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Revista Carta Premium - 7a. edição

Sétima edição da Revista Carta Premium, publicação brasileira com reportagens a respeito do mercado de bebidas premium, especiais e artesanais

Sétima edição da Revista Carta Premium, publicação brasileira com reportagens a respeito do mercado de bebidas premium, especiais e artesanais

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SOMOS TODOS OUVIDOS!<br />

Em que momento estamos? E o que precisamos?<br />

Sim, demoramos um pouco mais para concluir essa<br />

<strong>edição</strong>, mas o motivo é muito mais do que especial:<br />

ao todo, são mais 50 entrevistas exclusivas aqui reunidas,<br />

unindo a opinião e dicas de alguns dos mais<br />

reconhecidos especialistas em bebidas finas do País,<br />

mas também produtores e profissionais de bar e restaurante,<br />

como chefs, bartenders e proprietários.<br />

Durante quatro meses, nossa equipe foi realmente<br />

a fundo para ouvir o mercado, desvendar um pouco<br />

mais tendências e conhecer as demandas tanto para<br />

crescimento quanto para profissionalização da área.<br />

E o resultado está aqui nessa nossa sétima <strong>edição</strong>,<br />

que traz não só as bebidas mais premiadas e que mais<br />

se destacaram no último quadrimestre, mas também<br />

reportagens sobre os principais eventos ocorridos dentro<br />

e fora do Brasil, bem como essa seleção especial de<br />

entrevistados.<br />

E são os depoimentos aqui reunidos que podemos<br />

destacar em primeiro plano, pois se é preciso o distanciamento,<br />

o olhar de fora jornalístico, para uma<br />

visão analítica de um setor, é impossível apontar<br />

tendências ou caminhos de melhorias sem realmente<br />

escutar quem está intrinsicamente envolvido na<br />

área, e que dia a dia sente necessidades e vivencia as<br />

expectativas.<br />

Para os produtores, essa <strong>edição</strong> é um guia de caminhos<br />

que podem seguir para alinhar-se às tendências<br />

e apostas em nichos e no crescimento do setor<br />

de bebida finas brasileiro. Para profissionais da área,<br />

nosso “GPS” está no compartilhamento da experiência<br />

de renomados pesquisadores, docentes, consultores e<br />

especialistas.<br />

Para ambos os casos, nas linhas e entrelinhas<br />

dessa <strong>edição</strong> todos os atores envolvidos trazem<br />

um pouco mais das suas demandas e visão sobre<br />

para onde o mercado pode caminhar, o que mudou<br />

nesta última década, o que ainda precisa mudar, e<br />

como este setor pode contribuir para o crescimento<br />

do País.<br />

Uma das principais demandas apontadas pelo próprio<br />

segmento e enfatizada por todos especialistas é a ne-<br />

cessidade cada vez maior de se receber mais e mais<br />

informação, a qual pode ser compartilhada e usada<br />

de forma crítica para orientar os negócios, realinhar<br />

outros projetos e promover disseminação de conhecimentos.<br />

E por isso nesse segundo semestre antecipamos um<br />

projeto que ainda estava para 2019. Em parceria com<br />

a Prodrinks Cursos e Consultoria, iniciamos a realização<br />

de workshops, buscando levar diretamente aos<br />

profissionais informações e dicas sobre as melhores<br />

bebidas do País. No formato de oficinas com uma verdadeira<br />

mesa redonda de discussões, esses workshops<br />

trazem como palestrantes profissionais premiados e<br />

possibilitam degustar e realizar a experiência sensorial<br />

com os produtos que se tornaram sinônimo de case de<br />

sucesso no Brasil e que podem realmente qualificar as<br />

melhores cartas. Os dois primeiros temas abordados<br />

foram gim e cerveja artesanal.<br />

E foi conhecendo e ouvindo a opinião de todos que<br />

essa <strong>edição</strong> também serviu para dar novos rumos editoriais<br />

à <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>.<br />

Há dois anos no mercado, nos tornamos a primeira<br />

revista brasileira inteiramente voltada ao segmento de<br />

bebidas especiais e focada no mercado profissional. E<br />

nesse tempo, como percebemos, a demanda de informação<br />

só aumentou.<br />

Por isso, a partir de dezembro já, decidimos ampliar<br />

ainda mais a disseminação de informação para a área<br />

de bebidas brasileira. Nossas edições passam a ser<br />

agora mensais, sempre no último dia de cada mês,<br />

com exceção do próximo mês no qual adiantamos para<br />

o dia 17 devido às festas de fim de ano e alta temporada<br />

em bares, bistrôs, hotéis e restaurantes.<br />

Em janeiro próximo vamos comemorar três anos do<br />

Portal e teremos muitas novidades para o próximo<br />

ano. Até lá, conversaremos muito mais sobre o setor<br />

e compartilharemos todas as mais importantes e relevantes<br />

informações para que você, profissional da<br />

área, e seu empreendimento de bebidas ou gastronomia<br />

alcance o sucesso desejado!<br />

Boa leitura!<br />

3


Padrão Cinco Estrelas<br />

Por dentro de um<br />

empreendimento premiado<br />

Um pouco do Picchi, estrelado no Guia Michelin 2018<br />

Filho de italianos, Pier Paolo<br />

Picchi é o responsável pelo Restaurante<br />

Picchi, na Rua Oscar<br />

Freire, na capital paulista. “O<br />

Picchi foi inaugurado em setembro<br />

de 2014, instalado no hotel<br />

paulistano Regent Park, nos<br />

Jardins. Desde sua abertura, o<br />

restaurante manteve a proposta<br />

de fazer uma cozinha clássica<br />

italiana, buscando raízes e<br />

tradições na arte de produzir a<br />

própria matéria-prima (lardo,<br />

bresaola, mascarpone, pães).<br />

Aliás, o restaurante oferece um<br />

menu rico em produtos garimpados<br />

vindos de várias regiões<br />

brasileiras, sejam do mar ou<br />

terra até chegar à mesa. Para<br />

iniciar qualquer preparo em<br />

nossa cozinha, faço questão de<br />

saber a origem dos produtos,<br />

como lidam com o ecossistema,<br />

e a cada semana o que podem<br />

oferecer de mais fresco”,<br />

comenta o chef Pier<br />

Paolo. “A presença no<br />

Michelin 2018 é reconhecimento<br />

de um trabalho<br />

consistente que<br />

exige evolução e criação.<br />

Uma identidade<br />

que demonstra amadurecimento<br />

com processos<br />

químicos e físicos<br />

da culinária envolvido<br />

em transformações dos<br />

ingredientes apresentados<br />

com nobreza e<br />

respeito aos alimentos”,<br />

destaca.<br />

O principal público<br />

frequentador do empreendimento<br />

são os<br />

hóspedes do hotel,<br />

empresários na região<br />

e amantes da clássica<br />

cozinha italiana. O<br />

sommelier responsável<br />

pela casa sommelier é<br />

Ernesto Arahata.<br />

Para acompanhar os excepcionais<br />

pratos servidos<br />

na casa a atenção<br />

à carta é também um<br />

dos diferenciais do Restaurante<br />

Picchi. “Mantemos<br />

uma preocupa-<br />

4


Padrão Cinco Estrelas<br />

ção genuína de preparar bons<br />

pratos. Nosso compromisso é<br />

agradar aos nossos clientes,<br />

os prêmios são um reconhecimento<br />

disso. É preciso pensar<br />

na alimentação como um todo<br />

e a harmonização tem um papel<br />

essencial para compor este<br />

conjunto. O público está cada<br />

vez mais informado e exigente”.<br />

Pier Paolo nos indica algumas<br />

novidades no menu da casa e<br />

suas harmonizações:<br />

- Gnocchi de Batata Asterix<br />

com fonduta de cuesta azul e<br />

porcini. Harmonização sugerida:<br />

vinho Laranja Peverella, Vinícola<br />

Era dos Ventos (de Bento<br />

Gonçalves, RS)<br />

- Agnolotti de coelho à caçadora,<br />

azeitonas e manjerona. Harmonização:<br />

vinho tinto Rosso Conero<br />

Serrano (importado).<br />

- Carré de cordeiro com berinjela<br />

à parmegiana. Harmonização:<br />

Aglianico di Irpinia – Campania<br />

(importado).<br />

Também estão presentes na excelente<br />

carta do empreendimento os<br />

rótulos:<br />

- Conti tutto, e Arancione, ambos<br />

da Villaggio Conti (de São Joaquim,<br />

SC). (veja detalhes a seguir)<br />

O Picchi é um restaraunte referência,<br />

que vale muito a pena conhecer<br />

tanto a primazia do atendimento<br />

quanto da estrutura e<br />

do menu. Mais informações e reservas:<br />

fone (11) 3065-5560 e site<br />

www.restaurantepicchi.com.br<br />

5


Padrão Cinco Estrelas<br />

Por dentro<br />

DA CARTA<br />

Conheça um pouco mais de<br />

alguns dos rótulos presentes<br />

no premiado Picchi<br />

Vinho Rosso Conero Serrano,<br />

da italiana Umani Ronchi<br />

Produzido com uvas 85% Montepulciano e 15% Sangiovese,<br />

esse vinho tem cor rubi com reflexos violáceos, remetendo<br />

a cereja negra madura, com boa maciez, textura e<br />

intenso frutado na boca. Também harmoniza com lombo<br />

suíno assado ao forno, servido com batatas rústicas, involtini<br />

de abobrinha recheado com ricota caseira, sobre<br />

refogado de tomates maduros.<br />

Onde encontrar: na Decanter www.decanter.com.br<br />

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Padrão Cinco Estrelas<br />

Peverella, Era dos Ventos<br />

Nesse ano, o vinho laranja Peverella<br />

se tornou o vinho brasileiro<br />

mais bem pontuado em um<br />

dos principais guias da América<br />

Latina, o Descorchados, alcançando<br />

94 pontos. Provindo<br />

na Serra Gaúcha, da vinícola<br />

Era dos Ventos, esse foi o rótulo<br />

com maior pontuação entre os<br />

brasileiros de todas as categorias.<br />

A uva Peverella, originária<br />

do Norte da Itália, foi a primeira<br />

vitis-vinífera branca trazida pelos<br />

imigrantes italianos para o<br />

Sul do Brasil, ainda no fim do<br />

século 19. Ela já chegou a ser<br />

a mais mais plantada na Serra<br />

Gaúcha, mas que perdeu espaço<br />

nos últimos anos para variedades<br />

de uvas internacionais<br />

mais famosas. O seu cultivo no<br />

País ainda é mantido por algumas<br />

propriedades familiares<br />

de pequeno porte. De aparência<br />

laranja e teor alcoólico de<br />

11,5%, esse vinho é feito com<br />

o suco das uvas macerado com<br />

as peles por duas semanas em<br />

tinas de carvalho. É vinificado<br />

da mesma forma que um tinto,<br />

o que confere a sua cor especial.<br />

A bebida também descansa em<br />

barricas de ipê por dois anos<br />

para só então ser engarrafado.<br />

Os vinhos da Era dos Ventos<br />

são lançados em quantidades<br />

mínimas e produzidos artesanalmente.<br />

O projeto é formado<br />

por três sócios, Pedro Hermeto<br />

(Aprazível) juntamente com os<br />

vinicultores Luís Henrique Zanini<br />

(Vallontano) e Álvaro Escher<br />

(Cave Ouvidor).<br />

Mais informações: http://<br />

www.eradosventos.com.br e<br />

https://www.facebook.com/<br />

EraDosVentos .<br />

7


Padrão Cinco Estrelas<br />

Conti Tutto e<br />

Arancione,<br />

Villaggio Conti<br />

Situada no Vale do Pericó,<br />

em São Joaquim, na Serra<br />

Catarinense, a 1300 metros<br />

sobre o nível do mar, a Villaggio<br />

Conti também busca<br />

resgatar as origens italianas,<br />

com a máxima expressão de<br />

suas castas na altitude do<br />

Brasil. As variedades Sangiovese,<br />

Montepulciano, Nero<br />

d’Avola, Teroldego, Pignolo,<br />

Refosco dal Pedunculo Rosso<br />

e Aglianico são as tintas<br />

cultivadas. Algumas já se expressaram<br />

em vinhos ímpares<br />

tanto varietais, como em<br />

cortes. A coleção de brancas<br />

inclui Vermentino, Grechetto,<br />

Gewuztraminer, Malvasia<br />

Aromática, e a Ribolla<br />

Gialla, que se destaca por<br />

sua habilidade para compor<br />

os vinhos Laranja que permite<br />

uma volta ao passado<br />

no mundo do vinho.<br />

Informações e pedidos:<br />

(21) 97175-0022<br />

e por email villaggioconti@gmail.com<br />

Instagram: @villagioconti<br />

Facebook: /villagioconti<br />

8


9


Etiqueta<br />

“Se Você Investir<br />

no seu profissional, estará dando liberdade a ele saber o que faz,<br />

de informar bem o cliente e proporcionar uma experiência única”<br />

Chefe de bar é co-proprietária do Espaço 13, Stephanie Marinkovic foi a campeã brasileira e<br />

finalista mundial do concurso Jameson Bartenders’ Ball 2018, Na entrevista a seguir ela traz<br />

dicas sobre tendências e profissionalização da área<br />

10


Etiqueta<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Poderia<br />

comentar um pouco sobre<br />

a sua trajetória no setor da<br />

coquetelaria e formação profissional?<br />

Stephanie Marinkovic: Eu comecei<br />

foi por brincadeira. Queria<br />

muito ver o que seria se eu<br />

fizesse um coquetel. Entrei no<br />

atual bar onde trabalho, estudei,<br />

fiz alguns cursos como os<br />

da Pernod, Diageo, ABS, Bar<br />

Virtual e então fui me especializando.<br />

Atualmente eu sou chefe<br />

de bar e co-proprietária do<br />

Espaço 13. A ideia é poder servir<br />

um bom coquetel com preço<br />

justo. Recebemos todo tipo de<br />

público no meu bar, clientes<br />

que pedem um gim de R$ 20,<br />

outros pedem de R$ 70 reais.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: No Concurso Jameson<br />

Bartenders’ Ball 2018<br />

ao entrar em contato com outros<br />

profissionais e ver drinques<br />

produzidos tão diferentes<br />

ao redor do mundo pôde também<br />

notar alguma tendência<br />

bem interessante?<br />

Stephanie Marinkovic: Sim<br />

eu pude. Na minha ida à Irlanda<br />

eu percebi como os bartenders<br />

são dedicados e como eles<br />

realmente pensam igualmente<br />

a mim. Tudo tem um porquê,<br />

tudo bem pensado. Muitos detalhes.<br />

A tendência é sempre o<br />

“menos”. O menos é mais. Menos<br />

ingredientes, mas muito<br />

sabor.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Como vê a sua<br />

profissão hoje? Qual o perfil<br />

que deve ter o bartender para<br />

ter sucesso em sua carreira?<br />

Stephanie Marinkovic: Eu<br />

acho que fazer coquetéis com<br />

excelência. É a obrigação de<br />

qualquer profissional. Mas<br />

acho que o mais importante é a<br />

hospitalidade e o carinho com<br />

o público. Os clientes querem<br />

se sentir especiais, então é preciso<br />

tornar o momento deles<br />

sempre único.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Por que motivo<br />

bares, pubs, bistrôs e restaurantes<br />

devem apostar e investir<br />

em profissionais com formação<br />

nessa área?<br />

Stephanie Marinkovic: Se<br />

você investir no seu profissional,<br />

estará dando liberdade a<br />

ele saber o que faz, de informar<br />

bem o cliente e proporcionar<br />

uma experiência única. Muito<br />

melhor uma casa investir em<br />

um bartender do que trocar<br />

a cada 6 meses. Invista nesse<br />

profissão sempre.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Há uma tendência<br />

cada vez maior na profissionalização<br />

na área? Os<br />

bartenders e mixologistas com<br />

formação e experientes têm realmente<br />

ganhado mais espaço?<br />

Stephanie Marinkovic: Na<br />

verdade o nosso ramo está<br />

sempre mudando. Isso é bacana.<br />

Principalmente pra mim<br />

que sou mulher. Vejo que hoje<br />

as pessoas têm mais respeito<br />

por mim, e me veem como<br />

profissional. Mas, claro, muita<br />

coisa tem que mudar ainda.<br />

Precisar melhorar muita<br />

coisa, os bares precisam dar<br />

carta branca para seus profissionais.<br />

Nós saberemos o que é<br />

melhor pra nossa casa, desde<br />

as bebidas a copos, utensílios<br />

etc.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Quais características<br />

são essenciais a esse profissional<br />

ou o que ele não pode<br />

nunca deixar de lado para um<br />

trabalho de excelência?<br />

Stephanie Marinkovic: Higiene,<br />

organização, estudos.<br />

Não adianta ser muito bom se<br />

não for higiênico. Não adianta<br />

achar que é chefe de bar e não<br />

pode lavar a louça. Não seja<br />

prepotente, o bar é seu. Faça o<br />

que for preciso para que a casa<br />

ande. Não dependa de outros.<br />

Resolva. Não mande. Seja líder,<br />

faça junto sempre. Toda a vez<br />

que eu tenho dúvidas eu pergunto.<br />

No nosso ramo temos<br />

muitos cursos promovidos por<br />

marcas. Quem realmente quer,<br />

se destaca.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Recentemente<br />

você foi a vencedora brasileira<br />

do concurso da Jameson e<br />

participou da grande final. O<br />

que você acha que teve de diferencial<br />

no seu drinque e que<br />

11


Etiqueta<br />

pode ser uma boa aposta para<br />

outros profissionais ?<br />

Stephanie Marinkovic: Todos<br />

os meus coquetéis têm um<br />

pouco de amor, de zelo, de capricho.<br />

Eu amo muito o que eu<br />

faço, meus clientes falam que<br />

isso é visível em cada gesto. O<br />

mais importante é gostar do<br />

que se faz, o resto vem naturalmente.<br />

Mas eu acredito que<br />

o grande diferencial meu são<br />

os pequenos detalhes, tudo é<br />

pensado, eu sempre tenho resposta<br />

pra tudo. Nada é vazio.<br />

Mais do que ser gostoso, tem<br />

de ter um porquê. Hoje as pessoas<br />

saem de casa em busca<br />

de experiências, não só de um<br />

bom coquetel. Elas querem histórias.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Nosso destilado<br />

chave do Brasil é a cachaça,<br />

mas temos já bons gins e outras<br />

excelentes bebidas produzidas<br />

por aqui. O que leva em<br />

conta na seleção de uma ótima<br />

bebida para seus trabalhos?<br />

Como seleciona uma entre outras<br />

bebidas?<br />

Stephanie Marinkovic: Eu<br />

sempre gosto de participar<br />

do processo criativo das bebidas.<br />

Por exemplo, eu conheci<br />

a fábrica da Leblon e observei<br />

como o processo deles é limpo,<br />

a qualidade do álcool é incrível.<br />

É uma excelente cachaça<br />

que temos aqui no Brasil. Não<br />

só por conta do carinho, mas<br />

desde do solo até o final. Isso é<br />

importante. Isso tudo reflete na<br />

qualidade do álcool.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Costuma também<br />

trabalhar bastante com<br />

cachaça? É um destilado que<br />

acredita ser chave na coquetelaria?<br />

Stephanie Marinkovic: Sim.<br />

Ela é a chave. Os brasileiros<br />

têm que se orgulhar como os<br />

mexicanos têm orgulho pela tequila,<br />

os irlandeses, pelo Irish.<br />

Temos que ter orgulho. Mas<br />

principalmente também fazer<br />

uma boa caipirinha. Bartender<br />

bom, faz boa caipirinha !!!<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Poderia citar alguns<br />

rótulos de bebidas nacionais<br />

em geral que conheceu<br />

nos últimos anos e que vêm<br />

se destacando nesse mercado<br />

e que os profissionais ou proprietários<br />

de empreendimentos<br />

de A&B podem incluir em suas<br />

cartas e são ótimas opções?<br />

Stephanie Marinkovic: Posso<br />

claro.<br />

- Cachaça Leblon: cachaça feita<br />

com carinho e cuidado, suave<br />

e álcool de qualidade.<br />

- Gin Vitória Régia, orgânico a<br />

partir da destilação de cana de<br />

açúcar. Cardamomo suave.<br />

- Vodka Tiiv: 100% orgânica<br />

e destilada a partir de cana<br />

12


Etiqueta<br />

também. Maravilhosamente<br />

equilibrada.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Que tipo de<br />

drinques não esquecer de<br />

colocar em uma carta, independente<br />

da época do ano?<br />

É preciso também pensar na<br />

harmonização?<br />

Stephanie Marinkovic: Os<br />

clássico são clássicos porque<br />

são reproduzíveis no mundo<br />

todo. Por isso eles são importantes<br />

de se ter. Sim é importante<br />

pensar na harmonização<br />

mas não se prender a<br />

isso. Eu, por exemplo, tenho<br />

um evento específico pra isso<br />

que se chama Degusta 13, no<br />

qual eu faço coquetéis e harmonização<br />

com comidas. As<br />

pessoas adoram conhecer novos<br />

sabores.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Poderia nos indicar,<br />

além do drinque vencedor,<br />

outro de sua autoria,<br />

se puder um de preferência<br />

com cachaça?<br />

Stephanie Marinkovic: Claro.<br />

Vou passar um brasileiro, uma<br />

versão de Rabo de Galo: em um<br />

mix em glass, colocar 60 ml de<br />

cachaça de sua escolha, e 30<br />

ml de Cynar. Colocar gelo e mexer<br />

por 30 segundos. Servir em<br />

um copo baixo e defume uma<br />

canela. Casca de cítrico fica a<br />

critério.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Agora, como<br />

apreciadora de bebida finas de<br />

uma forma geral, poderia nos<br />

indicar livremente rótulos de<br />

outras bebidas que conheceu e<br />

indicaria?<br />

Stephanie Marinkovic: Eu<br />

gosto muito da cervejaria Colorado.<br />

Aprecio muito a Eugênia<br />

com uvaia. Gosto também<br />

da Rosalia. E me agrada muito<br />

saber que a empresa trabalha<br />

com frutas nacionais. Eu gosto<br />

muito deles por esse fato. Gim<br />

eu recomendo o Monkey. Ele é<br />

feito com 47 especiarias da floresta<br />

negra na Alemanha. Ele<br />

tem sabores incríveis. Uma explosão<br />

(risos) de Plymouth para<br />

um excelente Dry Martini.<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Você atua como<br />

palestrante e consultora? Se<br />

sim, quais serviços realiza e<br />

como os empreendimentos podem<br />

entrar em contato contigo?<br />

Stephanie Marinkovic: Eu<br />

gosto de fazer palestra no geral<br />

sobre bebidas. Gosto de falar<br />

como é importante o que as<br />

pessoas estão bebendo e que se<br />

sintam à vontade.<br />

Gosto de falar sobre bebidas,<br />

ensinar a preparar em casa. Podem<br />

me mandar um e-mail no<br />

Steph_marink@hotmail.com<br />

<strong>Revista</strong> C.P.: Um recado final<br />

Stephanie Marinkovic: Obrigada<br />

pelo carinho, pros jovens<br />

bartenders não desistam de<br />

seus sonhos. Sigam-me no Instagram<br />

para acompanhar meus<br />

trabalhos: @Stephmarink<br />

13


14


Etiqueta<br />

“A TENDÊNCIA MUNDIAL<br />

que chegou ao Brasil”<br />

Domingos Meirelles, diretor geral do Gin Club, plataforma de promoção e divulgação do<br />

gim pelo mundo, que começou há 8 anos em Portugal e está no Brasil desde 2014, destaca<br />

a ascensão da bebida na coquetelaria brasileira. Confira a entrevista:<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: As mudanças<br />

que o mercado de alimentação<br />

fora do lar viveu no Brasil,<br />

com uma espécie de “gourmetização”<br />

pelo lado da gastronomia e<br />

“premiunização” pela lado das bebidas<br />

tem ajudado ou ajudou nesse<br />

novo movimento da coquetelaria<br />

e também na retomada do gim<br />

como um dos protagonistas?<br />

Domingos Meirelles: É possível<br />

que sim. Mas em relação<br />

ao gim acredito mais que tenha<br />

sido a tendência mundial que<br />

chegou ao Brasil. O fenômeno<br />

15


Etiqueta<br />

do Gim Tônica, da forma como<br />

está a ser atualmente servido,<br />

com uma taça ou copo maior e<br />

por isso mesmo uma proporção<br />

maior de água tônica em relação<br />

à quantidade de gim, foi inicialmente<br />

popularizado na Espanha<br />

e chegou ao Brasil com um pequeno<br />

delay. Porém, neste momento,<br />

atingiu com força. Credito<br />

a essa tendência mundial<br />

o aumento do consumo de gim<br />

muito mais do que propriamente<br />

as mudanças mercado de alimentação<br />

fora do lar.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Também há uma<br />

tendência maior da profissionalização<br />

na área da coquetelaria?<br />

Domingos Meirelles: Acredito que<br />

sim. Conforme mais pessoas vão<br />

aderindo aos coquetéis, maior atenção os bartenders vão<br />

atraindo e consequentemente são mais exigidos. Isso faz<br />

com que busquem mais informações e formação para poderem<br />

dar respostas às exigências do mercado. Acredito também<br />

que essa atenção atrai outro tipo de profissionais que<br />

antes não olhavam para esta área como uma carreira. Um<br />

pouco parecido com o que aconteceu com a gastronomia há<br />

15 ou 20 anos atrás.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Então, hoje quais características são essenciais<br />

a esse profissional?<br />

Domingos Meirelles: Um bartender tem que ter as mesmas<br />

qualidades e características de qualquer profissional<br />

que trabalhe em serviços que lidam diretamente com o<br />

público, sem nunca esquecer que, pelo fato de estar geralmente<br />

a servir bebidas alcoólicas aos seus clientes, isto<br />

aumenta o seu grau de responsabilidade. Tem que ser<br />

dedicado, responsável, honesto. Depois a simpatia, curiosidade<br />

em aprender e o brio vão fazer a diferença entre ser<br />

ou não ser um grande bartender. Como disse não muito<br />

diferente de outras profissões. Quanto fazemos pales-<br />

16


Etiqueta<br />

tras as maiores dificuldades que<br />

encontro é a fraca qualidade de<br />

formação de base, falo especialmente<br />

na dificuldade no idiomas<br />

e cultura geral.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Ainda há um<br />

grande desconhecimento a respeito<br />

da boa qualidade de gins nacionais?<br />

Hoje já é possível encontrar<br />

no mercado gins especiais brasileiros<br />

que estão lado a lado com boas<br />

marcas internacionais?<br />

Domingos Meirelles: São processos<br />

que levam algum tempo,<br />

ainda assim as coisas têm mudado<br />

a um ritmo alucinante no<br />

Brasil. Há pouco mais de uma<br />

ano existiam duas marcas brasileiras<br />

com gim de qualidade,<br />

hoje são mais de 20 e muitas<br />

mais surgirão nos próximos 2 a<br />

3 anos. Garantidamente hoje já<br />

se produz gim de qualidade no<br />

Brasil. Não quer dizer que todo o<br />

gim produzido no país é de qualidade,<br />

assim como no exterior<br />

também se produz gim ruim.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Têm notado alguma<br />

tendência no mundo do gim<br />

nacional ou internacional?<br />

Domingos Meirelles: Penso que a<br />

grande tendência mundial é crescimento<br />

do “flavored gin”. Se bem<br />

que exista quem argumente que<br />

todo o gim é flavored. Existe um<br />

crescente aumento do número de<br />

botânicos usados na produção de<br />

gim e especialmente uso de botânicos<br />

cada vez mais exóticos. Acredito<br />

também que o sabor a zimbro<br />

apesar de ser sempre o sabor predominante<br />

tem tendência e ficar<br />

menos marcante. Dentro dos rótulos<br />

nacionais há bom gin, como<br />

o Draco, Beg, Arapuru, Amazzóni,<br />

entre outros.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: O que levar<br />

em conta para escolher o rótulo<br />

certo de gim para um empreendimento?<br />

Domingos Meirelles: Penso<br />

que mais que encontrar<br />

o rótulo certo, que é sempre<br />

questionável devido aos<br />

diferentes estilos de gim, é<br />

preciso ter uma boa carta de<br />

gins para poder atender um<br />

público cada vez mais interessado<br />

e exigente.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Como apreciador<br />

e especialista de bebidas<br />

finas, indicaria outras bebidas<br />

nacionais de destaque?<br />

Domingos Meirelles: Obviamente<br />

existem dois produtos<br />

que se destacam no Brasil:<br />

a cachaça e o espumante. A<br />

cachaça por razões óbvias,<br />

por ser uma bebida brasileira,<br />

o espumante porque existem<br />

condições ótimas para a<br />

produção deste tipo de vinho<br />

no Brasil. A prova disso são<br />

os inúmeros prêmios que os<br />

espumantes brasileiros têm<br />

ganho em concursos internacionais.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Atuam com<br />

como palestrante e consultor?<br />

Domingos Meirelles: Eu e<br />

empresa atuamos sobretudo<br />

como palestrantes e na organização<br />

de eventos, no entanto<br />

também já temos sido<br />

chamados para serviços de<br />

consultoria, em especial para<br />

assuntos relacionados com<br />

Gim e Gim Tônica.<br />

Aos interessados, contatos do<br />

Gin Club:<br />

- (11) 3141-9444<br />

- E-mail: info@ginclub.com.br<br />

Site: www.ginclub.com.br/<br />

17


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

DE OLHO NO MERCADO<br />

Confira nossa seleção de gins especiais para ter na carta do<br />

seu empreendimento<br />

Kalvelage London Dry Gin<br />

A premiada destilaria Kalvelage, conhecida<br />

pela sua vodca premium, que<br />

já recebeu medalhas internacionais,<br />

lançou neste ano seu London Dry Gin,<br />

com 43% de graduação alcoólica e que<br />

leva oito botânicos na receita: zimbro,<br />

coentro, cardamomo, casca de laranja,<br />

rosas, melissa, cidrão e angélica.<br />

É elaborado a partir da mesma base<br />

alcoólica de cereais utilizada na vodca.<br />

Autêntico London Dry Gin,<br />

tem em destaque o sabor do<br />

zimbro, juntamente com notas<br />

herbáceas e cítricas, especialmente<br />

o cardamomo.<br />

Mais informações: https://<br />

www.facebook.com/pg/kalvelagedistillery/<br />

e no site<br />

http://vodkakalvelage.com.<br />

br/produtos/br .<br />

Jungle Gin<br />

Produzido em parceria com a premiada destilaria<br />

Quinta das Castanheiras, esse gim<br />

também recebeu a Medalha de Ouro Duplo<br />

(Grande Ouro) no Concurso Mundial de<br />

Bruxelas Edição Brasil 2018, além da Medalha<br />

de Prata no Spirits Selection 2017 e a<br />

Medalha de Ouro no Spirits Selection 2018,<br />

considerada a maior competição mundial de<br />

destilados. Combina botânicos altamente<br />

selecionados às águas cristalinas de nascentes<br />

intocadas, nos tradicionais alambiques<br />

de cobre da região. Produzido em pequenos<br />

lotes, cada garrafa é engarrafada e numerada<br />

pelas mãos de seus criadores. Entre a<br />

especiarias presentes na composição estão<br />

o anis-estrelado, a canela, a pimenta rosa,<br />

o manjericão e o Kummel. Informações em<br />

detalhes na página da empresa:<br />

www.junglegin.com.br .<br />

18


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Virga Gim Seco<br />

Reconhecido no The Gin Guide<br />

Awards 2018, nas categorias Melhores<br />

Inovações e Melhores Gins<br />

Produzidos Fora da Europa, o Virga<br />

diferencia-se na questão sabor e<br />

aromas em relação aos estilos mais<br />

tradicionais que usam o álcool neutro.<br />

Ele se encaixa na atual tendência<br />

gastronômica que tem valorizado<br />

as tradições e culturas locais.<br />

Além das doses de cachaça, na receita<br />

é utilizado o zimbro, sementes<br />

de coentro e o pacová, uma semente<br />

da Mata Atlântica, da família da<br />

Renealmia, mesma do gengibre, que<br />

é realmente uma ‘bomba de sabor’.<br />

Ao mastigar a semente, você sente<br />

um mentolado, um gosto que remete<br />

às especiarias como cardamomo,<br />

gengibre e cravo e doce que remete<br />

à baunilha. Informações: www.<br />

virga.com.br .<br />

Draco Dry Gin<br />

Considerado o primeiro London<br />

Dry <strong>Premium</strong> produzido no Brasil,<br />

o Draco é elaborado<br />

100% com álcool de cereais e leva<br />

7 botânicos clássicos na sua receita<br />

(cardamomo, raiz de angélica,<br />

alcaçuz, coentro, sálvia, casca de<br />

limão e de tangerina). Com forte<br />

presença do zimbro e graduação<br />

alcoólica de 47%, o álcool utilizado<br />

como base é feito de milho e<br />

sorgo, o que deixa a bebida mais<br />

adocicada.<br />

Mais informações e pedidos:<br />

https://www.facebook.com/pg/<br />

dracogin/<br />

19


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Vitória Régia<br />

Orgânico e lançado há pouco mais de 1 ano, esse gim<br />

teve seu método de produção desenvolvido por Erwin<br />

Weimann, masterblender da famosa Cachaça Yaguara.<br />

Destaque na infusão para casca de limão-taiti e pimenta-da-Jamaica.<br />

A base alcoólica usada no Vitória Régia<br />

vem do interior de São Paulo, e utiliza um álcool produzido<br />

a partir da cana de açúcar orgânica com tecnologia<br />

avançada de destilação, que elimina todos os componentes<br />

indesejáveis. Esse processo deixa o álcool o mais<br />

neutro e puro possível, pronto para receber a infusão<br />

dos botânicos. O resultado é uma bebida equilibrada,<br />

perfumada na medida certa e com bastante drinkability.<br />

Mais informações na página da empresa no Facebook:<br />

https://www.facebook.com/vitoriaregiagin/<br />

Minna Marie<br />

Com diversos rótulos de cachaça premiados nos últimos<br />

anos, a Microdestilaria Hof apresentou a cerca de 1 ano sua<br />

linha especial de gins, que inclui o primeiro gim descansado<br />

em barricas de carvalho produzido no Brasil. Batizado de<br />

Minna Marie, uma homenagem à mulher que é matriarca da<br />

família Braunhloz que emigrou para o Brasil, o gim da Hof<br />

está disponível nas versões London Dry tradicional e OAK<br />

Aged. Esta última traz um tom levemente mais escuro, resultado<br />

do descanso por algumas semanas em barricas de carvalho<br />

francês. Já a versão tradicional, cristal, pura e branca,<br />

não descansa em barris. O Minna Marie apresenta uma<br />

receita exclusiva envolvendo 15 botânicos, além das bagas<br />

de zimbro e sementes de coentro. Com 40% de teor alcoólico,<br />

está disponível em embalagens de 750 ml e 375 ml. A versão<br />

tradcional recebeu a Medalha de Duplo Ouro no Concurso<br />

Mundial de Bruxelas Edição Brasil 2018.<br />

Informações na página: www.microdestilariahof.com.br/<br />

20


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<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Arapuru<br />

<strong>Premium</strong> London<br />

Dry Gin brasileiro<br />

lançado em meados<br />

de 2016, o Arapuru<br />

também traz botânicos<br />

que revelam,<br />

através do sabor<br />

e do perfume, as<br />

riquezas do Brasil,<br />

como caju, coentro,<br />

imbiriba, puxuri,<br />

pacová, bergamota,<br />

limão cravo, aroeira,<br />

angélica, louro e hibisco,<br />

todos desidratados<br />

e esmagados<br />

manualmente. A fruta<br />

caju tem papel de<br />

destaque na composição.<br />

Para chegar<br />

ao resultado final,<br />

inúmeras degustações<br />

foram realizadas<br />

na Inglaterra e<br />

dezenas de testes<br />

foram feitos o Brasil,<br />

em conjunto com<br />

os estudantes do<br />

Instituto Mauá de<br />

Tecnologia. Segue os<br />

métodos mais tradicionais<br />

de destilação<br />

dos melhores gins<br />

mundiais gim, com<br />

metodologia aprendida<br />

com Rob Dorset,<br />

um dos maiores<br />

destiladores de gim<br />

do mundo. Mais<br />

detalhes em: http://<br />

arapuru.com.br<br />

Loki Dry Gin<br />

Medalha de Prata internacional<br />

no Concurso San<br />

Francisco World Spirits<br />

Competition 2018, o Loki é<br />

um gim artesanal premium<br />

concebido, desenvolvido e<br />

destilado no Brasil. É produto<br />

da Destilab. É uma<br />

bebida muito suave, com<br />

notas cítricas marcantes<br />

e um característico aroma<br />

de folhas de manga entre<br />

os 11 botânicos que compõem<br />

sua receita.<br />

Mais informações: https://<br />

www.lokigin.com.br/ e no<br />

Facebook https://www.facebook.com/LokiDryGin/<br />

.<br />

22


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Yvy Mar<br />

Também apresentado em 2018, primeiro<br />

de uma “trilogia” da destilaria mineira<br />

Yvy, essa versão é inspirada no estilo<br />

London Dry clássico mas, intitulado<br />

de brazilian dry gin, com 46% de teor<br />

alcoólico que além de zimbro e coentro,<br />

leva mais dez botânicos em sua destilação,<br />

entre eles: amêndoa, angélica, iris,<br />

cítricos e alga kombu. A empresa deve<br />

lançar ainda as versões Yvy Terra, que<br />

trará a herança dos povos nativos através<br />

dos ingredientes, e por fim Yvy Ar,<br />

que trará um Brasil contemporâneo, da<br />

miscigenação e do Carnaval. Mais informações:<br />

www.yvydestilaria.com.br .<br />

Savvy Gim<br />

Lançado no País também em<br />

2018, o Savvy já está nas<br />

cartas de empreendimentos<br />

de destaque como o Fasano, o<br />

Guarita e o Guilhotina. Desenvolvido<br />

pelo pernambucano<br />

Sérgio Marques, é produzido<br />

em Portugal. Super premium,<br />

este London Dry inclui Zimbro<br />

da Macedônia, limão siciliano,<br />

capim limão, laranja, tangerina,<br />

raiz de angélica, gengibre,<br />

alecrim, tomilho limão, hortelã,<br />

eucalipto, cardamomo,<br />

coentro, ginseng, alcaçuz,<br />

flor da papoula, jasmim, lirio,<br />

lavanda e a pimenta chinesa<br />

Sichuam. Onde comprar o<br />

produto: https://www.theginflavors.com.br/<br />

23


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Nordés<br />

O Nordés, gim original da Galícia, na Espanha, já<br />

está disponível no mercado nacional. Com características<br />

únicas de um destilado a partir de uvas Alvarinho,<br />

típicas da região da Galícia e norte de Portugal,<br />

a bebida traz suavidade e sabor que o diferenciam<br />

das marcas premium mais tradicionais no mercado.<br />

Produzido em uma pequena destilaria em Vedra, perto<br />

de Santiago de Compostela, esse gim é elaborado<br />

pela maceração de 11 ingredientes botânicos, galegos<br />

e de outras regiões da Europa, entre eles zimbro,<br />

sálvia, louro, menta, eucalipto, hibisco, cardamomo,<br />

gengibre, chá, verbena de limão e salicórnia. O resultado<br />

desse processo respeitoso é uma bebida super<br />

premium intensamente aromático, sugestivo na boca<br />

e no nariz, de sabor fresco e frutado e aroma equilibrado.<br />

O gim Nordés chega ao Brasil pelas mãos do<br />

grupo Natique Osborne. Mais informações: http://<br />

natique.com.br/br .<br />

Silver Seagers London Dry<br />

A marca de gim Seagers é produzida no Brasil<br />

pela Distillerie Stock há mais de 80 anos com a<br />

mesma fórmula original britânica. No ano passado,<br />

lançou a versão Silver Seagers London Dry<br />

resultado de harmonioso mix de diferenciadas<br />

ervas e especiarias importadas, sendo mais de 20<br />

botânicos. Esta harmoniosa combinação botânica<br />

confere esse rótulo um toque único e diferenciado<br />

de aromas e sabor, sem perder a alma do<br />

gin que é o clássico sabor de Zimbro. A graduação<br />

alcóolica 45,3% Vol. Esse foi foi o campeão<br />

na rova de desgustação realizada pelo jornal O<br />

Estado de São Paulo. Mais informações: http://<br />

www.stockdobrasil.com.br .<br />

24


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Amázzoni<br />

Produzido no interior do Rio de Janeiro, na Fazenda<br />

Cachoeira, situada próxima ao rio Paraíba,<br />

cerca de 130 km da capital fluminense, esse dry<br />

gim leva 11 botânicos, sendo sete da Amazônia<br />

e um deles secreto. Estão presentes na receita<br />

cacau, castanha-do-pará, maxixe, cipó-cravo,<br />

rainha do lago, louro, coentro, mexerica e aroeira<br />

(pimenta-rosa). A garrafa do Amázzoni é feita<br />

artesanalmente com vidro reciclado e lembra as<br />

de farmácia do século XVIII. Foi outra ótima novidade<br />

apresentada em 2017. Entre seus criadores<br />

está o bartender e empresário argentino Renato<br />

Tato Giovannoni, do Florería Atlantico e também<br />

criador do gin argentino Principe de los Apósteles.<br />

O Amázonni foi eleito em 2018 como o “Best<br />

World Craft Producer” e “Best Brazilian London<br />

Dry” no World Gin Awards 2018. Pedidos e informações:<br />

http://www.amazzonigin.com .<br />

WH 48<br />

Produzido pela Weber Haus, também uma das mais<br />

premiadas empresas brasileiras no segmento de destilados,<br />

o produto está disponível em duas versões.<br />

O London Dry Gin WH 48 Orgânico (40%), destilado<br />

de zimbro, se diferencia pelo toque da amburana e<br />

especiarias que remetem à madeira. A árvore brasileira<br />

oferece aroma e sabor sutilmente adocicado e<br />

frutado, além de ser responsável pelo tom dourado<br />

do gim, formando uma bebida aromática única. Já o<br />

Dry Gin WH 48 Orgânico (44%), destilado em alambique<br />

de cobre artesanal handmade, tem o aroma<br />

fresco proporcionado pelas folhas da cana e sabor<br />

levemente amargo causado pela erva-mate gaúcha e<br />

com toque picante do gengibre. Essa úlima também<br />

foi premiada com Medalha de Ouro Duplo (Grande<br />

Ouro) no Concurso Mundial de Bruxelas Edição<br />

Brasil 2018. Já o London Dry Gin WH 48 recebeu a<br />

Medalha de Ouro. Outras informações: http://www.<br />

weberhaus.com.br .<br />

25


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

Torquay<br />

Produzido pela destilaria Stoliskoff, de São Roque, no<br />

interior paulista, empresa que também faz cachaça<br />

e vodca, é um gim de aromas simples, mas equilibrados<br />

e que surpreende na degustação. Sua base<br />

é um álcool de cereais (cevada e arroz) resultante<br />

da destilação fracionada em alambiques de cobre. A<br />

essa matéria-prima são adicionadas bagas de zimbro,<br />

cascas de limão siciliano e uma mistura especial de<br />

botânicos. Para finalizar, o líquido é filtrado e armazenado<br />

em tanques por um período de quinze dias,<br />

para que os sabores e aromas secundários se desenvolvam.<br />

Do início do processo até o envase são cerca<br />

de trinta dias. A graduação alcoólica: 45%. Esse<br />

gim obeteve a segunda colocação em prova realizada<br />

pelo Jornal O Estado de S. Paulo. A empresa lançou<br />

recentemente também excelentes bebidas prontas,<br />

como a Gin Tonica e a Gin Lemon. Informações completas:<br />

http://www.stoliskoff.com.br/<br />

Beg Gin New World Navy<br />

Lançado há poucos meses, esse nova<br />

versão do Beg possui 54% de teor alcoólico,<br />

que é o maior teor permitido<br />

pela legislação do País. E já recebeu<br />

Medalha de Ouro no The Gin Masters<br />

The Spirits Business 2018. Nesse<br />

concurso a versão tradicional foi Medalha<br />

de Prata e a empresa levou o Ouro<br />

também como Melhor Destilaria. O Beg<br />

é produzido em pequenos lotes utilizando<br />

11 botânicos cuidadosamente<br />

selecionados.A sede da empresa fica em<br />

Campinas, SP. Informações: https://<br />

beggin.com.br<br />

26


<strong>Premium</strong> Drink List<br />

ROCKS<br />

Produzido pela Fante, de<br />

Flores da Cunha, RS, o<br />

Rocks O Gin Rock’s é obtido<br />

pela destilação de um<br />

composto alcoólico retificado,<br />

na presença de bagas<br />

de zimbro, adquirindo os<br />

aromas e características<br />

dessa fruta. Pode compor<br />

diverso coquetéis pela sua<br />

suavidade. Recentemente,<br />

a empresa lançou a versão<br />

Gin Rock’s Strawberry, que<br />

leva em destaque morango<br />

na receita, além hibisco.<br />

Mais informações: www.<br />

fante.com.br .<br />

Drycat<br />

O Drycat segue na linha dos produtos<br />

de nova geração, unindo ingredientes<br />

tropicais, asiáticos e mediterrâneos<br />

para oferecer um sabor<br />

único e corresponder aos paladares<br />

mais exigentes. Acompanhe o produto<br />

pelo site http://www.drycatgin.<br />

com, ou nas páginas do facebook e<br />

Instagram, respectivamente:<br />

https://www.facebook.com/DryCat-<br />

-Gin-1654832754608915/ e https://www.instagram.com/drycatgin/<br />

.<br />

Lebbos Hop Dry Gin<br />

Com a assinatura da Cervejaria Backer<br />

e sua unidade a 3 Lobos Destilaria, esse<br />

gim leva uma matéria-prima nobre,<br />

usada na fabricação das cervejas: a flor<br />

de lúpulo.<br />

A Backer pesquisou bastante sobre<br />

as possibilidades deste novo produto.<br />

“Somos uma cervejaria e está em nosso<br />

DNA e de todos os nossos produtos, o<br />

uso de ingredientes cervejeiros. Logo,<br />

nossa decisão óbvia foi a adição de<br />

lúpulo para dar as características herbais<br />

e florais de amargor e aroma que<br />

gostaríamos. Escolhemos um malte de<br />

cereais da melhor qualidade, bem neutro,<br />

para a produção de um gin neutro<br />

clássico para que o lúpulo se destacasse<br />

mesmo. Inovamos no mercado com a<br />

adição de lúpulo ao gim, dando a nossa<br />

cara e também oferecendo algo com essência<br />

cervejeira”, declara Paula Lebbos,<br />

porta-voz da empresa. Mais informações:<br />

http://cervejariabacker.com.br .<br />

27


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

SPIRITS SELECTION 2018<br />

Ccachaças e gins brasileiros surpreendem no maior e mais<br />

prestigiado concurso mundial de destilados<br />

Integrante do Concours Mondial<br />

de Bruxelles desde 1999, talvez<br />

o maior e mais renomado concursos<br />

mundial de bebidas finas,<br />

dividido em várias categorias e<br />

organizado pela empresa belga<br />

Vinopress, o Spirits Selection<br />

apresentou no finalzinho os resultados<br />

da <strong>edição</strong> 2018.<br />

Itinerante, neste ano, o evento foi<br />

realizado em Plovidiv, na Bulgária.<br />

Ao todo, participaram do Spirits<br />

Selection 2018 mais de 1.300<br />

amostras provindas de 50 países<br />

produtores, cujas bebidas passaram<br />

pela avaliação de 78 especialistas,<br />

representando 26 nacionalidades.<br />

E nessa <strong>edição</strong> 2018, uma inovação:<br />

além das medalhas, os jurados<br />

também concederam o troféu<br />

de “Revelação” para cinco seletas<br />

bebidas, entre elas, duas brasileiras.<br />

Essa nova premiação é apenas<br />

concedidas após uma segunda<br />

prova às cegas e para os melhores<br />

de cada categoria. Ou seja, é uma<br />

nova seletiva para saber quem são<br />

os melhores entre os melhores, ou<br />

digamos, entre os melhores as bebidas<br />

mais surpreendentes.<br />

CONHEÇA OS BRASILEIROS<br />

PREMIADOS<br />

Além das cachaças que receberam<br />

o troféu de revelação no ano, e as<br />

medalhas de Ouro e Prata, vale<br />

destacar que mais uma vez um<br />

gim brasileiro também foi premiado.<br />

Confira a seguir cada uma das<br />

bebidas brasileiras que conquistaram<br />

os jurados mundiais no Spirits<br />

Selection 2018:<br />

GOUVEIA BRASIL: a versão Gouveia<br />

Brasil 44 (o número se refere<br />

ao teor alcoólico dessa bebida especial),<br />

recentemente lançada, foi<br />

eleita “Revelation Spirits Selection<br />

2018”. Vale lembrar que a Gouveia<br />

Brasil, em 2016 já tinha subido<br />

no pódio mais alto do evento,<br />

recebendo a Medalha Grand Gold<br />

(equivalente a ouro duplo, com a<br />

sua versão Extra <strong>Premium</strong>). De<br />

Turvolândia, MG, a Gouveia Brasil<br />

é uma colecionadora de Medalhas.<br />

No primeiro semestre, no San<br />

Francisco Wolrd Spirits Competition<br />

(SFWSC), dos EUA, a Gouveia<br />

Brasil recebeu a Medalha de<br />

Prata, em meio a mais de mais de<br />

2.400 destilados concorrentes. No<br />

ano passado, neste mesmo concurso<br />

norte-americano, tanto o Licor<br />

Fino de Cachaça Gouveia Brasil<br />

quanto a versão Gouvei Brasil<br />

<strong>Premium</strong> também receberam a<br />

Medalha de Prata. A Gouveia Brasil<br />

44 tem um sabor bem intenso.<br />

Encorpada, ela passa por envelhecimento<br />

durante 3 anos em<br />

tonéis novos de carvalho americano<br />

novos. Remete aos whiskeys<br />

de primeira linha mais apurados,<br />

podendo ser degustada pura ou<br />

28


29


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

com gelo. Conheça toda a linha<br />

da empresa no site: https://www.<br />

gouveiabrasil.com/home .<br />

CACHAÇA PERFEIÇÃO: outra<br />

brasileira que recebeu o troféu<br />

de revelação no Spirits Selection<br />

2018, a Cachaça Perfeição é produzida<br />

por Marcelo Bonfá, ex-integrante<br />

da banda Legião Urbana.<br />

Com sede em Santo Antonio do<br />

Rio Grande, também em Minas<br />

Gerais, essa cachaça recebeu o título<br />

de “Revelation Organic Spirits<br />

Selection 2018”. Ela provém de um<br />

corte composto pela Cachaça Perfeição<br />

envelhecida em barris de<br />

carvalho por 3 anos com a Cachaça<br />

Perfeição pura e fresca. É uma<br />

bebida artesanal concebida com o<br />

mosto naturalmente fermentado<br />

de canas orgânicas e exclusivas,<br />

perfeitamente adaptada ao clima<br />

frio da região mais alta na Serra da<br />

Mantiqueira. Informações em detalhes<br />

no site: http://www.cachacaperfeicao.com.br<br />

.<br />

JUNGLE GIM: medalhista de Ouro<br />

no evento, é produzido em parceria<br />

com a premiada destilaria mineira<br />

Quinta das Castanheiras. Combina<br />

botânicos altamente selecionados<br />

às águas cristalinas de nascentes<br />

intocadas, nos tradicionais<br />

alambiques de cobre da região. É<br />

elaborado apenas em pequenos<br />

lotes e cada garrafa numerada<br />

pelas mãos de seus criadores. Recentemente<br />

a bebida foi destaque<br />

no workshop Compartilhando Experiências<br />

de Sucesso com o Gim<br />

promovido pela revista em parceria<br />

com a Prodrinks Cursos e Consultoria.<br />

Além disso, em 2018 já<br />

havia faturado a Medalha Grand<br />

Gold na <strong>edição</strong> brasileira do Concurso<br />

Mundial de Bruxelas, e no<br />

ano passado tinha sido o primeiro<br />

gim brasileiro a Medalha de Prata<br />

no Spirits Selection. https://www.<br />

junglegin.com.br .<br />

BEG GIN: também medalhista de<br />

Ouro brasileiro no Spirits Selection<br />

2018. Entre os dferenciais,<br />

esse gim traz como botânicos a<br />

folha de pitangueira e flores do<br />

sabugueiro-do-Brasil. Cascas<br />

frescas de limão Taiti, mexerica,<br />

laranja Lima e capim santo também<br />

estão presentes além dos ingredientes<br />

tradicionais ingleses<br />

como zimbro, semente de coentro<br />

e raiz de angangélica. Há poucos<br />

meses a empresa lançou a versão<br />

New World Navy, com 54% de teor<br />

alcoólico, que é o maior permitido<br />

pela legislação do País. E já<br />

recebeu Medalha de Ouro no The<br />

Gin Masters The Spirits Business<br />

2018 do Global Spirits Master. A<br />

sede da empresa fica em Campinas,<br />

no interior paulista. Informações:<br />

https://beggin.com.br .<br />

CACHAÇA CATARINA ÚNICA:<br />

mais uma medalhista de Ouro no<br />

Spirits Selection 2018, com a versão<br />

Catarina Única Single Barrel,<br />

a mesma que agora em setembro<br />

faturou a Medalha de Ouro na Categoria<br />

<strong>Premium</strong> no 2º Concurso<br />

Cachaça com Ciência, do Instituto<br />

Agronômico (IAC), da Agência<br />

Paulista de Tecnologia dos Agronegócios<br />

(Apta) de Jaú. A Catarina<br />

Única é armazenada por dois anos<br />

em barris de carvalho americano<br />

de primeiro uso importados dos<br />

EUA. Cada garrafa é envasada de<br />

um único barril, não havendo misturas<br />

e barris, o que proporciona<br />

30


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

uma experiência sensorial incrível<br />

e exclusiva. No primeiro semestre,<br />

essa versão também recebeu a<br />

Medalha de Prata no Berlin International<br />

Spirits Competition, tradicional<br />

concurso da Alemanha.<br />

Informações completas em http://<br />

www.cachacacatarina.com.br .<br />

CACHAÇA COMPANHEIRA EN-<br />

VELHECIDA 2013: medalhista<br />

dourada no Spirit Selection 2018,<br />

essa extra premium é produzida<br />

em Jandaia do Sul, no PR, e está<br />

presente no mercado desde 1994.<br />

A região escolhida para a construção<br />

do alambique apresenta<br />

terras de ótima qualidade e clima<br />

favorável para o cultivo da cana,<br />

a qual teve uma uma variedade<br />

específica selecionada, com alto<br />

teor de açúcar e que deve ser colhida<br />

exclusivamente no inverno.<br />

Todas as etapas passam por uma<br />

pesquisa e um trabalho minucioso<br />

redundando em uma poda manual<br />

e cuidadosa. Além dessa recente<br />

medalha internacional, a Companheira<br />

também foi eleita a terceira<br />

melhor da categoria no mais recente<br />

o Ranking Cúpula da Cachaça,<br />

além de ter recebida a Medalha de<br />

Ouro Duplo no Concurso Mundial<br />

de Bruxelas Edição Brasil 2018,<br />

ambas premiações com a Extra<br />

<strong>Premium</strong> 8 Anos. Com notas suaves<br />

de baunilha, ela passa por<br />

envelhecimento em barris de carvalho.<br />

Mais informações: https://<br />

cachacacompanheira.com.br .<br />

ENGENHO D’OURO CARVALHO<br />

EXTRA PREMIUM: além da Medalha<br />

de Ouro no Spirits Selection,<br />

essa cachaça, que é fabricada em<br />

Paraty, onde a família vice por mais<br />

de 2 séculos,recebeu outra medalha<br />

dourada em 2018 no Concurso<br />

de Degustação às Cegas da Expocachaça.<br />

Ela passa por envelhecimento<br />

de no mínimo quatro anos<br />

em barril de carvalho francês. Encorpada,<br />

com acidez equilibrada,<br />

macia, fina, intensa e persistente,<br />

traz no aroma aquela presença de<br />

frutas maduras e baunilha. Saiba<br />

mais em http://www.engenhodouro.com.br/<br />

GUARACIABA PREMIUM E GUA-<br />

RACIABA JEQUITIBÁ: também<br />

medalhista de Ouro no ano passado<br />

no Spirits Selection, Guaraciaba<br />

<strong>Premium</strong> é um destilado especial,<br />

que passa por armazenamento em<br />

tonéis de amburana por um período<br />

médio de 8 anos. É um mistura<br />

de safras, com 38% de teor alcoólico<br />

final, um blend de sabor único,<br />

amadeirado e fornecido em embalagem<br />

mais sofisticada. Mistura de<br />

safras armazenadas com média<br />

de 8 anos de envelhecimento em<br />

tonéis de Umburana com 38% de<br />

teor alcoolico. Blend de sabor único<br />

e aroma inigualável com um<br />

gosto mais suave, sabor amadeirado<br />

e embalagem mais sofisticada.<br />

Em 2014 foi reconhecida como<br />

a 2a. melhor cachaça amarela do<br />

Brasil pela revista Sexy. A empresa,<br />

com sede na cidade de Guaraciaba,<br />

MG, tem uma tradição de<br />

mais de quase 60 anos na produção<br />

da bebida. Já a medalhista de<br />

Prata Guaraciaba Jequitibá passa<br />

por 1 ano na madeira, sendo leve<br />

e macia, com acidez equilibrada.<br />

Traz um aroma frutado e amadeirado.<br />

Informações: https://cachacaguaraciaba.com.br<br />

MATRIARCA JAQUEIRA E MA-<br />

TRIARCA PRATA: ambas com<br />

medalha de Ouro no Spirits<br />

Selection 2018. A Jaqueira é o<br />

principal destaque. Ela figura<br />

na lista das 50 melhores cachaças<br />

do País segundo o criterioso<br />

III Ranking da Cúpula da<br />

Cachaça. Com teor alcoólico de<br />

43,5%, é um destilado nobre,<br />

que passa por alambique de cobre<br />

e armazenamento. Armazenada<br />

e envelhecida em barris<br />

de Jaqueira, traz uma coloração<br />

diferenciada, um amarelo canário,<br />

com aparência translúcida<br />

e viva. Seu aroma é marcante,<br />

bem amadeirado, e na degustação<br />

traz um começo alcoólico e<br />

final picante além do retrogosto<br />

frutado. Pode ser servida como<br />

aperitivo e acompanhar muito<br />

bem carnes de caça, porco e<br />

comidas gordurosas. Já a Prata<br />

(pura), tem teor alcoólico de<br />

42%. Acompanha muito bem comida<br />

da fazenda, churrasco e a<br />

famosa caipirinha da feijoada.<br />

Mais informações: http://www.<br />

matriarca.com.br .<br />

SOLEDADE BÁLSAMO E SOLE-<br />

DADE PAU-BRASIL: em 2018 a<br />

primeira também recebeu Medalha<br />

Grand Gold (Ouro Duplo) no<br />

Concurso Mundial de Bruxelas<br />

Edição Brasil. Na degustação,<br />

traz uma sensação duradoura<br />

de especiarias, com um toque<br />

de pimenta, típico do armazenamento<br />

em barris de Bálsamo.<br />

Muito apreciada em shots, especialmente<br />

pelos aficionados desta<br />

madeira. Já a Pau Brasil é uma<br />

novidade recém-lançada pela empresa<br />

e que vem conquistando os<br />

apreciadores. Mais informações:<br />

http://www.cachacafazendasoledade.com.br<br />

.<br />

ALAMBIQUE BRASIL PRATA: de<br />

Ortigueira, no PR, recebeu a Medalha<br />

de Prata no Spirits Selecion<br />

2018. Cachaça de alambique de<br />

qualidade, branca e tradicional, é<br />

31


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

descansada em dornas de inox. Pode ser consumida pura ou<br />

no preparo de diversos drinques da coquetelaria mundial. Sua<br />

graduação alcoólica é de 40%. Produzidas pela Cachaçaria Serra<br />

do Cadeado, está disponível em garrafas de 50, 160 e 700 ml.<br />

Em 2018, a versão Ouro Amburana também recebeu a Medalha<br />

de Ouro no o Concurso Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />

(CMB). Mais informações: https://www.cachacariaserradocadeado.com.br<br />

BEM ME QUER OURO: produzida pelo Alambique Santíssima,<br />

na Fazenda Santo Antônio das Pitangueiras, em Pitangui, MG,<br />

a Bem me Quer Ouro recebeu a Medalha de Prata no evento.<br />

Combina o gosto suave da cana com o amadeirado por tonéis<br />

de carvalho franceses e americanos, e dos de bálsamo brasileiro,<br />

onde fica armazenada por 5 anos até equilibrar todos esses<br />

aromas. Traz sabor frutado amadeirado, um floral exclusivo e<br />

marcante. Na degustação, esse sabor é rico, persistente. Já o<br />

corpo é médio, macio, excelente acidez, equilibrado. Ao paladar,<br />

confirma o toque sutil frutado e amadeirado. Mais informações:<br />

http://cachacabemmequer.com.br .<br />

CASA TRÊS VENDAS OURO BLEND: Medalha de Prata no Spirits<br />

Selection 2018, passa por um processo de envelhecimento<br />

durante um ano e meio em um blend de três madeiras: Angico,<br />

Grápia e Carvalho. O teor alcoólico é de apenas 39%. Três Vendas<br />

é Distrito do município de Dom Pedrito, no RS, que recebeu<br />

povoado de imigrantes espanhóis. Mais informações pelo<br />

fone (54) 3536-7976 ou pela Instagram https://www.instagram.<br />

com/casatresvendas/ , ou ainda pelo site da parceira Bocatti:<br />

https://www.boccati.com.br .<br />

COQUEIRO OURO: de Paraty, no RJ, a Coqueiro provém da<br />

Fazenda Cabral, no Engenho D’Água, a 7 quilômetros do Bairro<br />

Histórico. Sua produção remonta à década de 1940 e mantém<br />

um excelente padrão de qualidade graças às suas virtudes<br />

químicas e sensoriais de destilado de grande pureza, aroma e<br />

sabor totalmente diferenciados. Essa mesma versão levou a Medalha<br />

de Ouro Duplo no Concurso Mundial de Bruxelas Edição<br />

Brasil em 2018. Medalhista de Prata no Spirits Selection 2018,<br />

a Coqueiro Ouro é envelhecida em barris de carvalho por 3 anos.<br />

É apropriada para acompanhar pratos condimentados e suculentos.<br />

Em dias quentes pode ser apreciada com cubos de gelo.<br />

Mais informações: http://www.cachacacoqueiro.com.br<br />

HEATS BRAZIL PREMIUM CARVALHO: marca da HB Agroindústria,<br />

é uma cachaça produzida para consumidores exigentes,<br />

artesanal, feita em alambiques de cobre e sofisticada. Apresenta<br />

notas amadeiradas pelo envelhecimento em tonéis de carvalho.<br />

A empresa tem sede em Paraíso, no interior de SC. Nessa <strong>edição</strong><br />

do Spirits Selection, a empresa levou<br />

a Medalha de Prata. Na linha da empresa<br />

estão ainda as versões descansadas<br />

em jequitibá e amendoim, e a Clássica,<br />

essa última pura, que passa por armazenamento<br />

em em reservatório de aço<br />

inoxidável. Informações completas em:<br />

http://heatsbrazil.com .<br />

INDIAZINHA FLECHA DE OURO 1.5<br />

ANOS AMBURANA-CASTANHEIRA E<br />

INDIAZINHA FLECHA DE PRATA: a<br />

primeira, que foi eleita em 2018 entre<br />

as top 20 do mercado nacional é um<br />

blend de cachaças armazenadas em<br />

amburana e castanheira. Já a Flecha<br />

de Prata é uma cachaça pura armazenada<br />

somente em aço inox. Ambas<br />

receberam a Medalha de Prata no Spirits<br />

Selection 2018 e são produzidas<br />

no município de Abaetetuba. Destilado<br />

fino regional, essa cachaça retoma<br />

uma tradição regional de mais de<br />

200 anos de produção artesanal da<br />

bebida na região, unindo os avanços<br />

tecnológicos e pesquisas acadêmicas<br />

atuais. O master blender responsável,<br />

Omilton Quaresma, é engenheiro<br />

químico e mestrando em Engenharia<br />

de Processos na UFPA, realizando estudos<br />

avançados sobre o envelhecimento<br />

em madeiras nativas. No caso<br />

da Indiazinha, o armazenamento se<br />

dá em tonéis de madeiras da região<br />

amazônica, além do tradicional uso<br />

dos tonéis de carvalho. A Destilaria<br />

de Cachaça da Amazônia, produtora<br />

da bebida, começou a ser construída<br />

em 2012, tendo sua primeira safra em<br />

2015 e seus primeiros produtos lançados<br />

no segundo semestre de 2017.<br />

Mais informações: https://www.facebook.com/pg/cachacaindiazinha/<br />

.<br />

OURO 1: essa cachaça nasceu no Sul do<br />

Estado de Minas Gerais, no ano de 2007.<br />

Além dessa Medalha de Prata no Spirits<br />

Selection 2018, a versão Extra <strong>Premium</strong><br />

foi medalhista dourada no Concurso de<br />

32


33


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

Degustação às Cegas da Expocachaça<br />

2018. Fazem parte da linha:<br />

– Ouro 1 Prata: cachaça branca,<br />

descansado em tonéis de inox.<br />

Apresenta aroma floral levemente<br />

cítrico, com presença marcante<br />

do cheiro das boas canas de Minas<br />

Gerais, sabor único, forte e boa presença,<br />

demonstrando a boa qualidade<br />

deste produto,deixando uma<br />

excelente impressão gustativa.<br />

– Ouro 1 Vida Boa (750 ml): bebida<br />

mista de mel, limão e a tradição<br />

da cachaça mineira, tem sabor<br />

único e estilo irreverente. É obtida<br />

de processos modernos produzem<br />

uma bebida sem igual.<br />

– Ouro Mineiro (600 ml): descansada<br />

em barris de umburana, tem<br />

um sabor que se tornou bem apreciado<br />

e reconhecido entre os consumidores.<br />

– Ouro 1 Edição Limitada (750<br />

ml): envelhecida em barris de carvalho,<br />

tem um número único em<br />

cada garrafa.<br />

– Ouro 1 Edição Especial (750<br />

ml): lançada en 2017, é uma cachaça<br />

com sabor e maciez diferenciados,<br />

tem aroma floral e abaunilhado<br />

que são característicos do<br />

tonéis de carvalho americano onde<br />

descansou. Informações completas<br />

no site: www.ouro1.com.br/site .<br />

SENTA A PUA (ALAMBIQUE DE<br />

MINAS EDIÇÃO ESPECIAL, EN-<br />

GENHO DA CANA): uma das mais<br />

nobres da linha de cachaças da<br />

Engenho da Cana. Trata-se de um<br />

blend de cachaças envelhecidas<br />

em barris de amburana com um<br />

leve toque de Carvalho Francês.<br />

Possui coloração amarelada e paladar<br />

inconfundível. Seu aroma é<br />

marcante, seu sabor adocicado e<br />

frutado, associado a baunilha e<br />

ameixa, o que permite o melhor<br />

buquê de cachaça, arremete ao<br />

sabor da cana fresca. Ideal para<br />

pessoas de fino paladar, recebeu<br />

a Medalha de Prata nessa <strong>edição</strong><br />

do Spirits Selection. Informações<br />

completas no site: http://www.cachacasentaapua.com.br<br />

.<br />

TELLURA PRATA: além dessa<br />

Medalha de Prata no Spirits Selection<br />

2018, essa mesma versão<br />

recebeu a Medalha de Ouro<br />

no San Francisco Wolrd Spirits<br />

Competition (SFWSC) dos EUA,<br />

no primeiro semestre. O alambique<br />

produtor tem sede no Rio<br />

de Janeiro. Produzida artesanalmente<br />

em alambiques de cobre,<br />

a Cachaça Tellura é originada da<br />

fermentação alcoólica com leveduras<br />

selecionadas do mosto do<br />

caldo de cana de açúcar. No processo<br />

de destilação é realizada a<br />

separação rigorosa das frações de<br />

cabeça, coração e cauda, sendo<br />

só aproveitado o coração de maneira<br />

a se obter um produto dentro<br />

do padrão físico-químico de<br />

qualidade internacional. Após a<br />

destilação, a cachaça branca fica<br />

por quatro meses descansando<br />

em Barris de Jequitibá Rosa, período<br />

necessário para as reações<br />

químicas que conferem uma melhora<br />

significativa no aroma, cor<br />

e sabor do produto final. Atualmente,<br />

a linha da Tellura conta<br />

com as versões Prata (armazenada<br />

durante seis meses em<br />

tonéis de aço Inox), a Jequitibá<br />

(descansada durante seis meses<br />

no barril de Jequitibá Rosa) e Amburana<br />

(um blend de Amburana/<br />

Jequitibá, descansada durante<br />

dois anos no barril de amburana).<br />

Com graduação alcoólica de 40%<br />

vol, a Prata é incolor, cristalina e<br />

totalmente límpida, apresentando<br />

aroma com notas especiais de<br />

cana fresca. Seu sabor é suave e<br />

harmonioso, sem deixar a rusticidade.<br />

É ideal para elaboração de<br />

drinques e aperitivos. Informações:<br />

www.tellura.com.br .<br />

VALE VERDE PRATA: produzida<br />

em Betim, MG, tem teor alcoólico<br />

de 40% e passa por armazenamento<br />

em tonéis de inox. Recebeu<br />

a Medalha de Prata nessa <strong>edição</strong><br />

do Spirits Selection 2018. É muito<br />

leve e ideal para harmonizar com<br />

frutas, ervas e sucos, perfeita para<br />

o preparo dos mais variados drinques.<br />

Foi em meados dos anos de<br />

1980, que seu fundador, o conhecido<br />

empresário criador da cerveja<br />

Kaiser, buscou na Europa técnicas<br />

para aprimorar fermentação e destilação,<br />

assimilando tecnologicas<br />

usadas na fabricação de uísques<br />

finos. Em 1985, nasce então a Cachação<br />

Vale Verde, extra premium,<br />

envelhecida 3 anos, seguindo modelo<br />

internacional de produção de<br />

destilados. A produção especializada<br />

determinou um produto diferenciado<br />

no mercado e o amadurecimento<br />

de um sabor único que já<br />

se tornou tradição nas mesas dos<br />

apreciadores. Mais informações:<br />

http://www.cachacavaleverde.<br />

com.br e https://www.facebook.<br />

com/cachacavaleverde .<br />

YPIÓCA 150 ANOS E YPIÓCA<br />

CINCO CHAVES: a primeira também<br />

recebeu a Medalha de Ouro<br />

no Berlin International Spirits<br />

Competition 2018, da Alemanha.<br />

Com detalhe de palha em seu<br />

gargalo, sua composição que é<br />

uma combinação da cachaça envelhecida<br />

nos barris de carvalho<br />

com uma parte que fica armazenada<br />

nos barris de bálsamo.<br />

A união destes dois barris agregam<br />

notas de baunilha, carame-<br />

34


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

lo, um pouco de melaço e deixa a<br />

cachaça com uma textura mais<br />

aveludada. Já a Cinco Chaves é<br />

um blend criado com cachaças<br />

raras e de altíssima qualidade,<br />

que combina aromas diferentes<br />

da castanheira, com o mel e o<br />

caramelo do carvalho. Ambas receberam<br />

a Medalha de Prata no<br />

Spirits Selection 2018.<br />

GUAAJA TIQUIRA ARMAZENA-<br />

DA EM CARVALHO: além dessa<br />

Medalha no Spirits Selection,<br />

essa versão recebeu recente medalha<br />

de Ouro no no Asian Spirits<br />

International Competicion.<br />

Destilado obtido a partir do mosto<br />

fermentado da mandioca, com<br />

grau alcoólico de 40%, a tiquira<br />

é um símbolo do ‘Made in Brazil’<br />

tipo exportação. Devido ao sua<br />

excepcional qualidade, ótima<br />

adaptação às melhores receitas<br />

em mixologia e apreciação dos<br />

paladares mais exigentes na degustação,<br />

vem conquistando<br />

profissionais a área de<br />

bar e apreciadores de bebidas<br />

finas. Outra versão premiada<br />

da empresa é a Guaaja<br />

Tiquira envelhecida em<br />

barris de Amburana, que<br />

recebeu a Medalha de Prata<br />

no Concurso de Degustação<br />

às Cegas da Expocachaça<br />

2018. Mais informações<br />

e loja online no site www.<br />

guaajatiquira.com<br />

35


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

ESSAS CERVEJAS<br />

MARAVILHOSAS<br />

E suas receitas tentadoras<br />

36


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

É sempre uma boa dica que<br />

enfatizamos: ficar de olho nos<br />

principais concursos, para<br />

encontrar cervejas que foram<br />

muito bem avaliadas por jurados<br />

experientes, sommeliers<br />

renomados, docentes e especialistas<br />

em bebidas finas de<br />

diversos países, os quais, em<br />

meio a este vasto mercado,<br />

elegem e premiam realmente<br />

bebidas diferenciadas por sua<br />

qualidade, receita exclusiva,<br />

inovação, etc.<br />

Nas últimas semanas e nos<br />

últimos meses tivemos a realização<br />

e o resultado de alguns<br />

dos mais consagrados destes<br />

concursos no meio cervejeiro,<br />

nos quais bebidas concorreram<br />

lado a lado e desbancaram<br />

inclusive rótulos de outros<br />

países tradicionais.<br />

Entre os bons exemplos está<br />

paulista Leuven. Apenas para<br />

se ter ideia, a empresa conquistou<br />

nada menos que 4<br />

recentes medalhas nacionais<br />

do World Beer Awards (WBA),<br />

prêmio global que seleciona<br />

os melhores rótulos nos principais<br />

estilos de cerveja reconhecidos<br />

internacionalmente,<br />

com avaliação em etapas regionais<br />

e etapa mundial. Neste<br />

concurso, em 2018 foram<br />

mais de 2.300 cervejas inscritas<br />

ao todo, provindas de mais<br />

de 500 cervejarias, de cerca<br />

50 países, que passaram pelo<br />

crivo de mais 100 jurados.<br />

Mesmo com essa grande concorrência,<br />

a Leuven recebeu<br />

nessa <strong>edição</strong> do WBA:<br />

– Medalha de Ouro na Categoria<br />

Wheat Beer, com a Witbier<br />

The Witch;<br />

– Medalha de Prata na Categoria<br />

Berliner Weisse, com a<br />

Leuven Sour;<br />

– Medalha de Prata na Categoria<br />

Imperial/Double com a IPA<br />

Dragon.<br />

– Medalha de Bronze na Categoria<br />

Golden Ales com a Golden<br />

Ale King.<br />

E as premiações recebidas<br />

pela empresa nesses últimos<br />

concursos não ficam só no<br />

World Beer Awards. A empresa<br />

recebeu também uma Medalha<br />

de Bronze para a sua<br />

Irish Red Ale, no World Beer<br />

Cup, tradicional concurso realizado<br />

nos EUA.<br />

O exemplo da Leuven é que sejam<br />

estes lançamentos, sejam<br />

esses rótulo premiados citados<br />

acima, é muito importante<br />

acompanhar o mercado para<br />

selecionar os melhores produtos<br />

e surpreender os clientes.<br />

Ainda sobre as brasileiras<br />

premiadas no World Beers<br />

Awards, considerado o “Oscar<br />

Mundial” para as cervejas, tem<br />

mais uma paulista como ótimo<br />

exemplo: a Hausen Bier,<br />

de Araras.<br />

Pontuamos sempre a regiona-<br />

37


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

lidade, não por bairrismos,<br />

mas por entender que o consumo<br />

local (seja em nível municipal,<br />

estadual, regional ou<br />

dos produtos brasileiros como<br />

um todo) é importantíssimo<br />

na valorização do produto da<br />

made in Brazil, da tradição e<br />

toda cultura envolvida, e para<br />

dinamizar ainda mais esse<br />

mercado, que quanto mais<br />

cresce mais gera empregos.<br />

No World Beer Awards 2018,<br />

a Hausen Bier faturou medalhas<br />

com seis dos sete rótulos<br />

que produz, uma incrível marca:<br />

– a Hausen Keller foi considera<br />

a “Melhor do País” (Country<br />

Winner), no seu estilo;<br />

– Tanto a Dunkel quanto a<br />

Bock da empresa receberam<br />

medalhas de Ouro no concurso;<br />

– já a Vienna e a Pilsen receberam<br />

a Medalha de Prata;<br />

– e a IPA foi premiada com Medalha<br />

de Bronze.<br />

Mas não foi só no WBA que as<br />

cervejas da Hausen receberam<br />

recentes medalhas:<br />

– Bock: Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Dunkel: Medalha de Prata no<br />

Australian International Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Vienna: Medalha de Bronze<br />

no no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha de<br />

Bronze no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– H5: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière SP.<br />

É mais um bom exemplo de<br />

que mesmo em terras distante<br />

os ótimos produtos brasileiros,<br />

quando elaborados com<br />

excelência, surpreendem e<br />

conquistam os mais exigentes<br />

paladares.<br />

Outro importante e tradicional<br />

concurso também teve a sua<br />

lista de preciosidades cervejeiras<br />

premiadas divulgada: o<br />

Mondial de La Bière Rio, evento<br />

no qual ocorre paralelamente<br />

o concurso Mbeer Contest.<br />

Foram 376 rótulos inscritos,<br />

todos rótulos de expositores<br />

do festival, tendo sido distribuídas<br />

treze medalhas de Ouro<br />

e uma de Platina, esta ultima<br />

para o qual vai nosso destaque.<br />

Essa premiação máxima<br />

foi conquistada pela mineira<br />

Antuérpia, com sua Nikita<br />

Cherry Hickey, uma Russian<br />

Imperial Stout com cereja e<br />

lactose, que apresenta corpo<br />

licoroso e espuma densa de coloração<br />

marrom. A cerveja foi<br />

desenvolvida em colaboração<br />

pelo cervejeiro Giancarlo Vital-<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

le e pelo chef Ronaldo Rossi.<br />

Merecem destaque também as<br />

cervejarias Overhop, do RJ, e<br />

Bodebrown, do PR, cada uma<br />

com duas Medalhas de Ouro.<br />

A primeira recebeu com os rótulos<br />

Aeternum (American Imperial<br />

Stout) e Gravioh-LaLa<br />

(Catharina Sour com graviola),<br />

enquanto a segunda com<br />

as versões Regina Sour Framboesa<br />

(uma Berliner weisse)<br />

e Cacau Ipa Wood Age (uma<br />

American IPA).<br />

Outro concurso internacional<br />

de destaque nas últimas semanas<br />

foi o South beer Cup,<br />

considerado a “Taça Libertadores<br />

das Cervejas Artesanais<br />

e Especiais”. Em sua oitava<br />

<strong>edição</strong>, o concurso, que reveza<br />

como sedes tanto o Brasil<br />

quanto a Argentina, ocorreu<br />

em Belém, no PA, paralelamente<br />

ao 3º Festival Amazônico<br />

de Cerveja.<br />

A cerveja considerada a “Melhor<br />

da Mostra” (Best of Show)<br />

foi a Carvoeira, da Lohn Bier,<br />

de Lauro Müller, SC. Vale lembrar<br />

que essa cerveja também<br />

recebeu medalhas no World<br />

Beer Awards 2018 e em outros<br />

concursos recentes.<br />

O South também elege a “Cervejaria<br />

do Ano” pela quantidade<br />

de medalhas recebidas<br />

e respectivas pontuações. Em<br />

2018, a Cervejaria Bohemia<br />

foi eleita a melhor. Ela rece-<br />

beu, somente nesse concurso:<br />

– Categoria Strong Ale: Medalha<br />

de Ouro para a Bohemia<br />

Reserva, e Medalha de Prata<br />

para a Bohemia Old Ale;<br />

– Categoria English Pale Ale:<br />

Medalha de Prata para a Bohemia<br />

838 Pale Ale Classic;<br />

– Categoria Bock: Medalha de<br />

Bronze para a Bohemia Doppelbock.<br />

E quando cruzamos as informações<br />

com os outros concursos<br />

recentes, a Bohemia ultrapassa<br />

duas dezenas de versões<br />

premiadas. Dessa forma, a<br />

aposta da empresa em novidades<br />

tem sido muito bem recebida<br />

no mercado.<br />

Além dos concursos citados<br />

anteriormente (World Beer<br />

Awards, South Beer Cup,<br />

e Mondial de La Bière Rio)<br />

aproveitamos para trazer na<br />

listagem outros concursos<br />

excepcionais e que tiveram a<br />

participação de empresas brasileiras<br />

no pódio:<br />

- International Beer Challenge<br />

2018: realizado anualmente<br />

em Londres, Reino Unido,<br />

40


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

é um concurso que premia e<br />

promove excelentes cervejas<br />

de todo o mundo. Este ano,<br />

o Brasil conquistou 85 medalhas.<br />

- World Beer Cup: importante<br />

concurso de degustação<br />

anual realizado nos EUA, que<br />

teve neste anos mais de 8.200<br />

cervejas inscritas, vindas de<br />

2.500 cervejarias, de 66 países.<br />

- Australian International Beer<br />

Awards: neste ano quase 50<br />

cervejas brasileiras foram premiada.<br />

Nunca tantas cervejas<br />

brasileiras haviam conquistado<br />

medalha em uma mesma<br />

<strong>edição</strong> da competição, uma<br />

das mais respeitadas do calendário<br />

internacional.<br />

- World Beer Challenge: realizado<br />

anualmente em Portugal<br />

em sua oitava <strong>edição</strong>, teve mais<br />

de 654 cervejas de diversos países<br />

participantes, das quais<br />

apenas 108 medalhistas.<br />

- Mondial de La Bière SP: realizado<br />

pela primeira vez em São<br />

Paulo, o evento reuniu mais<br />

de 600 rótulos de 83 cervejarias<br />

presentes.<br />

Apuradas e cruzadas as informações,<br />

segue a lista de cervejarias<br />

e seus rótulos premiados<br />

para você pesquisar, conhecer,<br />

degustar e incluir as melhores<br />

cervejas do País na carta<br />

do seu empreendimento. São<br />

mais de 100 empresas!<br />

1) 5 Elementos (CE)<br />

DESTAQUE – Coffee and Pancake<br />

Brunch: Medalha de Prata<br />

na Categoria Speciality Beer<br />

no South Beer Cup;<br />

– Abyssal Coffee Edition: Medalha<br />

de Bronze na Categoria<br />

Coffee and Chocolate Beer no<br />

South Beer Cup;<br />

– Abyssal Coconut Edition:<br />

Medalha de Bronze na Categoria<br />

Spice/Herb/Vegetable Beer<br />

no South Beer Cup;<br />

2) Albanos (MG)<br />

DESTAQUE – Bohemian Pilsner:<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Brown Ale: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Pumpkin: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

3) Al Fero (SC)<br />

DESTAQUE – Witbier: Melhor<br />

do País na Categoria no World<br />

Beer Awards; Campeã na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Oatmeal Stout: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

4) Ambev (SP)<br />

DESTAQUE – Skol Hops: Melhor<br />

do País na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Brahma Extra Weiss: Medalha<br />

de Bronze na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Brahma Munich Dunkel: Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

5) Ampolis (RJ)<br />

DESTAQUE – Antonio Carlis:<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Cacildis: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Forévis: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Biritis: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

6) Antídoto (SC)<br />

DESTAQUE – Belgian Dubbel:<br />

Medalha de Prata no Australian<br />

International Beer Awards<br />

– Stout Cherry & Pepper: Medalha<br />

de Bronze no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

Veja AQUI reportagem especial<br />

sobre a empresa.<br />

7) Antuérpia (MG)<br />

DESTAQUE – Nikita Cherry<br />

Hickey: Medalha de Platina no<br />

Mondial de La Bière Rio;<br />

– Kremilin Reserva: Medalha<br />

de Ouro no Mondial de La Bière<br />

SP;<br />

8) Backer (MG)<br />

DESTAQUE – Fargo 46 Wee<br />

Heavy: Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

– Reserva do Proprietário 2016:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no Australian<br />

41


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

International Beer Awards;<br />

– Las Mafiosas Corleone Imperial<br />

Red IPA: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards;<br />

– Três Lobos Bravo Imperial<br />

Porter: Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

Medalha de Ouro no Mondial<br />

de La Bière SP; Medalha<br />

de Bronze no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

– Cacau Bomb: Medalha de<br />

Prata no Australian International<br />

Beer Awards<br />

– Cabral: Medalha de Bronze<br />

no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

9) Baden Baden (Heineken<br />

do Brasil, SP)<br />

DESTAQUE – Bock: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards; Campeão no Estilo<br />

no World Beer Awards;<br />

Medalha de Prata no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

– Red Ale: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Weiss: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Medalha de Bronze no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

– Witbier: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Chocolate: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Stout Wood Aged: Medalha<br />

de Bronze na Categoria no<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– IPA Wood Aged: Medalha de<br />

Prata na Categoria no World<br />

Beer Awards; Medalha de<br />

Bronze no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Cristal: Medalha de Prata no<br />

Australian International Beer<br />

Awards<br />

10) Baly Bier (SC)<br />

DESTAQUE – IPA: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Pilsen: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

11) Bamberg (SP)<br />

DESTAQUE – Moshpit Ale:<br />

Medalha de Prata na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

Medalha de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Altbier: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Medalha de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

42


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

– Mocobreja: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Rauchbier: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Electra: Medalha de Prata no<br />

Australian International Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Schwarzbier: Medalha de<br />

Bronze no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

– Sepultura Ale: Medalha de<br />

Prata no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

12) Bierbaum (SC)<br />

– Dunkel: Medalha de Prata na<br />

Categoria Dark Lager no South<br />

Beer Cup .<br />

13) Bier Hoff (PR)<br />

– Nigra: Medalha de Bronze na<br />

Categoria Dark Lager no South<br />

Beer Cup. A Bier Hoff também<br />

foi uma das entrevistada<br />

da <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>.<br />

14) Bierland (SC)<br />

DESTAQUE – Vienna: Medalha<br />

de Prata na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Witbier: Medalha de Bronze<br />

na Categoria Witbier no South<br />

Beer Cup;<br />

– Strong: Medalha de Prata na<br />

Categoria Belgian Strong Ale<br />

no South Beer Cup;<br />

15) Black Princess (Grupo<br />

Petrópolis, RJ)<br />

– Doctor Weiss: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

16) Blauer Berg (SC)<br />

– Blond: Medalha de Bronze<br />

no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

– Headspace: Medalha de<br />

Bronze no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

17) Blondine (SP)<br />

DESTAQUE – Hop Damage:<br />

Medalha de Ouro no Mondial<br />

de La Bière SP<br />

– Horny Pig: Medalha de Bronze<br />

no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

18) Blumenau (SC)<br />

DESTAQUE – 1850 Barley<br />

Wine: Medalha de Ouro no<br />

Australian International Beer<br />

Awards;<br />

– Catharina Sour Maracujá:<br />

Medalha de Bronze no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

19) Bodebrown (PR)<br />

– Regina Sour Framboesa: Medalha<br />

de Ouro no Mondial de<br />

La Bière Rio;<br />

– Cacau Ipa Wood Age: Medalha<br />

de Ouro no Mondial de La<br />

Bière Rio;<br />

20) Bohemia (Ambev, RJ)<br />

DESTAQUE – 838 Pale Ale:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Campeã no Estilo no World<br />

Beer Awards; Medalha de<br />

Prata na Categoria English<br />

Pale Ale no South Beer Cup;<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha de<br />

Prata no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

– Cervejaria do Ano no South<br />

Beer Cup;<br />

– Ananas: Medalha de Bronze<br />

no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Reserva: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Campeã no Estilo<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro na Categoria<br />

Strong Ale no South Beer<br />

Cup; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– 14 Weiss: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Challenge, de<br />

Portugal; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Confraria: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Doppelbock: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no<br />

43


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze na Categoria Bock<br />

no South Beer Cup; Medalha<br />

de Ouro no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Black: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Sour Guave: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Berliner Weisse com Melancia<br />

e Capim Limão: Melhor<br />

do País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Bauernfest: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Junina: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Session Ipa: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Wee Heavy: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Ouro no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Wee Heavy Barrel Aged: Medalha<br />

de Bronze na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze na Categoria no<br />

World Beer Challenge, de Portugal;<br />

Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Old Ale: Medalha de Prata na<br />

Categoria Strong Ale no South<br />

Beer Cup; Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Prata no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

– Aura Lager: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Prata no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

Medalha de Ouro no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

– Wit Hibisco: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– American Barley Wine: Medalha<br />

de Prata na Categoria<br />

no World Beer Challenge, de<br />

Portugal;<br />

– Imperial Stout: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Challenge, de Portugal;<br />

Medalha de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Dubbel: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal;<br />

– Saison: Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Heller Bock: Medalha de Prata<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

21) Botocudos (MG)<br />

– Tribus: Medalha de Bronze<br />

na Categoria American India<br />

Pale Ale no South Beer Cup;<br />

22) Bragantina (SP)<br />

– Brown Ale: Medalha de Ouro<br />

Na Categoria Amber/Brown<br />

and Black Ale no South Beer<br />

Cup<br />

23) Brotas (SP)<br />

DESTAQUE – APA: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Abadia: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

44


45


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

– Schwarzbier: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Pilsen: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Dry Stout: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

24) Brasserie 35 (RS)<br />

– ZOZ #3 Golden: Medalha de<br />

Bronze no World Beer Cup,<br />

dos EUA;<br />

25) Brewpoint (RJ)<br />

– Lager: Medalha de Prata na<br />

Categoria Light Lager no South<br />

Beer Cup;<br />

26) Búzios (RJ)<br />

– Brigitte: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards;<br />

– Ferradura: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards;<br />

– Armação: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

27) Campinas (SP)<br />

- Amber Ale: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Eldorado Punch IPA: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Andarilha Oatmeal Stout:<br />

Medalha de Bronze na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

A Campinas foi um dos destaques<br />

em nossa especial Especial<br />

Premiata, que traz as<br />

empresas mais premiadas no<br />

último ano.<br />

28) Capapreta (MG)<br />

DESTAQUE – English Pale Ale:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards; Campeã<br />

da Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Melon Collie IPA: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Vintage Barley Wine: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Bourbon Mocha: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Pinã Colada: Medalha de<br />

Prata na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Euphoria Juice IPA: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

29) Cervejaria Nacional (SP)<br />

– Saravá: Medalha de Prata na<br />

Categoria Strong Wood-Aged<br />

Beer no South Beer Cup;<br />

30) Cevada Pura (SP)<br />

DESTAQUE – Irish Red Ale:<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– American IPA: Medalha de<br />

Prata na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– 2001: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Oatmeal Stout: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

31) Colina (PR)<br />

– Puro Malte: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards<br />

33) Colorado (Ambev, SP)<br />

46


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

DESTAQUE: – Guanabara<br />

Wood Aged: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière Rio; Medalha<br />

de Prata na Categoria no<br />

World Beer Challenge, de Portugal;<br />

Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– 1998: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Challenge, de<br />

Portugal; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Colorado & Van der Ale Spi-<br />

xi Barley Wine: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards; Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Demoiselle: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Murica: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal;<br />

– Cauim: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Indica: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

- Outback: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Terezinha – Coffee Oatmeal<br />

Stout: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Summer Ale: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards; Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Appia: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Hop Lager: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;Medalha de Bronze no<br />

47


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Ithaca: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Ithaca Wood Aged: Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Gabiru: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Magrão: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– ICI02: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Hainu: Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal;<br />

– Cacau Sour: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Challenge, de Portugal;<br />

– Cauim 016: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Challenge, de Portugal;<br />

Medalha de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Berliner: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal;<br />

– Baltic Porter: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Challenge, de Portugal;<br />

Medalha de Bronze no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

– Nassau: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Scotch Ale: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal;<br />

– Eugenia: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Challenge, de Portugal;<br />

– Tripel: Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer Challenge,<br />

de Portugal;<br />

– Oatmeal Stout: Medalha de<br />

Bronze no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino Unido;<br />

– Colorado & Pratinha Oi,Zé!:<br />

Medalha de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Colorado & Virga – Agreste:<br />

Medalha de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Vixnu: Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

48


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

2018, do Reino Unido;<br />

34) Cozalinda (SC)<br />

– Pedras do Itaguaçu: Medalha<br />

de Bronze na Categoria Sour<br />

Ale no South Beer Cup;<br />

35) Croma (SP)<br />

– Waves: Medalha de Ouro na<br />

Categoria Fruit Beer no South<br />

Beer Cup;<br />

36) Cruls (DF)<br />

– American Pale Ale: Medalha<br />

de Prata na Categoria Pale Ale<br />

no South Beer Cup;<br />

37) Dádiva (SP)<br />

DESTAQUE – Point of View:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Platina no Mondial de<br />

La Bière SP;<br />

– Odonata Amburana: Medalha<br />

de Bronze na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Quatre Blanc: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Brewer’s Cut: Medalha de<br />

Ouro no Mondial de La Bière<br />

Rio;<br />

– <strong>Premium</strong> Lager: Medalha de<br />

Bronze na Categoria Light Lager<br />

no South Beer Cup;<br />

– Hearbeat: Medalha de Bronze<br />

na Categoria Imperial India<br />

Pale Ale no South Beer Cup;<br />

38) Dama Bier (SP)<br />

DESTAQUE – Reserva 8: Medalha<br />

de Prata na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro na Categoria<br />

Strong Wood-Aged Beer Beer<br />

no South Beer Cup; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

- IPA: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Eritrina: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Weiss: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– American Lager: Medalha<br />

de Bronze na Categoria no<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Dedaleiro: Melhor do País<br />

a Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Pilsen: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Tupi: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Medalha de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

– Stout: Medalha de Ouro no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

39) Daoravida (SP)<br />

DESTAQUE – {78}: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Duvida: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– {78} IPA: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Black Wine Rum: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

40) DeBron (PE)<br />

DESTAQUE – Imperial Stout<br />

Cacahuatl: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

Campeã Mundial no Estilo<br />

49


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

– Ibis Beer: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Vienna Lager: Medalha de<br />

Bronze no no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

41) Doktor Brau (MG)<br />

DESTAQUE: Endorphina: Medalha<br />

de Ouro no Mondial de<br />

La Bière SP; Medalha de Ouro<br />

na Categoria Pale Ale no South<br />

Beer Cup;<br />

42) DosCaras (MG)<br />

– California Common: Melhor<br />

do País na Categoria no World<br />

Beer Awards; Medalha de<br />

Prata na Categoria Amber/<br />

Brown and Black Ale no South<br />

Beer Cup;<br />

Confira REPORTAGEM especial<br />

sobre a DosCaras.<br />

43) Ekäut (PE)<br />

– Hop Beat: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– IPA: Medalha de Prata na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Ekaut Coffee Stout- Coffee<br />

Stout: Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

– Extra Stout: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

Com diversas premiações nos<br />

últimos concursos, a Ekäut foi<br />

um dos destaques da nossa<br />

<strong>edição</strong> <strong>Carta</strong> Premiata.<br />

44) Eisenbahn (Heineken do<br />

Brasil)<br />

DESTAQUE – Weizenbock:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Weizenbier: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Lust Prestige: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– 5 Anos (Lager): Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Dunkel: Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

45) ES – Espírito Santo (ES)<br />

DESTAQUE – Rauchbier: Medalha<br />

de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Belgian Dubbel: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Vienna Lager: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Santo Red Al: Medalha de<br />

Bronze na Categoria American<br />

Ale no South Beer Cup;<br />

– Imperial Stout: Medalha de<br />

Prata na Categoria Imperial<br />

Stout no South Beer Cup;<br />

46) Farra (RJ)<br />

– #2anos: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière Rio;<br />

47) Formosa (PR)<br />

– Little Bitch: Medalha de<br />

Ouro na Categoria Light Lager<br />

no South Beer Cup;<br />

48) Fortuna (PR)<br />

– Brauns Troika Bourbon<br />

Wood Aged: Medalha de Bronze<br />

na Categoria Strong Wood-<br />

-Aged Beer no South Beer Cup;<br />

50


51


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

49) Fürst (MG)<br />

– Oktoberfest: Medalha de Prata<br />

na Categoria Amber Lager<br />

no South Beer Cup;<br />

50) Gauden (PR)<br />

– Bock: Medalha de Prata na<br />

Categoria Bock no South Beer<br />

Cup;<br />

– Pagan Warriors Of Scotland:<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

Scottish And Irish Ale no<br />

South Beer Cup;<br />

51) Germânia (SP)<br />

DESTAQUE – Amazônia: Me-<br />

dalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Black: Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– IPA: Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

52) Haenschbier (SP)<br />

– Irish Red Ale: Medalha de<br />

Ouro na Categoria Irish Red<br />

Ale no South Beer Cup;<br />

53) Hausen Bier (SP)<br />

DESTAQUE – Dunkel: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– IPA: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Bock: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Pilsen: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Keller: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Vienna: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

no no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha de<br />

Bronze no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino Unido;<br />

– H5: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière SP;<br />

54) Hemmer (SC)<br />

– Brown Ale Chocolate: Medalha<br />

de Prata no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

55) Hunruck (RS)<br />

– Grodziskie: Medalha de Prata<br />

na Categoria Sour Ale no South<br />

Beer Cup;<br />

56) Imigração (RS)<br />

– Tripel: Medalha de Bronze na<br />

Categoria Belgian Strong Ale<br />

no South Beer Cup;<br />

57) Itajahy (SC)<br />

– Octoporter: Medalha de<br />

Bronze no no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

58) Kessbier (MT)<br />

– Marzen: Medalha de Bronze<br />

na Categoria Amber Lager no<br />

South Beer Cup;<br />

59) Kingbier (ES)<br />

– IPA: Medalha de OUro na Categoria<br />

English and Session<br />

IPA no South Beer Cup;<br />

– Belgian Mango Brut: Medalha<br />

de Ouro na Categoria Experimental<br />

no South Beer Cup;<br />

60) Königs Bier (SC)<br />

DESTAQUE – Catharina Sour<br />

Maçã e Canela: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards; Medalha de<br />

Ouro na Categoria Fruit Beer<br />

no South Beer Cup; Medalha<br />

de Ouro no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

52


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

– Weizen: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Rauchbier: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze na<br />

Categoria Smoke/Wood-Aged<br />

Beer no South Beer Cup; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

– Lager: Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

61) Kremer (SP)<br />

– IPA: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière SP;<br />

62) La Birra (RS)<br />

– Australian Pale Ale: Medalha<br />

de Ouro na Categoria American<br />

Ale no South Beer Cup;<br />

63) Leopoldina (RS)<br />

DESTAQUE – IPA: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Weissbier: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Tripel: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Witbier: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Session Pale Ale: Medalha de<br />

Prata na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Quadrupel: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

64) Leuven (SP)<br />

DESTAQUE – Witbier The Witch:<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Sour: Medalha de Prata na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Golden Ale King: Medalha de<br />

Prata na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– IPA Dragon: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

- Irish Red Ale Knight: Medalha<br />

de Bronze no World Beer<br />

Cup, dos EUA;<br />

65) Linden (SC)<br />

– Tatanka: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

66) Lohn Bier (SC)<br />

DESTAQUE – Carvoeira: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no World Beer Cup,<br />

dos EUA; Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière SP; Best<br />

of Show no South Beer Cup;<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

Spice/Herb/Vegetable Beer<br />

no South Beer Cup;<br />

– Hop Lager: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– IPA Serra Do Rio Do Rastro:<br />

Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Barley Wine: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Quadruppel: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Weiss: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Catharina Sour Cafe: Medalha<br />

de Bronze na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Carvoeira Cafe: Medalha de<br />

53


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Pilsen: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Carvoeira Pimenta: Medalha<br />

de Prata na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Urbana Biorta Gose Salicornia:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Breta: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Campeã no Estilo no no World<br />

Beer Awards;<br />

– Viena: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Carvoeira Wood Aged: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

67) Los Compadres (SP)<br />

– Grodzilla Imperial Grodziskie:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

68) Mafiosa (SP)<br />

– Consiglieri: Medalha de Ouro<br />

na Categoria Imperial India<br />

Pale Ale no South Beer Cup;<br />

69) Maniacs (PR)<br />

– Coffee Stout or Porter: Medalha<br />

de Prata na Categoria<br />

Coffee and Chocolate Beer no<br />

South Beer Cup;<br />

70) Matissê (RJ)<br />

– Saboya: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière Rio;<br />

71) Mestre-Cervejeiro.com (SP)<br />

– Amarillo Weisse: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Tripel Wood Aged: Melhor de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

72) Mea Culpa (SP)<br />

– Humildade: Medalha de Prata<br />

na Categoria English and<br />

Session IPA no South Beer<br />

Cup;<br />

73) Mistura Clássica (RJ)<br />

– Catharina Sour Goiaba: Medalha<br />

de Ouro no Mondial de<br />

La Bière Rio;<br />

74) Monka Brewing Co.(MG)<br />

– Monkey Business Export<br />

Stout: Medalha de Bronze na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

75) Moocabier (RS)<br />

– Guarani: Medalha de Prata<br />

na Categoria German Wheat<br />

Beer no South Beer Cup;<br />

76) Motim (RJ)<br />

DESTAQUE – Motim Dunhlinn:<br />

Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

– Canudos: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– QI: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Folklore Pils: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Hell De Janeiro: Medalha de<br />

Prata na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

77) Overhop (RJ)<br />

– Aeternum: Medalha de Ouro<br />

no Mondial de La Bière Rio;<br />

– Gravioh-LaLa: Medalha de<br />

54


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

Ouro no Mondial de La Bière Rio;<br />

78) Paulistânia (SP)<br />

– Marco Zero: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro na<br />

Categoria Pilsner no South<br />

Beer Cup;<br />

– Ipiranga: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

79) Petra (Grupo Petrópolis, RJ)<br />

– Bock: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Petra Stark Bier: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

80) Pratinha (SP)<br />

DESTAQUE – Capricó: Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido; Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Conclave: Medalha de Prata<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Porter Porteira & Portão: Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Birudô Witbier: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Culotte de la Duchesse Red<br />

Flanders: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Darkmoon Stout: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

81) Prosa (MS)<br />

– Ipê: Medalha de Bronze na<br />

Categoria Light Hybrid Beer<br />

no South Beer Cup;<br />

82) Redcor (SC)<br />

– Ryequeoparta: Medalha de<br />

Bronze no Australian International<br />

Beer Awards<br />

83) Röter (RJ)<br />

– Sour Ale: Medalha de Ouro<br />

no Mondial de La Bière Rio;<br />

84) Ruiz (SP)<br />

– Sesh IPA: Medalha de Bronze<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

85) Sambaqui (SC)<br />

– Brigitte Blondô: Medalha de<br />

Bronze na Categoria Belgian And<br />

French Ale no South Beer Cup;<br />

– Maria da Lenha: Medalha de<br />

Prata na Categoria Smoke/<br />

Wood-Aged Beer no South<br />

Beer Cup;<br />

86) Satélite (SP)<br />

– MelonSat: Medalha de Ouro<br />

no Mondial de La Bière SP;<br />

– Cryosat: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière SP;<br />

87) Schin (Heineken do Brasil,<br />

SP)<br />

– Schin: Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards;<br />

88) SP 330 (SP)<br />

– Start Me UP: Medalha de Ouro<br />

na Categoria Coffee and Chocolate<br />

Beer no South Beer Cup;<br />

89) Suburbana (RJ)<br />

– Treta: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière Rio;<br />

90) SUD (RS)<br />

– Barley Wine: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Tripel: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

91) Suméria (SP)<br />

– Grodzilla Imperial Grodziskie:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

92) Sunset Brew (SC)<br />

– Madame Tatá: Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Imperial Black Rhino: Medalha<br />

de Ouro na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Salty J-Bay: Medalha de<br />

Ouro na Categoria Sour Ale<br />

no South Beer Cup;<br />

93) Swamp (PR)<br />

– Anthea IPA: Medalha de Prata<br />

na Categoria American India<br />

Pale Ale no South Beer Cup<br />

94) Synergy (SP)<br />

– Half Blind Peach Gose: Medalha<br />

de Ouro no Mondial de<br />

La Bière SP;<br />

95) Verace (MG)<br />

– Oroboro: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Alegria NR-9: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

96) Vinil (MG)<br />

– 78 rpm: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

55


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

na Categoria Imperial Stout<br />

no South Beer Cup;<br />

102) Unika (SC)<br />

– Australian Juicy IPA: Medalha<br />

de Prata na Categoria<br />

American Ale no South Beer<br />

Cup;<br />

– Reptilia: Medalha de Prata<br />

na Categoria English and Session<br />

IPA no South Beer Cup;<br />

103) Urbana (SP)<br />

– Treta: Medalha de Ouro no<br />

Mondial de La Bière Rio;<br />

97) Votus (SP)<br />

DESTAQUE – 003 (Lager): Medalha<br />

de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– 001 (IPA): Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– 004 (Brown Ale): Melhor do<br />

País na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– 008 (Fruit & Vegetable): Medalha<br />

de Bronze na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– 010 (Lager): Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– 013 (Lager): Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

98) Templária (GO)<br />

– Amand Porter: Medalha de<br />

Bronze na Categoria Porter no<br />

South Beer Cup;<br />

99) Thirsty Hawks (RJ)<br />

– Ginga De La Boe: Medalha de<br />

Ouro no Mondial de La Bière<br />

Rio;<br />

100) Troia (SC)<br />

– Helena: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

101) Tupiniquim (RS)<br />

– Pecan Imperial Stout: Medalha<br />

de Ouro no World Beer<br />

Cup, dos EUA; Medalha de<br />

Prata na Categoria Spice/<br />

Herb/Vegetable Beer no South<br />

Beer Cup;<br />

– Mandala: Medalha de Prata<br />

104) Walfänger (SP)<br />

DESTAQUE – Doppel Bock:<br />

Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Ouro na Categoria<br />

Bock no South Beer Cup;<br />

– Altbier: Melhor do País na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Schwarzbier: Medalha de<br />

Bronze na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Vennbahn Doppelsticke: Melhor<br />

do País na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

105) Wäls (MG)<br />

DESTAQUE – Fruit Vintage:<br />

Melhor do País na Categoria no<br />

World Beer Awards; Campeã<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– 42: Medalha de Ouro na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

– Dubbel: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Ouro na<br />

Categoria Belgian Strong Ale<br />

no South Beer Cup; Medalha<br />

56


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

de Prata no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Quadruppel: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards;<br />

– Trippel: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

Australian International Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze<br />

no International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Witte: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata<br />

no Australian International<br />

Beer Awards; Medalha<br />

de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

– Berliner: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Bohemian Pilsner: Medalha<br />

de Prata na Categoria no<br />

World Beer Awards;<br />

– Doble Doble: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Everest Salt Caramel: Medalha<br />

de Prata na Categoria no<br />

World Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Verano: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

– Black Trippel Pepper’s: Medalha<br />

de Bronze na Categoria<br />

no World Beer Awards; Medalha<br />

de Bronze no International<br />

Beer Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

– Gotlandsdricka: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Coconut RIS: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Niobium: Medalha de Ouro<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– X-Wäls: Melhor do País na<br />

Categoria no World Beer<br />

Awards;<br />

- Session Citra: Melhor do País<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Session Haze: Medalha de<br />

Ouro na Categoria no World<br />

Beer Awards;<br />

– Petroleum: Medalha de Prata<br />

na Categoria no World Beer<br />

Awards; Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Petroleum Barrel Aged Bourbon:<br />

Medalha de Prata na Categoria<br />

no World Beer Awards;<br />

Medalha de Prata no International<br />

Beer Challenge 2018,<br />

do Reino Unido;<br />

– Quadruppel Barrel Aged<br />

Bourbon: Medalha de Ouro na<br />

Categoria no World Beer Awards;<br />

Medalha de Bronze no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Brut: Medalha de Ouro no<br />

World Beer Cup, dos EUA;<br />

Medalha de Ouro no International<br />

Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Belgian Tart Baume: Medalha<br />

de Bronze no Australian<br />

International Beer<br />

Awards;<br />

– Elite B.A.: Medalha de<br />

Bronze no Australian International<br />

Beer Awards;<br />

Medalha de Bronze no International<br />

Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Session Haze Medalha<br />

de Bronze no Australian<br />

International Beer Awards;<br />

Medalha de Prata no<br />

International Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Hopcorn: Medalha de<br />

Prata no International<br />

Beer Challenge 2018, do<br />

Reino Unido;<br />

– Trippel: Medalha de<br />

Bronze no International<br />

Beer Challenge<br />

2018, do Reino Unido;<br />

– Siriwi: Medalha de Bronze<br />

no International Beer<br />

Challenge 2018, do Reino<br />

Unido;<br />

106) Wensky (PR)<br />

– Baltic Porter: Medalha<br />

de Ouro na Categoria Porter<br />

no South Beer Cup;<br />

– Drewna Piwa: Medalha<br />

de Bronze na Categoria<br />

Strong Ale no South Beer<br />

Cup;<br />

107) Wonderland (RJ)<br />

– Gone Mad: Medalha de<br />

Ouro no Mondial de La<br />

Bière Rio.<br />

57


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

BEST OF BY SCIENCE<br />

As cachaçãs premiadas no Concurso Cachaça com Ciência 2018<br />

Em sua segunda <strong>edição</strong>, o Concurso<br />

Cachaça com Ciência, realizado<br />

pelo Instituto Agronômico<br />

(IAC), da Agência Paulista de Tecnologia<br />

dos Agronegócios (Apta) de<br />

Jaú, divulgou na primeira quinzena<br />

do mês os vencedores da <strong>edição</strong><br />

2018.<br />

Neste ano o concurso recebeu<br />

mais de 75 amostras de 21 produtores<br />

de seis diferentes Estados<br />

(Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio<br />

de Janeiro, Rio Grande do Sul e<br />

São Paulo). Conheça a seguir os<br />

premiados em cada categoria:<br />

CACHAÇAS BRANCAS<br />

1a. Colocada - Cachaça Madalena<br />

Prata: a marca é personalizada,<br />

produzida pelo Alambique e Adega<br />

JP (de Itupeva, SP), para Cervejaria<br />

<strong>Premium</strong> Paulista, produtora da<br />

Cerveja Madalena, multipremiada<br />

em diversos concursos, e pode ser<br />

degustada em uma visita ao bar<br />

que fica na fábrica, em Santo André,<br />

SP. Na linha também estão a<br />

versão Ouro e a Umburana. Mais<br />

informações: https://www.cervejamadalena.com<br />

2a. Colocada - Cachaça Mandaguay<br />

Original: é produzida pela<br />

centenária Fazenda Santana do<br />

Mandaguahy, localizada em Jaú,<br />

interior de São Paulo, que produz<br />

cana de açúcar desde 1960, e pas-<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

sou a produzir cachaças de orma artesanal<br />

desde 2004. A produção é feita<br />

com fermento de milho e ingredientes<br />

naturais que garantem a qualidade e o<br />

sabor das cachaças Mandaguahy. Confira<br />

a linha completa em http://www.<br />

mandaguahy.com.br .<br />

3a. Colocada - Cachaça Tiê Prata: A<br />

linha de produtos inclui: a Tiê Prata,<br />

Tiê Ouro e Tiê Canelinha. A primeira<br />

não passa por envelhecimento, sendo<br />

armazenada em dornas de inox. Extremamente<br />

adequada para ser consumida<br />

pura ou em coquetéis, tem sabores<br />

doce, ácido e umami, forte personalidade<br />

e graduação alcoólica de 42% vol.<br />

Combina perfeitamente com petiscos,<br />

caldos e frutos do mar. Informações em<br />

www.cachacatie.com.br<br />

CACHAÇAS ENVELHECIDAS<br />

1a. Colocada - Japi Carvalho Americano:<br />

produzida na cidade de Itupeva,<br />

SP, pelo mesmo alambique que faz a<br />

Cachaça Madalena e e também a premiada<br />

marca Itupeva, essa cachaça passa por por 1<br />

ano em barris de carvalho americano novos. O alambique<br />

JP foi um dos destaques em nossa <strong>edição</strong> com<br />

as bebidas mais premiadas dos últimos doze meses.<br />

Veja toda a linha no site: http://www.sitioserradojapi.com.br/alambique<br />

.<br />

2a. Colocada - Wiba! Blend de Carvalhos: o alambique<br />

tem sede em Torre de Pedra (SP). A Wiba! Blend<br />

de Carvalhos é obtida a partir de barris de Carvalho<br />

Americano novos, com níveis de tosta variando entre<br />

1 e 4, que são os responsáveis pela cor, aroma e<br />

sabor especial. As diferentes tostas dos tonéis trazem<br />

a esta WIBA! notas amadeiradas, baunilhadas e<br />

frutadas, facilmente percebidas quando degustada.<br />

Veja toda a linha no site: http://www.cachacawiba.<br />

com.br<br />

3a. Colocada - Cachaça Fazenda Velha Ouro: de<br />

Nova Odessa (SP). Informações: Estrada Municipal<br />

Eduardo Karklis, 1677, Gleba B<br />

Nova Odessa - SP - 13460-000 Telefones<br />

(19) 3461-1445.<br />

CACHAÇAS PREMIUM<br />

- 1a. Colocada - Cachaça Catarina Única Single<br />

Barrel: de Dracena, no interior paulista, próxima<br />

à região de Araçatuba e Presidente Prudente,<br />

essa cachaça é é fabricada artesanalmente<br />

sem quaisquer tipos de aditivos. Recentemente<br />

também recebeu a Medalha de Ouro no concurso<br />

Spirits Selection, do Concours Mondial de Bruxelles.<br />

É um produto aramzenado em barris de<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

carvalho americano de primeiro uso importados<br />

dos EUA, desenvolvido como um single barrel,<br />

ou seja, cada garrafa é envasada de um único<br />

barril, não havendo misturas e barris, o que<br />

proporciona uma experiência sensorial exclusiva.<br />

Mais informações: http://www.cachacacatarina.com.br<br />

.<br />

- 2a. Colocada - Cachaça Mandaguay Castanheira:<br />

Outra informações o site http://www.mandaguahy.com.br<br />

3a. Colocada - Cachaça Vô Zé Amburana: é produzida<br />

pelo Engenho Bessi, em Pederneiras, SP, que<br />

também elabora e comercializa outros produtos artesanais<br />

como licores e vinhos. Informações na página:<br />

https://www.facebook.com/EngenhoBessi .<br />

CACHAÇAS EXTRA PREMIUM<br />

1a. Colocada - Cachaça Sebastiana Duas Barricas:<br />

de Américo Brasiliense, SP, a Sebastiana é um colecionadora<br />

de prêmios nacionais e internacionais. Foi<br />

também um dos destaques na nossa <strong>edição</strong> especial de<br />

bebidas medalhistas de Ouro. Detalhes de toda a linha<br />

no site: http://www.cachacasebastiana.com.br/ .<br />

2a. Colocada - Cachaça Campanari: com alambique<br />

sediado em Monte Alegre<br />

do Sul, SP, essa cachaça é produzida<br />

desde 1932 a partir de<br />

espécies raras de cana, e passa<br />

por processo refinado de fermentação<br />

em alambique de cobre. A<br />

empresa também em outros produtos<br />

em sua linha, como vinhos<br />

e licores. Outras informações:<br />

http://cachacacampanari.com.<br />

br .<br />

3a. Colocada - Cachaça Vecchio<br />

Albano: de Torrinha (SP), também<br />

premiada em 2018 no Concurso<br />

Mundial de Bruxelas Edição<br />

Brasil, com medalha de Ouro<br />

Duplo, foi também destaque em<br />

reportagem exclusiva da <strong>Carta</strong><br />

<strong>Premium</strong> devido às últimas<br />

medalhas recebidas. A Cachaça<br />

Vecchio Albano é produzida pelo<br />

químico americanense Miguel<br />

Zoca e o alambique fica no Sítio<br />

Primavera no Alto da Serra de<br />

Torrinha, no interior paulista.<br />

Com teor alcoólico 40%, a Extra<br />

<strong>Premium</strong> possui buquê frutado<br />

com notas marcantes de baunilha,<br />

castanhas e madeira. Tem sabor<br />

bem equilibrado com excelente estrutura,<br />

corpo e elegância, deixan-<br />

61


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

do na boca uma sensação aveludada e prolongada.<br />

Outras informações na página da empresa<br />

no Facebook: https://www.facebook.com/vecchioalbano<br />

.<br />

CACHAÇAS COM BLENDS ESPECIAIS<br />

- 1a. Colocada: Cachaça Sebastiana: confira outras<br />

informações na página da empresa no facebook,<br />

https://www.facebook.com/pg/cachacasebastiana/<br />

.<br />

- 2a. Colocada - Wiba! Senses: lançada em 2018,<br />

a Wiba! Senses é um lote restrito de apenas 897<br />

unidades de uma cachaça resultante de um<br />

blend de Carvalho Americano e Amburana envelhecido<br />

por 3 anos. Também reebeu a Medalha<br />

de Prata no Concurso Mundial de Bruxelas<br />

2018. Acompanha outras informações na página<br />

da empresa no facebook: https://<br />

www.facebook.com/wibacachaca.<br />

- 3a. Colocada- Cachaça do Anjo:<br />

produzida em Santa Rita de Caldas<br />

(MG), essa cachaça é resultado de<br />

um blend de cachaças envelhecidas<br />

em quatro tonéis de diferentes<br />

Madeiras (Carvalho Americano,<br />

Carvalho Europeu, Amburana e<br />

Bálsamo). Este Blend foi o primeiro<br />

trabalho produzido em parceria<br />

com a Prosa Mineira Polo Arqdec,<br />

uma entidade que tem por objetivo<br />

criar um universo dinâmico e<br />

harmônico onde lojistas, arquitetos,<br />

engenheiros, decoradores e<br />

paisagistas gravitam em torno das<br />

mais modernas soluções para que<br />

seus clientes possam morar bem.<br />

Mais detalhes na página: https://<br />

www.facebook.com/pg/cachacadoanjo<br />

.<br />

BRASIL: DESTAQUE NA<br />

CHINA!<br />

Em meio a mais de 100 concorrente<br />

de 8 países, o Asia International<br />

Spirits Competition<br />

teve espírito brasileiro no pódio.<br />

A Cachaça Tiê Canelinha<br />

recebeu a Medalha de Ouro no<br />

evento, destacando sua excelência<br />

para os jurados internacionais.<br />

Tanto que a empresa<br />

foi considerada o “Produtor do<br />

Ano” evento. A Tiê Canelinha é<br />

a cachaça Tiê Ouro, que passa<br />

18 meses em barris de carvalho<br />

europeu, com mais 12 meses de<br />

infusão com pau canela nesses<br />

mesmos barris. No aroma ela<br />

possui intenso de canela, especiarias<br />

e gengibre. Conheça<br />

mais sobre a Tiê no site: http://<br />

www.cachacatie.com.br<br />

Já a Guaaja Tiquira, um destilado<br />

especial feito a partir da mandioca,<br />

recebeu o troféu individual por<br />

sua alta qualidade. Conheça mais<br />

sobre o produto e a empresa no<br />

link: http://www.guaajatiquira.<br />

com .<br />

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63


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

ABRA SUA CARTA<br />

Ótimas opções vinícolas brasileiras premiadas e indicadas nos melhores<br />

concursos nacionais e internacionais<br />

Das mais de 1.100 vinícolas brasileiras<br />

atualmente em atividade,<br />

quantas realmente estão presentes<br />

nas cartas dos mais de 1 milhão<br />

de bares e restaurantes existentes<br />

no País segundo a Abrasel? E<br />

um segundo destaque: segundo o<br />

Ibravin as importações de vinhos<br />

e espumantes saltaram de 50,9<br />

milhões de litros em 2006 para<br />

125,9 milhões de litros em 2017,<br />

um crescimento de mais de 120%!<br />

Será mesmo que valorizamos nosso<br />

produto nacional? Será que grande<br />

parte dessas importações só não foi<br />

substituída por produtos locais e<br />

nacionais por desconhecimento dos<br />

empreendedores de gastronomia e<br />

consumidores a respeito da excepcional<br />

qualidade brasileira?<br />

Foi pensando nisso que reunimos<br />

as premiações do último quadrimestre<br />

vinícola, tanto nacionais<br />

quanto internacionais e selecionamos<br />

nessas premiações algumas<br />

empresas em destaque, de todas<br />

as regiões do País.<br />

Entre as premiações recém-divulgadas<br />

está a Avaliação Nacional de<br />

Vinhos Safra 2018, da qual participaram<br />

49 empresas vinícolas, dos<br />

Estados do RS, SC, BA, PR, SP e<br />

MG. No total foram inscritas 344<br />

amostras.<br />

Organizada pela Associação Brasileira<br />

de Enologia, a Avaliação 2018 contou<br />

com a particapação de 120 enólogos.<br />

De todos os vinhos avaliados, 16<br />

foram destacados como os mais<br />

representativos.<br />

Entre eles está o Vinho Merlot<br />

RAR, da Rasip Alimentos, de Vacaria<br />

no RS, amostra 123, indicado<br />

na Categoria Tinto Fino Seco,<br />

Merlot. Na linha da empresa está<br />

o RAR Collezione Merlot, obtido a<br />

partir de uvas produzidas na região<br />

de Campos de Cima da Serra,<br />

RS. Harmoniza muito bem com<br />

pratos como arroz carreteiro, carne<br />

de panela, dobradinha, feijoada carioca,<br />

macarrão ao ragu, arroz de<br />

frango caipira, frango com quiabo,<br />

baião de dois, codornas recheadas,<br />

pernil de cordeiro ao vinho tinto<br />

e alecrim, rodizio de massas, pizzas<br />

clássicas e queijos maturados<br />

de massa semi e dura. A completa<br />

está disponível no site: http://<br />

www.rarvinhos.com.br/ .<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

De Bento Gonçalves, RS, a Almaúnica,<br />

que completa 10 anos<br />

de fundação agora em 2018, foi<br />

destaque na Categoria Tinto Seco<br />

com o seu Cabernet Suvignon<br />

(Amostra 99). Esse vinho, que permanece<br />

18 meses em barricas de<br />

carvalho 50% francês e 50% americano,<br />

acompanha caças, pato,<br />

carne de gado, javali, queijos maduros,<br />

massas bem condimentadas,<br />

ovelha churrasco e pratos<br />

mais picantes. A Almaúnica elabora<br />

vinhos e espumantes com o<br />

máximo cuidado e dedicação, e foi<br />

planejada para produzir garrafas<br />

limitadas de cada vinho e assim<br />

se tornar um conceito na elaboração<br />

de vinhos finos e espumantes.<br />

Saiba mais sobre a linha em:<br />

http://www.almaunica.com.br .<br />

Na Categoria Branco Fino Seco<br />

Aromático, o Moscato Giallo da<br />

Hortência Vinhos (Vinícola Giacomin),<br />

Amostra 331, foi o destaque.<br />

Produzido na Serra Gaúcha,<br />

Acompanha pratos leves, carnes<br />

brancas e de peixe e massas com<br />

molho branco. A Giacomin Indústria<br />

de Bebidas Ltda., produtora<br />

dos vinhos, Hortencia foi um dos<br />

destaques nesse ano também na<br />

Grande Prova de Vinhos do Brasil.<br />

Mais sobre os vinhos Hortência<br />

em http://www.vinhoshortencia.com.br<br />

.<br />

Veja a seguir os outros destaques<br />

da Avaliação Nacional de Vinhos<br />

2018:<br />

Categoria Vinho Base para Espumante<br />

- Pinot Noir: Domno do Brasil,<br />

Amostra 253<br />

- Chardonnay/Pinot Noir: Vinícola<br />

Geisse - Amostra 276<br />

- Merlot/Petit Verdot/Cabernet<br />

Sauvignon: Vinícola Galvão Bueno,<br />

amostra 230<br />

Categoria Branco Fino Seco Não<br />

Aromático<br />

- Riesling Renano: Vinícola Almadén,<br />

Amostra 396;<br />

- Chardonnay: Cooperativa Vinícola<br />

Aurora, Amostra 377 e Cooperativa<br />

Vinícola Garibaldi Amostra<br />

367<br />

Categoria Branco Fino Seco Aromático<br />

- Sauvignin Blanc: Vinícola Família<br />

Lemos de Almeida Amostra 357<br />

Categoria Tinto Fino Seco Jovem<br />

- Cabernet Franc: Vinícola Salton<br />

Amostra 306<br />

Categoria Tinto Fino Seco:<br />

- Merlot: Vinícola Don Guerino<br />

Amostra 167<br />

- Cabernet Franc: Vinícola Valmarino,<br />

Amostra 119<br />

- Cabernet Sauvignon: Vinícola<br />

Miolo Amostra 131.<br />

- Tannat: Família Bebber Vinícola<br />

Amostra 134 e Casa Valduga A<br />

mostra 161<br />

GRANDE PROVA VINHOS<br />

DO BRASIL<br />

Em sua sétima <strong>edição</strong> a Grande<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

Prova Vinhos do Brasil contou com<br />

mais de vinte jurados que analisaram<br />

869 concorrentes de 117 produtores,<br />

de 8 Estados brasileiros,<br />

pontuando-as para recebimentos<br />

de medalhas. Idealizada e organizada<br />

pelo Grupo Baco com o apoio<br />

do Ibravin e Vinhos do Brasil, a lista<br />

com os grandes vencedores da<br />

7ª <strong>edição</strong> da Grande Prova Vinhos<br />

do Brasil e 3ª Grande Prova Sucos<br />

de Uva 100% foi anunciada no finalzinho<br />

de Setembro, em Bento<br />

Gonçalves, durante a Wine South<br />

América – Feira Internacional do<br />

Vinho. Neste ano foram premiados<br />

164 tintos. Já os espumantes<br />

levaram 73 medalhas, enquanto<br />

os brancos apenas 17. Para conquistar<br />

uma Medalha de Ouro, o<br />

vinho precisa atingir 88,5 pontos.<br />

As amostras que pontuaram com<br />

92 ou acima receberam o chamado<br />

“duplo ouro”. O concurso utiliza o<br />

critério da OIV (Organização Internacional<br />

do Vinho e da Vinha) que<br />

não premia mais que 30% dos rótulos.<br />

Entre os destaques dessa <strong>edição</strong><br />

2018, podemos indicar o Duplo<br />

Ouro recebido pela Casa Valduga,<br />

com o seu RSV Brut 25 Meses, na<br />

Categoria Espumante Brut Branco<br />

Champenoise. O RSV Brut da<br />

Valduga é é elaborado com 70%<br />

Chardonnay e 30% Pinot Noir.<br />

Um espumante de perlage fino,<br />

com bouquet de frutas tropicais e<br />

amêndoas, ele acompanha muito<br />

bem carnes brancas, risotos à base<br />

de frutos do mar e canapés. Mais<br />

informações em https://loja.famigliavalduga.com.br/.<br />

Outro campeão de categoria foi<br />

o Espumante Valmarino Nature<br />

2012, melhor na Categoria Extra-<br />

-Brut, Nature Branco. Obtido a<br />

partir de uvas próprias cultivadas<br />

em Pinto Bandeira, dentro dos padrões<br />

estabelecidos para a Indicação<br />

de Procedência Pinto Bandeira,<br />

harmoniza muito bem em entradas<br />

com patês ou acompanhando<br />

risotos e pratos à base de frutos<br />

do mar e peixes, além de moqueca<br />

de camarão, lasanha com molho a<br />

bolonhesa, arroz de frutos do mar,<br />

frango ao alho e óleo, picanha e<br />

maminha grelhadas. Informações:<br />

https://valmarino.com.br .<br />

Veja a seguir a lista completa dos<br />

campeões de cada categoria:<br />

Espumante Brut Branco Champenoise<br />

– Casa Valduga RSV Brut 25 Meses<br />

2015<br />

– Cave Geisse Brut Blanc de Noir<br />

2015<br />

Espumante Brut Branco Charmat<br />

– Panizzon<br />

– Aurora Saint Germain Brut<br />

Espumante Brut Rosé Champenoise<br />

– Cave Geisse Brut Rosé 2016<br />

Espumante Brut Rosé Charmat<br />

– Garibaldi Brut Rosé<br />

Espumante Extra-Brut, Nature<br />

Branco<br />

– Valmarino Nature 2012<br />

Espumante Prosecco/Glera<br />

– Monte Paschoal Prosecco<br />

Espumante Moscatel Branco Espumante<br />

– Casa Perini Moscatel<br />

Espumante Demi-Sec Branco<br />

– Aurora Demi-Sec<br />

Espumante Moscatel e Demi-Sec<br />

Rosé<br />

– Peterlongo Presence Demi-Sec<br />

Branco Chardonnay<br />

– Segredos da Adega Gran Reserva<br />

Chardonnay 2015<br />

– Valduga Gran Terroir Leopoldina<br />

Chardonnay 2017<br />

Branco Sauvignon Blanc<br />

– Miolo Reserva Sauvignon Blanc<br />

2018<br />

Tintos Outras Castas<br />

– Kranz Malbec 2010<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

Branco Riesling<br />

– Miolo Single Vineyard Riesling<br />

Johannisberg 2018<br />

Branco Moscato<br />

– Monte Paschoal Moscato Frisante<br />

Branco de Outras Castas e Cortes<br />

– Leone di Venezia Garganega 2017<br />

Tinto Cabernet Sauvignon<br />

– Fabian Reserva Cabernet Sauvignon<br />

2005<br />

Tinto Merlot<br />

– Monte Paschoal Reserva Merlot<br />

2013<br />

– D’Alture Merlot 2012<br />

Tinto Tannat<br />

– Cordilheira de Sant’Anna Tannat 2007<br />

Tinto Super <strong>Premium</strong><br />

– Miolo Lote 43 2012<br />

Tinto Syrah<br />

– Almaúnica Ultra <strong>Premium</strong> S8<br />

Syrah 2016<br />

Tinto Pinot Noir<br />

– Bueno Wines Bellavista Estate<br />

Pinot Noir 2014<br />

Tintos Outras Castas<br />

– Miolo Single Vineyard Touriga<br />

Nacional 2017<br />

Tinto Cabernet Franc<br />

– Cave Boscato Cabernet Franc<br />

2014 Vinícola Boscato<br />

Tinto Marselan<br />

– Viapiana Expressões Marselan<br />

2013<br />

Tintos Outras Castas<br />

– Lidio Carraro Singular Teroldego 2011<br />

Tinto Cortes<br />

– Lidio Carraro Grande Vindima<br />

Quorum 2008<br />

Rosé<br />

– Miolo Seleção Rosé 2018<br />

Doces e Fortificados<br />

Don Affonso Distinto Mistela<br />

TOP10<br />

A outra premiação foi o Top10 da<br />

ViniBraExpo (VBE), evento realizado<br />

no Rio de Janeiro e que contou<br />

com a participação de mais de 50 vinícolas<br />

de todas as regiões do País.<br />

Às vésperas do evento, 40 jurados<br />

de 6 países diferentes elegeram os<br />

10 melhores vinhos do evento em<br />

16 categorias. Entre as vinícolas<br />

premiadas está a Vinhética, que na<br />

verdade é um projeto um projeto<br />

de vinhos franco-brasileiros únicos<br />

do produtor Gaspar Desurmont. Ao<br />

chegar no Brasil, em 2010, ele percorreu<br />

todo o território nacional em<br />

busca do melhor terroir para produ-<br />

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Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

zir um vinho sustentável e o mais<br />

natural possível. Ele encontrou 4<br />

produtores pequenos na Campanha<br />

Gaúcha que aceitaram fazer parte<br />

desse projeto, cujo foco é qualidade,<br />

sustentabilidade e responsabilidade<br />

social. Atulamente os rótulos da<br />

Vinhética provém de diferentes terroirs:<br />

Serra Gaúcha (espumantes),<br />

Campanha Gaúcha (tintos) e Santa<br />

Catarina (Sauvignon Blanc). Mais<br />

informações: http://www.vinhetica.<br />

com e no Facebook https://www.facebook.com/pg/vinhetica<br />

.<br />

Vale também destacar a Livimport,<br />

com o rótulo Vivatto Rosé Brut. A<br />

Livimport é uma uma distribuidora<br />

de bebidas que pesquisa e<br />

acompanha as safras buscando<br />

melhores produtos para o Brasil,<br />

tendo em seu portfólico excelentes<br />

vinícolas boutiques.<br />

Esse espumante se destaca pelo<br />

equilíbrio. Com colaração leve,<br />

lembrando o salmão, traz aromas<br />

muito finos de flores e frutas vermelhas.<br />

É cremoso em boca e traz,<br />

acidez vibrante, fresco. Informações<br />

completas em http://www.<br />

livimport.com.br .<br />

Confira a lista completa abaixo:<br />

Charmat Branco<br />

– 1º Lugar: Aurora Procedências<br />

Brut Chardonnay<br />

Charmat Rosé<br />

– 1º Lugar: Livimport Vivatto Rosé<br />

Brut<br />

Champenoise Branco<br />

– 1º Lugar: Aurora Pinto Bandeira<br />

Extra Brut NV<br />

Champenoise Rosé<br />

– 1º Lugar: Vinhetica Terroir ´Effervescence<br />

Brut Rosé NV<br />

Moscatel<br />

– 1º Lugar: Aurora Moscatel NV<br />

Espumante – Absoluto<br />

– 1º Lugar Aurora Pinto Bandeira<br />

Extra Brut NV<br />

Sauvignon Blanc<br />

– 1º Lugar Villaggio Bassetti Sauvignon<br />

Blanc 2017<br />

Chardonnay<br />

– 1º Lugar Guaspari Chardonnay<br />

Vista do Lago 2015<br />

Branco – Absoluto<br />

– 1º Lugar: Guaspari Chardonnay<br />

Vista do Lago 2015<br />

Rosé<br />

– 1º Lugar Abreu Garcia Rosé Malbec<br />

2017<br />

Laranja<br />

– 1º Lugar: Leone di Venezia Oro<br />

Vechio 2017<br />

Pinot Noir<br />

– 1º Lugar: RAR Collezione Pinot<br />

Noir 2015, Campos de Cima<br />

Merlot<br />

– 1º Lugar Miolo Terroir 2015<br />

Corte<br />

– 1º Lugar: Leone di Venezia Pallazzo<br />

Ducalle, São Joaquim-SC<br />

Tinto – Absoluto<br />

– 1º Lugar Suzin Cabernet Sauvignon<br />

2012<br />

Sobremesa<br />

– 1º Lugar: Pericó Altitude Licoroso<br />

Safra 2015<br />

INTERNACIONALMENTE<br />

RECONHECIDOS<br />

Também não podemos esquecer de<br />

recentes concursos internacionais<br />

onde a exceência brasileira também<br />

foi destaque.<br />

Um deles é o Muscats Du Monde,<br />

70


Gran Première - Quadrimestre Premiado<br />

realizado na França. Em sua 18a. <strong>edição</strong>, o eventou com<br />

a paticipação de 212 amostras inscritas por 23 países,<br />

que foram avaliadas por 55 degustadores.<br />

E neste ano o Brasil recebeu três Medalhas de Prata,<br />

para os rótulos:<br />

- Brazilian Soul Moscato Branco, da Cooperativa Vinícola<br />

Aurora;<br />

- Peterlongo Espumante Moscatel Presence, da Vinícola<br />

Armando Peterlongo, e<br />

- Garibaldi Espumante Moscatel Rosé, da Cooperativa<br />

Vinícola Garibaldi.<br />

Saindo da Europa e indo para o outro lado do mundo,<br />

a 21a. <strong>edição</strong> do Japan Wine Challenge também contou<br />

com uma vinícola brasileira entre os destaques. Neste<br />

ano foram mais de 1.400 bebidas participantes, provindas<br />

de 30 diferentes países. A Casa Perini levou a Medalha<br />

de Prata com o seu espumante Casa Perini Brut.<br />

Com perlage fino e intenso e aromas que remetem à<br />

pêras e maçã verde, esse espumante hamoniza muito<br />

bem com saladas, queios, peixes, defumados e carnes<br />

brancas. Confira a linha completa em: http://www.casaperini.com.br<br />

.<br />

Por fim vale citar ainda outro importantíssimo e tradicional<br />

concurso, a 23a. <strong>edição</strong> do Catad’Or, que a abriu<br />

o segundo semestre. O concurso é realizado desde 1995<br />

na capital do Chile, o quarto maior exportador de vinhos<br />

do mundo. Foram cerca de 670 amostras, sendo 150<br />

produtores de 7 diferentes países, analisadas por 45 jurados<br />

especialistas de 12 nacionalidades.<br />

Entre as vinícolas brasileiras premiadas o destaque vai<br />

para a Garibaldi, que recebeu a medalha Gran Oro, máxima<br />

premiação, para o seu Moscatel. Elaborado a partir<br />

das uvas Moscato Branco e Moscato Giallo, este espumante<br />

traz nos aromas notas de melão, maçã verde,<br />

flores brancas e um toque de mel. Combina com frutas<br />

frescas, frutas em calda, sorvetes, bolos, canapés, queijos<br />

e patês. Mais informações: http://www.vinicolagaribaldi.com.br<br />

.<br />

Confira a seguir a lista completa<br />

Medalhistas de Ouro Brasileiras<br />

- Cia. Brasileira de Distribuição: CDS Carmenere Gran<br />

Reserva, CDS Sauvignon Blanc e CDS Carmenere;<br />

- Vinicola Geisse: Cave Amadeu Rosé Brut e Cave Geisse<br />

Extra Brut;<br />

- Casa Valduga: Casa Valduga Gran Leopoldina Chardonnay<br />

D.O.;<br />

- Vinícola Aurora: Aurora Moscatel Branco<br />

Além destes a Vinícola Salton levou a Medalha de Prata<br />

com o seu Intenso Bubbles Moscato. Moscato .<br />

71


Acontece<br />

INTERAÇÃO PROFISSIONAL<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> e Prodrinks Consultoria iniciam série de<br />

workshops para profissionais de bar e restaurante<br />

Com o intuito de aproximar<br />

todo o trade da área de bebidas<br />

e gastronomia, desde agosto a<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> e a Prodrinks<br />

Cursos e Treinamentos, uma<br />

das principais escolas de formação<br />

profissional na área de<br />

bebidas da capital paulista, estão<br />

promovendo encontros no<br />

formato de workshops mensais<br />

para profissionais de gastronomia<br />

(bartenders, chefs, donos<br />

de bar e restaurante, docentes<br />

da área, maîtres, etc.) e a apreciadores<br />

de bebidas premium e<br />

artesanais.<br />

Sob o título de “Compartilhan-<br />

do Experiências de Sucesso” os<br />

workshops seguem o formato de<br />

Benchmarking, como cases de<br />

sucesso e compartilhamento de<br />

experiências. Os palestrantes<br />

convidados são profissionais dos<br />

mais premiados e renomados em<br />

suas carreiras, a fim de compartilhar<br />

histórias de sucesso e premiadas.<br />

Em cada uma das oficinas<br />

(treinamentos rápidos e focados<br />

em dicas práticas), esses<br />

workshops são sempre focados<br />

em uma bebida específica, em<br />

alta no mercado, de modo a que<br />

os profissionais possam não só<br />

conhecer mais sobre<br />

a importância dela na<br />

carta, mas também ter<br />

exemplos de como trazer<br />

maior faturamento<br />

para o bar e ampliar a<br />

satisfação dos clientes.<br />

Em agosto, foi a vez do<br />

workshop “Compartilhando<br />

Experiências de<br />

Sucesso com o Gim”,<br />

que teve como palestrante<br />

Stephanie Marinkovic,<br />

vencedora no Brasil<br />

do Jameson Bartenders’<br />

Ball 2018 e co-proprietária<br />

do Espaço 13, também<br />

premiado como a<br />

Melhor <strong>Carta</strong> de Bebidas<br />

2018 pela Prazeres da<br />

Mesa.<br />

Já em Outubro foi a vez<br />

do “Cervejas Especiais:<br />

Compartilhando Experiências<br />

de Sucesso”, que<br />

recebeu como paletante<br />

Rodrigo Sawamura foi<br />

eleito o terceiro melhor<br />

beer sommelier do mundo<br />

no Beer Sommeliers<br />

World Cup, realizado em<br />

2017 em Munique, na<br />

Alemanha.<br />

Confira a seguir mais sobre<br />

as empresas participantes<br />

do I Workshop. Na<br />

próxima <strong>edição</strong> traremos<br />

em destaque as empresas<br />

da segunda <strong>edição</strong>.<br />

72


Acontece<br />

ATUALIZE SEU BAR E SEUS<br />

CONHECIMENTOS<br />

Participantes do I Workshop Oficina Pro<br />

“Compartilhando Experiências de Sucesso”<br />

Águas Prata: a empresa,<br />

que neste ano lançou sua linha<br />

tônicas e mixers premium, voltada<br />

ao público profissional e amantes<br />

da coquetelaria, já teve seus produtos<br />

eleitos no World Gin Day<br />

como o melhores do País na categoria<br />

em um teste às cegas com<br />

5 especialistas. A nova linha da<br />

Águas Prata abrange os seguintes<br />

produtos: Tônica, Tônica Zero (sem<br />

açúcar), Citrus e Club Soda, e podem<br />

ser encontrados em garrafas<br />

ergonômicas de vidro de 200 ml,<br />

ou seja, trazendo maior segurança<br />

e na medida certa para o preparo<br />

dos mais variados drinques, de forma<br />

também a evitar o desperdício.<br />

Informações: http://www.pratapremiummixers.com.br/<br />

73


Acontece<br />

Cachaça Tiê: Medalha de Bronze<br />

no San Francisco World Spirits Competition<br />

2018, dos EUA, Medalha de Prata no<br />

Berlin International Spirits Competition<br />

2018, da Alemanha, e Medalha de Ouro<br />

no Melbourne International Spirits Competition,<br />

da Austrália, a Tiê é também<br />

outra colecionadora de medalhas graças<br />

à sua altíssima qualidade. O nome da<br />

cachaça Tiê faz referência a um pássaro<br />

comum na região onde a cachaça é produzida,<br />

no município de Aiuruoca, MG.<br />

Está disponível nas versões Prata, que não<br />

passa por envelhecimento, sendo armazenada<br />

em dornas de inox, extremamente<br />

adequada para ser consumida pura ou em<br />

coquetéis, e que combina perfeitamente<br />

com petiscos, caldos e frutos do mar; e<br />

Ouro, que atende ao público que aprecia<br />

o consumo do destilado amadeirado puro.<br />

Leve e aveludada, essa última passa por<br />

envelhecimento em tonéis de carvalho,<br />

Outro destaque da empresa é a Tiê Canelinha,<br />

versão especial da Ouro que passa<br />

18 meses em barris de carvalho europeu,<br />

com mais 12 meses de infusão com pau<br />

canela nesses mesmos barris. Ela possui<br />

uma coloração amarelo dourada. No aroma<br />

ela possui intenso de canela, especiarias<br />

e gengibre. Mais informações: http://<br />

www.cachacatie.com.br .<br />

Prodrinks: é uma das escolas de referência<br />

em coquetelaria na capital paulista, com 6<br />

anos de existência e que tem programas de formação<br />

bem práticos e rápidos na área. No time<br />

de docentes está por exemplo o próprio diretor,<br />

Zeca Meirelles, engenheiro, chef e mixólogo,<br />

formado pela WSET Spirits e Professional Bartenders<br />

School, um dos precursores da mixologia<br />

progressiva no Brasil. Entre os cursos de<br />

destaque na instituição está o de Mixologia e<br />

Produção de Ingredientes, Formação de Bartender<br />

1 – Coquetelaria Clássica, Formação de<br />

Bartender 2 – Coquetelaria Contemporânea, e<br />

Sommelier de Cachaça. Veja a programação de<br />

cursos em: https://prodrinks.com.br .<br />

74


Acontece<br />

Gim Torquay: de São<br />

Roque, SP, esse gim foi eleito<br />

em 2017 o Segundo Melhor do<br />

Mercado na Prova de Degustação<br />

do Jornal O Estado de<br />

S. Paulo. Fornecido em garrafas<br />

de 750 ml e com teor alcoólico<br />

de 45%, o Torquay é um<br />

gim de aromas simples, mas<br />

equilibrados e que surpreende<br />

na degustação. Sua base é<br />

um álcool de cereais (cevada e<br />

arroz) resultante da destilação<br />

fracionada em alambiques de<br />

cobre. A essa matéria-prima<br />

são adicionadas bagas de zimbro,<br />

cascas de limão siciliano<br />

e uma mistura especial<br />

secreta de botânicos. Para<br />

finalizar, a bebida é filtrada e<br />

armazenada em tanques por<br />

um período de quinze dias,<br />

para que os sabores e aromas<br />

secundários se desenvolvam.<br />

Informações detalhadas em<br />

www.stoliskoff.com.br/<br />

Jungle Gin primeiro<br />

brasileiro premiado internacionalmente,<br />

com Medalha<br />

de Prata no Spirits Selection<br />

2017 do Concours Mondial de<br />

Bruxelles, esse gim também<br />

recebeu a Medalha de Ouro<br />

Duplo no Concurso Mundial de<br />

Bruxelas Edição Brasil 2018.<br />

E mais: recentemente ratificou<br />

suas conquistas com a Medalha<br />

de Ouro na Edição 2018<br />

do Spirits Selection. Produzido<br />

em parceria com a premiada<br />

destilaria mineira Quinta das<br />

Castanheiras, esse gim combina<br />

botânicos altamente selecionados<br />

às águas cristalinas<br />

de nascentes intocadas, nos<br />

tradicionais alambiques de<br />

cobre da região. É elaborado<br />

apenas em pequenos lotes e<br />

cada garrafa numerada pelas<br />

mãos de seus criadores. Conheça<br />

mais em https://www.<br />

junglegin.com.br .<br />

75


Acontece<br />

Loki Dry Gin: Medalha de<br />

Prata no San Francisco World Spirits<br />

Competition 2018, dos EUA, ,<br />

do qual participaram mais de 2.200<br />

marcas inscritas de todos os continentes.<br />

Neste mesmo concurso os<br />

famosos Martin Miller’s e o The Botanist<br />

também receberam a Medalha<br />

de Prata, ressaltando a qualidade<br />

de excelência do Loki, que concorre<br />

lado a lado com os internacionais.<br />

Para especialistas esse concurso é<br />

considerado o “Grammy dos Destilados”.<br />

Tem uma receita exclusiva,<br />

comum aos ótimos gins dessa nova<br />

geração. Além dos botânicos tradicionais,<br />

como zimbro, sementes de<br />

coentro e cardamomo, ele combina<br />

influências das escolas Americana<br />

e Modern London para criar um<br />

perfil leve e refrescante. Traz ainda<br />

a infusão de folhas de manga e alfazema<br />

azul, resultando em um gin<br />

balanceado, levemente cítrico, com<br />

aroma e sabor únicos. Mais informações:<br />

https://www.lokigin.com.<br />

br/; Instagram @lokidrygin<br />

Minna Marie: Medalha<br />

de Grande Ouro no Concurso<br />

Mundial de Bruxelas Edição<br />

Brasil 2018. O produto é um<br />

dos destaques da Microdestilaria<br />

Hof, de Serra Negra, São<br />

Paulo, e está disponível em<br />

duas versões versões: o Minna<br />

Marie London Dry, um gim<br />

cristal, tradicional, e o Minna<br />

Marie Oak Aged, descansado<br />

por algumas semanas em<br />

barricas de carvalho. Ambos<br />

apresentam uma receita exclusiva<br />

envolvendo 15 botânicos,<br />

além das bagas de zimbro e<br />

sementes de coentro. Com 44%<br />

de teor alcoólico, são comercializados<br />

em embalagens de 750<br />

ml e 375 ml. Mais informações:<br />

http://www.microdestilariahof.<br />

com.br .<br />

76


Acontece<br />

Água de Arcanjo:<br />

produto tipo exportação, foi<br />

Medalha de Prata no Spirits<br />

Selection 2017, da Bélgica, e<br />

agora em 2018 foi considerada<br />

o 4o. Melhor Destilado 2018<br />

na avaliação realizada no Rum<br />

Love Festival, realizado na Polônia.<br />

Produzidas artesanalmente<br />

em Maquiné, no RS, sem o uso<br />

de agrotóxicos no cultivo da<br />

cana na degustação, as versões<br />

(Silver e Golden) da Arcanjo<br />

despertam a atenção por oferecer<br />

uma experiência única, que<br />

ultrapassa o sabor característico<br />

da cachaça e proporciona<br />

um toque suave ao gosto da<br />

bebida, o que agrada os paladares<br />

mais exigentes. Com toque<br />

bem suave ao paladar, a Água<br />

de Arcanjo é obtida através de<br />

um processo de destilação fracionada.<br />

No caso da Ouro, ela<br />

passa por posteriormente por<br />

um envelhecimento em barris<br />

de carvalho por dois anos, adquirindo<br />

um sabor amadeirado<br />

e que remete à baunilha e uma<br />

coloração bem atrativa, tal qual<br />

excepcionais destilados de renome<br />

internacional. Saiba mais<br />

em: http://aguadearcanjo.com.<br />

br/checar-idade/<br />

77


Etiqueta<br />

VISÃO PROFISSIONAL<br />

Conversamos com profissinais presentes em nosso primeiro<br />

workshop para desvendar um pouco da área vista por dentro<br />

“O Workshop foi muito interessante<br />

para conhecer mais a respeito<br />

dos gins nacionais, sobretudo<br />

aqueles que estão sendo lançados<br />

no mercado agora. A parte de experiência<br />

sensorial com os botânicos<br />

in natura também agregou<br />

muito à minha formação. Hoje<br />

em dia percebo algumas tendências<br />

fortes, que apontam para<br />

a sustentabilidade e consumo<br />

consciente, além da preocupação<br />

cada vez maior com insumos<br />

de qualidade (gelo, bebidas, ingredientes,<br />

etc), produções artesanais<br />

e cardápios sazonais. É<br />

sempre bom aprender, sobretudo<br />

a respeito de uma bebida que<br />

está alavancando a coquetelaria<br />

nacional. O gim Minna Marie<br />

definitivamente chamou minha<br />

atenção, suas notas aromáticas<br />

e de sabor são bastante peculiares<br />

e a qualidade do álcool é surpreendente.<br />

Para que a área se<br />

desenvolva melhor é importante<br />

uma integração cada vez maior<br />

da comunidade de bartenders,<br />

profissionais de A&B, produtores,<br />

químicos, publicitários,<br />

gestores, empreendedores, etc.,<br />

através de eventos como o que<br />

foi realizado”.<br />

Por Victor Rabello Didier, medalhista<br />

de Bronze em 2018 no<br />

Concurso de Caipirinhas realizado<br />

pelo Mercadão de São Paulo,<br />

bartender formado pelo Senac.<br />

Victor na premiação do Concurso de Caipirinhas no Mercado Municipal de São Paulo<br />

78


Etiqueta<br />

“Achei uma ótima oportunidade para<br />

poder tirar o preconceito que temos<br />

em relação ao nacional. Tive uma<br />

grata surpresa em relação a todas as<br />

marcas que provei, com certeza posso<br />

consumir e recomendar tais produtos<br />

com tranquilidade. O que me<br />

levou a fazer o workshop foi a oportunidade<br />

de conhecer tais marcas, e<br />

das marcas presentes fico com Loki<br />

e Minna Marie (ambas são incríveis).<br />

Em relação as tônicas, toda a linha<br />

da Prata é excelente. Já as cachaças, eu gostei mais da Água<br />

de Arcanjo. Lendo alguns artigos e conversando com alguns<br />

profissionais de bar, percebemos sim que as pessoas estão<br />

dispostas e abertas a consumir coisas novas. Nota-se um<br />

movimento de drinques clássicos voltando a serem consumidos,<br />

GT e Negroni por exemplo. Claro que tudo vai depender<br />

do perfil desse público (classe/faixa etária) e também o tipo<br />

de local que frequenta. Que os profissionais da área não parem<br />

de estudar, reciclar, aperfeiçoar e deem mais valor as<br />

produções nacionais e artesanais!”<br />

Por Marcelo Monteiro, publicitário, bartender por formação,<br />

apreciador de bebidas finas e entusiasta por coquetelaria<br />

79


Etiqueta<br />

“No meu caso, apaixonado<br />

por cachaça que sou, fui<br />

para ver as harmonizações<br />

e conceitos sobre os coquetéis<br />

com cachaça, embora,<br />

o gim Loki eu ainda não<br />

havia tido contato direto<br />

e o prazer de degustar. No<br />

evento, pude enfim experimentar.<br />

Os premium mixers<br />

da Prata me despertaram<br />

a curiosidade técnica,<br />

pois, apesar de já consumir<br />

o produto, digamos que, ‘ele<br />

nunca me foi apresentado’,<br />

e assim pude conhecer um<br />

pouco mais a fundo sua<br />

composição e posicionamento.<br />

A abordagem sobre<br />

sustentabilidade e aproveitamento<br />

macro de insumos<br />

agregou e muito na minha<br />

visão profissional e de gestor.<br />

Sempre me coloco a<br />

pensar em utilizar ao máximo<br />

mas sempre ficava entre<br />

60 a 80% de aproveitamento<br />

máximo de insumos. Ver<br />

algo em prática que consiga<br />

utilizar 100% do insumo foi<br />

extremamente enriquecedor.<br />

Acho que vivemos em<br />

um momento que grandes<br />

marcas nacionais estão<br />

chegando com tanta força<br />

no mercado que seria legal<br />

uma discussão sobre as bebidas<br />

nacionais, cachaça,<br />

gim, rum, vodca, licores. E<br />

para os profissionais é importante<br />

estudo constante,<br />

aprimoramento do serviço<br />

já existente e visão futura”.<br />

Por Bruno Campos, bartender,<br />

consultor sobre<br />

bebidas finas e drinques,<br />

e docente no Instituto<br />

Gastronõmico das Américas<br />

(IGA)<br />

80


Etiqueta<br />

“Estou no mercado gastronômico<br />

e hoteleiro há mais de 21 anos,<br />

sou formado em Gestão de Eventos<br />

(FMU) com inúmeros cursos de<br />

A&B e gestão. Gostei bastante de<br />

conhecer novos produtores de gim<br />

nacional, e ver o alto nível de qualidade<br />

desses produtos e seu futuro e<br />

o melhor o potencial dos novos profissionais,<br />

gourmets e empresários.<br />

Sobre o workshop, também foi bom<br />

pelo conhecimento técnico, e as experiências<br />

durante a degustação, e<br />

as diferenças florais, especiarias,<br />

herbal e cítrico durante o evento.<br />

Vejo no mercado grandes mudança,<br />

principalmente pelas pequenas,<br />

médias empresas que buscam valor<br />

e alta qualidade, no brand junto<br />

ao mercado. Os clientes em geral,<br />

acompanham as tendências e<br />

moda, mas necessitam sempre serem<br />

apresentado a novos produtos<br />

de preferência de qualidade e revistar<br />

clássicos coquetéis, por exemplo<br />

nossa Caipirinha com cachaça de<br />

qualidade, Dry Martini, Manhattan<br />

com vermute Put e Mes e as outras<br />

combinações de destilados, fermentadas<br />

e espumantes nacionais<br />

de qualidade. O consumidor ainda<br />

compra pelo fator de marca, porém<br />

está mudando nos últimos anos,<br />

mesmo na população de diferentes<br />

classes sociais e econômica.<br />

Durante o workshop, na degustação,<br />

gostei bastante do Loki, do<br />

Minna Marie, e do Jungle pelos aromas<br />

inovadores e criativos, os demais<br />

Gins, pelas similaridade com<br />

London Dry. Quanto às cachaças,<br />

a Água de Arcanjo foi a que mais<br />

gostei. Gostaria de participar de outros<br />

workshops, em primeiro lugar<br />

sobre a Cachaça e o seu enorme<br />

potencial a ser explorado. Em segundo<br />

sobre vinho ou espumante<br />

de qualidade nacional, mostrando<br />

conhecimento do terroir, tipos de<br />

uvas, manipulação, armazenamento,<br />

guarda, conferência, e todos os<br />

cuidados do serviço de mesa. dicas<br />

de copos, taças, utensílios e harmonizações.<br />

É importante destacar às<br />

empresas produtoras que se tem<br />

um enorme mercado, entretando<br />

elas necessitam investir e apresentar<br />

para esse públicos profssionais,<br />

por exemplo, a evolução nacional<br />

dos gins, da cachaça e das cervejas<br />

artesanais. Também é igualmente<br />

importante a valorização da coquetelaria<br />

pelos jovens”.<br />

Por Francisco Feitosa, diretor da FFAS<br />

Eventos e Nergócios, profissional do<br />

mercado gastronômico e hoteleiro há<br />

mais de 21 anos, formado em Gestão<br />

de Eventos pela FMU, com inúmeros<br />

cursos de A&B e gestão.<br />

À esquerda, o gestor de eventos Francisco Feitosa<br />

81


Etiqueta<br />

“Como o Gin Tônica é um coquetel<br />

que vende muito, consequentemente<br />

é o destilado mais usado<br />

na maioria dos bares, sempre procuro<br />

saber quais gins estáo sendo<br />

lançados, as novidades nacionais<br />

ou de outros países.<br />

Me interessei pelo workshop para<br />

entender como os produtores nacionais<br />

se inserem nesse nicho, se<br />

a produção é controlada e não caseira,<br />

se existem estratégias para<br />

concorrer com os tradicionais gins<br />

ingleses, tanto em vendas, preço e<br />

qualidade. Também, se existe controle<br />

de qualidade na produção.<br />

De todos apresentandos, o que<br />

mais gostei foi o Minna Marie, na<br />

minha opinião o mais equilibrado<br />

de todos. Fiquei curiosa para testar<br />

em coquetéis clássicos.<br />

Mas para compra final, sempre<br />

considero se o valor do produto<br />

é equiparável a um gim inglês de<br />

qualidade similar.<br />

Infelizmente não provei as cachaças.<br />

A Tiê provei outra ocasião e<br />

achei na média. Entretanto, eu<br />

vejo o mercado saturado com<br />

lançamentos de gins nacionais.<br />

No meu bar, tanto nos bares<br />

de amigos, o G&T no copo balão<br />

(sirvo em highball) ainda é o<br />

campeão dos pedidos.<br />

Não acredito que os consumidores<br />

já estão conscientes em<br />

escolher pela qualidade ou diferencial.<br />

A grande maioria não<br />

conhece mais de duas marcas de<br />

gin ingleses, nacionais praticamente<br />

não conhecem e só se interessam<br />

se o bartender oferecer<br />

e for mais barato. Tenho observado<br />

que querem exibir familiaridade<br />

com coquetelatia afirmando<br />

que amam gim com tônica, mas<br />

nem conhecem e não se interessam<br />

por outros coquetéis feitos<br />

com gin. Sugiro para o próximo<br />

workshop que seja a respeito de<br />

cachaças artesanais e desenvolvimento<br />

de coquetéis feitos com<br />

cachaça, que estimulem a venda<br />

e quebrem preconceitos dos que<br />

acham que o destilado não tem<br />

qualidade e nenhuma apelo.<br />

Que é bebida dos menos abastados,<br />

bebida de pinguço. Gins e<br />

Gim & Tônica estão movimentando<br />

o mercado e alavancando vendas.<br />

Claro que isso é ótimo, mas já não<br />

está na hora de procurarmos a<br />

nova tendência?<br />

Sempre seguiremos tendências de<br />

coquetéis simples, sem complexidade?<br />

Na Itália, as variações de Spritz<br />

são tomadas informalmente, de<br />

manhã ou de tarde, por pessoas<br />

de idades e perfis diferentes. Aqui<br />

toma-se “Aperol”, como ficou conhecido<br />

o Spritz, na minha opinião<br />

de um modo equivocado, fazendo<br />

posse, como se estivesse com uma<br />

taça de Champagne.<br />

É muito válido o movimento que o<br />

G&T faz na área. Mas será que não<br />

devemos também procurar raízes<br />

nacionais?<br />

Quem sabe um dia o Brasil será o<br />

lançador e não o seguidor de tendências<br />

da coqueteleria.<br />

E hipoteticamente falando, eu tomaria<br />

uma boa caipirinha de limão<br />

Tahiti com caju, num bar descolado,<br />

por aí no mundo. Já para os<br />

profissionais da área, indico as seguintes<br />

dicas:<br />

- que as equipes que trabalham<br />

nos bares recebam o treinamento<br />

devido das marcas atuantes do<br />

mercado, que aprendam o que estão<br />

manipulando e vendendo;<br />

- que a qualidade dos produtos nacionais<br />

artesanais seja controlada;<br />

- que os bartenders tenham mais<br />

comprometimento com o cliente,<br />

conhecimento de vendas e do mercado<br />

internacional;<br />

- que existam mais plataformas,<br />

revistas especializadas em bebidas<br />

e informações para pesquisa em<br />

português.<br />

Edições, livros, materias importantes<br />

nem sempre estão disponíveis<br />

em inglês.<br />

- que se conversa sobre o alto percentual<br />

de alcoolismo dentro do<br />

bar, que compromete o equilíbrio<br />

de vendas e deteriora a saúde do<br />

profissional.”<br />

Por, Suemi Uemura, mixologista, empreendedora,<br />

ex-sócia do Clube V.U.<br />

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83


84


Etiqueta<br />

ALQUIMIA<br />

BRASILEIRA<br />

“São os profissionais que têm essa missão<br />

de disseminar a cultura de uma bebida<br />

brasileira de qualidade”<br />

Conversamos com Aline Bortoletto,<br />

mestre e doutora pela USP<br />

em Qualidade de Bebidas, uma<br />

das principais pesquisadoras<br />

e especiaistas na área no País,<br />

especializada em compostos de<br />

aromas, envelhecimento, análise<br />

sensorial, entre outros temas<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Um pouco sobre<br />

você e formação ...<br />

Aline Bortoletto: Sou Cientista<br />

de Alimentos formada pela<br />

Esalq-USP. Comecei a trabalhar<br />

com bebidas após uma<br />

temporada na França, onde<br />

cursei parte da faculdade. Foi<br />

lá que trabalhei com vinhos,<br />

destilados processos de envelhecimento<br />

e análise sensorial.<br />

Depois voltei ao Brasil fiz Mestrado<br />

e Doutorado na área de<br />

bebidas destiladas, em especial<br />

cachaça. Atualmente sou pesquisadora<br />

do Laboratório de<br />

Tecnologia e Qualidade de Bebidas<br />

da Esalq.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Aproveitando...<br />

quais os projetos de destaque<br />

estão em andamento no Laboratório<br />

e dos quais você participa?<br />

Aline Bortoletto: Hoje, os principais<br />

projetos, os principais trabalhos<br />

que temos por aqui são<br />

ligados à cachaça. Isto porque a<br />

gente trabalha com a bebida por<br />

aqui há mais de 100 anos! O departamento<br />

é bem antigo, então<br />

já passaram vários professores<br />

que desenvolveram todas as técnica<br />

de processo, produção, fermentação<br />

e de destilação. Agora<br />

estamos bem focados na parte de<br />

envelhecimento de cachaça em<br />

madeiras diferentes, principalmente<br />

as brasileiras, o efeito da<br />

tosta, da tanoaria, e tudo que envolve<br />

esse processo de envelhecimento<br />

entre a madeira e a bebida.<br />

Outro projeto interessante,<br />

e justamente por causa dessas<br />

nossas pesquisas com envelhecimento,<br />

é relacionado a cervejas.<br />

De uns dez anos para cá<br />

passamos a desenvolver muitos<br />

trabalhos a respeito de cerveja<br />

envelhecida, campo no qual ainda<br />

não existem muitas pesquisas<br />

brasileiras na área, nem na par-<br />

85


Etiqueta<br />

te prática nem na parte científica.<br />

Somos a única instituição na<br />

parte científica de universidades<br />

por aqui que trabalhamos nessa<br />

área específica de cerveja envelhecida.<br />

Por isso temos recebido<br />

muita gente com dúvida ou querendo<br />

nos visitar, participando<br />

dos nossos cursos, etc., bastante<br />

demanda relacionada a essa<br />

área. Também posso destacar<br />

nosso projeto na área de gins,<br />

uma bebida também em alta. A<br />

gente está trabalhando há uns<br />

dois anos e meio com projetos<br />

nessa área com diferentes marcas<br />

de gins brasileiros e internacionais<br />

para melhoria de produto<br />

e de processos. Eles (as empresas<br />

produtoras) enviam amostras<br />

para a gente fazer análise no<br />

laboratório, então se tornou outro<br />

objeto de nossas pesquisas.<br />

Por fim, agora também estamos<br />

começando projetos com rum e<br />

uísque, que é uma nova demanda.<br />

Temos empresas de cerveja,<br />

cachaça e outras buscando informações<br />

para também produzir<br />

estas bebidas, ou já estão em<br />

fase de testes ou nos mandam<br />

amostras para realização de análises.<br />

Enfim, nosso trabalho está<br />

bem amplo e diversificado, não é<br />

apenas sobre cachaça.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Apontaria alguma<br />

evolução na questão qualidade<br />

nos últimos anos no mercado<br />

de bebidas nacional?<br />

Aline Bortoletto: Com certeza!<br />

Os produtores estão buscando<br />

tanto uma melhoria de produto<br />

quanto de processo, estão cada<br />

vez mais em busca de uma bebida<br />

mais fina, de melhor qualidade.<br />

Como somos um centro de<br />

referência nessa área, recebemos<br />

muitos emails, ligações, pessoas<br />

que realmente vêm nos visitar<br />

e que comparecem aos cursos<br />

pedindo dicas, tirando dúvidas,<br />

etc. A gente vê na cachaça, por<br />

86


Etiqueta<br />

exemplo, que há uma forte tendência<br />

que começou há seis ou<br />

sete anos atrás das opções premium<br />

entrarem no mercado com<br />

mais força, com produtos mais<br />

inovadores. Tanto que a inovação<br />

agora é a busca do pequeno,<br />

mas também do grande produtor<br />

para atrair mais do mercado<br />

consumidor. Essa inovação<br />

é tanto com produtos sensoriais<br />

como também em embalagens,<br />

rotulagens, insumos, buscando<br />

realmente atrair ainda mais. Não<br />

temos no Brasil nenhum instituição<br />

que ofereça de forma mais<br />

certeira e até mais científica para<br />

o produtor. Como temos aqui o<br />

Laboratório e as pesquisas que<br />

nos embasam, as técnicas mais<br />

avançadas, é mais fácil para passarmos<br />

para eles coisas que no<br />

mercado externo já estão fazendo<br />

com conhaque, com rum, de<br />

apriromanto e inovação com essas<br />

bebidas. Por isso, temos sempre<br />

uma eficiência e uma rapidez<br />

maior de passar essas informações,<br />

as inovações e tecnologias<br />

que vão surgindo no mercado<br />

para que possam se inspirar em<br />

produtos e processos melhores.<br />

conhaques importados. O gim também segue nessa<br />

linha. Tem muitos gins brasileiros que realmente<br />

são bons, alguns que ainda não, porém estão começando<br />

a se modificar e melhorar a receita. Em geral,<br />

em destilados temos muita gente se preocupando e<br />

melhorando a qualidade. É que no caso dos destilados<br />

o volume produzido é muito maior para esse<br />

comparativo. Do colume de cachaças produzidas,<br />

apenas uma pequena parte é ‘premium’, entretanto<br />

é uma pequena parte que está aumentando, está<br />

ampliando. Eu acho que sim, estamos conseguindo<br />

melhorar cada vez mais, e fazendo com que o<br />

produtor tenha consciência disso, com que tanha<br />

mais cuidado. Assim ele vai se destacar. Tem muitos<br />

produtos sendo exportados em grande quantidade,<br />

então melhoramos sim nos últimos seis, sete anos.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Você realiza diversos treinamentos,<br />

dos quais participam hoteleiros, proprietários<br />

de bares e restaurantes, chefs, bartenders, e profissionais<br />

de A&B de uma forma em geral. Já há esse<br />

reconhecimento de que há produtos excepcionais<br />

brasileiros em comparação aos importados ou é uma<br />

“semente plantada”, que ainda está germinando?<br />

Aline Bortoletto: Isso vai melhorar cada vez mais<br />

porém também precisa de uma conscientização do<br />

consumidor. É ele que precisa estar aberto a pro-<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Você realizou<br />

algumas especializações fora<br />

do País e frequentemente viaja<br />

como pesquisadora. Olhando o<br />

mercado brasileiro comparado a<br />

outros, em que momento nos encontramos?<br />

Aline Bortoletto: É uma pergunta<br />

bem abrangente. Acho que<br />

depende muito do tipo de bebida<br />

e até do produtor. Temos de<br />

tudo misturado. Obviamente que<br />

produtores que são mais conscientes,<br />

que vão buscar mais informação,<br />

mais tecnologia e investem<br />

na qualidade do produto<br />

vão ter algo melhor. Como exemplo<br />

nesse caso, temos cachaças<br />

tão boas quanto bons uísques e<br />

87


Etiqueta<br />

var essas novas bebidas,<br />

que não são aquelas a que<br />

ele está acostumado, que<br />

não são as importadas. O<br />

consumidor também precisa<br />

aprender sobre isso.<br />

Daí a importância desses<br />

profissionais que vêm aos<br />

cursos. São os profissionais<br />

que têm essa missão<br />

de também informar sobre<br />

a história de um produto,<br />

de como ele é feito, enfim,<br />

uma missão de disseminar<br />

essa cultura de uma bebida<br />

brasileira de qualidade.<br />

Então, acho que isso é que<br />

falta bastante, que estamos<br />

precisando aumentar. É necessário<br />

que as pessoas conheçam,<br />

que saibam como<br />

a bebida é feita, quem é o<br />

produtor, onde ela é feita,<br />

quais são as qualidades.<br />

E é preciso estar aberto a<br />

conhecer novos produtos.<br />

Só assim se vai conhecer<br />

mais da cultura, dos produtos<br />

brasileiros, e entender<br />

que eles podem sim ser<br />

tão bons, muitas vezes até<br />

melhores do que as bebidas<br />

estrangeiras.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Voltando<br />

um pouco ao mercado de<br />

destilados, poderia comentar<br />

um pouco mais dessas<br />

evoluções? Como isso se<br />

refletiu no laboratório com<br />

maior demanda de pesquisas<br />

e treinamentos?<br />

Aline Bortoletto: No<br />

caso do gim, por exemplo,<br />

a gente percebeu sim esse<br />

aumento de uns dois,<br />

dois anos e meio, três<br />

anos para cá, tanto que<br />

recentemente em setembro<br />

fizemos um segundo<br />

treinamento específico<br />

sobre a bebida para ensinar,<br />

por exemplo, toda a tecnologia<br />

de processo, legislação<br />

brasileira, os tipos, a questão<br />

sensorial, tudo para que os<br />

produtores de cachaça ou de<br />

gim apenas aprendam mais e<br />

se qualifiquem. Todos nossos<br />

cursos lotam, e só não fazemos<br />

mais porque não temos<br />

tido tempo para se dedicar só<br />

a isso. Nosso curso de cachaça<br />

só fazemos uma vez ao ano, de<br />

envelhecimento e técnicas de<br />

inovação também, todos bem<br />

procurados. Já o de sensorial<br />

passamos duas vezes ao ano<br />

pois têm 17 vagas apenas. Temos<br />

muita procura nisso. Os<br />

profissionais querem se qualificar<br />

sim, seja sobre a cachaça,<br />

seja sobre o gim, ou ainda<br />

o uísque e o rum que estão em<br />

surgimento e crescimento.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Há várias maneiras<br />

de se reconhecer uma<br />

boa bebida, e principalmente um<br />

bom destilado?<br />

88


Etiqueta<br />

Aline Bortoletto: Há sim, mas a<br />

principal delas é o aspecto sensorial.<br />

Ou seja, se a experiência<br />

sensorial não for boa com certeza<br />

a bebida também não será,<br />

e também não será aceita pela<br />

maioria das pessoas. Essa qualidade<br />

sensorial é muito importante.<br />

Mas para se escolher a<br />

melhor bebida para incluir numa<br />

carta, você precisa também ter<br />

um conhecimento além do sensorial,<br />

necessita ter sido treinado<br />

para avaliar aquela bebida e conhecer<br />

o produtor e sua proposta,<br />

incluindo de onde a bebida<br />

vem, processo de produção, etc.<br />

Por isso ás vezes é tão importante<br />

ir até o local. Temos muitos<br />

produtores próximos, sempre<br />

acessíveis, com quem podemos<br />

conversar. É ótimo pois ficamos<br />

conhecendo a história e podemos<br />

reapassá-la ao consumidor. A<br />

história é tudo. Podemos ligar o<br />

sensorial ao emocional para também<br />

falar da qualidade daquela<br />

bebida.<br />

<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Como apreciadora,<br />

poderia nos indicar rótulos<br />

que considera interessantes<br />

para ter na carta de bebidas de<br />

um empreendimento ou que conheceu<br />

e pôde comprovar a boa<br />

qualidade?<br />

Aline Bortoletto: Nossa, são<br />

muitos! Na verdade todos aqueles<br />

com quem tenho trabalhado<br />

são pessoas que estão por demais<br />

preocupadas com a qualidade.<br />

Não citaria marcas, mas diria<br />

que é preciso sempre ver a qualidade<br />

do produto e conhecer as<br />

histórias. Volto a dizer: existem<br />

muitas, muitas marcas. Aquelas<br />

que mais aparecem, estão<br />

se dedicando, estão sempre nos<br />

nossos cursos, querem aprender<br />

mais, evoluem, são boas dicas,<br />

pois são realmente muito boas.<br />

89


Acontece<br />

NO CORAÇÃO<br />

DO MERCADO<br />

Com exclusividade, entrevistamos quase três dezenas de<br />

produtores na Expocachaça para apresentar os melhores produtos,<br />

novidades e tendências<br />

Cerca de 50 milhões em negócios.<br />

Esse foi o balanço 2018 da<br />

Expocachaça, maior feira mundial<br />

sobre o destilado brasileiro,<br />

e no qual ocorre paralelamente a<br />

Brasilbier, voltada a cervejas especiais.<br />

A 28ª <strong>edição</strong> da mostra recebeu<br />

mais de 46 mil pessoas em 4 dias<br />

de evento, as quais puderem conhecer<br />

os principais produtores e<br />

as grandes marcas de bebidas do<br />

Brasil. Foram cerca de 650 marcas<br />

de cachaças vindas de 20 Estados<br />

brasileiros.<br />

A revista <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> mais<br />

uma vez marcou presença e acompanhou<br />

de perto não só o Concurso<br />

de Degustação às Cegas, que<br />

premiou com medalhas alguns<br />

dos melhores destilados brasileiros<br />

participantes, mas também as<br />

novidades e destaques em cada<br />

estande, a fim de imergir dentro<br />

deste mercado que cresce ano a<br />

no e conquista apreciadores nacionais<br />

e internacionais.<br />

Durante o evento, a revista distribuiu<br />

mais uma <strong>edição</strong> especial<br />

do seu Guia de Bolso, publicação<br />

inovadora da revista que incetiva<br />

a cultura das bebidas de maior<br />

valor agregado e de excelência.<br />

Sob o título de “<strong>Carta</strong> de Drinques”,<br />

o guia trouxe dicas de coquetéis<br />

apresentadas pelo bar-<br />

tender Thiago Ceccotti, da<br />

Ducktails Bartendind & Beverages,<br />

que oferece trabalho<br />

de consultoria de carta, em<br />

especial de drinques e coquetéis.<br />

O guia trouxe em destaque<br />

as empresas Dom Bré, Mandaguahy,<br />

Santa Terezinha,<br />

Companheira, Rosa Mineira,<br />

Seleta, Pardin, Tiê, Taperinha,<br />

Batista e Santa Rosa.<br />

Entre os drinques de destaque<br />

e com receita na pubicação<br />

está a sugestão de Cachaça<br />

& Tônica. A versão online<br />

e em PDF do guia está disponível<br />

em nosso Portal, na seção<br />

Nossas Edições: https://<br />

revistacartapremium.com.br/<br />

nossas-edicoes-2/ .<br />

Outro destaque, foi a parceria<br />

da revista com a Aprodecana,<br />

associação de alambiques e<br />

destilarias do Rio Grande do<br />

Sul, com a qual, na semana<br />

do evento, foi promovido um<br />

workshop para gestores de<br />

bar e restaurante, a fim de<br />

apresentar algumas das melhores<br />

bebidas gaúchas, em<br />

especial cachaças. O encontro<br />

foi realizado no Restaurante<br />

Trilha Real e contou com a<br />

presença de diversos bartenders<br />

da capital mineira.<br />

90


Acontece<br />

<strong>Carta</strong> de Apresentação<br />

Lista de preciosidades entrevistadas na Expocachaça 2018<br />

6 Annas, ES<br />

“O alambique que deu origem a<br />

nossa cachaça está inserido na<br />

fazenda do irmão meu irmão mais<br />

novo. O nome é uma homenagem<br />

já que são as seis mulheres presentes<br />

na vida do meu irmão com<br />

terminações em “Anna”: Adriana,<br />

Maiana, Poliana, Juliana, Rayanna<br />

e Maryanna (Esposa e filhas).<br />

Nossa cachaça é uma ótima opção<br />

para bares e restaurantes por se<br />

tratar de uma bebida totalmente<br />

artesanal e extraída somente a<br />

partir do coração da destilação (a<br />

melhor parte da cachaça). Levantamos<br />

a bandeira da cachaça de<br />

qualidade e temos total interesse<br />

em elevar o nome cachaça para o<br />

patamar que ela deve estar”, enfatiza<br />

Solange Netto Andrade, sócia-administradora,<br />

proprietária<br />

e mestre alambiqueira. Medalha<br />

de Prata na Expocachaça 2018<br />

na categoria Brancas Puras, a 6<br />

Annas, como conta a entrevistada,<br />

é o resultado do carinho, do<br />

capricho e de muita paciência na<br />

destilação, respeitando todos os<br />

criteriosos passos que devem ser<br />

seguidos para obter um resultado<br />

pretendido. “E o nosso prêmio<br />

foi o resultado disso. A cachaça<br />

06 Annas Prata, que ganhou<br />

o prêmio, é ideal para se fazer<br />

drinques, pois por ser incolor,<br />

adapta-se perfeitamente com a<br />

maioria de tipos de frutas, principalmente<br />

a brasileiríssima caipirinha”,<br />

finaliza. Mais informações:<br />

contato@6annas.com.br e<br />

https://6annas.com.br/ .<br />

91


Acontece<br />

Kremer, SP<br />

Localizada em um dos melhores pontos da Região das Águas<br />

Paulistas, fator determinante para uma cerveja de qualidade,<br />

a Kremer foi novamente um dos destaques da Expocachaça<br />

Brasilbier 2018. “Contamos com a direção do mestre-cervejeiro<br />

João Leite, que está no mercado de cervejas há mais ou<br />

menos 30 anos. O feedback dos restaurantes e bares é excelente!”,<br />

conta porta-voz da equipe de Marketing da empresa.<br />

Entre os produtos apresentados no evento está a Kremer IPA,<br />

que havia recebido Medalha no Mondial de La Bière São Paulo<br />

2018. “Diferentemente do que o mercado cervejeiro vem apresentando,<br />

a Kremer IPA seguiu uma linha distinta com sabor<br />

mais maltado, combinando cinco tipos de lúpulo de altíssima<br />

qualidade, de origem alemã e americana. Harmoniza bem com<br />

carne defumada no estilo Dry Rub e queijo Roquefort. Mais<br />

informações: contato@choppkremer.com.br e http://www.<br />

choppkremer.com.br .<br />

Charmosa de Minas, MG<br />

Originária de uma tradicional região mineira do cultivo<br />

de cana, a Charmosa descende da inspiração<br />

de seus criadores, a família Toledo Cunha, que em<br />

1946 tornou-se pioneira na produção de destilado<br />

de cana de alta qualidade. “A cachaça deveria estar<br />

inclusa em diversos bares e restaurantes por ser um<br />

produto diferenciado, tradicional e de alta qualidade,<br />

dando espaço tanto para drinques, vendas em<br />

doses, quanto para uso culinária”, comenta Carlos<br />

Daniel de Souza Cunha, sócio-proprietário. No<br />

evento, o destaque foi a foi a Charmosa de Minas<br />

Prata, que recebeu a medalha prateada no Concurso<br />

de Degustação às Cegas. Ela é descansadas<br />

por dois anos em tonéis de jequitibá. “Seu diferencial<br />

se dá por ser uma bebida límpida, de aroma<br />

agradável e saborosa, por isso acreditamos ter<br />

conquistado os jurados”, complementa o empreendedor..<br />

Informações: contato@charmosademinas.com.br<br />

e a página do Facebook https://www.<br />

facebook.com/cachacacharmosaminas/<br />

92


Acontece<br />

Werneck, RJ<br />

“Nessa última <strong>edição</strong> da Expocachaça ganhamos<br />

uma Medalha de Prata com a nossa<br />

Werneck Tradicional, uma cachaça totalmente<br />

cristalina, que descansa pelo menos<br />

por 6 meses em tanques de aço inox. Remete<br />

ao puro sabor de uma excelente cachaça,<br />

boa para degustar pura e que serve<br />

para uma grande variedade de drinques.<br />

Vale lembrar que no ano passado lançamos<br />

a Werneck Reserva Especial que é uma cachaça<br />

com um envelhecimento duplo, armazenada<br />

por 1 ano em tonéis de jequitibá e na<br />

sequência passa 6 meses em barris de carvalho.<br />

É um grande sucesso e já recebeu 2<br />

medalhas no Concours Mondial de Bruxelles”,<br />

destaca Eli Werneck, socio-administrador.<br />

“Nós nascemos pequeno e com o objetivo<br />

de atingir apenas um público de alto<br />

nível de exigência. A nossa visão sempre<br />

foi de ser um produtor reconhecido entre as<br />

melhores cachaças do Brasil, e rapidamente<br />

atingimos esse patamar. No Estado do<br />

Rio já estamos nos mais conceituados bares,<br />

restaurantes e empórios. Hoje em dia,<br />

nossas 5 cachaças têm premiações internacionais e nacionais<br />

também. Todas as nossas cachaças são produzidas com nossa<br />

própria cana e certificadas como orgânicas pela ABIO”, finaliza.<br />

Mais detalhes: eli@cachacawerneck.com.br e http://www.<br />

cachacawerneck.com .<br />

Cachaça Pátria Amada, RN<br />

“A Cachaça Pátria Amada Ouro vem sendo premiada<br />

desde sua primeira participação na Expocachaça. Em<br />

2018, além da Medalha de Ouro com nossa versão Ouro,<br />

também já havíamos recebido a medalha<br />

dourada no 16o. Concours Mondial<br />

de Bruxelles - Edição Brasil 2018. É um<br />

produto excepcional realmente, cuja qualidade<br />

está atrelada também ao armazenamento<br />

em carvalho francês e o período<br />

de envelhecimento que é de 2 a 4 anos,<br />

o que confere toda maciez, aroma e sabor<br />

à bebida. Mas o detalhe é o que dá<br />

a diferença: reservamos parte da cachaça<br />

já envelhecida em barris pequenos, também<br />

de carvalho, para finalizar e fazermos<br />

o blend, pois o barril pequeno acelera a<br />

maturação da cachaça e realça todas as<br />

qualidades daquela madeira. É uma técnica<br />

para finalizar a bebida que deu muito<br />

certo. Portanto, acreditamos que isso foi<br />

que conquistou os jurados”, explica Francisco<br />

Soares de Queiroz, sócio-proprietário.<br />

“Ainda para este segundo semestre<br />

ou para o primeiro de 2019 lançaremos<br />

um novo produto, uma cachaça envelhecida<br />

em barril misto (duas madeiras), em<br />

Carvalho e Cumarú (madeira encontrada<br />

em nossa região)”, finaliza. Mais detalhes<br />

e pedidos: patriaamadacachacanobre@<br />

gmail.com e https://www.facebook.com/<br />

pg/patriaamadacachacanobre/ .<br />

93


Acontece<br />

Cachaça Frazão, MG<br />

“O produto de maior destaque foi a Cachaça Frazão Ouro<br />

670 ml, por ter um excelente custo-benefício. Possui um sabor<br />

suave e marcante, que combina bem com qualquer ocasião,<br />

e já é um grande sucesso nos bares e restaurantes da<br />

nossa região, pois agrada a todos os públicos. Foi um evento<br />

excelente, com um ótimo público, trazendo também várias<br />

oportunidades de negócios e engrandecendo a divulgação<br />

dos nossos produtos em todo o País. Estamos preparando<br />

grandes novidades, em breve teremos várias surpresas para<br />

nossos clientes”, pontua Aline Souza, gestora de Marketing.<br />

Informações: contato@cachacafrazao.com.br e https://<br />

www.cachacafrazao.com.br .<br />

Cachaça Princesa<br />

Isabel, ES<br />

“Acho que todo bartender brasileiro<br />

tem que conhecer cachaça, pois diz<br />

respeito a nossa terra e história, e<br />

tem que ter autonomia para fazer<br />

uma carta, com produtos de qualidade<br />

e ótima entrega ao cliente.<br />

Infelizmente boa parte da classe se<br />

deixa influenciar mais pelos cantos<br />

da grande indústria e se priva de<br />

colocar no copo um resultado realmente<br />

expressivo culturalmente”,<br />

enfatiza Adão Cellia, proprietário da<br />

cachaça Princesa Isabel, empresa,<br />

entre várias premiações, recebeu<br />

o título de Melhor Cachaça Branca<br />

do Brasil concedido em fevereiro<br />

deste ano pelo III Ranking Nacional<br />

da Cúpula da Cachaça. Na Degustação<br />

às Cegas da Expocachaça, a<br />

Princesa Isabel Amburana recebeu<br />

a Medalha de Prata. “É a retomada<br />

de um estilo que vinha sendo esquecida.<br />

Não é uma cachaça feita para<br />

ser fácil de beber, é para ser marcante,<br />

uma bebida única, resultado<br />

do envelhecimento em tonéis pequenos<br />

de amburana e finalizada<br />

em tonéis de carvalho americano.<br />

Possui bastante personalidade,<br />

tanto pela forma de envelhecimento<br />

quanto pela elevada graduação<br />

alcoólica. Acreditamos que a conquista<br />

dessa medalha é o resultado<br />

do equilíbrio entre potência e<br />

suavidade, pois ao mesmo tempo<br />

é delicada, perfumada e possui<br />

uma agradável persistência alcoólica<br />

garantida pelos seus 45%.<br />

Neste ano também lançamos a<br />

Princesa Isabel Prata, cachaça<br />

branca, sem nenhuma passagem<br />

por madeira, e a <strong>edição</strong> especial<br />

Jiquitaia, exclusiva, feito em parceria<br />

com a especialista Carolina Bastos,<br />

esta com 47% de teor alcoólico,<br />

pensada para o preparo de caipirinha,<br />

somente encontrada lá no restaurante<br />

Jiquitaia, em São Paulo”,<br />

conclui. Informações: vendas@cachacaprincesaisabel.com.br<br />

e www.<br />

cachacaprincesaisabel.com.br .<br />

94


Acontece<br />

Alambique Vieira & Castro, RJ<br />

“A Expocachaça é uma vitrine maravilhosa para ver e<br />

ser visto, fizemos ótimos negócios e tivemos uma excelente<br />

aceitação do público em geral!Nossa Cachaça<br />

Ouro traz a elegância e sofisticação que traduzem<br />

perfeitamente o toque aveludado dessa<br />

cachaça. Sua baixa acidez e notas de baunilha<br />

e caramelo, adquiridas no envelhecimento em<br />

barris de carvalho, tornam a bebida bem harmônica<br />

e completa”, descreve Aline de Castro<br />

Vieira, sócia proprietária. Aline aproveita e faz<br />

um convite aos apreciadores: “Seguimos uma<br />

linha de produção Gourmet, abrimos nossas<br />

instalações aos apreciadores, para viverem de<br />

perto, um agradável tour degustativo na bucólica<br />

cidade de Rio das Flores na Região do<br />

Vale do Café Sul Fluminense”. Além da nossa<br />

cachaça Ouro da empresa, outro destaque é a<br />

versão Prata com aroma floral e de cana suave.<br />

“É nossa branquinha que, apesar da leveza e<br />

maciez, encanta pelo seu sabor originalmente<br />

marcante das cachaças armazenadas em<br />

inox”, finaliza. Informações: alambiquevieiraecastro@gmail.com<br />

e http://alambiquevieiraecastro.blogspot.com/<br />

.<br />

Água de Arcanjo, RS<br />

“Para atingir o segmento premium e<br />

despertar a atenção do consumidor,<br />

é preciso muita criatividade. Com<br />

isso, a Água de Arcanjo, apresenta<br />

um diferencial que começa pelo design<br />

da garrafa. Com duas garrafas<br />

de vidro, nas opções Gold e Silver,<br />

a embalagem é no formato da asa<br />

de um anjo, remetendo ao nome da<br />

marca e transparecendo o requinte<br />

do produto. O consumidor visualiza,<br />

não apenas um produto de qualidade,<br />

mas sim um item que, após<br />

o consumo, ainda possa ser guardado,<br />

até mesmo como objeto de decoração.<br />

Aproveitamos a feira para<br />

fazer uma ação diferenciada com a<br />

degustação. Criamos a brincadeira<br />

de Roleta onde o cliente com R$<br />

5,00 rodava a roleta. Dependendo<br />

da sorte ou azar, o cliente poderia<br />

não só degustar mas também levar<br />

de brinde o copinho shot de 50 ml de<br />

vidro. Foi uma ação divertida!”, explica<br />

a diretora Patrícia Neres. “Estamos<br />

com um produto novo de 500<br />

ml para ser lançado até o final deste<br />

ano. Mercado mais jovem, público<br />

com perfil de consumo para festas<br />

e presentes”, finaliza. Pedidos: contato@aguadearcanjo.com.br<br />

e www.<br />

aguadearcanjo.com.br .<br />

95


Acontece<br />

Poço da Pedra, BA<br />

“Nosso principal produto na feira foi a cachaça armazenada<br />

em bálsamo por 8 anos. Por ser uma bebida bem<br />

aceita pelos admiradores de cachaça, ela imprime uma<br />

linda cor dourada na taça, tem um sabor e aroma marcantes,<br />

é intensa e persistente ao nariz, a acidez é baixa<br />

e equilibrada. Além da cachaça armazenada em barris<br />

de Jequitibá Rosa também já existente em nossa carta,<br />

apresentamos na Expocachaça a cachaça armazenada<br />

em barris de umburana. É uma aposta da Poço da<br />

Pedra, uma vez que é uma madeira muito admirada e<br />

bem aceita por todos”, enfatiza Juliana Souza, gerente<br />

comercial da empresa. Presente em empreendimentos<br />

como Restaurante Sal Gastronomia em São Paulo, capital,<br />

Cachaçaria Macaúva em Analândia, SP, Bendito<br />

Empório em Goiânia, Rei da Cachaça em Rio de Janeiro,<br />

Distribuidora Savana em Belo Horizonte, e Companhia<br />

da Cachaça em Salvador, a empresa está prestes a lançar<br />

novidades. “Estamos cuidadosamente trabalhando<br />

na preparação de um blend comemorativo em uma <strong>edição</strong><br />

especial de 10 anos”, conclui. Informações: pocodapedra@grupovaldirsaraiva.com.br<br />

e http://www.grupovaldirsaraiva.com.br/cachacapocodapedra/<br />

.<br />

Cachaça<br />

Imigrante, SC<br />

“A cachaça Imigrante esteve presente<br />

na Expocachaça 2018 com<br />

duas linhas de produtos: a Imigrante<br />

Ouro, que é armazenada em<br />

barril de carvalho, bebida refinada<br />

com paladar abaunilhado e de uma<br />

leveza incomparável, e a Imigrante<br />

Prata, que é armazenada em aço<br />

inox, com um aroma e paladar frutado<br />

e suave. Ambas superaram<br />

as expectativas em aprovação nos<br />

mais diversos paladares. São feitas<br />

com cana de açúcar cultivada<br />

no Valle da Uva Goethe no Sul, de<br />

Santa Catarina, o que influencia<br />

muito em seu sabor incomparável.<br />

É uma bebida que vai trazer<br />

experiencias inimagináveis aos<br />

clientes de bares e restaurantes,<br />

pois a mesma é um acompanhamento<br />

perfeito para<br />

diversos pratos e aperitivos,<br />

proporcionando uma clientela<br />

fiel e sofisticada”, comenta<br />

Ricardo Sorato, administrador.<br />

“Podemos perceber que<br />

o setor vem crescendo dia<br />

após dia, temos um mercado<br />

muito promissor. Tivemos<br />

uma feira muito bem organizada<br />

e com um público bem<br />

diversificado. Podemos notar<br />

também que os jovens de 18<br />

a 30 anos já estão mudando<br />

seus conceitos sobre este<br />

maravilhoso destilado tipicamente<br />

brasileiro”, esclarece.<br />

Informações completas: contato@cachacaimigrante.com.<br />

br e http://cachacaimigrante.com.br<br />

.<br />

96


Acontece<br />

Casa Bucco, RS<br />

De qualidade difenciadada, a Cachaça Casa Bucco Extra <strong>Premium</strong><br />

envelhecida 12 anos foi o grande destaque da empresa no evento<br />

pela qualidade diferenciada dos produtos Casa Bucco. “Mostramos<br />

também a repaginação da embalagem da cachaça Calor Brasilis,<br />

a qual a mesma se destina para o segmento da coquetelaria<br />

e exportação”, aponta Moacir Menegotto, proprietário. A destilaria<br />

da Casa Bucco fica aberta a visitações todos os dias do ano, das<br />

9h as 17:30h. A empresa possui uma pousada localizada junto ao<br />

alambique com o diferencial do open bar de cachaças e caipirinhas<br />

para o hóspede. Mais informações: casabucco@casabucco.com.br e<br />

http://www.casabucco.com.br .<br />

Cachaça Tiziu, RJ<br />

Produto da empresa Tonel e Pinga, que mantém o e-commerce<br />

Rei da Cachaça (www.reidacachaca.com.br), a marca Tiziu é<br />

produzida em Salinas, MG, em parceria com o mesmo alambique<br />

que faz a famosa Cachaça Sabiá. “Com apenas 1 ano<br />

de existência, a nossa cachaça participou de dois importantes<br />

concursos em 2018: o Concurso Mundial de Bruxelas, no qual<br />

ganhou 2 medalhas, uma de Prata com a versão Virgem e uma<br />

Grand Gold (Duplo Ouro) com a versão única; e a Degustação<br />

às Cegas da Expocachaça, na qual a Virgem foi a única cachaça<br />

da sua categoria, Brancas Puras, a ganhar Medalha de<br />

Ouro. Ótimo motivo para os profissionais de bares e restaurantes<br />

incluir os nosso produtos na carta dos empreendimentos”,<br />

explica Tito Sérgio de Almeida Moraes, diretor. “Com 47% de<br />

álcool, a Virgem descansa de 6 a 12 meses em aço inox, que lhe<br />

confere um toque de maciez incrível, surpreendendo a todos<br />

que a degustam pura, na caipirinha ou em outros coquetéis”,<br />

complementa.<br />

97


Acontece<br />

Casa Buchmann, RS<br />

Medalhista de Ouro de sua categoria<br />

no Concurso de Degustação<br />

às Cegas da Expocachaça<br />

2018, essa cachaça foi lançada<br />

no mercado em 2016. “A suavidade,<br />

a leveza e o sabor inconfundível<br />

da Buchmann 12 anos<br />

a tornam única. Por longos 12<br />

anos, ela ficou descansanda em<br />

barris da mais nobre das madeiras,<br />

o carvalho francês, utilizado<br />

no envelhecimento dos<br />

melhores destiladoso.<br />

Um ano após seu lançamento<br />

já foi agraciada<br />

com a Medalha de Prata<br />

na Expocachaça. o Ouro<br />

agora recebido nos torna<br />

ainda mais referência<br />

nacional no universo das<br />

cachaças de excelência”,<br />

explica Fabio C. Buchmann,<br />

diretor comercial.<br />

“A nossa sede é um ótimo<br />

local para apreciar uma<br />

cachaça de qualidade e<br />

também para apreciar as<br />

belezas naturais da cidade<br />

de Ivoti,uma cidade<br />

acolhedora e que conta<br />

com um grande número<br />

de atrações turísticas e<br />

uma ótima infraestrutura<br />

de hospedagem”,<br />

convida o porta-voz. Pedidos:<br />

casabuchmanncachacaria@gmail.com<br />

e<br />

https://www.casabuchmann.com.br<br />

.<br />

Harmonie Schnaps, RS<br />

Com sede no interior do Vale do Caí, a 70 km de Porto Alegre, a Cachaçaria<br />

Harmonie Schnaps recebeu a Medalha de Prata com sua versão Prata<br />

no Concurso de Degustação às Cegas da Expocachaça. “Os produtos,<br />

cachaças e licores são elaborados pela minha família, que foi pioneira<br />

em produzir cachaça artesanal na região. São mais de quatro décadas de<br />

amor nessa produção, que começou na década de 1940 e foi retomada em<br />

2004. A Harmonie Schnaps sempre investiu na qualidade, nos detalhes e<br />

no requinte do mais puro destilado. Sua produção é de forma artesanal,<br />

com máximo de 30 mil litros por ano. O processo produtivo tem um rigoroso<br />

controle de qualidade, que inicia na lavoura da cana e vai até a venda<br />

final”, detalha o próprietário Leandro Augusto Hilgert. Nossa versão<br />

premiada é feita em um alambique de cobre, pequeno, com a separação<br />

correta das três partes (cabeça, coração e calda) e isso faz com que ela<br />

se destaque tanto nas premiações, as quais, por sua vez, fazem a gente<br />

acreditar e continuar elaborando um produto de qualidade e aumentando<br />

a paixão pelo que se faz. A qualidade dela é superior, a cachaça tem um<br />

toque diferente aveludado, ao degustar ela proporciona uma maciez sem<br />

agressão”, esclarece. Outras informações: contato@harmonieschnaps.<br />

com.br e http://www.harmonieschnaps.com.br .<br />

98


Acontece<br />

Sanhaçu, PE<br />

“De total drinkability”: assim<br />

resume o especialista<br />

Rafael Guimarães, do<br />

DrinkIt, MG, a apreciação<br />

pela Sanhaçu Freijó, que<br />

recebeu a Medalha de Prata<br />

no Concurso de Degustação<br />

às Cegas da Expocachaça<br />

2018. “Dizer que<br />

o freijó é dessas madeiras<br />

que não passam cor nem<br />

muitas notas de madeira<br />

para a cachaça é um absurdo<br />

quando se fala dessa<br />

delícia. É uma cachaça de<br />

absoluta personalidade e<br />

pedigree único. Sensacional<br />

pura ou numa tradicional<br />

caipirinha. Fico só imaginando<br />

como ficaria nessas<br />

caipirinhas exóticas que se<br />

fazem pelo Brasil”, prossegue<br />

o degustador. Apostando<br />

em produtos orgânicos,<br />

a Sanhaçu também é<br />

uma empresa sustentável<br />

e foi o primeiro engenho do<br />

Brasil a se tornar movido<br />

a energia solar ainda em<br />

2015. Em 2018 a empresa<br />

também lançou a Sanhaçu<br />

Origem, uma cachaça com<br />

47% de de teor alcoólico e<br />

que não passa por nenhuma<br />

madeira. “Ela tem esse<br />

nome porque é dela que se<br />

originam todas as outras<br />

Sanhaçus (Freijó, Carvalho<br />

e Umburana), pois antes de<br />

elas irem para os seus respectivos<br />

tonéis, elas um dia<br />

já foram a Origem”, comenta<br />

Elk Barreto Silva, diretora<br />

Comercial. Onde e como<br />

adquirir: elk@sanhacu.<br />

com.br e http://www.sanhacu.com.br<br />

.<br />

99


Acontece<br />

Cachaça Decisão, MG<br />

“A participação na Expocachaça é muito importante<br />

para sabermos as opiniões do público consumidor e<br />

as novidades do mercado. Por que nosso produto deveria<br />

ser inserido na carta dos empreendimentos? Por<br />

manter todas as características da tradicional cachaça<br />

mineira artesanal. A Decisão Prata, por exemplo, é<br />

bem marcante, com todo perfume do caldo de cana. Já<br />

a Decisão Ouro oferece toda a suavidade e o sabor do<br />

bálsamo”, destaca Marco Túlio Oliveira, gerente comercial.<br />

Informações: comercial@cachacadecisao.com.br e<br />

http://www.cachacadecisao.com.br .<br />

Destom, MG<br />

“Nossa destilaria hoje é referência em tecnologia, aliando as<br />

antigas receitas de produção da cachaça mineira com avançados<br />

processos tecnológicos, capazes de reproduzir cachaça de<br />

alta qualidade em alto volume, mantendo as características de<br />

pequenas e tradicionais destilarias mineiras. É um verdadeiro<br />

modelo de sustentabilidade e tecnologia pois nada se perde, o<br />

bagaço da cana é usado para alimentação do gado; a vinhaça<br />

na alimentação e como fertilizante para o canavial e pastagens;<br />

as frações de cabeça e calda são redestiladas em coluna<br />

para produção de álcool combustível para uso nos carros da<br />

fazenda; o uso de água para resfriamento é racionalizado por<br />

sistemas modernos e automatizados”, destaca Pablo Silva Melgaço,<br />

diretor. “Nesta <strong>edição</strong> da Expocachaça fomos agraciados<br />

por medalhas em todos os produtos inscritos, o que nos deixou<br />

extremamente feliz, pois reflete nosso zelo pela qualidade em<br />

nossa produção.<br />

A cachaça 1000 Montes 3AOB, com Medalha de Prata, tem um<br />

grande diferencial em trazer um blend de 3 tostas de carvalho<br />

americano de primeiro uso, madeira esta que ainda é pouco<br />

utilizada na cachaça. É uma cachaça leve com notas de coco<br />

caramelizado, amêndoas e mel que harmoniza bem com pratos<br />

de carnes vermelhas. Já a Banabee é uma bebida mista de banana,<br />

mel e canela, um equilíbrio perfeito pois a especiaria se<br />

apresenta suave mas faz um balanço do dulçor. Uma coquetel<br />

pronto, bastante versátil, podendo ser consumida tanto durante<br />

o dia à beira da piscina ou na noite em festas. Acreditamos<br />

que a premiação foi o reconhecimento de nosso trabalho<br />

focado em qualidade e produtos inovadores”, conclui Pablo.<br />

Informações: contato@cachacaspiral.com.br e http://www.cachacaspiral.com.br<br />

e http://drinkmaker.com.br .<br />

100


Acontece<br />

Hof, SP<br />

“Profissionais de bares, restaurantes deveriam ter a linha<br />

de produtos da Hof Microdestilaria pela sua exclusividade e<br />

alta qualidade, além de permitir uma imensa variedade de<br />

coquetéis. Praticamente todos os produtos em nossa linha já<br />

foram laureados com medalhas em concursos nacionais e internacionais<br />

de qualidade em bebidas destiladas. Colocamos<br />

no concurso de Degustação às Cegas nossa cachaça Alma da<br />

Serra, envelhecida em barris de carvalho americano, como<br />

teste para nossa certificação de que ela se mantém um produto<br />

top de linha. Já havíamos ganho nossa primeira medalha<br />

em 2014 (Concours Mondial de Bruxelles). No ano seguinte<br />

esta cachaça foi escolhida pelo júri da <strong>Revista</strong> VIP como a melhor<br />

cachaça premiada, tendo ainda recebido uma Medalha<br />

de Prata no New York Spirits Competition, dos EUA, no ano<br />

passado. A Medalha de Prata recebida demonstra que com o<br />

passar do tempo mantemos a alta qualidade de nossos produtos.<br />

A segunda bebida que colocamos pela primeira vez à<br />

prova foi a nossa Sortilégio, uma bebida composta, quase um<br />

bitter, resultado de uma infusão da melhor cachaça da casa,<br />

com frutas secas, ervas e especiarias. A Medalha de Prata<br />

recebida ao final da prova também nos deixa orgulhosos pois<br />

assim praticamente todas as bebidas já foram reconhecidas<br />

pela sua qualidade”, detalha Martin Braunholz, proprietário<br />

e Master Distiller da empresa. Informações e vendas:<br />

hof@microdestilariahof.com.br e http://www.microdestilariahof.com.br<br />

.<br />

Guaajá Tiquira, MA<br />

Destilado fino obtido a partir da mandioca, a Guaajá<br />

Tiquira chegou ao mercado em 2015. Neste ano recebeu<br />

Medalha de Prata na Expocachaça 2018 com sua<br />

versão armazenada em amburana. “Os bartenders devem<br />

ter esse destilado primeiramente por ele ser de alta<br />

qualidade e de fato 100% original do Brasil, de sabor<br />

único e inigualável, sendo ótimo também para o preparo<br />

de drinques. Ela é uma bebida muito equilibrada, onde<br />

você percebe qual a madeira na qual ela ficou armazenada<br />

mas que ainda manteve o sabor original do destilado.<br />

Apreciamos muito a surpresa de todos quando<br />

descobrem, através de nosso produto, a Guaaja Tiquira,<br />

que o Brasil possui esse destilado anterior a cachaça inclusive<br />

e que até então era tida como o destilado brasileiro”,<br />

explica Margot Stinglwagner, proprietária. Outras<br />

informações: contato@guaajatiquira.com e http://www.<br />

guaajatiquira.com/br .<br />

101


Acontece<br />

Cachaça Jeceaba,<br />

MG<br />

Durante a Expocachaça 2018, o<br />

destaque no estande da empresa<br />

foi a Cachaça Jeceaba <strong>Premium</strong>.<br />

“É recomendada aos bares e restaurantes<br />

por ser um produto trabalhado<br />

para isso: sua garrafa e o<br />

rótulo asseguram um tratamento<br />

diferenciado para se postar como<br />

produto <strong>Premium</strong>. São apenas<br />

1.200 litros a cada 2 anos. O produto<br />

tem um brilho consistente;<br />

um dourado magnetizante e um<br />

aroma consagrado fruto de um<br />

blend de madeiras. São 2 anos em<br />

jequitibá e 2 anos em carvalho europeu<br />

que garantem uma complexidade<br />

e maturidade do sabor.<br />

A madeira é um componente para<br />

uma degustação aveludada, preservando<br />

um aroma do melaço;<br />

um retrogosto inebriante para não<br />

deixar esquecer da excelência do<br />

produto.<br />

Uma aposta elegante para clientes<br />

com bom gosto e especiais. Também<br />

aproveitamos e lançamos a<br />

Cachaça Jeceaba Clássica, um<br />

produto armazenado apenas em<br />

inox, sem passagem por madeira.<br />

Garantimos que o produto que<br />

nasce com qualidade - apenas o<br />

coração do destilado - tem personalidade.<br />

É ideal para drinques<br />

ou mesmo para bebê-la in natura,<br />

para os puristas”, detalha Roger<br />

Sejas, socio-diretor. Informações:<br />

cachacajeceaba@cachacajeceaba.<br />

com.br e http://www.cachacajeceaba.com.br<br />

.<br />

Bem me Quer, MG<br />

Medalha de Ouro na Expocachaça<br />

2018, a cachaça premium Bem Me<br />

Quer Amburana, novidade da empresa<br />

foi a única do seu gênero a<br />

obter a a medalha dourada na sua<br />

categoria. Untuosa, perfumada,<br />

com aromas frutados que se estendem<br />

para o paladar, harmoniza<br />

com sobremesas e sorvetes, entre<br />

outras opções. Sua cor é amarelo<br />

palha. “Nossas cachaças oferecem<br />

qualidade internacional e são reconhecidas<br />

e apreciadas no mundo<br />

todo. Produzidas com o máximo do<br />

cuidado e toda a tradição de uma<br />

região famosa pela fabricação dessa<br />

bebida tão apreciada, elas estão<br />

presentes também no mercado<br />

nacional. Também aproveitamos o<br />

evento para lançar a Cachaça <strong>Premium</strong><br />

Bem Me Quer Carvalho, Cachaça<br />

Bem me Quer Carvalho 42%<br />

e Cachaça Santa Romana Edição<br />

Limitada (1.000 garrafas com números<br />

de série)”, destaca Manuela<br />

Romano Lopes, diretora de marketing.<br />

“Nossa história começou há<br />

mais de 30 anos, em um cenário<br />

histórico: a Fazenda Santo Antônio<br />

das Pitangueiras, cuja sede, um<br />

casarão construído em 1715, foi<br />

totalmente restaurada pelo casal<br />

José Otávio de Carvalho Lopes e<br />

Rosana Romano, proprietários da<br />

Fazenda e da marca. A qualidade<br />

das bebidas foi tão alta e seu<br />

sabor tão delicioso que ambas as<br />

marcas já saíram com o “selo” padrão<br />

exportação, e logo foram direcionadas<br />

para o mercado externo”,<br />

finaliza. Outras informações:<br />

: contato@alambiquesantissima.<br />

com.br e http://www.alambiquesantissima.com.br<br />

.<br />

102


Acontece<br />

Cachaça Patuá, MG<br />

“Estamos localizados em Betim, MG, em um sítio que<br />

é de nossa família há mais de 40 anos. Na prova de<br />

Degustação às Cegas na Expocachaça, além da análise<br />

química, as cachaças concorrentes (quase 300 rótulos)<br />

passaram pela análise sensorial de 17 jurados extremamente<br />

capacitados. Nossa cachaça é feita dentro dos<br />

melhores padrões de qualidade, e depois de destilada<br />

passa por um refinado e estudado processo de envelhecimento.<br />

A cachaça Patuá Amburana (Medalha de<br />

Prata no evento) é envelhecida em barris de Amburana<br />

por, no mínimo, seis meses. É uma cachaça macia,<br />

com aroma suave e sabor levemente adocicado e frutado,<br />

com toque de especiarias que remetem à madeira<br />

amarelada. Possui baixa acidez e teor alcoólico ameno.<br />

Harmoniza muito bem com queijos mais encorpados,<br />

carnes vermelhas e assados em geral, além de casar<br />

super bem com o tradicional torresmo de barriga, claro!<br />

Também indicada para a degustação pura, ou na forma<br />

de caipiuva com uvas vermelhas. A medalha nos deixou<br />

extremamente honrados e mostra que nosso trabalho<br />

está no caminho certo”, destaca Walter Carlos Brössel,<br />

proprietário. Informações e pedidos: walter@cachacapatua.com.br<br />

e http://www.cachacapatua.com.br .<br />

Nectar do Cerrado, MG<br />

“O Engenho Néctar do Cerrado iniciou sua produção<br />

no ano de 2003, na cidade de Monte Alegre de<br />

Minas, MG. É uma cachaça artesanal de alta qualidade,<br />

produzida e armazenada em toneis de amburana,<br />

bálsamo, castanheira e jequitibá. A Cachaça<br />

Néctar do Cerrado Castanheira já recebeu três<br />

premiações Prata durante a Expocachaça nos anos<br />

de 2014, 2016 e 2018. É produzida com cana selecionada<br />

e segue todo o padrão de alta qualidade<br />

na produção, desde a moagem, passando pela fermentação<br />

até a destilação. São poucos engenhos<br />

que trabalham com a castanheira, madeira que se<br />

aproxima muito do carvalho. Tem sabor suave, com<br />

notas de flor de laranjeira, levemente adocicada, podendo<br />

ser harmonizada inclusive com um pavê de<br />

castanha do pará com chocolate. Durante o evento<br />

também fizemos um teste com o licor Flor do Cerrado,<br />

feito com a cachaça Néctar do Cerrado, nos<br />

sabores Banana, Café, Canela, Chocolate, Maracujá<br />

e Pequi. Todos foram muito bem aprovados”, explica<br />

Walter Vieira da Cunha, administrador. Informações:<br />

nectardocerrado@yahoo.com.br e https://<br />

www.facebook.com/pg/cachacanectardocerrado<br />

103


Acontece<br />

Cachaça Terra Forte, MG<br />

A Cachaçaria Terra Forte é uma empresa familiar,<br />

de pequeno porte, que iniciou suas<br />

atividades em 2000 e está sediada no município<br />

de Presidente Juscelino, MG. “Procuramos<br />

aliar qualidade e sabor com a sustentabilidade<br />

do meio ambiente. Nossa produção<br />

de alimentos orgânicos é mais do que a produção<br />

sem uso de agrotóxicos. É o resultado<br />

de um sistema de produção agrícola que<br />

busca manejar de forma equilibrada o solo e<br />

demais recursos naturais, conservando-os a<br />

longo prazo e mantendo a harmonia desses<br />

elementos entre si e com os seres humanos”,<br />

enfatiza, Ronaldo Soares Guimarães, sócio<br />

gerente. “Elaborados artesanalmente, com a<br />

utilização de matérias primas selecionadas e<br />

sem aditivos químicos, os produtos Terra Forte<br />

trazem consigo a qualidade dos produtos<br />

em sintonia com a natureza. Nossa cachaça<br />

premiada esse ano foi a envelhecida em toneis<br />

de carvalho. E aproveitamos para lançar<br />

um novo produto: aproveitou para lançar um<br />

novo produto: queijo artesanal”. Informações<br />

e pedidos: contato@cachacaterraforte.com.br<br />

e http://www.cachacaterraforte.com.br .<br />

Engenho da Cana, MG<br />

A empresa conta com uma linha de produtos que<br />

abrange quatro marcas: Engenho da Cana, Nossa<br />

Rainha, Alambique de Minas e Bola da Vez, além de<br />

outras marcas de terceiros produzidas e comercializadas,<br />

como é o caso da Cachaça De La Vega, já<br />

ranqueada entre as 250 melhores do País segundo o<br />

último Ranking Cúpula da Cachaça na fase de voto<br />

popular. “O produto que mais chamou a atenção de<br />

nosso linha foi a cachaça Alambique de Minas Ouro.<br />

Por ser um blend (amburana e carvalho), essa cachaça<br />

cai no gosto de diferentes públicos, sendo um<br />

ótimo produto para se trabalhar”. Conheça a linha<br />

completa da empresa no site www.cachacaengenhodacana.com.br<br />

ou mais informações pelo e-mail contato@engenhodacana.com.br<br />

.<br />

104


Acontece<br />

Santo Mel, SP<br />

A empresa recebeu uma Medalha de<br />

Prata na Expocachaça 2018 na Categoria<br />

Bebidas Mistas com a sua<br />

Cambu Santo. “Ela mistura a pureza<br />

da cachaça com o sabor único<br />

do Cambuci, através de um concentrado<br />

do fruto típico que provém dos<br />

plantios agroecológicos do Alto da<br />

Serra do Mar, na Mata Atlântica. O<br />

diferencial é a forma como é produzida,<br />

que além de realçar o sabor da<br />

fruta controla a acidez da cachaça.<br />

Acredito que esse prêmio se deve à<br />

alta qualidade da cachaça Cambu<br />

Santo, feita com ingredientes sele-<br />

cionados, e seu sabor único em sua categoria.<br />

Somos uma empresa estabelecida<br />

no mercado há mais de três anos, com<br />

novas ideias voltadas à conservação do<br />

meio ambiente, utilizando produtos naturais,<br />

sem adição de conservantes e estabilizantes<br />

em nossos produtos. Tanto<br />

o Santo Mel quanto o Cambu Santo harmonizam<br />

bem com frutas cítricas, sendo<br />

excelentes opções para produção de drinques<br />

variados e sem adição de açúcar”,<br />

pontua Vinicius Martins de Lima, diretor<br />

comercial. Informações: contato@cachacasantomel.com.br<br />

e https://www.facebook.com/pg/bebidasantomel<br />

.<br />

Prazer de Minas, MG<br />

“A Cachaça Prazer de Minas é produzida<br />

unindo a tradição mineira à<br />

tecnologia. Em canaviais próprios,<br />

sem queima, a cana de açúcar é<br />

selecionada, cortada, lavada e esmagada<br />

em moendas gerando um<br />

puro suco, que é fermentado, de<br />

forma natural, em dornas de aço<br />

inoxidável e em sala climatizada.<br />

São usadas “leveduras selecionadas”,<br />

livres de aditivos químicos,<br />

gerando uma fermentação de<br />

baixa acidez. A Prazer de Minas é<br />

uma das primeiras a utilizar esta<br />

tecnologia. Nossa cachaça premiada<br />

no Expocachaça 2018 (Medalha<br />

de Prata) foi a Prazer de Minas<br />

Luxo, uma premium envelhecida<br />

em barris de carvalho europeu. Ela<br />

harmoniza muito bem com queijos<br />

maturados mais suaves e peixe. A<br />

conquista dos jurados pode pode<br />

ter vindo do aroma que lembra a<br />

baunilha e coco, tendo uma baixa<br />

acidez”, finaliza. Outras informações:<br />

cachacaprazerdeminas@<br />

yahoo.com.br e https://www.cachacaprazerdeminas.com.br<br />

.<br />

105


Acontece<br />

Bento Albino<br />

Maquiné, RS<br />

Medalha de Prata no Concurso<br />

Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />

2018 com sua versão Amburana, a<br />

Bento Albino é uma cachaça artesanal<br />

produzida na cidade gaúcha<br />

de Maquiné, RS, numa região na<br />

qual, desde o inicio do século passado,<br />

ficou famosa por suas aguardentes.<br />

Um dos principais personagens<br />

deste período foi o tropeiro<br />

Bento Albino, homenageado pela<br />

empresa no nome do produto.<br />

Linha de produtos: Cachaça Bento<br />

Albino Extra <strong>Premium</strong> (envelhecida<br />

por 6 anos em barris de carvalho),<br />

Cachaça Bento Albino Ouro<br />

(cachaça premium, envelhecida 3<br />

anos em barris de carvalho), Cachaça<br />

Bento Albino Prata (descansada<br />

em pipas de inox por mais<br />

de 3 anos), Cachaça Bento Albino<br />

Amburana (envelhecida por 1 ano<br />

em barris de Amburana). A empresa<br />

tem ainda uma ampla linha de<br />

licores: chocolare, canela, banana,<br />

entre outras versões). Durante a<br />

Expocachaça lançou ainda o licor<br />

fino de laranja com cachaça Bento<br />

Albino Ouro.<br />

Destaque: Cachaça Bento Albino<br />

Amburana<br />

“É uma cachaça com sabor equilibrado<br />

e levemente adstringente”,<br />

destaca Luzia Rodrigues de Abreu,<br />

diretora.<br />

Mais informações:<br />

https://www.bentoalbino.com.br<br />

e no facebook e<br />

https://www.facebook.com/pg/<br />

bentoalbino .<br />

106


Destilaria Rech<br />

Luiz Alves, SC<br />

A história de Destilaria Rech se iniciou em 24 de<br />

março de 1938 com o sr. Roberto Rech, que a principio<br />

fabricava pequenas quantidades de cachaça<br />

a partir do escorrimento do açúcar mascavo que<br />

a família produzia. Com o passar dos anos, a demanda<br />

da cachaça ficou maior e seu filho Pedro<br />

Roberto Rech, em 1950, tomou a frente e começou<br />

a produzir maiores quantidades. Em 1975, Osmar<br />

Rech Filho, de Pedro, foi quem, assumiu a frente e<br />

foi crescendo ainda mais a produção da cachaça.<br />

Já em 2004, Osmar e seu Filho Odilson registraram<br />

a sua primeira marca que seria a Sacca (do latim<br />

“Saccharum”, que significa cana-de-açúcar ).<br />

“Agora em 2018, já na quarta geração com o Odilson<br />

Rech na frente da destilaria, completamos 80<br />

anos desde seu primeiro registro. Claro, por todos<br />

estes anos passamos dificuldades com a entrada<br />

das indústrias, competindo em preços desonrosos,<br />

mas a qualidade sempre prevaleceu. E hoje podemos<br />

dizer com orgulho que completamos oito décadas<br />

de historia, tradição e qualidade desde o nosso<br />

fundador, sempre mantendo a essência de trabalhar<br />

com primazia, que foi assim que conseguimos<br />

nos manter erguidos”, comenta o atual diretor e<br />

responsável da Destilaria, Odilson Rech.<br />

Destaque:<br />

SACCA PRATA<br />

“A nossa medalhista de Prata 2018 é um destilado<br />

feito a partir do melado de cana, um destilado feito<br />

com o coração. Destilamos a cachaça e separamos<br />

ela em três etapas cabeça, coração e calda, sendo<br />

apenas utilizado o coração da cachaça que onde<br />

fica a melhor parte, assim permanecendo sempre<br />

uma bebida com alta qualidade. Ela tem<br />

uma características das aguardentes que seria o<br />

cheiro e o paladar mais adocicado e mais leve que<br />

vem do melado de cana, mas não se enganam que<br />

ele é um destilado com 38% vol alcoólico. Pode ser<br />

apreciada pura como um aperitivo, ou em preparações<br />

de drinques’, finaliza o diretor.<br />

Onde Comprar: informações sobre vendas no site<br />

www.destilariarech.com.br .<br />

107


Acontece<br />

Cachaça Sagrada<br />

Bom Jesus do Amparo, MG<br />

“O rico vocabulário mineiro tem uma expressão muito<br />

popular que é a de ‘comer rezando’, para se referir<br />

àquelas comidas que levam o paladar ao verdadeiro<br />

êxtase. Quando dois mineiros, bons conhecedores e<br />

apreciadores de cachaça, exigentes no paladar e sonhadores,<br />

resolveram produzir a própria cachaça,<br />

queriam que fosse daquelas de ‘beber rezando’. Começava<br />

ali uma verdadeira saga que passaria pela fase<br />

das pesquisas, da busca de um local próximo a produtores<br />

das melhores canas; da construção de instalações<br />

perfeitas para se produzir uma aguardente de<br />

primeira qualidade; até a contratação de especialistas<br />

em moagem e no tratamento do mosto e destilação;<br />

tudo sob o rigoroso controle de qualidade e higiene,<br />

obedecendo rigorosamente aos padrões da legislação.<br />

Depois de muito trabalho e esforços, tudo deu certo.<br />

Assim, nascia a Sagrada, uma bebida para ser cultuada.<br />

Seu nome faz uma alusão ao antigo hábito tradicional<br />

– quase sagrado - de se tomar uma dose de<br />

cachaça. Também é uma homenagem respeitosa à cidade<br />

mineira onde ela é produzida, e ao seu padroeiro<br />

Bom Jesus do Amparo. E os dois mineiros sonhadores<br />

mantém a promessa de seguirem religiosamente a receita<br />

para a produção da melhor aguardente”, conta<br />

Hermany de Pinho Tavares, sócio-proprietário.<br />

Além das versões Ouro (envelhecida em carvalho),<br />

Prata (descansada em jequitibá) e Pura (descansada<br />

em inox), a empresa aproveitou a Expocachaça para<br />

lançar uma versão envelhecida em amburana. “Comercializamos<br />

todo o lote levado para a feira e só não<br />

vendemos mais porque não tinham no momento”, destaca<br />

o empreendedor.<br />

Linha de produtos atual: Cachaça Sgrada Ouro (em<br />

Carvalho), Cachaça Sagrada Amburana, Cachaça Sagrada<br />

Prata e Cachaça Sagrada Pura.<br />

“A Cachaça Sagrada é nova. Iniciamos a produção em<br />

outubro de 2016, assim que terminamos a construção<br />

da fábrica. Esta cachaça premiada já refere-se ao<br />

nosso segundo lote, o que nos permitiu corrigir alguns<br />

erros cometidos na primeira. Os equipamentos já haviam<br />

sido ajustados e utilizados, assim como usamos<br />

cana somente da propriedade, ao invés da primeira<br />

que chegamos a trabalhar também com cana de terceiros.<br />

A harmonização foi mais fácil o que permitiu<br />

também um melhor blend”, conclui Hermany.<br />

Onde Comprar: (31) 3048-2303, vendas@cachacasagrada.com.br<br />

e no site https://cachacasagrada.com.br .<br />

Destaque:<br />

Cachaça Sagrada Ouro<br />

(Medalha de Prata na Expocachaça 2018 na<br />

Categoria Madeiras Diversas)<br />

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Acontece<br />

Melicana<br />

Bom Despacho, MG<br />

Na Expocachaça 2018, a Melicana lançou 3 produtos:<br />

a Cachaça Pura Arte Castanheira, a Pura Arte 3 madeiras<br />

e Cachaça Pura Arte Amburana, dois dos quais<br />

mal chegaram ao mercado e já conquistaram a Medalha<br />

de Prata no Concurso de Degustação às Cegas.<br />

A Melicana é um alambique de produção artesanal,<br />

localizado em Bom Despacho, região de Cerrado no<br />

centro-oeste mineiro, lugar onde as pessoas apreciam<br />

uma boa prosa, boa culinária e uma boa cachaça.<br />

O idealizador é Carlos José de Assis, um mineiro de<br />

nascença e com o dom de artesão, que tem em suas<br />

raízes o esmero de fazer bem feito tudo que se propõe.<br />

Apreciador da aguardente de mel, destilado feito<br />

somente do puro mel de abelha, resolveu ele mesmo<br />

produzir o destilado especialmente para seu consumo.<br />

Com o sucesso do destilado de mel, Carlos resolveu<br />

fazer também a aguardente de cana. Aos hoje<br />

estão na linha da empresa, que nasceu 2004.<br />

Linha de produtos: Cachaça tradicional, Cachaça armazenada<br />

em amburana, três madeiras (castanheira, amburana<br />

e bálsamo) e as aguardentes de mel e melado (rum<br />

mineiro) que, após ser produzido, vão repousar em toneis<br />

de madeira para dar personalidade ao seu sabor. “Para<br />

nós foi maravilhoso receber a medalha de prata com as<br />

cachaças no seu lançamento”, pontua Lélida Maria Cardoso<br />

de Oliveira Assis, gerente administrativo.<br />

Destaque: Lançamentos<br />

As novidades recém-apresentadas pela empresa, a Pura<br />

Arte 3 Madeiras e Pura Arte Castanheira são produtos<br />

feitos com o coração da cachaça, envelhecidos em tonéis<br />

700 litros de primeiro uso por 2 anos conferindo um sabor<br />

elegante e aroma marcante à bebida. “Ainda em 2018<br />

lançaremos uma versão extra premium”.<br />

Mais informações: comercialmelicana@gmail.com, (37)<br />

99107-8141, Facebook www.facebook.com/cachacariamelicana<br />

e www.cachacariamelicana.com.br .<br />

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Acontece<br />

Alambique Brasil<br />

Ortigueira, PR<br />

A marca Alambique Brasil e também Orticana fazem parte da<br />

linha da Cachaçaria Serra do Cadeado, localizada em Ortigueira,<br />

interior do PR, aos pés da Serra do Cadeado, um local de<br />

terras férteis, natureza preservada e águas límpidas. Ortigueira<br />

é conhecida como a Capital do Mel, sendo a maior produtora<br />

do Estado. A cachaçaria faz parte de um grupo empresarial,<br />

com mais de 25 anos, com empresas no setor de serviços ara o<br />

varejo e turismo.<br />

Com instalações amplas e modernas, a Cachaçaria Serra do<br />

Cadeado está equipada com os melhores equipamentos para<br />

a produção de cachaça artesanal. São moendas, alambiques,<br />

dornas, barris de maturação, engarrafadoras e muitos outros<br />

equipamentos comandados por mão de obra capacitada e treinada<br />

pelos melhores especialistas em produção de cachaças,<br />

garantindo o padrão de qualidade. “A marca do nosso produto é<br />

tratada com produtos de nossa empresa é tratada com carinho<br />

e respeito, pois leva a imagem do nosso País no peito, para os 4<br />

cantos do mundo. Na Expocachaça, todas nossas cachaças fizeram<br />

sucesso, modéstia à parte. Os visitantes acharam nossa<br />

Cachaça Alambique Brasil Ouro Amburana bem diferenciada,<br />

confirmando as duas premiações em 1 ano no mercado recebidas<br />

com esse produto: Medalha de Prata na Expocachaça 2017<br />

e Medalha de Ouro no Concurso Mundial de Bruxelas Edição<br />

Brasil”, destaca Ludmila Nogueira Marioto.<br />

Linha de produtos: Cachaça Alambique Brasil Prata (descansada<br />

em dornas de inox), Cachaça Alambique Brasil Ouro (descansada<br />

8 meses em tonéis novos de Amburana), bebida mista<br />

Alambique Brasil Mel e Limão, bebida mista Alambique Brasil<br />

Mel, Limão e Pimenta, bebida mista Alambique Brasil Jabuticaba,<br />

bebida mista Alambique Brasil Açaí, Cachaça Orticana<br />

(descansada em dornas de inox). “Também lançamos mais 2<br />

cachaças: a Carvalho e a Blend (Carvalho com Amburana)”,<br />

finaliza a porta-voz..<br />

Destaque: Alambique Brasil Mel e Limão<br />

“Nossa cachaça de Mel, Limão e Pimenta foi unanimidade e recorde<br />

em vendas no evento, para simplesmente deixar os apreciadores<br />

literalmente de boca aberta, mesmo que ao convencer<br />

pessoas que não são apreciadoras de cachaça, bebidas mistas<br />

ou pessoas que não bebem bebidas alcoólicas e, ao experimentar,<br />

ficavam surpresos e sempre acabavam levando e agora pedindo<br />

pelo Mercado Online. Para barmans e chefs de cozinha<br />

ótimo produtos para ‘viajarem’ em suas receitas”, finaliza.<br />

Mais informações: (71) 9.9619-9705, contato@cachacaalambiquebrasil.com.br<br />

e no site https://www.cachacariaserradocadeado.com.br<br />

.<br />

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Acontece<br />

Cachaça Vale do Sol<br />

Siqueira Campos, PR<br />

“A Expocachaça foi nossa primeira<br />

grande feira e uma excelente<br />

oportunidade para se<br />

obter uma resposta rápida das<br />

pessoas vindas de várias partes<br />

do Brasil que verdadeiramente<br />

apreciam uma boa cachaça, as<br />

quais não estavam habituadas a<br />

degustar uma bebida orgânica,<br />

que no nosso caso foi sentido realmente<br />

como um diferencial. As<br />

trocas de informações e conhecimentos<br />

com outros produtores<br />

foi um ponto forte do evento,<br />

pois mesmo em alguns cursos<br />

não há essa troca de informações<br />

técnica. O evento é, no nosso<br />

ponto de vista, uma vitrine<br />

para colocar nossos produtos<br />

entres os que já estão no mercado<br />

e ser também ser reconhecido<br />

como produto de qualidade.<br />

os. Somos novatos (apenas qua-<br />

tro anos de empresa) no ramo<br />

de cachaças. Sendo assim, foi,<br />

de certa forma, um lançamento<br />

de nossos produtos que muitos<br />

não conheciam ou quem já tinha<br />

ouvido falar e pode comprovar a<br />

qualidade e o sabor de nossos<br />

produtos produzidos nas terras<br />

vermelhas no Paraná”, apresenta<br />

Sandro Ribeiro Coutinho, sócio-Proprietário”<br />

Linha de produtos atual: “Temos<br />

a Cachaça Prata, descansada<br />

por 1 ano, e a Ouro, envelhecida<br />

por 6 meses em barril de Carvalho<br />

europeu. Todas as pessoas<br />

que passavam em frente ao nosso<br />

estande e viam nosso logo e o<br />

símbolo de Orgânico e vinha até<br />

nós perguntar a diferença das<br />

cachaças normais para a nossa<br />

orgânica e toda vez explicávamos<br />

que a nossa não usa nenhum<br />

tipo de defensivo agrícola<br />

na plantação e manutenção da<br />

cana e que o processo é totalmente<br />

isento de produtos químicos,<br />

talvez esse foi um diferencial<br />

que as pessoas notaram,<br />

além, é claro, do sabor, aroma<br />

na hora da degustação”.<br />

DESTAQUE: VISITAÇÃO<br />

“Nós estamos abertos a visitação,<br />

qualquer pessoa pode vir<br />

conhecer nossa chácara e nosso<br />

alambique durante todos os<br />

dias da semana. Não possuímos<br />

hospedagem em nossa Chácara<br />

mas nossa cidade possui alguns<br />

hotéis e pousadas que permitem<br />

ao visitante fique mais tempo.<br />

Estamos localizados a 300 metros<br />

da PR 424 e a 1,5 km da<br />

PR 092 e a 500 metros do Aeroporto<br />

de Siqueira Campos. Chegando<br />

próximos, nas rodovias,<br />

o visitante irá encontrar placas<br />

indicando nossa localização facilitando<br />

o acesso. Temos nossa<br />

localização no Google Maps<br />

como Vale do Sol Orgânicos.<br />

Até dezembro teremos, além do<br />

Alambique, uma Gruta de Nossa<br />

Senhora das Graças para que<br />

o visitante/viajante possa orar<br />

para que sua viagem transcorra<br />

sem problemas” finaliza.<br />

Onde Comprar: informações<br />

pelo fne (43) 3571-1827, facebook<br />

https://www.facebook.<br />

com/cachacavaledosolorganicos<br />

e e-mail produtosvaledosol@hotmail.com<br />

.<br />

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Acontece<br />

Âmago da Tradição<br />

Botelhos, MG<br />

Fundados no início dos anos de 1990, os Engenhos<br />

Acauã, produtores da Cachaça Âmago da Tradição,<br />

produzem artesanalmente uma bebida de alta<br />

qualidade para atender um mercado crescente e de<br />

consumidores de paladar cada vez mais sofisticado.<br />

Certificada pela Associação Mineira de Produtores<br />

de Cachaça de Qualidade (AMPAQ). Seguindo todos<br />

os princípios que regem a fabricação, utiliza cana<br />

cultivada sem a utilização de defensivos e sem queima,<br />

além do corte e moagem sempre realizados no<br />

mesmo dia. “Acreditamos que nossa cachaça deva<br />

fazer parte da carta de bares e restaurantes justamente<br />

por prezarmos uum produto puro e sem<br />

artifícios, ou seja, cachaça de verdade”, destaca<br />

Marcos Tadeu de Oliveira Coimbra, gerente comer-<br />

cial. “Nesse exato momento, estamos levando a termo a<br />

duplicação de produção, aumentando a área de fábrica e<br />

triplicando as áreas de canaviais”, finaliza.<br />

Linha de produtos: Cachaça Âmago da Tradição Ouro,<br />

Cachaça Âmago da Tradição Prata, Cachaça Âmago da<br />

Tradição <strong>Premium</strong> (Linha Comemorativa 20 anos).<br />

Destaque: Cachaça Âmago da Tradição <strong>Premium</strong><br />

Com teor alcoólico de 40%, é envelhecida exclusivamente<br />

em tonéis de bálsamo. Na degustação, traz um maltado<br />

específico de anos de envelhecimento e uma sensação de<br />

suavidade que confirma a essência de uma das melhores<br />

Cachaças do Brasil.<br />

Mais informações: https://cachacaamagodatradicao.<br />

com.br, (35) 3741-5304 e cachacaamago@gmail.com .<br />

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Acontece<br />

Meu Garoto<br />

Belém, PA<br />

A história da Meu Garoto começa em um bar, no Boteco<br />

Meu Garoto, na região central de Belém, há 20 anos. Era<br />

onde o produtor Leo Porto inventava receitas de cachaças<br />

artesanais com sabores diferentes. Até que ele teve<br />

a ideia de preparar a infusão de cachaça com a flor do<br />

jambu, uma erva típica do Pará. A receita rendeu tantos<br />

elogios que logo a Cachaça de Jambu Meu Garoto virou<br />

o carro-chefe do boteco. Hoje a cachaça de jambu já ganhou<br />

o Brasil e o mundo, chamando a atenção de personalidades<br />

como Alex Atala, Jamie Oliver, entre outros<br />

profissionais e bartenders que a utilizam em diversos<br />

pratos e drinques. “Na Expocachaça, nossa Cachaça com<br />

Jambu tradicional chamou a atenção tanto de visitantes<br />

quanto de expositores. Já a versão Jambucy com Açaí<br />

fez bastante sucesso também com aqueles que queriam<br />

experimentar algo mais suave, sem abrir mão do efeito do<br />

jambu. Incluir a cachaça Meu Garoto em sua carta, é oferecer<br />

uma experiencia alcoólica única aos seus clientes,<br />

pois além da dormência na boca, o jambu também proporciona<br />

um efeito que atiça o paladar”, destaca o porta-<br />

-voz Marcos Antônio Ferreira do Patrocínio.<br />

A aceitação do produto é tão boa que já faz parte das cartas<br />

de empreendimentos famosos, a Casa da Cachaça e o<br />

Bar da Cachaça, no RJ; em São Paulo, nos restaurantes<br />

D.O.M, Dalva e Dito e também na Combu - Produtos da<br />

Amazônia; Em Minas Gerais, na Cachaçaria Nacional,<br />

Ponto das Bebidas e a própria Distribuidora Savana; Em<br />

Manaus, Amazônia Sanae Takeda; No Rio Grande do Sul<br />

no restaurante Sabor do Pará e no Bar Irmãos Titton.<br />

“Nossa bebida foi uma atração a parte na Expocachaça,<br />

recebemos todo tipo de público, eles provavam a mágica<br />

do jambu e retornavam com mais pessoas, para partilhar<br />

com elas essa sensação quase indescritível”, finaliza.<br />

Linha de produtos: Cachaça Mista com Jambu Meu Garoto<br />

(tradicional), Cachaça Jambu Gourmet Meu Garoto<br />

(mais concentrada), e a linah Jambucy, que leva frutas da<br />

Amazônia (Castanha do Pará, Cupuaçu, Bacuri e Açaí).<br />

Destaque: Cachaça Jambu Gourmet Meu Garoto<br />

Ideal para receitas, a Cachaça Jambu Gourmet Meu Garoto<br />

é mais concentrada do que a Cachaça de Jambu<br />

convencional. Perfeita para deixar os pratos e até os drinques<br />

com um toque especial direto da Amazônia.<br />

Mais informações: (91) 3222-9866, leoporto111@hotmail.com.br<br />

e no site www.cachacameugaroto.com.br .<br />

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Acontece<br />

Cachaça Moendão<br />

Gaspar, SC<br />

“Nossa historia iniciou-se em 1890, em uma época onde o único meio<br />

de sobrevivência da família Schmitt era a criação de animais, plantação<br />

de milho, batata doce, feijão e a tão preciosa cana, cuja plantação<br />

era de grande escala. Então, Pedro Schmitt Junior com intenção<br />

de aumentar sua renda, criou seu próprio negócio, montando um<br />

alambique para produzir cachaça artesanal. Foi um grande sucesso,<br />

superando suas expectativas. Com isso se especializou na produção e<br />

ensinou seu filho, José Francisco Schmitt que, com muita dedicação<br />

passou suas experiências para os seus filhos e netos. Em 1988 nasce<br />

a mais nova loja da família criada por Carlos Rogério Schmitt, local<br />

onde hoje esta localizada a Cachaçaria Moendão, totalmente formal<br />

e legalizada pelo MAPA. A certificação da qualidade de nossos produtos<br />

se dá através de anos de experiência em produção de cachaça<br />

artesanal, hoje em sua 4a. geração, conquistando os paladares mais<br />

apurados e ganhando premiações nos maiores concursos de cachaça<br />

do mundo”, destaca porta-voz da empresa.<br />

Linha de produtos: Cachaça Moendão Prata, Cachaça Moendão Ouro,<br />

Cachaças de Frutas (banana,<br />

gengibre, pêssego, abacaxi,<br />

canela, coco, entre outras).<br />

Destaque: Cachaças premiadas<br />

na Expocachaça 2018<br />

“Foram duas bebidas premiadas<br />

este ano. A cachaça<br />

Moendão ouro Envelhecida<br />

4,6 anos em barris de<br />

carvalho, que ganhou pela<br />

segunda vez a Medalha de<br />

Prata na categoria Carvalho<br />

Francês, e a Cachaça<br />

Moendão ouro Reserva 10<br />

anos, envelhecida em Carvalho<br />

Americano, que levou<br />

a Medalha de ouro. Harmonizam<br />

muito bem com:<br />

carnes vermelhas, feijoada,<br />

pimentas, queijos, castanhas,<br />

torresmos e para os<br />

paladares mais adocicados,<br />

chocolates e avelãs.<br />

Nossa cachaça é produzida<br />

totalmente de forma artesanal,<br />

cheia de detalhes e<br />

segredos oriundos da experiência<br />

na produção, e em<br />

nenhum momento são utilizados<br />

processos químicos.<br />

Acreditamos que a premiação<br />

é fruto da dedicação e<br />

do trabalho contínuo e prazeroso<br />

e de estarmos sempre<br />

investindo em barris de<br />

carvalho e aperfeiçoando<br />

nosso alambique, produzindo<br />

assim uma das melhores<br />

cachaças do mundo”.<br />

Mais informações: www.moendao.com.br<br />

e pelo fone<br />

(47) 3332-0444.<br />

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Acontece<br />

Cachaça Colombina<br />

Botelhos, MG<br />

Com quase 100 anos de história, a Colombina<br />

surgiu em 1920 e é uma das referência de<br />

alambiques na Estrada Real, considerada hoje a<br />

maior rota turística do País, com mais de 1.630<br />

quilômetros de extensão, passando por Minas<br />

Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Ela abrange<br />

dois caminhos: o “Caminho Velho”, que rumava<br />

até Paraty, e o “Caminho Novo” que passou a ter<br />

destino final no Rio de Janeiro.<br />

Durante a Expocachaça 2018, a Colombina recebeu<br />

a Medalha de Prata na categoria Brancas Puras no<br />

Concurso de Degustação às Cegas.<br />

Linha de produtos: Cachaça Colombina Cristal,<br />

Colombina 3 anos (paróis de jatobá), a Colombina<br />

Chita (blend de Cachaças Envelhecidas em Jatobá),<br />

Cachaça Colombina 10 anos (jatobá).<br />

Dica: aos apreciadores paulistanos, a Cachaça Colombina<br />

Cristal teve lançamento oficial em São Paulo, no<br />

restaurante Rota do Acarajé, no início desse segundo<br />

semestre.<br />

DESTAQUE: CACHAÇA COLOMBINA CRISTAL<br />

“Como a avaliação para a Expocachaça é às cegas, podemos<br />

destacar primeiramente o aspecto visual cristalino<br />

e a densidade com excelente retenção nas paredes do<br />

copo. Os aromas são adocicados e lembram os da cana e<br />

da fermentação no engenho. Os sabores são aveludados,<br />

com memória de castanhas e chocolate, baixa percepção<br />

alcoólica e elevado drinkability’”, finaliza Luciano.<br />

Mais informações: (44) 99156-7778<br />

comercial@cachacacolombina.com.br, www.cachacacolombina.com.br<br />

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Acontece<br />

Cachaça Tellura<br />

Campos dos Goytacazes, RJ<br />

De renome e qualidade reconnhecidos internacionalmente, a cachaça<br />

Tellura está presente em empreendimentos de referência por todo o Brasil,<br />

como a Academia da Cachaça e o Assador Rio, Churrascaria Fogo de<br />

Chão, Restaurante Restaurante Lasai, Hotel Copacabana Palace, Hotel<br />

Hilton Barrra, Hotel Windsor Miramar Hotel Laghetto Styles e Hotel MGallery<br />

Santa Teresa, Empório Rocco e Armazém Santa Therezinha. Neste<br />

ano a Tellura Amburana levou a Medalha de Prata na Categoria Madeiras<br />

Brasileiras no Concurso de Degustação às Cegas da Expocachaça.<br />

“O fundador da cachaça Tellura vem de família ligada ao setor sucroalcoleiro<br />

e sua paixão pela cana surgiu na sua infância, quando seus avós<br />

labutavam na Fazenda Abadia, em Campos do Goytacazes. A Tellura foi<br />

fundada em 2015.Desde o início do planejamento da empresa, nos preocupamos<br />

em oferecer o melhor produto para nossos clientes. Pelo fato dos<br />

fundadores serem apreciadores de cachaça, o rigor em qualidade sempre<br />

foi primordial. Desta forma, foi contratado um mestre alambiqueiro extremamente<br />

qualificado de Minas Gerais com mais de 10 anos de experiência<br />

no mercado. Nosso diferencial é que temos um processo totalmente<br />

verticalizado, sendo estreitamente controlado por nossa equipe de colaboradores,<br />

que seguem uma política de excelência. Geramos assim, um produto<br />

de qualidade superior, avaliando e controlando nosso principal insumo<br />

desde o início de todo plantio e produção: corte 100% manual com<br />

despalha, sem queima, sem arraste de sujidades e materiais grosseiros;<br />

mosto fermentativo totalmente<br />

natural sem adição de produtos<br />

químicos e laboratório próprio<br />

de controle de qualidade” detalha<br />

Fernanda Almeida Ferreira<br />

da Silva, porta-voz da Tellura.<br />

Linha de produtos atual: Cachaça<br />

Tellura Prata, Cachaça<br />

Tellura Jequitibá e Cachaça<br />

Tellura Amburana.<br />

PRODUTO EM DESTAQUE:<br />

TELLURA AMBURANA<br />

“É uma cachaça com 40% de<br />

teor alcoólico, armazenada por<br />

no mínimo 2 anos em tonéis<br />

da madeira Amburana, acondicionada<br />

para servir ao consumidor<br />

final em uma garrafa de<br />

670 ml fabricada na Colômbia<br />

e com design moderno. Sua cor<br />

é amarelo-ouro e intensa, seu<br />

aroma amadeirado com toque<br />

de canela e apresenta sabor levemente<br />

adocicado com notas<br />

de baunilha, que confere à característica<br />

peculiar da madeira.<br />

É ideal para degustações, acompanha<br />

pratos como churrasco e<br />

feijoada, tornando-se mais leve<br />

e suave quando é levemente resfriada.<br />

Acreditamos que a bebida<br />

conquistou o reconhecimento<br />

dos jurados pela qualidade do<br />

produto em oferecer um sabor<br />

marcante, com notas bem definidas,<br />

sem perder sua suavidade”,<br />

finaliza Fernanda.<br />

Onde Comprar: (22) 3015-7435<br />

e no site http://tellura.com.br .<br />

124


Acontece<br />

125


Acontece<br />

Unna Cachaça<br />

Camanducaia, MG<br />

Durante a Expocachaça a Unna<br />

apresentou a versão Unna Cachaça<br />

Ouro WS, um blend diferenciado<br />

e elegante, que inclui<br />

carvalho americano em duas<br />

tostas diferentes (Spiral Cut<br />

Barrel tosta 4 e Barrica Small<br />

Batch tosta 2), a tradição do<br />

carvalho francês, a brasilidade<br />

da amburana e a surpresa<br />

do eucalipto. O teor alcoólico<br />

é de 40%. Além disso, também<br />

foi lançado a Doçura de Minas<br />

Ouro e Doçura de Minas Prata,<br />

que mal chegou ao mercado e já<br />

faturou medalhas.<br />

“A Expochaça é a vitrine mundial<br />

da cachaça, e nossa participação<br />

foi muito positiva, o público<br />

gostou muito dos nossos<br />

lançamentos”, comenta Jovino<br />

Ferrari Jr, sócio-proprietário.<br />

A Unna Cachaça WS Ouro já<br />

pode ser encontrada nas lojas<br />

online da Cachaçaria Nacional<br />

(www.cachacarianacional.<br />

com.br), Savana Distribuidora<br />

(http://savanacachacas.com.<br />

br), Drink It (Aeroporto de<br />

Confins), Loja Eu Amo Cachaça<br />

em Brasília (http://euamocachaca.com.br),<br />

no Mercado<br />

Livre, entre outros lugares.<br />

Mais informações: www.unnacachaça.com.br<br />

, Instagran<br />

#unnacachaça<br />

126


Acontece<br />

Dom Tápparo<br />

Mirassol, SP<br />

Uma história brasileira: “Em 1970 meu avô José<br />

Tapparo comprou o sítio em que cultivava café. No<br />

ano de 1978 ele resolveu produzir cachaça para o<br />

consumo e para presentear alguns amigos, porém<br />

a cachaça ficou tão boa que as pessoas começaram<br />

a procurar a cachaça para comprar. Devido a essa<br />

procura ele viu no ramo uma oportunidade de negócio.<br />

No outro ano, 1979, produziu 5.000 litros de<br />

cachaça. No começo só produzia a cachaça branca,<br />

depois começou a envelhecer o produto em tonéis<br />

para agregar no sabor. Mais tarde, iniciou a produção<br />

de derivados: bitter, licor (com os sabores de<br />

cereja, cacau e menta) e cachaça com sabor (com<br />

os sabores de abacaxi, coco e canela). Algum tempo<br />

depois, entrou na empresa o filho Ademilson,<br />

e, mais recentemente os netos (terceira geração da<br />

família): Bruno, Giovanni e Breno”, conta Breno Tapparo,<br />

hoje diretor de produção do Engenho Dom<br />

Tápparo. “Nossa ótima qualidade, pode ser comprovada<br />

pelas várias premiações recebidas”.<br />

Linha de produtos: bitters, licores, bebida mista<br />

como caipirinha pronta, coquetéis alcoólicos, Cachaça<br />

Cabaré Prata, Cachaça Cabaré Ouro, Cachaça Cabaré<br />

Extra <strong>Premium</strong>, Cachaça Dom Tapparo Ouro, Cachaça<br />

Dom Tapparo <strong>Premium</strong>, Cachaça Favo de mel,<br />

Cachaça Dom Tapparo Extra <strong>Premium</strong>, Dom Tápparo<br />

Jequitibá, Dom Tápparo Amburana, entre outros produtos.<br />

“Recentemente, lançamos o Coquetel Alcoólico<br />

de Coco assinado pela famosa dupla sertaneja Zé Neto<br />

e Cristiano”, acrescenta o diretor.<br />

Destaque: Cachaça Extra <strong>Premium</strong> Dom Tápparo<br />

Essa Cachaça foi Medalha de Ouro no Concurso de<br />

Degustação às Cegas da Expocachaça 2018. “Ela é<br />

envelhecida em tonéis de carvalho americano que inclusive<br />

já foi premiada com a Medalha Gran Ouro no<br />

Concours Mondial de Bruxelles. A cachaça é produzida<br />

com qualidade e tradição familiar. O carvalho americano<br />

dá à cachaça cor caramelo, paladar suave com<br />

o peculiar gosto do carvalho americano. É um produto<br />

que agrada muito o paladar pela maciez e pelo aroma<br />

especial”, finaliza Breno.<br />

Mais informações: (17) 3253-4449, vendas@domtapparo.com.br<br />

e http://www.domtapparo.com.br .<br />

127


Acontece<br />

Matuta<br />

Areia, PB<br />

Há 15 anos no mercado, a Matuta<br />

tem como sócio fundador<br />

Aurélio Leal Freire Júnior, um<br />

profissional que faz parte da<br />

quinta geração de uma família<br />

produzindo cachaça de alambique,<br />

que nasceu no ramo vendo<br />

o seu pai fabricar cachaça.<br />

Aliando tradição de família e<br />

com o olhar sempre atento às<br />

inovações do setor, a empresa<br />

preza pela alta qualidade na<br />

preparação de sua linha de produtos,<br />

e hoje é uma das maiores<br />

produtoras do País.<br />

“A Matuta está presente em diversos<br />

supermercados, bares,<br />

restaurantes em todo o País,<br />

como por exemplo na rede Atacadão<br />

e Assaí. Para o segundo semestre<br />

estaremos lançando<br />

um produto premium,<br />

uma cachaça envelhecida<br />

em barris de carvalho por<br />

2 anos”, destaca Claudia<br />

Germana Azevedo Leal<br />

Freire, sócio-proprietária.<br />

Linha de produtos atual:<br />

Matuta Cristal e Matuta Umburana,<br />

ambas em garrafas<br />

de vidro e em lata, inclusive<br />

sendo a primeira e única<br />

cachaça de alambique nessa<br />

versão.<br />

Produto em Destaque:<br />

Cachaça Matuta Cristal<br />

Medalha de Prata na Categoria<br />

Brancas Puras no Concurso<br />

de Degustação às Cegas<br />

da Expocachaça 2018,<br />

além da Medalha de Prata<br />

em 2017, a Matuta Cristal é<br />

elaborada a partir de cana<br />

crua e selecionada, moída<br />

com no máximo 24 horas<br />

após o corte, e leva fermento<br />

natural. “Segue a receita de<br />

gerações da família, destilada<br />

lentamente e caprichosamente<br />

em alambiques de<br />

cobre, o que garante um resultado<br />

de um sabor suave e<br />

buquê adocicado característico<br />

das cachaças paraibanas”,<br />

enfatiza Claudia .<br />

Onde comprar: contatos pelo<br />

Facebook www.facebook.<br />

com/pg/cmatuta e pelo email<br />

venda@matuta.com.br<br />

128


129


Acontece<br />

Ouro1<br />

Papagaio, MG<br />

“A Engenho Brasil XXI surgiu<br />

há 9 anos, no sul de Minas Gerais,<br />

a partir de uma paixão de<br />

seu diretor pelo nobre destilado<br />

de cana. Depois transferiu a<br />

produção para a região centro-<br />

-oeste de Minas, em Papagaios,<br />

onde se encontra localizada atualmente.<br />

Todos os produtos são<br />

de qualidade superior e é esse<br />

o motivo pelo qual deve constar<br />

nas melhores cartas de cachaça<br />

do Brasil”, enfatiza Hamilton<br />

José Correa Medeiros, master<br />

blender da empresa.<br />

Ele lembra que a cachaça brasileira<br />

passa por um momento sem<br />

igual, com novas tendências,<br />

experimentos, harmonização e<br />

glamourização. “Tudo isso pede<br />

uma nova gama de produtos, e<br />

a Engenho Brasil XXI trabalhará sempre para desenvolver<br />

novidades e produzir os melhores destilados do<br />

mundo, espalhando o verdadeiro espírito mineiro em<br />

todos os cantos do Brasil”.<br />

Linha de produtos: Cachaça Ouro 1 Edição Especial, Ouro<br />

1 Velha, Ouro 1 Boa Vida, Ouro 1 Prata, Ouro Mineiro.<br />

Destaque: Ouro 1 Edição Especial (extra premium)<br />

“A cachaça premiada na Expocachaça 2018 concorreu no<br />

quesito envelhecimento em barril de carvalho europeu por<br />

3 anos (mínimo). Previamente analisada, cada barril dessa<br />

Ouro 1 Edição Especial teve a atenção e o cuidado durante<br />

5 anos em nossos locais de envelhecimento. A temperatura,<br />

a umidade e o extremo cuidado ao fazer cada mistura<br />

proporcionam um sabor leve, único, abaunilhado aveludado<br />

que harmoniza com grelhados e uma truta flambada<br />

na cachaça. Acredito que, apesar de 44° de graduação alcoólica,<br />

o diferencial foi a maciez e acidez equilbrada que<br />

conquistou o paladar”, esclarece Hamilton.<br />

Mais informações: http://www.ouro1.com.br, ouro1@<br />

ouro1.com.br, (11) 3313-3542.<br />

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131


Acontece<br />

Quinta das Castanheiras<br />

Camunducaia, MG<br />

Há 3 anos produzindo cachaças<br />

finas de alambique e gins, a<br />

Quinta das Castanheiras também<br />

já acumula diversas premiações<br />

no seu currículo. Entre<br />

os destaques e novidades, estão<br />

produtos perzonalizados, produzidos<br />

sob encomenda e especialmente<br />

para empreendimentos<br />

de gastronomia. A cachaça<br />

Sugar Cane Soul, produzida<br />

para o Cateto, bar na capital<br />

paulista, é um batch limitado<br />

de 150 garrafas numeradas,<br />

blendando 4 madeiras com características<br />

sensoriais únicas.<br />

Além de da possibilidade de disponbilização<br />

para consumo em<br />

doses, no evento de lançamento<br />

foi possível conhecer todo o<br />

potencial e versatilidade para a<br />

mixologia.<br />

“Nossa Destilaria fica próxima a<br />

Monte Verde, cidade turística próxima<br />

do Distrito de Camanducaia.<br />

Recebemos visitações agendadas”,<br />

explica Dinah Ribeiro de Paula,<br />

socio-propritária.<br />

Linha de produtos: Cachaça<br />

Quinta das Castanheiras Ouro<br />

(amburana e também em carvalho<br />

francês), Quinta das Castanheiras<br />

Prata (versões clássica e<br />

jequitibá, respectivamente medalhas<br />

de Prata e Ouro no Concurso<br />

Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />

2018), Doçura de Minas Ouro<br />

e Doçura de Minas Prata. As cachaças<br />

Pardin 3 Madeiras,Unna<br />

Ouro e o Jungle Gin (Medalha<br />

Gran Ouro no Concurso Mundial<br />

de Bruxelas Edição Brasil 2018)<br />

também são produzidas no alambique<br />

Quinta das Castanheiras.<br />

DESTAQUE: DOÇURA DE<br />

MINAS PRATA<br />

Medalha de Prata no Concurso<br />

de Degustação às Cegas da Expocachaça<br />

2018, é é um blend<br />

de cachaça branca safra 2016 e<br />

2017 com um leve toque de bálsamo<br />

e jequitibá. “Acreditamos<br />

que os jurados aprovaram a acidez<br />

equilibrada e os aromas de<br />

cachaça branca que remetem a<br />

cana e ao herbal do bálsamo e<br />

floral do jequitibá. Perfeita para<br />

tomar pura ou drinquess como<br />

a caipirinha”, detalhe Dinah.<br />

Informações: (11) 98963-7880<br />

quinta.castanheiras@gmail.com<br />

e pelo Facebook www.facebook.<br />

com/quintadascastanheiras .<br />

132


133


Acontece<br />

Bandarra<br />

Salinas, MG<br />

Exportada para a Alemanha<br />

desde 1999, e também para<br />

França e Suíça desde 2001, a<br />

Cachaça Bandarra é produzida<br />

em alambiques de cobre,<br />

no mais alto padrão de qua-<br />

lidade, preservando os moldes<br />

artesanais e toda a tradição<br />

da região de Salinas. O armazenamento<br />

é feito em tonéis<br />

feitos com as madeiras brasileiras<br />

Jequitibá e Bálsamo<br />

respectivamente por<br />

diferentes períodos<br />

que variam entre 36 a<br />

60 meses.<br />

Após o envelhecimento<br />

é preparado um<br />

blend (mistura) conferindo<br />

ao destilado a<br />

cor ouro, aroma especial,<br />

além de um sabor<br />

suave e agradável<br />

tanto para quem aprecia<br />

degustá-la pura<br />

quanto para o preparo<br />

da famosa caipirinha<br />

e diversos outros coquetéis.<br />

Linha de produtos: a<br />

Bandarra está disponível<br />

unicamente na<br />

envelhecida em tonéis<br />

feitos com as madeiras<br />

brasileiras Jequitibá e<br />

Bálsamo, respectivamente<br />

por diferentes<br />

períodos que variam<br />

entre 36 a 60 meses.<br />

Mais informações:<br />

Na web: http://bandarra.com.br<br />

No Facebook: https://<br />

www.facebook.com/<br />

pg/bandarracachaca/<br />

No Instagram: https://www.instagram.com/cachacabandarra/<br />

134


135


Famigerada<br />

Mato Verde, MG<br />

For Export<br />

A Famigerada é uma cachaça artesanal<br />

elaborada em Mato Verde, no<br />

norte de Minas Gerais, em um sítio<br />

entre os municípios de Januária e<br />

Salinas, dois famigerados polos de<br />

produção de excelentes cachaças.<br />

Combinando as mais recentes e<br />

modernas técnicas de controle de<br />

qualidade com os conhecimentos<br />

empíricos do sertanejo, a empresa<br />

adota práticas sustentáveis desde<br />

o manejo da cana-de-açúcar até a<br />

utilização de leveduras caipiras na<br />

fermentação, o que gera uma bebida<br />

complexa que resgata as peculiares<br />

qualidades do privilegiado<br />

terroir da Serra Geral.<br />

As cachaças são feitas por gente<br />

que desde cedo vive em volta de engenho,<br />

moendo cana, bebendo garapa<br />

e aprendendo a arte dos velhos<br />

mestres de alambique, incluindo o<br />

mestre alambiqueiro da empresa<br />

que cresceu na fazenda e produz<br />

cachaça há mais de 40 anos.<br />

A Famigerada atualmente possui<br />

dois tipos de cachaças, a Bruta<br />

(uma cachaça concebida para servir<br />

como base de alto padrão para coquetéis<br />

como a caipirinha) e a Mansa,<br />

que é envelhecida por dois anos<br />

em tonéis de jequitibá rosa. Ambas<br />

são produzidas a partir da cana<br />

Java, variedade de cana-de-açúcar<br />

autóctone da região da Serra Geral,<br />

que necessita de um cuidado maior<br />

durante o seu cultivo.<br />

O processo é feito pacientemente,<br />

sem pressa, para que o melhor<br />

da destilação brote aos poucos no<br />

alambique, utilizando na sua composição<br />

as águas cristalinas da Serra<br />

Geral. Com isso, a bebida atinge<br />

uma qualidade sensorial e gustativa<br />

que eleva a Famigerada ao nível<br />

das melhores cachaças premium.<br />

O projeto da Famigerada teve início<br />

em 2009, quando Haroldo Narciso<br />

decidiu destilar sua própria cachaça<br />

a partir de sua nova formação,<br />

deixando uma carreira já consolidada<br />

em televisão onde trabalhava<br />

como diretor de arte. Depois de escolher<br />

a cana adequada e plantar o<br />

canavial, estruturou o alambique e<br />

começou a produção em Mato Verde.<br />

Após a primeira etapa concluída,<br />

montou uma engarrafadora e<br />

distribuidora em São Paulo, quando<br />

finalmente lançou a Famigerada<br />

em 2017. Em 2018, João Paulo<br />

Araújo, ex executivo da Ambev, entrou<br />

como sócio para completar o<br />

time e estruturar a empresa para<br />

exportação. João Paulo fez a sua<br />

carreira no mercado de vinhos e<br />

destilados, onde se especializou<br />

no varejo via e-commerce, criando<br />

uma plataforma especializada, que<br />

foi adquirida pela Ambev em 2016.<br />

Com um DNA jovem e inovador, a<br />

Famigerada planeja conquistar o<br />

paladar de iniciantes e iniciados,<br />

através do mercado de coquetelaria,<br />

que vem crescendo mundialmente.<br />

Para isso, o time de marketing<br />

vem trabalhando com criatividade<br />

no brand, aproximando a marca<br />

do estilo de vida do consumidor<br />

moderno, que ainda não descobriu<br />

todo o potencial da cachaça. A ideia<br />

dos sócios Haroldo Narciso e João<br />

Paulo Araújo é conquistar o mercado<br />

mundial com uma cachaça de<br />

extrema qualidade, utilizando como<br />

base o profissionalismo e know-how<br />

da vodca e do uísque. Porém, como<br />

comenta João Paulo Araújo, a ideia<br />

é roubar share da vodka no mercado<br />

brasileiro, que hoje representa<br />

7% das vendas totais de destilados.<br />

A cachaça é uma bebida muito mais<br />

nobre e versátil para ser utilizada<br />

como base para coquetéis, porém,<br />

o mercado brasileiro ainda explora<br />

muito pouco essa sua vertente,<br />

sendo a caipirinha o único drink conhecido<br />

por ser feito com ela.<br />

Hoje a Famigerada está presente<br />

em diversos restaurantes e bares<br />

de renome em São Paulo e pretende<br />

expandir a sua distribuição<br />

para diversos países.<br />

Informações:Rua Planeta, 91, Belenzinho,<br />

São Paulo (SP), Tel. (11) 2213-<br />

8267 e www.famigerada.com.br<br />

136


137


Etiqueta<br />

“CUIDADOS<br />

DO CAMPO AO COPO!”<br />

Conversamos com Bruno Zille, engenheiro de Alimentos, a caminho de<br />

duas décadas de experiênca na produção e padronização de cachaças<br />

de alto nivel, e atualmente é gerente técnico da Cachaça Batista<br />

mundialmente. Aqui no Brasil, vê<br />

se nos últimos 3 anos avanço considerável<br />

de produtores de gim”.<br />

O proprietário da Cachaça Batista, Marco Antônio Afonso da Mota (à esquerda) com o gerente técnico,<br />

Bruno Zille (à direita).<br />

Cachaça<br />

“Há dez anos, acredito que presenciei<br />

o início da demanda crescente<br />

por bebidas de melhor nível. Vinhos<br />

e destilados internacionais de<br />

alto padrão chegaram primeiro e na<br />

sequência a cachaça. Investidores,<br />

empresários de sucesso em outros<br />

negócios e produtores já estabelecidos<br />

iniciaram trabalho voltado<br />

para melhoria no produto, seja<br />

na qualidade, seja na embalagem.<br />

Aquele estigma de inferioridade da<br />

cachaça começou a ruir e pessoas<br />

ávidas por novidades e dispostas<br />

a novas experiências descobriram<br />

que uma cachaça de bom nível<br />

pode ser superior a qualquer outro<br />

destilado no mundo. Infelizmente,<br />

o setor sofre com a falta de união,<br />

de informação das pessoas que levam<br />

o produto ao consumidor e de<br />

apoio governamental. Assim, essa<br />

curva de crescimento da cachaça<br />

deveria estar mais alta, inclusive<br />

internacionalmente. Outros destilados,<br />

como tequila e gim, estão<br />

avançando muito mais rápido<br />

Produtores<br />

“Não é segredo nenhum. Como qualquer<br />

outro produto, deve-se buscar<br />

informações técnicas, investir no<br />

conhecimento de profissionais capacitados.<br />

O índice de fábricas que<br />

possuem funcionários nível superior<br />

ou especializado é assustadoramente<br />

baixo. Muitos produtores ainda enxergam<br />

um consultoria como despesa.<br />

Na produção da cachaça de alambique<br />

a maior desinformação que<br />

tem efeito negativo no produto final<br />

é relacionado à higiene do processo.<br />

Adotar procedimentos adequados<br />

em todas etapas desde o canavial até<br />

o envase fatalmente trará melhorias.<br />

Como diz o amigo, professor e técnico<br />

sensorial Renato Frascino: são<br />

cuidados do campo ao copo!”<br />

Consumidor<br />

“Ultimamente, com os grupos de<br />

mídias sociais, notam-se muitos<br />

destes consumidores apreciadores<br />

e apaixonados ativos diariamente.<br />

Ali se tem a sensação de que aquela<br />

ou esta marca está fazendo muito<br />

sucesso. São pessoas conhecedoras<br />

dos produtos e estudam todos<br />

tipos e experimentam marcas dife-<br />

138


Etiqueta<br />

rentes. Minha visão pessoal é que<br />

se trata de falsa impressão, porque<br />

o grande público continua precisando<br />

de ser informado, ser convencido<br />

de experimentar o novo,<br />

quebrar paradigmas. Este pessoal<br />

está mais exigente e dispostos a<br />

pagar mais por produtos melhor<br />

nível em geral. A cachaça tem que<br />

conquistar a parcela dela o quantos<br />

antes. Esta exigência desse<br />

consumidor é justamente o que o<br />

levará a comprar uma cachaça melhor<br />

ou pedir um drinque feito de<br />

determinada cachaça de bom nível<br />

e não a mais barata”.<br />

Bares<br />

“A maioria dos estabelecimentos<br />

ainda está presa a ‘cartas comerciais’,<br />

com 3 ou 4 rótulos industriais,<br />

4 ou 5 marcas mais conhecidas<br />

de alambiques. Poucos<br />

diversificam e regionalizam, fazem<br />

um trabalho de experiência com<br />

seu cliente. Um detalhe é certo ao<br />

meu ver: quem se ‘rende’ a trabalhar<br />

a cachaça certamente não<br />

se arrepende. O consumidor que<br />

experimenta novos sabores e sensações<br />

em uma dose de cachaça<br />

- sabendo assim mais informações<br />

como sua origem, sua madeira, ou<br />

que percebe o nível de satisfação<br />

que um drinque pode proporcionar<br />

- vai repetir a experiência.<br />

Terroir?<br />

“Esse termo terroir está mais discutido<br />

ultimamente e até polêmico<br />

porque divide opiniões. No<br />

meu ponto de vista, o conceito se<br />

aplica para a cachaça quase que<br />

totalmente. Cada vez mais o consumidor<br />

repara o lote e safra das<br />

cachaças porque tem diferenças<br />

sensoriais. O terroir é formado por<br />

aspectos ambientais e humanos e<br />

determinado por fatores típicos de<br />

cada região. Características ambientais<br />

do solo, relevo, altitude e<br />

temperatura da região, quantidade<br />

e regularidade de luz solar, incidência<br />

de chuva, vento e umidade;<br />

e características relativas à atuação<br />

do ser humano na elaboração<br />

do produto contribui para dar ao<br />

produto uma especificidade única.<br />

No vinho, estes aspectos determinam<br />

a melhor variedade de uva<br />

para ser cultivada dentro daquele<br />

contexto específico e para descobrir<br />

qual cepa produziria o vinho<br />

de melhor qualidade naquele local<br />

(trecho adaptado, original: “Você<br />

sabe o que é Terroir”; <strong>Revista</strong> Adega,<br />

fevereiro de 2016).<br />

Na cachaça, a variedade da cana<br />

possui influencia pouco expressiva<br />

ou desconhecida. No entanto, o<br />

conjunto de microorganismos específicos<br />

presentes naquele micro-<br />

-ambiente e na cana influenciam<br />

no resultado sensorial. Portanto,<br />

a principal diferença entre o conceito<br />

de terroir no vinho e na cachaça<br />

é que no vinho a variedade<br />

e cultivo da uva tem influencia<br />

sensorial mais óbvia e estudada<br />

que na cachaça. Um detalhe é<br />

certo: a cachaça produzida com<br />

caldo de cana não tratado, especialmente<br />

nas fábricas que usam<br />

fermento natural ou indígena, tem<br />

influência das condições ambientais<br />

de microclima e solo do local<br />

no resultado sensorial do produto.<br />

Outro aspecto do terroir que influencia<br />

no resultado são as práticas<br />

adotadas na produção, que<br />

variam conforme fatores humanos<br />

de cada região. No contexto da cachaça,<br />

práticas de fermentação e<br />

de operação do alambique podem<br />

ser específicos de cada região e,<br />

também, influenciam no produto<br />

final. Vale ressaltar que, tais práticas<br />

e aspectos humanos ou culturais<br />

regionais estão em extinção<br />

junto com produtores mais velhos.<br />

Antigamente a arte de produzir a<br />

cachaça era mais familiar, de pai<br />

para filho ou parentes.<br />

Coquetelaria<br />

O setor deve dar mais atenção para<br />

este ponto, especialmente, pelo<br />

momento da coquetelaria. O trabalho<br />

é sempre levar informação<br />

ao consumidor. Fazer ele experimentar<br />

drinques com cachaça de<br />

boa qualidade. O proprietário ou<br />

gerente do bar tem que colaborar<br />

também, acreditar no potencial.<br />

O segundo passo é convencer de<br />

usar cachaças de melhor padrão<br />

nos drinques.<br />

Contatos do entrevistado: brunozille@gmail.com<br />

.<br />

139


Etiqueta<br />

“NÃO HÁ DÚVIDAS<br />

DE QUE CONTAMOS COM PRODUTOS NACIONAIS<br />

AO MESMO NÍVEL DE OUTRAS BEBIDAS IMPORTADAS”<br />

Mestre em Ciências Biológicas, com Doutorado em Enologia pela<br />

Universidad de La Rioja (Espanha), Cauré Barbosa , em entrevista<br />

exclusiva à <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>, analisa o momento atual do mercado<br />

de bebidas finas brasileiro. Confira na íntegra a seguir:<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Um pouco<br />

sobre você:<br />

Consultor Cauré Barbosa Portugal:<br />

Tenho 39 anos e sou Bacharel<br />

e Mestre em Ciências Biológicas.<br />

Realizei meu Doutorado (2012) em<br />

Enologia pela Universidad de La<br />

Rioja (Espanha), onde comecei a<br />

me adentrar no mundo das bebidas,<br />

com foco nos aspectos de fermentação<br />

e análise sensorial. Posteriormente,<br />

de regresso ao Brasil,<br />

concluí meu Pós-Doutorado (2016)<br />

na Universidade de São Paulo<br />

com um projeto exclusivo dedicado<br />

a fermentações e tipicidade<br />

em cachaça. Atualmente, sou diretor<br />

executivo da Smart Yeast. O<br />

nome quer dizer “levedura esperta”<br />

e faz referência à nossa proposta<br />

de trabalho: atuar com pesquisa<br />

e consultoria e propor o design de<br />

bebidas fermentadas e destiladas<br />

com base no processo fermentativo.<br />

Nossa inovação consiste no<br />

isolamento e seleção de leveduras<br />

customizadas a partir de cada<br />

processo como marca de diferenciação.<br />

Ou seja, nós entregamos<br />

“marca”, partindo do princípio de<br />

que podemos modular o produto a<br />

partir da base. Trabalhamos com<br />

produtos como cachaça, cerveja<br />

e vinhos e buscamos informação<br />

desde a base, realizando análises<br />

sensoriais técnicas para encontrar<br />

melhores propostas, adequação de<br />

processo, composição de blends e<br />

harmonizações.<br />

C.P.: Como vê hoje o mercado de<br />

bebidas finas no Brasil e as transformações<br />

por que passamos?<br />

Cauré: A meu ver, nos últimos<br />

anos experimentamos uma notável<br />

decolagem e amadurecimento no<br />

mercado de bebidas finas no Brasil.<br />

As pesquisas na área aumentaram<br />

em grande medida e muitos<br />

resultados inéditos têm sido revelados<br />

para a realidade nacional.<br />

No entanto, creio que em todos os<br />

segmentos, ainda carecemos de<br />

uma identidade própria, sendo que<br />

o tal processo de “gourmetização”<br />

está claramente presente, mas<br />

em grande medida ainda carece<br />

de conteúdo. De forma geral, essa<br />

mudança no cenário brasileiro<br />

vem gerando um público cada vez<br />

mais informado e ávido por novidades,<br />

e creio que isto tem impulsionado<br />

produtores a se reinventarem<br />

constantemente e em um<br />

ritmo acelerado. Nesse contexto, a<br />

cachaça revela-se como um fantástico<br />

estudo de caso, mas trata-se<br />

de um setor onde predomina a informalidade<br />

e ainda aparece como<br />

um destilado que carrega estigmas<br />

de inferioridade. Vale ressaltar<br />

que o segmento da cachaça vem<br />

140


Etiqueta<br />

passando por um turbilhão atualmente.<br />

Profissionais de diferentes<br />

áreas têm se empenhado na tarefa<br />

de trazer a cachaça para um novo<br />

patamar, mas em grande medida<br />

essa “revolução” acaba restrita a<br />

pequenos grupos. De qualquer forma,<br />

hoje é possível notar o quanto<br />

avançamos na melhoria de processos<br />

e adequação de propostas de<br />

produtos com altíssima qualidade<br />

que já estão conquistando os mais<br />

exigentes paladares. Hoje, podemos<br />

celebrar a diversidade e os<br />

(muitos) sabores únicos do autêntico<br />

destilado brasileiro.<br />

C.P.: Bares, pubs, bistrôs e restaurantes<br />

ainda resistem à uma<br />

abertura maior em suas cartas às<br />

bebidas finas brasileiras?<br />

Cauré: O salto de qualidade e as<br />

transformações notórias no mercado<br />

de bebidas finas brasileiras muitas<br />

vezes permanecem restritos às<br />

suas unidades de produção e a um<br />

petit comité. No caso dos vinhos e –<br />

ainda mais evidente – da cachaça,<br />

ainda há muito por explorar quanto<br />

aos aspectos regionais a importância<br />

desse contexto com a própria<br />

identidade dos produtos. Geografia<br />

é sabor e a qualidade peculiar dessas<br />

bebidas deveria ser melhor explorada<br />

quanto ao caráter de seu local<br />

de proveniência e marcada pelas<br />

influências do território. Atualmente<br />

o consumidor busca conteúdo por<br />

trás de um rótulo, mas para isso,<br />

é preciso que deixemos de buscar<br />

referências fora e tratarmos de nos<br />

reinventar a partir de nosso próprio<br />

contexto histórico e natural.<br />

C.P.: Como os apreciadores e os<br />

consumidores veem cachaça ou<br />

sobre as bebidas nacionais de uma<br />

forma geral? Há ainda um tabu a<br />

ser vencido?<br />

Caurê: Infelizmente, ainda mantemos<br />

uma nítida necessidade de<br />

nos espelharmos em experiências<br />

e resultados de outros países, muitos<br />

já com tradições seculares na<br />

produção de bebidas fermentadas<br />

e destiladas. Por outro lado, hoje<br />

observa-se todo mundo tentando<br />

fazer de tudo: cachaça, bebida mista,<br />

rum, vodca, gim, uísque, etc. A<br />

experimentação é fantástica,<br />

mas acabamos deixando<br />

de lado o trabalho de base,<br />

ou seja, a construção de<br />

uma identidade. A cachaça,<br />

por exemplo, passa hoje não<br />

por um processo de reinvenção,<br />

mas de redescobrimento.<br />

Submersa nos mais<br />

complexos biomas brasileiros<br />

e fazendo aflorar as mais<br />

diversas expressões de território<br />

e tipicidade, a cachaça<br />

141


Etiqueta<br />

finalmente vem encontrando<br />

sua identidade<br />

e polindo sua forma. No<br />

entanto, esses resultados<br />

alcançados ainda<br />

não chegaram em sua<br />

plenitude ao consumidor<br />

final. Há produtos<br />

fantásticos disponíveis<br />

hoje no mercado, mas<br />

sua apreciação, seu<br />

serviço, assim como as<br />

propostas de harmonização<br />

e mixologia ainda<br />

carecem de amadurecimento.<br />

C.P.: Você analisa que<br />

hoje o mercado nacional supre a<br />

necessidade de produtos importados?<br />

Temos por exemplo gins<br />

nacionais que se equivalem aos<br />

melhores encontrados em outros<br />

países?<br />

Cauré Portugal: Não há dúvidas<br />

de que atualmente contamos com<br />

produtos nacionais ao mesmo nível<br />

de outras bebidas importadas.<br />

No entanto, o polimento de uma<br />

identidade própria a esses produtos<br />

ainda permanece restrito a<br />

poucos. Em outras palavras, não<br />

se trata de imitar “à altura” outras<br />

bebidas estrangeiras, mas de imprimirmos<br />

nossas próprias marcas<br />

ao que podemos fazer de melhor.<br />

Para que isto seja possível,<br />

os produtores devem olhar para<br />

as próprias realidades regionais,<br />

seus elementos naturais e trazer<br />

propostas com diferenciação, sim,<br />

mas sobretudo com tipicicadade.<br />

Enquanto tentarmos simular modelos,<br />

apenas teremos um grande<br />

acúmulo de rótulos, confusão do<br />

consumidor e nenhum ganho de<br />

identidade.<br />

C.P.: Poderia nos indicar rótulos<br />

de bebidas nacionais que se equivalem<br />

a excelentes bebidas de referência<br />

mundiais pela primazia e<br />

qualidade?<br />

Cauré: Prefiro não “dar nome aos<br />

142


Etiqueta<br />

bois”, pois seria uma grande injustiça.<br />

Dispomos hoje, por exemplo,<br />

de uma paleta de cores incríveis<br />

de vinhos produzidos não<br />

somente no Sul, mas também no<br />

Sudeste e no Nordeste brasileiro.<br />

No caso da cachaça, essa experiência<br />

pode ser ainda mais instigante<br />

e o consumidor pode encontrar<br />

uma variedade de aromas, de<br />

Norte a Sul, de Leste a Oeste. Hoje<br />

podemos saborear produtos brasileiros<br />

diferenciados e de altíssima<br />

qualidade, fruto do trabalho dedicado<br />

de produtores, possibilitando<br />

experiências sensoriais surpreendentes<br />

ao consumidor.<br />

C.P.: O cliente hoje é mais exigente<br />

e está mais acostumado a selecionar<br />

as bebidas que julgue melhores?<br />

É mais difícil hoje “enganar”<br />

um consumidor?<br />

Cauré: (Também) não há dúvidas<br />

de que hoje o consumidor<br />

está ávido por diversidade e informação,<br />

sendo que muitos não<br />

vão em busca apenas de rótulos,<br />

mas desejam conteúdo. Atualmente,<br />

contamos com tecnologia<br />

e ferramentas que minimizam as<br />

possibilidades de fraudes mas,<br />

sobretudo, o consumidor vem<br />

se educando e já consegue discriminar<br />

produtos de boa qualidade.<br />

Por outro lado, comprova-<br />

-se que esse movimento também<br />

gera um “batalhão de especialistas”<br />

e muita gente não necessariamente<br />

capacitada também<br />

atua como formador de opinião.<br />

O importante nesse cenário é<br />

saber prospectar devidamente a<br />

informação.<br />

C.P.: Acompanhamos algumas<br />

de suas apresentações na Expocachaça,<br />

porém ainda notamos a<br />

baixa adesão de donos de bares e<br />

empreendimentos de gastronomia<br />

de Belo Horizonte. Eventos como<br />

a Expocachaça e workshops com<br />

degustação orientada ou treinamentos<br />

sobre bebidas podem ajudar<br />

estes empreendedores de que<br />

forma?<br />

Cauré: Minhas apresentações junto<br />

à Carreta Alambique-Escola<br />

(Truckvan) durante a ExpoCachaça<br />

2018 vieram trazer uma nova<br />

possibilidade, não somente a produtores,<br />

mas ao público em geral.<br />

Grande parte dos consumidores<br />

ainda está ávida por educação e<br />

gostaria de reconhecer esse conteúdo<br />

ao frequentar restaurantes,<br />

bares, bistrôs e cafeterias. Os<br />

workshops realizados durante o<br />

evento tiveram o intuito de trazer o<br />

público para uma imersão a cada<br />

produto apresentado, sua história,<br />

seu local de origem, as pessoas por<br />

trás dele... sua proposta de valor.<br />

Finalmente, através de uma abordagem<br />

educativa, aproximamos os<br />

assistentes e os conduzimos por<br />

um passeio sensorial, uma degustação<br />

orientada para completar<br />

essa experiência personalizada.<br />

Percebo que hoje a possibilidade<br />

desse conteúdo chega a escassos<br />

recintos e pouquíssimos profissionais<br />

estão devidamente capacitados<br />

a fazer esse elo com propriedade<br />

com o consumidor final.<br />

Contamos hoje com produtos incríveis<br />

no mercado, mas que infelizmente<br />

acabam por “morrer na<br />

praia” pela falta de abertura dos<br />

locais e pela quase inexistência de<br />

preparo dos profissionais e prestadores<br />

de serviço do setor.<br />

C.P.: Como vê esse novo momento<br />

também da coquetelaria nacional?<br />

É uma boa oportunidade para se<br />

trabalhar ainda mais o destilado<br />

brasileiro?<br />

Cauré: Da mesma forma, a disponibilidade<br />

de produtos de excelência<br />

exibe incríveis paletas de<br />

cores para a arte da mixologia. A<br />

exploração das diferentes caraterísticas<br />

e elementos regionais,<br />

aliada às inúmeras possibilidades<br />

de madeiras brasileiras utilizadas<br />

para o envelhecimento<br />

de cachaça, compõe um universo<br />

ainda muito pouco explorado,<br />

mas que oferece uma riqueza incrível<br />

de aromas e sabores. Poucos<br />

profissionais exploram essas<br />

possibilidades hoje e, sem dúvida,<br />

há combinações das mais<br />

inusitadas a serem destrinchadas<br />

por mãos hábeis da alta coquetelaria<br />

nacional.<br />

C.P.: Você oferece trabalho de<br />

consultoria para bares, restaurantes,<br />

e bistrôs interessados<br />

em avaliar ou até renovar sua<br />

carta de drinques?<br />

Cauré: Atualmente trabalho<br />

com treinamentos técnicos, desde<br />

a pesquisa para elaboração<br />

de cartas customizadas até o<br />

treinamento para qualificação<br />

de pessoal prestador de serviço.<br />

Além disso, realizo análise sensorial<br />

técnica dessas bebidas, o<br />

que ajuda muito na hora de propor<br />

harmonizações, ou mesmo<br />

para que os colaboradores de<br />

um restaurante, por exemplo,<br />

possam fazer abordagens corretas<br />

junto aos clientes.<br />

Os treinamentos de análise sensorial<br />

também fazem parte de<br />

minhas abordagens. Constituem<br />

uma ferramenta muito valiosa<br />

para a capacitação apropriada<br />

dos profissionais envolvidos e<br />

para o próprio público apreciador,<br />

que sempre está à procura<br />

de informação e conteúdo.<br />

Contatos do especiaista e consultor<br />

Cauré Barbosa:<br />

(19) 982644658 e caure.portugal@gmail.com<br />

.<br />

143


144


Etiqueta<br />

TAÇA DUPLA<br />

O campeão e o vice-campeão da décima <strong>edição</strong> do<br />

X Concurso Brasileiro de Sommelier falaram à nossa<br />

Reportagem. Ambos representaram o Brasil no Concurso<br />

Pan-Americano de Sommeliers, no qual o País<br />

ficou entre os 10 melhores do continente!<br />

Diego Arrebola<br />

Perfil: Novamente eleito como o<br />

“Melhor Sommelier do Brasil”, o<br />

agora tricampeão (2012, 2016 e<br />

2018) é sommelier consultor da<br />

EntreCopos Consultoria e Eventos.<br />

Aos 37 anos, atua na área<br />

desde 2004 e ficou em sexto lugar<br />

no Concurso Pan-Americano de<br />

Sommelier, realizado no Canadá.<br />

É certificado pela Court of Master<br />

Sommeliers Américas, além da<br />

única certificação no Brasil pela<br />

Association de la Sommellerie Internationale.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Como<br />

está hoje o mercado de alimentação<br />

fora do lar e o de bebidas em<br />

especial?<br />

Sommelier e Consultor Diego<br />

Arrebola: Vejo o mercado, como<br />

sempre, com seus altos e baixos.<br />

Sempre há espaço para novos negócios,<br />

até porque sempre temos<br />

negócios encerrando suas atividades.<br />

O mercado atrai pessoas<br />

com os mais variados históricos,<br />

mas não perdoa quem não atua de<br />

forma profissional e pragmática. A<br />

gourmetização é algo que vem em<br />

ondas; determinados produtos e<br />

ingredientes ganham grande destaque<br />

e chamam a atenção, até<br />

o ponto de saturação, quando a<br />

qualidade perde espaço para o marketing<br />

e o discurso. Permanecem,<br />

então, muitas das mudanças de<br />

hábito implementadas, e tendem<br />

a sobreviver os negócios mais autênticos<br />

e profissionais, que foram<br />

eficientes em cativar seu público.<br />

C.P.: Quais as necessidades ou<br />

até virtudes para um bar ou restaurante<br />

ter uma carta de bebidas<br />

saudável?<br />

Diego: É fundamental entender a<br />

demanda e necessidade do público,<br />

e formatar uma seleção de bebidas<br />

que seja comercial. Sempre<br />

é interessante oferecer bebidas,<br />

em especial vinhos, diferenciados,<br />

fora da caixa, mas é importante<br />

entender se haverá interesse<br />

do público, e se haverá uma<br />

força de venda capaz de apresentar<br />

e explicar estes produtos.<br />

Isto posto, é imprescindível ser<br />

criativo, não ficando restrito apenas<br />

as marcas amplamente conhecidas,<br />

mas oferecendo alternativas;<br />

temos um papel também<br />

na educação do consumidor, pois<br />

melhores consumidores são melhores<br />

compradores, e enriquecem<br />

o mercado como um todo. Não alcançaremos<br />

isso oferecendo, sempre,<br />

mais do mesmo.<br />

C.P.: Quem é ou precisa ser o sommelier<br />

atualmente?<br />

Diego: Já é uma tendência em muitos<br />

mercados mais maduros que o<br />

sommelier vá além da venda e serviço<br />

de vinhos. O sommelier moderno<br />

é um gestor, cuidando de um setor<br />

que pode responder por uma fatia<br />

expressiva do faturamento da empresa,<br />

e especificamente no salão<br />

assume, cada vez mais, uma função<br />

de anfitrião e storyteller, utilizando<br />

em conjunto seus conhecimentos<br />

bebidas, gastronomia, harmoniza-<br />

145


Etiqueta<br />

ção, história e cultura geral para<br />

melhor transmitir ao público os<br />

conceitos e princípios por trás da<br />

proposta do restaurante. A fim de<br />

cumprir com isso tudo, o sommelier<br />

moderno deve estar em constante<br />

atualização, estudando e degustando,<br />

acompanhando as novidades do<br />

mercado; deve também dar a devida<br />

atenção ao aprendizado daquilo eu<br />

envolve sua função de gestor, como<br />

finanças, administração e uso de<br />

ferramentas e softwares de gestão.<br />

Além, é claro, do aprendizado de<br />

idiomas, fundamental para o estudo<br />

e atualização, além da comunicação<br />

com outros profissionais.<br />

C.P.: Há uma tendência cada vez<br />

maior de uma profissionalização<br />

da área? Tem crescido a demanda?<br />

Diego: Não vejo a questão da profissionalização<br />

da área como uma<br />

tendência, mas como uma necessidade.<br />

O sucesso caminha lado a<br />

lado com a profissionalização. Observo<br />

que há demanda por serviço<br />

de vinhos e bebidas mais qualificado,<br />

mas infelizmente tem diminuído<br />

a demanda dos estabelecimentos<br />

por estes profissionais, que de<br />

forma míope, são vistos como caros<br />

por muito proprietários. A nossa<br />

alta carga tributária, e a constante<br />

pressão do público por preços<br />

melhores e margens menores dificulta,<br />

pois deixa pouco espaço de<br />

manobra para a justa remuneração<br />

de um profissional altamente<br />

qualificado. Acabamos, então, com<br />

profissionais de qualificação mediana<br />

assumindo posições que demandariam<br />

profissionais de mais<br />

alto nível, e isso gera no empresariado<br />

uma visão de que aquele é<br />

um profissional dispensável. Estamos<br />

em um momento onde, se<br />

não houver um alinhamento de expectativa<br />

de proprietários e gestores<br />

em relação aos profissionais de<br />

vinhos e bebidas, no que concerne<br />

ao equilíbrio entre remuneração<br />

e demandas, podemos acabar sofrendo<br />

um retrocesso na qualidade<br />

de nossos profissionais, pois<br />

faltará o estímulo para que novos<br />

abracem a profissão, e busquem<br />

uma formação de excelência. Não<br />

existe almoço grátis; o serviço de<br />

excelência precisa de uma excelente<br />

remuneração. Ponto.<br />

C.P: Nesses últimos dez anos que<br />

acompanhou o mercado, notou<br />

alguma mudança mesmo que pequena<br />

de postura em relação aos<br />

rótulos nacionais? O processo de<br />

“premiuminização” ou “gourmetização”,<br />

bem como o maior apreço<br />

ao artesanal e regional, interferiu<br />

positivamente para mudar essa<br />

imagem?<br />

Diego: Minha opinião é que foi o<br />

contrário, resultou em vinhos com<br />

sobrepreço, onde o discurso acaba<br />

sendo mais importante do que<br />

o produto. O mercado se constrói<br />

pela base, e precisamos muito<br />

mais do simples bem feito do que<br />

do premium ou do gourmet. O<br />

crescimento do artesanal e regional<br />

também tem seus méritos, mas<br />

também acaba, muitas vezes, com<br />

vinhos ruins ou defeituosos sendo<br />

“perdoados” em nome de uma dita<br />

tipicidade.<br />

C.P.: Alguma tendência no mundo<br />

vinícola nacional ou internacional?<br />

Diego: Talvez as mais fortes tendências<br />

recentes dizem respeito<br />

sobretudo ao preço, e sua relação<br />

com a qualidade. Temos consumidores,<br />

em todas as faixas de<br />

renda, cada vez mais cientes do<br />

valor intrínseco de um bom vinho,<br />

e cada vez menos dispostos<br />

a desembolsar valores irreais por<br />

uma garrafa. Isso vale (tanto) para<br />

consumidores de menor renda,<br />

que demandam vinhos baratos,<br />

mas pressionam por qualidade,<br />

e (quanto) para consumidores de<br />

maior renda, que não demonstram<br />

mais disposição em gastar grandes<br />

somas por vinhos famosos e consagrados,<br />

algo que fica evidente<br />

em situações como a queda no interesse<br />

pela compra de Bordeaux.<br />

C.P.: No Brasil, no caso do espumante<br />

nacional, por exemplo,<br />

ainda há um grande desconhecimento<br />

a respeito da alta qualidade<br />

ou preconceito quanto ao produto<br />

brasileiro em geral, e por isso ele<br />

não tem presença marcante nas<br />

cartas?<br />

Diego: Discordo dessa observação<br />

em relação ao espumante. Mesmo<br />

consumidores que têm ainda<br />

grande preconceito contra o vinho<br />

nacional já reconhecem nossos espumantes<br />

como produtos de qualidade,<br />

e são raras as cartas de<br />

bons restaurantes que não contam<br />

com espumantes nacionais. Mas<br />

nos vinhos tranquilos temos, sim,<br />

um problema, causado não só pelo<br />

preconceito do consumidor, mas<br />

também pela equivocada tentativa<br />

de alguns produtores, que buscam<br />

produzir vinhos com estilo semelhante<br />

aos chilenos e argentinos,<br />

tão bem sucedidos aqui. Os resultados,<br />

obviamente, não são os<br />

melhores, pois simplesmente não<br />

temos clima adequado para isso.<br />

Como resultado, tentamos competir<br />

com vinhos que são, naquela<br />

categoria específica, superiores<br />

aos nossos. Apenas a adaptação<br />

de nossa vitivinicultura às nossas<br />

condições climáticas reais, e a melhor<br />

educação de consumidores e<br />

vendedores a respeito, permitirá a<br />

mudança desse cenário.<br />

C.P.: A época de final de ano é<br />

também de renovação de muitas<br />

cartas, tendo em vista no Brasil a<br />

chegada do verão e a alta temporada<br />

de festas e eventos. O que levar<br />

em conta para escolher o rótulo<br />

certo para um empreendimento?<br />

Diego: A regra aqui é que não há<br />

regra. Cada carta, cada realidade,<br />

cada seleção de vinhos e bebidas<br />

terá seu caminho a ser traçado,<br />

considerando o público, proposta<br />

do estabelecimento, histórico<br />

de vendas, relações com fornecedores,<br />

e muitos outros pontos.<br />

Isso reforça a grande necessidade<br />

que estabelecimentos que levam<br />

o vinho a sério tenham bons<br />

sommeliers em sua equipe, como<br />

funcionários ou consultores, mas<br />

pessoas que saibam identificar e<br />

responder as necessidades do estabelecimento.<br />

146


Etiqueta<br />

C.P.: Atua como consultor?<br />

Diego: Sim, hoje atuo como consultor,<br />

educador e palestrante em Entre-<br />

Copos, com minha sócia e parceira,<br />

Gabriele Frizon. Entre as atividades<br />

que realizamos, podemos destacar a<br />

organização e apresentação de eventos,<br />

workshops e palestras; consultoria<br />

para restaurantes e bares, na<br />

seleção de fornecedores, treinamento<br />

de equipes e elaboração de cartas de<br />

vinhos e bebidas; eventos corporativos,<br />

em diversos formatos, conforme<br />

a demanda do cliente, além de consultoria<br />

para importadores, com serviços<br />

de seleção de marcas, análise<br />

de porfólio e construção de marcas<br />

no mercado nacional. O central aqui<br />

é que somos experientes, e conhecemos<br />

profundamente nosso mercado,<br />

então, temos plenas condições de<br />

atender qualquer tipo de demanda,<br />

mesmo que não esteja aqui elencada.<br />

Contatos do profissional e da Entrecopos:<br />

(19) 99220-9008 e<br />

contato@entrecopos.com.br .<br />

147


Etiqueta<br />

“Uma carta tem que ter vinhos para todos os<br />

gostos e bolsos e o estabelecimento tem<br />

que ter boas taças e bons profissionais para<br />

cuidar dos clientes”<br />

Paulo Limarque<br />

Perfil: segundo colocado na <strong>edição</strong><br />

2018 do Concurso Brasileiro<br />

de Sommeliers, 12o lugar no Pan-<br />

-Americano, é formado pela ABS<br />

(Associação Brasileira de Sommeliers)<br />

e detém o Nível 3 da WSET<br />

(Wine Spirts Education Trust). “Eu<br />

era barman e trabalhava num bar<br />

onde ficavam os vinhos brancos,<br />

espumantes e champagnes. Comecei<br />

a estudar porque não sabia o<br />

que era o que, mas como vinho não<br />

dá pra estudar pouco, mergulhei<br />

nesse universo e me apaixonei, e<br />

estou estudando até hoje e acho<br />

que não paro nunca mais”.<br />

<strong>Revista</strong> <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Nesses<br />

últimos dez anos que acompanhou<br />

o mercado, notou alguma mudança<br />

mesmo que pequena de postura<br />

em relação aos rótulos nacionais?<br />

Sommelier Paulo Limarque: É claro!<br />

Os clientes já procuram vinhos<br />

nacionais, principalmente quando<br />

vão beber espumantes. Quanto<br />

ao artesanal as pessoas estão<br />

cada dia mais querendo provar e<br />

saber sobre.<br />

C.P.: Mas há um grande desconhecimento<br />

a respeito da alta<br />

qualidade ou preconceito quanto<br />

ao vinho brasileiro em geral, e por<br />

isso ele não tem presença marcante<br />

nas cartas? Ainda é mais comum<br />

encontrarmos mais vinhos<br />

chilenos, argentinos e europeus<br />

do que brasileiros nas cartas de<br />

bares e restaurantes nacionais?<br />

Paulo: O problema é preço. Os<br />

vinhos brasileiros de qualidade<br />

equivalente a de um (bom) chileno<br />

ou argentino têm o mesmo<br />

preço ou são mais carso. Acho<br />

que também uma coisa que acontece<br />

é investimento em profissionais.<br />

O Chile e a Argentina levam<br />

todo ano diversos sommeliers<br />

para visitar as regiões vinícolas.<br />

No Brasil isso é coisa rara, rara<br />

mesmo. Então o próprio profissional<br />

do mundo do vinho não<br />

conhece ou conhece pouco do<br />

vinho brasileiro, salvo exceções.<br />

Quanto à qualidade, cada dia<br />

mais surpreendente a qualidade<br />

dos vinhos brasileiros. Os brancos<br />

são maravilhosos e os espumantes<br />

brigam com qualquer<br />

região do mundo. São frescos,<br />

cheios é muito finos. Acho que o<br />

mercado do vinho brasileiro é realmente<br />

muito inspirador e está<br />

crescendo a passos largos.<br />

C.P.: Têm notado alguma tendência<br />

no mundo vinícola nacional ou<br />

internacional?<br />

Paulo: A tendência são vinhos naturais,<br />

orgânicos e biodinâmicos,<br />

isso no mundo, mas isso também<br />

tem um custo maior e no Brasil<br />

isso fica quase abusivo.<br />

C.P.: O que é essencial ao profissional<br />

sommelier ou o que ele não<br />

pode nunca deixar de lado para um<br />

trabalho de primazia?<br />

Paulo: Primeiramente quem quer<br />

ser sommelier precisa saber que vai<br />

ter que ter várias horas de sono perdidas<br />

estudando em cima de livros<br />

e mais livros. E sinto muito em dizer<br />

que isso não acaba, sempre vai<br />

ser preciso estudar e estudar, e faz<br />

parte de ser sommelier. Então, se<br />

vai entrar nessa profissão, prepare-<br />

-se para estudar por no mínimo 10<br />

anos. Uma dica? Apaixone-se pela<br />

profissão. Não pode nunca deixar de<br />

receber as pessoas com a satisfação<br />

que se tem no início. Nós fazemos a<br />

noite ou uma simples refeição num<br />

momento inesquecível, é assim que<br />

tem que ser. Quanto às dificuldades,<br />

é muito difícil estudar vinho no Brasil<br />

por causa do preço das garrafas,<br />

dos cursos e dos livros. É preciso degustar<br />

e provar bebidas de todo lugar<br />

do mundo, abrir o leque de informações.<br />

Um curso que é muito bom<br />

e barato é o da ABS, indico.<br />

C.P.: Sommeliers com formação e<br />

experientes têm realmente ganhado<br />

mais espaço e valorização no merca-<br />

148


Etiqueta<br />

do, tem crescido a demanda, ou ainda é preciso uma<br />

mudança de postura no setor? Poderia fazer uma<br />

comparação com uma década atrás com o atual?<br />

Paulo Limarque: Isso é um assunto complicado.<br />

Os profissionais da área que se qualificam demais<br />

acabam saindo dos restaurantes porque não se<br />

tem a valorização que se tem na Europa ou nos<br />

EUA. Mas também tem muitos profissionais novos<br />

se qualificando cada dia mais. Atualmente não se<br />

compara com dez anos atrás. Não se tinham taças<br />

apropriadas nem em bons restaurantes (salvo exceções),<br />

por exemplo. Hoje em dia todos sabem a<br />

importância desses detalhes que já foram tratados<br />

como frescura. Inclusive o conhecimento dos clientes<br />

só faz aumentar, o que é maravilhoso.<br />

C.P.: E como está agora o mercado de alimentação<br />

fora do lar?<br />

Paulo Limarque: Então, o Brasil está num momento<br />

muito difícil e o Rio de Janeiro também. Mas<br />

o Rio está muito melhor nos últimos anos, restaurantes<br />

novos abrindo e os profissionais se qualificando<br />

cada dia mais. Estamos passando por esse<br />

momento gastronômico que está crescendo, mas<br />

precisamos melhorar nossa imagem fora e trazer<br />

turistas. Portugal há alguns anos atrás estava em<br />

crise, e investiu em turismo e melhorou muito essa<br />

parte de gourmetização e hoje os restaurantes em<br />

terras lusitanas vivem cheios, com estrelas Michelin<br />

e crescendo cada dia mais.<br />

C.P.: O que um empreendedor nunca pode deixar<br />

de lado, principalmente na questão serviço, carta<br />

de bebidas e cardápio em geral?<br />

Paulo Limarque: Hoje se fala muito de custo-benefício,<br />

e é difícil conciliar isso. Geralmente o custo<br />

não tem benefício. Nossa profissão é achar esse<br />

custo-benefício e apresentar ao cliente. Então uma<br />

carta tem que ter vinhos para todos os gostos e<br />

bolsos e o estabelecimento tem que ter boas taças,<br />

e bons profissionais para cuidar dos clientes e ter<br />

os cuidados necessários com os vinhos, armazenamento<br />

e temperatura de serviço.<br />

C.P.: A época de final de ano é também de renovação<br />

de muitas cartas. Como escolher um bom<br />

rótulo? Poderia enumerar algumas dicas para o<br />

empreendedor?<br />

Paulo Limarque: Principalmente você tem que conhecer<br />

seu cliente. Então (pode avaliar):<br />

1. custo-benefício;<br />

2. pensar no que se tem no cardápio;<br />

3. diversidade;<br />

4. focar no vinho do tipo da sua culinária. Exemplo,<br />

culinária italiana, vinhos italianos em maior evidência;<br />

5. acompanhar um pouco das estações do ano<br />

6. rótulos conhecidos em meio de rótulos novos;<br />

7. fazer uma carta que comporte ao restaurante;<br />

8. prestar atenção aos rótulos naturais;<br />

9. sair da mesmice sem constranger o cliente; onde só<br />

você saiba tudo que tem na carta;<br />

10. você faz a carta pro cliente e não pra você!<br />

C.P.: Como apreciador e especialista na de bebidas finas,<br />

poderia citar rótulos de outras bebidas nacionais que conheceu<br />

e representam a boa qualidade do produto brasileiro?<br />

Paulo: O gim está na moda no mundo inteiro, temos um<br />

chamado Amázzoni que já até ganhou prêmio como melhor<br />

do mundo em uma categoria. As cachaças estão cada dia<br />

melhores, falando de artesanais é um sucesso, poderia ficar<br />

falando sobre cachaças até amanhã. A cerveja que está me<br />

deixando cada dia mais empolgado é a Praya. Sensacional!<br />

Contatos do profissional:<br />

(21) 2323-6919, contato@donadesiree.com.br e paulolimarque@yahoo.com.br<br />

.<br />

149


In praesentia<br />

TODOS POR<br />

UM SÓ ESPÍRITO<br />

Confrarias ajudam a promover a cultura de apreciação do bom destilado<br />

brasileiro e se tornam opção de eventos regulares para bares e restaurantes<br />

Em uma rápida consulta ao Wikipédia<br />

em português - uma década e<br />

pouco atrás faríamos o mesmo com<br />

o Dicionário Aurélio -, fica mais<br />

fácil entender a atuação hoje das<br />

confrarias: “É um grupo de pessoas<br />

que se associa em torno de interesses<br />

ou objetivos comuns, seja<br />

o mesmo ofício, a mesma profissão,<br />

modo de vida ou religiosos ou espirituais.<br />

(...) Hoje é comum o uso do<br />

termo confraria para associações<br />

de pessoas com interesses comuns,<br />

como as confrarias gastronômicas,<br />

confrarias do vinho ou da cerveja<br />

ou ainda outros objetivos”.<br />

Além das bebidas citadas, são comuns<br />

confrarias do uísque, do<br />

charuto e muitas outros itens de<br />

consumo, ou melhor, de apreciação<br />

comentada. Além de prazeroso,<br />

dividir a mesa ou a degustação<br />

com outros apreciadores, é sempre<br />

um encontro que proporciona enriquecimento<br />

cultural e até mais:<br />

um mesa de discussão e também<br />

negócios.<br />

Nos últimos anos, temos acompanhado<br />

o crescimento das confrarias<br />

relacionadas à cachaça, destilado<br />

brasileiro que vem assumindo<br />

nova posição no século XXI e há<br />

um bom tempo deixou para trás<br />

a estigma de ser uma bebidas de<br />

qualidade inferior, posicionando-<br />

-se entre os melhores destilados<br />

mundiais. Não à toa, a Europa<br />

conta com uma confraria especializada<br />

em cachaça desde 2008,<br />

com sede em Madrid, na Espanha,<br />

e subsede em Lausanne, na Suíça.<br />

Vale destacar ainda que este ano,<br />

em Londres, no Reino Unido, foi<br />

realizado o Cachaça Festivals UK,<br />

e no ano passado ocorreu o London<br />

Caipirinha Festival.<br />

Entre os exemplos das Confrarias<br />

realizadas pelo País está a Confraria<br />

Paulista da Cachaça, fundada<br />

há pouco mais de três anos, mas<br />

que já promoveu mais 24 encontros<br />

abertos ao público em geral,<br />

nos quais os presentes tem a oportunidade<br />

de provar algumas das<br />

melhores marcas de cachaça brasileiras,<br />

muitas exportadas e premiadas<br />

em concursos de destilados<br />

dos EUA, Inglaterra, Bélgica,<br />

Alemanha, etc.<br />

“A confraria Paulista existe desde<br />

2014. Nossa primeira reunião foi<br />

março 2015 no Bar Valadares, com<br />

4 apenas confrades fundadores.<br />

Hoje temos 22 confrades. Nosso<br />

objetivo é ampliar o conhecimento<br />

das pessoas sobre cachaça, colaborando<br />

para reduzir o preconceito<br />

e distorções de visão sobre o destilado<br />

nacional”, destaca o presidente<br />

da Confraria, Alexandre Bertin.<br />

Se para o consumidor a importância<br />

das confrarias como incentivadoras<br />

da cultura e disseminadora<br />

de conhecimentos sobre produtos<br />

refinados e de alto valor agregado,<br />

para os empreendedores e gestores<br />

de bar e restaurante, as confrarias<br />

também são opções estratégicas<br />

de eventos que podem ajudar a<br />

aumentar índices de ocupação das<br />

mesas e ampliar receitas.<br />

“No nosso caso, fazemos nossas<br />

reuniões abertas bimestralmente,<br />

cada vez num bar diferente, justamente<br />

para que seja possível aos<br />

donos e frequentadores diferentes<br />

terem conhecimento e contato com<br />

a cultura da cachaça. Consideramos<br />

muito também a parceria dos<br />

bares e restaurantes que abrem<br />

espaço para a Confraria e raramente<br />

repetimos o local. Para isso<br />

contamos com a ajuda de todos e<br />

estamos à disposição para qualquer<br />

local que queira ter nossos<br />

eventos lá”.<br />

150


In praesentia<br />

No caso da Confraria Paulista,<br />

muitos dos encontros têm entrada<br />

gratuita, ou são cobrados<br />

valores bem atrativos para degustação<br />

ilimitada das bebidas.<br />

E entre um brinde e outro, claro,<br />

amplia-se aquela vontade de um<br />

bom prato para harmonizar, um<br />

bom petisco ou porção, ou até<br />

um bom drinque. É neste ponto<br />

que o empreendimento que<br />

recebe o evento consegue unir o<br />

aprazível ao aumento de receita,<br />

além de poder demonstrar toda<br />

a sua infraestrutura e conquistar<br />

novos frequentadores.<br />

“Os bares e restaurantes estão,<br />

assim como todos os comerciantes,<br />

em busca de novos clientes.<br />

Eu pessoalmente acho extremamente<br />

interessante para todos<br />

abrirem exceções no seu funcionamento<br />

padrão para receber<br />

confrarias porque gera fluxo de<br />

pessoas novas e também imagem<br />

positiva nesse novo publico. E<br />

sempre, todos têm dias de baixo<br />

movimento, onde nós temos condição<br />

de levar pessoas para consumir<br />

lá. Cada caso é avaliado<br />

por ambas as partes, mas acho<br />

muito interessante para todos.<br />

Fazemos amizade com todos da<br />

casa. Receber a confraria é um<br />

dia de festa e confraternização,<br />

que inclui todos os envolvidos no<br />

serviço”, pontua Bertin.<br />

Apenas como exemplos, em São<br />

Paulo vários bares receberam<br />

eventos da confraria, a maioria<br />

com média de 100 pessoas passando<br />

pelo encontro: Cervejaria<br />

Nacional, Barnaldo Lucrecia,<br />

Bar Baiao de Dois, Valadares,<br />

Genuíno, Bar das Batidas, Delirium,<br />

Mocotó, Praça São Lourenço,<br />

Barbirô.<br />

151


In praesentia<br />

Tem Confraria no meu Estado?<br />

Selecionamos as páginas de algumas confrarias pelo País e<br />

também fora dele para ajudar a incentivar essa importante<br />

cultura. Em cada página são mensalmente publicados importantes<br />

eventos da área e datas das próximas reuniões:<br />

SÃO PAULO<br />

Confraria Paulista da Cachaça:<br />

https://www.facebook.com/confrariapaulistadacachaca/<br />

PARANÁ<br />

Confraria Paranaense da Cachaça:<br />

https://www.facebook.com/pg/confrariaparanaensedacachaca<br />

RIO DE JANEIRO<br />

Confraria de Cachaça Copo Furado:<br />

https://www.facebook.com/ConfrariaDeCachacaCopoFuradoDeRioDeJaneiro/<br />

- Confraria da Cachaça Ratos de Barril:<br />

https://www.facebook.com/Confraria-da-<br />

-Cacha%C3%A<strong>7a</strong>-Ratos-de-Barril-225267114165739/<br />

RIO GRANDE DO SUL<br />

Confraria Gaúcha da Cachaça:<br />

https://www.facebook.com/confrariagauchadacachaca<br />

GOIÁS<br />

Confraria Goiana da Cachaça:<br />

https://www.facebook.com/Confraria-Goiana-<br />

-da-Cachaça-637903326597762<br />

PARAÍBA<br />

Confraria Paraibana da Cachaça:<br />

https://www.facebook.com/ConfrariaParaibanaDaCachaca<br />

MINAS GERAIS<br />

Confraria Mineira da Cachaça<br />

https://www.facebook.com/confala<br />

PERNAMBUCO<br />

Confraria Pernambucana dos Apreciadores da<br />

Cachaça de Alambique:<br />

https://www.facebook.com/copeaca<br />

BAHIA<br />

Confraria da Cachaça Paulo Afonso<br />

https://www.facebook.com/copeaca<br />

OUTRAS<br />

Confraria Mulheres da Cachaça (interestadual):<br />

https://www.facebook.com/convidaconfraria<br />

Confraria Europeia da Cachaça (internacional):<br />

https://www.facebook.com/pg/Confraria-Européia-da-Cachaça-216324815050435<br />

Confraria da Cachaça do Brasil (assoiação de<br />

produtores e degustadores)<br />

https://www.facebook.com/pg/confrariadacachacadobrasiloficial<br />

DICA:<br />

Os roteiros vinícolas são comuns, e estão surgindo<br />

também roteiros de visitas a alambiques,<br />

entre eles do Roteiro da Cachaça, em Pirassununga,<br />

SP. Veja em:<br />

https://www.facebook.com/roteirodacachaca<br />

ou no site http://roteirodacachaca.com.br/<br />

152


153


In praesentia<br />

A DIFERENÇA QUE FAZ UMA<br />

BEBIDA DE QUALIDADE<br />

Conversamos com Michel Ferreira, bartender de Porto Alegre que venceu um recente<br />

concurso de coquetelaria com cachaça<br />

No finalzinho de agosto, em parceria<br />

com a também gaúcha escola de<br />

coquetelaria Art Flair Bartenders,<br />

que completa 10 anos agora em<br />

2018, a Cachaça Água de Arcanjo<br />

promoveu I Torneio Coquetelaria e<br />

Drinques com Cachaça, reunindo<br />

diversos profissionais de bar não<br />

só brasileiros, mas de outros países,<br />

que puderem compartilhar<br />

ideias criativas, trocar informações<br />

sobre a importância da cachaça na<br />

coquetelaria e também foram desafiados<br />

a criar um drinque original<br />

que pudesse servir de inspiração a<br />

outros bartenders por todo o País.<br />

Concorreram ao todo 9 participantes<br />

entre os quais um peruano,<br />

um venezuelano, um uruguaio e<br />

um colombiano, que foram avaliados<br />

por 5 jurados: César Queiroz,<br />

da Art Flair Escola de Bartenders;<br />

Everson da House, da Wine Distribuidora<br />

de Bebidas Finas; Edison<br />

Dias, do Requinte Eventos e professor<br />

de coquetelaria; Joel Michels<br />

da Maisson Forestier, e Patricia<br />

Neres, empresária e diretora da<br />

D’Arcanjo. O vencedor do concurso<br />

foi o bartender Michel Ferreira,<br />

com seu drinque Elaborate e uma<br />

Coquetel Caipirinha de Morango.<br />

Em segundo lugar ficaram Anderson<br />

Martins, com o drinque Nelson<br />

Mandela e Adiba, e em terceiro o<br />

venezuelano Alfredo Ortega, com o<br />

drinque Veneluzia e uma Caipirinha<br />

de Maracujá e Gengibre.<br />

Conversamos com exclusividade<br />

com o Michel para saber um pouco<br />

mais de sua história na área<br />

e trazer sua visão sobre o setor.<br />

Confira a seguir:<br />

Michel Ferreira, bartender<br />

“Apesar da coqueteleira ainda<br />

não ser muito explorada aqui no<br />

Estado do Rio Grande do Sul,<br />

Da esquerda para direita Anderson Martins, Michel Ferreira, César Queiroz e Alfredo Ortega.<br />

154


In praesentia<br />

para mim é uma honra fazer parte<br />

dessa profissão.<br />

Sou natural de uma pequena cidade<br />

do Estado Alagoas, chamada<br />

Piaçabuçu, onde termina o Rio São<br />

Francisco.<br />

Eu comecei trabalhar de garçom<br />

em um restaurante japonês de um<br />

amigo meu.<br />

Depois de um tempo, ele me falou<br />

sobre uma suposta necessidade de<br />

uma barman com experiência no<br />

espaço do bar. Procurei um curso<br />

nas redes sociais para me capacitar<br />

e encontrei a Escola de Bartender<br />

Art flair, do professor César<br />

(Porto Alegre). Lá aprendi muito<br />

sobre a coqueteleira e além disso,<br />

comecei a amar cada vez mais<br />

essa profissão.<br />

Graças ao curso e a minha busca<br />

para aprender mais, o restaurante<br />

teve um crescimento cerca de<br />

40% das vendas de bebidas no bar<br />

onde trabalho. (Hoje) trabalho em<br />

um dos melhores restaurantes de<br />

Porto Alegre, o Danjou Lámen &<br />

Izakaya.<br />

A formação me ajudou muito a distinguir<br />

bem os sabores dos destilados.<br />

Antes, eram todos iguais.<br />

Hoje vejo muito bem a diferença<br />

que faz uma bebida de qualidade.<br />

Eu ainda não tinha conhecido o<br />

mercado de cachaça de alta qualidade.<br />

Eu e meu amigo (chefe) ficamos<br />

apaixonados pela cachaça Água de<br />

Arcanjo. Excelente em tudo.<br />

Sabemos que um bom bartender<br />

faz drinques com qualquer tipo de<br />

bebidas. Mas quando a bebida não<br />

tem qualidade não tem como ficar<br />

excelente”.<br />

Concurso<br />

“Eu sou uma pessoa muito detalhista.<br />

Então pensei em cada ingredientes<br />

e detalhes.<br />

Queria fazer um drinque com uma<br />

boa apresentação, aparência, sabor<br />

diferenciado, com bom aroma<br />

e uma decoração que chamasse a<br />

atenção de todos.<br />

Fazer um drinque que leve o<br />

apreciador a tomar até a última<br />

gota não é fácil. Fiquei muito encantado<br />

com a total qualidade da<br />

cachaça Água de Arcanjo.<br />

Acredito que uma boa cachaça entra<br />

com 40% da qualidade do coquetel.<br />

Consegui ser campeão do<br />

torneio finalizando com uma deliciosa<br />

caipirinha de morango com<br />

Cachaça Prata Água de Arcanjo.<br />

Depois do que ganhei o torneio,<br />

consegui mais credibilidades na<br />

empresa onde trabalho, além da<br />

admiração das pessoas.<br />

Fico feliz com esse reconhecimento<br />

nesse ramo ainda não<br />

muito valorizado no Brasil.<br />

Venho buscando mais me aprimorar<br />

a cada dia.<br />

E isso só me faz amar mais ainda<br />

o que faço”.<br />

Drinque de campeão<br />

Conheça a receita do Elaborate,<br />

do bartender Michel Ferreira<br />

• 60 ml de suco de abacaxi<br />

pérola<br />

• 50 ml de cachaça Água de Arcanjo<br />

Golden (envelhecida)<br />

• 30 ml de Limão Taiti<br />

• 1 morango fatiado<br />

• Canela da China doce<br />

• 2 colheres de sopa de açúcar.<br />

Preparo: Gelar a taça Martini e<br />

colocar na borda canela doce.<br />

Colocar todos ingredientes (menos<br />

o morango fatiado e a canela)<br />

na coqueteleira com 4 pedras<br />

de gelo em cubos. Agitar bem, e<br />

servir na taça.<br />

Colocar as fatias de morangos<br />

dentro da taça e decorar com<br />

uma rodela de limão decorado<br />

em vários braços.<br />

155


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finas e artesanais. Com tiragem de<br />

10 mil exemplares, chega diretamente<br />

aos principais bares, bistrôs, restaurantes,<br />

hotéis e demais empreendimentos<br />

de A&B de alto padrão do País, tendo<br />

como leitores profissionais de decisão<br />

nesses empreendimentos, entre eles<br />

proprietários, gerentes, chefias de A&B,<br />

maîtres, sommeliers, bartenders, baristas,<br />

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