Crisântemo: do plantio à colheita
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
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TABELA 2 - ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE CULTIVARES DE CRISÂNTEMO<br />
(%) EM BLOCOS DE ESPUMA FENÓLICA, SOB DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE<br />
SOLUÇÃO NUTRITIVA - SN (CONCENTRAÇÕES: 0 E 12,5%)<br />
CULTIVARES<br />
BLOCO (cm)<br />
ENRAIZAMENTO (%)<br />
SN - 0 SN - 12,5<br />
Shenna 2,5x2,5x3,0 100 100<br />
Shenna 2,5x2,5x3,8 83,3 100<br />
Spirit 2,5x2,5x3,0 100 100<br />
Spirit 2,5x2,5x3,8 100 100<br />
Dragon 2,5x2,5x3,0 100 100<br />
Dragon 2,5x2,5x3,8 100 100<br />
Super Golden 2,5x2,5x3,0 91,6 66,6<br />
Super Golden 2,5x2,5x3,8 100 100<br />
• Substratos comerciais - Os principais substratos comercializa<strong>do</strong>s no Brasil são<br />
compostos de turfa, vermiculita e casca de pinus decomposta. Possibilitam a<br />
formação de bloco e são rotineiramente utiliza<strong>do</strong>s na propagação de hortaliças<br />
e plantas ornamentais, como o lisiantus, em bandejas com células de pequeno<br />
volume (30-50 mL).<br />
• Mistura <strong>do</strong>s substratos – Em função da redução de custos e da melhora da<br />
eficiência de enraizamento das estacas, os materiais podem ser mistura<strong>do</strong>s para<br />
otimizar alguma característica, particularmente a relação aeração/umidade.<br />
Assim, é comum se utilizar casca de arroz carbonizada, vermiculita; casca de<br />
arroz carbonizada, pó de coco, casca de arroz carbonizada: substrato comercial<br />
e areia, nas mais diversas proporções.<br />
•<br />
Em um contexto geral, a eficiência e a qualidade <strong>do</strong> enraizamento vão depender <strong>do</strong><br />
controle ambiental, de forma a não faltar, nem haver excesso de umidade, <strong>do</strong>s cultivares<br />
utiliza<strong>do</strong>s e <strong>do</strong> tipo de substrato. Nesse senti<strong>do</strong>, ensaios realiza<strong>do</strong>s na Universidade<br />
Federal de Viçosa utilizan<strong>do</strong> diferentes substratos, mostraram um comportamento<br />
diferente entre os cultivares Polaris, Puritan e Sheena quanto <strong>à</strong> percentagem de<br />
estacas enraizadas em serragem, em diferentes granulometrias, vermiculita e casca de<br />
arroz carbonizada - CAC (Tabela 3). Observou-se que a vermiculita e a casca de arroz<br />
carbonizada possibilitaram 100% de enraizamento de estacas com ótima qualidade de<br />
folhagem e <strong>do</strong> sistema radicular, após 12 dias.<br />
Figura 7 – Enraizamento de estacas e formação de bloco nos substratos casca de arroz carbonizada,<br />
vermiculita e areia<br />
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