RCIA - ED. 154 - MAIO 2018
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Show no Restaurante Internacional (atual Estrela do Sul) em 1970. Didinho Haddad, Paulinho, Bebeto, Totó, Carlinhos e Luiz<br />
o grupo por um consenso geral. Com<br />
bagagem de shows ao lado da Balanço<br />
3, com Beto Neves (Beatles Again)<br />
e Beto Haddad, sua participação nos<br />
Hippies foi rápida, porém ele guarda<br />
com carinho os shows no Clube dos<br />
Alfaiates, em São Carlos, entre outros.<br />
À RCI, ele ressalta a qualidade musical<br />
do baixista Paulinho Lima que,<br />
ao seu lado, fizeram parte do TUC,<br />
Teatro Universitário de Araraquara,<br />
comandado por Luis Antônio Martinez<br />
Corrêa. “Foram tempos maravilhosos”,<br />
lembra.<br />
Segundo Haddad, o fim dos Hippies<br />
foi triste ou trágico, em teor de<br />
brincadeira. A banda encerrou suas<br />
atividades após ser vetada pelo promotor<br />
Geraldo de Arruda Campos em<br />
um festival no Colégio Progresso no<br />
fim dos anos 70. O motivo? Didinho<br />
Haddad e Paulinho Lima eram menores<br />
de idade. “Na verdade, enfrentávamos<br />
alguns problemas com<br />
o nome do grupo por conta do movimento<br />
de contestação que ganhava<br />
o mundo. Mas, muita gente, relacionava<br />
os hippies com consumo de<br />
drogas. Isso nos atingiu, de alguma<br />
maneira. Chegamos até mudar nossa<br />
grafia para Derips, mas tudo em vão.<br />
Foi triste, mas acabamos desistindo<br />
do grupo após esse incidente e cada<br />
um seguiu sua vida”, finaliza Didinho<br />
Haddad que, por logística, acabou migrando<br />
para o teclado, tocando hoje<br />
apenas em seu estúdio particular e<br />
eventos fechados.<br />
Didinho Haddad<br />
Beto Placco Paulinho Lima Luiz Pavan<br />
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