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RCIA - ED. 154 - MAIO 2018

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VELHOS TEMPOS, BELOS DIAS<br />

500 milhas de Interlagos em 1973: um ano<br />

na vida de um jovem é uma eternidade<br />

Pinho (José Manoel do Amaral Sampaio), Zezzo Ponticelli e Celso (Baiano Faito) Martinez na Yamaha TR3<br />

,<br />

Tudo muda, tudo se<br />

transforma; tudo começa<br />

a se realizar rapidamente.<br />

De maio de 1972 quando<br />

através de Paulo<br />

,<br />

Pecin<br />

cheguei a Interlagos, para<br />

maio de 1973, meu mundo<br />

já era outro.<br />

Benê<br />

De motociclista principiante no<br />

guidão da italiana Ital Jet 1964, para<br />

uma Zundapp alemã, nova, cilindro<br />

e cabeçote de alumínio, 5 marchas,<br />

foi um segundo. Com ela, mais veloz,<br />

com aerodinâmica moderna, mudei<br />

de patamar. Minhas companhias já<br />

ficaram outras e assim fui aproximando<br />

cada vez mais do Moto Clube<br />

Araraquara e seu estafe. Fim de semana<br />

direto para a Fonte Luminosa<br />

e a convivência com Baiano, Diogo<br />

e Zé, da família Faito, Evaldo Salerno,<br />

Penha, Adolpho Tedeschi, Neto,<br />

Manolo, Adolpho Segnini, Dario Pires,<br />

Pinho, Zé Antonio Pecin, Jair Galeane,<br />

Roldão Junior, Negão, Silvinho Nigro<br />

e Antonio Carlos Selvino, foram me<br />

dando experiência e cada vez mais<br />

a busca de limites da velocidade a<br />

serem ultrapassados. Essa convivência<br />

me proporcionou chegar para<br />

a corrida de 1973, já diferente. Em<br />

seu carro, um JK verde que chamávamos<br />

de Alfa Romeo, Penha levou,<br />

no banco da frente, Salerno e Dinho<br />

Dall’Acqua. No banco traseiro fomos<br />

eu, Pinho e Baiano Faito. Os três da<br />

frente, experimentadíssimos, Penha<br />

e Salerno pilotos consagrados, Dinho<br />

DallAcqua na chefia<br />

da logística, já se tornara<br />

fiel escudeiro. No banco<br />

de trás, Baiano mesclava<br />

lapsos de grande piloto<br />

e preparador, eu e Pinho<br />

em busca das descobertas<br />

de nossos sonhos.<br />

Equipe de<br />

Araraquara:<br />

Penha, Rogério,<br />

Edivilmo, Benê,<br />

Salerno e Pinho<br />

Texto: Benedito<br />

Salvador Carlos,<br />

o Benê, com a<br />

colaboração de<br />

Pedro Scabello<br />

Para pilotar a Yamaha TD 2B 250cc,<br />

de fábrica, Salerno e Edivilmo, então<br />

radicado em Capivari. Nossa missão<br />

era de compor a equipe técnica. Para<br />

mim, Baiano Faito e Pinho, isso só,<br />

era impossível.<br />

Estar ali nos boxes e ficar perto de<br />

tudo que mais ambicionávamos era<br />

o máximo. Aquele ambiente, o cheiro<br />

místico da gasolina azul com o óleo<br />

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