RCIA - ED. 154 - MAIO 2018
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Crédito: https://gauchazh.clicrbs.com.br<br />
As exigências da biologia e as<br />
pressões da vida em sociedade têm<br />
um pendor ancestral para entrar em<br />
conflito, e uma das arenas onde esse<br />
confronto se desenrola com maior frequência<br />
e angústia, nos dias atuais, é<br />
a maternidade. O corpo pede, para o<br />
bem da mãe e do bebê, que a gravidez<br />
aconteça quando a mulher ainda é jovem,<br />
de preferência até os 35 anos.<br />
O sistema social colabora cada vez<br />
menos para isso: terminam-se os estudos<br />
mais tarde, é preciso fazer aquele<br />
estágio ou intercâmbio no exterior,<br />
há que engrenar a carreira primeiro,<br />
os casamentos se tornam tardios. Se<br />
em um passado não muito distante a<br />
preocupação das mulheres costumava<br />
ser não engravidar com idade precoce,<br />
atualmente o que tira o sono de muitas<br />
é não deixar para ser mãe muito tarde<br />
– ou mesmo tarde demais.<br />
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