RCIA - ED. 154 - MAIO 2018

COMÉRCIO EXTERIOR
De quem compramos
Dos US$ 301,5 exportados
por Araraquara no primeiro
trimestre, pelo menos
US$ 212 milhões estão
vinculados basicamente ao
suco concentrado de laranja
produzido pela Cutrale
que continua dominando o
mercado mundial.
Em 2017, no período de janeiro
a março, Araraquara exportou em
sumos de frutas (suco concentrado
de laranja), US$ 109.851.971; nos
três primeiros meses de 2018 foram
pouco mais de US$ 212 milhões,
uma elevação que faz o município
comemorar pois o resultado desta
exportação além de promover divisas,
também coloca o nosso agronegócio
em posição de destaque no cenário
paulista e nacional.
Na lista dos produtos exportados
para outros países, aparecem óleos
essenciais (US$ 65 milhões) e os
materiais vegetais acompanhados
de desperdícios vegetais (US$ 8,5 milhões).
Só em quarto lugar é que vem
o açúcar de cana com pouco mais de
US$ 5 milhões. Neste item exportador,
além da cana consta o açúcar
produzido através da beterraba, porém
somando-se cana e beterraba,
o açúcar enviado ao exterior atinge
quase 17 milhões de quilos.
A exportação de meias-calças
e meias de qualquer espécie
voltou a tomar fôlego: US$ 74
mil em 2017 e US$ 178 mil em
2018 (três primeiros meses)
Para quem vendemos
Araraquara importou em três meses
pouco mais de 425 mil quilos de peixes
Curioso é que enquanto Araraquara
exportou açúcar, forçosamente
teve que importar nestes três meses
cerca de aproximadamente 6 milhões
de litros de álcool etílico não desnaturado,
pagando por isso cerca de US$
3,6 milhões. Foi o que mais importamos.
Em segundo lugar entre os produtos
importados estão os filés e outros
pedaços de peixes; para cá vieram,
segundo a Secretaria de Comércio
Exterior, pelo menos 500 mil quilos
por um custo que ultrapassa U$ 2
milhões de doláres. Se
compararmos os três
meses deste ano com o
O setor de confecções em
Araraquara importou US$
754.457 em máquinas de
fazer malhas e de costura
no primeiro trimestre
deste ano. O mercado
acreditou na recuperação
da economia
mesmo período de 2017, vamos ver
que a importação teve violenta queda.
No ano passado importamos três
milhões de quilos e por eles pagamos
cerca de US$ 9 milhões.
O PEIXE VEM DA CHINA
O principal peixe importado da
China é uma espécie pescada na
costa americana, conhecida como
Polaca do Alasca, que se assemelha
ao filé de merluza e vem roubando o
mercado do peixe argentino, que era
o que mais se importava. E a China é
o segundo país de que mais importamos:
U$ 6 milhões em 2017 e apenas
US$ 2 milhões este ano, estando o
Polaca do Alasca entre o peixe preferido,
seguido do Salmão. Os números
revelam que os peixes chineses estão
entrando a rodo no mercado brasileiro
porque não pagam imposto. Os supermercados
mandam para a China
o layout da embalagem e o peixe já
chega pronto para ser vendido.
Entre os itens de importação está
inclusa a chegada de teares para a
fabricação de malhas, além de máquinas
de costura, investimentos da
ordem de 800 mil doláres. Dobrou-se
por outro lado a exportação de meiascalças,
meias de qualquer espécie e
artefatos semelhantes, produtos originalmente
da Lupo na comparação
dos três primeiros meses: em 2018
exportamos US$ 178 mil e em 2017
US$ 74 mil doláres. Ampliamos também
a exportação de soutiens, cintas,
espartilhos, suspensórios, ligas e artefatos
semelhantes: de 37 mil (2017)
para 83 mil doláres (2018).
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