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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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4<br />

Plantio e Controle<br />

<strong>do</strong> Florescimento<br />

Ernesto José Resende Rodrigues 1<br />

José Antonio Saraiva Grossi 2<br />

José Geral<strong>do</strong> Barbosa 3<br />

O sucesso na produção <strong>do</strong> crisântemo depende da escolha <strong>do</strong> local de <strong>plantio</strong>, da<br />

utilização de mudas de boa qualidade e da escolha de variedades mais adaptadas <strong>à</strong>s<br />

condições climáticas da região e adequadas <strong>à</strong>s exigências <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> consumi<strong>do</strong>r. É<br />

importante obter informações quanto <strong>à</strong> qualidade, quantidade e época de demanda das<br />

flores, e realizar um estu<strong>do</strong> <strong>do</strong> local da produção em relação ao transporte, condições<br />

edafoclimáticas, topografia, disponibilidade de água, energia elétrica e mão de obra.<br />

1. ESCOLHA DO LOCAL<br />

O solo ideal para o cultivo de crisântemo de corte é o de textura leve, não sujeito a<br />

encharcamento, com teor de matéria orgânica de 4% e pH entre 5,5 e 6,5. A área deve<br />

ser preferencialmente plana, o solo livre de pedras e ervas daninhas. Sobretu<strong>do</strong>, deve ser<br />

homogêneo, tanto na superfície quanto nas camadas secundárias, para que a fertilização<br />

e a irrigação sejam também homogêneas, para facilitar o preparo e as práticas culturais.<br />

A escolha da área destinada ao cultivo deve receber diariamente o maior número<br />

possível de horas de sol. A temperatura diurna ideal para as variedades comerciais está<br />

entre 23 o e 25 o C. Fora dessa faixa, além da maior incidência de problemas fitossanitários,<br />

a resposta ao fotoperío<strong>do</strong> pode ficar comprometida, haven<strong>do</strong> diminuição <strong>do</strong><br />

crescimento e atraso no florescimento. Abaixo de 3 o C e acima de 30 o C, os danos podem<br />

ser irreversíveis.<br />

1 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor <strong>do</strong> Instituto Federal de Educacao, Ciencia e Tecnologia<br />

<strong>do</strong> Triangulo Mineiro. Email:ernesto.rodrigues@iftm.edu<br />

2 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor da Universidade Federal de Vicosa. Email: jgrossi@ufv.<br />

br<br />

3 Engenheiro Agronomo, M.S., D.S. e Professor da Universidade Federal de Vicosa. Email: jgeral<strong>do</strong>@<br />

ufv.br<br />

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