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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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abertos sob malha azul, mesmo em condições não ideais. A luz azul entumece a<br />

célula-guarda <strong>do</strong> estômato, manten<strong>do</strong> o ostíolo aberto, ou seja, os estômatos abertos<br />

e maior quantidade de CO 2<br />

pode ser carboxilada, aumentan<strong>do</strong> a eficiência da<br />

fotossíntese.<br />

Cabe ao produtor, antes de adquirir as telas, fazer o planejamento <strong>do</strong> tipo de planta<br />

a produzir, incidência ou não de intempéries, analisar o fator clima e, acima de tu<strong>do</strong>,<br />

observar se existem resulta<strong>do</strong>s de pesquisa com o uso desses materiais para a cultura<br />

de interesse.<br />

• Dimensões da casa de vegetação<br />

É recomenda<strong>do</strong> que cada unidade de produção não ultrapasse os 1200 metros<br />

quadra<strong>do</strong>s para facilitar a circulação de ar, trocas gasosas e controle térmico. O<br />

comprimento é variável em função <strong>do</strong> terreno, não deven<strong>do</strong> exceder 50 metros. A<br />

largura de cada módulo da casa de vegetação deve ser calculada em função da largura<br />

<strong>do</strong>s canteiros e da distância entre eles, levan<strong>do</strong>-se em conta também a largura <strong>do</strong><br />

plástico, utilizan<strong>do</strong>-se a seguinte fórmula:<br />

L = n . ( l + e ) + c<br />

onde: L: largura da casa de vegetação, n: número de canteiros, l: largura <strong>do</strong><br />

canteiro, e: distância entre os canteiros c: somatório das larguras <strong>do</strong>s corre<strong>do</strong>res<br />

externos e central (se houver).<br />

A largura padrão <strong>do</strong>s módulos é 6,4 metros, mas, de acor<strong>do</strong> com a estrutura, podem<br />

variar de 4 a 8 metros. Larguras maiores facilitam o preparo mecaniza<strong>do</strong>.<br />

2. PREPARO DO SOLO E CONFECÇÃO DOS CANTEIROS<br />

O preparo da área é conduzi<strong>do</strong> conforme as condições iniciais da área a ser<br />

plantada. Começa com aração, gradagem, subsolagens e aplicação de corretivos e<br />

condiciona<strong>do</strong>res de solo para melhoria das propriedades físicas e químicas <strong>do</strong> solo e<br />

a recuperação de sua fertilidade. A boa fertilidade visa obter de cada variedade o seu<br />

potencial máximo de produção, qualidade e longevidade da planta e da flor. Os fatores<br />

nutricionais pré-<strong>colheita</strong>, bem como ambientais, estão diretamente relaciona<strong>do</strong>s com a<br />

maior produtividade e vida pós-<strong>colheita</strong> das plantas.<br />

2.1. Calagem<br />

A correção da acidez <strong>do</strong> solo, pela prática da calagem, faz-se necessária para<br />

ajustar o pH <strong>do</strong> solo, reduzir a atividade <strong>do</strong> Al trocável, promover maior eficiência de<br />

absorção de água pela planta e, principalmente, para atingir o suprimento de Ca e Mg. É<br />

recomendável que a calagem e a adubação de <strong>plantio</strong> sejam efetuadas de acor<strong>do</strong> com<br />

a análise de solo.<br />

A calagem deve ser realizada a fim de elevar a saturação por bases de 60% a 70%,<br />

para eliminação <strong>do</strong> alumínio tóxico e elevação <strong>do</strong>s níveis de cálcio e magnésio. Na<br />

calagem, realizada antes <strong>do</strong> <strong>plantio</strong> das mudas (30 dias), deve-se distribuir e incorporar<br />

o calcário, na quantidade indicada pela análise de solo, usan<strong>do</strong> preferencialmente o<br />

calcário <strong>do</strong>lomítico. O pH ideal para o crisântemo fica na faixa de 5,5 a 6,0. O solo ideal<br />

deve ser poroso e a densidade deve ficar entre 0,6 – 0,7.<br />

O terreno deve ser rico em matéria orgânica e ter boa drenagem. Os materiais<br />

orgânicos no solo atuam como condiciona<strong>do</strong>res físicos, reduzin<strong>do</strong> sua densidade,<br />

favorecen<strong>do</strong> a formação de grânulos, aumentan<strong>do</strong> a aeração, e, consequentemente,<br />

a infiltração e o armazenamento de água. Funcionam também como fonte de macro<br />

e micronutrientes para as plantas. A análise completa <strong>do</strong> solo deve ser efetuada, no<br />

máximo, a cada <strong>do</strong>is ciclos de produção.<br />

A adubação orgânica é realizada incorporan<strong>do</strong>-se de 10 a 30 t ha -1 de esterco bem<br />

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