*Maio / 2019 - Referência Florestal 207
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
NÃO ERRE O ALVO<br />
Na fase que antecede o plantio (pré-plantio), é comum realizar<br />
o controle sistemático, aplicando-se doses de iscas formicidas<br />
granuladas (a granel ou micro-porta-iscas) em locais equidistantes,<br />
de maneira a cobrir toda a área a ser plantada. Após essa aplicação<br />
é necessário aguardar um período mínimo de 7 a 15 dias para<br />
realizar o preparo de solo e/ou plantio. Esse período muitas vezes<br />
não é respeitado, e é necessário para que as formigas carreguem<br />
as iscas e o controle seja eficiente.<br />
Outra prática comum é a aplicação de iscas de maneira sistemática<br />
após o plantio. Se mesmo após o controle de formigas<br />
na fase pré-plantio ainda houver a presença de formigas cortadeiras,<br />
as mudas atacadas indicarão onde estão as colônias de<br />
formigas, caso não seja possível localizar os seus ninhos. Assim,<br />
a aplicação de iscas após o plantio deve ser realizada de maneira<br />
localizada, apenas nos locais onde for encontrado os ninhos ou<br />
plantas atacadas.<br />
Para o controle de quenquéns que fazem ninhos de monte<br />
de ciscos, uma única dose de iscas de 5 a 8 gramas é suficiente<br />
para o seu controle, pois o ninho possui apenas uma câmara.<br />
Mas já observamos produtores aplicando várias doses no mesmo<br />
ninho, só por prevenção ou por garantia de que o controle será<br />
mesmo eficiente.<br />
Outra situação comumente observada é a abertura de<br />
micro-porta-isca no controle localizado. O micro-porta-isca foi<br />
idealizado para proteger a isca granulada da chuva e umidade e<br />
é cortado pelas próprias formigas para o carregamento das iscas.<br />
No entanto, o produtor na tentativa de facilitar o carregamento<br />
das iscas pelas formigas acaba abrindo a embalagem, desconsiderando<br />
a tecnologia envolvida no produto.<br />
DON’T MISS THE TARGET<br />
In the stage before planting (pre-planting preparation), it is<br />
common to perform systematic control, applying doses of granular<br />
ant baits (in bulk or micro-baits) at equidistant locations<br />
to cover the entire area to be planted. After this application,<br />
a minimum of 7 to 15 days is required before performing soil<br />
preparation and planting. Many times, this waiting period is not<br />
respected, but it is necessary so that the ants carry the bait and<br />
the control is efficient.<br />
Another common practice is the use of ant baits in a systematic<br />
way after planting. If even after the ant control in the<br />
pre-planting phase there is still the presence of leaf-cutting ants<br />
and it is not possible to locate their nests, the seedlings attacked<br />
will indicate the location of the ant colonies. Thus, the application<br />
of bait after planting should be carried out in a localized manner,<br />
just where nests or attacked plants are found.<br />
For the control of quenquéns, whose nests are dirt hills, a<br />
single 5 to 8-gram dose of ant bait is enough for control, because<br />
the nest has only one chamber. However, we are seeing producers<br />
applying multiple doses to the same nest, just for prevention or<br />
for assurance that the control will be even more efficient.<br />
Another situation commonly observed is the cutting open of<br />
micro-bait capsule used in the local control. The micro-bait was<br />
designed to protect the bait granules from rain and moisture and<br />
is cut open by the ants to get the bait and carry it back to the nest.<br />
However, the producer in an attempt to facilitate the carrying of<br />
the bait by the ants ends up cutting open the package, regardless<br />
of the technology involved in the product.<br />
aos protocolos de aplicação das iscas formicidas, o que vai de<br />
encontro às necessidades específicas de cada área infestada, aprimorando<br />
procedimentos, melhorando resultados e eliminando<br />
desperdícios. E com isso chegamos a três pilares essenciais desse<br />
tipo de gestão operacional: alto grau de conhecimento, precisão<br />
e personalização das soluções.<br />
MUITAS VEZES, O EXECUTIVO DA REFLORESTADORA FICA<br />
COM RECEIO DE INVESTIR EM MUDANÇAS, EM INOVAÇÕES.<br />
QUE MENSAGEM PODE PASSAR SOBRE ISSO?<br />
O objetivo estratégico dessa proposta de gestão operacional<br />
é meritório em si: promover melhorias operacionais de controle<br />
ponto a ponto, desenvolvendo soluções sob medida por unidade<br />
de área, para superar déficits de eficiência existentes na reflorestadora.<br />
Isso, por si só, já tem um enorme valor para a empresa,<br />
pois é uma melhoria estrutural e cultural que fica. Também há<br />
retorno imediato, pois reduz custos operacionais de uma atividade<br />
que representa em média o maior dispêndio de proteção<br />
fitossanitária. Sem contar que é uma atividade de complexidade<br />
crescente, em razão da própria evolução do setor, e cada vez mais<br />
requer dedicação, muita informação, especialização e dinamismo<br />
de gestão.<br />
OFTEN, REFORESTING COMPANY EXECUTIVES ARE<br />
AFRAID OF INVESTING IN CHANGES AND INNOVATIONS.<br />
WHAT IS YOUR MESSAGE TO THEM?<br />
The strategic objective of this proposal for operating management<br />
has merit in itself: promoting operating improvements of<br />
point-to-point control, developing customized solutions per unit<br />
area, and overcoming deficits in existing efficiencies in reforesting<br />
companies. That, in itself, already has a tremendous value to the<br />
company, since it is a structural and cultural improvement.<br />
There is also an immediate return by reducing the operating<br />
costs of an activity that represents, on average, the largest expenditure<br />
in phytosanitary protection. Not to mention that it is<br />
an activity of increasing complexity, due to the evolution of the<br />
Sector, and increasingly requires dedication, much information,<br />
expertise, and dynamism.<br />
Maio <strong>2019</strong><br />
41