Revista Carta Premium - 4a edição (São Paulo, Brazil)
A nossa quarta edição traz diversas reportagens sobre cachaças, cervejas e vinhos premiados em 2017 no Brasil e no mundo, dicas para montagem de espaço de degustação, harmonização de prato com vinho, reportagens de campo de visitas a alambiques e muito mais!
A nossa quarta edição traz diversas reportagens sobre cachaças, cervejas e vinhos premiados em 2017 no Brasil e no mundo, dicas para montagem de espaço de degustação, harmonização de prato com vinho, reportagens de campo de visitas a alambiques e muito mais!
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Sob o DNA da Inovação<br />
A partir dessa <strong>edição</strong> consolidamos ainda mais o nosso trabalho<br />
especial de abordar de uma forma única, inovadora e completa o segmento<br />
de bebidas especiais no Brasil, ratificando nosso compromisso<br />
de aprimorar sempre e de contribuir com o desenvolvimento de um<br />
mercado de grande valia para o crescimento de nosso próprio País.<br />
Nos últimos dois meses intensificamos ainda mais as visitas a<br />
alambiques, cervejarias, vinícolas e eventos especiais, desde confrarias<br />
a feiras de negócios, nacionais e internacionais, indo realmente<br />
a campo para conhecer de perto o por quê do sucesso que vem sendo<br />
alcançado pelas bebidas brasileiras de excelência.<br />
As edições no formato revista full web (online, para download<br />
e leitura em smartphones e outras plataformas de acesso,<br />
e formato Facebook) da <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> passam agora a ser<br />
bimestrais, e com um tipo de abordagem com conteúdo editorial<br />
aprofundando os principais acontecimentos em destaque dos<br />
últimos dois meses, concursos, lançamentos e eventos de grande<br />
relevância e que em nosso cotidiano conturbado de profissionais<br />
da área poderiam passar despercebidos; sempre com reportagens<br />
completas e com a exclusividade e trabalho de apuração<br />
e inovação que marcam o nosso objetivo desde o lançamento do<br />
Portal em janeiro de 2016 ou desenvolvimento da revista em<br />
2013 como projeto de inovação acadêmica.<br />
Também a partir de outubro, o Portal e nossas redes sociais<br />
passam a ter um papel ainda mais especial na cobertura semanal<br />
dos acontecimentos para o setor profissional (bares, restaurantes,<br />
profissionais de A&B e produtores), antecipando aos cerca<br />
de 1.000 visitantes diários também temas, entrevistas e<br />
reportagens que se farão presentes nas próximas edições,<br />
abrindo ainda mais espaço para o próprio mercado profissional<br />
trazer as dicas essenciais para melhorias globais.<br />
Estamos ampliando ainda mais nossa cobertura jornalistica,<br />
de forma a que possamos realmente contribuir cada vez<br />
mais intensamente com o desenvolvime nto de um setor<br />
forte, ainda mais consolidado, inovador e profissional.<br />
Esperamos, dia a dia, reportagem a reportagem, entrevista<br />
a entrevista, consolidar esse nosso papel de veículo jornalístico<br />
pioneiro e referência no setor. E gradativamente,<br />
outras mudanças serão implantadas, como colunistas convidados,<br />
edições especiais bilíngües com envio para leitores<br />
internacionais, entre outras novidades.<br />
Como destaque dessa <strong>edição</strong>, indicamos nosso trabalho de<br />
campo ao visitar os alambiques das cachaças Companheira,<br />
no Paraná, Itupeva (Alambique JP), em <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>, e<br />
também a Canarinha, em Salinas; ou ainda umt trabalho<br />
de apuração em que juntamos mais de 100 lançamentos<br />
cervejeiros dos últimos meses.<br />
Um grande abraço a todos, ótima leitura e estamos à<br />
disposição: redacao@revistacartapremium.com.br<br />
Equipe <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong><br />
CAPA: a foto principal da capa e<br />
outras em destaque na visita ao<br />
alambique da Companheira foram<br />
cedidas pelo excelente fotógrafo Juarez<br />
Soares. Conheça o trabalho em<br />
www.juarezsoaresfotografia.com<br />
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N<br />
emp<br />
Compan<br />
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In Loco<br />
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In Loco<br />
Por onde<br />
estivemos?<br />
De Jandaia do Sul, no PR, passando por Itupeva em<br />
SP, e indo desvendar os segredos de Salinas, MG,<br />
quase na divisa com a Bahia, conhecemos de perto<br />
três alambiques e a aposta na cachaça como a grande<br />
bebida do momento, além do segredos de como<br />
aproveitar o novo “boom” de apreciação no mercado<br />
nacional e internacional<br />
atanel Bonicontro, engenheiro,<br />
reendedor e diretor da Cachaça<br />
heira (Juarez Soares Fotografia<br />
ww.juarezsoaresfotografia.com)<br />
Trabalho de campo é trabalho de<br />
campo, e só em campo para entender<br />
a importância de apurar in loco algumas<br />
informações.<br />
Passado pouco mais de um ano do<br />
lançamento da nossa primeira <strong>edição</strong>,<br />
a <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> tem intensificado o<br />
“pé na estrada”, não só para conhecer<br />
e apresentar os melhores produtos e<br />
produtores para um País que tem dimensões<br />
continentais, mas também<br />
para elucidar questões importantes<br />
e apontar tendências no mercado de<br />
bebidas especiais no Brasil, indicando<br />
oportunidades importantes para<br />
bares, restaurantes, hotéis e empreendimentos<br />
focados em alimentação<br />
fora do lar, bem como os melhores<br />
produtos para os próprios apreciadores<br />
de bebidas finas, que ainda deconhecem<br />
a maior parte, tamanha a<br />
gama de marcas existentes.<br />
Junho, julho e agosto foram meses de<br />
pegar estrada do Sul à divisa com o<br />
Nordeste, com foco na bebida de patente<br />
nacional que está conquistando<br />
o mundo: a cachaça. E não foram<br />
poucos os bons exemplos que conhecemos<br />
de perto.<br />
Triplamente dourada em 2016, com<br />
medalhas inéditas e importantes<br />
para o mercado brasileiro, a Cachaça<br />
Companheira, de Jandaia do<br />
Sul, no PR, foi, digamos, motivo de<br />
nossa visita com traje de gala.<br />
Terceira melhor bebida brasileira<br />
do gênero segundo o Ranking Cúpula<br />
da Cachaça, um dos mais disputados<br />
do País, e que terá nova<br />
apuração agora em 2018, a Companheira<br />
possui versões que já faturaram<br />
Medalha de Ouro no Concurso<br />
de Degustação às Cegas da Expocachaça,<br />
Medallha de Ouro e Prata<br />
no Spirits Selecion, concorrido concurso<br />
internacional do Mundial de<br />
Bruxelas, entre outras premiações,<br />
a Companheira fez uma pausa nesse<br />
ano nos concursos para inovar e<br />
finalizar seu projeto de um charmoso<br />
e requintado espaço de degustação<br />
no Alambique.<br />
O projeto segue à risca não só as oportunidades<br />
criadas com o turismo rural,<br />
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In Loco<br />
mas também a maior apreciação da cachaça como destilado<br />
superior e de excelência e também a procura cada vez maior<br />
dos profissionais de A&B por informações e conhecer de perto<br />
como é feita a bebida, como podem utilizá-la e as vantagens<br />
em relação a outros produtos.<br />
Amplo, moderno e aconchegante, com um mix variado de<br />
produtos capaz de agradar os mais exigentes apreciadores,<br />
o local une loja, espaço de degustação e também para<br />
workshops. Além disso, de forma agendada, permite a visitação<br />
técnica ao alambique, cujas instalações estão ao<br />
lado, roteiro no qual há a explicação de todo o processo de<br />
produção, desde a moagem da cana até o resultado final,<br />
engarrafamento, armazenagem e envelhecimento.<br />
“Nosso objetivo foi criar um espaço que pudesse enaltecer<br />
e valorizar cada vez mais nosso destilado brasileiro, um<br />
produto que ainda precisa e pode ser muito bem trabalhado<br />
não só pelos produtores, mas também pelos pontos<br />
de venda, de forma a desmistificá-lo e manter esse reposicionamento<br />
da forma que precisa ser entendido hoje:<br />
uma bebida superior. Assim como reconhecemos a tequila<br />
do México, a vodca da Rússia, precisamos quebrar<br />
essa barreira principalmente de forma interna de tratar<br />
a cachaça como bebida inferior. Em outros países<br />
já caminha bem esse reconhecimento e novo momento<br />
da bebida brasileira. Entretanto, mesmo lá<br />
fora, ainda é preciso separar caipirinha e cachaça,<br />
pois há uma confusão do drinque com o destilado<br />
com o qual é produzido e muitos pensam que o<br />
destilado base se chama caipirinha e não cachaça.<br />
Aqui o problema é o preconceito ainda existente<br />
dos consumidores, mas que vem perdendo espaço<br />
com o avanço das bebidas especiais e premiadas,<br />
como é o caso das nossas”, explica Sara de Brito<br />
Bonicontro, diretora executiva.<br />
O espaço pode ser entendido de duas formas.<br />
Por um lado, o institucional serve de vitrine para<br />
apresentar e aproximar a Companheira dos consumidores<br />
finais e profissionais. Por outro, reflete<br />
exatamente a tendência de consagrar a cachaça<br />
de qualidade dentro de um novo patamar, próximo<br />
do que ocorre, por exemplo, com o uísque<br />
ou vinhos finos, apoiando essa cultura da valorização.<br />
“Deveremos ter workshops indicando harmonização,<br />
cursos de mixologia, de degustação,<br />
entre outras atividades. Podemos trazer bartenders,<br />
proprietários de bares, restaurantes, hotéis,<br />
apreciadores, etc.”.<br />
Sara lembra que “adentrou” ao projeto do pai, sr.<br />
Natanael, em 2012 justamente para ‘arrumar a<br />
casa’ e pensar ações e posicionar a cachaça dentro<br />
desse novo patamar. Desde 2005 presente no<br />
mercado, a Companheira tem feito este percurso<br />
de reapresentação da cachaça entre os melhores<br />
destilados mundiais e esse continua sendo o foco<br />
da empresa.”Fizemos um caminho de apresentação<br />
externa e interna e agora estamos refazendo o<br />
caminho, reforçando essa imagem, para depois dar<br />
passos mais além tanto dentro quanto fora do País”.<br />
Um pouco mais do projeto<br />
Paulista do ABC, com sotaque meio salada mista entre<br />
o carioquês (onde morou), paranaense (onde mora<br />
atualmente) e até o paulistanês, a arquiteta Aline<br />
Mantovani foi a responsável por idealizar e transformar<br />
em realidade o projeto do alambique-loja-espaço<br />
de degustação da Companheira.<br />
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In Loco<br />
“Conheci a Raquel, filha do sr. Natanel,<br />
e a família desde quando era<br />
criança e morava no Rio de Janeiro.<br />
O sr. Natanel trabalhava no Rio de<br />
Janeiro e iniciamos amizade que temos<br />
até hoje. Seguimos nossos caminhos<br />
profissionais e anos atrás,<br />
quando eu estava morando em Maringá,<br />
a Raquel me convidou para fazer<br />
uma ‘reforminha’ aqui no alambique.<br />
A loja tinha na época apenas um<br />
30 m2. Fiz até o projeto de reforma,<br />
mas juntos avaliamos que no fundo<br />
seria ideal mesmo demolir e fazer<br />
algo novo, pensando em algo novo,<br />
bem diferenciado. Eu tive então que<br />
naturalmente me inteirar totalmente<br />
sobre o universo da cachaça. A Raquel<br />
já tinha feito alguns eventos no<br />
Rio, no Copacabana Palace e em outros<br />
empreendimentos, sempre destacando<br />
a bebida e a sua qualidade.<br />
Estive presente em um dos eventos,<br />
que teve a presença de um cachacier,<br />
que até me presenteou com um livro.<br />
Foi a partir daí que tive a real noção<br />
desse mercado e do que realmente o<br />
projeto deveria espelhar. Tornei-me<br />
ali também uma apreciadora, entendi<br />
que a’cachaça’ era uma bebida totalmente<br />
diferente da forma com que<br />
era tratada ainda no mercado, não<br />
era a ‘pinga’, era cachaça!”.<br />
Aline lembra que no projeto inicial,<br />
a proposta era que os visitantes não<br />
entrassem na loja, havia tudo sido<br />
pensado como ponto de venda. Mas,<br />
tudo mudou. Quanto mais conheceu<br />
a respeito da bebida e da proposta,<br />
mais entendeu o quanto precisava<br />
promover este contato com todo o<br />
valor agregado que cerca o produto.<br />
“Deixamos de lado essa ideia de apenas<br />
prateleiras simplesmente para<br />
exposição e venda do produto para<br />
criar um ambiente em que o visitante<br />
pudesse realmente adentrar a esse<br />
universo, quase um ambiente de exposição.<br />
É um epaço com charme,<br />
requinte e em que as pessoas podem<br />
sentir o prazer de estar ali e poder degustar<br />
algo diferenciado”.<br />
Em meio à finalização do projeto da<br />
Companheira, Aline já recebeu convte<br />
para criação de outro espaço gastronômico,<br />
comprovando a tendência, dessa<br />
vez para uma cervejaria artesanal.<br />
“Acredito sim que seja uma tendência,<br />
porque cria essa proximidade com o<br />
consumidor e permite a ele provar tudo o<br />
que está agregado a um produto de qualidade.<br />
O ambiente precisa estar realmente alinhado<br />
com a proposta do produto, promovendo reconhecimento<br />
e posicionamento”.<br />
Palavra de empreendedor<br />
Claro que em nossa visita também aproveitamos<br />
para dar uma palavrinha com o<br />
idealizador de tudo, o engenheiro químico<br />
Natanael Bonicontro, feliz com toda a receptividade<br />
e com a realização e consolidação<br />
do seu sonho.<br />
Natanael lembra que tudo nasceu desse<br />
desejo de fazer da cachaça um produto de<br />
dar orgulho, tirando a imagem negativa de<br />
uma bebida de qualidade inferior. “Se antes<br />
a proposta das cachaças era aquele alinhamento<br />
com o artesanal, que precisa sim se<br />
manter na esssência, com a rusticidade, é<br />
preciso deixar de lado a parte negativa da<br />
imagem, aquele barracão velho, cheio de<br />
poeira, com algumas teias de aranha, que<br />
só depõem contra os melhores produtos,<br />
etc. Nossa proposta é justamente a visão<br />
que precisa se ter hoje da cachaça: um produto<br />
elegante, moderno, nobre. Investimos<br />
nesse novo espaço aqui porque vemos a<br />
cachaça dessa forma, tanto que queremos<br />
transformar nosso alambique em um refinado<br />
local turistico. Nós já temos ótima visitação<br />
e queremos ainda mais incrementá-<br />
-la”, pontua. “Todos os clientes que<br />
vieram nos visitar, mesmo antes da<br />
inaguração oficial, fizeram questão de<br />
tirar fotos, selfies, pois se impressio-<br />
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In Loco<br />
Também multipremiada, a Itupeva mostrou à<br />
nossa reportagem alguns de seus segredos<br />
naram com o ambiente que traz sim o rústico, mas aliado<br />
ao requinte, o que ajuda a promover e consolidar a nova<br />
imagem que queremos propagar da cachaça”, completa.<br />
Ele lembra que a cachaça está em processo de mudança de<br />
concepção e de avaliação. “Muita gente não sabe ainda que<br />
existe cachaça muito melhor ou lado a lado com qualquer<br />
outro destilado no mundo. As cachaças que se popularizaram<br />
no Brasil em anos, décadas anteriores, não eram boas,<br />
não tinham valor agregado e não formaram uma boa imagem.<br />
Podemos fazer um paralelo com o vinho nacional, com<br />
a cerveja. Há todos os tipos de versões dessas bebidas, mas<br />
nem todas realmente são boas, têm valor agregado, muitos<br />
optam pelo baixo custo de produção e baixo valor de venda.<br />
E foram essas cachaças que acabaram abrindo o mercado<br />
lá fora, então também precisamos mudar a cultura aqui e<br />
no exterior, pois o gringo ainda vê a cachaça como bebida<br />
para fazer a caipirinha e não para degustar como faz com<br />
outros destilados. Quando conhecem um produto melhor,<br />
uma cachaça superior, eles se surpreendem tanto que não<br />
acham que é a mesma bebida”.<br />
Além dos países que já reconhecem e têm procurado este<br />
destilado excepcional brasileiro, como a Alemanha, China,<br />
EUA, Natanael destaca o crescimento e a ótima receptividade<br />
em Portugal. “Temos feito um trabalho de ‘formiguinha’<br />
por lá e a apreciação tem sido enorme! Nós somos pequenos<br />
então estamos buscando países que possamos atender à<br />
demanda. Por meio de um parceiro, fizemos a degustação<br />
em diversos bares e restaurantes, e estamos começando<br />
a comercializar regularmente. Também estamos caminhando<br />
nas vendas para os EUA”.<br />
Para Natanael, o destilado e o mercado de bebidas<br />
alcoólicas em geral, é uma ótima oportunidade para<br />
bons produtos. “Está no contexto de diversão, comemoração,<br />
apreciação, em um contexto social de<br />
alegria, de encontro. Por isso precisa corresponder<br />
a esta expectativa de brindar bons momentos. E de<br />
todos os destilados no mundo, parece que a cachaça<br />
é o destilado que tem maior oportunidade de crescimento,<br />
de conquista de novos patamares. Tanto que<br />
muitos produtores brasileiros já foram comprados<br />
ou integrados a grupos internacionais. Por outro<br />
outro lado, são estes grupos que acabam virando<br />
um entrave a nós, pequenos produtores, pois eles<br />
têm maior capilaridade de distribuição lá fora, incentivos,<br />
etc. Por exemplo: se nós engarrafássemos<br />
a cachaça em Portugal, pagaríamos 25% a menos de<br />
imposto. Mas quem tem engarrafor em Portugal? Só<br />
os grandes mesmo, que engarrafam em suas filiais<br />
ao redor do mundo”.<br />
Posicionamento dos bares<br />
Outro mudança de cultura que Natanael propõe é no<br />
consumo e no oferecimento em bares e restaurantes,<br />
que ainda adquirem os produtos pensando unicamente<br />
no preço e no quanto podem lucrar. “Alguns proprietários<br />
de bares e restaurantes ainda acreditam que o lucro<br />
está em comprar algo não tão bom por um preço bem<br />
barato e vendê-lo por um preço bem caro. Não vejo por<br />
esse lado. Ele precisa entender que se um cliente provar<br />
aquela bebida e realmente gostar ele vai provar não mais<br />
1, e sim mais 3, 5, até 10 doses, quem sabe optar por<br />
comprar a garrafa! E vai retornar para provar mais. A<br />
margem de lucro se torna muito mais viável. Outra coisa<br />
coisa que é preciso entender é o papel de cada um no<br />
consumo. Quem tem o dinheiro é o consumidor, quem<br />
tem o produto é o produtor. Ele é o ponto de união entre<br />
os dois e não adianta nos tempos de hoje colocar lucros<br />
absurdos intermediando a negociação. E o consumidor<br />
quer e busca produtos melhores. Então por que ele vai<br />
insistir em produtos que o consumidor já sabe que não<br />
tem valor agregado. O mercado quer coisa boa e pagará<br />
o preço de acordo com o que o produto representa. Preço<br />
por preço simplesmente, não se leva vantagem em os<br />
produtos de outros países”, conclui o executivo.<br />
Na questão novidades, a empresa está em vias de lançar<br />
14
In Loco<br />
uma versão mais do que especial, a envelhecida por 12<br />
anos em carvalho . “Será uma linha bem seleta, com<br />
garrafas numeradas, que com certeza vai conquistar<br />
os paladares ainda mais exigentes e consolidar nosso<br />
posicionamento. Uma <strong>edição</strong> limitada, com apenas<br />
1.200 a 1.500 garrafas, com previsão já para 2018”,<br />
antecipa Sara.<br />
Mais informações sobre a Companheira estão no novo site<br />
da empresa: http://cachacacompanheira.com.br/ .<br />
No interior paulista<br />
Medalha Grande Ouro (equivalente a duplo ouro)<br />
na última <strong>edição</strong> do Concurso Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil, a Cachaça Itupeva é produzida pelo<br />
Alambique JP no Sítio Serra do Japi, na própria cidade<br />
homenageada em seu nome, há pouco menos<br />
de 1 hora da capital. Visitamos e conhecemos de perto<br />
o singular alambique que passo a passo quer dar o<br />
salto de se tornar presente em outras regiões do país<br />
e no exterior. Atualmente, o Alambique JP apresenta<br />
uma produção anual de 50 mil litros, com capacidade<br />
de expansão para 200 mil litros ano. A maior<br />
parte das vendas é realizada diretamente aos visitantes<br />
que vão ao empreendimento. “Com 69 anos no<br />
mercado, nossas cachaças tradicionais, JP Branca<br />
e Amarelinha, estão presentes em grande parte dos<br />
bares de Jundiaí, Cabreúva, Itupeva, Salto, etc. Nossa<br />
linha premium é mais recente. Entramos nesse<br />
segmento a apenas 3 anos e nossa produção ainda<br />
é pequena. No entanto, apostamos nesse segmento<br />
pois temos colhido bons frutos. O primeiro foi a premiação<br />
no Mundial de Bruxelas, com a Itupeva Armazenada<br />
em Umburana e mais recente, as quatro<br />
medalhas do concurso estadual, com nossa versão<br />
tradicional e as cachaças Itupeva, nas versões Umburana,<br />
Carvalho 5 Anos e Cristal”, destaca Fernando<br />
Tonoli, Engenheiro Agrônomo, Mestre em Microbiologia<br />
eresponsável técnico pela produção.<br />
Quem visita o local percebe a linha do Alambique JP<br />
é variada. A empresa tem bebidas mistas como Canelinha,<br />
Coquinhho, todos devidamente registrados<br />
e em processo de desenvolvimento de novas embalagens<br />
e rótulos, além de vinhos, tanto de mesa quanto<br />
finos. “A uva que usamos para os vinhos de mesa<br />
é produzida aqui mesmo em nossa propriedade. Já<br />
os vinhos finos são produzidos com uvas trazidas de<br />
Caxias do Sul, no RS”, explica o entrevistado.<br />
Ao fazer um balanço dos últimos cinco anos, Fernando,<br />
que também possui especialização em açúcar e álcool<br />
e assumiu a posição de inovação e a linha de frente dos<br />
produtos da empresa, lembra que o empreendimento tem<br />
aos poucos mudado o foco de venda de modo aacompanhar<br />
um novo posicionamento da cachaça no mercado. “Fazendo<br />
uma linha de tempo, nos últimos cinco anos crescemos<br />
pouco em produção, pois tínhamos o foco de venda na tradicional,<br />
com baixo valor agregado, e sua demanda vem<br />
caindo ano a ano, enquanto que as versões premium têm<br />
sua demanda aumentada cada vez mais. Há um perfil de<br />
transição do cliente que passou a apreciar e procurar as<br />
versões com maior valor agregado. A nossa Umburana, por<br />
exemplo, é comercializada por R$ 40 diretamente no alambique,<br />
enquanto nos pontos de venda pode alcançar R$ 80<br />
a garrafa. Já o litro de nossa tradicional branca pura vendemos<br />
a R$ 10. Se pensarmos em uma precificação de dose<br />
em um bar ou restaurante a R$ 15, R$ 20 a dose, o produto<br />
premium, que é o mais procurado hoje nos bares, se torna<br />
ainda mais atrativo para os empreendimentos, já que uma<br />
garrafa pode proporcionar em média 15 doses”, detalha.<br />
Um pouco de história<br />
O bisavô do produtor adquiriu a propriedade em 1925,<br />
mas o engenho existe desde 1890. No entanto, a fazenda<br />
mudou de cultura e decidiu apostar produção de café, porém<br />
foi acometida pela crise do café em 1929.<br />
Família Tonoli unida: irmãos, pai e avô com sua<br />
linha de cachaças premiadas<br />
15
In Loco<br />
“Meu bisavô tinha um bom capital,<br />
mas a crise trouxe grandes perdas<br />
perdeu imóveis e outros bens para<br />
o banco. A única coisa que realmentese<br />
manteve foi a fazenda. A<br />
crise fez com que meu avô e seus irmãos<br />
buscassem outras formas de<br />
rendimento. Uma antiga olaria foi<br />
reativada, começaram a criar gado<br />
e cultivar outras culturas, como<br />
ameixa e uva. Em 1948 decidiram<br />
por reativar o alambique, que não<br />
parou mais de funcionar desde então,<br />
e no próximo ano completará<br />
70 anos de funcionamento ininterrupto.<br />
Em comemoração, lançaremos<br />
uma versão especialíssima em<br />
2018. Hoje produzimos na faixa de<br />
50 mil litros ano, e ainda ganhamos<br />
no volume e não propriamente<br />
no preço. Nossa ideia é transformar<br />
cada vez mais os produtos em<br />
especiais com valor agregado. No<br />
momento não queremos aumentar<br />
nossa produção, mais qualificar<br />
ainda mais a linha”.<br />
Com as medalhas e premiações conquistadas<br />
nos últimos anos, Fernando<br />
aponta que a intenção é ampliar cada<br />
vez mais a visibilidade da empresa.<br />
Se o bisavô foi um empreendedor,<br />
o avô e também o pai de Fernando<br />
souberam manter o DNA de empreendedorismo.<br />
O pai, formado em Engenharia Agrícola,<br />
foi responsável pela modernização<br />
da estrutura do alambique,<br />
otimizando todo o ciclo produtivo.<br />
“Da minha parte estou voltado agora<br />
ao ciclo qualitativo, tornando ainda<br />
melhores nossos produtos. A nossa<br />
cachaça tem um Q de empreendedorismo,<br />
de tradição, de cientificismo<br />
e de inovação”.<br />
Linha desejada<br />
Com 4 tonéis de 35 mil litros e 5 tonéis<br />
de 5 mil litros, todos de amendoim,<br />
a empresa está cada vez mais<br />
voltada ao armazenamento das suas<br />
cachaças, que ficam de 9 meses a 1<br />
ano armazenadas, ajudando a realçar<br />
ainda mais a qualidade, saboraroma<br />
que já têm.<br />
Para a linha premium, a empresa<br />
vem investindo na aquisição de barris<br />
de carvalho americano e umburana,<br />
todos de primeiro uso.<br />
Entre as novidades, a empresa está<br />
preparando o relançamento de sua<br />
cachaça de marca Japi, que foi a<br />
primeira utilizada. Outra novidade<br />
em desenvolvimento da empresa é<br />
uma linha especial de gim, seguindo<br />
a tendência de nova apreciação dessa<br />
bebida em todo o mundo<br />
Em 2015, a Itupeva empresa exportou<br />
cerca de 5 mil litros para Miami,<br />
com rótulo terceirizado, para<br />
uma empresa que queria justamente<br />
uma linha de produtos apenas<br />
para vender para fora do País.<br />
A Canarinha recebe em seu alambique visitantes<br />
nacionais e internacionais (veja a seguir)<br />
Outra cachaça bem conhecida do<br />
mercado, a Gavena também é produzida<br />
pelo Alambique JP. “Prezamos<br />
pela qualidade eo sensorial da<br />
cachaça. Produzimos uma bebida<br />
realmente suave e marcante, pontos<br />
importantes para o consumidor”,<br />
explica.<br />
A Itupeva pretende expandir as vendas<br />
no próprio local, tornando-se<br />
um ponto turístico ainda mais visitado.<br />
“Queremos construir um empório<br />
ao lado do alambique, aproveitando<br />
também para comercializar<br />
queijos, doces e outros produtos<br />
locais. Teremos um espaço para degustação<br />
e alguns atrativos para a<br />
família, como viveiros com pavões,<br />
marrecos, parquinho, entre outro”,<br />
finaliza.<br />
Saiba mais sobre o Alambique JP e<br />
seus produtos em<br />
http://www.sitioserradojapi.com.<br />
br/alambique/.<br />
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17
In Loco<br />
Visitantes de todo o País e internacionais vão “direto à<br />
fonte” comprar os produtos da Canarinha. Ao centro,<br />
Eilton, responsável pela marca<br />
Qualidade hereditária<br />
De <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> também partimos para Salinas,<br />
Norte de MG, não muito distante da divisa com<br />
a Bahia.<br />
Em sua sua 16a <strong>edição</strong> e referência não só<br />
no Brasil mas como em todo mundo, o Festival<br />
Mundial da Cachaça da cidade, foi um dos<br />
motivos de nossa visita, para ver de perto esssa<br />
ligação tão forte entre tradição, produção e consumo<br />
desse destilado basileiro.<br />
Como a maioria dos alambiques não era tão<br />
próximo da cidade, escolhemos um em especial<br />
para fazer nossa visita, o da cachaça Canarinha.<br />
Seu responsável, o sr. Eilton, provém de uma<br />
família que parece ter nascido sob o propósito<br />
de criar verdadeiras receitas únicas na questão<br />
cachaça e elevar o produto aos melhores destilados<br />
mundiais: a família<br />
Santiago, dos lendários Anísio<br />
e Noé Santiago, que entre rótulos<br />
emblemáticos consagraram<br />
a reconhecida Havana e<br />
a própria Canarinha. Eilton<br />
Santiago Soares é filho de Noé<br />
Santiago, falecido em 2008,<br />
este por sua vez sobrinho de<br />
Anísio Santiago. A Havana é<br />
produzida em Salinas desde<br />
a década de 1940 e por Decreto<br />
Municipal é “Patrimônio<br />
Cultural Imaterial de Salinas”<br />
em razão de sua reconhecida<br />
história, qualidade e notoriedade<br />
no mercado brasileiro e<br />
no exterior.<br />
“Quem conhece a Canarinha<br />
sabe exatamente o que tem<br />
dentro da garrafa. É única<br />
no sabor, no jeito de fazer, na<br />
tradição. Todo ano, por exemplo,<br />
vem um pessoal do Rio e<br />
de Minas com seus garrafões<br />
para levar quase todo meu estoque,<br />
ultimamente tenho até<br />
restringido a venda pois senão<br />
não tenho como atender outros<br />
clientes. Cada um vem e<br />
quer levar 20 litros, assim até<br />
eu fico sem”, brinca o empreendedor.<br />
Seguindo a tradição, mistério<br />
e tudo que cerca a lenda da<br />
cachaça de Salinas, a Canarinha<br />
é bem artesanal, e começa<br />
aos poucos se estruturar<br />
para receber cada vez mais<br />
visitantes ávidos por conhecer<br />
cada detalhe de como se faz<br />
uma bebida especialíssima.<br />
Durante nossa visita, conhecemos<br />
de perto todo a produção, a<br />
rusticidade e a áurea de tradição<br />
no preparo. E tivemos oportunidade<br />
de uma rápida conversa<br />
com um apreciador internacional, o<br />
japonês Go Shukuguchi que trabalha<br />
no Bar Blen Blen Blen <strong>Brazil</strong>ian and<br />
All About Black Music, um gastropub<br />
na capital Tóquio, no Japão. Go<br />
é apreciador do destilado brasileiro e,<br />
claro, no bar não faltam rótulos como<br />
a Seleta, Germana, Maria Izabel,<br />
Claudionor e Leblon, e até as tradicionais<br />
Tatuzinho, Pitu e Velho Barreiro.<br />
“Destilado brasileiro pedem muito por<br />
lá. Não temos produto semelhante no<br />
Japão e sempre que posso venho buscar<br />
direto da fonte. <strong>São</strong> ótimos para<br />
surpreender nos drinques”, destaca.<br />
Eilton, que é presidente da<br />
Apacs (Associação dos Produtores<br />
Artesanais de Cachaça<br />
de Salinas), lembra que a principal<br />
característica da região é<br />
esse jeito singular na produção<br />
da bebida. “Além do processo<br />
que segue uma tradição de produção<br />
as melhores cachaças,<br />
que está no DNA da minha família,<br />
selecionamos bem tudo o<br />
que utilizamos, com cuidados<br />
especiais no plantio e na colheita<br />
da cana. Tudo para que<br />
o resultado final não só supere<br />
mas atenda à expectativa do<br />
que realmente vai ser encontrado<br />
dentro da garrafa”.<br />
A Canarinha completará agora<br />
em 2018 30 anos de mercado,<br />
hoje como uma das mais importantes<br />
marcas da região. Envelhecida<br />
em barris de bálsamo,<br />
outra característica da região, a<br />
Canarinha está entre as 20 melhores<br />
cachaças do Brasil segundo<br />
a segunda <strong>edição</strong> do Ranking<br />
Cúpula da Cachaça, tendo sido<br />
premiada também no ranking<br />
das revistas Vip e Playboy.<br />
Mais detalhes em https://www.facebook.com/cachacacanarinha/<br />
.<br />
18
19
Padrão Cinco Estrelas<br />
Charme em perfil<br />
“Há uma valorização da marca espelhada ao ambiente, pois oferecer um bom<br />
produto e ter serviço de qualidade são elementos básicos”<br />
2016 e comecei a fazer alguns<br />
trabalhos de arquitetura de<br />
interiores, decoração de apartamentos,<br />
casas , escritório,<br />
etc. As coisas simplesmente<br />
foram fluindo espontaneamente.<br />
Hoje trabalhamos<br />
com projetos arquitetônicos<br />
co-merciais e residenciais, interiores<br />
( decoração), urbanismo,<br />
paisagismo e também<br />
administração de obras, entre<br />
outros. Meu último projeto e<br />
administração de obras foi a<br />
loja do Alambique da Cachaça<br />
Companheira, o que, pra<br />
mim, foi um grande privilégio.<br />
Agora estamos no desenvolvimento<br />
de um novo projeto,<br />
um brewpub, onde além<br />
de vender a cerveja também<br />
se produz artesanalmente.<br />
Responsável pelo projeto do requintado<br />
espaço de degustação e loja do<br />
Alambique Companheira, a arquiteta<br />
Aline Mantovani traz dicas importantes<br />
de como criar ambientes que proporcioname<br />
prazer ao olhar e paladar.<br />
Acompanhe a seguir um entrevista<br />
completa<br />
<strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong>: Poderia comentar um<br />
pouco sobre sua formação profissional?<br />
Arquiteta Aline Mantovani: Formeime<br />
na Unicesumar em Maringá, em<br />
2011, realizei em Florianópolis no<br />
IPOG o MBA Gerenciamento de Ob-<br />
ras, Qualidade & Desempenho da<br />
Construção. Mudei então para o Rio<br />
de Janeiro no ano de 2013, onde trabalhei<br />
com a Projetos de Parques<br />
Urbanos/Fluviais durante três anos<br />
para o Governo do Estado. Neste<br />
período tive a oportunidade de fazer<br />
alguns cursos que foram muito importantes<br />
para mim, tais como: Projetos<br />
Paisagísticos, Parques Urbanos, MS<br />
Project (Programa de Gestão de Projetos).<br />
A Aline Mantovani Arquitetura<br />
surgiu naturalmente, sinceramente<br />
não foi nada planejado, voltei para<br />
a minha cidade, Maringá, no ano de<br />
C.P.: Poderia nos detalhar<br />
o projeto do Alambique Loja<br />
Companheira? Como foi o<br />
contato, qual o desafio proposto<br />
e o ponto de partida?<br />
Arquiterta Aline Mantovani:<br />
O objetivo era dar uma sofisticação<br />
no ambiente, mas<br />
sem perder a rusticidade, um<br />
ambiente despojado e ao mesmo<br />
tempo sofisticado. Muita<br />
gente adora o estilo rústico,<br />
mas não sabe que é possível<br />
introduzi-lo em uma casa de<br />
estilo moderno de forma har-<br />
20
Arquiteta Aline Mantovani<br />
21
Padrão Cinco Estrelas<br />
moniosa. Na verdade, a união do rústico e do moderno<br />
é uma das combinações mais bonitas, interessantes e<br />
originais em decoração. Tem-se ao mesmo tempo o aconchego<br />
e a intimidade do estilo rústico e a sofisticação do<br />
estilo moderno. Como por exemplo, as prateleiras de madeira<br />
contrastando harmoniosamente com a cerâmica em<br />
alto relevo, um dos elementos mais usados atualmente<br />
na decoração moderna. Além disso, a fita de led inclusa,<br />
também muito usada na arquitetura de requinte, ressaltou<br />
ainda mais as cores das bebidas.<br />
Temos também como exemplo o piso porcelanato cimentício,<br />
na área externa contrastando com os bancos produzidos<br />
através dos barris de carvalho, e com a própria<br />
madeira do pergolado, entre outros exemplos.<br />
Não podemos esquecer de citar nossa aposta no revestimento<br />
que simula o antigo “tijolinho”, muito utilizado<br />
antigamente, e que agora voltou com força total e<br />
está entre as maiores tendências no mundo inteiro, e<br />
que nos surpreendeu sobre como é fácil torná-lo harmônico<br />
com os mais variados tipos de revestimentos.<br />
Outro elemento que dá um toque maravilhoso de requinte<br />
é a luminária, confeccionada com as próprias<br />
garrafas do alambique, fixadas em uma chapa metálica,<br />
e usadas soquetes pequeninos e lâmpadas G9 de<br />
última geração para que alcançássemos o objetivo desejado.<br />
Essas misturas de detalhes rústicos e modernos<br />
incorpora o melhor dos dois estilos: o praticidade<br />
e conforto do segundo e o aconchego<br />
e intimidade do primeiro.<br />
Outra forma de trazer aspecto<br />
mais rústico é a utilização de<br />
uma iluminação mais indireta,<br />
dramática e pontual, com cores<br />
mais quentes e marcando determinados<br />
acabamentos, neste<br />
caso a cerâmica na cor branca<br />
com efeito 3D aplicada ao fundo<br />
das prateleiras de madeira onde<br />
abrigam as garrafas das bebidas,<br />
realçando ainda mais as diversas<br />
cores dos produtos.<br />
Outra intenção que o cliente<br />
tinha era de expor seus diversos<br />
prêmios e produtos transmitindo<br />
aos consumidores maiores detalhes<br />
e informações sobre o mundo<br />
do alambique. Sendo assim, surgiu<br />
a ideia de fazermos uma espécie<br />
de mural com um porcelanato<br />
retificado com aspecto de pedra<br />
iluminada por uma fita de led expondo<br />
seus principais prêmios, e<br />
ao redor deste uma grande área<br />
de vegetação, dando um charme a<br />
mais a essa exposição. Para expor-<br />
22
Padrão Cinco Estrelas<br />
mos os produtos e suas características,<br />
foram idealizadas três vitrines,<br />
uma exibindo as cachaças, outra os<br />
licores e por último os diversos kits<br />
de presentes. A intenção foi deixar<br />
a área externa agradável para que<br />
o cliente possa ver os produtos com<br />
calma, entender suas características,<br />
degustá-los e sentir-se a vontade na<br />
área de estar onde encontram-se os<br />
bancos, pergolado e trepadeiras que<br />
irão abraçar o ambiente.<br />
A respeito da fachada a idealizamos<br />
com linhas retas que remetem<br />
a simplicidade e objetividade<br />
do conceito do projeto. As linhas<br />
retas nos permitem uma ousadia<br />
maior quanto a harmonia entre os<br />
elementos da construção e elementos<br />
pontuais decorativos e acabamentos.<br />
Como podemos analisar<br />
na figura a seguir, mesclamos as<br />
linhas retas da arquitetura contemporânea<br />
, com a rusticidade da madeira<br />
do pergolado, o revestimento<br />
de tijolinhos, o metálico na cor preta,<br />
a vegetação do jardim vertical e<br />
o letreiro conforme a logomarca do<br />
alambique.<br />
Acredito que a poluição visual não<br />
chega a um projeto bem estudado e<br />
um traço mais simples e reto em sua<br />
conceituação. Além de colaborar<br />
na setorização dos ambientes, como<br />
aconteceu nesta obra: à esquerda<br />
encontra-se a área externa de estar,<br />
onde os visitantes podem através das<br />
vitrines conhecer e escolherem seu<br />
produto, podem visualizar o menu,<br />
degustar as bebidas, ter um bate-papo<br />
acomodado nos bancos, e à direita<br />
a área interna voltada para a funcionalidade<br />
do ambiente, acomodar os<br />
prêmios as bebidas, montagem dos<br />
kits e embalagens.<br />
C. P.: Por ser um ambiente também<br />
gastronômico, além de loja, quais os<br />
cuidados principais que nortearam<br />
seu trabalho? Qual o prazo total de<br />
execução até a entrega?<br />
Arquiteta Aline Mantovani: Na<br />
verdade, por enquanto ainda não é<br />
um espaço gastronômico, os proprietários<br />
estão estudando a<br />
possibilidade de eventualmente<br />
realizarem festival<br />
de food truck. Quanto<br />
a isso temos muito espaço<br />
disponível. Quanto<br />
aos prazos, a princípio<br />
a ideia era apenas reformar<br />
o espaço existente,<br />
que além de deteriorado<br />
estava pequeno para o<br />
atendimento e exposição<br />
dos produtos, que vem<br />
crescendo cada vez mais.<br />
Conforme nossas análises,<br />
constatamos que a estrutura<br />
não suportaria as<br />
modificações necessárias.<br />
Então começamos um<br />
novo estudo, prevendo a<br />
demolição do espaço antigo<br />
e a construção do novo,<br />
mas sem perder as raízes.<br />
A definição do projeto<br />
durou em cerca 2 meses,<br />
e a obra cerca de 4 meses.<br />
Foi um processo rápido ao<br />
meu ver diante da complexidade<br />
de alguns detalhes.<br />
C. P.: É um tipo de projeto<br />
ao qual já feito antes,<br />
seguiu alguma inspiração,<br />
ou realmente foi totalmente<br />
personalizado e<br />
criado por vocês?<br />
Arquiteta Aline Mantovani:<br />
Não, nunca tinha<br />
feito nada parecido, e também<br />
nunca vi nada parecido.<br />
O que aconteceu foi<br />
captar as necessidades do<br />
cliente, tornar o espaço<br />
funcional de acordo com<br />
suas precisões. As combinações<br />
dos revestimentos<br />
me inspirei bastante<br />
23
Padrão Cinco Estrelas<br />
no que tenho visto nos eventos de<br />
decoração que acontecem pelo País,<br />
inclusive na Casa Cor Rio 2016 foi<br />
bastante usado essa combinação: tijolinho,<br />
ferro preto torcido e madeira.<br />
As inspirações que tive e posso citar<br />
é a respeito da luminária principal e<br />
o banco feito do barril da cachaça. A<br />
luminária principal trata-se de uma<br />
luminária pendente, produzida com<br />
70 garrafas da própria cachaça, tive<br />
como inspiração um bar no bairro do<br />
Leblon no Rio de Janeiro chamado<br />
Stuzzi, que possui algumas garrafas<br />
com iluminação fixada no teto.<br />
Como queríamos desenvolver algo<br />
com maior requinte, foi feito uma<br />
chapa metálica fixada à laje, e nela<br />
as garrafas foram instaladas de forma<br />
uniforme. O fundo foi cortado para a<br />
circulação de ar, a lâmpada usada<br />
foi a G9 para ficar uma iluminação<br />
discreta, por serem pequeninas, e os<br />
soquetes foram presos por uma rolha,<br />
para dar sustentação. Foi um trabalho<br />
realmente minucioso. Mas graças a<br />
competência de nossos profissionais<br />
foi um sucesso!<br />
Os bancos feitos de através do barril da cachaça foi uma<br />
imagem semelhante que encontrei na internet, porém<br />
não me lembro a fonte, e a partir disso fomos conversando<br />
e testando com o marceneiro para chegarmos a<br />
um modelo ideal, pois é bem complexo trabalhar com<br />
esses barris, dependendo da forma que é cortado ele se<br />
desmancha por inteiro, foi um trabalho também muito<br />
bem feito.<br />
C.P.: Em sua visão, como especialista em ambientação<br />
e design, qual a importância de um alambique, de uma<br />
cervejaria ou vinícola investirem e apostarem em projetos<br />
como esse?<br />
Arquiteta Aline Mntovani: Com certeza há uma valorização<br />
da marca espelhada ao ambiente, pois oferecer um<br />
bom produto e ter serviço de qualidade são elementos<br />
básicos de um ambiente ligado a este ramo e não um diferencial.<br />
Aqueles estabelecimentos que oferecem somente<br />
isso aos seus clientes dificilmente se destacam no concorrido<br />
mercado de bebidas. A arquitetura, ao criar uma<br />
ambientação diferenciada com certeza ajuda o estabelecimento<br />
se destacar e atrair a clientela. A iluminação é um<br />
dos fatores importantes para tornar o ambiente aconchegante<br />
a iluminação com tons quentes (amarelo, laranja,<br />
vermelho), são muito indicadas para a conquista dos clientes.<br />
Isso porque esse tipo de iluminação proporciona<br />
excitação e sensação de alegria, encantando a clientela<br />
e fazendo com que ela permaneça mais tempo no local.<br />
24
Padrão Cinco Estrelas<br />
Clientes satisfeitos tendem a convidar<br />
outros conhecidos para poderem desfrutar<br />
da mesma experiência agradável<br />
que tiveram naquele ambiente. A decoração<br />
diferenciada é outro fator essencial,<br />
devemos sempre caminhar para<br />
o inusitado, inusitado não precisa ser<br />
algo revolucionário, são detalhes que<br />
fazem toda a diferença, como objetos<br />
personalizados, mobiliário confortável,<br />
e principalmente muita criatividade.<br />
Isso é o que faz as pessoas se encantarem,<br />
fazerem retratos, postarem nas<br />
redes sociais, divulgando o estabelecimento<br />
de forma gratuita, isso não é o<br />
máximo? Nos dias de hoje, na minha<br />
opinião, essa é uma das melhores formas<br />
de atrair os clientes. Os clientes,<br />
antes mesmo de irem ao local, já idealizam<br />
o seu espaço e se a realidade não<br />
for ao encontro com o esperado há uma<br />
quebra de confiança e a volta desse cliente<br />
ao estabelecimento não ocorrerá.<br />
C.P.: Então houve uma aposta nas<br />
cores também para identificação com<br />
logomarca e de objetos de complementação<br />
e de interior para alusão<br />
ao produto, como no caso de móveis<br />
e luminárias?<br />
Arquiteta Aline Mantovani: Sim,<br />
com certeza. Além de utilizarmos bastante<br />
a madeira, que remete às cores<br />
dos barris, as garrafas da própria<br />
cachaça que foi utilizada para fabricação<br />
da luminária, e barris de carvalho<br />
para fabricação dos moveis são<br />
exemplos disso. Foi usado também o<br />
letreiro localizado no jardim vertical<br />
da fachada, e também no portal colocamos<br />
um vidro com a estampa do<br />
brasão da cachaça.<br />
C.P.: Também em sua visão de especialista,<br />
como o ambiente interfere na<br />
atração ao consumidor? O aconchego<br />
oferecido, o requinte, etc. podem ser<br />
traduzidos no “sentir-se” bem e inspirar<br />
o consumo?<br />
Arquiteta Aline Mantovani: Sim,<br />
com certeza. O objetivo é que o cliente<br />
se sinta no universo da bebida.<br />
Por isso a criação de um ambiente<br />
quase que cenográfico, desenvolvendo<br />
móveis e objetos de decoração<br />
para encantar e atrair o cliente,<br />
diferentemente de lugares frios,<br />
cheios de prateleiras e sem conceitos,<br />
focados apenas em vender os<br />
produtos. A grande intenção é que<br />
os visitantes se sintam à vontade,<br />
se encantem pela história e essência<br />
da bebida, crie amizades, e adquira<br />
informações sobre a cachaça. Isso<br />
traz a sensação de entrar realmente<br />
neste mundo.<br />
C.P.: Na área de bebidas usamos<br />
muito o termo “harmonização” quando<br />
uma rótulo realmente complementa<br />
um determinado petisco ou<br />
prato. Podemos usar a acepção de<br />
harmonização também para<br />
um produto e loja que o comercializa<br />
ou ambiente em que<br />
ele está sendo degustado?<br />
Arquiteta Aline Mantovani:<br />
Harmonizar, nada mais é que<br />
a arte de combinar, é testar,<br />
combinando os sabores dos<br />
alimentos com as características<br />
das bebidas, buscando a<br />
parceria ideal para que essa<br />
seja uma experiência que inspire<br />
e agrade nossos sentidos.<br />
Na arquitetura acredito<br />
que também podemos usar<br />
esse termo na questão da<br />
harmonização dos diversos<br />
revestimentos utilizados, com<br />
texturas diferentes, com iluminações<br />
empregadas de formas<br />
inusitadas, combinando<br />
com a vegetação, pedras,<br />
gesso, entre outros elementos<br />
para que possamos obter um<br />
resultado final ideal.<br />
25
Padrão Cinco Estrelas<br />
C.P.: Poderia comentar a respeito do<br />
proejto desse brewpub em que está<br />
trabalhando agora, mesmo sem indicar<br />
a cervejaria? O Alambique Loja<br />
Companheira pode ajudar na inspiração<br />
desse novo desafio?<br />
Arquiteta Aline Mantovani: A cervejaria<br />
já está em construção. Infelizmente<br />
não participei deste projeto<br />
desde o início, os sócios proprietários<br />
contrataram outros profissionais<br />
e não estavam conseguindo<br />
chegar em uma fachada que agradasse<br />
a todos. Entrei apenas no estudo<br />
de fachada, e particularmente<br />
adorei o resultado. Sobre o projeto<br />
do alambique ter sido uma inspiração,<br />
acho que são propostas totalmente<br />
distintas. A cervejaria que<br />
seria mais um “brew pub”, pois irão<br />
também fabricar sua própria cerveja,<br />
pede uma decoração mais industrial,<br />
com materiais e texturas<br />
diferentes. O que eu posso dizer de<br />
semelhança entre os dois, é a ideia<br />
de projetar algo que venha atrair<br />
o público, através de um produto<br />
artesanal de qualidade, onde as<br />
pessoas irão se reunir para ter novas<br />
experiencias e principalmente<br />
celebrar a vida, me alegra muito.<br />
C.P. Poderia relacionar de cinco a dez<br />
dicas importantes, como um checklist,<br />
para que bares, restaurantes,<br />
bistrôs, alambiques, vinícolas e brewpubs<br />
que estão passando por reforma<br />
ou com projeto iniciado de cosntrução<br />
não esqueçam e tenham melhores resultados?<br />
Arquiteta Aline Mantovani:<br />
- No espaço dos clientes deve-se pensar<br />
nas crianças, idosos e deficientes<br />
físicos. Atualmente há leis e normas<br />
que devem ser seguidas em relação à<br />
isso (Norma Técnica NBR 9050).<br />
- Outro assunto importante é a<br />
escolha correta dos revestimentos<br />
dos pisos para segurança dos<br />
clientes, evitando pisos escorregadios<br />
especialmente nas rampas<br />
e escadas. Atenção também<br />
na escolha dos revestimentos de<br />
parede e teto para minimizar os<br />
ruídos inconvenientes.<br />
- Outro itens importantes são a ventilação,<br />
circulação de clientes e funcionários,<br />
cuidados com a visão que<br />
cada cliente terá tanto da área externa<br />
como da área interna. Ressaltando<br />
que ambientes mais sofisticados tem<br />
mais espaço entre as mesas.<br />
- Em relação a bares e restaurantes,<br />
se o objetivo é que o cliente<br />
permaneça muito tempo no recinto,<br />
atenção especial aos assentos<br />
e mesas, devem ser ergonômicos e<br />
aconchegantes.<br />
- A iluminação deve ser de prefe-rência<br />
mais difusa, que se espa-lha e não<br />
provoca sombras fortes, tornando assimo<br />
ambiente mais aconchegante.<br />
No que diz respeito à restaurantes, os<br />
pratos devem ser bem iluminados, e<br />
a iluminação que altera a cor dos alimentos<br />
deve ser evitada.<br />
- O ambiente deve ter decoração<br />
que chame a atenção,<br />
com detalhes que façam o<br />
cliente ter curiosidade em<br />
vê-los e se sinta cativado,<br />
para que além de indicar<br />
o estabelecimento torne-se<br />
um cliente frequente.<br />
C.P. É apreciadora de bebidas<br />
finas? Poderia citar um ou<br />
mais rótulos de cerveja artesanal,<br />
vinho ou cachaça fina<br />
que conheceu recentemente e<br />
recomenda?<br />
Arquiteta Aline Mantovani:<br />
Sim, acho fascinante<br />
e contagiante esse<br />
mundo! Quanto a cerveja<br />
artesanal sou declaradamente<br />
apaixonada<br />
pela belga Leffe Blond e<br />
Franziskaner uma cerveja<br />
de Trigo Alemã. Vi-nho<br />
o que eu posso dizer são<br />
minhas uvas prediletas:<br />
Malbec, Syrah e Pinot<br />
Noir. E cachaça, sou também<br />
declaradamente apaixonada<br />
pela Imburana da<br />
Companheira e gosto muito<br />
também da Claudionor.<br />
CONTATOS: https://pt-br.facebook.com/alinemantovaniarquitetura/,<br />
alinemantovaniarquitetura@<br />
gmail.com, (44) 99818-1250,<br />
26
27
<strong>Carta</strong> de apresentação<br />
Além da visita à Canarinha, nestes útimos meses conhecemos e conversamos com<br />
destaques especiais, de rótulos premiadíssimos a produtos inovadores<br />
Estande da Conffraria no Festival Mundial da<br />
Cachaça de Salinas<br />
Cachaça Sabinosa<br />
Salinas, MG<br />
Em nossa visita ao maior festival de<br />
cachaça do País, o festival de Salinas,<br />
fomos muito bem recepcionados no<br />
estande da Sabinosa, cujo produtor<br />
tem diversas outras marcas registradas<br />
como a Brinco de Ouro.<br />
“Temos cachaças, como a Sabinosa<br />
Ouro com até 25 anos de envelhecimento<br />
em bálsamo, ou ainda a<br />
Brinco de Ouro, com armazenamento<br />
por 8 anos. Atualmente comercializamos<br />
para todo o Brasil e é só nos<br />
fazer os pedidos para receber. Até<br />
chegamos a exportar, graças à qualidade<br />
excepcional de nossos produtos,<br />
mas nosso foco tem sido mesmo<br />
o mercado interno, já que o custo<br />
para vender á fora é muito alto”, diz<br />
Sabino Pinto. O nome de sua cachaça<br />
mais famosa é uma homenagem<br />
ao próprio produtor.<br />
Na linha da empresa também estão<br />
cachaças envelhecidas em Jequitibá.<br />
A versão em Sabinosa Bálsamo, tradicional<br />
madeira usada em Salinas, é<br />
o destaque, com 40% de teor alcoólico<br />
e muito aromática.<br />
“Na verdade, nossa linha é realmente<br />
bem variada, justamente para atender<br />
a todos os gostos”, finaliza o produtor.<br />
Mais informações da Sabinosa podem<br />
ser obtidas diretamente pelo telefone:<br />
(38) 3841-1589.<br />
Cachaça Sabiá<br />
Salinas, MG<br />
“Não consigo precisar se<br />
foi em 1929, 1930 ou até<br />
1931, mas foi justamente<br />
nessa época que meu<br />
avô começou produzir a<br />
Sabiá. Entretanto, como<br />
as vendas naquele época<br />
estavam muito difíceis<br />
ele parou a produção em<br />
1951. Foi nessa época que<br />
meu pai e meus tios assumiram<br />
a produção até os<br />
anos de 1970. Com a subida<br />
dos impostos, eles<br />
também decidiram parar.<br />
Foi na década de 1990 que<br />
eu retomei a Sabiá, reativando<br />
também o nome. O<br />
que mudou foi apenas o<br />
rótulo, claro, passou por<br />
uma modernização, na<br />
verdade dei só uma ‘penteada<br />
no rótulo’”, comenta<br />
Aldeir Xavier, produtor<br />
hoje à frente dos negócios.<br />
A Flor de Salinas é outra<br />
cachaça da linha do produtor.<br />
Enquanto a Sabiá<br />
está disponível também<br />
em versões no Bálsamo e<br />
a Flor de Salinas tem versões<br />
envelhecidas tanto no<br />
Bálsamo quanto na Umburana.<br />
A Sabiá é uma extra<br />
premium envelhecida por<br />
10 anos. Já a Flor de Salinas<br />
passa por seis anos<br />
de envelhecimento, três em<br />
cada madeira. “A Sabiá,<br />
por ter maior valor agre-<br />
28
gado, é bem consumida nas capitais,<br />
mais elitizada, enquanto a Flor de Salinas<br />
é uma linha mais acessível. Estamos<br />
incrementando cada vez mais<br />
nossa estrutura no alambique para<br />
virar um ponto turístico e de recepção<br />
aos visitantes nacionais e internacionais”.<br />
Mais informações e pedidos: (38) 9946-<br />
1044 - cachacasabia@hotmail.com<br />
Conffraria<br />
“A Conffraria é um projeto de dois<br />
anos onde iniciamos com o objetivo<br />
de trazer um produto novo para o<br />
mercado, em especial cachaça com<br />
misturas de sabor diferenciado, ou<br />
seja uma bebida mista para atender e<br />
muito bem o público jovem, que carece<br />
e tem grande apreço por este tipo<br />
de produto. Inicialmente começamos<br />
com a versão de canela, e em salinas<br />
lançamos a versão de banana. Outra<br />
novidade que reservamos a este festival<br />
foi o anúncio da nossa fábrica<br />
na cidade, para onde traremos toda<br />
a produção. Atualmente produzimos<br />
no Sul de Minas e engarrafamos em<br />
Brasília”, detalha Renato Abreu, diretor<br />
executivo.<br />
A mudança permitirá à empresa ampliar<br />
não só a produção,<br />
mas como estrategia também<br />
ampliar sua distribuição<br />
para todas as outras<br />
regiões do Brasil. “Nossos<br />
produtos estão presentes<br />
por enquanto mais<br />
em mercados de Brasília<br />
e Goiânia. Temos mais de<br />
50 distribuidores na região<br />
distribuindo o produto,<br />
que é uma bebida fina,<br />
sempre voltada mais às<br />
classes A&B, com embalagem<br />
diferenciada e com<br />
excelente valor agregado. A<br />
fábrica será totalmente automatizada,<br />
com produção<br />
bem maior, de 1.000 garrafas/hora”.<br />
Detalhes sobre a linha da<br />
empresa em: https://www.<br />
facebook.com/bebaconffraria/<br />
Cervejaria Kremer<br />
Morungaba, SP<br />
Químico de formação e<br />
mestre cervejeiro por opção,<br />
João Leite está a fren-<br />
29
te da cervejaria Kremer, que<br />
vem se tornando uma referência<br />
em cervejas e chopes<br />
especiais.<br />
O executivo trouxe para ela<br />
todo o know-how de uma<br />
grande cervejaria na qual<br />
trabalhou durante muitos<br />
anos. “Quando criamos a<br />
cervejaria, aproveitamos esse<br />
know-how de contato e distribuição,<br />
e de faze produtos de<br />
excelente aceitação no mercado,<br />
sempre com feed back<br />
próximo do consumidor”.<br />
O nome da cervejaria é em<br />
homenagem a Henrique Kremer,<br />
fundador da Cervejaria<br />
Bohemia, ao qual se atribui<br />
ter produzido a primeira cerveja<br />
do Brasil. “A criação da<br />
nossa cevejaria ocorreu em<br />
paralelo ao renascimento cervejeiro<br />
no País, então acompanhamos<br />
de perto e temos<br />
essa inovação no DNA. Lançamos<br />
primeiro uma versão<br />
de chope artesanal, depois<br />
mais 4 versões especiais do<br />
chope e depois desenvolvemos a linha<br />
de cervejas. Temos também na linha<br />
o ‘chope de vinho’, muito apreciado<br />
nas regiões Sul e Sudeste”, destaca o<br />
executivo.<br />
Ela lembra que que o jovem tem uma<br />
outra concepção tanto de cerveja<br />
quanto de chope. “É toda uma nova<br />
cultura onde ou você acompanha<br />
ou simplesmente não tem reconhecimento<br />
como produto para essa geração.<br />
Na Europa há tradição forte é<br />
do chope, enquanto no Brasil temos<br />
a tradição da cerveja. Isto porque o<br />
chope no País décadas atrás era algo<br />
elitizado. Choperias estavam disponiveis<br />
apenas em bares, muito pouco<br />
vendidas para consumidor final. Hoje<br />
você comercializa tanto direto pro<br />
consumidor final quanto para o bar<br />
vender o chope em growlers para esse<br />
consumidor final degustar em casa.<br />
Nós também entregamos na forma de<br />
delivery para consumidor final, mesmo<br />
um barril apenas de 15, 25, de 50<br />
l, não importa o tamanho do pedido”.<br />
Os chopes da empresa por exemplo<br />
são os mesmos oferecidos na famosa<br />
Cervejaria Munique, em <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>,<br />
e também da barbearia Corleone.<br />
Mais informações em http://www.<br />
kremercervejaria.com.br e também<br />
na página da empresa no facebook:<br />
https://www.facebook.com/kremercervejaria/<br />
.<br />
Visita cultural<br />
Salinas está bem ao Norte de Minas,<br />
praticamente na divisa com a Bahia,<br />
distante dos grandes centros consumidores<br />
e das grandes capitais... E<br />
é esse um dos seus encantos, uma<br />
típica cidade do interior onde todos<br />
têm muito orgulho de um produto<br />
local que encanta o mundo, a cachaça,<br />
e que também exporta carisma,<br />
receptividade e a essência de<br />
um produto qe realmente só poderia<br />
ser brasileiro.<br />
Em nossa visita tivemos por anfitrião<br />
Edilson Jardim Viana, sócio-<br />
30
-proprietário da Cachaça Premissa,<br />
uma das excelentes cachaças premiadas<br />
na região, docente do Professor<br />
no Instituto Federal do Norte<br />
de Minas, Campus Salinas, primeira<br />
instituição de ensino superior<br />
do País a lançar o curso Superior<br />
de Tecnologia em Produção de Cachaça.<br />
“<strong>São</strong> cerca de 70 produtores<br />
em Salinas e região, e a asssociação<br />
local, (Associação dos Produtores<br />
de Cachaça de Salinas) tem feito<br />
um excelente trabalho nos últimos<br />
anos inclusive de ‘certificado de<br />
procedência’, um verdadeiro ‘selo<br />
de origem’ origem, buscando, como<br />
ocorre na área dos vinhos, trazer<br />
ainda mais reconhecimento para a<br />
bebdia produzida aqui na região e<br />
desejada e já apreciada em todo o<br />
mundo”.<br />
A Premissa, por exemplo, é uma das<br />
cachaças da região que une justamente<br />
essa tradição de Salinas ao<br />
conhecimento técnico, pois provém<br />
de um longo trabalho de estudo do<br />
proprietário. “A qualidade de nossa<br />
cachaça não é do acaso, ele é resultado<br />
de muito estudo, apuração, de<br />
buscar realmente um produto de excelência,<br />
similar aos melhores destilados<br />
mundiais”.<br />
Chamou bastante a atenção em Salinas<br />
o fato das lojas-boutique - se<br />
assim podemos chamar - de cachaça<br />
e produtos locais. Mais uma vez<br />
a Premissa é um exemplo. Na loja<br />
da empresa, além de cervejas artesanais<br />
e da linha de produtos da<br />
Premissa e de parceiros, pudemos<br />
notar novamente a preocupação em<br />
espelhar uma nova imagem para a<br />
cachaça, mantendo sua essência<br />
rústica, sim, mas transmitindo a<br />
valorização que esse produto precisar<br />
ter para se consolidar como<br />
bebida superior.<br />
A produção na região de Salinas<br />
gira em torno de 5 milhões de litros<br />
por ano, mas não se engane,<br />
praticamente é inteiramente escoada,<br />
seja pelas vendas internas<br />
seja externas.<br />
A fim de transmitir, incentivar<br />
e pontuar toda<br />
essa nova cultura relacionada<br />
ao mundo da<br />
cachaça, há pouco mais<br />
de 6 anos Salinas oferece<br />
aos visitantes o Museu<br />
da Cachaça, que apesar<br />
e ter passado um tempo<br />
fechado, está novamente<br />
de portas abertas para<br />
recepcionar pessoas de<br />
todo o mundo. A iniciativa<br />
surgiu de uma parceria<br />
entre o Governo do<br />
Estado e a Prefeitura de<br />
Salinas, com apoio da<br />
Apacs. E claro, não deixamos<br />
de visitar o Museu,<br />
cuja estrutura permite<br />
percorrer a história<br />
da produção da bebida<br />
em Salinas e por todo o<br />
Brasil, indicar características<br />
da região, mostrar<br />
equipamentos antigos<br />
e trazer a opinião do<br />
mercado sobre o destilado<br />
de patente brasileira.<br />
Um dos grandes destaques<br />
é a espécie de um<br />
painel-prateleira de 9 metros<br />
de altura, com 1.750<br />
garrafas de cachaça produzidas<br />
na cidade mineira.<br />
O espaço também<br />
dispõe de cozinha, restaurante<br />
e estrutura para realização<br />
de negócios, além<br />
de shows e eventos.<br />
No final da visita, os visitantes<br />
podem passar por<br />
uma experiência sensorial<br />
e, calro, também adquirir<br />
os produtos. Vale muito<br />
à pena a visita! Confira<br />
nossos cliques exclusivos<br />
a seguir.<br />
31
32
33
Gran Première<br />
Du monde, del mundo,<br />
of the world<br />
Para incrementar as melhores cartas, uma lista de vinícolas<br />
brasileiras premiadas na França, no Chile e na Inglaterra<br />
Sempre repetimos e reiteramos, pois<br />
contra fatos não há argumentos: as<br />
bebidas brasileiras de qualidade concorrem<br />
sim com os melhores rótulos<br />
reconhecidos e produzidos nas principais<br />
regiões mundiais.<br />
Em meio a mais de 200 concorrentes,<br />
duas vinícolas nacionais conquistaram<br />
mais duas medalhas de<br />
ouro para o Brasil. Foi no Concurso<br />
Muscats du Monde, competição anual<br />
francesa, em sua 17 a <strong>edição</strong> no país europeu. A<br />
escolha dos rótulos vencedores foi feita por 55 juízes<br />
especialistas, de diferentes países, sendo metade<br />
deles franceses.<br />
Comemorando sua medalha dourada pelo segundo<br />
ano consecutivo, a Valduga teve mais uma vez o seu<br />
Casa Valduga RSV Moscatel no topo das avaliações.<br />
Refrescante e agradável, com um intenso aroma floral,<br />
esse rótulo premium é elaborado a partir de excelentes<br />
safras e maturado em caves subterrâneas.<br />
Apresenta perlage fino e duradouro. As uvas foram<br />
34
35
Gran Première<br />
cuidadosamente selecionadas através<br />
de colheita manual. Obtido das uvas<br />
Moscato Giallo, selecionadas manualmente,<br />
harmoniza muito bem com torta<br />
de limão, salada de frutas, sorvete e<br />
fondue de chocolate com frutas.<br />
A outra medalhista foi a Vinícola Peterlongo,<br />
com Ouro para o seu Peterlongo<br />
Presence Branco Moscatel.<br />
O rótulo recebeu também medalhas<br />
em diversos outros concursos, como<br />
o Vinus 2016 e o La Mujer Elige 2016.<br />
Límpido, com bom perlage e cremosidade<br />
ao paladar, tem acidez equilibrada<br />
e boa persistência. É elaborado<br />
pelo processo tipo Asti, com leveduras<br />
selecionadas e com controle de<br />
fermentação.<br />
Premiados no Chile!<br />
Considerada uma das mais importantes<br />
premiações do Chile e da<br />
América Latina e que já ocorre há 22<br />
anos, o Catad’Or Wine Awards elegeu<br />
também os melhores espumantes das<br />
Américas, avaliando rótulos de países<br />
como Brasil, Chile, Argentina, Uruguai,<br />
Peru, Bolívia, México, Canadá e<br />
Estados Unidos.<br />
Mais uma vez a Valduga esteve entre<br />
os destaques, conquistando duas Medalhas<br />
de Ouro: com o Casa Valduga<br />
130 Brut e com o Casa Valduga Gran<br />
Extra Brut.<br />
O Casa Valduga Brut 130 é um dos<br />
rótulos mais renomados da vinícola.<br />
Criado para homenagear os 130 anos<br />
da chegada da família Valduga ao<br />
Brasil, o espumante é elaborado pelo<br />
método tradicional, com uvas Chardonnay<br />
e Pinot Noir de safras especiais,<br />
e passa 36 meses em maturação<br />
na penumbra das caves subterrâneas.<br />
Possui perlage fascinante, coloração<br />
dourada e aromas que lembram<br />
frutas brancas, frutas secas como<br />
amêndoas e um leve tostado que proporciona<br />
elegância e complexidade à<br />
bebida. Seu paladar apresenta acidez<br />
equilibrada e notável cremosidade,<br />
característica encontrada nos melhores<br />
champagnes do mundo.<br />
Já o Casa Valduga Gran Extra Brut<br />
é um espumante rico, marcante e expressivo.<br />
<strong>São</strong> 60 meses de maturação<br />
que dão origem a uma bebida com<br />
excelente acidez, fantástica cremosidade,<br />
sabor amplo e intenso. Possui<br />
bouquet complexo, onde o caráter da<br />
evolução se expressa de forma única,<br />
remetendo a especiarias finas e notas<br />
de amêndoas e flores secas. É um espumante<br />
raro, de perfil único.<br />
Também receberam Medalha de Ouro<br />
os vinhos:<br />
- Club des Sommeliers (CDS) Moscatel,<br />
Merlot e Malbec Reserve. A marca<br />
Club des Sommeliers exclusiva do<br />
GPA (Grupo Pão de Açúcar, da Cia.<br />
Brasileira de Distribuição) é composta<br />
por mais de 90 rótulos de 11<br />
diferentes nacionalidades. A seleção,<br />
proveniente das melhores regiões<br />
vinícolas do mundo, é feita por um<br />
time de especialistas em vinho, liderado<br />
por Carlos Cabral, um dos mais<br />
importantes enófilo do Brasil. <strong>São</strong> vinhos<br />
para serem degustados no dia<br />
a dia. Tanto o site quanto a página<br />
no Facebook do Club des Sommeliers<br />
trazem dicas especiais sobre os<br />
36
Gran Première<br />
vinhos, harmonizações, origens e degustação.<br />
- Gazzaro Espumante Moscatel e Gazzaro<br />
Espumante Tradicional Natural<br />
Brut. A vinícola tem uma história<br />
centenária, que se iniciou com em<br />
1896, quando Pietro Gazzi, imigrante<br />
vindo da Itália, iniciou uma pequena<br />
produção de vinhos no Sul do Brasil.<br />
Já 1993, a família adquiriu estruturas<br />
que permitiram aumentar a<br />
produção de vinhos, surgindo assim<br />
a Vinícola Gazzaro. Em 2008, um<br />
grande passo marcou a trajetória: investimentos<br />
em tecnologia, estrutura<br />
e mão de obra qualificados levaram<br />
ao portfólio da Gazzaro a elaboração<br />
do vinho espumante Brut, Extra-Brut<br />
e Moscatel, nos métodos Charmat e<br />
Champenoise, tornando a empresa<br />
referência.<br />
- Victoria Geisse Espumante Extra<br />
Brut Vintage Gran Reserva, da Vinícola<br />
Geisse. Esse excepcional espumante,<br />
cujo nome homenageia<br />
os patriarcas da família, já que Victoria<br />
é o nome do navio que trouxe<br />
os Geisse da Alemanha até o Chile<br />
durante sua imigração, passa por<br />
24 meses de envelhecimento. Recentemente a<br />
Geisse foi destaque no Le Winery Guide, publicação<br />
sobre as viníciolas que são referência no<br />
Chile, na Argentina, em Portugal, no Brasil e<br />
no Uruguai. O guia avalia as vinícolas em mais<br />
de 170 pontos de forma independente e sem<br />
aviso prévio, para depois premiá-las e reconhecê-las<br />
em diversas categorias. A Geisse foi considerada<br />
“Melhor produtor de espumantes”.<br />
A vinícola Garibaldi foi outra brasileira premiada<br />
no evento, com a Medalha de Prata<br />
para o seu Garibaldi Espumante Chardonnay<br />
Brut, que já tinha levado recente Medalhas<br />
no Vitória Expovinhos, e também em<br />
concursos como Citadeles Du Vin, na França,<br />
e Enseada Tierra del Vino, no México.<br />
A história da Cooperativa Vinícola Garibaldi<br />
remonta a mais de 85 anos de existência<br />
já, e foram muitos muitos rótulos premiados<br />
produzidos pela cooperativa.<br />
De coloração amarelo palha, com reflexos esverdeados,<br />
aspecto brilhante e ótima formação<br />
de perlage, esse espumante premiado apresenta<br />
aromas com notas de abacaxi, maçã e um toque<br />
de pão tostado. Ao paladar apresenta estrutura<br />
cremosa, acidez equilibrada e refrescante.<br />
37
Gran Première<br />
Na Inglaterra<br />
Considerada uma das mais<br />
prestigiadas competições<br />
mundiais, o International<br />
Wine Challenge (IWC), da<br />
Inglaterra, também premiou<br />
diversos rótulos brasileiros<br />
tanto com menções honrosas<br />
como medalhas de Prata<br />
e Bronze. Veja a lista completa<br />
abaixo:<br />
- Vinícola Aurora: menção<br />
honrosa para os rótulos Aurora<br />
Varietal Chardonnay<br />
2015, Espumante Aurora<br />
Moscatel Branco, e Aurora<br />
Reserva Merlot 2016. Também<br />
com história centenária,<br />
que remonta a 1875, com a<br />
chegada de imigrantes oriundos<br />
do norte da Itália, tem<br />
sede no coração de Bento<br />
Gonçalves, RS, e é considerada<br />
a maior cooperativa vinícola<br />
brasileira, com mais de<br />
1.100 famílias associadas.<br />
- Vinícola Enos: com uma<br />
linha especial de vinhos de<br />
boutique, também recebeu muitos elogios<br />
e a menção honrosa para os rótulos Enos<br />
Cabernet Franc Gran Reserva Safra Histórica<br />
2012 e Enos Tannat Gran Reserva<br />
Safra Histórica 2012. <strong>São</strong> vinhos elaborados<br />
com uvas colhidas a mão em vinhedos<br />
familiares na Serra Gaúcha e Campanha<br />
Gaúcha, com complexidade aromática,<br />
equilibrados, aveludados e com final persistente.<br />
produção limitada de apenas<br />
1000 garrafas de cada rótulo. Os vinhos<br />
passam por envelhecimento de 12 meses<br />
em barricas de carvalho americano (Cabernet<br />
Sauvignon e Tannat) e carvalho<br />
francês (Merlot), seguida de outros 12 meses<br />
de envelhecimento em garrafa nas caves.<br />
- Casa Valduga: menções honrosas para<br />
o Casa Valduga Identidade Pinot Noir Encruzilhada<br />
de Sul 2016, Casa Valduga<br />
130 Blanc de Blancs Brut, Casa Valduga<br />
130 Blanc de Noir Brut, e Casa Valduga<br />
Leopoldina Chardonnay 2016; Medalha<br />
de Prata para o Casa Valduga Raízes Cabernet<br />
Franc 2013 e Casa Valduga Raízes<br />
Gran Corte 2012.<br />
- Garibaldi: menção honrosa para Espumante<br />
Garibaldi Brut, Espumante Gari-<br />
baldi Brut Chardonnay e para o Espumante<br />
Garibaldi Moscatel Rosé;<br />
Medalha ede Bronze para o Espumante<br />
Garibaldi Moscatel.<br />
- Miolo: menção para o Family Vineyards<br />
Chardonnay 2016; Medalha<br />
de Bronze para o Miolo Cuvée Tradition<br />
2015.<br />
- Ponto Nero (Grupo Valduga): menção<br />
honrosa para o Ponto Nero Brut e<br />
para o Ponto Nero Brut Rosé; Medalha<br />
de Prata para o Ponto Nero Brut<br />
Blanc de Blancs.<br />
- Don Giovanni: Medalha de Bronze<br />
para o Espumante Don Giovanni<br />
Brut. A Don Giovanni está a apenas<br />
12 km do centro de Bento Gonçalves,<br />
em altitude de 720 m e tem uma história<br />
de elaboração de vinhos de mais<br />
de 40 anos. Com borbulhas finas e<br />
persistentes, esse rótulo apresenta<br />
cor amarelho palha com reflexos esverdeados,<br />
além de uma gama de aromas<br />
frutados e de envelhecimento.<br />
Remete à maçã, abacaxi, mamão, tostado<br />
e manteiga. Na boca demosntra<br />
bom equilíbrio de acidez, bom corpo<br />
e retrogosto agradável. Tempo de ma-<br />
38
Gran Première<br />
leveduras e pão tostado adocicado. No<br />
paladar inicialmente apresenta uma refrescância<br />
provocada pelo gás carbônico<br />
e a acidez do produto. No final é macio,<br />
suave e bastante equilibrado. Ótimo para<br />
acompanhar aperitivos leves, massas,<br />
pratos com frutos do mar e orientais.<br />
- Viapiana: Medalha de Bronze para o<br />
Viapiana Espumante Brut 575 dias e<br />
menção honrosa para o Viapiana Expressões<br />
Chardonnay 2014. O 575 Dias<br />
é um vinho premium excepcional e multipremiado.<br />
Elaborado a partir de 80%<br />
Chardonnay e 20% Riesling, passa por 9<br />
meses em carvalho francês, e apresenta<br />
575 dias de contato com leveduras.<br />
turação: 24 meses. Ao enoviajantes, a Don Giovanni<br />
oferece uma pousada exclusiva, de paenas 8 quartos,<br />
instalada em um casarão de 1930.<br />
- Jolimont: também da Serra Gaúcha, estabelecida<br />
em Canela, RS, recebeu Medalha de Bronze para o<br />
seu Espumante Moscatel. A vinícola Jolimont é a relização<br />
do sonho de um francês estabelecido na região<br />
em 1948, uma das pioneiras no Estado na produção<br />
de vinhos finos e artesanais. Com a qualidade superior<br />
das uvas colhidas e a quantidade limitada de<br />
garrafas por safra, a Jolimont se coloca em um grupo<br />
seleto, que elabora vinhos artesanais genuínos, puros<br />
e de qualidade internacional.<br />
- Castellamare: menção honrosa para o Vinho Branco<br />
Espumante Natural Brut Castellamare 2016 e para o<br />
Vinho Rose Moscatel Espumante Castellamare 2016;<br />
e medalhas de Bronze para o Vinho Rose Espumante<br />
Natural Brut Castellamare, para o Vinho Rose Espumante<br />
Natural Brut San Diego e para o Vinho Branco<br />
Moscatel Espumante Castellamare 2016. A Cooperativa<br />
<strong>São</strong> João, que produz os rótulos, foi fundada em<br />
1931, por um grupo de famílias descendentes de imigrantes<br />
italianos, com o objetivo de garantir a elaboração<br />
de suas uvas e valorizar a matéria-prima. Entre<br />
os destaques está o Espumante Castellamare Brut,<br />
elaborado com uvas Chardonnay pelo método Charmat.<br />
Apresenta coloração amarela com reflexos esverdeados.<br />
Seu aroma complexo, lembra frutas cítricas<br />
39
40<br />
Vinhedo da Maria M
Gran Première<br />
Especialmente<br />
NOSSOS!<br />
Evento no Rio põe à prova e em destaque excelentes<br />
vinícolas nacionais<br />
aria<br />
No final de julho, o Rio de Janeiro teve a <strong>edição</strong> do Vini Bra<br />
Expo 2017, evento pioneiro e especial voltado à valorização<br />
do vinho brasileiro nas diferentes expressões regionais.<br />
Vinícolas mineiras, goianas, paulista, catarinenses<br />
gaúchas e paranaenses marcaram presença no evento.<br />
No formato feira e festival, com concurso de degustação,<br />
o evento proporcionou experiências diferenciadas. Foi realizado<br />
nos jardins do Città Office Mall (Shopping Città<br />
America), e contou com presença de foodtrucks e gastronomia<br />
artesanal.<br />
O universo de vinícolas brasileiras é ainda um imenso<br />
campo ainda a ser explorado. Mesmo no caso das mais<br />
tradicionais e premiadas, muitas ainda não estão presentes<br />
na carta dos principais bares e restaurantes ou<br />
mesmo na mesa dos apreciadores, talvez ainda por uma<br />
divulgação pequena das marcas. Eventos como o Vini Bra<br />
Expo ajudam não a só a difundir a cultura do vinho de<br />
qualidade brasileiro, mas também a torná-lo mais conhecido<br />
e presente à mesa.<br />
E não foram poucas as vinícolas presentes: Abreu Garcia,<br />
Adolfo Lona, Aurora, Batalha, Casa Geraldo, Casa Valduga,<br />
Cattacini, Chandon, Czarnobay, Dal Pizzol, Dom Cândido,<br />
Don Abel, Garibaldi, Hermann, Hiragami, Larentis,<br />
Laurentia, Legado, Lidio Carraro, Luiz Porto, Malgarim,<br />
Maria Maria, Miolo, Pericó, Peruzzo, Pizzato, Quinta da<br />
Neve, Quinta do Seival, RAR, Rio Sol, Terranova, Vallontano,<br />
Valmarino, Villaggio Bassetti, Vinhetica, Vivelam,<br />
Zanotto, Barcarola, Casa Verrone, Cave Geisse, Éléphant<br />
Rouge, Era dos Ventos, Guaspari, Guatambu, Inconfidência,<br />
Pireneus, Primeira Estrada, Tabocas, Villaggio<br />
Conti e Zanlorenzi.<br />
Todos os vinhos degustados pelo público, também foram<br />
submetidos a avaliação por uma câmara julgadora<br />
composta por 12 degustadores<br />
do mais alto nível, que através<br />
de prova cega, escolheram<br />
os “Top 10”, sendo 4 espumantes,<br />
2 brancos e 4 tintos.<br />
Exemplos de excelência<br />
Muitas das vinícolas presentes<br />
se destacavam justamente pela<br />
questão exclusividade: pequenos<br />
lotes, safras singulares e rótulos<br />
artesanais e disputadíssimos.<br />
Já presente em empreendimentos<br />
de destaque, a Adolfo Lona<br />
foi uma das empresas expositoras<br />
que se destacou justamente<br />
pela linha de desejados<br />
espumantes. O empreendedor<br />
responsável, o enólogo Adolfo<br />
Lona, busca em cada rótulo trazer<br />
uma leitura mais objetiva,<br />
clara, moderna e lógica sobre a<br />
categoria, desde o Charmat, aos<br />
Champenoise e linha <strong>Premium</strong>.<br />
Quando Adolfo iniciou a produção<br />
de seus espumantes em<br />
Garibaldi, no RS, o fez numa<br />
adega especialmente preparada<br />
para elaborar pequenas quantidades,<br />
de forma artesanal, sem<br />
equipamentos sofisticados. Sua<br />
experiência de mais de trinta<br />
anos como diretor técnico de<br />
41
Gran Première<br />
uma grande vinícola foi decisiva para esta postura.<br />
Para ele, somente pequenos volumes de produção<br />
permitem garantir o nível de qualidade que o consumidor<br />
espera da marca.<br />
Entre os produtos da linha, destaque para o espumante<br />
Orus Rosé Pas Dosé, que tem um ciclo de<br />
produção de 24 meses, doze maturando sobre as<br />
leveduras onde ganha a complexidade aromática e<br />
gustativa que o tempo possibilita devido a autólises<br />
das leveduras, e doze envelhecendo com a rolha definitiva<br />
quando ganha sutileza, elegância e potência.<br />
É resultante de um assemblage de vinhos de 3 variedades:<br />
Chardonnay, que participa com seu frescor,<br />
Pinot Noir em rosado que agrega força, e uma<br />
pequena parcela de Merlot em rosado, que complementa<br />
com sua elegância amenizando a acidez. O<br />
longo ciclo de produção proporciona uma cor rosada<br />
dourada pálida caracterísitica deste tipo (conhecida<br />
como cor casca de cebola), aromas sutis, complexos,<br />
delicados e convidativos e um sabor longo, potente<br />
e marcante pela presença das uvas tintas em boa<br />
proporção.<br />
Recentemente a vinícola lançou a versão Orus Rosé<br />
Silvia 1972, uma homenagem ao ano em que se iniciou,<br />
não apenas a união do casal Adolfo e Silvia,<br />
mas também todo o amor e companheirismo que<br />
se mantêm até hoje. Trata-se de um espumante<br />
Nature elaborado exclusivamente com as uvas<br />
tintas Pinot Noir e Merlot ligeiramente maceradas,<br />
resultando em uma cor rosada extremamente<br />
pálida, um típico Rose Clair. Os aromas delicados<br />
e cativantes, além do sabor longo, marcante e<br />
soberbo, foram alcançados através dos 30 meses<br />
de maturação. A <strong>edição</strong> é limitada a apenas 1.000<br />
exemplares.<br />
Também com foco em vinhos excluivos, a Cattacini<br />
tem frente do projeto Luiz Carlos Gelli, um<br />
amante do vinho há anos e, graças a sua origem<br />
italiana, com forte ligação com tudo que envolve<br />
o tema. Ele criou uma linha de vinhos nacionais<br />
desenvolvidos com exclusividade segundo suas<br />
especificações. Na realidade a Cattacini produz<br />
vinhos de autor, que foram idealizados para um<br />
público de alto poder aquisitivo e formador de opinião<br />
e refletem o estilo da marca. <strong>São</strong> gastronômicos<br />
e apresentam uma relação custo-benefício<br />
atraente. Todos são produzidos em pequena escala<br />
e disponíveis apenas em restaurantes sofisticados<br />
e lojas especializadas. Para manter seu padrão,<br />
são armazenados em ambiente climatizado,<br />
tanto na origem quanto na cidade do Rio de Janeiro,<br />
onde está localizada a empresa. Em escala<br />
menor, são também são desenvolvidos alguns<br />
acessórios que visam proporcionar as melhores<br />
condições para o consumo das bebidas, como taças,<br />
tinas, bolsas de gelo, etc.<br />
Entre os destaques da empresa está o Quiron,<br />
cuja nova safra chegou ao mercado ainda nesse<br />
primeiro trimestre do ano. Resultado de um<br />
corte sui generis com as variedades Chardonnay<br />
(90%) e Sauvignon Blanc (10%), o Quíron 2015 é<br />
harmônico e gastronômico, se mostra ideal para<br />
acompanhar peixes, carnes brancas, alguns tipos<br />
de risotos, massas e queijos, além de pratos da<br />
culinária brasileira, francesa e contemporânea.<br />
As variedades que compõem o corte do Quíron<br />
foram cultivadas e vinificadas com práticas biodinâmicas.<br />
O vinho estagiou em barricas de carvalho<br />
francês Seguin Moreau.<br />
A mineira Luiz Porto Vinhos Finos também esteve<br />
presente no evento. Situada na Zona Cafeeira do<br />
42
Gran Première<br />
sul de Minas Gerais, conta com 15 hectares de vinhedos<br />
próprios, implantados em 2005, totalmente<br />
cultivados no inovador sistema de dupla poda<br />
ou inversão de ciclo. Através desta técnica, uvas de<br />
excelente qualidade são colhidas no inverno, época<br />
na qual as características climáticas das montanhas<br />
do sul de Minas permitem as melhores condições<br />
para o amadurecimento da uva – períodos<br />
secos e com temperaturas amenas e contrastantes<br />
entre dias e noites. Com cerca de 45 mil plantas<br />
provenientes da região de Bordeaux, na França, o<br />
vinhedo tem potencial para produzir mais de 55<br />
toneladas de uvas a cada inverno e 50 mil litros de<br />
vinho fino por ano.<br />
Moderna vinícola que associa espaço e tecnologia<br />
na elaboração de vinhos finos, conta com tanques<br />
em aço inox, barricas de carvalho francês e americano<br />
e todo maquinário importado da Itália, processando<br />
suas uvas totalmente, desde o vinhedo<br />
até o engarrafamento.<br />
Na linha tem destaque o Luiz Porto Chardonnay,<br />
um vinho brilhante, denso e amarelo dourado.<br />
Com destaque para harmonização para carnes<br />
brancas, aves, peixes com molho acentuado, nas<br />
sobremesas aquelas com menos açúcar, à base de<br />
cremes como flans e pudins ou a base de pêssegos<br />
e damasco, esse vinho combina sua concentração<br />
e o amadurecimento em carvalho. Com aroma rico<br />
de sensações como frutas em calda, amanteigado,<br />
especiarias, amêndoas, fumaça e chocolate bran-<br />
43
Gran Première<br />
co, é equilibrado, untuoso, com acidez<br />
marcante e grande concentração<br />
e persistência do sabor.<br />
Outra vinícola que chamou a atenção<br />
no evento foi a Malgarim, de <strong>São</strong><br />
Borja, no RS. Com vinhos tipo de<br />
boutique, a Malgarim Vinhos vem investindo<br />
em tecnologia para produzir<br />
um vinho diferenciado, no qual cada<br />
rótulo e garrafa levasse até seus apreciadores<br />
a história das Missões Gaúchas.<br />
A história da Malgarim Vinhos teve<br />
seu início no ano de 1870 na região<br />
da Quarta Colônia do Rio Grande do<br />
Sul com Dom Augusto Malgarim, com<br />
o passar das gerações e vários estudos<br />
de solo. Em 2001 a família Malgarim<br />
estabeleceu a Vinícola Quinta<br />
do Sino na cidade de <strong>São</strong> Borja, onde<br />
vem aprimorando seu legítimo “terroir<br />
missioneiro”.<br />
Robusto, o Tempranillo Safra 2015<br />
é um dos vinhos que mais se destacam<br />
na linha. Elaborado para apreciadores<br />
de vinhos encorpados, com<br />
estrutura marcante, com aromas de<br />
madeira, apresenta aromas complexos,<br />
frutas negras, chocolate e couro,<br />
e um sabor que remte a frutas vermelhas.<br />
O sul de Minas Gerais também foi<br />
representado pela Maria Maria Vinhos.<br />
Recém-premiada com Medalha<br />
de Bronze para o seu vinho<br />
Maria Maria Bel Sauvignon Blanc<br />
2015 no Decanter World Wine<br />
Awards 2017 , uma das principais<br />
premiações do mercado mundial, a<br />
história empresa remonta a pouco<br />
mais de uma década. Tudo começou<br />
no ano de 2006 quando Eduardo<br />
Junqueira Nogueira Junior,<br />
quinta geração de uma tradicional<br />
família de cafeicultores do Sul de<br />
Minas Gerais, sofreu um ataque<br />
cardíaco e precisou repensar seus<br />
hábitos alimentares. Seu médico<br />
receitou uma taça de vinho por dia.<br />
Dessa forma, teve a grande ideia<br />
de produzir seu próprio vinho. Foi<br />
nesta época que reencontrou Murillo<br />
Albuquerque Regina, o grande<br />
pioneiro e desenvolvedor da atividade<br />
na região, que o apresentou à<br />
questão da dupla poda ou poda invertida,<br />
viabilizando o seu projeto.<br />
As primeiras mudas de Syrah, Cabernet<br />
Sauvignon e Sauvignon Blanc<br />
foram encomendadas e no final de<br />
Ambiente da<br />
Vinícola Barcarola<br />
44
45
Gran Première<br />
amarelo palha com reflexos esverdeados, límpido e brilhante,<br />
apresenta aroma franco, característico, muito equilibrado<br />
entre fruta e vegetal, notas leves de arruda, grama molhada,<br />
mineral e maracujá. Em boca tem elegância e delicadeza, acidez<br />
agradável, frescor, sem arestas e sem amargor. Retrogosto<br />
agradável, bem como boa persistência.<br />
2009 plantadas na Fazenda Capetinga. As plantas<br />
se desenvolveram bem com destaque para a Syrah.<br />
A ideia ia além, não apenas produzir vinhos tintos,<br />
mas também brancos, rosês e espumantes. Em 2011<br />
foram plantadas as de Chardonnay, para a produção<br />
de espumantes.<br />
A ideia do nome Maria Maria veio através da amizade<br />
de Eduardo com Milton Nascimento, seu conterrâneo,<br />
em umas de suas frequentes visitas à Fazenda<br />
Capetinga, quando o parreiral estava sendo implantado.<br />
Milton brincou com Eduardo, ”Eduardinho do<br />
céu, você é doido. Nunca ouvi falar em plantar uvas<br />
aqui no Sul de Minas”. Desde aquele momento, o<br />
nome do projeto foi decidido.<br />
Outro ponto curioso em relação aos vinhos, é que<br />
cada vinho leva o nome de uma mulher ligadas à<br />
família. Na primeira safra, os vinhos se chamaram<br />
Agda (syrah 2013), bisavó de Eduardo, Ada (branco<br />
2013), tia avó de Eduardo, e Anne (rosê 2013), sua<br />
cunhada.<br />
O Sauvignon Blanc Bel Safra 2015 também já havia<br />
faturado a Medalha de Bronze no Decanter 2016 e<br />
é um rótulo especialíssimo. Branco com ótima cor,<br />
Também merecem destaque:<br />
- Vinícola Quinta da Neve: essa catarinense, foi a primeira<br />
empresa a investir e apostar na produção de vinhos finos de<br />
altitude em <strong>São</strong> Joaquim, serra de Santa Catarina. Entre os<br />
destaques está o seu Pinot Noir, de tonalidade rubí de média<br />
intensidade, que traz reflexos intensos e vivos. Os aromas de<br />
clima frio remetem às frutas silvestres e à cereja, emoldurados<br />
por elegantes notas de carvalho francês. A boca é vibrante<br />
e harmônica, com taninos de trama muito fina que enaltecem<br />
a fruta e firmam a estrutura. Termina limpo e com ótima persistência.<br />
- RAR: empresa de alimentos com queijos, azeites importados,<br />
vinhos e espumantes, de Vacaria, RS, mostrou produtos<br />
exclusivos como o Cuvée RAR, um espumante golden edition,<br />
produzido pelo método tradicional a partir da primeira e mais<br />
nobre prensagem da uva. A linha de vinhos da empresa é<br />
elaborada com uvas cultivadas a 1000 metros de altitude, situados<br />
na região de Campos de Cima da Serra.<br />
- Villagio Bassetti: também de <strong>São</strong> Joaquim, na fria Serra<br />
Catarinense, a Villaggio Bassetti tem vinhos nobres, obtidos<br />
através de muita tecnologia, trabalho e dedicação. Hoje são<br />
46
Gran Première<br />
cinco rótulos no portfólio premiado<br />
da vinícola, todos com novas safras.<br />
Entre os produtos especiais está o<br />
Selvaggio, elaborado com uvas Cabernet<br />
Sauvignon fermentadas por<br />
leveduras naturais. Provém de colheita<br />
seletiva e tardia, desengace,<br />
seleção manual de bagas, fermentação<br />
alcoólica com leveduras autóctones,<br />
fermentação malolática com<br />
bactérias autóctones em barrica de<br />
carvalho francês com permanência<br />
de 22 meses, estabilização natural e<br />
engarrafamento. Por safra, são apenas<br />
300 garrafas numeradas e personalizadas<br />
com o nome do cliente,<br />
escritos à mão. É oferecido ainda<br />
em embalagem especial, com saca-<br />
-rolhas com design exclusivo.<br />
- Vinhética: a jovem vinícola brasileira<br />
com sotaque francês nasceu<br />
há pouco mais de 2 anos,<br />
com pilares nos três eixos de desenvolvimento<br />
sustentável: ecologicamente<br />
correto, socialmente<br />
justo e economicamente viável.<br />
Seu nome provém da junção das<br />
palavras vinho e ética, e surgiu a<br />
partir do sonho do enólogo francês<br />
Gaspar Desurmont de produzir<br />
um vinho brasileiro com tradição<br />
francesa, em parceria com<br />
Jean Pierre Bernard, que é francês,<br />
mas divide seu tempo entre o<br />
Brasil e sua terra natal há mais<br />
de 45 anos, se entusiasmou com<br />
a ideia. Já presente nos mercados<br />
de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>, Rio de Janeiro,<br />
Gramado, Florianópolis e<br />
Curitiba, a Vinhética conta<br />
atualmente com vinhos<br />
como o Terroir de Rosé e<br />
Terroir de Rouge.<br />
- Vinhos Vivelam/Velho<br />
Amâncio: a Vinícola Velho<br />
Amâncio insere-se no conceito<br />
das pequenas casas<br />
vinícolas, com vinhedos próprios,<br />
pequenas produções e<br />
excelente qualidade. A partir<br />
de mudas importadas, a<br />
vinícola cultiva, pelo sistema<br />
de espaldeira, videiras<br />
de cepas nobres como Cabernet<br />
Sauvignon, Merlot,<br />
Pinot Noir, Malbec Shiraz e<br />
Chardonnay. Destaque para<br />
47
Gran Première<br />
a linha de espumantes Vivelam. Na linha Reserva,<br />
destaque para o Tinto Seco Pinot Noir, que maturou<br />
durante 90 dias em barricas de carvalho francês<br />
novas, com tostado de leve intensidade, sem,<br />
no entanto, perder os aromas característicos desta<br />
variedade, que é uma uva de difícil adaptação, mas<br />
que pode gerar vinhos finos e elegantes.<br />
- Barcarola: empresa familiar, situada no Vale<br />
dos Vinhedos, em Bento Gonçalves, RS, também<br />
é uma vinicola boutique. Além dos produtos de<br />
excelência, é bem convidativa ao enoturismo. Está<br />
instalada na casa antiga da família situada junto<br />
aos vinhedos. Suas paredes são de cantaria e parte<br />
das dependências são subterrâneas, mantendo<br />
a temperatura ambiente em padrões perfeitos<br />
para a vinificação e o amaduramento dos vinhos.<br />
A proximidade com o vinhedo possibilita o imediato<br />
processo de elaboração , afastando qualquer<br />
possibilidade de oxidação das uvas. Ao visitar<br />
a Vinícola Barcarola as pessoas recebem atendimento<br />
personalizado pelos próprios proprietários,<br />
conhecem detalhes da produção, da história<br />
e tem a oportunidade de degustar os vinhos<br />
e espumantes de forma gratuita. A<br />
casa onde está o escritório e a butique<br />
da vinícola foi construída em 1913 e hoje<br />
é tombada pelo patrimônio histórico do<br />
município.<br />
- Casa Verrone: essa vinícola paulista, de<br />
<strong>São</strong> José do Rio Pardo, possui vinhedo<br />
cultivado na Serra da Mantiqueira, onde a<br />
altitude tem peso importante na qualidade<br />
final do produto. O solo apropriado, o<br />
clima favorável e as uvas especiais tornam<br />
nosso vinho uma bebida para quem aprecia<br />
uma linha de produtos de alta qualidade<br />
e diferenciados. No ano passado a Casa<br />
Verrone teve vinhos premiados na Grande<br />
Prova Vinhos do Brasil, entre eles um<br />
de seus rótulos foi eleito como o “Melhor<br />
Chardonnay”.<br />
- Vinho Clic/Éléphant Rouge: O Éléphant<br />
Rouge é um “vinho de garagem”, resultado<br />
de um projeto desenvolvido pelo sommelier<br />
Jean Claude Cara, no Brasil, em<br />
conjunto com a Vinícola Larentis, que<br />
produz suas uvas no Vale dos Vinhedos,<br />
RS. A safra 2011 do Elephant Rouge, por<br />
exemplo, apresenta um rubi intenso com<br />
traços violáceos, discretos aromas de frutas<br />
vermelhas pequenas, como framboesa,<br />
morango silvestre e groselha. Aromas<br />
de frutas vermelhas se destacam com o<br />
movimento da taça e se somam a aromas<br />
de ameixa, cassis e ao frescor do eucalipto.<br />
Pode ser encontrado pela distribuição<br />
em parceria coim a Vinho Clic (www.vinhoclic.com.br/).<br />
- Era dos Ventos: nasceu dos sonhos dos<br />
viticultores gaúchos Luís Henrique e Talise<br />
Zanini, que se juntaram a pedro Hermeto,<br />
do restaurante carioca Aprazível e ao empreendedor<br />
Álvaro Escher. Destaque para o<br />
Peverella Espumante. A Peverella foi a primeira<br />
variedade branca vitis vinífera a desembarcar<br />
no Brasil junto com os imigrantes<br />
italianos, no final do século XIX.<br />
- Vinícola Pireneus: com rótulos premia-<br />
48
dos produzidos Cerrado<br />
goiano com uvas europeias,<br />
a vinícola é um proejto do<br />
médico e sommelier Marcelo<br />
Souza. Entre os destaques<br />
está o vinho Bandeiras,<br />
produzido com a uva italiana<br />
Barbera. Esse vinho recebeu<br />
o nome em homenagem<br />
aos bandeirantes, que<br />
descobriram a região onde<br />
as uvas são cultivadas. Já o<br />
vinho Intrépido é produzido<br />
com uvas francesas syrah,<br />
e representa a iniciativa corajosa<br />
e pioneira em produzir<br />
vinhos na região.<br />
- Tabocas: essa vinícola capixaba,<br />
da cidade de Santa<br />
Teresa, é pioneira na região<br />
na elaboração de vinhos<br />
finos. Seu nome é em homenagem<br />
ao local em que<br />
se encontram os parreirais,<br />
o Vale do Tabocas. Tem o<br />
intuito de produzir vinhos<br />
diferenciados, em pequeno<br />
volume, e é um empreendimento<br />
do técnico em vitivinicultura,<br />
Vinicius Corbelini,<br />
que decidiu investir<br />
na uva francesa Cabernet<br />
Sauvignon.<br />
- Hermann: com know-how<br />
especial da tradição acentuado<br />
por serem proprietários<br />
de uma das maiores<br />
importadoras do País, a<br />
Decanter, nasceu em 2009,<br />
quando compraram uma<br />
propriedade com imensa<br />
vocação para o plantio de<br />
uvas viníferas em Pinheiro<br />
Machado, na Serra do Sudeste<br />
do RS. A vinícola tem<br />
em destaque a linha Lírica<br />
Crua, composta por rótulos<br />
elaborados pelo método champenoise:<br />
Lírica Brut e Lírica Crua. <strong>São</strong> espumantes<br />
multipremiados. Na linha de vinhos finos<br />
e premium estão o Matiz Alvarinho, Matiz<br />
Cabernet Sauvigon, Matiz Plural e Matiz<br />
Touriga Nacional.<br />
Vinícolas em destaque na reportagem<br />
• Adolfo Lona: www.adolfolona.com.br<br />
• Barcarola: www.vinicolabarcarola.com.br<br />
• Casa Verrone: www.casaverrone.com.br<br />
• Cattacini: www.cattacini.com.br<br />
• Era dos Ventos: www.eradosventos.com.br<br />
• Hermann: www.vinicolahermann.com.br/<br />
• Luiz Porto: www.luizportovinhosfinos.com<br />
• Malgarim: www.malgarimvinhos.com.br<br />
• Maria Maria: www.vinhosmariamaria.com.br<br />
• Pireneus:<br />
www.facebook.com/pireneus.vinhosvinhedos<br />
• RAR: www.rar.ind.br<br />
• Villagio Bassetti: www.villaggiobassetti.com.br<br />
• Vinhética: www.vinhetica.com<br />
• Vinho Clic/Éléphant Rouge:<br />
www.vinhoclic.com.br<br />
• Velho Amâncio: www.velhoamancio.com.br<br />
• Tabocas:<br />
http://valedotabocas.blogspot.com.br/ e<br />
www.facebook.com/vinsdegarage.valedotabocas<br />
Vinhos Espumantes<br />
1 o lugar: Luiz Porto Brut, Colheita de Inverno<br />
2 o lugar: Dal Pizzol Brut, Serra Gaúcha<br />
3 o lugar: Aurora Pinto Bandeira Extra Brut, IP<br />
Pinto Bandeira<br />
4 o lugar: Pizzato Fausto Brut Rosé, Serra Gaúcha<br />
5 o lugar: Vallontano LH Zanini Extra Brut 2012,<br />
Vale dos Vinhedos<br />
6 o lugar: Casa Geraldo Brut, Colheita de Inverno<br />
7 o lugar: Bueno Cuvée Prestige Brut 2011,<br />
Campanha Gaúcha<br />
8 o lugar: Legado Flair Brut, Campos Gerais<br />
9 o lugar: Garibaldi Chardonnay Brut, Serra<br />
Gaúcha<br />
10 o lugar: Salton Paradoxo Brut, Campanha<br />
Gaúcha<br />
Vinhos Brancos<br />
1 o lugar: Aurora Pinto Bandeira, Chardonnay<br />
2015, IP Pinto Bandeira<br />
2 o lugar: Clos Cattacini Trebbiano Romagnolo<br />
2015, Serra Gaúcha<br />
3 o lugar: Suzin Alecrim 2016, Vinhos de Altitude<br />
4 o lugar: Pericó Vigneto 2016, Vinhos de Altitude<br />
5 o lugar: Clos Cattacini Gewürtztraminer 2015,<br />
Serra Gaúcha (empate técnico)<br />
5 o lugar: Villaggio Bassetti Sauvignon Blanc<br />
2016, Vinhos de Altitude (empate técnico)<br />
Vinhos Tintos<br />
1 o lugar: Maria Maria Syrah 2015<br />
2 o lugar: Pericó Benedictum 2012<br />
3 o lugar: Legado Sfizio Merlot, Campos Gerais<br />
4 o lugar: Pizzato Concentus Gran Reserva 2013,<br />
Do Vale dos Vinhedos<br />
5 o lugar: Don Abel Tannat <strong>Premium</strong> 2013, S. Gaúcha<br />
6 o lugar: Don Abel Merlot <strong>Premium</strong> 2012, Serra<br />
Gaúcha<br />
7 o lugar: Helios NDN Malbec 2013<br />
8 o lugar: Helios Corcéis Tannat 2010, S. Gaúcha<br />
9 o lugar: Salton Desejo 2011, Serra Gaúcha<br />
10 o lugar: Bueno Paralelo 31, Campanha Gaúcha<br />
(empate técnico)<br />
10 o lugar: Dal Pizzol Enoteca 2014, Serra Gaúcha<br />
(empate técnico)<br />
Vinho do Público Vini Bra Expo 2017<br />
Vencedor: Villa Mosconi Brut, Sul de Minas Gerais<br />
Vinícola Revelação:<br />
Vencedor: Vinícola Legado, Campos Gerais,<br />
Campo Largo-PR<br />
Vinícola do Ano de 2017:<br />
Vencedor: Cooperativa Vinícola Aurora, Bento<br />
Gonçalves-RS<br />
49
Gran Première<br />
Sim! Eles precisam estar<br />
na sua carta<br />
Colecionadores de medalha inspiram o desejo de<br />
degustação de apreciadores de todo o mundo<br />
Entre os melhores concursos mundiais do<br />
mundo vinícola, o Decanter World Wine<br />
Awards, da prestigiada revista inglesa Decanter<br />
Magazine, é uma das maiores referências<br />
anuais dos vinhos que realmente<br />
estão conquistando o mundo.<br />
Anualmente mais de 15 mil rótulos participam<br />
da avaliação de mis de 200 especialistas<br />
de vinho de todo o mundo. Nesse<br />
ano foi realizada a 14 a <strong>edição</strong> do evento,<br />
sediado em Londres, no Reino Unido.<br />
E se no ano passado pela primeira vez uma<br />
vinícola brasileira tinha conquistado a disputadíssima<br />
e inédita Medalha de Ouro o<br />
nosso País, temos bastante o que comemorar<br />
também em 2017, já que o mesmo feito<br />
foi repetido: a Guaspari, localizada em<br />
Espirito Santo do Pinhal (SP), ganhou a<br />
sua segunda Medalha de Ouro, novamente<br />
com o rótulo Vista do Chá 2014 Syrah,<br />
dessa vez safra 2014, atingindo impressionantes<br />
95 pontos na avaliação.<br />
O Vista do Chá 2014 Syrah é um vinho<br />
relamente emblemático da Guaspari, com<br />
produção limitada a não mais que 4 mil<br />
garrafas ao ano. De cor rubi e aromas bem<br />
elegantes, o Vista do Cháque lembra frutas<br />
negras, sendo encorpado e equilibrado<br />
à boca. No seu processo de produção, as<br />
uvas são colhidas manualmente e maceradas<br />
a frio por sete dias e a fermentação<br />
é feita em cuba de inox, seguido pela fermentação<br />
malolática em barrica. O vinho<br />
passa por 20 meses em barricas de carvalho<br />
francês para então ser engarrafado.<br />
“Este vinho, de surpreendente personalidade, impressiona<br />
já à primeira vista, com sua cor forte e aroma<br />
elegante e profundo. Suas notas de café são uma característica<br />
do terroir da Vista do Chá. Intenso e concentrado,<br />
tem taninos sedutores e bem equilibrados”,<br />
já destaca Fabrizia Zucherato, diretora executiva da<br />
vinicola em entrevista à <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> em razão das<br />
últimas premiações recebidas.<br />
Nessa <strong>edição</strong> do evento, a Guaspari levou ainda Medalhas<br />
de Prata para o Vale da Pedra 2015, Vista da<br />
Serra Syrah 2014, e Vista do Bosque Viognier 2015.<br />
50
Gran Première<br />
Vale ressalta ainda que o Vista da<br />
Serra Syrah 2014 recebeu também<br />
uma Medalha de Prata na degustação<br />
mundial “Syrah du Monde 2017” que<br />
aconteceu em maio na França. Foi a<br />
segunda medalha de prata consecutiva<br />
alcançada pelo “Vista da Serra” no<br />
concurso, e em 2017 foi o único vinho<br />
brasileiro premiado.<br />
Sobre a Guaspari<br />
Como conta a executiva, a vinícola<br />
surgiu a partir da convergência de<br />
uma série de fatores: a paixão pelo<br />
vinho e por tudo o que ele representa<br />
(gastronomia, natureza, arte, famílias,<br />
amigos e gerações); a percepção<br />
de que Espírito Santo do Pinhal reúne<br />
características muito favoráveis<br />
à vinicultura; a vontade de colaborar<br />
com o desenvolvimento da região; e a<br />
visão empreendedora que fez perceber<br />
potencial para uma nova cultura<br />
em uma região tradicionalmente<br />
cafeeira. “Plantamos as primeiras<br />
parreiras em 2006, em caráter experimental<br />
numa área de seis hectares.<br />
Entre elas, estavam diversas variedades<br />
francesas, escolhidas pelas<br />
características do terroir da região.<br />
O primeiro vinho foi produzido em<br />
2008, de maneira artesanal. Foram<br />
apenas 30 garrafas, que apresentaram<br />
características positivas e nos<br />
animaram a prosseguir com o projeto<br />
de produzir vinho de qualidade<br />
internacional e assumir o desafio de<br />
colocar Espírito Santo do Pinhal no<br />
mapa dos grandes vinhos”.<br />
Não à toa, os vinhos da Guaspari estão<br />
presentes em empreendimentos de<br />
destaque como Piselli, Grupo Fasano,<br />
Adega Santiago, Hotel Emiliano, Hotel<br />
Copacabana Palace, Rodeio, Mani<br />
e Manioca, Lasai, Irajá, Capim Santo<br />
(Trancoso), Eataly, entre outros.<br />
Mais informações podem ser em www.<br />
vinicolaguaspari.com.br<br />
Conheça a lista dos outros seletos vinhos<br />
e vinícolas brasileiras premiados<br />
no Decanter 2017:<br />
• Peterlongo: Medalhas de Bronze para<br />
os vinhos Armando Memória Cabernet<br />
Sauvignon e também para o Presence<br />
Extra Brut, e também para o Elegance<br />
Nature.<br />
• Vinícola Aurora: Medalhas de Bronze<br />
para o seu Moscatel e para o Aurora<br />
Reserva Merlot 2016.<br />
• Casa Valduga: Medalha de Prata para<br />
o Leopoldina Chardonnay 2015; Recomendação<br />
(Menção Honrosa) para o<br />
130 Blanc de Noir Brut e para o RSV<br />
Brut; Medalhas de Bronze para Leopoldina<br />
Merlot 2013, para o Raízes Gran<br />
Corte 2012, o Identidade Gran Terroir<br />
Arinarnoa-Marsenlan-Merlot 2012 e<br />
para o Leopoldina Chardonnay 2016<br />
• Vinícola Garibaldi: Medalha de Bronze<br />
para o seu Chardonnay Brut.<br />
• Domno do Brasil (Grupo Valduga):<br />
Medalha de Prata para o Ponto Nero<br />
Moscatel; Recomendações para o Ponto<br />
Nero Blanc de Blancs Brut e Ponto<br />
Nero Brut, e Medalha de Bronze para<br />
o Ponto Nero Rosé Brut.<br />
• Maria Maria: Medalha de Bronze<br />
para o seu Sauvignon Blanc 2015.<br />
• Salton: Medalha de Bronze para o seu<br />
Brut, para o Salton Desejo 2011, e Menção<br />
Honrosda para o Salton Poética Rosé Brut.<br />
Em tempo:<br />
para nenhuma premiação ficar de<br />
lado, acompanhamos nestes últimos<br />
meses outras premiações para vinícolas<br />
brasileiras:<br />
Premiados no Citadelles Du Vin, realizado<br />
em Bordeaux, na França<br />
• Espumante Garibaldi Brut: Medalha<br />
de Ouro<br />
• Casa Valduga RSV Moscatel 2016:<br />
Medalha de Ouro<br />
• Casa Valduga Arte Brut 2015: Medalha<br />
de Prata<br />
• Espumante Garibaldi Moscatel Rose<br />
Premiados no Enseada Tierra del Vino,<br />
realizado na Universidad Autônoma<br />
de Baja Califonia, Tijuana, México<br />
- Espumante Garibaldi Moscatel <strong>Brazil</strong>:<br />
Medalha de Ouro<br />
- Espumante Garibaldi Brut Chardonnay:<br />
Medalha de Ouro<br />
51
Abbinare<br />
Um vinho no preparo, outro<br />
para a harmonização<br />
Tendo no currículo restaurantes especializados em cozinhas como a portuguesa,<br />
italiana e a espanhola, como o Olivença Cozinha Ibérica, o La Varenne e o<br />
Alfredo’s Gallery Alla Scrofa Roma, o chef curitibano Sidnei Valério, atualmente no<br />
Ravello Tratoria, traz dicas especiais de harmonização e também uma receita de<br />
fetuccine utilizando vinhos tanto no preparo quanto para acompanhamento, fechando<br />
um ciclo de deleite dos apreciadores<br />
“Primeiramente sempre levo em<br />
consideração a escolha do tipo<br />
de vinho para cada ocasião, se o<br />
clima está mais quente ou mais<br />
para o frio, para saber de vou<br />
para um tinto, um branco ou<br />
um rosé. Não que isso seja regra,<br />
mas sim gosto. E nada impede<br />
de se beber um bom vinho em<br />
qualquer estação. Após essa avaliação,<br />
vejo o que se vai harmonizar:<br />
peixe, carne, massas ou até<br />
mesmo um menu com os dois”,<br />
pontua Sidnei.<br />
O chef lembra que peixe com<br />
temperos mais leves podem ser<br />
acompanhados de um bom vinho<br />
branco, entretanto se for do<br />
tipo muqueca ou temperos mais<br />
marcantes já se pode subir pra<br />
um rosé ou até mesmo um tinto<br />
mais leve. “Quando se fala em<br />
carnes, risotos, pizzas já prefiro<br />
sim um tinto . Sou mais de vinhos<br />
novos, como os portugueses<br />
que estão em alta com seus<br />
vinhedos. Os sul-africanos, ou<br />
até mesmo os australianos estão<br />
impressionando”.<br />
Sidnei finaliza pontuando que é<br />
preciso não deixar de lado também<br />
a questão do custo-benefício.<br />
“Existem hoje vinhos impressionantes<br />
por preços sensacionais”<br />
Receita simples e harmonização<br />
descomplicada<br />
Seguindo a tendência do regionalismo,<br />
Sidnei indica uma boa receita de<br />
fettucine com harmonização a partir<br />
de rótulos de uma vinícola local, a<br />
paranaense Família Fardo, distante<br />
a apenas 23 km da capital paranaense,<br />
no município de Quatro Barras.<br />
A Fardo já conta com dez rótulos à<br />
disposição dos apreciadores.<br />
Foram dois vinhos escolhidos, um<br />
para uso entre os ingredientes, outro<br />
para acompanhamento.<br />
Leve, refrescante e frutado, o Malvasia,<br />
integrante da Linha Casa e primeiro<br />
vinho branco elaborado pela<br />
vinícola, tem entre as principais ca-<br />
52
Abbinare<br />
racterísticas uma explosão do aroma<br />
frutado, floral. O vinho apresenta cor<br />
alegre e límpida. O teor alcóolico é de<br />
12%. A temperatura ideal para o seu<br />
consumo é de 8 a 10 graus.<br />
Já para a harmonização à mesa a opção<br />
foi pelo Encontro Fiore, um vinho<br />
de corte, que traz a combinação das<br />
uvas Malbec e Malvasia.<br />
“É um vinho, como eu gosto de dizer,<br />
instigante, novo, único! Um<br />
tinto leve, com uma cor vermelha,<br />
muito viva, translúcida. Os aromas<br />
são florais e frutados, mas<br />
vão-se tornando complexos, à medida<br />
em que o vinho vai respirando<br />
na taça. No paladar, mostra um<br />
bom volume, boa acidez e<br />
ótima persistência”, como<br />
menciona Rogerio Dardeu,<br />
especialista em vinhos,<br />
com diversas publicações<br />
a respeito como o livro “Vinhos<br />
– uma festa dos sentidos”.<br />
Rogério mantém<br />
uma ótima página elucidativa<br />
e comentada sobre<br />
vinhos principalmente<br />
brasileiros no Facebook:<br />
“Vinhos Brasileiros por<br />
Rogerio Dardeau”. Entre<br />
as vinícolas visitadas por<br />
Rogério em 2017 estão a<br />
Fardo e a Franco Italiana.<br />
Enfim, vamos ao fettuccine!<br />
Ingredientes<br />
- 50 g de manteiga<br />
- 40 g de trigo<br />
- 200 ml de leite<br />
- Meia cebola bem picadinha<br />
- 100 g de Parmesão grana padano<br />
ralado ou o parmesão de sua<br />
preferência<br />
- 80 ml de vinho branco Malvasia<br />
Família Fardo<br />
“Em uma panela derreta a manteiga<br />
e frite a cebola para soltar o sabor<br />
em seguida acrescentar o trigo<br />
e deixe ele cozinhar um pouco até<br />
dar uma cor bem amarelada em<br />
seguida acrescentar o leite quente<br />
e mexa até dar um molho bem<br />
cremoso... Quanto mais deixar ele<br />
aquecer e mexer mais ele vai engrossar<br />
e para finalizar acrescente<br />
o parmesão e envolva nesse molho<br />
... Para realçar um pouco mais a<br />
sabor 80 ml de vinho branco da<br />
Família Fardo Malvasia. Cozinhe<br />
o fettuccine e envolva no molho e<br />
sirva em seguida. Se preferir, um<br />
mignon é uma ótima escolha para<br />
acompanhar”, destalha o chef.<br />
Contatos: Familia Fardo: Telefone: (41)<br />
3672-1693 / (41) 3672-4488 -www.familiafardo.com.br<br />
-https://www.facebook.com/vinicolafamiliafardo/<br />
.<br />
• Chef Sidnei Valério: (41) 99705-<br />
5372, e-mail chefsidnei@icloud.com<br />
e Facebook: https://www.facebook.<br />
com/sidnei.valerio.7<br />
53
Conta-Gotas<br />
E o universo<br />
não se retrai<br />
Em um rápido balanço dos últimos meses, a invasão de novos<br />
rótulos cervejeiros no mercado foi tão intensa que tivemos de criar<br />
uma seção exclusiva<br />
Menos de um ano depois de lançar as<br />
seis primeiras cervejas artesanais com<br />
a sua marca, a companhia centenária<br />
catarinense Hemmer acaba de duplicar<br />
o número de rótulos no seu portfólio.<br />
É um excelente exemplo do que<br />
antes há uma década atrás era exceção<br />
e agora passou a ser uma regra de<br />
mercado: supreender os apreciadores<br />
com novidades incessantes, rótulos<br />
exclusivos, receitas especialíssimas e<br />
produtos com qualidade superior.<br />
E se é tendência, bares e restaurantes<br />
precisam estar atentos e trabalhar<br />
ainda mais as sazonalidades e os lançamentos,<br />
isto porque os apreciadores<br />
são consumidores interessados,<br />
acompanham esses lançamentos que<br />
instigam com certeza a vontade de degustar.<br />
O modelo “confraria”, o qual<br />
muitos empreendimentos de referência<br />
estão incentivando e outros aderindo<br />
na forma de abrir espaço, é uma<br />
excelente oportunidade de promover<br />
uma carta, gerar novas demanda e<br />
aumentar a ocupação em dias ociosos.<br />
Um excelente exemplo<br />
Apesar da regionalidade, os produtos<br />
já estão disponíveis em alguns<br />
pontos de vendas e no e-commerce<br />
www.emporiohemmer.com.br, assim<br />
podem ser encomendados por<br />
estabelecimentos de todo o País.<br />
Os sete lançamentos que agora compõem<br />
o mix de 13 estilos são: Dunkel,<br />
Münich Helles, Bock, Brown Ale Chocolate,<br />
Oatmeal Stout, Australian<br />
Pale Ale e American Double IPA.<br />
Os novos rótulos chegam ao mercado<br />
ao mesmo tempo em que o<br />
sommelier Eli Junior - já entrevistado<br />
com exclusividade pela <strong>Carta</strong><br />
<strong>Premium</strong> -, que trabalha há muitos<br />
anos no segmento, também em<br />
Santa Catarina, assume a área de<br />
cervejas da marca. “O objetivo da<br />
Hemmer é diversificar o portfólio<br />
para ganhar mercado”, comenta<br />
o novo executivo.<br />
“Estou aqui porque acredito<br />
que, com o potencial e o<br />
know how de distribuição<br />
que tem, a companhia pode<br />
ser um divisor de águas na<br />
apresentação das cervejas<br />
artesanais para públicos<br />
de diversos Estados e com<br />
vários perfis”, comenta Eli.<br />
Como complemento de uma<br />
linha que já trazia os estilos<br />
tradicionais (os seis primeiros<br />
rótulos são Pilsen,<br />
Lager Extra, Weizen, IPA,<br />
String Golden Ale e Witbier),<br />
a Hemmer aposta também<br />
em novidades. Eli destaca<br />
a Oatmeal Stout (com adição<br />
de aveia) e a Brown Ale<br />
Chocolate (que leva nibs de<br />
cacau da Fazenda <strong>São</strong> José,<br />
que fica na Bahia). “<strong>São</strong> dois<br />
estilos que estão em ascensão<br />
e, em ambos, apostamos<br />
em receitas equilibradas,<br />
que trazem sabores inéditos<br />
com paladar agradável”, diz.<br />
A Hemmer é uma companhia<br />
catarinense com mais de 100<br />
anos de atividades, que iniciou<br />
sua trajetória com conservas<br />
e hoje atua com mais<br />
de 300 produtos em linha.<br />
<strong>São</strong> mais de 12 mil pontos de<br />
vendas no Brasil e em países<br />
da América Latina.<br />
54
Conta-Gotas<br />
Em terras catarinenses<br />
A premiada cervejaria Berghain apresentou sua<br />
American, com 6,2% de teor alcoólico e 55 IBUS<br />
(Dry Hopping de Centennial e Simcoe). A cervejaria<br />
de Timbó, SC, também tem entre seus<br />
destaques a Berghain Bitter, com baixo teor alcoólico<br />
(apenas 3,9%). Acompanhe a página da<br />
empresa em https://www.facebook.com/www.<br />
berghaincervejaria.com.br . Aos viajantes cervejeiros,<br />
a cervejeira tem um ótimo espaço para<br />
degustação. Veja mais na página da empresa<br />
no Facebook: https://www.facebook.com/www.<br />
berghaincervejaria.com.br<br />
Cervejaria Treze<br />
Acaba de apresentar ao mercado a<br />
Caipirinha Sour, trazendo as principais<br />
características sensoriais da<br />
tradicional bebida brasileira. Refrescante,<br />
apresenta o cítrico do limão<br />
Tahiti e o sabor do álcool perfeitamente<br />
equilibrado com a cachaça, além da<br />
acidez e dulçor esperado em qualquer<br />
boa Caipirinha. Com 7% de álcool e<br />
feita sem pasteurização, foi produzida<br />
em parceria com a Cervejaria Dádiva.<br />
Pode ser classificada como American<br />
Sour ou Wild Ale por conta da predominância<br />
ácida no paladar. O sabor de<br />
limão da cerveja será através do dry<br />
Hopping com os lúpulos Lemon Drop,<br />
Sorachi Ace, Citra e Centennial e<br />
cascas de limão Tahiti. A fermentação<br />
com Brettanomyces também ajuda na<br />
secura da cerveja.<br />
Saiba mais em: https://www.facebook.com/cervejariatreze/<br />
Cervejaria Tábuas<br />
A região de Campinas e cidades circunvizinhas<br />
está se tornando realmente um atrativo<br />
polo cervejeiro. Criada por cervejeiros caseiros,<br />
loucos por cervejas que surpreendem<br />
com muito sabor, malte e lúpulo, a Cervejaria<br />
Tábuas lançou recentemente a Seiva Double<br />
Stout. Com 7,6% de teor alcoólico, é uma<br />
bem escura e intensa. Foi feita para entregar<br />
bastante sabor dos maltes caramelizados e<br />
torrados, lembrando café e chocolate, com um<br />
corpo macio e amargor moderado. Na linha da<br />
empresa estão também a Estaca IPA, a Lenha<br />
Americana Pale Ale e a Moita IPA. Saiba mais<br />
em www.cervejariatabuas.com.br .<br />
Um pecado é não<br />
apreciar...<br />
Unindo-se aos outros “pecados” da linha<br />
da Mea Culpa - Avareza (American Lager),<br />
Preguiça (Witbier com camomila e Sorachi<br />
Ace), Gula (Golden Ale), Vaidade (American<br />
Pale Ale), Ira (Imperial IPA) e Luxúria (Imperial<br />
Stout) -, muitas com premiações em<br />
importantes concursos -, a Inveja é uma<br />
American Sour que segue a linha de uma<br />
juicy sour, azedinha e com muito sabor<br />
e aroma de lúpulo. Fundada em 2015, a<br />
Cervejaria Mea Culpa tem uma linha de<br />
produtos artesanais cheios de personalidade.<br />
A fábrica fica em Cotia, bem próxima à<br />
capital paulista. Visite o site da empresa:<br />
www.cervejameaculpa.com.br<br />
55
Conta-Gotas<br />
Aqui, nada se perde!<br />
<strong>São</strong> muitos, mas listamos os principais lançamentos cervejeiros dos<br />
últimos meses para apreciadores, colecionadores e principais bares e<br />
restaurantes renovarem a sua carta<br />
Bem-vinda,<br />
“vovó”!<br />
Para celebrar a união com<br />
a Cervejaria Zalaz, a Avós<br />
apresentou a Vó Zazá, uma<br />
India Black Lager, que une o<br />
aroma dos lúpulos Hallertau,<br />
com toque terroso e leve frutado,<br />
Cascade, com amargor<br />
característico, toque picante<br />
e levemente floral, e o Northern<br />
Brewerm, que apresenta<br />
perfil terroso e resinoso. A<br />
outra novidade é a Vó Joaquina,<br />
A Imortal, uma Double<br />
India Pale Lager com 8% ABV<br />
e 80 IBU, de cor âmbar, notas<br />
cítricas que lembra frutas<br />
tropicais com toque herbal<br />
provenientes dos lúpulos Citra<br />
e Simcoe. Conheça a linha<br />
completa da Avós, cujo pub<br />
proprio completou seis meses<br />
recentemente, em http://cervejaavos.com<br />
.<br />
Superpremium<br />
Com uma linha de cervejas mais do que especiais,<br />
cervejas com muita inspiração, a paulista Crazy Rocker<br />
Cervejaria apresentou a sua Pink Fluid, uma Witbier<br />
produzida com raspas de limão siciliano e hibiscus.<br />
Super-refrescante, cítrica, leve e de coloração rosada<br />
proveniente da adição de hibiscus. Entre os igredientes<br />
traz também semente de coentro, tem teor alcoólico de<br />
5,2%, sendo fornecida em garrafas de 500 ml. A Crazy<br />
Rocker Cervejaria foi criada em Campinas, interior de<br />
<strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>, com o propósito de oferecer ao mercado<br />
brasileiro cervejas de alta qualidade e muita personalidade,<br />
unindo a cerveja, o rock’n’roll e a comunicação.<br />
As cervejas Crazy Rocker encontram-se em lojas e bares<br />
especializadas em cervejas artesanais nas praças: <strong>São</strong><br />
<strong>Paulo</strong> Capital e interior, Rio de Janeiro, Belo Horizonte,<br />
Vitória, Salvador, Recife, Sergipe e Belém. Saiba mais<br />
em www.crazyrocker.com.br .<br />
Paulistânias desejadas<br />
A Cerveja Paulistânia, em parceria com ELA – formado<br />
por um grupo de mulheres apaixonadas por cerveja e<br />
criado para questionar o machismo no meio cervejeiro,<br />
lançou ainda no primeiro semestre a sua American<br />
Wheat, uma Ale americana que leva trigo na receita e<br />
que ficou disponível no Eataly Brasil, na capital paulista.<br />
Além disso, apresentou os novos rótulos da sua<br />
linha Craff: Paulistânia Pátio do Colégio, Paulistânia<br />
Caminho das Índias e Paulistânia Ipiranga. Informações<br />
em www.paulistania.com.br .<br />
56
Conta-Gotas<br />
‘Urbanizando’ o<br />
paladar<br />
<strong>São</strong> sempre muitas:<br />
– mais uma versão de sua American Wheat<br />
Ale Boo!, dessa vez a Maracujá, com lúpulo<br />
americano, trigo e maracujá. Com 4,4% de<br />
graduação alcoólica e 27 IBUs de amargor,<br />
apresenta coloração dourada, um pouco<br />
turca. Mas o Urbana Boo! Maracujágrande<br />
destaque é o aroma de maracujá que se<br />
destaca muito, bem como no sabor, se, ser<br />
enjoativa<br />
– relançamento da Antimatéria, uma Russian<br />
Imperial Stout em parceria com a Cervejaria<br />
Júpiter. A versão 2017 tem 11,1%<br />
de teor alcoólico e 60 IBU.<br />
– Jabronx, com o nome ”carinhoso” do<br />
bairro onde nasce: o Jabaquara. Trata-se<br />
de uma New England Double IPA, com uma<br />
carga bem alta de lúpulo (Citra, Mosaic e<br />
Azacca), nenhum malte caramelo (apenas<br />
aveia e trigo), água tratada com sais minerais<br />
e fermento Vermont da Bio 4.<br />
– Passado Negro, uma Imperial Smoked<br />
Porter, 10,8% ABV e 60 IBUs, que se<br />
destaca pelas notas de chocolate, café,<br />
defumado, além do álcool potente e bem<br />
inserido.<br />
Informações na página da empresa no Facebook:<br />
https://www.facebook.com/Urbana-<br />
Cervejaria .<br />
<strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>: terra de Praya!<br />
Criada por surfistas cariocas inspirados<br />
na beleza e nos mistérios do oceano, a<br />
Cervejaia Praya já desembarcou em terras<br />
paulistas. Em suas receitas, destaque para<br />
a escolhida para ser a marca registrada da<br />
empresa, a Witbier. Com a leveza da Pilsen<br />
e o sabor do trigo, as cervejas da empresa<br />
são oferecidas e em garrafas de 600 ml ou<br />
355 ml. Do tipo puro malte, não contém<br />
milho ou cereais na sua produção, apresenta<br />
teor alcoólico de 5,3% e 13 de IBU.<br />
Saiba mais em www.cervejapraya.com<br />
Para provar, degustar, apreciar<br />
e indicar<br />
Com pouquíssimo tempo de mercado, porém já com várias legiões de<br />
fãs. A Everbrew tem rótulos novos como a EverIPA, uma American<br />
IPA de maior amargor e com lúpulos adicionados em todas as etapas<br />
da produção, e a EverBlack, uma cerveja do tipo Black IPA com<br />
notas torradas, de café e uma carga de sabores cítricos de diversos<br />
lúpulos. Recentemente apresentou o segundo exemplar da sua linha<br />
Juicy, a Evermaine, com lúpulo Citra, levedura Conan, teor alcoólico<br />
de 7,4% e IBU de 60; e também a Evermass, a mais recente, uma<br />
Double NE IPA com Cryo Hop de Simcoe e os lúpulos EL Dorado +<br />
Amarillo. Acompanhe a página da empresa https://www.facebook.<br />
com/cervejariaeverbrew<br />
57
Conta-Gotas<br />
Ingrediente<br />
amazônico<br />
A Kalango apresentou a sua Kalango<br />
Cacau Stout(Amazônia), com 4,7%<br />
de teor alcoólico e IBU de 30. De cor<br />
preta e boa formação de espuma,<br />
aromática, remete à chocolate amargo.<br />
Tem ainda agradável cremosidade.<br />
Essa Dry-Stout, inspirada nas Stouts<br />
irlandesas, porém mais encorpada e<br />
mais redonda ao paladar, traz ao final<br />
de cada gole aquele sabor intenso dos<br />
grãos torrados de cacau nativo da<br />
Amazônia, bem como notas adocicadas<br />
de baunilha. Veja mais na página da<br />
empresa: https://www.facebook.com/<br />
KalangoCervejaria<br />
Do vinho à cerveja<br />
Apresentou a quarta <strong>edição</strong> da Barleywine<br />
safrada, parceria da empresa com o Empório<br />
Alto dos Pinheiros. Cerveja do tipo “de<br />
guarda” e diferenciada, remete a vinho, uvas<br />
brancas, álcool e caramelo. Outra novidade<br />
foi a Wäls Evita, produzida com o método<br />
Charmat (usado nos espumantes) e levedura<br />
Mystery Ale. Aproxima-se do vinho branco e<br />
champagne (sem usar uvas), com composto<br />
aromático misterioso que proporciona aromas<br />
surpreendentes; com notas de maracujá<br />
e lichia. Também foi apresentada a Wäls<br />
Session Haze, a nova Session Ipa, feita com a<br />
levedura Vermont. Informações: http://www.<br />
wals.com.br e veja também onde encontrar.<br />
Seja bem-vinda!<br />
Outra cerveja que também adentrou ao<br />
maior mercado gatronômico do País é<br />
a Forasteira, rótulo especial e premiado<br />
em 2017 da Cervejaria Campinas.<br />
Também oferecida em growlers de 2,4<br />
litros, feito de cerâmica ou inox com<br />
tampa de presilha, tem em destaque<br />
versões como a Forasteira American<br />
Lager, que foi inspirada em um personagem<br />
chamado Cory Coen, um cowboy<br />
que nasceu nos Estados Unidos em<br />
meados dos século XIX. A base do estilo<br />
é uma Czech <strong>Premium</strong> Pale Lager, o que<br />
seria a tradicional Pilsen fabricada na<br />
República Tcheca, mas com um lúpulo<br />
americano chamado Citra, que confere<br />
aroma cítrico e amargor na medida<br />
certa, remetendo a frutas como manga,<br />
melão e até pêssego. Sugestão de harmonização:<br />
camarão, caranguejo, lula<br />
frita, ostras, salames, e filé de frango.<br />
Também estão disponiveis as versões<br />
Amber Ale, Wheat e IPA. Informações:<br />
www.cervejariacampinas.com.br<br />
Juan Caloto<br />
A cervejaria apresentou um novo lote da sua Wild<br />
West IPA. Com 6,5% ABV, tem uma espuma de<br />
boa formação e persistência média. É uma cerveja<br />
muito aromática. Outro destaque da empresa é a<br />
Mi Nombre és Vinganza, uma NE IPA assemelhada<br />
a uma Sour. No seu aroma predomina maracujá,<br />
manga e abacaxi. Também apresentou a El Xerife<br />
Quer Hablar Con Usted, uma Double IPA com 77<br />
IBU e 8,2% de álcool, e a Cryo Operation, uma<br />
New England IPA com 7% Abv e 65 Ibus, feita em<br />
parceria com a cervejaria portuguesa Postscriptum<br />
e também com a Heróica do Brasil. Mais em<br />
https://www.facebook.com/JuanCaloto .<br />
58
Conta-Gotas<br />
Lançamentos incessantes<br />
Foram muitas as novidades apresentadas nos últimos meses:<br />
– Saison Printemps 2017: uma Saison com pêssego e refermentada em garrafa de<br />
375ml com Brettanomyces Bruxellensis.<br />
– Lucid Dream #2, a nova versão da NE APA, colaborativa ente a Cervejaria Dádiva<br />
e a Suricato Ales.<br />
– Spot: colaborativa entre a Cervejaria Dádiva e a Realli Insumos Cervejeiros,<br />
uma New England IPA com Cryo Hops, com 5,6% ABV e 45 IBU.<br />
– Dádiva EAP Blueberry Imperial Porter: uma Imperial Porter com blueberry,<br />
nibs de cacau e 10,3% ABV, em lata de 473 ml e chope.<br />
– Dádiva Odonata #4: um experimento em parceria com o especialista em<br />
bebidas Cesar Adames, uma Russian Imperial Stout feita com adição de malte<br />
defumado em folhas de tabaco e envelhecida em barrica de carvalho com rum.<br />
– Dádiva Odonata #5: um experimento em parceria com Mauricio Porto, envelhecida<br />
em barricas de Single Malt Scotch, que une o sabor adocicado da baunilha e a madeira<br />
provenientes das barricas, com notas de chocolate e café da própria cerveja<br />
– Dádiva Odonata #6: um experimento em parceria com Dinah Paula, é uma<br />
cerveja envelhecida por 3 meses em barricas de carvalho francês utilizados anteriormente<br />
para cachaça, o que imprimiu sabores e aromas únicos de baunilha<br />
na sua produção. Acompanhe a página da empresa no Facebook para conhecer<br />
estas e muitas outras novidades: https://www.facebook.com/cervejariadadiva/<br />
Parceria de<br />
especialistas<br />
Nascida da vontade de 4 amigos<br />
em criar cervejas fora do comum, a<br />
Trilha lançou sua primeira versão<br />
em garrafa, feita em parceria com a<br />
Dádiva: é a Status Quo, uma barley<br />
wine com 12,5% de muita personalidade.<br />
Ela pode ser encontrada<br />
nas cidades de Santos, <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>,<br />
<strong>São</strong> Caetano e Cascavel. Na página<br />
da empresa no Facebook há mais<br />
informações sobre as cervejas que<br />
fazem parte da linha: https://www.<br />
facebook.com/trilhacervejaria .<br />
Novos rótulos, novas receitas<br />
Apresentou as:<br />
– Lupulin: uma New England APA produzida para Tasting<br />
Room, com 4,5% de teor alcoólico;<br />
– Cerveja Guava: colaborativa com a Cervejaria Hocus<br />
Pocus, uma IPA com goiaba, frutada, equilibrada com teor<br />
de 7%;<br />
– Cerveja Boreas: uma IPA com Cryo Hops. Uma IPA com a<br />
intensidade dos lúpulos Citra, Simcoe e Mosaic concentrados<br />
pelo processo de criogenia, com 6,9% de teor alcoólico;<br />
– a Enigma Lover, S.Passion Lover (Southern Passion)<br />
e Lover #1: as duas primeiras são variedades de lúpulo,<br />
enquanto a Lover #1 é uma combinação de cinco lúpulos<br />
que já foram protagonistas de outros rótulos da serie.<br />
– Dogma Simcoe Lover: sem maltes caramelos em sua<br />
composição e com uma carga de 20G/L de lúpulo, uma<br />
IPA de 8,7% ABV e 80 IBU;<br />
– Back to Basics, uma West Coast IPA, resinosa, frutada,<br />
seca e com amargor marcante, com 7,8% ABV e 58 IBU.<br />
Mais em https://www.facebook.com/cervejariadogma/<br />
Excelente novidade<br />
Cervejaria cigana de Piracicaba, no interior paulista, a Hop Flyers<br />
apresentou a Free Fly, uma American IPA, com 6,3% e 66 IBU, muito<br />
aromática, cítrica e com amargor e refrescância na medida; resultado<br />
de um single hop de Mosaic, lúpulo americano, e, muito, mas muito dry<br />
hopping. Conheça mais sobre a cervejaria em https://www.facebook.<br />
com/cervejariahopflyers/<br />
59
Conta-Gotas<br />
Das panelas ao<br />
mercado<br />
Fundada em 2016 na cidade de Jundiaí,<br />
a Bersi Bier completou um ano<br />
de vida em agosto de 2017 e conta<br />
hoje com três rótulos no seu portfólio,<br />
porém a história da cervejaria começou<br />
um pouco antes.<br />
A paixão por cervejas artesanais fez<br />
com que Daniel Bersi, fundador da<br />
Bersi Bier, iniciasse sua produção<br />
caseira em 2013, no quintal de sua<br />
casa para consumo próprio e confraternizações<br />
com os amigos. Através<br />
da execução e aperfeiçoamento de diversas<br />
receitas e vendo possibilidades<br />
de investir no mercado em constante<br />
crescimento, o engenheiro de computação<br />
optou por se especializar cada<br />
vez mais e procurou ajuda do Instituto<br />
da Cerveja Brasil (ICB) em <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>,<br />
onde se formou na <strong>4a</strong> turma do curso<br />
Avançado de Tecnologia cervejeira e<br />
também recebeu consultoria para dar<br />
os primeiros passos no negócio. A Bersi<br />
Bier foi criada como uma cervejaria<br />
cigana (sem fábrica própria) e produz<br />
suas cervejas utilizando as instalações<br />
de fábricas parceiras.<br />
A cervejaria que começou com 2 rótulos<br />
de cerveja em agosto de 2016,<br />
uma American Pale Ale (Cadillac Ranch)<br />
e uma Belgian Golden Strong Ale<br />
(Volúpia), lançou recentemente o seu<br />
terceiro rótulo, uma India Pale Ale de<br />
nome HopFellas que tem agradado o<br />
gosto dos paladares mais exigentes.<br />
As cervejas vem ganhando espaço<br />
nos bares de Jundiaí e região e na cidade<br />
de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>.<br />
“Nós temos uma preocupação constante<br />
com a qualidade dos nossos<br />
produtos e procuramos desenvolver<br />
sempre receitas com ingredientes<br />
de qualidade e para que tenham um<br />
custo/benefício interessante para os<br />
consumidores”, comenta o engenheiro<br />
que promete novidades para o próximo<br />
ano. “É um mercado muito competitivo<br />
e temos que nos reinventar a<br />
todo momento. Estamos focando em<br />
construir um portfólio com rótulos de<br />
linha e consistentes para então fazer<br />
alguns estilos sazonais e mais extremos.<br />
Também pretendemos expandir para o interior do Estado de SP e para<br />
outros Estados futuramente mas para isso precisamos nos planejar melhor<br />
na parte de logística e buscar parcerias comerciais.”<br />
Os três rótulos da<br />
Bersi Bier disponíveis no mercado hoje são:<br />
A Cadillac Ranch, American Pale Ale com 35 IBU e 5,5% ABV, é uma<br />
cerveja que incorpora o verdadeiro espírito americano. Com coloração<br />
acobreada, médio amargor e sabores cítricos marcantes, ela traz em sua<br />
essência toda a inspiração da Rota 66.<br />
A Volúpia, Belgian Golden Strong Ale com 24 IBU e 8,5% ABV, é uma cerveja<br />
que se finge de inocente, mas que faz de tudo para te seduzir! Com<br />
perfume frutado, coloração dourada e sabor levemente picante, a Volúpia é<br />
surpreendentemente prazerosa e causa sensações inimagináveis.<br />
A HopFellas, American IPA com 55 IBU e 6,6% ABV, é uma cerveja<br />
que leva o conceito American IPA ao extremo. Com amargor marcante,<br />
porém equilibrado, ela traz o frescor dos lúpulos americanos e<br />
australianos, oferecendo aromas e sabores incríveis.<br />
Mais informações sobre a cervejaria e seus produtos em www.bersibier.com.br .<br />
60
Gran Première<br />
61
Conta-Gotas<br />
Cerveja com... bonsai e muito mais<br />
Com receitas bem diferenciadas e únicas, a Cervejaria Heroica é outra novidade<br />
bem interessante no mercado. Entre os destaques da cervejaria está a<br />
Kamikaze IPA, que leva broto de bonsai do pinheiro Kuromatsu na receita,<br />
com os perfumados lúpulos Centennial, Chinook e Amarillo, e a Supersonic<br />
Sourtonic, uma refrescante e leve sour (cerveja ácida) com pepino e zimbro<br />
do bonsai junípero, inspirada nas cervejas Sahti, um estilo centenário nórdico<br />
que leva aveia, centeio e utilizava os galhos do pé de zimbro como filtro,<br />
pegando o sabor do fruto. O aroma lembra gim tônica, já que a planta é o<br />
ingrediente principal da infusão do gim. A mais recente novidade da empresa<br />
é uma New England IPA com um lúpulo em pó vindo da Europa, produzido<br />
pelo método Cryo Hops, pelo qual se busca extrair um maior potencial de<br />
aromas e sabores. É a Cryo Hoperation, com 7% de teor alcoólico e amargor<br />
de 65 IBUs. Foi elaborada em parceria com a Postscriptum, de Portugal. Mais<br />
na página da empresa: https://www.facebook.com/cervejariaheroica .<br />
Novinha em folha!<br />
Recentemente apresentada aos apreciadores cervejeiros,<br />
a Borogodó aposta em ingredientes bem selecionados. Na<br />
linha, três rótulos excepcionais:<br />
- Bohemian Pilsener: leve e ótima para os dias mais quentes,<br />
com ABV de 4,6% e IBU 35;<br />
- American IPA: amargor característico e aroma de frutas<br />
tropicais, com ABV de 5,8% e IBU de 54.<br />
- E.S.B.: sabor marcante que equilibra o amargor do<br />
úpulo com o dulçor e complexidade do malte,com ABV de:<br />
5,2% e IBU de 40.<br />
A empresa participou recentemente do Degusta Beer And<br />
Food, na capital paulista, evento com mais de 400 rótulos de<br />
cervejas trazidas por importadoras e cervejarias artesanais.<br />
Mais sobre a cervejaria em: www.cervejariaborogodo.com.br .<br />
Da moqueca agora ao rollmops e<br />
também ao fried chicken<br />
O projeto Projeto Brasii, cujo nome significa malte em latim<br />
e pretende apresentar rótulos exclusivos para harmonização,<br />
lançou sua segunda e terceira cervejas. Com malte produzido<br />
especialmente pela Maltes Catarinense, a cerveja Brasii<br />
Rollmops é estilo Lichtenhainer, criada para harmonizar com<br />
a receita alemã de filé de sardinha defumado com conserva de<br />
cebola marinada em vinho Riesling, o Rollmops, que dá nome<br />
a esta <strong>edição</strong>. Já a terceira cerveja, também apresentada em<br />
2017, é a foi feita em parceria com a americana Against The<br />
Grain, com ingredientes que harmonizam com a famosa receita<br />
de frango frito do Kentucky. É uma amber ale, que leba<br />
ingredientes como tomilho, limão e pimenta caiena estão na<br />
composição. O idealizador do Brasii é o chef e beer sommelier<br />
Allan Cunha, um apaixonado pelo mundo das cervejas<br />
artesanais e que já teve a oportunidade de visitar quase 40<br />
países. A metodologia usada segue o princípio de desconstrução<br />
dos pratos. Saiba mais em http://brasii.com .<br />
62
Conta-Gotas<br />
Queridas importadas<br />
A Uniland está trazendo para o Brasil rótulos especiais da 3 Daughters<br />
Brewing, cervejaria de St. Petersburg, na Flórida, EUA, que<br />
já se tornou a maior d e sua região.<br />
<strong>São</strong> 5 rótulos em lata de 355ml:<br />
- 3 Daughters Bimini Twist IPA: não-filtrada, acobreada com aroma<br />
cítrico intenso e sabor de lúpulo floral equilibrado de malte doce. O<br />
aftertaste de lúpulo é persistente e limpo. IBU de 82 e ABV de 7%<br />
- 3 Daughters Awake Cofee Blonde Ale: com sabor intenso do café, é<br />
uma cerveja refrescante, maltada e de cor dourada. IBU 23; ABV 5%.<br />
- 3 Daughters ST. Pete Beach Blonde Ale: refrescante e brilhante,<br />
tem um sabor único com uma quantidade perfeita de lúpulo cítrico<br />
para equilibrar o dulçor do malte. IBU; 24; ABV 5%.<br />
- 3 Daughters Rod Bender Red Ale: uma American Amber Ale, com<br />
sabores intensos, leve amargor e um suave equilíbrio do malte torrado.<br />
IBU de 23 e ABV de 5,9%<br />
- 3 Daughters Stern Line Oatmeal Stout: corpo denso, cremoso e<br />
aveludado com um final seco. A aveia aumenta a consistência da<br />
cerveja deixando-a encorpada. Essa combinação de café torrado,<br />
chocolate meio amargo e flocos de aveia torrados, provoca um sabor<br />
profundo. IBU 34 e ABV 5,2%.<br />
Acompanhe mais novidades na página da Uniland: https://www.<br />
facebook.com/importadora.uniland/.<br />
Sem restrições<br />
As novidades da Cervejaria Mafiosa são as cervejas Lawless Pre Prohibition Porter e<br />
a Lawless Pre Prohibition Lager, inspiradas nas receitas realizadas nos Estados Unidos<br />
durante a Era da Lei Seca, na década de 1920, quando a fabricação, transporte,<br />
importação e consumo de qualquer tipo de bebida alcoólica era proibido. A primeira<br />
leva 10% de flocos de milho em sua receita, lúpulo Cluster, variedade mais antiga<br />
nos EUA, e foi fermentada utilizando leveduras de baixa fermentação. Com 5,9% de<br />
graduação alcoólica e 24 IBUs, é uma cerveja leve, com alto drinkability, notas de chocolate<br />
e frutas secas no aroma e sabor de malte lembrando caramelo e chocolate meio<br />
amargo. Harmoniza muito bem com carnes de porco, sobremesas com chocolate,<br />
defumados e embutidos, queijos amarelos. Já a Lawless – Pre-Prohibition Lager também<br />
leva 10% de flocos de milho em sua receita e, além do tradicional lúpulo Cluster,<br />
muito usada na época, o Mt Hood, descendente dos lúpulos de Hallertau. Com 5,5%<br />
de graduação alcoólica e 38 IBUs, é uma lager clara e refrescante, com um amargor<br />
bem presente do lúpulo balanceando a doçura dos grãos. Harmoniza muito bem com<br />
comidinhas de boteco, aves, peixes e frutos do mar. Vai bem também com comidas<br />
apimentadas e queijos brancos maturados.<br />
Vale ainda destacar uma lançamento da Mafiosa a três mãos: a TripelBock 28, produzida<br />
para a comemoração da parceria da cervejaria com a Dádiva e a Avós, uma<br />
cerveja com levedura Lager e base Bock, e intensidade, que vai além de uma Doppel-<br />
Bock, com teor alcoólico de 12,9%.<br />
Informações tanto no site http://mafiosacervejaria.com.br quanto na página da empresa<br />
no Facebook: https://www.facebook.com/mafiosacervejaria.<br />
63
Conta-Gotas<br />
Desejada carioca<br />
A empresa, que participou recentemente<br />
de um interessante evento cervejeiro<br />
no Rio de Janeiro, o Rio Craft<br />
Beer Festival, apresentou ao mercado<br />
a Moonrock, uma NE Double IPA<br />
com muito lúpulo Simcoe em forma<br />
de extrato, flores e lupulina. Outra<br />
novidade apresentada pela empresa<br />
nos úlitmos meses foi a Waking Life<br />
Hocus Pocus, uma Russian Imperial<br />
Stout. Com 9,5% de álcool, ela leva<br />
em sua receita aveia e cacau, apresentando<br />
um aroma e sabor bem<br />
fortes de chocolate e da torra dos<br />
maltes, lembrando uma sobremesa.<br />
Vale ainda destacar a Red Potion<br />
uma Berliner Weisse, com adição de<br />
framboesas, amoras e morangos, e<br />
4,3% ABV. Na página da empresa no<br />
Facebook há postagens sobre todos<br />
os lançamentos: https://www.facebook.com/cervejariahocuspocus<br />
.<br />
No ABC paulista<br />
De Diadema, no chamado ABCD paulista,<br />
a Votus está sepre com novidades<br />
em sua linha. Um curiosidade:<br />
o nome da cervejaria significa “voto”<br />
em latim, remetendo à proposta da<br />
empresa de instigar as pessoas a<br />
conhecerem e emitirem a sua opinião.<br />
A Votus Nº014 New England IPA foi a<br />
mais recente novidade apresentada,<br />
uma IPA bem cremosa e com muito<br />
aroma e sabor de lúpulo. Com teor<br />
alcoóico de 7,0% e IBU de 52, harmoniza<br />
muito bem com queijos azuis,<br />
curry e preatos apimentados. É uma<br />
cerveja de visual bem turvo, assemelhando-se<br />
a cervejas de trigo alemãs<br />
(Heffeweizen), de corpo aveludado e<br />
cremoso, com deliciosos aromas tropicais,<br />
picantes, cítricos e florais mas<br />
com um pequeno toque de amargor, o<br />
suficiente para sentir o sabor e aroma<br />
dos lúpulos a cada gole. Conheça<br />
toda a linha completa em http://<br />
www.cervejavotus.com.br .<br />
Novinha no pedaço!<br />
Entre as novidades está a Capivari-Monos,<br />
uma Bourbon Imperial<br />
Stout. Nascida recentemente, a<br />
Cratera também tem na linha a<br />
APA Bororé-Colônia, uma American<br />
Pale Ale de coloração dourado<br />
claro, corpo médio e lupulagem<br />
moderada, compondo uma cerveja<br />
equilibrada e de alto drinkability.<br />
Os lúpulos de origem americana<br />
impõem aromas cítricos e florais,<br />
trazendo a sensação de refrescância,<br />
acentuado por um dryhop.<br />
Excelente cerveja para acompanhar<br />
churrascos e hambúrgueres.<br />
O nome da cerveja é uma homenagem<br />
a Área de Preservação Ambiental,<br />
existente no extremo sul<br />
da região de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>, de onde<br />
se originou o conceito da cervejaria.<br />
A Cratera foi criada pela<br />
combinação de paixão por cervejas<br />
especiais, exploração de novos<br />
sabores e aventura gustativa. O<br />
nome veio de uma alusão à “Cratera<br />
da Colônia”, local de impacto<br />
de um meteoro com 3,6 km de<br />
diâmetro, um dos 40 maiores do<br />
planeta, situado no extremo sul<br />
da cidade de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>. Informações:<br />
https://www.cervejariacratera.com.br/home<br />
64
Conta-Gotas<br />
Novidade na linha verde<br />
Seguindo todos os critérios de conservação ambiental, a<br />
Falke Bier tem sua produção focada em cervejas especiais<br />
e difusão da cultura cervejeira no Brasil e no mundo. Como<br />
novidade na linha, a Peregrinus APA, que resulta com a<br />
combinação dos lúpulos Mosaic e Equinox e 5g/L de Dry<br />
Hopping. Bem leve e refrescante, é aromática e aromática e<br />
de alto drinkability. Tem ABV de 5,4% e IBU 34. Fundada<br />
em 2004, a Falke Bier é uma cervejaria familiar, que nasceu<br />
da iniciativa dos irmãos Marco Antonio, Juliana e Ronaldo<br />
Falcone. Saiba mais em http://www.falkebier.com/<br />
Limitadíssima<br />
e com<br />
chocolate<br />
Além de lançar uma <strong>edição</strong><br />
exclusiva de uma Bock<br />
com chocolate no Festival<br />
Gastronômico de Pomerode<br />
(SC), também apresentou<br />
em 2017 a Schornstein<br />
Soul, uma American Lite<br />
Lager (cerveja mais leve),<br />
com aroma sutil de malte,<br />
de cor clara e colarinho<br />
branco e espumante, índice<br />
de amargor baixo (8,5 IBUs)<br />
e teor alcoólico também<br />
(3,4%), e a Schornstein Imperial<br />
IPA, com um aroma<br />
intenso de lúpulos americanos<br />
e ingleses, graças ao<br />
processo de dry hopping. A<br />
cor avermelhada antecipa o<br />
sabor forte e complexo. Essa<br />
última tem 80 IBUs e 8,4%<br />
de teor alcoólico. Mais em:<br />
www.schornstein.com.br .<br />
Colaborativa<br />
intercontinental<br />
De Ribeirão Preto, a Lund apresentou<br />
um novo lote da sua sazonal<br />
de inverno, a Lund Holz. Produzida<br />
no estilo English Barleywine é fruto<br />
de uma parceria com a portuguesa<br />
Post Scriptum Brewery, da cidade e<br />
Trofa, localizada no distrito de Porto.<br />
O rótulo traz em sua composição<br />
seis tipos de malte (Pilsen, Munich<br />
II, Melanoidina, Carahell, Carafa III e<br />
Carapils), chips de carvalho, uísque<br />
e uva passa em brassagem inédita<br />
entre os cervejeiros Evandro Zanini,<br />
da Cervejaria Lund, e Pedro Sousa,<br />
da Post Scriptum, realizada na fábrica de Ribeirão<br />
Preto neste ano. A cerveja de guarda foi maturada por<br />
três meses e apresenta corpo médio para alto, aroma<br />
com nuances de madeira, em cor marrom escuro,<br />
espuma bege claro e boa percepção de tosta de malte<br />
e álcool em evidência, ideal para ser degustada na estação<br />
com um cordeiro assado, faisão, porções condimentadas,<br />
massas com molho vermelho e sobremesas<br />
à base de chocolate amargo. Com <strong>edição</strong> limitada a<br />
1200 litros, a colaborativa será disponibilizada aos<br />
Estados de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> (Capital, Interior e Vale), Rio de<br />
Janeiro, Goiás, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e<br />
Brasília, em versão chope e garrafa de 600 ml. Saiba<br />
mais em: www.cervejarialund.com.br<br />
65
Conta-Gotas<br />
Muito aguardados!<br />
Elaborada na região sul do País e batizada<br />
em homenagem à imperatriz do<br />
Brasil, que conquistou o coração de<br />
Dom Pedro I, a Cervejaria Leopoldina<br />
apresentou três novos rótulos: Bohemian<br />
Pilsner, Red Ale e Session Pale<br />
Ale, lançamentos que completam o<br />
portfólio da cervejaria junto aos outros<br />
cinco rótulos da marca: Old Strong<br />
Ale, IPA, Pilsner, Witbier e Weissbier.<br />
A Leopoldina Session Pale Ale, produzida<br />
com maltes especiais e lúpulo europeu,<br />
apresenta características de aromas<br />
e sabores frutados, além de muita<br />
refrescância. Com uma textura cremosa,<br />
é ideal para ser apreciada em temperaturas<br />
mais amenas e é uma bebida<br />
ideal para quem gosta de se aventurar<br />
em sabores mais amargos. Harmoniza<br />
com saladas, queijos leves e peixes.<br />
Já a Leopoldina Bohemian Pilsner,<br />
mais leve e com muito frescor. Do<br />
tipo pale Lager, de baixa fermentação<br />
e com uma bela coloração amarelo<br />
dourado. Seu aroma refrescante<br />
apresenta toques florais e sua textura<br />
leve oferece uma degustação prazerosa<br />
para os fãs de cervejas menos<br />
encorpadas. Acompanha bem embutidos<br />
e canapés diversos.<br />
A Red Ale chega para complementar a<br />
linha de cervejas especiais e é elaborada<br />
com um blend de maltes especiais<br />
e lúpulos do tipo East Kent Golding,<br />
tradicional da Inglaterra, país pioneiro<br />
desse tipo de cerveja. Uma cerveja de<br />
alta fermentação, com coloração<br />
avermelhada, a Red Ale se<br />
destaca pelas intensas notas<br />
maltadas e de toffee. Harmoniza<br />
com carnes vermelhas, massas,<br />
embutidos e queijos curados.<br />
Produzida pela Famiglia Valduga,<br />
a linha de cervejas especiais<br />
da Cervejaria Leopoldina conta<br />
com toda a expertise da família<br />
centenária, conhecida por produzir<br />
os mais renomados rótulos<br />
de vinhos e espumantes. A Cervejaria<br />
Leopoldina utiliza como<br />
base as principais escolas cervejeiras<br />
do mundo e são elaboradas<br />
com uma minuciosa seleção<br />
dos melhores maltes, lúpulos e<br />
leveduras, importados da Europa.<br />
Aliando tecnologia e qualidade,<br />
as cervejas mantêm um<br />
alto padrão de qualidade e agrada<br />
os paladares mais exigentes.<br />
Veja a linha completa na página<br />
da empresa: https://www.facebook.com/cervejarialeopoldina/<br />
66
67
Gran Première<br />
No Brasil e no mundo<br />
International Spirits Challenge, do Reino Unido, e Concurso de Qualidade<br />
da Cachaça da Unesp listam destilados brasileiros de excelência<br />
Cachaça<br />
Mazzaropi, de<br />
Taubaté, SP<br />
Em sua 12 a segunda <strong>edição</strong> e com viés<br />
bem técnico e científico, que marca esse<br />
novo panorama da cachaça brasileira, o<br />
Concurso de Qualidade da Cachaça da<br />
Unesp, Campus de Araraquara, traz anualmente<br />
uma lista de cachaças que estão<br />
se destacando entre as referências do mercado.<br />
Faz parte do Encontro da Cadeia<br />
Produtiva da Cachaça, realizado pela instituição<br />
desde 2005 e que vem contribuindo<br />
de forma bem significativa com diversos<br />
estudos, treinamentos, cursos e pesquisas<br />
para o desenvolvimento de destilados nacionais<br />
de qualidade superior.<br />
Desde 2013, o concurso ganhou proporções nacionais<br />
se consolidando entre os eventos que visam a<br />
melhoria e divulgação da cachaça. A análise sensorial<br />
é realizada através do Circuito de Degustação<br />
da Cachaça, que percorre diversos bares da<br />
cidade de Araraquara durante um mês, permitindo<br />
ao consumidor final eleger as campeãs de forma<br />
prática e também da mais próxima possível em se<br />
considerando os rótulos que serão encontrados<br />
nas cartas de diferentes empreendimentos.<br />
Para cada categoria, são eleitas as melhores aquelas com<br />
as melhores pontuações, incluindo design. A seguir as<br />
cachaças eleitas as melhores nessa <strong>edição</strong> do evento:<br />
68
69
Gran Première<br />
A Mazzaropi está presente em<br />
restaurantes como o Cão Véio,<br />
do chef Henrique Fogaça<br />
Categoria Envelhecida<br />
1ª Colocada: Sebastiana Tonéis de Carvalho. Produzida<br />
pelo Alambique Santa Rufina, no interior paulista,<br />
a Sebastiana é uma das, como podemos dizer,<br />
“cachaças campeãs olímpicas” dada as constantes<br />
medalhas recebidas nacional e internacionalmente<br />
nos principais concursos de destilados. Em visita ao<br />
alambique, conhecemos alguns de seus segredos, entre<br />
eles a aposta do sócio-fundador, Carlos Alberto<br />
Mattos, em unir tecnologia e tradição. No alambique,<br />
usam a destilação intermitente, que é a primeira técnica<br />
que foi inventada. Para se chegar na qualidade<br />
superior da bebida, foram visitados muitas destilarias<br />
internacionais que serviram de parâmetro para a produção,<br />
além da aposta em tecnologia de ponta, como<br />
a selação da leveduras utilizadas, obtidas em pesquisas,<br />
específicas para produção de cachaça. “Quando<br />
você degusta uma cachaça como essa alguns aromas<br />
aparecem mesmo na boca, tal qual na degustação de<br />
um bom vinho. A cachaça não é álcool, é um composto<br />
homogêneo, ou seja todas suas partes precisam ter<br />
sido elaboradas com cuidado. Estamos fazendo tudo<br />
muito bem feito, por isso nossas bebidas já receberam<br />
várias medalhas”, destacou Mattos durante a visita<br />
de nossa reportagem. O Alambique Santa Rufina<br />
fica na cidade de América Brasiliense.<br />
Acesse a página da empresa para mais informações:<br />
http://www.cachacasebastiana.com.br/ .<br />
2ª Colocada: Mazzaropi Tonéis de Carvalho Francês.<br />
Com uma produção que começou de forma despretensiosa,<br />
caseira, e apenas para consumo dos hóspedes<br />
e amigos do Hotel Fazenda Mazzaropi, em Taubaté<br />
(SP), essa cachaça é produzida na Fazenda<br />
Fortaleza, em <strong>São</strong> Luiz do Paraitinga (SP). De<br />
alta qualidade, ganhou reconhecimento através<br />
de diversas premiações e com sua inclusão nas<br />
cartas de cachaça dos mais renomados bares e<br />
restaurantes do País.<br />
Esse rótulo da Mazzaropi tem aroma que tende<br />
para o chocolate, amêndoa e café. É o resultado<br />
de um trabalho totalmente artesanal, desde a<br />
sua colheita, até o fim da destilação, sem adição<br />
de produtos químicos na fermentação, envelhecidas<br />
por no mínimo 18 meses.<br />
Por sua qualidade, a Mazzaropi foi uma das selecionadas<br />
para fazer parte da nova carta de bebidas<br />
do restaurante Cão Véio, comandado pelo<br />
chef Henrique Fogaça, um gastropub, com cervejas<br />
especiais e um cardápio que vai de petiscos<br />
ousados como o bolinho de arroz com pimenta<br />
dedo de moça (acompanhado de tomate picante)<br />
até sugestões como o Espírito de Porco, costela<br />
suína marinada na cachaça e no mel, assada em<br />
baixa temperatura (acompanhada de pimenta de<br />
maracujá).<br />
Completíssimo, incluindo receitas de drinques<br />
e notícias, o site da Mazzaropi traz indicações<br />
de cada um dos rótulos: http://www.cachacamazzaropi.com.br<br />
.<br />
3ª Colocada: produzida em Nova Aurora, Goiás,<br />
de forma bem artesanal, a Fazenda Velha<br />
já havia sido premiada na <strong>edição</strong> anterior do<br />
A Sabor da Estância também é<br />
colecionadora de troféus<br />
70
Gran Première<br />
evento. Tem diversas versões envelhecidas, algumas<br />
passando por até 8 anos em barris de carvalho. Há<br />
ainda versões envelhecidas em Jequitibá e outras<br />
madeiras. Mais informações estão disponíveis na<br />
página do Facebook da empresa: https://www.facebook.com/cachacafazendavelha<br />
.<br />
Categoria Ouro<br />
1ª Colocada: Sabor da Estância. Seguindo uma importante<br />
tradição familiar, essa cachaça, com sede instalada<br />
na Estância Turística de Santa Fé do Sul, no interior<br />
paulista, desde 1978, vem trazendo aos bons apreciadores<br />
de cachaça, um produto de alta qualidade, com<br />
aroma e paladar marcante da cachaça artesanal.<br />
É produzida a partir da cana-de-açúcar despalhada (sem<br />
queima do canavial), fermentada com leveduras de milho,<br />
destilada em alambique de cobre e armazenada em tonéis<br />
de madeiras nobres.<br />
Desde 2007 essa cachaça vem se consagrando nas primeiras<br />
colocações do Concurso da Unesp. <strong>São</strong> várias versões<br />
especiais, com diferentes tempos de envelhecimento.<br />
Um dos destaques é a Carvalho <strong>Premium</strong> Ouro, que<br />
passa por um ano de descanso em barris de jequitibá,<br />
além de mais 4 anos de maturação em barris de carvalho<br />
europeu. Na página da empresa no Facebook<br />
A cachaça Ouro 1 é estaque em todos eventos e concursos<br />
de que participa. Suas versões estão presentes em bares e<br />
restaurantes de alto padrão<br />
há ótimas indicações da linha de produtos da<br />
empresa, que destaca também ótimos licores.<br />
2ª Colocada: Cachaça Ouro 1. A Ouro 1 é outra<br />
campeã em várias premiações e concursos<br />
e se tornou presença especial nos principais<br />
eventos de cachaça do Brasil. Figurando<br />
também entre as melhores cachaças brasileiras,<br />
é produzida em Papagaios, no Estado de<br />
Minas Gerais e traz a assinatura do master<br />
blender Armando Del Bianco, responsável<br />
pela seleção dos barris.<br />
A empresa que, aposta constantemente em inovações<br />
e na qualidade superior de seus produtos,<br />
também lançou uma <strong>edição</strong> limitada envelhecida<br />
em carvalho e tem outros rótulos como<br />
a Ouro Mineiro e a Vida Boa. A linha completa<br />
está no site da empresa: http://www.ouro1.<br />
com.br . Com apenas 20% de teor alcoólico, a<br />
versão Vida Boa Mel e Limão é uma aguardente<br />
composto bem interessante para mixologia.<br />
3ª Colocada: Cachaça Catarina. Produzida<br />
pela Destilaria Vitória, em Dracena, no interior<br />
paulista, é fabricada artesanalmente sem<br />
quaisquer tipo de aditivos. A qualidade comprovada<br />
por concursos nacionais, internacionais<br />
e análises laboratoriais, como o próprio<br />
concurso da Unesp.<br />
A Destilaria Vitória nasceu em meados de 2006<br />
com o firme propósito de fabricar cachaça da mais<br />
alta qualidade, utilizando o padrão mineiro de produção.<br />
Localizada em uma das mais tradicionais e<br />
antigas propriedades do município, hoje uma nova<br />
71
Gran Première<br />
fronteira agrícola do ramo sucroalcoleiro,<br />
possui através de sua<br />
equipe de campo e indústria um<br />
rigoroso processo produtivo. As<br />
canas selecionadas são trazidas<br />
do campo onde são moídas e higienicamente<br />
processadas, desde<br />
o preparo do caldo, passando pela<br />
fermentação até a destilação.<br />
De cor dourada, a versão Ouro é<br />
recomendada para degustação<br />
pura, trazendo um interessante<br />
custo-benefício na precificação<br />
em bares e restaurantes de alto<br />
padrão, já que se assemelha<br />
aos melhores destilados. Possui<br />
suavidade e aromas ímpares. É<br />
descansada por no mínimo 1<br />
ano em amendoim e 1 ano em<br />
cabreúva. Conheça toda a linha<br />
de produtos em http://www.<br />
cachacacatarina.com.br .<br />
Categoria Prata<br />
1ª Colocada: Portal da Baracéia.<br />
Essa cachaça é de Taubaté,<br />
também do interior paulista,<br />
e vem se destacando como uma<br />
O Engenho da Barra Grande tem uma nova<br />
adega de tonéis, um local perfeito para<br />
envelhecer a cachaça, fresco e com bastante<br />
umidade, sempre aberto a visitas.<br />
referência em sua região. O almbique está sempre de portas<br />
abertas à visitação. Na página da empresa no Facebook estão<br />
informações do endereço, bem como sobre onde encontrar os<br />
produtos.<br />
2ª Colocada: Bico Doce. De Limeira, no interior paulista, a Bico<br />
Doce é uma cachaça requintada e elegante. É produzida com<br />
cana na própria fazenda, com cuidados manuais para que se<br />
tenha umas das melhores do Brasil. Seu alambique também<br />
sempre está de portas abertas à visitação. Informações sobre a<br />
empresa em https://www.facebook.com/pg/cachacabicodoce .<br />
3ª Colocada: Sabor da Estância. Aos interessados em como adquirir<br />
a linha de produtos, informações pelo fone (17) 3631 4780<br />
Categoria Garrafa Mais Bonita<br />
Categoria Envelhecida: Barra Grande Edição 150 anos. Há 4 gerações<br />
a produção artesanal da Cachaça Barra Grande é feita sem<br />
pressa e com todo carinho. O engenho é o único do Estado de <strong>São</strong><br />
<strong>Paulo</strong> que ainda funciona barra grande movido à roda d’água.<br />
No Engenho são fabricadas as Cachaças Barra Grande e Santo<br />
Grau Itirapuã. Pela Barra Grande há 4 rótulos a Barra Grande<br />
Branca (Jequitibá), a Barra Grande Ouro (Carvalho), a Barra<br />
Grande Retrô (Blend das duas madeiras) e a Edição Especial<br />
de 150 anos, que foi a Cachaça premiada no concurso da<br />
Unesp. Tudo é feito artesanalmente, com o cuidado e o carinho<br />
de tempos atrás. Desde a moenda movida por roda d’água, a<br />
fermentação natural com fubá, a destilação, até o descanso em<br />
tonéis de Jequitibá e Carvalho.<br />
Como em 1860 a água que vem do canal, move a roda, desperta<br />
as engrenagens da moenda, o caldo escorre pelas canaletas<br />
para as dornas de fermentação e no descanso da garapa come-<br />
72
73
Gran Première<br />
ça o silencioso processo de fermentação.<br />
Após 24h o destino é alambique original de cobre onde é feita<br />
a destilação. Todo o processo de fabricação, envelhecimento<br />
e engarrafamento tem aprovação do Mistério da Agricultura.<br />
O Engenho da Barra Grande tem uma nova adega de tonéis,<br />
um local perfeito para envelhecer a cachaça, fresco e com<br />
bastante umidade. O local está sempre aberto às visitas.<br />
A <strong>edição</strong> especial premiada tem um lote único em comemoração<br />
aos 150 anos do Engenho, com apenas 1.500 garrafas. É<br />
uma cachaça envelhecida por 2 anos em tonel de Carvalho.<br />
Ainda na categoria de embalagens mais bonitas, a Ouro 1<br />
foi a premiada na Categoria Ouro, e a Bico Doce foi a cachaça<br />
em destaque na categoria Prata.<br />
Nesse ano, entre as premiações internacionais recebidas<br />
pela Tiê estão o título de “Melhor de Sua Categoria”<br />
no San Francisco World Spirits Competition; as<br />
Medalhas de Duplo Ouro e Prata no mesmo concurso;<br />
e a medalha de Bronze no Berlin International Spirits<br />
Competition.<br />
O nome da cachaça Tiê faz referência a um pássaro comum<br />
na região onde a cachaça é produzida, na Fazenda<br />
Guapiara, Aiuruoca, MG.<br />
A linha de produtos inclui duas principais versões da<br />
cachaça: a Tiê Prata e a Tiê Ouro. A primeira não passa<br />
por envelhecimento, sendo armazenada em dornas<br />
de inox. Límpida, incolor, de brilho intenso, extremamente<br />
adequada para ser consumida pura ou em coquetéis,<br />
tem sabores doce, ácido e umami, forte personalidade<br />
e graduação alcoólica de 42% vol. Combina<br />
perfeitamente com petiscos, caldos e frutos do mar. A<br />
Tiê Ouro atende ao público que aprecia o consumo do<br />
destilado amadeirado puro, mas também dá um toque<br />
marcante em coquetéis. Leve e aveludada, devido ao<br />
envelhecimento em tonéis de carvalho, tem composição<br />
aromática única. É suave e apresenta brilho intenso,<br />
que favorecem a percepção de sua qualidade. Entre<br />
as sugestões de harmonização estão pratos condimentados.<br />
Quem quiser adquirir os produtos da linha de<br />
cachaças Tiê, no site da empresa (www.cachacatie.<br />
com.br) há uma loja online própria.<br />
Do Brasil para o Reino Unido<br />
A última <strong>edição</strong> do International Spirits Challenge, em 22ª<br />
<strong>edição</strong>, destacou também bebidas brasileiras de primazia<br />
para o paladar. Referência européia para o segmento<br />
de destilados, o International Spirits Challenge é uma das<br />
mais respeitadas competições da área. Apenas para se ter<br />
ideia, para esta <strong>edição</strong> do evento foram cerca de 1.300 inscrições<br />
de bebidas de provenientes de 70 países diferentes.<br />
Entre os destaques das premiações está uma brasileira, a<br />
Cachaça Tiê, que a <strong>Carta</strong> <strong>Premium</strong> teve a grata satisfação<br />
de ser uma das primeiras revistas especializadas a entrevistar<br />
em razão da sua primeira premiação internacional<br />
conquistada quando a empresa tinha apenas três meses de<br />
mercado (reportagem disponível no Portal www.revistacartapremium.com.br).<br />
A Tiê a Medalha de Medalha de Prata para a sua versão<br />
Prata e também recebeu uma Medalha de Cachaça Bronze<br />
para a sua versão Ouro, concorrendo com os principais<br />
destilados do mundo inteiro, na Categoria “Rum e<br />
Espíritos de Cana”.<br />
74
75
Gran Première<br />
Falando em premiações<br />
internacionais<br />
Em terras norte-americanas, destilados brasileiros consagram mais<br />
medalhas para nossas bebidas de excelência<br />
Considerado um dos principais concursos<br />
mundiais do segmento, e porta de<br />
entrada do mercado – e por que não do<br />
paladar norte-americano -, o disputadíssimo<br />
New York International Spirits Competition<br />
(NYISC), em sua oitava <strong>edição</strong>,<br />
reuniu cerca de 600 espíritos de todo o<br />
mundo em uma prova cega, na qual os<br />
produtos foram julgados por sua categoria<br />
de acordo também com o seu preço.<br />
Destaque no evento foram as premiações<br />
recebidas individualmente pela Cachaça<br />
Paratiana, considerada “Producer of the<br />
Year” e também para a Cachaça Sagati-<br />
ba Preciosa, considerada “Aged<br />
Cachaca of the Year”. Saiba um<br />
pouco mais dessas bebidas que<br />
mostram que quando fazemos<br />
com primazia, podemos concorrer<br />
com os melhores produtores<br />
mundiais:<br />
- Cachaça Paratiana: recebeu<br />
Medalhas de Ouro para a sua<br />
versão Prata e também para a<br />
sua versão Ouro. Consagrou-se<br />
também com uma importantíssima<br />
medalha para a sua versão<br />
Extra <strong>Premium</strong>. Ponto turístico e<br />
76
77
Gran Première<br />
uma das cachaças de referência na tradicional<br />
região produtora de Paraty, RJ, a<br />
Paratiana reformou no final do ano passado<br />
o seu alambique, justamente para<br />
aprimoarar ainda mais a sua excelência<br />
que une a tradição na produção da bebida<br />
e também o que há de mais moderno<br />
em termos de tecnologia.<br />
A visitação ao alambique é um atrativo<br />
à parte na região. O tour também inclui<br />
o passeio pelo Museu da Cachaça quwe<br />
a empresa mantém, com mais de 3.000<br />
rótulos de todo o Brasil. Outras informações<br />
em www.cachacaparatiana.com.br<br />
ou pelo e-mail sac@cachacaparatiana.<br />
com.br .<br />
- Cachaça Tiê Ouro: com Medalha de<br />
Ouro para a sua versão Ouro e Medalha<br />
de Prata para sua versão Prata, a Tiê<br />
acaba de mudar sua imagem visual, com<br />
uma logotipia ainda mais chamativa, e<br />
está prestes a lançar uma novidade: uma<br />
aguardante composta com canela. Acompanhe<br />
a página da empresa no Facebook<br />
para mais novidades: https://www.facebook.com/cachacatie<br />
- Cachaça Sagatiba: levou Medalha de<br />
Ouro com seu rótulo Preciosa, além de<br />
Medalha de Prata para os rótulos Sagatiba<br />
Cristalina e Sagatiba Envelhecida.<br />
As premiações consagram ainda mais o<br />
prestígio internacional da bebida, que faz<br />
parte do reconhecido Gruppo Campari.<br />
Inovadora, a Sagatiba surgiu há cerca de<br />
13 anos justamente para marcar uma<br />
abordagem totalmente diferente para a<br />
categoria, com um posicionamento premium,<br />
visando a expansão da cachaça<br />
para mercados internacionais. Acesse o<br />
site e conheça mais sobre essa cachaça<br />
especial: http://sagatiba.com/ .<br />
- Cachaça Hof: a versão Hof Alma Da<br />
Serra foi condecorada com a Medalha de<br />
Prata. A microdestilaria boutique, conceito<br />
modelo de produtos em tiragem<br />
sempre limitadas e focados na qualidade<br />
superior, tem sede em Serra Negra,<br />
no interior paulista e seu alambique está<br />
também sempre aberto a visitações. Multipremiada,<br />
principalmente em concursos<br />
internacionais, a Alma da Serra está<br />
disponível na versão branca, premium,<br />
bidestilada na Micro destilaria HOF de<br />
forma tradicional e descansada naturalmente;<br />
e também na versão descansada<br />
em barril de carvalho francês para adquirir<br />
aroma suave, sabor amadeirado e cor<br />
opulenta. Toda a linha de produtos pode<br />
ser vista no site http://www.microdestilariahof.com.br<br />
.<br />
De Nova York para<br />
<strong>São</strong> Francisco<br />
Também com resultado divulgado no primeiro<br />
semestre desse ano, o San Francisco<br />
World Spirits Competition bateu<br />
recorde de inscrições: foram mais 2.200<br />
destilados competidores de todos os cantos<br />
do mundo. Destaque no evento são os<br />
chamados “Best of Class”, que representam<br />
os melhores exemplos de cada tipo<br />
de espírito. Na Categoria Cachaças, a Tiê<br />
Prata foi considerada a melhor do evento.<br />
Veja a seguir outras empresas medalhistas<br />
e as premiações recebidas:<br />
– Água de Arcanjo: Medalha de Prata para<br />
a versão Gold, e Medalha de Bronze para<br />
a sua versão Silver. A Água de Arcanjo é<br />
elaborada sob clima temperado, que resulta<br />
numa cana de alto teor de açúcar e,<br />
consequentemente, uma melhor fermentação<br />
do caldo de cana. Está também presente<br />
em diversos bares e restaurantes de<br />
Porto Alegre (RS), e principais cidades do<br />
interior do Estado gaúcho. E vale mencionar:<br />
você pode encontrá-la também<br />
em outros países onde a Água de Arcanjo<br />
já conquistou bartenders e apreciadores,<br />
não se espante em uma viagem à Ásia,<br />
por exemplo. Saiba mais sobre a empresa<br />
no site: http://aguadearcanjo.com.br .<br />
- Cachaça Batista: Medalha de Prata para<br />
a versão Prata. Produzida na Fazenda<br />
Boa Sorte, em Sacramento, MG, a Batista<br />
foi cuidadosamente pensada para<br />
78
Gran Première<br />
paladares bem exigentes. Artesanal, segue<br />
um rigoroso controle de qualidade<br />
em todas as etapas. Ela é produzida em<br />
uma das melhores regiões do Brasil para<br />
o plantio e cultivo da cana de açúcar.<br />
Modernas técnicas de fermentação e operação<br />
do alambique, administradas por<br />
profissionais especializados, garantem a<br />
excelência do produto. <strong>São</strong> duas linhas<br />
de produtos: a cachaça Batista Prata que<br />
é descansada em tanques de aço inox,<br />
e a Batista Ouro, que é um blend fruto<br />
de cachaças armazenadas em barris de<br />
carvalho e tonéis jequitibá. No site da empresa<br />
h´pa mais informaçções e também<br />
sugestões especiais de drinques: http://<br />
cachacabatista.com.br.<br />
- Cambéba: Medalha de Prata para a sua<br />
versão envelhecida orgânica, o Alambique<br />
Cambéba está localizado em pleno<br />
Cerrado Goiano, à margem da rodovia<br />
entre Brasília e Goiânia, a apenas 71 km<br />
da capital federal. Além das bebidas de<br />
excelência e orgânica – entre muitos outros<br />
diferenciais que poderiam ser ressaltados<br />
– o refinado bistrô da empresa, com<br />
certificado de excelência pelo TripAdvisor,<br />
conta com o chef de cuisine formado na<br />
renomada escola parisiense Le Cordon<br />
Bleu, que prepara pratos especiais, claro,<br />
para harmonização com algumas das<br />
cachaças elaboradas pela empresa. As<br />
versões, todas orgânicas, envelhecidas 10<br />
anos no carvalho. A família tem história<br />
na produção da bebida, seguindo e mantendo<br />
uma tradição de mais de dois séculos.<br />
Os produtos são tão bem referendados<br />
que a empresa conta com sucursal<br />
internacional nos EUA, para onde escoa<br />
mais de 90% da produção. Para mais informações,<br />
segue endereço da página da<br />
empresa no Facebook: https://www.facebook.com/cambebadobrasil<br />
.<br />
- Cachaça Espírito XVI: Medalha de Prata<br />
para a versão Envelhecida e Medalha de<br />
Prata a sua versão Brancaproduzida no<br />
Brasil, faz parte do grupo internacional<br />
Ambrabev, com sede em Kentucky, EUA,<br />
que também fabrica a Vodca Boteco. Ambos<br />
os produtos são voltados unicamente<br />
ao mercado internacional. Informações<br />
em https://www.espiritoxvi.com e e https://brian-snead-f579.squarespace.<br />
com/ .<br />
- Cachaça Gouveia Brasil: Medalha de<br />
Prata para o Licor Fino de Cachaça e<br />
Medalha de Prata para a sua versão <strong>Premium</strong>.<br />
Com sede em Turvolândia, em<br />
79
Gran Première<br />
MG, o Alambique Gouveia Brasil vem<br />
acumulando Medalhas em todos os concursos<br />
de que participa. A produção já<br />
remonta há mais de um século de tradição,<br />
lá pelos idos do ano de 1900, quando<br />
o pequeno produtor Alfredo Vieira Gouveia<br />
começou a elaborar cachaça para<br />
os amigos. Pouquíssimo tempo depois, a<br />
bebida já conquistava vizinhos e um grupo<br />
de alemães que estava na região para<br />
construir uma ponte. O responsável pelas<br />
receiras de sucesso da Gouveia Brasil é o<br />
premiadíssimo masterblender Armando<br />
Del Bianco. Informações completas e detalhadas<br />
em https://www.gouveiabrasil.<br />
com/ .<br />
- Cachaça Lorena: com Medalha de Prata<br />
para a versão envelhecida, é produzida<br />
há 21 anos na Fazenda Berro D’Água, no<br />
Município de Morro da Garça, localizada<br />
no coração de Minas Gerais, cidade muito<br />
citada nas obras de Guimarães Rosa.<br />
Elaborada seguindo as melhores práticas<br />
de produção aliadas a uma técnica aprimorada<br />
na arte da qualidade, é armazenada<br />
por anos em tonéis de carvalho. Já<br />
a versão Reserva Especial é produto da<br />
seleção de tonéis com cachaças de<br />
várias idades, criada num trabalho<br />
de sensibilidade sensorial, onde<br />
participam da bebida somente tonéis<br />
com cachaça realmente superior.<br />
Acesse o site o conheça mais<br />
sobre a bebida: http://www.cachacalorena.com.br/<br />
.<br />
- Cachaça Novo Fogo: com Medalha<br />
de Ouro para a versão Amburana,<br />
Medalha de Prata para a versão Silver<br />
e também para a versão envelhecida,<br />
é outra cachaça com foco exclusuivo<br />
no mercado internacional,<br />
que n]ao é comercializada no Brasil.<br />
Quem fabrica a cachaça é o Almbique<br />
Porto Morretes, considerado o<br />
melhor do País segundo o Ranking<br />
Cúpula da Cachaça. Informaçõeses<br />
sobre a Novo Fogo em http://www.<br />
novofogo.com/; informações sobre a<br />
Porto Morretes em sua página: https://cachaca.portomorretes.com.<br />
br , que conta com loja online.<br />
- Paratiana: Medalha de Duplo Ouro para<br />
a versão Prata e Medalha de Prata para a<br />
versão Ouro. Informações em: http://www.<br />
cachacaparatiana.com.br/<br />
- Sagatiba: Medalha de Prata para a versão<br />
envelhecida e Medalha de Bronze para<br />
a versão branca. A Sagatiba possui duas<br />
fanpages no Facebook, uma internacional e<br />
também uma em português: respectivamente<br />
https://www.facebook.com/Sagatiba/ e<br />
https://www.facebook.com/SagatibaBrasil<br />
– Soledade: Medalha de Prata para a versão<br />
Umburana e Medalha de Bronze para a<br />
versão jequitibá. Aniversariante especial em<br />
2017, a Fazenda Soledade iniciou a produção<br />
de cachaça em 1977 já com a vocação para<br />
80
81
Gran Première<br />
produtos de altíssima qualidade. Incorpora<br />
ao cuidado da produção artesanal tecnologias<br />
que asseguram patamares cada<br />
vez mais elevados de qualidade. Ao mesmo<br />
tempo, preserva técnicas tradicionais<br />
de produção artesanal, respeitando as<br />
práticas ambientalmente responsáveis.<br />
A versão Umburana traz uma suavidade<br />
e doçura típicas da madeira, que reduz a<br />
acidez da cachaça, trazendo notas adocicadas<br />
para seu sabor e aroma. O armazenamento<br />
em barris de Umburana traz<br />
sabores e aromas que lembram a canela,<br />
o babaçu, amêndoas, cravo e couro. Tem<br />
um toque amargo ligeiro com aspecto e<br />
textura licorosa. Conheça toda a linha de<br />
produtos em: http://www.cachacafazendasoledade.com.br<br />
.<br />
– Tiê: Medalha de Duplo Ouro para a<br />
versão Prata e Medalha de Prata para a<br />
versão Ouro. No site da empresa há informações<br />
completíssimas sobre cada uma<br />
das versões da bebida, além de uma loja<br />
online para compras: http://www.cachacatie.com.br/<br />
.<br />
– Yaguara: Medalha de Duplo Ouro para<br />
a versão branca e Medalha de Prata para<br />
a versão Ouro. Artesanal e orgânica, a<br />
Yaguara é destilada em pequenos lotes.<br />
Com o know-how artesanal de 5 gerações,<br />
é um blend original da tradicional<br />
receita da família Meneghel, uma bebida<br />
moderna, concebida para colocar a cachaça<br />
onde ela merece, entre as melhores<br />
bebidas do mundo e como base perfeita<br />
para excelentes coquetéis. A versão<br />
Blue da empresa (um blend) descansa 10<br />
meses em tanques de inox, sendo envelhecidas<br />
em carvalho europeu por 5 ou<br />
6 anos.Já a versão Ouro é produzida a<br />
partir de cachaça envelhecida em carvalho<br />
americano por um ano, passando em<br />
seguida por mais um ano em cabreuva.<br />
POara finalizar, recebe um blend de cachaça<br />
envelhecida em amburana por um<br />
ano. Já a versão branca fica no mínimo<br />
por 8 meses descansando em inox. No<br />
site da empresa há informações bem detalhadas:<br />
http://cachacayaguara.com.br<br />
- Vodka Kalvelage: produto superpremium<br />
brasileiro e já premiado em diversas<br />
competições internaiconais, a<br />
Kalvelage também foi premiada na competição,<br />
com a Medalha de Prata para a<br />
versão Vibe. saiba mais sobre essa vodca<br />
de destaque brasileira em: http://www.<br />
vodkakalvelage.com.br/.<br />
Ainda pelos EUA<br />
Outra competição realizada em terras<br />
norte-americanas foi o RumXP International<br />
Tasting Competition, concurso<br />
de degustação do Miami<br />
Rum Fest and Trade Expo, que<br />
também reuniu uma vasta seleção<br />
de espíritos de países como<br />
a Suécia, Dinamarca, México,<br />
EUA e, claro, Brasil, entre outros.<br />
Foram três dias de sessões<br />
de degustação às cegas cuidadosamente<br />
organizadas por jurados<br />
especialistas e também por consumidores.<br />
Três cachaças brasileiras se destacaram:<br />
– Cachaça Velho Barreiro: levou<br />
o prêmio “Best In Class”, considerada<br />
assim a melhor da categoria.<br />
Fabricada pela Indústrias<br />
Reunidas de Bebidas Tatuzinho<br />
- 3 Fazendas, originalmente fundada<br />
em 1950 na cidade de Piracicaba,<br />
interior de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>,<br />
a marca Velho Barreiro aposta<br />
desde 2005 em produtos premium.<br />
Em 2011, de forma a pontuar<br />
como empresa inovadora no<br />
setor, lançou a Velho Barreiro<br />
Diamond, uma cachaça ‘Top <strong>Premium</strong>’,<br />
criada a partir do ‘blend’<br />
82
Gran Première<br />
de cachaça tradicional de alambique com<br />
a autêntica Velho Barreiro, armazenadas<br />
em barris de carvalho e tonéis de jequitibá-rosa<br />
respectivamente, dando origem<br />
também à cachaça em <strong>edição</strong> especial<br />
Diamond, cravejada com 212 diamantes,<br />
revelando-se a cachaça mais cara do<br />
mundo e feita sob encomenda. No ano de<br />
2012, a linha Diamond, buscando a excelência,<br />
ganhou mais quatro versões que<br />
levam pedras preciosas: Safira, Rubi, Esmeralda<br />
e Brilhante, mantendo sua elegante<br />
garrafa Axel produzida na França.<br />
Mais em: http://www.tatuzinho.com.br .<br />
– Paratiana Ouro, que levou Medalha de<br />
Ouro, soman do mais uma premiação<br />
internacional para essa empresa de referência.<br />
Na página da empresa no Facebook<br />
com frequência são publicadas<br />
novidades: https://www.facebook.com/<br />
paratianaparaty .<br />
– Werneck Gold: também levou uma medalha<br />
dourada. Focada em produtos (cachaças e licores) de alta<br />
qualidade que proporcionem prazer degustativo e que proporcionem<br />
aos nossos parceiros (distribuidores e importadores)<br />
uma boa rentabilidade a longo prazo, a Werneck tem sede<br />
em Rio das Flores, no RJ. Entre as versões disponíveis estão<br />
a Ouro, a Prata e a Tradicional, além do licor fino de laranja<br />
Licorelle. Também premiada em outros concurso em 2017, a<br />
Werneck tem uma lista de distribuidores em seu site: http://<br />
www.cachacawerneck.com .<br />
Para não deixar nenhuma condecoração de<br />
lado<br />
Ainda consideando as premiações do primeiro semestre de<br />
2017, vale mencionar o World Spirits Awards, no qual a Cachaça<br />
Pitu Prata, com 90 pontos, recebeu a Medalha de Ouro.<br />
Tradicionalíssima cachaça brasileira, a Pitú foi fundada em<br />
1938 na cidade de Vitória de Santo Antão, pelos senhores Joel<br />
Cândido Carneiro, Severino Ferrer de Morais e José Ferrer de<br />
Morais. No início, trabalhava com a fabricação de vinagre e bebidas<br />
à base de maracujá e jenipapo, além do engarrafamento<br />
de aguardente. Hoje, a Pitú é líder no Nordeste e segundo lugar<br />
no mercado nacional.<br />
Na linha de produtos premium da empresa está a Pitú Vitoriosa,<br />
envelhecida por 5 anos em barris de carvalho francês,<br />
83
Gran Première<br />
adquirindo assim um sabor aveludado<br />
com notas de especiarias, coco queimado,<br />
baunilha, caramelo e amêndoas e<br />
uma coloração amadeirada. Em seguida,<br />
a bebida é transferida para barris de carvalho<br />
americano, onde ocorre o aprimoramento<br />
da qualidade sensorial através do<br />
refinamento e harmonização de cor e aromas,<br />
acrescentando toques de baunilha,<br />
coco, amêndoas, canela e ameixa. Vale<br />
destacar ainda a Pitú Gold, aguardente<br />
100% envelhecida, em barris de carvalho<br />
americano, onde permanece até atingir<br />
seu sabor inconfundível e sua coloração<br />
dourada. Límpida, brilhante, deixa um<br />
sabor consistente de frutas no paladar.<br />
Informaçoes completas sobre a linha em:<br />
http://www.pitu.com.br/ .<br />
Não podemos deixar de lado também outra<br />
importantíssima avaliação, a do International<br />
Taste & Quality Institute referência<br />
mundial na avaliação de bebidas<br />
de sabor superior. Para receber a certificação<br />
Golden Star of the Superior Taste<br />
Award, as cachaças são avaliadas por<br />
um júri com a participação de representantes<br />
das mais prestigiadas instituições<br />
de culinária e associações de sommeliers<br />
europeias.<br />
Confira os premiados e as estrelas recebidas:<br />
– Alambique Cambéba: 2 estrelas para a<br />
Cachaça Cambéba Envelhecida 1 ano e 3<br />
Estrelas para a Cachaça Cambéba Envelhecida<br />
3 anos. Informações em http://<br />
www.cambeba.com.br .<br />
– Alambique Paratiana: 2 estrelas para a<br />
Cachaça Paratiana Ouro. Conheça também<br />
mais detalhes da empresa no site:<br />
http://www.cachacaparatiana.com.br .<br />
– Cachaça Artesanal Tellura: 2 estrelas<br />
para as cachaças Tellura Amburana e<br />
Tellura Jequitibá. O alambique produtor<br />
tem sede no Rio de Janeiro. Produzida artesanalmente<br />
em alambiques de cobre, a<br />
Cachaça Tellura é originada da fermentação<br />
alcoólica com leveduras selecionadas<br />
do mosto do caldo de cana de açúcar. No<br />
processo de destilação é realizada a separação<br />
rigorosa das frações de cabeça,<br />
coração e cauda, sendo só aproveitado o<br />
coração de maneira a se obter um produto<br />
dentro do padrão físico-químico de<br />
qualidade internacional. Após a destilação,<br />
a cachaça branca fica por quatro meses<br />
descansando em Barris de Jequitibá<br />
Rosa, período necessário para as reações<br />
químicas que conferem uma melhora significativa<br />
no aroma, cor e sabor do produto<br />
final. Informações em destaque sobre<br />
a empresa em: https://www.facebook.<br />
com/alambiquetellura .<br />
– Cachaça Segredo de Araxá: 2 estrelas<br />
para a Cachaça Segredo de Araxá Diamond.<br />
É produzida pela Chicrala Agroindustrial<br />
- que também produz os rótulos<br />
Carnaval Ouro e Carnaval Prata - empresa<br />
sediada na cidade de Araxá, Estado<br />
de Minas Gerais, às margens da BR<br />
452, Km 301. Araxá é uma cidade turística,<br />
conhecida pela qualidade de suas<br />
águas, seu clima especial e sua singular<br />
gastronomia. A Chicrala Agroindustrial<br />
foi fundada em 1998 e tem como missão<br />
produzir cachaça artesanal utilizando as<br />
melhores técnicas disponíveis, de acordo<br />
com rigorosos padrões de higiene e qualidade,<br />
preservando a tradição da cachaça<br />
mineira sem gerar agressão ao meio ambiente.<br />
Na produção da cachaça são utilizadas<br />
canas colhidas e moídas no mesmo<br />
dia e leveduras selecionadas na fermentação.<br />
A destilação é feita em alambiques<br />
de cobre aquecidos a vapor. Todo o processo<br />
de produção é cercado de cuidados<br />
que asseguram a obtenção de uma<br />
cachaça tecnicamente perfeita, de acordo<br />
com os padrões estabelecidos pelo<br />
Ministério da Agricultura. A produção é<br />
envelhecida em tonéis de Carvalho e jequitibá,<br />
em ambiente com temperatura,<br />
luminosidade e umidade adequadas. A<br />
84
Gran Première<br />
versão Diamond da cachaça premiada é<br />
armazenada em toneis de carvalho por<br />
12 anos. Informações em destaque em:<br />
http://www.cachacasegredodearaxa.<br />
com.br/ .<br />
– Cia. Muller: 3 estrelas para a Reserva<br />
51 Carvalho Americano; 2 estrelas para<br />
a Reserva Rara, Reserva Singular e também<br />
para a Reserva Única. Todas as cachaças<br />
da linha Reserva 51 passam por<br />
cuidadoso processo de produção desde a<br />
preparação do solo e seleção das variedades e mudas de cana<br />
de açúcar, passando pelo processo de dupla filtragem, até o<br />
engarrafamento, garantindo um produto de altíssima qualidade.<br />
Além disso, as cachaças são envelhecidas em barris de carvalho<br />
americano, com diferentes variedades de finalização. Informações<br />
sobre a linha completa em: https://www.facebook.<br />
com/Reserva51 .<br />
Monde Selection<br />
Organizado dsde 1961, o Monde Selection, todos os anos, reúne<br />
70 especialistas internacionais, que degustam e testam, de<br />
forma totalmente independente,produtos oriundos do mundo<br />
inteiro.<br />
Na <strong>edição</strong> 2017 foram avaliados 2.965 produtos de 89 países,<br />
que receberam o equivalente a medalhas a duplo ouro, de<br />
ouro, prata e bronze. Destilado, licores, vinhos, cervejas, produtos<br />
alimentícios e tabaco estiveram na lista de avaliações.<br />
Entre os jurados estavam chefs de renomados restaurantes do<br />
Guia Michelin, membros da Academia Francesa de Culinária,<br />
especialistas da indústria de bebidas, professores e doutores<br />
de diversas universidades da Europa, enológos, mestres sommeliers,<br />
consultores da área de alimentação, dentre outros.<br />
Neste ano, a cerimônia de premiação foi realizada em Malta,<br />
no Mediterrâneo.<br />
A Pitú foi a brasileira com premiação em destaque na <strong>edição</strong><br />
2017 do evento, com Medalha de Ouro no evento.<br />
Outra competição internacional com resultados divulgados foi<br />
o Spirits Tasting Competition do WSWA (Wine & Spirits Wholesalers<br />
of America), que realiziou em 2017 o seu 74o. encontro<br />
e exposição anual. A Espirito XVI, versão Cavalheiro, da Ambrabev,<br />
produzida em um pequeno alambique no Rio de Janeiro,<br />
também recebeu a Medalha de Duplo Ouro. A empresa<br />
recebeu ainda Medalhas de Prata para Espirito XVI Cachaça<br />
Dourado e também para a versão tradicional da Espirito XVI.<br />
Outro destilado brasileiro com medalhas no evento, porém<br />
neste caso com comercialização no Brasil, foi a Ypióca, que<br />
recebeu Prata tanto para sua versão Ouro quanto para a versão<br />
Crystal. A primeira é armazenada em tonéis de bálsamo,<br />
enquando a Crystal é acondicionada em barris de freijó para<br />
descanso.<br />
A Ypióca é considerada a cachaça mais antiga ainda em produção<br />
no Brasil. A empresa surgiu com a vinda de Dario Telles<br />
de Menezes de Portugal em 1843. Ele e sua família desembarcaram<br />
no Ceará e logo adquiriram uma propriedade a 38 km<br />
da capital e a 6 km da Vila de Maranguape, entre a serra da<br />
Aratanha e a de Maranguape, local conhecido pelo nome de<br />
Ypióca, que em tupi-guarani significa terra-roxa. Os primeiros<br />
85
Gran Première<br />
uma Medalha de Prata. Essas duas medalhas consagraram<br />
a Batista como “Produtor de Cachaça do Ano”, segundo<br />
o concurso.<br />
cultivos estavam dando prejuízo e Dario Telles de Menezes resolveu<br />
produzir cachaça, já que havia trazido de Portugal um pequeno<br />
alambique com a capacidade de produção de 30 litros por dia.<br />
Inicialmente, em 1844, foi preparado, utilizando-se apenas enxada,<br />
um hectare para o plantio da cana. Em 1846 foi destilado o<br />
primeiro litro de cachaça Ypióca. Atualmente a marca pertence ao<br />
Grupo Diageo, que tem lançado diversas versões sofisiticadas da<br />
bebida, como a Ypióca Cinco Chaves, um blend criado com cachaças<br />
raras e de alta qualidade, que combina aromas diferentes da<br />
castanheira, com o mel e o caramelo do carvalho.<br />
Do outro lado do mundo, na Austrália, o Melborne International<br />
Beverage Competition também destacaou cachaças brasileiras<br />
entre os destilados mais em avaliados.<br />
A cachaça Batista Ouro, por exemplo, foi consagrada com uma<br />
importante Medalha de Ouro. Já a Cachaça Batista Prata levou<br />
Em tempo... recém-divulgado!<br />
Não podemos também deixar de mencionar os resultados<br />
da 48ª <strong>edição</strong> do International Wine & Spirit Competition,<br />
que ocorreu no finalzinho de julho, no Vintners’ Hall em<br />
Londres, no Reino Unido, competição que ajuda a consagrar<br />
algumas das melhores bebidas mundiais.<br />
Com cerca de 90 países participantes e cerca de 400 avaliadores<br />
especialistas em nível global, o evento contou com<br />
medalhistas brasileiras.<br />
A Cachaça Batista uma Medalha de Bronze, com o rótulo<br />
Prata, mesmo Medalha alcançada pela Pitú com a versão<br />
Branca Pura. A Sagatiba também teve uma Medalha de<br />
Bronze, com o rótulo Sagatiba Preciosa, mas levou também<br />
duas Medalhas de Prata, uma com sua versão envelhecida<br />
e outra para a sua versão cristalina.<br />
De Américo Brasiliense, no interior paulista, o Alambique<br />
Santa Rufina recebeu duas Medalhas de Prata, uma para<br />
o rótulo Cuatro e outra para a Sebastiana Duas Barricas,<br />
esta última sua versão extrapremium, lançada ano<br />
passado envelhecida por no mínimo três anos, passando<br />
primeiro 18 meses em barril de castanheira brasileira e<br />
depois mais 18 meses em barril de carvalho americano.<br />
Saiba mais sobre os produtos da empresa em: http://<br />
www.cachacasebastiana.com.br/ .<br />
Destaque nas premiações do evento também para o<br />
Alambique Santa Isabel, que recebeu nada menos que<br />
três Medalhas de Prata, para as versões Aquarela, Jaqueira<br />
e Ouro. A cachaça Princesa Isabel é produzida na<br />
Fazenda Tupã, às margens do Rio Doce, em uma região<br />
rica pela cultura de cacau e natureza exuberante. O rigor<br />
no controle de todo o processo produtivo - sempre de<br />
forma sustentável - confere à Princesa Isabel os aromas e<br />
sabores de um destilado superior. Frutada, com aromas<br />
equilibrados e bem suave, é perfeita para drinques e especial<br />
para caipirinha. Informações completas em: www.<br />
cachacaprincesaisabel.com.br/ .<br />
Também foi premiado no evento com Medalha de Prata o bitter<br />
Underberg Brasilberg, produzido com ervas amazônicas e<br />
consagradas no mundo. Escuro, e aroma predominantemente<br />
herbáceo, é adocicado, aromático, com notas ligeiramente<br />
frutadas. Moderadamente amargo, aromático,<br />
apresenta fim de boca ligeiramente adocicado. No<br />
site da empresa estão intessantes receitas de drinques:<br />
http://www.brasilberg.com/ .<br />
86
87
Gran Première<br />
Muito bem pontuadas<br />
Concurso às cegas da Expocachaça e do Concurso Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil foram ponto alto de premiações e indicações dos<br />
melhores destilados e bebidas mistas nacionais<br />
Totalmente natural e sem conservantes, a Caipirinha Pronta da Brunholi<br />
foi destaque premiado na Expocachaça<br />
Premiada com Medalha de Prata na Categoria “Descansadas<br />
em Madeira (sem interferência na cor)” na Expocachaa<br />
2017, a Villa Brunholi é mais que apenas uma<br />
produtora de bebidas: tornou-se um destino turístico<br />
paulista com um atrativo complexo localizado no bairro<br />
de Caxambu, em Jundiaí (cerca de 30 minutos de <strong>São</strong><br />
<strong>Paulo</strong>), que abrange o Museu do Vinho, a Adega, o Família<br />
Brunholi Restaurante e uma vinícola.<br />
O Museu, por exemplo, que comemora 15 anos em 2017,<br />
foi montado por iniciativa da família Brunholi com a colaboração<br />
de outras famílias tradicionais descendentes dos<br />
imigrantes italianos que se instalaram na região, como<br />
Fontebasso, Bronzeri, Marquezin e Spiandorelo. No espaço<br />
podem ser vistos utensílios originais usados para a<br />
produção de vinhos.<br />
Licores, cachaça, caipirinha pronta, vinhos, suco de uva,<br />
vinagres, e também massas frescos e molhos, tudo de pro-<br />
dução própria, com a receita da família<br />
há anos, são outros destaques para os<br />
visitantes. E não faltam ainda cervejas<br />
gourmet regionais, compotas, doces e<br />
azeites, entre outros produtos.<br />
“A história da nossa família começou<br />
em 1889 quando meus bisavós vieram<br />
da Itália para o Brasil. Eles compraram<br />
um sítio onde está instalada a<br />
propriedade até hoje. O negócio foi passado<br />
para meu avô, depois meu pai, a<br />
seguir para mim e agora também com<br />
meu filho. Mantemos até hoje dentro da<br />
propriedade um museu que conta toda<br />
essa história de colonização italiana. É<br />
um atrativo bem interessante aos visitantes”,<br />
conta <strong>Paulo</strong> Brunholi, CEO.<br />
Mas voltando à Expocachaça, premiações<br />
recebidas e novidades apresentadas<br />
pela empresa, na visita ao estande<br />
da Brunholi conhecemos seu principal<br />
destaque no evento, a Caipirinha Pronta<br />
Brunholi, elaborada com a combinação<br />
perfeita de cachaça, limão, açúcar<br />
e gelo. Ela é resultado não só da aposta<br />
em uma linha de cachaças de alta qualidade<br />
da empresa, mas também da busca<br />
incessante por inovação e excelência.<br />
“Eu sou apaixonado por cachaça. Aprecio<br />
um bom vinho, está nas minhas origens,<br />
mas tenho uma queda particular<br />
pela cachaça. Sou brasileiro, não posso<br />
dizer que sou italiano por causa das<br />
minhas origens. Assim, quando falamos<br />
em cachaça eu creio que ela realmente<br />
consegue traduzir o que é o Brasil, um<br />
pouco de nossa essência. Não há bebida<br />
nacional mais brasileira do que a cachaça”,<br />
acrescenta.<br />
88
89
Gran Première<br />
A Brunholi começou há pouco mais de dois anos a elaboração<br />
da sua própria cachaça. E a caipirinha pronta<br />
especial da empresa é o resultado de um verdadeiro licor<br />
de cachaça com limão que passou a ser produzido<br />
primeiramente. “Desse licor de cachaça fomos aperfeiçoando<br />
até chegar na fórmula ideal, depois de muitas<br />
adaptações e testes”.<br />
Químico e hoteleiro formado, <strong>Paulo</strong> pontua que um dos<br />
diferenciais do produto é o fato de só apresentar oxidação<br />
após 18 meses sem conservação em geladeira. Pela<br />
sua qualidade e sabor que realmente remete ao produto<br />
fresco, recém-preparado, um dos objetivos da empresa<br />
já é focar o mercado externo. “República Dominicana e<br />
Reino Unido são dois países-alvo para nosso produto.<br />
Focamos tanto no mercado interno quanto externo. No<br />
que se refere ao mercado nacional há ainda certa uma<br />
resistência na questão dos produtos prontos, devido ao<br />
fato de a maioria anteriormente existente e difundida no<br />
mercado ter um sabor muito artificial. Queremos romper<br />
essa má impressão com esse produto<br />
que desenvolvemos, que apesar de pronto<br />
para o consumo, remete inteiramente na<br />
qualidade e no paladar a um produto fresco,<br />
elaborado com os melhores ingredientes.<br />
É fácil fazer um teste, colocando nosso<br />
produto lado lado com a mesma montagem<br />
para um recém-preparado, todos ficam na<br />
dúvida qual é o pronto e o feito naquele<br />
momento tamanha é a similaridade. É um<br />
produto 100% natural, o mais próximo,<br />
possível do real”, esclarece.<br />
Feita com um blend de cachaças de alambique<br />
de primeira qualidade, a caipirinha<br />
pronta da Brunholi oferece um interessante<br />
custo-benefício e já está presente na carta<br />
de empreendimentos da região de Jundiaí e<br />
Campinas como os hotéis Ibis. “Um turista<br />
estrangeiro que chega ao empreendimento<br />
já tem à disposição no quarto, por exemplo,<br />
a caipirinha para beber e também prontíssima<br />
para levar para casa como presente,<br />
ajudando assim a difundir ainda mais nosso<br />
drinque nacional”.<br />
Apresentado em garrafas de 750 ml com<br />
design especial, e 20,5% de teor alcoólico,<br />
está disponível em diversos pontos de venda<br />
do Estado. A lista atualizada está disponível<br />
no site www.caipirinhabrunholi.com.<br />
br. “Estamos finalizando outros produtos<br />
que deveremos lançar nos próximos meses,<br />
sempre destacando a brasilidade. “Poderão<br />
ser produtos como bebidas mistas com frutas<br />
como banana, açaí, entre outros”, finaliza<br />
o empreendedor.<br />
Mais informações podem ser obtidas diretamente<br />
no site da empresa, no www.<br />
brunholi.com.br .<br />
Qualidade e inovação que<br />
vem do Sul<br />
Medalhista de Ouro na Categoria Extra<br />
<strong>Premium</strong> (Armazenada Acima de 3 ANos)<br />
na Expocachaça 2017, o Alambique Bel<br />
Vedere também colheu ótimos resultados<br />
para sua aposta em bebidas mistas.<br />
“Nós tínhamos um estoque grande de cachaça<br />
que sentíamos um certa dificuldade<br />
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91
Gran Première<br />
em escoar, a cachaça pura propriamente<br />
dita. Então procuramos envelhecer a cachaça<br />
para agregar valor e buscar um produto<br />
alternativo. Isso há 10, 12 anos atrás. Entretanto,<br />
naquele momento eu já sentia que<br />
a bebida doce, que as bebidas mistas adocicadas<br />
tinham ótima aceitação com o público.<br />
Na época era muito comum por exemplo<br />
encontrar nos pontos de venda o Keep<br />
Cooler, com ótima aceitação dos jovens.<br />
Foi quando imaginamos que poderíamos<br />
ter um produto que ajudasse a introduzir o<br />
consumidor à cachaçã, mais suave, porém<br />
sempre algo pronto, prático, natural, totalmente<br />
sem conversantes e que não tivesse o<br />
contraponto daquele sabor artifical comum<br />
às bebidas similiares. Apostamos então<br />
no limão para ir em busca desse primeiro<br />
produto. Fomos de ‘sola’ naquele pior para<br />
conseguir fazer dar certo. Se tivéssemos<br />
sucesso com o de limão acreditávamos que<br />
as próximas seriam um pouquinho mais fáceis”,<br />
conta Luiz Antônio Scarton, diretor da<br />
Bel Vedere.<br />
A empresa trabalhou por cerca de três anos<br />
sem vender uma garrafa sequer, fazendo,<br />
descartando, provando, guardando, reiniciando<br />
todo o processo até atingir uma fórmula<br />
ideal e diferenciada. “Foi quando lançamos<br />
nossa caipirinha pronta, que está até<br />
hoje no mercado, há cerca de 8 anos e tem<br />
uma aceitação incrível. Nunca tivemos um<br />
retorno sequer negativo em qualquer um de<br />
nossos pontos de venda. Apesar de não ter<br />
conservantes, ela não estraga. Com o tempo<br />
muda um pouquinho a coloração,<br />
acentuando ainda mais o<br />
seu sabor, sem oxidar. Temos até<br />
clientes hoje que pedem a ‘caipirinha<br />
envelhecida’ (risos), quando<br />
na verdade é uma das capirinhas<br />
nossas feitas e engarrafadas há<br />
um tempo um pouco maior só”,<br />
explica o entrevistado.<br />
A técnica própria desenvolvida<br />
pela empresa foi replicada em outros<br />
produtos e a Bel Vedere lançou<br />
também a versão de uva há<br />
pouco mais de 4 anos. “Hoje nosso<br />
volume de vendas desse produto<br />
é bem maior do que da cachaça,<br />
porém, por nossa cachaça ser<br />
um produto premium bem reconhecido<br />
por todo o mercado, claro<br />
a cachaça tem um faturamento<br />
bem maior”, analisa Scarton.<br />
Seguindo a aposta na brasilidade,<br />
a empresa está em vias de apresentar<br />
um novo produto nessa linha<br />
de bebidas mistas, que utiliza<br />
como ingrediente o butiá, fruto de<br />
uma plameira típica em algumas<br />
regiões do Rio Grande do Sul, Argentina<br />
e Uruguai, mas que também<br />
é cultvada em Minas, por<br />
exemplo. “Será um produto bem<br />
regional, já que essa palmeira é<br />
de clima frio e tradicional apenas<br />
em algumas localidades gaúchas.<br />
O butiá é uma espécie de coco que<br />
você come até chegar na amêndoa<br />
e o sabor se assemelha a de um<br />
pequi”, antecipa o produtor.<br />
Durante a Expocachaça a capirinha<br />
de uva foi um sucesso e vendeu<br />
mais do que o produto tradicional<br />
da empresa feito de limão.<br />
“O público consumidor de nossas<br />
caipirinhas já supera o público<br />
cativo de nossas cachaças. Entretanto,<br />
não trabalhamos com<br />
grande volume, trabalhamos com<br />
qualidade, seja para cachaça, seja<br />
para nossas caipirinhas. Preferimos<br />
o público mais exigente,<br />
que é mais fiel. O grande<br />
problemas que enfrentamos<br />
é um preconceito existente<br />
no que se refere às bebidas<br />
mistas, principalmente caipirinha<br />
prontas, pois quando<br />
alguém vem provar ele já<br />
92
Gran Première<br />
vem desconfiado, espeando algo<br />
artificial. Depois que prova a surpresa<br />
é tamanha que o cliente<br />
não acredita que é um produto<br />
pronto, fornecido direto para o<br />
consumo. Os bartenders se convenceram<br />
que qualidade se vende<br />
sim, e preferem os produtos que<br />
trazem valor agregado às suas<br />
receitas. É nisso que apostamos.<br />
Mas hoje estamos no trabalho<br />
principalmente em convencer o<br />
consumidor final que vale a pena<br />
esses produtos prontos especiais<br />
e naturais”, finaliza.<br />
Informações mais detalhadas sobre<br />
a Bel Vedere e indicações de<br />
lançamentos estão disponíveis<br />
na página da empresa no Facebook:<br />
https://pt-br.facebook.<br />
com/AlambiqueBelVedere .<br />
Magia mineira<br />
Outra empresa que entrevistamos<br />
com exclusividade na Expocachaça<br />
foi a Magos de Minas,<br />
que surgiu, como explica seu<br />
diretor, por acidente. “Eu sou<br />
biólogo professor universitário<br />
e atuava como pesquisador em<br />
uma área ligada à Genética e<br />
Bioinformática, quando um<br />
tio meu mencionou o interesse<br />
em trabalhar com cachaça,<br />
principalmente cachaça orgânica,<br />
questionando-me se seria<br />
possível. Fiz a pesquisa de<br />
área para ele, elucidei todo o<br />
processo, pesquisa o melhor<br />
tipo de cultivo, informações<br />
da região, entre outras coisa,<br />
mas nada muito aprofundado,<br />
orientando que procurasse um<br />
engenheiro agrônomo. Há cerca<br />
de uns três anos atrás esse<br />
tio montou o canavial e aposentou<br />
e iria iniciar a prodção,<br />
porém teve um infarto fulminante<br />
e infelizmente veio a falecer.<br />
Do meu lado, eu nunca<br />
tinha despertado o interesse<br />
por produzir cachaça, mas fiquei<br />
sensibilizado. Aconteceu<br />
que meu primo, que também<br />
não tinha interesse, trouxe um verdadeiro<br />
‘MacGyver’ para ajudar na<br />
reforma do sítio que meu tio havia<br />
deixado, era um daqueles caras que<br />
resolvem e fazem tudo, que tinha tido<br />
contato com um produtor de cachaça<br />
e começou a nos indicar que seria interessante<br />
reativar o projeto deixado,<br />
que tinha mercado para cachaça boa.<br />
Minha família também tem fazenda<br />
e esse rapaz acabando convencendo<br />
meu pai, que ficou apaixonado pela<br />
ideia. E em um momento de férias<br />
que tive me comprometi com meu<br />
pai a estudar realmente a viabilidade<br />
do negócio. Foi aí que encontrei o<br />
curso da Cana Brasil, fiz o programa,<br />
fiz o estágio para operar o alambique.<br />
E foi já na primeira aula que levei o<br />
primeiro tapa na cara: vi que aquilo<br />
era bem científico, era biologia pura,<br />
e que meu preconceito com cachaça<br />
acabara ali mesmo. Notei que muitos<br />
pecavam justamente na área que<br />
eu era especialista, biossegurança,<br />
biotecnologia e me interessei ainda<br />
mais no negócio. Depois de boas pesquisas,<br />
comprovei a viabilidade do<br />
negócio, tinha base científica, tinha<br />
93
Gran Première<br />
mercado e era uma boa oportunidade. Foi<br />
aí que decidi conciliar o negócio com minha<br />
área acadêmcia, pois estava cursando<br />
meu doutorado. Nascia assim a Magos<br />
de Minas”, detalha Fabiano Augusto Assunção<br />
Silva, diretor executivo.<br />
Atualmente a Magos de Minas produz em<br />
um parceiro, selecionando os melhores<br />
lotes, todos de acordo com um rigoroso<br />
padrão estabelecido. “Selecionamos um<br />
fabricante que tem um ótimo conceito no<br />
mercado, uma capacidade de fornecimento<br />
e a possibilidade de continuidade do<br />
negócio. Após separados os lotes, colocamos<br />
a cachaça para envelhecer em barris<br />
de carvalho e umburana. O meu foco<br />
hoje é atingir o público internacional com<br />
um blend único e marcante. A pessoa é<br />
fisgada pelo carvalho e surpreendida pela<br />
umburana. Nosso produto é uma cachaça<br />
de entrada para o público internacional,<br />
apreciador de destilados”, complementa.<br />
Fabiano também presta consultoria no setor<br />
e tem notado a mudança de perfil tanto do<br />
consumidor estrangeiro quanto do brasileiro.<br />
“O público de fora conheceu a cachaça<br />
pela nossa caipirinha. Ele não bebia cachaça<br />
bebia caipirinha e as cachaças que iam<br />
para fora não eram tão palatáveis para degustação<br />
pura, como é o caso de brandy, de um<br />
bourbon, de um um destilado especial. Hoje,<br />
com apelo gastronômico e produtos de valor<br />
agregado, a cachaça envelhecida brasileira já<br />
se posiciona como um interessante destilado de<br />
consumo mundial. O mesmo tem ocorrido no<br />
mercado interno. O qualitativo tem substituído<br />
o quantitativo, como no caso da cerveja artesanal.<br />
Hoje a cachaça de coluna tem seu lugar, e<br />
foi importante na abertura do mercado externo,<br />
mas também a cachaça de alambique já tem<br />
também o seu lugar e está sendo importante na<br />
consolidação da bebida brasileira. No mercado<br />
há consumidores para todo o tipo de cachaça.<br />
O importante é o produtor ter um portfólio de<br />
cachaças variadas para oferecer. Somos desti-<br />
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95
96
97
Gran Première<br />
A Capim Cheiroso comemorou a dupla<br />
premiação na Expocachaça 2107<br />
larias, somos fabricantes de bebidas, temos<br />
de ter portfólio amplo. No caso da Magos de<br />
Minas, temos seis versões hoje de cachaça e<br />
também bebidas mistas”.<br />
Como muitos produtores a Magos de Minas<br />
começou praticamente a venda no<br />
porta a porta, ou melhor, consumidor a<br />
consumidor, mantendo sempre o aspecto<br />
artesanal. Ainda hoje são produzidos<br />
apenas 500 litros por mês, estratégia da<br />
empresa para manter uma demanda bem<br />
selecionada, mas os produtos já podem<br />
ser encontrados em empreendimentos de<br />
Belo Horizonte, na Cachaçaria Nacional<br />
e Distribuidora Savana (com envios para<br />
todo o Brasil).<br />
Fabiano finaliza lembrando que hoje vê<br />
um choque entre a nova e a antiga geração<br />
na produção de cachaças. “A antiga<br />
tem resistência principalmente à inovação,<br />
são mais presos ao tradicionalismo, o<br />
que é importante para manter a qualidade<br />
do produto. Já a nova geração quer muito<br />
manter e melhorar ainda mais essa qualidade,<br />
vislumbra os produtos de excelência,<br />
não deixando de lado melhorias<br />
para produção de bebidas superiores,<br />
e muitas dessas melhorias provêm de<br />
embasamento cientifico, de pesquisa,<br />
de análise. Com as melhorias também<br />
se eliminam custos produtivos, ganha-se<br />
em qualidade sensorial, quantidade<br />
de produção, controles de biossegurança.<br />
É importante conciliar.<br />
Pode-se fazer um paralelo novamente<br />
com a cerveja artesanal, onde agora<br />
é o pessoal mais velho na produção<br />
que está pegando informações com<br />
o pessoal mais novo e quem ganha<br />
com isso o mercado. Conhecimento e<br />
qualidade técnica acabam com muito<br />
misticismo. E falo isso também como<br />
consultor, pois em diversas oportunidades<br />
os maiores problemas que identifiquei<br />
eram técnicos e interferiam na<br />
qualidade do produto final. É preciso<br />
substituir algumas manias, quebrar<br />
alguns tabus. Manga com leite não vai<br />
te matar. É preciso pensar em crescimento,<br />
em profissionalização. Quem<br />
está entrando no mercado já percebe<br />
isso”.<br />
E a linha de bebidas mistas da empresa<br />
já estará pensada, provavelmente<br />
para 2019. “Estamos explorando os<br />
melhores ingredientes, pesquisando<br />
como manter a estabilização do sabor,<br />
do aroma, se garrafa âmbar em<br />
vez da cristal para preservar melhor,<br />
etc. Novidades virão!”.<br />
Para saber mais sobre a Magos de Minas,<br />
visite o site: http://magosdeminas.com.br/site/<br />
.<br />
Aposta no artesanal<br />
sim, mas na qualidade<br />
superior<br />
Também medalhista na Expocachaça<br />
2017, a Capim Cheiroso começou<br />
com uma produção terceirizada através<br />
da parceria com um produtor<br />
local que produz uma cachaça de<br />
alta qualidade. Entretanto a cana<br />
era da própria Capim Cheiroso,<br />
rigorosamente selecionada, específica<br />
para a região, resultando<br />
em uma cachaça de excelência, a<br />
qual era armazenada pela empresa<br />
em barris para envelhecimento.<br />
“Em 2013 o proprietário, sr. Adão<br />
Conrado, resolveu construir a<br />
sua própria indústria, tamanho<br />
o resultado de apreciação que<br />
já tinha da sua cachaça e a demanda<br />
gerada e com o própósito<br />
de gerar ainda mais valor ao seu<br />
produto. Hoje o parque industrial<br />
é bem moderno, totalmente otimizado,<br />
sempre pensando não só na<br />
qualidade do produto, mas também<br />
na segurança e conforto das<br />
pessoas que trabalham em todo<br />
o processo”, destaca Valdirene<br />
Neves, gerente técnica e de produção<br />
da empresa, que atua também<br />
como consultora na área.<br />
Com investimentos de R$ 250 mil<br />
reais para montar o parque fabril<br />
próprio em operação desde 2014,<br />
que possibilitou à empresa ampliar<br />
o volume, atualmente com capacidade<br />
de 40 mil litros/ano, mas que<br />
ainda pode ser ainda dobrada, a<br />
Capim Cheiroso comemora as medalhas<br />
recebidas na Expocachaça<br />
2017: Medalha de Prata na categoria<br />
Descansadas em Madeira (Sem<br />
Interferência na Cor) e Prata também<br />
na Categoria Armazenadas<br />
em Carvalho Francês.<br />
“Na verdade, atualmente temos<br />
na linha três versões da<br />
nossa cachaça: a Caipira, que<br />
é uma cachaça descansada em<br />
tanques de inox após destilada,<br />
para harmonização quími-<br />
98
Gran Première<br />
ca (popularmente conhecido como ‘amaciar a<br />
bebida’); a Cristal, que após destilada fica seis<br />
meses para harmonização acondicionada inox<br />
e mais um ano no jequitibá, trazendo um sabor<br />
de madeira bem suave, quase imperceptível,<br />
esta mesmo que recebeu Medalha de Ouro na<br />
Edição 2016 do Concurso Mundial de Bruxelas,<br />
graças à sua qualidade sensorial, e neste ano a<br />
Medalha de Prata no mesmo concurso; por fim<br />
temos a Cachaça Capim Cheiroso Topázio, que<br />
passa por seis meses em inox, um ano no jequitibá<br />
e um ano no carvalho francês, que traz<br />
para os apreciadores um sabor sensorial mais<br />
adocicado, com aromas de amêndoas, chocolate,<br />
de baunilha, entre outras característica de<br />
um bom barril”.<br />
O atendimento abrange todo o Brasil, mas também<br />
agora está mirando o mercado externo.<br />
“Estamos preparados para a qualquer momento<br />
iniciarmos as vendas para outros países”, esclarece<br />
a porta-voz.<br />
Curiosidade: presente em bares e restaurantes<br />
finos da capital paulista, a Capim Cheiroso<br />
surgiu do sonho do sr. Adão que queria fazer<br />
algo bem diferente que ficasse na família. “O<br />
nome surgiu enquanto meu pai e minha mãe<br />
olhavam para uma lagoa e um capim ao redor.<br />
Tiveram a inspiração e decidiram que levaria<br />
esse nome, já que é forte e marcante”, conta<br />
Cristina Irene Conrado, também diretora e filha<br />
do proprietário.<br />
Valdirene como consultora na área desenvolve diversas<br />
receitas, como por exemplo alguns produtos<br />
da Taberna de Minas que também estavam presentes<br />
no evento: caipirinha pronta, licor de amarula,<br />
bebida mista com cravo e canela, entre outros. “A<br />
Capim Cheiroso também deve seguir por essa área<br />
e lançar em um futuro próximo a sua linha de bebidas<br />
mistas, inicialmente com uma produção terceirada”,<br />
finaliza.<br />
Informações completas sobre a linha da Capim<br />
Cheiroso estão no site: http://www.cachacacapimcheiroso.com.br<br />
.<br />
Lista incrível de<br />
indicações e comprovações<br />
Como a a lista de produtos de excelência premiados<br />
na Expocachaça e no Concurso Mundial de<br />
Bruxelas <strong>edição</strong> Brasil é bem ampla - uma ótima<br />
dica para incrementar a carta com produtos selecionadíssimos<br />
- trazemos a seguir um resumo indicando<br />
cada uma das empresas premiadas e suas<br />
bebidas excepcionais, de uma forma prática.<br />
99
Gran Première<br />
Premiados na Expocachaça e<br />
Mundial de Bruxelas Edição Brasil<br />
Cachaça 3 Fortuna<br />
Muçum<br />
Rio Grande do Sul<br />
PREMIAÇÃO:<br />
Medalha de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
A 3Fortuna é uma cachaça<br />
artesanal sempre presente<br />
nos principais eventos do<br />
País, como o recente Expointer,<br />
no RS. Com volume<br />
alcoólico de 40%, a versão<br />
envelhecida em barris de<br />
carvalho recebeu a Medalha<br />
de Prata na última <strong>edição</strong><br />
da Expocachaça 2017.<br />
Em recente entrevista na<br />
Expointer, realizada em Esteio,<br />
no RS, considerada a<br />
maior feira a céu aberto da<br />
América Latina, José Carlos<br />
Fortuna, proprietário da<br />
Cachaçaria 3 Fortuna, lembrou<br />
que os destilados tradicionais<br />
são os mais famosos<br />
entre o público e que os<br />
clientes procuram mesmo é<br />
aquele produto que já possui<br />
espaço no mercado.<br />
Novidades: a empresa deverá<br />
apresentar em 2018<br />
uma cachaça extra premium,<br />
que completará no<br />
próximo ano 20 anos de<br />
envelhecimento.<br />
Onde encontrar:<br />
Contatos: (51) 9268-9298<br />
https://www.cachacarianacional.com.br/<br />
http://savanacachacas.<br />
com.br/<br />
https://cachacariaoriginal.<br />
com<br />
A Tentatora<br />
Ouro Preto - MG<br />
PREMIAÇÃO:<br />
Medalha de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
Produzida pela mesma<br />
empresa da Milagre de Minas,<br />
com mais de 40 anos<br />
de história, a Tentadora é<br />
outra criação especial da<br />
produtora Cida Zurlo (Maria<br />
Aparecida Zurlo), reconhecida<br />
por suas cachaças<br />
especiais, farmacêutica<br />
e botânica que também<br />
aposta em produtos como<br />
licores.<br />
A versão premiada, branca,<br />
pura, com volume alcoólico<br />
de 42% passa por<br />
descanso em 8 meses em<br />
jequitibá branco e o produto<br />
também está disponvel<br />
tanto na Cachaçaria Nacional<br />
quanto na Savanas<br />
Cachaças, além da Americanas.com.<br />
Também está disponível a<br />
versão Ouro, armazenada<br />
em tonéis de jequitibá<br />
branco, carvalho e amburana<br />
durante seis meses<br />
cada.<br />
Informações:<br />
milagredeminas@terra.<br />
com.br<br />
www.milagredeminas.com.br<br />
(31)3551-1429 e (31)<br />
3551-5531<br />
Água de Arcanjo<br />
Maquiné - RS<br />
PREMIAÇÃO:<br />
Medalha de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
A Água de Arcanjo é uma<br />
cachaça especial de alambique<br />
produzida artesanalmente,<br />
sem o uso de agrotóxicos<br />
com graduação<br />
alcoólica de 40%.<br />
A versão Prata (Silver),<br />
branca, cristalina, pura,<br />
tem sabor suave diferenciado<br />
devido ao processo<br />
de destilação fracionada.<br />
É uma cachaça jovem, que<br />
descansa em barris de aço<br />
inox após a produção.<br />
A garrafa possui um design<br />
diferenciado, italiano, no<br />
formato da asa de um anjo,<br />
remetendo ao nome da<br />
marca e transparecendo o<br />
requinte do produto.<br />
Também está disponível<br />
a versão Ouro (Golden),<br />
envelhecida em barris de<br />
carvalho por 2 anos, com<br />
uma coloração dourada especial.<br />
Nos últimos anos os<br />
produtos da empresa receberam<br />
diversas premiações<br />
internacionais.<br />
Onde encontrar:<br />
No site da empresa há<br />
uma loja online que facilita<br />
a compra dos produtos,<br />
com entregas para todo o<br />
Brasil:<br />
http://aguadearcanjo.com.<br />
br/cachacas/<br />
Alambique Brasil<br />
Ortigueira - PR<br />
PREMIAÇÃO:<br />
Duas Medalhas de Prata<br />
na Expocachaça 2017<br />
Produzidas pela Cachaçaria<br />
Serra do Cadeado, as<br />
cachaças branca pura e<br />
a versão envelhecida em<br />
madeiras brasileiras foram<br />
Prata esse ano na Expocachaça.<br />
A empresa nasceu obstinada<br />
em produzir bebidas<br />
de qualidade, investindo<br />
muito em insumos de excelência,<br />
equipamentos<br />
de ponta, mão de obra<br />
treinada e em técnicas<br />
avançadas de produção e<br />
higiene. Além das cachaças,<br />
bebidas mistas fazem<br />
parte da linha, todas<br />
diferenciadas em termos<br />
de sabor e apresentação<br />
das embalagens.<br />
A Prata é descansada em<br />
dornas de inox e está disponível<br />
em garrafas de 50,<br />
160 e 700 ml. Já a Ouro,<br />
também fornecida nas<br />
mesmas embalagens, é<br />
envelhecida em tonéis de<br />
Amburana e Carvalho, e<br />
leva a assinatura do famoso<br />
masterblender Armando<br />
Del Bianco.<br />
Informações e onde comprar:<br />
www.cachacariaserradocadeado.com.br<br />
Alambique de Minas<br />
Bola Da Vez<br />
Engenho da Cana<br />
Nossa Rainha<br />
Ouro Branco - MG<br />
PREMIAÇÃO:<br />
1 Ouro e 1 Prata no<br />
Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil e 3 Medalhas<br />
de Prata na Expocachaça<br />
O Engenho da Cana é um<br />
colecionador de medalhas.<br />
Somente considerando estes<br />
dois concursos da reportagem<br />
em 2017 foram<br />
4 Pratas para as cachaças<br />
Alambique de Minas armazenadas<br />
em madeira brasileira,<br />
Engenho da Cana<br />
Branca Pura e Nossa Rainha<br />
também armazenada<br />
em madeira brasileira, e a<br />
Medalha de Ouro para o<br />
rótulo Bola da Vez, no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil.<br />
A Engenho da Cana trabalha<br />
apenas com o coração,<br />
que é a parte nobre da<br />
destilação. Todos os resíduos<br />
são utilizados como<br />
fonte de energia ou adubo,<br />
de forma que a fabricação<br />
seja sustentável e ecologicamente<br />
correta.<br />
A medalhista de Ouro Bola da<br />
Vez é uma cachaça armazenada<br />
por 2 anos em barris de<br />
Amendoim, conferindo um sabor<br />
suave e macio ao beber.<br />
Informações e pedidos:<br />
http://www.cachacaengenhodacana.com.br<br />
100
101
Amarogutta<br />
Faria Lemos - MG<br />
Medalha de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
Bebida mista da classe dos<br />
bitters aperitivos composta<br />
por 19 ervas, cascas, raízes e<br />
sementes amargas e aromáticas,<br />
infusionadas em cachaça,<br />
o Amarogutta é um produto<br />
equilibrado, destinado a ser<br />
tomado em shots, em temperatura<br />
ambiente ou gelado, e<br />
ainda como complemento na<br />
composição de drinques.<br />
Tem graduação alcoólica de<br />
35%, sendo fornecido em<br />
garrafas de 1 l. É produzido<br />
pela Destom, empresa com<br />
diversas cachaças premiadas<br />
e inovadora na área,<br />
que há poucos anos lançou<br />
a Spiral Drinkmaker, cachaça<br />
desenvolvida especialmente<br />
para drinques, e recentemente<br />
apresentou ao mercado<br />
a Bruta, cachaça com<br />
graduação alcoólica de 48%,<br />
para concorrer na faixa de<br />
bebida encorpadas, além da<br />
bebidas mista Honey Hunter,<br />
composta à base de mel.<br />
Mais informações:<br />
https://www.facebook.com/<br />
amarogutta/<br />
Onde encontrar:<br />
www.cachacaexpress.<br />
com.br / www.cachacariauniversitaria.com.br<br />
/ www.<br />
cachacarianacional.com.br<br />
/ www.limaodistribuidora.<br />
com.br / www.savanacachacas.com.br/<br />
Barra Velha<br />
Campos - RJ<br />
Medalha de Ouro na Expocachaça<br />
2017<br />
A Barra Velha é produzida<br />
pelo Alambique do Leley, e<br />
levou medalha de Ouro na<br />
Categoria Decansada em<br />
Madeira. Produzida artesanalmente,<br />
sem agrotóxicos,<br />
com cana 100% orgânica,<br />
está disponível nas versões<br />
envelhecida em barril de<br />
balsámo, de cor branca; a<br />
de três anos envelhecida<br />
em barril de carvalho, com<br />
coloração amarelo claro, e a<br />
premium, também envelhecida<br />
em barril de carvalho com<br />
coloração amarelo ouro.<br />
Além dos prêmios que já<br />
recebeu nos últimos anos,<br />
a Barra Velha vem conquistando<br />
o mercado internacional.<br />
Apenas para se<br />
ter ideia, em 2015 600 garrafas<br />
foram para a cidade<br />
de Aberdeen, na Escócia,<br />
país reconhecido mundialmente<br />
pelo apreço e produção<br />
de bons destilados.<br />
“Tenho muito orgulho de trazer<br />
para Campos esta medalha<br />
de ouro. Estamos sempre<br />
em busca da excelência<br />
e este resultado certifica um<br />
trabalho de uma vida”, comentou<br />
Odirlei Carlos H. Caetano,<br />
o Leley, em entrevista<br />
a um jornal local a respeito<br />
da premiação recebida.<br />
Informações: www.facebook.<br />
com/barravelhacampos<br />
(22) 2747-4999.<br />
Bassi<br />
Santa Mariana - PR<br />
Medalha de Ouro no Mundial<br />
de Bruxelas Edição<br />
Brasil e Medalha de Prata<br />
na Expocachaça 2017<br />
Colecionadora anual de<br />
medalhas nacionais e internacionais,<br />
a Bassi foi<br />
criada em 1980 por <strong>Paulo</strong><br />
Bassi e seus filhos, inicialmente<br />
como um hobby,<br />
remetendo à tradição das<br />
melhores cachaças artesanais:<br />
produziam apenas<br />
para consumo próprio e<br />
para presentear amigos e<br />
parentes. Com o passar<br />
dos anos, as pessoas começaram<br />
a reconhecer a<br />
qualidade de suas cachaças,<br />
fazendo com que os<br />
fundadores viessem a aumentar<br />
a produção em razão<br />
de uma demanda que<br />
estava surgindo.<br />
A versão Bálsamo, medalhista<br />
de ouro no Concurso<br />
de Bruxelas, tem graduação<br />
alcoólica de 41%, descansando<br />
na madeira por<br />
um ano.<br />
“Trabalhamos com foco na<br />
qualidade, com técnicas<br />
clássicas, complementadas<br />
com as novas técnicas<br />
do mercado (inovações)”,<br />
explica Evandro Silva Eto,<br />
sócio-proprietário.<br />
Onde encontrar: (43) 3531-<br />
1435, comercial@cachacabassi.com.br,<br />
www.cachacabassi.com.br<br />
.<br />
Batista<br />
Sacramento - MG<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Criada em 1943 por José<br />
Batista, um produtor de<br />
melado e rapadura que,<br />
na crise durante a Segunda<br />
Guerra, se arriscou em<br />
produzir a cachaça como<br />
alternativa, a Batista segue<br />
um novo caminho de sucesso<br />
desde 2008 quando<br />
apresentou sua nova fábrica,<br />
e desde então vem<br />
acumulando prêmios nacionais<br />
e internacionais.<br />
A versão premiada é Batista<br />
Prata, bebida super-refinada,<br />
armazenada em tanques de<br />
aço inox, que possui aroma<br />
intenso com notas frutadas<br />
e também de chocolate<br />
branco, com álcool e acidez<br />
equilibrados. Harmoniza<br />
muito bem com queijos minas<br />
e canastra, petiscos de<br />
frutos do mar, sendo excelente<br />
também para o preparo<br />
de drinques, especialmente<br />
aqueles com limão.<br />
Para Bruno Zille, porta-voz<br />
da empresa o sucesso atual<br />
do produto ser dá pelo<br />
fato de que público hoje<br />
está ávido por produtos de<br />
melhor nível, de qualidade<br />
superior.<br />
Informações e onde comprar:<br />
http://cachacabatista.<br />
com.br/home/<br />
https://www.facebook.com/<br />
CachacaBatista/<br />
Bel Vedere<br />
Pestana - RS<br />
2 Medalhas de Ouro na Expocachaça<br />
2017<br />
Um dos rótulos do Alambique<br />
Bel Vedere premiados<br />
na Expocachaça<br />
2017 é a Pergaminho,<br />
uma cachaça extra premium<br />
artesanal, com 12<br />
anos de fabricação, sendo<br />
9 armazenados em<br />
barril de carvalho americano.<br />
Apresenta teor<br />
alcoólico de 38% e harmoniza<br />
com carnes vermelhas,<br />
caças de pena e<br />
de pelo, assados, caldeiradas,<br />
cozidos, feijoada e<br />
chocolate meio amargo.<br />
A outra versão premiada<br />
é a Extra <strong>Premium</strong> da empresa.<br />
Ambos os produtos<br />
provêm de cana madura,<br />
cortada no ponto maximo<br />
de doçura e maturação, o<br />
que deixa a cachaça suave<br />
e fazendo com que se<br />
sobressaia em relação ao<br />
paladar. O alambique Bel<br />
Vedere nasceu com o intuito<br />
de focar no mercado<br />
internacional.<br />
Informações e pedidos:<br />
https://www.facebook.com/<br />
AlambiqueBelVedere/<br />
www.cachacarianacional.<br />
com.br - www.cachacariaoriginal.com.br<br />
www.savanacachacas.<br />
com.br<br />
www.lojasabordafonte.<br />
com.br<br />
102
103
Cachaça Bem me Quer<br />
Pitangui - MG<br />
Medalha Grand Gold (Ouro<br />
Duplo) no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil 2017<br />
A história da Bem Me Quer<br />
remonta à Fazenda Santo<br />
Antônio das Pitangueiras,<br />
cuja sede, um casarão<br />
construído em 1715, foi totalmente<br />
restaurada pelo casal<br />
José Otávio de Carvalho<br />
Lopes e Rosana Romano.<br />
Havia na fazenda um espaço<br />
de lazer e um pequeno e antigo<br />
Alambique. Quando acontecia<br />
alguma comemoração<br />
que reunia a família, eram<br />
fabricados cerca de 6 litros<br />
de cachaça. Essa cachaça,<br />
nomeada cachaça Romana,<br />
virou uma tradição das reuniões<br />
até que o pequeno e antigo<br />
Alambique não dava mais<br />
conta de fabricar o necessário.<br />
Foi, então construído o<br />
Alambique Santíssima, que<br />
passou a produzir duas marcas<br />
diferenciadas: a Cachaça<br />
Santa Romana e a Cachaça<br />
Bem Me Quer. A qualidade foi<br />
tão alta que ambas as marcas<br />
já saíram com o “selo”:<br />
padrão exportação.<br />
Hoje, já um sucesso de público<br />
e vendas no mundo<br />
todo, as cachaças Bem Me<br />
Quer brilham, também, em<br />
nosso exigente e disputado<br />
mercado nacional.<br />
Informações detalhadas:<br />
www.cachacabemmequer.<br />
com.br<br />
Cachaça Bento Albino<br />
Maquiné - RS<br />
1 Medalha Duplo Ouro no<br />
Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil 2017 e 3 Medalhas<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Uma lista especial de produtos<br />
premiados:<br />
- Bento Albino em Amburana:<br />
essa medalhista de<br />
prata é envelhecida por<br />
três anos em barris de amburana,<br />
madeira brasileira<br />
que traz excepcionais características<br />
aromáticas e<br />
de sabor refinado à bebida.<br />
- Bento Albino Extra <strong>Premium</strong><br />
Carvalho: especialíssima,<br />
essa versão passa por<br />
6 anos de envelhecimento<br />
em barril de carvalho.<br />
- Bento Albino Licor de Banana:<br />
também medalhista<br />
de prata na Degustação às<br />
Cegas da Expocachaça, e<br />
produzido a partir da cachaça<br />
prata bidestilada.<br />
- Bento Albino Prata Pura:<br />
descansada em pipas de inox<br />
por mais de três anos, traz<br />
uma hamonização perfeita de<br />
seus ingredientes. Também<br />
recebeu a Medalha de Prata<br />
na Expocachaça 2017.<br />
A Bento Albino é produzida<br />
na cidade de Maquiné no<br />
RS, que desde o inicio do<br />
século passado ficou famosa<br />
por sua cachaça.<br />
Informações: www.bentoalbino.com.br<br />
Brasilberg Casa Underberg<br />
Rio de Janeiro - RJ<br />
Medalha de Prata no Mundial<br />
de Bruxelas Edição<br />
Brasil 2017<br />
O bitter Underberg Brasilberg,<br />
produzido com ervas<br />
amazônicas e consagradas<br />
no mundo tem uma<br />
história de pioneirismo.<br />
Dr. Paul Underberg, neto<br />
do fundador da empresa<br />
Underberg, era um homem<br />
cosmopolita apaixonado<br />
por descobrir e conhecer<br />
novas culturas.<br />
O que mais o fascinava<br />
era o poder de cura das<br />
ervas e plantas da região<br />
amazônica. Em 1933, ele<br />
se estabeleceu no Rio<br />
de Janeiro e começou a<br />
produzir o Underberg do<br />
Brasil. Era uma bebida<br />
brasileira sem igual que<br />
se tornou rapidamente<br />
um grande sucesso e o<br />
aperitivo favorito da sociedade<br />
carioca.<br />
Conhecida hoje como “Brasilberg”,<br />
a bebida entrou<br />
em cena na gastronomia<br />
da Alemanha.<br />
De cor marrom escuro e<br />
aroma predominantemente<br />
herbáceo, é adocicado,<br />
aromático, com notas ligeiramente<br />
frutadas. Moderadamente<br />
amargo, aromático,<br />
apresenta fim de boca<br />
ligeiramente adocicado.<br />
Informações: http://www.<br />
brasilberg.com<br />
Brunholi<br />
Jundiaí - SP<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017 - Categoria<br />
Descansada em Madeira<br />
(Sem Interferência na Cor)<br />
Tanto produtora de bebidas e<br />
quanto um atrativo complexo<br />
turístico, o Villa Brunholi está<br />
localizado no bairro de Caxambu,<br />
em Jundiaí (cerca de<br />
30 m de <strong>São</strong> <strong>Paulo</strong>).<br />
Licores, cachaça, caipirinha<br />
pronta, vinhos, suco<br />
de uva, vinagres, e também<br />
massas frescos e<br />
molhos, tudo de produção<br />
própria, com a receita da<br />
família há anos, são outros<br />
destaques para os visitantes.<br />
E não faltam ainda cervejas<br />
gourmet regionais,<br />
compotas, doces e azeites,<br />
entre outros produtos.<br />
Um dos destaques é a Caipirinha<br />
Pronta Brunholi,<br />
elaborada com a combinação<br />
perfeita de cachaça,<br />
limão, açúcar e gelo.<br />
Além da cachaça premiada,<br />
tem destaque a linha de espumantes,<br />
como o Amábile,<br />
vinho frisante produzido unicamente<br />
com uvas da variedade<br />
Moscato. De excelente<br />
equilíbrio, açúcar e acidez, é<br />
leve e jovial. Tem um final<br />
de boca refrescante e macio,<br />
com retrogosto típico da<br />
variedade. Harmonização é<br />
indicada com sobremesas.<br />
Informações: www.brunholi.com.br<br />
Cachaça Buchmann<br />
Ivoti - RS<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
<strong>São</strong> muitos cuidados na<br />
produção da Cachaça<br />
Buchmann, apresentada<br />
em versões 12 anos e ainda<br />
em 2017 a versão 15<br />
anos, principalmente no<br />
que se refere à questão<br />
ambiental. A Buchmann<br />
adota o sistema orgânico,<br />
a colheita e a seleção são<br />
feitos manualmente, sem<br />
queimadas e a cana de<br />
açúcar vai para o engenho<br />
no mesmo dia do corte. E<br />
em seguida, uma vez retirada<br />
a seiva da cana, todo<br />
o bagaço é levada ao forno<br />
que alimenta o alambique.<br />
Não há qualquer uso<br />
de agrotóxico, reiterando o<br />
processo totalmente sustentável<br />
da bebida.<br />
Com teor alcoólico de<br />
39,5% e classificada como<br />
extra premium, o produto é<br />
envelhecido em carvalho<br />
francês. A “safra” provém<br />
de uma seleção especial<br />
feita em 2002, reservada<br />
e guardada em seus barris<br />
dentro de uma adega<br />
construída especialmente<br />
para ela, seguindo os<br />
mais rigorosos processos<br />
de envelhecimento como o<br />
controle de umidade e temperaturas.<br />
Informações:<br />
ww.casabuchmann.com.br<br />
104
105
Cachaças Bylaardt<br />
Luiz Alves - SC<br />
1 Medalha de Ouro Duplo e<br />
2 de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
Em 1943 a Família Van<br />
Den Bylaardt, começa a<br />
produzir a sua primeira cachaça<br />
envelhecida em barril<br />
de carvalho. Hoje, três<br />
gerações depois, a empresa<br />
tem um mix de produtos<br />
composto por aguardentes,<br />
licores e a tradicional<br />
cachaça artesanal envelhecida<br />
no carvalho.<br />
Estreante na maior feira da<br />
América Latina e em um<br />
dos principais e mais tradicionais<br />
concursos anuais<br />
de destilados, a Bylaardt<br />
faturou de cara três<br />
medalhas, ressaltando e<br />
qualidade da sua linha de<br />
produtos.<br />
As versões premiadas apresentam<br />
38% de teor alcoólico.<br />
Descendentes de holandeses,<br />
os proprietários têm<br />
um alambique aberto às visitações,<br />
sejam visitas individuais<br />
ou em grupo. No<br />
armazém, por exemplo, há<br />
um charmoso espaço de<br />
degustação.<br />
Baldes de carvalho e minibarris<br />
também estão disponíveis<br />
para venda na linha<br />
de produtos.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://cachacasbylaardt.<br />
com.br/<br />
Cachaça Cabaré<br />
(Engenho Dom Tápparo)<br />
Cachaças Dom Tapparo<br />
Mirassol - SP<br />
1 Medalha Grande Ouro, 1<br />
Medalha de Ouro e 2 de Prata<br />
no Mundial de Bruxelas<br />
Brasil 2017, 1 Medalha de<br />
Ouro na Expocachaça 2017<br />
Fundado na década de<br />
1970, o Engenho Dom<br />
Tápparo se tornou sinônimo<br />
de cachaças e bebidas<br />
finas e premium, fornecidas<br />
em garrafas charmosas.<br />
Um dos maiores destaques<br />
é o seu rótulo Cabaré, uma<br />
cachaça extra premium envelhecida<br />
por 15 anos em<br />
barris de carvalho, bebida<br />
que recebeu a Medalha no<br />
Concurso de Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça.<br />
Já as versões Dom Tápparo<br />
são envelhecidas em barris de<br />
carvalho europeu e americano<br />
e outras madeiras como amburana,<br />
jequitibá e amendoim. A<br />
linha completa tem disponíveis<br />
as versões branca, envelhecida,<br />
premium, extrapremium 10<br />
anos, extrapremium 12 anos e<br />
extrapremium 15 anos. A linha<br />
de licores da Dom Tápparo<br />
também impressiona pelo toque<br />
artesanal a todas as receitas.<br />
<strong>São</strong> mais de 20 sabores,<br />
que vão dos mais conhecidos<br />
chocolate, curaçau e menta a<br />
frutas tropicais como banana<br />
e abacaxi; até as receitas tradicionais<br />
mineiras de jabuticaba,<br />
figo e jenipapo.<br />
Informações: http://www.<br />
domtapparo.com.br/<br />
Cachaça Maria João<br />
Santa Rosa - RS<br />
PREMIAÇÃO: Medalha de<br />
Ouro na Expocachaça<br />
A versão premiada na<br />
Expocachaça 2017 é a<br />
envelhecida em madeira<br />
brasileira, a Amburana.<br />
Com tonalidade amarelo<br />
dourado intenso, faz homenagem<br />
e referência à típica<br />
cor da pele brasileira. A bebida<br />
é envelhecida por um<br />
ano em barris de Amburana<br />
para agregar aroma e<br />
sabor de especiarias (canela,<br />
cravo e pimenta), defumado,<br />
entre outras. Refinado, é<br />
um destilado especial para<br />
consumo puro ou que pode<br />
enriquecer a carta de drinques<br />
do empreendimento.<br />
Outro destaque da empresa<br />
é a Maria João Coqueteleira,<br />
especial para drinques, coquetéis<br />
e batidas. Após um<br />
ano de descanso em dornas<br />
de inox, proporciona<br />
um destilado suave e com<br />
aroma frutado. A bebida é<br />
ideal para a elaboração da<br />
brasileiríssima Caipirinha.<br />
Tanto no site quanto na página<br />
do Facebook da empresa<br />
há diversas informações<br />
sobre distribuidores,<br />
estabelecimentos com os<br />
produtos na carta e um breve<br />
histórico da Maria João.<br />
Informações: http://cachacariamariajoao.com.br/<br />
https://www.facebook.com/<br />
cachacariamariajoao<br />
Cachaça 7 Madeiras<br />
Cachaça Leandro Batista<br />
Cachaças Weber Haus<br />
(Weber Haus) - Ivoti, RS<br />
3 Medalhas de Grande<br />
Ouro (equivalente Ouro<br />
Duplo) no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas - Edição<br />
Brasil, 1 Medalha de Ouro<br />
e 2 de Prata no mesmo<br />
concurso, 1 Medalha de<br />
Prata na Expocachaça<br />
Não foram poucas as premiações<br />
recebidas pela<br />
Weber Haus considerando<br />
apenas esses dois concursos.<br />
A tradicional marca de<br />
cachaças, premiada nacional<br />
e internacionalmente recebeu<br />
medalhas para suas<br />
versões premium, extra premium,<br />
prata orgânica e envelhecidas<br />
em barris de bálsamo<br />
ou madeira brasileira,<br />
além do licor de cachaça.<br />
Um dos principais destaques<br />
é a Cachaça 7 Madeiras,<br />
um mix de Cachaças<br />
com Volume alcoólico de<br />
38%, com bebidas otidas<br />
do envelhecimento em Bálsamo,<br />
Carvalho Francês,<br />
Carvalho Americano, Grápia,<br />
Cabriuva, Amburana<br />
e Canela Sassafrás. Leve,<br />
macia, de aroma e sabor<br />
bem adocicados, apresenta<br />
pouca acidez, pouca ardência,<br />
sendo bem aveludada.<br />
Informações: http://www.<br />
weberhaus.com.br/ e https://www.facebook.com/<br />
pg/cachacariaweberhaus<br />
Cachaça Vira Copos<br />
Rio Manso - MG<br />
Medalha de Ouro no Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
A Vira Copos é uma cachaça<br />
de alambique, produzida<br />
artesanalmente<br />
disponível em versões<br />
envelhecidas em barris de<br />
carvalho e jequitibá.<br />
A cana-de-açúcar utilizada<br />
na produção é plantada<br />
na Fazenda Vira Copos. A<br />
análise do solo, a seleção<br />
da variedade da cana e a<br />
colheita obedecem a critérios<br />
rigorosos na busca da<br />
melhoria do produto. Seu<br />
plantio é feito de maneira<br />
correta e com controle de<br />
rastreabilidade.<br />
A cana colhida manualmente,<br />
sem queimadas,<br />
passa por rigorosa seleção<br />
e limpeza. Já a moagem<br />
acontece num intervalo<br />
de no máximo 24 horas<br />
após a colheita. O caldo é<br />
coado e decantado para a<br />
eliminação de sujidades e<br />
bagacilhos.<br />
A versão Ouro é armazenada<br />
em barris de Carvalho<br />
e tonéis de Jequitibá<br />
por um período de 2 anos.<br />
Já a Prata é armazenada<br />
por um período de 1 ano<br />
em tonéis de Jequitibá,<br />
tendo como resultado uma<br />
cor translúcida.<br />
Informações: http://cachacaviracopos.com.br/plus/<br />
106
107
Cachaça Cafundó<br />
da Serra<br />
Lauro Muller - SC<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Cachaça 100% artesanal,<br />
a Cafundó da Serra segue<br />
a tradição e insere-se na<br />
lista das melhores cachaças<br />
catarinenses.<br />
É produzida na propriedade<br />
da Família Godinho, a<br />
12 km da Serra do Rio do<br />
Rastro. A Família Godinho<br />
trabalha há quase trinta<br />
anos com produção de cachaça.<br />
O produto segue números<br />
cuidados na produção,<br />
começando pelo canavial<br />
próprio, e passando por<br />
todas as rigorosas etapas<br />
do processo produtivo,<br />
cuidados que se refletem<br />
na imagem, no aroma e no<br />
paladar.<br />
A marca Cafundó da Serra<br />
foi lançada em 2004 e<br />
tem colecionado várias<br />
medalhas. A sua versão<br />
branca, pura, foi a Medalhista<br />
de Prata no Concurso<br />
de Degustação às<br />
Cegas da Expocachaça<br />
2017.<br />
Informações detalhadas:<br />
https://www.facebook.com/<br />
cafundodaserra/<br />
Cachaça Caialua<br />
Formosa - GO<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Produzida nos campos<br />
da Fazenda Ibiporança,<br />
está disponível nas versões<br />
Prata, medalhista<br />
no Concurso de Degustação<br />
às Cegas da Expocachaça<br />
2017, descansada<br />
em reservatórios de inox<br />
e também na versão Formosa,<br />
armazenada em<br />
barris de carvalho francês<br />
por três anos, uma<br />
excepcional cachaça extra<br />
premium.<br />
Com 40% de graduação<br />
alcoólica e neutra, a Caialua<br />
Prata é excepcional pra<br />
elaboração de drinques,<br />
sendo fornecida em garrafas<br />
de 750 ml.<br />
Faz parte da Associação<br />
Goiana dos Produtores<br />
de Cachaça de Alambique<br />
(AGOPCAL), que reúne<br />
os mestres alambiqueiros<br />
comprometidos com a<br />
“Paixão de Alambique” e se<br />
posiciona no mercado com<br />
produtos de comprovada<br />
qualidade fisicoquímica e<br />
sensorial, elaborados com<br />
o devido respeito aos consumidores.<br />
Informações: http://www.<br />
caialua.com/<br />
Cachaça Cana Bacana<br />
Garuva - SC<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Com graduação alcoólica<br />
de 40%, a Cana Bacana<br />
Prata é um produto<br />
da Multidrink, empresa<br />
que nasceu da tradição<br />
de produzir bebidas nas<br />
famílias Bonelli e Nandi,<br />
imigrantes italianos<br />
que chegaram ao Brasil<br />
nos finais do século XIX<br />
e produziam vinhos e vinagre.<br />
Com a tradição<br />
brasileira de produzir cachaça<br />
logo adaptaram-se<br />
ao processo. Posteriormente<br />
foram incluídos os<br />
conhaques, licores e coquetéis<br />
em seu processo<br />
de produção artesanal e<br />
familiar. Em 1993 um de<br />
seus descendentes constitui<br />
a empresa MultiDrink<br />
do Brasil Ltda e inicia a<br />
produção em escala industrial.<br />
A linha da empresa hoje<br />
é bem diversificada, atendendo<br />
às necessidades<br />
de empreendimentos de<br />
todos os portes. Estão disponíveis<br />
gins, runs, uísque,<br />
arac, vodca, cachaça, steinhaeger,<br />
grappa, aguardentes,<br />
conhaques, entre<br />
outros produtos.<br />
Informações: Mais detalhes<br />
e pedidos em http://<br />
multidrink.ind.br .<br />
Cachaça Capim Cheiroso<br />
Santa Bárbara, MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas - Edição<br />
Brasil e 2 de Prata Na<br />
Expocachaça<br />
Conheça a linha premiada<br />
da Capim Cheiroso:<br />
- Cristal: descansada por<br />
seis meses em inox e armazenada<br />
por mais 12 meses<br />
em tonéis de jequitibá.<br />
Elegante para ser degustada<br />
pura ou em caipirinhas<br />
e batidas caprichadas.<br />
- Topázio: descansada por<br />
seis meses em inox e armazenada<br />
por mais 12 meses<br />
em tonéis de jequitibá<br />
e carvallho. O armazenamento<br />
em tonéis de carvalho<br />
confere à Topázio corpo<br />
e maciez, fazendo dela<br />
uma excelente cachaça<br />
para ser degustada pura.<br />
- Topázio Edição Especial:<br />
amadurecida durante<br />
seis meses em recipientes<br />
de aço inoxidável, armazenada<br />
por 12 meses<br />
em tonéis de jequitibá e<br />
aprimorada por três anos<br />
em tonéis de carvalho. É<br />
uma cachaça sofisticada,<br />
aveludada e de sabor requintado,<br />
que revela toda<br />
sua personalidade quando<br />
degustada pura. Informações:<br />
https://www.<br />
facebook.com/pg/cachacacapimcheiroso<br />
Cachaça Capotira<br />
Vargem Grande - MA<br />
Medalha de Prata da<br />
Expocachaça<br />
Fabricada artesanalmente<br />
em alambique de cobre e<br />
armazenada em barris de<br />
carvalho e grápia, de sabor<br />
e aroma especial, trazendo<br />
à bebida um requinte<br />
peculiar, a Capotira levou<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017.<br />
A Capotira, nome de origem<br />
indígena e que significa<br />
“flor do mato”, é elaborada<br />
na Fazenda Baixinha,<br />
no coração dos Cocais no<br />
Estado do Maranhão. O<br />
canavial usado para a produção<br />
está localizado em<br />
terras baixas entre matas<br />
de babaçuais, sendo cultivada<br />
com as mais avançadas<br />
técnicas e cuidados<br />
ambientais e com responsabilidade<br />
social.<br />
É uma cachaça de sabor e<br />
aroma especial e pode ser<br />
apreciada pura, na forma<br />
de shots, on the rocks, ou<br />
ainda em coquetéis.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/cachacacapotira/<br />
108
Cachaça Caraçuipe<br />
Campo Alegre - AL<br />
Medalha de Ouro na<br />
Expocachaça 2017 para<br />
versão envelhecida em<br />
Carvalho francês<br />
Primeiro lugar de sua categoria<br />
no Concurso de<br />
Degustação às Cegas da<br />
Expocachaça 2017, a Caraçuípe<br />
Ouro é um produto<br />
premium, que nasce<br />
do envelhecimento nos<br />
barris de carvalho europeu.<br />
Sua produção acontece<br />
em ambiente controlado,<br />
monitorado pelo<br />
Ministério da Agricultura.<br />
Esta cachaça harmoniza<br />
e equilibra diferentes<br />
componentes, adquirindo<br />
a tonalidade amarelada,<br />
apurando o seu aroma e<br />
propriedades.<br />
Na linha da empresa<br />
está também a Caraçuipe<br />
Prata, um produto<br />
diferenciado, que resulta<br />
da maturação em tonéis<br />
de madeira neutra, que<br />
garantem transparência<br />
e sabor único. Uma cachaça<br />
branca que traz<br />
toda a tradição e história<br />
do engenho.<br />
O nome Caraçuípe faz é<br />
uma homenagem ao antigo<br />
engenho adquirido pela<br />
familia em 1933, cuja produção<br />
foi retomada nas últimas<br />
décadas. http://www.<br />
engenhocaracuipe.com.br<br />
Cachaça Carvalheira<br />
Recife - PE<br />
Medalha de Ouro no<br />
Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil 2017<br />
A origem da Cachaça Carvalheira<br />
remonta a` Quinta<br />
da Carvalheira, em Portugal,<br />
uma pequena propriedade<br />
repleta de carvalho,<br />
árvore que emprestou seu<br />
nome ao local e à família<br />
que se tornou reconhecida<br />
por fornecer matéria-prima<br />
de excelente qualidade para<br />
produção de barris para envelhecimento<br />
de bebidas.<br />
Com graduação alcoólica de<br />
38%, a versão Tradicional<br />
Extra <strong>Premium</strong> é envelhecida<br />
por 5 anos em barris de<br />
carvalho, excelente para ser<br />
consumida pura ou nos mais<br />
variados drinques. Destaque<br />
também para a versão<br />
Alambique, armazenada<br />
em barris de freijó; Reserva<br />
Especial Porto Recife, envelhecida<br />
cinco anos em barris<br />
de carvalho, composta com<br />
infusão de passas de frutas<br />
regionais; Reserrva Especial<br />
Canela, elhecida cinco<br />
anos em barris de carvalho,<br />
composta com extrato natural<br />
de canela; e Reserva<br />
Especial Raízes, envelhecida<br />
cinco anos em barris de<br />
carvalho, composta com infusão<br />
de raízes aromáticas.<br />
Informações: http://www.<br />
carvalheira.com.br<br />
Cachaça Casa Bucco<br />
Bento Gonçalves - RS<br />
Medalha de Ouro para a<br />
versão em Amburana e<br />
Prata para a versão carvalho<br />
no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
As cachaças da Casa Bucco<br />
são elaboradas a partir<br />
de cana produzida na propriedade<br />
da empresa, certificada<br />
100% como orgânica.<br />
Além disso, a Bucco realiza<br />
um trabalho integrado com<br />
a comunidade local de forma<br />
sustentável, apoiando o<br />
turismo em suas atividades.<br />
O micro-clima do Vale do<br />
Rio das Antas (terroir) se<br />
caracteriza pelo cultivo em<br />
área de montanha, com característica<br />
de solo pedregoso<br />
de origem basáltica<br />
vulcânica, de boa fertilidade,<br />
com clima quente no<br />
verão e boa intensidade de<br />
chuvas, excelente para o<br />
cultivo da cana.<br />
O cultivo da cana, na Casa<br />
Bucco é de forma orgânica,<br />
sem a adição de fertilizantes<br />
químicos, pesticidas<br />
ou herbicidas. O<br />
manejo do canavial é feito<br />
com capina manual. A colheita<br />
se dá manualmente,<br />
sem queima das folhas,<br />
seguindo para a moagem<br />
que sempre é feita no<br />
mesmo dia do corte.<br />
Informações: http://www.<br />
casabucco.com.br/<br />
Cachaça Cipó da Serra<br />
Taverna de Minas Armazenada<br />
Carvalho 12 meses<br />
Taverna de Minas Carvalho<br />
Frances e Americano<br />
Taverna de Minas Jequitibá<br />
Lagoa Santa - MG<br />
1 Medalha de Grande Ouro<br />
(Ouro Duplo) e 2 Medalhas<br />
de Ouro no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição<br />
Brasil e 1 Medalha de Prata<br />
na Expocachaça 2017<br />
A Cipó da Serra, medalista<br />
de Ouro, é elaborada<br />
nos mais altos padrões<br />
de qualidade, uma cachaça<br />
artesanal de primeira<br />
qualidade. De cor dourada,<br />
aromas característicos<br />
de baunilha e coco, sabor<br />
doce e bouquet complexo<br />
aromático, com sabores<br />
intensos de amêndoas,<br />
tostadas da madeira e taninos.<br />
Passa por uma ano<br />
armazenada armazenada<br />
em Carvalho, Amburana e<br />
Bálsamo.<br />
É produzida no Alambique<br />
Escola Taverna de Minas,<br />
multipremiado, que também<br />
tem destaque as versões:<br />
- Taverna de Minas Armazenada<br />
Carvalho 12 meses<br />
(medalhista Grande Ouro),<br />
- Taverna de Minas Carvalho<br />
Frances e Americano<br />
(medalhista de Ouro),<br />
- Taverna de Minas Jequitibá<br />
(medalhista de Prata).<br />
Informações: http://www.tavernademinas.com.br/<br />
Cachaça Claudionor<br />
Januária - MG<br />
Medalha de Prata da Expocachaça<br />
2017<br />
Produzida na cidade mineira<br />
de Januária, onde é envelhecida<br />
em tonéis de Umburana,<br />
provém de uma tradição<br />
da região na produção<br />
deste destilado de patente<br />
nacional. É um blend de<br />
produtores da região.<br />
Com teor alcoólico de 48%,<br />
remete à cachaça brasileira<br />
à moda antiga, forte,<br />
com muito gosto de cana.<br />
Transparente, apesar do<br />
envelhecimento por um<br />
ano, apresenta aroma e<br />
corpo bem equilibrados.<br />
Essa foi uma das cachaças<br />
que levou a região a ser conhecida<br />
no início por “terra<br />
da cachaça”, posto perdido<br />
posteriormente para Salinas.<br />
Vendida inicialmente em garrafões,<br />
passou a ser rotulada<br />
e engarrafada em 1925, com<br />
o nome de Januária, depis<br />
como Claudionor fazendo<br />
referência ao produto mais<br />
reconhecido da localidade.<br />
Onde encontrar:<br />
www.facebook.com/CachacaClaudionor<br />
www.cachacaexpress.com.br<br />
www.cachacarianacional.<br />
com.br<br />
www.amburana.com<br />
www.espiritodacachaca.<br />
com.br<br />
www.imigrantesbebidas.com.br<br />
109
Cachaça Coisa Nossa<br />
Santa Teresa - ES<br />
Medalha Ouro para a versão<br />
Amburana e Medalha<br />
de Prata para a Bálsamo<br />
no Concurso Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
Um alambique de família italiana,<br />
com mais de 60 anos<br />
de existência, e que fica no<br />
Distrito de Várzea Alegre, no<br />
Município de Santa Teresa,<br />
ES, é o responsável por essa<br />
cachaça especial. Unindo a<br />
tradição das melhores bebidas<br />
de alambiques à métodos<br />
modernos de produção,<br />
desde 2004 o alambique utiliza<br />
um método diferenciado<br />
de produção, com pesquisas<br />
laboratoriais e bioquímicos<br />
para selecionar leveduras da<br />
própria cana, optando pelas<br />
mais produtivas e resistentes.<br />
Além disso, utiliza barris<br />
de madeiras nativas ao invés<br />
de importados, resultando<br />
em baixa acidez da cachaça,<br />
que por sua vez agrada a todos<br />
os gostos.<br />
As versões envelhecidas<br />
acompanham entradas<br />
como um vinagrete de frutos<br />
do mar, saladas e sopas,<br />
enquanto a Cachaça<br />
Coisa Nossa Branca harmoniza<br />
com petiscos tais<br />
como torresmo frito, ostras<br />
ao limão e caldinhos.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://cachacacoisanossa.<br />
com.br/<br />
Cachaça Coluninha<br />
Coluna - MG<br />
Medalha de Ouro no Mundial<br />
de Bruxelas Edição<br />
Brasil 2017 para a versão<br />
em Carvalho e Amburana<br />
A Coluninha é fabricada<br />
artesanalmente, desde a<br />
plantação da cana até o<br />
engarrafamento. É totalmente<br />
isenta de aditivos<br />
químicos e por isso recebeu<br />
o Selo de Certificação<br />
Orgânica - IMA.<br />
Depois da alambicagem<br />
é armazenada em dornas<br />
de carvalho, amburana,<br />
jequitibá e jatobá. É envelhecida<br />
no mínimo por<br />
dois anos.<br />
Após o envelhecimento a<br />
Coluninha é engarrafada<br />
em diversos modelos de<br />
garrafas tais como garrafas<br />
de vidro, cerâmica e garrafas<br />
revestidas em couro.<br />
Pode ser encontrada nos<br />
tradicionais supermercados,<br />
bares, restaurantes e<br />
delicatessen.<br />
A Cachaça Coluninha é fabricada<br />
desde 1988 e destaca-se<br />
no mercado pela<br />
qualidade do sabor, aroma<br />
e suavidade<br />
Informações: http://www.<br />
coluninha.com.br<br />
Cachaça Coqueiro<br />
Paraty - RJ<br />
3 Medalhas de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
Considerada a legítima cachaça<br />
de Paraty, célebre<br />
centro produtor de cachaça<br />
do mundo, a Coqueiro provém<br />
da Fazenda Cabral, no<br />
Engenho D’Água, a 7 quilômetros<br />
do Bairro Histórico.<br />
Sua produção remonta à<br />
década de 1940 e mantém<br />
um excelente padrão de<br />
qualidade graças às suas<br />
virtudes químicas e sensoriais<br />
de destilado de grande<br />
pureza, fascinante aroma e<br />
insuperável sabor.<br />
É produzida por Eduardo<br />
Mello, herdeiro de uma sabedoria<br />
nascida no século<br />
XVIII, quando seus ancestrais<br />
já destilavam a alma da<br />
cana de açúcar. Alambiqueiro<br />
de talento, apaixonado<br />
pelo ofício de inventar cachaça,<br />
que aprendeu com o seu<br />
pai, o mestre Antônio Mello,<br />
e com o seu avô, o legendário<br />
José Mello, criador de pingas<br />
eternas, Eduardo Mello<br />
é estudioso, dedicado, se<br />
empenhando, a cada dia, no<br />
aprimoramento da Coqueiro.<br />
A Coqueiro é resultado<br />
do “coração” do destilo, o<br />
meio da destilação, desprezados<br />
a “cabeça” (início)<br />
e o “rabo” (final, cauda,<br />
água fraca) da destilação.<br />
Informações: http://www.<br />
cachacacoqueiro.com.br/<br />
Da Chica Maçã e Canela<br />
(bebida mista)<br />
Porto Alegre - RS<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
As cachaças e bebidas<br />
mistas Da Chica provém<br />
de cachaças selecionadas<br />
da premiada cachaçaria<br />
Weber Haus, que elabora,<br />
desde 1948, cachaças de<br />
qualidade a partir de canaviais<br />
orgânicos e de um<br />
rigoroso processo de produção<br />
que garante o equilíbrio<br />
entre a tradição e a<br />
tecnologia.<br />
Premiada internacionalmente,<br />
a cachaça orgânica<br />
Weber Haus é a base<br />
da qualidade Da Chica,<br />
cujos ingredientes — ervas,<br />
frutas e raízes —<br />
são cuidadosamente selecionados<br />
e reservados<br />
em tanques de inox em<br />
infusão com cachaça por<br />
um tempo adequado.<br />
Também estão disponíveis<br />
versões com adição de<br />
abacaxi, butiá, café, gengibre,<br />
damasco, hortelã, pimenta<br />
e mel, entre outras,<br />
todas que podem ressaltar,<br />
enriquecer e ampliar a elaboração<br />
e o consumo de<br />
drinques nos empreendimentos.<br />
INFORMAÇÕES: https://<br />
www.chicachaca.com<br />
Cachaça Doministro<br />
Alexânia - GO<br />
Medalha de Prata da Expocachaça<br />
2017<br />
Por que essa cachaça leva<br />
esse nome? Carlos Átila,<br />
proprietário do Alambique,<br />
foi ministro do Tribunal de<br />
Contas da União durante<br />
mais de uma década,<br />
quando também já era<br />
produtor rural no Estado<br />
de Goiás e produzia, em<br />
pequena escala, a cachaça<br />
destinada a consumo<br />
próprio e a presentear<br />
os amigos – muitos dos<br />
quais a elogiavam e com<br />
freqüência perguntavam<br />
quando receberiam mais<br />
uma garrafa da “cachaça<br />
do ministro”.<br />
Ao aposentar-se do TCU,<br />
confiante na boa qualidade<br />
do produto, Carlos Átila<br />
decidiu consolidar e formalizar<br />
sua produção e comercialização.<br />
E o nome,<br />
criado pelos amigos, virou<br />
marca – Cachaça Doministro.<br />
A versão Prata (branca<br />
pura) medalhista no Concurso<br />
2017 da Expochaça<br />
passa por armazenamento<br />
em tonéis de jequitibá rosa.<br />
Já a Tradicional repousa<br />
em dornas de aço antes do<br />
engarrafamento.<br />
Onde encontrar: http://<br />
www.cachacadoministro.<br />
com.br<br />
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111
Cachaça Dose Clássica<br />
Aracruz - ES<br />
Medalha Ouro para a<br />
versão Cristal no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil<br />
A cachaça Dose Clássica<br />
tem uma fórmula exclusiva,<br />
baseada na seleção<br />
de leveduras especiais.<br />
Essas leveduras adicionadas<br />
ao mosto da cana,<br />
além acelerar a fermentação,<br />
reduz e equilibra a<br />
acidez além de produzir<br />
um sabor e aroma únicos,<br />
caracterísito das grandes<br />
cachaças puramente brasileiras.<br />
O mosto fermentado será<br />
destilado em alambiques<br />
de cobre para dar maior<br />
limpidez, transparência<br />
e brilho à cachaça, que<br />
passa por uma etapa de<br />
filtração, para, somente<br />
depois, ser armazenada<br />
em barris de castanha-<br />
-do-pará ou de aço inox<br />
por um período. Assim, a<br />
cachaça Dose Clássica<br />
fica com sabor equilibrado<br />
e macio.<br />
O rótulo premiado foi a versão<br />
Cristal, límpida, equilibrada,<br />
versátil, fácil de<br />
misturar e excelente para<br />
a preparação de drinques<br />
variados.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://www.doseclassica.<br />
com.br/<br />
Cachaça Engenho D’Ouro<br />
Paraty - RJ<br />
Medalha de Prata no Mundial<br />
de Bruxelas e 1 Medalha<br />
de Prata e 1 de Bronze<br />
na Expocachaça 2017<br />
A Cachaça Engenho<br />
D’Ouro nasceu a partir<br />
de um sonho acalentado<br />
por 20 anos por Francisco<br />
Carneiro, que começou<br />
a produzir cachaça,<br />
por lazer, como um hobby,<br />
a partir de 1999,<br />
marcado e inspirado<br />
pela tradição de mais de<br />
300 anos de história da<br />
cachaça de Paraty. A bebida<br />
obtida despertou a<br />
atenção da família, dos<br />
amigos e apreciadores<br />
por suas características<br />
sensoriais e de agradável<br />
sabor, que com o<br />
tempo foi se aprimorando<br />
e conquistando prêmios<br />
nacionais e internacionais<br />
de qualidade,<br />
atraindo cada vez mais<br />
apreciadores.<br />
Na linha estão:<br />
• Cachaça Prata<br />
• Cachaça Carvalho<br />
<strong>Premium</strong><br />
• Cachaça Jequitibá<br />
• Azuladinha<br />
• Caramelada<br />
• Gabriela<br />
• Arac<br />
Informações: http://www.<br />
engenhodouro.com.br/<br />
Cachaça Escorrega<br />
Campo Alegre - AL<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Produzida na Fazenda Escorrega,<br />
Engenho Caraçuipe,<br />
a Cachaça Escorrega<br />
possui três modalidades:a<br />
Tradicional, a Gold, e a versão<br />
recém-premiada Mel e<br />
Limão, uma bebida mista<br />
feita através do equilíbrio entre<br />
o doce e o cítrico com um<br />
teor alcoólico mais reduzido<br />
que a cachaça convencional.<br />
Com 19% de graduação<br />
alcoólica, a Escorrega Mel<br />
e Limão se torna uma bebida<br />
suave que pode ser<br />
degustada em temperatura<br />
ambiente, mas ficará ainda<br />
mais especial se estiver<br />
gelada. Pode ser apreciada<br />
como a bebida da noite,<br />
como um digestivo, ou<br />
como base para coquetéis.<br />
A Cachaça Escorrega, concebida<br />
através dos processos<br />
mais criteriosos de produção,<br />
possui o tradicional da cachaça<br />
tipicamente brasileira.<br />
Em sua versão Gold, a cachaça<br />
Escorrega é armazenada<br />
em barris da exótica<br />
madeira de jequitibá vermelha<br />
durante um ano e meio,<br />
adquirindo um sabor único.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/escorregamelelimao/<br />
http://www.engenhocaracuipe.com.br/<br />
Cachaça Fogo da Cana<br />
Braço do Trombudo - SC<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
É produzida pela Destilaria<br />
Rex, cujas instalações são<br />
equipadas com o que há de<br />
mais moderno para garantir<br />
o processo artesanal. O<br />
controlado corte da cana,<br />
as dornas de fermentação<br />
em inox, os alambiques de<br />
cobre e os barris de carvalho<br />
americano novos, proporcionam<br />
produto final de<br />
grande diferencial.<br />
Ideal para drinques e batidas<br />
graças a sua leveza,<br />
a versão premiada (branca<br />
pura) foi criada para satisfazer<br />
as pessoas “que procuram<br />
o espírito alegre e<br />
o swing brasileiro em uma<br />
bebida quente e saborosa”,<br />
como explicam os produtores<br />
da bebida.<br />
Também estão disponíveis<br />
as versões extra premium,<br />
premium e ouro, sendo<br />
as versões envelhecidas<br />
acondicionadas em barris<br />
novos de carvalho americano<br />
e fornecidas em garrafas<br />
com design especial.<br />
http://www.fogodacana.<br />
com.br<br />
Cachaça Germana<br />
Nova União - MG<br />
2 Medalhas de Prata da<br />
Expocachaça 2017<br />
A Germana, uma das marcas<br />
mais premiadas do<br />
País, tem uma linha bem<br />
diversificada.<br />
Um dos rótulos premiados<br />
foi a versão Heritage,<br />
com graduação alcoólica<br />
de 40% Vol e envelhecida<br />
por 10 anos. O nome<br />
Heritage significa legado,<br />
tradição e orgulho da família.<br />
É envelhecida em<br />
barris de carvalho Francês<br />
e em barris de bálsamo<br />
brasileiro. O resultado<br />
é uma cor âmbar escuro,<br />
uma sinfonia de Cachaça<br />
e madeira com notas muito<br />
especiais de frutas.<br />
A outra versão premiada<br />
é a Soul, descansada por<br />
seis meses em tanques<br />
especiais de aço inox<br />
sem a influência de madeira.<br />
Cristalina e absolutamente<br />
pura, é um produto<br />
nobre que encanta<br />
o nariz e boca com sua<br />
nota de cana-de-açúcar.<br />
Para ser degustado puro<br />
como um shot, também<br />
ideal para Caipirinhas e<br />
coquetéis. Para beber<br />
pura, deve ser conservada<br />
dentro do freezer.<br />
Onde encontrar: http://cachacagermana.com/<br />
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Cachaça Gogó da Ema<br />
<strong>São</strong> Sebastião - AL<br />
Medalha Ouro para Gogó<br />
da Ema Tradicional no<br />
Concurso de Bruxelas e<br />
Medalha de Prata para a<br />
na Expocachaça<br />
Com um nome que homenageia<br />
uma palmeira típica de<br />
Alagoas, o Alambique Gogó<br />
da Ema vem de uma tradição<br />
familiar de mais de 50 anos<br />
no cultivo da cana-de-açúcar.<br />
O processo de fabricação<br />
obedece aos melhores<br />
padrões de qualidade, sendo<br />
destilada artesanalmente em<br />
alambique de cobre<br />
A Cachaça Gogó da Ema<br />
Tradicional apresenta aroma<br />
fino e intenso com notas de<br />
canela, sabor encorpado,<br />
acidez equilibrada e persistente,<br />
o produto acompanha<br />
muito bem petiscos, caldinhos<br />
e frutos do mar.<br />
Já a Sublime é a mais top<br />
linha da Gogó da Ema.<br />
Resultado obtido após um<br />
longo período de dez anos<br />
de envelhecimento em tonéis<br />
de madeiras nobres<br />
(jequitibá rosa e bálsamo).<br />
Uma cachaça macia, de<br />
corpo médio, com aromas<br />
cítricos e florais.<br />
De cor ouro, apresenta<br />
40% de teor alcólico.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://www.cachacagogodaema.com.br<br />
Guaaja Tiquira<br />
Santo Amaro do<br />
Amanhão - MA<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Destilado ancestral 100%<br />
brasileiro extraído da raiz<br />
da mandioca, ainda hoje<br />
processado por artesãos<br />
e microprodutores de forma<br />
rudimentar, a tiquira<br />
é ainda desconhecida em<br />
quase todo o Brasil e também<br />
no exterior. É outra<br />
bebida de patente nacional,<br />
com enormes perspectivas<br />
de crescimento<br />
no mercado externo.<br />
Com teor alcoólico de<br />
40ºC, a Guaaja Tiquira está<br />
disponível nas versões:<br />
• Guaaja Prata: de teor alcoólico<br />
de 40º C, é produzida<br />
em moderno processo<br />
de destilagem, trifiltrada;<br />
• Guaaja Armazenada,<br />
uma tiquira de 12 meses<br />
de guarda armazenada em<br />
barris de umburana, produzida<br />
em edições anuais<br />
limitadas;<br />
• Guaaja bitter: embalagem<br />
de 50 ml; angostura<br />
apropriada para composição<br />
de drinques e uso<br />
culinário.<br />
Informações: www.guaajatiquira.com<br />
Cachaça Guaraciaba<br />
Campo Alegre - AL<br />
Medalha de Prata no Concurso<br />
de Bruxelas e 2 Medalhas<br />
de Prata na Expocachaça<br />
Na produção da Guaraciana,<br />
a cana é cortada<br />
em seu estágio mais doce<br />
sem queima, passa pela<br />
moenda para retirada do<br />
caldo, em seguida esse caldo<br />
sofre uma fermentação<br />
que dura de 24 a 36 horas<br />
e após esse período o caldo<br />
fermentado é destilado<br />
em alambiques de cobre<br />
resultando no produto final<br />
que é a “cachaça”, a qual<br />
é armazenada em dornas<br />
de madeira por um período<br />
que varia de 6 meses a 1<br />
ano para que possa ser engarrafada<br />
e comercializada.<br />
A empresa têm investido<br />
em cursos e melhoria de<br />
estrutura produtiva a fim de<br />
produzir uma cachaça de<br />
qualidade gerando emprego<br />
e renda para a região.<br />
Entre as versões premiadas,<br />
destaque para a<br />
<strong>Premium</strong>, uma mistura de<br />
safras armazenadas com<br />
média de 8 anos de envelhecimento<br />
em tonéis de<br />
Umburana com 38% de<br />
teor alcoólico. É um blend<br />
de sabor e aroma únicos,<br />
amadeirada e sofisticada.<br />
http://cachacaguaraciaba.<br />
com.br/home<br />
Cachaça Harmonie<br />
Schnaps<br />
Harmonia - RS<br />
PREMIAÇÃO: 2 Medalha<br />
Ouro no Mundial de Bruxelas<br />
e 1 Medalha de Prata<br />
na Expocachaça 2017<br />
A linha da Hamonie Schnaps<br />
tem produtos para<br />
atender aos paladares<br />
mais exigentes.<br />
Entre os produtos premiados<br />
nos últimos anos está<br />
a Ouro, acondicionada<br />
no mínimo por dois anos<br />
em madeiras nobres que<br />
envolve carvalho, grápia,<br />
louro e cabriúva, resultando<br />
em um blend harmônico<br />
que confere refinada qualidade,<br />
com aromas leves. O<br />
teor alcoólico é de 38%.<br />
Já a versão Prata é uma cachaça<br />
suave, conseqüência<br />
dos rigorosos padrões de<br />
qualidade dentro dos quais é<br />
roduzida. É ideal para ser apreciada<br />
em caipirinhas, batidas<br />
(coquetel) ou em degustação<br />
pura e gelada. Foi medalhista<br />
de Ouro no Concurso de Bruxelas<br />
Edição Brasil.<br />
O destaque da empresa é<br />
a versão envelhecida na<br />
madeira brasileira amburana,<br />
que levou medalhas<br />
tanto na Expocachaça<br />
(Prata) quanto no Mundial<br />
de Bruxelas (Ouro)<br />
http://www.harmonieschnaps.com.br<br />
Cachaça Heats Brasil<br />
Paraíso - SC<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Grande Ouro para a<br />
versão Jequitibá, 1 Medalha<br />
de Ouro para a<br />
versão Amendoim e uma<br />
de Prata para a Clássica<br />
no Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil, 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
para a versão pura<br />
A Heats Brasil é uma<br />
marca da HB Agroindústria.<br />
É uma cachaça produzida<br />
para consumidores<br />
exigentes, artesanal,<br />
feita em alambiques de<br />
cobre e sofisticada. Apresenta<br />
notas amadeiradas<br />
na versão Ouro, envelhecida<br />
em tonéis de Carvalho,<br />
ou notas marcantes<br />
na na versão Tradicional,<br />
uma cachaça translúcida,<br />
envelhecida em tonéis de<br />
Jequitibá.<br />
Aos profissionais de bar,<br />
no site da empresa há excelentes<br />
receitras de drinques<br />
para incrementar a<br />
carta do empreendimento.<br />
Onde encontrar: http://heatsbrazil.com/site/<br />
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Cachaça Ibituruna<br />
Governador Valadares - MG<br />
Medalha Prata no Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
Com premiações internacionais<br />
importantes no<br />
currículo, como a Medalha<br />
de Bronze nos EUA<br />
durante o San Fracisco<br />
World Spirits Competition<br />
2015, a Ibituruna nasceu<br />
do sinho de Norberto Luiz<br />
de Almeida.<br />
Vindo de Cataguases na<br />
Zona da Mata de Minas<br />
Gerais, Norberto comprou<br />
a extensão de terra hoje<br />
conhecida como Fazenda<br />
Itatinga, onde começou<br />
com a cultura de fumo,<br />
café e cana. Em 1946, Nilo<br />
Luiz de Almeida, seu filho,<br />
fundou o alambique da Fazenda<br />
Itatinga e começou<br />
a produzir cachaça que era<br />
comercializada com o rótulo<br />
Tinga.<br />
Em 1981, Expedito Almeida,<br />
neto do empreendedor,<br />
assumiu o Alambique<br />
e desde então mantém a<br />
tradição de produção de<br />
cachaça de alta qualidade.<br />
A versão premiada foi a<br />
armazenada em carvalho,<br />
suave, ótima para ser degustada<br />
pura.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://www.cachacaibituruna.com.br/<br />
Cachala do Imperador<br />
Santo Amaro - SC<br />
1 Medalha de Ouro na Expocachaça<br />
2017<br />
Produzida nas montanhas<br />
de Caldas da Imperatriz,<br />
a Cachaça do Imperador<br />
respeita as tradições seculares<br />
das cachaças de qualidade.<br />
Tem o nome, como<br />
homenagem a Dom Pedro<br />
II, que visitou Caldas da<br />
Imperatriz em 1845.<br />
A Cachaça do Imperador é<br />
um destilado do mosto do<br />
caldo de cana, fermentado<br />
naturalmente e armazenado<br />
em barris de madeira<br />
nobre. A cana utilizada na<br />
fabricação é de variedade<br />
selecionada, cultivada organicamente<br />
nas montanhas<br />
graníticas próximo à<br />
Serra do Tabuleiro.<br />
Depois de destilada, a<br />
Cachaça do Imperador<br />
segue para o processo de<br />
envelhecimento, onde vai<br />
ganhar sua textura e sabor<br />
especial, pois é armazenada<br />
e descançada em barris<br />
de carvalho europeu,<br />
considerados os melhores<br />
do mundo, e dessa forma<br />
ganha um visual dourado e<br />
um sabor inigualável.<br />
Tem sabor sofisticado, feito<br />
especialmente para os requintados<br />
apreciadores da arte.<br />
Informações: www.cachacadoimperador.com.br/<br />
Cachaça Itupeva<br />
Itupeva - SP<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Grande Ouro no Mundial<br />
de Bruxelas Edição<br />
Brasil para a versão Umburana<br />
A produção de cachaça no<br />
Sítio Serra do Japi, próximo<br />
da capital paulista, começou<br />
em 1890 com o Senhor<br />
Luiz Petena, antigo proprietário<br />
do sítio. Em 1925<br />
a propriedade foi vendida<br />
para o imigrante italiano<br />
Cyrineo Tonoli, o qual desativou<br />
o alambique e dedicou-se<br />
ao cultivo de café.<br />
Após a crise do café em 1930,<br />
os filhos do senhor Cyrineo<br />
começaram a buscar outras<br />
atividades para o sustento da<br />
família. Então, em 1948, os<br />
irmãos Danilo, Ciro, Antenor,<br />
Teodomiro e Lélio Tonoli, reativaram<br />
o alambique do sítio<br />
e deram início a produção de<br />
Aguardente de Cana JAPI.<br />
No dia 17 de julho de 1966 foi<br />
oficialmente aberta a Indústria<br />
e Comércio de Bebidas<br />
Tonoli, a primeira indústria da<br />
cidade de Itupeva.<br />
Hoje o senhor Danilo, seu<br />
filho Cyrineo e seu neto<br />
Fernando trabalham juntos,<br />
aliando tradição e inovação<br />
para a produção de cachaças<br />
de altíssima qualidade.<br />
www.sitioserradojapi.com.<br />
br/alambique<br />
Cachaça Jeceaba<br />
Jeceaba - MG<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
A idealização do engenho<br />
da Jeceaba é fruto de uma<br />
antiga paixão de Roger<br />
Sejas pela bebida (a Cachaça)<br />
que encontrou na<br />
família Dutra apoio necessário<br />
para levar adiante um<br />
sonho e, na Fazenda Bela<br />
Vista, erguer o Alambique,<br />
sem pretensão de ser o<br />
maior, porém, com a preocupação<br />
de estar entre<br />
os melhores produtores do<br />
Brasil e do mundo.<br />
Para atingir esta excelência,<br />
a produção é supervisionada<br />
única e exclusivamente pela<br />
família, trabalho este sintetizado<br />
na pessoa do simpático<br />
Dedé (André Magno), que<br />
checa desde a plantação<br />
própria da cana, o seu trato<br />
e cuidadoso manejo, até o<br />
controle criterioso dos métodos<br />
de fabricação artesanal,<br />
passando pelo zeloso e paciente<br />
desenvolvimento natural<br />
de um fermento da própria<br />
Fazenda Bela Vista com<br />
um aroma encantador, finalizando<br />
com a seleção daquilo<br />
que é conhecido como o “coração<br />
do destilado”.<br />
INFORMAÇÕES: http://<br />
www.cachacajeceaba.<br />
com.br/<br />
Cachaça Lambe Lambe<br />
<strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> - SP<br />
1 Medalha Ouro para a versão<br />
Moreninha no Mundial<br />
de Bruxelas<br />
Uma cachaça que de tão<br />
única tem o seu próprio bar<br />
ou um bar que de tão convidativo<br />
tem a sua própria<br />
cachaça?<br />
Premiada com a recente<br />
Medalha de Ouro no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil, a Cachaça<br />
Lambe-Lambe Moreninha<br />
é um blend especial de<br />
Amburana e Carvalho,<br />
escolhido especialmente<br />
para consagrar a alma do<br />
Lambe Lambe, um restaurante<br />
aconchegante que<br />
se tornou referência na<br />
capital e que tem em destaque<br />
o destilado brasileiro<br />
na carta.<br />
<strong>São</strong> três cachaças na linha<br />
personalizadíssima<br />
e produzidas em parceria<br />
com a Cachaça Wiba:<br />
Branquinha, Moreninha<br />
e 42 graus.<br />
Cada uma delas na sua<br />
característica distinta, as<br />
três seguem um método de<br />
produção e filtragem especial<br />
para garantir personalidade<br />
excepcional.<br />
Onde encontrar: https://<br />
www.facebook.com/lambelambegastronomia/<br />
116
117
Licor de Cachaça, Creme<br />
e Amora MA& MA<br />
Mirasssol - SP<br />
Medalha Ouro no Mundial<br />
de Buxelas Edição Brasil<br />
Parceria de sucesso entre<br />
o Engenho Dom Tápparo<br />
e as cantoras sertanejas<br />
Maiara & Maraisa, o Licor<br />
Creme de Amora MA & MA<br />
faz parte da linha de produtos<br />
assinada da empresa,<br />
na qual está o bitter Ratinho<br />
e a cachaça Cabaré,<br />
dos cantores Leonardo e<br />
Eduardo Costa.<br />
O engenho tem hoje com<br />
mais de 40 variedades de<br />
produtos entre cachaças,<br />
licores, coquetéis, caipirinha<br />
e bitter.<br />
A produção da cachaça<br />
Dom Tápparo é inteiramente<br />
realizada na<br />
propriedade da família,<br />
desde o plantio da cana,<br />
moagem, destilação e envelhecimento.<br />
O envelhecimento,<br />
parte essencial<br />
para o sabor da bebida, é<br />
feito em barris de Carvalho<br />
Europeu e Americano<br />
e outras madeiras como<br />
Amburana e Amendoim.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://domtapparo.com.br/<br />
Cachaça Lucas Batista<br />
Itabrito - MG<br />
PREMIAÇÃO:<br />
1 Medalha de Ouro na<br />
Expocachaça 2017<br />
Cachaça produzida artesanalmente,<br />
em alambique<br />
de cobre tipo Capêlo,<br />
do século 19, a Lucas Batista<br />
funciona em moenda<br />
ainda funciona à base<br />
de roda d’água. Com<br />
fermento natural, é produzida<br />
estandardizada,<br />
de baixa acidez e sabor<br />
agradável.<br />
Por sua alta qualidade<br />
possui a certificação<br />
Ampaq. Pura, armazenada<br />
por um ano em toneis<br />
de inox, o que lhe<br />
garante apenas o sabor<br />
da cana de açúcar, tornando-a<br />
excelente para<br />
elaboração de caipirinhas<br />
e coquetéis.<br />
A empresa oferece ainda<br />
a opção de cachaças<br />
personalizadas, tanto<br />
para eventos quanto<br />
para linha assinada de<br />
bares, hotéis e restaurantes.<br />
Informações: http://www.<br />
cachacaacuruy.com.br/<br />
Cachaça Matuta<br />
Areia, PB<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Instalado em um município<br />
que “respira tradição”<br />
e que faz parte do “Caminho<br />
dos Engenhos” do<br />
Estado, a Cachaça Matuta<br />
é fabricada sob um rígido<br />
controle de qualidade<br />
no Engenho Vaca Brava.<br />
É destilada em alambiques<br />
do tipo “chaleira de<br />
cobre’, “como antigamente”,<br />
num processo lento<br />
e caprichoso, resultando<br />
assim num produto de<br />
sabor suave e um buquê<br />
incomparável.<br />
Conhecida como “Caminho<br />
dos Engenhos”, esta rota<br />
cruza antigos casarões<br />
e engenhos de cana-de-<br />
-açúcar da região do Brejo<br />
Paraibano, microrregião do<br />
agreste da Paraíba formada<br />
por cidades minúsculas<br />
como Areia, Bananeiras,<br />
Pilões, Serraria e Alagoa<br />
Grande.<br />
O engenho da Matuta está<br />
aberto a visitação todos os<br />
dias em horário comercial.<br />
Lá também se pode acompanhar<br />
todo o processo de<br />
fabricação.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/cmatuta/<br />
Cachaça Melicana<br />
Despacho - MG<br />
1 Medalha de Ouro e uma<br />
Medalha Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Com sede em Bom Despacho,<br />
no centro-oeste mineiro,<br />
em uma região onde as<br />
pessoas apreciam uma boa<br />
prosa e uma boa cachaça,<br />
a Melicana nasceu da ideia<br />
do empresário Carlos José<br />
de Assis, um grande apreciador<br />
da aguardente de<br />
mel, que resolveu produzi-<br />
-la especialmente para seu<br />
consumo. Exigente em tudo<br />
que faz, com a aguardente<br />
de mel não foi diferente,<br />
passou a trabalhar incessantemente<br />
até que alcançasse<br />
a qualidade ideal<br />
para seu paladar.<br />
Após produzir o destilado<br />
de mel, Carlos resolveu<br />
fazer também o de cana<br />
de açúcar, usando os mesmos<br />
critérios de qualidade<br />
conseguiu assim fazer um<br />
produto que agradava aos<br />
amigos que por ali passavam<br />
para dar uma bicadinha<br />
e opinar na qualidade.<br />
Mais tarde viu naquela ideia<br />
a oportunidade de um negócio<br />
e resolveu formalizar<br />
legalmente seus produtos.<br />
INFORMAÇÕES: http://<br />
www.cachacariamelicana.<br />
com.br/<br />
Cachaça Moendão<br />
Gaspar, SC<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
As cachaças produzidas<br />
pela empresa tem um sabor<br />
único devido à detalhada<br />
produção artesanal,<br />
a qual começa pela plantação<br />
de cana, moagem,<br />
fermentação, destilação,<br />
envelhecimento e engarrafamento,<br />
chegando ao<br />
consumidor final passando<br />
por todas as etapas em um<br />
processo criterioso cheio<br />
de detalhes e segredos na<br />
produção.<br />
O barril de carvalho é capaz<br />
de modificar a bebida<br />
ao longo do tempo, o envelhecimento<br />
da cachaça<br />
é uma prática que modifica<br />
a qualidade. Durante o<br />
envelhecimento, o álcool<br />
presente na cachaça extrai<br />
compostos da madeira<br />
e o ar que passa entre as<br />
frestas do barril e através<br />
da porosidade da madeira<br />
tem a função de modificar<br />
os compostos da bebida, e<br />
assim é formado um novo<br />
buquê aromático, mais<br />
complexo e intenso.<br />
Na linha da empresa estão<br />
versões envelhecidas por<br />
6 e 10 anos em barril de<br />
carvalho.<br />
Onde encontrar: http://<br />
www.moendao.com.br/<br />
118
Cachaça Morro Vermelho<br />
Carmo da Mata - MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
Produzida artesanalmente<br />
no Estado de Minas<br />
Gerais, famoso mundialmente<br />
por suas cachaças,<br />
a cachaça Morro Vermelho<br />
segue cuidadosamente<br />
sua receita original que<br />
vem sendo passada de<br />
geração em geração.<br />
Destilada em alambiques<br />
de cobre e armazenada<br />
em tonéis de jequitibá,<br />
preza pela qualidade,<br />
sendo ideal para se beber<br />
pura ou com gelo, em<br />
coquetéis ou, ainda, na<br />
famosa caipirinha.<br />
A versão premiada da<br />
empresa foi a envelhecida<br />
em madeira brasileira,<br />
que já havia sido premiada<br />
anteriormente em outros<br />
concurso. Apresenta teor<br />
alcoólico de 42% e está<br />
disponívelemer versões<br />
envelhecidas em carvalho<br />
e jequitibá rosa. Pela sua<br />
excelência, o produto é<br />
exportado para Alemanha,<br />
Holanda e Bélgica.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://www.cachacamv.<br />
com.br<br />
Cachaça Ouro Mineiro<br />
Papagaios - MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
A cachaça Ouro Mineiro é<br />
produzida pela mesma empresa<br />
da premiada e referência<br />
Cachaça Ouro 1.<br />
Com teor alcoólico de<br />
42% e fornecida em garrafa<br />
âmbar, tem aroma em<br />
que se destaca a cana de<br />
açúcar. No paladar seu<br />
apresenta médio corpo,<br />
macio, com excelente acidez,<br />
equilibrado. A região<br />
onde é produzida tem<br />
condições especialmente<br />
propícias ao plantio e cultivo<br />
da cana.<br />
Em seu processo de produção,<br />
a cana é cortada<br />
de modo e em tempos<br />
corretos sem o uso de<br />
queimadas, coisas que só<br />
o mineiro criado e nascido<br />
na roça consegue fazer<br />
bem feito. O processo de<br />
fermentação é natural,<br />
sendo o fermento à base<br />
de leveduras naturais. É<br />
armazenada durante 10<br />
meses em tonéis de Umburana.<br />
Informações:<br />
ouro1.com.br<br />
http://www.<br />
Cachaça Paratiana<br />
Paraty, RJ<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017 1 Medalha<br />
de Prata no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
Caracterizada por seu aroma<br />
marcante e sabor diferenciado,<br />
a Paratiana vem de um<br />
engenho localizado em um<br />
antigo casarão cercado pela<br />
Mata Atlântica e por uma<br />
bela cachoeira em Paraty, no<br />
RJ. O local recebe centenas<br />
de visitantes diariamente.<br />
Entre as versões especialíssimas<br />
da bebida estão:<br />
• Cachaça Paratiana Ouro,<br />
envelhecida em barris de<br />
Carvalho;<br />
• Cachaça Paratiana Prata,<br />
envelhecida em barris de<br />
Jequitibá;<br />
• Cachaça Labareda, envelhecida<br />
em barris de Umburana<br />
e Jequitibá;<br />
• Aguardente Composta<br />
Gabriela, com cravo e canela,<br />
produto bem tradicional<br />
da região;<br />
• Cachaça Mulatinha: pura,<br />
para quem aprecia o puro<br />
sabor da cachaça e ideal<br />
para fazer drinques.<br />
A versão premiada, a Ouro<br />
Extra <strong>Premium</strong>, provém de<br />
uma safra selecionada, sendo<br />
envelhecida em tonéis de<br />
carvalho e foi feita especialmente<br />
para comemorar os<br />
500 anos da cachaça.<br />
Informações: http://www.<br />
cachacaparatiana.com.br<br />
Cachaça Pardin<br />
<strong>São</strong> <strong>Paulo</strong> - SP<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Com assinatura do master<br />
blender Marcelo Pardin,<br />
a cachaça que leva seu<br />
sobrenome tem sede na<br />
capital paulista, diferenciado<br />
não só pelo design<br />
especial das garrafas, mas<br />
também desde a produção<br />
e conteúdo, é claro.<br />
Lançada recentemente já<br />
nasceu premiada: a versão<br />
Ouro levou Medalha de<br />
Prata na Categoria Armazenada<br />
em Madeiras Brasileiras<br />
durante o Concurso<br />
de Degustação da Expocachaça<br />
2017.<br />
Com produção totalmente<br />
artesanal, seu produtor<br />
fez vários cursos na área<br />
da cachaça e destilados,<br />
tanto para se buscar as<br />
melhores combinações,<br />
quanto para realmente<br />
atender os mais exigentes<br />
consumidores, estudando<br />
as melhores técnicas desde<br />
o plantio da cana até o<br />
envelhecimento.<br />
INFORMAÇÕES: https://<br />
www.facebook.com/cachacaPARDIN<br />
Cachaça Pedra Branca<br />
Paraty, MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
O Alambique Pedra Branca<br />
está localizado no Vale da<br />
Pedra Branca, local de natureza<br />
preservada em uma<br />
das mais belas regiões de<br />
Paraty. É produzida com<br />
os tradicionais métodos de<br />
fabricação artesanal nos<br />
mais modernos equipamentos<br />
do mercado.<br />
A versão premiada com<br />
Medalha de Prata na<br />
Expocachaça 2017 é armazenada<br />
em tonéis de<br />
carvalho francês. É uma<br />
cachaça especial, nobre,<br />
com aroma frutado e sabor<br />
amadeirado característicos<br />
do carvalho.<br />
Outro destaque da empresa<br />
é a Cachaça Pedra<br />
Branca Prata, armazenada<br />
em tonéis de amendoim,<br />
uma cachaça suave, com<br />
leve e discreto sabor amadeirado,<br />
mantendo o aroma<br />
da cana. Licores também<br />
estão disponíveis na<br />
linha, bem como bebidas<br />
mistas.<br />
Contatos: www.cachacapedrabranca.com<br />
119
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121
Cachaça Porto Vianna<br />
MEI Cachaça e Jabuticaba<br />
(Grupo Gouveia Brasil)<br />
Turvolândia - MG<br />
1 Medalha de Ouro e 1 Medalha<br />
de Bronze na Expocachaça<br />
2017<br />
Tendo nas suas fórmulas<br />
de sucesso e premiadas a<br />
alquimia de Armando Del<br />
Bianco, uma das maiores<br />
autoridades em destilados<br />
de cana do País, o Grupo<br />
Gouveia Brasil oferece<br />
bebidas marcantes, bem<br />
estruturadas e surpreendentes,<br />
que agradam<br />
aos paladares mais sofisticados.<br />
Inclusive os<br />
femininos, até então mais<br />
resistentes a esse tipo<br />
de destilado. Um blend<br />
de sensibilidade e equilíbrio.<br />
Há mais de 100<br />
anos, na pequena Turvolândia,<br />
no Sul de Minas<br />
Gerais, os Gouveia<br />
Vieira se reuniam para<br />
prosear sobre as coisas<br />
da vida e celebrá-la. De<br />
pai para filho, um destilado<br />
ainda sem nome<br />
embalava todas aquelas<br />
rodas.<br />
Na terceira geração da família,<br />
o publicitário e músico<br />
Roberto Brasil resolveu<br />
transformar toda aquela<br />
tradição em uma grife. Informações:<br />
https://www.<br />
gouveiabrasil.com/<br />
Cachaça Prazer de Minas<br />
Esmeralda - MG<br />
3 Medalhas de Ouro na Expocachaça<br />
2017<br />
Produzida em Esmeraldas,<br />
nas Minas Gerais, em modernas<br />
instalações, unindo<br />
tradição à tecnologia, com<br />
total higiene juntas, a Prazer<br />
de Minas tem entre os<br />
seus destaques a versão<br />
Celebration, 10 anos envelhecida<br />
em barris de carvalho,<br />
com sabor e qualidade<br />
diferenciados.<br />
Com teor alcoólico de<br />
39%, representa o Instituto<br />
Estrada Real, Instituto que<br />
busca a valorização do patrimônio<br />
histórico-cultural,<br />
estimulando o turismo, a<br />
preservação e revitalização<br />
dos entornos das antigas<br />
Estradas Reais remanescentes<br />
do Brasil Imperial.<br />
Toda a cana-de-açúcar<br />
utilizada na fabricação da<br />
Cachaça é plantada na<br />
própria Fazenda Prazer de<br />
Minas.<br />
Também estão disponíveis<br />
a versão branca, cristal,<br />
cachaça envelhecida<br />
em barril de jequitibá, em<br />
como outras envelhecidas<br />
por 2, 4 e 5 anos no carvalho<br />
tanto americando quanto<br />
francês.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/PrazerdeMinas/<br />
Cachaça Primeira de Minas<br />
Faria Lemos, MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Inspirada na tradição mineira<br />
da produção de cachaças<br />
artesanais de alta<br />
qualidade, a Primeira de<br />
Minas possui personalidade<br />
única, sendo produzida<br />
a partir de antigas receitas<br />
de fermentos aliadas<br />
a processos modernos de<br />
produção.<br />
Leve e suave, a evrsão<br />
premiada apresenta um<br />
sutil toque amadeirado, podendo<br />
ser degustada pura<br />
ou no preparo de drinques.<br />
A versão premiada na Expocachaça<br />
foi a envelhecida<br />
em madeira brasileira.<br />
Há versões envelhecidas<br />
também em tonéis de<br />
Amendoim, Umburana e<br />
Carvalho.<br />
Pode ser encontrada facilmente<br />
em e-commerces<br />
como a Cachaçaria Nacional,<br />
a Cachaça Express, a<br />
Cachaçaria Original, Cachaça<br />
Universitária e Savana<br />
Cachaças.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/primeirademinas/<br />
Cachaça Princesa Isabel<br />
Linhares - ES<br />
3 Medalhas Prata na Expocachaça<br />
2017 e uma Medalha<br />
de Prata no Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
As versões premiadas em<br />
abos os Concursos são:<br />
- Princesa Isabel envelhecida<br />
em madeira brasileira;<br />
- Princesa Isabel envelhecida<br />
em Carvalho Francês;<br />
- Princesa Isabel Jaqueira,<br />
- Princesa Isabel Aquarela.<br />
A Princesa Isabel é produzida<br />
na Fazenda Tupã, às<br />
margens do Rio Doce, em<br />
uma região rica pela cultura<br />
de cacau e natureza exuberante.<br />
Foi pensada neste<br />
contexto de brasilidade e<br />
alegria; é frutada, com aromas<br />
equilibrados e bem suave,<br />
perfeita para drinques<br />
e especial para caipirinha.<br />
O processo produtivo inicia<br />
no campo com o cultivo das<br />
variedades de cana RB7515<br />
e RB5453, perfeitamente<br />
adaptadas às nossas terras<br />
e condições climáticas. Com<br />
colheita manual da cana,<br />
sem queimada, o transporte<br />
para o alambique é feito com<br />
todo o cuidado de segurança<br />
e higiene. O caldo é extraído<br />
em engenho apropriado no<br />
prazo máximo de 12 horas,<br />
garantindo sua qualidade.<br />
https://www.cachacaprincesaisabel.com.br/<br />
Cachaça Prosa Mineira<br />
Paraty, MG<br />
PREMIAÇÃO: 2 Medalhas<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017 e 1 Medalha de Prata<br />
no Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil<br />
A cachaça Prosa Mineira<br />
tem a sua origem na cidade<br />
de Santa Rita de Caldas,<br />
região sul de Minas<br />
Gerais, a 456 km de Belo<br />
Horizonte e a 1.162 metros<br />
de altitude.<br />
Com um sabor único,<br />
atendendo aos mais exigentes<br />
paladares, sempre<br />
foi a bebida preferida<br />
da região. Essa escolha<br />
remete aos tempos da<br />
colonização onde os<br />
agricultores e tropeiros,<br />
depois da lida diária ou<br />
para rebater o frio rigoroso<br />
do inverno na região,<br />
usavam a cachaça para<br />
aquecer e relaxar numa<br />
animada roda de viola<br />
com os amigos.<br />
Apresenta um novo conceito<br />
aos apreciadores da<br />
bebida, deixando de lado<br />
a bebida popular e forte,<br />
apresentando-se como<br />
uma cachaça refinada produzida<br />
com matéria-prima<br />
selecionada, voltada para<br />
ocasiões especiais.<br />
Contatos: http://www.cachacaprosamineira.com.br/<br />
122
Cachaça Quinta das<br />
Castanheiras<br />
Camanducaia, MG<br />
2 Medalhas de Prata na<br />
Expocachaça<br />
Na região da Serra da<br />
Mantiqueira, o alambique<br />
da Quinta das<br />
Castanheiras alia as<br />
tradições mineiras com<br />
a mais alta tecnologia<br />
e controle de qualidade<br />
para a produção de uma<br />
bebida singular.<br />
No local são produzidas<br />
cachaças do mais alto<br />
padrão, com cuidados<br />
especiais desde o plantio<br />
até o processo de armazenamento<br />
em inox ou<br />
tonéis de madeira de Jequitibá,<br />
Carvalho Francês<br />
e Amburana, onde<br />
apenas o “coração”, parte<br />
nobre da destilação, é<br />
utilizado, proporcionando<br />
assim bebidas que<br />
carregam a alma de todo<br />
o sabor e requinte da<br />
cachaça, com sabores e<br />
aromas únicos.<br />
Os produtos podem ser<br />
adquiridos na loja virtual<br />
do site da empresa, mas<br />
fazem parte também dos<br />
mais renomados restaurantes<br />
que apostam em<br />
estabelecimentos.<br />
INFORMAÇÕES: www.cachacaquintadascastanheiras.com<br />
Cachaça Rainha do Vale<br />
Belo Vale - MG<br />
PREMIAÇÃO: 2<br />
A Rainha do Vale é uma<br />
cachaça de alambique,<br />
produzida com muita dedicação,<br />
aliando as melhores<br />
tradições mineiras à tecnologia<br />
atual.<br />
De canas selecionadas<br />
é extraído o caldo que<br />
é fermentado de forma<br />
natural e destilado em<br />
alambique de cobre.<br />
Assim é obtida uma<br />
cachaça pura que é armazenada<br />
em tonéis de<br />
Carvalho (Cachaça Rainha<br />
do Vale variedade<br />
Ouro), Jequitibá (Cachaça<br />
Rainha do Vale<br />
variedade Clássica) e<br />
Inox (Cachaça Rainha<br />
do Vale variedade Prata).<br />
O adequado armazenamento,<br />
proporciona<br />
à bebida maciez e suavidade.<br />
Seu processo de produção<br />
é submetido a um minucioso<br />
e constante trabalho de<br />
pesquisa, visando atender<br />
ao requinte do consumidor<br />
mais exigente. Toda a<br />
cana-de-açúcar utilizada<br />
na fabricação da Cachaça<br />
é plantada na própria Fazenda<br />
Prazer de Minas.<br />
Informações: http://www.<br />
rainhadovale.com.br/<br />
Cachaça Rafazenda<br />
Xanxerê, SC<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
O nome “Refazenda”, enquanto<br />
cachaça artesanal<br />
produzida em alambique,<br />
significa refazer o que o<br />
avô deste produtor, o Sr.<br />
Luiz Bordin, na década de<br />
1950, fazia com maestria<br />
numa propriedade rural do<br />
interior do Rio Grande do<br />
Sul, na época pertencente<br />
ao município de Erechim,<br />
hoje Jacutinga do Sul.<br />
Criado na casa de seu<br />
avô até os 8 anos de idade,<br />
ficou registrado na sua<br />
memória a lida de uma<br />
cantina onde se produzia<br />
bom vinho, grapa e cachaça,<br />
com todas as suas<br />
nuances da manipulação<br />
e do cheiro característicos<br />
desse ambiente. A geração<br />
sucessora de seu avô, seu<br />
pai e tios migrou para a<br />
cidade e abandonou totalmente<br />
as práticas rurais e<br />
principalmente da produção<br />
de vinho e cachaça.<br />
Ao recomeçar essa prática,<br />
resgata-se esse elo cultural<br />
rompido por uma geração<br />
inteira mas que deixara<br />
marcas na memória e<br />
talvez na genética de uma<br />
geração seguinte, que agora<br />
começava a ser refeita.<br />
Informações: https://www.<br />
cachacarefazenda.com.br<br />
Cachaça Rein (Cachaçaria<br />
Flor da Cana)<br />
Luiz Alves - SC<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
Fundada em 1938, pela família<br />
Rech, a Flor da Cana<br />
Cachaçaria é a produtora<br />
da Cachaça Rein de Melado<br />
de Cana, que já foi premiada<br />
em vários concursos<br />
pelo Brasil.<br />
A versão premiada na<br />
Expocachaça 2017 foi a<br />
armazenada em barril de<br />
carvalho, mas na inha também<br />
está disponível a Prata,<br />
pura, cristalina.Há ainda<br />
versões envelhecidas<br />
por 2, 5 e 12 anos e ainda<br />
bebida mistas nos saboes<br />
pêssego, gengibre, canela,<br />
banana, abacaxi e coco.<br />
Curiosidade: a cidade de<br />
Luiz Alvez tem mais de 10<br />
alambiques ao redor, masa<br />
região já teve quase 3 vezes<br />
mais do que isso, é um<br />
local onde há tradição na<br />
produção de cachaça artesanal.<br />
Juntos os produtos<br />
locais produzem cerca de<br />
1 milhão de litros por mês,<br />
abastecendo os mercados<br />
de Santa Catarina e Paraná.<br />
Alguns produtores<br />
deixam a bebida curtir por<br />
até 15 anos, o que deixa<br />
a cachaça com sabor diferenciado.<br />
INFORMAÇÕES: http://flordacanacachacaria.com.br/<br />
Cachaça Reserva do<br />
Nosco<br />
Resende, RJ<br />
1 Medalha Grande Ouro<br />
(equivalente a ouro duplo)<br />
e 1 de Prata no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil e 2<br />
Medalhas de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Produzida em Engenheiro<br />
Passos, Distrito de Resende,<br />
RJ, na antiga fazenda<br />
de café Valparaiso, que em<br />
1916 foi comprada por Erik<br />
Nordskog (Nosco), um empresário<br />
norueguês, a cachaça<br />
Reserva do Nosco é<br />
produzida através de uma<br />
fermentação toda natural,<br />
com as leveduras extraídas<br />
da própria cana da fazenda,<br />
ou seja, que fazem<br />
parte do próprio terroir da<br />
fazenda, tal qual a cana,<br />
100% colhida no local.<br />
Na linha estão a cachaça<br />
branca (prata ), uma cachaça<br />
extra premium (5 anos) e<br />
uma cachaça extra premium<br />
Reserva Especial (9 anos) em<br />
embalagem especial e <strong>edição</strong><br />
limitada (200 garrafas).<br />
Entre a principais premiações<br />
já recebidas em 2017<br />
está a Medalha Grande<br />
Ouro (equivalente a duplo<br />
ouro) no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas, <strong>edição</strong> Brasil,<br />
para a sua versão Reserva<br />
Especial Carvalho Francês.<br />
https://www.facebook.com/<br />
CachacaReservaDoNosco/<br />
123
Cachaça Sanhaçu<br />
Chã Grande - Pernambuco<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Ouro no MUndial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
A Sanhaçu é a primeira cachaça<br />
orgânica certificada<br />
de Pernambuco. A família<br />
Barreto Silva cuida de todas<br />
as etapas da produção para<br />
fazer uma bebida de alta<br />
qualidade e sabor, buscando<br />
sempre harmonia com<br />
a natureza e o mínimo de<br />
impacto ambiental.<br />
Armazenada em barris<br />
como Freijó, Carvalho e<br />
Umburana, a Sanhaçu surgiu<br />
quando a família adquiriu<br />
em 1993 um sítio em<br />
Chã Grande, totalmente improdutivo,<br />
sem água e sem<br />
energia elétrica. Começou<br />
então a fazer um trabalho<br />
diferente e inovador para a<br />
época: agroflorestamento e<br />
agricultura orgânica.<br />
Alguns anos depois a família<br />
ajudou a incentivar<br />
as duas primeiras feiras<br />
de produtos orgânicos de<br />
PE. Em 2006 resolveram<br />
investir em algo que fosse<br />
orgânico, com maior valor<br />
agregado, com menor<br />
perecibilidade e excelente<br />
até para o consumo próprio.<br />
Foi assim que surgiu<br />
a ideia de fazer a Sanhaçu<br />
um ano depois.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://www.sanhacu.com.br<br />
Cachaça Santa Rosa<br />
Valença - RJ<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalhas<br />
de Prata Na Expocachaça<br />
De produção longíqua, a<br />
história da Santa Rosa,<br />
cachaça produzida na<br />
Fazenda Santa Rosa,<br />
localizada em Valença,<br />
RJ, inicia-se no ano de<br />
1871. Foi neste ano que<br />
Vito Pentagna importou<br />
de um castelo da Inglaterra<br />
um engenho completo,<br />
e deu inicio à produção.<br />
O local onde é produzida<br />
e um atrativo à parte.<br />
Há três gerações a família<br />
Pentagna Guimarães<br />
mantém intacta e extremamente<br />
bem conservada<br />
a fazenda. O casarão<br />
preserva sua construção<br />
original, os mobiliários da<br />
época e o engenho ainda<br />
é movido por uma roda<br />
d’água de oito metros de<br />
altura. A Cachaça Santa<br />
Rosa é a única do Brasil<br />
produzida em alambique<br />
de cobre que é 100%<br />
isento de resíduos deste<br />
metal, furfurol ou óleo<br />
fúsel.<br />
A produção média anual da<br />
Cachaça Santa Rosa é de<br />
120 mil litros.<br />
Informações: http://www.<br />
santarosa.com.br/<br />
Cachaça Santa Terezinha<br />
Vila Velha, ES<br />
PREMIAÇÃO: 2 Medalhas<br />
de Ouro na Expocachaça<br />
A Cachaça Santa Terezinha<br />
é cuidadosamente feita da<br />
mesma forma desde 1943,<br />
quando de sua fundação:<br />
num tanque, mistura-se uma<br />
parte de caldo de cana ao<br />
natural, com uma parte igual<br />
de caldo fervido, acrescentando-se<br />
uma braçada de<br />
bagaço tostado e um punhado<br />
de fubá de milho. Para<br />
conseguir a temperatura correta,<br />
esquenta-se uma pedra<br />
de bom tamanho e joga-se<br />
dentro da mistura. Durante<br />
essa geração, recomenda-<br />
-se queimar folhas de tangerina<br />
ou laranja, numa fogueira<br />
vizinha. Depois de quatro<br />
ou cinco dias, temos o fermento<br />
já pronto para ser distribuído<br />
nos grandes tanques<br />
de garapa. Mais cinco dias,<br />
a garapa vira mosto e entra<br />
pela boca do alambique feito<br />
em cobre, refrigerado com<br />
água corrente, e através<br />
de processo tradicional, se<br />
transforma no destilado alcoólico<br />
de cana de açúcar.<br />
Exaltando a cultura local e<br />
nacional, com rótulos e embalagens<br />
desenvolvidas por<br />
artistas plásticos como Hélio<br />
Coelho e Haroldo Bussotti,<br />
onde o carnaval e o<br />
congo são homenageados.<br />
http://cachacasantaterezinha.com.br/site/<br />
Cachaça Santiago do Norte<br />
(Cachaçaria Victória)<br />
Rondonópolis - MT<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Ouro no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
A Santiago do Norte é produzida<br />
pela Cachaçaria Victoria,<br />
cuja historia se inicia<br />
quando Giovanni Nicolodi<br />
chegou ao Brasil em 1878,<br />
natural da região trentina, Tirol<br />
italiano com os filhos, Teresa,<br />
Giovanni e Beniamino.<br />
A família viveu por 20 anos<br />
na cidade de Bento Gonçalves<br />
no RS, colônia para a<br />
qual foi destinado.<br />
Em 1903, A família migrou<br />
para Ibirubá, então distrito<br />
de Cruz Alta. Lá adquiriu<br />
novas terras e iniciou novas<br />
atividades como a produção<br />
da cachaça.<br />
Giovanni e seu filho Beniamino,<br />
inicialmente fabricaram<br />
a cachaça artesanalmente,<br />
não chegando a<br />
registrar e comercializar o<br />
produto. Fabricavam para<br />
o consumo e muitas vezes<br />
distribuíam o excedente<br />
aos parentes e amigos.<br />
Por algumas décadas e talvez<br />
por três gerações, a fabricação<br />
da cachaça continuou<br />
como uma tradição na família<br />
Nicolodi, passando de pai<br />
para filho. De Giovanni para<br />
Beniamino e mais tarde para<br />
seu filho Albino Nicolodi.<br />
INFORMAÇÕES: cachacariavictoria.com.br<br />
Cachaça Santo Grau<br />
Itirapuã, SP<br />
PREMIAÇÃO: 2 Medalhas<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Marca premium de cachaças<br />
que integra o grupo<br />
Natique, a Santo Grau é<br />
produzida na Fazenda Barra<br />
Grande, no engenho da<br />
Santo Grau Itirapuã, um<br />
dos mais antigos do Brasil.<br />
O processo é completamente<br />
artesanal e a fermentação<br />
natural, fruto do<br />
fubá de milho, produzido<br />
no engenho, desde 1860.<br />
Este é um dos grandes segredos:<br />
a paixão e o cuidado<br />
das pessoas que produzem<br />
a cachaça, do plantio<br />
da cana ao seu copo.<br />
Entre os destaques da linha<br />
está a Santo Grau<br />
Solera, que apresenta um<br />
toque amadeirado no paladar,<br />
característica que favorece.<br />
É envelhecida em<br />
barricas de carvalho que<br />
originalmente descansavam<br />
vinho espanhol. <strong>São</strong><br />
tonéis extremamente valorizados<br />
no envelhecimento<br />
de bebidas nobres, muito<br />
usados, por exemplo, nos<br />
melhores single malts escoceses,<br />
sob a denominação<br />
de envelhecidos em<br />
cherry oak casks.<br />
Contatos: https://www.facebook.com/CachacaSantoGrau/<br />
124
Steinhaeger Schuss<br />
(Grupo Thoquino)<br />
<strong>São</strong> João da Barra - RJ<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
O Steinhaeger Schuss é<br />
uma bebida destilada, de<br />
origem alemã, extraída<br />
das bagas de zimbro e<br />
possui a originalidade e<br />
a pureza da receita tradicional.<br />
Pode ser consumido<br />
puro, gelado e com<br />
chope.<br />
É produzido pelo Grupo<br />
Thoquino, com mais<br />
de 100 anos de histório.<br />
A empresa nasceu em<br />
1908, na cidade de <strong>São</strong><br />
João da Barra, Norte do<br />
estado do Rio de Janeiro,<br />
como Indústrias de Bebidas<br />
Joaquim Thomaz de<br />
Aquino Filho.<br />
O fundador, Joaquim<br />
Thomaz, com a ajuda da<br />
esposa Maria Júlia, desenvolveu<br />
a fabricação do<br />
Cognac de Alcatrão da Noruega.<br />
O casal teve 23 filhos<br />
que também ajudaram<br />
na construção da empresa<br />
e na venda do Conhaque,<br />
produto que se tornaria a<br />
base da empresa familiar<br />
e passaria a se chamar<br />
Conhaque de Alcatrão <strong>São</strong><br />
João da Barra, homenageando<br />
assim, a cidade onde<br />
tudo começou.<br />
Informações detalhadas:<br />
http://thoquino.com.br<br />
Cachaça Sebastiana<br />
Américo Brasiliense, SP<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalhas<br />
de Ouro no Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
2017 e 3 Medalhas de Prata<br />
na Expocachaça<br />
Com as recentes Medalha<br />
de Prata no Berlin International<br />
Spirits Competition<br />
2017, Medalha de Ouro no<br />
Concurso de Bruxelas Edição<br />
Brasil 2017 e Primeiro<br />
Lugar na Categoria Envelhecidas<br />
no XII Concurso<br />
de Qualidade da Cachaça,<br />
alem das Medalhas de Prata<br />
na Expocachaça 2017, a<br />
Sebastiana está entre os<br />
melhores destilados mundiais.<br />
A Cachaça é produzida<br />
pelo Alambique Santa<br />
Rufina, no interior pauista.<br />
Um dos grandes destaques<br />
da empresa é a Sebastiana<br />
Duas Barricas,<br />
lançada há pouco mais de<br />
1 ano. É produto superpremium.<br />
Envelhecida por<br />
três anos, essa cachaça<br />
passa inicialmente 18 meses<br />
em barril de castanheira<br />
brasileira e segue para<br />
mais 18 meses em barril de<br />
carvalho americano. O estilo<br />
de maturação é o mesmo<br />
utilizado em destilarias<br />
de uísques. E os diferenciais<br />
não estão só nessa<br />
formulação especial.<br />
Informações: http://www.<br />
cachacasebastiana.com.br/<br />
Cachaça Serafina<br />
Cianorte, PR<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha de<br />
Ouro no Mundiald e Bruzelas<br />
Edição Brasil e 1 Medalha de<br />
Prata na Expocachaça<br />
Medalha de Ouro no importante<br />
Concurso Mundial<br />
de Bruxelas - Edição Brasil,<br />
com sua versão Ouro<br />
Armazenada em Carvalho<br />
e Amburana, e Prata na<br />
Expocachça 2017 com a<br />
versão em madeira brasileira,<br />
a Serafina surgiu de<br />
uma prazerosa história de<br />
uma cachaça produzida<br />
para consumo próprio e de<br />
seus amigos, há mais de<br />
50 anos. O seu sabor autêntico<br />
sabor foi descoberto<br />
por Augusto Franzato,<br />
em 1962, num vilarejo em<br />
Cianorte, interior do estado<br />
Paraná, quando este senhor<br />
havia adotado a cana<br />
para o sustento da família.<br />
A inquietude e capacidade<br />
autodidata fizeram Franzato<br />
criar e combinar a bebida<br />
legitimamente brasileira<br />
com os mais exigentes paladares.<br />
Após 40 anos, seu filho<br />
Marco incorpora a receita<br />
de sucesso do pai para<br />
criar uma das mais modernas<br />
destilarias no País na<br />
Fazenda Dom Augusto, em<br />
Cianorte.<br />
https://cachacaserafina.<br />
com.br/<br />
Cachaça Serigote<br />
(Petronius Beverages)<br />
Caxias do Sul, RS<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
Com produtos presentes RS,<br />
SC, SP e GO, a Petronius<br />
Beverages é um projeto familiar<br />
qu resgata a história de<br />
seis gerações de produtores<br />
de bebidas no Brasil. Dirigida<br />
pelos sócios Emílio Kunz,<br />
Júlio Cesar Kunz e Augusto<br />
Kunz, foi fundada há 3 anos,<br />
mas é fruto de uma paixão<br />
familiar que começou muito<br />
antes, em 1846, ainda na<br />
Alemanha, quando Johann<br />
Philipp Kunz deixou o pequeno<br />
vilarejo de Bierkenfeld,<br />
na Prússia, e veio ao Brasil.<br />
Os primeiros antepassados<br />
foram responsáveis pelas<br />
primeiras receitas de destilados<br />
que levaram o nome da<br />
família.<br />
A Cachaça Serigote, recentemente<br />
premiada com<br />
Medalha de Prata no 15º<br />
Concurso Mundial de Bruxelas<br />
- Edição Brasil, provém<br />
de toda essa tradição.<br />
O nome é uma expressão<br />
regional do Rio Grande<br />
do Sul para lombilho, uma<br />
peça da sela (arreio) usada<br />
pelos gaúchos antigos.<br />
Continha duas partes mais<br />
altas que davam sustentação<br />
e conforto ao cavaleiro.<br />
Informações: http://www.<br />
serigote.com.br/<br />
Cachaça Soledade<br />
Nova Friburgo, RJ<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
Reconhecida entre as melhores<br />
empresas de destilados<br />
do Brasil, a Fazenda<br />
Soledade produz cachaças<br />
com mestria suaves e<br />
equilibradas desde 1977,<br />
valorizando sempre os sabores<br />
e aromas originais<br />
da cana.<br />
A versão premiada da<br />
empresa, armazenada<br />
em Bálsamo, revela sabores<br />
e aromas marcantes<br />
trazidos pelo envelhecimento<br />
nessa madeora,<br />
que é muito aromática.<br />
Na degustação, traz uma<br />
sensação duradoura de<br />
especiarias, com um toque<br />
de pimenta, típico<br />
do armazenamento em<br />
barris de Bálsamo. Muito<br />
apreciada em shots, especialmente<br />
pelos aficionados<br />
desta madeira. Revela<br />
também ser uma fina<br />
opção nos coquetéis por<br />
se destacar sempre como<br />
marcante e afirmativa,<br />
tanto nos sabores como<br />
nos aromas.<br />
Também estão disponíveis<br />
as versões Ipê, Umburana<br />
e Jequitibá.<br />
Contatos: http://www.cachacafazendasoledade.<br />
com.br/<br />
125
Cachaça Souza Paiol<br />
Pitagui, MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
Criada em 1998, a Souza<br />
Paiol é uma empresa mineira<br />
quase que sinônimo<br />
na fabricação de cigarros<br />
de palha. Com produtos<br />
totalmente naturais, os ingredientes<br />
não recebem<br />
nenhum tipo de mistura<br />
adicional, sendo selecionados<br />
e inspecionados minuciosamente<br />
nas etapas de<br />
aquisição, refino e preparo<br />
para a utilização final.<br />
A Souza Paiol mantém o<br />
processo de fabricação artesanal<br />
da autêntica cachaça<br />
mineira, aliado a novos<br />
recursos tecnológicos de<br />
controle e melhoria de qualidade.<br />
Todas as etapas de<br />
produção são rigorosamente<br />
controladas, desde a escolha<br />
correta do tipo de cana,<br />
a época e o modo certo do<br />
corte, a colheita, a moagem,<br />
fermentação e a destilação.<br />
A fermentação é natural,<br />
sem aditivos químicos.<br />
Oferece a versão Prata,<br />
que é uma cachaça natural,<br />
a versão Ouro, que é<br />
armazenada por 3 anos em<br />
tonéis de madeiras mistas<br />
(carvalho e bálsamo) e a<br />
versão Amburana, que é<br />
armazenada por 3 anos em<br />
tonéis de Amburana.<br />
Informações detalhadas:<br />
www.souzapaiol.com.br<br />
Cachaça Spézia<br />
Luiz Alves, SC<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalhas<br />
de Ouro e 1 de Prata na<br />
Expocachaça 2017<br />
A cidade de Luiz Alves,<br />
em SC, é conhecida como<br />
a “capital catarinense da<br />
cachaça artesanal”, e<br />
guarda traços da colonização<br />
europeia de imigrantes<br />
alemães, italianos<br />
e portugueses. <strong>São</strong> mais<br />
de 10 alambiques presentes<br />
na região.<br />
Entre as versões disponíveis<br />
da Spézia está<br />
a Ouro, armazenada<br />
em Barril de Carvalho,<br />
que concede ao produto<br />
maior suavidade e um<br />
sabor único. Com teor<br />
alcoólico de 38%, de cor<br />
amarelo claro e baixa<br />
viscosidade, apresenta<br />
aroma suavemente amadeirado,<br />
sabor adocidado<br />
(bem característico<br />
das cachaças na região<br />
onde é produzida).<br />
Outro destaque da empresa<br />
é a versão Reserva Especial,<br />
uma extra premium<br />
envelhecida por 15 anos<br />
em barril de carvalho.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/cachacaspezia/<br />
Cachaça Terra Forte<br />
Belo Horizonte, MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata no Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
para a versão armazenada<br />
em Bálsamo<br />
Com cachaças de excelente<br />
qualidade e licores<br />
especiais, a Terra Forte<br />
teve sua versão envelhecida<br />
em bálsamo premiada<br />
na Expocachaça 2017, no<br />
Concurso de degustação<br />
às cegas.<br />
Também conhecido como<br />
Cabreúva-vermelha, o Bálsamo<br />
é excelente para a<br />
conservação da cachaça.<br />
Seu aroma bastante característico<br />
oferece uma qualidade<br />
química e sensorial<br />
à bebida, acrescentando<br />
cor e sabor diferenciado. É<br />
uma madeira que requer um<br />
acompanhamento minucioso<br />
do ponto certo de armazenamento.<br />
Está entre as opções<br />
de madeiras utilizadas pela<br />
Terra Forte na produção de<br />
uma cachaça apreciada entre<br />
as melhores de Minas.<br />
Na linha de licores da empresa<br />
estão versões com<br />
frutos tipicos de Minas e<br />
do Cerrado, em 32 sabores<br />
como pequi, jabuticaba, jenipapo,<br />
murici, mangaba,<br />
araticum e tamarindo.<br />
www.cachacaterraforte.<br />
com.br e https://www.facebook.com/pg/cachacaterraforte<br />
Cachaça Tiara<br />
Barra Longa, MG<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
A Tiara começou a ser<br />
produzida em 1940, na<br />
antiga Fazenda Santa<br />
Cruz, em Barra Longa,<br />
MG pelo Sr. Benjamim<br />
Siqueira, homem determinado<br />
e empreendedor<br />
que passou o segredo<br />
de como elaborar uma<br />
cachaça de qualidade de<br />
geração para geração.<br />
Com a demanda do mercado<br />
atual foi necessário<br />
inovar a marca.<br />
Já na 3ª geração, e com<br />
75 anos, a Tiara mantém<br />
as mesmas tradições de<br />
um produto tipicamente<br />
brasileiro, assim como futebol<br />
e carnaval. Seu objetivo<br />
é ser uma empresa<br />
reconhecida no mercado<br />
interno e externo pela qualidade<br />
superior.<br />
A produção da Cachaça<br />
Tiara carrega segredos<br />
de uma produção familiar<br />
que vão desde a plantação<br />
da cana-de-açucar até o<br />
engarrafamento. A destilação<br />
ocorre em alambique<br />
100% de cobre.<br />
INFORMAÇÕES: https://<br />
www.cachacatiara.com/<br />
Cachaça Turmalina<br />
Areia, PE<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Em Areia, no Brejo Paraibano,<br />
a 130 km de João<br />
Pessoa, está o Engenho<br />
Cachoeira, produtor da<br />
bebida, que remete ao<br />
período colonial, com 110<br />
hectares e construções do<br />
início do Século XX, além<br />
demais de 60.000 m 2 de<br />
Mata Atlântica totalmente<br />
preservada.<br />
De altíssima qualidade,<br />
é produzida a partir de<br />
canas rigorosamente selecionadas,<br />
fermentadas<br />
naturalmente, destiladas<br />
em alambiques de cobre e<br />
armazenadas em barris de<br />
madeiras nobres.<br />
Para produzir a Turmalina<br />
da Serra, o Engenho Cachoeira<br />
cultiva sua própria<br />
cana-de-açucar, que é rigorosamente<br />
selecionada<br />
manualmente, transportada<br />
em lombo de burro e<br />
fermentada naturalmente.<br />
O mosto fermentado é<br />
destilado em alambiques<br />
de cobre, para depois ser<br />
armazenadoss em barris<br />
de freijó, jequitibá ou carvalho<br />
francês.<br />
Contatos: http://turmalinadaserra.com.br<br />
126
127
União Carvalheira<br />
Vassouras, RJ<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata na Expocachaça<br />
para a versão Banana<br />
A cachaça União Carvalheira,<br />
que leva o nome da<br />
família produtora, é produzida<br />
há quase 40 anos na<br />
fazenda União Carvalheira,<br />
que fica estrategicamente<br />
localizada entre Mendes,<br />
Vassouras e Barra do Piraí.<br />
O rótulo é estampado por um<br />
trem, paixão do empreendedor<br />
Nelinho, tanto que ele<br />
possui em sua própria fazenda<br />
uma mini-ferrovia construída<br />
por ele com direito a túnel<br />
e ponte na qual é possível<br />
andar a bordo de uma Maria<br />
Fumaça bitola 60 cm modelo<br />
4.0, equipada com motor à<br />
diesel de 2 cilindros.<br />
O processo de produção<br />
da cachaça é totalmente<br />
artesanal, sendo o produto<br />
envelhecido em tonéis de<br />
carvalho. A fazenda produz<br />
60 mil litros de cachaça<br />
anualmente. <strong>São</strong> oferecidas<br />
duas variações com<br />
sabores: banana e café.<br />
Na fazenda são produzidos<br />
também deliciosos doces e<br />
licores com destaque para<br />
o delicioso licor de leite. A<br />
cachaça União Carvalheira<br />
é exportada hoje para a Alemanha<br />
e para a Holanda.<br />
Informações: (24) 2471-<br />
2377 e (24) 98112-7503<br />
Unser Schnaps<br />
Presidente Lucena, RS<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Ouro no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil e 1<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
Figurando entre as melhores<br />
cachaças do Sul do<br />
Brasil e com projetos de<br />
expansão de vendas para<br />
todo o Brasil, a Unser Schnaps<br />
é um produto singular<br />
da família de Enzweiler,<br />
que vem produzindo cachaça<br />
desde 1855, e passando<br />
essa tradição de pai<br />
para filhos.<br />
A cidade na qual está instalado<br />
o alambique, município<br />
de Presidente Lucena,<br />
cidade de colonização<br />
alemã, integra a chamada<br />
“Rota Romântica “, que<br />
leva até Nova Petrópolis e<br />
Gramado.<br />
Entre as versões disponíveis<br />
está a pura, neutra, e<br />
a envelhecida por mais de<br />
10 anos em barris de carvalho,<br />
muito suave. Ambas<br />
são produzidas com leveduras<br />
selecionadas.<br />
Informações: https://www.<br />
facebook.com/unserschnaps<br />
Velho Alambique<br />
Santa Tereza, RS<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
de Prata no Mundial de<br />
Bruxelas Edição Brasil<br />
Com produtos orgânicos, a<br />
Cachaça Velho Alambique<br />
recebeu mais uma premiação<br />
em 2017, a Medalha de<br />
Prata no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil<br />
para o seu rótulo Velho<br />
Alambique Amburana.<br />
Fundada em 2001 com as<br />
Famílias Remus e Bettinelli,<br />
a Velho Alambique<br />
tem um direcionamento<br />
único: oferecer produtos<br />
de qualidade para paladares<br />
exigentes e refinados.<br />
Na linha da empresa estão<br />
a Cachaça Extra <strong>Premium</strong><br />
Cenário, a Cachaça<br />
<strong>Premium</strong> Velho Alambique<br />
(opções porcelana e “locomotiva”)<br />
e Cachaça Prata<br />
Velho Alambique.<br />
A Cenário, principal destaque,<br />
é um blend de<br />
cachaça envelhecida em<br />
três madeiras (Carvalho,<br />
Grápia e Angico). A mistura<br />
das madeiras deixa<br />
marcante a suavidade<br />
aromática do Carvalho<br />
e ao mesmo tempo tem<br />
a pegada mais seca da<br />
Grápia e Angico.<br />
Informações: www.velhoalambique-rs.com.br<br />
Vitoriosa (Pitú)<br />
Urussanga, SC<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
Grande Ouro (equivalente<br />
a ouro duplo) no Concurso<br />
Mundial de Bruxelas Edição<br />
Brasil<br />
Do tipo extra premium, a<br />
cachaça Vitoriosa foi desenvolvida<br />
para comemorar<br />
o 75º aniversário da<br />
Pitú. É envelhecida por 5<br />
anos em barris de carvalho<br />
francês e, em seguida,<br />
transferida para barris<br />
de carvalho americano,<br />
para o aprimoramento da<br />
qualidade de seu sabor e<br />
coloração. O primeiro lote<br />
teve apenas 2 mil garrafas<br />
numeradas.<br />
Com graduação alcoólica<br />
de 39%, no paladar percebe-se<br />
toques de canela<br />
e ameixa que jutam-se<br />
ao aroma final. No copo<br />
percebe-se o perfume da<br />
madeira e também todas<br />
as variações de tom devido<br />
ao seu amadurecimento<br />
em barris.<br />
Mais informações: http://<br />
www.pituvitoriosa.com.br/<br />
Werneck<br />
Rio das Flores, RJ<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
Ouro no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição Brasil e<br />
1 Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017<br />
A Werneck Reserva Especial<br />
é armazenada por cerca<br />
de 1 ano em tonéis de Jequitibá<br />
e em sequência mais<br />
6 a 8 meses em barris de<br />
Carvalho. Cristalina, límpida<br />
e de brilho intenso, tem uma<br />
tonalidade amarelo bem claro<br />
com nuances esverdeadas.<br />
Fina e complexa, apresenta<br />
um aroma equilibrado<br />
entre o frutado cítrico e o<br />
floral. Tem uma personalidade<br />
única. Na boca é muito<br />
suave, aveludada e persistente,<br />
mostrando notas de<br />
frutas maduras, amêndoas<br />
e cacau. Fim de boca enxuto.<br />
Teor alcoólico 40%.<br />
Já a Werneck Safira Régia<br />
é uma Extra <strong>Premium</strong><br />
resultante de um blend de<br />
barris de carvalho com 4 e<br />
5 anos, produzida em lote<br />
único e exclusivo assinado<br />
pelo Mestre Cachaceiro<br />
Eli Werneck e pelo Master<br />
Blender Agostinho Novo.<br />
Produzida em alambique<br />
de cobre sob rigoroso controle,<br />
a Werneck também<br />
está disponível nas versões<br />
Ouro, Prata e Tradicional.<br />
www.facebook.com/cachacawerneck/<br />
128
Cachaça Wruck<br />
Luis Alves, SC<br />
1 Medalha de Ouro na Expocachaça<br />
2017<br />
A Cachaça Wruck iniciou<br />
suas atividades em 1938,<br />
primeiramente produzindo<br />
apenas o açúcar mascavo.<br />
No de 1942 o fundador<br />
Otto Wruck pensou em fazer<br />
cachaça, que mais tarde<br />
se tornaria o carro chefe<br />
da empresa até o os dias<br />
de hoje.<br />
Incolor e cristalina, a cachaça<br />
sai do alambique<br />
e segue para tonel de<br />
carvalho importado onde<br />
permanece aproximadamente<br />
no mínimo 2 anos<br />
envelhecendo,em seguida<br />
é transferido para as barricas<br />
de carvalho com capacidades<br />
variadas de 200<br />
a 225 litros. Nessa fase, o<br />
tempo de contato da cachaça<br />
com a madeira por<br />
no mínimo 5 anos, provoca<br />
reações no aroma, cor e<br />
sabor, reconhecidos por<br />
seus seus apreciadores.<br />
Após o envelhecimento a<br />
cachaça é filtrada e engarrafada<br />
em embalagens<br />
especiais de vidro, cerâmica<br />
e madeira, sendo<br />
despachadas para todo<br />
Brasil e também para todo<br />
o mundo.<br />
Informações: www.cachacawruck.com.br/<br />
Cachaça Xanadu<br />
Blumenau, SC<br />
1 Medalha de Ouro na Expocachaça<br />
2017<br />
O nome da linha foi direcionado<br />
a história da cidade<br />
perdida de Xanadu, cidade<br />
lendária, onde tudo é leite<br />
e mel, perfeita, considerada<br />
o “Novo Éden”, um Vale<br />
oculto onde no meio da cidade<br />
estavam os frutos da<br />
vida, capazes de prolongar<br />
a vida de quem comesse e<br />
degustasse.<br />
A Xanadu é produzida<br />
apenas com o coração do<br />
caldo da cana, sendo esta<br />
sua porção mais nobre.<br />
O processo de envelhecimento<br />
ocorre em barris de<br />
madeira selecionadas, por<br />
isso a maciez, aroma e sabor<br />
conquistam os paladares<br />
mais exigentes desde o<br />
primeiro gole.<br />
Destaque para a Linha Madeiras,<br />
na qual as cachaças<br />
são armazenadas por anos<br />
em barris de Carvalho, Castanheira,<br />
Bálsamo ou Jequitibá,<br />
o que confere sabor diferenciado<br />
À bebida, já que<br />
este processo a torna mais<br />
macia e aveludada. É uma<br />
série especial e limitada,<br />
desenvolvida para aqueles<br />
que apreciam cachaças de<br />
qualidade premium.<br />
Informações: www.xanadu.<br />
com.br/<br />
Cachaça Ypióca 160<br />
(Grupo Diageo)<br />
Maranguape, CE<br />
PREMIAÇÃO: 1 Medalha<br />
Ouro no Concurso Mundial<br />
de Bruxelas Edição<br />
Brasil<br />
A Ypióca 160 é <strong>edição</strong> comemorativa<br />
alusiva aos<br />
160 anos da cachaca Ypióca,<br />
sendo produzida com<br />
malte e que se consagrou<br />
na linha da empresa pelas<br />
diversas premiações recebidas,<br />
nacional e internacionalmente.<br />
Extrapremium, envelhecida<br />
por no mínimo seis<br />
anos em barris de carvalho,<br />
apresenta graduaão<br />
alcoólica de 39%. Apresenta<br />
notas de café, ameixa e<br />
banana seca na desgustação.<br />
O nome Ypióca vem do<br />
tupi-guarani e significa<br />
“terra roxa”, uma alusão<br />
ao tipo de terra que é extremamente<br />
fértil e propícia<br />
para o cultivo da cana-de-<br />
-açúcar.<br />
www.ypiocafogosanto.<br />
com.br<br />
NOTA DA REDAÇÃO<br />
Em meio a essa lista de mais de 100<br />
marcas, só não conseguimos alguns<br />
contatos ou informações com algumas<br />
empresas premiadas em ambos<br />
os concursos. Mas seguem abaixo as<br />
informações que levantamos, completando<br />
essa lista de premiados no<br />
Mundial de Bruxelas e na Expocachaça<br />
2017:<br />
• Cachaça 1532 (Casa do Engenho):<br />
Medalha de Ouro no undial de Bruxelas<br />
Edição Brasil e Medalha de Prata<br />
na Expocachaça 2017. Contato:<br />
http://www.casadoengenho.com.br .<br />
• Cachaça Engenho Real (de Goiás):<br />
Medalha de Prata na Expocachaça<br />
2017. E-mail engenhoreal1@gmail.<br />
com, fone (64) 3495 3059 .<br />
• Cachaça Lukana (Alambique Portal<br />
de Minas): Medalha de Prata na Expocachaça.<br />
Fone: (31) 9957.2417 .<br />
• Cachaça Nobre: Medalha de Prata<br />
no Mundial de Bruxelas. Não encontramos<br />
informações do produtor.<br />
• Cachaça Pátria Amada: Medalha de<br />
Prata na Expocachaça 2017. Informações<br />
https://www.facebook.com/<br />
patriaamadacachacanobre/<br />
• Cachaça Velha Aroreira: Medalha de<br />
Prata na Expocachaça. Informações:<br />
http://www.velhaaroeira.com.br/<br />
• Cachaça Velho Pilho: Medalha de<br />
Prata na Expocachaça 2017. http://<br />
www.velhopilho.com.br/<br />
• Cachaça Vereda: Medalha de Prata<br />
na Expocachaça. Não encontramos<br />
informações do produtor por existirem<br />
homônimos.<br />
129
Gran Première<br />
Em tempo<br />
Encantando o mundo, as recentes medalhas dos destilados brasileiros no<br />
Spirits Selection 2017<br />
Em meio a uma concorrência de quase<br />
1.200 rótulos, entre os quais destilados<br />
de cana como o rum, o Spirits<br />
Selection 2017, realizado em Serena,<br />
no Chile, é considerado um dos mais,<br />
se não a mais prestigiada competição<br />
anual de destilados e teve produtores<br />
brasileiros de cachaças alcançando<br />
merecidas medalhas de ouro e prata.<br />
<strong>São</strong> bebidas que, apesar de não alcançarem<br />
o topo da premiação, a<br />
Medalha Grand Gold, se destacaram<br />
mais uma vez pela sua excelência,<br />
concorrendo lado a lado com destilados<br />
tradicionais e bebidas premium<br />
dos melhores países produtores.<br />
Conheça a seguir um a um os premiados<br />
e algumas informações importante,<br />
para não deixá-los de fora<br />
da sua carta premiada. Na próxima<br />
<strong>edição</strong> traremos entrevistas especiais<br />
e informações detalhadas das bebidas<br />
e de cada um dos produtores.<br />
Medalhistas de Ouro!<br />
• Cachaça Coqueiro: recebeu duas<br />
medalhas de ouro, uma para a versão<br />
Ouro 2014 e outra para a versão<br />
Prata. É produzida por Eduardo<br />
Mello, herdeiro de uma tradição na<br />
produção nascida no século<br />
XVIII, quando seus ancestrais<br />
já destilavam a alma da<br />
cana de açúcar. Informações:<br />
http://www.cachacacoqueiro.<br />
com.br/<br />
• Cachaça Santa Romana Carvalho:<br />
produzido pelo Alambique<br />
Santíssima, responsável<br />
por outras marcas premiadas<br />
como a Bem me Quer apresenta<br />
teor alcoólico de 40%. Contatos:<br />
http://cachacabemmequer.com.br/<br />
• Cachaça Guaraciaba: com<br />
premiações também na Expocacachaça<br />
e Mundial de Bruxelas<br />
Edição Brasil 2017, sua versão<br />
<strong>Premium</strong> é uma mistura de<br />
safras armazenadas com média<br />
de 8 anos de envelhecimento em<br />
tonéis de Umburana com 38%<br />
de teor alcoólico. É um blend de<br />
sabor e aroma únicos, amadeirada<br />
e sofisticada. Saiba mais<br />
em http://cachacaguaraciaba.<br />
com.br/home.<br />
• Cachaça Serafina: Medalha de<br />
Ouro também no importante<br />
Concurso Mundial de Bruxelas<br />
– Edição Brasil, com sua versão<br />
Ouro Armazenada em Carvalho<br />
e Amburana, se destaca pelos<br />
aromas frutados que remetem<br />
à ameixa, é redonda e tem acidez<br />
e percepção alcoólica equilibrada.<br />
Informações: https://<br />
cachacaserafina.com.br/<br />
130
Gran Première<br />
• Cachaça da Quinta, armazenada em inox<br />
(branca, pura): densa e límpida, é uma cachaça<br />
fina, intensa e persistente. Remete ao caldo<br />
da cana, com notas frutadas. Leve e equilibrada,<br />
é macia, com retrogosto de frutas, gogoem<br />
harmonia geral. Saiba mais em: http://www.<br />
cachacadaquinta.com.br<br />
• Gogó Da Ema: produzida e envasada na Fazenda<br />
Recanto, localizada no município de <strong>São</strong><br />
Sebastião, região Agreste do estado de Alagoas,<br />
a Gogó da Ema acumula medalhas nos mais<br />
diferentes concursos anualmente. Conheça<br />
mais: http://www.cachacagogodaema.com.br/<br />
• Heats Brasil: Há dois anos no mercado, a HB<br />
Agroindústria, produtora das cachaças Heats<br />
Brasil e Seiva da Cana, vem se notabilizando<br />
pela excelência dos produtos e também pela<br />
produção, com capacidade para 200 mil litros<br />
de cachaça por ano, porém sem perder a essência<br />
que envolve a verdadeira cachaça de alambique.<br />
www.heatsbrazil.com<br />
• Porto do Vianna: novidade da Gouveia Brasil,<br />
uma das únicas brasileiras a levar a medalha<br />
Grand Gold em 2016, é uma homenagem à região<br />
onde nasceu a bebida. Mais na página da<br />
empresa no Facebook: https://www.facebook.<br />
com/pg/gouveiabrasil<br />
• Sagatiba Cachaça Envelhecida:<br />
pertencente ao Grupo Campari, a<br />
Sagatiba Envelhecida é fermentada<br />
com uma levedura única, destilada<br />
em alambique de cobre e envelhecida<br />
por, pelo menos, dois anos em<br />
barris de carvalho americano, com<br />
torrefação intensa (ex-Bourbon).<br />
Isso permite que o líquido penetre<br />
na madeira, extraindo mais sabor,<br />
aroma e cor. Mais em: http://sagatiba.com<br />
• Cachaça Paratiana: levou nada<br />
menos que três medalhas de ouro<br />
para as versões Ouro, Ouro Extra<br />
<strong>Premium</strong> e Paratiana Prata. Informações:<br />
http://www.cachacaparatiana.com.br/<br />
• Brasilberg: é um bitter especialíssimo,<br />
da Underberg Brasilberg,<br />
produzido com ervas amazônicas.<br />
Informações: http://www.brasilberg.com<br />
Medalhistas de Prata!<br />
• Cachaça Santo Grau Coronel Xavier<br />
Chaves Século XVIII (Cachaça):<br />
é elaborada no engenho mais<br />
antigo do Brasil ainda em funcionamento,<br />
segundo a Embratur, que<br />
data de 1755 e que pertenceu ao<br />
irmão mais velho de Tiradentes,<br />
o padre Domingos da Silva Xavier.<br />
Informações em: https://www.facebook.com/CachacaSantoGrau/<br />
.<br />
• Cachaça Werneck Reserva Especial:<br />
também Medalha de Ouro no Concours<br />
Mondial de Bruxelles – Edição<br />
Brasil 2017, a Werneck Reserva Especial<br />
é armazenada por cerca de 1<br />
ano em tonéis de Jequitibá e em sequência<br />
mais 6 a 8 meses em barris<br />
de Carvalho. Cristalina, límpida e de<br />
brilho intenso,tem uma tonalidade<br />
amarelo bem claro com nuances esverdeadas.<br />
Para mais informações:<br />
www.cachacawerneck.com<br />
• Dose Clássica série Cristal:<br />
Situada no município de<br />
Aracruz, Estado do Espírito<br />
Santo, a empresa utiliza<br />
como fertilizante compostos<br />
orgânicos da própria cana,<br />
vinhoto e bagaço. Todo o<br />
processo de produção é feito<br />
de forma artesanal e<br />
com a mais alta qualidade.<br />
É armazenada em barris de<br />
castanha-do-pará ou de aço<br />
inox por um período, ficando<br />
assim com sabor equilibrado<br />
e macio. Mais em: www.<br />
doseclassica.com.br<br />
• Ypióca: recebeu Prata nas<br />
versões 160 e também para<br />
a Brasilizar Ouro Reserva<br />
Especial, esta última uma<br />
cachaça envelhecida um<br />
ano em barris de carvalho, o<br />
que a torna suave e complexa<br />
em seus aromas e sabores.<br />
Ideal para ser saboreada<br />
pura ou em caipirinhas<br />
e drinques especiais. Saiba<br />
mais em: http://www.ypiocafogosanto.com.br/<br />
• Jungle Gin: nascido e criado<br />
nas montanhas de Minas<br />
Gerais, combina botânicos<br />
altamente selecionados às<br />
águas cristalinas de nascentes<br />
intocadas, nos tradicionais<br />
alambiques de cobre<br />
da região. É produzido em<br />
pequenos lotes, cada garrafa<br />
é engarrafada e numerada<br />
pelas mãos de seus criadores.<br />
Informações completas:<br />
https://www.junglegin.<br />
com.br .<br />
• Heats <strong>Brazil</strong>, versão Ouro.<br />
acompanhe a página da<br />
empresa no Facebook: https://www.facebook.com/<br />
heatsbrazil<br />
131
Gran Première<br />
Around the beer<br />
world<br />
As premiações para as cervejeiras brasileiras na Argentina, Alemanha, Austrália e<br />
também no Reino Unido<br />
World Beer Awards 2017<br />
Recém-divulgado no final de setembro,<br />
o World Beers Awards teve uma<br />
excepcional participação de empresas<br />
brasileiras. O evento, que tem estapas<br />
nacionais e cuja final foi realizada<br />
em Londres nesse ano, é considerado<br />
uma das principais competições<br />
internacionais no segmento. Confira<br />
a seguir a lista de empresas brasileiras<br />
premiadas (informações obtdas<br />
diretamente no site http://www.<br />
worldbeerawards.com/ ). Importante:<br />
como sabemos a importância não<br />
só de conhecer a lista de premiadas,<br />
mas saber detalhes de quem são e os<br />
seus diferenciais, na próxima <strong>edição</strong><br />
traremos entrevistas exclusivas com<br />
os destaques.<br />
Dark Beer - Barley Wine<br />
Vendedora do país: Backer, com a<br />
Cabral<br />
Medalha de Ouro: SUD, com Barleywine<br />
English Barleywine<br />
Medalha de Prata: Baden Baden, com<br />
a Red Ale<br />
Dark Beer - Belgian Style Dubbe<br />
vencedora do país: Wäls, com a Dubbe<br />
Dark Bier - Belgian Style Strong<br />
Medalha de Prata: Wäls, com a Quadruppel<br />
Dark Bier - Black IPA<br />
Vencedora do país: Backer, com a Las<br />
mafiosas Corleone<br />
Medalha de Prata: Cerveja Daoravida,<br />
com a [78]<br />
Dark Bier - English Brown Ale<br />
Medalha de Ouro: Votus, com a 004<br />
Dark Bier - Strong<br />
Vencedora do país: Bohemia, com a<br />
Wee Heavy<br />
Flavoured - Chocolate & Coffee<br />
Vencedora do país: Dama Bier, com a Fellas<br />
Medalha de Ouro: Colorado, com a<br />
Demoiselle<br />
Medalha de Prata: Baden Baden, com<br />
a Kaffee<br />
Flavoured - Fruit & Vegetable<br />
Vencedora do país: Lohn Bier, com a<br />
Catharina Sour Uva<br />
Medalha de Ouro: Capapreta, com a<br />
Porter Berry Raspberry Porter<br />
Medalha de Prata: Colorado, com a<br />
Nassau<br />
132
Gran Première<br />
Medalha de Bronze: Dádiva, com a<br />
Pink Lemonade Berliner Weisse<br />
Herb & Spice - Herb & Spice<br />
Vencedora do país: Lohn Bier, com a<br />
Carvoeira<br />
Medalha de Prata: Cevada Pura, com<br />
a Belgian Tripel<br />
Flavoured - Honey & Maple<br />
Medalha de Ouro: Colorado, para a<br />
Appia<br />
Flavoured - Smoke<br />
Vencedora do país: Königs Bier, com<br />
a Rauchbier<br />
Flavoured - Wood Aged<br />
Vencedora do país: Baden Baden,<br />
com a Stout Wood Aged<br />
Vencedora do país: Backer (Três Lobos),<br />
com a Bravo<br />
Medalha de Ouro: Dama Bier, para<br />
Reserva 6<br />
Medalha de Ouro: Cevada Pura, com<br />
a Wooden Rocket<br />
Medalha de Prata: Baden Baden, com<br />
a IPA Wood Aged<br />
Medalha de Prata: Colorado, com a<br />
Ithaca Wood Aged<br />
Medalha de Bronze: Colorado, com a<br />
Guanabara Wood Aged<br />
Lager - Alcohol-Free<br />
Vencedora do país: Schin, com a Zero<br />
Alcool<br />
Lager - Amber / Vienna<br />
Vencedora do país: Bohemia, com a<br />
Imperial<br />
Medalha de Ouro: Bierland, com a<br />
Vienna<br />
Medalha de Prata: Lohn Bier, com a<br />
Viena<br />
Medalha de Bronze: Hausen Bier,<br />
com a Vienna<br />
Lager - Bock<br />
Vencedora do país: Hausen Bier Bock<br />
Medalha de Ouro: Baden Baden Bock<br />
Lager - Czech Style Pale<br />
Vencedora do país: Búzios, com a Armação<br />
Medalha de Ouro: Wäls, com a Bohemian<br />
Pilsner<br />
Lager - Dark<br />
Vencedora do país: Hausen Bier<br />
Dunkel<br />
Medalha de Ouro: Buzios Manguinhos<br />
Lager - German Style Pale<br />
Vencedora do país: Hausen Bier Pilsen<br />
Medalha de Ouro: Cevada Pura German<br />
Pilsen<br />
Medalha de Prata: Eisenbahn Pilsen<br />
Medalha de Prata: Cevada Pura Lemondrop<br />
Lager - Strong<br />
Vencedora do país Votus: 003<br />
Pale Beer - Altbier<br />
Vencedora do país Krug Bier: Skank<br />
Medalha de Ouro: Eisenbahn Altbier<br />
Pale Beer - Amber<br />
Vencedora do País Cevada Pura Irish<br />
Red ALE<br />
Medalha de ouro: Leuven Red Ale<br />
Pale Beer - Barley Wine<br />
Medalha de Bronze: Lohn Bier Barley<br />
Wine<br />
Pale Beer - Belgium Style Ale<br />
Vencedora do país: Sunset Brew, com<br />
a Sunset Saison<br />
Pale Beer - Belgium Style Blonde<br />
Vencedora do país: Bierland, com a<br />
Belgian Blond Ale<br />
Medalha de Prata: AlphaBier, com a<br />
Belgian Blond Ale<br />
Pale Beer - Belgium Style Strong<br />
Vencedora do país: Lohn Bier, com a<br />
Quadruppel<br />
Pale Beer - Belgium Style Tripel<br />
Vencedora do país: Wäls, com a Trippel<br />
Pale Beer - Biére De Garde / Saison<br />
Vencedora do país: Canudos Belgian<br />
Saison<br />
Pale Beer - Bitter Over 5%<br />
Vencedora do país: Capapreta, com a<br />
English Pale Ale Extra Special Bitter<br />
Pale Beer - Cream Ales<br />
Vencedora do país: Colorado Murica<br />
Pale Beer - Golden<br />
Vencedora do País: Cervejaria O Motim,<br />
com a Hell de Janeiro Hoppy Lager<br />
Pale Beer - Imperial / Douple IPA<br />
Vencedora do país: Wäls, com a Niobium<br />
Medalha de Ouo: Leuven, com a IPA<br />
Dragon<br />
Pale Beer - Kölsch<br />
Vencedora do país: Eisenbahn: Kölsch<br />
Pale Beer - Pale Ale<br />
Vencedora do país: Ekäut, com a APA<br />
1817<br />
Medalha de Ouro: Wäls Verano<br />
Medalha de Prata: Lohn Bier Pale Ale<br />
Medalha de Bronze: Bohemia 838<br />
Pale Ale<br />
Medalha de Bronze: Colorado Frangó<br />
Pale Beer - Session IPA<br />
Vencedora do país: Colorado Eugênia<br />
Medalha de Ouro: Cevada Pura Session<br />
Tropical IPA<br />
Medalha de Prara: Wäls Session Citra<br />
Speciality - Experimental<br />
Vencedora do país: Maniacs Nitro IPA<br />
Medalha de Ouro: Dádiva 3 Wild<br />
Strong Golden Ale<br />
Medalha de Prata: Lohn Bier Trippel<br />
Speciality - Gluten Free<br />
Vencedora do país: Krug Bier Submissão<br />
133
Speciality - Rye<br />
Vencedora do país: Dama Bier Tupi<br />
Speciality - Flavoured Stout / Porter<br />
Vencedora do país: Ekäut: Coffee<br />
Stout<br />
Medalha de Ouro: Sunset Brew, com<br />
a Sunset Russian Imperial Stout<br />
Speciality - Imperial Stout<br />
Vencedora do país: Colorado, com a<br />
Ithaca<br />
Medalha de Ouro: Bierland Imperial<br />
Stout<br />
Medalha de Prata: Bohemia Stout<br />
Speciality - Stout<br />
Vencedora do país: O Motim, com a<br />
Dubhlinn Irish Dry Stout<br />
Medalha de Ouro: Monka Brewing,<br />
com a Monkey Business Export Stout<br />
Medalha de Prata, com a Brotas Dry Stout<br />
Speciality - Sweet / Milk / Oatmeal<br />
Stout<br />
Vencedora do país: Cevada Pura Oatmeal<br />
Stout<br />
Wheat Beer - Bavarian Hefeweiss<br />
Vencedora do país: Baden Baden<br />
Weiss<br />
Medalha de Ouro: Eisenbahn Weizenbier<br />
Medalha de Prata: Bohemia 14 Weiss<br />
Medalha de Bronze: Hausen Bier Weiss<br />
Medalha de Bronze: Königs Bier Weizen<br />
Wheat Beer - Belgium Style Witbier<br />
Vencedora do país: Búzios, com a Brigitte<br />
Medalha de Ouro: Leuven Witbier<br />
Medalha de Prata: Baden Baden Witbier<br />
Wheat Beer - Strong<br />
Vencedora do país: Eisenbahn Weizenbock<br />
South Beer Cup<br />
Em sua sétima <strong>edição</strong> e conhecido<br />
como a “Copa Libertadores” da Cerveja,<br />
o South Beer Cup foi realizado<br />
no final do primeiro semestre, em em<br />
Mar del Plata, na Argentina. Das 81<br />
medalhas distribuídas, o Brasil faturou<br />
nada menos do que 43!<br />
Em 2017 o concurso recebeu mais de<br />
1.400 amostras de cerveja de toda a<br />
América do Sul, que foram avaliadas<br />
por um time de jurados de renome internacional.<br />
Entre as brasileiras, destaque especial<br />
para a Lohn Bier, que foi considerada a<br />
“Melhor Cervejaria da América do Sul”<br />
pelo número de premiações recebidas.<br />
Na próxima <strong>edição</strong> aproveitaremos<br />
o ensejo do Mondial de La Bière, no<br />
RJ, agora em outubro, para trazer entrevistas<br />
especiais e videoentrevistas<br />
com as cervejarias premiadas nestes<br />
três últimos concursos. Veja a seguir<br />
a lista de brasileiras condecoradas no<br />
South Beer Cup 2017:<br />
Categoria Alternative Fermentables<br />
Medalha de Ouro para a Colorado Appia<br />
Categoria American Ale<br />
Medalha de Prata para Formosa Meretriz<br />
Categoria American India Pale Ale<br />
Medalha de Prata para a Avós, com a<br />
Vó Maria a Baixinha Porreta<br />
Medalha de Bronze para a Ekäut IPA<br />
Categoria American Red Ale<br />
Medalha de Bronze para a Heilige<br />
Double Red Ale<br />
Categoria Belgian/French Ale<br />
Medalha de Prata: Motim Canudos<br />
Categoria Belgian Pale/Blonde Ale<br />
Medalha de Ouro: Gram Bier Pecado<br />
Medalha de Prata: Bierland Belgian<br />
Blond Ale<br />
Medalha de Bronze: Three Monkeys<br />
Categoria Belgian Strong Ale<br />
Medalha de Ouro: Lohn Quadruppel<br />
Medalha de Prata: Wäls Dubbel<br />
Medalha de Bronze: Wäls Trippel<br />
Categoria Bock and Dark Lager<br />
Medalha de Prata: Brotas Schwarzbier<br />
Medalha de Bronze: Coruja Strix<br />
Categoria Brown/Black Ale<br />
Medalha de Prata: Roleta Russa<br />
Categoria Coffee/Chocolate Beer<br />
Medalha de Ouro: Von Borstel Kaffee Bier<br />
Medalha de Bronze: Noi Cioccolato<br />
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Categoria European Amber Lager<br />
Medalha de Ouro: Formosa <strong>Premium</strong><br />
Lager<br />
Medalha de Prata: Königs Bier Rauchbier<br />
Categoria Fruit Beer<br />
Medalha de Bronze: Königs Sour Mossa<br />
Categoria German Wheat<br />
Medalha de Prata: Dama Bier Weiss<br />
Medalha deBronze: Bierland Weizen<br />
Categoria India Pale Ale<br />
Medalha de Prata: Nói Amara Imperial<br />
IPA<br />
Categoria Irish Ale<br />
Medalha de Prata: Kairós Baleeira<br />
Categoria Light Lager<br />
Medalha de Prata: Cervejaria Santa<br />
Catarina, com a Saint Bier Pilsen<br />
Medalha de Bronze: Cervejaria Avós,<br />
com a Vó Maria e seu Lado Zen<br />
Categoria Light Hybrid Beer<br />
Medalha de Ouro: Mafiosa A Noiva<br />
American Wheat<br />
Medalha de Prata: Redcor Ryequeoparta<br />
Medalha de Bronze:Patrona Game<br />
Over Rye IPA<br />
Categoria Other German Wheat/<br />
Rye Beer<br />
Medalha de Prata: Walfänger<br />
Categoria Pilsner<br />
Medalha de Ouro para a Motim Hell<br />
de Janeiro<br />
Medalha de Prata para a Brüder Pilsen<br />
Medalha de Bronze para a Avós Pilsner<br />
Categoria Porter<br />
Medalha de Ouro: Tupiniquim Monjolo<br />
Imperial Porter<br />
Categoria Session India Pale Ale<br />
Medalha de Bronze: Bragantina<br />
Categoria Smoke/Wood-Aged Beer<br />
Medalha de Ouro: Backer Bravo<br />
Medalha de Prata: Wals Quadruppel<br />
Barrel Aged Bourbon<br />
Categoria Sour Ale<br />
Medalha de Prata: Dama Maresia<br />
Categoria Spice/Herb/Vegetale Beer<br />
Medalha de Prata: Lohn Carvoeira<br />
Categoria Stout<br />
Medalha de Ouro: SÜD Oatmeal<br />
Medalha de Prata: Saint Bier<br />
Categoria Witbier<br />
Medalha de Bronze: SÜD<br />
Australian International<br />
Beer Awards<br />
Excelentes rótulos brasileiros também<br />
foram destaque em mais um<br />
concurso internacional, com resultado<br />
divulgado o finalzinho de maio: o<br />
Australian International Beer Awards,<br />
que ocorreu em Melbourne. Foram<br />
mais de 2 mil cervejas inscritas<br />
de 358 cervejarias e 36 países representados.<br />
Doze cervejarias brasileiras conquistaram<br />
33 medalhas. Confira a seguir<br />
a lista de premiadas:<br />
Medalhas de Prata<br />
- Bamberg, de Votorantim, SP: rótulos<br />
Camila Camila e Rauchbier;<br />
– Blauer Berg, de Timbó, SC: rótulo<br />
Headspace.<br />
– Cerveja Blumenau, de Blumenau,<br />
SC: cerveja 1850 Barley Wine<br />
– Itajahy, de Itajaí, SC: cerveja Octoporter<br />
Robust Porter<br />
– Redcor Cervejas, de Maringá, PR:<br />
rótulo Pumpkinstein<br />
Medalhas de Bronze<br />
• Backer, de Belo Horizonte, MG: cervejas<br />
Backer Cabral, Las Mafiosas<br />
Corleone, Bravo e Reserva do Proprietário<br />
• Baden Baden, de Campos do Jordão,<br />
SP: rótulos Cristal, 1999, e Stout<br />
Wood Aged – Wood Aged<br />
• Bamberg, de Votorantim, SP: cerveja<br />
Altbier, e Sepultura Ale<br />
• Bohemia, do Rio de Janeiro, RJ: rótulo<br />
Aura Lager<br />
• Cervejaria Búzios, de Búzios, RJ:<br />
cerveja Brigitte.<br />
• Cerveja Blumenau, de Blumenau,<br />
SC: cerveja Frida Blond Ale Blonde<br />
• Cervejaria Colorado, Ribeirão Preto,<br />
SP: Colorado Eugênia, Colorado Guanabara<br />
Wood Aged, Colorado Ithaca e<br />
Colorado Nassau<br />
• DeBron Bier, de Jaboatão dos Guararapes:<br />
rótulos DeBron Bangüê Amburana<br />
Aged, DeBron Bangüê Barrel<br />
Aged, DeBron Bangüê Cachaça Oak<br />
Aged, DeBron Imperial Stout Cacahuatl,<br />
e DeBron Weizen<br />
• Itajahy, Itajaí, SC: cerveja Maré<br />
Gose<br />
• Cervejaria Redcor, Maringá, PR: rótulo<br />
Ryequeoparta<br />
• Cervejaria Wäls, de Belo Horizonte,<br />
MG: Wäls Barrel Wheat, Wäls Dubbel,<br />
Wäls Fruit Vintage, e Wäls Quadruppel<br />
Barrel Aged Bourbon<br />
European Beer Star<br />
Também figurando como um dos<br />
principais concursos cervejeiros do<br />
mundo, o European Beer Star, da<br />
Alemanha, divulgou em setembro a<br />
premiação dada às cervejarias brasileiras.<br />
Confira a seguir. Detalhes das<br />
cervejarias estarão presentes em entrevistas<br />
também na próxima ediçao.<br />
Medalhas de Ouro<br />
- Baden Baden Bock<br />
- Dama Pilsen<br />
- Eisenbahn Weizenbock<br />
Medalhas de Prata<br />
- Baden Baden Celebration Inverno<br />
- Brotas Schwarzbier<br />
Medalhas de Bronze<br />
- Bamberg Rauchbier<br />
- Bamberg Schwarzbier<br />
- Bierland Russian Imperial Stout<br />
- Lohn Bier Carvoeira<br />
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