Crisântemo: do plantio à colheita
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.
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1<br />
Botânica, variedades<br />
e merca<strong>do</strong><br />
José Antonio Saraiva Grossi 1<br />
Cláudio Coelho de Paula 2<br />
José Geral<strong>do</strong> Barbosa 3<br />
1. ORIGEM<br />
O crisântemo tem origem na China, com relatos de cultivo há mais de 2.000 anos. No<br />
século V, foi levada para o Japão, onde se tornou a flor símbolo nacional. No fim <strong>do</strong> século<br />
XVII, ele já era encontra<strong>do</strong> na Europa e, 100 anos mais tarde, também estava presente<br />
nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s. Foi cultiva<strong>do</strong> na Europa pela primeira vez por volta de 1688-89, pelo<br />
merca<strong>do</strong>r holandês Jacob Breynius, e há registro de sua entrada nos Esta<strong>do</strong>s Uni<strong>do</strong>s por<br />
volta de 1764, no Chelsea Physical Garden. Foi somente por volta de 1789, porém, que<br />
a introdução realmente começou, inicialmente, pela França e, no ano seguinte, no Kew<br />
Gardens, na Inglaterra.<br />
Na história <strong>do</strong> seu cultivo, foi submeti<strong>do</strong> a vários processos de hibridação, sen<strong>do</strong><br />
a maioria das variedades derivadas da espécie Chrysanthemum morifolium Ramat, que<br />
foi renomeada como Dendranthema morifolium (Ramat.) Tzvelev e reclassificada como<br />
Dendranthema grandiflora Tzvelev.<br />
2. CURIOSIDADES<br />
O crisântemo (kiku em japonês) é considera<strong>do</strong> a flor da nação japonesa e um <strong>do</strong>s<br />
maiores símbolos da Família Imperial Japonesa. É também o símbolo <strong>do</strong> outono, por<br />
sua intensa floração nessa estação. No Japão, simboliza o sol, devi<strong>do</strong> <strong>à</strong> irradiação de<br />
centenas de pétalas, semelhantes aos raios solares. Os japoneses apreciavam tanto<br />
essa planta que no século X, o então impera<strong>do</strong>r a a<strong>do</strong>tou para o brasão e selo oficial.<br />
Além disso, o trono <strong>do</strong> impera<strong>do</strong>r era também chama<strong>do</strong> de “trono <strong>do</strong> <strong>Crisântemo</strong>” e foi<br />
estabelecida a “Suprema Ordem <strong>do</strong> <strong>Crisântemo</strong>”.<br />
1 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor da Universidade Federal de Vicosa. Email: jgrossi@ufv.br<br />
2 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Universidade Federal de Vicosa. Email: ccpaula@ufv.br<br />
3 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor da Universidade Federal de Vicosa. Email: jgeral<strong>do</strong>@<br />
ufv.br<br />
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