Figura 1 - Tutoramento de plantas de crisântemo cultivadas sob condições de campo e de casa de vegetação 2. IRRIGAÇÃO Deve ser realizada com água de qualidade, da forma mais simples possível, evitan<strong>do</strong>-se sempre molhar as folhas, para que não ocorram condições favoráveis <strong>à</strong>s <strong>do</strong>enças. Os sistemas mais indica<strong>do</strong>s, portanto, são a irrigação, por microaspersão ou por gotejamento, aplicada em nível <strong>do</strong> canteiro (figura 2). Figura 2 - Reservatório de água e sistema de irrigação de plantas de crisântemo por gotejamento 84
3. ADUBAÇÃO EM COBERTURA O solo deve suprir as necessidades de água, nutrientes, oxigênio e servir como suporte para as plantas. Como é complexo e heterogêneo, sua capacidade de nutrição adequada depende da otimização dessas condições. Os substratos podem corrigir as deficiências <strong>do</strong> solo quanto <strong>à</strong>s características químicas e físicas essenciais ao crescimento e desenvolvimento das plantas. Outra referência importante para se otimizar as adubações é a condição nutricional da planta, que pode ser refletida pelos teores adequa<strong>do</strong>s de nutrientes nas folhas. Assim, a análise foliar deve ser feita com regularidade, como ocorre com as análises <strong>do</strong> substrato. Na tabela 1 são descritos os teores de nutrientes nas folhas, considera<strong>do</strong>s adequa<strong>do</strong>s para o bom crescimento das plantas de crisântemo. Õ TABELA 1 - TEORES NUTRICIONAIS CONSIDERADOS NORMAIS E BAIXOS, EM FOLHAS MEDIANAS DE CRISÂNTEMOS OBTIDAS DE HASTES COM 50% DAS FLORES ABERTAS Níveis MACRONUTRIENTES (% - dag kg -1 ) MICRONUTRIENTES (mg L -1 ) N P K Ca Mg S B Cu Fe Mn Zn Baixo 3-3,4 0,2-0,22 3-3,4 0,9-1,0 0,2-0,24 0,2-0,24 21-24 4-5 40-49 30-49 18-19 Normal 3,5-5 0,23-0,7 3,5-5 1,2-2,5 0,25-1 0,25-0,7 25-75 6-30 50-250 50-250 20-250 Alto >5 .>0,7 >5 >2,5 >1 >0,7 >75 >30 >250 >250 >250 Marschner, 2012. A adubação química em cobertura pode ser realizada pelo sistema convencional, ou seja, o fertilizante é aplica<strong>do</strong> diretamente na superfície <strong>do</strong> canteiro e sua frequência vai estar relacionada com a espécie e suas fases de crescimento e de desenvolvimento. Deve ser parcelada e as <strong>do</strong>ses a serem aplicadas devem se basear na análise química <strong>do</strong> substrato, sempre sob a supervisão <strong>do</strong> engenheiro agrônomo. Esse sistema é ineficiente no senti<strong>do</strong> de disponibilizar os nutrientes essenciais nas concentrações e relações nutricionais adequadas em função da idade e fase de desenvolvimento das plantas de crisântemo, sugerin<strong>do</strong>-se a aplicação <strong>do</strong>s nutrientes via fertirrigação, procedimento comum em horticultura. Assim, para melhor eficiência, economia e qualidade na fertilização, é comum o fornecimento <strong>do</strong>s nutrientes via água de irrigação, já que é feita por microaspersão. Para a fertirrigação <strong>do</strong> crisântemo de corte, pode-se usar a solução nutritiva conten<strong>do</strong> 200 mg L-1 de N, 50mg L -1 de P2O5 e 200 mg de K2O (Stringheta e Neves, 1999), durante os primeiros 50 dias, reduzin<strong>do</strong>-se, posteriormente, a concentração pela metade até a <strong>colheita</strong>. Esses números constituem sugestões, e não regra geral, já que cada mistura tem componentes e proporções distintas e, consequentemente, teores de nutrientes diferentes. Também pode ser usada a solução nutritiva completa, proposta por Barbosa et al (2000), conforme Tabela X, <strong>do</strong> capítulo 8. A figura 3 mostra a importância da adubação em cobertura com os macronutientes nitrogênio, fósforo e potássio, durante o crescimento e desenvolvimento das plantas de crisântemo, principalmente nos estádios de indução e florescimento, contribuin<strong>do</strong> para maior tamanho e massa fresca das inflorescências. 85
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