RCIA - ED. 154 - MAIO 2018
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MEMÓRIA<br />
Nosso<br />
adeus ao<br />
Tonhão<br />
Ex-zagueiro fez história ao<br />
lado do melhor time que<br />
a Ferroviária teve em sua<br />
história: o esquadrão de 59.<br />
Antonio Ersio Faccio, o Tonhão,<br />
um dos mais brilhantes atletas que a<br />
Ferroviária teve em toda sua história,<br />
faleceu no mês de abril, aos 85 anos,<br />
vítima de câncer no intestino. Com cerca<br />
de 1,90m, o zagueiro era conhecido<br />
pelo seu temperamento em campo; jamais<br />
foi um jogador maldoso, porém<br />
entrava forte nas bolas divididas. Natural<br />
de Ibaté, mudou-se ainda criança,<br />
ao lado dos pais e irmãos, para<br />
Araraquara.<br />
Tonhão, titular do Palmeiras em 1956<br />
Fez parte do time mais célebre da<br />
Ferroviária, jogando ao lado de Fia,<br />
Porunga e Antoninho; Dirceu, Rodrigues<br />
e Cardarelli; Faustino, Dudu,<br />
Baiano, Bazani e Beni. Com o time,<br />
em 1959, chegou em terceiro lugar<br />
no Campeonato Paulista e com isso<br />
ganhou fama para excursionar, no<br />
ano seguinte, para o exterior enfrentando<br />
equipes como Sporting Benfica<br />
e Futebol Clube do Porto.<br />
Tonhão, seis anos atrás<br />
O ex-jogador também defendeu<br />
Palmeiras, Ponte Preta, XV de Piracicaba<br />
e Barretos. Tonhão, após parar<br />
com o futebol profissional, passou a<br />
atuar como atleta em equipes amadoras,<br />
uma delas a Acco, com Laurindo<br />
Cardoso. Sempre residiu na Vila<br />
Xavier, na Avenida Doutor Leite de<br />
Morais. Foi também um importante<br />
comerciante, atuando no ramo de tintas<br />
com o Palácio das Tintas.<br />
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