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DEZEMBRO 2018

Edição nº 248

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10<br />

LUSITANO de Zurique<br />

Comunidades<br />

Breves da Emigração<br />

Orçamento do Estado<br />

para 2019, prevê<br />

medidas fiscais para<br />

emigrantes que regressem<br />

a Portugal.<br />

Esta de que "são cada vez mais os portugueses que querem<br />

regressar à sua terra" disse convencido José Luís Carneiro<br />

O governante acrescentou que 60% dos portugueses que<br />

saíram do país “voltaram em períodos inferiores a um ano” e<br />

defendeu que “são cada vez mais os portugueses que querem<br />

regressar à sua terra de origem”.<br />

Para acautelar o regresso dos emigrantes, o Governo tem<br />

vindo a adoptar medidas, como a criação de gabinetes de<br />

apoio ao emigrante, o ensino do português à distância, o registo<br />

do viajante para dar protecção consular aos cidadãos<br />

que estão em mobilidade e a modernização dos serviços<br />

consulares, preparando-os para sociedade da digitalização.<br />

Portugueses emigram<br />

menos, do que nos<br />

anos da troika<br />

Segundo o documento publicado pelo Instituto Nacional de Estatística,<br />

o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas<br />

disse sentir-se satisfeito e espera que a tendência de redução<br />

de saídas de portugueses para o estrangeiro se aprofunde este<br />

ano.<br />

"Espero que a tendência de redução de saídas de cidadãos portugueses<br />

do país se aprofunde em <strong>2018</strong> à semelhança do que<br />

tem sucedido nos últimos dois anos", disse José Luís Carneiro à<br />

agência Lusa.<br />

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), em<br />

2016, registaram-se 97 mil saídas de emigrantes (o Observatório<br />

da Emigração fala em cem mil) e 81 mil em 2017.<br />

Baseando-se nas estatísticas, o secretário de Estado das Comunidades<br />

Portuguesas disse que, durante os anos de 2011 a<br />

2015, emigraram cerca de 586 mil portugueses, dos quais 239<br />

mil são considerados emigrantes permanentes.<br />

José Luís Carneiro precisou que, dos 586 mil, 350 mil mantêm<br />

idas e vindas constantes ao país em períodos inferiores a um ano<br />

e correspondem a um novo perfil migratório, o de cidadãos em<br />

constante mobilidade, sendo considerados emigrantes temporários.<br />

Para a estatística, não são contabilizados os estudantes,<br />

nem cidadãos que viajem a turismo ou por questões de saúde.<br />

Os portugueses "Já não emigram só para regressar quando alcançam<br />

a reforma, no fim de uma vida de trabalho, mas vão à<br />

procura de oportunidades de trabalho e experiências de vida em<br />

períodos curtos", explicou.

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