalho e aperfeiçoando<br />
nosso alambique, produzindo<br />
assim uma das melhores<br />
cachaças do mundo”.<br />
Mais informações: www.moendao.com.br<br />
e pelo fone<br />
(47) 3332-0444.<br />
120
121
Acontece<br />
Cachaça Colombina<br />
Botelhos, MG<br />
Com quase 100 anos de história, a Colombina<br />
surgiu em 1920 e é uma das referência de<br />
alambiques na Estrada Real, considerada hoje a<br />
maior rota turística do País, com mais de 1.630<br />
quilômetros de extensão, passando por Minas<br />
Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ela abrange<br />
dois caminhos: o “Caminho Velho”, que rumava<br />
até Paraty, e o “Caminho Novo” que passou a ter<br />
destino final no Rio de Janeiro.<br />
Durante a Expocachaça 2018, a Colombina recebeu<br />
a Medalha de Prata na categoria Brancas Puras no<br />
Concurso de Degustação às Cegas.<br />
Linha de produtos: Cachaça Colombina Cristal,<br />
Colombina 3 anos (paróis de jatobá), a Colombina<br />
Chita (blend de Cachaças Envelhecidas em Jatobá),<br />
Cachaça Colombina 10 anos (jatobá).<br />
Dica: aos apreciadores paulistanos, a Cachaça Colombina<br />
Cristal teve lançamento oficial em São Paulo, no<br />
restaurante Rota do Acarajé, no início desse segundo<br />
semestre.<br />
DESTAQUE: CACHAÇA COLOMBINA CRISTAL<br />
“Como a avaliação para a Expocachaça é às cegas, podemos<br />
destacar primeiramente o aspecto visual cristalino<br />
e a densidade com excelente retenção nas paredes do<br />
copo. Os aromas são adocicados e lembram os da cana e<br />
da fermentação no engenho. Os sabores são aveludados,<br />
com memória de castanhas e chocolate, baixa percepção<br />
alcoólica e elevado drinkability’”, finaliza Luciano.<br />
Mais informações: (44) 99156-7778<br />
comercial@cachacacolombina.com.br, www.cachacacolombina.com.br<br />
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Acontece<br />
Cachaça Tellura<br />
Campos dos Goytacazes, RJ<br />
De renome e qualidade reconnhecidos internacionalmente, a cachaça<br />
Tellura está presente em empreendimentos de referência por todo o Brasil,<br />
como a Academia da Cachaça e o Assador Rio, Churrascaria Fogo de<br />
Chão, Restaurante Restaurante Lasai, Hotel Copacabana Palace, Hotel<br />
Hilton Barrra, Hotel Windsor Miramar Hotel Laghetto Styles e Hotel MGallery<br />
Santa Teresa, Empório Rocco e Armazém Santa Therezinha. Neste<br />
ano a Tellura Amburana levou a Medalha de Prata na Categoria Madeiras<br />
Brasileiras no Concurso de Degustação às Cegas da Expocachaça.<br />
“O fundador da cachaça Tellura vem de família ligada ao setor sucroalcoleiro<br />
e sua paixão pela cana surgiu na sua infância, quando seus avós<br />
labutavam na Fazenda Abadia, em Campos do Goytacazes. A Tellura foi<br />
fundada em 2015.Desde o início do planejamento da empresa, nos preocupamos<br />
em oferecer o melhor produto para nossos clientes. Pelo fato dos<br />
fundadores serem apreciadores de cachaça, o rigor em qualidade sempre<br />
foi primordial. Desta forma, foi contratado um mestre alambiqueiro extremamente<br />
qualificado de Minas Gerais com mais de 10 anos de experiência<br />
no mercado. Nosso diferencial é que temos um processo totalmente<br />
verticalizado, sendo estreitamente controlado por nossa equipe de colaboradores,<br />
que seguem uma política de excelência. Geramos assim, um produto<br />
de qualidade superior, avaliando e controlando nosso principal insumo<br />
desde o início de todo plantio e produção: corte 100% manual com<br />
despalha, sem queima, sem arraste de sujidades e materiais grosseiros;<br />
mosto fermentativo totalmente<br />
natural sem adição de produtos<br />
químicos e laboratório próprio<br />
de controle de qualidade” detalha<br />
Fernanda Almeida Ferreira<br />
da Silva, porta-voz da Tellura.<br />
Linha de produtos atual: Cachaça<br />
Tellura Prata, Cachaça<br />
Tellura Jequitibá e Cachaça<br />
Tellura Amburana.<br />
PRODUTO EM DESTAQUE:<br />
TELLURA AMBURANA<br />
“É uma cachaça com 40% de<br />
teor alcoólico, armazenada por<br />
no mínimo 2 anos em tonéis<br />
da madeira Amburana, acondicionada<br />
para servir ao consumidor<br />
final em uma garrafa de<br />
670 ml fabricada na Colômbia<br />
e com design moderno. Sua cor<br />
é amarelo-ouro e intensa, seu<br />
aroma amadeirado com toque<br />
de canela e apresenta sabor levemente<br />
adocicado com notas<br />
de baunilha, que confere à característica<br />
peculiar da madeira.<br />
É ideal para degustações, acompanha<br />
pratos como churrasco e<br />
feijoada, tornando-se mais leve<br />
e suave quando é levemente resfriada.<br />
Acreditamos que a bebida<br />
conquistou o reconhecimento<br />
dos jurados pela qualidade do<br />
produto em oferecer um sabor<br />
marcante, com notas bem definidas,<br />
sem perder sua suavidade”,<br />
finaliza Fernanda.<br />
Onde Comprar: (22) 3015-7435<br />
e no site http://tellura.com.br .<br />
124
Acontece<br />
125
Acontece<br />
Unna Cachaça<br />
Camanducaia, MG<br />
Durante a Expocachaça a Unna<br />
apresentou a versão Unna Cachaça<br />
Ouro WS, um blend diferenciado<br />
e elegante, que inclui<br />
carvalho americano em duas<br />
tostas diferentes (Spiral Cut<br />
Barrel tosta 4 e Barrica Small<br />
Batch tosta 2), a tradição do<br />
carvalho francês, a brasilidade<br />
da amburana e a surpresa<br />
do eucalipto. O teor alcoólico<br />
é de 40%. Além disso, também<br />
foi lançado a Doçura de Minas<br />
Ouro e Doçura de Minas Prata,<br />
que mal chegou ao mercado e já<br />
faturou medalhas.<br />
“A Expochaça é a vitrine mundial<br />
da cachaça, e nossa participação<br />
foi muito positiva, o público<br />
gostou muito dos nossos<br />
lançamentos”, comenta Jovino<br />
Ferrari Jr, sócio-proprietário.<br />
A Unna Cachaça WS Ouro já<br />
pode ser encontrada nas lojas<br />
online da Cachaçaria Nacional<br />
(www.cachacarianacional.<br />
com.br), Savana Distribuidora<br />
(http://savanacachacas.com.<br />
br), Drink It (Aeroporto de<br />
Confins), Loja Eu Amo Cachaça<br />
em Brasília (http://euamocachaca.com.br),<br />
no Mercado<br />
Livre, entre outros lugares.<br />
Mais informações: www.unnacachaça.com.br<br />
, Instagran<br />
#unnacachaça<br />
126
Acontece<br />
Dom Tápparo<br />
Mirassol, SP<br />
Uma história brasileira: “Em 1970 meu avô José<br />
Tapparo comprou o sítio em que cultivava café. No<br />
ano de 1978 ele resolveu produzir cachaça para o<br />
consumo e para presentear alguns amigos, porém<br />
a cachaça ficou tão boa que as pessoas começaram<br />
a procurar a cachaça para comprar. Devido a essa<br />
procura ele viu no ramo uma oportunidade de negócio.<br />
No outro ano, 1979, produziu 5.000 litros de<br />
cachaça. No começo só produzia a cachaça branca,<br />
depois começou a envelhecer o produto em tonéis<br />
para agregar no sabor. Mais tarde, iniciou a produção<br />
de derivados: bitter, licor (com os sabores de<br />
cereja, cacau e menta) e cachaça com sabor (com<br />
os sabores de abacaxi, coco e canela). Algum tempo<br />
depois, entrou na empresa o filho Ademilson,<br />
e, mais recentemente os netos (terceira geração da<br />
família): Bruno, Giovanni e Breno”, conta Breno Tapparo,<br />
hoje diretor de produção do Engenho Dom<br />
Tápparo. “Nossa ótima qualidade, pode ser comprovada<br />
pelas várias premiações recebidas”.<br />
Linha de produtos: bitters, licores, bebida mista<br />
como caipirinha pronta, coquetéis alcoólicos, Cachaça<br />
Cabaré Prata, Cachaça Cabaré Ouro, Cachaça Cabaré<br />
Extra <strong>Premium</strong>, Cachaça Dom Tapparo Ouro, Cachaça<br />
Dom Tapparo <strong>Premium</strong>, Cachaça Favo de mel,<br />
Cachaça Dom Tapparo Extra <strong>Premium</strong>, Dom Tápparo<br />
Jequitibá, Dom Tápparo Amburana, entre outros produtos.<br />
“Recentemente, lançamos o Coquetel Alcoólico<br />
de Coco assinado pela famosa dupla sertaneja Zé Neto<br />
e Cristiano”, acrescenta o diretor.<br />
Destaque: Cachaça Extra <strong>Premium</strong> Dom Tápparo<br />
Essa Cachaça foi Medalha de Ouro no Concurso de<br />
Degustação às Cegas da Expocachaça 2018. “Ela é<br />
envelhecida em tonéis de carvalho americano que inclusive<br />
já foi premiada com a Medalha Gran Ouro no<br />
Concours Mondial de Bruxelles. A cachaça é produzida<br />
com qualidade e tradição familiar. O carvalho americano<br />
dá à cachaça cor caramelo, paladar suave com<br />
o peculiar gosto do carvalho americano. É um produto<br />
que agrada muito o paladar pela maciez e pelo aroma<br />
especial”, finaliza Breno.<br />
Mais informações: (17) 3253-4449, vendas@domtapparo.com.br<br />
e http://www.domtapparo.com.br .<br />
127
Acontece<br />
Matuta<br />
Areia, PB<br />
Há 15 anos no mercado, a Matuta<br />
tem como sócio fundador<br />
Aurélio Leal Freire Júnior, um<br />
profissional que faz parte da<br />
quinta geração de uma família<br />
produzindo cachaça de alambique,<br />
que nasceu no ramo vendo<br />
o seu pai fabricar cachaça.<br />
Aliando tradição de família e<br />
com o olhar sempre atento às<br />
inovações do setor, a empresa<br />
preza pela alta qualidade na<br />
preparação de sua linha de produtos,<br />
e hoje é uma das maiores<br />
produtoras do País.<br />
“A Matuta está presente em diversos<br />
supermercados, bares,<br />
restaurantes em todo o País,<br />
como por exemplo na rede Atacadão<br />
e Assaí. Para o segundo semestre<br />
estaremos lançando<br />
um produto premium,<br />
uma cachaça envelhecida<br />
em barris de carvalho por<br />
2 anos”, destaca Claudia<br />
Germana Azevedo Leal<br />
Freire, sócio-proprietária.<br />
Linha de produtos atual:<br />
Matuta Cristal e Matuta Umburana,<br />
ambas em garrafas<br />
de vidro e em lata, inclusive<br />
sendo a primeira e única<br />
cachaça de alambique nessa<br />
versão.<br />
Produto em Destaque:<br />
Cachaça Matuta Cristal<br />
Medalha de Prata na Categoria<br />
Brancas Puras no Concurso<br />
de Degustação às Cegas<br />
da Expocachaça 2018,<br />
além da Medalha de Prata<br />
em 2017, a Matuta Cristal é<br />
elaborada a partir de cana<br />
crua e selecionada, moída<br />
com no máximo 24 horas<br />
após o corte, e leva fermento<br />
natural. “Segue a receita de<br />
gerações da família, destilada<br />
lentamente e caprichosamente<br />
em alambiques de<br />
cobre, o que garante um resultado<br />
de um sabor suave e<br />
buquê adocicado característico<br />
das cachaças paraibanas”,<br />
enfatiza Claudia .<br />
Onde comprar: contatos pelo<br />
Facebook www.facebook.<br />
com/pg/cmatuta e pelo email<br />
venda@matuta.com.br<br />
128
129
Acontece<br />
Ouro1<br />
Papagaio, MG<br />
“A Engenho Brasil XXI surgiu<br />
há 9 anos, no sul de Minas Gerais,<br />
a partir de uma paixão de<br />
seu diretor pelo nobre destilado<br />
de cana. Depois transferiu a<br />
produção para a região centro-<br />
-oeste de Minas, em Papagaios,<br />
onde se encontra localizada atualmente.<br />
Todos os produtos são<br />
de qualidade superior e é esse<br />
o motivo pelo qual deve constar<br />
nas melhores cartas de cachaça<br />
do Brasil”, enfatiza Hamilton<br />
José Correa Medeiros, master<br />
blender da empresa.<br />
Ele lembra que a cachaça brasileira<br />
passa por um momento sem<br />
igual, com novas tendências,<br />
experimentos, harmonização e<br />
glamourização. “Tudo isso pede<br />
uma nova gama de produtos, e<br />
a Engenho Brasil XXI trabalhará sempre para desenvolver<br />
novidades e produzir os melhores destilados do<br />
mundo, espalhando o verdadeiro espírito mineiro em<br />
todos os cantos do Brasil”.<br />
Linha de produtos: Cachaça Ouro 1 Edição Especial, Ouro<br />
1 Velha, Ouro 1 Boa Vida, Ouro 1 Prata, Ouro Mineiro.<br />
Destaque: Ouro 1 Edição Especial (extra premium)<br />
“A cachaça premiada na Expocachaça 2018 concorreu no<br />
quesito envelhecimento em barril de carvalho europeu por<br />
3 anos (mínimo). Previamente analisada, cada barril dessa<br />
Ouro 1 Edição Especial teve a atenção e o cuidado durante<br />
5 anos em nossos locais de envelhecimento. A temperatura,<br />
a umidade e o extremo cuidado ao fazer cada mistura<br />
proporcionam um sabor leve, único, abaunilhado aveludado<br />
que harmoniza com grelhados e uma truta flambada<br />
na cachaça. Acredito que, apesar de 44° de graduação alcoólica,<br />
o diferencial foi a maciez e acidez equilbrada que<br />
conquistou o paladar”, esclarece Hamilton.<br />
Mais informações: http://www.ouro1.com.br, ouro1@<br />
ouro1.com.br, (11) 3313-3542.<br />
130
131
Acontece<br />
Quinta das Castanheiras<br />
Camunducaia, MG<br />
Há 3 anos produzindo cachaças<br />
finas de alambique e gins, a<br />
Quinta das Castanheiras também<br />
já acumula diversas premiações<br />
no seu currículo. Entre<br />
os destaques e novidades, estão<br />
produtos perzonalizados, produzidos<br />
sob encomenda e especialmente<br />
para empreendimentos<br />
de gastronomia. A cachaça<br />
Sugar Cane Soul, produzida<br />
para o Cateto, bar na capital<br />
paulista, é um batch limitado<br />
de 150 garrafas numeradas,<br />
blendando 4 madeiras com características<br />
sensoriais únicas.<br />
Além de da possibilidade de disponbilização<br />
para consumo em<br />
doses, no evento de lançamento<br />
foi possível conhecer todo o<br />
potencial e versatilidade para a<br />
mixologia.<br />
“Nossa Destilaria fica próxima a<br />
Monte Verde, cidade turística próxima<br />
do Distrito de Camanducaia.<br />
Recebemos visitações agendadas”,<br />
explica Dinah Ribeiro de Paula,<br />
socio-propritária.<br />
Linha de produtos: Cachaça<br />
Quinta das Castanheiras Ouro<br />
(amburana e também em carvalho<br />
francês), Quinta das Castanheiras<br />
Prata (versões clássica e<br />
jequitibá, respectivamente medalhas<br />
de Prata e Ouro no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />
2018), Doçura de Minas Ouro<br />
e Doçura de Minas Prata. As cachaças<br />
Pardin 3 Madeiras,Unna<br />
Ouro e o Jungle Gin (Medalha<br />
Gran Ouro no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil 2018)<br />
também são produzidas no alambique<br />
Quinta das Castanheiras.<br />
DESTAQUE: DOÇURA DE<br />
MINAS PRATA<br />
Medalha de Prata no Concurso<br />
de Degustação às Cegas da Expocachaça<br />
2018, é é um blend<br />
de cachaça branca safra 2016 e<br />
2017 com um leve toque de bálsamo<br />
e jequitibá. “Acreditamos<br />
que os jurados aprovaram a acidez<br />
equilibrada e os aromas de<br />
cachaça branca que remetem a<br />
cana e ao herbal do bálsamo e<br />
floral do jequitibá. Perfeita para<br />
tomar pura ou drinquess como<br />
a caipirinha”, detalhe Dinah.<br />
Informações: (11) 98963-7880<br />
quinta.castanheiras@gmail.com<br />
e pelo Facebook www.facebook.<br />
com/quintadascastanheiras .<br />
132
133
Acontece<br />
Bandarra<br />
Salinas, MG<br />
Exportada para a Alemanha<br />
desde 1999, e também para<br />
França e Suíça desde 2001, a<br />
Cachaça Bandarra é produzida<br />
em alambiques de cobre,<br />
no mais alto padrão de qua-<br />
lidade, preservando os moldes<br />
artesanais e toda a tradição<br />
da região de Salinas. O armazenamento<br />
é feito em tonéis<br />
feitos com as madeiras brasileiras<br />
Jequitibá e Bálsamo<br />
respectivamente por<br />
diferentes períodos<br />
que variam entre 36 a<br />
60 meses.<br />
Após o envelhecimento<br />
é preparado um<br />
blend (mistura) conferindo<br />
ao destilado a<br />
cor ouro, aroma especial,<br />
além de um sabor<br />
suave e agradável<br />
tanto para quem aprecia<br />
degustá-la pura<br />
quanto para o preparo<br />
da famosa caipirinha<br />
e diversos outros coquetéis.<br />
Linha de produtos: a<br />
Bandarra está disponível<br />
unicamente na<br />
envelhecida em tonéis<br />
feitos com as madeiras<br />
brasileiras Jequitibá e<br />
Bálsamo, respectivamente<br />
por diferentes<br />
períodos que variam<br />
entre 36 a 60 meses.<br />
Mais informações:<br />
Na web: http://bandarra.com.br<br />
No Facebook: https://<br />
www.facebook.com/<br />
pg/bandarracachaca/<br />
No Instagram: https://www.instagram.com/cachacabandarra/<br />
134
135
Famigerada<br />
Mato Verde, MG<br />
For Export<br />
A Famigerada é uma cachaça artesanal<br />
elaborada em Mato Verde, no<br />
norte de Minas Gerais, em um sítio<br />
entre os municípios de Januária e<br />
Salinas, dois famigerados polos de<br />
produção de excelentes cachaças.<br />
Combinando as mais recentes e<br />
modernas técnicas de controle de<br />
qualidade com os conhecimentos<br />
empíricos do sertanejo, a empresa<br />
adota práticas sustentáveis desde<br />
o manejo da cana-de-açúcar até a<br />
utilização de leveduras caipiras na<br />
fermentação, o que gera uma bebida<br />
complexa que resgata as peculiares<br />
qualidades do privilegiado<br />
terroir da Serra Geral.<br />
As cachaças são feitas por gente<br />
que desde cedo vive em volta de engenho,<br />
moendo cana, bebendo garapa<br />
e aprendendo a arte dos velhos<br />
mestres de alambique, incluindo o<br />
mestre alambiqueiro da empresa<br />
que cresceu na fazenda e produz<br />
cachaça há mais de 40 anos.<br />
A Famigerada atualmente possui<br />
dois tipos de cachaças, a Bruta<br />
(uma cachaça concebida para servir<br />
como base de alto padrão para coquetéis<br />
como a caipirinha) e a Mansa,<br />
que é envelhecida por dois anos<br />
em tonéis de jequitibá rosa. Ambas<br />
são produzidas a partir da cana<br />
Java, variedade de cana-de-açúcar<br />
autóctone da região da Serra Geral,<br />
que necessita de um cuidado maior<br />
durante o seu cultivo.<br />
O processo é feito pacientemente,<br />
sem pressa, para que o melhor<br />
da destilação brote aos poucos no<br />
alambique, utilizando na sua composição<br />
as águas cristalinas da Serra<br />
Geral. Com isso, a bebida atinge<br />
uma qualidade sensorial e gustativa<br />
que eleva a Famigerada ao nível<br />
das melhores cachaças premium.<br />
O projeto da Famigerada teve início<br />
em 2009, quando Haroldo Narciso<br />
decidiu destilar sua própria cachaça<br />
a partir de sua nova formação,<br />
deixando uma carreira já consolidada<br />
em televisão onde trabalhava<br />
como diretor de arte. Depois de escolher<br />
a cana adequada e plantar o<br />
canavial, estruturou o alambique e<br />
começou a produção em Mato Verde.<br />
Após a primeira etapa concluída,<br />
montou uma engarrafadora e<br />
distribuidora em São Paulo, quando<br />
finalmente lançou a Famigerada<br />
em 2017. Em 2018, João Paulo<br />
Araújo, ex executivo da Ambev, entrou<br />
como sócio para completar o<br />
time e estruturar a empresa para<br />
exportação. João Paulo fez a sua<br />
carreira no mercado de vinhos e<br />
destilados, onde se especializou<br />
no varejo via e-commerce, criando<br />
uma plataforma especializada, que<br />
foi adquirida pela Ambev em 2016.<br />
Com um DNA jovem e inovador, a<br />
Famigerada planeja conquistar o<br />
paladar de iniciantes e iniciados,<br />
através do mercado de coquetelaria,<br />
que vem crescendo mundialmente.<br />
Para isso, o time de marketing<br />
vem trabalhando com criatividade<br />
no brand, aproximando a marca<br />
do estilo de vida do consumidor<br />
moderno, que ainda não descobriu<br />
todo o potencial da cachaça. A ideia<br />
dos sócios Haroldo Narciso e João<br />
Paulo Araújo é conquistar o mercado<br />
mundial com uma cachaça de<br />
extrema qualidade, utilizando como<br />
base o profissionalismo e know-how<br />
da vodca e do uísque. Porém, como<br />
comenta João Paulo Araújo, a ideia<br />
é roubar share da vodka no mercado<br />
brasileiro, que hoje representa<br />
7% das vendas totais de destilados.<br />
A cachaça é uma bebida muito mais<br />
nobre e versátil para ser utilizada<br />
como base para coquetéis, porém,<br />
o mercado brasileiro ainda explora<br />
muito pouco essa sua vertente,<br />
sendo a caipirinha o único drink conhecido<br />
por ser feito com ela.<br />
Hoje a Famigerada está presente<br />
em diversos restaurantes e bares<br />
de renome em São Paulo e pretende<br />
expandir a sua distribuição<br />
para diversos países.<br />
Informações:Rua Planeta, 91, Belenzinho,<br />
São Paulo (SP), Tel. (11) 2213-<br />
8267 e www.famigerada.com.br<br />
136
137
Etiqueta<br />
“CUIDADOS<br />
DO CAMPO AO COPO!”<br />
Conversamos com Bruno Zille, engenheiro de Alimentos, a caminho de<br />
duas décadas de experiênca na produção e padronização de cachaças<br />
de alto nivel, e atualmente é gerente técnico da Cachaça Batista<br />
mundialmente. Aqui no Brasil, vê<br />
se nos últimos 3 anos avanço considerável<br />
de produtores de gim”.<br />
O proprietário da Cachaça Batista, Marco Antônio Afonso da Mota (à esquerda) com o gerente técnico,<br />
Bruno Zille (à direita).<br />
Cachaça<br />
“Há dez anos, acredito que presenciei<br />
o início da demanda crescente<br />
por bebidas de melhor nível. Vinhos<br />
e destilados internacionais de<br />
alto padrão chegaram primeiro e na<br />
sequência a cachaça. Investidores,<br />
empresários de sucesso em outros<br />
negócios e produtores já estabelecidos<br />
iniciaram trabalho voltado<br />
para melhoria no produto, seja<br />
na qualidade, seja na embalagem.<br />
Aquele estigma de inferioridade da<br />
cachaça começou a ruir e pessoas<br />
ávidas por novidades e dispostas<br />
a novas experiências descobriram<br />
que uma cachaça de bom nível<br />
pode ser superior a qualquer outro<br />
destilado no mundo. Infelizmente,<br />
o setor sofre com a falta de união,<br />
de informação das pessoas que levam<br />
o produto ao consumidor e de<br />
apoio governamental. Assim, essa<br />
curva de crescimento da cachaça<br />
deveria estar mais alta, inclusive<br />
internacionalmente. Outros destilados,<br />
como tequila e gim, estão<br />
avançando muito mais rápido<br />
Produtores<br />
“Não é segredo nenhum. Como qualquer<br />
outro produto, deve-se buscar<br />
informações técnicas, investir no<br />
conhecimento de profissionais capacitados.<br />
O índice de fábricas que<br />
possuem funcionários nível superior<br />
ou especializado é assustadoramente<br />
baixo. Muitos produtores ainda enxergam<br />
um consultoria como despesa.<br />
Na produção da cachaça de alambique<br />
a maior desinformação que<br />
tem efeito negativo no produto final<br />
é relacionado à higiene do processo.<br />
Adotar procedimentos adequados<br />
em todas etapas desde o canavial até<br />
o envase fatalmente trará melhorias.<br />
Como diz o amigo, professor e técnico<br />
sensorial Renato Frascino: são<br />
cuidados do campo ao copo!”<br />
Consumidor<br />
“Ultimamente, com os grupos de<br />
mídias sociais, notam-se muitos<br />
destes consumidores apreciadores<br />
e apaixonados ativos diariamente.<br />
Ali se tem a sensação de que aquela<br />
ou esta marca está fazendo muito<br />
sucesso. São pessoas conhecedoras<br />
dos produtos e estudam todos<br />
tipos e experimentam marcas dife-<br />
138
Etiqueta<br />
rentes. Minha visão pessoal é que<br />
se trata de falsa impressão, porque<br />
o grande público continua precisando<br />
de ser informado, ser convencido<br />
de experimentar o novo,<br />
quebrar paradigmas. Este pessoal<br />
está mais exigente e dispostos a<br />
pagar mais por produtos melhor<br />
nível em geral. A cachaça tem que<br />
conquistar a parcela dela o quantos<br />
antes. Esta exigência desse<br />
consumidor é justamente o que o<br />
levará a comprar uma cachaça melhor<br />
ou pedir um drinque feito de<br />
determinada cachaça de bom nível<br />
e não a mais barata”.<br />
Bares<br />
“A maioria dos estabelecimentos<br />
ainda está presa a ‘cartas comerciais’,<br />
com 3 ou 4 rótulos industriais,<br />
4 ou 5 marcas mais conhecidas<br />
de alambiques. Poucos<br />
diversificam e regionalizam, fazem<br />
um trabalho de experiência com<br />
seu cliente. Um detalhe é certo ao<br />
meu ver: quem se ‘rende’ a trabalhar<br />
a cachaça certamente não<br />
se arrepende. O consumidor que<br />
experimenta novos sabores e sensações<br />
em uma dose de cachaça<br />
- sabendo assim mais informações<br />
como sua origem, sua madeira, ou<br />
que percebe o nível de satisfação<br />
que um drinque pode proporcionar<br />
- vai repetir a experiência.<br />
Terroir?<br />
“Esse termo terroir está mais discutido<br />
ultimamente e até polêmico<br />
porque divide opiniões. No<br />
meu ponto de vista, o conceito se<br />
aplica para a cachaça quase que<br />
totalmente. Cada vez mais o consumidor<br />
repara o lote e safra das<br />
cachaças porque tem diferenças<br />
sensoriais. O terroir é formado por<br />
aspectos ambientais e humanos e<br />
determinado por fatores típicos de<br />
cada região. Características ambientais<br />
do solo, relevo, altitude e<br />
temperatura da região, quantidade<br />
e regularidade de luz solar, incidência<br />
de chuva, vento e umidade;<br />
e características relativas à atuação<br />
do ser humano na elaboração<br />
do produto contribui para dar ao<br />
produto uma especificidade única.<br />
No vinho, estes aspectos determinam<br />
a melhor variedade de uva<br />
para ser cultivada dentro daquele<br />
contexto específico e para descobrir<br />
qual cepa produziria o vinho<br />
de melhor qualidade naquele local<br />
(trecho adaptado, original: “Você<br />
sabe o que é Terroir”; <strong>Revista</strong> Adega,<br />
fevereiro de 2016).<br />
Na cachaça, a variedade da cana<br />
possui influencia pouco expressiva<br />
ou desconhecida. No entanto, o<br />
conjunto de microorganismos específicos<br />
presentes naquele micro-<br />
-ambiente e na cana influenciam<br />
no resultado sensorial. Portanto,<br />
a principal diferença entre o conceito<br />
de terroir no vinho e na cachaça<br />
é que no vinho a variedade<br />
e cultivo da uva tem influencia<br />
sensorial mais óbvia e estudada<br />
que na cachaça. Um detalhe é<br />
certo: a cachaça produzida com<br />
caldo de cana não tratado, especialmente<br />
nas fábricas que usam<br />
fermento natural ou indígena, tem<br />
influência das condições ambientais<br />
de microclima e solo do local<br />
no resultado sensorial do produto.<br />
Outro aspecto do terroir que influencia<br />
no resultado são as práticas<br />
adotadas na produção, que<br />
variam conforme fatores humanos<br />
de cada região. No contexto da cachaça,<br />
práticas de fermentação e<br />
de operação do alambique podem<br />
ser específicos de cada região e,<br />
também, influenciam no produto<br />
final. Vale ressaltar que, tais práticas<br />
e aspectos humanos ou culturais<br />
regionais estão em extinção<br />
junto com produtores mais velhos.<br />
Antigamente a arte de produzir a<br />
cachaça era mais familiar, de pai<br />
para filho ou parentes.<br />
Coquetelaria<br />
O setor deve dar mais atenção para<br />
este ponto, especialmente, pelo<br />
momento da coquetelaria. O trabalho<br />
é sempre levar informação<br />
ao consumidor. Fazer ele experimentar<br />
drinques com cachaça de<br />
boa qualidade. O proprietário ou<br />
gerente do bar tem que colaborar<br />
também, acreditar no potencial.<br />
O segundo passo é convencer de<br />
usar cachaças de melhor padrão<br />
nos drinques.<br />
Contatos do entrevistado: brunozille@gmail.com<br />
.<br />
139
Etiqueta<br />
“NÃO HÁ DÚVIDAS<br />
DE QUE CONTAMOS COM PRODUTOS NACIONAIS<br />
AO MESMO NÍVEL DE OUTRAS BEBIDAS IMPORTADAS”<br />
Mestre em Ciências Biológicas, com Doutorado em Enologia pela<br />
Universidad de La Rioja (Espanha), Cauré Barbosa , em entrevista<br />
exclusiva à <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>, analisa o momento atual do mercado<br />
de bebidas finas brasileiro. Confira na íntegra a seguir:<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Um pouco<br />
sobre você:<br />
Consultor Cauré Barbosa Portugal:<br />
Tenho 39 anos e sou Bacharel<br />
e Mestre em Ciências Biológicas.<br />
Realizei meu Doutorado (2012) em<br />
Enologia pela Universidad de La<br />
Rioja (Espanha), onde comecei a<br />
me adentrar no mundo das bebidas,<br />
com foco nos aspectos de fermentação<br />
e análise sensorial. Posteriormente,<br />
de regresso ao Brasil,<br />
concluí meu Pós-Doutorado (2016)<br />
na Universidade de São Paulo<br />
com um projeto exclusivo dedicado<br />
a fermentações e tipicidade<br />
em cachaça. Atualmente, sou diretor<br />
executivo da Smart Yeast. O<br />
nome quer dizer “levedura esperta”<br />
e faz referência à nossa proposta<br />
de trabalho: atuar com pesquisa<br />
e consultoria e propor o design de<br />
bebidas fermentadas e destiladas<br />
com base no processo fermentativo.<br />
Nossa inovação consiste no<br />
isolamento e seleção de leveduras<br />
customizadas a partir de cada<br />
processo como marca de diferenciação.<br />
Ou seja, nós entregamos<br />
“marca”, partindo do princípio de<br />
que podemos modular o produto a<br />
partir da base. Trabalhamos com<br />
produtos como cachaça, cerveja<br />
e vinhos e buscamos informação<br />
desde a base, realizando análises<br />
sensoriais técnicas para encontrar<br />
melhores propostas, adequação de<br />
processo, composição de blends e<br />
harmonizações.<br />
C.P.: Como vê hoje o mercado de<br />
bebidas finas no Brasil e as transformações<br />
por que passamos?<br />
Cauré: A meu ver, nos últimos<br />
anos experimentamos uma notável<br />
decolagem e amadurecimento no<br />
mercado de bebidas finas no Brasil.<br />
As pesquisas na área aumentaram<br />
em grande medida e muitos<br />
resultados inéditos têm sido revelados<br />
para a realidade nacional.<br />
No entanto, creio que em todos os<br />
segmentos, ainda carecemos de<br />
uma identidade própria, sendo que<br />
o tal processo de “gourmetização”<br />
está claramente presente, mas<br />
em grande medida ainda carece<br />
de conteúdo. De forma geral, essa<br />
mudança no cenário brasileiro<br />
vem gerando um público cada vez<br />
mais informado e ávido por novidades,<br />
e creio que isto tem impulsionado<br />
produtores a se reinventarem<br />
constantemente e em um<br />
ritmo acelerado. Nesse contexto, a<br />
cachaça revela-se como um fantástico<br />
estudo de caso, mas trata-se<br />
de um setor onde predomina a informalidade<br />
e ainda aparece como<br />
um destilado que carrega estigmas<br />
de inferioridade. Vale ressaltar<br />
que o segmento da cachaça vem<br />
140
Etiqueta<br />
passando por um turbilhão atualmente.<br />
Profissionais de diferentes<br />
áreas têm se empenhado na tarefa<br />
de trazer a cachaça para um novo<br />
patamar, mas em grande medida<br />
essa “revolução” acaba restrita a<br />
pequenos grupos. De qualquer forma,<br />
hoje é possível notar o quanto<br />
avançamos na melhoria de processos<br />
e adequação de propostas de<br />
produtos com altíssima qualidade<br />
que já estão conquistando os mais<br />
exigentes paladares. Hoje, podemos<br />
celebrar a diversidade e os<br />
(muitos) sabores únicos do autêntico<br />
destilado brasileiro.<br />
C.P.: Bares, pubs, bistrôs e restaurantes<br />
ainda resistem à uma<br />
abertura maior em suas cartas às<br />
bebidas finas brasileiras?<br />
Cauré: O salto de qualidade e as<br />
transformações notórias no mercado<br />
de bebidas finas brasileiras muitas<br />
vezes permanecem restritos às<br />
suas unidades de produção e a um<br />
petit comité. No caso dos vinhos e –<br />
ainda mais evidente – da cachaça,<br />
ainda há muito por explorar quanto<br />
aos aspectos regionais a importância<br />
desse contexto com a própria<br />
identidade dos produtos. Geografia<br />
é sabor e a qualidade peculiar dessas<br />
bebidas deveria ser melhor explorada<br />
quanto ao caráter de seu local<br />
de proveniência e marcada pelas<br />
influências do território. Atualmente<br />
o consumidor busca conteúdo por<br />
trás de um rótulo, mas para isso,<br />
é preciso que deixemos de buscar<br />
referências fora e tratarmos de nos<br />
reinventar a partir de nosso próprio<br />
contexto histórico e natural.<br />
C.P.: Como os apreciadores e os<br />
consumidores veem cachaça ou<br />
sobre as bebidas nacionais de uma<br />
forma geral? Há ainda um tabu a<br />
ser vencido?<br />
Caurê: Infelizmente, ainda mantemos<br />
uma nítida necessidade de<br />
nos espelharmos em experiências<br />
e resultados de outros países, muitos<br />
já com tradições seculares na<br />
produção de bebidas fermentadas<br />
e destiladas. Por outro lado, hoje<br />
observa-se todo mundo tentando<br />
fazer de tudo: cachaça, bebida mista,<br />
rum, vodca, gim, uísque, etc. A<br />
experimentação é fantástica,<br />
mas acabamos deixando<br />
de lado o trabalho de base,<br />
ou seja, a construção de<br />
uma identidade. A cachaça,<br />
por exemplo, passa hoje não<br />
por um processo de reinvenção,<br />
mas de redescobrimento.<br />
Submersa nos mais<br />
complexos biomas brasileiros<br />
e fazendo aflorar as mais<br />
diversas expressões de território<br />
e tipicidade, a cachaça<br />
141
Etiqueta<br />
finalmente vem encontrando<br />
sua identidade<br />
e polindo sua forma. No<br />
entanto, esses resultados<br />
alcançados ainda<br />
não chegaram em sua<br />
plenitude ao consumidor<br />
final. Há produtos<br />
fantásticos disponíveis<br />
hoje no mercado, mas<br />
sua apreciação, seu<br />
serviço, assim como as<br />
propostas de harmonização<br />
e mixologia ainda<br />
carecem de amadurecimento.<br />
C.P.: Você analisa que<br />
hoje o mercado nacional supre a<br />
necessidade de produtos importados?<br />
Temos por exemplo gins<br />
nacionais que se equivalem aos<br />
melhores encontrados em outros<br />
países?<br />
Cauré Portugal: Não há dúvidas<br />
de que atualmente contamos com<br />
produtos nacionais ao mesmo nível<br />
de outras bebidas importadas.<br />
No entanto, o polimento de uma<br />
identidade própria a esses produtos<br />
ainda permanece restrito a<br />
poucos. Em outras palavras, não<br />
se trata de imitar “à altura” outras<br />
bebidas estrangeiras, mas de imprimirmos<br />
nossas próprias marcas<br />
ao que podemos fazer de melhor.<br />
Para que isto seja possível,<br />
os produtores devem olhar para<br />
as próprias realidades regionais,<br />
seus elementos naturais e trazer<br />
propostas com diferenciação, sim,<br />
mas sobretudo com tipicicadade.<br />
Enquanto tentarmos simular modelos,<br />
apenas teremos um grande<br />
acúmulo de rótulos, confusão do<br />
consumidor e nenhum ganho de<br />
identidade.<br />
C.P.: Poderia nos indicar rótulos<br />
de bebidas nacionais que se equivalem<br />
a excelentes bebidas de referência<br />
mundiais pela primazia e<br />
qualidade?<br />
Cauré: Prefiro não “dar nome aos<br />
142
Etiqueta<br />
bois”, pois seria uma grande injustiça.<br />
Dispomos hoje, por exemplo,<br />
de uma paleta de cores incríveis<br />
de vinhos produzidos não<br />
somente no Sul, mas também no<br />
Sudeste e no Nordeste brasileiro.<br />
No caso da cachaça, essa experiência<br />
pode ser ainda mais instigante<br />
e o consumidor pode encontrar<br />
uma variedade de aromas, de<br />
Norte a Sul, de Leste a Oeste. Hoje<br />
podemos saborear produtos brasileiros<br />
diferenciados e de altíssima<br />
qualidade, fruto do trabalho dedicado<br />
de produtores, possibilitando<br />
experiências sensoriais surpreendentes<br />
ao consumidor.<br />
C.P.: O cliente hoje é mais exigente<br />
e está mais acostumado a selecionar<br />
as bebidas que julgue melhores?<br />
É mais difícil hoje “enganar”<br />
um consumidor?<br />
Cauré: (Também) não há dúvidas<br />
de que hoje o consumidor<br />
está ávido por diversidade e informação,<br />
sendo que muitos não<br />
vão em busca apenas de rótulos,<br />
mas desejam conteúdo. Atualmente,<br />
contamos com tecnologia<br />
e ferramentas que minimizam as<br />
possibilidades de fraudes mas,<br />
sobretudo, o consumidor vem<br />
se educando e já consegue discriminar<br />
produtos de boa qualidade.<br />
Por outro lado, comprova-<br />
-se que esse movimento também<br />
gera um “batalhão de especialistas”<br />
e muita gente não necessariamente<br />
capacitada também<br />
atua como formador de opinião.<br />
O importante nesse cenário é<br />
saber prospectar devidamente a<br />
informação.<br />
C.P.: Acompanhamos algumas<br />
de suas apresentações na Expocachaça,<br />
porém ainda notamos a<br />
baixa adesão de donos de bares e<br />
empreendimentos de gastronomia<br />
de Belo Horizonte. Eventos como<br />
a Expocachaça e workshops com<br />
degustação orientada ou treinamentos<br />
sobre bebidas podem ajudar<br />
estes empreendedores de que<br />
forma?<br />
Cauré: Minhas apresentações junto<br />
à Carreta Alambique-Escola<br />
(Truckvan) durante a ExpoCachaça<br />
2018 vieram trazer uma nova<br />
possibilidade, não somente a produtores,<br />
mas ao público em geral.<br />
Grande parte dos consumidores<br />
ainda está ávida por educação e<br />
gostaria de reconhecer esse conteúdo<br />
ao frequentar restaurantes,<br />
bares, bistrôs e cafeterias. Os<br />
workshops realizados durante o<br />
evento tiveram o intuito de trazer o<br />
público para uma imersão a cada<br />
produto apresentado, sua história,<br />
seu local de origem, as pessoas por<br />
trás dele... sua proposta de valor.<br />
Finalmente, através de uma abordagem<br />
educativa, aproximamos os<br />
assistentes e os conduzimos por<br />
um passeio sensorial, uma degustação<br />
orientada para completar<br />
essa experiência personalizada.<br />
Percebo que hoje a possibilidade<br />
desse conteúdo chega a escassos<br />
recintos e pouquíssimos profissionais<br />
estão devidamente capacitados<br />
a fazer esse elo com propriedade<br />
com o consumidor final.<br />
Contamos hoje com produtos incríveis<br />
no mercado, mas que infelizmente<br />
acabam por “morrer na<br />
praia” pela falta de abertura dos<br />
locais e pela quase inexistência de<br />
preparo dos profissionais e prestadores<br />
de serviço do setor.<br />
C.P.: Como vê esse novo momento<br />
também da coquetelaria nacional?<br />
É uma boa oportunidade para se<br />
trabalhar ainda mais o destilado<br />
brasileiro?<br />
Cauré: Da mesma forma, a disponibilidade<br />
de produtos de excelência<br />
exibe incríveis paletas de<br />
cores para a arte da mixologia. A<br />
exploração das diferentes caraterísticas<br />
e elementos regionais,<br />
aliada às inúmeras possibilidades<br />
de madeiras brasileiras utilizadas<br />
para o envelhecimento<br />
de cachaça, compõe um universo<br />
ainda muito pouco explorado,<br />
mas que oferece uma riqueza incrível<br />
de aromas e sabores. Poucos<br />
profissionais exploram essas<br />
possibilidades hoje e, sem dúvida,<br />
há combinações das mais<br />
inusitadas a serem destrinchadas<br />
por mãos hábeis da alta coquetelaria<br />
nacional.<br />
C.P.: Você oferece trabalho de<br />
consultoria para bares, restaurantes,<br />
e bistrôs interessados<br />
em avaliar ou até renovar sua<br />
carta de drinques?<br />
Cauré: Atualmente trabalho<br />
com treinamentos técnicos, desde<br />
a pesquisa para elaboração<br />
de cartas customizadas até o<br />
treinamento para qualificação<br />
de pessoal prestador de serviço.<br />
Além disso, realizo análise sensorial<br />
técnica dessas bebidas, o<br />
que ajuda muito na hora de propor<br />
harmonizações, ou mesmo<br />
para que os colaboradores de<br />
um restaurante, por exemplo,<br />
possam fazer abordagens corretas<br />
junto aos clientes.<br />
Os treinamentos de análise sensorial<br />
também fazem parte de<br />
minhas abordagens. Constituem<br />
uma ferramenta muito valiosa<br />
para a capacitação apropriada<br />
dos profissionais envolvidos e<br />
para o próprio público apreciador,<br />
que sempre está à procura<br />
de informação e conteúdo.<br />
Contatos do especiaista e consultor<br />
Cauré Barbosa:<br />
(19) 982644658 e caure.portugal@gmail.com<br />
.<br />
143
144
Etiqueta<br />
TAÇA DUPLA<br />
O campeão e o vice-campeão da décima <strong>edição</strong> do<br />
X Concurso Brasileiro de Sommelier falaram à nossa<br />
Reportagem. Ambos representaram o Brasil no Concurso<br />
Pan-Americano de Sommeliers, no qual o País<br />
ficou entre os 10 melhores do continente!<br />
Diego Arrebola<br />
Perfil: Novamente eleito como o<br />
“Melhor Sommelier do Brasil”, o<br />
agora tricampeão (2012, 2016 e<br />
2018) é sommelier consultor da<br />
EntreCopos Consultoria e Eventos.<br />
Aos 37 anos, atua na área<br />
desde 2004 e ficou em sexto lugar<br />
no Concurso Pan-Americano de<br />
Sommelier, realizado no Canadá.<br />
É certificado pela Court of Master<br />
Sommeliers Américas, além da<br />
única certificação no Brasil pela<br />
Association de la Sommellerie Internationale.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Como<br />
está hoje o mercado de alimentação<br />
fora do lar e o de bebidas em<br />
especial?<br />
Sommelier e Consultor Diego<br />
Arrebola: Vejo o mercado, como<br />
sempre, com seus altos e baixos.<br />
Sempre há espaço para novos negócios,<br />
até porque sempre temos<br />
negócios encerrando suas atividades.<br />
O mercado atrai pessoas<br />
com os mais variados históricos,<br />
mas não perdoa quem não atua de<br />
forma profissional e pragmática. A<br />
gourmetização é algo que vem em<br />
ondas; determinados produtos e<br />
ingredientes ganham grande destaque<br />
e chamam a atenção, até<br />
o ponto de saturação, quando a<br />
qualidade perde espaço para o marketing<br />
e o discurso. Permanecem,<br />
então, muitas das mudanças de<br />
hábito implementadas, e tendem<br />
a sobreviver os negócios mais autênticos<br />
e profissionais, que foram<br />
eficientes em cativar seu público.<br />
C.P.: Quais as necessidades ou<br />
até virtudes para um bar ou restaurante<br />
ter uma carta de bebidas<br />
saudável?<br />
Diego: É fundamental entender a<br />
demanda e necessidade do público,<br />
e formatar uma seleção de bebidas<br />
que seja comercial. Sempre<br />
é interessante oferecer bebidas,<br />
em especial vinhos, diferenciados,<br />
fora da caixa, mas é importante<br />
entender se haverá interesse<br />
do público, e se haverá uma<br />
força de venda capaz de apresentar<br />
e explicar estes produtos.<br />
Isto posto, é imprescindível ser<br />
criativo, não ficando restrito apenas<br />
as marcas amplamente conhecidas,<br />
mas oferecendo alternativas;<br />
temos um papel também<br />
na educação do consumidor, pois<br />
melhores consumidores são melhores<br />
compradores, e enriquecem<br />
o mercado como um todo. Não alcançaremos<br />
isso oferecendo, sempre,<br />
mais do mesmo.<br />
C.P.: Quem é ou precisa ser o sommelier<br />
atualmente?<br />
Diego: Já é uma tendência em muitos<br />
mercados mais maduros que o<br />
sommelier vá além da venda e serviço<br />
de vinhos. O sommelier moderno<br />
é um gestor, cuidando de um setor<br />
que pode responder por uma fatia<br />
expressiva do faturamento da empresa,<br />
e especificamente no salão<br />
assume, cada vez mais, uma função<br />
de anfitrião e storyteller, utilizando<br />
em conjunto seus conhecimentos<br />
bebidas, gastronomia, harmoniza-<br />
145
Etiqueta<br />
ção, história e cultura geral para<br />
melhor transmitir ao público os<br />
conceitos e princípios por trás da<br />
proposta do restaurante. A fim de<br />
cumprir com isso tudo, o sommelier<br />
moderno deve estar em constante<br />
atualização, estudando e degustando,<br />
acompanhando as novidades do<br />
mercado; deve também dar a devida<br />
atenção ao aprendizado daquilo eu<br />
envolve sua função de gestor, como<br />
finanças, administração e uso de<br />
ferramentas e softwares de gestão.<br />
Além, é claro, do aprendizado de<br />
idiomas, fundamental para o estudo<br />
e atualização, além da comunicação<br />
com outros profissionais.<br />
C.P.: Há uma tendência cada vez<br />
maior de uma profissionalização<br />
da área? Tem crescido a demanda?<br />
Diego: Não vejo a questão da profissionalização<br />
da área como uma<br />
tendência, mas como uma necessidade.<br />
O sucesso caminha lado a<br />
lado com a profissionalização. Observo<br />
que há demanda por serviço<br />
de vinhos e bebidas mais qualificado,<br />
mas infelizmente tem diminuído<br />
a demanda dos estabelecimentos<br />
por estes profissionais, que de<br />
forma míope, são vistos como caros<br />
por muito proprietários. A nossa<br />
alta carga tributária, e a constante<br />
pressão do público por preços<br />
melhores e margens menores dificulta,<br />
pois deixa pouco espaço de<br />
manobra para a justa remuneração<br />
de um profissional altamente<br />
qualificado. Acabamos, então, com<br />
profissionais de qualificação mediana<br />
assumindo posições que demandariam<br />
profissionais de mais<br />
alto nível, e isso gera no empresariado<br />
uma visão de que aquele é<br />
um profissional dispensável. Estamos<br />
em um momento onde, se<br />
não houver um alinhamento de expectativa<br />
de proprietários e gestores<br />
em relação aos profissionais de<br />
vinhos e bebidas, no que concerne<br />
ao equilíbrio entre remuneração<br />
e demandas, podemos acabar sofrendo<br />
um retrocesso na qualidade<br />
de nossos profissionais, pois<br />
faltará o estímulo para que novos<br />
abracem a profissão, e busquem<br />
uma formação de excelência. Não<br />
existe almoço grátis; o serviço de<br />
excelência precisa de uma excelente<br />
remuneração. Ponto.<br />
C.P: Nesses últimos dez anos que<br />
acompanhou o mercado, notou<br />
alguma mudança mesmo que pequena<br />
de postura em relação aos<br />
rótulos nacionais? O processo de<br />
“premiuminização” ou “gourmetização”,<br />
bem como o maior apreço<br />
ao artesanal e regional, interferiu<br />
positivamente para mudar essa<br />
imagem?<br />
Diego: Minha opinião é que foi o<br />
contrário, resultou em vinhos com<br />
sobrepreço, onde o discurso acaba<br />
sendo mais importante do que<br />
o produto. O mercado se constrói<br />
pela base, e precisamos muito<br />
mais do simples bem feito do que<br />
do premium ou do gourmet. O<br />
crescimento do artesanal e regional<br />
também tem seus méritos, mas<br />
também acaba, muitas vezes, com<br />
vinhos ruins ou defeituosos sendo<br />
“perdoados” em nome de uma dita<br />
tipicidade.<br />
C.P.: Alguma tendência no mundo<br />
vinícola nacional ou internacional?<br />
Diego: Talvez as mais fortes tendências<br />
recentes dizem respeito<br />
sobretudo ao preço, e sua relação<br />
com a qualidade. Temos consumidores,<br />
em todas as faixas de<br />
renda, cada vez mais cientes do<br />
valor intrínseco de um bom vinho,<br />
e cada vez menos dispostos<br />
a desembolsar valores irreais por<br />
uma garrafa. Isso vale (tanto) para<br />
consumidores de menor renda,<br />
que demandam vinhos baratos,<br />
mas pressionam por qualidade,<br />
e (quanto) para consumidores de<br />
maior renda, que não demonstram<br />
mais disposição em gastar grandes<br />
somas por vinhos famosos e consagrados,<br />
algo que fica evidente<br />
em situações como a queda no interesse<br />
pela compra de Bordeaux.<br />
C.P.: No Brasil, no caso do espumante<br />
nacional, por exemplo,<br />
ainda há um grande desconhecimento<br />
a respeito da alta qualidade<br />
ou preconceito quanto ao produto<br />
brasileiro em geral, e por isso ele<br />
não tem presença marcante nas<br />
cartas?<br />
Diego: Discordo dessa observação<br />
em relação ao espumante. Mesmo<br />
consumidores que têm ainda<br />
grande preconceito contra o vinho<br />
nacional já reconhecem nossos espumantes<br />
como produtos de qualidade,<br />
e são raras as cartas de<br />
bons restaurantes que não contam<br />
com espumantes nacionais. Mas<br />
nos vinhos tranquilos temos, sim,<br />
um problema, causado não só pelo<br />
preconceito do consumidor, mas<br />
também pela equivocada tentativa<br />
de alguns produtores, que buscam<br />
produzir vinhos com estilo semelhante<br />
aos chilenos e argentinos,<br />
tão bem sucedidos aqui. Os resultados,<br />
obviamente, não são os<br />
melhores, pois simplesmente não<br />
temos clima adequado para isso.<br />
Como resultado, tentamos competir<br />
com vinhos que são, naquela<br />
categoria específica, superiores<br />
aos nossos. Apenas a adaptação<br />
de nossa vitivinicultura às nossas<br />
condições climáticas reais, e a melhor<br />
educação de consumidores e<br />
vendedores a respeito, permitirá a<br />
mudança desse cenário.<br />
C.P.: A época de final de ano é<br />
também de renovação de muitas<br />
cartas, tendo em vista no Brasil a<br />
chegada do verão e a alta temporada<br />
de festas e eventos. O que levar<br />
em conta para escolher o rótulo<br />
certo para um empreendimento?<br />
Diego: A regra aqui é que não há<br />
regra. Cada carta, cada realidade,<br />
cada seleção de vinhos e bebidas<br />
terá seu caminho a ser traçado,<br />
considerando o público, proposta<br />
do estabelecimento, histórico<br />
de vendas, relações com fornecedores,<br />
e muitos outros pontos.<br />
Isso reforça a grande necessidade<br />
que estabelecimentos que levam<br />
o vinho a sério tenham bons<br />
sommeliers em sua equipe, como<br />
funcionários ou consultores, mas<br />
pessoas que saibam identificar e<br />
responder as necessidades do estabelecimento.<br />
146
Etiqueta<br />
C.P.: Atua como consultor?<br />
Diego: Sim, hoje atuo como consultor,<br />
educador e palestrante em Entre-<br />
Copos, com minha sócia e parceira,<br />
Gabriele Frizon. Entre as atividades<br />
que realizamos, podemos destacar a<br />
organização e apresentação de eventos,<br />
workshops e palestras; consultoria<br />
para restaurantes e bares, na<br />
seleção de fornecedores, treinamento<br />
de equipes e elaboração de cartas de<br />
vinhos e bebidas; eventos corporativos,<br />
em diversos formatos, conforme<br />
a demanda do cliente, além de consultoria<br />
para importadores, com serviços<br />
de seleção de marcas, análise<br />
de porfólio e construção de marcas<br />
no mercado nacional. O central aqui<br />
é que somos experientes, e conhecemos<br />
profundamente nosso mercado,<br />
então, temos plenas condições de<br />
atender qualquer tipo de demanda,<br />
mesmo que não esteja aqui elencada.<br />
Contatos do profissional e da Entrecopos:<br />
(19) 99220-9008 e<br />
contato@entrecopos.com.br .<br />
147
Etiqueta<br />
“Uma carta tem que ter vinhos para todos os<br />
gostos e bolsos e o estabelecimento tem<br />
que ter boas taças e bons profissionais para<br />
cuidar dos clientes”<br />
Paulo Limarque<br />
Perfil: segundo colocado na <strong>edição</strong><br />
2018 do Concurso Brasileiro<br />
de Sommeliers, 12o lugar no Pan-<br />
-Americano, é formado pela ABS<br />
(Associação Brasileira de Sommeliers)<br />
e detém o Nível 3 da WSET<br />
(Wine Spirts Education Trust). “Eu<br />
era barman e trabalhava num bar<br />
onde ficavam os vinhos brancos,<br />
espumantes e champagnes. Comecei<br />
a estudar porque não sabia o<br />
que era o que, mas como vinho não<br />
dá pra estudar pouco, mergulhei<br />
nesse universo e me apaixonei, e<br />
estou estudando até hoje e acho<br />
que não paro nunca mais”.<br />
<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Nesses<br />
últimos dez anos que acompanhou<br />
o mercado, notou alguma mudança<br />
mesmo que pequena de postura<br />
em relação aos rótulos nacionais?<br />
Sommelier Paulo Limarque: É claro!<br />
Os clientes já procuram vinhos<br />
nacionais, principalmente quando<br />
vão beber espumantes. Quanto<br />
ao artesanal as pessoas estão<br />
cada dia mais querendo provar e<br />
saber sobre.<br />
C.P.: Mas há um grande desconhecimento<br />
a respeito da alta<br />
qualidade ou preconceito quanto<br />
ao vinho brasileiro em geral, e por<br />
isso ele não tem presença marcante<br />
nas cartas? Ainda é mais comum<br />
encontrarmos mais vinhos<br />
chilenos, argentinos e europeus<br />
do que brasileiros nas cartas de<br />
bares e restaurantes nacionais?<br />
Paulo: O problema é preço. Os<br />
vinhos brasileiros de qualidade<br />
equivalente a de um (bom) chileno<br />
ou argentino têm o mesmo<br />
preço ou são mais carso. Acho<br />
que também uma coisa que acontece<br />
é investimento em profissionais.<br />
O Chile e a Argentina levam<br />
todo ano diversos sommeliers<br />
para visitar as regiões vinícolas.<br />
No Brasil isso é coisa rara, rara<br />
mesmo. Então o próprio profissional<br />
do mundo do vinho não<br />
conhece ou conhece pouco do<br />
vinho brasileiro, salvo exceções.<br />
Quanto à qualidade, cada dia<br />
mais surpreendente a qualidade<br />
dos vinhos brasileiros. Os brancos<br />
são maravilhosos e os espumantes<br />
brigam com qualquer<br />
região do mundo. São frescos,<br />
cheios é muito finos. Acho que o<br />
mercado do vinho brasileiro é realmente<br />
muito inspirador e está<br />
crescendo a passos largos.<br />
C.P.: Têm notado alguma tendência<br />
no mundo vinícola nacional ou<br />
internacional?<br />
Paulo: A tendência são vinhos naturais,<br />
orgânicos e biodinâmicos,<br />
isso no mundo, mas isso também<br />
tem um custo maior e no Brasil<br />
isso fica quase abusivo.<br />
C.P.: O que é essencial ao profissional<br />
sommelier ou o que ele não<br />
pode nunca deixar de lado para um<br />
trabalho de primazia?<br />
Paulo: Primeiramente quem quer<br />
ser sommelier precisa saber que vai<br />
ter que ter várias horas de sono perdidas<br />
estudando em cima de livros<br />
e mais livros. E sinto muito em dizer<br />
que isso não acaba, sempre vai<br />
ser preciso estudar e estudar, e faz<br />
parte de ser sommelier. Então, se<br />
vai entrar nessa profissão, prepare-<br />
-se para estudar por no mínimo 10<br />
anos. Uma dica? Apaixone-se pela<br />
profissão. Não pode nunca deixar de<br />
receber as pessoas com a satisfação<br />
que se tem no início. Nós fazemos a<br />
noite ou uma simples refeição num<br />
momento inesquecível, é assim que<br />
tem que ser. Quanto às dificuldades,<br />
é muito difícil estudar vinho no Brasil<br />
por causa do preço das garrafas,<br />
dos cursos e dos livros. É preciso degustar<br />
e provar bebidas de todo lugar<br />
do mundo, abrir o leque de informações.<br />
Um curso que é muito bom<br />
e barato é o da ABS, indico.<br />
C.P.: Sommeliers com formação e<br />
experientes têm realmente ganhado<br />
mais espaço e valorização no merca-<br />
148
Etiqueta<br />
do, tem crescido a demanda, ou ainda é preciso uma<br />
mudança de postura no setor? Poderia fazer uma<br />
comparação com uma década atrás com o atual?<br />
Paulo Limarque: Isso é um assunto complicado.<br />
Os profissionais da área que se qualificam demais<br />
acabam saindo dos restaurantes porque não se<br />
tem a valorização que se tem na Europa ou nos<br />
EUA. Mas também tem muitos profissionais novos<br />
se qualificando cada dia mais. Atualmente não se<br />
compara com dez anos atrás. Não se tinham taças<br />
apropriadas nem em bons restaurantes (salvo exceções),<br />
por exemplo. Hoje em dia todos sabem a<br />
importância desses detalhes que já foram tratados<br />
como frescura. Inclusive o conhecimento dos clientes<br />
só faz aumentar, o que é maravilhoso.<br />
C.P.: E como está agora o mercado de alimentação<br />
fora do lar?<br />
Paulo Limarque: Então, o Brasil está num momento<br />
muito difícil e o Rio de Janeiro também. Mas<br />
o Rio está muito melhor nos últimos anos, restaurantes<br />
novos abrindo e os profissionais se qualificando<br />
cada dia mais. Estamos passando por esse<br />
momento gastronômico que está crescendo, mas<br />
precisamos melhorar nossa imagem fora e trazer<br />
turistas. Portugal há alguns anos atrás estava em<br />
crise, e investiu em turismo e melhorou muito essa<br />
parte de gourmetização e hoje os restaurantes em<br />
terras lusitanas vivem cheios, com estrelas Michelin<br />
e crescendo cada dia mais.<br />
C.P.: O que um empreendedor nunca pode deixar<br />
de lado, principalmente na questão serviço, carta<br />
de bebidas e cardápio em geral?<br />
Paulo Limarque: Hoje se fala muito de custo-benefício,<br />
e é difícil conciliar isso. Geralmente o custo<br />
não tem benefício. Nossa profissão é achar esse<br />
custo-benefício e apresentar ao cliente. Então uma<br />
carta tem que ter vinhos para todos os gostos e<br />
bolsos e o estabelecimento tem que ter boas taças,<br />
e bons profissionais para cuidar dos clientes e ter<br />
os cuidados necessários com os vinhos, armazenamento<br />
e temperatura de serviço.<br />
C.P.: A época de final de ano é também de renovação<br />
de muitas cartas. Como escolher um bom<br />
rótulo? Poderia enumerar algumas dicas para o<br />
empreendedor?<br />
Paulo Limarque: Principalmente você tem que conhecer<br />
seu cliente. Então (pode avaliar):<br />
1. custo-benefício;<br />
2. pensar no que se tem no cardápio;<br />
3. diversidade;<br />
4. focar no vinho do tipo da sua culinária. Exemplo,<br />
culinária italiana, vinhos italianos em maior evidência;<br />
5. acompanhar um pouco das estações do ano<br />
6. rótulos conhecidos em meio de rótulos novos;<br />
7. fazer uma carta que comporte ao restaurante;<br />
8. prestar atenção aos rótulos naturais;<br />
9. sair da mesmice sem constranger o cliente; onde só<br />
você saiba tudo que tem na carta;<br />
10. você faz a carta pro cliente e não pra você!<br />
C.P.: Como apreciador e especialista na de bebidas finas,<br />
poderia citar rótulos de outras bebidas nacionais que conheceu<br />
e representam a boa qualidade do produto brasileiro?<br />
Paulo: O gim está na moda no mundo inteiro, temos um<br />
chamado Amázzoni que já até ganhou prêmio como melhor<br />
do mundo em uma categoria. As cachaças estão cada dia<br />
melhores, falando de artesanais é um sucesso, poderia ficar<br />
falando sobre cachaças até amanhã. A cerveja que está me<br />
deixando cada dia mais empolgado é a Praya. Sensacional!<br />
Contatos do profissional:<br />
(21) 2323-6919, contato@donadesiree.com.br e paulolimarque@yahoo.com.br<br />
.<br />
149
In praesentia<br />
TODOS POR<br />
UM SÓ ESPÍRITO<br />
Confrarias ajudam a promover a cultura de apreciação do bom destilado<br />
brasileiro e se tornam opção de eventos regulares para bares e restaurantes<br />
Em uma rápida consulta ao Wikipédia<br />
em português - uma década e<br />
pouco atrás faríamos o mesmo com<br />
o Dicionário Aurélio -, fica mais<br />
fácil entender a atuação hoje das<br />
confrarias: “É um grupo de pessoas<br />
que se associa em torno de interesses<br />
ou objetivos comuns, seja<br />
o mesmo ofício, a mesma profissão,<br />
modo de vida ou religiosos ou espirituais.<br />
(...) Hoje é comum o uso do<br />
termo confraria para associações<br />
de pessoas com interesses comuns,<br />
como as confrarias gastronômicas,<br />
confrarias do vinho ou da cerveja<br />
ou ainda outros objetivos”.<br />
Além das bebidas citadas, são comuns<br />
confrarias do uísque, do<br />
charuto e muitas outros itens de<br />
consumo, ou melhor, de apreciação<br />
comentada. Além de prazeroso,<br />
dividir a mesa ou a degustação<br />
com outros apreciadores, é sempre<br />
um encontro que proporciona enriquecimento<br />
cultural e até mais:<br />
um mesa de discussão e também<br />
negócios.<br />
Nos últimos anos, temos acompanhado<br />
o crescimento das confrarias<br />
relacionadas à cachaça, destilado<br />
brasileiro que vem assumindo<br />
nova posição no século XXI e há<br />
um bom tempo deixou para trás<br />
a estigma de ser uma bebidas de<br />
qualidade inferior, posicionando-<br />
-se entre os melhores destilados<br />
mundiais. Não à toa, a Europa<br />
conta com uma confraria especializada<br />
em cachaça desde 2008,<br />
com sede em Madrid, na Espanha,<br />
e subsede em Lausanne, na Suíça.<br />
Vale destacar ainda que este ano,<br />
em Londres, no Reino Unido, foi<br />
realizado o Cachaça Festivals UK,<br />
e no ano passado ocorreu o London<br />
Caipirinha Festival.<br />
Entre os exemplos das Confrarias<br />
realizadas pelo País está a Confraria<br />
Paulista da Cachaça, fundada<br />
há pouco mais de três anos, mas<br />
que já promoveu mais 24 encontros<br />
abertos ao público em geral,<br />
nos quais os presentes tem a oportunidade<br />
de provar algumas das<br />
melhores marcas de cachaça brasileiras,<br />
muitas exportadas e premiadas<br />
em concursos de destilados<br />
dos EUA, Inglaterra, Bélgica,<br />
Alemanha, etc.<br />
“A confraria Paulista existe desde<br />
2014. Nossa primeira reunião foi<br />
março 2015 no Bar Valadares, com<br />
4 apenas confrades fundadores.<br />
Hoje temos 22 confrades. Nosso<br />
objetivo é ampliar o conhecimento<br />
das pessoas sobre cachaça, colaborando<br />
para reduzir o preconceito<br />
e distorções de visão sobre o destilado<br />
nacional”, destaca o presidente<br />
da Confraria, Alexandre Bertin.<br />
Se para o consumidor a importância<br />
das confrarias como incentivadoras<br />
da cultura e disseminadora<br />
de conhecimentos sobre produtos<br />
refinados e de alto valor agregado,<br />
para os empreendedores e gestores<br />
de bar e restaurante, as confrarias<br />
também são opções estratégicas<br />
de eventos que podem ajudar a<br />
aumentar índices de ocupação das<br />
mesas e ampliar receitas.<br />
“No nosso caso, fazemos nossas<br />
reuniões abertas bimestralmente,<br />
cada vez num bar diferente, justamente<br />
para que seja possível aos<br />
donos e frequentadores diferentes<br />
terem conhecimento e contato com<br />
a cultura da cachaça. Consideramos<br />
muito também a parceria dos<br />
bares e restaurantes que abrem<br />
espaço para a Confraria e raramente<br />
repetimos o local. Para isso<br />
contamos com a ajuda de todos e<br />
estamos à disposição para qualquer<br />
local que queira ter nossos<br />
eventos lá”.<br />
150
In praesentia<br />
No caso da Confraria Paulista,<br />
muitos dos encontros têm entrada<br />
gratuita, ou são cobrados<br />
valores bem atrativos para degustação<br />
ilimitada das bebidas.<br />
E entre um brinde e outro, claro,<br />
amplia-se aquela vontade de um<br />
bom prato para harmonizar, um<br />
bom petisco ou porção, ou até<br />
um bom drinque. É neste ponto<br />
que o empreendimento que<br />
recebe o evento consegue unir o<br />
aprazível ao aumento de receita,<br />
além de poder demonstrar toda<br />
a sua infraestrutura e conquistar<br />
novos frequentadores.<br />
“Os bares e restaurantes estão,<br />
assim como todos os comerciantes,<br />
em busca de novos clientes.<br />
Eu pessoalmente acho extremamente<br />
interessante para todos<br />
abrirem exceções no seu funcionamento<br />
padrão para receber<br />
confrarias porque gera fluxo de<br />
pessoas novas e também imagem<br />
positiva nesse novo publico. E<br />
sempre, todos têm dias de baixo<br />
movimento, onde nós temos condição<br />
de levar pessoas para consumir<br />
lá. Cada caso é avaliado<br />
por ambas as partes, mas acho<br />
muito interessante para todos.<br />
Fazemos amizade com todos da<br />
casa. Receber a confraria é um<br />
dia de festa e confraternização,<br />
que inclui todos os envolvidos no<br />
serviço”, pontua Bertin.<br />
Apenas como exemplos, em São<br />
Paulo vários bares receberam<br />
eventos da confraria, a maioria<br />
com média de 100 pessoas passando<br />
pelo encontro: Cervejaria<br />
Nacional, Barnaldo Lucrecia,<br />
Bar Baiao de Dois, Valadares,<br />
Genuíno, Bar das Batidas, Delirium,<br />
Mocotó, Praça São Lourenço,<br />
Barbirô.<br />
151
In praesentia<br />
Tem Confraria no meu Estado?<br />
Selecionamos as páginas de algumas confrarias pelo País e<br />
também fora dele para ajudar a incentivar essa importante<br />
cultura. Em cada página são mensalmente publicados importantes<br />
eventos da área e datas das próximas reuniões:<br />
SÃO PAULO<br />
Confraria Paulista da Cachaça:<br />
https://www.facebook.com/confrariapaulistadacachaca/<br />
PARANÁ<br />
Confraria Paranaense da Cachaça:<br />
https://www.facebook.com/pg/confrariaparanaensedacachaca<br />
RIO DE JANEIRO<br />
Confraria de Cachaça Copo Furado:<br />
https://www.facebook.com/ConfrariaDeCachacaCopoFuradoDeRioDeJaneiro/<br />
- Confraria da Cachaça Ratos de Barril:<br />
https://www.facebook.com/Confraria-da-<br />
-Cacha%C3%A<strong>7a</strong>-Ratos-de-Barril-225267114165739/<br />
RIO GRANDE DO SUL<br />
Confraria Gaúcha da Cachaça:<br />
https://www.facebook.com/confrariagauchadacachaca<br />
GOIÁS<br />
Confraria Goiana da Cachaça:<br />
https://www.facebook.com/Confraria-Goiana-<br />
-da-Cachaça-637903326597762<br />
PARAÍBA<br />
Confraria Paraibana da Cachaça:<br />
https://www.facebook.com/ConfrariaParaibanaDaCachaca<br />
MINAS GERAIS<br />
Confraria Mineira da Cachaça<br />
https://www.facebook.com/confala<br />
PERNAMBUCO<br />
Confraria Pernambucana dos Apreciadores da<br />
Cachaça de Alambique:<br />
https://www.facebook.com/copeaca<br />
BAHIA<br />
Confraria da Cachaça Paulo Afonso<br />
https://www.facebook.com/copeaca<br />
OUTRAS<br />
Confraria Mulheres da Cachaça (interestadual):<br />
https://www.facebook.com/convidaconfraria<br />
Confraria Europeia da Cachaça (internacional):<br />
https://www.facebook.com/pg/Confraria-Européia-da-Cachaça-216324815050435<br />
Confraria da Cachaça do Brasil (assoiação de<br />
produtores e degustadores)<br />
https://www.facebook.com/pg/confrariadacachacadobrasiloficial<br />
DICA:<br />
Os roteiros vinícolas são comuns, e estão surgindo<br />
também roteiros de visitas a alambiques,<br />
entre eles do Roteiro da Cachaça, em Pirassununga,<br />
SP. Veja em:<br />
https://www.facebook.com/roteirodacachaca<br />
ou no site http://roteirodacachaca.com.br/<br />
152
153
In praesentia<br />
A DIFERENÇA QUE FAZ UMA<br />
BEBIDA DE QUALIDADE<br />
Conversamos com Michel Ferreira, bartender de Porto Alegre que venceu um recente<br />
concurso de coquetelaria com cachaça<br />
No finalzinho de agosto, em parceria<br />
com a também gaúcha escola de<br />
coquetelaria Art Flair Bartenders,<br />
que completa 10 anos agora em<br />
2018, a Cachaça Água de Arcanjo<br />
promoveu I Torneio Coquetelaria e<br />
Drinques com Cachaça, reunindo<br />
diversos profissionais de bar não<br />
só brasileiros, mas de outros países,<br />
que puderem compartilhar<br />
ideias criativas, trocar informações<br />
sobre a importância da cachaça na<br />
coquetelaria e também foram desafiados<br />
a criar um drinque original<br />
que pudesse servir de inspiração a<br />
outros bartenders por todo o País.<br />
Concorreram ao todo 9 participantes<br />
entre os quais um peruano,<br />
um venezuelano, um uruguaio e<br />
um colombiano, que foram avaliados<br />
por 5 jurados: César Queiroz,<br />
da Art Flair Escola de Bartenders;<br />
Everson da House, da Wine Distribuidora<br />
de Bebidas Finas; Edison<br />
Dias, do Requinte Eventos e professor<br />
de coquetelaria; Joel Michels<br />
da Maisson Forestier, e Patricia<br />
Neres, empresária e diretora da<br />
D’Arcanjo. O vencedor do concurso<br />
foi o bartender Michel Ferreira,<br />
com seu drinque Elaborate e uma<br />
Coquetel Caipirinha de Morango.<br />
Em segundo lugar ficaram Anderson<br />
Martins, com o drinque Nelson<br />
Mandela e Adiba, e em terceiro o<br />
venezuelano Alfredo Ortega, com o<br />
drinque Veneluzia e uma Caipirinha<br />
de Maracujá e Gengibre.<br />
Conversamos com exclusividade<br />
com o Michel para saber um pouco<br />
mais de sua história na área<br />
e trazer sua visão sobre o setor.<br />
Confira a seguir:<br />
Michel Ferreira, bartender<br />
“Apesar da coqueteleira ainda<br />
não ser muito explorada aqui no<br />
Estado do Rio Grande do Sul,<br />
Da esquerda para direita Anderson Martins, Michel Ferreira, César Queiroz e Alfredo Ortega.<br />
154
In praesentia<br />
para mim é uma honra fazer parte<br />
dessa profissão.<br />
Sou natural de uma pequena cidade<br />
do Estado Alagoas, chamada<br />
Piaçabuçu, onde termina o Rio São<br />
Francisco.<br />
Eu comecei trabalhar de garçom<br />
em um restaurante japonês de um<br />
amigo meu.<br />
Depois de um tempo, ele me falou<br />
sobre uma suposta necessidade de<br />
uma barman com experiência no<br />
espaço do bar. Procurei um curso<br />
nas redes sociais para me capacitar<br />
e encontrei a Escola de Bartender<br />
Art flair, do professor César<br />
(Porto Alegre). Lá aprendi muito<br />
sobre a coqueteleira e além disso,<br />
comecei a amar cada vez mais<br />
essa profissão.<br />
Graças ao curso e a minha busca<br />
para aprender mais, o restaurante<br />
teve um crescimento cerca de<br />
40% das vendas de bebidas no bar<br />
onde trabalho. (Hoje) trabalho em<br />
um dos melhores restaurantes de<br />
Porto Alegre, o Danjou Lámen &<br />
Izakaya.<br />
A formação me ajudou muito a distinguir<br />
bem os sabores dos destilados.<br />
Antes, eram todos iguais.<br />
Hoje vejo muito bem a diferença<br />
que faz uma bebida de qualidade.<br />
Eu ainda não tinha conhecido o<br />
mercado de cachaça de alta qualidade.<br />
Eu e meu amigo (chefe) ficamos<br />
apaixonados pela cachaça Água de<br />
Arcanjo. Excelente em tudo.<br />
Sabemos que um bom bartender<br />
faz drinques com qualquer tipo de<br />
bebidas. Mas quando a bebida não<br />
tem qualidade não tem como ficar<br />
excelente”.<br />
Concurso<br />
“Eu sou uma pessoa muito detalhista.<br />
Então pensei em cada ingredientes<br />
e detalhes.<br />
Queria fazer um drinque com uma<br />
boa apresentação, aparência, sabor<br />
diferenciado, com bom aroma<br />
e uma decoração que chamasse a<br />
atenção de todos.<br />
Fazer um drinque que leve o<br />
apreciador a tomar até a última<br />
gota não é fácil. Fiquei muito encantado<br />
com a total qualidade da<br />
cachaça Água de Arcanjo.<br />
Acredito que uma boa cachaça entra<br />
com 40% da qualidade do coquetel.<br />
Consegui ser campeão do<br />
torneio finalizando com uma deliciosa<br />
caipirinha de morango com<br />
Cachaça Prata Água de Arcanjo.<br />
Depois do que ganhei o torneio,<br />
consegui mais credibilidades na<br />
empresa onde trabalho, além da<br />
admiração das pessoas.<br />
Fico feliz com esse reconhecimento<br />
nesse ramo ainda não<br />
muito valorizado no Brasil.<br />
Venho buscando mais me aprimorar<br />
a cada dia.<br />
E isso só me faz amar mais ainda<br />
o que faço”.<br />
Drinque de campeão<br />
Conheça a receita do Elaborate,<br />
do bartender Michel Ferreira<br />
• 60 ml de suco de abacaxi<br />
pérola<br />
• 50 ml de cachaça Água de Arcanjo<br />
Golden (envelhecida)<br />
• 30 ml de Limão Taiti<br />
• 1 morango fatiado<br />
• Canela da China doce<br />
• 2 colheres de sopa de açúcar.<br />
Preparo: Gelar a taça Martini e<br />
colocar na borda canela doce.<br />
Colocar todos ingredientes (menos<br />
o morango fatiado e a canela)<br />
na coqueteleira com 4 pedras<br />
de gelo em cubos. Agitar bem, e<br />
servir na taça.<br />
Colocar as fatias de morangos<br />
dentro da taça e decorar com<br />
uma rodela de limão decorado<br />
em vários braços.<br />
155
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