RCIA - ED. 154 - MAIO 2018

NOTÍCIAS
CANAS L
EDIÇÃO
MAIO | 2018
Canasol defende pulverização aérea
e diz que prática é segura e necessária
A Canasol e o Sindicato Rural de
Araraquara divulgaram recentemente,
nota conjunta em apoio à aplicação
aérea de defensivos agrícolas em canaviais.
No documento encaminhado
à imprensa, as entidades se mostram
contrárias à implantação de projeto
de lei municipal que proíbe tal prática,
afirmando que essa iniciativa é
inoportuna, demagógica, desprovida
de fundamentação técnica e fática,
que fere a hierarquia das leis e, ao
invés de lançar luz, espalha o obscurantismo
à população sob um alegado
“princípio de precaução”, baseado em
frágeis argumentações e fatos.
“A cana-de-açúcar é uma das principais
atividades agrícolas para o município
de Araraquara, movimentando
a economia e o comércio regional, gerando
empregos de qualidade e renda”,
destaca Luís Henrique Scabello
de Oliveira – presidente da Canasol. A
cultura canavieira se configura como
um importante meio de subsistência
para inúmeros produtores e trabalhadores
rurais, produzindo energia
limpa, como o etanol biocombustível
e energia gerada da biomassa do bagaço
da cana, conservando o meio
ambiente, respeitando o Protocolo
Ambiental instituído há cerca de uma
década entre as Secretarias de Meio
Ambiente e de Agricultura do Estado
de São Paulo.
AVIAÇÃO AGRÍCOLA É
SEGURA, DIZ O DIRIGENTE
Desde o início das discussões
sobre o projeto de lei de autoria do
Vereador Edio Lopes, a Canasol e o
Sindicato Rural de Araraquara vêm
se manifestando contrários à proibição
da aplicação aérea no município
de Araraquara. Para Luís Henrique, a
utilização de aviação agrícola é uma
prática necessária, muitas vezes insubstituível
para algumas culturas
agrícolas como a cana, citros e grãos,
seja por sua rapidez e economicidade,
seja pela precisão e segurança
oferecidas durante a aplicação de defensivos
agrícolas. Ainda de acordo
com o presidente da Canasol, essa
prática agrícola é autorizada e regulamentada
por legislação federal e
fiscalizada pelos órgãos competentes.
“Nossa legislação é uma das mais rigorosas
do Mundo no tocante ao registro
e uso de defensivos agrícolas,
tornando o emprego dessa atividade,
respeitada a legislação e as normas
competentes, numa prática segura
para os humanos, para a fauna e flora
silvestre” – afirmou Luís Henrique.
NÃO HÁ COMPROVAÇÃO
CIENTÍFICA COM MORTE
DE ABELHAS
Até o momento não existe comprovação
cientifica definitiva de que
a aplicação aérea nos canaviais se
utilizada corretamente, esteja ligada
à redução de populações de abelhas
e de outras espécies animais ou vegetais,
bem como ao ser humano.
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