*Março/2019 - Revista Industrial 205
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SECAGEM<br />
SECAGEM DE<br />
MADEIRA<br />
Fotos: divulgação<br />
PARA BRASILEIROS<br />
O PAÍS TEM PROFISSIONAIS COM CONHECIMENTO DE NÍVEL MUNDIAL E<br />
TECNOLOGIA TÃO COMPETITIVA QUANTO ÀS ESTRANGEIRAS<br />
C<br />
om a chegada de novas tecnologias e a evolução<br />
de inúmeros setores dentro da indústria<br />
florestal e madeireira, várias técnicas e novas<br />
ferramentas ganharam espaço no chão de fábrica<br />
de diversas empresas brasileiras. Na atividade<br />
de secagem de madeira não foi diferente. Mas apesar<br />
de contar com grandes players e profissionais capacitados<br />
para a execução da secagem, no Brasil ainda há preconceito<br />
do consumidor com as empresas nacionais.<br />
“Temos hoje dois grandes desafios: convencer nossos<br />
fabricantes de estufas a nível nacional que temos que ter<br />
equipamentos competitivos com os importados, eliminando<br />
esse conceito de que o mais barato é o melhor, e<br />
também mostrar para os nossos empresários que, com<br />
mais investimento em tecnologia, os custos baixam, aumentando<br />
qualidade e a produtividade”, afirma Juan Costa<br />
Paoli, diretor da CPM Suporte, companhia especialista na<br />
secagem de madeiras.<br />
que ideias e processos são constantemente renovados. “A<br />
única coisa constante são as mudanças”, completa.<br />
Um dos pontos cruciais da secagem de madeira é o<br />
menor tempo de ciclo, com a preocupação de produzir a<br />
melhor qualidade da madeira possível. Quando o assunto<br />
é umidade, as empresas devem se preocupar com as normas<br />
internacionais de gestão. “Para móveis de madeira, a<br />
umidade deve atingir cerca de 16% de (6% a 8%), 68% de<br />
(8% a 10%), e 16% de (10% a 12%). Alcançar e manter esses<br />
níveis é extremamente difícil”, relata Juan.<br />
SERVIÇOS<br />
Trabalhando desde 2007 no Brasil, a CPM se tornou<br />
uma das maiores referências de secagem de madeira no<br />
país, sendo reconhecida por consumidores e especialistas<br />
da área florestal. “Temos praticamente uma assessoria fechada<br />
com a CPM, em que eles nos dão suporte para nos-<br />
PROFISSIONALIZAÇÃO<br />
O novo cenário, proporcionado pela chegada de empresas<br />
estrangeiras compradoras de móveis, fez com que<br />
a atividade da secagem fosse profissionalizada no Brasil, a<br />
partir de exigências rigorosas e extensas auditorias.<br />
“Isso obrigou o setor a ter cada dia maiores controles e,<br />
com isto, o tradicional Controlador de Secagem teve que<br />
amadurecer, e se tornou um Gerenciador da Secagem, gerenciando<br />
caldeiras, válvulas, ventiladores e, obviamente,<br />
cuidando de parâmetros importantes de qualidade como<br />
trincas, micro-trincas e tensões”, afirma Paoli, que acrescenta<br />
que o trabalho com secagem exige evolução diária e<br />
64 referenciaindustrial.com.br MARÇO <strong>2019</strong>