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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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As vantagens <strong>do</strong>s sistemas de três fases são a nutrição uniforme, boa aeração,<br />

ancoragem fácil, boa adaptação <strong>à</strong> maioria <strong>do</strong>s cultivos e maior tempo para reparos em<br />

caso de falhas no sistema. Isso porque, como o substrato armazena água e nutrientes, há<br />

certa margem de segurança, em caso de necessidade de trocar uma bomba, vedar um<br />

cano ou outra manutenção que se faça necessária. Como desvantagens, figuram: maior<br />

custo das instalações e de sua manutenção, quan<strong>do</strong> compara<strong>do</strong> com o cultivo sob duas<br />

fases; grande acúmulo de raízes sobre a superfície das partículas <strong>do</strong> substrato, tornan<strong>do</strong><br />

a desinfecção difícil, facilitan<strong>do</strong> a propagação de <strong>do</strong>enças e levan<strong>do</strong> <strong>à</strong> necessidade de<br />

substituição <strong>do</strong> material.<br />

Em geral, esses sistemas operam com soluções concentradas divididas em <strong>do</strong>is<br />

tanques A e B, pois os sais que contêm cálcio devem ser solubiliza<strong>do</strong>s separadamente<br />

daqueles que contêm fósforo e enxofre para evitar que esses compostos reajam entre si e<br />

se precipitem em formas insolúveis. Nesse caso, é necessário ter um sistema automático<br />

de injeção, composto de bomba injetora, mistura<strong>do</strong>r e filtro.<br />

a<br />

b<br />

Figura 2 – Sistemas de gotejamento em vasos (a) e na superfície de casa de vegetação (b)<br />

2.1. Cultivo hidropônico <strong>do</strong> crisântemo para corte de flor<br />

No Brasil, o cultivo de crisântemo para corte de flor é feito em misturas de solo e matéria<br />

orgânica. São colocadas em canteiros em nível <strong>do</strong> solo, onde se aplicam adubações<br />

concentradas, buscan<strong>do</strong>-se o máximo de qualidade e rendimento, levan<strong>do</strong> a grandes<br />

perdas de fertilizantes. A mistura é usada por vários ciclos de produção, salinizan<strong>do</strong>-se<br />

rapidamente e, também, infestan<strong>do</strong>-se progressivamente por microrganismos <strong>do</strong> solo,<br />

caso não seja esterilizada ou desinfetada. O uso contínuo altera as propriedades físicas da<br />

mistura, ocorren<strong>do</strong> compactação, reduzin<strong>do</strong> o espaço poroso e aumentan<strong>do</strong> a retenção<br />

de água, condições prejudiciais <strong>à</strong> planta. Dessa forma, a alta densidade populacional,<br />

ciclo curto, alto retorno financeiro e os problemas nutricionais e fitossanitários sugerem<br />

o cultivo hidropônico <strong>do</strong> crisântemo. O <strong>plantio</strong>, condução das plantas, tratos culturais e<br />

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