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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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6<br />

Manejo de Pragas<br />

Moisés Alves Muniz 1<br />

Ernesto José Resende Rodrigues 2<br />

Marina Robles Angelini 3<br />

José Antonio Saraiva Grossi 4<br />

José Geral<strong>do</strong> Barbosa 5<br />

O cultivo de crisântemo em ambiente protegi<strong>do</strong> favorece o aparecimento de<br />

algumas pragas, em função da baixa diversidade ou pre<strong>do</strong>minância de variedades<br />

selecionadas em função da beleza, tamanho e capacidade produtiva em detrimento da<br />

rusticidade, umidade, chuva e granizo; rotina intensiva de pulverizações com produtos<br />

de mesmo princípio ativo, favorecen<strong>do</strong> o aparecimento de resistência nos insetos.<br />

Independentemente se o cultivo é a campo ou em ambiente protegi<strong>do</strong>, as pragas<br />

mais comuns que atacam a cultura, causan<strong>do</strong> danos econômicos, são:<br />

• Pulgões (Aphis gossypii, Myzus persicae)<br />

São insetos pequenos, de corpo mole, aparelho bucal suga<strong>do</strong>r e a cor pode variar<br />

<strong>do</strong> verde claro até vermelho (Figura 1). Vivem em colônias e alguns indivíduos têm asas<br />

que são responsáveis pela disseminação, sugan<strong>do</strong> a seiva, preferencialmente sob as<br />

folhas e brotações novas. Os sintomas <strong>do</strong> ataque são normalmente o encarquilhamento<br />

das folhas, deformações <strong>do</strong>s brotos e botões florais. Os maiores prejuízos <strong>do</strong> pulgão<br />

são causa<strong>do</strong>s quan<strong>do</strong> atacam as inflorescências, uma vez que expelem um líqui<strong>do</strong><br />

açucara<strong>do</strong>, proporcionan<strong>do</strong> o aparecimento <strong>do</strong> fungo fumagina, que torna inviável a<br />

sua comercialização (Figura 2).<br />

1 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Consultor. Email:mmuniz76@gmail.com<br />

2 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor <strong>do</strong> Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia<br />

<strong>do</strong> Triangulo Mineiro. Email:ernesto.rodrigues@iftm.edu<br />

3 Engenheira Agronoma, M.S., D.S. e Professora <strong>do</strong> Professor <strong>do</strong> Instituto Federal de Educacao, Ciencia<br />

e Tecnologia <strong>do</strong> Triangulo Mineiro. Email:marinaangelini@iftm.edu.br<br />

4 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor da Universidade Federal de Vicosa. Email: jgrossi@ufv.<br />

br<br />

5 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor da Universidade Federal de Vicosa. Email: jgeral<strong>do</strong>@<br />

ufv.br<br />

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