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Crisântemo: do plantio à colheita

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

Destina-se aos acadêmicos do curso de agronomia e a produtores de crisântemo, contendo resultados relevantes originados das pesquisas que constituem informação para os professores e pesquisadores. Em adição, disponibiliza aos produtores, de forma direta e simples, as técnicas de manejo da cultura, no sentido de obterem maior produção com a qualidade exigida pelo mercado e com retorno financeiro satisfatório.

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elevan<strong>do</strong> mais a temperatura no verão. Nessas condições, como na maioria das vezes<br />

a ventilação é precária, a troca de ar e secagem das folhas se torna difícil, forman<strong>do</strong><br />

o ambiente ideal para o desenvolvimento de diversos fungos causa<strong>do</strong>res de <strong>do</strong>enças,<br />

como a ferrugem branca. Melhor ventilação e menor umidade, obtidas pela redução<br />

da densidade de <strong>plantio</strong> e modelos de casa de vegetação com pé direito alto, podem<br />

minimizar o problema.<br />

A redução da temperatura também pode ser obtida pelo uso de telas sombrea<strong>do</strong>ras.<br />

Entretanto, o sistema de sombreamento tem que ser bem planeja<strong>do</strong> e deve ser móvel para<br />

não prejudicar as plantas no inverno e em dias nubla<strong>do</strong>s, quan<strong>do</strong> ocorre queda natural<br />

da temperatura e da intensidade luminosa. Isso porque reduz a eficiência fotossintética,<br />

causan<strong>do</strong> perdas de qualidade nas plantas, particularmente, má-formação de botões<br />

pela não diferenciação de todas as flores da inflorescência.<br />

3. ÁGUA<br />

É importante realizar análise da água para se conhecer suas características químicas,<br />

com relação ao valor de pH e teores de nutrientes. Disponibilidade de água em qualidade<br />

e quantidade e energia elétrica para acionar sistemas de irrigação são primordiais para o<br />

sucesso <strong>do</strong> empreendimento. Como as <strong>do</strong>enças constituem o problema mais sério em<br />

crisântemo, sugerem-se sistemas de irrigação por gotejamento ou por microaspersão<br />

em nível <strong>do</strong> canteiro, de mo<strong>do</strong> a não molhar a parte aérea e, se possível, o cultivo em<br />

locais de baixa umidade relativa para melhor controle natural das <strong>do</strong>enças.<br />

O consumo de água depende <strong>do</strong> porte da planta e das condições climáticas,<br />

condicionadas, principalmente pela radiação solar, velocidade <strong>do</strong> vento, temperatura<br />

e déficit de saturação <strong>do</strong> ar. Vale ressltar que to<strong>do</strong>s esses elementos sofrem alterações<br />

no interior das casas de vegetação, resultan<strong>do</strong> em diferença de consumo de água em<br />

relação ao ambiente externo. O excesso de água no solo pode causar deterioração das<br />

raízes e comprometimento da planta. Já a falta de água, além de reduzir a absorção de<br />

nutrientes, pode acarretar a murcha e a morte da planta. A adição de matéria orgânica<br />

altera a estrutura <strong>do</strong> solo, melhoran<strong>do</strong> as condições de retenção, reduzin<strong>do</strong>, também,<br />

problemas com compactação.<br />

4. LUZ<br />

É a fração <strong>do</strong> espectro da radiação eletromagnética capaz de produzir sensação<br />

visual no ser humano. Afeta o crescimento e o desenvolvimento das plantas, em função<br />

da qualidade, expressa pelo comprimento de onda, intensidade luminosa (I.L.) e duração,<br />

que é o número de horas de luz/dia disponibiliza<strong>do</strong> <strong>à</strong>s plantas.<br />

4.1. Qualidade<br />

Está relacionada com o comprimento de onda, mensura<strong>do</strong> em namômetros (nm). A<br />

sensibilidade das plantas em relação <strong>à</strong> luz é expressa por reações fotoquímicas mediadas<br />

ou induzidas por pigmentos que percebem e absorvem luz de diferentes comprimentos<br />

de onda e instigam determina<strong>do</strong> evento fisiológico (Taiz et al, 2016), como ilustra<strong>do</strong> na<br />

tabela 3.<br />

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