REVISTA SETCEPAR VII

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na grande disparidade que ela
tem com o mercado. "A ANTT
se baseou em um valor de
veículo muito mais caro que
os que realmente são utilizados
pelos autônomos. Usaram
como base um conjunto de
motor de R$ 300 mil, enquanto
a grande parte roda com
conjunto de R$ 100 mil".
Ele conta ainda, que as transportadoras
menores estão sendo
muito pressionadas pelas
grandes empresas. Dallagrana
cita o caso da New Holland (fabricante
de implementos voltados
para área agrícola e industrial),
que deixou claro que
com o tabelamento vai começar
a fazer parceria com as
grandes transportadoras, que
têm veículos melhores.
"No início do tabelamento paramos
de realizar o transporte
de farinha, açúcar, trigo e soja,
que tem baixo valor agregado.
Mas depois, pressionados,
voltamos a carregar para não
perdermos esses clientes em
definitivo", conta o gerente.
Os empresários do TRC são
unânimes em acreditar que a
nova política do preço mínimo
seja melhor do que a vigente,
embora a lei do livre mercado
ainda seja a melhor solução.
"Não tem como revogar a lei
de oferta e procura. Na hora
que, de forma impositiva, surge
uma lei de tabela de frete
querendo agredir a lei de mercado,
naturalmente as empresas
passam a buscar pelo preço.
Com uma tabela de frete
imposta artificialmente, fica
mais barato você ter frota própria
do que contratar um terceirizado",
afirmou o presidente
da CNT.
O que confirma o que Vander
Costa diz, é o dado apresentado
pela Fenabrave, que diz
que em 2018 houve um aumento
de 46% no número de
emplacamentos de caminhão,
em relação ao ano anterior.
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