Crisântemo: do plantio à colheita
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
2.2. Temperatura<br />
O cultivo deve ser feito, preferivelmente, sob temperaturas médias, diurnas e<br />
noturnas, em torno de 25 o C e 18 o C, respectivamente, como sugeri<strong>do</strong> no cultivo para<br />
corte de flor. Ressalta-se que existem cultivares bastante adapta<strong>do</strong>s, possibilitan<strong>do</strong> boa<br />
produção e qualidade de plantas e flores sob temperaturas um pouco mais elevadas.<br />
2.3. Água<br />
Deve ser livre de patógenos <strong>do</strong> solo e de sais. Pela própria especialização da produção,<br />
a irrigação é feita por um sistema denomina<strong>do</strong> “espaguete”, no qual cada vaso/recipiente<br />
recebe água, que também é usada para fornecer os nutrientes, via fertirrigação.<br />
2.4. Luz<br />
Como as plantas são de insolação plena, condições favoráveis de luminosidade<br />
permitem maior eficiência fotossintética, culminan<strong>do</strong> com maior crescimento e<br />
desenvolvimento. É comum o uso de telas para reduzirem a temperatura e aumentarem<br />
a concentração <strong>do</strong> pigmento clorofila, que melhora a qualidade das plantas pela maior<br />
sensação visual da cor verde. Também causam redução da intensidade luminosa, o que<br />
deve ser monitora<strong>do</strong> para não prejudicar as plantas.<br />
3. PLANTIO<br />
3.1. Variedades<br />
São muitas as variedades de crisântemo disponíveis, dentre as quais algumas são<br />
produzidas há anos, com boa aceitação no merca<strong>do</strong>. O produtor cultiva diferentes<br />
variedades em função das preferências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, adaptação ao clima e tolerância<br />
<strong>à</strong> ferrugem branca. Também fazem com frequência testes de adaptação no senti<strong>do</strong><br />
de introduzir novas variedades no merca<strong>do</strong>. Na tabela 5 são descritas as principais<br />
variedades produzidas no Brasil, por grupo (decorativo, margarida, girassol e mini), de<br />
acor<strong>do</strong> com o formato e tamanho da inflorescência, cor pre<strong>do</strong>minante <strong>do</strong> capítulo e<br />
tipo de vaso.<br />
TABELA 5 - PRINCIPAIS VARIEDADES DE CRISÂNTEMO CULTIVADAS EM<br />
VASO<br />
VARIEDADE<br />
Mount Gerlach<br />
White Diamond<br />
Puritan<br />
Mount Neblina<br />
Amour<br />
Dairin Branco<br />
Mount Listou<br />
Iguazu<br />
Indianapolis<br />
Mount Owen<br />
Fine Time<br />
Mount Listou<br />
Mount Plesant<br />
New York<br />
Dairin Roxo<br />
Delano<br />
COR<br />
- DECORATIVO -<br />
Branco<br />
Branco<br />
Branco<br />
Branco<br />
Branco<br />
Branco<br />
Branco<br />
Branco esverdea<strong>do</strong><br />
Amarelo<br />
Amarelo<br />
Amarelo<br />
Amarelo<br />
Amarelo<br />
Rosa<br />
Roxo<br />
Pink?<br />
127